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PSICOLOGIA DO INTRODUÇÃO AO MODELO TEÓRICO DAS PSICOTERAPIAS BREVES.

Psicologia Do Ego: Introdução

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Powerpoint da Disciplina: Psicoterapia Breve, mostrando os conceitos fundamentais da Ego Psychology e as diferenças com a Psicanálise Freudiana

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PSICOLOGIA DO

INTRODUÇÃO AO MODELO TEÓRICO DASPSICOTERAPIAS BREVES.

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PSICOLOGIA DO O CONCEITO DE

EGO EM FREUD

1ª TÓPICA - Nos textos que tratam desta primeira noção de ego, está presente a idéia de um eu, inicialmente associado à consciência, conforme a idéia topográfica do aparelho psíquico, compreendendo o inconsciente (ics.), o pré-consciente (pcs.) e o consciente (cs.).

2ª TÓPICA - 1920 – Id, Ego e Superego. O Ego é uma instância psíquica de mediação entre o Id e o Superego. O Ego é, em grande parte, Ics. Instância de defesa psíquica e adaptação à realidade.

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PSICOLOGIA DO O CONCEITO DE

EGO EM FREUD

“O ego pode ser definido, então, como um verdadeiro órgão. Sejam quais forem os efetivos fracassos que vier a conhecer, está destinado, por princípio, enquanto representante da realidade, a garantir uma dominação progressiva sobre as pulsões. ‘Esforça-se por fazer reinar a influência do mundo exterior sobre o id e suas tendências, procura colocar o princípio da realidade no lugar do princípio do prazer que reina sem restrições no id. A percepção desempenha para o ego o papel que no id cabe à pulsão’. Como o próprio Freud indica, a distinção entre o ego e o id vai, pois, ao encontro da oposição entre razão e paixões”. (LAPLANCHE E PONTALIS, 1998, p.135)

LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes. 1998. pp.124-137, 380-384.

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PSICOLOGIA DO A PSICOLOGIA

DO EGO

Anna Freud em "O Ego e os Mecanismos de Defesa" (1946), formula a hipótese de que o maior temor do ego é o retorno ao estado de fusão inicial com o id, caso a repressão falhe ou os impulsos sejam intensos demais. Para manter o grau de organização atingido, o ego procura proteger-se da invasão das demandas instintivas/pulsionais, provenientes do id, e do retorno dos conteúdos reprimidos.

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PSICOLOGIA DO A PSICOLOGIA

DO EGO

ERNST KRIS: Com respeito às operações psíquicas, a relação entre id e ego se concatenaria não somente por meio da satisfação das pulsões na direção do primeiro (id) para o segundo (ego) aliás, trata-se de relações de compromisso indispensáveis ao funcionamento do aparelho psíquico. O EGO É UMA ORGANIZAÇÃO PSÍQUICA E NÃO UMA SÉRIE DE FUNÇÕES ISOLADAS

EGO

ID

PSICANÁLISE FREUDIANA

PSICOLOGIA DO EGO

SATISFAÇÃO

SATI

SFAÇ

ÃO

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PSICOLOGIA DO A PSICOLOGIA

DO EGO

Investindo mais na técnica que na teoria, essa psicologia se concentra na exploração ordenada dos mecanismos defensivos, visando estimular uma maior acuidade de adaptação do indivíduo ao meio que o circunda, de modo a fazer com que esse indivíduo se torne cada vez mais consciente de seu próprio funcionamento mental.

Nesse sentido, não "somente a Psicologia do Ego ampliou extensamente o escopo da terapia psicanalítica", conforme declara o psicanalista (Kris, 1968, p. 17), como também teria provocado impactos na técnica freudiana direcionada às neuroses, corpo privilegiado de sua atuação. Trata-se, no que concerne à terapêutica, de ampliar ao máximo possível o potencial de controle egoico: conquistado a duras penas ao longo do processo de desenvolvimento psíquico.

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PSICOLOGIA DO A PSICOLOGIA

DO EGO E O ICS

EGO

ICS.

HEINZ HARTMANN: Abriga-se, sob a denominação de inconsciente, toda sorte de comportamentos e de motivações postos à margem do “controle racional do ego”

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PSICOLOGIA DO

AS ORIGENS DO EGO E SUAS

FUNÇÕES

FUNÇÕES

Autônomas Primárias – ADAPTAÇÃO

Autônomas Secundárias- Relação conflitiva do ego com os “impulsos instintuais irracionais do id”.

• RACIONAL• CONSCIENTE• EIXO ORDENADOR DO

PSIQUISMO

• MECANISMOS DE DEFESA

• FUNÇÃO DE SÍNTESE• AUTONOMIA EM

RELAÇÃO AO ICS.

O ego e o id procedem de uma “base biológica” matricial comum:

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PSICOLOGIA DO

AS ORIGENS DO EGO E SUAS

FUNÇÕES

ID EGO

RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA DO EGO COM O ID, E AO MESMO TEMPO, DE CONFLITO ENTRE AMBOS.

EGOID

Devido à relação privilegiada que o ego entretém com o mundo externo, suas funções secundárias, inicialmente dependentes do id e postas ao serviço de defesa contra ele, automatizam-se gradativamente de sua fonte originária.

MATURAÇÃODESENVOLVIMENTO

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PSICOLOGIA DO O CONCEITO DE

ADAPTAÇÃO

MEIO SOCIAL

INDIVÍDUO

INSERÇÃO REQUER ADAPTAÇÃO: Esse processo depende do desenvolvimento e fortalecimento do ego (Flexibilidade e melhor funcionamento). Função de Síntese: Distinção interno X Externo e integração de ambos.

ADAPTAÇÃO X

SUBLIMAÇÃO

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PSICOLOGIA DO O CONCEITO DE

ADAPTAÇÃO

No seu trabalho clínico o terapeuta se confronta constantemente com a ação irracional como oposta à racionalidade, mas também com outros fenômenos classificados comumente como racionais e irracionais. Sabe da existência dos fatores que podem obstaculizar o desenvolvimento da racionalidade ou inibir as funções racionais. Observa como os fatores irracionais da conduta interferem com a conduta sadia e com a adaptação

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PSICOLOGIA DO O CONCEITO DE

ADAPTAÇÃO

Instintos EGO

ADAPTAÇÃO

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PSICOLOGIA DO MAS NEM TODO EGO

É ADAPTÁVEL

ADAPTAÇÃO DEPENDE DE:

Autonomia primária e secundária do ego

Ego forte

Esfera do ego livre de conflito

Autonomia

Soberania do ego sobre os “impulsos instintuais” funções perceptivas e organizadoras do ego

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PSICOLOGIA DO PSICOLOGIA DO EGO E

PSICOTERAPIA BREVE

Para H. R. Fiorini: Na psicoterapia breve pretende-se uma compreensão psicodinâmica da vida cotidiana do paciente, que se instrumenta nas interpretações, na planificação de sua vida diária, na orientação familiar e do trabalho [com vistas a promover], comportamentos potencialmente adaptativos e a assumir responsabilidades com uma participação ativa, construtiva e altamente adaptada.

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PSICOLOGIA DO PSICOLOGIA DO EGO E

PSICOTERAPIA BREVE

• termo breve diz respeito ao tempo de duração da psicoterapia, previsto com anterioridade. Isto é, antecipa-se que o tratamento será efetuado num tempo dito breve.

• O termo focal refere à concepção de sintoma, compreendido como um “foco” de doença na esfera do ego. O sintoma é um quisto a ser isolado e extirpado do ego no mais breve período de tempo possível.

• Escreve Fiorini (1976, p. 32): “Orientação estratégica das sessões significa focalização do esforço terapêutico. O terapeuta opera mantendo em mente um ‘foco’, termo que se refere à interpretação central sobre a qual está baseado o tratamento”. Essa terapêutica breve orienta-se “fundamentalmente no sentido da compreensão psicodinâmica dos determinantes atuais da situação de enfermidade, crise ou descompensação” (FIORINI, 1976, p. 23).

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PSICOLOGIA DO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Dionísio, Gustavo Henrique. (2012). A psicologia do ego de Ernst Kris e seu legado para a psicanálise da arte. Psicologia USP, 23(1), 191-209. Acesso em 06 de Agosto de 2015, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642012000100010&lng=en&tlng=pt. 10.1590/S0103-65642012000100010.

BARATTO, Geselda. (2007). A “PSICOLOGIA DO EGO” E A PSICANÁLISE FREUDIANA: das diferenças teóricas fundamentais. Rev. Filos., v. 19, n. 25, p. 307-331, jul./dez. 2007. Acesso em 06 de Agosto de 2015, de www2.pucpr.br/reol/index.php/RF?dd1=1792&dd99=pdf