Psicologia - Pais Prisões e Identidade - Capítulo 6

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  • 7/23/2019 Psicologia - Pais Prises e Identidade - Captulo 6

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    Captulo 6: discusso e concluso

    Este captulo explorar a relao entre as descobertas apresentadas nospontos anteriores, a literatura examinando a paternidade em geral, e napesquisa prvia sobre os pais prisioneiros, para ilustrar a extenso do propsito

    que este trabalho atingiu. Esta diviso providenciar uma concluso qual irrealocar a questo da pesquisa principal e tentar resumir e concluir todo oestudo. s limita!es deste tambm sero alocadas nesta seo.

    Pesquisa irlandesa sobre pais prisioneiros

    " estudo de #oone$ %&''() *oi o +nico irlands que *oca exclusivamente nasexperincias de pais na priso, enquanto algumas re*erncias *oram *eitas parao -E/ %&''&) que combina as experincias de homens e mulheresprisioneiros em relao paternidade. #oone$ concluiu que, os detidosestavam imensamente inibidos de desempenhar seus papis como pais por

    restri!es do ambiente carcerrio. lm disso, um nvel signi*icante dediversidade era aparente em como os homens viam0se em sua *uno comopais naquele 1mbito. 2ara alguns, seu papel como pai no *oi a*etado peloaprisionamento, outros acharam to estressante que redu3iram seuenvolvimento, enquanto para outros, ser pai *icou ainda mais importante aopasso que estivesse preso.

    Os fatores que influenciaram um envolvimento dos pais

    explorao da nature3a da paternidade tem ilustrado a in*luncia de umn+mero de *atores complexos, interativos e cumulativos sobre o envolvimento

    paterno. Embora o modelo proposto por 4ohert$ et al%(556) considerar umn+mero maior de *atores, uma anlise *ocada na presena das caractersticaspessoais do pai, o relacionamento com algum, uma sociedade mais ampla e oambiente econ7mico em que se encontram.

    4e acordo com a personalidade do pai, 4ohert$ et al%(556) havia sugerido queo comprometimento do pai com sua *uno, sabedoria e habilidades noscuidados paternos e o nvel de motivao para o envolvimento so centrais.Essas mudanas podem ter sido coagidas pelo relacionamento do pai com seuprprio pai, sua sa+de psicolgica, emprego e moradia. 8sso sugeriu que aextenso de comprometimento m+tua, as expectativas do casal para cada um

    e a amplitude da cooperao ou con*lito dentro do relacionamento so *atores0chaves em relao aos relacionamentos com a parceira. 4entro de umasociedade mais ampla e no 1mbito econ7mico, *atores como as expectativasculturais do papel de um pai, da sua *amlia em geral, e a disponibilidade deoportunidades de emprego podem interagir para apoiar ou no ambos orelacionamento com o responsvel e pela personalidade do pai, e, en*im, seuenvolvimento como tal.

    A influncia do relacionamento com a me

    extenso da cooperao e con*lito no relacionamento com a me da criana

    surgiu na literatura como um *ator particular o qual pode in*luenciar oenvolvimento do pai. Esse *ator emergiu na pesquisa com pais no residentes

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    %-orcoran, &''9) e, nela, envolveu ambos parceiros em relacionamentosseparados %#unt, (5:;). -ertamente, em um devido intervalo de estudos *oidestacado que prisioneiros so particularmente dependentes de seus parceirospara *acilitar seu envolvimento com seus *ilhos mais m n+mero de estudos com pais no residentes e reclusos

    tem, tambm, alertado do ?controle maternal@, quando mes so descritas comouma regra central em proibir ou controlar o contato entre pais e *ilhos %#unt&5:;, Aurse, &''(, BosCell and Dedge, &''&, rdetti et al &''9, -orcoran,&''9).

    O papel da parceira como facilitadora de contato

    Aeste estudo, coparceiros so vistos como essenciais para o contato entredetentos e suas crianas. -lar=e ET AL %&''9) haviam argumentado que osprisioneiros que perceberam seu relacionamento com as responsveis comoalgo positivo, viram seu %s) *ilho %s) com maior *requncia, enquanto aqueles

    que tiveram uma percepo negativa da relao *oram visitados com menor*requncia. Esse estudo estabeleceu que homens com relacionamentosmaduros com suas *amlias eram visitados pela criana e responsvelregularmente, no entanto, tambm *oi descoberto que um prisioneiro poderiaequivocar0se sobre o que sente pelo seu relacionamento com o %a) responsvelpela criana, ainda que visitados *requentemente. >m detento discutiu comoele poderia no mudar seus sentimentos sobre o relacionamento com suaparceira para garantir a continuidade do contato com seu *ilho. Aesse caso,uma perspectiva positiva do relacionamento no era o *ator necessrio, apesardisso, o contnuo o contato com sua parceira era

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    parte de uma mistura das di*erenas pessoais e interpessoais experimentadapelos prisioneiros neste estudo. 2orm, grandes di*erenas eram encontradasentre homens, os quais descreveram seus relacionamentos com as mes dascrianas como segura e outros que no. import1ncia da relao com as mesno caracteri3aria tanta di*erena se comparada pesquisa irlandesa com os

    pais como detentos %#oone$, &''() ou casais %-E/, &''&).

    O vcio como um fator pessoal que influencia o envolvimento dos

    prisioneiros

    >m outro *ator mais srio que *oi recebido espantosamente limitou re*erncias,tanto na pesquisa irlandesa %#oone$, &''() quanto na internacional sobrereclusos como pais %-lar=e et al, &''9, rdetti et al, &''9) *oi a histria do vciodo prisioneiro e seu atual estado de droga. Em um estudo cient*ico anterior de#oone$ %&''() e de -lar=e et al%&''9), *oi destacado o problema do vcio emrelao ao dese

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    Aesse trabalho, nenhum dos pais a que se re*ere instabilidade *inanceira ouaumento da irritabilidade para com suas crianas estavam, a maior parte, de*ato, dispostos a apontar que eles tiveram um comportamento negligente deuma nature3a passiva, mesmo ausentes, por descon*iana ou por nocumprirem seu papel, em ve3 de abusarem *sica ou emocionalmente. Esses

    aspectos das suas experincias, como os pais que usaram entorpecentes,talve3 tenha sido minimi3ado com a entrevista para evitar criar uma imagemnegativa maior %Giles e uberman, (55L). Ao entanto, o estudo irlands deogan e iggins %&'''), ressaltou que pais que utili3avam de substanciasilegais eram ausentes em grande parte do tempo de vida das crianas devido sua priso, hospitali3ao e reabilitao. t mesmo mes usaram drogas emapego ao pai, e retiraram a maior parte de sua responsabilidade de cuidar do*ilho %ogan e iggins, &''').

    O vcio e o relacionamento com a parceira

    " atual estado de dependncia de alguns reclusos aparece para interagir coma qualidade do relacionamento com a me de seus *ilhos, em diversas *ormas,para in*luenciar seu nvel de con*iana em relao ao relacionamento *uturo.2ara alguns pais, sua habilidade de atingir uma liberdade maior sob as drogasera discutida como algo crucial para o *uturo de seu relacionamento amoroso, oqual iria tornar0se in*luente nos nveis de envolvimento *uturo como pais. "utrosque dese

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    O relacionamento com a parceira e a onda emocional de visitas

    Aesse estudo *oi descoberto que a intensidade emocional das visitas na prisoeram um tema muito di*undido. 2ara alguns reclusos que mantinham rela!escom suas parceiras, apesar das emo!es das visitas serem estressantes, eles

    encontraram *ormas que sugeriram que esses momentos re*orou os laos dosrelacionamentos com suas *amlias. "utros detentos em relacionamentos maistensos e imprevisvel se re*eriram onda emocional de visitas como algonegativo e estressante. 2orm, as rea!es dos prisioneiros para essa ondaeram diversas. Enquanto alguns aparentavam achar esses momentosemocionais particularmente estressantes e desinteressavam0se pelas visitas,outros que *i3eram re*erencias similares s visitas como *onte de irritao epresso, continuaram com as visitas mesmo com tais di*iculdades.

    Krequentemente, as ra3!es para esse desencoram pai que cita proteo criana mais do queseu prprio con*orto mais provvel de ser

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    compromisso com a parceira tambm *i3eram alus!es vida em *amlia comoprovenincia de *oco, principalmente quando equilibrado sob e*eito demetadona ou livre das drogas. Esses prmios podem estar ligados, na verdade, observao de Gc4ermot e Ning %(55&) que para um pequeno n+mero dereclusos, seu papel como pai provido uma noo de lugar e concentrar0se no

    *uturo.

    #iversidade! equvoco e contradio em relao $ paternidade

    "s encarcerados com uma histria de envolvimento espordico ou de repulsa paternidade, assim como se re*erem aos sentimentos de orgulho, contudo osmais *requentemente providos por ter seu compromisso ou statussocial comopai publicamente conhecido, ou por ser popular e lembrado por seus *ilhos.8sso ilustra a natural tentativa de seu dever como pai a uma certa on*uso paraseu papel. -ertamente, entre os prisioneiros que estavam com o convvioabalado com sua parceira, e uma incerte3a maior sobre o nvel de contato

    como pai no *uturo, era, geralmente, em uma gama de sentimentos,expressada em relao paternidade, a qual era diversa, complexa econtraditria.

    2or exemplo, as experincias de trs homens comparadas s paternidadesintermitentes e negligenciadas, ilustram a pluralidade de respostas. imilar aoque ogan e iggn %&''') se depararam no estudo irlands, para alguns, seupapel como pai era ligado com grandes patamares de intensidade emocional eculpa. Ao entanto, outros com experimenta!es similares de empenhamentosendo interrompido exibiu uma resposta mais a*astada e sem emo!es. Ao

    caso desses trs homens, suas entrevistas mostraram, da mesma *orma, que ocon*lito e equvoco comparam0se obrigao do pai.

    2ara alguns prisioneiros, seu papel como pai se re*eria na proveninciasimult1nea de pra3er e ansiedade, particularmente dentro do contexto de vciocontinuo e priso de longo perodo. >m pai, em particular, esteve *ora durantequase toda a amostra em termos de *requncia de in*ormes para orgulhar0sena proximidade do relacionamento com seu *ilho, mas, ao mesmo tempo, haviaculpa e ansiedade em seu comportamento negligente como pai. 2ara ele, seucomprometimento com a criana era dialogado em termos de ser o +nicoaspecto positivo da sua vida, to evidente como seu valor como um indivduo,

    ainda que, ao mesmo tempo, ele minimi3ou o contato com seu *ilho. 2ara outro,sua obrigao vinha de uma noo de *oco *risando o *uturo, embora *osseuma lembrana como o que ele perseguia enquanto *alhava na vida.

    "utras ambiguidades entre os homens nos relacionamentos instveis eramexpressadas em comparao ao impacto da dependncia de entorpecentesperante suas rela!es e reabilitao. Era amplamente combinado que o vciohavia minado o relacionamento com a *amlia e a parceira, e *requentementelevava negligncia ou empenhamento como pai. o mesmo tempo,express!es de impotncia e resignao em relao ao uso muito comum de

    drogas, apesar de, para alguns homens, a di*iculdade em ter suporte para suasdependncias, uma *alta de * n o tratamento por metadona, e experincia

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    prvia de recada, eram problemas signi*icantes que alimentou o abandono damedicao.

    %estri&es na obri'ao do pai

    Koi mostrado que o papel do pai engloba elementos comportamentais, sociais

    e psicolgicos, os quais esto entrelaados pelo envolvimento e in*luncia doseu comprometimento ao relacionamento. demais, ?envolvimento@ era de*inidocomo um connido %-lar=e et al, BosCell eDedge, &''&). Aele, a experincia de visita dos prisioneiros aparentoudepender, em parte, de sua locao dentro da priso. "s reclusos que eramviciados ou no eram mantidos na unidade mdica e todos disseram que essaexperincia *oi boa devido aos policiais mais *lexveis em relao ao contato*sico com os visitantes. Em contraste, os que eram mantidos na prisoprincipal descreviam visitas negativas devida *alta de privacidade, assentosapertados e um ambiente de visita pobre similar queles reclamados no estudoirlands prvio %#oone$, &''(, -E/, &''&). pesar do ambiente de visitar tercontribudo para uma percepo negativa desta experincia, homens que

    continuaram visitando eram encarcerados de longa data e apontaram queesses encontros eram sua +nica maneira de manter o relacionamento comseus *ilhos.

    lguns prisioneiros na idade mdica tambm receberam privilgios adicionas,tais comoP tempo extra e pequenos presentes de suas crianas. recompensadisso era discuta geralmente em relao obedincia ou da relao dosdetentos para com os carcerrios. -ertamente, isso era destacado por umagama de presos que visitando policiais eram obrigados, de *orma inconsistente,por toda a priso. Enquanto #oone$ %&''() havia identi*icado a *alta de contato

    *sico como uma di*iculdade signi*icante, vrios *atores que poderiam in*luenciar

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    suas visitas eram a vontade de desrespeitarem as regras do presdio e orelacionamento com os guardas.

    #ecepo das crianas

    " es*oro para enganar as crianas

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    a percepo das crianas sobre seus pais. Esse ponto mostra que o argumentode 4ohert$ et al%(556) em relao extenso do apoio dentro de um 1mbitomaior como um *ator de in*luncia no envolvimento do pai. import1ncia doamparo prtico e emocional dos indivduos e agentes na priso, ainda partemem relao a construo e estabilidade dos seus relacionamentos com as

    crianas. Enquanto alguns prisioneiros estavam dispostos em aceitar o apoiode uma *onte mais extensa na priso, outros eram mais hostis perante asautoridades e apenas aceitariam esse apoio a partir de poucos indivduoscon*iveis.

    O poder da ima'em carin*osa do pai

    explorao da troca de papeis e responsabilidades dos pais haviamdemonstrado contradi!es perante a ideia cultural de paternidade. ideiacontempor1nea de paternidade representa um alto envolvimento educacional,que pratica uma aproximao paternal ?autoritria@ %Baumrind, (566, apud

    Gosle$ e Ohomson, (559), e muito prximo nas brincadeiras e no contato*sico com seu *ilho. 2orm, a pesquisa irlandesa %Augent, (5:;, Neil$, (556)sugere essa que essa ideia *oi, lentamente, trans*ormada em prtica. maioriadas mulheres carregam a maior quantidade de responsabilidade pelo cuidadoda criana e pelas tare*as domesticas. os pais, resta o papel de provedorcomo uma poderosa capacidade da paternidade ideal.

    Aesse estudo, algumas re*erncias *oram *eitas para uma aproximaotradicional do papel do pai. Ao entanto, a imagem carinhosa do pai e, emparticular, o a dimenso comunicativa e de amparo da abordagem paternal

    ?autoritria@ %Baumrind, (566, apud Gosle$ e Ohomson, (559) eram os maioreserros do comportamento apropriado para um pai. Essa imagem re*eria0se, emtermos, de como um pai deveria comportar0se e, tambm, uma similaridade aorelacionamento com seus prprios pais. 8ronicamente, essa viso eraequivocada pelos homens, os quais tinham pouca experincia real em comoser um pai pelo estranhamento, ou quando seu envolvimento com a criana eraaltamente espordico. Essas re*erncias di*undidas, para esse modelo depaternidade, ilustram a *ora dessa imagem como a ideia cultural dapaternidade contempor1nea. -ontudo, o pai a*etuoso ideal combinado porum n+mero de elementos e, alguns desses, *oram minimi3ados. "utras

    dimens!es desse papel, tal como brincar e a proviso de um cuidado *sico, *oiomitida nas discuss!es sobre o papel dos pais, ou ditas como ?trabalho dasmulheres@. 2ara vasta maioria dos pais neste estudo, essas tare*as noaparentavam ser parte de sua concepo das responsabilidades do pai. Koiestabelecido que muitos desses homens haviam tido muitos relacionamentos,como pais, interrompidos e a omisso desses papeis podem ter sido re*letidosna sua ausncia, de *orma geral, das vidas dos seus *ilhos.

    A nature"a sub+etiva da paternidade

    Kurstenberg %(559) sugeriu que mes tendiam a en*ati3ar a import1ncia de

    carinho sobre proviso quando pais trabalhadores se es*oravam para provir. Fpossvel que os pais, neste estudo, tambm de*inam paternidade, de certa

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    *orma, como um compromisso o qual eles podem arcar e minimi3ar osaspectos desse papel que no podem ser preenchidos. mbos, carinho ebrincadeiras, so resultantes de um pai presente e podendo ter contato *sicocom suas crianas, mas que no so possveis em virtude de sua priso. Aestetrabalho, a n*ase colocada sobre comunicao, encora

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    comportamento re*ora o poder que essa imagem como uma re*ernciacultural para a paternidade contempor1nea.

    Concluso

    Esse estudo se prop7s a explorar as percep!es de prisioneiros que eram pais

    em relao aos seus compromissos e responsabilidades como pais, e eminvestigar os *atores que obrigam ou incitam seu envolvimento como pais.

    *im de atingir o ob

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    ambiente carcerrio, os prisioneiros *icaram particularmente dependentes desuas parceiras e mes em *acilitar seu envolvimento com seus *ilhos e,portanto, eram altamente vulnerveis perda de contato caso houvessecon*lito nessa relao.

    ,e'urana contra a incerte"a sobre paternidade

    discusso do compromisso natural no segundo captulo ilustrou os custos ebene*cios associados ao envolvimento do pai. Aeste estudo *oi descobertoque, prisioneiros, os quais eram mais seguros sobre seu envolvimento *uturocomo pais, aparentaram ob

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    seus pais como presos. Essa preocupao mostra que alguns custosadicionais de comprometimento pelos reclusos que possuem *ilhos mais velhosou os que possuem sentenas longas a serem cumpridas.

    O predomnio do modelo de pai carin*oso

    >ma das preocupa!es na literatura paterna *oi o surgimento do modelo de paicarinhoso em resposta mudana social e condi!es econ7micas nasociedade "cidental %2lec=, (5:;, GcNeoCn, (55:, Garsiglio, (559). Koisugerido que, com o aumento das expectativas *raternais, aqueles homens que*alharam em cumpri0las podem experimentar um aumento nos sentimentos de*racasso, culpa e vergonha, algo que pode ser *a3er crescer a a*liopsicolgica e leva0lo ao aumento do consumo de drogas %GcGahon e/ounsaville, &''&). Esse interesse em relao ang+stia psicolgica pode ser*acilmente aplicado a todos os prisioneiros, pois todos so limitados em comoeles podem ordenar seu papel como pai.

    Aesse trabalho, *ica evidente que o papel do pai carinhoso era amplamentevisto como uma ideia cultural para paternidade, no conhecimento de como opai deveria se comportar, em termos de rela!es negativas com seus prpriospais, e na *orma que esse papel pudesse ser usado para alcanar certo statusna entrevista. 2aradoxalmente, esses prisioneiros tambm se re*eriram aoperodo de envolvimento espordico e ausncia prvia enquanto dependentes.Ao entanto, *oi identi*icado que, geralmente, presos en*ati3am as dimens!es doseu papel que eles poderiam preencher e minimi3ar a import1ncia do seucompromisso que no pode ser mencionado alm dos limites do

    encarceramento. 8sso sugere que os vrios aspectos que comp!em os ?papeise responsabilidades da paternidade@ so de uma maior sub

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    As limita&es deste estudo

    >ma das maiores limita!es *oi a di*iculdade na certe3a da participao deprisioneiros que no utili3avam entorpecentes. pequena representao delesnos exemplos, no entanto, re*lete as caractersticas particulares do campo de

    pesquisa. -omo *oi destacado no -aptulo quatro, a priso de Gount