PT 840 manual

PISTOLA PT 840........................................................................................ MACHADO...

PISTOLA TAURUS cal..40 S&W

PT-840


1. CARACTERÍSTICAS__________________________________________________

A pistola Taurus PT 840 é o quarto modelo de pistola em calibre .40S&W adquirido pela Polícia Militar do Paraná.

Seguindo a tendência mundial na construção de pistolas esta também se apresenta com armação em polímero, e volta ao sistema de dupla ação (ação dupla e simples) com cão aparente.

Com cano de 108,6 mm (4,2”), confeccionada em polímero (armação) e aço (cano e ferrolho) e acabamento teniferizado, é uma arma robusta, precisa e de mecânica simples.

Suas principais inovações são os chamados “backstraps” que ajustam o tamanho das mãos do operador ao puno da arma e a disposição ambidestra de todas as teclas de manejo da arma (alavanca de desmontagem, retém do ferrolho, trava de segurança, desarmador do cão e retém do carregador.

a. Designação:

1) Nomenclatura: Pistola Taurus 40 MPT 840. 2) Indicativo Militar: Pst 40 MPT840.

b. Classificação:

1) Quanto ao tipo: de porte. 2) Quanto ao emprego: individual.

3) Quanto à alma do cano: raiada, 6 raias dextrógiras. 4) Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga. 5) Quanto à refrigeração: a ar.

6) Quanto à alimentação: por carregador. 7) Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima. 8) Quanto ao funcionamento: semiautomática.

9) Quanto ao princípio de funcionamento: ação dos gases sobre o ferrolho.

c. Aparelho de pontaria (sistema 3 pontos):

1) Alça de mira: fixa, entalhe em “U”.

2) Massa de mira: lâmina fixa.

d. Dados numéricos:

1) Calibre: .40 S&W.

2) Peso descarregado: 780 g.

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3) Comprimento do cano: 108,6 mm ( 4,27” ). 4) Comprimento total: 196 mm.

5) Capacidade do carregador: 15 cartuchos. 6) Largura: 36 mm. 7) Altura: 152 mm.

8) Velocidade teórica de tiro: não determinado. 9) Velocidade prática de tiro: depende da habilidade do atirador.

10) Peso do gatilho: AS: 2-3 kg, AD: 4-6 kg 11) Acabamento: teniferizado preto.

12) Empunhadura: backstraps em 3 tamanhos para ajuste de punho.

2. NOMENCLATURA BÁSICA____________________________________________

Entendemos por nomenclatura básica, o estudo das partes externas da arma com o fito de proporcionar ao usuário o entendimento mínimo sobre as funções das peças expostas para um manejo seguro e eficiente. A diversidade de nomes para uma mesma peça, dependendo do fabricante, da origem civil ou militar do termo, além da difusão de denominações por parte de leigos, dificulta o emprego de uma terminologia adequada e correta. Para tal, seguiremos a orientação de manter os mesmos nomes de peças de outras armas que realizam a mesma função no mecanismo desta.

Podemos dividir a pistola, para fins de estudo de sua nomenclatura básica, em três partes: conjunto cano/ferrolho, conjunto armação/mecanismo e carregador.

a. Conjunto cano/ferrolho:

CONJUNTO CANO-FERROLHO

O cano possui na região posterior a câmara de combustão, desprovida de

raiamento e destinada a receber o cartucho. A partir da câmara até a boca, o cano é raiado. Na porção inferior, aparece a rampa de acesso dos cartuchos destinada a facilitar sua introdução na câmara do cano e, logo mais abaixo, o bloco de trancamento e seu mergulhador. O ferrolho é uma peça móvel que desliza nas fases de recuo e de recuperação, após cada tiro, contendo o bloco da culatra. A face anterior desta é

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Highlight


escavada e nela se apoia o culote do cartucho. No bloco da culatra está montado o percussor, sua mola e sua trava. No bloco da culatra encontra-se também o extrator e o indicador de cartucho na câmara. Na face superior, encontra-se o aparelho de pontaria composto em sua extremidade anterior pela massa de mira e, na posterior, pela alça de mira. O sistema é chamado de “três pontos” e no modelo adquirido pela PMPR são confeccionados com TRITIO, composto químico que possui luminescência própria, facilitando o engajamento de alvos em baixa ou ausência de luminosidade.

b. Conjunto da armação/mecanismo:

Confeccionada em polímero, a armação é a peça de maior dimensão e que serve de suporte ou alojamento para as demais peças, em especial para no cano, ferrolho e suporte central, na região superior, e de parte do mecanismo de disparo. A parte por meio da qual a pistola é empunhada denomina-se coronha ou punho, a qual é oca e funciona como receptáculo do carregador e da mola do cão. Podemos identificar na armação por sua visão externa: o cão, o tirante do gatilho, as teclas ou alavancas para desmontagem, do retém do ferrolho e da trava de segurança/desarmador do cão, além do gatilho e do retém do carregador.

Este novo modelo de pistola vem com os denominados “backstraps”. São peças que, encaixadas nas “costas” do punho, ajustam-no para diferentes tamanhos de mão, transferindo maior conforto e melhorando a empunhadura do operador. São três os tamanhos fornecidos junto com a pistola. Ao receber sua pistola o operador deverá experimentar os tamanhos de backstrap e escolher aquele que melhor se adapta ao seu tamanho de mão. Utilize a chave de pinos para retirar o pino fixador conforme as imagens abaixo

BACKSTRAPS E CHAVE DE PINO


c. Carregador:

CARREGADOR

É uma peça em separado, compreendendo o cofre, com o transportador acionado pela respectiva mola. Por seu fundo, feita de polímero, podemos desmontá-lo, pressionando seu retém.

3. FUNCIONAMENTO___________________________________________________

Após o primeiro disparo, parte dos gases provenientes da queima da carga de projeção do cartucho impulsiona o projétil à frente, enquanto outra age na parte anterior do ferrolho no sentido de deslocá-lo à retaguarda.

O bloco de trancamento, localizado na parte inferior externa da câmara, é acionado pelo início do movimento do ferrolho à retaguarda, fazendo com que este permaneça fechado por um curtíssimo espaço de tempo, suficiente para que as pressões internas não ofereçam mais perigo, liberando o ferrolho, em seguida, para que prossiga em seu movimento para trás.

Uma vez que o extrator constitui-se parte integrante do ferrolho e, neste momento, encontra-se preso à virola do estojo, este o retira do interior da câmara configurando a extração do estojo, conduzindo-o rumo ao ejetor que, do lado oposto ao extrator e fixo na armação, bate no estojo liberando-o das garras do extrator, ejetando-o para o lado direito e para fora da arma.


Em seu recuo, o ferrolho comprime o conjunto de molas recuperadoras. O tirante do gatilho aciona o impulsor da trava do percussor e, ao final do seu curso, arma o cão e deixa livre a culatra para receber a apresentação de um novo cartucho pelo transportador do carregador.

Em seu curso para frente, desta vez impulsionado pelas molas recuperadoras, o ferrolho retira dos lábios do carregador o cartucho apresentado e o conduz à câmara. Neste momento o culote do estojo aloja-se no rebaixo do ferrolho e o extrator agarra a virola, ficando pronto para nova extração.

Com o acionamento do gatilho, o seu tirante desarma a armadilha, peça que mantém o cão à retaguarda, liberando-o para bater no percussor, que, por inércia, alcança e fere a espoleta, dando início à deflagração do cartucho.

4. SEGURANÇA________________________________________________________

a. Trava de segurança: Ao acionar a tecla da trava de segurança para cima, o seu eixo bloqueia a

armadilha não permitindo o acionamento do mecanismo de disparo, tanto em ação simples quanto dupla, bloqueando também o ferrolho impedindo seu movimento à retaguarda.

REGISTRO DE SEGURANÇA NA POSIÇÃO TRAVADA

b. Trava do percussor:

Nesse sistema, o percussor fica permanentemente impedido de se movimentar por força de sua trava. Quando o gatilho é acionado, este movimenta seu tirante para frente, fazendo com que o impulsor da trava, localizada na armação, se eleve, alcançando a trava do percussor, localizada no ferrolho, fazendo-a liberar o percussor. Esta liberação se dá apenas no final do curso do gatilho.

TRAVA DO PERCUSSOR

c. Mecanismo de segurança do cão:

O cão é dotado de três montas: segurança, engatilhamento e monta do desarmador. Quando na monta de segurança ou do desarmador o cão fica impedido de entrar em contato com o percussor em caso de queda. Para haver percussão, no caso de o cão estar na monta de segurança, há necessidade de o atirador premer completamente o gatilho ou deslocar o cão à retaguarda.


AS TRÊS MONTAS DO CÃO: ENGATILHADO, EM SEGURANÇA E EM REPOUSO

d. Desarmador do cão:

Uma vez a arma engatilhada, travada ou não, se em dado momento o atirador não desejar mais dispará-la, basta que seja acionada a tecla do desarmador do cão, premendo-a para baixo.

DESARMADOR DO CÃO ACIONADO

5. MANUTENÇÃO______________________________________________________

Para a realização da manutenção desta arma, realizaremos somente a desmontagem de 1º escalão, mesmo porque, o acesso às demais peças se constituem em manutenção de serviço, sendo então necessário um conhecimento técnico e ferramentas adequadas para tal. Lembramos, ainda, que a manutenção a seguir trata-se da manutenção após o tiro, ou seja, a que requer um maior cuidado por parte do executor.

Realizada a desmontagem parcial e de posse de todos os materiais necessários para a operação de limpeza e lubrificação, seguiremos os passos aqui apresentados:

Separe uma escova de latão e um pincel de pelo para que, inicialmente, possa retirar os resíduos sólidos que com certeza se espalharam pelo interior do cano, ferrolho e armação. São grãos de pólvora não queimados, chumbo, fragmentos de latão entre outras sujidades que devem ser retiradas ainda sem a combinação com o solvente, com o intuito de facilitar a operação seguinte. Para este processo, observar que a escova deve ser movimentada no sentido da câmara para a boca, a fim de não avariar a coroa do cano.

Daremos atenção particular a cada peça iniciando pelo cano. Uma vez retirado “o grosso”, com o auxílio de uma escova de latão e solvente, limpar o seu interior. Tenha sempre junto ao seu “kit” de limpeza tiras de pano (preferencialmente malha) branco, para que se possa secar e conferir o grau de limpeza da alma do cano. Enquanto a tira sair suja, devem ser repetidos os procedimentos anteriores. Os acabamentos tenox e oxidado conferem à arma uma cor escura, dificultando a visualização de sujidades como na boca do cano, por isso, confie no pano branco.


Após limpo, o cano deve receber uma fina camada de óleo lubrificante por toda sua superfície. Não aplique o óleo diretamente na arma, recorra a um pedaço de pano embebido e um pincel umedecido em óleo para essa tarefa.

O ferrolho possui muitas reentrâncias e devem ser limpas com cuidado. Maior atenção ao alojamento destinado à base do estojo, garra do extrator e alerta de segurança, por estarem em contato direto com o cartucho devem ser limpos com solvente e escova de latão. O alojamento da guia e mola do percussor e o aparelho de pontaria podem receber apenas o contato com o pincel de pelo e solvente. Novamente todo o conjunto deverá, após limpo, receber uma fina camada de óleo aos moldes do cano.

As molas recuperadoras e suas guias também devem ser limpas e lubrificadas.

Toda a parte interna da armação deve ser limpa com um pincel de pelo. Nela se depositam aquelas partículas sólidas citadas anteriormente.

Observar que a armação é de polímero e esta não deve receber a lubrificação.

6. MANEJO____________________________________________________________

a. Municiar: Para remover o carregador, pressione o botão do retém do carregador

localizado próximo ao guarda-mato com o polegar (ambidestro). Segure o carregador com uma das mãos e com a outra insira os cartuchos um de cada vez, pressionando-os para baixo e para trás.

RETIRANDO O CARREGADOR MUNICIANDO O CARREGADOR

b. Alimentar:

Insira o carregador na pistola até que fique preso pelo retém do carregador. Certifique-se que esteja mesmo preso.

ALIMENTANDO A ARMA


c. Carregar:

Empunhe a pistola mantendo o dedo indicador longe do gatilho. Com a mão fraca puxe o ferrolho até o seu limite à retaguarda e solte-o bruscamente; assim, o ferrolho irá para frente, sob a pressão da mola recuperadora e inserirá um cartucho na câmara.

CARREGANDO A ARMA

d. Disparo, extração e ejeção:

Após o passo anterior, a pistola está armada e pronta para disparar puxando-se o gatilho. Após o disparo, o ferrolho recuará pela pressão dos gases, extraindo o estojo vazio da câmara e ejetando-o para fora da arma. Caso seja o último cartucho, o ferrolho permanecerá aberto pela ação do carregador sobre o retém do ferrolho; caso contrário, o ferrolho será novamente remetido à frente, retirando novo cartucho apresentado pelo carregador e fazendo novo carregamento.

DISPARANDO A ARMA

7. INCIDENTES DE TIRO________________________________________________

Os incidentes de tiro mais comuns com a pistola e que o próprio atirador poderá identificar sua causa e imediatamente corrigi-los são os seguintes:

a. Incidente de alimentação ou nega da munição (“CLICK”):

Como a intenção do atirador é solucionar o incidente de tiro o mais rápido possível para voltar a ter seu armamento em condições de uso, juntamos dois incidentes que podem ser solucionados de forma imediata sem que para isso tenhamos que fazer uma análise separada de cada um deles no momento em que ocorrer.

Se o atirador alimentou a pistola, fez o movimento do ferrolho a fim de carregar a arma, apertou o gatilho e não houve o disparo, muitas coisas podem ter contribuído para isso, mas somente duas têm solução imediata; ou o carregador não se alojou corretamente na arma, não apresentando a munição para que o ferrolho o


conduzisse à câmara; ou isso ocorreu, mas a munição está defeituosa, ocorrendo a nega.

Para solucionar esses incidentes, o atirador faz uma análise da parte superior da arma, verificando em que condição se encontra o ferrolho. Com um movimento do pulso, apresenta aos seus olhos a parte superior da arma. Verificando que o ferrolho encontra-se fechado por completo, constata-se a priori que uma das

duas hipóteses aconteceu. Com um tapa da mão fraca na base do carregador procure ajustá-lo em seu alojamento vindo a sanar um possível problema de apresentação; e com um movimento do ferrolho à retaguarda, extrair, ejetar e carregar um novo cartucho, soluciona-se um possível problema de munição defeituosa.

VISÃO DA PARTE SUPERIOR DA ARMA QUANDO OCORRE O “CLICK’: TOTALMENTE FECHADA

b. Incidente de apresentação (Duplo carregamento ou “Double feed):

Dos incidentes que estudaremos, este é um dos mais trabalhosos para sua solução, mas não difícil, no entanto procuraremos uma cobertura ou posição segura para os procedimentos.

Ao deparar-se com a interrupção do processo de disparo, faz-se novamente a análise da parte superior da arma. Desta vez, encontraremos a culatra aberta e veremos dois cartuchos “tentando entrar” ao mesmo tempo na câmara. Primeiramente, agiremos no retém do ferrolho para mantê-lo à retaguarda; retiraremos o carregador, ato que invariavelmente fará um dos cartuchos cair ao chão, e daremos dois golpes no ferrolho para retirar qualquer que tenha ficado na câmara e ter certeza de que estará vazia para receber outro. Recolocamos o carregador; mais um golpe no ferrolho (carregamento) e temos a arma pronta para novo disparo.

DUPLO CARREGAMENTO


c. Incidente de carregamento (Fechamento incompleto): Ao apresentarmos a parte superior da arma, veremos uma “faixa amarela”,

ou seja, parte do estojo do cartucho, indicando que o ferrolho não fechou a culatra por completo, isso é o indicativo para que, sem pestanejar, puxemos o ferrolho para a retaguarda, desprezando o cartucho que estava sendo carregado e realizando novo carregamento. Se tentarmos “ajudar” o ferrolho em sua tarefa, pressionando-o para frente ou batendo em sua parte posterior, poderemos dar início a outro incidente caso o problema esteja com o cartucho.

VISÃO DA “FAIXA AMARELA”

d. Incidente de ejeção (Stovepipe, chaminé de fogão):

Esse incidente, por sinal muito curioso por sua forma de apresentação, é causado pelo ciclo incompleto do ferrolho que se fecha antes do estojo ser ejetado por completo da arma, ficando preso por sua base como se fosse uma chaminé da pistola.

Em face das diversas formas em que o estojo pode se apresentar preso pelo ferrolho, a melhor forma para solucionar este incidente é girar a arma para a direita (rebaixo da janela de ejeção) ao mesmo tempo em que puxamos o ferrolho à retaguarda a fim de promover novo carregamento. Com este procedimento o estojo preso se lançará ao chão (ação da gravidade) liberando o caminho para nova apresentação de cartucho.

A SOLUÇÃO PARA A CHAMINÉ

e. Incidente de extração (Ferrolho trancado): Neste caso, a parte superior da arma apresenta o ferrolho fechado

indicando uma falha de alimentação ou nega. O procedimento é o mesmo para a


solução deste tipo de incidente, ou seja, bater no fundo do carregador e puxar o ferrolho. No entanto, ao tentar puxar o ferrolho este não vem, por encontrar-se preso por qualquer motivo como estojo dilatado ou por sujidades. Dificilmente conseguiremos abrir o ferrolho apenas puxando-o. Necessário se faz segurar firme o ferrolho com a mão fraca, posicionando os dedos em seu serrilhado (1) e com a mão forte dar uma pancada na coronha empunhando-a simultaneamente (2); com três ou quatro

tentativas já perderemos o receio de jogar a arma longe com a pancada.

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Caso o ferrolho se abra e o estojo permaneça preso na câmara, será

necessária a ajuda do que chamamos de canivete tático, desses pequenos canivetes que se abrem com apenas uma das mãos, apoiado na virola, forçando o estojo para fora.

Outros incidentes de tiro não possibilitam ao atirador solucioná-los sem o tempo e material adequados. As operações para corrigi-los, normalmente são realizadas por pessoal técnico na área de manutenção de material bélico.

Sabedores da dificuldade encontrada pelo aluno ou iniciante em assimilar o processo de identificação e solução de cada um dos incidentes de tiro, pensou-se num procedimento único que reunisse algumas ações básicas para a solução da maioria dos incidentes. Chamado de “MODO GERAL”, o procedimento a seguir deverá ser executado em caso de incidente de tiro com a pistola, exceto no caso do carregamento duplo, cujos procedimentos deverão ser mantidos.

Bater no fundo do carregador; Inclinar a pistola para a direita, e; Promover o recuo do ferrolho para novo carregamento.

Mesmo que a solução não venha de imediato, este procedimento indicará

claramente o procedimento que o operador deverá executar para voltar com o armamento em condições de disparo.

8. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA__________________________________________

a. Inspeção manual e visual antes da desmontagem: Este item na pistola caracteriza-se pela ação do atirador em certificar-se que

a arma encontra-se descarregada. Inicialmente, retirará o carregador realizando, em seguida, um golpe no


ferrolho promovendo a retirada de um possível cartucho da câmara; faz-se isso duas vezes. Mantendo o ferrolho à retaguarda por ação do seu retém, inspecione a câmara. Retire os cartuchos dos carregadores para a manutenção.

INSPEÇÃO FÍSICA OU MANUAL

b. Inspeção depois da montagem completa:

Após a montagem, deve-se verificar se o mecanismo responde aos comandos do atirador dando dois ou três golpes no ferrolho.

A fim de verificar todo o conjunto, podemos, após municiar o carregador e alimentar a arma, verificar se a arma carrega, extrai, ejeta e apresenta novo cartucho com perfeição, lembrando sempre de controlar a direção do cano para local seguro e manter o dedo indicador fora do gatilho.

9. CONDIÇÕES DE PORTABILIDADE______________________________________

a. Condição 3: arma alimentada e não carregada. Nessa condição, o operador, ao sacar sua arma do coldre, deverá manejar o

ferrolho realizando o carregamento antes do disparo. O primeiro tiro será em ação simples.

b. Condição 2: arma carregada e travada.

Aqui, após sacar a arma, o operador deverá destravar a arma antes do disparo. O primeiro tiro será em ação dupla.

c. Condição 1: arma carregada e destravada. Na condição 1, o operador saca e dispara a pistola como se fosse um

revólver, ou seja, sem a necessidade de manejo no ferrolho ou na trava, bastando sacar e disparar. O primeiro tiro será em ação dupla.

d. Condição 0: arma carregada, engatilhada e travada.

Um cuidado maior deverá ter o operador conduzindo sua arma nesta condição; após o saque, a arma deverá ser destravada ficando a arma pronta para atirar em ação simples.

e. Condição não recomendável: arma carregada, engatilhada e destravada.

Aqui o risco de um disparo acidental no coldre ou durante o saque se faz presente, pois um simples toque no gatilho fará com que o cão seja liberado para atingir o percussor e este o cartucho, provocando o tiro.


10. DESMONTAGEM E MONTAGEM_______________________________________

a. Desmontagem parcial:

Operação permitida nos Corpos de Tropa (1º escalão) visa a apenas limpar e lubrificar a arma. Deve-se, para sua execução, observar a sequência a seguir:

Retirar o carregador pressionando seu retém. Com um pino, pressionar a chapa da mola pelo orifício no fundo do carregador. Deslize o fundo do carregador para frente, tomando cuidado para impedir a ejeção forçada da chapa, pressionada pela sua mola. Retire o fundo, a chapa com a mola e o transportador.

RETIRANDO O CARREGADOR

Com a mão forte, puxar o ferrolho para trás por cerca de 5mm ao mesmo tempo em que os dedos indicador e polegar pressionam para baixo a alavanca de desmontagem puxando o ferrolho para frente antes de soltar a alavanca.

PUXANDO O FERROLHO À RETAGUARDA

ACIONANDO A ALAVANCA DE DESMONTAGEM RETIRANDO O CONJUNTO DOFERROLHO


Retire o conjunto das molas recuperadoras de sua posição, levantando sua parte posterior que se encontra encaixada na parte inferior do cano.

RETIRANDO O CONJUNTO DAS MOLAS RECUPERADORAS

Remova o cano do ferrolho puxando-o para frente e para cima.

RETIRANDO O CANO

b. Montagem parcial:

Recoloque o cano no ferrolho pelo sentido inverso de sua retirada.

Insira a parte anterior do conjunto das molas recuperadoras e guias no alojamento a eles destinado na parte anterior inferior do ferrolho. Comprima um pouco para encaixá-la na parte posterior do cano.

Encaixe o ferrolho em suas guias na armação e deslize-o até o fim do percurso, certificando-se que o impulsor da trava do percussor esteja abaixado.

Certifique-se que o funcionamento da pistola esteja normal, dando dois golpes no ferrolho e desarmando o cão em seguida.


11. NOMENCLATURA GERAL E VISTA EXPLODIDA__________________________

ITEM - DENOMINAÇÃO ITEM - DENOMINAÇÃO

1. SUPORTE CENTRAL 2. TIRANTE DO GATILHO 3. EIXO DO GATILHO 4. RETÉM DO FERROLHO – DIREITO 5. RETÉM DO FERROLHO – ESQUERDO 6. MOLA DO GATILHO 7. MOLA DO RETÉM DO FERROLHO 8. GATILHO 9. PINO DE ANCORAGEM DO SUPORTE DO CÃO 10. MOLA DA ARMADILHA 11. MOLA DO RETÉM DO CÃO 12. BUCHA DO CÃO 13. RETÉM DO CÃO 14. ARMADILHA 15. GUIIA DA MOLA DO CÃO 16. SUPORTE DO CÃO 17. TRAVA MANUAL – DIREITA 18. TRAVA MANUAL – ESQUERDA 19. CÃO 20. IMPULSOR DA TRAVA DO PERCUSSOR 21. PINO DA ARMADILHA 22. APOIO DA MOLA DO REGISTRO DE SEG. 23. ESFERA DA TRAVA MANUAL 24. MOLA DO MERGULHADOR DO REG. SEG. 25. FERROLHO 26. CANO 27. EXTRATOR 28. INDICADOR DE CARTUCHO NA CÂMARA 29. ALÇA DE MIRA 30. PARAFUSO DA ALÇA DE MIRA 31. PARAFUSO DA MASSA DE MIRA 32. MOLA DO EXTRATOR 33. MOLA DO PERCUSSOR 34. PERCUSSOR 35. MOLA DO INDICADOR DE CART. NA CÂMARA 36. TRAVA DO PERCUSSOR

37. BATENTE DO PERCUSSOR 38. MOLA DA TRAVA DO PERCUSSOR 39. CONJUNTO DA MOLA DO GUIA INTERNO 40. CONJUNTO DA MOLA DO GUIA EXTERNO 41. CONJUNTO DA MOLA INTERNA 42. MASSA DE MIRA 43. CONJUNTO DA MOLA EXTERNA 44. TAMPA DO CONJUNTO DA MOLA GUIA 45. ARMAÇÃO 46. RETÉM DO CARREGADOR 47. MOLA DO RETÉM DO CARREGADOR 48. PINO DO RETÉM DO CARREGADOR 49. TECLA DO RETÉM DO CARREGADOR 50. BACKSTRAP GRANDE 51. BACKSTRAP MÉDIO 52. BACKSTRAP PEQUENO 53. PINO DO BACKSTRAP 54. ALAVANCA DE DESMONTAGEM 55. PINO DA ALAVANCA DE DESMONTAGEM 56. MOLA DA ALAVANCA DE DESMONTAGEM 57. MERGULHADOR DO TIRANTE 58. MOLA DO MERGULHADOR DO TIRANTE 59. CORPO DO CARREGADOR 60. FUNDO DO CARREGADOR 61. CHAPA DA MOLA DO CARREGADOR 62. TRANSPORTADOR 65. MOLA DO CARREGADOR 66. PARAFUSO DA TRAVA 67. MOLA DO CÃO 68. ANEL “SEEGER” 69. PINO DO EXTRATOR 70. BICHA DO RETÉM DO CARREGADOR 71. MOLA DO PARAFUSO DA TRAVA 72. ESFERA DO PARAFUSO DA TRAVA


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