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PTERIDÓFITAS (FILO PTERIDOPHYTA)PTERIDÓFITAS (FILO PTERIDOPHYTA)
Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno.
CARACTERÍSTICAS GERAIS Vivem preferencialmente em locais úmidos e sombrios; Dependem da água para a fecundação; São bem mais equipadas para a vida terrestre; O corpo já é diferenciado em raízes, caule e folhas; Sem flores, frutos ou sementes; Possui tecidos especializados de transporte, o que contribui para seu sucesso na vida
terrestre.
Elas podem ser classificadas em quatro filos: Psilotophyta, Sphenophyta (cavalinha), Lycophyta (licopódios e selaginelas) e Pterophyta (samambaias e avencas).
Diversas pteridófitas são epífitas, isto é vivem sobre outras plantas.São plantas que vivem em ambiente terrestre, mas preferem ambientes sombreados e úmidos, por sua dependência da água para se reproduzir.
Elas caracterizam-se por não formarem sementes e pela presença de dois tipos de tecido condutor bem diferenciados: o xilema, que transporta água e sais minerais das raízes até as folhas, e o floema que transporta uma solução de açúcares e ouros compostos orgânicos das folhas, onde é produzida, para as demais partes da planta.
A solução de água e sais transportada pelo xilema constitui a seiva bruta; a solução de substâncias orgânicas transportada pelo floema constitui a seiva elaborada.
ORGANIZAÇÃO CORPORAL
A fase mais desenvolvida e predominante do ciclo de vida das plantas vasculares é representada pelo esporófito diplóide. O gametófito é pouco desenvolvido, nutrindo o esporófito apenas nas fases iniciais do desenvolvimento destes.
O esporófito é composto por três partes – raiz, caule e folhas – embora essa organização nem sempre é facilmente perceptível.
PARTES DO ESPORÓFITO DE UM PTERIDÓFITA
1 – Raízes
2 – Caule
3 – Folha
4 – Folíolo
5 – Soros
6 – Folíolo fértil
REPRODUÇÃO
Reproduzem-se por metagênese ou alternância de gerações; A fase duradoura é a de esporófito e a de gametófito é passageira; O esporófito é o “pé de samambaia” que enxergamos.
ETAPAS
1. Na face inferior de certos folíolos férteis (esporófilos), encontramos os soros;2. No interior de cada soro, existem os esporângios (onde são produzidos os esporos, por meiose);3. O esporo haplóide (n) é então liberados e pode germinar no solo;4. Após germinado, o esporo origina o prótalo ou gametófito (n);5. Os gametófitos são monóicos, isto é, abrigam órgãos sexuais masculinos (anterídeos) e
femininos (arquegônios);6. Quando a maturidade sexual é atingida, os anterozóides deixam os anterídios e se deslocam em
meio líquido dirigindo-se ao arquegônio, fecundando a oosfera;7. Então cresce aí um novo esporófito.
CICLO REPRODUTIVO DAS PTERIDÓFITAS
CARACTERÍSTICAS
GAMETÓFITO ESPORÓFITOHaplóide (origina-se do esporo) Diplóide (origina-se do zigoto)Sexuado (produz gametas, unidades sexuadas de reprodução)
Assexuado (produz esporos)
Independente (apesar de pouco desenvolvido o gametófito é clorofilado)
Independente (o esporófito adulto, tem folhas clorofiladas e fabrica seu próprio alimento, mas nos primeiros estágios de desenvolvimento nutre-se de reservas do gametófito)
Temporário (após a formação do zigoto, o gametófito degenera)
Duradouro (o esporófito produz esporos e se mantém vivo)