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PUB - Destak.ptcia continua a ser maior nos homens: 3,3% são consumidor es diários, o do-bro do registado nas mulheres (1,6%). Menos overdoses O SICAD dá conta de que 27 pessoas

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Abandono escolar é o mais baixo de sempre Percentagem de alunos que deixaram a escola caiu para 12,6% em 2017, uma queda de 1,4 pontos percentuais que vem confirmar a tendência de descida verificada ao longo deste século.

ATUALIDADE • 06DESPORTO • 08© MANUEL ARAÚJO/LUSA

Soares marcou o golo que valeu a vitória (1-0) ao FC Porto frente ao Sporting no 1º round da Taça de Portugal

ATUALIDADE • 04

Duplica o número de fumadores de canábisPopulação que consome esta substância aumentou entre 2012 e 2017. E o número de portugueses que o faz diariamente quintuplicou. Há menos pessoas que dizem beber álcool, mas a dependência aumentou.

Governo pede sugestões na contratação coletiva Em vez de avançar propostas concretas, Executivo colocou cinco questões para os parceiros sociais responderem.

ATUALIDADE • 05

Casas para arrendar estão 26% mais caras Lisboa, Porto, Sintra, Cascais e Amadora são os concelhos onde a procura mais aumentou em 2017 face ao ano anterior.

CIDADES • 02

Dupla da “Guerra dos Tronos” numa galáxia... Os dois argumentistas responsáveis pela adaptação dos livros de R.R. Martin à TV vão tomar conta da “Guerra das Estrelas”.

FAMA&TV • 09

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ASAE entrega 3600 kg de bens alimentares Em 2017, regulador instaurou mais de 1000 processos-crime e fez apreensões de valor superior a 16 milhões de euros.

ATUALIDADE • 05

“As Estrelas Não Morrem em Liverpool” Entrevista exclusiva com Jamie Bell: o eterno “Billy Elliot” cresceu, casou e contracenou com a grande Annette Bening.

ARTE&LAZER • 12 E 13

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08.02.2018 Quinta-feira PORTUGAL

Diretor: Diogo Torgal Ferreira | Edição nº 3072. Jornal diário gratuito.

WWW.DESTAK.PTAcompanhe-nos também em

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E ste é o nome do programa conjunto lançado entre a Câmara Municipal de Lis-

boa e a Santa Casa da Misericór-dia de Lisboa, as duas principais instituições públicas da cidade. O programa tem como ponto de partida Lisboa ser uma cidade em rápido processo de envelheci-mento, com cerca de 1/4 da sua população com mais de 65 anos de idade e o facto da esperança média de vida desta faixa da po-pulação aumentar progressiva-mente, em grande medida resul-tado da melhoria da qualidade e das condições de vida, como dos cuidados de saúde. Estes as-pectos são agravados por parte relevante dessa população viver isolada. Esta realidade, que pode acentuar-se no futuro, tem de implicar mudanças nas respostas sociais e exige políticas integra-das. É por isso que estas duas instituições se uniram e estabele-ceram objetivos para a promoção de uma vida ativa, autónoma e apoiada. O primeiro objetivo passa pela promoção de con-dições para uma vida ativa, através de programas de partici-pação cívica e associativismo, culturais e desportivos e de apoio à mobilidade na cidade. O segundo objetivo é a promoção de uma vida autónoma, através de serviços de apoio domiciliário e a adaptação das habitações e do espaço público, tornando-os mais seguros. Para reforçar a autonomia pretende-se, ainda, melhorar os cuidados de saúde primários, a requalificação dos centros de dia e a capacitação da rede de cuidadores informais. Por fim, ambiciona-se uma vida apoiada, através da construção de novos equipamentos e do au-mento de vagas em estruturas residenciais para idosos e em cui-dados continuados. É um progra-ma que se inicia agora com a fase de recolha de contributos junto da Rede Social. É um excelente exemplo de trabalho cooperativo entre instituições públicas e a comunidade.

“Lisboa, cidade de todas as idades”

OPINIÃO

DUARTE CORDEIRO Vice-Presidente da Câmara de Lisboa

CIDADES 08.02.2018QUINTA-FEIRA www.destak.pt02

Dezenas de alunos do Liceu Ca-mões, em Lisboa, manifestaram-se ontem em protesto contra o Ministé-rio da Educação devido ao adiamen-to «consecutivo» de obras «urgentes» nas zonas degradadas do estabeleci-

mento de ensino. «Nós não queremos assinaturas de papéis, nós não que-remos promessas, nós queremos real-mente uma ação efetiva», disse à Lusa Simão Bento, da Associação de Estu-dantes do Liceu Camões.

Alunos culpam tutela da Educação pela falta de obras no Liceu Camões

Histórico liceu alfacinha abriu em 1902

© INÊS GOMES LOURENÇO

EDUCAÇÃO

REDAÇÃO [email protected]

Preço das casas para arrendar sobe 26%

S egundo os dados globais de 2017 do portal de imobiliário Imovirtual, além do mercado de arrendamento, «o preço

dos apartamentos para venda aumen-tou 12% relativamente a 2016», com a maior procura pela compra de casa a verificar-se nos concelhos de Lisboa, Porto, Sintra, Cascais e Vila Nova de Gaia. Neste sentido, «Lisboa, Porto, Sin-tra e Cascais foram os concelhos que registaram uma maior procura de casa no portal, tanto para arrendar como para comprar», sendo que relativamen-te aos preços, «Cascais liderou no pre-ço médio por metro quadrado de ven-da e Lisboa no arrendamento»», con-cluiu o Imovirtual.

Algarve nº1 nas férias Em 2017, os concelhos mais caros para comprar casa foram Cascais (2410€/m²); Lisboa (1895€/m²); Espi-nho (1850€/m²); Albufeira (1747€/m²); e Loures (1650€/m²). «Já no preço médio por m² de apartamentos para

Arrendamento registou um aumento de 26% em 2017 face a 2016. Maior procura de casas para arrendar verificou-se em Lisboa, Porto, Sintra, Cascais e Amadora.

arrendar, Lisboa ocupou o primeiro lugar (14€/m²); seguida de Cascais (12,90€/m²); Oeiras (10,40€/m²; Por-to (9,73€/m²); e Loures (8,81€/m²)», revelou o portal de imobiliário, salien-tando ainda que «o preço do arren-damento no distrito de Lisboa aumen-tou 28%, no distrito do Porto 10% e

no distrito de Setúbal 8%, face a 2016».

Em relação às casas de férias para arrendar, Vila Real de Santo Antó-nio (Algarve) foi o concelho mais pro-curado em 2017, seguido do Porto, Loulé, Alcobaça e Tavira, informou ainda o Imovirtual.

Distrito de Lisboa teve a maior subida no custo (28%), à frente do Porto (10%)

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HABITAÇÃO

EM DEZ SEGUNDOS

TRANSPORTES

Linha de Cascais vai ser renovada O ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, disse ontem que o Governo vai colocar uma verba para moderni-zação e renovação da linha de Cascais no âmbito da sua proposta de repro-gramação do Portugal 2020.

PROTEÇÃO CIVIL

Prédio que ardeu será alvo de obras O proprietário do préido que ardeu na terça-feira na av. Almirante Reis, em Lisboa, vai ser notificado para realizar obras, depois de técnicos da câmara de Lisboa terem constatado «partes totalmente destruídas» no edifício.

CULTURA

Obra de Álvaro Lapa em Serralves O Museu de Serralves, no Porto, inaugura hoje a exposição “Álvaro Lapa: no tempo todo”, «a mais abran-gente retrospetiva» do pintor, que reúne cerca de 300 obras, muitas delas sem serem vistas há 40 anos.

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© DR

O Estado pouparia mais de 100 mi-lhões de euros num ano se todos os centros de saúde fossem transforma-dos em unidades de saúde familiar de modelo B, com maiores incentivos fi-nanceiros, conclui um estudo elabora-do este ano com base nas unidades de cuidados primários de saúde existen-tes em 2015, ano em que havia 370 cen-tros de saúde tradicionais, 207 USF de modelo A e 193 USF de modelo B. A análise mostra que o rácio de uten-tes inscritos por profissional de saúde “é claramente superior nas USF B.

ATUALIDADE 08.02.2018QUINTA-FEIRA www.destak.pt

Centros de saúde são 100 milhões mais caros

04

Um total de 924 crimes contra animais foram registados pela GNR no ano passado (588 por maus tratos e 336 por abandono), que também aplicou 4784 contraordenações.

CRIMES CONTRA ANIMAIS

EM DEZ SEGUNDOS

OPERAÇÃO CARNAVAL

PSP na rua para evitar crimes e acidentes A PSP iniciou ontem a operação “Carnaval em Segurança”, que só termina na próxima semana, no dia 13, através de um reforço da presença policial em áreas de elevada concentração de pes-soas com o objetivo de diminuir a criminalidade e a sinistralidade rodoviária.

JUSTIÇA

Menos ações executivas penduradas O número de ações executivas cíveis pendentes nos tribunais portugueses diminuiu 13,6% no terceiro trimestre de 2017, face ao mesmo período de 2016, estando ainda a aguardar deci-são judicial 729 141 processos, segundo a Direção-Geral da Polí-tica de Justiça.

GRIPE

Cobertura vacinal está a aumentar Portugal tem aumentado a taxa de cobertura vacinal contra a gripe nos grupos de risco e a Direção-geral da Saúde esti-mando que este ano tenham sido vacinados pelo menos 62% dos idosos. Tendência contrária à verificada na Europa e que motivou um alerta da OMS.

@Agência Lusa Banco de Portugal alerta para o risco da digitalização da banca excluir uma parte da população

«[Este cami-nho pode] excluir do sistema de-terminados segmentos»

ORGANIZAÇÃO

JOÃO MONIZ [email protected]

Consumo diário de canábis quintuplica

N o espaço de cinco anos, a percentagem de portugue-ses que consumiu canábis nos últimos 12 meses du-

plicou, passando de 2,2% para 4,4%. O relatório do Serviço de Interven-ção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), ontem apresentado e que o Destak consul-tou, também dá conta de um aumen-to de cinco vezes do número de pes-soas que fumaram esta substância diariamente: de 0,5% em 2012 para 2,4% em 2016/2017.

O aumento do consumo diário tam-bém se nota noutro indicador: a per-centagem de pessoas que fuma dia-riamente entre os utilizadores habi-tuais (nos últimos 30 dias) foi de 69,2% em 2016/2017, quando em 2012 não ia além de 30,7%. Por sexos, a prevalên-cia continua a ser maior nos homens: 3,3% são consumidores diários, o do-bro do registado nas mulheres (1,6%).

Menos overdoses O SICAD dá conta de que 27 pessoas morreram em 2016 vítimas de over-dose, uma diminuição de 33% face ao ano anterior que quebra um ciclo de aumento registado desde 2014. Con-tudo, o número de doentes que foram

Percentagem de portugueses que fuma esta substância duplicou entre 2012 e 2017. Relatório oficial aponta que menos portugueses consomem álcool por rotina.

tratados em ambulatório por uso de drogas aumentou em 2016, para 27 834 utentes, contrariando a tendência de diminuição que se registava desde 2009. Nesse ano iniciaram tratamen-to mais de 3000 pessoas, 60% das quais eram novos tratamentos e as restantes estavam em readmissão.

Maior dependência do álcool Quanto ao álcool, o consumo aumen-tou ao longo da vida (de 73,2% em 2012

para 85,3% em 2016/2017 entre a po-pulação com 15 a 74 anos), mas dimi-nuiu no último ano (de 59,9% para 58,3%) e no último mês (49,7% para 48,5%). E se a percentagem de consu-midores frequentes baixou nos homens (66,5% para 60,7%), acabou por aumen-tar nas mulheres (34,1% para 37,1%).

Também a dependência do álcool au-mentou na população geral (0,3% para 0,8%), mas ainda mais entre os consu-midores habituais: 0,4% para 1,3%.

Legalização do uso para fins terapêuticos está a ser analisado no Parlamento

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TOXICODEPENDÊNCIAS

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opostos. Por um lado, a Comissão Eu-ropeia voltou a defender ontem que a lei laboral está a limitar os contra-tos permanentes – basicamente quem contrata tem medo de o fazer a lon-go prazo devido a custos mais altos-quando precisa de despedir. Por ou-tro, quer UGT, quer CGTP voltaram a dizer ontem que o reforço da con-tratação coletiva é uma prioridade, dando até o exemplo da Autoeuropa.

A isto acresce a vontade de BE e PCP, que tem insistido na melhoria do emprego criado e do atual. Uma pressão que ontem levou o PS a dizer que está comprometido a cumprir os

compromissos que asse-guram a governação.

Desemprego diminui A taxa de desemprego no 4º trimestre do ano passa-do foi de 8,1% (menos 2,4 pontos percentuais face a igual período de 2016).

Contratação coletiva fica em ‘banho-maria’Pressionado pelos parceiros de coligação e pelos sindicatos, Governo não avança já com alterações às leis laborais, mas abre caminho para eventuais mudanças.

JOÃO MONIZ [email protected]

N a reunião de ontem na con-certação social, o Governo não apresentou novidades sobre a contratação cole-

tiva. Antes colocou cinco questões que quer ver respondidas pelos dife-rentes parceiros, uma vez que «o fu-turo da contratação coletiva depen-de em grande medida da capacidade dos parceiros sociais se sentarem à mesa».

Como avaliam as dinâmicas atuais e as perspetivas fu-turas da contratação coletiva; que medi-das podem ser to-madas; se os par-ceiros entendem se são precisas alterações ao seu enquadramento jurí-

MERCADO DE TRABALHO

dico; se, além do previsto na lei, exis-tem matérias que devem ser reser-vadas ou remetidas preferencialmen-te para a esfera da contratação cole-tiva, não devendo ser reguladas por contrato de trabalho; e se os parcei-ros consideram que os mecanismos de arbitragem poderão ser aprofun-dados são as cinco perguntas que ago-ra sindicatos e patrões terão de res-

ponder.

Desta forma, o Governo dá o pon-tapé de saída à discussão, mas sem se comprometer. Isto quando está a ser pressionado em dois sentidos

O ano passado fechou com 422 mil pessoas desempregadas. Taxa anual de desemprego média foi de 8,9%

A Autoridade de Segurança Alimentar e Eco-nómica (ASAE) fiscalizou mais de 44 mil opera-dores em 2017, instaurou mais de mil processos--crime e fez apreensões superiores a 16 milhões de euros. Além disso, doou 3,6 toneladas de bens alimentares e 7800 peças de vestuário e comple-mentos a 89 entidades de vários concelhos de Por-tugal Continental, adiantou o inspetor-geral da-quela entidade. À Lusa, Pedro Portugal Gaspar defendeu a criação de uma lei-quadro para as con-traordenações económico alimentares à seme-lhança das que já existem para as áreas rodoviá-ria, laboral ou ambiental.

ASAE instaura mais de 1000 processos-crime e apreende 16 milhões

FISCALIZAÇÃO EM 2017

Foram doados 3,6 toneladas de bens alimentares

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ATUALIDADE 08.02.2018QUINTA-FEIRA www.destak.pt06

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dos os que diariamente trabalham nas escolas. Tiago Brandão Rodri-gues recordou que, no início da déca-da passada, Portugal tinha uma taxa de abandono próxima dos 40%.

A manter a média do último ano, Portugal conseguirá atingir a meta definida pela União Europeia: chegar a 2020 com apenas 10% dos alunos a deixarem o ensino precocemente.

Rei de Espanha faz sugestões O rei de Espanha defendeu ontem que os sistemas educativos se devem adaptar à mudança tecnológica para que o desfecho seja mais justo e in-clusivo. No encerramento do XII En-contro Cotec Europa, que decorreu em Mafra, Felipe VI considerou um equívoco formar os jovens «com o úni-co propósito de que desempenhem um número limitado de funções».

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Abandono escolar em mínimos históricosPercentagem de alunos que deixaram a escola caiu para 12,6% em 2017, o valor mais baixo desde 1992.

Felipe VI e Marcelo Rebelo de Sousa participaram num evento em Mafra

JOÃO MONIZ [email protected]

N o ano passado, a percenta-gem de alunos que aban-donou a escola antes de terminar o ensino obriga-

tório foi de 12,6%. Uma queda de 1,4 pontos percentuais face aos 14% re-gistados em 2016, quando se verifi-cou um ligeiro aumento de 0,3 pon-tos percentuais que interrompeu uma série de vários anos de diminuição da taxa de abandono escolar.

Desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compi-lar estes dados, em 1992, este é o va-lor mais baixo, o que levou o ministro da Educação a dar os parabéns a to-

EDUCAÇÃO

Sabia que, em Portugal, mais de 30% dos estabelecimentos de ensino inseridos em meios socioeconómicos desfavorecidos conseguem obter bons resultados nos testes PISA (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Alunos)? E esta percentagem cresceu bastante entre os anos de 2003 e 2012.

WWW.EDUCACAOEMEXAME.PT

MAIS NO MUNDO

ALEMANHA

Coligação leva a demissão Depois de ontem ter chegado a acordo para uma aliança com Angela Merkel, de modo a for-mar um governo de coligação na Alemanha, Martin Schulz anun-ciou que vai abandonar a presi-dência do SPD para ser ministro dos Negócios Estrangeiros.

PARLAMENTO EUROPEU

Portugal com 21 eurodeputados O Parlamento Europeu rejeitou a ideia de criar listas transnacio-nais, aprovando uma solução que garante que nenhum Estado-membro perde eurode-putados após o Brexit. Portugal vai manter os 21 atuais, mas 14 países vão ganhar lugares.

FRANÇA

Neve causa o caos em Paris A neve que ontem caiu em Paris chegou a ter 12 centí-metros de altura, a maior acumulação desde 1987. O forte nevão fechou serviços e equipamentos (como a Torre Eiffel) e levou o Governo a pedir às pessoas que traba-lhassem a partir de casa, face ao caos nos transportes.

© EPA

Regulador faz mais de 6600 fiscalizações a vários serviços

No ano passado, a Autoridade Na-cional de Comunicações (Anacom) realizou 1644 ações de fiscalização aos serviços de comunicações eletróni-cas, serviços postais, infraestruturas de telecomunicações em edifícios, ve-rificação de equipamentos de rádio e monitorização do espectro. A porta-bilidade do número e a verificação dos procedimentos utilizados pelos prin-cipais operadores quando existem pe-didos de denúncias contratuais foram das situações verificadas nas comu-nicações eletrónicas. A prestação do serviço postal por parte dos CTT mo-tivou 35 fiscalizações em 633 locais.

TELECOMUNICAÇÕES

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TAÇA DE PORTUGAL MEIAS-FINAIS

SPORTINGFC PORTO

Rui Patrício Piccini Coates

Mathieu Ristovski ‹

Rúben Ribeiro, 74’ › Fábio Coentrão ‹

Fredy Montero, 84’ › Battaglia ‹

Bruno César, 87’ › Bruno Fernandes

Gelson Martins Acuña

Doumbia

01

Estádio do Dragão, Porto

Sérgio Conceição Jorge Jesus

Casillas Ricardo Pereira Felipe Reyes Alex Telles Sérgio Oliveira Herrera ‹ Corona › Otávio, 71’ ‹ Brahimi › Hernâni, 80’ Marega ‹ Tiquinho Soares › Gonçalo Paciência, 83’

TREINADORES

Golos: Tiquinho Soares (60’) Disciplina: Cartões amarelos: Felipe (26’), Fábio Coentrão (26’), Piccini (27’), Battaglia (43’), Coates (54’), Acuña (67’ e 90+2’) e Hernâni (87’)

DESPORTO 08.02.2018QUINTA-FEIRA www.destak.pt08

JOÃO MONIZ [email protected]

A o ‘intervalo’ da meia-final da Taça de Portugal, o FC Porto está mais perto do Jamor, mas é muito cedo

para anunciar vencedores. Ainda as-sim, os dragões terão colhido os fru-tos do aparente maior arrojo do seu treinador.

Sérgio Conceição colocou em cam-po o seu núcleo duro, com Casillas (100 jogos de azul e branco) e Soares a terem uma oportunidade. Mas mais do que nos jogadores, o técnico foi ambicioso no esquema tático, abdi-cando do 4-3-3 que tem sido frequen-te nos jogos mais difíceis e mantendo

o 4-4-2 com dois alas. Do outro lado, Jorge Jesus fez o contrário.

Sem Dost mas já com Gelson, o téc-nico leonino repetiu a fórmula usada em Barcelona, na Champions, com um 3-4-3 em que visava, aparente-mente, contrariar o forte jogo exte-rior dos portistas. Embora a posse de bola tenha estado dividida até ao in-tervalo (51%-49%), estas disposições táticas deram ascendente à equipa da casa.

Com exceção de uma transição rá-pida em que Ristovski rematou por cima à entrada da área, e isto aos 41’, os lances de maior perigo na 1ª parte foram todos do FC Porto. Soares (7’), Brahimi (21’) e Herrera (31’) foram perdulários, enquanto Sérgio Olivei-

ra assumiu-se como o azarado, ao acertar um livre direto no poste (28’).

Só um ameaço não chega No reatamento, o Sporting aprovei-tou o embalo da tal ameaça de Ris-tovski em cima do intervalo e entrou mais ‘mandão’ no 2º tempo. A equi-pa conservou melhor a bola em ata-que organizado, tornou-se mais pres-sionante e colocou o adversário em sentido. Tivesse Doumbia acertado na baliza, aos 48’, e talvez a história tivesse sido diferente.

Só que uma segunda bola, bem cen-trada por Sérgio Oliveira, foi magis-tralmente cabeceada por Soares e o destino do jogo ficou traçado. As substituições nada alteraram.

TAÇA DE PORTUGAL

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Um golpe certeiro no primeiro combateGolo de Soares deixa o FC Porto em vantagem na eliminatória, mas está tudo em aberto para a segunda-mão, que se joga em Alvalade daqui a dois meses e meio.

Após três jogos de ausência, Gelson voltou a ser titular e aguentou 90 minutos

A tentativa de legitimação de poder através de pequenos “avisos”, as guerras entre

correntes ideológicas distintas ou a instabilidade interna são coisas tão velhas quanto a própria política. Ou as próprias empresas. E um clube de futebol, não sendo exatamente uma empresa, um partido ou um gover-no, não deixa de passar por tudo is-to. O Sporting vive por estes tempos dias, digamos, conturbados. As pro-postas do Conselho Diretivo para al-teração dos estatutos e regulamen-to disciplinar não caíram bem em al-guns grupos de adeptos, não se sa-bendo bem por discordarem por completo ou simplesmente por não estarem suficientemente bem infor-mados para tomar decisões deste calibre. Bruno de Carvalho foi eleito com mais de 85% dos votos há me-nos de um ano. O apoio em torno do atual presidente do Sporting foi ine-quívoco e, suspeito, o líder leonino continua a ter o respaldo de boa par-te dos sócios. Mas isso não pode, por si só, abafar as vozes discordan-tes. E discursar quase uma hora so-bre perseguições, injustiças, as fil-has, a mulher, a forma como dorme ou deixa de dormir, antes de ir ao que verdadeiramente interessa é, pelo menos, um erro estratégico do presidente do Sporting. Oposição sempre vai existir, vozes discordan-tes idem. E mesmo quem votou Bruno de Carvalho, terá votado por acreditar que estava ali o candidato que mais condições reunia para ser líder do Sporting. Não por acreditar que tem todas e mais algumas con-dições para ser presidente do clube. Existe, pelo menos, o direito à dis-cussão. Mas por vezes, Bruno pare-ce querer o tudo ou o nada.

O tudo ou o nada

OPINIÃO

LÍDIA PARALTA GOMES Jornalista do semanário ‘Expresso’

CONSELHO LEONINO

Vasco Lourenço bate com a porta Vasco Lourenço demitiu-se do Conselho Leonino por entender que o órgão estava a ser desconsi-derado e que, como tal, «estava a mais», explicou ao Record o antigo capitão de Abril.

ARBITRAGEM

Paciência com o videoárbitro O presidente da Associação Profis-sional de Árbitros de Futebol consi-dera a implementação do vídeoár-bitro «um sucesso» na I Liga, mas realça que é preciso paciência para fazer evoluir a utilização do sistema.

JUSTIÇA

Emails motivam novas buscas Segundo a Sábado, no dia em que a PJ fez buscas no Estádio da Luz, no âmbito da ‘Operação Lex’ (a 30 de janeiro), um segundo grupo de investigadores cumpriu outro mandato, mas no caso dos emails.

BENFICA

Vieira garante o mesmo rumo «Desenganem-se aqueles que pen-sam que nos conseguem desviar do caminho e rumo que definimos.» Esta foi uma das ideias fortes do discurso do presidente do Benfica num evento que decorreu ontem.

EM DEZ SEGUNDOS

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EM DEZ SEGUNDOS

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FAMA&TV08.02.2018 QUINTA-FEIRA www.destak.pt 09

NOVELAS‘REVELAÇÃO’Renan beija Cláu-dia na fazenda. Beatriz provoca Lucas, mas os dois acabam por se entender. O ambiente entre Paulo e Cláudia piora. Victória tenta falar com George sobre a sua situação na câmara depois da discussão sobre Beatriz, mas George desva-loriza a situação e diz-lhe para não se preocupar. CMTV, 14H44

‘ESSAS MULHERES’Ordália chega à festa com Artur e Adelaide vira-lhe as cos-tas. Leocádia e Alfredo dan-çam e trocam provocações entre si. O Barão chega ao Casino e manda um empregado levar uma garrafa de champa-nhe à mesa onde está Lúcia. Ferreira corteja Bela sob o olhar atento de Lemos. CMTV, 19H07

NEGÓCIOS & TRAPOS

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VÍTOR SOBRAL E CHAKALL Vitor Sobral e Chakall (na foto) são os primeiros chef’s a assinarem a nova gama Chef’s Collection da Delta, «que pretende unir a arte do ‘blend’ e da torra, um ‘expertise’ do Grupo Nabeiro que conta com mais de 50 anos de experiência».

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DIOGO NOBRE Jovem ator português é o protago-nista da nova campanha publicitá-ria da McDonald’s, um filme com criatividade da TBWA e realização a cargo de José Pedro Sousa da Mi-nistério dos Filmes – ‘spot’ promo-ve o novo hambúrguer Mississipi.

«David e Dan são dos melhores contadores de histórias hoje no ativo. A sua direção de personagens com-plexas, de profundidade de história e de riqueza mitológica traçará novos terrenos e vai desafiar a ‘Guerra das Estrelas’ de maneiras que penso se-rem incrivelmente entusiasmantes», afirmou, no mesmo comunicado, a presidente da Lucasfilm (proprieda-de da Disney), Kathleen Kennedy.

Um império imparável De salientar que a icónica saga Guer-ra das Estrelas, iniciada em 1977, viu estrear, em dezembro passado, o mais recente filme da sua série prin-cipal, The Last Jedi, realizado por Rian Johnson, estando o episódio IX previsto para chegar às salas de ci-nema de todo o mundo 2019, com rea-lização de J. J. Abrams.

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Da “Guerra dos Tronos” à “Guerra das Estrelas”Criadores da série de televisão “Guerra dos Tronos” vão escrever novos filmes da saga criada por George Lucas.

David Benioff e D. B. Weiss formam a dupla do momento em Hollywood

REDAÇÃO [email protected]

O s criadores da série televi-siva de sucesso Guerra dos Tronos, que termina no próximo ano, vão es-

crever e produzir um novo conjunto de filmes da saga Guerra das Estre-las, anunciou oficialmente a Disney. Em comunicado, foi revelado que os responsáveis pela adaptação dos li-vros de George R. R. Martin ao ecrã, David Benioff e D. B. Weiss, vão criar novos filmes «separados, quer da sa-ga Skywalker, quer da recém-anun-ciada trilogia desenvolvida pelo rea-lizador de ‘Os Últimos Jedi’, Rian Johnson».

HOLLYWOOD

CELEBRIDADES

Steve Wynn pede a demissão O magnata norte-americano dos casinos Steve Wynn pediu a demis-são, com efeitos imediatos, da presi-dência da Wynn Resorts, na sequên-cia de acusações de abusos sexuais, anunciou ontem a empresa.

REALEZA

Princesa nipónica adia casamento A princesa Mako, a neta mais velha do imperador do Japão, e o noivo, o plebeu Kei Komuro, decidiram adiar o casamento, marcado para novem-bro, até 2020: «Apressámos várias coisas», admitiu a neta de Akihito.

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petição» – é de «cerca de 48,9 mil eu-ros» (em 2017 foi de 49,6 mil euros).

Sobrevivência e críticas «Como mantemos a qualidade e dimen-são do festival com o orçamento mais baixo de sempre? Tem muito a ver com a força internacional do Fantasporto», explicou Mário Dorminsky aos jorna-listas, sem deixar de criticar o ICA: «Há coisas que não aceito. Não aceito que o ICA tenha 700 mil euros para dar a 20 festivais e um milhão de euros para dar a um filme de animação. Isso está a acontecer neste momento», disse sem rodeios. Dorminsky referiu ainda que as «discrepâncias muito grandes» exis-tentes no país, entre festivais com vo-cações distintas, prejudica o setor e aca-ba por matá-los, como aconteceu ao da Figueira ou de Tróia.«Esperemos que não mate o Fantasporto», concluiu.

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Fantasporto com edição mais poupada de sempre38ª edição do festival arranca dia 20, com o “orçamento mais baixo de sempre”, disse ontem Mário Dorminsky.

O fudador e eterno diretor do ‘Fantas’ fala em cada vez mais dificuldades

REDAÇÃO [email protected]

A 38ª edição do Fantasporto - Festival Internacional de Cinema Fantástico do Por-to realiza-se este ano entre

os dias 20 de fevereiro e 4 de março, com o «orçamento mais baixo de sem-pre», inferior a 100 mil euros, menos «cerca de 40%» do que em 2017, re-velou ontem o diretor Mário Dor-minsky, que salientou ainda que, para este ano, o apoio do ICA - Instituto do Cinema e Audiovisual ao ‘Fantas’ – evento cinematográfico que continua com um «grande reconhecimento e força internacionais», tendo recebi-do «filmes de 60 países para a com-

FESTIVAL

Atriz Ana Moreira é um dos nomes que compõe elenco do novo filme

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Novo filme de Jorge Cramez, “Amor Amor”, nas salas hoje

Amor Amor, do realizador portu-guês Jorge Cramez, inspirado numa peça de teatro de Pierre Corneille, es-treia-se hoje nas salas de cinema por-tuguesas. O filme, a segunda longa-metragem de Jorge Cramez, é apre-sentada como uma «comédia dramá-tica de enganos» sobre dois casais, inspirada em La Place Royale, peça do histórico dramaturgo francês es-crita em 1633/34. A interpretação fi-cou por conta dos atores portugue-ses Jaime Freitas, Ana Moreira, Nu-no Casanovas, Margarida Vila Nova e Joana de Verona.

CINEMA

Isto também acontece à tua volta? A maioria das pessoas que conheces

já não liga muito ao carnaval ou nunca ligou? Depois de uma pesquisa rápida no meu circulo de amigos, junto da família e aqui com a RFM cheguei à con-clusão de que há muitas pessoas que não ligam nenhu-ma ao Carnaval, foi por isso que decidi escrever sobre as razões que te podem levar a vestir o teu melhor fato de enfermeira, ou Super-Homem, por exemplo. As pessoas que levam o Carna-val a sério estão em festa du-rante quatro dias. Tens desculpa para fazer brincadeiras parvas: é Carnaval e ninguém leva a mal. Podes conhecer pessoas especiais nesta altura, há mui-tas festas a acontecer, podes ser quem tu quiseres por quatro dias e é uma oportunidade para recordares as máscaras da tua infância, até mesmo as ridícu-las. Fui de morango uma vez. Será que já te convenci a gostar do Carnaval. Se sim tu tu tu, tu-ru, para ti também.

Carnaval Rocks

VOZES DA RÁDIOCatarina Figueiredo – 2ª à 6ª das 5h às 7h ([email protected])

ESTAMOS Á TUA ESPERA HOJE NA RFM! Hoje convidamos-te a visitar a RFM. Estamos à tua espera, de portas abertas das 7h às 20h. Aparece e vem conhecer por dentro a rádio que te acompanha todos os dias, os animadores, os bastidores e alguns dos teus músicos preferidos. Virgul, D.A.M.A, Amor Eletro, Fernando Daniel, Diogo Piçarra e Ella Nor vão estar na RFM e depois das 18h30 os Anjos vão dar um miniconcerto no nosso auditório. Sabe mais em rfm.sapo.pt Vê os vídeos em rfm.sapo.pt.

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não», lê-se na carta assinada por, entre outros, Camané, José Mário Branco, Salvador Sobral, Lia Gama, José Eduar-do Agualusa, Nuno Markl, Marco Mar-tins ou Jorge Silva Melo.

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OR

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Carta aberta por Nuno Artur SilvaMais de 200 figuras da cultura e ‘media’ questionam saída do ex-administrador da RTP do canal público.

Nuno Artur Silva soube que não ia ser reconduzido no cargo a 25 de janeiro

REDAÇÃO [email protected]

M ais de duas centenas de personalidades ligadas à cultura e aos ‘media’ por-tugueseses – atores, mú-

sicos, programadores, jornalistas, crí-ticos ou encenadores –, assinaram uma carta aberta a repudiar a saída de Nu-no Artur Silva do conselho de adminis-tração da RTP. O abaixo-assinado, a que a Lusa teve acesso, foi enviado ao primeiro-ministro, ao ministro da Cul-tura, ao presidente do Conselho de Ad-ministração da RTP e ao presidente do Conselho Geral Independente da em-presa pública de rádio e televisão.

Porquê? «Enquanto cidadãos interessados na coisa pública, enquanto profissionais e espectadores, pedimos explicações. A que se deve esta decisão? (...) Conhe-cem alguém mais competente para este cargo do que Nuno Artur Silva? Nós,

MEDIA

ARTE&LAZER 11

EM DEZ SEGUNDOS

MÚSICA

Três Tristes Tigres estão de regresso Os Três Tristes Tigres vão regressar a estúdio 20 anos depois do último disco de originais, motivados por um ciclo de concertos, em 2017, que agora se estende aos Açores, no festival Tremor – decorre na ilha de São Miguel, de 20 a 24 de março –, disse à Lusa Ana Deus, a vocalista da banda portuguesa.

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AO VIVO

OIOI apresentam ‘X’ em dose dupla No dia 3 de março no Musicbox, em Lisboa (pelo preço único de 8€); e 11 de março, na FNAC de Santa Catarina, no Porto, os OIOAI regres-sam aos discos com a apresentação de X, o novo álbum de originais da banda de Pedro Puppe, João Neto, Bernardo Barata e João Pinheiro.

DOCUMENTÁRIO

Filme sobre a vida e obra de Fernando Lemos O documentário Fernando Lemos -- ‘como, não é retrato?’, do reali-zador Jorge Silva Melo, vai ter antestreia a 15 de fevereiro, às 18h30, na Fundação Calouste Gul-benkian, em Lisboa. Segundo a produção, o filme sobre a vida e obra do artista nascido em Portu-gal e radicado no Brasil, é o resul-tado de uma entrevista realizada em 2008, quando esteve por Lis-boa, e outra, em 2017, em S. Paulo.

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«Ele está ao dispor dela. Adorava aquela mulher»

Jamie Bell, o mesmo que veio do norte de Inglaterra para conquistar o mundo com as piruetas revolucionárias do clássico Billy Elliot, aparece

esta semana nos braços de uma ‘vamp’ mais velha. Nunca se sabe, na extravagância da coreografia, onde é que o gesto deste moço vai pousar. Uma coisa não muda: a sua crença generosa. É dele a cara mais sã, a ex-pressão mais inocente e o ímpeto mais sincero, como se fosse porta-voz dessa figura recorrente a que chama-mos o ‘jovem devoto’. A irrequietude otimista de Jamie Bell já foi usada por Spielberg durante a conversão do Tintin ao cinema, já auxiliou Peter Jackson na renovação da saga King Kong e já ajudou Clint Eastwood quando foi preciso retratar o sacrifí-cio dos soldados meninos nas guer-ras dos Pacífico. Esta semana, claro e transparente, como é apanágio de quem só se move pelas melhores das intenções, o talentoso ator inglês apa-rece ao lado de Annette Bening num romance centrado numa estrela de cinema esquecida que, certo dia, deu à costa nas sombras do velho mundo.

Quando foi que, pela primeira vez na vida, se viu na presença de uma estrela de cinema? Quando conheci a Julie Walters durante as filmagens do Billy Elliot. Foi ela a minha primeira pessoa famosa e glamourosa. Até ali eu era apenas um miúdo vindo da província. Nunca tinha visto estre-las de cinema. Aliás, devido a essa ocasião monumental – conhecer a grande Julie Walters! –, a minha mãe foi comigo comprar uma cami-sa de botões como deve ser. Foi a primeira vez que vesti uma camisa dessas, de mangas compridas e com botões. Não fazia ideia, ao tempo, que a Julie Walters era considerada um dos grandes tesouros do drama inglês. Agora, com este filme, quinze anos mais tarde, volto a trabalhar com ela.

JOHN-MIGUEL SACRAMENTO, em Hollywood

Jamie Bell, o eterno “Billy Elliot”, é um dos co-protagonistas de “As Estrelas Não Morrem em Liverpool”, umas das agradáveis surpresas deste início de ano cinematográfico, formando com Annette Bening um casal irresistível.

No filme, como manobrou a dife-rença de idades? Ele parece mes-mo apaixonado, mas ela é uma mulher tão insegura. Como é que vê as questões de insegurança etária numa relação amorosa? Como ator, eu não estava em posição de trazer à conversa a questão da di-ferença de idade. Por uma razão mui-to simples: a minha personagem, o Peter Turner, nunca olhou para as coisas dessa maneira. Ele nunca viu na Gloria Grahame uma mulher mais velha. Uma vez que a história tem lugar nos anos 70 e 80, estamos aqui a falar de uma época em que uma pessoa não tem ainda a possibilidade de investigar quem acabámos de

conhecer. Ele não podia, simplesmen-te, ir ao Google e constatar que a grande Gloria Grahame já tinha casa-do quatro vezes, já tinha ganho um Óscar, que tipo de vida ela tinha leva-do, etc. O que gosto nisso tudo é que, por causa dessa crença e falta de informação, a relação torna-se muito pura. É apenas um caso de duas pessoas que se conhecem e cultivam um afeto, sem preconceitos, sem juí-

zos de valor – são apenas duas pessoas embaladas por uma relação de amor, naturalmente. Ora aí está algo, um privilégio, que já não temos ao nosso dispor atualmente. Hoje sabemos demais sobre a vida das pessoas e sobre os ídolos do cinema.

O que aprendeu, ao longo de todo este processo, sobre a grande Gloria Grahame? Era um daqueles pássaros raros. E, ao mesmo tempo, uma mulher muito complicada. Fica claro desde o início que ela tinha levado, até ali, uma vida bastante turbulenta. Tinha passado muito tempo em Hollywood, onde conseguira o maior dos su-

«É apenas um caso de duas pessoas que se conhecem e cultivam um afeto, sem preconceitos»

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CINEMA

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DRAMA ‘TODO O DINHEIRO DO MUNDO’ No seu novo filme, Ridley Scott relata-nos o inusitado episódio verídico passado nos anos 70 em que o neto de um dos homens mais ricos do planeta, o milioná-rio norte-americano J. Paul Getty, é raptado. Problema? O magnata recusou-se a pagar o resgate.

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DRAMA ‘AS CINQUENTA SOMBRAS LIVRE’ Terceiro e último capítulo da adaptação cinematográfica da famosa trilogia literária criada pela inglesa E.L. James. Dakota Johnson e Jamie Dornan são, respectivamente, Anastasia Steele e Christian Grey, num fil-me realizado por James Foley.

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ANIMAÇÃO ‘ABELHA MAIA: OS JOGOS DO MEL’ Neste seu segundo filme, a simpática abelha Maia participa nos Jogos do Mel muito entu-siasmada, mas a causar algum embaraço à Imperatriz de Buzztropolis. Assim, ela terá de se desculpar juntando-se a um grupo de insetos inadaptado.

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OUTRAS ESTREIAS

cessos. Trabalhou com os melhores realizadores, colegas atores, tudo. Mas houve um ponto em que a carrei-ra dela entrou numa fase de menos notoriedade global. Caiu no esqueci-mento, por assim dizer. Passou ainda muito tempo a fazer teatro, em Ingla-terra, numa daquelas companhias na-cionais que vão de cidade em cidade.

Que fascínio viu nesta história tão rara entre homem primaveril e mulher veterana coberta de mossas na alma? O que mais gostei na história foi isso mesmo: ele está ao dispor dela. Ado-rava aquela mulher. Perdoava as fal-has de carácter que ela parecia exibir, perdoava-lhe as inseguranças todas. Esta história, ao contrário de quase todas as outras, mostra um homem ao serviço de uma mulher. Nos rela-tos das grandes figuras, a tendência é mostrar a mulher forte, mas apenas como apoio de um homem que se quer ainda mais forte. Ela está ali pa-ra auxiliar. No nosso filme mostramos o oposto. A nossa intenção também foi mostrar que ele se manteve ao lado dela até ao fim, uma presença vital quando a doença avançou e o estado dela se deteriorou.

Como é a sua situação, nesta questão da família e do grupo de amigos que devemos ter ao nosso lado? É indivíduo social ou, pelo contrário, vê-se mais virado para o isolacionismo misantrópico? O amor que sentimos e damos aos outros é essencial. Muito importante, de facto. Pela minha parte, posso di-zer que beneficio de uma grande sor-te. Casei-me em julho com a [atriz norte-americana] Kate Mara, que eu já conhecia desde há muito e de quem sempre recebi um grande apoio – muito para alem do que eu acharia justo. Não posso dizer que o trabalho do ator seja particularmente duro. Até certo ponto pode ser considerada uma vida de privilégio. Mas vem com uma enorme carga de solidão. Essa enorme solidão, debilitante, é muitas vezes povoada apenas por demónios. O ator passa grande parte do tempo a guerrear com os seus próprios demónios. Ter alguém que nos dê apoio é absolutamente crucial. No filme falamos disso também.

Como é que o marido da Annette Bening, o Warren Beatty, se tem

comportado à sua volta sempre que se cruzam nas estreias e vi-sionamentos oficiais do filme? Estivemos juntos no decorrer do festival de cinema de Toronto, em se-tembro. Vimos o filme sentados qua-se juntos, no cinema cheio de gente. A Annette estava sentada entre nós. Por varadíssimas razões, achei aquele arranjo protocolar uma coisa me-donha que me encheu de pavor.

«O amor que sentimos e damos aos outros é essencial. Muito importante, de facto»

Já mais tarde, o Warren veio ter comigo. Durante o beberete, reparei que veio direito a mim. Só pensei “Ok, pronto, é agora, aqui vem, vai aconte-cer mesmo”. Mas o Warren não podia ter sido mais simpático. Aliás, perce-bendo que eu não estava a prestar o devido valor aos elogios que me deu, pediu que a minha esposa se aproxi-masse. Disse que, mesmo que eu me esquecesse daquelas palavras, a minha esposa seria testemunha. E disse coisas que, quando são ditas por uma lenda viva do cinema, qualquer actor gosta de ouvir. Foi um momen-to muito emocionante e inesquecível. O Warren e a Annette são exempla-res. Tanto talento. Tanto sucesso.

«Esta história, ao contrário de quase todas as outras, mostra um homem ao serviço de uma mulher»

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CLASSIFICADOS

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LISBOAHOJE 03º MÍNIMA

12º MÁXIMA

AMANHÃ 07º MÍNIMA

13º MÁXIMA

TEMPO

PORTOHOJE 01º MÍNIMA

10º MÁXIMA

AMANHÃ 05º MÍNIMA

14º MÁXIMA

Preencha a grelha de modo a que cada linha, cada coluna e cada quadrado de 3x3 contenha todos os números de 1 a 9

SOLUÇÃO

Horizontais: 1. Catafalco. Estrumar. 2. Divindade feminina. Aprazível, delicada. 3. Folha de palma ou de coqueiro em que se escrevia. Casa de habitação. E não. 4. A mim. Devoto. Pano que se prende aos braços dos moinhos de vento. 5. Cruel. Incógnita. 6. Que tem audácia. 7. Possuir. Incólume. 8. Brotar. Relato, escrito geral-mente em livro especial, de tudo quanto se tratou numa reunião. Sétima nota da escala musical. 9. O meridiano. Irmã dos pais ou dos avós. Número que é divisível por dois. 10. Com asas. Transpirada. 11. Tornar menos assíduo. Fechar (as asas) para descer mais rapidamente. Verticais: 1. Semana. Tostar. 2. Livro que é formado por trechos literários escolhidos

das obras de vários autores. Classe. 3. Que é próprio dela. Resplandecer. 4. Elas. Ter força para. Preposição. 5. Guarda-vassouras. Corda de reboque. 6. Contr. da prep. a com o art. def. o. Grito de dor ou de alegria. 7. Oferecer. Um dos dois ramos principais em que se dividem os Muçulma-nos. 8. A unidade. Instrumento musical, de cordas, de sons mais graves que os da guitarra e de caixa em forma de 8. Quinta vogal (pl.). 9. Vantagem obtida sem esforço. Progenitor. 10. Pequena argola com que se enfeitam os dedos. Esqueleto. 11. Lanço secundário de estrada ou caminho de ferro. Ter tonturas.

SOLUÇÃO Horizontais: 1. Essa, Adubar. 2. Deusa, Amena. 3. Ola, Lar, Nem. 4. Me, Pio, Vela. 5. Atroz, Xis. 6. Audacioso. 7. Ter, Ileso. 8. Sair, Ata, Si. 9. Sul, Tia, Par. 10. Alado, Suada. 11. Rarear, Siar. Verticais: 1. Edoma, Assar. 2. Seleta, Aula. 3. Sua, Rutilar. 4. As, Poder, De. 5. Alizar, Toa. 6. Ao, Ai. 7. Dar, Xiitas. 8. Um, Viola, Us. 9. Benesse, Pai. 10. Anel, Ossada. 11. Ramal, Oirar.

www.destak.pt ou [email protected] O Destak é seu! Em www.destak.pt esperamos a sua visita, comentários, fotografias. Participe, reclame, elogie e partilhe as suas opiniões e poemas. Pode também enviar para o e-mail em cima ou para Rua Luciana Stegagno Picchio, n.º 3, 1549-023 Lisboa (textos não podem ultrapassar 700 caracteres).

PARTICIPE!

Paulo Macedo, o senhor lucro Paulo Macedo comemorou o primeiro aniversário ao leme da Caixa Geral de Depósitos com o aumento das comissões de manutenção de contas. O único banco público português voltou aos lucros pelo espírito empreendedor, excelência técnica e boa capaci-dade narrativa de Paulo Macedo. Longe vão os tempos em que os movimentos nas cadernetas eram preenchidos à mão pelos fun-cionários e autenticados com um carimbo. E, já agora, se a Itália é conhecida pela gastronomia, a Índia pela espiritualidade, o Brasil pelo futebol, porque não Portugal ser conhecido pelos impostos, taxas e comissões bancárias?

ADEMAR COSTA

Póvoa do Varzim

Transportes em Lisboa Novo ano, menos qualidade no trans-porte público. Começo pela Carris. Menos horários, qualidade interior e exterior (fumo, ruído...) cada vez mais, notoriamente, inferior. Apesar da mudança da gestão para o município de Lisboa, as diferenças, até agora não se verificam no dia-a- -dia dos respetivos utilizadores. Contudo, o valor dos títulos diários/mensais voltou a aumentar. (...) Para quem não dispõe da possibili-dade de utilizar automóvel próprio... é esperar largos minutos por um autocarro e depois aparecem dois de seguida; carros a utilizarem/ocu-parem as vias de Bus sem qualquer autoridade interessada em fiscalizar (...).

MIGUEL SILVA

Loures

CARTAS DO LEITOR

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LEITOR 08.02.2018QUINTA-FEIRA www.destak.pt16

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