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Leigos Dehonianos Mensagem inicial 01 de março de 2012 Publicação Mensal - Ano 01 - n. 10 PROVÍNCIA BSP - DEHONIANOS Quaresma 2 Partir de Cristo 2 Congregação SCJ 3 Morte da Mãe do Padre Dehon 3 Na casa do Pai 4 Trecho da carta do Padre Ornelas 4 Nesta Edição O Documento de Apare- cida diz que “o campo específico da atividade evangelizadora leiga é o complexo mundo do tra- balho, da cultura, das ciências e das artes, da política, dos meios de comunicação e da econo- mia, assim como as esfe- ras da família, da educa- ção, da vida profissio- nal” (DA, 174). Na defini- ção de Puebla, os leigos são “homens da Igreja no coração do mundo, e ho- mens do mundo no cora- ção da Igreja” (DP, 786). Os Leigos Dehonianos, atentos aos sinais dos tempos, como Igreja Vi- va, tem a missão especí- fica de viver e testemu- nhar o carisma dehonia- no “plenamente inseri- dos no mundo", empe- nhando-se em contribuir na construção do Reino do Coração de Jesus nos próprios ambientes e consagrando a Deus o mundo como oblação batismal e sacrifício espi- ritual. Caros Leigos Dehonianos, Vivemos um tempo de gra- ças. Padre Dehon nos diz que “o tempo da quaresma é particularmente o tempo do sacrifício”, e, ao mesmo tempo se pergunta: “que farei para me unir à divina vítima? Que penitência hei de impor-me? Que sacrifí- cios me pede a graça divi- na?”. (Obras Espirituais) As perguntas de Padre De- hon nos interpelam sobre o como estamos vivendo nos- sa quaresma, nossa união à oblação de Jesus e a consci- ência do nosso compromis- so nesse tempo favorável. Devemos lembrar que Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pen- sar e sentir”. Então, partin- do de Jesus, a exemplo de Padre Dehon, somos convi- dados a prepararmos bem a festa da Páscoa através de uma intensa vivência da quaresma. Em nossa Publicação, lem- bramos que, no dia 19 de março de 1883, em La Ca- pelle faleceu a Sra. Adele Estefânia Vandelet, mãe do Padre Dehon. Interessante observar o carinho nas pala- vras de Padre Dehon ao mencioná-la. Também lembramos o dia 29 de março de 1884 quan- do a Santa sé autoriza um novo começo da Congrega- ção, visto que a 03 de de- zembro de 1883 o Santo Ofício tinha suprimido a obra de Padre Dehon. Mais próximo de nós, no dia 19 de fevereiro de 2012, nossa Província recebeu a triste notícia do falecimento do P. Sidinei Nascimento Guarda. Todos rezávamos pela recuperação, mas o seu tempo entre nós foi reduzido devido a uma parada respiratória. Reze- mos por ele. O Superior Geral, Padre José Ornelas, encaminhou sua carta para o dia do nascimento de Padre De- hon e dia mundial de ora- ção pelas vocações dehoni- anas. Aqui temos apenas alguns trechos, mas em breve será encaminhada para conhecimento de todos. Vamos estar atentos para a reunião que acontecerá em São Paulo no próximo dia 10 de março com os ani- madores e coordenadores dos Leigos Dehonianos. Deus abençoe a todos! Pe. José Luís de Gouvêa, scj MISSÃO

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Leigos Dehonianos

Mensagem inicial

01 de março de 2012 P u b l i c a ç ã o M e n s a l - A n o 0 1 - n . 1 0

P R O V Í N C I A B S P - D E H O N I A N O S

Quaresma 2

Partir de Cristo 2

Congregação SCJ 3

Morte da Mãe do Padre Dehon

3

Na casa do Pai 4

Trecho da carta do Padre Ornelas

4

Nesta Edição

O Documento de Apare-

cida diz que “o campo específico da atividade evangelizadora leiga é o complexo mundo do tra-balho, da cultura, das ciências e das artes, da política, dos meios de comunicação e da econo-mia, assim como as esfe-ras da família, da educa-ção, da vida profissio-

nal” (DA, 174). Na defini-ção de Puebla, os leigos são “homens da Igreja no coração do mundo, e ho-mens do mundo no cora-ção da Igreja” (DP, 786). Os Leigos Dehonianos, atentos aos sinais dos tempos, como Igreja Vi-va, tem a missão especí-fica de viver e testemu-

nhar o carisma dehonia-no “plenamente inseri-dos no mundo", empe-nhando-se em contribuir na construção do Reino do Coração de Jesus nos próprios ambientes e consagrando a Deus o mundo como oblação batismal e sacrifício espi-ritual.

Caros Leigos Dehonianos,

Vivemos um tempo de gra-

ças. Padre Dehon nos diz

que “o tempo da quaresma

é particularmente o tempo

do sacrifício”, e, ao mesmo

tempo se pergunta: “que

farei para me unir à divina

vítima? Que penitência hei

de impor-me? Que sacrifí-

cios me pede a graça divi-

na?”. (Obras Espirituais)

As perguntas de Padre De-

hon nos interpelam sobre o

como estamos vivendo nos-

sa quaresma, nossa união à

oblação de Jesus e a consci-

ência do nosso compromis-

so nesse tempo favorável.

Devemos lembrar que

“Jesus Cristo é nossa razão

de ser, origem de nosso

agir, motivo de nosso pen-

sar e sentir”. Então, partin-

do de Jesus, a exemplo de

Padre Dehon, somos convi-

dados a prepararmos bem a

festa da Páscoa através de

uma intensa vivência da

quaresma.

Em nossa Publicação, lem-

bramos que, no dia 19 de

março de 1883, em La Ca-

pelle faleceu a Sra. Adele

Estefânia Vandelet, mãe do

Padre Dehon. Interessante

observar o carinho nas pala-

vras de Padre Dehon ao

mencioná-la.

Também lembramos o dia

29 de março de 1884 quan-

do a Santa sé autoriza um

novo começo da Congrega-

ção, visto que a 03 de de-

zembro de 1883 o Santo

Ofício tinha suprimido a

obra de Padre Dehon.

Mais próximo de nós, no

dia 19 de fevereiro de 2012,

nossa Província recebeu a

triste notícia do falecimento

do P. Sidinei Nascimento

Guarda. Todos rezávamos

pela recuperação, mas o seu

tempo entre nós foi

reduzido devido a uma

parada respiratória. Reze-

mos por ele.

O Superior Geral, Padre

José Ornelas, encaminhou

sua carta para o dia do

nascimento de Padre De-

hon e dia mundial de ora-

ção pelas vocações dehoni-

anas. Aqui temos apenas

alguns trechos, mas em

breve será encaminhada

para conhecimento de

todos.

Vamos estar atentos para a

reunião que acontecerá em

São Paulo no próximo dia

10 de março com os ani-

madores e coordenadores

dos Leigos Dehonianos.

Deus abençoe a todos!

Pe. José Luís de Gouvêa, scj

MISSÃO

Page 2: Publicação Mensal

“Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nele, com Ele e a partir d’Ele mergu-lhamos no mistério trinitário, construindo nossa vida pessoal e comunitária. Nisto se manifesta nosso discipulado mis-sionário: contemplamos Jesus Cristo pre-sente e atuante em meio à realidade, à sua luz a compreendemos e com ela nos rela-cionamos, no firme desejo de que nosso olhar, ser e agir, sejam reflexos do segui-mento, cada vez mais fiel, ao Senhor Jesus. Não há, pois, como executar planejamen-tos pastorais sem antes pararmos e nos colocarmos diante de Jesus Cristo. Em atitude orante, contemplativa, fraterna e servidora, somos convocados a responder, antes de tudo, a nós mesmos: quem é Jesus Cristo? (cf. Mc 8,27-29). O que significa aco-lhê-lo, segui-lo e anunciá-lo? O que há em Jesus Cristo que desperta nosso fascínio, faz arder nosso coração (cf. Lc 24,32), leva-nos a tudo deixar (cf. Lc 5,8-11) e, mesmo diante das nossas limitações e vicissitudes, afirmar um incondicional amor a Ele (cf. Jo 21,9-17)? A paixão por Jesus Cristo leva ao arrependi-mento, à contrição (cf. Lc 24,47; cf. At 2,36ss) e à verdadeira conversão pessoal e pastoral. Por isso, devemos sempre nos perguntar: estamos convencidos de que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida? O que sig-nifica para nós, hoje, o Reino de Deus por Ele instaurado e comunicado?"

Diretrizes Gerais da

Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011 - 2015 - Documento 94,4

Leigos Dehonianos

Publicação da Assessoria dos Leigos Dehonianos

da Província BSP

Responsável: Pe. José Luís de Gouvêa, scj Colaboração:

Leigos Dehonianos E-mail: [email protected] Rua Carolina Santos, 143 - Méier 20720-310 Rio de Janeiro - RJ (21) 2595.5212

“... Nós cristãos celebramos todo ano a festa da Páscoa: Morte e ressurrei-ção de Jesus e nossa. É a maior de todas as festas. A mais importante... Grande demais para ser preparada em apenas três dias ou uma semana. Por isso, estendemos a sua preparação para quarenta dias. Daí Quaresma, período de quarenta dias, que vai da quarta-feira de cinzas até a quinta-feira santa pela manhã. Nesses quarenta dias de preparação para a Páscoa, Deus nos leva a lem-brar os quarenta anos do povo de Deus no deserto. Sobretudo, Deus nos leva a reviver os quarenta dias que Jesus passou no deserto, preparando-se para a sua missão. É um tempo forte na vida da Igreja, em que fazemos o caminho para a Pás-coa, motivados pela Palavra e unidos aos sentimentos de Je-sus Cristo, cultivan-do a oração, o amor a Deus e a solidarie-dade com os irmãos. É um tempo em que, na tradição da Igreja, os catecúme-nos se preparam intensamente para o batismo na noite da Páscoa, isto é, na Vigília pascal. É um tempo de graça e bênção, escu-ta mais intensa da palavra de Deus, de conversão e de conversão e mudança de vida, de recordação e preparação do batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos; tempo de ora-ção mais intensa; tempo de jejum

ou de partilha de bens e de gestos soli-dários, de carinho com os pobres e necessitados. As celebrações mais importantes do tempo da Quaresma são: Quarta-feira de cinzas, através da qual abrimos esse tempo de preparação pascal: “Convertei-vos, e crede no Evange-lho!”. Depois temos cinco domingos da Quaresma, nos quais as comunida-des se reúnem para celebrar a presen-ça viva do Senhor que nos mostra o caminho para a vitória definitiva da Páscoa. E então vem o domingo de ramos, no qual lembramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde ele sofrerá a paixão e mergulhará na morte, para depois ressuscitar vitorio-so. Ainda, como parte da Quaresma, se

celebra na quinta-feira santa pela ma-nhã a missa dos san-tos óleos. Nas comunidades durante a Quaresma, se fazem também celebrações peniten-ciais, como sinais da nossa busca de con-versão e da miseri-córdia de Deus que nos acolhe em seu perdão. Nelas, tam-bém se celebram ofícios próprios, co-mo meio de intensifi-

car a oração. Concluindo, lembramos esta belíssima oração que a Igreja faz, já no primeiro domingo deste tempo forte de sua vida: “Concedei-nos, ó Deus oni-potente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo, e corresponder a seu amor por uma vida santa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”. E toda a assembléia confirma dizendo: “Amém”.”

Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

CNBB, Liturgia em Mutirão, p. 38

Página 2

PARTIR DE CRISTO QUARESMA

Page 3: Publicação Mensal

Página 3

Publicação Mensal - Ano 01 - n. 10

“A 3 de Dezembro de 1883 o Santo ofício suprimiu o nosso Instituto. A decisão foi comunicada ao Padre Dehon no dia 8, festa da Imaculada. O Padre Dehon, apesar da grande dor que lhe causou a notícia, recebeu-a com fé e humildade. No Natal escreveu a Mons. Thibaudier: “Nosso Senhor pede-me para destruir o que me tinha pedido para construir. Em nenhum instante pensei resistir. Seria mil vezes insensato. Apenas posso dizer o meu Fiat". No mês de Janeiro de 1884, Mons. Thibaudier foi a Roma para tentar salvar-nos. A 29 de Março chegou a ressurreição. A Santa Sé autoriza a congregação a começar de novo, depois do "Consumatum est", com

o título de "Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus"

deixando o nome de "Oblatos do Sagrado Coração". A Obra podia continuar, mas sob

outro nome e como congregação diocesana, dependente do bispo. Também a Escola Apostólica de Fayet, onde tinha havido problemas com o Padre Captier, podia continuar a existir, mas como uma espécie de anexo ao seminário menor da diocese. O Padre Dehon podia continuar a ser o Superior da nova agremiação, na condição de reconhecer que se tinha equivocado. Chegou também a tranquilidade ao noviciado de Sittard, embora o bispo de Roermond, a cuja diocese pertencia, não tivesse feito pôr em prática o decreto de supressão da Congregação.”

Studia dehoniana 33 Agenda dehoniana, p. 49

Edições Noviciado Aveiro 2000

O padre Dehon escreve: “Havia três anos que a mi-nha mãe tinha ataques de paralisia. Ela preparou-se suavemente para a morte. Estava sempre muito unida a mim. Quando eu a ia ver,

três ou quatro vezes por ano, pedia-me sempre para ter com ela alguma conversa sobre a vida interior. É no dia 19 de Março de 1883 que Nosso Se-nhor chama a minha mãe para Ele. O lindo dia de S. José, patrono da boa morte. Ela tinha amado e honrado mui-

to S. José. Fundou e sus-tentou durante 30 anos a Obra de S. José, sociedade de caridade das senhoras de La Capelle. A sua vida foi uma vida de trabalho, de piedade, de virtude.

Verdadeira mulher forte, levantava-se sempre por primeira, e tratava admira-velmente da casa. Foi sem-pre doce e paciente. Tinha uma grande dignidade. Era uma matrona cristã. Con-tribuíra para fundar em La Capelle a confraria das mães cristãs. Era admira-velmente fiel a todas as práticas de piedade: rosá-rio, leitura espiritual, ora-ções das confrarias. Recebeu uma forte educa-ção junto das "Dames de la Providence de Charleville",

que pouco depois se fundi-ram com as "Dames du Sacré-Coeur". Permaneceu toda a vida fiel ao que prometeu a Deus nos seus retiros no internato. Ao morrer podia dizer: "Fidem servavi, cur-sum consumavi" ("Combati o bom combate, guardei a minha fé.” -2Tim. 4,7) Ela preparou indiretamen-te a minha vocação, e al-cançará a minha salva-ção.”

Studia dehoniana 33 Agenda dehoniana, p. 41

Edições Noviciado Aveiro 2000

19/03/1883 - MORTE DA MÃE DO PADRE DEHON

CONGREGAÇÃO DOS SACERDOTES DO CORAÇÃO DE JESUS

“Nós temos um tríplice fim: um zelo apostólico ardente,

a adoração reparadora

e uma oblação quotidiana de nós mesmos ao

Sagrado Coração de Jesus.” Obras Espirituais de Padre Dehon

Page 4: Publicação Mensal

Leigos Dehonianos

“Caros confrades e membros da família dehoniana, Já é tradição caraterizar o dia do aniversário do nascimento do P. Dehon como jornada das vocações dehonianas. Em muitas das nossas comunidades, tornou-se um dia de oração, um dia para celebrar a nossa vocação como dehonianos. Este ano não é exceção. Nos últimos anos, o Governo geral sugeriu à congregação celebrar a nossa vocação de dehonianos retomando um aspeto específico da vida e da vocação do P. Dehon, não para o reviver literalmente, mas para repropô-lo criativamente. (...) Ao celebrar o aniversário do nascimento do P. Dehon, nosso Fundador, esperamos que ele nos possa inspirar a ver a nossa vocação a uma nova luz. Ao rezar pelo surgir de novas vocações dehonianas, peçamos também coragem para ultrapassar os nossos acanhados “nacionalismos” e os limites que nós próprios construímos, para partilharmos a nossa cultura e os nossos valores com outros, de modo a manifestar, com todas as nossas diferenças, que somos membros de uma só família e podermos testemunhar a unidade na diversidade no caminho de Cristo. É o desafio que queremos partilhar convosco neste ano. Na senda do P. Dehon convidamo-vos a louvar a Deus no Coração de Cristo.”

Trecho da Carta do P. José Ornelas Carvalho e seu Conselho por ocasião do Aniversário do nascimento

do P. Dehon - Roma, 25 de Fevereiro de 2012

14 DE MARÇO ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO

DO PADRE DEHON

Página 4

Padre Sidinei Nascimento Guarda Filho de Dona Selma do Nascimento Guarda e do Sr. Sérgio Guarda So-brinho, Sidinei nasceu aos 25 de setembro de 1974, em São Paulo. Batizado em 1976 e crismado em 1996, fez o postulantado em 1997 (Curitiba/PR) e o Noviciado em 1998 (Jaraguá do Sul/SC). Sua pri-meira profissão religiosa aconteceu em 02/02/1999 (Rio Cerro, Jaraguá do Sul/SC). Cursou filosofia entre 1999 e 2001, em Brusque/SC. Após dois anos de tirocínio no Insti-tuto Meninos de São Judas Tadeu, em São Paulo, estudou os 04 anos de teologia na cidade de Taubaté/SP, de 2004 a 2007. Professou per-petuamente no dia 17/02/2007 e foi ordenado Diácono no dia seguin-te (Taubaté/SP). Sua ordenação sacerdotal teve lugar no dia 15/12/2007, na Vila Maria, São Pa-ulo/SP. Já nos tempos de estudo, característica em que depois conti-nuaria a se esmerar, Sidinei alimen-tava admirável bom humor, mesmo em situações complicadas. Alie-se a isso sua proverbial e sadia irreve-rência e o seu jeito especial para descomplicar momentos tensos. Durante seu primeiro ano de padre (2008) foi vigário paroquial na Paró-quia São José do Rio Claro, Diocese de Diamantino/MT. Já no ano se-guinte tornou-se pároco da mesma paróquia, cargo que ocupou até o dia de sua morte. As suas notáveis

virtudes de disponibilidade e criati-vidade desdobraram-se em múlti-plos serviços evangelizadores, espe-cialmente pela solicitude para com a MDJ e as Missões populares, e à construção da nova igreja de São José do Rio Claro. Muito dedicado ao cuidado das pessoas e da pastoral, protelava sua cura pessoal para “mais tarde”. Por isso, quando foi acometido por broncopneumonia e meningite, retardou a procura de médicos por-que entendia ter que garantir pri-meiro o adequado encaminhamen-to das atividades pastorais. Depois foi hospitalizado por uns 20 dias no Hospital Santa Rosa de Cuiabá. Os bons cuidados ali recebidos não foram suficientes para recuperá-lo na saúde, nem mesmo para mantê-lo vivo. Assim, no despontar da au-rora do dia 19 de fevereiro de 2012, dia do Senhor, P. Sidinei Nascimento Guarda sofreu parada respiratória que fê-lo sucumbir pelas 04:00 da manhã, com 37 anos, 7 meses e 6 dias. No lema que escolhera para inspirar seu ministério sacerdotal, P. Sidinei expressou sua profunda confiança em Deus: “Feliz o homem que confia no Senhor e nele espera” (Jr 17,7). Ele próprio explicou: “O lema descreve a confiança e a esperança... Confiança no chamado que Deus me fez e me capacitou para trabalhar na sua messe... Confiança no Senhor, diante dos obstáculos que a vida pode nos impor durante a missão... e esperança para que possamos dar o melhor no ministério confiado....” Nossa oração afirma, na prece e no canto, o que nossa fé proclama: “Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito nosso corpo mortal,nos é dado, nos céus, um corpo imperecível” (do Prefáco pelos fiéis defuntos, I). Oremos por P. Sidinei!

P. Mariano Weizenmann,scj.

NA CASA DO PAI