16
Publicação mensal do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de S. Paulo Ano XXVIII Nº 294 Maio/2018 ISSN 2238-2623 Inscrições abertas para o IV Encontro de Aposentados. Programe-se! Valores par- celados em até 04 vezes! Vagas limitadas Ações - Página 12 Encontro APASE promove reflexão sobre Escola Pública e sua reconstrução crítica Evento foi avaliado como ótimo e bom pela maioria dos mais de 250 inscritos. Págs. 4 a 10. Atenção, Aposentados! Mais uma Vitória! Tribunal de Justiça reconhece direito de Aposentados à GGE Assistência Jurídica - Página 13

Publicação mensal do Sindicato dos Supervisores de Ensino ... APASEmaio2018... · 2 Jornal APASE 294 - Maio de 2018 Palavra da PresidenteAção sindicato dos supervisores de ensino

  • Upload
    dangque

  • View
    235

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Publicação mensal do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de S. Paulo

Ano XXVIII Nº 294

Maio/2018ISSN 2238-2623

Inscrições abertas para o IV Encontro de Aposentados. Programe-se! Valores par-celados em até 04 vezes! Vagas limitadas

Ações - Página 12

Encontro APASE promove reflexão sobre Escola Pública e sua reconstrução crítica

Evento foi avaliado como ótimo e bom pela maioria dos mais de 250 inscritos. Págs. 4 a 10.

Atenção, Aposentados! Mais uma Vitória! Tribunal de Justiça reconhece

direito de Aposentados à GGEAssistência Jurídica - Página 13

2 Jornal APASE2

94

- M

aio

de

20

18

AçãoPalavra da Presidente sindicato dos supervisores de ensino do magistério oficial no estado de são paulo

Apase

O Sindicato-ApA-Se ao longo de sua existência consoli-dou, entre suas ações, o encontro estadu-al de Supervisores como momento de excelência na vida da entidade.

Com relação ao encontro há que se destacar algumas de suas vertentes prio-ritárias:

P formação teórica na área educacional;

P formação política, considerando contextos histórico, político e econô-mico;

P interlocução ApASe com diferen-tes esferas e instituições, para fortaleci-mento da Supervisão de Sistema;

P aproximação e articulação entre di-ferentes agentes que exercem a Super-visão de Sistema em âmbito federal, estadual e municipal;

P avaliação crítica a respeito das po-líticas públicas educacionais com sua interface intersetorial;

P proposição de outros caminhos pos-síveis para a educação paulista;

P entre outras.

A construção e manutenção desse es-paço contribuíram, cada ano mais, para a legitimação do Sindicato-ApASe nas mesas de discussões e de defesa da Su-pervisão de Sistema para a garantia da escola pública estatal, Laica e Gratui-ta, essencial num projeto voltado para emancipação social.

Neste processo também cabe desta-car o encontro presencial de diferentes educadores ligados ao fazer da supervi-são de sistema. O encontro, a troca, o embate de ideias além de fortalecerem os

laços de pertencimento ao Sindicato Apase propiciam o empoderamento dos Supervi-sores, na medida em que o coletivo supera as visões e práticas individuais.

A partir de uma nova consciência, forja-da no enfrentamento entre teoria e prática, no particular e universal, as contradições são desveladas e o conhecimento significa-tivo apreendido pelos participantes.

O retorno para cada Diretoria de en-sino, para cada local de trabalho nos dife-rentes sistemas, de diversos municípios do estado de São paulo e de outros estados também representados, se faz acompanha-do destas vivências e saberes que provo-cam e impulsionam outras reflexões nos ambientes locais da supervisão, agora, en-tretanto, ressignificados e qualificados em seus argumentos, bem como envoltos na concretude da convivência.

O encontro de Supervisores, realizado anualmente, produz seus efeitos para além dos próprios participantes e do espaço institucional em que se dá. Há a geração de todo um movimento que se expande, no plano individual, geográfico, acadêmi-co, profissional e institucional.

podemos dizer que essas marcas nota-das caracterizam a essência da Supervisão, do próprio Sindicato-ApASe, que cons-tantemente busca por mais, se inquieta com o cotidiano, reflete criticamente sobre sua prática e as políticas, qualifica teorica-mente sua discussão e argumentos, e por fim, supera-se!

Por tudo isso reafirmo a importância dos encontros em nossa história e parabe-nizo todos os presentes que se dispuseram a participar deste amplo movimento.

Os Supervisores de ensino se fazem no caminhar e se fortalecem no coletivo para as lutas comuns!

Rosângela Ap. Ferini V. Chede, Diretora-Presidente

Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001 São Paulo/SP Tel/Fax.: (11) 3337 6895site: www.sindicatoapase.org.br / e-mail: [email protected]

gestão 2017-2020diretoria executiva:Rosângela Aparecida Ferini Vargas Chede - Diretor-PresidenteGisele Kemp Galdino Dantas - Diretor Vice-PresidenteCarmen Sílvia Bueno de Oliveira - Diretor de SecretariaAparecida Antonia Demambro - Diretor Geral de FinançasLuís Antonio Nunes - Diretor de Organização SindicalMaria José dos Santos - Diretor de Ass. Educ. e LegislaçãoMaria José A. Rocha R. da Costa - Diretor de Comun., Cultura e Lazersuplentes da diretoria executiva: Diego Antônio A. Brea Fernandez; Sonia Maria Busnardo Almeida; Adelina Messura Matheus; Vera Maria Rosa Zuffo Rossetti; Maria Lucia Lanzaconselho fiscal:Vicente Diniz Filho - Presidente; Maria Regina Pereira de Araujo; Eliana Pahim Martins Gomessuplentes do conselho fiscal: Tânia M. Gomes Stocco; Ana Maria Bôa V. Fabian; Rosane Guedesconselho deliberativo:João da Silva Barbosa - Presidente Ismael de Jesus Morales - Vice-PresidenteEvelize Assunta Padovani Monteiro - Secretário

conselheiros:Grande São Paulo - centro: T-Alfredo Sergio Ribas dos Santos; S-Adalberto Magalhães de Lima; centro-oeste: T-Dilma Terezinha Rodrigues Franchi; S-Romualdo Vicentin Poliseli; centro sul: T-Marta Maria S. B. de Almeida; S-Mônica de Cássia Cavalcanti; leste 1: T-Lucília Ap. de Freitas Costa; leste 2: T-Sergio Roberto; leste 3: T-; leste 4: T-Luís Alberto Alves; S-Vania Margarete Knopf; leste 5: T-Eliana Costa da Cruz de Negreiros; norte 1: T-Maria Cecilia Soares da Anunciação; S-Norma Sueli Ghiraldi Paladini; norte 2: T-Claudinete Florencio Soares Andrade; S-Robinson Felix Augusto de Oliveira; sul 1: T-Célia Regina Martinatti; S-Nanci Molinari de Arruda Camargo; sul 2: T-Jailson Davi da Silva; S-Edmundo Santana de Souza; sul 3: T-Ismael de Jesus Morales; S-Francisco Fernandes Campos; caieiras: T-Joaquim da Costa Filho; S-Ivan Pereira de Souza; carapicuíba: T-Benedito Vieira; S-Silvana Maria B. Rodrigues; diadema: T-Alessandra Bartalini; guarulhos norte: T-Élio de Assis; guarulhos sul: T-Valdete Estevinho Rinaldi; S-Aziz Salles Saker; itapecerica da serra: T-Perla Paulo Pires; itapevi: T-; itaquaquecetuba: T-José da Conceição Nogueira; S-Juarez Bernardino de Oliveira; mauá: T-Maria do Carmo S. Alves; S-Mara Torroglosa; mogi das cruzes: T-Fernanda Conceição Fontanelli; osasco: T-Maria de Fátima Francisco; S-Edinéia dos Santos Pereira; santo andré: T-Cátia Santos S. Pereira de Araújo; S-Marisson Pedro Camargo; são Bernardo do campo: T-Luis Amauri Caratin; suzano: T-Marco Antonio de Carvalho; taboão da serra: T-Graciete Galvão de Paula Leite; S-Célia Batista Martins.Interior - adamantina: T-Ana Rosário Campos Batalini; S-Vilma Medeiros Scalizze; americana: T-Rita de Cassia Casagrande; andradina: T-Silvana Margarete C. da Silva Benvenuto; S-Patrícia C. Amorim de Carvalho; apiaí: T-; araçatuba: T-Fátima Regina Pretti; S-Sonia Maria Paro Ribeiro; araraquara: T-Regina Helena Moraes; S-Suzana Auxiliadora Roso Mesquita; assis: T-Marlene Ap. Barchi Dib; S-Rosenei Cristina Ribeiro Victor Alves; avaré: T-Mônica Américo Medalha; S-Rosilene Albuquerque de Castro; Barretos: T-Cleuvanir Ap. Tojeira; S-Sumáia Gamej Domingues; Bauru: T- Maria Manoela Maschietto Brito; S-Eliana de Fátima Príncipe Penhafiel; Birigui: T-Valéria C. Galdeano Rueda; S-Maria Noemi Gonçalves do Prado Manfredi; Botucatu: T-; Bragança paulista: T-Elenira Martins Sanches Garcia; S-Eliette Lucas; campinas leste: T-Maria Adriana Bachion; campinas oeste: T-; capivari: T-; caraguatatuba: T-José Claudio Tavares; S-José Roberto de Gouvea Bueno; catanduva: T-Simone Andrela Angeloti; S-Luciana B. Lopes Pereira; fernandópolis: T-Rosangela Caparroz Garcia; franca: T-João Nery Giorgetti; S-Marcio Augusto Bugni; guaratinguetá: T-; itapetininga: T-Solange C. Pires de Campos; S-Deise de Sales Rustichelli; itapeva: T-Neli Cordeiro de Miranda Ferreira; itararé: T-Aneor Peres Gusmão; S-Maria Aparecida da Rocha; itu: T-Evelize Assunta P. Monteiro; Jaboticabal: T-Maria Dalva Bertani de Freitas; Jacareí: T-Alcione Zaniboni Corral; S-Márcia Ap. da Silva Ferraz; Jales: T-Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves; S-Maria Aparecida Rodrigues Nogueira Alcantara; Jaú: T-Silvana Regina da Cruz B. R. Branco; S-Maria Medianeira de A. Pacheco Fraga; José Bonifácio: T-; Jundiaí: T-Rosaura Ap. de Almeida; S-Adão Aparecido Souza; limeira: T-; lins: T-; marília: T-Aparecido de Oliveira; miracatu: T-Sérgio José Batista; S-Rosana Sukis Dias; mirante paranapanema: T-Marisa Bezerra de Melo; S-Joceli Sevilha Gonçalves Barbeto; mogi mirim: T-Cenise Arelaro; S-Denise Camargo Gomide; ourinhos: T-; penápolis: T-João da Silva Barbosa; S-Vânia Maria Soares; pindamonhangaba: T-Ailton José Agostini; piracicaba: T-Alice Maria Gerolamo Gonçalves; S-; piraju: T-; pirassununga: T-; presidente prudente: T-Helena Aparecida de Lima; S-Dorlei Ap. Maurício Geremias; registro: T-Selma de Araujo Torres Omuro; S-Carlos José Alves Morais; ribeirão preto: T-Mirian Helena Goldschmidt; S-Ana Claudia Sampaio dos Santos Ribeiro; santo anastácio: T-Antonia dos Santos; santos: T-Vera Balbino da Silva; são carlos: T-Leila Leane Lopes Leal; S-Maria Tereza Moretti Vilicev; são João da Boa vista: T-Joyce M. Araujo Santos; S-Helena Leal Sampaio Delbin; são Joaquim da Barra: T-Kênia Colombo Colmanetti; S-Eduardo Aparecido Ambrozeto; são José do rio preto: T-Maria José B. de Moraes; S-Dinamarça da Silva; são José dos campos: T-; são roque: T-Antonio Luis de Quadros Altieri; S-Catarina da Penha Albuquerque de Quadros Altieri; são vicente: T-Ariadeney Valente Ferreira; S-Evelyn Soares Urquieta; sertãozinho: T-; sorocaba: T-Rosangela Quequetto de A. Arcos; sumaré: T-Marcos Fortes de Bastos; taquaritinga: T-Maristela G. Romanini; S-Gláucia Bertelli dos Reis; taubaté: T-Adriana Benedita Soares de Lima; S-Vânia Cristina Paduan Alves; tupã: T-Rosangela Ruiz Gomes; S-Élida Rejane B. Herculani; votorantim: T-Marisa Cortez Rangel; S-Regina de Fátima Ponciano; votuporanga: T-Luciene Pereira P. Marchioreto; S-Maria Fátima de Oliveira Magalhães.Periódico mensal de divulgação do Sindicato-APASE - Rua do Arouche, 23, 1º andar - CEP 01219-001, SP - (11) 3337 6895, www.sindicatoapase.org.br / [email protected]. Comissão responsável: Rosângela Ap. Ferini V. Chede, Aparecida A. Demambro, Maria José A. Rocha R. da Costa e Albino Astolfi Neto - Colaboradora: Lúcia Y. Hatanaka - Jornalista Resp. e Edit. Eletrônica: Rose Stefanelli, MTb. 22.810 - Impressão: Gráfica Silvamarts - Tiragem: 4.500 exemplares - As matérias assinadas, nesta edição, são de inteira responsabilidade dos autores.

Supervisão de Sistema: características históricas e

perspectivas emancipatórias

Jornal APASE 32

94

- Maio d

e 20

18

para respondermos à questão anterior, saiamos do foco dos ele-mentos distratores, das bandeiras projetadas, e vamos para o que está “ficando”: reorganização, municipalização, terceirização da rede de ensino público. O discurso empresarial pauta as diretivas administrati-vas, e o currículo se pauta pelos princípios dos sistemas de avaliações externos, da OCDe, educação para o mercado de trabalho, educação que atenda ao mundo empresarial, as ditas Habilidades e Competên-cias. Uma visão obtusa que compara países de vários continentes, de-siguais entre si, economicamente e socialmente: Finlândia, Inglaterra, estados Unidos, Cingapura, Brasil, e assim por diante. países cujos pIB e renda per capita estão acima dos nossos índices econômicos. países cujos sistemas educacionais, além de atender aos propósitos da OCDe, não deixam imensa parcela da população aglomeradas em prédios escolares sem estrutura física adequada e pessoal qualificado e com salários incompatíveis com o ofício.

As duas questões acima, que se imbricam, não se dissociam, têm a elas agregadas a questão das eleições gerais deste ano. No artigo passado fiz breve incursão por uma teoria de campanha eleitoral, que indicava como provável eleito o candidato que contasse na largada da campanha, com aproximadamente um índice de 35 a 40% de intenções de votos, projetados pela aprovação de mandatos anteriores ou de seus padrinhos eleitorais. pois bem, além de índices baixíssimos, excluindo a provável candidatura de Luis Inácio Lula da Silva, todos estão correndo por fora dessa lógica, com baixos índices de aprovação e aceitação, e ainda cor-rendo o risco de pararem na cadeia da polícia Federal, ou se tornarem inelegíveis. Soma-se à conjuntura um indicador de retomada do trabalho de militância, não de cabos eleitorais, cujo perfil dos eleitores engajados na eleição de seus pretendidos começa a ganhar matiz ideológico. Ou seja, estão para além do voto útil, do voto de cabresto, querem estreita relação entre os programas dos partidos com sua vida cotidiana, com sua subsistência, com o futuro de suas famílias, com a educação de seus filhos, com sua segurança. Querem divulgar que interesses corporativis-tas internacionais não podem se sobrepor aos de uma nação, aos de um povo, a despeito do que prega nossa mídia em seus “jornais”, polarizan-do o pleito entre mocinhos e bandidos, corruptos e “não vem ao caso”, com suas pautas despolitizadas, com suas bandeiras privatistas, com a defesa de seus interesses econômicos privados, com a exacerbada pro-paganda direcionada ao consumo desenfreado, absorvendo a todos e a tudo numa economia de endividamento sem fim, tanto pessoal quanto do Estado, com a insuflação ao ódio, trazendo como pauta o preconcei-to, o racismo e a xenofobia.

Quero terminar este artigo por aqui, mas não o posso encerrar com uma frase cheia de coisas negativas, nem tampouco terminar na linha da lógica que comecei, ou seja, fechar com um “e foram felizes para sempre”. Para tanto, retorno ao nosso XXXII Encontro, realizado em Campos do Jordão, do qual extraímos a reflexão de que mais do que reconstruir a escola pública, se faz necessário construir, de fato, uma escola pública estatal, Laica e Gratuita. e é, para nós, educadores ou profissionais da educação, que se põe a tarefa de extrair dos programas das agremiações políticas e suas alianças suas reais intenções.

Luís Antonio Nunes - Diretor de Organização Sindical

Houve um tempo em que um entusiasmado professor foi alçado à função de Diretor de escola. Sua nova empreitada foi num bairro ainda por acabar, numa periferia não tão longínqua, posto que a cidade não fosse assim muito grande, mas nacionalmente conhecida como a princesa Tecelã. Alocada em ponto de fácil acesso, lá estava a escola, no alto da colina, com suas sete salas de aula, minúscula sala de Di-reção/Coordenação, bem como o espaço para os docentes. Corria o ano de 1995, saía do governo o ‘pmdebista’ Luis Antonio Fleury Filho, promotor de Justiça e professor Universitário, lembrado entre nós por duas ações, a implementação da escola padrão e por ter autorizado a trágica invasão do Carandiru, que resultou na morte de 111 encarcera-dos, e ascendia ao posto o ‘psdbista’ Mário Covas Junior, engenheiro e político. este lembrado entre nós por extinguir a escola padrão e implementar a grandiosa reestruturação da rede, separando o ensino Fundamental e este do ensino Médio. Foi uma bela tentativa da Secre-tária de então, Sra. Roserley, de cujo legado ficou a Progressão Con-tinuada, estruturada na divisão em três ciclos do ensino fundamental, e chegada da mentalidade empresarial na rede. O nosso entusiasmado professor, atendendo ao chamado do magistério assume a direção de uma escola, posta a funcionar, sem um funcionário de apoio adminis-trativo ou inspetor de alunos. O alcaide local, atendendo a apelos da comunidade, envia uma Auxiliar de Serviços Gerais para cuidar da lim-peza e uma Cozinheira. e assim montou-se uma escola, que funcionou em quatro períodos, cheia de crianças e adolescentes correndo livres e felizes pelos pátios e gramados do espaço escolar. A felicidade adveio mais tarde quando ficou sabedor de que o módulo das escolas poderia ser completado até 50% do previsto até então.

passados vinte anos, sob a égide do mesmo agrupamento político, instalam-se novas escolas na bucólica princesa Tecelã, uma se destina ao maravilhoso programa de ensino Integral, nasce pronta, necessário alguns ajustes, e na outra, a farsa se repete. Um entusiasmado profes-sor assume a Direção da escola, que atenderia ensino Fundamental e Médio, sem contar com quadro de apoio suficiente para funcionamen-to e atendimento adequado à comunidade escolar. Aqui como antes, mobiliário e pessoas vão se achegando, tudo de última hora, e o “navio se lança ao mar sem estar com a tripulação completa, mas com os po-rões cheios!”. É o mesmo dos menos.

Profic, Ciclo Básico, Escola Padrão, Progressão Continuada, Circuito Gestão, Escola de Tempo Integral e Programa de Ensino Integrado, são siglas conhecidas de quem completa por este ano seu ciclo de trabalho no magistério, ou seja 25 ou 30 anos de docência, e pode perceber a descontinuidade das políticas públicas para a educação em governos de uma só agremiação partidária, e contando com os mes-mos sujeitos históricos. Uma pergunta: foi para isto que vieram? Com os índices estagnados em todo este período, lembro da cena do filme Troia em que o Argonauta Menelau, com paris amedrontado com a possibili-dade da morte iminente, jogado a seus pés, dirige-se indignado a Helena, protegida no alto da muralha da cidade de Troia, e a questiona: “foi por isto que me trocaste?”

“Mais dos menos”

AçãoPolítica Sindical

4 Jornal APASE2

94

- M

aio

de

20

18

Ação

XXXII Encontro APASE promove reflexão sobre Escola Pública e a sua reconstrução crítica

De 10 até 13 de abril, no Hotel Serra da estrela, em Campos do Jor-dão, o Sindicato-ApASe realizou a sua 32ª edição do encontro estadual de Supervisores do Magistério com a participação de conceituados pro-fissionais que contribuíram para uma análise reflexiva do tema “Escola Pública: alternativas político-pedagógicas para a sua reconstrução crítica”.

A mesa de abertura da Sessão Solene, no dia 10 de abril, contou com as presenças: Diretora-presidente do Sindicato-ApASe, Profª. Dra. Rosân-gela Ap. Ferini Vargas Chede; Deputado estadual e Membro da Comissão de educação da ALeSp, Carlos Giannazi; Secretária Municipal de edu-cação de Campos do Jordão, Marta Maria Esteves; Secretário Municipal de Cultura de Campos do Jordão, Benilson Toniolo; Vereador e membro da Comissão de educação de Campos do Jordão, Venicio José do Prado; presidente do Conselho Deliberativo ApASe, João da S. Barbosa; e repre-sentando o Conselho Fiscal ApASe, Maria Regina P. de Araújo. Todos fi-zeram pronunciamentos após a execução do Hino Nacional Brasileiro.

Registradas também as presenças: presidente da Apampesp, Maria Walneide Romano, que também fez uso da palavra durante a sessão solene; Diretor do Departamento pedagógico da Secretaria Municipal de edu-cação de Campinas, Luiz Marighetti, na ocasião representando a Secretá-ria Municipal de educação, Solange V. Kohn Policer; Diretora da escola de ensino Básico Interação, ex-Secretária Municipal de educação de Cam-pos do Jordão, Maria Ap. Ramiro Nogueira; e Vereadora Maria Joaquina.

Justificaram a ausência: Presidente da ALESP, Cauê Macris; e Depu-tados estaduais Roberto Tripoli e Enio Tato.

Durante estes quatro dias com a conferência de abertura, palestras e mesas-redondas, intervenções muito bem avaliadas pelos mais de 250 participantes, outras ações foram realizadas, como a apresentação de orquestra e a exibição, seguida de debate, de um filme, as tradicionais Atividades de enriquecimento.

Acompanhe, a seguir, as declarações dos palestrantes, tomadas momentos antes ou logo após suas intervenções, nas quais relatam a abordagem de suas respectivas temáticas e, nas próximas páginas, a cobertura de todos os dias do evento.

Primeiro dia - 10/04 - Conferência: Democracia no Brasil, os sentidos da ação política e o impacto nos

projetos nacionais de educação

Carlos Roberto Jamil Cury – Nesta confe-rência, minha pretensão é dupla. De um lado, vou historiar rapidamente os limites da democracia no Brasil, primeiro ponto da ementa proposta. Vou ten-tar mostrar essa fragilidade da democracia no Brasil com o que os historiadores, os cientistas políticos, os educadores chamam de via crusciana ou de concilia-ção pelo alto, em que todas as mudanças políticas que tivemos, até a Constituição de 1988, elas todas foram feitas pelo alto. Ou seja, a participação de baixo para cima foi muito esporádica, muitas vezes focalizada, não é que

não tenha existido, é que ela não teve uma dimensão nacional. Diferente-mente do que ocorreu com as classes dirigentes que sempre tiveram uma presença muito mais ampla de corte nacional. Por exemplo, quem é que proclamou a Independência no Brasil? Foi um príncipe português que, a conselho do pai, depois por interferência da dona Leopoldina e da condição geral, etc, dá o Grito do Ipiranga. Quem o sucede é seu filho, dom Pedro Segundo, que por sua vez é sucedido por seu Ministro da Guerra, Deodoro da Fonseca. Toda Velha República é o café com leite, é a política dos go-vernadores, então, as classes subalternas estão sempre fora das grandes decisões. Quem fará a revolução de 1930 é o ministro da fazenda de Wa-shington Luiz: Getúlio Vargas. Assim, vou mostrando, ao longo da história do Brasil, que a questão da democratização do ponto de vista, de um lado dos direitos civis, de outro lado dos direitos políticos, eles foram sempre ou sonegados, ou impedidos, ou limitados. Isto se rompe um pouco com a Constituição de 1988, graças ao movimento das Diretas e das organiza-ções que se formaram, inclusive dos supervisores, dos negros, dos índios, das pessoas com deficiência, das mulheres, das crecheiras, etc. A partir desse ponto, a sociedade brasileira foi tomando um aspecto maior de or-ganização da sociedade civil. Vou mostrar que todas as grandes tentativas de fazer com que a educação saísse desse marasmo, levará ao fracasso. Então, eu vou trabalhar com o primeiro Plano Nacional de Educação que é de 1936, que quase ninguém conhece; o segundo PNE, só um ou outro já conhece; e o Plano de 2001-2011. O de 1936, foi abortado por um golpe de estado, que foi o Golpe de 1937; o de 1961-62 foi abortado pela ditadura de 1964; o de 2001-2011, abortado porque não teve recursos, houve um veto do então Presidente Fernando Henrique Cardoso com re-lação aos recursos. Hoje, é certo que há um veto indireto no atual plano que foi trabalhado, um veto ao atual plano, pela via econômico-financeira. Não sem considerar que em grande parte dos educadores, eu inclusive, consideramos também que ele é vítima de um golpe. Então, isto coloca a questão da democratização da educação, num sistema similar ao que vem ocorrendo com a história da democratização no Brasil, em que pese o ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva ter culpa ou não, é de novo uma conciliação das elites.

Jornal APASE 52

94

- Maio d

e 20

18

AçãoAção

Segundo dia - 11/04, manhã - Mesa-redonda: A escola pública paulista: revisitando projetos de reconstrução critica

Carmen Sylvia Vidigal de Moraes – Achei bastante relevante, não só o tema que demonstra uma preocupação dirigida à história da educação paulista, isso foi uma surpre-sa muito boa, a forma como foi preparada a ementa. Achei muito interessante também porque é uma reflexão sobre as experiências educativas que aconteceram na metade do sé-culo 20 e, no final, eu teria que fazer uma análise do que chamamos de renovação educacional, um balanço dessas experiências no contexto histórico em que elas foram realizadas e tirar as implicações para as políticas públicas atuais. Fiz essa abordagem da histó-ria da educação paulista e tentei mostrar um pouco a importância dessas experiências incluindo os seus limites. Tinha esquecido da escola padrão que junto com o Cefan foram experiências mais dos anos 1990, na gestão Mário Covas, do Partido dos Trabalhadores e, antes, a do Oréstes Quér-cia. Elas foram interrompidas de uma forma que desestruturou a rede, pelo processo de municipalização e separação dos anos finais do ensino fundamental, foi uma experiência que eu desconhecia e que atingiu mais de duas mil escolas, com jornada única dos professores, com salário condi-zente, integrado com a preocupação de uma formação geral, interessante mesmo, com aquela visão que vai predominar na Constituição Brasileira, de última etapa da formação da educação básica, o ensino médio como última etapa de formação única e universal, essa questão e também uma experiencia que pra mim é uma referência que são os Ginásios Vocacio-nais. Esse modelo conseguiu concretizar o currículo integrado na proposta de junção, integração da formação geral com formação profissional, criar um ensino médio noturno, voltado para a população trabalhadora com a mesma preocupação, com a mesma exigência e todas essas experiências muito democráticas, gestão participativa e outros procedimentos peda-gógicos, concepção de avaliação, de envolvimento da comunidade, do seu entorno escolar, foram experiências muito importantes por meio das quais podemos, hoje, fazer uma resistência a essas políticas que desmontam a escola pública, que imprimem um apartheid social na medida em que im-pedem a população trabalhadora, público da escola pública, de apropriar-se de conhecimento. É exatamente isso que essa última reforma faz. Ela impede a apropriação do conhecimento pelos trabalhadores. (...) Então achei muito fértil o tema, muito bem escolhido.

José Luis Sanfelice – Basicamente eu vou trabalhar uma visão his-tórica da construção da escola pública brasileira, mas, dedi-cando-me mais à essa construção no Estado de São Paulo. Vou pontuar alguns aspectos expressivos da legislação e vou sinalizar algumas experiências do passado que tiveram, na avaliação do pensamento pedagógico, uma qualidade a ser basicamente en-tendida e talvez orientadora das nossas ações nos dias de hoje. Do ponto de vista quantitativo a gente vem tendo ganhos reais, mas, eles sempre estão a quem das necessidades e das deman-

das que a sociedade faz para a escola pública. No momento, a gente vive uma grande crise, do ponto de vista mundial, do ponto de vista nacional, e isso tem significado, pelo menos a curto prazo, perspectivas ruins para a educação brasileira. Se a gente superar essa conjuntura em direções diferen-tes, é provável que a educação também venha a ganhar com isso, do ponto de vista político, da alma que a move, que são os recursos financeiros, e do que talvez seja a alma da alma: a formação dos professores e a valorização da carreira do docente.

Dia 11/04, tarde - Mesa-redonda: A escola pública e a articulação dialogal com a supervisão de ensino

Celestino Alves da Silva Junior – Estou feliz de estar, de certa forma, de volta à casa que eu frequento intermitentemente, pois não tenho condições de participar do Encontro todos os anos, mas já participei de vários. Feliz com a possibilidade de estar aqui com as pessoas que batalham efetivamente pela Supervisão no Estado de São Paulo. Dessa vez, o trabalho vai ser feito em companhia extremamente agradável para mim, não quer dizer que das outras não tenha sido, estarei ao lado de duas companheiras que vêm há muito tempo desenvolvendo uma luta que a rigor começa há muito tempo, nos anos 70, quando a profissão e, consequentemente, o trabalho do supervisor de ensino é regulamentado a primeira vez no Esta-do de São Paulo. Quanto ao tema da mesa de articulação de escola públi-ca, articulação dialogal, eu pretendo ressaltar essas duas expressões que compõem o título da mesa. Conversar um pouco sobre a questão da escola pública, sobre aquilo que poderíamos chamar de dialogia e até mesmo de dialética, e conversar, ao final da minha participação, sobre a questão da formação, um dos itens da ementa que nos foi proposta. Trata-se disso, num primeiro momento a discussão sobre como essa postura de diálogo efetivo pode se colocar. Num segundo momento, como efetivamente a supervisão de ensino tem procurado dar conta do seu trabalho e nunca ser um momento como nós podemos recuperar um pouco a questão da própria formação, para o desempenho o mais responsável possível dessa atividade profissional. Por todas essas razões, estou feliz de estar aqui e espero que eu possa deixar as pessoas de alguma maneira, senão felizes pelo menos um pouco mais satisfeitas de poderem participar de mais um momento de discussão em favor daquilo que é de interesse de nós todos, a melhoria das condições de trabalho e a melhoria dos resultados efetivos da escola pública no Estado de São Paulo.

Helenice Maria Sbrogio Muramoto – Achei uma boa ideia a composição dessa mesa com os professores Celestino, Ro-sângela e comigo. Por um lado, uma pessoa como eu por exemplo, cuja base do meu trabalho acadêmico no mestrado e no doutorado foi a minha práxis como supervisor de ensi-no efetivo, em que meu forte, meu tronco, meu alicerce era o exercício da função supervisora na rede pública. De outro lado, o professor Celestino cujo forte é exatamente o trânsito e a sua contribuição acadêmica. Orientador de pós graduação, ele transita nas instituições de pesquisa, educacional, além de ser uma pessoa muito doce, capaz, ao mesmo tempo em que é muito delicado, de ser uma pessoa muito crítica e firme. E ainda temos a presença da Rosângela, com sua prática da supervisão e estudo acadêmico, e por conta de estar na presidência do Sindicato, de mostrar como essas coisas são interligadas organicamente. Sua reflexão sobre a supervisão, sobre o compromisso ético e político da supervisão com a garantia de direitos e o exercício dela como presidente APASE. Acredito que o meu diferencial em relação a eles foi justamente eu ter exercido a supervisão, primeiramente, e por demanda dela ter ido para a univer-sidade, feito mestrado e doutorado sobre a supervisão de sistema e, por conta disso, continuei trabalhando no sindicato mesmo depois de aposentada, nas ações de formação. Dessa forma, aquele compromis-so que me levou para o mestrado e doutorado, me mantém aqui no sindicato, como um espaço de solidarização como diria o prof. Celes-tino, com quem está na ação supervisora, nesse serviço o qual não po-

6 Jornal APASE2

94

- M

aio

de

20

18

Ação

demos largar para não cair na barbárie. Temos que lutar para garantir o direito das crianças, pois não tem cabimento, um Estado como São Paulo, sonegar uma escola pública de qualidade, que não é nem um direito de cidadania nacional, é de humanização.

Rosângela A. Ferini Vargas Chede – Pretendo abor-dar de maneira breve, sob o ponto de vista histórico, a impor-tância da supervisão de sistema para a emancipação social dos atuais sujeitos históricos. A apresentação estará dividida em 3 momentos: um primeiro contextualizando e desmistificando a função dos antigos inspetores da instrução pública, que na verdade sempre atuaram tanto no administrativo quanto no pedagógico, de maneira articulada. Essa não é uma prerroga-tiva exclusiva dos atuais supervisores de ensino, em consequ-

ência de mudanças advindas da década de 1960 e 1970. Tenho defendido que nós temos uma dívida histórica com os antigos inspetores e por isso a primeira parte da minha apresentação abordará esse contexto, até para mostrar que em essência, as funções da supervisão de sistema são as mesmas ao longo da história de inspetores e supervisores. No segundo momento, explicito características e embates da atualidade, subsidia-dos pela legislação que regulamenta as atuais atribuições do supervisor de ensino, respaldados pelo artigo 64 e 67 da LDB que estabelecem os critérios para ocupação do cargo no espaço dos sistemas de ensino e também aponto que essa discussão não é nova, que sempre houve uma tensão com relação ao “suposto perfil” profissional para desempenhar a supervisão de sistema ou, no caso, a antiga inspeção. A partir destas exposições, reafirmarei a tese de defesa do pedagogo para o exercício dessa função. Na verdade, a defesa do pedagogo vai além do sujeito su-pervisor, vai ao encontro da defesa da própria Pedagogia como Ciência da Educação que deve ser preservada em sua especificidade para discutir o fenômeno educativo hoje. E, finalizando, vou apresentar e defender características para uma supervisão emancipadora, que características seriam essas, que o supervisor deve incorporar a sua prática cotidiana para ter uma atuação comprometida com emancipação social. Seriam essas três características: a pesquisa, como um princípio educativo, não no sentido estrito acadêmico; depois a autonomia intelectual, mais do que nunca requerida nos nossos dias; e por fim a autoria, que se concreti-za após processo de articulação entre pesquisa e autonomia intelectual, o assinar implica no registro da prática fundamentada e qualificada em parecer no exercício da supervisão. Essas três características essenciais necessárias ao supervisor, são mediadas pelo coletivo. Não existe sa-ber da supervisão construído individualmente. Este saber será construído processualmente ao longo da carreira, na experiência do sujeito em sala de aula, na administração das escolas, chegando à supervisão. Os co-nhecimentos vão sendo consolidados ao longo da carreira, nessa dialogia com os outros supervisores, no encontro entre pares experientes, numa aprendizagem colaborativa. É nessa interação que o saber próprio do supervisor se constrói, é claro, considerando e defendendo novamente o requisito da pedagogia, para ocupar esses cargos, além, é claro, das mediações das relações de poder que se estabelecem no ambiente de trabalho. A reafirmação da identidade e o combate às estratégias de desqualificação da supervisão pressupõe um conhecimento histórico e político de sua trajetória ao longo da história da educação brasileira. En-fim, sobre essas premissas que pretendo estruturar minha apresentação hoje no período da tarde.

Terceiro dia - 12/04, manhã - Palestra: Educação Escolar, Cidadania e Democracia: projetos em disputaVirginia de Mattos Fontes – Em primeiro lugar agradeço

o convite e vou falar das coisas que já venho pesquisando. Há 10 anos pesquiso sobre a atuação empresarial no estado brasileiro e, portanto, a minha fala amanhã é exatamente cidadania, questão da democracia, etc, e é para se perguntar que democracia é possível quando entidades empresariais sem fins lucrativos e empresas ten-tam, simplesmente, controlar a escola pública. Não estou falando da escola privada, mas sim da escola pública, por meio de uma malha tão complexa de entidades, de associações, de subempresas e subcontratações que até acompanhar esse processo é difícil. Assim, é fundamentalmente so-bre isso, e a pergunta é: que democracia é possível desse jeito? Vamos ver se vai dar certo, porque o volume de informações é gigantesco, não se consegue acompanhar bem esse volume de entidades que se instauram, e a palavra que vou utilizar para caracterizar isso é a produção da opacidade, que é o contrário da produção da transparência pública. Eles supõem que colocando um site no ar a transparência está feita. O que não é verdade. Precisamos compreender as relações, saber quem colocou determinadas propostas, por-que colocou essas propostas, debate-las, para verificar se há outras, para enfim chegar a uma proposta. Nada disso acontece e a gente tem um site dizendo: qual é a melhor educação, qual é a melhor maneira de fazer, to-talmente direcionado por um empresariado que, aparentemente, perdeu a noção completa, tanto do que é uma república, quanto do que é o público, do que é democracia. Isso é muito inquietante. Eu não conhecia o Sindicato-APASE, não conhecia nem a própria categoria, porque é uma categoria de São Paulo. Mas, antes de aceitar o convite, eu assuntei um pouco, fui verificar o que era, chequei o site, para ver o que era a entidade e fiquei agradavel-mente surpresa. inclusive o sindicato organizadíssimo, recebi um material super bem organizado em casa, com tempo, eu que não tenho tempo de fa-zer nada, mas eu recebi tudo certinho. Até falei, nossa, há quanto tempo eu não vejo um sindicato tão organizadinho! É uma profissão, uma atuação tão relevante essa que APASE reagrupa e, como pude verificar nas Revistas APA-SE, com inquietações que vão no mesmo sentido das minhas inquietações, com várias orientações teóricas diferentes, mas uma inquietação da huma-nidade diante de uma espécie de avassalamento empresarial gigantesco, que estou bem satisfeita. Acho que já ganhei o prêmio de estar aqui. Acredito que vamos ter uma boa conversa amanhã e espero que possamos fazer um bom debate pois, seguramente, vocês do Sindicato têm muita coisa para me dizer, para me ensinar. A gente vai pesquisando e, como historiadora, à medida que vamos encontrando, não apenas quem vive no processo, mas também quem está nas diversas lutas sociais que permeiam esse processo, esse aprendi-zado que ganhei muitíssimo fazendo pesquisa próxima da área sindical, dos movimentos sociais, e eu tenho certeza que vou ganhar muito.

QuarTo dia - 13/04, manhã - Palestra: Supervisão de Sistema, reconstrução crítica da escola pública e garantia de direitos

Antonio Joaquim Severino – A proposta é justamente conver-sar um pouco sobre o compromisso do educador de modo geral, mas focando o papel do supervisor, frente às coordenadas da realidade bra-sileira contemporânea e tendo em vista, aquilo que foi a demanda em si da palestra, a construção de uma sociedade mais democrática, mais justa e, portanto, o investimento na cidadania. Sendo assim, o meu enfoque vai ser, fundamentalmente, de mostrar o que impede a realidade de uma sociedade mais democrática e de uma condição de cidadania, é a grande,

Jornal APASE 72

94

- Maio d

e 20

18

AçãoAção

Terceiro dia - 12/04, manhã - Comunicações: Supervisão de Sistema

Com número recorde de participações, a apresentação das Comunicações, marca registrada do Encontro APASE, teve a coordenação da Profa. Helenice Maria Sbrogio Mu-ramoto, presidente da Comissão Científica que, juntamen-te com os demais membros, os Supervisores: Aparecida Soler Huet, Elio de Assis, Maria José da Costa e Sônia Maria Pacífico, analisou todos os trabalhos inscritos. Leia, a seguir, os resumos dos artigos produzidos por seus autores, que serão publicados na íntegra na Revista APASE, lançada em breve, assim como também os textos dos palestrantes.

PA Ação Supervisora e suas Representações Profissionais – A Reconstrução Crítica da Es-cola Pública: Saídas Possíveis - Autor: Enéas Machado – SME Santos

As representações sociais (MOSCOVICI, 2010) gravitam as inte-rações sociais, sendo o escopo destas, o poder das ideias que é pro-palado nas relações grupais e intergrupais. A presente incursão tem por mote analisar as representações profissionais dos supervisores

de ensino do Estado de São Paulo no transcurso de sua construção identitária. A referida análise está aportada nos constructos de Chede (2014), Abdala (2017) e Dubar (2000; 2005). Perpassa as contradições entre a instrumen-talização e humanização, perscrutando as políticas e processos de formação, que impactam, tencionam e desencadeiam os processos de profissionaliza-ção dos trabalhadores da educação. A captura historiográfica e os processos identitários da ação supervisora balizam este cotejamento para se chegar a uma melhor compreensão das representações profissionais. Estas contradi-ções abrem novas possibilidades de “desocultar” o mundo como espaço de desejo, viabilizando desta forma, sua reinvenção – em direção à atividade “profissional” prazerosa e com sentido (CHARLOT, 2016).

PA Escola como Centro de Produção do Saber: uma Experiên-cia de Formação Continuada em ATPC - Autora: Luz Heli Maria de Paiva Oliveira – DE de São José dos CamposObjeto de Estudo: A formação continuada, a partir das necessidades do

contexto escolar, conduzida pelos próprios docentes e gestores.Hipótese: Os profissionais de ensino que atuam nas escolas possuem um

saber teórico-prático que os tornam autores privilegiados de sua própria formação, a ser expandida por estudos teóricos e metodoló-gicos, numa perspectiva crítico reflexiva.

Resultados: O corpo docente com o apoio da supervisão e co-ordenação da EEI Prof. Francisco Pereira da Silva realizou, entre os anos de 2016 e 2017, uma formação continuada com o tema Avaliação-Conceitos e Práticas a partir de um referencial teórico que incluiu uma análise sociológica sobre o que fazer para garan-tir o sucesso escolar dos alunos com diferentes pontos de partida em nível de conhecimento; conceitos, significados e sentidos do que é avaliar, ensi-nar e aprender na perspectiva da formação plena do cidadão e a realiza-ção de uma análise metodológica sobre os instrumentos de avaliação com foco na elaboração de avaliações que ajudem na aprendizagem dos alunos.

Este estudo teve desdobramentos importantes, dentre eles a realização pelos professores da área de humanas de uma pesquisa de capital material e cultural dos alunos no início do ano de 2017 com resultados apresentados no período de replanejamento daquele aluno e permitiram um melhor entendi-mento a cerca do perfil dos alunos e sobre como relacionar os conteúdos ao contexto no qual estão inseridos.

PA Escola Pública de Educação (Tempo) Integral: Ressignifican-do os Tempos e os Espaços para Novas Aprendizagens? - Auto-ra: Carla Regina Gonçalves de Souza – SME CampinasEste trabalho retrata uma pesquisa de doutorado em andamento, des-

a grave desigualdade socioeconômica de nossa sociedade. Isso limita muito os nossos esforços mas continua, de qualquer modo, sendo o horizonte da educação e dos educadores de fazer esse investimento no sentido de tal modo que a sociedade pudesse propiciar a todas as pessoas a condição de cidadania. Trabalha-rei essa condição de cidadania mostrando que aquela qualidade de vida em que todos nós pudéssemos fluir de todos os bens naturais, sociais e culturais. Vejo a prática educativa como uma mediação fundamental para essas outras práticas existenciais do ho-mem, que constituem a nossa existência, que é o trabalho, nossa relação com a natureza, a relação social que é a sociabilidade, que é quando nós compartilhamos, o exercício do poder no seio de toda a sociedade e a prática simbolizadora que é propriamente o específico nosso, que é a

construção do mundo da cultura. Vou abordar por ai, vejo assim que o projeto APASE vai muito nessa linha, de uma entidade que se organiza e convoca os seus associados para ter bem presente atualizado isso. Digamos assim, que meu recado será que é preci-so continuar sim em que pese toda a diversidade que a grande e violenta desigualdade social impõe no Brasil. Vou dar uns exemplos dessas situações, porque o IBGE acabou de lançar um relatório so-bre a distribuição de renda no Brasil, o IDH também mostra essa

situação que apesar de ser uma coisa muito divulgada, chama a atenção. E ainda direi, no que diz respeito à educação brasileira, nós não temos ainda propriamente um sistema estruturado de educação e o país nem definiu seu projeto político civilizatório, no qual ele pudesse lastrear um projeto educacional.

8 Jornal APASE2

94

- M

aio

de

20

18

Ação

critiva, comparativa, de cunho quantiqualitativo, em uma escola municipal de educação integral e uma escola de tempo parcial em Campinas - SP. Essa pesquisa tem como objetivo compreender qual a proposta de escola que pode melhor favorecer a aprendizagem do aluno e ainda, como os alunos percebem a aprendizagem nesses contextos. A produção dos materiais empíricos contará com os pro-cedimentos metodológicos: análise dos documentos escolares e do-cumentos oficiais; aplicação dos Inventários de Processos de Estudo

(IPE) e de Processos de Autorregulação de Aprendizagem (IPAA); observação em sala de aula e no contexto escolar; entrevistas com alunos, professores e equipes gestoras. Dados iniciais das observações realizadas nas duas esco-las indicam aproximações dos resultados. Constatam-se similaridades como os alunos percebem o ambiente de aprendizagem; como as propostas são apresentadas pelos professores; como os alunos se organizam e se envolvem em relação às atividades propostas pelos professores. Acredita-se que, após a análise dos dados dos outros instrumentos, os resultados indiquem que os alunos da escola de educação integral possam apresentar abordagens mais profundas em relação à aprendizagem, e consequentemente, melhores êxi-tos acadêmicos.

PAnálise dos Trabalhos Colaborativos de Autoria em Es-colas do Município de São Paulo - Autor: Valter de Almeida Costa – SME São Paulo, DRE Ipiranga

A comunicação consistiu em resumo de pesquisa que resultou numa tese de doutorado que analisou, dentro do processo de reor-ganização curricular promovido pela Secretaria Municipal de Edu-cação de São Paulo, que instituiu o Ciclo Autoral como etapa final do Ensino Fundamental, os aspectos relacionados ao Trabalho Cola-

borativo de Autoria, o TCA, que passou a ser desenvolvido por alunos desse ciclo, sob a orientação de seus educadores. Tendo, então, como objetivo geral a análise do processo de implantação desses TCA identificando suas difi-culdades e conquistas nas escolas pesquisadas, constituíram seus objetivos específicos a análise de como esse projeto, nessas escolas, abordou ou não temas mais políticos, numa perspectiva de crítica social, no contexto de uma época em que cresce a pressão pela despolitização do currículo.

PA Reforma do Ensino Médio e a Concepção Restrita de Formação Humana - Autora: Denise Camargo Gomide – DE Mogi Mirim

A comunicação buscou apresentar a concepção de formação hu-mana implícita no texto da recente Reforma do Ensino Médio.

O Processo de análise da lei identificou que as alterações estru-turais do Ensino Médio Brasileiro foram pautadas em quatro pilares: unilateralidade, tecnocracia, autoritarismo e elitismo.

As principais alterações propostas correspondem a retrocessos e amea-ças sobretudo em relação à/ao: 1. Ensino em tempo integral; 2. Currículo e disciplinas; 3. Flexibilização da grade curricular (itinerários formativos); 4. Profissionais com notório saber.

Nas conclusões, o texto aponta a perversidade da reforma, como ela limi-ta a formação dos nossos jovens à qualificação de mão-de-obra produtiva e como a supervisão de ensino pode atuar, num contexto de intensa fragilidade da democracia, na linha de mediação, no sentido de fomentar o debate das questões que envolvem o direito à educação pública de qualidade.PAs Perspectivas da Formação do Professor Coordenador Pe-

dagógico no âmbito das Diretorias Regionais de Ensino - Autora: Tânia de Fátima Rocha – DE Guarulhos Sul.

O tema “As perspectivas da formação do professor coordenador pedagógico no âmbito das Diretorias Regionais de Ensino” é síntese dos resultados da pesquisa de mestrado defendida na PUC-SP em 2017. Fruto da inquietação do trabalho da supervisão de ensino responsável pela formação oferecida aos Professores Coordenadores (PC) no âmbito da Diretoria de Ensino e reflete a busca por com-preender as implicações do processo formativo oferecido a eles, na expectativa de contribuir na reflexão sobre as condições básicas ne-cessárias para subsidiar de forma qualitativa esse trabalho na escola pública paulista.

Os resultados indicam o desafio da supervisão de ensino, enquanto res-ponsável pela orientação da formação regionalizada de, por meio da imple-mentação de uma proposta de formação na perspectiva crítico-reflexiva, transformar o espaço formativo da DE em um espaço promotor do desenvol-vimento da criticidade e da criatividade no enfrentamento das situações do contexto escolar.

PA Supervisão Escolar em Creche: Um Olhar a partir dos Be-bês e suas Professoras - Autora: Andréa Costa Garcia – SME São Paulo, DRE Ipiranga.As análises apresentadas são provenientes de um recorte da pes-

quisa de mestrado da autora, realizada em um CEI (centro de edu-cação infantil) da rede pública da cidade de São Paulo. O objetivo do estudo foi caracterizar as relações adultos-bebês do ponto de vista do papel do adulto-educador, do ambiente educativo e das brinca-deiras/ aprendizagens dos bebês e compreender que circunstâncias propiciam ou inibem a interação professoras-bebês e, por conseguin-te, as condições de participação e as experiências de aprendizagem. A investigação qualitativa, de inspiração etnográfica, possibilitou a imersão no campo, ocasião em que acompanhou os desafios enfrentados pelas pro-fessoras e seus bebês na creche. Como achados da pesquisa destacam-se as relações existentes entre as concepções explicitadas pelas educadoras e os seus fazeres, as formas de organizar os tempos, espaços e materiais à dis-posição dos bebês e os modos de conceber a docência com esta faixa etária. Destaca-se, também, a compreensão de quanto as representações sobre a docência com bebês estão, em grande medida, relacionadas com as histórias de vida e o percurso formativo de cada professora, bem como as experiências vividas como docente.

PA Trajetória Político Normativa da Supervisão de Ensino no Sis-tema Municipal de Ensino de São José do Rio Preto/SP, diante do Processo de Democratização da Educação Básica (1996 à 2016) - Autora: Eliani Cristina Moreira da Silva – SME São José do Rio Preto.A presente pesquisa vincula-se ao mestrado em Educação, na linha de

Pesquisa Política e Gestão Educacional pela UNESP/FCLAr sob a orientação da Profª Drª Marta Leandro da Silva. O estudo aborda a política de supervisão de ensino e suas especificidades no processo de democratização da educação básica, a partir do recorte temporal de 1996 à 2016.

A metodologia de pesquisa utilizada, pauta-se por uma abordagem qua-litativa em educação com análise documental e revisão da literatura. O referencial teórico apoia-se em Saviani (2006), Silva Junior (2013), Rangel (2011), Ferreira (2010), entre outros.

Jornal APASE 92

94

- Maio d

e 20

18

AçãoAção

O foco da pesquisa permeia a questão principal de estudo: Como se deu a implementação da supervisão de ensino no sistema munici-pal de ensino de SJRP/SP; buscando investigar, conhecer, descrever e analisar as especificidades presentes nesse processo rumo à demo-cratização. Salienta-se que a pesquisa está em andamento e algu-mas discussões podem ser destacadas por meio dos atos normativos locais pesquisados.

Nesse sentido, destaca-se o supervisor como essencial ao siste-ma de ensino municipal, em especial para a democratização da educação básica, pois sua ação deve ser de Estado e não de governo. Ele, o supervisor, é responsável pela articulação de políticas públicas de qualidade para a con-tinuidade de um processo de ensino-aprendizagem de qualidade.

Ressalta-se a necessidade de superação da dualidade entre os aspec-tos técnico-burocrático e técnico-pedagógico rompendo com o paradigma fiscalizador, para o agente de acompanhamento pedagógico daqueles que ensinam e aqueles que aprendem.

PEstágio Supervisionado em Supervisão Escolar: Uma Experiência Formativa - Autora: Rosângela de Almeida Costa – SME São Paulo, DRE Penha

Trata o relato de prática de experiência de Estagio Supervisiona-do em Supervisão Escolar com estudantes do curso de Pedagogia.

Tal experiência se dá a partir de dificuldades encontradas pelos

estudantes ao procurar as Diretorias Regionais de Educação para realização do Estágio obrigatório e de projeto realizado por Supervisores Escolares de uma Diretoria Regional de Educação da Zona Leste de São Paulo que objeti-va qualificar esse atendimento.

PO Grêmio Estudantil na Escola Pública Paulista: sua Articulação Crítica junto ao Projeto Político-Pedagógi-co - Autores: Paulo Cesar Cedran e Chelsea Maria de Campos Martins – DE Taquaritinga.

No ano de 2016, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo instituiu o Projeto “Gestão Democrática da Educação”, com o intuito de possibilitar avanços no processo democrático em espa-ços de decisão e deliberação existentes na escola, como: Grêmio Estudantil, Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres. A presente pesquisa tem por objetivo relatar a ação da supervisão de ensino na implementação do Grêmio Estudantil nas escolas públicas estaduais jurisdicionadas na Diretoria de Ensino Região de Taquari-tinga/SP. O procedimento metodológico envolveu entrevistas a partir de roteiros semiestruturados para os alunos gremistas e análise do-cumental de orientações da SEE/SP. Pode-se considerar que a presença cons-tante da supervisão de ensino representa a orientação política e pedagógica de apoio in loco no compartilhamento dos desafios que envolvem as ações dos alunos gremistas no contexto escolar.

aTividade de enriQuecimenTo

Dia 10/04 - Apresentação Musical: Concerto da Orquestra Experimental Pró-Morato

O concerto da Orquestra Experimental Pró-Morato, composta por 37 jovens, sob a regência do maestro Adriano Aragão, emocionou a todos, assim como pretendia o regente. para ele este seria o momen-

to para “uma troca bem rica, uma troca de emoções já que a música trabalha esse sentimento e nós pretendemos trans-mitir isso”.

Com repertório bem eclético, os jo-vens músicos visita-ram temas de filmes,

seriados, canções brasilei-ras sempre seguidas por muito aplauso. Ao final da apresentação, a Conse-lheira Rosaura de Almeida fez o encerramento da ati-vidade e entregou mimos à orquestra e seu regente.

Dia 12/04 - Apresentação Filme: Colegas

A apresentação do filme brasileiro “Colegas”, direção de Marce-lo Galvão, contou com a presença do produtor, Marçal Souza. Após acompanhar a exibição da película, ele encaminhou a reflexão sobre o filme e seus bastidores em um agra-dável bate-papo com a plateia. O en-cerramento da atividade também foi realizado pela Conselheira Rosaura de Almeida.

10 Jornal APASE2

94

- M

aio

de

20

18

Ação

AtividAde de ConvivênCiA - RevigoRAndo ApReço, otimismo e bem-estARA Atividade de Convivência aconteceu às 21 horas do dia 11 de abril. O tradicional momento de alegria, descontração e interação entre os participantes, desta vez contou com a competência da Banda Mont Serrat e seus animados cantores, dançarinos e músicos. A seguir, alguns flashes do evento:

Jornal APASE 112

94

- Maio d

e 20

18

AçãoAção

12 Jornal APASE2

94

- M

aio

de

20

18

Atendendo a convocação, membros da Diretora executiva reu-niram-se ordinariamente, no dia 23 de abril, às 9 horas, na sede do Sindicato-ApASe, para receber informes e tratar da seguinte pauta dos Assuntos Sindicais: PLeitura e apreciação da

ata da reunião da Diretoria executiva de 19/01/2018; PAvaliação do encontro estadual ApASe/2018; e PAção de Indenização.

Visitas APASE a Grupos de Supervisão resultam em novas filiações

em 2018, já são quatro as visitas realizadas pela Diretoria ApASe, a pedido dos grupos de Supervisão, nas Diretorias de Ensino, até o mês de abril. Novas filiações acabam resultando dessas reuniões. No dia 19 de março, um recorde foi batido após o encontro da Diretora-presidente, Rosângela Ap. Ferini Vargas Chede, e da Dire-tora de Finanças, Aparecida Demambro, com 22 dos Supervisores da DeR Leste 2, para tratar do tema “Deliberação CEE 97/2010 - EAD: Educação a Distância”.

Após a imprescindível atuação como Conselheiro do Supervisor Sergio Roberto, relatando para os cole-gas de sua Diretoria as ações da entidade, resultados de reuniões e solicitando esclarecimentos para dúvidas deles, além do interesse e preocupação desses Supervi-sores pela carreira e atuação supervisora, foram seis as filiações realizadas.

Mais três grupos convidaram a Diretoria para uma visita durante o mês de abril. No dia 02, 16 Super-visores recepcionaram as Diretoras ApASe em pirassununga (foto ao lado), com pauta sobre a Apuração prelimi-nar. Mesmo tema da reunião, no dia 19, para o grupo de supervisão de Mirante do paranapanema, com 10 participantes e cinco filiações confirmadas! E, no dia seguinte, 20/04, com o assunto “Sistema de Ensino”, Rosângela Chede e Cidinha Demambro atenderam ao convite dos Supervisores de Santo Anastácio (foto à direita). Novas filiações já foram anunciadas. Aguardem!

Para o mês de maio, já estão confirmadas mais três reuniões: dia 07, em Mogi Mirim; dia 14, pela manhã em Campinas Leste e, à tarde, Campinas Oeste.

O trabalho dos Conselheiros APASE, antes e após as visitas, contribue para uma maior conscientização dos colegas Supervisores.

Ação

Diretoria Executiva reúne-se ordinariamente na sede APASE

Inscrições abertas para o IV Encontro de Aposentados

em sua quarta edição, Serra Negra é o destino dos par-ticipantes do encontro de Aposentados que será realiza-do de 1º a 4 de outubro, com início das inscrições a partir

de maio, na Secretaria ApASe. promovido pelo Sindicato em parceria com a Paradiso Turismo, as vagas são limitadas

e o pagamento poderá ser parcelado em até 04 vezes, de acordo com o mês de inscrição. A seguir, a programação e valores:Dia 1º De outubro – 2ª feira – São Paulo/Holambra/Serra Ne-gra (230km) - Saída de São paulo, às 09h00, em frente ao Sindicato-ApASe, em ônibus de turismo com 50 lugares, com ar condiciona-do, toalete, geladeira e poltronas reclináveis, com destino a Holambra. Almoço na Confeitaria Martin Holandesa, agradável restaurante, com deliciosas comidas e doces típicos e na, rua principal, muitas lojinhas de lembranças e também de plantas. Na sequência, visitaremos a organiza-da colônia holandesa e o Museu de Holambra, contando a história de seus imigrantes. Seguiremos viagem até Serra Negra. Acomodação no Hotel Rádio, categoria 4 estrelas, no centro do comércio. Jantar no hotel.

Dia 02 De outubro – 3ª feira – Serra Negra - Café da manhã no hotel. pela manhã, faremos um city tour em Serra Negra. passaremos pela Rua Coronel pedro penteado com suas lojas e comércios com preços jus-tos. Visitaremos a Igreja São Francisco de Assis com pinturas do artista serrano “Cid Serra Negra”. Conheceremos a fonte Santo Agostinho com sua água de qualidade terapêutica. Visitaremos também a Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, construída em 1828, em estilo toscano-lom-bardo. Almoço no hotel. Tarde livre para compras. À noite, jantar no hotel.

Dia 03 De outubro – 4ª feira – Serra Negra/moNte Sião/Ser-ra Negra (25km) - Café da manhã no hotel. Saída pela manhã, para Monte Sião, a capital brasileira do tricô. em Monte Sião, visitaremos o belo Santuário da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, abrigando a padroeira da cidade. Na sequência, teremos tempo livre para compras de malhas a preços bem convidativos. Retorno a Serra Negra para o almoço. Tarde livre. Jantar no hotel. À noite, no bar do hotel, teremos momento dançante! Preparem-se!

Dia 04 De outubro – 5ª feira – Serra Negra/São Paulo - Café da manhã no hotel. Manhã livre para as últimas compras ou passeios. Almoço no hotel. Na sequência, saída com destino a São paulo com chegada prevista para 17h00.

Preço Por PeSSoa em aPartameNto DuPlo

Filiados ApASe R$ 1.100,00Não Filiados ApASe R$ 1.250,00Adicional single R$ 330,00

Neste programa estão incluídos: Pônibus para turismo; PHotel Rádio em Serra Negra, categoria 4 estrelas com piscina; Pregime de pensão completa (todas as refeições incluídas); Pacompanhante desde Sp; Pcity tour em Serra Negra; Ppasseios mencionados no roteiro; PSe-guro Viagem. Não incluídas bebidas nas refeições e extras em geral.

Sergio Roberto faz a entrega das seis filiações da DE Leste 2.

Jornal APASE 132

94

- Maio d

e 20

18

mentos e salários das classes que especifica do Quadro do Magistério da Secretaria da educação, e dos empregos públicos em confiança do Centro Estadual de Educação Tecnológica paula Souza - CeeTepS.Decreto 63.303/18, DOE 23/03/18 (Pág. 1)Dispõe sobre a criação de Centros esta-duais de educação de Jovens e Adultos - CeeJAs, na Secretaria de educação e dá providências correlatas.Resolução SEE 27/18, DOE 05/04/2018 (Pág. 29)permite a realização de matrículas pelo Departamento e planejamento e Gestão da Rede escolar e Matrícula - DGReM, a menores indicados pelo Núcleo de Aten-dimento Integrado - NAI, do Tribunal de

Ementas das publicações do período de 16/03 a 15/04/2018A íntegra da legislação pode ser encontrada nos sites: www.sindicatoapase.org.br, www.in.gov.br (Federal) e www.imesp.com.br (Estadual)

Justiça do estado de São paulo.Resolução SEE 28/18, DOE 06/04/2018 (Pág. 31)Altera a Resolução Se 75, de 30-11-2011, que dispõe sobre a ocupação dos cargos de comando das Diretorias de ensino e dá providências correlatas.Comunicado, DOE 07/04/18 (Pág. 45 e 46)Comunica que o grupo de Atuação es-pecial de educação do Ministério públi-co de São paulo – Núcleo Ribeirão preto (GeDUC-NRp) instaurou procedimento administrativo, ojetivando a melhora do ensino nas unidades de internação da Fun-dação CASA e relação dessa Instituição com as Diretorias Regionais de ensino e suas escolas vinculadas

FEDERALPortaria SECADI 13/18, DOU 20/04/2018 (Pág. 16)Divulga a relação dos entes executores que tiveram seus planos plurianuais de Alfabe-tização validados pela SeCADI/MeC.Portaria MEC 331/18, DOU de 06/04/2018 (Pág. 10)Institui o programa de Apoio à Implemen-tação da Base Nacional Comum Curricular - proBNCC e estabelece diretrizes, parâ-metros e critérios para sua implementação.

ESTADUALLei Complementar nº 1319/18, DOE 29/03/18 (Pág. 1)Dispõe sobre a reclassificação de venci-

Legislação

ATENçãO, APOSENTADOS!Mais uma Vitória!

Tribunal de Justiça reconhece direito de Aposentados à GGE

O Órgão especial do Tribunal de Justiça reconheceu que a Gratificação de Gestão Educacional (GGE) é um aumento de salário disfarçado, de forma que deve ser estendido a todos os integrantes da Classe do Suporte pedagógico aposentados (Diretor de escola, Supervisor de ensino e Dirigente Regio-nal de ensino).

No dia 13/04, o Tribunal de Justiça concluiu o julgamen-to do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas que tinha por objetivo uniformizar o julgamento dos processos visando a extensão da GGe aos aposentados e pensionistas, com direito à paridade.

A decisão aplica-se a todos os processos em andamento e àqueles que vierem a ser propostos, sendo certo que, atualmen-te, cerca de 400 filiados ao Sindicato-APASE já possuem ação proposta por meio do escritório de advocacia que presta servi-ços ao Sindicato.

Os filiados que ainda não ingressaram com tal ação podem fazê-lo, devendo, para tanto, imprimir o expediente dispo-nível no site ApASe em Assistência jurídica > Ações Judiciais > Extensão GGE.

Atualização de CadastroMantenha atualizado o seu Cadastro no Sindicato

para facilitar o contato e receber informações.

AçãoAssistência Jurídica

P III CoNferêNCia iNtermuNiCiPal De eDuCação Da baixaDa SaNtiSta - A Diretora-presidente Rosângela Ap. Ferini V. Chede participou, no dia 06/04, em Santos, da referida Conferência que dis-cutiu o Sistema Nacional de Educação (SNE) e o Plano Nacional de Educação (PNE): monitoramento, avaliação e proposição de políticas para garantia do direito a educação de qua-lidade social, política, gratuita e laica. A Diretora de Finanças Aparecida Demambro também esteve presente ao evento.P Conselho de Administração e Fiscal SPPREV - Na manhã do dia 06/04, na sede da Federação dos Sindicatos de Servidores públicos, foi realizada a reunião dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal da Spprev que contou com a presença do Supervisor de ensino, Diego Antônio A. Brea Fernandez.P Reunião Conselho Fiscal APASE - Duas integran-tes do Conselho Fiscal ApASe, Maria Regina pereira de Araújo e eliana pahim Martins Gomes, reuniram-se no dia 18/04, na sede do Sindicato. O Balancete do mês de março/2018 foi analisado e aprovado pelas Conselheiras.P Fórum Estadual de Educação de São Paulo - O Sindicato-ApASe, repre-sentado pela Diretora de Secretaria, Carmen Silvia B. de Oliveira, participou da reunião ordinária do FeeSp, na manhã do dia 10/04, no Salão Nobre da Secre-taria da educação - See/Sp. em pauta, os seguintes temas: CONAe - etapa esta-dual: informes das comissões, regimento, anexos, expositores, atividade cultural, co-missões especiais, outros; Conape estadu-al; eleição da Coordenação e Secretaria do Fórum; informes gerais.

AçãoAção

14 Jornal APASE2

94

- M

aio

de

20

18

AçãoEcos do Encontro APASE

ecoS do XXXii enconTro aPaSeCom 254 participantes, entre os quais 41% inscritos da rede estadual e 57%

Secretários/Diretores e Supervisores Escolares das redes municipais paulista, importante conhecer um pouco mais a opinião desses educadores, sua perspectiva a respeito desta 32ª edição do Encontro APASE. Acompanhe, a seguir, alguns desses depoimentos:

PFernanda Maria Carlini – DER Mogi das Cruzes - É a primeira vez que participo do Encontro APASE. Achei muito produtivo, desde os temas abordados, muito pertinentes, esclarecedores, até os pales-trantes, dinâmicos, que contribuíram para ampliar a visão do super-visor de ensino, profissional que precisa ter uma ampla perspectiva sobre a educação. Embora estejamos passando por tantos proble-mas, em termos de carreira, de qualidade de ensino, aqui apontados com tanta consciência crítica, no entanto isso não foi desanimador, isso contribuiu para fortalecer os nossos ideais de educadores.

PPerla Paulo Pires – DER Itapecerica da Serra - Encaro o Encontro APASE como um momento muito importante para a Supervisão, por-que em nossa atuação temos pouco tempo para refletir, sendo esta uma semana especial para todos nós. Estamos em sete representan-tes da Diretoria de Itapecerica da Serra e neste espaço conseguimos conversar bastante, amadurecemos muitas ideias e daqui saímos mais entusiasmados em fazer diferente a nossa atuação. Refletindo a respeito dessa ação na supervisão e observando também o que nos trouxeram todos os palestrantes sobre a situação atual da sociedade,

do país. Se não tivermos tempo de refletir a respeito do que está acontecendo na sociedade nós não vamos alcançar a educação necessária para este mo-mento. Por isso, vejo o quão é importante estarmos participando, de forma reflexiva, e levarmos isso para o nosso cotidiano. Mesmo depois, quando já tomados por toda a demanda na Diretoria, sempre fica essa inquietação de necessidade, de refletir sobre a ação e de nos prepararmos melhor para apoiar e ajudar a escola a encontrar um caminho, para cada uma das especificidades de cada comunidade em que a escola está inserida. (...)

PRenata Maria Cardel Sigrist – PM Indaiatuba - É a primeira vez que participo do Encontro, então para mim tudo foi novidade. Um encon-tro exclusivo de supervisores com um tema central, achei de grande relevância. Cada palestra assistida, de fato, alcançou o que eu espe-rava: as ideias, as concepções, as facilidades e dificuldades do Super-visor no dia a dia, realmente, foi muito proveitoso. Acredito que no retorno para a nossa cidade, tudo aquilo que escutei, seja na pales-tra ou até nas comunicações, no retorno, no dia a dia de trabalho do supervisor no município, já será possível criar procedimentos para a

nossa rotina de trabalho, verificar o que será possível definir e ajudar enquanto políticas públicas do município de Indaiatuba. Supervisora desde 2005, sempre tive uma ânsia muito grande em poder participar de um encontro como este, com pessoas do mesmo cargo, da mesma função que você, por isso tudo foi muito bom. Já estou até com aquele gostinho de quero mais! (...)

PFabíola Gonzalez dos Santos – DER Jaú - Os Encontros APASE são sempre muito importantes. Precisamos deles para sentir-nos fortalecidos, vi-vos, porque no dia a dia vamos sendo engolidos pelas nossas questões, pela rotina e, às vezes, acabamos esquecendo qual é o nosso papel, esse papel tão importante deixado em segundo plano. Aqui no Encontro parece que recebe-mos um chacoalhão, um lembrete para continuar perguntando: Por que você

está lá na Diretoria? Qual é a questão que, realmente, você tem que resolver? Esses questionamentos surgem a partir do que presencia-mos aqui. Essa visão que os palestrantes desse ano nos deram sobre a questão política, momento esse muito importante que estamos vivendo, e o quanto isso refletirá em nossas vidas e na educação (...). Temos que nos posicionar. Somos profissionais da educação e não podemos ficar de lado, deixar a coisa acontecer, não é essa a nossa função. Os palestrantes foram muito bons, foram esclarece-dores, com temas interligados, parece que houve um crescente, eles foram se complementando. Hoje, com o Severino, um antigo companheiro nosso dos congressos, até caiu no nosso concurso, suas obras estudadas por nós, temos a impressão que somos amigos de longa data. Também tenho que salientar as Atividades de Enriquecimento. Tanto o filme, a orquestra e o baile foram muito interessantes, A Orquestra Pró-Morato, projeto para tirar as crianças que es-tão em situação de risco, numa comunidade pobre, carente, das ruas é a prova de que a música é um caminho singular para alicerçar a base desses jovens.

PJorgeta Carlota de Souza – DER Santo Anastácio - Para mim, é muito importante a participação nos Encontros APASE, pois é um espaço de trabalho que sempre acrescenta na nossa atuação. Pre-cisamos nos unir e esta é uma forma de fortalecer, de fomentar a ação supervisora nas escolas da nossa rede e também nas escolas privadas do setor de atuação do supervisor. Esses momentos são sig-nificativos e neste ano, este 32º Encontro propiciou para nós uma reflexão ainda maior diante do contexto em que nos encontramos, das questões sociais enfrentadas, dos conflitos, tanto internos quan-to os que vimos acontecer nas nossas unidades. Dessa forma, este espaço nos oferece a oportunidade de buscar apoio. Sem ele a nossa ação seria muito mais vulnerável. Aqui nos fortalecemos e podemos fomentar a nossa prática. Que tenhamos outras oportunidades como esta, com temas relevantes para que possamos crescer, evoluir profissionalmente e também socializar com os nossos colegas, com outros educadores e assim contribuir para uma educação mais qualitativa e igualitária para nossos educandos, os alunos da nossa rede, do nosso sistema. (...)

PLilian Auguste Bruns Carneiro – Fundação Ozório, do Rio de Ja-neiro - Eu e minha parceira Ana Cristina Castanheira da Cruz (foto abaixo), durante muito tempo, procuramos um espaço que fosse só da Supervisão, que pudesse conversar sobre supervisão escolar, edu-cacional, encontrar pessoas que tivessem a mesma experiência já que a nossa estava vazia de exemplos, vazia de luta, perdida. Até que encontramos o Sindicato-APASE, há uns 2 anos. Desde então, estamos perseguindo as atividades da entidade e, finalmente, conse-guimos participar desse evento. Lutamos bastante para estar aqui e contamos com o apoio da Fundação Osório nos liberando, auxiliando financei-ramente. Agora, estar aqui, no meio das supervisoras, foi algo indescritível, foi muito bom. Poder ouvir as palavras da Professora Helenice Muramoto, princi-palmente, nos encheu de coragem. Estamos saindo renovadas, sabendo nosso lugar dentro da escola, sabendo que ninguém pode tirar essa nossa autoridade de Supervisora Pedagó-gica (...). Amamos cada momento porque foram dias maravilhosos, cercados de pessoas lindas, mu-lheres fortes, de grandes exemplos e vamos conti-nuar participando; agora, que vocês nos conhece-ram, não vão nos perder de vista tão cedo. (...)

Jornal APASE 152

94

- Maio d

e 20

18AçãoAcontece

Atenção, aniversariantes de maio - Aposentado - Neste mês, seu recadastramento em qual-quer agência do Banco do Brasil é obrigatório. Ativo - Neste mês, recadastre-se por meio do www.gestaopublica.sp.gov.br/recadastramentoanual e solicite a confirmação ao setor de paga-mento de sua De. A não realização do recadastramento implica em suspensão de pagamento.

Dia 01 - Anita Lopes paiva, Bento Teixeira dos San-tos, Gertrudes Aparecida Ferreira, Luis Antonio paes, Maria Julieta Farah Lanças, Mário Henrique Fernandes, Mateus Barbosa, Reni Gomes da Silva, Suzana Auxilia-dora Roso Mesquita e Wilma da Silva Gênova.Dia 02 - Beatriz Trafani Magalhães, Francisco Covello, Luzia Regina S. de Oliveira, Orlando dos Santos, pas-choal Quaglio e Vera Lucia do C. Panetti de Araújo.Dia 03 - Cleonice de Lourdes V. Ferreira, Marcos pin-to Cunha, Maria Apparecida Zecchin Maiolino, Maria Auxiliadora pinto Schiavone, Maria Goreth Miranda Dorigheto, Maria Tereza Namen Abdal Santos Cunha, Marlene da Luz de Freitas Rodrigues Zambori e Solan-ge Reis Leme de Faria.Dia 04 - Cleide Barbugian Borges, Évelin Renata Holtz, Ivany Theodósio Lérco Flygare, Lenita Maria Lini Fiu-sa, Maria Geny Borges Avila Horle, Marisa Ap. Barbosa pereira, procópio prata e Rosa Doraci Vieira Carvalho.Dia 05 - Antonio Fernandes Simon, Diva Maria Ferrei-ra Alves, errivaine Aparecida Ferreira, Jandira Ajudarte de Moraes, Maristela Gallo Romanini, Norma Maria perecin, Orlando pereira da Mata, Renato Martins Mat-tosinho e Sandro Roberto da Silva.Dia 06 - Ana Lucia Basili Shinohara, elaine Hecht Spósito, João Miguel Gazolli, Lia Madalena Ramponi Antonioli, Maria Isabel pinheiro Alves Vincenzi, Mar-ta Miguel Gonçalves pinto, Moisés elias Mestrinelli, Neusa de Souza Costa e Yeda Cunha D’Avila Ribeiro.Dia 07 - Ana Francisca Colaço Ribeiro, Antonia Ap. Martinelli Ferrarezi, Antonio da Silva Andrade, Flavio Dalera de Carli, Gilberto Nahás, Maria das Graças O. Carminatti e Maria Ligia Castro e Carrijo Monteiro.Dia 08 - Conceição Aparecida Garcia Brunelli, Istela Maria Fiorotto Rossetto, João Nery Giorgetti, Leonel Ianke, Mady Gomes Rolim Ribeiro e Maria Aparecida Rodrigues Nogueira Alcântara e Mário Onofre.Dia 09 - Ana Maria Cesário Moraes, Benedito Vieira, Doralice Jorge estevam Morétti, eunice Ladeia Gui-marães Lima, Gisleine Cilceia Bado de Almeida, Inayá Bittencourt e Silva, Margareth patekoski porto, Marile-na Tirso Álvares, Regina Littério de Bastos Ferrari, Ri-cardo Oscar Rossi de Oliveira, Sonia Cristina Girotto, Teresinha de Jesus Bazzanelli e Vera Lúcia da Silva.Dia 10 - edmar Spínola Gomes, Irene Bibries Miran-da, Joaquina Conceição pires Krill, Lia Mara pegoretti, Maria Alba Gasparini Kiatake, Maria Aparecida Cer-queira de Camargo Câmara, Maria Yvonne de Jacobina Rabello, Maristela Quintiliano Gomes, Neusa Ferreira de Araújo Vieira e Zulmira Alves de Oliveira Tinti.Dia 11 - Aneor peres Gusmão, Aparecida Barco Soler Huet, Dulce Maria Mateus, Lucia Maria Sanches Barbo-sa, Luciane Magalhães Carvalho, Maria José do Nasci-mento, Miguel Francisco Saez Cáceres e Vânia Lazaneo.Dia 12 - Dalva Speranza, Dilza pereira, Dulce Rita Ferrei-ra, José Degmar de Almeida, Maria de Lourdes Carvalho pocay, Maria José Lidueña e Maria Julia Leite Guimarães.Dia 13 - Digelza Flávia Câmara Lassalvia, José Carlos da Costa Custódio, Maria de Lourdes Aude, Maria Mercedes de Lira Rubira, Maria Nilsa Gonzalez Mello, Regina Modesto Buzinaro e Roque Lucio.Dia 14 - Aparecida Maria Clapis de paula, Gicele de paiva Giudice, Jane das Graças Sousa e Neise Barreto Bugni.Dia 15 - Maria Ferraz Mendes Foger, Maria Immacu-lada dos Santos Rosati, Maria Silvia Costa Galvão po-cay, Maria Silvia Zangrando Nakaoski, Maria Thereza Cristina pereira de Souza Barboza, Naome Hayashida Kuriki, Sandra Faria Fernandes e Satoshi Yoshida.Dia 16 - Ana Regina Rocha Bueno Nardi, Janete Do-natoni Vallerio, Maria Alice de Carvalho Jorgetti, Maria Ap. Macedo pimentel, Maria Inez Sonego de páula, Maria Lucia de Almeida, Maria Regina Terralavoro, Maria Teresa Abinagem e Vania Margarete Knopf.

Dia 17 - Anna Theresa Debreix Graciottin, Antonio Umberto Falleiros, Dimas de Maio Freitas e Silva, evanir eleutério da Silva, Irene Fumie Tsukada, Ire-ne Vieira da S. Gonçalves, José Raul Garcia, Luzilena Carvalho Bottazzo, Maridalva de Lourdes B. Marques Mura, Mauricio Flygare, Nelson Valdo Moreira, Regina Iára da Luz Hoeveler e Salua Mantura Abrahão.Dia 18 - Dalva Carmelina Grisi Sampaio, Geisi Maria da Costa Nunes Bassoi, Maria Ap. Martins Santos Silva, Maria de Lourdes Souza Gaeta e Vânia Maria Soares.Dia 19 - Alcides Ferreira de Castilho, Clea Aurea Flo-rence Bassi, eico Uemura, Julia polese, Maria Appare-cida perini, Maria Inês pinheiro da Conceição, Mariluce Ferraro Nascimento e Neusa Aparecida Ramos.Dia 20 - Maria Alcione Marques da Silva Batista, Maria Bernadete Ferreira de Souza, Rosana Maria da Silva Ja-cinto e Teresa Cristina Bruno Andrade.Dia 21 - Claudia Rosana Campos pereira, Luci Tiho Ikari, Maria Zilda Cesarotto, Rita Valeria Garcia de Fa-ria e Sonia Terezinha Guandalini.Dia 22 - Guilherme André Giannasi, Ideovaldo Ri-beiro de Almeida, João da Silva Barbosa, Maria Lúcia Coleto, Nivaldo Melara, Rosa Kinuko Hikage Gonella, Rosa Maria Duarte pereira e Valéria de Sousa Satyro.Dia 23 - eunice Saez Moreno Valverde, Ivone de Jesus Lima Francisco, José Geraldo Stetner, José Maria Can-celliero, Lady Muneratto de Almeida Lisboa, Ledercy Gigante de Oliveira, Madalena Galhego Sances Rabelo, Marisa Apparecida Nogueira Braga, Maristela Bortolat-to Cunha e Yoka Shimizu Hatori.Dia 24 - Delhy Borges Fortes Pereira Dias, Ébio Silva pereira, Mitsuko Shimada, Ozier esteves de Souza, Ro-berto Nepomuceno de Lima, Roseli Trevisan Marques Souza, Sandra Maria Bortoluci Toledo, Yoshito Yoshi-take e Zenaide Fernandes Rodrigues Chala.Dia 25 - Angela Cecilia Loria emilio, Cleomenes José Santana, Diogenes Gonçalves, Jessé Silvério da Costa, José Aparecido de Oliveira, José Luís Crocco, Maria Grazia Vena Curatolo, Rossenilda Gomes Farias, Sel-ma Regina Gomes Manzatto, Solange Maria Cardoso e Wilma Batista e Silva Storolli.Dia 26 - Alice Furtado da Costa, ermelinda Mau-ra Chezzi Dallan, Leonor Ramos de Carvalho, Maria Conceição Macedo Alves Ferreira de paula, Mércia Fernandes Soares, Neide pacheco Gonçalves, Neyde Neves Silva Muller e Sebastião Mario dos Santos.Dia 27 - Ana Maria Caldas Dieguez, Ivete Leandro Rodrigues, Mônica Américo Medalha, Roselena Ferraz Barbosa e Zilda Buzato Castaldin.Dia 28 - Amelia Kikugawa, Gema Jacomeli, Iru Lima Brasil, Maria Clementina Lázzari Campos, Maria de Fá-tima Francisco, Maria José Soares Janzantti, Maria Jussa-ra Zamarian, Nair Moreira Machado, Regina Olivares de Albuquerque Costa, Satiko Aramagui e Stalin Chammas.Dia 29 - Celia de Souza Tintino da Silva, eridan Ribei-ro de Carvalho, Flávia Geni Zeraik, Joisi Maria Gedo-lin, Marco polo Balestrero, Maria Bruna Vicino, Maria José Cury Murad, Mariza Bacchereti Machado, Rogério Carlos Gonçalves, Rosa Maria Maida Santana, Roseli Moura da Silva, Roseli Teresinha pereira de Oliveira Godoy, Rosinéia Ap. de Campos e Silene Maretti.Dia 30 - Adauto Galvão da Rocha, Alice Teixeira Minei, Altamira Rodrigues Claudino, Anita Alcoba Montialli, eunice Martins Garcia, Francisco Fernandes Campos, Jane Marcelino Leite da Silva, José Carlos Navajas, José Milton pavani parolin, Loyde de Almeida Viana, Maria Fátima de Oliveira Magalhães, Maria Godoy Macari Roquêto, Marta de Fátima Silva Forsan, Rosana Sukis Dias, Sila Maria Galvão de Franca M. Sampaio e Silva-na Regina da Cruz Bueno Ribeiro Branco.Dia 31 - Ariz M. Vicente, Hugo Cesar Tasso, Maria Cris-tine Laiter, Mário José Spagnol e Thelma Lopes M. Coeli.

PAlba Batista Reis dos SantosPAnice Soares Ferreira

PCésar da SilvaPEdilene Ferreira Antunes de

SouzaPEdna Maria MicheliniPMagali de Araujo

PRoseli de Araujo LimaPValéria Siviero Elias

PYara Gouveia Franco Bardia

A força do Sindicato depende, inicialmente, de sua filiação.

ApASe parabeniza e agradece a sua adesão!

São Paulo, 31 de março de 2018Jorge Costa–CRC–1SP132311/07.Conselho Fiscal: Presidente - Vicente Diniz Filho; Conselheiras - Maria Regina Pereira de Araújo, Eliana Pahim Martins Gomes.

O Balancete de março/2018 foi analisado e apro-vado em reunião do Conselho Fiscal, realizada no dia 18 de abril/2018.

Balancete referente março/2018

BalanceteValor R$

143.922,823.253,71

10.998,14 200,00 158.374,67

56.333,2379.783,59

136.116,82 -

- -

78.213,2311.622,0066.591,23

440.626,3910.998,14

429.628,25-

146,10142,18

3,92

---

973.428,39158.374,67

1.131.803,06136.116,82

-3,92

--

66.591,231.062.281,39

600,004.440,82

-390.981,88593.596,3672.662,33

1.062.281,39

Receitascontribuições de sóciosRendimentos de aplicações FinanceirasOutras Receitas (taxa de interveniência)Receitas eventuaistotal das ReceitasDespesasDespesas administrativasDespesas Operacionaistotal das DespesasassistÊNcia JURÍDicaReceitas custas JudiciaisDespesas assist. JurídicaResultado Líquido Depto. JurídicoeNcONtRO apaseReceitas encontro apase Despesas encontro apase Resultado Líquido do encontropLaNO De saúDe UNimeDReceitas de conveniadostransferência p/ taxa de interveniênciaDespesas de conveniadosResultado Líquido plano UnimedpLaNO ODONtOLógicOReceitas de conveniados Despesas de conveniados Resultado Líquido do plano OdontológicoeNcONtRO apase apOseNtaDOsReceitas Despesas Resultado Líquido encontro aposentadosResUmOsaldo anterior(+) Receitassubtotal(-) Despesas( ) Resultado Líquido Unimed(+) Resultado Líquido Odonto( ) Resultado Líquido Depto. Jurídico( ) Resultado Líquido enc. aposentados(+) Resultado Líquido encontro apasesaldo atualDemONstRativO DO saLDOcaixaBanco santander - ag. RepúblicaBanco do Brasil s/a - ag. vila BuarqueBanco do Brasil s/a - Fundo curto prazoBanco do Brasil s/a - poupançaBanco santander - aplicaçãotOtaL DO DemONstRativO

02 – Reunião na CAASP/OAB com Dr. Adib e Diretoria APASE04 – Reunião do Conselho de Administração da SPPREV, FEESP-ESP07 – Visita DER Mogi Mirim08 – Reunião FESSP na S.E.E.09 – Reunião Unimed/GEIA na sede APASE14 – Visita DER Campinas Leste e Campinas Oeste18 – Sessão de Estudos “Rotinas da Supervisão Parte II”, sede18 – Reunião CD e DE18 – Reunião do Conselho Fiscal21 a 23 – XXIII Fórum das Entidades Representativas dos Especialistas de Educação – FE-SED em Brasília

Nota de FalecimentoCom pesar, noticiamos o falecimento

dos Supervisores filiados,

.Maria Fides Karam Monteiro,dia 02/02/2018, Amparo, Sp.Bruno Miguel Capuano,dia 16/04/2018, Osasco, Sp

16 Jornal APASE2

94

- M

aio

de

20

18

Convênios APASE - Descontos ou preços especiais para filiadosSaúde: - plano de Assistência Médica Hospitalar Confederação das UNIMeDS - (11) 3337-6895- GÉIA Consultoria e Corretora de Seguros - (11) 3660-2000-AeSp Odonto - tel. (11) 2813-5656- Atendimento psicopedagógico. Ms. Digelza Lassalvia - (11) 99273-7834Educação: - Curso Syntaxis Aprovação - Concursos de educação - Whats (11) 99692-5514 - práxis CeDUC - Curso educação - provas e Concurso - (11) 95787-9080Cultura e Lazer: - US Tour - (11) 3815-8262, www.ustour.com.br- ApASe convênio Colônias de Férias do Cpp - Agendamento e reserva (11) 3340-0558Hotelaria: - San Raphael Hotel, Lgo do Arouche, 150, Centro, Sp - (11) 3334-6000- Hotel excelsior, Av. Ipiranga, 770, Centro, Sp - (11) 3331-0377- Hotel Nobile Downtown São paulo, R. Araújo, 141, República - (11) 2137-4600Seguros Autos e Residência: - ALFAMARC, Rua Conde de porto Alegre, 1716, sl.4, Campo Belo, Sp, Cep 04608-003 - (11) 3079-3977 - WhatsApp (11) 97281-1893

Domingas M. do Carmo Rodrigues Primiano - Cultura & Lazer

Homenagem às Mães

... a nova unidade do SESC, Avenida Paulista.

Antiga sede administrativa do Serviço Social do Comércio, a uni-dade recém-inaugurada tem 17 andares onde estão distribuídos serviços como: Comedoria, Biblio-teca com 5.400 títulos, espaço para Crianças, Tecnologia e Artes, Salas para práticas esportivas e espetá-culos, Loja e Consultórios Odonto-lógicos, o Café Terraço e Mirante, com 70 metros de altura e vista para a cidade.

Sustentável, a nova uni-dade preocupa-se com lixo, água, energia... Jardineiras e hortas estão espalhadas pe-los andares, 4.600 mudas de plantas decoram o edifício. A chuva é tratada e utilizada na irrigação dos jardins, as-sim como nas descargas. A água quentinha do chuveiro é por causa das placas solares instaladas na cobertura. A iluminação funciona por sensor de presença e intensidades diferentes, de acordo com a claridade de cada ambiente. Os resíduos recicláveis e não recicláveis são descartados de forma seletiva, entre outras ações sustentáveis.

O acesso à 22ª unidade SeSC na Grande São paulo ocorre pela Aveni-da paulista, por meio de uma grande área de convivência com espaço mul-tiuso e um paraciclo com capacidade para 40 bicicletas.

SESC Avenida Paulista - Av. Paulista, 119 - Bela Vista, São Paulo. De terça a sábado, das 9 às 22 horas; domingos e feriados, das 10 às 19h.Colaboração: Diego Fernandez, DER Sul 1

Vida VivaA Supervisora de ensino de Ribeirão preto, Nely Cyrino de Mello, apresenta Mulher, uma das poesias de sua mais

recente obra, Poemas em Caleidoscópio, cujo título nasceu

da lembrança do primeiro caleidoscópio, fabricado por seu pai, na sua infância. O livro foi lançado no dia 12 de abril, em bela cerimônia na filial em Ribeirão preto do Círculo esotérico da

Comunhão do pensamento, sediado em São paulo, com a presença de vários artistas. parabéns à filiada por mais

essa realização.

MulherNa oficina do Céu

Nascia a obra-prima de Deus,que deveria ser

Mais poderosa que o marMais bela que a estrelaMais forte que a pedraMais doce que a brisaCoroando e recriando

a criação,que a perfeição requer,para gestar a semente,

num pedacinho de gente.então,

Criou a mulher.

MãeCantam nos Céus os querubins,

os serafins, anjos e arcanjos,os santos e toda a legião celeste

para saudar aqui na Terratodas as mães: negras, índias, amarelas, brancas e mestiças

nesse dia especial que é só delas.

O canto celestial se espalha sobre todas elas:

as mães ricas, as mães pobres, as adotivas,as excluídas e as donzelas.

As que aninham em seus braços os pequeninos, frágeis seres.As que contemplam os filhos

já crescidos – as meninas, os meninos.

É só delas:esse canto de amor e de alegria

que descendo dos Céus em harmoniaLouva todas as Mães

No seu Dia aqui na Terra!

APASE homenageia as mães educadoras, neste mês de maio, com a poesia da Supervisora filiada, de São Paulo,

Fausta Nogueira Pacheco.

Eu recomendo...