7
Terc;a-feira, 6 de Novembro de 2001 I SERlE - Numero 44 , BOLETIMDAREPUBLICA PUBLICACAOFICIALDAREPUBLICADEMOCAMBIQUE SUPLEMENTO IMPRENSANACIONALDEMOCAMBIQUE AV ISO A matena a publlcar no ccBoletlm da Republica» deve sar remetida em C6Pl8 devldamente autent/cada, uma por cada assunto, donde conste, alem das Indlca<;oesnecessfmas para esse afeito, 0 averbamento segulnte, asslnado a autantlcado: Para publica<;ao no "Boletlm da Republica" ................................ SUMARIO Cansalha de Mlnistras: Decreto n.R 3112001: Flxa as normas para 0 exercfclO de actlvldades de fonna<;ao profisslonal por pessoas smgulares ou colecttvas que prosse- guem fins lucrattvos ou comumtmos Decreto n.v 32/2001: Define a fonna de orgamza<;ao e 0 modo de funclonamento do InSl1tutoNaclOnaldas Comulllca<;oesde Mo<;amblque.e revoga o Decreto n.o 22/92, de IOde Se!embro Decreta n.v 3312001: Aprova 0 Regulamento sobre 0 regIme de hcenclamento e regls!o para apresta<;iiode seTVI<;os de:telecomunlca<;Oesde uso pubhco e estabeleclmento e utlhza<;1iode redes pubhcas de telecomu- mca<;oes,e revoga os Decretos n" 22/97 e 23/97, ambos de 22 de Junho Decreto n.v 3412001: Aprova 0 Regulamen!o de Interhga<;iio ................................ CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.931/2001 de 6 de Novembro Tomando-se necessano estabelecer 0 quadro Jurfdlco para 0 funclOnamento dos estabelecimentos que mmistrem cursos de formac;iioproflsslOnal. ao abrigo do dlsposto na alfnea e) do n.o 1 do artlgo 153 da Constlluic;iioda Republica, 0 Conselho de Mimstros decreta: CAPiTULO I Dlsposl~6es gerais ARTlao I (Objecto) o presentedecreto fixa as normas para 0 exerciclO de actlVldadesde forma~iio profisslonal por pessoas smgulares ou colectivas que prosseguem fms lucrattvos ou comunitarios. ARTIao2 (Ambito) 1. 0 regime Jurfdico regulado por este diploma apIica-se aos estabeleclmentos de forma~ao profissIonal e it componente de forma~iio profissional dos estabelecimentos com outras fmahdades. 2. Os estabeleclmentos de forma~ao profissional abrangidos pelo presente diploma podem Igualmente realizar actividades de aprendlzagem, reconversiio e estagios profissionais. ARTIaD3 (Deflnl~oea) Para efeltos do presente decreto considera-se: a) forma~iio profissional - conjunto de actividades que Vlsama aqU1si~iiode conhecimentos e capacidades pratlcas. atitudes e formas de comportamento exigidas para 0 exercfcio das fum;oes pr6prias de uma profissao ou grupo de profissoes em qualquer ramo de activldade econ6mica ou social; b) centro de forma~ao proflssional - estabelecimento instalado e equipado para a realizac;iiode prograrnas de forma~ao profisslOnal, com vista a atender as necessidades de preparac;aode miio-de-obrae permitir o acesso dos formandos ao mercado de trabalho; c) centro de forma~ao profisslOnal comunitano - insti- tUI~iiode forma~ao profissional criada e gerida por membros de uma comunidade e ao servi~o desta, podendo os respectivos formadores serem voluntarios da mesma comunidade; d) certificado de forma<;iio profissional - documento conferido pelo centro de forma~iio profissional ao formado, conflrmando a conclusiio do curso e a aptidiio para 0 exercfcio da actividade profissional. CAPITULO II Autoriz8c;8o e requisltos para 0 exerciclo de activldades de formac;8o proflsslonal ARTlao4 (Cqmpet6ncla) I. Compete ao Ministro do Trabalho autorizar 0 exercfcio de actlvidade de forma~iio profisslOnal, a requerimento do mleressado. 2. 0 requerimento deve conter, 0 seguinte: a) Identlflca~o, nacionalidade e domicfljo do requerente, com mdica~oes sobre as habilita~oes literarias, ocu- pac;aoe experiencia profisslonal na area de forma~iio profissional, tratando-se de pessoas singulares;

PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE … de... · e eomutayao, utlltzados para fomecer servi

  • Upload
    dinhnga

  • View
    217

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE … de... · e eomutayao, utlltzados para fomecer servi

Terc;a-feira, 6 de Novembro de 2001 I SERlE - Numero44

,

BOLETIMDAREPUBLICAPUBLICACAOOFICIALDA REPUBLICADE MOCAMBIQUE

SUPLEMENTOIMPRENSANACIONALDEMOCAMBIQUE

AV ISO

A matena a publlcar no ccBoletlm da Republica» deve sarremetida em C6Pl8 devldamente autent/cada, uma por cadaassunto, donde conste, alem das Indlca<;oesnecessfmas paraesse afeito, 0 averbamento segulnte, asslnado a autantlcado:Para publica<;aono "Boletlm da Republica"................................

SUMARIOCansalha de Mlnistras:

Decreto n.R 3112001:

Flxa as normas para 0 exercfclO de actlvldades de fonna<;aoprofisslonal por pessoas smgulares ou colecttvas que prosse-guem fins lucrattvos ou comumtmos

Decreto n.v 32/2001:

Define a fonna de orgamza<;ao e 0 modo de funclonamento doInSl1tutoNaclOnaldas Comulllca<;oesde Mo<;amblque.e revogao Decreto n.o 22/92, de IOde Se!embro

Decreta n.v 3312001:

Aprova 0 Regulamento sobre 0 regIme de hcenclamento e regls!opara a presta<;iiode seTVI<;osde:telecomunlca<;Oesde uso pubhcoe estabeleclmento e utlhza<;1iode redes pubhcas de telecomu-mca<;oes,e revoga os Decretos n" 22/97 e 23/97, ambos de 22de Junho

Decreto n.v 3412001:

Aprova 0 Regulamen!o de Interhga<;iio................................CONSELHO DE MINISTROS

Decreto n.931/2001de 6 de Novembro

Tomando-se necessano estabelecer 0 quadro Jurfdlco para 0funclOnamento dos estabelecimentos que mmistrem cursos deformac;iioproflsslOnal. ao abrigo do dlsposto na alfnea e) don.o 1 do artlgo 153 da Constlluic;iioda Republica, 0 Conselhode Mimstros decreta:

CAPiTULO I

Dlsposl~6es geraisARTlaoI(Objecto)

o presentedecretofixa as normas para 0 exerciclO deactlVldadesde forma~iioprofisslonal por pessoas smgulares oucolectivas que prosseguem fms lucrattvos ou comunitarios.

ARTIao2

(Ambito)

1. 0 regime Jurfdico regulado por este diploma apIica-se aosestabeleclmentos de forma~ao profissIonal e it componente deforma~iio profissional dos estabelecimentos com outrasfmahdades.

2. Os estabeleclmentos de forma~ao profissional abrangidospelo presente diploma podem Igualmente realizar actividades deaprendlzagem, reconversiio e estagios profissionais.

ARTIaD3

(Deflnl~oea)

Para efeltos do presente decreto considera-se:

a) forma~iio profissional - conjunto de actividades queVlsam a aqU1si~iiode conhecimentos e capacidadespratlcas. atitudes e formas de comportamento exigidaspara 0 exercfcio das fum;oespr6prias de uma profissaoou grupo de profissoes em qualquer ramo deactivldade econ6mica ou social;

b) centro de forma~ao proflssional - estabelecimentoinstalado e equipado para a realizac;iiode prograrnasde forma~ao profisslOnal, com vista a atender asnecessidades de preparac;aode miio-de-obrae permitiro acesso dos formandos ao mercado de trabalho;

c) centro de forma~ao profisslOnal comunitano - insti-tUI~iiode forma~ao profissional criada e gerida pormembros de uma comunidade e ao servi~o desta,podendo os respectivos formadores serem voluntariosda mesma comunidade;

d) certificado de forma<;iio profissional - documentoconferido pelo centro de forma~iio profissional aoformado, conflrmando a conclusiio do curso e aaptidiio para 0 exercfcio da actividade profissional.

CAPITULOII

Autoriz8c;8o e requisltos para 0 exerciclo deactivldades de formac;8o proflsslonal

ARTlao4

(Cqmpet6ncla)

I. Compete ao Ministro do Trabalho autorizar 0 exercfciode actlvidade de forma~iio profisslOnal, a requerimento domleressado.

2. 0 requerimento deve conter, 0 seguinte:

a) Identlflca~o, nacionalidade e domicfljo do requerente,com mdica~oes sobre as habilita~oes literarias, ocu-pac;aoe experiencia profisslonal na area de forma~iioprofissional, tratando-se de pessoas singulares;

Page 2: PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE … de... · e eomutayao, utlltzados para fomecer servi

6 DE NOVEMBRO DE 2001 236-(9)

b) Os custos de aqUJsl~iio,manuten~iio e conserva~iiodos bens, eqUlpamentos ou servl~os que tenha queutlhzar,

e) As despesas resultantes dos estudos e mvesttgac;oesna area das comumca~oes

ARTIGO37

Servi~o universal

I. 0 Governo aprovani em regulamentac;ao especffJca asnorm as sobre 0 Servu;o Umversal e as competenclas que daidecorrerem para 0 INCM.

2. 0 INCM estabelece anualmente os obJectlvos a seremalcanc;ados pelo ServJ~o Umversal.

CAPiTULO VI

Fiscaliza~ao

ARTIGO 38

Auditorla Interna

I. 0 INCM dlspoe de uma audltona mterna subordmada aoPresldente do Con&elhode Admmlstra~iio

2. A.audltoria mterna compete mspeccionar activldades:

a) Do INCM;

b) Das delegac;oesprovmclals do INCM;

e) Dos consultores contratados pelo INCM;

d) Dos proJectos do INCM

3 Compete ainda a audltona mterna.

a) Reahzar audltonas tecnicas e fmanceITasdos 6rgiiosexe-CUtIVOS,nos termos da leglslaC;iioe normas em vigor;

b) Reahzar auduonas tecmcas e fmancelras aos proJectospara determmar a quahdade dos trabalhos, 0 cumpn-mento das especlflcaC;oese c!ausulas dos contratos,

e) Propor medldas correcttvas de qualsquer lrTegulan-dades ao Presldente do Conselho de Admmlstra~iiodo INCM;

d) Momtorar a correcc;ao das Irregularidades de acordocom as decls5es do Conselho de Admmlstrac;ao doINCM;

e) Momtorar as medtdas e propostas dos audltoresexternos;

f) Dar pareceres tecmcos sobre as propostas de novossIstemas para 0 INCM e seus 6rgaos;

g) Elaborar relatonos tnmestrals e anuals com propostaspara melhorar a eflclencla do INCM e dos seusorgaos.

ARTIGO 39

Contas

I. Ao INCM sao aphcavels as regras e dISpoSIC;5esem vIgordos pnncfptos metodologlcos de gestao or~amental e contabt-listtca de mstltul~oes dotadas de autonomla admmistratlva,fmanceira e patnmomal

2 0 INCM deve manter uma contabilidade atlequada dasactlvldades e despesas em conformldade com as normas decontablhdade pubhca e geral

3. A contablhdade do INCM sera sUJeita a uma audltonaanual reahzada por uma empresa de auditona, devendo estardlsponfvel ao pubhco trmta dlas apos a sua reahzac;ao comoparte mtegrante do relatono anual.

ARTIGO40

Relat6r1o anual

1. 0 Conselho de Admmlstra~ao apresenta ao Mmtstro de tutelae manda pubhcar no final de cad a ana fiscal 0 relat6no anual dassuas actlvldades.

2. 0 relatono anual mclul extractos fmancelros anuals,

adequadamente mspecclOnados por audttores mdependentes

ARTIGO41

Julgamento de contas

As contas do INCM respeltantes a cada ana fIscal seraosubmettdas a julgamento do Tribunal Administrattvo peloCom;elho de Admmlstrac;ao.

ART/GO42

Regulamentointemo

1. 0 Regulamento Interno do INCM defme as regras defunclOnamento Interno do INCM ao abngo da leI e em con-formtdade com 0 presente Estatuto.

2 0 INCM devera preparar e aprovar 0 Regulamento Internodentro do prazo de noventa dlas apos a entrada em vIgor dopresente Estatuto.

ARTIGO 43

Equlpara980a Instltul~6esdo Estado

Para 0 exerciclo das suas atribUlc;oes,0 INCM assume osdireltos e obrigaC;oes atrlbuidos a orgaos ou mstltul~oes doEstado nas dlsposl~oes legals e regulamentares aphdvels,deslgnadamente quanto:

a) A.protecc;aodas suas mstalac;oese do seu pessoal;b) Ao usa publico dos servlc;os, a sua mspec~ao, a defi-

m~ao das respectlvas mfrac~oes e a aphcac;iio dascompetentes penalidades e demals actos daquelaresultantes.

Decreto n.2 33/2001

de 6.de Novembro

A LeI n.o 14/99, de 1 de Novembro, consagra 0 pnnciplo dahberalizaC;aodo sector das telecomumcac;oes ao permltir queoutros agentes economicos para alem dos operadores publlcosde telecomumcac;oes possam exercer a actlvldade detelecomunicaC;oes.

Havendo a necesstdade de se estabelecer regras de acesso aactlvldade aClma descnta, propiclar urn ambiente de livreconcorrencia, transparente e justo entre os operadores esalvaguardar os dlreltos dos consumidores, nos termos daalinea e) do n.o 1 do artlgo 153 da ConstitUlc;aoda Repubhca, 0Conselho de Mmistros decreta:

Artigo 1. E aprovado 0 Regulamento sobre 0 regime dehcenclamento e registo para a presta~ao de servIc;os detelecomunicaC;oesde use publico e estabeleclmento e utllizac;iiode redes publicas de telecomunicacr5es,em anexo, e que e partemtegf!lntedo presente decreto

Art. 2. Sao revogados 0 Decreto n.o22/97, de 22 de Junho, eo Decreto n.O23/97, de 22 de Junho, bem como quaisqueroutros dlsposuivos legais contranos ao presente decreto.

Aprovado pelo Conselho de MInlstrosPubhque-seo Pnmelro-Mimstro, Pascoal Malluel Mocumbi.

Page 3: PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE … de... · e eomutayao, utlltzados para fomecer servi

236-(10) I SERlE- NUMERO44

Regulamento sobre 0 regimede licenciamento e registo para a prestaC;8o

de servlCfos de telecomunicac;oes de usopublico e estabelecimento e utilizaC;8o

de redes publlcas de,telecomunlcac;oes

CAPITULO I

Disposlc;oes gerais

ARTIGO1

Deflnl90es

Para efeitos do presenle Regulamento e adlclonalmenle aodisposto na Lei n.O14/99, de 1 de Novembro, deve entender-sepor:

a) Enudade Itcenclada - Pessoa colectlva ~ qual oINCMautonzou a actlVldadede presla~iiode um servl~odetelecomumca~Oesde uso publtco elou estabelecer eutJltzar uma rede de lelecomunica~oes, ao abngo dopresente Regulamento;

b) Entidade reglstada - Pessoa smgular ou colectJva a qualo INCM emlliu urn reglsto para a presta~ao de urnservi~ode telecomuntca~es de usa pubhco, aoabngodo presente Regulamento;

c) Interhga~iio - Llga~iio ffsica e 16glca das redes delelecomumca~oesutlltzadas pelo mesmo ou dlferentesoperadores por forma a permitlT 0 acesso e ascomuntca~oesentre os diferentes utentes dos SerVlyOSprestados;

d) Lei - Lei n.o 14/99, de 1 de Novembro;

e) Mmlstro - Mlmstro que, em representa~iio do Governo,tern 1\tutela do sector das comumcas:oes;

/J OperadOl com Posl~ao Slgmflcatlva - Operador quedlspoe de um poder e capacldade de mfluenclar ascondl~oes do mercado face as actlvldades dos oUlrosoperadores;

g) Operador de Telecomuntca~oes - Pessoa colectlva quese dedlque 1\explora~ao ou gestao de uma rede pubhcacomutada elou preste serviyos de telecomumcayoesao pubhco;

It) Prestador de SerVlyOS de Telecomumca~oes - Pessoasmgular ou colectiva que oferes:a servI~os de teleco-mumca~oes utlhzando a sua rede ou a mfra-estrulurade tercelros;

I) Rede baslca de telecomunJca~oes- Rede de suporte aoServIS:oFlxo de Telefone;

J) Rede de transmlssilo - Conjunto de melos ffslcos ouradlOelectncos que estabelecem as Itga~oes palatransporte de mformayao entre os n6s de concentra<;:ao,comuta~ao ou processamento,

k) Rede publica de telecomunlca~oes - Sistema detelecomuntca~oes completamente tnterltgado ermtegrado constttuCdo por val 10Smelos de transmlssiioe eomutayao, utlltzados para fomecer servi<;:os detelecomumca~oe~ao publico em geral,

I) Servilfo de telecomunica~oes m6vels - ServI~o detelecomumca<tOesque permlte a comumcalfiio entreurn ullhzador fmal, usando, urn eqUiparnentotermmalm6vel e outro, atraves dum eqUlpamento termmalItgado a uma rede publtca de teleeomumcayoes,

/11)ServlI;o fixo de telefone - OfeTta,ao publteo em geral,do transporte enderelfado da voz em tempo real, pOiintermedlO da rede ou redes telef6nJcas flxas, per-mltmdo a qualquer utlhzador, atraves de eqUipamento

hgndo a um ponto termmal, comumcar com outroponto termlOal,

II)Servl"o Umversal-Conjunto de obngalfoes especfflcasmerentes a presta~iio de servl~os de lelecornunJca~5esde usa publico endere~adas, vlsando a satlsfayiio denecessldades de cornunJca"iio da popula"iio e dasactlvldndes econ6mlcas e SOCialSno todo do ternt6nonaelonal, em termos de Igunldade e continUidade emediante condiyoes de adequada remunera~iio,tendoem conta as exigenclas de urn desenvolvlmenloecon6mlco e social harm6nico equihbrado;

0) Telecomumca"iio - Transmlssiio, emissiio ou recepyiiode smais, representando sCmbolos,eSCTlta,imagens,sons, ou mformayoes de qualquer natureza, por fIOS,meJOs radlOelectricos, 6ptlcos ou outros SIstemaseIectromagnetJcos,

p) Telecomumca~oes de usa publico - Servi~o de tele-comumcas:oes fornecldos ao pubhco em geral

~r,(,(;AoIObjecto,iimblloe object/vos

ARTlao2

Oblecto

o presente Regulamento defme 0 regIme de hcenciamento ereglsto para a prestayao de servl~os de telecomuntealfoe~de usopublico e estabelecimento, explora~iioe gestao das redes publtcasde telecomumea~Oes

ARTlao3Ambito

1 0 presente Regulamento e aphcavel aos servl90s de teleco-muntca~oes de uso publico e redes pubhcas de telecomunicayoes.

2. 0 Governo estabelecera 0 regime de hcenciamento para osservl~os e redes pnvatlvns de telecomumcar;oes.

ARTlao4

ObJect/vos

Sao os objectJvos do presente Regulamento:1.A promo"iio de mvestlmentos naclOnale estrangelro no

sector de telecomumcayoes,2. 0 desenvolvlmento e melhornmento da II1fra-estrutura

nacional de telecomumcalfoes e de mformayiio;3. 0 estabeleclmento de urn regime de licenclamento

competltlvo e transparente.

,)l:c<;.1.o II

Prlnciplos do regime de IIcenclamentoe reglsto

AR11GO5

Atribul9i'iode IIcen98se reglstos

1 A presta~ao de servl~osde telecomumcnyoes de usa publicoe 0 estabelecimento, explora~iio e gestiio de redes pubhcns detelecomumca~oes estao sUjeltos n licenclamento ou reglsto

2.Estao SUjeltos a hcenya:

a) 0 servI~o flxo de telefone;b) Os servl~os e redes que utlhzam frequenclas radlO-

electTlcas.

3. Estiio sujeltos a reglsto os SerVlyOSde telecomuntca~oes deuso pubheo. excepto 0 SerVlyOflxo de telefone e servI<;:osqueutlhzam frequenclas radlOelectTlcas

4 0 INCM nao Imp5e restTllfoesao numero de reglstos e dehcen~as para a presta'¥iiode SerVlyOde telecomumcalfoes de usopublico e para 0 estabeleclmento, explorayiio e gestiio de redespubhcas de telecomumcayoes, excepto quando haja hmlta~5esde espectlO de flequencla') radloelectTlcas.

Page 4: PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE … de... · e eomutayao, utlltzados para fomecer servi

6 DE NOVEMBRO DE 2001 236-( 11)

CAPiTULO II

Licenciamento

SECC;AoI

Llcen~as

ARTIGO6

Requlsitospara atrlbui9aode hcen~a

1 As enttdades que pretendam obter uma hcen~a devemobedecer aos segumtes requlsltos.

a) Revesttr a natureza de qualquer tlpO de socledadecomercJal constltuida e reglstada em M~amblque,cUJoobJecto social mclua-o exerciclo da actlvldadede presta~ao de servi~os de telecomumca~oes de usapubhco e/ou estabeleelmento, gestao e explora~ao deredes pubhcas de teleeomumca~Oes;

b) Deter capacldade tecmca e fmancelra adequada aocumpnmento das obnga~Oes espeeiflcas da hcen~aque se propoe obter, dlspondo, nomeadamente, de urn-corpo de pessoal quahflcado para 0 exerciclO daacuvldade,

c) Comprovar nao ser devedor do Estado;d) Nao ter, no momenta do pedldo, uma hcen~a ou reglsto

suspensos,2 Quando a entidade a hcenclar tenha sede fora do ternt6no

naclOnal, a documentayao necessana ao cumpnmento desterequistto deve estar em conformldade com 0 estabelecldo na Leido Investlmento

ARTIGO7

Atrlbul~iiode IIcen~as

1 Para efettos de atnbUiyao de hcenya, 0 requerente devesubmeter urn pedldo ao INCM com os segumtes elementos

a) Documentos que comprovem os reqUlsltosrefendos noarUgo antenor po presente E.egulamento;

b) Memenajusuflcatlva do pedldo;

c) Descnyao detalhada da actlvldade que se propOedesen-volver, mclumdo 0 respectlvo proJecto teemco, ondeconste as caracterfstlcas do sistema tecnoleglco, 0planeamentodo desenvolvlmento do sistema e subse-quente pIano de cobertura, a gestao e operayao dosistema e os nfvelsde quahdade do SerVlyOa oferecer

2 Apes a recepyao de urn pedldo, 0 INCM pode reqUlsltar ItenUdade a hcenclar, os segumtes elementos adlclonals'

a) ClanflGayao de qualquet mformayao submetlda pelaentJdade a hcenclar,

b) Informayaocomplementar conslderada pelo INCM comonecessana a atnbUlyiioda hcenya.

3 0 INCM atnbUira a hcenya para 0 estabeleclmento, explo-rayao e gestao de uma rede pubhca de teleeomumcayOesou paraa prestayao de SerVlyOSdentro do prazo de tnnta dlas a contar darecepyaodaInformayaodescntanosn os 1 e 2 do presente artlgo.

ARTIGO8

Conteiidoda IJcen~a

Sem prejufzo do prevlsto em regulamentayao especiftca, dahcenya devem constar, deslgnadamente os segumtes elementos

a) Identlflcayao da entldade hcenclada;

b) Identlflcayao do servilfo e/ou re.de abrangldos pelahcenya.

c) Termos e condllfoes para prestayao do SerVlyO;

d) Condllfoes do estabelecimento, exploralfao e gestao dert!rles bcencladas, mclumdo se aphcavel a teenologlae falxas de frequencla usadas;

e) Obngayoes da entldade hcenclada nos termos dos artlgos9 e 33 do presente Regulamento.

f) Zona geogniftcade actuayao,mclumdo0 ambitodos servl-yOSou redes-Iocal. regIOnal,naclOnalou mtemaclonal,

g) Prazo hmlte para 0 mfclOda acttvldade, nos termos doartlgo 18 do presente Regulamento.

Ii) Prazo do termo da hcenlfa nos termos do artlgo 10 dopresente Regulamento,

I) Taxas aphcavels nos termos da leglslayao em vigor

ARTIGO9Obriga90esdas entidades licencladas

Sem prejuiza do estabelecldo no artlgo 17da lei, no artlgo 34do presente Regulamento e demms regulamentayao especiflca.as enttdades hcencladas estao sUjeltasas segumtes obngayoes

a) Permlssao de acesso as respectlvas condutas, postes eoutras mstalayOesnos casos prevlstos no arhgo 19dopresente Regulamento,

b) Seguran9a do funclOnamento da rede e manutenyao dasua mtegndade,

c) Acesso aos SerVlyOSde emergencla e dlspomblhzalfaodo SerVlyOa popula90es com necessldades especlals,

d) Utlhza9iioefectlva e eflclente das frequenclas atnbufdas,e) Interhga9ao com outras redes e/ou servlyOS,j) Oferta do SerVlyOUmversal,g) PartlclpayaO fmanceJra no Fundo do SerVlyOUmversal;It) Qualsquer outras condlyoes decorrentes da pubhca9iio

de normas que venham a ser aprovadas e que consa-gram eXlgenclasnao prev1stasa data de atnbUiyaodahcenya, de acordo com os prmciplos da prossecu<;aodo interesse pubhco

ARTIGO 10

Vahdade da IIcen~a

As hcenyas sac atnbufdas por urn prazo de vahdade maxlmode vmte e tlnCO anos.

ARTIGOII

Renova9iiodas Iicen9as

L Mediante pedldo eta entJdade hcenclada, 0 INCM poderenovar uma hcenya, excepto se durante 0 praza de vahdade dalicen~a, a entidade hcenclada

a) Nao cumpnr as suas obngayoes matenals determmadasna respectlva hcen~a,

b) Nao pagar a respechva taxa de renovalfao2 0 pedldo deve ser submetldo ao INCM com uma ante-

cedencla mfmma de urn ana antes do termo do prazo da hcenya.

ARTlGo12

Altera9iiodas Iicen9as

I. As hcenyas podem ser alteradas nos segumtes casos'a) Por comum acordo e por escnto, entre 0 INCM e a

entldade hcenclada;

b) Por miclatlva do INCM, na sequencia da pubhcayao denormas que venham a ser aprovadas e que consagremobngayoes nao previstas it.data da concessiio dahcenya, de acordo com os pnnciplos do mteressepubhco;

c) A pedldo da entidade hcenclada. 0 qual deve serdevidamente fundamentado e SUjeltoa autonzayao doINCM.

2. Para efeltos do dlsposto na alfnea b) do numero antenordeve 0 INCM notlflcar a enttdade hcenclada da alterayao que sepretende mtroduzlr It llcenya, concedendo-Ihe urn prazo de 45dlas utels para que esta se pronuncle

Page 5: PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE … de... · e eomutayao, utlltzados para fomecer servi

236-(12) I SERlE - NUMERO 44

ARTIGO 13

Transmlsslbilldadedas llcenc;as

J.Aslicen~assiiotransmlssfveis mediante autoriza~iloprevia,por eSCrlto,do INCM.

2. 0 INCM aceItara por norma.a transmlssao de uma Itcen~ase esta reumr os requisltos constantes no attigo 6 do presenteRegulamento.

3. A entidade a qual for transmitlda a licen~a deve, sob penade nulidade da transmissilo, reunir os requisItos e elementosestabelecidos nos artlgos 6 e 7 do presente Regulamento,assumindo todos os dlrehos e obrigac;oes merentes a licen~a.

4. Quando a licen~a inclui servi~os ou redes que uultzamfrequ8ncias radioelectricas, 0 INCM atribumi a entidadelicenciada uma nova licen~a correspondente ao uso da novafrequ8ncia.

ARTIGO14

Redes ptjbllcBS de telecomunlcac;6es

1. Qualq\ler pessoa colectlva pode estabelecer, explorar e gemuma rede publica de telecomunica~oes estando contudo sujeltoaO processo de licenciamento previsto no artigo 7 do presenteRegulamento.

2. Uma rede publica de tclecomunica~oes pode ser usada paraprestar qualquer servi~o de telecomunica~oes.

ARTIGO J 5

Compet6nelas

1. Compete ao INCM a atribui~ilo, altera~iio, renova~ilo,suspensilo e cancelamento de hcen~as e registos.

2. 0 INCM deve estabelecer modelos para as hcenc;as ereglstos, bem como determinar criterios para a atrlbuic;ao dem1merose tlpCSde servi~os e redes.

3.0 INCM tendo em conta 0 desenvolvimento das telecomu-mca~oesmanteniactualizadosos modelos dos servi~osreglstados.

AR1'IGO 16

Publle8c;Ao

o hcenciamento e registo das entidades operadoras e'prestadoras de servi'ios de telecomumca~oes carecem depublica'iiio no Boletlm da Republica.

ARTIGO 17

Regulamentos de explorac;ilo

I. Tendo em conta 0 rapido desenvolvimento do sector dastelecomunica'fCIes,o Ministro aprovara regulamenta~ao comple-mentar necessaria a boa presta~iio de serVUjOSde telecomunica-c;oes de uso publico, bem como a explorac;ao e gestao de redesde telecomumca~oes

2. Os regulamentos em questiio podem, iltter alia, estabelecerqualquer criterio de classifica~iio para os servi~os e redes,mc1uindo os respeitantes a cobertura geografica, tipo de tecnologiae falxas de frequencias usadas.

ARTIGO 18

Inieloda aellvldads

1. As entidades hcenciadas devem intclar a sua actlvidadedentro do prazo mdlcado na sua licen~a, salvo por motlvo deforc;a maior devidamente justiflcado e como tal reconhecidopelo INCM.

2. No caso de mcumprimento devido a for~a malOr,0 INCMfixara novadata.

ARTIGO 19

Instalac;ilode Infra-estruturas

1. As entldades hcencladas para 0 estabeleclmento, explo-

ra~ao e gestiio das redes publicas de telecomuOlca~o(!~ egaranudo:

a) 0 direito de requererem, nos termosda lei geral, a expro-pfla~iioe n constltulc;iiode servidoes ndmmlstratlvasmdlspensavels a mstalac;iio,protec~iioe conserva~iiodas respectlVns.mfrn-estruturas;

b) 0 dlrelto de acesso ao dominio pubhco, sob condu;oesde Igualdade, para instala~iIoe conserva~iio das res-pectivas infra-estruturas.

2. Sempre que a mstaln~iio de novas infra-estruturas nno epermitida por razoes relacionadas com a protec~iiodo amblente.de ordenamento do territ6rio e de defesn da paisagem urbana erural, 0 acesso as instalac;Oesexistentes, inc\uindo as condutas,postes e outras mstala~oes, sera garantido mediante os termos econdi~Oesde pagamento a acordar entre as partes.

3. Quando as entidades envolvidas niio chegarem a acordosobre 0 estabelecido no numero anterior,quando esteJamem causacondic;oesde remunera~iio,podem submeter a questao noINCM,entidade competente para decldir,mediante cflteflos de oflenta~iiopara custos.

4. As Jicen~as para 0 estabeleclmento, explora~iio e gestao deredes de telecomunica~oes nilo dispensam os demals actos delicenclamento previstos na lei, designadamente os da compe-t8ncia dos 6rgiios autlirquicos ou autorldades locals.

SECr;}.OIIReglstos

ARTIGO20

Requlsltos para atrlbulC;80de reglsto

1.Para que urn pedido de registo seja acelte, 0 requerente devesatlsfazer os segumtes requisitos:

a) Revestir a natureza de qualquer tipo de socledadecomercial constltufda e registada em M~amblque,cujo objecto social inc\ul 0 exerc{clO'da actlvidadede presta~iiode servi~os de telecomunicac;oes ou serpessoa smgular matflculada como comerclante emnome mdlvldual;

b) Deter a capacidade tecnicn adequada ao cumprimentodas obriga'ioes especificas do registo que se propoeobter, dlspondo nomeadamente, de um corpo depessoal qualificado para 0 exercfcio da actlvldade;

c) Comprovar nilo ser devedor do Estado; .d) Nilo ter, no momenta do pedido, uma licenc;a ou registo

suspensos.2. Quando a entidade a registar tenha sede fora do ternt6r1o

naciona], a documentac;iio necessaria no cumprimento, desterequisito teve estar em conformidade com 0 estabelecldo na Leido Investlmento.

ARTIGO21

Atrlbulc;Aodo reglsto

1. Para efeitos de atflbui~ilo de reglsto, os mteressados devemapresentar urn requenmento com os seguintes elementos:

a) Documentos que comprovem 0 cumprimento dos requi-Sitos referidos no artigo 20 do presente Regulamento;

b) Mem6riajustificativa do pedido;

c) Descri~iio da actlVldade que se prop5e desenvolver.

2. Ap6s a recepc;ao de um requerimento, 0 INCM pode requi-sitar a entidade a reglstar, os seguintes elementos adlclonals:

a) Clarifica~iio de qualquer mformac;iio submetlda pelaenudade a reglstar;

b) Informa~ilo complementar consldernda pelo INCMcomo necessaria a acelta~iio do reglsto.

Page 6: PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE … de... · e eomutayao, utlltzados para fomecer servi

6 DE NOVEMBRO DE 2001 236-(13)

ARTIGO22

Conteudo do reglsto

Sem prejuizo do prevlsto em regulamentaCfao especiflca, doreglsto devem constar, deslgnadamente os segumtes elementos

a) IdentlftcaCfao da entldade reglstada;

b) IdentlflcaCfao do serviCfo e/ou rede abrangldos peloreglsto;

c) Termos e condlCfoes para prestaCfao do servlCfo;

d) CondlCfOesda prestac;ao dos serviCfosregistados, mcJumdose sao aphcavels a tecnologia e falxas de frequenciasusadas,

e) ObrIgaCfoes da entidade registada nos termos dos arll-gos 23 e 33 do presente Regulamento;

f) Zona geogn\f1ca da actuaCfao, incluindo 0 ambito dosservlCfos ou redes - local, regIOnal, naclOnal oumternaclOnal;

g) Prazo hmlte para 0 mJcIO da actlvidade, nos termos doarllgo 28 do presente Regulamento;

h) Prazo de validade do reglsto nos termos do artlgo 24 dopresente Regulamento;

I) Taxas aphcavels nos termos da leglslaCfao em vIgor.

ARTIGO23

Obrlga~oes da entldade reglstada

Sem prejulzo do estabelecldo no artigo 17 da leI, no artlgo 33do presente Regulamento e demais regu!amentaCfao especfflcaas enlldades registadas estao sujeltas as segumtes obTlgaCfoes:

a) IndlcaCfao da entidade em cUja rede 0 servlCfose suporta;

b) PartlclpaCfao fmancelra no Fundo do ServiCfo Umversal.

ARTIGO24

Valldade dos registos

Os regtstos terao, conforme os casos, uma vahdade naosuperIor a cmco anos

ARTIGO 25

Renova~iio dos reglstos

1 MedIante pedido da entldade registada, 0 INCM poderenovar 0 reglsto, excepto se durante 0 termo do prazo do reglsto,a entldade reglstada:

a) Niio cumpnr com as suas obngaCfoesmaterIalS deter-mmadas no respectlvo reglsto;

b) Nao pagar a respectlva taxa de renovaCfiio.

2 0 pedldo deve ser submetido ao INCM com uma ante-cedenClamimma de urn ana antes do termo do prazo do reglsto

ARTIGO 26

Altera~iio dos reglstos

1 Os reglstos podem ser alterados nos segumtes casos.

a) Por comum acordo e por escTlto, entre 0 INCM e aentldade reglstada,

b) Por mlclatlva do INCM, na sequencIa da pubhcaCfiio denormas que venham a ser aprovadas e que consagremobrIgaCfoes nao prevlstas a data da concessao do re-glStO,de acordo com os prmcfplos do mteresse pubhco,

c) A pedldo da enudade reglstada, 0 qual deve ser devlda-mente fundamentado e sUjelto a autorizaCfao do INCM

2 Para efeltos do dlsposto na alinea b) do nL/mera antenordeve 0 INCM nauflcar a enudade hcenclada da alteraCfao quese prelende mlroduzlr ao reglsto, concedendo-lhe urn prazo de

quarenta e cmco dlas tHels para que esta se pronuncie.

ARTIGO27

Transmlsslbilidade dos registos

1. Os reglstos sac transmlsslvels medIante autonzaCfao preVIa,por escTlto, do INCM.

2. 0 INCM aceltanl por norma a transrnlssao de urn reglsto seeste reumr os requlsltos constantes no artlgo 20 do presenteRegu!amento

3. A entldade a qual for transmltlda 0 reglsto deve, sob penade nuhdade da transmlssao, reumr os requlsitos e elementosestabelecldos nos artlgos 20 e 21 do presente Reguhi'mento,assummdo todos os dlreltos e obrigaCfoes inerentes ao reglsto.

ARTIGO28

Infclo de actlvldade

A entldade reglstada deve Imclar a activldade dentro do prazomdlcado no respectivo reglsto.

SECC;AO III

Frequenclas

ARTIGO29

Publica~iio de frequencias

1. 0 INCM tornara pubhco no Solearn da RepublIca, ate aofinal do prImelTotnrnestre de cada ana 0 Piano NaclOnal deFrequencias, mdlcando:

a) As falxas de frequencla e 0 mlmero de canals ja atrlbufdosa cada entldade hcenclada para prestaCfiiode servlCfospubhcos nos termos do presente Regulamento;

b) As faixas de frequencla reservadas e a dlspombJllzar noana segumte no ambito das telecomumcaCfoesde usopublico, bem como as frequencias plamficadas e res-pecllvos crllenos para as telecomumcaCfoespnvatlvas,

c) Urn resume do processo de atnbUlCfiiodas frequenclas aque se refere a aHneaantenor, com mdlcaCfaodas quese encontram reservadas para as telecomumca~oesdeusa pubhco ou para redes pnvatlvas a constitulT,

d) Urn resume das frequenclas que se encontram reservadaspara os operadores de servlCfosde teJecomumcaCfoesde usa pubhco ja hcenclados ou redes pnvattvasconstltuidas

2. Para efeitos do dlsposto nas alfneas c) e d) do numeroantenor, devem ser mdlcadas especlflcamente as frequenclasque serao atribuidas no ambIto de concurso, bem como aquelascUjaatnbui~iio se rege pelo pnnciplo da acesslblhdade plena.

3 Em caso de reduzlda disponiblhdade - extrema escassezde espectro radioe\ectnco - a atnbulCfaodas frequenclas deveser decldlda por concurso, sendo a sua reahzaCfaoda responsabl-hdade do INCM.

ARTIGO 30

Frequenclas das For~s de Defesa e Seguran~a

As frequenclas atnbuidas ,as ForCfasde Defesa e SeguranCfasao exc1uldasda pubhcaCfiioa que se refere a artlgo antenor

ARTIGO 31

Frequenclas adlcionals para telecomunlca~6es de uso publico

A atrlbulc;aoadlclonal de frequenclas depende de pedldo fun-damentado da entldade hcenclada, 0 qual deve ser acompanhadocom os segumtes elementos

a) Memonajusttflcatlva do pedldo;b) DescTlCfaodetalhada do projecto que se propoe

desenvolver, mclumdo urn projecto tecmco de ondeconste a caractenzaCfiiodo sIstema teenologlco, 0planeamentodo desenvo!vlmento do sIstemae subse-quente piano de cobertura, a gestao e opera~ao dosistema e nivels de quahdade do servlCfoa fomecer

Page 7: PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE … de... · e eomutayao, utlltzados para fomecer servi

236-(14) I SERlE- NUMERO44

ARTIGO32

Utlllza9Aoefectlva e eflclente das frequ6nclas

1. As frequencies atribufdas devem ser efectlva e eflclen-temente utihzadas de acordo com as condi~oes constantes doacto de atnbul~ilo e que determinaram a sua pr6tlca.

2. 0 IOcumpnmento do disposto no numero anterIOr podedeterminar a suspensiio da licen~a.

3. No caso do prevIsto no n6mero antenor e aphcavel, comas devidas adapta~oes, 0 disposto nos n.'" 2 a 5 do artlgo 37.

CAPfTULO III

Disposl96escomuns asentldades IIcencladase reglstadas

ARTIGO 33

Dlreltose obrlga90es

Sem preJufzodo estabelecido na LeI, no presente Regulamentoe demais legisla~iioaplicavel, as entidades licencladas e reglstadastern 0 dlreito e obriga~iio de desenvolver as suas acuvldadesnos termos constantes do seu respectivo reglsto ou licen~a,nomeadamente:

a) Oferecer 0 servi~o com nfveis de quahdade adequados;

b) Oferecer 0 servi~o de uma forma contlOuada;

c) Interoperabilidade dos servi~os;

d) Garanhr a protec~iio de dados e 0 sigllo dascomunica~oes;

e) Estar em conformldade com os pianos de ordenamentodo territ6no e observar as limlta~oes inerentes aprotec~iiodo ambiente e de propnedade e 0 acesso adomfnios pubhcos e privados;

f) Estar em conformidade com 0 piano nacional denumera~iio e use eficaz e eficiente dos numerosatribufdos;

g) Participar nodesenvolvimento de mfra-estruturas SOCIalSna comunidade onde se encontra inseridas;

11)Cooperar no respeitante a intercep~iio legal dascomunica~oes nos termos do artigo 35 do presenteRegulamento;

I) Utilizar equipamentos devidamente aprovados peloINCM;

j) Pacultar a venflca~ilo dos equlpamentos, fornecer aIOforma~iio necessaria a venflca~iio e f1scahza~iio dasobriga~oes e condi90es decorrentes do reglsto ou daI1cen~a, bem como dispoOlbllizar JOforma~iiodestlOada a fins estatfsticos, facultando 0 acesso asrespectivas instala~oes e documenta~ilo;

k) Negoclar de boa fe com outros operadores e prestadoresde servil;:os e obedecer a qualquer processo deresolur;:iiode litfgios estabeleCldo pelo INCM;

I) Nilo tomar parte e nem usar praticas ou comportamentoanti-competitivo;

m) Nao prOibir a revenda dos seus servir;:ose/ou redelicenclada;

11)Observar qualsquer outras condl~oes decorrentes dapubhcar;:iiode normas que venham a ser aprovadas eque consagram exigenclas nilo prevIstas a data deatnbUJr;:iiodo registo ou Iicen9a, ou outra leglsla~aoou regulamenta~iio aphcavel.

ARTIGO 34

Protec9Ao dos consumldores

1. Os contratos celebrados entre as enudades hcencladas e

registadas e os consumtdores devem respettar as leis e regula-menta98.0 aplic6vel, sem prejufzo do dlsposto no arttgo 33 daLei e no presente Regulamento.

2. Os servt~os prestados nilo podem ser suspensos sem que asenttdades hcenciadas e regtstadns informem os consumJdores coma devida antecedencta.

3. Em caso de mora pelo consumtdor do pagamentodosservi~os prestados, que justifique a suspensiio do servir;:o,esta s6podera ocorrer ap6s 0 consumidor ter sido nouflcado.

4. Os contratos de adesiio devem ser submetidos a apr.ova~iioprevia do INCM.

5. A facturar;:iiocorrespondente a uuhzar;:iiodos scrvlr;:osdetelecomuOlcar;:oesprestados deve ser detalhada, sempre quesohcitada pelos respectivos consumidores.

6. 0 pagamento do servtr;:oprestado pelas enttdades hcen-ciadas e reglstadas sera baseado na apresenta9iio da factura aoconsumidor, excepto se entre os consumidores e as entldadeslicenciadas ou registadas tiverem sldo acordadas outras formasde cobran~a.

7. As enudades licenciadas e registadas devem nouficar osseus consumldores com pelo menos qumze dias de antecedenciade quaisquer altera~oes de pre90s elou da extinr;:iiodo servir;:o.

8. A notiflcar;:iioa que se refere 0 numero antenor, pode serfeita, dependendo do tipo de servi~o, quer por contacto dlrectoou por anuncio nosjoroals e 6rgilos de informnr;:iiosocial de malOrclrcular;:iioou audir;:iio.

ARTIGO 3S

Sistema de Intercep9io legal

As enudades licenciadas e registadas, em conformJdade com

o artigo 36 da lei, estilo obrigadas a cooperar com as autondades

legalmente competentes no que respeita II mtercep9ao legal decomunicar;:oes.

CAPfTULO IV

FiscallzaC;80 e san96es

ARTIGO36

Fiscallza9110

1. Compete ao INCM a fiscalizar;:iio do cumpnmento dostermos e condir;:oes do presente Regulamento, atraves dos seusagentes devldamente credenciados.

2. Os agentes refendos no numero antenor flcam obrigados anao divulgar as mformar;:oes e os dados de que flcaremconhecedores no exercfclO das suas funr;:oes.

ARTIGO 37

Incumprlmento

1.Quando as entidades IicenciadBsou registadas naocumpramquaisquer das condir;:oesprevistas no presente Regulamento. 0INCM pode suspender, ate 0 maxima de dois anos, ou cancelaras hcen9as ou regtstos, sem prejufzo das multas aphcaveis.

2. Previamente a suspensao ou cancelamento, deve 0 INCMmformar quaIs as medldas necessanas a correc9i10da sltua~ao,quando 0 incumprimento seJa susceptfvel de reparar;:iio,flxandourn prazo nao inferior a 15 dias utels para que a entJdade sepronuncle.