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1 PUBLICADA NO DPL DO DIA 18 DE JULHO DE 2014 QUINQUAGÉSIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 07 DE JULHO DE 2014. (De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão comparecem os Senhores Deputados Dary Pagung, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Euclério Sampaio, Gilsinho Lopes, Glauber Coelho, Jamir Malini, Janete de Sá, José Esmeraldo, Paulo Roberto, Roberto Carlos, Solange Lube e Vandinho Leite) O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO CARLOS) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão. (Assume a 1.ª Secretaria a Senhora Deputada Solange Lube e a 2.ª Secretaria, a convite do Presidente, a Senhora Deputada Janete de Sá) O SR. PRESIDENTE (ROBERTO CARLOS) Convido a Senhora Deputada Janete de Sá a proceder à leitura de um versículo da Bíblia. (A Senhora Deputada Janete de Sá lê Salmos, 124:8) (Comparece o Senhor Deputado Esmael de Almeida) O SR. PRESIDENTE (ROBERTO CARLOS) Convido a Senhora 2.ª Secretária a proceder à leitura da ata da sétima sessão extraordinária, realizada em 02 de julho de 2014. (Pausa) (A Senhora 2.ª Secretária procede à leitura da ata) O SR. PRESIDENTE (ROBERTO CARLOS) Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido a Senhora 2.ª Secretária a proceder à leitura da ata da vigésima segunda sessão solene, realizada em 02 de julho de 2014. (Pausa) (A Senhora 2.ª Secretária procede à leitura da ata) O SR. PRESIDENTE (ROBERTO CARLOS) Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido a Senhora 1.ª Secretária a proceder à leitura do Expediente. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê: GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO - SEDES OFÍCIO N.º 62/2014 Vitória, 26 de junho de 2014. Senhor Presidente: Conforme determina a lei 8.666/93, em seu Art. 116, § 2º, comunicamos a V. Ex.ª que esra Secretaria celebrou Convênio n.º 01/2014, através dos autos de n.º 65198271/65328655, com o Município de Guarapari. Objeto: Cooperação técnica e financeira, especialmente no que concerne a aquisição de área de 726.000,00 m² destinada à implantação do Pólo Industrial de Guarapari/ES. Atenciosamente, NERY VICENTE MILANI DE ROSSI Secretário de Estado de Desenvolvimento SEDES Av. Nossa Senhora da Penha, 714, 3º andar, Ed. RS Trade Tower, Praia do Canto, Vitória/ES, CEP 29055-918 Tel (27) 3636-9701/9702 Fax: 3636-9704 www.sedes.es.gov.br Ao Ex. mo Sr.

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PUBLICADA NO DPL DO DIA 18 DE JULHO DE 2014

QUINQUAGÉSIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA

ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 07 DE JULHO DE 2014.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão

comparecem os Senhores Deputados Dary Pagung, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Euclério Sampaio,

Gilsinho Lopes, Glauber Coelho, Jamir Malini, Janete de Sá, José Esmeraldo, Paulo Roberto, Roberto

Carlos, Solange Lube e Vandinho Leite)

O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO CARLOS) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão.

(Assume a 1.ª Secretaria a Senhora Deputada Solange Lube e a 2.ª Secretaria, a convite do

Presidente, a Senhora Deputada Janete de Sá)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Convido a Senhora Deputada Janete de Sá a proceder

à leitura de um versículo da Bíblia.

(A Senhora Deputada Janete de Sá lê Salmos, 124:8)

(Comparece o Senhor Deputado Esmael de Almeida)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Convido a Senhora 2.ª Secretária a proceder à leitura

da ata da sétima sessão extraordinária, realizada em 02 de julho de 2014. (Pausa)

(A Senhora 2.ª Secretária procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Aprovada a ata como lida. (Pausa)

Convido a Senhora 2.ª Secretária a proceder à leitura da ata da vigésima segunda sessão solene, realizada

em 02 de julho de 2014. (Pausa)

(A Senhora 2.ª Secretária procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Aprovada a ata como lida. (Pausa)

Convido a Senhora 1.ª Secretária a proceder à leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO - SEDES

OFÍCIO N.º 62/2014

Vitória, 26 de junho de 2014.

Senhor Presidente:

Conforme determina a lei 8.666/93, em seu Art. 116, § 2º, comunicamos a V. Ex.ª que esra Secretaria

celebrou Convênio n.º 01/2014, através dos autos de n.º 65198271/65328655, com o Município de Guarapari.

Objeto: Cooperação técnica e financeira, especialmente no que concerne a aquisição de área de 726.000,00

m² destinada à implantação do Pólo Industrial de Guarapari/ES.

Atenciosamente,

NERY VICENTE MILANI DE ROSSI

Secretário de Estado de Desenvolvimento – SEDES Av. Nossa Senhora da Penha, 714, 3º andar, Ed. RS Trade Tower, Praia do Canto, Vitória/ES, CEP 29055-918 Tel (27) 3636-9701/9702 – Fax: 3636-9704

www.sedes.es.gov.br

Ao

Ex. mo

Sr.

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THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Ciente. Às Comissões de Infraestrutura e de Finanças.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

OFÍCIO N.º 13/2014

Vitória, 24 de junho de 2014.

Senhor Presidente:

Com fulcro no artigo 67, inciso XVI, encaminhamos a Vossa Excelência o Relatório das Atividades desta

Comissão, referente ao mês de Junho de 2014.

Atenciosamente,

GILDEVAN FERNANDES

Deputado Estadual - PV

Presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente

Ao

Ex. mo

Sr.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Ciente. Arquive-se.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE LEI N.º 171/2014

“Institui Ensino de tempo integral nas Escolas públicas do Estado do Espírito Santo”.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º - Fica Instituído que o Estado do Espírito Santo implantara Escolas de Tempo Integral.

Art. 2º - As Escolas deverão se adequar para atender ao horário integral, conforme padrão que será

estipulado pela Secretária de Educação, juntamente com Professores e educadores.

I – Caberá a Secretaria de Educação instituir a grade curricular das escolas de tempo integral.

II - Dentre as atividades ofertadas aos alunos a grade curricular deverá dispor sobre atividades culturais,

esportivas e tecnológicas.

Art. 3º - A Escola de tempo integral iniciará suas atividades, oferecendo aos pais e alunos a possibilidades

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de inclusão ao projeto Escola de Tempo Integral.

Art. 4º - A Secretária de Educação poderá estabelecer horário diversificado às escolas que forem incluídas

no Projeto Escola de Tempo Integral.

Art. 5º - Caberá a Secretária de Educação treinar e capacitar os professores que farão parte do projeto

Escola de Tempo Integral.

I – Os professores incluídos no projeto não poderão sofrer qualquer redução de seus subsídios em virtude

da participação no projeto Escola de Tempo Integral.

II – Os professores para atenderem as expectativas de horário e não sofrerem a redução disposta no inciso I

deverão permanecer nas escolas de tempo integral após o final das aulas, para dirimir possíveis dúvidas dos alunos.

III – Os horários de planejamento das aulas deverão ser realizados extraclasse, porem dentro, da carga

horária de trabalho a que são submetidos os docentes.

Parágrafo Único – Caberá a Secretaria de Educação estabelecer percentual de aumento sobre o subsidio

dos professores que se dedicarem a Escola de Tempo Integral, em consequência do aumento de sua carga horária.

Art. 6º - As escolas de tempo integral deverão oferecer aos Alunos no mínimo três refeições durante o

período compreendido ao desenvolvimento das atividades escolares.

Art. 7º - Será ofertado ainda pelo Estado do Espírito Santo, dois profissionais de saúde que atenderão em

dias determinados, nas próprias unidade de ensino, aos Alunos do Projeto Escola de Tempo Integral.

I – Os profissionais de saúde terão formação superior em medicina e odontologia.

II – Será obrigatório, nas unidades de ensino a instalação de consultórios médicos e odontológicos visando

cumprir o disposto nesta lei.

III – Estes profissionais serão acompanhados de técnicos no auxílio de suas atividades.

Parágrafo Único - Poderá ser celebrado convênio ou parceria entre as Escolas de Tempo Integral e as

Faculdades e Universidades de Ensino Superior para atenderem ao disposto neste artigo.

Art.8º - As Escolas de Tempo Integral serão implantadas no percentual de 10% (dez por cento) das escolas

públicas estaduais existentes, a partir do ano de 2016.

Art. 9º - O percentual de escolas que integrarem o projeto Escola de Tempo Integral deverá ser ampliado a

cada 02 (dois) anos, até atingir 50% (cinquenta por cento) das unidades escolares do Estado do Espírito Santo no

ano de 2024.

Art. 10º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11º - Revogam-se as disposições em contrário.

Palácio Domingos Martins, 02 de junho de 2014.

EUCLÉRIO SAMPAIO

Deputado Estadual – PDT

JUSTIFICATIVA

Este Projeto de Lei tem como justificativa as profundas mudanças sociais almejadas pela sociedade do

Estado do Espírito Santo. É público e notório que o Governo em uma tentativa de diminuir a desigualdade social

implantou diversos programas sociais que apenas minimizam por hora as lesões da população. Entretanto não

investe efetivamente num projeto que vislumbra atingir profundamente o problema social da educação.

Temos que ressaltar que este é um anseio da população e dos estudantes, que há muito, lutam por um

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aprimoramento do sistema educacional, desejando um ensino de qualidade e em tempo integral, que possa conceder

aos estudantes da rede Pública Estadual obter melhores resultados estudantis.

Ademais o projeto aqui apresentado é amplamente debatido nas demais unidades da federação devendo o

Estado do Espírito Santo de forma inédita aplicar de forma efetiva a implantação de ensino integral nas escolas

públicas estaduais.

Fosse pouco, temos que ressaltar que a implantação da Escola de Tempo Integral, também atenderá ao fim

de reduzir o número de jovens e adolescentes nas ruas, o que os torna suscetíveis à criminalidade.

Cabe relembra que o intuito deste projeto é de fato a implantação do sistema educacional integral nas

escolas públicas, pois somente por meio da educação e ensino a população poderá almejar uma melhor qualidade

de vida e desenvolvimento social.

Portanto apresento Projeto de Lei, onde fica instituída a semana da consciência política, que deverá ser

celebrada do dia 20 a 27 de junho de cada ano. Dessa forma peço aos nobres pares que nos acompanhe a mais essa

iniciativa com a aprovação da matéria.

(Comparece o Senhor Deputado Rodrigo Coelho)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Devolva-se ao autor com base no artigo 143, inciso

VIII do Regimento Interno, por infringência ao artigo 63, parágrafo único, incisos III e VI da Constituição

Estadual.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – Senhor Presidente, pela ordem! Recorro da decisão de V. Ex.ª ao

Projeto Lei n.º 171/2014, de minha autoria, para audiência do Plenário.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Defiro o pedido de recurso.

À Comissão de Justiça para oferecer parecer sobre o recurso.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 258/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 03/2014

Autor: Deputado Claudio Vereza

Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo Carvalho Bernardes.”.

Relatório

Trata-se do Projeto de Decreto Legislativo nº 3/2014, de autoria do Deputado Cláudio Vereza cujo

conteúdo, em síntese, dispõe sobre conceder Título de Cidadão Espírito-Santense ao senhor Gustavo Carvalho

Bernardes.

A proposição foi protocolada no dia 02 de abril de 2014, lida na Sessão Ordinária do dia 07 de abril de

2014, sendo publicada no DPL de 08 de abril de 2014.

Aduz a justificativa que o homenageado é natural do Estado do Rio Grande do Sul, formado em Direito

pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pós-graduado em psicologia social: análise

institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 2007. Esteve no Estado do Espírito Santo

em diversas vezes, divulgando o Sistema Nacional LGBT, que já está disponível para estados e municípios. Entre

essas visitas, esteve em duas oportunidades, participando de audiência pública, como Coordenador das Políticas

LGBT, em âmbito federal, ocasiões em que destacou a política que visa incentivar a instalação de conselhos e

coordenadorias em todo país, visando apoio jurídico, social e psicológico às vítimas de violências homofobicas.

Encaminhado a doutra Procuradoria para análise e parecer, na forma do artigo 121, do Regimento Interno

(Resolução nº 2.700/2009), recebeu parecer pela sua constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica

legislativa, vindo a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação e redação para análise e

parecer, na forma do artigo 41, I, do Regimento Interno. (Resolução 2.700/2009)

É o relatório. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.

Parecer do Relator

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Da análise quanto ao aspecto da legalidade, da constitucionalidade formal e material, da juridicidade

e da técnica legislativa

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 3/2014, de autoria do Deputado Cláudio Vereza, tem a

seguinte ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo Carvalho Bernardes.”

Pela descrição do projeto, constatamos que o mesmo trata de matéria que diz respeito ao estado-membro,

uma vez que o Título de Cidadão é uma honraria concedida por liberalidade da administração pública estadual

através do Poder Legislativo.

Sobre o prisma da constitucionalidade, não há quaisquer obstáculos a serem invocados, eis que o Projeto de

Decreto Legislativo em epígrafe trata de matéria de competência legislativa remanescente, consoante o que dispõe

o art. 25, § 1º, da Constituição Federal, in verbis:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados

os princípios desta Constituição.

§ 1°- São reservadas aos Estados às competências que não lhes sejam vedadas por esta

Constituição.

Constatada a competência legislativa do Estado na matéria em exame, verificamos pela exegese das regras

constitucionais contidas nos artigos acima descritos, que a espécie normativa adequada para tratar do tema é

Decreto Legislativo, estando o projeto, neste aspecto, em sintonia com a Constituição Estadual (art. 56, XXIX e art.

61, IV) e o Regimento Interno (art. 151, §2º), in verbis:

Art. 56 (CE/89). É de competência exclusiva da Assembléia Legislativa, além de zelar pela

preservação da sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:

(...)

XXIX - conceder título de cidadão espírito-santense.

Art. 61 (CE/89). O processo legislativo compreende a elaboração de:

(...)

IV - decretos legislativos;

Art. 151 (Regimento Interno). Os projetos serão de resolução, de decreto legislativo e de lei.

(...)

§ 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular a matéria de competência

exclusiva da Assembleia Legislativa, que não disponha, integralmente, sobre assunto de sua

economia interna, tais como:

(...)

A matéria objeto da presente proposição deve ser regulada por projeto de origem parlamentar, podendo ser

de qualquer Deputado ou Mesa Diretora, conforme se depreende do art. 3º da Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004

c/c arts. 152, I e II, e art. 23, §2º, da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno), in verbis:

Art. 3º (Lei Estadual nº 7.832/2004). O Deputado poderá propor a concessão de até 06 (seis)

títulos de Cidadão Espírito-Santense em cada Sessão Legislativa, sendo que 03 (três) até a Sessão

Solene de entrega do mês de maio e 03 (três) até a Sessão Solene de entrega do mês de dezembro.

Parágrafo único. Através de requerimento escrito, poderá haver cessão entre Deputados, para

efeito de concessão de títulos de cidadão espírito-santense. (Incluído pela Lei nº 9.510, de 2010).

Art. 152 (Regimento Interno). A iniciativa de projetos na Assembleia Legislativa, nos termos da

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Constituição Estadual e deste Regimento Interno, será:

I - de Deputados;

II - da Mesa;

Art. 23 (Regimento Interno). São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento

Interno, as que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

(...)

§ 2º O Presidente não poderá, senão na qualidade de membro da Mesa, oferecer projetos e

propostas de emendas à Constituição ou votar para desempatar o resultado de votação simbólica

ou nominal.

Logo, ao ser proposto por parlamentar, o Projeto de Decreto Legislativo está em sintonia com as

Constituições Estadual e Federal, assim como com o Regimento Interno e com a Lei Ordinária Estadual nº

7.832/2004.

O quórum necessário para aprovação será obtido com a maioria dos votos, presente a maioria absoluta de

seus membros, conforme art. 59 da Constituição Estadual e art. 194 do Regimento Interno.

O processo de votação a ser utilizado, inicialmente, deverá adotar a modalidade simbólica, por força dos

arts. 200, I, 201 do Regimento Interno. O regime inicial de tramitação será o ordinário - art. 148, II, do Regimento

Interno.

Sob o aspecto da constitucionalidade material, a proposição não contraria os princípios e regras, implícitos

ou explícitos, disciplinados pelas Constituições Federal e Estadual, em especial os direitos e garantias fundamentais

tratados no art. 5º da Carta Magna Federal, respeitando-se, assim, o princípio da isonomia e da proteção ao direito

adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada.

O presente Projeto de Decreto Legislativo não ofende o ordenamento jurídico infraconstitucional e

legislação específica geral.

Quanto à compatibilidade com o regimento interno, não foi encontrado nenhum vício que macule a

tramitação ordinária do projeto de decreto legislativo em apreço.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no projeto em apreço, deve ficar evidenciado o

atendimento às regras introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 95/1998, com introduções apresentadas pela

Lei Complementar Federal nº 107/2001, que rege a redação dos atos normativos, o que ocorre in casu; vale lembrar

que a fl. 08 dos autos a DR se manifestou no que tange a técnica legislativa, o qual somos pelo seu acolhimento.

No que se refere à vigência da lei no tempo, assim dispõe ao art. 8º da Lei Complementar nº 95/98, in

verbis:

Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável

para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua

publicação” para as leis de pequena repercussão.

Desse modo, tem-se por observado o presente requisito legal.

Portanto, no tocante a juridicidade, constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa, o Projeto não

encontra óbice que possa impedir sua regular tramitação.

À luz do que ficou posto, a análise restringe-se, tão somente, ao aspecto jurídico, pertencendo

exclusivamente à discricionariedade parlamentar a avaliação de mérito sobre a conveniência e oportunidade acerca

da concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo Carvalho Bernardes.

Assim analisado, concluímos no sentido de que o Projeto de Decreto Legislativo nº 3/2014, de autoria do

Deputado Claudio Vereza, concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo Carvalho Bernardes,

atende aos pressupostos de legalidade, constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, devendo

prosperar em sua tramitação, por não conter vícios contrários à sua natureza.

Face ao exposto, esta relatoria propõe aos demais Membros desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 258/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, do Projeto de Decreto Legislativo n.º

3/2014, de autoria do Deputado Cláudio Vereza, concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo

Carvalho Bernardes.

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Plenário Rui Barbosa, 24 de junho de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

JOSÉ CARLOS ELIAS

Relator

DA VITÓRIA

LUZIA TOLEDO

CLAUDIO VEREZA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 83/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 03/2014

Autor: Deputado Claudio Vereza

Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo Carvalho Bernardes.”.

Relatório

Trata-se do Projeto de Decreto Legislativo nº 3/2014, de autoria do Deputado Cláudio Vereza cujo

conteúdo, em síntese, dispõe sobre conceder Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo Carvalho

Bernardes.

A proposição foi protocolada no dia 02 de abril de 2014, lida na Sessão Ordinária do dia 07 de abril de

2014, sendo publicada no DPL de 08 de abril de 2014.

A propositura recebeu parecer, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa,

emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação; vindo, a seguir, a esta Comissão de

Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito, na forma do art. 52 do Regimento

Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.

Parecer do Relator

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 3/2014, de autoria do Deputado Cláudio Vereza, tem a

seguinte ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo Carvalho Bernardes.”

Aduz a justificativa que o homenageado é natural do Estado do Rio Grande do Sul, formado em Direito

pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pós-graduado em psicologia social: análise

institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 2007. Esteve no Estado do Espírito Santo

em diversas vezes, divulgando o Sistema Nacional LGBT, que já está disponível para estados e municípios. Entre

essas visitas, esteve em duas oportunidades, participando de audiência pública, como Coordenador das Políticas

LGBT, em âmbito federal, ocasiões em que destacou a política que visa incentivar a instalação de conselhos e

coordenadorias em todo país, visando apoio jurídico, social e psicológico às vítimas de violências homofóbicas.

O homenageado merece ser agraciado com o título proposto, pois, conforme consta da justificativa de fl.

03/04 do projeto supra, já prestou relevantes serviços às minorias e os setores discriminados da sociedade espírito-

santense, o que, certamente, se reverte em incontestáveis benefícios à sociedade.

Pela descrição do projeto, constatamos que o mesmo trata de matéria que diz respeito ao estado-membro,

uma vez que o Título de Cidadão é uma honraria concedida por liberalidade da administração pública estadual

através do Poder Legislativo.

Ex positis, concluímos pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe, recomendando aos

nobres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 83/2014

A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Decreto Legislativo n.º 3/2014, de autoria do Deputado Claudio Vereza, tem a

seguinte ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gustavo Carvalho Bernardes.”

Sala das Comissões, 25 de junho de 2014.

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GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator

JOSÉ CARLOS ELIAS

GILDEVAN FERNANDES

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Publiquem-se.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 222/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 09/2014

Autor: Mesa Diretora

Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Eugenio Coutinho Ricas”.

I – RELATÓRIO

Cuida-se nestes autos da emissão de parecer quanto à constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica

legislativa da proposição legislativa em epígrafe, de iniciativa da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do

Estado do Espirito Santo, cujo conteúdo, em síntese, dispõe sobre a concessão do Título de Cidadão Espírito-

Santense ao Sr. Eugenio Coutinho Ricas.

Admitida, a proposição que foi protocolizada no dia 23/04/2014, seguiu sua regular tramitação, lida na

Sessão Ordinária do dia 29/04/2014. Foi publicada no Diário do Poder Legislativo – DPL – edição do dia 30 de

abril de 2014, à página 02, fl. 11 dos autos.

Após, recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,

com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e

técnica legislativa empregada em sua feitura, conforme dispõe o dispositivo do art. 41, inciso I, da Resolução

2.700/2009 (Regimento Interno desta Augusta Assembleia Legislativa).

Este é o Relatório.

II – PARECER DO RELATOR

O PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 06/2014 visa conceder Título de Cidadão Espírito-

Santense ao Sr. Eugenio Coutinho Ricas.

Pela descrição do projeto, constatamos que se trata de matéria da competência estadual, uma vez que o

título de cidadão é uma honraria concedida por liberalidade da administração pública estadual no exercício de sua

competência legislativa remanescente prevista no art. 25, § 1º, da Constituição Federal, in verbis:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados

os princípios desta Constituição.

§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta

Constituição

Constatada a competência legislativa do Estado na matéria em exame, verificamos pela exegese das regras

constitucionais contidas nos artigos abaixo descritos, que a espécie normativa adequada para tratar do tema é

Decreto Legislativo, estando o projeto, neste aspecto, em sintonia com a Constituição Estadual (art. 56, XXIX e art.

61, IV) e o Regimento Interno (art. 151, §2º), in verbis:

Art. 56 (CE/89). É de competência exclusiva da Assembléia Legislativa, além de zelar pela

preservação da sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:

(...)

XXIX - conceder título de cidadão espírito-santense.

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9

Art. 61 (CE/89). O processo legislativo compreende a elaboração de:

(...)

IV - decretos legislativos;

Art. 151 (Regimento Interno). Os projetos serão de resolução, de decreto legislativo e de lei.

(...)

§ 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular a matéria de competência

exclusiva da Assembleia Legislativa, que não disponha, integralmente, sobre assunto de sua

economia interna, tais como:

(...)

A matéria objeto da presente proposição deve ser regulada por projeto de origem parlamentar, podendo ser

de qualquer Deputado ou Mesa Diretora, conforme se depreende do art. 3º da Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004

c/c arts. 152, I e II, e art. 23, §2º da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno), in verbis:

Art. 3º (Lei Estadual nº 7.832/2004). O Deputado poderá propor a concessão de até 06 (seis)

títulos de Cidadão Espírito-Santense em cada Sessão Legislativa, sendo que 03 (três) até a Sessão

Solene de entrega do mês de maio e 03 (três) até a Sessão Solene de entrega do mês de dezembro.

Parágrafo único. Através de requerimento escrito, poderá haver cessão entre Deputados, para

efeito de concessão de títulos de cidadão espírito-santense. (Incluído pela Lei nº 9.510, de 2010).

Art. 152 (Regimento Interno). A iniciativa de projetos na Assembleia Legislativa, nos termos da

Constituição Estadual e deste Regimento Interno, será:

I - de Deputados;

II - da Mesa;

Art. 23 (Regimento Interno). São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento

Interno, as que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

(...)

§ 2º O Presidente não poderá, senão na qualidade de membro da Mesa, oferecer projetos e

propostas de emendas à Constituição ou votar para desempatar o resultado de votação simbólica

ou nominal.

Logo, o Projeto de Decreto Legislativo está em sintonia com as Constituições Estadual e Federal, assim

como com o Regimento Interno e com a Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004.

O quórum e o processo de votação da matéria será por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria

absoluta dos Deputados em votação simbólica, consoante dispõem os arts. 194 e 200, I, da Resolução nº

2.700/2009 (Regimento Interno). O regime inicial de tramitação é o ordinário (art. 148, II, do Regimento Interno).

Quanto aos aspectos constitucionais materiais, a proposição não contraria os princípios e regras, implícitos

ou explícitos, disciplinados pelas constituições federal e estadual, em especial os direitos e garantias fundamentais

dispostos no art. 5º da Carta Magna Federal, tais como os princípios da isonomia e o da proteção ao direito

adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada.

A Lei Complementar Federal nº 95/98, alterada pela Lei Complementar nº 107/2001, recomenda a previsão

expressa da vigência da lei de prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservando aos projetos

de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua publicação – artigo 8º. Desse modo, tem-se observado

o presente requisito legal.

No que se refere ao aspecto da legalidade, cumpre-nos evidenciar que o projeto em apreço atende os

requisitos previstos na Lei Estadual nº 7.832, de 20/07/04, alterada pelas Leis nº 8.957, de 18/07/08 e nº 9.510, de

30/08/2010, sobretudo aquele inserido em seu art. 1º1, posto que a autora apresenta na justificativa do Projeto os

serviços relevantes prestados pelo pretenso agraciado, in verbis:

O agraciado é natural da cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais; formado em Direito pela

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Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte; Pós Graduado em Ciências Criminais pela Rede de Ensino

Luiz Flavio Gomes e Instituto UVB- Inteligência e Segurança Pública pela Universidade de Vila Velha- Espirito

Santo; e especialista pela FBI National Academy.

Foi ocupante do cargo de Delegado de Policia do Estado do Mato Grosso; Adjunto do GCCO/DAS (Grupo

de Combate ao Crime Organizado- Divisão Anti-sequestro), e atualmente, é Delegado da Policia Federal do Estado

do Espirito Santo, onde ocupou as seguintes posições: Chefe da Delegacia de Defesa Institucional do ES; Chefe da

Delegacia de Combate ao Trafico de Armas do ES; Chefe da Delegacia de Controle aos Crimes Patrimoniais;

Chefe de Combate aos Crimes Fazendários.

Atualmente é Secretario de Estado da Justiça- ES; Presidente do Conselho de Administração do Instituto de

Atendimento Sócio-Educativo do Espirito Santo; Presidente do Conselho de Administração do PROCON e

Membro do Conselho Estadual de Politica Anti-Drogas, dentre outros dados curriculares consoante nas folhas 04,

05, 06, 07 e 08 dos autos.

No que tange à compatibilidade com o Regimento Interno, não foi encontrado nenhum vício que macule a

tramitação ordinária do processo legislativo do projeto de decreto legislativo em apreço.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no Projeto, fica evidenciado o atendimento às regras

introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 95/98, com introduções apresentadas pela Lei Complementar

Federal nº 107/01.

À folha 12 dos autos, encontra-se estudo técnico da Diretoria de Redação adequando o Projeto de Decreto

Legislativo em apreço à técnica legislativa, às normas gramaticais e às normas para padronização dos atos

legislativos estabelecido pela Secretaria Geral da Mesa, o qual somos pelo seu acolhimento.

Cumpre-nos ainda, ressaltar que o presente parecer restringe-se ao aspecto jurídico, estando adstrita

exclusivamente à discricionariedade parlamentar a avaliação de mérito sobre a conveniência e a oportunidade

acerca da concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Eugenio Coutinho Ricas.

Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 222/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do

Projeto de Decreto Legislativo n.º 09/2014, de autoria da Mesa Diretora deste Poder.

Plenário Rui Barbosa, 10 de junho de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

MARCELO SANTOS

Relator

LUZIA TOLEDO

ATAYDE ARMANI

1 “Art. 1°. O Título de Cidadão Espírito–Santense será concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo – Ales à personalidade que tenha

prestado relevantes serviços e incontestável benefício ao Estado”. (NR)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 93/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 09/2014

Autor: Mesa Diretora da ALES

Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Eugênio Coutinho Ricas.”.

RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 09/14, de autoria da Mesa Diretora da ALES, que pretende

com anuência dos demais pares conceder o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Eugênio Coutinho Ricas.

O Projeto em análise foi protocolado na data de 23 de abril de 2014, lido na Sessão Ordinária do dia 29 de

abril de 2014 e publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 30 de abril de 2014 (fl.11).

A matéria em exame, na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, recebeu Parecer

nº 222/14 (fls.29/35), pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.

Designado Relator pelo Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para

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relatar a matéria, “ex vi” do art. 52 do Regimento Interno, sobre a análise de mérito, passo a fazê-lo sustentando as

razões que entendo pertinente a matéria em análise nesta Comissão de Defesa da Cidadania e Direitos Humanos.

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto em exame está diretamente vinculado à Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, já que se

trata de matéria relacionada à concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense a pessoa nascida no Estado de

Minas Gerais.

Ao homenagear um cidadão nascido em outro Estado, lhe outorgando a cidadania capixaba, é um meio de

se exteriorizar o agradecimento de uma população a um individuo que com sua inteligência e seu trabalho

desinteressado contribui de maneira significativa com o desenvolvimento e o bem, social de nosso Estado.

No entanto, precisa ser dito que o parecer emitido nesta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos

Humanos restringe-se ao mérito da propositura. No caso em exame, é mais que natural que esta Comissão se

manifeste quanto ao mérito por entender que a matéria necessariamente deve passar pelo crivo rigoroso da

Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos já que se trata da concessão de Título de Cidadão

Espírito-Santense.

Ao examinar o currículo do homenageado, verifica-se que a pessoa indicada pela Mesa Diretora da ALES

preenche todos os requisitos necessários para que seja levado ao Plenário para apreciação dos demais pares. Trata-

se de um cidadão natural do Estado de Minas Gerais, nascido em Belo Horizonte, que tem dedicado sua

inteligência e seu trabalho na área de segurança pública (Polícia Federal), a disposição do Estado do Espírito Santo,

onde tem prestado relevante serviço na sua área de atuação, como se pode verificar em seu currículo encabeçado

pela justificativa do Projeto de Decreto Legislativo ora em apreciação.

Desta forma, com os argumentos acima expostos e por ser matéria pertinente a esta Comissão de Defesa da

Cidadania e Diretos Humanos, somos pela aprovação, e sugerimos aos demais membros à adoção do seguinte:

PARECER N.º 93/2014

A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Decreto Legislativo n.º 09/2014, de autoria da Mesa Diretora da ALES.

Sala das Comissões, 1.º de julho de 2014.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator

GILDEVAN FERNANDES

Relator

GILSINHO LOPES

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Publiquem-se.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 243/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 10/2014

Autor (ª): Deputado Atayde Armani

Ementa: “Concede o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Marcus Louriçal Neves”.

RELATÓRIO

O presente Projeto de Decreto Legislativo nº 10/2014, de autoria do Deputado Athayde Armani, tem a

seguinte ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Marcus Louriçal Neves”.

A matéria foi protocolada no dia 30 de abril de 2014, passou pelo crivo da Mesa Diretora, sem restrições,

foi lida na Sessão Ordinária do dia 05 de maio de 2014, publicado no DPL de 06 de maio de 2014 à pagina 01, fl.

06 dos autos.

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O currículo do homenageado está inserido na justificativa, devidamente assinado pelo autor da proposição

(fl. 03).

Aduz a justificativa que o homenageado é natural da cidade do Rio de Janeiro, formado em Administração

pela CESMAC – Centro de Ensino Superior de Maceió e pós-graduado na FVG – fundação Getúlio Vargas, em

Marketing com ênfase em Vendas. Atua no Banco do Nordeste no cargo de Gerente Executivo de

Desenvolvimento Territorial – Espírito Santo.

Encaminhado a doutra Procuradoria para análise e parecer, na forma do artigo 121, do Regimento Interno

(Resolução nº 2.700/2009), recebeu parecer pela sua constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica

legislativa, vindo a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação e redação para análise e

parecer, na forma do artigo 41, I, do Regimento Interno. (Resolução 2.700/2009)

É o relatório. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.

Parecer do Relator

Da análise quanto ao aspecto da legalidade, da constitucionalidade formal e material, da juridicidade

e da técnica legislativa

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 10/2014, de autoria do Deputado Atayde Armani, tem a

seguinte ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Marcus Louriçal Neves.”

Sobre o prisma da constitucionalidade, não há quaisquer obstáculos a serem invocados, eis que o Projeto de

Decreto Legislativo em epígrafe trata de matéria de competência legislativa remanescente, consoante o que dispõe

o art. 25, § 1º, da Constituição Federal, in verbis:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados

os princípios desta Constituição.

§ 1°- São reservadas aos Estados às competências que não lhes sejam vedadas por esta

Constituição.

Constatada a competência legislativa do Estado na matéria em exame, verificamos pela exegese das regras

constitucionais contidas nos artigos acima descritos, que a espécie normativa adequada para tratar do tema é

Decreto Legislativo, estando o projeto, neste aspecto, em sintonia com a Constituição Estadual (art. 56, XXIX e art.

61, IV) e o Regimento Interno (art. 151, §2º), in verbis:

Art. 56 (CE/89). É de competência exclusiva da Assembléia Legislativa, além de zelar pela

preservação da sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:

(...)

XXIX - conceder título de cidadão espírito-santense.

Art. 61 (CE/89). O processo legislativo compreende a elaboração de:

(...)

IV - decretos legislativos;

Art. 151 (Regimento Interno). Os projetos serão de resolução, de decreto legislativo e de lei.

(...)

§ 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular a matéria de competência

exclusiva da Assembleia Legislativa, que não disponha, integralmente, sobre assunto de sua

economia interna, tais como:

(...)

A matéria objeto da presente proposição deve ser regulada por projeto de origem parlamentar, podendo ser

de qualquer Deputado ou Mesa Diretora, conforme se depreende do art. 3º da Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004

c/c arts. 152, I e II, e art. 23, §2º, da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno), in verbis:

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Art. 3º (Lei Estadual nº 7.832/2004). O Deputado poderá propor a concessão de até 06 (seis)

títulos de Cidadão Espírito-Santense em cada Sessão Legislativa, sendo que 03 (três) até a Sessão

Solene de entrega do mês de maio e 03 (três) até a Sessão Solene de entrega do mês de dezembro.

Parágrafo único. Através de requerimento escrito, poderá haver cessão entre Deputados, para

efeito de concessão de títulos de cidadão espírito-santense. (Incluído pela Lei nº 9.510, de 2010).

Art. 152 (Regimento Interno). A iniciativa de projetos na Assembleia Legislativa, nos termos da

Constituição Estadual e deste Regimento Interno, será:

I - de Deputados;

II - da Mesa;

Art. 23 (Regimento Interno). São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento

Interno, as que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

(...)

§ 2º O Presidente não poderá, senão na qualidade de membro da Mesa, oferecer projetos e

propostas de emendas à Constituição ou votar para desempatar o resultado de votação simbólica

ou nominal.

Logo, ao ser proposto por parlamentar, o Projeto de Decreto Legislativo está em sintonia com as

Constituições Estadual e Federal, assim como com o Regimento Interno e com a Lei Ordinária Estadual nº

7.832/2004.

O quórum necessário para aprovação será obtido com a maioria dos votos, presente a maioria absoluta de

seus membros, conforme art. 59 da Constituição Estadual e art. 194 do Regimento Interno.

O processo de votação a ser utilizado, inicialmente, deverá adotar a modalidade simbólica, por força dos

arts. 200, I, 201 e 202 do Regimento Interno. O regime inicial de tramitação será o ordinário - art. 148, II, do

Regimento Interno.

Sob o aspecto da constitucionalidade material, a proposição não contraria os princípios e regras, implícitos

ou explícitos, disciplinados pelas Constituições Federal e Estadual, em especial os direitos e garantias fundamentais

tratados no art. 5º da Carta Magna Federal, respeitando-se, assim, o princípio da isonomia e da proteção ao direito

adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada.

O presente Projeto de Decreto Legislativo não ofende o ordenamento jurídico infraconstitucional e

legislação específica geral.

Quanto à compatibilidade com o regimento interno, não foi encontrado nenhum vício que macule a

tramitação ordinária do projeto de decreto legislativo em apreço.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no projeto em apreço, deve ficar evidenciado o

atendimento às regras introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 95/1998, com introduções apresentadas pela

Lei Complementar Federal nº 107/2001, que rege a redação dos atos normativos, o que ocorre in casu, nota-se que

foi elaborado estudo técnico pela DR à fl. 07, o qual o adoto.

No que se refere à vigência da lei no tempo, assim dispõe ao art. 8º da Lei Complementar nº 95/98, in

verbis:

Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável

para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua

publicação” para as leis de pequena repercussão.

Desse modo, tem-se por observado o presente requisito legal.

Portanto, no tocante a juridicidade, constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa, o Projeto não

encontra óbice que possa impedir sua regular tramitação.

À luz do que ficou posto, a análise restringe-se, tão somente, ao aspecto jurídico, pertencendo

exclusivamente à discricionariedade parlamentar a avaliação de mérito sobre a conveniência e oportunidade acerca

da concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Marcus Louriçal Neves.

Assim analisado, concluímos no sentido de que o Projeto de Decreto Legislativo nº 10/2014, de autoria

do Deputado Atayde Armani concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Marcus Louriçal Neves, atende

aos pressupostos de legalidade, constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, devendo prosperar em

sua tramitação, por não conter vícios contrários à sua natureza.

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14

Face ao exposto, esta relatoria propõe aos demais Membros desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 243/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, do Projeto de Decreto Legislativo nº

10/2014, de autoria do Deputado Atayde Armani, concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Marcus

Louriçal Neves.

Plenário Rui Barbosa, 10 de junho de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

CLAUDIO VEREZA

Relator

ATAYDE ARMANI

MARCELO SANTOS

LUZIA TOLEDO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 95/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 10/2014

Autor: Deputado Estadual – Atayde Armani.

Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Marcus Louriçal Neves.”

RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 10/14, de autoria do Deputado Atayde Armani, que pretende

com anuência dos demais pares conceder o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Marcus Louriçal Neves.

O Projeto em análise foi protocolado na data de 30 de abril de 2014, sendo lido na Sessão Ordinária do dia

05 de maio de 2014 e publicado no Diário do Poder Legislativo da edição do dia 06 de maio de 2014 (fl.06).

A matéria em exame, na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, recebeu parecer

nº 243/14, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.

Designado Relator pelo Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para

relatar a matéria, “ex vi” do art. 52 do RI, sobre a análise de mérito, passo a fazê-lo sustentando as razões que

entendo pertinente a matéria em análise nesta Comissão de Defesa da Cidadania e Direitos Humanos.

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto em exame está diretamente vinculado à Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, já que se

trata de matéria relacionada a concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense a pessoa nascida fora do Estado do

Espírito Santo.

Ao homenagear um cidadão nascido em outro Estado, outorgando-lhe a cidadania capixaba, é um meio de

se exteriorizar o agradecimento de uma população a um individuo que com sua inteligência e seu trabalho

desinteressado contribui de maneira significativa com o desenvolvimento e o bem, social de nosso Estado.

No entanto, precisa ser dito que o parecer emitido nesta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos

Humanos restringe-se ao mérito da propositura. No caso em exame, é mais que natural que esta Comissão se

manifeste quanto ao mérito por entender que a matéria necessariamente deve passar pelo crivo rigoroso da

Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos já que se trata da concessão de Título de Cidadão

Espírito-Santense.

Ao examinar a justificativa do projeto, que veio em forma de currículo, a indicação do Sr. Marcus Louriçal

Neves, é merecida, já que o homenageado é formado em Administração de Empresas, é pós-graduado pela FVG em

Marketing com Ênfase em Vendas, tem uma longa experiência no setor Bancário, onde é Gerente Executivo do

Banco do Nordeste, atuando na área de Desenvolvimento Territorial no Espírito Santo.

Que a função de Gerente Executivo exercida pelo homenageado tem função de relevância dentro de uma

instituição financeira, a saber:

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15

Planeja, organiza e controla as atividades das diversas agências acompanhando e avaliando o desempenho

dos seus titulares e dos produtos por eles administrados, elaborando relatórios e fornecendo subsídios que visem à

fixação de novas políticas de ação e aperfeiçoamento ou extinção das existentes, para assegurar o cumprimento dos

objetivos e metas estabelecidos pela direção, com isso, torna-se um cidadão que muito contribui para o

desenvolvimento social e cultural de um Estado, no que se torna apto para receber tamanha homenagem, que é o

Título de Cidadão Espírito Santense.

Desta forma, com os argumentos acima expostos e por ser matéria pertinente a esta Comissão de Defesa da

Cidadania e Diretos Humanos, somos pela aprovação, e sugerimos aos demais membros à adoção do seguinte:

PARECER N.º 95/2014

A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Decreto Legislativo n.º 10/2014, de autoria do Deputado Estadual Atayde Armani.

Sala das Comissões, 1.º de julho de 2014.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator

GILDEVAN FERNANDES

GILSINHO LOPES

(Comparece o Senhor Deputado Freitas)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Publiquem-se. (Pausa)

O SR. JAMIR MALINI – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaríamos de registar o falecimento do

Senhor Eustáquio Dionis no dia de hoje. S. S.ª era ex-prefeito do Município de Pocrane, Minas Gerais, mas

empresário no Município de Serra. Se não nos falha a memória, S. S.ª era da terra da Senhora Lourência Riani.

Pedimos um voto de pesar pelo falecimento do Senhor Eustáquio Dionis em nome de toda a família

serrana, da Empresa Fundição e do Senhor Elias, irmão do Senhor Eustáquio.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) - Solicito todos para que, de pé, façamos um minuto de

silêncio. (Pausa)

(A Casa presta a homenagem)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) - Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 244/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 11/2014

Autor: Deputado Estadual – Atayde Armani

Ementa: "Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Pedro Barreto Callegario”

RELATÓRIO

Em atendimento a designação do Senhor Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, coube-me a

relatoria para analisar e oferecer parecer acerca do aspecto de constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica

legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 11/2014.

A matéria passou, sem restrições, pelo crivo da Mesa Diretora no dia 05/05/2014; foi a Diretoria de

Redação, onde sofreu correções, as quais passo a adotá-las, por entender pertinentes; O projeto em exame foi

publicado no Diário do Poder Legislativo de 06 de maio de 2014.

Page 16: PUBLICADA NO DPL DO DIA 18 DE JULHO DE 2014 …£o... · à leitura de um versículo da Bíblia. ... Portanto apresento Projeto de Lei, onde fica instituída a semana da consciência

16

O currículo do homenageado, veio em forma da justificativa, devidamente assinada pelo autor da

proposição, dando conta da vida do Sr. Pedro Barreto Gallegario, preenchida as exigências legais, especialmente

informando que o homenageado com o Título de Cidadão Espírito-Santense é natural do Estado do Rio de Janeiro,

onde fixou sua residência no Estado, onde tem contribuído com seu trabalho para o desenvolvimento do Estado do

Espírito Santo, desempenhando com dedicação e zelo sua profissão de Jornalista.

Seguindo seu trâmite regimental, a proposição veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço

Público e Redação, por força do disposto no art. 41, inciso I, do Regimento Interno.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

ANÁLISE DO ASPECTO DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL,

JURIDICIDADE, LEGALIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA.

Aqui estamos a tratar da concessão de um Título de Cidadão. O Título de Cidadão equipara a pessoa

homenageada a uma adoção oficial. A pessoa agraciada passa a ser tratada como um conterrâneo. Mesmo que um

homenageado não tenha nascido ou não resida no nosso Estado, para que se lhe conceda tal homenagem, faz-se

necessário que se diga o que ele fez sem visar lucros, interesses pessoais ou profissionais em defesa do povo do

Estado do Espírito Santo, desde que um Deputado Estadual indique seu nome a apreciação dos demais membros do

Colegiado Legislativo (Plenário).

O Projeto de Decreto Legislativo n° 11/2014, em análise, tem como finalidade conceder Título de Cidadão

Espírito-Santense ao Sr. Pedro Barreto Gallegario. A proposição tem como autor o Deputado Estadual Atayde

Armani, a proposição atende as exigências do disposto no art. 142 do Regimento Interno.

Pela descrição do projeto, constatamos que o mesmo trata de matéria que diz respeito ao estado-membro,

uma vez que o Título de Cidadão é uma honraria concedida por liberalidade da administração pública estadual

através do Poder Legislativo. O Estado do Espírito Santo, é um ente federado que possui autonomia, capacidade de

auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação. Aqui estamos a tratar de autolegislação

ancorada no artigo 25, §1º1.

No que diz respeito à iniciativa da matéria em exame, pode se concluir por sua subjunção aos preceitos

constitucionais, com fundamento nos os art. 56, XXIX, da Constituição Estadual, que estabelece a iniciativa

legislativa exclusiva da matéria ora em apreciação nesta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e

Redação.

A espécie normativa adequada para dispor sobre a matéria é o decreto legislativo, conforme dispõem o art.

61, IV, da Constituição Estadual e art. 151, § 2º, do Regimento Interno desta Casa de Leis.

Cabe observar que controle político refere-se à fiscalização por órgão que não seja o Judiciário, ligado de

modo direto ao Parlamento, pode ser através do Poder Legislativo (Comissão de Constituição e Justiça). Uma vez

que o aspecto da constitucionalidade formal objetiva, cumpre-nos evidenciar que à análise e aprovação da matéria,

a princípio, é de competência da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, (as comissões

permanentes destinam-se a apreciar as proposições apresentadas e emitir pareceres sobre elas, podendo, também,

introduzir ou acolher emendas).

No que diz respeito ao quórum para aprovação da matéria na Comissão e o respectivo processo de votação,

é por meio de maioria simples e processo de votação nominal, “ex vi” do art. 67, inciso XI, do Regimento Interno.

O regime de tramitação é o ordinário, por se tratar de ato normativo de Projeto de Decreto Legislativo. Ao ser

submetido a votação em Plenário, o processo se dará por votação simbólica, “ex vi” do art. 201, RI.

No que concerne ao aspecto de constitucionalidade material, verifica-se que as normas introduzidas no

referido projeto encontram compatibilidade com os preceitos constantes das Constituições, Federal e Estadual, em

especial os direitos e garantias fundamentais dispostos no art. 5º da Carta Magna Federal. (O artigo 5º inciso

XXXVI, da Constituição da República, alberga a garantia de segurança na estabilidade das relações jurídicas, na

qual está inserido o ato jurídico perfeito). Prescreve o artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil; “A lei em

vigor terá efeito imediato e geral, respeitando o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e à coisa julgada”. No

mesmo sentido atende o principio da isonomia, (a igualdade atua em duas vertentes: perante a lei e na lei. Por

igualdade perante a lei compreende-se o dever de aplicar o direito no caso concreto; por sua vez, a igualdade na lei

pressupõe que as normas jurídicas não devem conhecer distinções, exceto as constitucionalmente autorizadas).

Quanto à compatibilidade com o regimento interno, não existe nenhum vício que macule a tramitação

ordinária no processo do projeto de decreto legislativo em análise.

No que se refere ao aspecto da legalidade, cumpre-nos evidenciar que o projeto em apreço atende os

requisitos previstos no art. 1°, caput e parágrafo único, da Lei Estadual nº 7.832/2004 (alterada pelas Leis nº 8.957,

de 21.07.2008, e 9.510, de 30.08.2010), posto que o autor, na justificativa em forma de currículo, fornece as

informações necessárias, principalmente informando que o homenageado, tendo escolhido o Estado do Espírito

Santo para fixar residência, onde tem contribuído com seu trabalho para o desenvolvimento do Estado. Neste

contexto o homenageado sempre fez sua parte no âmbito da nossa sociedade trabalhando na editoria de política do

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Jornal “A Tribuna”, um veículo de comunicação de muita importância para o povo capixaba. Uma vez que o

Jornalista tem sua função primordial para uma sociedade organizada.

O Jornalista politico trata nos assuntos relativos à política (em níveis local, regional e nacional), ao

parlamento, aos partidos e a todas as esferas de poder formal na sociedade, o que levou o Deputado autor a agraciar

o Sr. Pedro Barreto Gallegario.

Claro, não podemos deixar de ressaltar, que cumpre ao Plenário manifestar-se sobre a valoração dos ditos

serviços, em suma, sobre o seu mérito, aprovando ou não a presente concessão do honroso título de Cidadão

Espírito-Santense, que assim se encontra redigido, verbis:

"Art. 1° Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Pedro Barreto Gallegario.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação”.

Quanto à vigência do decreto legislativo, a Lei Complementar Federal nº. 95/98, alterada pela Lei

Complementar nº. 107/2001, recomenda a previsão expressa da vigência da lei de prazo razoável para que dela se

tenha amplo conhecimento, reservando aos projetos de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua

publicação - artigo 8º. Desse modo, tem-se por observado o presente requisito legal, não havendo reparo a ser

feito.

É necessário observar, ainda, que a data da entrada em vigor do Decreto Legislativo em análise, é a partir

da sua publicação no Diário Oficial do Poder Executivo. O artigo 8º, § 1º, da Lei Complementar nº 95 de 1998, que

sofreu alterações, prescreve que a contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de

vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo. Obedecendo ao princípio da

territorialidade, (em razão da soberania estatal, a norma deve ser aplicada dentro dos limites territoriais do Estado

que a editou, (LICC, arts. 8º e 9º), e à vigência da lei no tempo: (a obrigatoriedade só surge com a publicação no

Diário Oficial; sua força obrigatória está condicionada à sua vigência, ou seja, ao dia em que começar a vigorar).

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no projeto em análise, deve ficar evidenciado o

atendimento às regras introduzidas pela Lei Complementar Federal n° 95/98, e posteriores alterações, que rege a

redação dos atos normativos, o que ao nosso sentir está perfeitamente atendida. Pelas razões supra, conclui-se pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa do

Projeto de Decreto Legislativo n° 11/2014, de autoria do Deputado Estadual Atayde Armani, sugerindo-se aos

demais pares o seguinte:

PARECER N.º 244/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo n.º 11/2014,

de autoria do Deputado Estadual Atayde Armani.

Plenário Rui Barbosa, 10 de junho de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

CLAUDIO VEREZA

Relator

ATAYDE ARMANI

MARCELO SANTOS

LUZIA TOLEDO

1 “Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem e observados os princípios desta Constituição. § l ° - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.”

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 97/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 11/2014

Autor (ª): Deputado Atayde Armani

Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Pedro Barreto Callegario.”

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RELATÓRIO

Trata-se de presente Projeto de Decreto Legislativo nº 11/2014, de autoria do Deputado Atayde Armani

cujo conteúdo, em síntese, dispõe sobre conceder Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Pedro Barreto

Callegario.

A proposição foi protocolada no dia 30 de abril de 2014, lida na Sessão Ordinária do dia 05 de maio de

2014, sendo publicada no DPL de 06 de maio de 2014.

A propositura recebeu parecer, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa,

emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme Parecer nº 244/2014 (fls.

21/26); vindo, a seguir, a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de

mérito, na forma do art. 52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.

PARECER DO RELATOR

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 11/2014, de autoria do Deputado Atayde Armani, tem a

seguinte ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Pedro Barreto Gallegario.”

Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta Comissão abrange apenas a analise

de seu mérito, em conformidade com o artigo 52 do Regimento Interno, estando prejudicada qualquer analise sob

ponto de vista diverso, que compete às outras comissões, nos termos regimentais.

O currículo do homenageado, veio em forma da justificativa, devidamente assinada pelo autor da

proposição, dando conta da vida do Sr. Pedro Barreto Gallegario, preenchida as exigências legais, especialmente

informando que o homenageado com o Título de Cidadão Espírito-Santense é natural do Estado do Rio de Janeiro.

Fixou sua residência no Estado, onde tem contribuído com seu trabalho para o desenvolvimento do Estado do

Espírito Santo, desempenhando com dedicação e zelo sua profissão de Jornalista.

Por tudo aqui exposto e pela relevância dos trabalhos prestados pelo Sr. Pedro Barreto Gallegario é que se

justifica a concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense que se objetiva conceder através deste Projeto de

Decreto Legislativo.

Ex positis, concluímos pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe, recomendando aos

nobres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N. º97/2014

A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Decreto Legislativo n.º 11/2014, de autoria do Deputado Atayde Armani, concede

Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Pedro Barreto Callegario.

Sala das Comissões, 1.º de julho de 2014.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator

GILSINHO LOPES

GILDEVAN FERNANDES

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Publiquem-se.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 270/2014

Parecer do Relator: Proposição: Projeto de Decreto Legislativo n.º 32/2014

Autor: Deputado Estadual Jamir Malini.

Assunto: Concede Título de Cidadão Espírito-santense ao Sr. Helon Martins de Carvalho

RELATÓRIO

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Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo de autoria do Excelentíssimo Deputado Estadual Jamir Malini,

que visa conceder ao Sr. Helon Martins de Carvalho o Título de Cidadão Espírito-santense.

Em sua justificava, o Exmo. Deputado Estadual Jamir Malini esclarece que o homenageado HELON

MARTINS DE CARVALHO, nascido em 11 de julho de 1968 em Central de Minas - MG. Filho de Neuzita

Gomes Martins e José Pereira de Carvalho. Casado com a Senhora Raquel das Neves e Silva Carvalho, pai de 02

filhos: Lucas Vinicius e Davi.

É Advogado, formado pelo Centro Universitário UNESC e Professor formado pela Universidade Federal

do Espírito Santo - UFES. Pós-graduado pela faculdade UNIVIX em Gestão Ambiental.

Veio para o Espírito Santo no ano de 1990 em busca de emprego e qualificação profissional. Seu primeiro

emprego no Estado foi à função de Copeiro no Status Motel. Em seguida trabalhou como vigia no Grupo Buaiz em

Vitória. Tinha grande satisfação em ser funcionário de uma das empresas do respeitável empresário Dr. Américo

Buaiz há quem muito admirava.

No município da Serra, onde mora foi líder comunitário da Praia de Carapebus. Trabalhou na Câmara de

Vereadores da Serra. Já na Prefeitura de Vitória foi secretário adjunto de meio ambiente, onde concursado, exerceu

a função de fiscal do meio ambiente. Nesse período coordenou o "Projeto Fonte Viva" o qual consistia em

identificar as nascentes do Parque Morro da Fonte Grande. Destaque para a participação na Feira do Verde e

Projeto Terra Mais Igual sob o comando do então Prefeito João Coser.

Convidado pelo Prefeito Audifax Barcelos, foi secretário de Desenvolvimento Urbano do Município da

Serra, período em que participou da elaboração do Plano Diretor Municipal e Projeto Calçada Legal. Foi Secretário

de Direitos Humanos e Cidadania, também na Serra, destacando a implantação do PROCON itinerante e

participação nas atividades do Estatuto da Igualdade Racial e Lei Maria Penha. Atualmente é assessor do

Procurador Geral do Município da Serra, é membro da executiva da Federação das Associações dos Moradores da

Serra –FAMS.

Evangélico congrega na Igreja Evangélica Vida em Laranjeiras na Serra. Ama o Espírito Santo por sua

beleza natural pela hospitalidade do povo Capixaba a quem devota sua eterna gratidão.

A matéria foi protocolada no dia 12/05/2014 (fl. 02), lida no expediente da sessão ordinária do dia

13/05/2014 (fl. 02) e publicada no Diário do Poder Legislativo em 14/05/2014 (fls. 06-07).

A Diretoria de Redação, juntou o estudo de técnica legislativa de fl. 08, ofertando sugestões apenas no

tocante a redação proposta, sem alteração substancial do projeto de decreto legislativo.

A Procuradoria da Assembleia Legislativa, por sua vez, opinou pela constitucionalidade, legalidade,

juridicidade e boa técnica legislativa nos termos de seu parecer técnico legislativo.

Assim sendo, o presente projeto de decreto legislativo foi encaminhado a esta Comissão para exame e

parecer na forma do disposto no artigo 41 e incisos do Regimento Interno desta Casa.

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

CONSTITUCIONALIDADE FORMAL

De plano, cumpre analisar se as normas previstas no projeto de decreto legislativo nº. 32/2014 a serem

introduzidas no ordenamento jurídico estatual observam o que determina a Constituição Federal e Estadual,

atendando-se também ao que a doutrina e a jurisprudência veem denominando de constitucionalidade

nomodinâmica. Ou seja, deve ser apurado se a lei ou ato normativo infraconstitucional não detém vícios no seu

processo de formação.

Segundo nos ensina José Joaquim Gomes Canotilho:

Os vícios formais [...] incidem sobre o acto normativo enquanto tal, independentemente do seu

conteúdo e tendo em conta apenas a forma da sua exteriorização; na hipótese inconstitucionalidade

formal, viciado é acto, nos seus pressupostos, no seu procedimento de formação, na forma final.1

Dentro do panorama de distribuição de competências erigido pela CF/1988, em seu especial com base no

que determina o princípio federativo estabelecido expressamente em seus arts. 1º2 e 25

3, tem-se que a autonomia

legislativa de cada ente federativo é assegurada nos termos da Carta da República desde que atendidos os seus

preceitos e princípios.

Nesse sentido, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, in verbis:

Os Estados-membros organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem (CF, art.

25), submetendo-se, no entanto, quanto ao exercício dessa prerrogativa institucional

(essencialmente limitada em sua extensão), aos condicionamentos normativos impostos pela

Constituição Federal, pois é nesta que reside o núcleo de emanação (e de restrição) que informa e

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dá substância ao poder constituinte decorrente que a Lei Fundamental da República confere a essas

unidades regionais da Federação. Doutrina. Precedentes.4 (original sem grifo)

Conclui-se do exposto que a República Federativa do Brasil adota o modelo federativo em que é

impreterível que haja simetria entre o que determina a CF/1988 e a CE/1989. Assim, se porventura norma infra

legal federal ou estadual for díspar em relação ao que determina a Carta Cidadã, estaremos diante de uma lei

inconstitucional.

Assim sendo, verifica-se que a presente proposição legislativa trata da concessão de honraria de iniciativa

da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, consoante preceitua o inciso XXIX do art. 56 da CE/1989,

in verbis:

Art. 56. É de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, além de zelar pela preservação da

sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes: [...]

XXIX - conceder título de cidadão espírito-santense. (original sem destaque)

Com efeito, conclui-se que o Estado do Espírito Santo e ainda o Exmo. Deputado Estadual proponente

detêm, respectivamente, competência legislativa para a elaboração do ato e para iniciar o seu processo

legislativo. Destarte, não há que se cogitar qualquer inconstitucionalidade formal orgânica.

No tocante a espécie normativa adequada à matéria, por força no disposto no inciso IV do art. 615 da

Constituição Estadual c/c inciso III do art. 151, §2º6 do Regimento Interno desta Casa de Leis, ressalta-se que há

compatibilidade da presente proposição com os textos normativos acima citados.

Ato contínuo, a proposição deverá ser discutida e votada em um único turno, exigindo, para sua

aprovação, o quórum de maioria simples de votos dos membros da Casa em processo de votação simbólica, em

consonância com o disposto no art. 1507c/c art. 194

8 e inciso I do art. 200

9, todos do Regimento Interno da ALES.

Ainda de acordo com as normas regimentais da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, deve o

projeto de decreto legislativo em foco observar o regime de tramitação ordinário (inciso II do art. 14810

do

Regimento Interno da ALES).

CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL

A análise da constitucionalidade material se refere à matéria, ao conteúdo do ato normativo, não podendo

projeto de decreto de legislativo violar regras ou princípios previstos na Constituição Federal ou na Constituição

Estadual. Portanto, não interessa averiguar, neste momento, o procedimento de elaboração da espécie normativa,

mas, de fato, o seu conteúdo.

Conforme leciona Luís Roberto Barroso:

[...] a inconstitucionalidade material expressa uma incompatibilidade de conteúdo,

substantiva entre a lei ou ato normativo e a Constituição. Pode traduzir-se no confronto com

uma regra constitucional – e.g., a fixação da remuneração de uma categoria de servidores

públicos acima do limite constitucional (art. 37, XI) – ou com um princípio constitucional, como

no caso de lei que restrinja ilegitimamente a participação de candidatos em concurso público, em

razão do sexo ou idade (art. 5º, caput, e 3º, IV), em desarmonia com o mandamento da isonomia. O

controle material constitucionalidade pode ter como parâmetro todas as categorias de

normas constitucionais: de organização, definidoras de direitos e programáticas.11

(original

sem grifo ou destaque)

Analisando a matéria, infere-se que inexiste qualquer inconstitucionalidade material no que tange à

vigência da lei no tempo, pois, a vigência da proposição ocorrerá a partir de sua publicação, não se pretendendo sua

retroatividade.

Por derradeiro, por não violar o princípio da isonomia ou pretender desconstituir ato jurídico “já

consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou”, modificar “decisão judicial de que já não caiba

recurso”, ou mesmo desrespeitar “direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo

começo do exercício tenha termo pré-fixo ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem”, não há

falar em violação ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou ao direito adquirido, motivo pelo qual inexiste

violação ao art. 5º, XXXVI, da Constituição da República, tampouco a princípios, direitos e garantias previstos na

Carta Magna.

Ademais, tem-se que o presente projeto de decreto legislativo não visa alcançar situações jurídicas

pretéritas. Desse modo, o objeto dessa proposição é materialmente constitucional sob a perspectiva da aplicação na

lei no tempo.

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JURIDICIDADE E LEGALIDADE

Cumpre assinalar que a despeito dos requisitos acima elencados, pode-se concluir que o presente projeto de

decreto legislativo respeita as demais formalidades previstas no Regimento Interno da ALES.

No que diz respeito à legalidade, a Lei nº 7.832/2004, em seu artigo 1º12

, exige que a concessão de Títulos

de Cidadão Espírito-Santense seja feita a personalidades que tenham prestado relevantes serviços e incontestável

benefício.

Quanto ao mérito, entende-se ser de competência do Plenário desta Casa de Leis o juízo de delibação sobre

sua concessão.

Não se pode olvidar que a justificativa apresentada a fl. 03 dos presentes autos atende ao que determina o

art. 2º da Lei nº 7.832/2004, conforme se observa a seguir:

Art. 2° A proposição de concessão de Título de Cidadão Espírito-Santense deverá estar

acompanhada de justificativa escrita, com dados biográficos suficientes para que se evidencie o

mérito do homenageado.

Ante o exposto, conclui-se que a proposição legislativa em análise apresenta consonância com os ditames

legais e necessários previstos na legislação de regência.

TÉCNICA LEGISLATIVA

Verifica-se no projeto em tela a observância dos ditames da Lei Complementar nº 95/1998, máxime quanto

a sua estruturação, art. 3º, sua articulação e redação, respectivamente arts. 10 e 11, todos do mesmo diploma legal

anteriormente citado.

Cabe ressaltar, que a referida Lei Complementar recomenda a previsão expressa da vigência da lei,

reservando aos projetos de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua publicação. Destarte, a

previsão de entrada em vigor na data da publicação atende ao disposto no referido artigo.

Conforme se extrai do estudo de técnica legislativa elaborado pela Diretoria de Redação à fl. 08, se faz

necessário o ajuste meramente redacional da proposição, razão pela qual adiro integralmente ao estudo técnico.

Ante todo o exposto, caso sejam adotadas as modificações propostas pela Diretoria de Redação, conclui-se

que projeto em tela observa a boa técnica legislativa e legislação de regência.

Isto posto, sugerimos aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 270/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO, na forma do

art. 41, I, do Regimento Interno, é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E

BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do projeto de decreto legislativo nº 32/2014 de autoria do Excelentíssimo

Deputado Estadual Jamir Malini com a adoção da redação proposta pelo estudo técnico de fl. 08.

Plenário Rui Barbosa, 24 de junho de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

DA VITÓRIA

Relator

CLAUDIO VEREZA

GILSINHO LOPES

1CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição, 6. ed. rev. Coimbra: Almedina, 1993. 2 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado

Democrático de Direito e tem como fundamentos. 3 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. 4 Supremo Tribunal Federal - ADI 507 / AM - AMAZONAS - Relator: Min. CELSO DE MELLO - Data do Julgamento: Julgamento: 14/02/1996 - Órgão

Julgador: Tribunal Pleno - Data da publicação: DJ 08-08-2003 PP-00085. 5 Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de: [...]

IV - decretos legislativos; 6 Art. 151. Os projetos serão de resolução, de decreto legislativo e de lei. [...] § 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular a matéria de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, que não disponha,

integralmente, sobre assunto de sua economia interna, tais como: 7 Art. 150. Salvo as propostas de emenda constitucional, que são sujeitas a dois turnos de discussão e votação, os demais projetos sofrerão uma discussão e uma votação. 8 Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados.

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9 Art. 200. São dois os processos de votação: I - simbólico; e 10 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:

II - ordinária; 11 Barroso, Luís Roberto. O controle de constitucionalidade no direito brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, p. 29. 12 Art.1° O Título de Cidadão Espírito-Santense será concedido pela Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo - Ales à personalidade que tenha

prestado relevantes serviços e incontestável benefício ao Estado.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 84/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 32/2014

Autor: Deputado Estadual Jamir Malini.

Assunto: Concede Título de Cidadão Espírito-santense ao Sr. Helon Martins de Carvalho

1. RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo de autoria do Excelentíssimo Deputado Estadual Jamir Malini,

que visa conceder ao Sr. Helon Martins de Carvalho o Título de Cidadão Espírito-santense.

A matéria foi protocolada no dia 12/05/2014 (fl. 02), lida no expediente da sessão ordinária do dia

13/05/2014 (fl. 02) e publicada no Diário do Poder Legislativo em 14/05/2014 (fls. 06-07).

A Diretoria de Redação, juntou o estudo de técnica legislativa de fl. 08, ofertando sugestões apenas no

tocante a redação proposta, sem alteração substancial do projeto de decreto legislativo.

A proposição passou pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, que

opinou pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.

Seguindo o trâmite regimental, a matéria foi distribuída a esta Comissão, conforme determina o art. 52 do

Regimento Interno da Assembleia Legislativa, em atendimento ao despacho exarado pelo Presidente da Mesa

Diretora (fl. 02).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

Conforme acima explicitado, o Projeto de Decreto Legislativo nº 86/2013 de iniciativa do Deputado

Estadual Jamir Malini visa conceder ao Sr. Helon Martins de Carvalho o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Em sua justificava, o Exmo. Deputado Estadual Jamir Malini esclarece que o homenageado, nasceu em 11

de julho de 1968 em Central de Minas - MG. Filho de Neuzita Gomes Martins e José Pereira de Carvalho. Casado

com a Senhora Raquel das Neves e Silva Carvalho, pai de 02 filhos: Lucas Vinicius e Davi.

É Advogado, formado pelo Centro Universitário UNESC e Professor formado pela Universidade Federal

do Espírito Santo - UFES. Pós-graduado pela faculdade UNIVIX em Gestão Ambiental.

Veio para o Espírito Santo no ano de 1990 em busca de emprego e qualificação profissional. Seu primeiro

emprego no Estado foi à função de Copeiro no Status Motel. Em seguida trabalhou como vigia no Grupo Buaiz em

Vitória. Tinha grande satisfação em ser funcionário de uma das empresas do respeitável empresário Dr. Américo

Buaiz há quem muito admirava.

No município da Serra, onde mora foi líder comunitário da Praia de Carapebus. Trabalhou na Câmara de

Vereadores da Serra. Já na Prefeitura de Vitória foi secretário adjunto de meio ambiente, onde concursado, exerceu

a função de fiscal do meio ambiente. Nesse período coordenou o "Projeto Fonte Viva" o qual consistia em

identificar as nascentes do Parque Morro da Fonte Grande. Destaque para a participação na Feira do Verde e

Projeto Terra Mais Igual sob o comando do então Prefeito João Coser.

Convidado pelo Prefeito Audifax Barcelos, foi secretário de Desenvolvimento Urbano do Município da

Serra, período em que participou da elaboração do Plano Diretor Municipal e Projeto Calçada Legal. Foi Secretário

de Direitos Humanos e Cidadania, também na Serra, destacando a implantação do PROCON itinerante e

participação nas atividades do Estatuto da Igualdade Racial e Lei Maria Penha. Atualmente é assessor do

Procurador Geral do Município da Serra, é membro da executiva da Federação das Associações dos Moradores da

Serra – FAMS.

Evangélico congrega na Igreja Evangélica Vida em Laranjeiras na Serra. Ama o Espírito Santo por sua

beleza natural pela hospitalidade do povo Capixaba a quem devota sua eterna gratidão.

Como podemos verificar nobres pares, através do seu vasto curriculum, que o homenageado possui

extensos méritos profissionais e sua participação intensiva em causas sociais o dignifica como ser humano de bom

caráter e moralidade.

Nesse contexto, o Sr. Helon Martins de Carvalho faz por merecer o título proposto, pois, conforme se

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depreende da justificativa do projeto, acima reproduzida, já prestou relevantes serviços à sociedade espírito-

santense, sobretudo na área de sua especialidade.

Isto posto, sugerimos aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 84/2014

A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Decreto Legislativo nº 32/2014, de autoria do Deputado Estadual Jamir Malini.

Sala das Comissões, 25 de junho de 2014.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator

JOSÉ CARLOS ELIAS

GILDEVAN FERNANDES

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Publiquem-se.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 260/2014

PARECER DO RELATOR: Projeto de Decreto Legislativo n.º 63/2014.

AUTOR: Deputado Estadual – Dary Pagung

EMENTA: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ricardo Dias Martins”

RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 63/2014, de autoria do Deputado Estadual Dary Pagung. A

matéria passou pelo crivo da Mesa Diretora, sem restrições sendo lida na Sessão Ordinária do dia 04/06/2014. A

matéria foi publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 05 de junho de 2014. Na Diretoria de Redação, onde a

matéria recebeu correções, às quais entendo pertinentes e passo a adotá-las.

A justificativa dando conta do currículo do homenageado encontra-se devidamente assinada pelo autor, que

indica que o Sr. Ricardo Dias Martins é natural do Município de Uberlândia/MG, e reside no Estado do Espírito

Santo onde desempenha sua missão de jornalista, na TV Vitória/Record, Capital/ES.

O Projeto de Decreto Legislativo nº 63/14, veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público

e Redação da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.

Designado Relator para oferecer o parecer quanto ao aspecto da constitucionalidade, juridicidade,

legalidade e técnica legislativa; passo ao exame da matéria para atender o disposto no art. 41,I, do Regimento

Interno.

É o relatório

PARECER DO RELATOR

DA ANÁLISE DO ASPECTO DA CONSTITUCIONALIDADE, FORMAL E MATERIAL,

JURIDICIDADE, LEGALIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA.

Aqui estamos a tratar da concessão de um Título de Cidadão, que equipara a pessoa homenageada a uma

adoção oficial. A pessoa agraciada passa a ser tratada como uma conterrânea, mesmo que não tenha nascido em

nosso Estado.

Para que seja concedida tal homenagem, faz-se necessário que se diga o que ela fez sem visar lucros,

interesses pessoais ou profissionais em defesa do povo do Estado do Espírito Santo, desde que um Deputado

Estadual indique seu nome a apreciação dos demais membros do Colegiado Legislativo (Plenário), como no caso

em tela.

O Projeto de Decreto Legislativo nº 63/2014, visa conceder Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr.

Ricardo Dias Martins. Ao examinar o projeto consta-se que o mesmo é matéria de competência estadual, uma vez

que o Título de Cidadão Espírito-Santense é uma honraria concedida por liberalidade da administração pública

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estadual no exercício de sua competência legislativa remanescente prevista nos artigos 25, § 1º, da Constituição

Federal, in verbis:

Constituição Federal :

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados

os princípios desta Constituição.

§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta

Constituição.

Constatada a competência legislativa do Estado na matéria em exame, verificamos pela exegese das regras

constitucionais contidas nos artigos 56, XXIX (Redação dada pela EC. nº 62/09) e 61, IV, todos da Carta Estadual

e art. 151, § 2º, do Regimento Interno desta Casa de Leis que a espécie normativa adequada é o Decreto

Legislativo.

Art. 56 (CE/89). É de competência exclusiva da Assembléia Legislativa, além de zelar pela

preservação da sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:

(...)

XXIX - conceder título de cidadão espírito-santense.

Art. 61 (CE/89). O processo legislativo compreende a elaboração de:

(...)

IV - decretos legislativos;

Art. 151 (Regimento Interno). Os projetos serão de resolução, de decreto legislativo e de lei.

(...)

§ 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular a matéria de competência

exclusiva da Assembleia Legislativa, que não disponha, integralmente, sobre assunto de sua

economia interna, tais como:

A matéria objeto da presente proposição deve ser regulada por projeto de origem parlamentar, podendo ser

de qualquer Deputado ou Mesa Diretora, conforme se depreende do art. 3º da Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004

c/c arts. 152, I e II, e art. 23, § 2º da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno), in verbis:

Art. 3º (Lei Estadual nº 7.832/2004). O Deputado poderá propor a concessão de até 06 (seis)

títulos de Cidadão Espírito-Santense em cada Sessão Legislativa, sendo que 03 (três) até a Sessão

Solene de entrega do mês de maio e 03 (três) até a Sessão Solene de entrega do mês de dezembro.

Parágrafo único. Através de requerimento escrito, poderá haver cessão entre Deputados, para

efeito de concessão de títulos de cidadão espírito-santense. (Incluído pela Lei nº 9.510, de 2010).

Art. 152 (Regimento Interno). A iniciativa de projetos na Assembleia Legislativa, nos termos da

Constituição Estadual e deste Regimento Interno, será:

I - de Deputados;

II - da Mesa;

Art. 23 (Regimento Interno). São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento

Interno, as que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

(...)

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§ 2º O Presidente não poderá, senão na qualidade de membro da Mesa, oferecer projetos e

propostas de emendas à Constituição ou votar para desempatar o resultado de votação simbólica

ou nominal.

O quórum e o processo de votação da matéria será por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria

absoluta dos Deputados em votação simbólica, consoante dispõem os arts. 194 e 200, I, da Resolução nº

2.700/2009 (Regimento Interno). O regime inicial de tramitação é o ordinário (art. 148, II, do Regimento Interno).

No que tange ao aspecto da constitucionalidade formal objetiva, cumpre-nos evidenciar que, a princípio, a

competência é da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme ditames do Regimento

Interno, (Resolução nº 2.700/09). Quanto ao quorum para aprovação da matéria na Comissão e o respectivo

processo de votação são de maioria simples e processo de votação nominal.

Após análise dos aspectos constitucionais formais, resta-nos analisar os aspectos materiais, comparando as

regras do projeto com os preceitos constitucionais. Assim, as normas introduzidas no referido projeto encontram

compatibilidade com os preceitos constantes das Constituições: CF/88 e CE/89, bem como de legislação

infraconstitucional pertinente.

O Projeto de Decreto Legislativo em exame atende aos requisitos previstos no Art. 1º, caput, da Lei

Estadual nº 7.832/04 (alterada pela Lei nº 8.957, de 21.07.2008), visto que o homenageado prestou relevantes

serviços à comunidade capixaba, verbis:

Lei Estadual nº 7.832/04

Art. 1º O título de Cidadão Espírito-Santense será concedido pela Assembleia Legislativa do

Estado do Espírito Santo - ALES à personalidade que tenha prestado relevantes serviços e

incontestável benefício ao Estado.

O Projeto de Decreto Legislativo em comento não contraria dispositivos constitucionais fundamentais do

art. 5º, inciso XXXVI, da mesma maneira o princípio constitucional da isonomia.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no projeto em apreço, deve ficar evidenciado o

atendimento às regras introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 95/98, com introduções apresentadas pela

Lei Complementar Federal nº 107/01, que rege a redação dos atos normativos, o que ocorre deve ser aplicado ao

projeto em análise.

Não resta dúvida que o agraciado é merecedor da concessão do Título de Cidadania, eis que, conforme

consta da justificativa do Projeto em comento, o Sr. Ricardo Dias Martins é jornalista exercendo suas missões

jornalistas na TV Vitória/Record/ES, levando até o cidadão capixaba informações úteis e necessárias ao dia a dia

do povo capixaba.

No entanto, é preciso ressaltar que cumpre ao Plenário manifestar-se sobre a valoração dos ditos serviços

prestados pelo homenageado, em suma, sobre o seu mérito, aprovando ou não a presente concessão de autoria do

Deputado Estadual Dary Pagung.

Cumpre-nos ressaltar, ainda, que o presente parecer restringe-se ao aspecto jurídico, pertencendo

exclusivamente à discricionariedade parlamentar à avaliação de mérito sobre a conveniência e a oportunidade

acerca da concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ricardo Dias Martins.

Quanto à vigência do decreto legislativo, a Lei Complementar Federal nº. 95/98, alterada pela Lei

Complementar nº. 107/2001 recomenda a previsão expressa da vigência da lei de prazo razoável para que dela se

tenha amplo conhecimento, reservando aos projetos de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua

publicação - artigo 8º. Desse modo, tem-se por observado o presente requisito legal, não havendo reparo a ser feito.

É necessário observar, que a data da entrada em vigor do Decreto Legislativo em análise, é a partir da sua

publicação no Diário Oficial do Poder Executivo. O artigo 8º, § 1º, da Lei Complementar nº 95 de 1998, que sofreu

alterações, prescreve que a contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância

far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo. Obedecendo ao princípio da territorialidade,

em razão da soberania estatal, a norma deve ser aplicada dentro dos limites territoriais do Estado que a editou,

(LICC, arts. 8º e 9º), e à vigência da lei no tempo: (a obrigatoriedade só surge com a publicação no Diário Oficial);

sua força obrigatória está condicionada à sua vigência, ou seja, ao dia em que começar a vigorar.

Em conclusão, opinamos pela Constitucionalidade, Legalidade Juridicidade e Boa Técnica Legislativa do

Projeto de Decreto Legislativo nº 63/14, de autoria do Deputado Dary Pagung’, com a correção do art. 2º, como

recomenda a DR, com fundamento nos artigos 25, § 1º, da Constituição Federal e 56, XXIX (Redação dada pela

EC. nº 62/09), 61, IV e 63, caput, da Constituição Estadual e na legislação infraconstitucional pertinente, em

especial, a Lei Estadual nº 7.832/04, com alterações introduzidas pela Lei nº 8.957/08. No que torna constitucional

e legal o projeto de Lei nº 63/2014, que concede o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ricardo Dias

Martins, com a seguinte redação:

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“Art.1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ricardo Dias Martins.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.”

À vista das razões acima expostas, relatamos a matéria pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e

boa técnica legislativa. No que sugerimos aos demais pares o seguinte:

PARECER N.º 260/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo n.º 63/2014,

de autoria do Deputado Estadual Dary Pagung.

Plenário Rui Barbosa, 24 de junho de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

JOSÉ CARLOS ELIAS

Relator

DA VITÓRIA

GILSINHO LOPES

LUZIA TOLEDO

CLAUDIO VEREZA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 85/2014

PARECER DO RELATOR: Projeto de Decreto Legislativo n.º 63/2014.

AUTOR: Deputado Estadual – Dary Pagung

EMENTA: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ricardo Dias Martins”

RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 63/14, de autoria do Deputado Dary Pagung que pretende

com anuência dos demais pares conceder o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Ricardo Dias Martins.

O Projeto em análise foi publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 05 de junho de 2014 (fl 08).

Sofreu alteração na Diretoria de Redação, a qual passo a adotar por entender pertinente. Modifica o art. 2º, do

Projeto em exame, dando a seguinte redação:

“Art. 2º Este Decreto Legislativo passa a vigor a partir de sua publicação”.

A matéria em exame, na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, recebeu Parecer

pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.

Designado Relator pelo Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para

relatar a matéria, “ex vi” do art. 52 do RI, sobre a análise de mérito, passo a fazê-lo sustentando as razões que

entendo pertinente a matéria em exame.

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto em exame está diretamente vinculado à Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, já que se

trata de matéria relacionada a Título de Cidadão Espírito-Santense.

Por ser da maior importância, a Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, tomando-se por base o

pressuposto de que os Direitos Humanos são figuras normativas que foram pleiteadas pela Constituição Federal 88,

e a cidadania um dos valores mais fortes na sociedade brasileira, podemos apontar a relação entre esses dois

observando que, no preceito maior dos direitos humanos, o qual está presente o Princípio da Dignidade da Pessoa

Humana, este pode ser posto em prática através do exercício da cidadania. Ou seja, a cidadania é um meio de se

objetivar, praticar, exteriorizar o agradecimento de uma população a um individuo que com sua inteligência e seu

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trabalho desinteressado contribui de maneira significativa com o desenvolvimento e o bem, social do povo

capixaba.

São dos doutrinadores os conceitos básicos de Cidadania e dos Direitos Humanos, que são universais e

naturais. Os direitos do cidadão não são direitos naturais, são direitos criados e devem necessariamente estar

especificados num determinado ordenamento jurídico. Já os Direitos Humanos são universais no sentido de que

aquilo que é considerado um direito humano. Ademais quando se trata da concessão de um Título de cidadania.

Precisa ser dito que o parecer emitido nesta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos

restringe-se ao mérito da propositura. No caso em exame, é mais que natural que esta Comissão se manifeste

quanto ao mérito por entender que a matéria necessariamente deve passar pelo crivo rigoroso da Comissão de

Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos já que se trata da concessão de Título de Cidadão Espírito-Santense a

pessoa nascido em outro Estado.

Basta examinar a justificativa do projeto, que veio em forma de currículo, para entender que a indicação é

merecida, já que o homenageado tem um vasto trabalho na área de jornalismo. Já que fatos políticos, econômicos e

culturais, que interferem na vida social e dizem respeito ao cidadão, são narrados e divulgados pelo profissional de

Jornalismo. O jornalista precisa ir além do que é de seu interesse privado, pois a maior parte do seu trabalho será

informar a sociedade sobre temas do interesse público. É sua função coletar, investigar, redigir, editar e publicar as

informações, que se tornam notícias conhecidas pela população. Senso crítico, capacidade de expressão, domínio

do português e de técnicas de redação são fundamentais para esse profissional.

É preciso destacar que quando se trata de concessão de Título de Cidadão Espírito-Santense, é na Comissão

de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos que a matéria será examinada quanto ao mérito.

Desta forma, com os argumentos acima expostos e por ser matéria pertinente a esta Comissão de Defesa da

Cidadania e Diretos Humanos, somos pela aprovação, e sugerimos aos demais membros à adoção do seguinte:

PARECER N.º 85/2014

A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Decreto Legislativo nº 63/2014, de autoria do Deputado Dary Pagung.

Sala das Comissões, 25 de junho de 2014.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator

JOSÉ CARLOS ELIAS

GILDEVAN FERNANDES

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Publiquem-se.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 262/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 65/2014

Autor (ª): Deputado José Esmeraldo

Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.”

RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 65/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo cujo

conteúdo, em síntese, dispõe sobre a concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.

A proposição foi protocolada no dia 03 de junho de 2014, lida na Sessão Ordinária do dia 04 de junho de

2014, sendo publicada no DPL de 05 de junho de 2014.

Aduz a justificativa que o homenageado é natural de João Pessoa, o Estado da Paraíba, radicado

definitivamente em Vitória, desde janeiro de 2011, lugar que namora há mais de 20 anos, quando esteve em terras

capixabas pela primeira vez. Compositor, “cantadô”, pesquisador, mestre de Cavalo Marinho da Paraíba, do Boi

dos Cajueiros e do Boi Graúna. Educador, poeta, contador de história, educador e produtor. É secretário da IOV

Brasil no Estado do Espírito Santo (Órgão Internacional de Folclore e Arte Popular, que mantém relações oficiais

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com a UNESCO). Recebeu inúmeros prêmios culturais populares, pelo seu trabalho folclórico na música popular

brasileira. No dia 27 de setembro, ganhou a comenda Mestre Álvaro, do Clube dos Poetas Trovadores Capixaba

(CTC), com promoção conjunta da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS. Acadêmico Imortal da Academia

de Letras e Artes da Serra (ALEAS) – ES.

Encaminhado a douta Procuradoria para análise e parecer, na forma do artigo 121 do Regimento Interno

(Resolução nº 2.700/2009), recebeu parecer pela sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica

legislativa, vindo a esta Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público e Redação para analise e parecer na

forma do artigo 41, inciso I do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).

É o relatório. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.

PARECER DO RELATOR

Da análise quanto ao aspecto da legalidade, da constitucionalidade formal e material, da juridicidade

e da técnica legislativa

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 65/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo, tem a

seguinte ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.”

Pela descrição do projeto, constatamos que o mesmo trata de matéria que diz respeito ao estado-membro,

uma vez que o Título de Cidadão é uma honraria concedida por liberalidade da administração pública estadual

através do Poder Legislativo.

Sobre o prisma da constitucionalidade, não há quaisquer obstáculos a serem invocados, eis que o Projeto de

Decreto Legislativo em epígrafe trata de matéria de competência legislativa remanescente, consoante o que dispõe

o art. 25, § 1º, da Constituição Federal, in verbis:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados

os princípios desta Constituição.

§ 1°- São reservadas aos Estados às competências que não lhes sejam vedadas por esta

Constituição.

Constatada a competência legislativa do Estado na matéria em exame, verificamos pela exegese das regras

constitucionais contidas nos artigos acima descritos, que a espécie normativa adequada para tratar do tema é

Decreto Legislativo, estando o projeto, neste aspecto, em sintonia com a Constituição Estadual (art. 56, XXIX e art.

61, IV) e o Regimento Interno (art. 151, §2º), in verbis:

Art. 56 (CE/89). É de competência exclusiva da Assembléia Legislativa, além de zelar pela

preservação da sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:

(...)

XXIX - conceder título de cidadão espírito-santense.

Art. 61 (CE/89). O processo legislativo compreende a elaboração de:

(...)

IV - decretos legislativos;

Art. 151 (Regimento Interno). Os projetos serão de resolução, de decreto legislativo e de lei.

(...)

§ 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular a matéria de competência

exclusiva da Assembleia Legislativa, que não disponha, integralmente, sobre assunto de sua

economia interna, tais como:

A matéria objeto da presente proposição deve ser regulada por projeto de origem parlamentar, podendo ser

de qualquer Deputado ou Mesa Diretora, conforme se depreende do art. 3º da Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004

c/c arts. 152, I e II, e art. 23, §2º, da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno), in verbis:

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Art. 3º (Lei Estadual nº 7.832/2004). O Deputado poderá propor a concessão de até 06 (seis)

títulos de Cidadão Espírito-Santense em cada Sessão Legislativa, sendo que 03 (três) até a Sessão

Solene de entrega do mês de maio e 03 (três) até a Sessão Solene de entrega do mês de dezembro.

Parágrafo único. Através de requerimento escrito, poderá haver cessão entre Deputados, para

efeito de concessão de títulos de cidadão espírito-santense. (Incluído pela Lei nº 9.510, de 2010).

Art. 152 (Regimento Interno). A iniciativa de projetos na Assembleia Legislativa, nos termos da

Constituição Estadual e deste Regimento Interno, será:

I - de Deputados;

II - da Mesa;

Art. 23 (Regimento Interno). São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento

Interno, as que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

(...)

§ 2º O Presidente não poderá, senão na qualidade de membro da Mesa, oferecer projetos e

propostas de emendas à Constituição ou votar para desempatar o resultado de votação simbólica

ou nominal.

Logo, ao ser proposto por parlamentar, o Projeto de Decreto Legislativo está em sintonia com as

Constituições Estadual e Federal, assim como com o Regimento Interno e com a Lei Ordinária Estadual nº

7.832/2004.

O quórum necessário para aprovação será obtido com a maioria dos votos, presente a maioria absoluta de

seus membros, conforme art. 59 da Constituição Estadual e art. 194 do Regimento Interno.

O processo de votação a ser utilizado, inicialmente, deverá adotar a modalidade simbólica, por força dos

arts. 200, I, 201 do Regimento Interno. O regime inicial de tramitação será o ordinário - art. 148, II, do Regimento

Interno.

Sob o aspecto da constitucionalidade material, a proposição não contraria os princípios e regras, implícitos

ou explícitos, disciplinados pelas Constituições Federal e Estadual, em especial os direitos e garantias fundamentais

tratados no art. 5º da Carta Magna Federal, respeitando-se, assim, o princípio da isonomia e da proteção ao direito

adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada.

O presente Projeto de Decreto Legislativo não ofende o ordenamento jurídico infraconstitucional e

legislação específica geral.

Quanto à compatibilidade com o regimento interno, não foi encontrado nenhum vício que macule a

tramitação ordinária do projeto de decreto legislativo em apreço.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no projeto em apreço, deve ficar evidenciado o

atendimento às regras introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 95/1998, com introduções apresentadas pela

Lei Complementar Federal nº 107/2001, que rege a redação dos atos normativos, o que ocorre in casu; vale lembrar

que a fl. 09 dos autos a DR se manifestou no que tange a técnica legislativa, o qual somos pelo seu acolhimento.

No que se refere à vigência da lei no tempo, assim dispõe ao art. 8º da Lei Complementar nº 95/98, in

verbis:

Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável

para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua

publicação” para as leis de pequena repercussão.

Desse modo, tem-se por observado o presente requisito legal.

Portanto, no tocante a juridicidade, constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa, o Projeto não

encontra óbice que possa impedir sua regular tramitação.

À luz do que ficou posto, a análise restringe-se, tão somente, ao aspecto jurídico, pertencendo

exclusivamente à discricionariedade parlamentar a avaliação de mérito sobre a conveniência e oportunidade acerca

da concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.

Assim analisado, concluímos no sentido de que o Projeto de Decreto Legislativo nº 65/2014, de autoria

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30

do Deputado José Esmeraldo, concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres, atende aos

pressupostos de legalidade, constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, sugerindo assim aos

demais membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 262/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa, do Projeto de Decreto Legislativo n.º

65/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo.

Plenário Rui Barbosa, 24 de junho de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

JOSÉ CARLOS ELIAS

Relator

GILSINHO LOPES

CLAUDIO VEREZA

LUZIA TOLEDO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 86/2014

Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 65/2014

Autor (ª): Deputado José Esmeraldo

Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.”

RELATÓRIO

Trata-se de presente Projeto de Decreto Legislativo nº 65/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo

cujo conteúdo, em síntese, que dispõe sobre conceder Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.

A proposição foi protocolada no dia 03 de junho de 2014, lida na Sessão Ordinária do dia 04 de junho de

2014, sendo publicada no DPL de 05 de junho de 2014.

A propositura recebeu parecer, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa,

emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação; vindo, a seguir, a esta Comissão de

Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito, na forma do art. 52 do Regimento

Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.

PARECER DO RELATOR

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo nº 65/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo, tem a

seguinte ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.”

Aduz a justificativa que o homenageado é natural de João Pessoa, o Estado da Paraíba, radicado

definitivamente em Vitória, desde janeiro de 2011, lugar que namora há mais de 20 anos, quando esteve em terras

capixabas pela primeira vez. Compositor, “cantadô”, pesquisador, mestre de Cavalo Marinho da Paraíba, do Boi

dos Cajueiros e do Boi Graúna. Educador, poeta, contador de história, educador e produtor. É secretário da IOV

Brasil no Estado do Espírito Santo (Órgão Internacional de Folclore e Arte Popular, que mantém relações oficiais

com a UNESCO). Recebeu inúmeros prêmios culturais populares, pelo seu trabalho folclórico na música popular

brasileira. No dia 27 de setembro, ganhou a comenda Mestre Álvaro, do Clube dos Poetas Trovadores Capixaba

(CTC), com promoção conjunta da Academia de Letras e Artes da Serra (ALEAS). Acadêmico Imortal da

Academia de Letras e Artes da Serra (ALEAS) – ES.

Pela descrição do projeto, constatamos que o mesmo trata de matéria que diz respeito ao estado-membro,

uma vez que o Título de Cidadão é uma honraria concedida por liberalidade da administração pública estadual

através do Poder Legislativo.

O homenageado merece ser agraciado com o título proposto, pois, conforme consta da justificativa de fls.

03/04 do projeto supra, já prestou relevantes serviços às minorias e os setores discriminados da sociedade espírito-

santense, o que, certamente, se reverte em incontestáveis benefícios à sociedade.

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Ex positis, concluímos pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe, recomendando aos

nobres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 86/2014

A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Decreto Legislativo n.º 65/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo, concede

Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.

Sala das Comissões, 25 de junho de 2014.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator

JOSÉ CARLOS ELIAS

GILDEVAN FERNANDES

(Comparecem os Senhores Deputados Da Vitória, Aparecida Denadai e José Carlos Elias)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Publiquem-se.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 266/2014

PARECER DO RELATOR: Projeto de Decreto Legislativo n.º 66/2014

AUTOR: Deputado José Esmeraldo

EMENTA: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ailton da Silva Profeta”.

I – RELATÓRIO

Cuida-se nestes autos da emissão de parecer quanto à constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica

legislativa da proposição legislativa em epígrafe, de iniciativa do Senhor Deputado José Esmeraldo cujo conteúdo,

em síntese, dispõe sobre a concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ailton da Silva Profeta.

Admitida, a proposição que foi protocolizada no dia 03/06/2014, seguiu sua regular tramitação, lida na

Sessão Ordinária do dia 04/06/2014, publicado no Diário deste Poder em 05/06/2014 à página 03, à fl. 06 dos

autos.

Após, recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,

com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e

técnica legislativa empregada em sua feitura, conforme dispõe o dispositivo do art. 41, inciso I, da Resolução

2.700/2009 (Regimento Interno desta Augusta Assembleia Legislativa).

Este é o Relatório.

II – PARECER DO RELATOR

O PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 66/2014 visa conceder Título de Cidadão Espírito-

Santense ao Sr. Ailton da Silva profeta.

Pela descrição do projeto, constatamos que se trata de matéria da competência estadual, uma vez que o

título de cidadão é uma honraria concedida por liberalidade da administração pública estadual no exercício de sua

competência legislativa remanescente prevista no art. 25, § 1º, da Constituição Federal, in verbis:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados

os princípios desta Constituição.

§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta

Constituição

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Constatada a competência legislativa do Estado na matéria em exame, verificamos pela exegese das regras

constitucionais contidas nos artigos abaixo descritos, que a espécie normativa adequada para tratar do tema é

Decreto Legislativo, estando o projeto, neste aspecto, em sintonia com a Constituição Estadual (art. 56, XXIX e art.

61, IV) e o Regimento Interno (art. 151, §2º), in verbis:

Art. 56 (CE/89). É de competência exclusiva da Assembléia Legislativa, além de zelar pela

preservação da sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:

(...)

XXIX - conceder título de cidadão espírito-santense.

Art. 61 (CE/89). O processo legislativo compreende a elaboração de:

(...)

IV - decretos legislativos;

Art. 151 (Regimento Interno). Os projetos serão de resolução, de decreto legislativo e de lei.

(...)

§ 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular a matéria de competência

exclusiva da Assembleia Legislativa, que não disponha, integralmente, sobre assunto de sua

economia interna, tais como:

(...)

A matéria objeto da presente proposição deve ser regulada por projeto de origem parlamentar, podendo ser

de qualquer Deputado ou Mesa Diretora, conforme se depreende do art. 3º da Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004

c/c arts. 152, I e II, e art. 23, §2º da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno), in verbis:

Art. 3º (Lei Estadual nº 7.832/2004). O Deputado poderá propor a concessão de até 06 (seis)

títulos de Cidadão Espírito-Santense em cada Sessão Legislativa, sendo que 03 (três) até a Sessão

Solene de entrega do mês de maio e 03 (três) até a Sessão Solene de entrega do mês de dezembro.

Parágrafo único. Através de requerimento escrito, poderá haver cessão entre Deputados, para

efeito de concessão de títulos de cidadão espírito-santense. (Incluído pela Lei nº 9.510, de 2010).

Art. 152 (Regimento Interno). A iniciativa de projetos na Assembleia Legislativa, nos termos da

Constituição Estadual e deste Regimento Interno, será:

I - de Deputados;

II - da Mesa;

Art. 23 (Regimento Interno). São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento

Interno, as que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

(...)

§ 2º O Presidente não poderá, senão na qualidade de membro da Mesa, oferecer projetos e

propostas de emendas à Constituição ou votar para desempatar o resultado de votação simbólica

ou nominal.

Logo, o Projeto de Decreto Legislativo está em sintonia com as Constituições Estadual e Federal, assim

como com o Regimento Interno e com a Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004.

O quórum e o processo de votação da matéria será por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria

absoluta dos Deputados em votação simbólica, consoante dispõem os arts. 194 e 200, I, da Resolução nº

2.700/2009 (Regimento Interno). O regime inicial de tramitação é o ordinário (art. 148, II, do Regimento Interno).

Quanto aos aspectos constitucionais materiais, a proposição não contraria os princípios e regras, implícitos

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ou explícitos, disciplinados pelas constituições federal e estadual, em especial os direitos e garantias fundamentais

dispostos no art. 5º da Carta Magna Federal, tais como os princípios da isonomia e o da proteção ao direito

adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada.

A Lei Complementar Federal nº 95/98, alterada pela Lei Complementar nº 107/2001, recomenda a

previsão expressa da vigência da lei de prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservando aos

projetos de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua publicação – artigo 8º. Desse modo, tem-se

observado o presente requisito legal.

No que se refere ao aspecto da legalidade, cumpre-nos evidenciar que o projeto em apreço atende os

requisitos previstos na Lei Estadual nº 7.832, de 20/07/04, alterada pelas Leis nº 8.957, de 18/07/08 e nº 9.510, de

30/08/2010, sobretudo aquele inserido em seu art. 1º1, posto que a autora apresenta na justificativa do Projeto os

serviços relevantes prestados pelo pretenso agraciado.

Na sua justificativa, o autor do projeto destaca a trajetória do homenageado bem com as suas ações em prol

da comunidade onde vive, a saber:

“Ailton da Silva Profeta, natural de Jequié - BA, radicado definitivamente em Vila Velha no

Espírito Santo desde janeiro de 1990, casado com Enedina Profeta, pai de três filhas Manuela,

Ioná e Sophia.

Residente no bairro da Glória em Vila Velha, membro atuante a mais de 30 anos da Igreja

Adventista do Sétimo Dia e um dos fundadores da Igreja Adventista do Aribiri, atualmente exerce

a função de Professor da Escola Sabatina da Igreja Adventista da Glória.

Sempre atuante nas causa sociais Ailton da Silva Profeta fundou a empresa Profeta e Cia

Distribuidora de Bíblias e produtos evangélicos, ocasião em que empregou mais de 28 anos

revendedores espalhados por diversas cidades capixabas.

Atualmente o Sr. Ailton da Silva Profeta continua distribuindo Bíblias e produtos evangélicos e

também atua no setor gráfico gerenciando o departamento comercial da Gráfica Sete.

Envolvido nas ações comunitárias, atualmente é um dos líderes comunitário no bairro da Glória,

onde atua através de diversos projetos nas áreas de educação, saúde e segurança, além de ajudas

as comunidades carentes e a população de rua.”

No que tange à compatibilidade com o Regimento Interno, não foi encontrado nenhum vício que macule a

tramitação ordinária do processo legislativo do projeto de decreto legislativo em apreço.

Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no Projeto, fica evidenciado o atendimento às regras

introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 95/98, com introduções apresentadas pela Lei Complementar

Federal nº 107/01.

À folha 07 dos autos, encontra-se estudo técnico da Diretoria de Redação adequando o Projeto de Decreto

Legislativo em apreço à técnica legislativa, às normas gramaticais e às normas para padronização dos atos

legislativos estabelecido pela Secretaria Geral da Mesa, o qual somos pelo seu acolhimento.

Cumpre-nos ainda, ressaltar que o presente parecer restringe-se ao aspecto jurídico, estando adstrita

exclusivamente à discricionariedade parlamentar a avaliação de mérito sobre a conveniência e a oportunidade

acerca da concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ailton da Silva Profeta.

Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 266/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do

Projeto de Decreto Legislativo n.º 66/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo.

Plenário Rui Barbosa, 24 de junho de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

CLAUDIO VEREZA

Relator

LUZIA TOLEDO

MARCELO SANTOS

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JOSÉ CARLOS ELIAS

GILSINHO LOPES

DA VITÓRIA

1 “Art. 1°. O Título de Cidadão Espírito–Santense será concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo – Ales à personalidade que tenha

prestado relevantes serviços e incontestável benefício ao Estado”. (NR)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS

PARECER N.º 87/2014

PARECER DO RELATOR: Projeto de Decreto Legislativo n.º 66/2014

AUTOR: Deputado José Esmeraldo

EMENTA: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ailton da Silva Profeta”.

RELATÓRIO

Cuida-se nestes autos da emissão de parecer quanto ao mérito da proposição legislativa em epígrafe, de

iniciativa do Senhor Deputado José Esmeraldo, cujo conteúdo, em síntese, dispõe sobre a Concessão do Título de

Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Ailton da Silva Profeta.

Admitida, a proposição que foi protocolizada no dia 03/06/2014, seguiu sua regular tramitação, lida na

Sessão Ordinária do dia 04/06/2014, publicado no Diário deste Poder em 05/06/2014 à página 03, à fl. 06 dos

autos.

O projeto veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de

mérito, atendendo à norma regimental estabelecida no art. 52 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Decreto Legislativo nº 66/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo, cabendo a esta

Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, nesta oportunidade, tão-somente, a análise do mérito.

Na sua justificativa, o autor do projeto destaca a trajetória do homenageado bem com as suas ações em prol

da comunidade onde vive, a saber:

“Ailton da Silva Profeta, natural de Jequié - BA, radicado definitivamente em Vila Velha no

Espírito Santo desde janeiro de 1990, casado com Enedina Profeta, pai de três filhas Manuela,

Ioná e Sophia.

Residente no bairro da Glória em Vila Velha, membro atuante a mais de 30 anos da Igreja

Adventista do Sétimo Dia e um dos fundadores da Igreja Adventista do Aribiri, atualmente exerce

a função de Professor da Escola Sabatina da Igreja Adventista da Glória.

Sempre atuante nas causa sociais Ailton da Silva Profeta fundou a empresa Profeta e Cia

Distribuidora de Bíblias e produtos evangélicos, ocasião em que empregou mais de 28 anos

revendedores espalhados por diversas cidades capixabas.

Atualmente o Sr. Ailton da Silva Profeta continua distribuindo Bíblias e produtos evangélicos e

também atua no setor gráfico gerenciando o departamento comercial da Gráfica Sete.

Envolvido nas ações comunitárias, atualmente é um dos líderes comunitário no bairro da Glória,

onde atua através de diversos projetos nas áreas de educação, saúde e segurança, além de ajudas

as comunidades carentes e a população de rua.”

Destarte, o agraciado é merecedor da concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense, eis que, consoante

consta da justificativa do Projeto de Decreto Legislativo ora em análise, presta serviços relevantes em sua área de

atuação.

Cumpre-nos ressaltar que o presente parecer restringe-se ao mérito da propositura, pertencendo,

exclusivamente, à discricionariedade parlamentar a avaliação sobre a conveniência e a oportunidade acerca da

concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Ailton da Silva Profeta.

Expositis, concluímos que o Projeto de Decreto Legislativo nº 66/2014, deve ser aprovado no exame de

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mérito, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o seguinte:

PARECER N.º 87/2014

A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Decreto Legislativo n.º 66/2014, de autoria do Deputado José Esmeraldo.

Sala das Comissões, 25 de junho de 2014.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/Relator

JOSÉ CARLOS ELIAS

GILDEVAN FERNANDES

(Comparecem os Senhores Deputados Atayde Armani e Lúcia Dornellas)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Publiquem-se.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 133/2014

Parecer do Relator: Mensagem n.º 68/2014

Autor: Governador do Estado do Espírito Santo

Assunto: Submete ao exame desta Casa de Leis o PROJETO DE LEI Nº 64/2014, que visa “Instituir no

Calendário Oficial de Eventos do Estado do Espírito Santo o Dia e a “Semana Estadual de Proteção e Defesa

Civil”.

RELATÓRIO

Trata-se a Mensagem Governamental de nº 68/2014, de autoria do Excelentíssimo Senhor Governador

do Estado José Renato Casagrande, que visa encaminhar o Projeto de Lei nº 64/2014, para apreciação desta

Casa de Leis, atendendo a dispositivos constitucionais pré-estabelecidos.

Segundo a referida mensagem governamental, a Proposição em tela tem por objetivo “esclarecer,

conscientizar e divulgar as ações de proteção e defesa civil no Estado, dentre elas: ações de prevenção, mitigação,

preparação, resposta e recuperação, destinadas à redução dos riscos de desastres com vistas à preservação do

moral da população, bem como o restabelecimento da moralidade social e a proteção civil, razão da Defesa

Civil.”

(...) “Assim, durante a ‘Semana Estadual de Proteção e Defesa Civil’, as diversas instituições que

compõem o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil (SIEPDEC-ES) poderão disseminar

experiências; realizar ações de prevenção de desastres; e conscientizar à população sobre o seu

dever social de proteção e defesa civil, pois trata-se de um dever do Estado, direito e

responsabilidade de todos.”

(...) “A ‘Semana Estadual de Proteção e Defesa Civil’ será comemorada anualmente, na semana

em que estiver compreendido o dia 10 de agosto. Ficando esse dia instituído como o “Dia

Estadual de Proteção e Defesa Civil”, para marcar e celebrar a criação da Coordenação

Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC-ES).”

(...) “No Estado do Espírito Santo, a Coordenação Estadual de Defesa Civil (CEDEC-ES) foi

criada através da Lei n° 2.929, de 06 de agosto de 1974, publicada no Diário Oficial do Estado de

10 de agosto de 1974, e vinculada diretamente ao Gabinete do Governador do Estado, com a

finalidade de prevenir, socorrer, recuperar e/ou assistir às populações contra os efeitos de fatores

anormais ou adversos.”

(...) “No ano de 1987, a CEDEC-ES passou a integrar a estrutura organizacional da Casa Militar,

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através da Lei n° 4.013, de 21 de dezembro. Essa situação perdurou por uma década, até que por

força da Lei Complementar n° 101, de 22 de setembro de 1997 passou a compor a estrutura

organizacional do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo (CBMES).”

(...) “Com a nova estrutura desenhada com a Emancipação do Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar, a CEDEC-ES e o Sistema Estadual de Defesa Civil tiveram sua reorganização e

competências estabelecidas pela Lei nº 5766, de 16.12.1998 e pela Lei Complementar Nº 299, de

08 de novembro de 2004.”

(...) “Seguindo as diretrizes da nova Política Nacional de Proteção e Defesa Civil instituída pelo

Governo Federal no ano de 2012, o Governo do Estado reorganizou o Sistema Estadual de

Proteção e Defesa Civil (SIEPDEC-ES) e estabelecendo novas e importantes competências para a

Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC-ES), com a Lei Complementar n°

694, de 10 de maio de 2013.”

(...) “Nesse sentido, além de possibilitar um maior esclarecimento e conscientização da

importância e do papel da proteção e defesa civil para toda a sociedade, a Lei contribuirá para o

fortalecimento do SIEPDEC-ES e das políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado em

relação à Proteção e Defesa Civil, bem como as relacionadas ao Programa Capixaba de

Adaptação às Mudanças Climáticas.” (Negrito nosso)

A Mensagem de nº 68/2014 que ora encaminha o Projeto sob análise, foi protocolizada no dia 21 de março

de 2014, lida no expediente da sessão ordinária do dia 24 de março de 2014 e publicada no Diário do Poder

Legislativo do dia 25 de março de 2014, às págs. 37/88, anexo às fls. 27/28 dos autos.

A matéria veio a esta Comissão para exame e parecer na forma do disposto no art. 41 do Regimento

Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO DA LEGALIDADE, JURIDICIDADE E DA

CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL.

O Projeto de Lei nº 64/2014, encaminhado por meio da mensagem governamental nº 68/2014, tem por

objetivo “Criar a ‘Semana Estadual de Proteção e Defesa Civil’, instituindo no Calendário Oficial de Eventos do

Estado, o Dia Estadual de Proteção e Defesa civil, a ser comemorado anualmente na semana em que estiver

compreendido o dia 10 de agosto.

Ab initio, trazemos à colação os dispositivos legais inseridos na Constituição Federal, em especial no seu

preâmbulo, que visa: (...) “instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais

e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores

supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida,

na ordem interna e internacional” (...) e, estabelecem os princípios e regras do nosso ordenamento jurídico pátrio

em defesa da dignidade da pessoa humana e da igualdade entre todos, conforme a seguir, in verbis:

Constituição Federal

“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e

Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como

fundamentos:

(...)

III - a dignidade da pessoa humana;

............................................................

“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos

brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à

igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

No que tange à constitucionalidade formal, verifica-se in casu o Governo do Estado exerce a sua

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competência legislativa remanescente prevista no artigo 25, § 1º, da Constituição Federal, in verbis:

“Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem,

observados os princípios desta Constituição.”

Vale apontar, que a propositura citada também encontra guarida no Ordenamento Constitucional Estadual,

que em seu art. 19, IV, disciplinou:

“Art. 19. Compete ao Estado, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição Federal:

(...)

IV – exercer, no âmbito da legislação concorrente, a competente legislação suplementar e, quando

couber, a plena, para atender às suas peculiaridades;” (sem grifos no original)

A Carta Magna Federal de 1988 conferiu ao Chefe do Poder Executivo a prerrogativa exclusiva para

disciplinar os temas diretamente afetos à Administração Pública, criando o Princípio da Reserva da Administração,

que é o corolário específico do Princípio da Separação dos Poderes (Art. 2º da CF/88: “São Poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”). O contorno jurídico de tal

reserva de competência é extraído dos preceitos constitucionais que cuidam da competência normativa privativa

do Presidente da República, quais sejam, os arts. 61, § 1º, II, “b” e 84, II, da Constituição Federal.

Ademais, predomina a jurisprudência do STF a asseverar que a legitimidade para criar atribuições para

os órgãos da administração e estruturá-los compete ao Chefe do Executivo, com fundamento no princípio da

simetria constitucional, preconizado nos já mencionados arts. 61, § 1º, II, “b” e 84, II, da Constituição Federal,

nos quais a Carta Estadual se espelhou, conforme prescrito no art. 63, parágrafo único, incisos III e VI, in verbis:

Constituição Federal:

“Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão

da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da

República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da

República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta constituição.

§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

(...)

II – disponham sobre:

b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e

pessoal da administração dos Territórios;

(...)

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;

Constituição Estadual do Espírito Santo:

“Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao

Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os

requisitos estabelecidos nesta Constituição.

Parágrafo único - São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham

sobre:

(...)

III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;

(...)

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VI- criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos do Poder Executivo.”

A Constituição Estadual acrescenta ainda:

“Art. 91. Compete privativamente ao Governador do Estado:

I – exercer, com o auxílio dos Secretários de Estado, a direção superior da administração

estadual;”

Constata-se que o Governador do Estado tem por objetivo, durante a “Semana Estadual de Proteção e

Defesa Civil”, integrar as diversas instituições que compõem o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil

(SIEPDEC-ES) com o intuito de conscientizar e divulgar as ações de proteção e defesa civil no Estado, ainda

disseminar experiências, realizar ações de prevenção de desastres e conscientizar à população sobre o seu dever

social de proteção e defesa civil.

Em sentido amplo, o principal objetivo da Administração Pública é o interesse público, seguindo os

princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, conforme dispõe o

art. 37, “caput”, da Constituição Federal.

Em outro aspecto, a matéria proposta não encontra obstáculo jurídico para tramitar regularmente nesta Casa

de Leis, pois a espécie normativa - Lei Ordinária - para tratar do tema é adequada conforme dispõe o art. 61, III, da

Constituição Estadual.

O quórum e o respectivo processo de votação serão o de maioria simples e simbólico, alcançado o quórum

de votação no Plenário, na forma do art. 200, I, e art. 201 do RI, e a tramitação da matéria será o ordinário,

conforme o art. 148, II, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).

Conforme prevê o art. 276, V, do Regimento Interno, compete à Comissão de Segurança, em votação

terminativa, a aprovação ou não da matéria concernente ao tema proposto.

Sob o aspecto da constitucionalidade material (conteúdo e substância da norma), a propositura está em

consonância com as regras e princípios implícitos ou explícitos nas Constituições Federal e Estadual. Podemos

asseverar ainda, quanto à compatibilidade da proposição e o respeito às normas e ao princípio da isonomia

estabelecido no art. 5º, caput, da Constituição Federal, lembrando que este dispositivo também elenca em seus

incisos os direitos e garantias fundamentais.

Vale destacar que a propositura não atinge o Direito Adquirido, o Ato Jurídico Perfeito ou Coisa Julgada,

eis que a novidade normativa ora em análise não atingirá a segurança jurídica imposta na pedra angular

constitucional.

Com relação à vigência da lei no tempo, a proposta legislativa atende o requisito legal, consoante dispõe o

art. 8º da Lei Complementar nº 95/98 que diz: “A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a

contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula ‘Esta Lei entra em

vigor na data de sua publicação’ para as leis de pequena repercussão”.

Verifica-se ainda, a compatibilidade do Projeto de Lei com as regras estabelecidas no Regimento Interno

desta Casa de Leis (Resolução nº 2.700/09), e também com as leis infraconstitucionais pertinentes à matéria.

Quanto à técnica legislativa empregada na elaboração da propositura, observa-se que atende as normas

estabelecidas na Lei Complementar Federal nº 95/1998, com alterações introduzidas pela Lei Complementar

Federal nº 107/2001, que dispõem sobre a elaboração, redação, alteração e a consolidação das leis, conforme

determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos

normativos que menciona.

Cumpre salientar sobre o estudo técnico realizado pela Diretoria de Redação, nos termos do art. 9º, inciso

V, do Ato nº 2.517, de 19 de março de 2007, que, conforme constatamos, consta manifestação dos autos, com a

qual concordamos plenamente.

Por todo o exposto, concluímos pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica

legislativa do Projeto de Lei nº 64/2014, de autoria do Excelentíssimo Governador do Estado do Espírito

Santo, encaminhado por meio da Mensagem nº 68/2014 para exame desta Casa de Leis, razão pela qual sugerimos

aos demais Pares desta Douta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 133/2014

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.º 64/2014, de autoria

do Excelentíssimo Governador do Estado do Espírito Santo, encaminhado por meio da Mensagem n.º 68/2014.

Plenário Rui Barbosa, 15 de abril de 2014.

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ELCIO ALVARES

Presidente

JOSÉ CARLOS ELIAS

Relator

DA VITÓRIA

CLAUDIO VEREZA

MARCELO SANTOS

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

PARECER N.º 03/2014

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 64/2014

Autor: Governador do Estado

Ementa: “Institui no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Espírito Santo o Dia e a “Semana Estadual de

Proteção e Defesa Civil”.

I – RELATÓRIO

Cuida-se nestes autos da emissão de parecer quanto ao mérito da proposição legislativa em epígrafe, de

iniciativa do Senhor Governador do Estado, cujo conteúdo, em síntese, visa Instituir no Calendário Oficial de

Eventos do Estado do Espírito Santo o Dia e a Semana Estadual de Proteção e Defesa Civil.

A Mensagem nº 68/2014 que ora encaminha o Projeto sob análise, foi protocolizada no dia 21 de março de

2014, lida no expediente da sessão ordinária do dia 24 de março de 2014 e publicada no Diário do Poder

Legislativo do dia 25 de março de 2014, às págs. 37/88, anexo às fls. 27/28 dos autos.

O Projeto, em sua tramitação normal, recebeu parecer da Procuradoria Legislativa pela constitucionalidade,

legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, e recebeu Parecer nº 133/2014 da Comissão de Constituição e

Justiça, Serviço Público e Redação, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa,

vindo, a seguir, a esta Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado para exame e parecer quanto ao

mérito, atendendo normas regimentais estabelecidas no Art. 54 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº

2.700/09).

É o relatório.

II – PARECER DO RELATOR

O PROJETO DE LEI N.º 64/2014, que visa Instituir no Calendário Oficial de Eventos do Estado do

Espírito Santo o Dia e a Semana Estadual de Proteção e Defesa Civil.

Conforme se verifica na mensagem governamental, a Proposição em tela tem por objetivo “esclarecer,

conscientizar e divulgar as ações de proteção e defesa civil no Estado, dentre elas: ações de prevenção, mitigação,

preparação, resposta e recuperação, destinadas à redução dos riscos de desastres com vistas à preservação do

moral da população, bem como o restabelecimento da moralidade social e a proteção civil, razão da Defesa

Civil.”

Confirmando o seu proposito a mensagem governamental assim dispõe: “A ‘Semana Estadual de Proteção

e Defesa Civil’ será comemorada anualmente, na semana em que estiver compreendido o dia 10 de agosto.

Ficando esse dia instituído como o “Dia Estadual de Proteção e Defesa Civil”, para marcar e celebrar a criação

da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC-ES).”

Assim, podemos observar que a mensagem governamental objetivamente pretende com a presente

iniciativa destacar o trabalho realizado pela Defesa Civil do nosso Estado como se pode ver da afirmativa que

consta da justificativa, a saber: “Nesse sentido, além de possibilitar um maior esclarecimento e conscientização da

importância e do papel da proteção e defesa civil para toda a sociedade, a Lei contribuirá para o fortalecimento

do SIEPDEC-ES e das políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado em relação à Proteção e Defesa

Civil, bem como as relacionadas ao Programa Capixaba de Adaptação às Mudanças Climáticas.”

Assim sob a ótica dos assuntos atinentes a integração da comunidade com o sistema de segurança pública,

concluímos que o Projeto de Lei se afigura como de interesse público, visto que seus preceitos estabelecem

medidas que irão melhorar a conscientização da população e consequentemente trará maior segurança a todos.

Pelas considerações aduzidas, adotamos posicionamento favorável a aprovação da matéria, razão pela qual

sugerimos aos demais membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 03/2014

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A COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO é pela APROVAÇÃO

do PROJETO DE LEI nº 64/2014, de autoria do Excelentíssimo Senhor Governador do Estado José Renato

Casagrande, na forma do artigo 276 do Regimento Interno.

Sala das Comissões, 1.º de julho de 2014.

GILSINHO LOPES

Presidente

LUIZ DURÃO

Relator

EUCLÉRIO SAMPAIO

DA VITÓRIA

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Inclua-se na Ordem do Dia para cumprimento do

prazo recursal.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA DEPUTADA

INDICAÇÃO N.º 504/2014

Senhor Presidente:

A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e

174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do

Estado do Espírito Santo, Dr. José Renato Casagrande, a seguinte

INDICAÇÃO

A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado através da

Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, determine a compra de equipamentos

tipo computadores, impressoras e móveis, para equipar uma instituição que seja referência local na zona rural de

Alto Rio Possmoser, município de Santa Maria de Jetibá, onde foi instalado telefonia móvel e internete 3G, assim

como capacitação e treinamento de pessoal.

Governador do Estado:

A indicação que ora apresentamos é um apelo dos moradores e produtores rurais da zona rural de Alto Rio

Possmoser, município de Santa Maria de Jetibá.

A reivindicação vai melhorar a distância entre os produtores rurais, na comercialização dos produtos dos

municípios acima citados, pois, terão acesso aos preços de seus produtos e insumos, permitindo assim uma melhor

negociação com os intermediários na venda direta de seus produtos.

O Serviço de telefonia móvel e internet 3G é necessário e de fundamental importância para o homem no

campo, melhorando o desenvolvimento da comunidade rural, incentivando a venda de seus produtos e gerando

novas oportunidades de emprego e renda para as famílias que ali habitam e produzem.

Vivemos em um mundo cada vez mais mecanicista e tecnológico, onde o fator econômico prevalece em

relação a outras discussões. A exigência do conhecimento do manuseio do computador e recursos nele disponíveis,

está determinando uma nova revolução para o homem do campo.

O homem do campo hoje conectado em rede, através da internet, é o resultado de transformações sociais,

econômicas, tecnológicas e culturais que abrangem o mundo globalizado. Estas transformações mudaram o modo

de se relacionar, socializar informações com outras pessoas no mundo.

A telefonia móvel todos podem ter acesso, já a internet 3G, depende de equipamentos adequados.

Somos sabedores que um dos problemas da sociedade moderna é a manutenção do homem do campo no

campo. Para que essa fixação se realize é necessário levar ao interior condições para que a produção aconteça com

um mínimo de perdas e as facilidades decorrentes do progresso sejam acessadas.

Face o exposto essa parlamentar abriu rubrica na Lei Orçamentária de 2015, através da Emenda

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Parlamentar nº 396/2015, aprovada através da Lei Orçamentária nº 10.164, de 03.01.2014, para chamar atenção na

avaliação e decisão dos gestores da referida área para alocar recursos do referido orçamento que por nós foi

aprovado nesta Casa de Leis da ordem de aproximadamente R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais). Tendo em

vista que o valor do investimento de cada localidade não ultrapassa a cinco mil reais, tornando-se o custo benefício

insignificante diante dos conhecimentos que propiciará a implantação dessa ferramenta para as comunidades

beneficiadas.

Palácio Domingos Martins, 16 de junho de 2014.

LUZIA TOLEDO

Deputada Estadual - PMDB

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Em discussão a Indicação n.º 504/2014, que acaba de

ser lida. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão.

Em votação.

Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovada.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA DEPUTADA

INDICAÇÃO N.º 505/2014

Senhor Presidente:

A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e

174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do

Estado do Espírito Santo, Dr. José Renato Casagrande, a seguinte

INDICAÇÃO

A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado através da

Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, determine a compra de equipamentos

tipo computadores, impressoras e móveis, para equipar uma instituição que seja referência local na zona rural Alto

Santa Maria – Varzea Alegre, município de Santa Teresa, onde foi instalado telefonia móvel e internete 3G, assim

como capacitação e treinamento de pessoal.

Governador do Estado:

A indicação que ora apresentamos é um apelo dos moradores e produtores rurais da zona rural de Alto

Santa Maria – Varzea Alegre, município de Santa Teresa.

A reivindicação vai melhorar a distância entre os produtores rurais, na comercialização dos produtos dos

municípios acima citados, pois, terão acesso aos preços de seus produtos e insumos, permitindo assim uma melhor

negociação com os intermediários na venda direta de seus produtos.

O Serviço de telefonia móvel e internet 3G é necessário e de fundamental importância para o homem no

campo, melhorando o desenvolvimento da comunidade rural, incentivando a venda de seus produtos e gerando

novas oportunidades de emprego e renda para as famílias que ali habitam e produzem.

Vivemos em um mundo cada vez mais mecanicista e tecnológico, onde o fator econômico prevalece em

relação a outras discussões. A exigência do conhecimento do manuseio do computador e recursos nele disponíveis,

está determinando uma nova revolução para o homem do campo.

O homem do campo hoje conectado em rede, através da internet, é o resultado de transformações sociais,

econômicas, tecnológicas e culturais que abrangem o mundo globalizado. Estas transformações mudaram o modo

de se relacionar, socializar informações com outras pessoas no mundo.

A telefonia móvel todos podem ter acesso, já a internet 3G, depende de equipamentos adequados.

Somos sabedores que um dos problemas da sociedade moderna é a manutenção do homem do campo no

campo. Para que essa fixação se realize é necessário levar ao interior condições para que a produção aconteça com

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um mínimo de perdas e as facilidades decorrentes do progresso sejam acessadas.

Face o exposto essa parlamentar abriu rubrica na Lei Orçamentária de 2015, através da Emenda

Parlamentar nº 396/2015, aprovada através da Lei Orçamentária nº 10.164, de 03.01.2014, para chamar atenção na

avaliação e decisão dos gestores da referida área para alocar recursos do referido orçamento que por nós foi

aprovado nesta Casa de Leis da ordem de aproximadamente R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais). Tendo em

vista que o valor do investimento de cada localidade não ultrapassa a cinco mil reais, tornando-se o custo benefício

insignificante diante dos conhecimentos que propiciará a implantação dessa ferramenta para as comunidades

beneficiadas.

Palácio Domingos Martins, 16 de junho de 2014.

LUZIA TOLEDO

Deputada Estadual - PMDB

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Em discussão a Indicação n.º 505/2014, que

acaba de ser lida. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão.

Em votação.

Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovada.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

INDICAÇÃO N.º 506/2014

Referência: Determina a inclusão da disciplina “Direito e Cidadania” no currículo das escolas da rede pública de

ensino.

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições legais e regimentais, requer a Vossa Excelência,

com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do

Espírito Santo, que seja encaminhada ao Exmo. Senhor José Renato Casagrande, Governador do Estado do Espírito

Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- Instituir na grade curricular das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino, a disciplina

“Direito e Cidadania”, com conteúdo programático diluído nos 03 (três) anos de duração do

curso de 2º grau, a fim de garantir aos estudantes noções básicas de política e cidadania.

Governador do Estado:

Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, é necessário que a escola aborde temas

que interfiram cotidianamente na vida dos estudantes.

Nos dias de hoje, não raro presenciamos os mais diversos tipos de manifestações populares e, em sua

grande maioria, tais manifestações são revestidas por pleitos inconstitucionais ou até mesmo pedidos direcionados

a autoridades incompetentes, resultando em um grande caos sem qualquer fundamento legal. Isso ocorre pois a

grande massa capixaba, e até mesmo brasileira, desconhece regras básicas da organização estrutural do Estado,

como a separação dos três poderes e as competências de cada um.

O desconhecimento político acaba configurando grave empecilho ao fortalecimento do regime

democrático, criando cidadãos cada vez mais alienados e capazes de serem cegados pela pequena parcela da

população que insiste em transformar a busca pelos direitos em motivo para depredação e violência.

Destarte, para que os cidadãos entendam minimamente as diretrizes do Estado, torna-se necessária a

aprovação da presente Indicação de sorte a criar a disciplina “Direito e Cidadania” nas Escolas Estaduais, que seria

direcionada aos alunos do Ensino Médio e teria como objeto o estudo de assuntos como:

- A estrutura básica do Estado (Divisão dos três poderes, composição e competência de cada um

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deles)

- Noções de Direito Constitucional (Breve estudo sobre a Carta Magna de nosso ordenamento

jurídico)

- Noções de Direito Eleitoral (Breve estudo do processo eleitoral)

Em termos legais convém ressaltar que a Lei federal nº 9.394, de 20112/96 - Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, conhecida como Lei Darcy Ribeiro, estabelece que a educação, dever da família e do Estado,

inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Assim,

é papel do Estado democrático facilitar o acesso à educação, investir na escola, para que esta instrumentalize e

prepare crianças e jovens para as possibilidades da participação política e social.

Ademais, cumpre ressaltar a disposição contida no art. 24 da Constituição da República que elenca as

matérias de competência concorrente, dentre as quais destacamos a educação como uma das matérias em que o

Estado está autorizado a legislar.

Isto posto, cientes da seriedade e responsabilidade que tem caracterizado a atuação de Vossa Excelência no

Executivo Estadual, agradecemos antecipadamente o acolhimento desta indicação e aproveitamos o ensejo para

renovar os protestos de elevada estima e consideração.

Este, portanto, é o fundamento de nossa indicação.

Sala das Sessões, 03 de julho de 2014.

SANDRO LOCUTOR

Deputado Estadual - PPS

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Em discussão a Indicação n.º 506/2014, que

acaba de ser lida. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão.

Em votação.

Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovada.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA – (SOLANGE LUBE) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que não há mais

Expediente a ser lido.

* EXPEDIENTE PUBLICADO CONFORME CÓPIAS ENVIADAS PELOS RESPECTIVOS

SETORES DE ORIGEM.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Não havendo mais Expediente a ser lido, passa-se à

fase das Comunicações.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, servidores da Casa, profissionais de imprensa, todos que nos assistem pela TV Ales, ex-

funcionários da antiga Cofavi, uma boa tarde.

Solicito à servidora do Plenário que proceda à exibição de um vídeo. (Pausa)

(É exibido o vídeo)

Por que exibimos esse vídeo? Chamamos a atenção do Senhor Deputado Roberto Carlos por ter sido um

dos que lutou por essa bandeira, da retirada dos tanques de combustíveis de Paul.

Até hoje a empresa não moveu uma palha, apesar de ter sido determinada a demolição dos tanques, Senhor

Deputado Roberto Carlos. E corre à boca miúda que depois do dia 05 de outubro, será aprovada, não sabemos se

em nível municipal ou estadual, a autorização para que aquilo funcione. Isso será lamentável, caso ocorra, porque

há determinação de demolição dos tanques.

Queremos chamar a atenção do Prefeito de Vila Velha e do Governador do Estado. O povo não pode ficar à

mercê de promessas. O que é prometido deve ser cumprido, Senhor Deputado Roberto Carlos. O povo já não está

acreditando em ninguém. A empresa está enrolando, enrolando. Já entramos no período eleitoral e nada vem sendo

feito. O povo está cansado de promessas.

Solicitamos às autoridades competentes que determine a essa empresa que construiu os tanques, a imediata

demolição dos mesmos, pois está causando insegurança muito grande à região da Grande Paul. Isso não podemos

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admitir, porque quem vão dormir preocupados são os moradores da região.

Então, solicitamos às autoridades do município e do Estado, que tomem providências, bem como ao

Ministério Público, porque se há determinação para tirar os tanques, que o façam de imediato e não fiquem

postergando para depois das eleições arranjarem uma maneira de mantê-los naquela localidade. E isso é muito

ruim. É ruim tanto para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público.

O povo tem que ter confiança nas autoridades, Senhor Deputado Roberto Carlos. E lutamos pela retirada

dos tanques. Há determinação para a retirada e isso é inadmissível. Esse é um ponto.

Outro ponto, dirigindo-me aos servidores da Cofavi, dizendo as S. S.ªs que estarei presente quando da

votação do projeto e, com certeza, votarei favoravelmente. (Muito bem!)

(Retira-se momentaneamente o Senhor Deputado Glauber Coelho e comparece o Senhor Deputado

Sandro Locutor)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber

Coelho. (Pausa)

Na ausência do Senhor Deputado Glauber Coelho, e sendo o próximo orador inscrito, declino da

palavra e concedo-a ao Senhor Deputado José Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, aqueles que nos assistem por meio da TV Ales e da TV Educativa, taquígrafos e demais

funcionários desta Casa de Leis, boa tarde.

Cumprimento esses profissionais que trabalharam tanto – os cofavianos -, que estão aguardando esta Casa

de Leis oferecer um parecer favorável, aprovando o projeto de lei que tramita nesta Assembleia Legislativa.

Não é a primeira, nem a segunda vez que V. S.as

estão presentes. Muitos dos ex-cofavianos já morreram.

Digo isso porque sou do Município de Cariacica. Realmente, V. S.as

prestaram um brilhante trabalho, dando suas

vidas pela Companhia Ferro e Aço de Vitória. Mas hoje estão nesta Assembleia Legislativa de pires na mão,

pedindo, reivindicando um direito justo e certo.

Por isso, não deixaríamos de dizer que estamos solidários a esses homens e a essas mulheres que

porventura também fazem parte desse grupo. Esses cidadãos deram suas vidas pela empresa e hoje têm netos e

bisnetos, mas até então nada foi feito no que diz respeito aos seus direitos.

Como Deputado Estadual, temos a obrigação de ajudar; nós, que acompanhamos essa luta há tantos anos,

que víamos falar sobre a Companhia Ferro e Aço de Vitória – uma grande empresa, mas que depois todos viram

aonde chegou. Mas os senhores sempre foram brilhantes e, por isso, hoje estão nesta Assembleia Legislativa

reivindicando seus direitos com dificuldade. Quantas vezes os senhores vieram a essa galeria! Então, com certeza,

esta Casa de Leis responderá positivamente ao pleito dessa categoria.

Todos dentre V. S.as

são filhos de Deus, essa é a verdade! E por isso terão aquilo que almejam: o

reestabelecimento do direito daquele profissional, daquele homem, daquela pessoa que trabalhou por tantos anos,

que deu a vida; muitos, inclusive, já foram a óbito e não estão mais como os senhores nas galerias, reivindicando

esse direito que já poderia ter sido aprovado há muitos anos, se realmente as autoridades tivessem o respeito e a

responsabilidade para com os senhores.

Por isso, solidarizamo-nos com todos. Não temos dúvidas nenhuma de que o empenho de V. S.as

não será

em vão, pois é muito importante, até mesmo para que esta Casa de Leis tenha também – temos certeza de que terá –

essa responsabilidade, esse respeito de poder dizer: V. S.as

venceram, são vencedores e não podem ir embora, não

podem deixar esta Casa, derrotados.

E, por isso, cabe a esta Casa, a este Plenário da Assembleia Legislativa, votar um projeto tão importante,

que beneficiará um quantitativo de mais de mil pessoas, que têm família, que lutam, que batalham e que ainda têm

a esperança da aprovação desse projeto de lei – que veio do Poder Executivo, com a emenda do Senhor Deputado

Gilsinho Lopes. Importante essa emenda para que os senhores recebam seus direitos e possam voltar para casa

dizendo: O Poder Legislativo fez justiça aos cofavianos dizendo: O Poder Legislativo fez justiça aos Cofavianos! E

por isso nós, como Deputado, também faremos a nossa parte; votaremos favoravelmente ao projeto dos senhores

porque esse é um direito líquido e certo. Amanhã teremos o jogo do Brasil contra a Alemanha, com a torcida de

milhares de pessoas. Seria muito importante que os senhores assistissem a esse jogo, mas com esse direito

restabelecido. Essa é a nossa posição. Votaremos a favor dos senhores que são merecedores. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Genivaldo Lievore e Gildevan Fernandes)

O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO CARLOS) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor

Hércules.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

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Senhores Deputados; telespectadores que nos assistem pela TV Educativa e pela TV Ales, canal 12, mais uma vez

estamos começando uma semana bastante atípica; a primeira segunda-feira depois das convenções partidárias, das

conversas dos partidos e das coligações. E, como temos feito quase sempre, pedimos à população, especialmente

aos candidatos que façam suas campanhas construtivas; uma campanha mostrando a capacidade, o potencial que

tem, mas de forma alguma denegrindo a imagem dos outros. Tentar construir um nome e um mandato em cima de

denegrir a imagem dos outros não é honesto, não é cristão, e o povo está cansado disso. Que todos nós façamos

uma campanha propositiva, uma campanha de ideias, de projetos e que todos possam ser respeitados. Assim,

certamente Deus respeitará também nossos espaços.

Falando em Deus, hoje, mais uma vez falamos sobre a missa para os políticos católicos, realizada pelo

Arcebispo Dom Luiz Mancilha Vilela, toda primeira segunda-feira de cada mês. Desde que fomos convidados para

participar dessa solenidade, não faltamos sequer uma vez. Temos o hábito de trazer para esta tribuna a lista dos

políticos católicos que costumam participar dessa cerimônia religiosa. Muitas vezes vemos a capela lotar de

candidatos antes da eleição, como tempo de rezar; de pedir para ser eleito, mas é preciso fazer isso o ano inteiro,

não somente durante a campanha eleitoral.

Estavam presentes na missa para os políticos católicos o Senhor Zezito Maio, Vereador de Vitória, sempre

presente; o Capitão Aguilar, Vereador de Santa Leopoldina; o Senhor Serjão, Vereador de Vitória; o Senhor

Prefeito Juninho, de Cariacica e o Senhor Rafael Favatto, Vice-Prefeito de Vila Velha. A cerimônia contou também

com a participação dos ex-políticos Senhores Helder Salomão e João Coser. Temos o capricho de em toda a

primeira segunda-feira de cada mês trazer e anunciar a frequência.

Neste momento dirigimo-nos a esses pobres coitados que estão nas galerias desta Casa sofrendo e sendo

empurrados com a barriga por muitos e muitos anos. Dizemos para os senhores que podem contar conosco, podem

contar com a nossa luta, pois precisamos fazer justiça! Precisamos fazer com que ao menos os que estão vivos –

pois muitos já morreram e até hoje não receberam aquilo a que realmente têm direito. Conte com este Senhor

Deputado. Com certeza estaremos juntos. Um abraço a todos. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Marcelo Santos)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS)- Concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá,

A SR.ª JANETE DE SÁ – (Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, solidarizamo-nos também com os companheiros da Cofavi. Nós, que viemos da Vale,

conhecemos bastante a luta dos senhores porque vivemos a luta que vivem quando estávamos à frente do Sindicato

dos Ferroviários. Contem conosco nesta Casa de Leis. Faremos o possível para contribuir, para que possa haver

justiça nesse caso, que é de uma injustiça muito grande com o trabalhador.

Assomamos a esta tribuna também para falar sobre o reajuste concedido pela ANS – Agência Nacional de

Saúde para os planos de saúde, na ordem de 9,65%. Não temos uma rede pública de saúde condizente, sólida, que

dê condições de um atendimento de qualidade à saúde da nossa população que não pode pagar planos de saúde e

dependem da rede pública. Mas muitas pessoas sacrificam sua alimentação, o vestuário, o lazer e até mesmo alguns

gêneros de primeira necessidade para contratar os serviços de um plano de saúde para algum familiar – mãe, pai,

menor – por conta da dificuldade de conseguir um exame, uma consulta ou uma cirurgia pelo SUS.

Dentre os mais de cinquenta milhões de brasileiros usuários de planos de saúde da rede privada, temos

muitas pessoas que podem pagar, mas temos também uma infinidade de trabalhadores e trabalhadoras que não

podem, mas que sacrificam alguma coisa do seu dia a dia para ter o plano. Vemos a Agência Nacional de Saúde,

que ao invés de limitar o reajuste máximo do um plano de saúde de 6,37%, que foi a inflação do período, colocar o

patamar de 9,65%, ou seja, superior à inflação, corroendo mais ainda o salário dos brasileiros que precisam da

assistência dos planos de saúde.

Os planos de saúde, hoje, vêm com dificuldades, deficitários que muitas vezes não atendem às necessidades

dos usuários, pois temos inúmeras reclamações de procedimentos que são solicitados, mas os planos de saúde

sempre arranjam um especialista, um auditor para inviabilizar essas solicitações. Porém diante de todas as

inviabilizações o Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Saúde, explora essas pessoas que estão em

busca de uma saúde melhor, já que a nossa saúde pública não contempla as nossas necessidades, dando um reajuste

tão grande, que com certeza impactará mais ainda o SUS, porque as pessoas não conseguirão pagar um reajuste

maior do que a inflação.

Esse é o maior reajuste já concedido pela Agência Nacional de Saúde desde 2005. A partir deste ano os

reajustes de planos de saúde foram desvinculados da inflação. Mas o maior reajuste é o deste ano, de 9,65%. Isso

quer dizer que muitos aposentados, inclusive os da Vale, não poderão pagar plano de saúde. E a ANS tem a cara de

pau de dizer que esse é o valor máximo e que muitos planos de saúde podem, se quiser, aumentar um pouco menos.

Os senhores acham que se o próprio Governo Federal dá um patamar máximo, o plano de saúde vai reajustar menor

do que a Agência Nacional estabeleceu? Jamais. Vamos para o teto e, neste caso, muito aposentado, muita

pensionista, infelizmente, não terão condições de pagá-los e aumentará as filas do SUS que já são grandes, fazendo

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com os exames fiquem mais demorados ainda, fazendo com que as consultas fiquem mais difíceis ainda, fazendo

com que os exames tão necessários para detecção e diagnóstico de uma doença sejam realizados depois que a

doença já tomou conta do ser humano e muitas vezes não tem mais como resolver o problema.

Então, fica aqui, como servidora da área de saúde, nossa indignação contra a ANS por aumentar os planos

de saúde acima da inflação, impactando mais ainda no salário do trabalhador, dos aposentados e das pensionistas.

(Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Marcos Mansur)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Jamir Malini.

O SR. JAMIR MALINI – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores

Deputados, público que nos assiste, enviamos um abraço para os servidores da Secretaria de Políticas Públicas para

as Mulheres de Serra, Senhor Deputado José Esmeraldo, que sempre assistem à TV Ales. São pessoas assíduas para

ver o que o Governo tem mandado para aquela Secretaria. A nossa Assembleia Legislativa tem dado demonstração

de que o Governo tem se empenhado liberando emendas de Deputados para aquela Secretaria. Hoje o que mais se

vê no jornal, Senhor Deputado José Esmeraldo, é violência contra a mulher. Os ditos machões estão no olho da

Justiça, que breve colocará a mão neles, porque com uma mulher não se faz violência de qualquer tipo. Não é justo

uma mulher pagar pelo mal-estar do dia a dia de um cidadão.

Parabenizamos o Prefeito Audifax Barcelos, que conseguiu, junto ao Governo Federal, Senhores

Deputados Esmael de Almeida e Atayde Armani, cento e trinta e cinco milhões de reais de investimento para oito

quilômetros de faixas exclusivas de pista, entre ciclovias, túneis, na região de Laranjeiras até o Terminal de

Jacaraípe, na Avenida Talma Rodrigues Ribeiro, o que melhorará muito o fluxo de veículos daquela região.

Parabéns ao Prefeito Audifax e a toda sua equipe pelo belo trabalho. Senhor Deputado Atayde Armani, S. Ex.a

encontrou aquela Prefeitura com muita dificuldade, mas a está colocando nos trilhos e o trem já começa a andar.

Devemos tirar o chapéu, porque o Senhor Audifax é um grande prefeito, um grande gestor e vai colocar Serra onde

realmente ela merece estar, Senhor Deputado José Esmeraldo. Porque é o maior município do nosso Estado do

Espírito Santo. Sabemos das dificuldades, Senhor Deputado Euclério Sampaio, que todos os prefeitos passaram e

estão passando. Então, devemos tirar o chapéu, porque S. Ex.a está realmente buscando. Prova disso foi matéria de

jornal de sábado passado que revela que o Prefeito Audifax conseguiu cento e trinta e cinco milhões de reais junto

ao Governo Federal para melhorar o trecho entre Laranjeiras e Jacaraípe. Isso vai dar mobilidade ao trânsito

daquela região, Senhor Deputado José Esmeraldo, que V. Ex.a conhece muito bem e que cresceu absurdamente

num curto prazo de tempo. Sabemos que os grandes gargalos estão na BR 101, mas aquela região que dá acesso à

Norte e Sul também é de suma importância. O Prefeito, preocupado com melhorias para o Município de Serra,

conseguiu captar esses recursos que serão investidos em breve. Agora é questão de planejamento, de ajustamento

de alguns projetos para que a obra continue sendo tocada.

Parabenizamos mais uma vez o Prefeito e todos os moradores daquele Município por mais esta conquista.

Estamos empenhados junto ao Governo do Estado em levar melhorias para a Serra, como escolas, Senhor Deputado

Paulo Roberto, o que já conseguimos junto ao Governo do Estado. Independente da bandeira partidária, o Governo

tem investido muito no Município de Serra.

Dissemos em outras vezes, desta tribuna, que conseguimos uma escola para o bairro Planalto Serrano. A

obra está a todo vapor. Agora, instalaremos uma nova escola no bairro Nova Carapina. Só falta o Município de

Serra liberar a doação da área, para que o Governo construa uma escola de ensino médio naquela região, que é de

suma importância, pois os alunos têm de estudar em bairros vizinho.

O Sr. Paulo Roberto – Senhor Deputado Jamir Malini, parabenizamos V. Ex.ª pelo trabalho que tem feito

em prol do Município de Serra e de seus moradores. Não temos dúvidas de que com a saída dos Senhores

Deputados Roberto Carlos e Vandinho Leite da disputa para deputado estadual, a sociedade do Município de Serra

concederá a V. Ex.ª o direito de continuar os trabalhos nesta Assembleia Legislativa. Temos acompanhado a

dedicação que V. Ex.ª nutre pelo Município de Serra e seus munícipes. Parabéns!

O SR. JAMIR MALINI – Muito obrigado, Senhor Deputado Paulo Roberto. Sabemos que o povo serrano

sabe reconhecer aqueles que trabalham. Não só o povo serrano, mas de todo Estado do Espírito Santo. Nesta Casa

há vários Deputados engajados para o bem da população e para o bem do Estado do Espírito Santo.

Senhor Presidente, deixamos um abraço a todos e os nossos sentimentos à família do Senhor Eustáquio

Dionis, que faleceu hoje, no Município de Serra. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gilsinho

Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

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Senhores Deputados, nós, deputados desta Casa, utilizamos esta tribuna para pedir que a Justiça reconsiderasse o

pedido e mandasse de volta para a cadeia o assassino da jovem Bárbara Richardeli.

Senhores Deputados José Esmeraldo, Janete de Sá, Euclério Sampaio, Freitas, e demais Senhores

Deputados que nos apartearam e falaram em seus horários, quer seja na fase das Comunicações ou na fase dos

Oradores Inscritos, esse cidadão está de volta à cadeia, de onde nunca deveria ter saído. Graças a um trabalho

realizado pelo Delegado Danilo Bahiense, nosso colega, e sua equipe.

Senhores Deputados, queremos que essa atitude seja referência e que não seja exceção. Que seja regra.

Todos os elementos que cometem delitos dessa natureza devem permanecer na cadeia; pagar pelo crime e a Justiça

não deve conceder essas liberdades.

Há vários casos que acontecem dois pesos e duas medidas, Senhor Deputado Paulo Roberto. Há pessoas

que foram presas com duas pedras de crack e estão na cadeia há dois, três anos, e com quatrocentos e quarenta e

nove quilos de cocaína, como foram presos os elementos que estavam no helicóptero, no Município de Afonso

Cláudio, e já estão nas ruas. Com menos de noventa dias estavam nas ruas.

Essas atitudes enfraquecem o sistema de segurança pública, desestimula os policiais que trabalham e são

aguerridos, abnegados policiais, policiais que têm um compromisso com a sociedade e às vezes se veem

desestimulados, em função dessas liberdades prematuras e até, de certa forma, questionáveis.

Mas a justiça foi feita e o cidadão retornou à cadeia. Temos certeza de que a família não terá sua filha de

volta, mas está aliviada.

Outro tema que queremos falar desta tribuna é com relação aos Cofavianos, que se encontram presentes.

Todos os trinta Senhores Deputados são favoráveis ao projeto dos senhores e que os senhores recebam. Hoje, nesta

tarde, iremos votar o projeto e o votaremos com o entendimento da nossa emenda; com o entendimento do Senhor

Governador. Pela maneira ordeira com que se comportaram nesta Casa, os senhores serão vencedores.

O Sr. Marcelo Santos – Senhor Deputado Gilsinho Lopes, parabenizamos V. Ex.ª. Cumprimentamos os

colegas da Cofavi, figuras ilustres que trabalharam honestamente a vida inteira e que merecem ter seu direito.

Queremos declarar voto na presença de V. S.as

. Votaremos a favor dos direitos de V. S.as

e pelo direito de

V. Ex.as.

Contem conosco! Parabenizamos a iniciativa do Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES – Hoje, quando chegamos a esta Casa, o Senhor Deputado Vandinho Leite,

Líder do Governo, já fez a colocação do encaminhamento do projeto com a emenda para que V. S.as

recebam seus

direitos.

Então, agradecemos a todos os parlamentares: Senhores Deputados Paulo Roberto, Euclério Sampaio, José

Esmeraldo, Freitas, Janete de Sá e a todos aqueles que fizeram uso desta tribuna defendendo V. S.as

, porque

defendem o bom direito. E é dessa forma que se faz. Mesmo num momento de crítica, alertamos o Governo e a

quem de direito que o que falamos nesta Casa é de um direito líquido e certo.

Senhores Mário Passos, Fernando Valente e Décio Daros, V. S.as

que sempre estiveram conosco,

agradecemos a confiança depositada em nós, que junto com nossos colegas deputados, sempre tivemos um único

pensamento de votar a favor dos direitos de V. S.as .

E hoje, é chegado o grande dia. Daqui a pouco, na Ordem do

Dia, esse projeto é o primeiro da pauta.

Temos certeza de que o Senhor Deputado Elcio Alvares fará a relatoria do referido projeto com emenda.

Todos votaremos a favor dos direitos de V. S.as

(Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Claudio Vereza)

O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO CARLOS) - Agradecemos ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Rodrigo Coelho.

O SR. RODRIGO COELHO - Senhor Presidente, declino.

O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO CARLOS) - Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor

Deputado Freitas.

O SR. FREITAS - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores

Deputados, nossos queridos amigos cofavianos presentes nas galerias, não estamos vendo a tevê no ar, mas

acreditamos que a sociedade capixaba nos assiste pela TV Ales.

Retornamos à tribuna desta Casa para falar sobre dois temas: o primeiro deles é sobre o que foi falado pelo

Senhor Deputado Gilsinho Lopes, a quem cumprimentamos e parabenizamos pelo extraordinário trabalho feito,

sempre abordando com muita propriedade, com muita segurança os temas que discute. S. Ex.ª falou desta tribuna,

como delegado, da devolução do cidadão referido nesta matéria veiculada nos jornais para a prisão.

Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª também fez depoimentos e pronunciamentos desta tribuna a

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respeito desse caso. E não aconteceu outra coisa diferente do que falamos nesta Casa. A juíza - que independe de

citarmos o nome - após sessenta dias do rapaz preso, simplesmente o colocou em liberdade, tendo feito o que fez,

ceifando a vida de uma moça de dezoito anos - que já estava no mercado de trabalho -, friamente,

premeditadamente. Um crime hediondo, um crime qualificado, tendo jogado seu corpo fora e sendo preso dentro do

flagrante delito - em vinte e quatro horas. No despacho, essa juíza colocou que o rapaz era réu primário, tinha

endereço fixo e não oferecia riscos à sociedade.

Como esse rapaz não oferece riscos à sociedade se friamente ceifou a vida de uma menina de dezoito anos?

Esse rapaz oferece alto risco para a sociedade.

E dizíamos também que o Código Penal existe para ser cumprido. Da mesma forma que essa juíza colocou

que aquele rapaz não oferecia riscos à sociedade, era simplesmente mudar isso e dizer que o mesmo oferecia riscos

muito risco à sociedade e, portanto, tinha que ficar na cadeia. Então, não adianta muito a polícia prender, prender,

prender e enxugar gelo, quando não se mantém o bandido preso. Um bandido de alta periculosidade, que comete

um crime hediondo.

A Promotoria recorreu ao Tribunal de Justiça e o desembargador o mandou de volta para a prisão, mas

nada mudou no Código Penal. Foi uma interpretação do Judiciário. A juíza interpretou de forma equivocada. Não

se pode interpretar um homicídio qualificado de forma tão fria. É preciso ter equilíbrio e bom senso porque

enquanto não punirmos severa e exemplarmente os bandidos homicidas, será um estímulo para que a violência

continue.

Sempre discutimos violência, mas o que se tem investido em Segurança Pública neste Estado é histórico.

Nunca se investiu tanto como agora, formando-se policiais civis, militares, bombeiros e investigadores, colocando-

se novas viaturas e fazendo prisões como nunca antes. No entanto, o cidadão não fica preso.

Conceder o relaxamento da prisão de um crime hediondo só estimula e incentiva a violência. O Código

Penal já não é bom, mas é preciso que seja cumprido e interpretado de forma a punir quem comete os homicídios,

pois punindo, dá medo. É preciso que se tenha medo de ser punido e de ficar trinta anos na cadeia. Quando isso

acontecer, automaticamente o crime será diminuído e deixará de ser banalizado. Não se pode matar por qualquer

motivo banal. É preciso que se tenha medo de ser punido e que ao cometer o homicídio, o indivíduo pegue trinta

anos de cadeia. Além disso, não se podem ter regalias também. O tal do auxílio-reclusão não deveria existir. O

indivíduo comete um crime hediondo e depois recebe auxílio-reclusão. Isso estimula e incentiva a violência.

Temos que ter convicção de que existirá a punição, já que é necessária.

Muito obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

(Retiram-se momentaneamente os Senhores Deputados Da Vitória e Aparecida Denadai)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Obrigado, Senhor Deputado Freitas.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Da Vitória. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado Atayde Armani.

O SR. ATAYDE ARMANI - Senhor Presidente, declino.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra à Senhora

Deputada Aparecida Denadai. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado Paulo Roberto.

O SR. PAULO ROBERTO - Senhor Presidente, declino.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor

Deputado Sandro Locutor.

O SR. SANDRO LOCUTOR – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, fazemos apenas uma saudação aos funcionários para dar celeridade à sessão.

Senhor Mário Passos, já foram acertadas as pequenas arestas junto ao Governo, que está aberto a

negociações e ao diálogo, a ponto de conceder, em acordo com o Senhor Deputado Gilsinho Lopes, esta

oportunidade para que votemos o projeto com tranquilidade em Plenário, sem nenhuma sangria.

Estaremos aptos a também votarmos favoráveis a essa luta de grandes anos, tempos e pessoas.

Senhor Presidente, muito obrigado. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Luiz Durão e Theodorico Ferraço)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Obrigado, Senhor Deputado Sandro Locutor.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore.

O SR. GENIVALDO LIEVORE - Senhor Presidente, declino.

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O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor

Deputado Marcelo Santos.

O SR. MARCELO SANTOS – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, inicialmente cumprimentamos todos os presentes nas galerias desta Casa.

Falarei da nossa relação que começou anos atrás com o meu pai Aloísio Santos, que sempre apoio a

categoria dos senhores. Estendemos o apoio colocando nosso mandato à disposição. Enquanto estivermos nesta

Assembleia Legislativa, votaremos a favor dessa categoria. Achamos que não estamos fazendo nenhum favor, mas

meramente justiça.

Cumprimentamos o Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que tem trabalhado muito, muito, para, a partir da

PEC que S. Ex.ª mesmo apresentou, garantir o direito dos senhores.

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, fazemos um registro do que fizemos. Dois temas importantes

que o Governo do Estado fez antes do fim de semana. O primeiro, no Município de Cariacica, nossa cidade, no

terminal do Transcol de Campo Grande. Inauguramos dois equipamentos importantes. A partir de agora, os dez

terminais rodoviários do Transcol, a nosso pedido, intervenção que fizemos ao Governador Renato Casagrande,

terão câmera de videomonitoramento para garantir e dar segurança aos usuários, a todos aqueles que utilizam o

sistema, e aos motoristas.

Outra coisa muito legal, pois o Governo atendeu a nosso pedido, é a internet gratuita nos terminais. Quem

quiser usar internet nos terminais rodoviários, usará gratuitamente, porque o sistema wi-fi está disponível agora.

Isso para as pessoas se informarem durante a manhã, quando estiverem indo para o trabalho ou para fazerem

trabalho escolar quando estiver indo pegar o ônibus. Enfim, para ter acesso à informação. No século XXI, a

informação é tudo. E o Governador atendeu a nosso pedido. Como Presidente da Comissão de Infraestrutura,

fizemos esse pleito chegar ao Governo do Estado e S. Ex.ª o atendeu: câmeras de videomonitoramento e internet

gratuita em todos os terminais. O Governador nos deu a honra de iniciar esse serviço dentro do Município de

Cariacica, no maior terminal, o Terminal de Campo Grande.

Outra coisa importante que o Governo fez, foi a ordem de serviço do Complexo Viário Portal do Príncipe,

uma intervenção fantástica. O Governador autorizou o início das obras de um viaduto que liga a entrada e a saída

do Porto de Vitória à chegada à Rodoviária de Vitória para melhorar o acesso de quem vem de Cariacica para

Vitória e de quem vem de Vila Velha pela Segunda Ponte. Vamos melhorar a mobilidade urbana e o trânsito com

uma obra importante que custará mais de quinze milhões de reais aos cofres públicos. Essa obra, Senhor Deputado

Gilsinho Lopes, ajudará o trânsito e a qualidade de vida.

Outra coisa que registramos – não podemos nos esquecer, todas as vezes em que assomamos a esta tribuna

desta Casa de Leis – é o agradecimento ao Governo pelas obras que vem realizando, especialmente no Município

de Cariacica. São obras em todo o Estado do Espírito Santo, mas no Município de Cariacica temos o programa

Faça Fácil, a Rodovia Leste-Oeste, a Avenida Alice Coutinho Santos, o Estádio Estadual Kleber Andrade, a

Avenida Beira-mar de Porto Santana, Rodovia Governador José Sette, no bairro de Itacibá, que está sendo

totalmente reformada, onde será construído um sistema binário. Quem vier de Tucum para Itacibá, passará por uma

via, e quem for de Itacibá para Tucum, Santana, ou outras regiões, passará por outra via. Isso melhorará o tráfego

daquela região.

Houve também a inauguração da nova companhia do Corpo de Bombeiros, o antigo PA do Itacibá, que

agora é denominado PA do Trevo, com recursos do Governo. Agora o projeto da Quarta Ponte e do Aquaviário.

Aquaviário este que agradecemos ao Governador, porque o Município de Cariacica não estava inserido. A primeira

etapa envolveria os Municípios de Vila Velha e de Vitória. O Município de Cariacica somente seria inserido na

segunda fase. O Governador atendeu a nosso pedido e agora a primeira fase engloba os Municípios de Vitória, Vila

Velha e Cariacica, no bairro Porto Santana. Pedimos para construir outro terminal, ligando Boa Vista, naquela

pedra da beira-mar do bairro de Porto Santana. São obras importantes.

Outra obra, a que será dado inicío, é a do valão, no bairro Jardim América, que ligará os Municípios de

Cariacica e Vila Velha.

Senhor Presidente, nosso trabalho como Presidente da Comissão de Infraestrutura é garantir melhores

condições de vida à população do Estado do Espírito Santo, em especial, para a nossa Cariacica. Boa-tarde! (Muito

bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Claudio

Vereza.

O SR. CLAUDIO VEREZA – Senhor Presidente, declino.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Tendo S. Ex.ª declinado e não havendo mais oradores

que queiram fazer uso da palavra na fase das Comunicações, passa-se à Ordem do Dia.

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Discussão única, nos termos do art. 66, § 6º, da Constituição Estadual, do veto total aposto ao Projeto de

Lei n.o 79/2014, de autoria do Senhor Deputado Da Vitória, que dispõe sobre a estadualização da rodovia municipal

que liga os Municípios de São Gabriel da Palha e Águia Branca, e dá outras providências. Publicado no DPL do

dia 22/04/2014. Mensagem de Veto n.º 138/2014, publicada no DPL do dia 05/06/2014. Veto vencido

em 04/07/2014.

Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao veto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Convoco os membros da Comissão de

Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos, Sandro Locutor,

Atayde Armani e Gilsinho Lopes.

Designo para relatar o veto o Senhor Deputado Claudio Vereza.

O SR. CLAUDIO VEREZA – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores membros da

Comissão de Justiça, trata-se de veto total a um projeto que era autorizativo, de tal forma que o parecer é pela

manutenção do veto. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – O parecer do Senhor Deputado

Claudio Vereza é pela manutenção do veto.

É importante frisar, e o Senhor Deputado Claudio Vereza com muita habilidade colocou, que todos os

projetos autorizativos a Comissão de Justiça considera inconstitucional. No caso deste, o Governador apôs o veto

que agora discutiremos.

Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS – Com o relator.

O SR. DA VITÓRIA – Contra o relator.

O SR. MARCELO SANTOS – Contra o relator.

O SR. SANDRO LOCUTOR – Com o relator

O SR. ATAYDE ARMANI – Com o relator.

O SR. GILSINHO LOPES – Com o relator.

O SR. ELCIO ALVARES – A Presidência acompanha o voto do relator.

Senhor Presidente, o parecer foi aprovado contra dois votos pela Comissão de Justiça.

Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado

Luiz Durão. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Assumo a presidência dos trabalhos neste momento para dar

continuidade ao rito da sessão.

Em discussão o veto. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.

Em votação o veto total aposto ao Projeto de Lei n.º 79/2014.

O SR. VANDINHO LEITE – Senhor Presidente, pela ordem! Na qualidade de Líder do Governo, peço a

palavra para encaminhar votação.

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Vandinho Leite.

O SR. VANDINHO LEITE – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, encaminhamos pelo voto Sim, pela manutenção do veto. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – O presente veto exige votação nominal, que será realizada

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utilizando-se o painel eletrônico.

Os Senhores Deputados que forem favoráveis ao veto votarão SIM; os que forem contrários votarão NÃO.

Solicito aos Senhores Deputados que registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)

(Procede-se ao registro dos votos)

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Dary Pagung,

Aparecida Denadai, Gilsinho Lopes, Solange Lube e Theodorico Ferraço)

(Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Doutor Hércules, Elcio

Alvares, Esmael de Almeida, Freitas, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Glauber Coelho,

Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Marcelo Santos,

Marcos Mansur, Roberto Carlos, Sandro Locutor e Vandinho Leite; votam NÃO os Senhores

Deputados Da Vitória, Euclério Sampaio, Paulo Roberto e Rodrigo Coelho)

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Votaram SIM dezenove Senhores Deputados; votaram NÃO

quatro Senhores Deputados; uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.

Em consequência, fica aprovado o veto total aposto ao Projeto de Lei n.º 79/2014.

Comunique-se ao Governador.

Arquive-se o processo.

O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Da Vitória.

O SR. DA VITÓRIA – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores

Deputados, profissionais de imprensa, sociedade capixaba que nos assistem pela TV Ales, todos que se encontram

nas galerias e visitantes.

Senhor Presidente Luiz Durão, no exercício da Presidência, agradecemos o deferimento regimental para

fazermos a justificação de nosso voto, que foi contrário.

O Projeto de Lei n.º 79/2014, de nossa autoria, foi elaborado para atender à solicitação de representantes de

dois municípios do Noroeste do Espírito Santo: São Gabriel da Palha e Águia Branca.

Fizemos a indicação deste projeto de lei que dispõe sobre a estadualização da rodovia municipal que liga os

Municípios de São Gabriel da Palha e Águia Branca.

O projeto diz o seguinte:

Art. 1º O Governo do Estado fica autorizado a estadualizar a rodovia municipal que liga os

municípios de São Gabriel da Palha e Águia Branca, numa extensão de 29,9 km (vinte e nove

quilômetros e novecentos metros).

Parágrafo único. A rodovia será incorporada à malha rodoviária estadual do Programa

Rodoviário Estadual, após a respectiva publicação do Decreto de Estadualização.

Art. 2° O Governo do Estado fica autorizado a realizar as obras necessárias para a restauração,

pavimentação e conclusão da rodovia a que se refere esta Lei.(...)

O projeto foi protocolizado nesta Casa no dia 31 de março de 2014.

Senhor Presidente, não elaboramos este projeto de lei simplesmente para fazer uma iniciativa de nossa

autoria. Mas, além de ser feita uma solicitação dessas lideranças políticas, empresariais e de todos os segmentos

daquela Região, também tivemos várias reuniões com o Secretário Enio Bergoli no local da Rodovia com os

prefeitos de Águia Branca, de São Domingos do Norte e São Gabriel da Palha. Decidiu-se fazer um investimento

pelo Governo do Estado do Espírito Santo, de um projeto para ligar o Município de São Gabriel da Palha ao

Distrito de São José; posteriormente, ligaria o Distrito de São José ao Município de Águia Branca.

Então, já está evidenciado e justificado, até pelo mapa e por todas as justificativas que fizemos anexando-as

a este projeto, que terá recurso público oriundo dos cofres do Governo do Estado. É mais do que lógico termos a

estadualização desse trecho nessa rodovia.

Diante disso, tivemos o entendimento nesta Casa e na Comissão de Justiça – saudamos o Senhor Deputado

Elcio Alvares – quando, por unanimidade, foi aprovado. A Procuradoria desta Casa também, Senhor Deputado

Euclério Sampaio, ofereceu parecer favorável; já o Governo do Estado teve um entendimento diferente.

Lembramo-nos também de que a Senhora Deputada Janete de Sá protocolizou outros projetos nesta Assembleia

Legislativa, inclusive já com esse indeferimento do Governo do Estado, quando tivemos o entendimento diferente

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da nossa Comissão de Justiça.

Registramos que nós fazemos as regras no Estado do Espírito Santo por meio das leis. É lógico que os

impedimentos em relação à interpretação de legalidade e de constitucionalidade vai de encontro ao direito do

cidadão nesta Casa representado. Mas somente por meio desta Casa é que chancelamos as ações do Governo do

Estado, porque mesmo sendo de iniciativa do Governo do Estado do Espírito Santo precisa do chancelamento dos

deputados estaduais. Nada acontece no Estado do Espírito Santo se a Assembleia Legislativa não aprovar, sendo:

investimentos do Governo do Estado, recursos públicos estaduais e tributos que são recolhidos do cidadão para os

cofres do Estado.

Depois dessa reflexão, passamos essa mensagem ao Senhor Governador Renato Casagrande. Nada mais

do que fazer justiça e termos esse projeto sendo enviado a esta Casa, com a iniciativa do Governo do Estado, tendo

em vista que já temos investimentos e recursos públicos naquela região. Pedimos isso ao Senhor Governador

Renato Casagrande, pois em várias daquelas áreas os municípios não têm condições de fazerem investimentos.

O Programa Caminhos do Campo deu certo. Que possamos ter esses programas, esses investimentos,

tendo preliminarmente a estadualização dessas rodovias, que já passa a uma obrigação do Governo do Estado. Já

temos a condição legal de o Governo colocar esse dinheiro.

Senhor Presidente, finalizamos até fazendo justiça: tivemos um grande prefeito naquela localidade, o

falecido Jair Ferreira da Fonseca. A intenção era denominar essa rodovia de Jair Ferreira, e para isso

precisaríamos que ela fosse estadualizada. Pedimos o apoio de todos os deputados, que levem essa mensagem ao

Senhor Governador Renato Casagrande. (Muito bem!)

(Comparece a Senhora Deputada Luzia Toledo)

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) - Votação da redação final do Projeto de Lei n.º 271/2012, de

autoria da Senhora Deputada Aparecida Denadai, que dispõe sobre a implantação de placas bilíngue informativas

em terminais rodoviários, ferroviários, transportes públicos, nos monumentos históricos, em atrações turísticas, nos

indicativos de acesso às praias, na sinalização de vias públicas. Publicado no DPL do dia 12/07/2012. Parecer n.º

217/2014, da Comissão de Justiça, pela aprovação, publicado no DPL do dia 30/06/2014.

Em votação.

Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovada.

À Secretaria para extração de autógrafos.

(Comparecem os Senhores Deputados Gilsinho Lopes e Dary Pagung)

Votação da redação final do Projeto de Lei n.o 58/2013, de autoria da Senhora Deputada Lúcia Dornellas,

que dispõe sobre a devolução do valor da matrícula nos estabelecimentos de ensino superior, nas situações que

especifica. Publicado no DPL do dia 28/02/2013. Parecer n.º 219/2014, da Comissão de Justiça, pela aprovação,

publicado no DPL do dia 30/06/2014.

Em votação.

Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovada.

À Secretaria para extração de autógrafos.

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.o 153/2014, oriundo da Mensagem

Governamental n.o 139/2014, que introduz alterações na Lei n.

o 10.161/2013, dispondo sobre parcelamento de

débitos fiscais. Publicado no DPL do dia 17/06/2014. Na Comissão de Justiça o Senhor Deputado Elcio Alvares se

prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 30/06/2014. (Prazo até o dia

07/07/2014). Existe emenda anexada ao Projeto para ser analisada nas Comissões.

Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) – Convoco os membros da Comissão de

Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro

Locutor. (Pausa)

Informo aos Senhores Deputados que na sessão ordinária do dia 30 de junho de 2014 me prevaleci do prazo

regimental para relatar o projeto, o que passarei a fazer neste momento. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Justiça, desde o primeiro momento em que este projeto ascendeu ao

Plenário tivemos a oportunidade de avocar a relatoria, e o fizemos com muita consciência. Consciência que nos

proporcionou aquelas coisas que são da vida legislativa. Aqui, como Deputados, somos intérpretes da vontade do

povo. Aqui, como Deputados, juramos à Constituição, da qual não podemos sair.

Buscamos, para examinar esta emenda do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, alguns respaldos para efeito de

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forrar uma decisão favorável. E por que isso? Porque, obviamente, essa matéria já foi discutida na presença de

todos os interessados e, na ocasião, tivemos a oportunidade de conceituá-la dentro dos contrafortes da

constitucionalidade. Hoje nos permitimos participar, também, dos sonhos e das aspirações de todos, no sentido de

buscar a melhor solução.

Compreendam que, no momento em que pedimos vista, demos um prazo. Demos um prazo para que as

articulações se fizessem com a participação do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que tem sido incansável na luta

em favor dos antigos funcionários da Companhia Ferro e Aço de Vitória – Cofavi. Quando fizemos isso foi um

momento interessante da nossa vida parlamentar. Já apagávamos as luzes da liderança, bruxuleava o nosso último

instante como Líder do Governo, mas não quisemos fugir à responsabilidade de um assunto tão importante, porque

sabemos dos dramas, dos sonhos, das aspirações de cada um que está envolvido neste projeto.

Lemos tudo, buscamos as razões que sustentaram o pedido judicial. Buscamos razões de ordem pessoal,

conversamos com alguns que nos passaram relatos emocionantes, de gente que espera aquele momento para decidir

uma vida. E, o mais interessante: Quando começaram essa luta, os cabelos eram pretos; muitos enclareceram na

expectativa, diríamos naquela ocasião, de um sonho que hoje, pela habilidade do Senhor Deputado Gilsinho Lopes,

coloca no Plenário para que decidamos.

Neste Plenário temos sido um solidário com nossos colegas e cada um deles já nos procurou para falar a

respeito desse projeto. Mas é importante ressaltar, e fazemos isso com tranquilidade, que a posição do Governo do

Estado é fundamental para o desfecho dessa questão.

Para que possamos chegar ao desate final favorável aos funcionários da Companhia Ferro e Aço de Vitória

é preciso que abramos os caminhos, às vezes tortuosos e difíceis e que se fossem analisados à luz da letra fria da

Constituição, encontraríamos barreiras imensas. Mas o Governo - e fazemos isso com muita tranquilidade, porque

já não somos Líder do Senhor Governador Renato Casagrande, que hoje está magnificamente representado nesta

Casa pelo Senhor Deputado Vandinho Leite - nessas tratativas que o nosso tempo de vista permitiu, por meio do

seu Secretário-Chefe da Casa Civil, sinalizou a viabilidade de aprovarmos a emenda, para que o projeto prossiga e

possamos depois, dentro daquilo que está dentro da Constituição e da lei, com o apoio do Governo, resolver a

questão.

Portanto queremos dizer aos senhores hoje que foi bom ter pedido vista, porque permitiu que se

conversasse. E o Governo teve sensibilidade social, tanto que por meio do seu Secretário-Chefe da Casa Civil nos

autorizou a dar parecer favorável, o que faremos agora, fazendo a sustentação desse projeto, por uma razão que é

indeclinável: Não há razão dos códigos, não há razão da lei, não há nada. A razão é humana e essa é a razão que

nos levará a votar neste momento e dizer, a respeito da emenda, que espantamos qualquer dúvida de

inconstitucionalidade, para consagrá-la como pedra angular de um possível entendimento que o Governo fará e

permitir que os senhores recebam aquilo que é de direito e de justiça.

Portanto, Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados e Senhor Deputado Gilsinho Lopes,

vamos dar o parecer favorável à emenda do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, ciente de que estamos todos

cometendo em conjunto um ato de profunda justiça. Fazemos isso com a tranquilidade do homem que tem

sensibilidade social e que sente neste momento que precisamos vencer alguns óbices de natureza processual

constitucional para chegar ao desfecho final.

Senhor Deputado Gilsinho Lopes, não podemos deixar de registrar a compreensão do Governo, que por

meio do Chefe da Casa Civil acendeu as luzes que nos permitiram chegar à conclusão que fazemos prazerosamente.

Recordamo-nos de que quando relatamos anteriormente, dissemos da tristeza que esta vida parlamentar nos

proporcionava no momento em que tivemos que atender ao reclamo constitucional e não votar favoravelmente ao

projeto. Mas hoje, com a aquiescência do Governo, que afinal de contas é quem comanda o processo de pagamento,

podemos dizer aos senhores: Voltem para casa tranquilos, porque neste momento a Assembleia Legislativa dará

parecer favorável ao projeto que faz justiça aos funcionários da Companhia Ferro e Aço de Vitória. E depois caberá

ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que tem comandado esse projeto com todos os colegas que se interessaram

pela matéria, dar o desfecho final, que não temos dúvida será favorável.

Portanto, até com certa emoção, relatamos favoravelmente, não entrando no mérito maior do projeto,

porque, anteriormente, já tínhamos falado. O projeto que estamos examinando é inteiramente constitucional,

inteiramente legal, e agora apenas estamos admitindo a emenda do Senhor Deputado Gilsinho Lopes para

proporcionar aos funcionários da Companhia Ferro e Aço de Vitória a visibilidade maior de receber aquilo que eles

têm direito por meio de uma vida de lutas em favor da Companhia.

Portanto, Senhor Presidente, na Comissão de Justiça, relatamos pela constitucionalidade do Projeto de Lei

n.º 153/2014. Também aceitamos a emenda do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, como parte integrante do nosso

parecer. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa)

O SR. MARCELO SANTOS - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discutir.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Concedo a palavra ao Senhor

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Deputado Marcelo Santos.

O SR. MARCELO SANTOS – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e Senhores membros da

Comissão de Justiça, como membro efetivo desta Comissão, parabenizamos V. Ex.a pelo relatório. Antecipamos

que votaremos favorável ao Projeto de Lei n.º 153/2014, pois o Senhor Deputado Gilsinho Lopes já nos havia feito

esse pedido, mas dizemos que mesmo já tendo antecipado o nosso voto, dá-nos mais solidez votar tendo o parecer

apresentado por V. Ex.a garantindo a essa turma da Cofavi o seu direito.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Senhor Deputado Marcelo Santos,

V.Ex.ª que é colega nosso na Comissão de Justiça, é um Parlamentar que tem muita influência nesta Casa. Sempre

nos dá uma tranquilidade grande quando nos debates que efetuamos se coloca favoravelmente ao ponto de vista que

abraçamos. Recolhemos, portanto, a sua intervenção com muita alegria, mesmo porque V. Ex.a

que é membro da

Comissão de Justiça, logo em seguida vai votar o parecer. Não temos dúvida nenhuma de que o voto será favorável

para que possamos dizer a todos esses funcionários da Cofavi que a emenda foi acolhida.

Antes de colocar a matéria em votação, frisamos que é uma votação histórica para esta Casa, porque não

estamos fazendo uma concessão gratuita ou graciosa. Estamos reconhecendo um direito que vem por intermédio do

tempo fazendo com que cada um dos senhores ficasse com os cabelos brancos. Hoje, falamos com autoridade que

cabelos brancos são cabelos que vêm de problemas e de expectativas que às vezes não são resolvidas.

Continua em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

O SR. CLAUDIO VEREZA – Com o relator.

A SR.a LUZIA TOLEDO – Com o relator.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS – Com o relator.

O SR. DA VITÓRIA – Com o relator.

O SR. MARCELO SANTOS – Com o relator.

O SR. SANDRO LOCUTOR – Com o relator.

O SR. ELCIO ALVARES – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de

Justiça, com emenda.

Devolvo o projeto à Mesa.

(Comparece o Senhor Deputado Theodorico Ferraço)

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) - Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado

Theodorico Ferraço.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Assumo a presidência dos trabalhos para dar

continuidade ao rito da sessão.

Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GENIVALDO LIEVORE) – Convoco os membros da

Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados Marcelo Santos, José Carlos Elias, Gildevan Fernandes e

Claudio Vereza.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, o Projeto de Lei n.o 153/2014 teve como objetivo

prorrogar o prazo de parcelamento de débitos fiscais do Estado. Oportunamente, foi apresentado pelo Senhor

Deputado Gilsinho Lopes a emenda para que neste projeto pudesse também fazer a compensação dos créditos de

ICMS da massa falida da Cofavi, onde os trabalhadores e as trabalhadoras já aguardam o desfecho dessa luta na

Justiça. Acreditamos que este entendimento do Poder Legislativo com o Poder Executivo dará condição para que se

faça, mais uma vez, justiça neste Estado.

Esta Comissão que presidimos é de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos. Direito humano é

receber o salário quem trabalhou, deu suor e a vida para a construção da empresa do Estado; é ser reconhecido e

com isso levar dignidade para os senhores e seus familiares.

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O nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei n.º 153/2014, com a emenda. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa)

O SR. MARCELO SANTOS – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GENIVALDO LIEVORE) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Marcelo Santos.

O SR. MARCELO SANTOS – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e Senhores membros da

Comissão de Defesa da Cidadania, só para mais uma vez garantir que, além da Comissão de Justiça, na Comissão

de Defesa da Cidadania e no Plenário votaremos, por três vezes, favoráveis ao direito dos cofavianos. Portanto, esta

Comissão já pode considerar o nosso voto favorável. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GENIVALDO LIEVORE) – Continua em discussão o

parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

O SR. MARCELO SANTOS - Com o relator.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o relator.

O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com o relator.

O SR. CLAUDIO VEREZA – Com o relator.

O SR. GENIVALDO LIEVORE – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela

Comissão de Defesa da Cidadania, com a emenda.

Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Finanças,

para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG) – Convoco os membros da Comissão de

Finanças, Senhores Deputados José Esmeraldo, Luzia Toledo, Paulo Roberto, Lúcia Dornellas, Jamir Malini e

Atayde Armani.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Atayde Armani.

O SR. ATAYDE ARMANI – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e Senhores membros da

Comissão de Finanças, só queremos fazer justiça às palavras do Senhor Deputado Elcio Alvares, ex-ministro e ex-

governador. Parabenizamo-lo pelo relatório na Comissão de Justiça desta Casa. Parabenizamos, também, o Senhor

Deputado Gilsinho Lopes pela emenda postada ao projeto de lei em pauta, do qual se faz justiça de longa data.

Esta Casa, hoje, está num dia histórico por estar fazendo justiça a pessoas que sofreram e deram a vida pela

ex-companhia Cofavi. Quantos infelizmente não estão nesta Casa neste momento para ter a felicidade de ver a

solução dessa questão. Mas temos a certeza de que onde estiverem estão felizes por seus companheiros e por seus

colegas estarem concluindo uma etapa de longa data. Parabenizamos os senhores.

Parabenizamos o Governo do Estado que enviou este projeto para esta Casa no sentido de está fazendo

justiça, Senhor Deputado Vandinho Leite, que há muito não se fez. Parabéns Senhor Governador Renato

Casagrande.

O nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei n.º 153/2014, com a emenda. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG) - Em discussão o parecer. (Pausa)

O SR. PAULO ROBERTO – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Paulo Roberto.

O SR. PAULO ROBERTO – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e Senhores membros da

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Comissão de Finanças, é importante passarmos algumas informações para os trabalhadores, para a imprensa e

também para os Senhores Deputados de que o projeto original do Governo não tratava dos créditos a que os

trabalhadores têm direito, ocasionando assim uma emenda do Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

A discussão que fizemos no mês de fevereiro era de que o Governo mandaria um projeto específico,

exclusivo para tratar desse assunto. Não foi mandado. Por intermédio de uma emenda do Senhor Deputado

Gilsinho Lopes é que está permitindo que o Governo, agora, com o projeto sancionado, tenha condições de fazer

um resgate histórico de dezoito anos para mais de mil famílias que serão beneficiadas.

Os trabalhadores da Cofavi já sabem do nosso posicionamento desde fevereiro e março, quando foi

discutido o projeto inicial. Queremos apenas um esclarecimento que não sabemos se será do Presidente, do relator

ou do autor da emenda que importa muito aos cofavianos. A partir da sanção desse projeto, quando o dinheiro das

indenizações chegará, efetivamente, na conta dos funcionários.

Gostaríamos que o Líder do Governo desse uma resposta, após sancionado o projeto, a partir de que dia o

dinheiro estará na conta dos senhores. Será de uma vez? Será parcelado? Houve negociação para o parcelamento?

Isso é muito importante para os senhores e também para sociedade saber quando que efetivamente os senhores

receberão os recursos que há dezoito anos aguardam com muita ansiedade.

Terminamos nossa fala parabenizando o Senhor Deputado Gilsinho Lopes por ter sido o aglutinador e o

movimentador desse processo e a Assembleia Legislativa. História se faz com luta. Os senhores, que lutam há

dezoito anos, estão fazendo história e a concluindo com sucesso, com apoio dos Parlamentares desta Casa.

Votaremos favorável ao relator. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Continua em discussão o parecer.

O SR. GILSINHO LOPES - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da

Comissão de Finanças, agradecemos o questionamento e o acompanhamento do Senhor Deputado Paulo Roberto

em relação a esta matéria. Já houve uma conversa preliminar do advogado da massa falida com a diretoria da

associação dos cofavianos. O Governo já chegou ao entendimento com relação ao pagamento dos direitos, com

apenas a questão de ajuste junto com a ArcelorMitttal que já foi realizado. O Governo está apto a acertar com todos

os trabalhadores.

Senhor Deputado Paulo Roberto, não podemos precisar datas para o pagamento. Porém, avançamos e

avançamos muito com todos estes deputados presentes.

Combinamos com o Senhor Deputado Claudio Vereza que faremos a próxima reunião que garantirá e

permitirá que o Governo pague aos senhores o mais rápido possível. Foi dada uma ducha fria no nosso projeto no

passado, mas o Governo disse que manteria as portas abertas. E assim foi realizado.

A associação dos cofavianos, por intermédios dos Senhores Mário Passos, Fernando Valente e Décio

Daros, juntamente com o advogado da massa falida e o Senhor Deputado Claudio Vereza, representamos esta Casa

e toda palavra empenhada pelo Governo está sendo mantida. Os senhores receberão o mais rápido possível. Podem

ter certeza disso. (Muito bem!)

(Comparece a Senhora Deputada Solange Lube)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Continua em discussão o parecer.

O SR. SANDRO LOCUTOR - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Gilsinho Lopes.

O SR. SANDRO LOCUTOR - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da

Comissão de Finanças, como membro desta Comissão agradecemos e felicitamos o Senhor Deputado Gilsinho

Lopes.

É importante que toda categoria esteja presente nesta Casa, porque o Senhor Deputado Gilsinho Lopes fez

justiça ao Governo do Estado. S. Ex.ª, como profundo conhecedor da lei, como um grande legislador desta Casa,

sabe que a matéria realmente depende de acordo com o Governo.

Neste momento estamos votando matéria importante. Tivemos muitos momentos, alguns inflamados, e uns

diziam que demorou esse tempo todo. Mas governos anteriores poderiam ter tido essa iniciativa de, em acordo com

o Poder Legislativo, fazer essa votação. E o Senhor Governador Renato Casagrande, em apenas três anos e meio de

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mandato, estudou, planejou a questão orçamentária, acordou com o deputado que representa o segmento, como

vários outros. Se isso tivesse sido feito no governo anterior, por exemplo, que permaneceu por oito anos, teríamos

minimizado doze anos dessa luta dos senhores.

Então, temos que agradecer ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes por ter provocado isso. E, em especial,

pelo reconhecimento de que o Governador Renato Casagrande suspendeu o projeto no passado para fazer os

ajustes, os estudos de viabilidade financeira, a questão acordada com o Poder Legislativo para que o projeto fosse

votado. Então, a flexibilidade, a acessibilidade do Senhor Governador Renato Casagrande possibilitou isso. O

projeto poderia ter sido votado no passado e, assim, minimizaria doze anos da luta dos cofavianos.

Felicitamos o Senhor Deputado Gilsinho Lopes, autor da emenda, e o Governador Renato Casagrande por

mais uma vez, em um ato de coragem, tomar a decisão em favor do nosso maior patrimônio, o nosso povo. (Muito

bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG) – Continua em discussão o parecer.

O SR. VANDINHO LEITE – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Vandinho Leite.

O SR. VANDINHO LEITE – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e Senhores membros da

Comissão, estamos discutindo o Projeto de Lei n.º 153/2014, encaminhado pelo Senhor Governador Renato

Casagrande, que altera a Lei n.º 10.161/2013, prorrogando o prazo para adesão ao Programa de Parcelamento

Incentivado de Débitos Fiscais. O Governo especificou todo esse projeto de lei dentro do projeto original,

explicando que o Senhor Deputado Gilsinho Lopes fez uma emenda ao projeto, deixando claro em seu artigo 1.º

que os créditos de ICMS decorrentes da aplicação, relativos à massa falida da Companhia Ferro e Aço de Vitória,

ficam reconhecidos e poderão ser transferidos a outros contribuintes. É claro que isso beneficiará a vários

cofavianos, inclusive aos que estão presentes nas galerias desta Casa.

Ainda na semana passada, quando estávamos assumindo a Liderança do Governo nesta Casa, o Senhor

Deputado Elcio Alvares – nosso ex-líder do Governo muito respeitado por todos e que fez um belíssimo trabalho

nesta Casa – vinha fazendo uma discussão com o Governo. Assumimos essa tarefa e diante dela dialogamos com o

Governo permanentemente. E claro, o Senhor Deputado Gilsinho Lopes permanentemente vem discutindo com o

Governo para buscar uma saída para essa situação.

Como Líder do Governo Renato Casagrande, dizemos a todos os Senhores Deputados e a toda base aliada

que votaremos a favor do projeto que beneficia os cofavianos. Fazemos isso como premissa do Governo, que fez o

estudo. Pactuamos hoje essa decisão ao lado do Senhor Deputado Gilsinho Lopes e de todos os demais presentes,

conforme foi falado pelos Deputados anteriores, como o Senhor Deputado Elcio Alvares, na Comissão de Justiça,

que deixou claro que fez uma interlocução com o Governo do Estado.

Agradecemos aos Senhores Deputados Gilsinho Lopes e Genivaldo Lievore, aos demais membros da

Comissão de Defesa da Cidadania e de igual forma ao Senhor Deputado Dary Pagung e os demais membros da

Comissão de Finanças.

Deixamos claro de que forma foi toda a discussão para que pudéssemos chegar a este momento e, depois de

um intenso diálogo, aprovarmos o projeto com a emenda. Estamos discutindo na Comissão de Finanças, mas

depois encaminharemos a votação pelo voto favorável ao projeto, como Líder do Governo nesta Casa. (Muito

bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG) – Continua em discussão o parecer.

O SR. ELCIO ALVARES – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Elcio Alvares.

O SR. ELCIO ALVARES – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e Senhores membros da

Comissão de Finanças, não somos membro da Comissão de Finanças, mas é do nosso dever dizer que estamos

fazendo uma votação agora que se insere nos Anais da Assembleia Legislativa como histórica.

Com todo respeito que o Senhor Deputado Sandro Locutor merece, não podemos imputar a qualquer

pessoa o não pagamento. Governos anteriores tiveram razões fundamentais para não pagar. Evidenciaremos uma

das razões mais claras: o Poder Judiciário deslindou somente em 2009 uma questão fundamental. Estamos

decidindo a respeito de um assunto submetido ao Poder Judiciário e graças ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes,

que aproveitou um projeto que fala sobre parcelamento de dívidas fiscais, encaixou o pedido da Companhia Ferro e

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Aço de Vitória.

Falamos de forma sincera e manteremos essa posição. Votamos para ajudar os servidores da Cofavi e para

dar acústica ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes. Porém, queremos fazer um ato de justiça: não podemos imputar a

nenhum Governo anterior o retardamento desse projeto. Conforme votamos, na primeira votação, lamentando o

voto contrário, dizemos hoje que estamos votando e precisamos da compreensão do Governador Renato

Casagrande, porque o projeto é autorizativo. Esse é um assunto que está no âmbito do Governo Estadual.

O Senhor Deputado Gilsinho Lopes desenvolveu com muita paciência e habilidade. Achamos que o Senhor

Deputado Claudio Vereza participou também. Não podemos perder de vista que uma estrutura de entendimento

está sendo montada para um desfecho favorável. Não podemos cobrar atitude alguma neste Plenário, seja do

passado, seja do presente.

Não quisemos e não falamos como Presidente da Comissão de Justiça quanto à constitucionalidade ou não.

É nosso dever dizer, com muito respeito, muita vênia ao Senhor Deputado Sandro Locutor, que deixamos isto

claro: não houve culpa de ninguém. O pagamento ficou esperando que o Poder Judiciário mostrasse o caminho.

Todos sabem que está vinculado a uma massa falida, que não tem solução praticamente. Mas o Senhor Deputado

Gilsinho Lopes, com sua pertinácia e habilidade, encaixou uma emenda em um projeto, que tinha outro escopo.

Essa é a grande habilidade do Senhor Deputado Gilsinho Lopes. Devemos ressaltá-la.

Não podemos deixar de registrar, não mais como Líder do Governo, mas encerrando um relatório que

começou enquanto estávamos na Liderança, que o Governador Renato Casagrande teve a compreensão humana de

dar andamento a esse projeto – acreditamos sinceramente e lutaremos por isso – que terá um desfecho favorável. A

palavra que recebemos hoje do Chefe da Casa Civil foi muito clara, confirmando todo o entendimento.

Consultamos o Senhor Deputado Vandinho Leite antes de fazer o relatório e S. Ex.ª nos falou com toda

tranquilidade que era matéria pacífica e tranquila. Portanto, deixamos isso claro, porque hoje a votação será

histórica. Não pode haver nenhuma dúvida. Se tivermos de ressaltar os méritos do Senhor Deputado Gilsinho

Lopes, que lutou desoladamente pela emenda, teremos de ressaltar a compreensão do Governador Renato

Casagrande. Não podemos de forma nenhuma, na esteira das emoções que estamos vivendo, o que é natural,

colocar alguma coisa que destoe com a realidade dos fatos que julgaremos agora por inteiro na votação do projeto.

(Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG) – Continua em discussão o parecer.

(Pausa) Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

A SR.ª LUZIA TOLEDO – Com o relator.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o relator.

O SR. PAULO ROBERTO - Com o relator.

A SR.ª LÚCIA DORNELLAS – Com o relator.

O SR. JAMIR MALINI – Com o relator.

O SR. DARY PAGUNG – A Presidência acompanha o voto do relator.

Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças, com a emenda.

Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Em discussão o Projeto de Lei n.º 153/2014.

(Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

Em votação.

A SR.ª JANETE DE SÁ – Senhor Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª votação nominal para o

Projeto de Lei n.º 153/2014.

Se os senhores quiserem, registrem esse momento e fotografem a votação dos deputados em Plenário.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – É regimental, mas depende de apoiamento do

Plenário.

Em votação o requerimento.

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Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovado.

Em votação o Projeto de Lei n.º 153/2014.

O SR. VANDINHO LEITE – Senhor Presidente, pela ordem! Na forma regimental, na condição de Líder

do Governo, peço a palavra para encaminhar votação.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Vandinho Leite.

O SR. VANDINHO LEITE – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, encaminhamos o voto SIM ao Projeto de Lei n.º 153/2014, com a emenda. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Em votação o Projeto de Lei n.º 153/2014.

A presente proposição exige votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.

Os Senhores Deputados que forem favoráveis ao projeto votarão SIM; os que forem contrários votarão

NÃO.

Penso que nós, deputados estaduais, daremos um presente ao pessoal, votando SIM por unanimidade.

Solicito aos Senhores Deputados que registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)

(Procede-se ao registro dos votos)

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Euclério

Sampaio e Esmael de Almeida)

(Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Da Vitória, Dary Pagung,

Doutor Hércules, Elcio Alvares, Freitas, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes,

Glauber Coelho, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas,

Luiz Durão, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Mansur, Paulo Roberto, Roberto Carlos,

Rodrigo Coelho, Sandro Locutor, Solange Lube e Vandinho Leite)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Votaram SIM vinte e seis Senhores Deputados;

uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.

Em consequência, fica aprovado o Projeto de Lei n.º 153/2014.

À Comissão de Justiça para redação final.

Tendo em vista que houve uma emenda, esperamos que se puder, Senhor Deputado Elcio Alvares, seja

convocada uma reunião da Comissão de Justiça para aprovação da redação final. Dessa forma, teremos condições

de submeter ao Plenário para votação amanhã, quando a sessão ordinária será a partir das 9h.

O SR. ELCIO ALVARES – Senhor Presidente, pela ordem! Tendo em vista que amanhã haverá o jogo de

futebol, todos nós, membros da Comissão de Justiça, logo assim que terminar esta sessão ordinária nos reuniremos

para deixar tudo pronto e não depender do dia de amanhã, que será um dia de emoção, pois o time de futebol do

Brasil jogará. Além disso, teremos o horário de trabalho alterado nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – V. Ex.ª quer fazer a reunião hoje ainda?

O SR. ELCIO ALVARES – Quem comanda é V. Ex.ª. Se V. Ex.ª quiser votar hoje, votaremos.

Pediremos à assessoria para preparar o projeto na Comissão de Justiça.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Neste caso, teremos que suprimir o Grande

Expediente.

Amanhã garantiremos o voto.

O SR. ELCIO ALVARES – Quem comanda é V. Ex.ª. Da nossa parte, da Comissão de Justiça, tenho

certeza absoluta de que todos os membros da comissão se reunirão para aprovar a redação final do Projeto de Lei

n.º 153/2014.

Autorizaremos à assessoria para preparar a aprovação da redação final.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Hoje é dia de Tribuna Popular.

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O SR. ELCIO ALVARES – Poderíamos votar hoje, porque os funcionários estão na Casa.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – É a mesma coisa.

Amanhã nos comprometemos em votar, assinaremos os autógrafos e encaminharemos para o Governo

amanhã mesmo.

Teria que convocar uma extraordinária.

O SR. ELCIO ALVARES – É bom esclarecer que o projeto já foi aprovado.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – O projeto está aprovado.

O SR. ELCIO ALVARES – Está apenas dependendo de algumas formalidades para encaminhar para o

Governo.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Os senhores, que são beneficiados – embora

tarde, a Assembleia Legislativa e o Governo estão fazendo justiça - quiserem descer para cumprimentar e agradecer

aos deputados, estejam em casa porque a Casa é dos senhores. Estejam à vontade.

O SR. PAULO ROBERTO – Senhor Presidente, pela ordem! Os senhores que estão nas galerias bateram

palmas felizes com a adesão dos deputados da Assembleia Legislativa, mas, na verdade, depois de dezoito anos

quem merece uma salva de palmas são S. S.as

pela luta que fizeram.

O SR. FREITAS – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Freitas.

O SR. FREITAS – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores

Deputados, de forma muito especial cumprimentamos todos os associados da massa falida da Cofavi.

Nesta oportunidade, parabenizamos todos os senhores que saem desta Casa, depois de uma certa via crucis,

com um sentimento vibrante de alegria. Com muita luta, com muito sonho, com muito desprendimento, com muita

determinação e com muita fé acreditaram o tempo todo, e depois de dezoito anos os senhores têm uma

extraordinária vitória.

Temos certeza absoluta de que os senhores sabem que, a partir de um acordo do Governo do Estado com a

Associação dos senhores e com a ArcelorMittal, o pagamento já está encaminhado. Está encaminhado porque teve

muita determinação, fé, perseverança, porque acreditaram e tinham que acreditar sempre. Então, chegaram a essa

vitória. Os senhores receberão muito, muito, imediatamente. A massa falida sabe, participou da negociação. A

ArcelorMittal pagará e o débito ficará para o Governo do Estado.

Tinha que ter a aceitação, a participação, como muito bem falou o Senhor Deputado Gilsinho Lopes,

articulador dessa negociação toda. S. Ex.ª merece todos os créditos. É inteligente, equilibrado, é da base do

Governo. S. Ex.ª sabia que precisava ter a participação efetiva e a decisão do Governo. Chegou o tempo de os

senhores perceberem seus créditos. Foi decisão do Governo com a participação dos senhores. Os senhores

receberão muito imediatamente.

Os senhores conseguiram observar algumas falas tentando até tirar os créditos, grandes créditos do

Governo atual, que encarou isso como um desafio a ser resolvido neste tempo, neste Governo. Precisava que isso já

tivesse acontecido há mais tempo, sim, que outros tivessem tido a mesma determinação de encontrar caminhos, de

negociar com a ArcelorMittal, de dizer que foram dezoito anos de luta, de luta por um direito líquido e certo. E

direito líquido e certo não pode ser transfiro dezoito anos. Para direito líquido e certo tem-se que procurar o

caminho de acertar e, graças a Deus, foi encontrado neste tempo e neste Governo.

Então, agradecemos ao Governador Renato Casagrande a sensibilidade do diálogo. O Governo do diálogo é

aquele que acredita sempre, que nunca desiste, que nunca se dá por derrotado. Era difícil? Era difícil, porque o

volume é grande, não é um volume pequeno, tem-se que acertar com todos. Mas o tempo todo acreditou, o tempo

todo dialogou até encontrar o caminho que fosse justo, rápido e que resolvesse a situação de todos os senhores.

Graças a Deus! É preciso comemorar muito porque foi uma vitória suada, uma vitória de longos tempos.

Se outros não tiveram a sensibilidade de dialogar e de encontrar o caminho, o atual Governo teve.

Mas não é essa só, poderíamos dizer neste Plenário que tínhamos, há até três anos, um concurso público na

Policia Civil que era a mesma coisa. Estávamos sempre com as galerias desta Casa lotadas de policias civis que

passaram no concurso de 1993. Foram aprovados e depois não foram nomeados.

Vivemos um problema histórico de insegurança neste Estado. Tínhamos quinhentos e dez policiais civis

que passaram no concurso e ninguém teve sensibilidade de nomeá-los. Foi neste tempo, neste mandato e nestes

últimos três anos e meio que um governador muito sensível, sensível com a população capixaba, nomeou

quatrocentos e oitenta policiais civis e os outros trinta que faltam serão nomeados agora. Quinhentos e dez policias

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civis que, por direito líquido e certo, já tinham passado no concurso e já tinham conseguido decisão judicial para

serem nomeados, mas não eram nomeados em hipótese nenhuma.

Trezentos e cinquenta policiais militares, PMs, que passaram no concurso de 1996 não eram nomeados e

estão sendo nomeados agora. Então, este Governo é o Governo de diálogo e de resolver as questões que nunca

foram resolvidas neste Estado. Parabéns aos senhores. Muito obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

O SR. GILSINHO LOPES – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, agradecemos a todos os colegas Deputados que fizeram referência a nossa pessoa em relação

a este projeto, a esta emenda.

Realmente contribuímos, todos os Deputados contribuíram de uma forma muito clara para que

chegássemos ao ponto a que chegamos, os senhores, cofavianos, podem ter certeza.

Fizemos contato agora com o Secretário Chefe da Casa Civil e já está marcada reunião com o Senhor Luiz

Pretti Leal e com a Diretoria dos senhores na próxima quarta-feira. Senhor Mário Passos, na próxima quarta-feira já

está marcada reunião na Casa Civil com o Secretário de Estado da Fazenda e com o Secretário Chefe da Casa Civil

para resolvermos a situação.

Senhores Deputados, nesta Casa não temos que ficar falando que foi este ou aquele Governo. O

Governador Renato Casagrande realmente demonstrou que é socialista, e por ser um governo social fez com que o

direito dos senhores prevalecesse. Só tivemos essa vitória nesta Casa porque houve a anuência do Governador. Se

S. Ex.ª não quisesse, a emenda não passaria nesta Casa.

Agradecemos ao novo Líder do Governo, Senhor Deputado Vandinho Leite. Quando S. Ex.ª chegou a esta

Casa, no primeiro momento, falou: Senhor Deputado Gilsinho Lopes, a emenda será votada. Agradecemos ao

Senhor Deputado Elcio Alvares, que é o decano desta Casa, com uma experiência vastíssima: duas vezes ministro

deste País, presidente do Senado, líder do Governo Fernando Henrique Cardoso, líder do Governo nesta Casa e

Governador deste Estado. S. Ex.ª sempre pautou com muita seriedade e com muito respeito com a coisa pública.

No momento em que S. Ex.ª ofereceu um parecer contrário ao nosso projeto no passado, pelo vício da iniciativa,

abriu uma porta. A partir disso, juntos construímos o caminho para chegar a este momento.

Os senhores estão de parabéns. Os senhores têm direito. Temos certeza de que muitos trabalhadores da

Cofavi já se foram e não poderão usufruir desse benefício. Mas as pessoas que irão recebê-lo farão bom proveito

desse dinheiro, temos a certeza de que faz falta e os senhores necessitam dele.

Senhor Deputado José Esmeraldo, dizemos a todos os companheiros que não devemos trocar farpas uns

com os outros, não devemos nos digladiar. Tivemos um momento histórico nesta Casa: uma briga de dezoito anos

resolvida neste Governo. Poderia ter sido resolvida no Governo passado, mas talvez ninguém tenha atinado para o

problema ou tenha sido procurado para resolvê-lo.

O Senhor Deputado Claudio Vereza sempre foi um defensor dessa luta, mas não obteve sucesso. Hoje

obtivemos com a ajuda dos Senhores Deputados e das Senhoras Deputadas, da Senhora Deputada Lúcia Dornellas,

que se encontra presente, e da Senhora Deputada Janete de Sá, que está nas mediações do Plenário, e foi também

brilhante nesta luta.

Conclamamos os nobres pares, não devemos em momento algum falar de a ou de b, desse ou daquele

colega, mesmo que esteja ausente. Tivemos a ausência do Senhor Deputado Euclério Sampaio, pois estava

passando mal. S. Ex.ª saiu, não pode permanecer, mas votaria com certeza junto com os senhores e com as

senhoras. E os demais, três Deputados estavam ausentes e o Presidente não pode votar. Mas todos os Deputados,

indistintamente, votariam com os senhores porque têm compromisso com o Estado, têm compromisso com os

trabalhadores, que merecem ter o seu direito restabelecido, o que conseguiremos graças a um trabalho profícuo,

sério que os Senhores Mário Passos, Fernando Valente e Décio Daros fizeram representando os senhores. Os

senhores outorgaram-lhes este direito, que eles lhes representassem.

Senhor Presidente, estamos felizes nesta tarde. Feliz pela decisão aqui tomada e feliz por saber que o

Governo honrará o compromisso assumido conosco na Casa Civil, Senhor Mário Passos, o qual o Senhor Tyago

Hoffmann referendou agora, neste exato momento.

Muito obrigado. (Muito bem!) (Palmas)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei n.o 159/2014, oriundo da Mensagem Governamental n.

o 148/2014, que dispõe sobre o Fundo de

Desenvolvimento do Espírito Santo - Fundes, destinado a recepcionar recursos a serem transferidos do Fundo de

Recuperação Econômica do Estado - Funres e revoga dispositivos da Lei n.º 9.968, de 27 de dezembro de 2012.

Publicado no DPL do dia 19/06/2014. Na Comissão de Justiça, o Senhor Deputado Elcio Alvares se prevaleceu do

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prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 30/06/2014. (Prazo até o dia 07/07/2014). Existe

emenda anexada ao Projeto para ser analisada nas Comissões.

Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Convoco os membros da Comissão de

Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Gilsinho Lopes e Da Vitória. (Pausa)

Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que continuarei me prevalecendo do prazo regimental, requerido na

sessão ordinária realizada dia 30 de junho de 2014, para oferecer parecer ao Projeto de Lei n.º 159/2014. Conforme

já tivemos oportunidade de conversar com o Líder do Governo, o Senhor Deputado Vandinho Leite, manteremos o

pedido de vista até o término do prazo, na expectativa de que o Governo entre em contato com o Deputado

proponente da emenda, para encontrar um denominador comum.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – É regimental.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Devolvo a palavra à Mesa.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei n.o 170/2014, oriundo da Mensagem n.

o 04/2014, do Tribunal de Justiça do Estado, que dá nova

redação à Lei Estadual n.o 7.854, de 22.9.2004 (alterada pela Lei Estadual n.º 9.497, de 21.7.2010 e pelas Leis

Complementares n.os

577, de 05.01.2011, 598, de 02.08.2011 e 624, de 30.03.2012), que instituiu o Plano de

Carreiras e de Vencimentos dos Servidores Efetivos do Poder Judiciário do Estado. Publicado no DPL do dia

01/07/2014. Na Comissão de Justiça, o Senhor Deputado Sandro Locutor se prevaleceu do prazo regimental para

relatar a matéria na Sessão Extraordinária do dia 02/07/2014. (Prazo até o dia 09/07/2014).

Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Convoco os membros da Comissão de

Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Gilsinho Lopes e Da Vitória.

Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que na sessão ordinária realizada dia 02 de julho de 2014 o relator do

projeto, Senhor Deputado Sandro Locutor, se prevaleceu do prazo regimental para relatar o projeto na Comissão de

Justiça. Portanto, tem prazo até o dia 09 de julho de 2014 e continuará se valendo desse prazo para oferecer

parecer.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – É regimental.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Devolvo a palavra à Mesa. (Pausa)

O SR. GILSINHO LOPES - Senhor Presidente, pela ordem! Registramos a presença, na sala ao lado

deste Plenário, do Delegado Danilo Bahiense que efetuou a prisão do assassino da jovem Bárbara Richardelle.

Nós, aqui, fizemos pronunciamentos pedindo que a Justiça reformasse a decisão, e o Tribunal de Justiça reformou a

decisão, e a prisão foi executada em tempo recorde, e o elemento se encontra na cadeia. Parabéns Delegado

Danilo Bahiense. Parabéns a todos os policiais civis que participaram da operação.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Discussão prévia do Projeto de Lei n.o

104/2014, do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que dispõe sobre a proibição de recipientes de vidros em casas

noturnas no Estado. Publicado no DPL do dia 13/05/2014. Parecer n.o 241/2014, da Comissão de Justiça, pela

inconstitucionalidade, publicado no DPL do dia 30/06/2014.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

Informo aos Senhores Deputados que se o Parecer n.º 241/2014, da Comissão de Justiça, for aprovado, o

projeto será arquivado; se rejeitado, o projeto seguirá tramitação normal.

Em votação o parecer, pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei n.º 104/2014.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovado o parecer, contra dois votos.

Arquive-se o projeto.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 135/2014, do Senhor Deputado Dary Pagung, que

dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas que fornecem serviços aos consumidores notificarem o consumidor

sobre a exclusão do seu nome dos cadastros de restrição ao crédito e dá outras providências. Publicado no DPL do

dia 12/06/2014.

Em discussão. (Pausa)

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Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.o 161/2014, do Senhor Deputado Sandro Locutor,

que determina a obrigatoriedade de comunicação, por parte dos hospitais e clínicas situados no Estado, de

ocorrência com indícios de maus tratos que envolva criança, adolescente ou idoso. Publicado no DPL do dia

01/07/2014.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Resolução n.o 08/2014, do Senhor Deputado Marcos

Mansur, que institui a Medalha Mateus Alkhalaf no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado. Publicado no

DPL do dia 23/06/2014.

Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue à 2.ª sessão.

Conforme previsto no art. n.º 269, do Regimento Interno, o Grande Expediente da presente sessão será

destinado ao uso da tribuna popular.

A Presidência suspenderá a sessão pelo prazo necessário à entrada dos convidados ao Plenário desta Casa

de Leis.

Está suspensa a sessão. (Pausa)

(A sessão é suspensa às 17h04min e reaberta às 17h05min)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Está reaberta a sessão.

Concedo a palavra, por indicação do Senhor Deputado José Esmeraldo, ao Senhor Jonas Lube, Presidente

Estadual da União da Juventude Socialista – UJS.

O SR. JONAS LUBE – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores

Deputados, boa-tarde. Gostaria de agradecer a oportunidade de utilizar este espaço democrático, que ao longo do

tempo os estudantes lutaram para conquistar. Não é à toa que a União Nacional dos Estudantes vem lutando há

mais de setenta anos para ampliar a democracia e os direitos que os estudantes realmente merecem. No seu

preâmbulo, na sua fundação, na década de 30, a UNE colocou a favor do Brasil o desenvolvimento. E o seu

primeiro caráter foi a conquista do petróleo para o desenvolvimento nacional, o desenvolvimento voltado para a

saúde, para o trabalho e para a educação.

Ao longo do tempo conquistamos grandes vitórias, como a questão da Segunda Guerra Mundial, quando os

jovens do Brasil se colocaram em favor da luta contra o nazifacismo que foi colocado na Europa Ocidental e

Oriental, onde vários jovens do Brasil deram a sua liberdade de estudar e de trabalhar para lutar contra esse ato

ditatorial.

E não paramos por aí. A época da ditadura militar foi marcada como o período mais sangrento da história

brasileira, onde vários militantes da UNE, da UBES e das entidades estudantis foram presos e torturados, mas que

mesmo assim não pararam de lutar por um país mais amplo e mais democrático. Não é à toa que a União Nacional

dos Estudantes conquistou várias vitórias ao longo do tempo. Recentemente, graças a grandes mobilizações nos

meses de junho e julho, conquistamos setenta e cinco por cento dos royalties de petróleo destinados à educação. E

agora, nesse último período, conquistamos o Plano Nacional de Educação, que colocou os dez por cento do PIB

para a educação, que tem sido feita em prioridade zero. Em um dos preâmbulos do PNE está a questão da

erradicação do analfabetismo. E no Brasil, com duzentos milhões de pessoas, é inadmissível ter mais de dez

milhões de pessoas ainda analfabetas, sendo que hoje possuímos a sexta maior economia do mundo.

E mais, viemos a esta Casa hoje fazer um apelo a todos os Senhores Deputados para a luta da

implementação da Universidade Pública Estadual do Espírito Santo. Hoje, o Espírito Santo é um dos poucos

Estados da Federação que não possui uma universidade pública estadual. E o atual Governo não se comprometeu e

nem se preocupou com esse debate.

É notório também que os Senhores Deputados façam debates sobre a questão da eleição direta para

diretores das escolas públicas. Os estudantes secundaristas sofrem muita repressão na questão da formação do seu

grêmio estudantil, na questão da sua liberdade de se reunir ou debater sobre coisas fundamentais das suas escolas.

A maioria das escolas do interior do Estado do Espírito Santo está sucateada e é colocada como verdadeira prisão,

onde o aluno ao entrar se sente coagido pela sua diretora, por seus pedagogos pelo modo que se vestem e pelo

modo que os tratam. Muitas vezes os nossos aparelhos celulares, notebooks, ipads se encontram mais atualizados

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do que os nossos próprios livros. É uma realidade que não podemos admitir. Em pleno século XXI coisas assim

ainda acontecem.

Outra coisa fundamental também que eu gostaria de reafirmar aos senhores é sobre a qualidade da

educação no nosso Estado. Vimos agora um período em que a educação pública da rede estadual ficou mais de

quarenta dias em greve. Como disse anteriormente, um descaso muito grande na questão do trato que o Governo do

Estado vem fazendo com a educação, sucateando as escolas, coagindo diretores e pedagogos, fazendo ameaças e

criminalizando o movimento estudantil organizado. Quando a televisão fala que por trás do movimento estudantil

existem pessoas que nos financiam, está criminalizando, está colocando a população contra nós, estudantes que

sofrem na raiz e que querem muito contribuir para o desenvolvimento adequado da educação que merecemos.

Para finalizar, gostaria de fazer esta convocação a todos os Senhores Deputados ao ver realmente que o

Espírito Santo pode crescer muito mais, mas é crescer na educação de base, na educação fundamental, uma

educação que realmente pense o desenvolvimento deste Estado, como é o caso da universidade pública estadual,

que dever ser multicampi e deve agregar os estudantes das regiões serrana, sul, norte, noroeste, enfim, o estudante

que mora em Ecoporanga ou em Ponto Belo e que muitas vezes deve vir do interior do Estado para a Grande

Vitória e precisa pagar do seu próprio bolso a moradia, a alimentação, o transporte, entre outras coisas. Eu gostaria

deste comprometimento de todos. O movimento estudantil organizado está de portas abertas para ouvir e participar.

No dia 16, se não me engano, haverá a votação da eleição direta para diretores, uma bandeira que os

estudantes do Estado do Espírito Santo carregam há um bom tempo.

No mais, muito obrigado a todos. Espero voltar em outros momentos também para usar este espaço

democrático e também contribuir com esta Casa.

Agradeço ao Senhor Deputado José Esmeraldo este espaço. Muito obrigado. (Muito bem!) (Palmas)

O Sr. Claudio Vereza – Gostaria de comentar a participação do representante da UNE, do movimento

estudantil e também da União da Juventude Socialista – UJS. O companheiro está sempre presente em todas as

lutas. A própria UJS também muito presente nas movimentações não apenas do lado estudantil, mas nas lutas da

sociedade, é superimportante sair do próprio segmento e defender direitos e uma sociedade melhor no sentido

amplo.

Parabéns pelo pronunciamento. Estávamos comentando com os Senhores Deputados Roberto Carlos e Da

Vitória o quanto é importante vermos nesta Casa um jovem representando outros jovens, falando da realidade

brasileira, da realidade capixaba, da realidade da educação e falando com desenvoltura, com conhecimento, com

categoria. Parabéns. Obrigado pela presença neste Plenário desta Casa.

O Sr. Roberto Carlos – Saudamos também o nosso representante do movimento estudantil e da União

Nacional dos Estudantes, que teve e tem um papel importante na democratização do País, não só na luta O petróleo

é Nosso!, mas na luta contra as ditaduras e sobretudo na ditadura implantada em 1964,no Brasil, que teve a UNE

como o grande estuário das reivindicações estudantis e do povo brasileiro em defesa da redemocratização.

Participamos juntos na União Nacional dos Estudantes no movimento Diretas Já. Depois, no movimento Fora

Collor. Então é uma entidade a qual temos um grande respeito.

Você traz em sua fala uma bandeira importante, que é a criação de uma universidade estadual. No Norte do

Estado do Rio de Janeiro, mais precisamente na cidade de Campos, a luta para implantar a Universidade Norte

Fluminense foi da sociedade carioca, do Norte Fluminense e que depois, culminou na criação da Universidade.

Hoje a Universidade Norte Fluminense presta um belíssimo papel à sociedade e é considerada a melhor

universidade pública do Estado, junto com a Universidade Federal e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Mas no Espírito Santo ainda não temos a nossa universidade estadual pública. Na Assembleia Legislativa temos

pautado este tema. É muito importante ter a presença de vocês juntos, em defesa da universidade estadual.

Parabenizamos V. S.ª pelo seu pronunciamento. Vida longa à nossa União Nacional dos Estudantes!

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Peço licença ao jovem Jonas Lube para passar

a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Luiz Durão. (Pausa)

O Sr. José Esmeraldo – Saudamos o jovem Jonas Lube, nosso amigo, brilhante estudante, representante e

líder nato. Conhecemos, sabemos e temos visto seu trabalho. Não é à toa que se consegue, em pouco tempo

mobilizar, não sabemos se pelas redes sociais, um quantitativo enorme de estudantes que acreditam nessa linha de

ação.

É muito bom tê-lo nesta Casa. É bom também termos nesta Casa os demais estudantes que se encontram

nas galerias. Inclusive, peço que venham ao Plenário. Vocês têm todo o direito de virem ao Plenário. Hoje o dia é

de vocês!

Sinto-me orgulhoso de ter feito o encaminhamento para que você hoje estivesse nesta Casa fazendo uma

fala brilhante da tribuna, sobre aquilo que você pensa e naquilo que realmente pensam os estudantes do País.

As dificuldades são imensas. Sempre temos defendido nesta Casa a criação de uma universidade estadual

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pública. A nós nos parece que só o Estado do Espírito Santo e outro Estado da Federação não têm. Os demais

Estados têm. Mas não temos dúvidas, Jonas Lube, que não tardará a criação dessa universidade pública neste

Estado. Acreditamos que daqui a um, dois, três ou no máximo quatro anos os estudantes terão a tão sonhada

universidade estadual, tão importante para aqueles que realmente não têm condições de pagar pelo ensino privado.

Em função disso poderão estudar e ter aquele relacionamento, que é muito importante entre vocês.

Tenho acompanhado o seu trabalho. Já participei dele. Parabéns! Com certeza você será convidado em

outras oportunidades para estar presente neste sodalício, nesta Casa de Leis.

O SR. JONAS LUBE – Muito obrigado.

O Sr. Da Vitória – Quero somar a minha fala às dos Senhores Deputados que me antecederam e

parabenizar o jovem Jonas Lube, representante da UNE, pela iniciativa.

Esta é a Casa do povo e é nesta Casa que é ecoa a voz da sociedade!

Jonas Lube, cumprimentamos todos os colegas que estão te acompanhando. Que sejam todos muito bem-

vindos!

O seu rosto não aparenta ter vinte anos de idade. Tem dezoito?

O SR. JONAS LUBE – Tenho vinte e dois.

O Sr. Da Vitória – Então está com cara de muito novinho. O Senhor Deputado Luiz Durão também tem

vinte e dois. Vinte e dois anos que S. Ex.ª está ocupando mandato público.

Na sua idade jamais imaginaria fazer uma defesa desta. Criticava quem defendia a educação; criticava a

política por falta de maturidade. Estou fazendo uma confissão. Depois dos meus vinte e sete anos comecei a

participar dos movimentos sociais e, com trinta e cinco anos, cheguei ao mandato de Deputado Estadual. Estou no

meu segundo mandato. Sou Presidente da Comissão de Educação. Sei a importância que é a sociedade interagir

com esta Casa.

Farei a você uma solicitação, não só como representante da sociedade, mas como cidadão. Continue nessa

militância, principalmente respeitando as pessoas com seus pensamentos; expressando o seu posicionamento,

porque o debate, a crítica, o contraditório fazem com que a sociedade amadureça cada vez mais. Há alguns pontos

importantes a debater. A faculdade é necessária para que seja estendida a todos que não têm condições financeiras.

É necessário termos a faculdade estadual neste Estado do Espírito Santo, que desenvolve muito. Temos alguns

instrumentos, algumas condições como o ProUni e NOSSABOLSA mas ainda é muito pouco para que a Educação

realmente seja a política pública transformadora.

Defendemos também ampliarmos o debate sobre eleição direta de diretores porque existem muitos

posicionamentos em relação a sua legalidade e constitucionalidade. Estamos promovendo esse tema. Realizaremos

uma audiência pública com profundidade maior e com muita responsabilidade. E teremos a presença de vários

parlamentares desta Casa, como os Senhores Deputado Rodrigo Coelho e Roberto Carlos. É importante que V.

Ex.as

participem.

Finalizamos nosso discurso deixando nosso incentivo para que V. S.a cada dia amplie a representatividade.

Já consultamos o Senhor Deputado Claudio Vereza que disse que não adquiriu essa representatividade por

intermédio da tribuna desta Casa, mas há um tempo estava nas ruas com um microfone. E cumpre o seu sétimo

mandato nesta Casa. O Senhor Paulo Hartung e tantos outros começaram como V.S.a colocando sua posição, e

depois perde o direito de decidir sua vida porque o povo acaba pedindo que continue que o represente. Parabéns.

O Sr. Doutor Hércules - Parabenizamos o jovem Jonas Lube. Já estivemos juntos no Ifes do Município de

Cariacica, em Itacibá. E de toda fala importante nesta Casa. Participamos do movimento estudantil no Município de

Cachoeiro de Itapemirim, no Colégio Liceu, e, naquela época, foi um momento rico da política desse município.

Tocaremos num assunto falado por V. S.a O político que é contra eleição direta de diretor de escola, quer

colocar o diretor de escola como cabo eleitoral para trabalhar e pedir voto. Então, desconfiamos desse politico

porque, na verdade, isso é um absurdo.

Há pouco conversávamos com o conversamos sobre esse assunto com o Senhor Deputado Claudio Vereza

sobre o nosso querido Senhor Deputado Rodrigo Coelho que apresentou uma emenda constitucional sobre eleição

direta para diretor de escola que não foi aprovada. Então, aquele político que defende que tem que ser nomeado o

diretor de escola é para manipulá-lo e servir de cabo eleitoral. Temos que dar um basta nisso. Agradecemos a V.S.a

e o parabenizamos por sua atuação.

O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Agradecemos ao jovem Jonas Lube, Presidente Estadual da

União da Juventude Socialista que falou sobre a Política Pública para a Juventude no Estado do Espírito Santo. Que

V.S.a siga em frente unindo cada vez mais os jovens. A decisão de V. S.

as, hoje, pode trazer um futuro muito

melhor no dia de amanhã.

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O JOVEM JONAS LUBE - Muito obrigado. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Concedo a palavra, por indicação do Senhor José Carlos Elias,

ao Senhor Mário Fossi, jornalista, para falar sobre o site Monumentos Históricos.

O SR. MÁRIO FOSSI - (Sem revisão do orador) - Boa tarde a todos os presentes; servidores desta Casa;

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados. Agradecemos ao Senhor Deputado Doutor Hércules o convite e o

espaço para falar um pouco sobre o projeto monumentos capixabas, que desenvolvo há pouco mais de um ano, com

ideia de induzir uma importante discussão sobre a valorização e preservação dos patrimônios públicos, muitas

vezes alvo de vandalismo e depredações.

Algumas pessoas que fazem esse trabalho nos mandaram alguns e-mails colocando somente na conta dos

entes públicos sobre essa depredação, esse abandono. A ideia do projeto não é essa; é resgatar a história desses

monumentos e contar sobre eles e dar acesso a toda a população capixaba.

O Projeto Monumentos Capixabas surge com o objetivo de registrar todos os monumentos. O que era

inicialmente para apenas o Município de Vitória, tornou-se completamente factível de ser realizado em todo o

Estado do Espírito Santo. O projeto atenderá os setenta e oito municípios do Estado.

O site já está no ar, com algumas informações e alguns monumentos já lançados. O que era para ser apenas

no Município de Vitória, ganhou corpo para todo o Estado do Espírito Santo. Neste primeiro momento os bustos, as

estátuas e monumentos estão inseridos no projeto, mas futuramente, em um segundo momento, a ideia é que

também coloquemos as igrejas e os casarios antigos. Queremos fazer um grande material. As escadarias e as igrejas

são ícones importantes da nossa cultura e também serão contemplados para que esse acervo seja constantemente

atualizado.

O site é basicamente a criação de uma plataforma de livre acesso, entre outros desdobramentos que o

projeto terá, com imagens, sons e informações desses monumentos do Estado. Objetivamos ter como resultado do

trabalho que estamos realizando o maior catálogo digital sobre a preservação e valorização da história do Estado do

Espírito Santo. Muitos desses monumentos estão nas nossas ruas e, muitas vezes, passam despercebidos.

Apresentamos nos slides algumas imagens do site. Essa página mostra exatamente a ideia do projeto. Serão

apresentadas imagens fotográficas e vídeos de todos os monumentos do Estado, acompanhados da descrição

histórica da obra do artista, sempre em áudio e texto – alguns vídeos também estão sendo produzidos –, conforme

as informações que formos levantando na pesquisa.

Como já falei, o resultado desse trabalho objetiva ter o maior catálogo digital sobre a preservação e

valorização da história contada diariamente em nossas ruas, através desses números e importantes monumentos.

Atualmente, temos imagens disponíveis no site de monumentos dos Municípios de Vitória, Anchieta,

Linhares, São Mateus e de Jerônimo Monteiro. Outros monumentos do Município de Vitória serão colocados no

decorrer desta para a próxima semana e os outros Municípios também serão contemplados. Na medida em que os

monumentos forem sendo fotografados e pesquisados serão direcionados ao site.

Queremos iniciar esse debate com relação à preservação da memória e dos monumentos do Estado do

Espírito Santo que será feita por meio de fotos e vídeos e de uma pesquisa sempre atualizada.

Nos slides acima, apresentamos imagens da mídia social, a página do Facebook do projeto, e camisas

promocionais de divulgação que serão produzidas nos próximos meses. Esse é o projeto que gostaríamos de

apresentar. O site do projeto já está no ar e pretendemos ampliar o acesso à informação. Esse é outro aspecto que

queremos dar ao projeto: mostrar às pessoas a importância dos monumentos, com um cunho educacional e de

conhecimento e que auxilie nas pesquisas de todas as pessoas do Estado.

O Sr. Claudio Vereza – É uma boa coincidência o fato de estar presente o representante do Projeto

Monumentos Capixaba e representantes da Casa da Memória de Vila Velha que fazem um trabalho semelhante,

digitalizando fotografias e cartões postais antigos, catalogando documentos da história do Município de Vila Velha

e do Estado. Essa é uma feliz coincidência de dois Senhores Deputados terem sugerido dois representantes de

diferentes projetos e atividades que tratam do mesmo tema.

Quanto à página que o Senhor mostrou, gostaria de contribuir com minha voz para a ficha técnica, com

uma música de Carnaval, feita quando o índio foi tirado do lugar original em que estava. Depois dessa campanha

realizada no Carnaval do Município de Vitória, a única música de Carnaval que lembro que seja genuinamente

capixaba é a seguinte:

Bota o índio no lugar

que ele quer tomar banho de mar

Bota o índio no lugar

que ele é da avenida Beira-Mar

Era Arariboia

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ele quer voltar pra lá

Seu Doutor, por favor

Bota o índio no lugar

Pã-rã-rã-rã

Deixamos registrado o Pã-rã-rã-rã como contribuição para ser incluído na página do Índio Arariboia. Não

conseguimos visualizar o nome do autor. Por favor, ajudem-nos a verificar quem é o autor da escultura.

O SR. MÁRIO FOSSI – É Carlo Crepaz.

O Sr. Claudio Vereza – O italiano que morava no bairro Santo Antônio, também autor da mesa que era

usada pela Mesa Diretora, que agora fica no auditório I da Assembleia Legislativa. É o mesmo escultor. É o grande

escultor da Grande Vitória e inclusive deste Estado, devido a várias obras que desenvolveu nos idos das décadas de

1950 e 1960.

O SR. MÁRIO FOSSI – Aproveitamos a oportunidade para reforçar que esse é o espaço interno da página

do site. Essa é a página em que estamos estudando aquela obra especificamente. Aquelas fotos menores ampliam-se

no site. Acima, à direita, o vídeo de cada monumento, o mapa de localização, ficha técnica e na página principal, a

possibilidade de se conhecer a história do autor que fez todas as obras. Tudo isso está sendo pesquisado e montado

para que tenhamos essa atualização. O site está no ar. Hoje conta com aproximadamente sessenta monumentos,

sendo cinquenta do Município de Vitória, de Anchieta e dos municípios citados anteriormente. É um longo trabalho

que teremos pela frente.

O Sr. Claudio Vereza – Parabéns.

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Senhor Mário Fossi, parabenizo o Senhor pelo projeto. É

muito importante que o povo capixaba tome conhecimento que existe o site Monumentos Históricos e que conheça

os monumentos por intermédio dele, assim como façam suas pesquisas. Parabéns!

O Sr. Doutor Hércules – Senhor Mário Fossi, parabéns pela preocupação com a história. Infelizmente

nosso passado é muito esquecido e o Senhor o está resgatando. Isso é muito importante.

O Senhor Deputado Claudio Vereza deu um show de afinação. Não sabíamos que S. Ex.ª era tão afinado

assim. No final, com o pá-rá-pá-pá, deixou de ser a capela, pelo acompanhamento feito. O Senhor Deputado

Claudio Vereza está de parabéns.

Aproveitamos a oportunidade para perguntar se o Senhor tem apoio de alguma instituição. Como está o

andamento?

O SR. MÁRIO FOSSI – O site foi desenvolvido com o apoio da Lei Rubem Braga, da Prefeitura

Municipal de Vitória. Mas o apoio foi para a parte inicial, que é a produção do site, a parte técnica, com as

primeiras imagens da Cidade de Vitória. Para nos deslocarmos para o interior e para continuarmos com as

pesquisas, precisaremos de recursos, para que isso seja feito de forma mais rápida.

Senhor Deputado Doutor Hércules, essa pesquisa será contínua, inclusive porque queremos incluir outros

itens nesse mesmo site. Assim, começaremos os trabalhos com os monumentos. Depois incluiremos as escadarias e

as igrejas. Juntaremos o máximo possível de conteúdo histórico do Estado do Espírito Santo em um único

ambiente.

Até o momento tivemos, no ano retrasado, o apoio da Lei Rubem Braga, da Prefeitura Municipal de

Vitória. O desenvolvimento do trabalho continuará com a apresentação do projeto a empresas privadas e

concorrendo em editais de incentivo à cultura estaduais e nacionais.

O Sr. Doutor Hércules – Conte com a nossa ajuda em algum encaminhamento para desenvolvermos esse

trabalho tão importante que registrará a nossa história.

O SR. MÁRIO FOSSI – Muito obrigado a todos. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) - Concedo a palavra, por indicação do Senhor Deputado

Marcelo Santos, ao Senhor Luiz Paulo Rangel, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha - Casa

da Memória, que falará sobre a relevância da história do Estado no contexto da educação.

O SR. LUIZ PAULO RANGEL – (Sem revisão do orador) – Uma boa tarde a todos. Agradeço à

Assembleia Legislativa, na pessoa do Senhor Deputado Doutor Hércules e sua assessoria, este momento.

Venho a esta tribuna, representando o Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha - Casa da Memória,

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discorrer e levar à discussão deste Plenário um tema que acreditamos ser muito importante: a relevância da história

do Estado no contexto da educação.

Anteriormente falamos sobre educação, discorrida pelo jovem Jonas Lube, presidente estadual da União da

Juventude Socialista, e agora falaremos sobre uma parte da história. Tentaremos contextualizar isso tudo ou o

porquê de o nosso povo conhecer pouco a nossa história.

Antes de entrarmos nesse tema específico é necessário que façamos um preâmbulo mostrando rapidamente

um pouco da história da nossa instituição para que saibam como chegamos até aqui.

A Casa da Memória é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 1997 com o nome Casa da Memória,

com o objetivo de desenvolver atividades relativas à produção, preservação, divulgação e discussão da memória

histórica, política, social e cultural de Vila Velha, e por extensão do Estado, por ser a gênese deste. Em 2013, ela se

transforma em Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha, apoiado pelo Instituto Histórico Geográfico do

Espírito Santo.

Nessa foto está o nosso novo emblema. O Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha - Casa da

Memória é uma instituição de utilidade pública de Vila Velha.

A instituição tem como funções preservar a memória, vincular a história e a cultura do município à do

Estado do Espírito Santo e do País; fazer essa correlação histórica desde o século XVI; auxiliar na preservação do

histórico cultural, territorial, urbanístico e arquitetônico do município - nesse ponto entra a questão falada

anteriormente sobre os monumentos; receber e preservar doações de acervos particulares. Contamos hoje com um

acervo em torno de vinte e cinco mil documentos, inclusive do século XIX. São documentos importantes do Estado

e do Município.

Outras funções são pesquisar, mapear e documentar fatos e acervos importantes; prestar serviços em

pesquisa, recuperação, manutenção e preservação de acervos públicos, particulares e empresariais; desenvolver e

promover eventos culturais nas datas históricas – é um dos itens importantes que falaremos hoje; preparar e

promover outros eventos ligados a outras manifestações culturais, tais como exposições de arte e apresentações de

danças folclóricas.

A instituição apresenta algumas ações como organização e recuperação do acervo próprio. São mais de

vinte cinco mil itens de documentos, alguns deles datados do século XIX; projeto de recuperação do último bonde

do Estado. Ele está conosco e pode ser visto lá na Prainha. Além disso, temos o projeto de melhoria da exposição

permanente. É um tema que falaremos em seguida.

Temos os projetos de recuperação e preservação da Igreja do Rosário e de transformação do Convento da

Penha em patrimônio cultural da humanidade. Este é um tema que estamos discutindo agora junto com o Instituto

Histórico e a Prefeitura. O Estado está sendo chamado também para isso.

Apoio à Associação dos Amigos do Convento da Penha e aos eventos e movimentos culturais; preparar e

promover eventos culturais para as datas da Festa da Penha, 23 de maio, 7 de setembro, Descobrimento do Brasil,

ou seja, retomar as datas cívicas no Estado; promover com escolas as visitações com o objetivo de contribuir para

dar materialização ao contexto histórico do Estado.

Dito isso, vamos à contextualização histórica sobre o tema: Relevância da História do Estado no Contexto

da Educação.

Fizemos uma breve revisão da história mostrando a educação do Século XVI até o Século XVII, que era

fundamentalmente a educação baseada no conceito da Companhia de Jesus por meio dos jesuítas de 1549 quando

chegaram, até 1759 quando foram expulsos.

Então, nesse tempo, de quase trezentos anos, a nossa educação estava focada fundamentalmente no

conceito jesuítico, de catequese, de metafísica, de moral, de matemática e de ciências. A questão cultural da história

não era um padrão no desenvolvimento da educação.

Posteriormente, com saída dos jesuítas, de 1760 a 1808, o Brasil ficou bastante desfocado, perdido na

educação. Veio a primeira reforma de ensino baseada nos preceitos do Marques de Pombal. Portanto, também

nesse período o contexto da visualização da história do País ou de tudo que estava acontecendo no País não era o

foco dessa reforma de ensino nesses quase quarenta e oito anos.

O próximo passo foi com a chegada da Corte ao País. A educação dos primeiros tempos com o rei vindo

para o Rio de Janeiro. Nesse momento, instala-se todo um conceito que Portugal traz com o rei e, posteriormente,

D. Pedro I com a Independência do Brasil rege a primeira Carta Magna com a seguinte instrução: Instrução

primária é gratuita para todos os cidadãos.

Começa mais uma contextualização trazendo o povo, as população, para a educação. Começa os primeiros

passos da contextualização histórica do passado do País. Isso estava acontecendo no Brasil e também no Espírito

Santo já com o Governador Rubim também indo na mesma direção.

Em 1823, na tentativa de suprir a falta de professores no Estado, institui-se o Método Lancaster, método em

que o aluno treinado, chamado de decurião, ensina a um grupo de dez alunos. Vejam como estávamos

extremamente desorganizados na educação, de 1549 até 1824. O Brasil passou por uma sequência de muitos anos

totalmente desmobilizado no foco da história de seu País.

Em 1826, o decreto institui quatro graus de instrução: Pedagogia, Liceus, Ginásios e Academias. Em 1827,

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primeiro projeto da Lei Geral de Ensino. Começa a educação a tomar outro aspecto e propõe a criação de

Padagogias em todas as cidades e vilas. O Espírito Santo se insere nesse contexto.

Em 1834, o Ato Adicional à Constituição dispõe que as províncias passariam a ser responsáveis pela

administração dos ensinos primário e secundário. Graças a isso, em 1835 surge a primeira Escola Normal do País,

em Niterói, e em 1837 o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, primeiro modelo pedagógico nos moldes para a

Nação brasileira.

É importante lembrar que nesse momento o Brasil tinha oito milhões e oitocentos mil habitantes e apenas

1,2% de alunos matriculados em escolas.

Focando agora no Estado do Espírito Santo, a República proclamada adota o modelo político americano

baseado no sistema presidencialista. Na organização escolar, percebe-se influência da filosofia positivista. Diversas

reformas do ensino são realizadas.

A Reforma de Benjamin Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino,

como também a gratuidade da escola primária. Com a Proclamação da República, ocorreu a separação entre a

Igreja e o Estado no Brasil, ou seja, a Igreja Católica deixou de ser a religião oficial do país e as outras religiões

alcançaram a liberdade de culto. Nesse contexto, vem para o Brasil algumas instituições escolares religiosas

importantes: Marista, Salesiano, Coração de Jesus, Vicentinas, Nossa Senhora do Carmo, dentre outras.

Esse era, enfim, o nosso contexto de educação, em que a história do Estado não era apresentada dentro do

modelo educacional.

Hoje, tem-se um sistema no Plano Nacional de Educação – PNE, onde está detalhado, do ensino

fundamental ao ensino médio, todo o contexto da inclusão da história do Estado e do município nas escolas de

ensino fundamental ao médio.

Podemos ver como que o papel da nossa instituição é importante. Temos feito diversas exposições falando

sobre a história do Estado e de seu início. As escolas com seus estudantes têm visitado bastante a instituição, e em

conversa com esse público notamos que temos um currículo extremamente bem elaborado para as escolas, mas

existe uma falta de contextualização e de materialização desse currículo.

O que pretendemos mostrar é que a nossa instituição tem uma exposição permanente e todo ano a

renovamos contextualizando e materializando o que a escola está ensinando. Só que notamos que os professores e

os alunos ainda estão com pouca informação da nossa história.

Vimos conclamar a esta Assembleia Legislativa, juntamente com a Secretaria de Estado da Educação, que

não basta estar no currículo que deve ser ensinada a história do Estado, temos que ter ferramentas mais adequadas

para que isso seja possível.

O que o Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha se propõe e já há quatro anos vem fazendo, sempre

no dia 23 de maio, é reformular sua exposição contextualizando e materializando a história do Estado.

Conclamamos também a outras instituições de cunho cultural que façam a mesma coisa.

O slide mostra o gráfico de número de visitantes que temos na exposição da nossa instituição: em média

mil visitantes por mês, dentre os quais em torno de quatrocentos de diversas escolas do Município e da Grande

Vitória. É pouco? É pouco, visto que temos cinquenta e poucos mil estudantes no Município de Vila Velha e mais

de duzentos mil estudantes na Grande Vitória.

Conclamamos que utilizem a nossa instituição como meio de contextualização e materialização da história

do nosso município.

Muito obrigado. Agradeço ao Senhor Deputado Doutor Hércules por ter nos dado esta chance. Infelizmente

ficou muito rápido: quinze minutos é pouco. O Senhor Deputado Doutor Hércules tem nos auxiliado em nossos

eventos e participado dos nossos eventos culturais e históricos. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Parabenizamos o Senhor Luiz Paulo Rangel, Presidente do

Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha, Casa da Memória, que falou sobre a relevância da história do

Estado no contexto da educação.

O SR. DOUTOR HÉRCULES – Senhor Presidente, pela ordem! Parabenizamos o Senhor Luiz Paulo

Rangel. No dia 05 de junho, mês passado, estivemos com Senhor Maurício José da Silva, Secretário de Cultura,

para tentar incrementar esse projeto, que foi muito bem aceito por S. Ex.ª. Mas é preciso que o Estado também

tenha mais empenho, e com certeza terá, vendo o trabalho não só do Senhor Luiz Paulo Rangel, mas de toda a

equipe.

Aproveitamos para fazer algumas reivindicações, por exemplo, o bondinho de Vila Velha. É preciso que o

poder público auxilie a preservação daquele bondinho, ele faz parte da história.

Andei naquele bondinho no dia 15 de janeiro de 1959. Fui até a estação ferroviária de Argolas, totalmente

abandonada, depredada, invadida. É preciso que a nossa história não morra dessa forma. Que o poder público

atravesse a rua do Museu dos Ferroviários e também recupere a Estação Ferroviária de Argolas.

O bondinho faz parte da história. Saíamos da Prainha, em frente à Câmara de Vila Velha e íamos até a

Estação Ferroviária de Argolas pegar o trem para o Rio de Janeiro. Tínhamos que ir até Cachoeiro de Itapemirim

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porque era a cidade central do Espírito Santo. Os trens que viam do Rio de Janeiro, da Estação de Barão de Mauá,

não chegavam até Vitória porque os vagões eram maiores e os túneis não tinham passagem para aqueles vagões.

Então, o trem saía de Vila Velha, de Argolas, ia até Cachoeiro de Itapemirim, trocava-se de vagão e ia-se até Barão

de Mauá, no Rio de Janeiro.

Senhor Luiz Paulo Rangel, a sua preocupação e de sua equipe é de também olhar pelo Museu Homero

Massena, que é do lado da Casa da Memória e não tem tido uma atenção muito boa por parte do poder público.

Estamos em um momento bom para, cada vez mais, levantar a história importante do nosso Estado, quase

toda concentrada na Prainha, em Vila Velha, onde tudo começou, onde o pessoal desembarcou. É uma história rica.

A primeira mulher do Brasil a ser Presidenta do Estado, quer dizer, Governadora do Estado, a Senhora Luiza

Grinalda, viúva de Vasco Fernandes Coutinho Filho, herdeiro da capitania do Espírito Santo. Temos uma história

muito rica que podemos mostrar.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, pela qual o Senhor Jair Santos luta tanto. Temos certeza de que é a

igreja mais antiga do Brasil! Não é a de Igarassu, em Pernambuco, que reivindicam como primeira igreja. Sabemos

que a colonização de Pernambuco não começou em Igarassu, começou em Olinda, e a igreja que dizem ser a mais

antiga está em Igarassu.

Parabenizamos o Senhor Luiz Paulo Rangel. Continue nessa luta com o nosso apoio, com o apoio de toda

Assembleia Legislativa e, com certeza, também com o apoio do Governo do Estado, por meio do Senhor Secretário

Maurício José da Silva. Senhor Luiz Paulo Rangel, vamos também procurar a Secretaria de Turismo para cada vez

incentivar seu importante trabalho e de sua equipe.

O SR. CLAUDIO VEREZA – Senhor Presidente, pela ordem! Sou um apaixonado pela história, embora

não seja historiador. Contador de história até que sou, como o Senhor Luiz Paulo Rangel, que fez uma brilhante

palestra nas comemorações dos sessenta anos do Colégio Marista, em Vila Velha. Maravilhosa palestra, cheia de

detalhes, de bom humor e de registro histórico. Bacana demais. Fiquei emocionado naquele dia.

Queremos reforçar a importância da Casa da Memória de Vila Velha, que vem a ser o nosso Instituto

Histórico Geográfico de Vila Velha, praticamente a instituição vilavelhense que registra e que cultiva a memória

histórica do município e contribui para o processo educacional, como o Senhor Luiz Paulo Rangel pôde relatar por

meio dessa breve palestra.

Quanto ao bonde, acabamos de conversar com os Senhores Walter de Aguiar Filho e Manoel Goes, colegas

da diretoria da Casa da Memória. Senhor Deputado Doutor Hércules, há um projeto de restauração do bonde, o

último de tantas centenas que havia na Grande Vitória, isto é Vitória e Vila Velha.

Vivi praticamente quinze anos em cima de bonde. Era morador do Aribiri, em frente à estação central dos

bondes, que se chamava Estrada de Ferro Jerônimo Monteiro, que levava Paul até o 38.º BI, lá dentro, depois só lá

em cima, depois só na Prainha e depois só na Praça Duque de Caxias. E, então, com o Senhor Hugo Antônio

Ronconi, se encerrou um sistema de transporte limpo, agradável, que não queimava petróleo e ainda tinha a

vantagem de se pegar ponga, que era dar a volta no bonde para não se pagar passagem. Eu não fazia isso, nunca fiz,

nunca dei a volta no bonde para não pagar a passagem, o que se chamava dar beiço. Pegava-se ponga, que era a

carona, e ainda por cima dava beiço. E o pobre do condutor ficava dando volta no bonde atrás da gente, e a gente

rodando para não pagar passagem de Aribiri até Vila Velha.

Para não fugirmos à regra, estamos em final de mandato, final de carreira, podemos cantar. Vamos nos dar

a essa liberdade.

Minha família canta muito uma musiquinha do bonde, que é sobre o bonde de Vitória, mas que os grandes

aribirenses fizeram versinho para Vila Velha.

Eis a música:

Tomei o bonde lá em Paul para saltar em Aribiri.

Perto de mim veio uma cabrocha, que desceu do bonde pra fazer... Xixiiiiiii!

E em Vitória:

Peguei o bonde em Jucutuquara para saltar na Vila Rubim.

Perto de mim veio uma cabrocha, que quebrou as cordas do meu Bandolim. Meu bandolim! Meu

bandolim, oi meu bandolá; os fuzileiros querem me matar.

Eu sou casado, tenho dois filhinhos e uma cabrocha para sustentar.

No sindicato! No sindicato dos auperário, fizeram greve contra os tribuná, não tinha luz, não tinha

jorná, também não tinha bonde pra nenhum ramá.

E assim fica registrada mais uma musiquinha da história capixaba, provavelmente a do folclore, que minha

família canta sempre nas festas, principalmente minha mãe, e vamos passando.

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Do bonde tenho milhares de histórias para contar. A última contei ontem. Senhor Presidente, sei que V.

Ex.ª tem mais o que fazer hoje do que ficar em Plenário ouvindo história deste velho Deputado. Contei ontem em

Ponta Formosa quando vi um fruta-pão podre espalhado no chão. Então contei para o porteiro do Centro de

Formação da Ponta Formosa o seguinte: quando eu era menino, assistia – porque não fazia isso – pegarem o fruta-

pão podre e esfregarem na linha do bonde. E o bonde, com aquelas toneladas que tinha, escorregava e não saía do

lugar. O motorneiro, que era quem conduzia o bonde, ficava muito bravo e o jeito era o Senhor Alarico, que Deus o

tenha, descer junto com o Cabeção, o condutor. Os dois tinham que descer, pegar areia e jogar na linha para o

bonde sair do lugar. Fruta-pão podre: contei ontem esta história! É muita coincidência.

Senhor Presidente, depois que eu deixar de ser Deputado, se V. Ex.ª quiser um contador de história na

Assembleia Legislativa, coloco-me à disposição.

Muito obrigado. Parabéns, Luiz Paulo Rangel.

O SR. DOUTOR HÉRCULES – Senhor Presidente, pela ordem! Sabemos que o tempo está terminando,

falaremos rapidamente. Agradecemos ao Senhor Luiz Paulo Rangel.

O Senhor Deputado Claudio Vereza se comprometeu a ajudar a fazer essa história e a gravar essas músicas

tão interessantes.

O SR. CLAUDIO VEREZA – Senhor Presidente, pela ordem! Desculpe-nos. Fomos contar a história do

bonde, nos perdemos e nos esquecemos do principal. O companheiro Manoel Goes estava dizendo que há um

projeto de restauração do bonde, que custaria oitenta mil reais. Propomos ao Senhor Deputado Doutor Hércules,

nós dois junto com mais alguns Deputados do Município de Vila Velha, neste ano ainda, em outubro, dedicarmos

emendas parlamentares para viabilizar o projeto de restauração do bonde que está hoje doado pela Escelsa à Casa

da Memória de Vila Velha. Comprometemo-nos com uma parte desta vaquinha que faremos.

O SR. PRESIDENTE – (LUIZ DURÃO) – Findo o tempo destinado a presente sessão, vou encerrá-la.

Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, dia 08 de julho de 2014, para a qual

designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer.

ORDEM DO DIA: Discussão única, em regime de urgência, dos Projetos de Lei n.os

159/2014 e

170/2014; discussão se houver recurso, na forma do artigo 277, §§ 2.º a 5.º, do Regimento Interno, do Projeto de

Lei n.o 64/2014; discussão especial, em 2.ª sessão, dos Projetos de Lei n.

os 135/2014 e 161/2014 e discussão

especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Resolução n.o 08/2014.

Está encerrada a sessão.

Encerra-se a sessão às dezoito horas.