01/11/2018 "Parecia que era a primeira vez que as pegava", diz mãe de gêmeas - Cotidiano - ACidade ON Ribeirão

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"Parecia que era a primeira vez que as pegava", diz mãe degêmeas

Maria Ysabelle e Maria Ysadora, de 2 anos, foram separadas neste sábado (27) no Hospital das Clínicas de RibeirãoPreto

Da reportagem | ACidadeON/Ribeirao31/10/2018 21:57

1/4(Foto: Divulgação / HCFMRP)

"Parece que eu tinha tido elas naquele momento e era a primeira vez que eu tinha pegado elas. Foi uma emoção muito grande."

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A fala é de Débora Freitas, mãe das gêmeas siamesas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, de 2 anos, que foram separadas nestesábado (27) no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. As irmãs nasceram unidas pelo topo da cabeça em Patacas, distrito deAquiraz (CE). Nesta quarta-feira (31) foi divulgada a primeira imagem das meninas separadas. Pela primeira vez, após dois anos e quatro meses, ela e Diego, pai das meninas, puderam segurar as filhas separadas. "Emnenhum momento ele desistiu das meninas, nem eu. Largou trabalho, largou família, que ele é filho único também, deixou a mãesozinha no Ceará e veio pra cá. Nenhum momento olhou pra trás e estamos aqui. Não tem luta sem vitória e nós conseguimos anossa", afirma a mãe. Desde que acordaram da cirurgia, que durou mais de 20 horas, as irmãs dão sinais animadores de recuperação para a família,assim como para a equipe médica. A mãe contou à EPTV que nesta quarta-feira (31) as meninas foram colocadas juntas e, aoaproximá-las, elas encostaram os pés uma na outra pois "sentiram falta uma da outra". "Se uma criança está olhando, se ela chora, se ela reconhece a mãe, e elas estão reconhecendo desde o começo, isso pra nóssignifica que o cérebro está funcionando de forma harmônica e que não existe nenhuma lesão grave", explica Hélio Rubens, chefeda equipe que operou as siamesas. Segundo o centro médico, as gêmeas continuam internadas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para observação, sem previsãode alta. O estado de saúde delas é estável. Mas a família confessa ter uma meta em mente. "A gente espera que em dezembro a gente possa passar o Natal e Ano Novo emcasa, com a família. Mesmo que a gente tenha que voltar em janeiro para a fisioterapia, mas a gente tá com essa expectativa depassar o Ano Novo na nossa terra, no Ceará." Acompanhamento O acompanhamento, iniciado em fevereiro deste ano no HC, fez história por ser o primeiro realizado no Brasil. As meninas forammonitoradas por mais de 30 profissionais ao longo das cirurgias, entre pediatras, neurocirurgiões e cirurgiões plásticos, incluindoo especialista norte americano James Goddrich. O valor de uma cirurgia como essa, de acordo com levantamento do ACidade ON, é calculado em US$ 2,5 milhões (R$ 9,1 milhões)na rede privada dos EUA. Na rede pública, como é o caso, o custo é menor.

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Vera Lucia MiguelDEUS ABENÇOE AS MÃOS EMENTE DESSES MARAVILHOSOS MEDICOS.Curtir · Responder · 17m

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