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pág. 4 pág. 12 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra 80.º Aniversário do Jornal de Sintra Um projecto que se reforça O Jornal de Sintra, no dia do seu 80.º Aniversário, 7 de Janeiro, reuniu, em almoço comemorativo, no Restaurante Apeadeiro, a equipa que semanalmente dá corpo à edição deste semanário. Presentes Maria Almira Medina, filha do fundador, Eduardo Casinhas, presidente da União das Freguesias de Sintra, correspondentes locais, colaboradores do Desporto, Cultura e Recreio e jovens estagiários. Foi um momento de alguma emoção e de um sentimento colectivo de que desde a fundação até aos dias de hoje o Jornal de Sintra se tem mantido uma voz livre, adaptando-se aos tempos, nomeadamente com a sua divulgação on-line. Para o ano de 2014 estão previstas iniciativas invocadoras dos 80 anos, sendo a próxima no dia 11 de Janeiro, pelas 17h30, na Igreja de S. Martinho, Vila Velha / Sintra em parceria com o Conservatório de Música de Sintra num concerto pelo Coro Leal da Câmara e a Orquestra de Câmara do Conservatório de Música de Sintra, com entrada livre. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4009 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 2014 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 14 pág. 2 pág. 8-9 80.º Aniversário JS Depoimentos de Basílio Horta e forças políticas na CMS págs. 2, 3 Encerra à Quinta-feira Avenida Miguel Bombarda, 3-A Telef. 219 231 804 – 2710 SINTRA Snack-Bar, Restaurante Especialidades da casa: – Arroz de Tamboril – Açorda de Marisco – Bacalhau à Apeadeiro – Escalopes à Archiduck – Bifes à Café – Arroz-Doce – Taça do Chefe Hóquei em patins HCSintra lidera nacional da 2.ª Divisão – Zona Sul Entrevista / Maria Almira Medina O terceiro filho de António Medina Júnior História Local O Centro Commercial de Sintra (I) Séc. XIX Cultura / Palácio Valenças Danças com História comemora Foral Manuelino

PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA · até que o desenvolvimento do seu negócio despertou noutros comer-ciantes o desejo de fundarem esta-belecimentos semelhantes na Vila Velha. O Jornal

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

80.º Aniversário do Jornal de Sintra

Um projecto que se reforça

O Jornal de Sintra, no dia do seu 80.º Aniversário, 7 de Janeiro, reuniu, em almoço comemorativo, no Restaurante Apeadeiro, a equipa que semanalmentedá corpo à edição deste semanário. Presentes Maria Almira Medina, filha do fundador, Eduardo Casinhas, presidente da União das Freguesias deSintra, correspondentes locais, colaboradores do Desporto, Cultura e Recreio e jovens estagiários. Foi um momento de alguma emoção e de umsentimento colectivo de que desde a fundação até aos dias de hoje o Jornal de Sintra se tem mantido uma voz livre, adaptando-se aos tempos,nomeadamente com a sua divulgação on-line. Para o ano de 2014 estão previstas iniciativas invocadoras dos 80 anos, sendo a próxima no dia 11 deJaneiro, pelas 17h30, na Igreja de S. Martinho, Vila Velha / Sintra em parceria com o Conservatório de Música de Sintra num concerto pelo CoroLeal da Câmara e a Orquestra de Câmara do Conservatório de Música de Sintra, com entrada livre.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4009 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 14pág. 2 pág. 8-9

80.º Aniversário JSDepoimentosde Basílio Hortae forças políticasna CMS

págs. 2, 3

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe

Hóquei em patinsHCSintralidera nacionalda 2.ª Divisão– Zona Sul

Entrevista / Maria AlmiraMedinaO terceiro filhode AntónioMedina Júnior

História LocalO CentroCommercialde Sintra (I)Séc. XIX

Cultura / Palácio ValençasDançascom HistóriacomemoraForal Manuelino

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

HISTÓRIA LOCAL

O «Centro Commercial de Cintra» (I)F. Hermínio Santos

foto: pauloO «Centro Commercial de Cintra».Fotografia de 1901.

Aspecto actual do prédio onde funcionouo «Centro Commercial de Sintra»

«PRAÇA DO MERCADO», gravura de Celéstìne Brélaz (1811-1892),executada na «Off.ª Lith. de M.le Luiz», em 1840. À esquerda omercado, ao centro da torre do relógio, à direita o esguicho(actualmente no Jardim da Preta). Entre a torre do relógio e oesguicho vêem-se as traseiras da Igreja de S. Martinho. Por detrásdo esguicho o prédio que antecedeu o edifício onde esteveinstalada a «Loja do Lino» e as que lhe sucederam, designada-mente a «Antiga Casa Lino», também denominada «CentroCommercial de Cintra»

(Continua em próxima edição)

INTRODUÇÃOO «Centro Commercial de Cintra»foi, nos últimos anos do séc. XIX, oque foram, para Lisboa e para oPorto, respectivamente, os Arma-zéns Grandella e os Grandes Ar-mazéns Herminios. Isto é, o «CentroCommercial de Cintra» pela va-riedade e qualidade dos artigos quevendia e pelos preços que praticavaera um prestigiado estabelecimentocomercial(1).Importa registar nestas páginas aorigem do «Centro Commercial deCintra», bem como, tanto quantopossível, indicar a data do seu pos-sível encerramento, dando lugar aoutros estabelecimentos comer-ciais.O «Centro Commercial» e conse-quentemente os estabelecimentosque lhe deram origem estavamsediados no prédio, sito na VilaVelha, com frente para a antiga«Praça Dona Amélia», n.ºs 6, 8, 10 e12, estando o rés-do-chão voltadopara a Rua dos Arcos, n.ºs 1 e 3 epara a Rua da Pendôa, n.ºs 2, 4, 6, 8 e10. A «Praça Dona Amélia», depoisda implantação da República, pordeliberação da Comissão Republi-cana Administrativa do Municipiode Sintra, passou denominar-se,desde 7 de Outubro de 1910, «Praçada República».

A «LOJA DO LINO»O estabelecimento comercial, entãodenominado «Loja do Lino», foifundado em 1861, como mercearia,drogaria e venda de tecidos. A suafundação deve-se a Lino Antónioda Costa, falecido em 25 de Marçode 1894, que esteve à frente dos ne-gócios cerca de 33 anos. Durantemais de vinte anos a «Loja do Lino»foi a única do seu género em Sintra,até que o desenvolvimento do seunegócio despertou noutros comer-

ciantes o desejo de fundarem esta-belecimentos semelhantes na VilaVelha.O Jornal Saloio, de 6 de Julho de1901, faz a comparação entre a «Lojado Lino» dos idos tempos dasdécadas de 60 a 90 do século XIX ea que permanecia aberta ao públicona primeira década do séc. XX,dizendo: «Estava então Cintra auma consideravel distancia da

capital pela difficuldade e carestiado transporte; e hoje, a viaçãoacelerada, dando-nos mais facil emais rapida communicação,encurtou essa distancia. Asnecessidade de hontem, não são asmesmas de hoje; os usos mudaram,os costumes modificaram-se; mas a‘Loja do Lino’ acompanhou aevolução do viver cintrense, e o quehontem a necessidade obrigava aprocurar lá, é hoje a convenienciaquem aconselha a que se procure».E o articulista do Jornal Saloio,

continuando, diz-nos que «então,não era indispensável a sellecçãodos generos nem a modicidade dospreços para attrahir a concor-rencia: – a necessidade para lálevava a todos; hoje [1901], porem,toda essa concorrencia desappa-receria se não tivesse a attrahi-lacom a excelencia dos productos ávenda, a escolhida variedade dosseus fornecimentos, e os preços os

mais equitati-vos, com mar-gem apenaspara pequenoslucros, a quesó podem su-jeitar-se os quecompram evendem em lar-ga escala». Eapreciando ao rgan izaçãointerna diz-nosque «o impor-tante estabele-cimento, emque a infinitavariedade dosgeneros emgrandes quan-tidade armaze-nados no es-tabelecimentoe suas vastas

dependencias, a par do espíritopratico , e de bom gosto quepresidiu á sua arrumação e ádisposição do seu mobiliário eutensilios, offerecem um conjunctoextremamente agradável e attra-ente» à Antiga Casa Lino.

NOTAS AO TEXTO(1) – As transcrições respeitam a grafia da época(2) O cemitério localizava-se no sítio de S.Sebastião, onde mais tarde foi construída a CadeiaComarcã, inaugurada em 1908 ???????. Éactualmente sede do Grupo n.º 93 da Associaçãodos Escoteiros de Portugal.

SOCIEDADE

Poder Local – 80.º Aniversário do Jornal de Sintra

Sobre os 80 anosdo Jornal de Sintra

se terá verificado todo o ciclo deindustrialização do jornalismo quecoincide com a formação de um tipode empresas especializadas notratamento da matéria-primainformativa. Os jornais locais, são,no fundo um pólo de resistência.Assim, a exacta medida em que ojornal se coloca à disposição dacomunidade, ele ganha prestígiodiante dela, pois ele zela em proldessa comunidade. Neste caso, omeio de comunicação deve criar naspessoas a mentalidade de cidadania.O Jornal de Sintra é parte integranteda história da população a quepertence. Forma a opinião, fomentaa cidadania e a crítica das pessoas.Será isso que os sintrenses espe-ram que continuará a acontecer.

Vereador Pedro Ventura,Coligação Democrática

Unitária (CDU)

Pedro Ventura

O jornalismo regional é muito im-portante pois cria vínculos com aspessoas, fortifica a identidade dolugar, além de ser um importantemeio de informação. A criação de umjornal regional fomenta a partici-pação dos indivíduos, e a inte-racção e formação social do grupo,e por isso assinalar 80 anos de exis-tência do Jornal de Sintra é paratodos um motivo de grande orgulho.A importância do jornalismo re-gional dá-se pelo agrupamento daspessoas de uma região, e pelosentimento de estar inserido numgrupo específico, e de se tornar ummembro participante dessa mesmaestrutura. Esta vontade de traduzira realidade local no papel forma umaidentidade cultural, pois, osmembros desse grupo são habitual-mente factores importantes dentrodo contexto da história da região aque pertence e são fontes de in-formação importante para qualquertipo de matéria. Essas fontes podematé ser consideradas fontes únicas,pois para o jornal regional aquelapessoa entrevistada é única, ela éconsiderada a pessoa mais indicadapara falar de determinado assunto.Isso não ocorre nos grandes jornais,pois qualquer especialista pode ser“trocado” por outro especialista oualguém “apto” a falar.As pessoas resistem ao processode individualização e atomização,tendendo a agrupar-se em orga-nizações comunitárias que ao longodo tempo, geram um sentimento depertença e em última análise emmuitos casos, de uma identidadecultural e local, no caso, Sintra.Na Comunicação Social Nacional já

ÀS ASSOCIAÇÕES DO CONCELHO

Participem nas comemorações

do nosso 80.º AniversárioMais Informações: 21 910 68 30

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 8.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Dos vereadores eleitos pelo MovimentoIndependente “Sintrenses com Marco Almeida”

la com a cacofonia dos maisrecentes suportes de comu-nicação.A sua vocação, a marca iden-titária de que soube aureolar-se, o seu especial contributopara promover a ligação daspessoas à sua terra, ajuda-ram-no a encarar as provas eprovações como testes à suaimplantação e fortalecimento.Serão decerto muitos a lem-brar-se da companhia quefazia aos nossos pais e avós,o reflexo que oferecia dasfestas religiosas e das roma-rias, mas já também do ladomais cor-de-rosa da vida, on-de os acontecimentos sociaisdisputavam importância e aque os repórteres empresta-vam um brilho muito próprio.A par disso, as incursões

jornalísticas nas áreas dodesporto, da cultura e dapolítica, os depoimentos degente mais ou menos anónimamas atenta, ajudam a entrever

uma radiografia essencial dotempo vivido, perfilando-secomo fontes históricas eetnográficas de incomparávelimportância para os retratos

de época.Com a própria forma de fazerjornalismo ao longo do seupercurso a ser já o espelhoda cultura cívica e organi-zacional e da expressão dacidadania, o Jornal de Sintraé, por essa via, também,história dentro da história,eco e reflexo de um devir comdiferentes cambiantes, sendoa sua longevidade um marcoque semeou muitas marcas.Queiram o destino e as vonta-des que o continue a fazer pormuitos e longos anos!

Pl’o Movimento Independente“Sintrenses com Marco

Almeida”(Marco Almeida, Paulo

Veríssimo, Paula Simões, JoséPedro Matias)

80 anos a tomar o pulso davida regional, espelhando oque se faz, como se faz e comquem se faz e, simultanea-mente, aquilo de que sãofeitos os muitos quereres dacomunidade em que se insere,é um serviço público inesti-mável e um baluarte da demo-cracia e do pluralismo.Está, pois, de parabéns, oJornal de Sintra e o Concelhoque o viu nascer, pelo papelhumanizante que representao jornalismo de proximidade,pela pulsante determinaçãodos seus directores, pela resi-liência e pela capacidaderevelada em preservar umaidentidade genética que lhepermitiu, ao longo desta jásua longa história, não deixarabafar a sua voz ou confundi-

Paulo Veríssimo, Marco Almeida, Paula Simões, JoséPedro Matias

Jornal de Sintra – 80 anosPor ocasião da celebração do80.º Aniversário do Jornal deSintra, não poderíamos deixarpassar esta efeméride semfelicitar o mais antigo e pres-tigiado jornal local do nossomunicípio, agradecendo oprestimoso serviço públicode oito décadas que foi dis-ponibilizado à nossa região.O Jornal de Sintra escreveu ahistória de Sintra dos últimosoitenta anos, constituindohoje um precioso manancialde informação sobre aevolução social, económica ecultural de Sintra dos últimostrês quartos do séc. XX einício do séc. XXI.Não é possível falar do Jornal

de Sintra sem referir a figuraincontornável de AntónioMedina Júnior, seu fundador,que dirigiu a publicaçãodurante quase 50 anos, acér-rimo defensor da imprensa

local, e de sua filha, Maria Al-mira Medina, que o sucedeuna direção do jornal até 1990,a qual conseguiu com a suacoragem e o seu espírito com-bativo ultrapassar alguns dos

momentos mais difíceis desteperiódico.Este destaque merecido já foipublicamente reconhecidopelo município de Sintra, pelaatribuição do nome de algunsarruamentos do concelhoquer ao Jornal de Sintra querao seu fundador, porque amemória de quem se dedicaao serviço da sua comunida-de, como foi o caso, tem queser preservada. Durante osmandatos do PSD na CâmaraMunicipal de Sintra, tivemosa honra de, em 2009, contri-buir numa estreita colabora-ção para as comemorações doseu 75.º Aniversário, pelo queé com um enorme gosto que

verificamos que passadoscinco anos, o Jornal de Sintracontinua a ser uma peça vivado património do nossoconcelho.Como tal, gostaríamos deaproveitar esta oportunidadepara enviar a todos aquelesque ao longo dos anos têmdado o seu contributo para oJornal de Sintra, não só umamensagem de felicitações,mas também uma palavra dereconhecimento pela cora-gem e perseverança que têmdemonstrado.Parabéns Jornal de Sintra!

Luis Patrício, Paula NevesVereadores do PSD na Câmara

Municipal de Sintra

Luis Patrício Paula Neves

Poder Local – 80.º Aniversário do Jornal de Sintra

Foi a 7 de janeiro de 1934 quesaiu para as bancas o primeironúmero do Jornal de Sintra,passam agora 80 anos.Dirigido por António MedinaJúnior e com Mário Reis naredação, a ele se deveu acrónica viva e continuada davida de Sintra das últimasdécadas, quer relatando oseventos da vida social epolítica do concelho, querdando espaço à opinião ecrónica dos mais notáveisjornalistas e publicistas locaisdesde então, com destaquepara o major aviador Hum-berto Cruz, José AlfredoCosta Azevedo, FranciscoCosta, Hermínio Santos e

O jornal da memória de Sintra

Basílio Horta, presidenteda Câmara Municipalde Sintra

Almira Medina, Ana Almeidae Silva, Rogério Carapinha,João Rodil, Luís MiguelBaptista, Jorge de Menezesou Idalina Grácio, nele sempretem havido espaço para orelato da festa popular, odesporto regional, a culturaou acutilantes artigos deopinião, muitos hoje reco-lhidos em coletâneas eobjecto de estudo. E, sempre,uma atenção pessoal epersonalizada pelos leitores,cuja já antiga lista de ani-versários é talvez a última eúnica presente em jornaisregionais, numa clara apostana proximidade.Ao longo dos anos, foi o

Jornal de Sintra quem de-nunciou a tentativa de apro-priação dos jardins de Seteaisnos anos 30, quem organizoupeditórios para as vítimas decataclismos naturais, quemabraçou causas como a dacompra do Casino, nos anos50, da colocação dos bustosde Gregório de Almeida eDesidério Cambournac, emuitas outras. É preciso poisque o Jornal de Sintra conti-nue, e que a sociedade civil,colaborando, contribuindoou simplesmente publicitan-do permita a continuação dosonho de António MedinaJúnior.A voracidade da comunica-

ção atual com o surgimentode espaços mediáticos maiscéleres traz a imprensa emgeral, e a regional em parti-cular, em luta pela sobrevi-vência, atenta a crise dapublicidade e a concorrênciados jornais digitais. Estoucerto, porém, que o Jornal deSintra enquanto parte danossa memória, saberá ul-trapassar essas contrarieda-des, continuando no seupapel de informar e de seconstituir como espelho danossa comunidade. Parabénsao Jornal de Sintra!

Basílio Horta, presidente da Câmara

Municipal de Sintra

outros. Dirigido ao longo dosanos por personalidadescomo Medina Júnior, Maria

4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

Procura para sua delegaçãode LINHÓ / SINTRA

Responsável comercial• Conhecimento de madeiras e produtos em madeira• Experiência mínima de 5 anos• Conhecimento de informática e processos de orçamentação• Conhecimentos de inglês• Gosto pela área comercial.• Funções: gestão e organização comercial da delegação• Orçamentação e atendimento• Processamento administrativo.

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80.º Aniversáro do Jornal de Sintra / Restaurante Apeadeiro

Maria Almira Medina no almoço do 80.º Aniversário do JS

Maria Almira Medina, directora do Jornal de Sintra de 1983 / 1990 ladeada porIdalina Grácio, actual directora e Eduardo Casinhas, presidente da UFSintra

Eduardo Casinhas, Hermínio Santos, Graça Pedroso, António Faiase Filipe Ricardo

fotos: ventura saraiva

Aspecto geral do almoço de confraternização

o passado dia 7 realizou-se o tradicional almoço de aniversário do Jornal de Sintra,no prestigiado restaurante O Apeadeiro com quem o Jornal de Sintra tem umaparceria anual.Presentes Maria Almira Medina, filha do fundador e directora deste semanárioentre 1983 e 1990, assim como o presidente da União das Freguesias de Sintra,N

Eduardo Casinhas, Idalina Grácio e Graça Pedroso da Direcção/Administração do Jornalassim como Hermínio Santos, jornalistas, colaboradores e trabalhadores.O almoço decorreu em ambiente de boa disposição e camaradagem com a presença de muitosjovens recém-chegados à equipa.Idalina Grácio agradeceu a todos os presentes a colaboração generosa que têm prestado aoJornal de Sintra, de forma graciosa ou simbolicamente renumerados. Referiu que sem eles o

projecto iniciado em 1934 não tem suporte para se manter jornalisticamente.Relevou as dificuldades financeiras diárias que somente com uma equipa pequena e empenhadaconsegue ainda sobreviver.Por sua vez Maria Almira Medina agradeceu estar presente tendo sido altura para esclareceralguns mal entendidos passados e fortalecimento de laços para o futuro.O presidente da União das Freguesias de Sintra narrou que desde sempre tem estado ligadoao Jornal de Sintra, nomeadamente no decurso da sua prestação militar em Moçambique ereferiu ainda que sempre que vinha a Portugal e a Sintra, este semanário fazia uma notíciasobre este acontecimento. Este foi mais um testemunho vivido da importância do Jornal deSintra na vida das comunidades e das famílias e da sua memória colectiva.O ano de 2014 vai ser dedicado a estas comemorações em algumas actividades concelhias.

CONVITECONCERTO DE ANIVERSÁRIO

11 JANEIRO 2014 / 17.30HEM SINTRA, NA IGREJA

DE SÃO MARTINHO

Coro Leal da Câmarae Orquestra de Câmara

Conservatório de Música de Sintra

ENTRADA LIVREConcerto comemoratico dos 80 anos do

Jornal de Sintrae dos 20 anos do Coro Leal da Câmara

5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

PUBLICIDADEPUB. JORNAL DE SINTRA, 10-1-2014

6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

SOCIEDADE

a área da cultura, atradição filantrópicanão terá em Portugala força que tem nou-tros países europeus,

notas de música

114.º aniversário de nascimento da Marquesa de Cadava

O Conservatório de Sintra tem tido a oportunidade de participar em diversas homenagens àMarquesa de Cadaval. Em 2010, no âmbito do Festival de Sintra, levou à cena o espectáculo ORapaz de Bronze (na imagem), a partir do texto de Sophia de Mello Breyner Andersen.

No que não impede que existampersonalidades de grande rele-vância nesta área, que nunca serádemais exaltar. Calouste Gulben-kian é, porventura, o principalnome a mencionar, dada adimensão da sua intervenção edo legado que deixou ao país.Contudo, particularmente emSintra, a memória da Marquesade Cadaval, Olga Pereira de Melo,merece permanecer como umareferência de alguém que dedicouà música um esforço raro dedesenvolvimento e divulgaçãoem Portugal.Na semana que antecede apassagem do 114.º aniversário denascimento da Marquesa deCadaval, realçamos a importânciado papel que desempenhou noapoio a intérpretes e composi-tores de todo o mundo.Descendente de uma famíliatradicional da aristocracia euro-peia, onde o mecenato era jáprática natural, Olga Nicolis diRobilant nasceu a 17 de Janeirode 1900, em Turim. Com umaeducação esmerada, com passa-gens por Florença e Veneza,desde cedo demonstrou interessepela música, em especial pelo

piano. Durante a Primeira GuerraMundial serviu a Cruz Vermelhacomo voluntária e nessa época veioa conhecer Dom António CaetanoÁlvares Pereira de Melo, Marquêsde Cadaval, com quem casou em1926. Em 1929, o casal estabeleceu-se na Quinta da Piedade, em Colares,propriedade da família do marquês.

Com o falecimento do marido em1939, e para além da educação dasduas filhas ainda pequenas, aMarquesa direccionou a suaatenção para a música. Assumiu apresidência da Sociedade deConcertos, instituição fundada porJosé Vianna da Motta em 1917, e aela se deve a passagem por Lisboa

de nomes incontornáveis damúsica. Porém, foi como mecenasde jovens músicos, que deixou umamarca indelével, não só na culturaportuguesa, mas mundial. Entre essageração de artistas cujo méritomereceu o apoio da Marquesacontam-se nomes que se tornaramcélebres como Martha Argerich,

Daniel Barenboim, JacquelineDupré, Nelson Freire, RobertoSzidon, Benjamim Britten, entremuitos outros. Personalidadesligadas não só ao meio musical, mastambém a outros domínios da arte eda cultura, eram presença regular nasua casa. De uma lista que não cabenum artigo de jornal destacamosGiacomo Puccini, Maurice Ravel,Ygor Stravinski, Mstislav Ros-tropovitch, Ortega Y Gasset,Graham Green, Saul Bellow, MauriceMaeterlinck, ou os portuguesesOlga Prats, Vianna da Motta, FreitasBranco, Vitorino Nemésio ouFernando Lopes-Graça.Criado em 1957, o Festival de Sintraé outra das heranças que deixou noconcelho. A Marquesa de Cadavalfaleceu a 21 de Dezembro em 1996 eem sua homenagem, o Município deSintra atribuiu o seu nome ao antigoCine-Teatro Carlos Manuel.Num momento em que o próprioConservatório de Música de Sintrase debate com a necessidade decativar o interesse de mecenasparticulares e colectivos, encon-tramos na vida da Marquesa deCadaval um exemplo e uma es-perança.

www.conservatoriodemusicadesintra.org| http://missao2017.weebly.comwww.facebook.com/conservatoriomusicasintra

DIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e sópublicar mensagens, cartas e e-mails de leitores devidamenteidentificados.

Costumo acompanhar regularmente o que se passa no nosso concelhoatravés da edição online do vosso jornal. Resido há quase 26 anos noconcelho, e moro em Queluz. Não posso deixar de concordarinteiramente com o que a jovem Joana Lemos, estudante de CiênciaPolítica, que entrevistaram na última edição disse a respeito dosproblemas com que as juntas de freguesia se deparam para fazer face aalguns problemas dos seus habitantes. É certo que as juntas dependemdas verbas disponibilizadas pelo poder central camarário, mas tambémé verdade que muitas vezes se encontram praticamente sozinhas pararealizar melhoramentos e outras iniciativas fundamentais para os seushabitantes, tendo muitas levas de levar a cabo uma luta tenaz tendo emvista a resolução dessas situações. Em Queluz, por exemplo, há jáalgum tempo que se espera por um novo centro de saúde em condiçõespara substituir o actual, já bastante antigo e sem condições parasatisfazer os residentes nesta cidade. Este e muitos outros problemastêm de ser vistos pela Câmara Municipal de Sintra como necessitandode rápida resolução para todos os residentes no concelho. Só as Juntasnão podem fazer tudo.Não quero com isto dizer que na Câmara nada se faz, antes pelocontrário. Sei que se têm desmultiplicado em variadas acções que saúdodesde já, e que espero possam trazer melhores condições de vida atodos os residentes neste concelho.Com os meus melhores cumprimentos, Nuno Miguel Jesus

Entrevista à jovem JoanaLemos gera resposta

Notariado PortuguêsCartório Notarial

Notária Maria Fátima Fernandes Ramada de SousaPraça D. Pedro IV, Nº 74, 1º A, Lisboa

CERTIFICO:Que, por escritura de sete de Janeiro de dois mil e catorze, exarada de folhas cento e quarenta a folhas cento e quarenta e duasverso do Livro de notas número Cento e Sessenta e Cinco, deste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de justificaçãonotarial em que foram justificantes:ANTÓNIO MANUEL ALVES LOUREIRO, natural da freguesia de Socorro, concelho de Lisboa, e mulher MARIA LICE DACUNHA LOUREIRO, natural da freguesia de S. Julião, concelho de Valença, casados sob o regime da comunhão de adquiridos,residentes na Estrada de Mem Martins, nº 243, 1º direito, freguesia de Algueirão-Mem Martins, concelho de Sintra, N.I.F. -162.524.633 e 174.223.579, na qual declararam:Que ele é dono e legítimo possuidor da Fracção autónoma, destinada a habitação, designada pela letra “C”, PRIMEIROANDAR DIREITO, do Prédio Urbano em regime de propriedade horizontal sito na Estrada de Mem Martins, nºs 243, 243-Ae 243-B, freguesia de Algueirão – Mem Martins, concelho de Sintra, inscrito na matriz predial urbana da dita freguesia sob oartigo 3849, em nome de Celeste da Conceição Gouveia Camponovo e descrito na Primeira Conservatória do Registo Predialde Sintra, sob o número mil trezentos e nove, da freguesia de Algueirão- Mem Martins, com a aquisição registada a favor deCeleste da Conceição Gouveia Camponovo, pela Ap. treze, de quatro de Março de mil novecentos e setenta e cinco, e apropriedade horizontal pela Ap. vinte e seis, de nove de Outubro de mil novecentos e setenta e quatro, sobre a qual incidem duaspenhoras registadas a favor da Fazenda Nacional, pelas Aps. quatro mil novecentos e sessenta, de dois de Julho de dois mil enove, e três mil e cinquenta e quatro, de vinte e cinco de Agosto de dois mil e onze, cujo cancelamento declararam já seencontrar assegurado.Que a fracção veio à posse do outorgante, à data, solteiro, maior, por doação verbal que lhe foi efectuada por volta do ano demil novecentos e oitenta e um, por Celeste da Conceição Gouveia Camponovo, no estado de viúva.Que o justificante habitava a dita fracção autónoma conjuntamente com a titular inscrita, e esta doação foi-lhe feita comocompensação da assistência por si prestada à doadora.Que a referida titular faleceu em vinte e sete de Dezembro de mil novecentos e oitenta e oito, conforme Assento de óbito milseiscentos e noventa e oito, da Décima Conservatória do Registo Civil de Lisboa.Que, não foi realizada qualquer escritura pública de transmissão pelo que o outorgante não é detentor de qualquer título formalque legitime o domínio da referida fracção, por a ter adquirido por doação verbal.Que desde a data da doação verbal, entrou na posse e fruição da mencionada fracção, habitando-a, fazendo nela todas asreparações necessárias à sua conservação, pagando a luz e a água, gozando todas as utilidades por ela proporcionadas, sendoreconhecido como seu dono por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque semviolência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, e tudo isto porlapso de tempo superior a vinte anos.Que, dadas as enunciadas características de tal posse, o outorgante adquiriu a identificada fracção por usucapião, título este que,por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.Foram notificados previamente os herdeiros incertos de Celeste da Conceição Gouveia Camponovo, nos termos do art. 99º doCódigo do Notariado.Que, estas declarações foram confirmadas como verdadeiras, por três declarantes.Lisboa, 7 de Janeiro de 2014

A Notária,(Maria Fátima Fernandes Ramada de Sousa)

PUB. JORNAL DE SINTRA, 10-1-2014

7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

OPINIÃO

ANO QUE ACABOUEM 13 NADANOS DEU DE BOM

De pés encharcadose cabeça fresca

hegou ao fim o ano de 2013, seguramente umdos mais duros da nossa História contem-porânea. Mais desemprego, mais fome, maispobreza, mais emigração, mais cepticismo, maisinjustiça social, mais violência doméstica e a

José Jorge Letria

Ccrescente destruição de pilares da nossa identidadeeconómica e comunitária são sintomas de uma crise quenão dá sinais de poder regredir e ser ultrapassada.Estamos mais tristes, com a nossa soberania mais hipo-tecada. Estamos cansados de uma luta que está apenasno começo. Estamos cada vez mais preocupados com ofuturo dos nossos filhos e netos. Estamos angustiados edependentes da vontade política e financeira de Berlim ede outras capitais e instituições poderosas.O executivo que ainda governa Portugal atingiu uminsustentável estado de fragilização que só aponta, racio-nalmente, para a necessidade da inadiável demissão e damudança de ciclo. Porém, essa perspectiva, que se situano domínio da saúde pública, continua distante, porqueo Presidente da República é quem é e é como é, não sendonecessário caracterizar ou adjectivar aquilo que a esmaga-dora maioria dos Portugueses já percebeu há muito.Entretanto, os ricos ficaram ainda mais ricos, comprarammais património imobiliário e carros mais caros, enquantoa penúria dos idosos se tornou quase obscena para umpaís democrático e membro de direito pleno da UniãoEuropeia. As escassas centenas de portugueses quepossuem mais de 25 milhões de euros enriqueceram nesteano mais 11 por cento. Enquanto isto, vemos os CTT aserem alienados, designadamente para as mãos de umdos bancos que estiveram na origem da brutal crisedesencadeada em 2008 em Wall Street, e os Estaleiros deViana do Castelo a serem vendidos de forma muito poucoclara, destruindo postos de trabalho e pondo em causaum valioso património.É assim que 2013 termina, com o misto de vergonha erevolta que caracteriza os sentimentos de quem se senteexplorado, marginalizado e humilhado. Em Janeiro começao ciclo comemorativo dos 40 anos do 25 de Abril,oportunidade única para se reavivarem memórias, para sefederarem vontades e para renascerem esperanças numPortugal melhor. Claro que ninguém espera que estegoverno se demita ou se renda no Largo do Carmo, porqueessa imagem faz parte de um outro tempo e de uma outraHistória, que afinal é sempre a nossa. Mas é urgente quese inicie um novo ciclo e que esse ciclo, até por razõessimbólicas, comece no ano em que Abril completa quatrodécadas. Vai ser difícil, sobretudo devido a uma conjunturainternacional que é altamente desfavorável à mudança eonde pontifica o dr. Durão Barroso, cujo percurso nãoesquecemos, mas é preciso que alguma coisa mude, nãopara que tudo fique na mesma como escrevia Tomaso deLampedusa, mas para se reabram as portas e as janelas daesperança possível.Este Portugal secular e orgulhoso do seu passado tem derecuperar o direito a ser soberano, próspero e livre, sem ofantasma de Miguel de Vasconcelos a ensombrar osnossos dias e a nossa vida colectiva. Mas se ele persistirnessa assombração, voltará a saltar pela janela. O quetem de ser tem muita força.Acabamos 2013 com a amargura das pátrias encurraladasno beco mais sombrio e fétido de um destino adverso.Mas havemos de renascer das cinzas, fénix que somos detodas as adversidades, lembrando as palavras de JoséCarlos Ary dos Santos, falecido aos 47 anos, em 18 deJaneiro de 1984: “Isto vai, meus amigos, isto vai !”

ntem de manhã, acaminho da esta-ção, tive de inter-romper o percurso.Ao cimo da Helio-

João Cachado

Odoro Salgado, com os pés en-charcados, acabava de veri-ficar que tinha de voltar acasa, felizmente perto, paramudar de meias e sapatospois, se continuasse, arrisca-va o início de valente cons-tipação durante o dia detrabalho que me esperava emLisboa.Claro que percebem o queaconteceu. No meu caso, foiapenas mais uma vez. Comosabem, basta chover com umpouco mais de intensidadepara que se formem correntesde água, a toda a largura davia, que apanham os peõesnas frustradas tentativas deescaparem às perversas masprevisíveis consequências deuma obra que, tecnicamente,bem pode afirmar-se, foilevada a cabo sem pés nemcabeça.E, afinal, o sarcófago, comoo meu querido e saudosoamigo Bartolomeu Cid dosSantos designava a Helio-doro Salgado – depois daintervenção que, tão contro-versamente, transformou ocoração da sede do concelhoe zona central do bairro daEstefânea numa área pedonalde péssima qualidade –apenas foi mais uma das

precipitadas soluções quetêm vitimado Sintra nasúltimas décadas.

Erros passadosEm fins da década de noventa,sem a visão sistémica que seimpunha e que, tantas vezes,ao longo dos anos, tenho lem-brado e denunciado nestaspáginas do Jornal de Sintra,foram dados alguns passosque, pensados com as melho-res intenções, não ponho emcausa nem em dúvida, gera-ram resultados práticos algopolémicos.Entre outros, datam dessesanos a concepção do labirín-tico circuito de trânsitoautomóvel entre Estefânea ePortela; a decisão de cons-trução do mastodôntico Pa-lácio da Justiça com aquelascaracterísticas e naquelelugar, que o famoso arquitectoLeon Krier, consultor daUnesco qualificou como“uma declaração de guerra aSintra” ou, na adaptação dovelho Carlos Manuel queresultou no Centro CulturalOlga Cadaval, obra louvávelque ficou manchada pelasausências de parque deestacionamento e de cais deacostagem adequados àcapacidade e objectivos doedifício.O episódio do encharcamentodos pés na Heliodoro Sal-gado, também remota conse-quência de um daqueles pas-sados erros, desencadeou

estas lembranças crono-logicamente integradas, numpassado em que se geria oespaço público numa lógicade obras de regime. Agora,de cabeça fresca, noutrocontexto económico-finan-ceiro, acabando de saber quese equaciona a requalificaçãoda Heliodoro Salgado, justoé esperar que, para o efeito,os actuais edis aproveitemtodos os contributos dequem, entretanto, se tempronunciado acerca doassunto.

Participaçãodos cidadãos

A propósito, permito-medestacar as conclusões deuma iniciativa subordinadaao tema Jornadas de Refle-xão sobre a Estefânea,concretizada no dia 22 deMarço de 2004, portanto, jáhá dez anos, numa participadareunião no Palácio Valenças,em que o problema da «re-qualificação» do sarcófago jáse colocava com a devidapertinência. Toda a imprensalocal destacou o debate queali teve lugar e, só o Jornalde Sintra, por meu intermé-dio, com artigos nas ediçõesdos dias 12 e 26 do mês deMarço bem como 8 de Abrildaquele ano.Cumpre ter em consideraçãoque, na maior parte dos casos,quando as decisões dos polí-

ticos recaem sobre projectosmal estruturados que, comoaconteceu no caso vertente,foram concretizados comdeficiências de ordem técnica,só resta remediar. Natural-mente, remediar não significaatamancar e, muito pelo con-trário, constitui um difícildesafio à qualidade de umaresposta para a qual é precisoestar à altura.A finalizar, gostaria deexpressar toda a conveniên-cia em que, novamente, seouça a população local,promovendo uma atitude deanimação cultural e a sus-citar o decorrente envolvi-mento cívico, não só com oobjectivo de actualizar assoluções aventadas há umadécada mas também para quedecisores políticos e técnicosautárquicos sintam como assuas decisões poderão cor-responder às naturais expe-ctativas dos munícipes efregueses da sede do conce-lho.Tudo isto porque decidirpressupõe uma constantepreocupação com a comuni-cação, ou seja, a necessidadede pôr em comum as preo-cupações comuns para que assoluções revistam a maisconsensual das perspectivasem presença.

[João Cachado escrevede acordo com a antiga

ortografia]

anter-se vivo, pertinente, lido, comentado econtribuindo para a circulação das ideias e dasopiniões não é coisa pouca ao longo de oitodécadas. Para a Idalina Grácio, actual directora, quetem aguentado com especial coragem as

Jornal de Sintra,80 anos

É uma tribuna onde me sinto muito bem, a partilhar opinião econhecimentos em vários domínios, sabendo que tenholeitores fiéis, alguns dos quais são amigos ganhos atravésdas suas páginas. Não raro, os meus textos suscitaram umaou outra polémica, natural consequência do exercício destaactividade, polémicas das quais não recordo qualquermomento de menos elevação.A partir de determinada altura, também neste mural dofacebook, tendo passado a transcrever os artigos publicadosno JS, alarguei um pouco mais o alcance daquelas páginas.Enfim, uma estratégia de «gestão de conteúdos» com que,espero bem, só tenha havido benefícios e nenhum prejuízoseja para quem for.Ao Jornal de Sintra, os mais sinceros votos de que a data serepita por muitos e muitos anos, na esperança de que osmeus netos também possam colaborar neste órgão de imprensaque já é uma instituição do concelho, acarinhada e respeitada,como o é a Maria Almira, memória viva de uma história tãorica e enriquecedora.

João Cachado

Mconsequências mais nefastas do tenebroso momento queatravessa a imprensa regional, uma especial saudação deparabéns.Permitam que, a propósito da efeméride, também dêtestemunho da minha colaboração. Tive o privilégio de oferecero meu trabalho a todos os directores, a começar pelo própriofundador, o Senhor António Medina Júnior que conheci, aindanos anos sessenta, primeiramente, como patriarca da famíliacom a qual passei a ter especiais relações de amizade emconsequência do casamento de uma das minhas irmãs com oseu neto e meu cunhado, o Arq. António Medina Mouzinho,filho da Dra. Maria Almira e do Dr. António Ruivo Mouzinho,este também um excelente colaborador do jornal.No começo da década seguinte, o Senhor Medina abriu-me aporta da colaboração que continua, há mais quarenta anos,se bem que, com maior assiduidade e, anos a fio, comregularidade praticamente semanal «só» há uma dúzia de anos.

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SOCIEDADE

Maria Almira recorda o pai e a fundação do Jornal de Sintra

O terceiro filho de Medina JúniorPaulo Aido

M ove-se ainda com difi-culdade, com a ajudade uma bengala. É osinal mais visível deuma queda brutal, há

António Medina Júnior fundou o Jornal de Sintra com os mil réis que a mulher, modista, amealhou com as poupanças familiares. Hoje, é dos jornaismais antigos que se publicam ininterruptamente em toda a Europa. Maria Almira Medina, a filha, recorda-o quando se assinalam 80 anos desdeque saiu a primeira edição, a 7 de Janeiro de 1934.

cerca de oito meses, que lhe que-brou o fémur e obrigou, então, a umaestadia forçada, pelo menos umasemana no Hospital e posterior-mente em casa. Nesses dias, que omédico prescreveu de descansoobrigatório, estendida na cama,Maria Almira Medina contousempre com o ronronar próximo dosseus dois gatos, o João Minhau e aNina.A doutora Almira, como é conhecidana vila, tinha quase 14 anos quandoo seu pai, António Medina Júnior,fundou o Jornal de Sintra, há oitodécadas. Há memórias que nuncase perdem. A da agitação dos diascom o aproximar da data de saídadesse histórico primeiro jornal, éuma delas.Maria Almira, hoje com 93 anos,recorda esses tempos e aflige-seainda com a necessidade de cumprircom mais uma tarefa na sua vida: ade passar para o papel as memóriasditadas por seu pai para um grava-dor pouco antes de morrer, aos 85anos. “Tenho umas cassetes antigasem que o meu pai começou a contara sua vida e agora tenho de arranjaralguém que passe isso para opapel”.

Um homem muito especial

Mas voltemos a 1934, ao primeiromês do ano. António Medina Júniorandava na agitação própria queantecede os grandes aconteci-mentos. “Ele costumava dizer que oJornal de Sintra era o seu terceirofilho…” recorda Maria Almira,acrescentando que o pai “era umhomem muito especial”. Nessesdias que antecederam a saída doprimeiro exemplar da primeira edição,Medina “estava desejoso de cum-prir com o sonho de ter o seu jornal”.Porquê um jornal? “O meu pai falavasempre da sua vida de tipógrafo ede jornalista amador. Ele, aos 18anos, já escrevia nos jornais daFigueira da Foz, criticando o mauandamento da Junta de Freguesiade Tavarede da sua terra. Oambiente da tipografia e dos jornaislevou-o a sonhar em ter um. Ele

levantou-se, beijou-a, beijou-nos.Só faltava dançar!”

Muito mais que um jornal

Mais tarde, por causa desse contode réis, a mulher de Medina aindahaveria de resmungar pelo desa-certo completo das horas dasrefeições, de tudo. Ele vivia para ojornal. Era uma espécie de amante.“Provavelmente, a minha mãe terápensado nisso, mas antes assim…”Agora, tendo o dinheiro, faltavaapenas juntar todas as peçasnecessárias para que o jornal vissea luz do dia. “Meu Deus, aquilo foiuma alegria muito grande. Foi a vidadele. O meu pai não tinha horas paranada, nem para comer. Tinha ojornal para fazer e a tipografia paramanter. Uma tipografia que anun-ciava como sendo a mais cara dodistrito de Lisboa, mas a melhor!”O Jornal de Sintra ganhou asas etornou-se num instrumento extraor-dinário para o desenvolvimentolocal. Através de campanhas, mo-bilizando boas vontades, Medinaconseguiu impulsionar a criação deescolas, a construção de igrejas –“não que ele fosse muito de Igre-jas…” –, arranjou correspondenteslocais, promoveu a realização dehomenagens a figuras da culturalocal, e não se cansou até conseguirque “alguns dos maiores escritoresda época, a Maria Judite deCarvalho, o Urbano, o AntónioGedeão, toda essa gente, tenhamcolaborado, de borla, com o jornal.Promovia a realização de peças deteatro, concertos…”.

O capitão da censura

De Maria Almira Medina se podedizer que filha de peixe sabe nadar.Desde cedo que começou tambéma colaborar activamente no jornal,deixando-se mergulhar no entu-siasmo com que o seu pai fazia tudoaquilo em que se envolvia. No co-meço, foi responsável pela páginacultural, que ficou famosa peloprestígio das personalidades quecolaboraram com essa secção. “Aspessoas achavam interessante um

nunca foi homem que estivesseparado. Toda a sua vida foi assim.Nós viemos de Tavarede (Figueirada Foz) para cá tinha eu 6 anos.Foram, portanto, sete anos a pensare a idealizar o jornal.”

Exemplo familiar

António Medina Júnior não precisa-va de ir muito longe para se inspirarno exemplo de pessoas empre-endedoras, capazes de dedicaram asua vida aos outros, arregaçandoas mangas, contornando obstácu-los. Fazendo. Quer o seu pai, queros avós (paterno e materno) deMaria Almira, fundaram na Figueirada Foz as duas maiores associaçõesde instrução, ensino de música…“Eles alfabetizaram a populaçãotoda e o meu pai estava nesse

ambiente. Fazer estava já nos genesda família”, diz, sorrindo, a filha dofundador do Jornal. A vontade defazer de Medina Júnior manifestou-se nas mais diversas áreas, deixandoum rasto de talento como actor,ensaiador, músico, desenhador…“Ele desenhava maravilhosamentee, sabe?, só tenho um desenho dele,o último que fez antes de morrer. Éum retrato impressionante demágoa, de dor, esse desenho…”

O porquinho mealheiro

Mas o Jornal era o sonho maior. E ànoite, quando a família se reuniapara o jantar, era quase certo que aconversa ia lá parar. Ao sonho.“Lembro-me bem das suas palavras:‘ai que feliz que eu era se pudessefundar um jornal. Queria ter o meu

jornal’. Era assim todas as noites aojantar” – recorda a filha. O sonhonunca se desvanecia, mas havia umobstáculo: o dinheiro. O que elenunca imaginaria é que a soluçãopara esse problema viria da suaprópria mulher, que resolveu arranjarum porquinho mealheiro onde foijuntando as suas poupanças. E umanoite, quando Medina voltava aexclamar em voz alta o desejo de terum jornal próprio, foi a mulher queo interrompeu com a perguntainevitável: “Olha lá, e quanto é queprecisas para fazer o jornal”?Tipógrafo, conhecedor do custo dopapel, das tintas, da distribuição, aresposta foi pronta: “É p’raí umconto de réis”. Imagine-se a feli-cidade dele quando ouviu a suamulher dizer que tinha o dinheiro.“Fiz umas economias e tenho umconto de réis!”. Foi uma festa. “Ele

Maria Almira Medina com o pai, António Medina Júnior, conhecido pelo Pai Medinafoto: almira medina

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SOCIEDADE

jornal de província ter uma secçãocultural. Tenho comigo uma carta,de um jornalista de então, em quese dizia que a nossa era a melhorpágina cultural que se publicava emjornais de província”.No início, ainda adolescente, MariaAlmira conheceu nos própriostextos a acidez da censura préviaque o regime impunha à Imprensa.Teve vários episódios mas recordaum, em que escreveu contra aprostituição e o texto veio retalhado.Foi o pai que lho anunciou. “Fartei-me de chorar”.Depois, num impulso, e contra-riando a ordem do pai, meteu-se nocomboio a caminho da sede do“lápis azul”, em Lisboa. “Subi asescadas, pedi para falar com odirector, mas ele não estava. Veio ovice-director, um capitão alto,façanhudo. Tenho tanta pena, masnão me lembro do nome dele,haveria de pronunciá-lo com a bocaao lado! Parece que estou a ouvi-loa fazer a apologia da prostituição.‘Houve e sempre vai haver.’ E eudisse-lhe que devia acabar. E elepôs-se para ali com argumentos, pa-ta-ti-pa-ta-ta, ao que eu respondi:‘Se o senhor capitão acha que nãodeve acabar a prostituição e que seé patriota – porque ele deu a ideiade que defender a prostituição eraser-se patriota –, porque nãocontribui com as suas filhas?’ Ele,furioso mandou-me pôr no olho darua, mas eu disse-lhe que nãoprecisava de mandar chamarninguém pois sabia o caminho.‘Nem quero cá ficar nem mais umminuto!’ E atravessei a Avenida daLiberdade a chorar.”

Um humanista

O jornal tinha um objectivo: lutarpela cidadania, ser espaço decausas. “Meu Deus, vou dizer umacoisa… mas hoje parece-me que omeu pai era anti-político. Era umhumanista, um homem da huma-nidade. Já a minha avó contava queele, quando era pequeno, ia para aescola e dava o seu lanche – elaacabou por saber isso –, e davaroupa a quem precisava e continuoua ser assim até morrer. Mas ele diziade si próprio que era republicano.Sabe o que isso significava naqueletempo, não é? Hoje, a filha não dizisso, a filha só diz que é de es-querda…” – risos.Hoje, Maria Almira Medina re-conhece que o seu pai foi, de facto,alguém invulgar. “Nunca vi nin-guém fazer tantas coisas como ele.E, ainda por cima, estava semprebem-disposto. Tinha sentido dehumor. Até quando lhe cortaram umaperna por sofrer de um problemacirculatório – a minha mãe tambémjá tinha sido amputada –, ele gra-cejava e dizia que, lá em casa, sóprecisavam de usar um par de meias!Era um homem muito emocional,muito emotivo. Eu acho que isso é

bom, embora esteja fora de moda.Hoje, as pessoas estão distantes,são frias, não acha?”

Solidário até ao fim

Medina Júnior continuou toda avida a manter os hábitos solidáriosque já se manifestavam em criançaquando partilhava a lancheira oudividia a própria roupa aos colegasmais necessitados. “O meu painunca teve jeito para ser rico, e àsvezes apareciam no jornal pessoasesfomeadas, com roupa esfarrapa-da. Então, ele deixava tudo e iaprocurar um quarto, uma pensão,onde se lavassem, arranjava-lhesroupa e comida. Tenho um enormeorgulho no meu pai e na minhamãe.”O trabalho e a vida de AntónioMedina Júnior acabariam por serreconhecidos pelo concelho deSintra. Recebeu a medalha de ouromunicipal e viu, ainda em vida, ser-lhe atribuído o nome de uma rua.“Ele não fez nada para ter isso, masficou feliz, claro. E o facto de essereconhecimento ter sido em vida, foiextraordinário”.Maria Almira sucedeu a seu pai nadirecção do jornal, logo após a suamorte, em 1983, até ao ano de 1991.

Maria Almira e Jorge Cardoso na actal exposição no Espaço Edla foto: espaço edla

Agora, para o Jornal de Sintra, umacriança com oitenta anos, “apenasdeseja que melhore, que cresça, que

se enriqueça. Só continuar a publi-car-se é pouco. É preciso que ojornal volte a ser espaço de encontro

no concelho”, como o seu paisonhou.

Os Cantos da Casa“o que sentiste paisinto-o agora por ambossinto-o por tisinto-o por mim.”

(Fernando Namora – “Nome para Uma Casa)

À Memória do meu pai,António Medina Júnior,«orgulhoso tipógrafo”Esta jornada-voo pela tua cadeira, pelo corrimão da escada, pelos galhosdas árvores hasteadas nos quatro cantos da casa;esta jornada breve mas intensa, desregrada – ó gente da nossa terra,que forças nos sorveu o amor de prosseguir viagem encetada;este jogo da verdade que me ensinaram em menina – amigos, que duroe magoado foi o círculo, a palavra calada no rosto do meu pai ausente-

presente;ah!, a articulação da continuidade eda reinvenção,a viagem do medo e da coragem,a nudez dos sussurrados instantes de naufrágio,a partilha do sonho e da meta,a partilha da memória, da tarefa, da festa de servir…

E agora, mais uma vez relido o teu último editorial (7 de Janeiro de 1983 – a três meses de completares os 85anos de vida e a oito de a deixares);agora que me rendo à impossibilidade de prosseguir e completar os 57 anos de vida ininterrupta do “Jornal deSintra”;quero deixar a minha saudação aos continuadores deste projecto independente;quero lembrar o meu irmão António Pedrosa Medina – uma vida, quase incógnita, a este mesmo leme(administração, redacção, revisão);quero lembrar o meu filho, o arquitecto António João Medina Mouzinho, que tão jornalista e conselheirosoube ser;

quero lembrar as raízes – a minha mãe, Emília Pedrosa Medina, que contigo fundou este semanário e nele labutou silenciosa;e quero, finalmente, comigo, Pai Medina, a tua voz rigorosa de pressentimento, de nostalgia e gratidão que também, a mim, me cabe:

Cantos da Casa, de Maria Almira Medina, publicado no Jornal de Sintra

foto: maria almira medina

10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

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CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA, titular do cartão de identificação de Pessoa Colectiva número 500 051 062,representada para o efeito pelo EXMO.º SENHOR DIRECTOR MUNICIPAL DE PLANEAMENTO EURBANISMO, LUÍS FERREIRA por delegação e subdelegação de competências ao abrigo do despacho 82 – P/2013,no uso da competência conferida pelo art.º 75 do Decreto Lei 555/99, de 16 de Dezembro, com redacção dada pelo DecretoLei 177/2001 de 4 de Junho.

AVISO N.º 4/2013

Nos termos do Decreto-Lei número 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto Lei 26/2010 de 30de Março, torna-se público que a Câmara Municipal de Sintra emitiu o ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTON.º 04/2013, a favor de ANTÓNIO JOSÉ DIMAS MADEIRA, titular do cartão de contribuinte número 125 565 810e do Bilhete de Identidade n.º 1038271, emitido pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboa em 10/02/2006, Casado no regime de comunhão geral com Pulquéria Maria Palmeiro Casaca Madeira, titular do cartão decontribuinte número 101 066 120 e do Cartão do Cidadão n.º 04702348 1 ZY2, residentes na Avenida de Cabo Verde N.º44, 1.º esq., na localidade de Casal de Cambra, freguesia de Casal de Cambra deste Município, MARIA DE LURDESCARLOS PIMENTA MERCIER, titular do cartão de contribuinte número 158 037 324 e do Cartão do Cidadão n.º06005317 8 ZZ8, casada no regime de comunhão de adquiridos com Fernando Manuel da Cruz Mercier, titular docartão de contribuinte número 100 272 177 e do Bilhete de Identidade n.º 5195360, emitido pela Direcção Geral dosRegistos e do Notariado de Lisboa em 03/06/2003, residentes na Rua Fernando Pessoa N.º 12, 1.º, na localidade de Casalde Cambra, freguesia de Casal de Cambra deste Município, PAULO JORGE CARLOS PIMENTA, titular do cartãode contribuinte número 100 580 602 e do Cartão do Cidadão n.º 04900302 0 ZZ6, casado no regime de comunhão deadquiridos com Teresa Maria da Conceição Pereira Pimenta, titular do cartão de contribuinte número 163 207 909 edo Bilhete de Identidade n.º 6649635, emitido pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboa em 01/03/2004, residentes na Rua da Escola N.º 266, na localidade de Aruil, freguesia de Almargem do Bispo deste Município,VITOR MANUEL CARLOS PIMENTA, titular do cartão de contribuinte número 182 215 455 e do Cartão doCidadão n.º 05329923 0ZZ6, solteiro, residente na Rua Fernando Pessoa n.º 12, na localidade de Casal de Cambra,freguesia de Casal de Cambra deste Município, CASACA SILVA & CASACA LDA., titular do cartão de pessoacolectiva 500 908 486, com sede na Avenida de Cabo Verde n.º 42.º, na localidade de Casal de Cambra, freguesia de Casalde Cambra deste Município, MARIANA TEODORA FERREIRA DA SILVA, titular do cartão de contribuinte número122 467 876 e do Bilhete de Identidade n.º 5026060, emitido pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboaem 18/04/2000, viúva, residente na Rua Fernando Pessoa n.º 8, na localidade de Casal de Cambra, freguesia de Casal deCambra deste Município, MARIA DA LUZ FERREIRA DA SILVA, titular do cartão de contribuinte número 194 538095 e do Bilhete de Identidade n.º 8988190, emitido pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboa em 18/01/2007, divorciada, residente na Rua Figueira da Foz n.º 18 – 1.º, na localidade de Casal de Cambra, freguesia de Casalde Cambra deste Município, PEDRO JORGE FERREIRA DA SILVA, titular do cartão de contribuinte número 207445 869 e do Cartão do Cidadão n.º 10813110 6 ZZ2, divorciado, residente na Rua do Poço Lote 885 r/c dt.º, nalocalidade de Casal da Silveira, freguesia de Famões, Município de Odivelas, CRISTOVÃO SIMÃO LIMA, titular docartão de contribuinte número 225 603 810 e do Cartão do Cidadão n.º 12232444 7 ZZ8, casado no regime de comunhãode adquiridos com Céline Laure de Lima Busso, titular do cartão de contribuinte número 263 222 110 e do Bilhetede Identidade n.º 080557701648, emitido pela República Francesa, residente na Rua Júlio Dinis n.º 26-1.º andar, nalocalidade de Casal de Cambra, freguesia de Casal de Cambra deste Município, MIGUEL JORGE DE JESUS DASILVA, titular do cartão de contribuinte número 185 652 808 e do Cartão do Cidadão n.º 09583253 0ZZ4, solteiro,residente na Rua Fernando Pessoa n.º 4 (Vivenda Silva), na localidade de Casal de Cambra, freguesia de Casal de Cambradeste Município, FIRMINA MARIA DOS REIS MARTINS CEROL, titular do cartão de contribuinte número 123180 090 e do Cartão do Cidadão n.º 02373019 6ZZ9, divorciada, residente na Rua do Contubo n.º 9 na localidade daAmora, freguesia de Amora, Município do Seixal, VERA LÚCIA CEROL DE PINA, titular do cartão de contribuintenúmero 212 310 410 e do Cartão do Cidadão n.º 10569640 4ZZ4, divorciada, residente na Rua Raul Rego lote 79 nalocalidade de Azeitão, freguesia de Azeitão, Município de Azeitão, RAMIRO ALVES, titular do cartão de contribuintenúmero 180 734 105 e do Cartão do Cidadão n.º 0267984 7 ZZ2, casado no regime geral com Manuela da SilvaLourenço Alves, titular do cartão de contribuinte número 180 734 814 e do Bilhete de Identidade n.º 2267985, emitidopela Direcção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboa em 27/07/2005, residentes na Rua Fontainha das Pias(Vivenda Alves), na localidade de Casal Novo, Freguesia de Caneças, Município de Odivelas, JOAQUIM LEALBATISTA, titular do cartão de contribuinte número 131 606 140 e do Bilhete de Identidade n.º 1642184, emitido pelaDirecção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboa em 10/05/2007, casado no regime geral com Jacinta MariaBatista Rola Leal, titular do cartão de contribuinte número 139 005 072 e do Cartão do Cidadão n.º 06422937 8 ZZ5,residentes na Rua de São Miguel (Vivenda Leais) lote 175 – 1.º dt.º, na localidade de Moinhos da Baeta, Freguesia deCaneças, Município de Odivelas, AUGUSTO JOSÉ CASACA, titular do cartão de contribuinte número 124 180 680e do Bilhete de Identidade n.º 311293, emitido pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado de Lisboa em 09/04/2002, casado no regime de comunhão de adquiridos com Ana Maria Pinho da Costa Correia Casaca, titular do cartãode contribuinte número 124 180 698 e do Cartão do Cidadão n.º 01083997 6 ZZI, residentes na Rua de São Miguel(Vivenda Leais) lote 175 – 1.º Dt.º, na Avenida de Cabo Verde n.º 42.º, na localidade de Casal de Cambra, freguesia deCasal de Cambra deste Município, CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA.É licenciado o loteamento e as respectivas obras de urbanização, que irá incidir sobre o prédio rústico situado em Casaisde Câmara, da Freguesia de Casal de Cambra, deste Município com a área de 5 100,00 metros quadrados, que confrontado Norte, Nascente e Poente com António Batista da Mota e caminho público, inscrito na matriz cadastral sob o artigo22 Secção A (parte), Secção A1 (parte), Secção A2 (parte).Descrito na Conservatória do Registo Predial de Queluz, sob a ficha número 630/Casal de Cambra.Plano Director Municipal.O prédio objecto da pretensão encontra-se inserido na envolvente da área delimitada, através do edital 146 / 96, comoA.U.G.I. n.º e denominada Casal de Cambra.Aprovações – O pedido de operação de loteamento e de obras de urbanização configurados no LT / 1565 / 1995 foramaprovados por deliberação camarária de 12 de Janeiro de 2000 e nos termos dos despachos do Excelentíssimo SenhorPresidente datados de 05 de Novembro de 2008, 29 de Outubro de 2012 e 12 de Agosto de 2013.O loteamento incide sobre a área de 5 100 metros quadrados, com 2 668,46 metros quadrados de área máxima deimplantação, 6 696,51 metros quadrados de área bruta de construção.Descrição dos lotes – É autorizada a constituição de doze de terreno.Garantia bancária – Não necessita de garantia bancária porque as obras de urbanização já se encontram concluídas.Cedência para domínio público – É integrada no domínio público, a seguinte parcela de terreno:957,00 metros quadrados, destinados a arruamentos, passeios e valetas.Os bens a doar ou a ceder ao Município para o domínio público municipal são doados ou cedidos livres de ónus ouencargos e inteiramente devolutos de pessoas e bens.Licenças, Taxas e Compensação urbanística:Licença de loteamento – Foi paga a licença de loteamento, no valor de E 538,10 (quinhentos e trinta e oito euros edez cêntimos).Compensação urbanística – Foi paga a quantia de E 52 171,80 (cinquenta e dois mil cento e setenta e um euros eoitenta cêntimos.Redução/Isenção concedida nos termos do despacho 117 – P/2012 do Senhor Presidente, datado de 27 de Novembro de2013.Após o prazo transitório (ano de 2013) o valor a considerar é de:E 208 687, 21 (duzentos e oito mil seiscentos e oitenta e sete euros e vinte e um cêntimos.Perfazendo um total de: E 52 709,90 (cinquenta e dois mil setecentos e nove euros e noventa cêncimos).

PAÇOS DO CONCELHO DE SINTRA, 20 DE 12 DE 2013.

O DIRECTOR MUNICIPAL DE PLANEAMENTO E URBANISMO,(a) Luís Ferreira

PUB. JORNAL DE SINTRA, 10-01-2014

UNIÃO DAS FREGUESIASDE S. JOÃO DAS LAMPAS E TERRUGEM

EDITAL(CEMITÉRIO DE S. JOÃO DAS LAMPAS)

GUILHERME JOAQUIM COIMBRA PONCE DE LEÃO, Presidente da União dasFreguesias de S. João as Lampas e Terrugem, TORNA PÚBLICO que em reunião de executivode 23 de Dezembro de 2013, foi aprovado que a partir de 15 de Janeiro de 2014 irá proceder-se ao levantamento das ossadas abaixo indicadas, pelo que, até esta data, os familiares quepretendam pronunciar-se sobre o destino a dar às mesmas, deverão entrar em contacto comesta Junta de Freguesia.

PUB. JORNAL DE SINTRA, 10-01-2014

Talhãon.º Data Enterr.ResidênciaNome do falecidoCoval

n.º

Para que conste se publica este e outros de igual teor que irão ser afixados nos lugarespúblicos da Freguesia.

Secretaria da Junta de Freguesia, 26 de Dezembro dee 2013.

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Domingas do Rosário DuarteMaria DomingasAdélia MariaMaria Ribeiro LaiaJoaquim BrunoFrancisco Luís Leandro MoreiraOlinda MariaJoana MariaMaria Rosa AlecrimAntónio Luís NevesHeitor PedroJosé HelenoAntónio Duarte CorredouraManuel CarvalhoCarlota Joaquina Pais Noronha CostaDomingos de Jesus ClementeAlfredo do Rosário TeixeiraRamiro VicenteEduardo Tolentino BentoAntónio Vicente GovernoMaria da Luz Barata GodinhoJosé Duarte FidalgoJoão Augusto Bizarro VicenteClotilde Maria JoséDomingos Miguel SadioPedro Manuel Barreira Pessoa LopesFernando Manuel da Costa OliveiraDomingos FerreiraFrancisco D’OliveiraJoaquim dos Santos GairifoAntónio Joaquim PardalManuel MonteiroJoão Durão da CruzCasimira Jesuina dos ReisAntónio Manuel Simões AlmeidaCarmelita Rosa GagoJoaquina FaustinaAlice de MatosJosé Francisco da SilvaDomingas MariaManuel Sapina FradeCarlos Miguel Soares de OliveiraBárbara BrunoMaximino Domingos BichoJosé Jorge Vicente SozinhoPalmira D’Oliveira CatrochoJoaquina Mira MaceiraManuel VicenteJoaquim António ToméFernando Rocha RodriguesMaria LídiaTrindade Mourinho Pereira LopesAntónio Cristóvão RoisGeorgina Alda de CarvalhoJosé Costa OliveiraNoémia Maria Rodrigues Neves PintoOtto CroinDomingas MariaMaria Jesuina BarraAntónio Duarte FerreiraLudovina Maria PiresNarcisa Mara LourençoJosé Justino AlvesMaria Jesuina Pardal

S. João das LampasSeixal

AlvarinhosAlmograve

Santa SusanaBolembreMagoitoCatribana

Arneiro ArreganhaAssafora

AlvarinhosCortesiaCortesia

Arneiro MarinheirosAssafora

FontanelasRibeira Rio de Cões

CatribanaAssaforaAssafora

Arneiro MarinheirosAssafora

Arneiro ArreganhaTojeira

ConcelhoFontanelasAssaforaGouveiaGouveia

BolembreSanta Susana

SeixalAssaforaSerradosAssafora

Aldeia GalegaCortesia

S. João das LampasArneiro MarinheirosS. João das Lampas

TojeiraAlvarinhos

Aldeia GalegaBolembreAssaforaCortesiaAssaforaOdrinhas

S. João das LampasFontanelasPeroleiteBolelasSeixal

AssaforaPeroleite

Arneiro MarinheirosBolembreAssafora

Monte ArroioLar

Casal da JunqueiraBolembre

25-03-199629-05-199608-06-199628-06-199605-07-199619-07-199629-07-199602-08-199610-08-199621-08-199604-09-199607-10-199606-09-199621-11-199606-12-199620-12-199622-01-199723-01-199711-02-199716-02-199725-03-199706-09-199701-06-199703-08-199707-09-199710-09-199722-10-199730-10-199717-11-199707-12-199708-01-199828-01-199813-01-199824-01-199830-01-199802-04-199813-02-199802-03-199817-03-199823-03-199824-04-199825-04-199814-05-199808-06-199827-06-199830-06-199824-07-199804-08-199827-09-199817-08-199827-10-199821-12-199815-12-199828-01-199909-02-199930-01-199909-02-199912-02-199903-04-199904-05-199919-06-199904-12-199906-02-2000

11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

DESPORTO

Campeonato Distrital Pró-nacional da Associação de Futebol de Lisboa

Pero Pinheiro empata em Lourel e Real vence no Cacém

Diogo Ferreira numa das muitas iniciativas de ataque do Pero Pinheiro sob o olhar atento de Balakovfoto: ventura saraiva

m Lourel, a centenade espectadores quemarcou presença nocampo Sargento Ar-ménio deu o seu tem-

Dois dérbis concelhios marcaram a 13.ª jornada do “Pró-nacional” da AFL realizada no domingo, dia 5, no regresso da competição após uma pausapara a realização de mais uma eliminatória da taça lisboeta. No campo Sargento Arménio, em Lourel, o Pero Pinheiro empatou com os leões a umabola, enquanto no Cacém, o Real venceu por 1-0, um golo de Rui Janota no decorrer da segunda parte.

po por bem entregue dada aqualidade do espectáculodentro das quatro linhas, comas duas equipas a lutar pelavitória até ao apito final doárbitro da partida. A equipada casa exerceu forte pressãonos minutos iniciais, e aos 11minutos, o defesa Gouveiadispôs de uma excelenteoportunidade para inauguraro marcador, mas frente à balizadefendida por Pedro atiroupor cima da barra. À meia horade jogo, uma contrariedadepara o treinador Paulo Oli-veira, com a lesão de Patrick,obrigando à primeira mexidano onze inicial, entrandoRicardo Sousa.

Edi ao poste eBarradas a inaugurar

Aos poucos, a equipa de Hél-der Ferreira foi ganhandoespaços, e aumentava a suacapacidade no contra-ataque.Aos 34’ Edi solto no ladoesquerdo, isolou-se e na horado remate, a bola capri-chosamente foi embater no

Tiago Costa a evidenciar assuas qualidades de guarda-redes.Boa arbitragem de DaudeDulla, bem auxiliado por FilipeLourenço e João Maionde.Sp. Lourel: Tiago Costa; Bar-roso, Gouveia, Tobé, e Bala-kov (João Santos, 75’); David(Paulinho, 87’), Augusto,Edson e Patrick (RicardoSousa, 32’), Edgar (cap), eBarradas (Janú, 75’).No banco: Ivan, Hélder, eAndré Gomes.Treinador: Paulo OliveiraCA Pero Pinheiro: Pedro;Graça, Jerónimo (Romão, 78’),Nuno Abreu, e César; Aguiar(cap) (André, 78’), Rui Perei-ra, Ighor, e Diogo (Maniche,66’); Edi (Massas, 66’), eGeraldino.No banco: Ricardo, Cazuza, ePetitTreinador: Hélder FerreiraClassificação actual:1.º Atl. Malveira, 28 pontos,2.º Sacavenense, 25, 3.º Sp.Lourel, 23, (…) 6.º Real SC, 20,8.º Pero Pinheiro, 19, 14.º Atl.Cacém, 10, 16.º Os Bucelen-ses, 10.Próxima jornada (dia 12):Pero Pinheiro- Os Bucelen-ses; Sporting Lourel-Oeiras;Real-Ponterrolense; Aguiasda Musgueira-Atlético doCacém.

poste da baliza, já com oguarda-redes Tiago Costacompletamente batido. Ointervalo chegaria com o nuloinicial, mas com o PeroPinheiro a crescer bastante emtermos ofensivos, com NunoAbreu a integrar-se muitobem nas acções ofensivas, eDiogo Ferreira em destaque

no lado direito. O antigo jú-nior do Lourel sentiu-se emcasa e foi sempre um quebra-cabeças para a defensiva dosleões que teve em RicardoTobé a sua principal figura.No segundo tempo, o figurinodo jogo manteve-se e aos 66’Barradas num excelenteapontamento técnico marcou

de cabeça num mergulhodentro da pequena área, umavantagem que durou até aos80’ altura em que Geraldinomarcou para o Pedro Pinheiro,um golo que deixou algumasdúvidas quanto à sua lega-lidade, uma vez que o ata-cante terá cometido faltasobre o seu adversário dire-

cto. Contudo, e apesar dealguma hesitação, quer oárbitro, quer o assistente dolado da bancada nada assina-laram. O golo espevitou aindamais a equipa da capital domármore que massacrou adefensiva dos leões até final,com o Sporting de Lourel emgrandes dificuldades e com

No Campeonato Distrital daDivisão de Honra da AFL,realizou-se no passado do-mingo, dia 5, a 13.ª jornada,com o Clube de Futebol “OsMontelavarenses” a vencerpor 2-1, o Linda-a-Velha SC, ea reforçar a sua posição de

E

No regresso do Campeonato Nacional de Seniores da FPF-Série G, o Sport União Sintrense recebe no próximo domingo,dia 12, no parque de jogos da Portela, o líder da competição,o Sportivo de Loures que soma 33 pontos. Já o 1.º Dezembroviaja até à capital lisboeta para defrontar o Oriental.Recorde-se que a 3 jornadas do final da 1.ª fase, o Sintrense é4.º (27 pontos), e o 1.º Dezembro é 6.º, com 23.

Distrital de Juniores A da AFL1.º Dezembro lidera na “Honra”

Divisão de Honra da AFLMontelavarenses reforça liderança

líder, agora com 8 pontos devantagem sobre o 2.º clas-sificado.Nesta ronda, destaque aindapara a vitória do Sintra Fo-otball (3-2) sobre a UDrecreio,enquanto o Mucifalense foiderrotado (1-0) no campo do

Damaiense.Na classificação, “Os Mon-telavarenses” soma 32 pon-tos, e o Atlético do Tojal (2.º),24. A Coutada tem 22 (3.º). OMucifalense é 11.º (14 pon-tos), e o Sintra Football (13.º)e soma 12.

Na jornada a realizar nopróximo domingo, dia 12, oMucifalense recebe o Via-longa, “Os Montelavaren-ses” jogam no campo doCarcavelos, e o Sintra Foot-ball no reduto da AD Coutada.

Nacional de Seniores-Série GSintrense recebe o Loures

Continua fértil de dérbisconcelhios o CampeonatoDistrital de Juniores A daDivisão de Honra-AFL. Najornada 12, realizada nopassado sábado, dia 4, em S.Pedro de Sintra, o 1.º Dezem-bro derrotou o 1.º de Maio deAgualva por 3-0, com golosde Rui Santos, Sandro Seca,

e Tiago Oliveira, e no ParqueMunicipal da Quinta doRecanto, o Pero Pinheirolevou a melhor sobre o MemMartins SC (0-1), golo apon-tado por Ricardo Lopes(Kaku). No campo JoaquimVieira, o Cacém perdeu (0-3)com o Linda-a-Velha, e oSporting de Lourel (1-0) no

terreno da URD de Tires.Na classificação, lidera o 1.ºDezembro (28 pontos), segui-do do Loures (27), Tires (24),Agualva (20), e Sp. Lourel(19). O Pero Pinheiro segueno 8.º (18), Cacém (10.º) com14, e Mem Martins (12.º) com10.Na ronda de amanhã (dia 11),

os emblemas concelhiosjogam todos em casa. OSporting de Lourel recebe o1.º Dezembro, o Atlético doCacém o Mem Martins SC, oPero Pinheiro, a AD Carrega-do, e o 1.º de Maio de Agual-va, o Dramático de Cascais.

Futsal – 1.ª Divisão nacionalVila Verde recebe“Os Belenenses”No Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de Futsal/LigaSportZone, joga-se amanhã (sábado), dia 11, a ronda número18, com o Sporting Vila Verde a receber no seu pavilhão oClube de Futebol “Os Belenenses”/El Pozo, num dos jogos amerecer as atenções dos adeptos dos dois clubes. O emblemade Belém à procura de consolidar uma posição entre os melho-res, e o de Vila Verde á procura de pontos para deixar o incó-modo lugar de lanterna-vermelha. O jogo tem início às 18h00.

12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

DESPORTO

Hockey Club de Sintra regressa à liderança da 2.ª Divisão com a vitória (8-3) sobre a Salesiana

João Beja & Quintino espalham magia em Monte Santos

João Beja voltou a ser enorme com a obtenção de 5 golos frente à Salesianafoto: ventura saraiva

mbora os númerossejam expressivos,as dificuldades doHockey Club de Sin-tra foram enormes

Hóquei – Nacional femininoStuart-Massamá em 2.º lugarApós a pausa natalícia, regressou no passado fim-de-semana,o Campeonato Nacional Feminino de Hóquei em Patins-5.ªjornada, com a equipa da Stuart-Hóquei Clube de Massamá ajogar em casa numa recepção ao Clube de Futebol Alverca. Avitória por 5-4, com golos de Margarida Florêncio (2), AndreiaBarata, Rita Dias e Tânia Freire, permite ao conjunto orientadopor Cristiano Agulhas subir ao 2.º lugar da classificação(Zona Sul), beneficiando da derrota do Turquel em casaperante o Benfica (1-9). As encarnadas somam agora 13 pontos,e as de Massamá, 10, os mesmos pontos da formação deTurquel.Na jornada de amanhã (sábado), dia 11 e que marca o início da2.ª volta, a equipa da Escola Stuart Carvalhais desloca-se aoAlgarve para defrontar o HC Portimão.

Hóquei – 3.ª Divisão nacionalNafarros a cairna classificaçãoCom a derrota sofrida em Pessegueiro do Vouga (Aveiro) frenteà equipa local (8-5), em jogo da 7.ª jornada do CampeonatoNacional da 3.ª Divisão de Hóquei em Patins-Zona Centro erealizado no passado domingo, dia 5, a equipa da UniãoDesportiva de Nafarros caiu para o 6.º lugar da classificação,com 10 pontos, ficando a 7,do líder Marinhense que goleoupor 14-4, o GD Vialonga. Dário Alexandre com 4 golos foi afigura dos nafarrenses, com André Lima a apontar mais umgolo.O campeonato volta a sofrer uma paragem regressando nodia 19, com a equipa de Nafarros a receber pelas 18h00, o C.F.Estremoz.

Adiado para o final da tarde de domingo, dia 5, o jogo entre o Hockey Club de Sintra e a Associação Juventude Salesiana, referente à 14.ª jornada,tinha à partida o aliciante de perceber se a equipa orientada por Rui Vieira aproveitava o deslize do líder- Tigres de Almeirim- em Ponta Delgada(Açores) no dia anterior para regressar à liderança da Zona Sul. O conjunto estorilista, 3.º classificado, nunca mostrou argumentos para contrariar oforte desempenho dos sintrenses, com a dupla João Beja & Quintino a espalhar magia no pavilhão de Monte Santos, obtendo os oito golos da equipado HC Sintra.

para derrotar a turma da Ju-ventude Salesiana, uma dasmais realizadoras do campeo-nato, e com apenas três der-rotas até à hora jogo de Mon-te Santos. Uma performanceque garante aos estorilistasum dos lugares de honra natabela classificativa e queuma vitória frente aos sintren-ses, os deixava quase coladosaos primeiros. Vamos por par-tes: para derrotar o conjuntovisitante o Sintra teve de jo-gar com garra e ambição, su-perando a ausência do capi-tão Paulo Dias (castigado), aexemplo do que havia feitouma semana antes em Alen-quer. Depois, ser capaz de co-lectivamente contrariar a fortepressão da Salesiana que con-ta com patinadores de eleva-do nível, como os casos deIvo Nascimento e Tomás Sil-va. E finalmente, ser forte aonível das decisões da arbitra-gem que ultimamente têmcastigado a equipa orientadapor Rui Vieira, e que contra oque seria expectável voltou aacontecer no pavilhão deMonte Santos com a duplaFernando Cabaço e PauloBaião, a conseguirem incen-diar os ânimos dentro dopavilhão, mas com as maioresculpas a serem dirigidas aosegundo elemento da equipade árbitros, em muito má formanas decisões que tomou,

2014Árbitros: Fernando Cabaço ePaulo Baião (CRAHP Lisboa)Ao intervalo: 4-1. Resultadofinal: 8-3Marcadores: João Beja (5), eFábio Quintino (3) pelo HCS),e Ivo Nascimento (2),e PedroSantos (AJS).HC Sintra: Rui Carvalho;Vasco Batista, Fábio Quinti-no, Diogo Carrilho, e JoãoBeja (cinco inicial); FredericoBorges (gr), Vasco Dias, Nél-son Chorincas (cap), MauroTeixeira, e Gonçalo Ferrão.AJ Salesiana: Fábio Afonso;João Abrantes, Tomás Silva,Ivo Nascimento, e Pedro San-tos (cinco inicial); FredericoNascimento, André Raposo,Nuno Gomes, João Oliveira,e João Santos (gr).Resultados: Grandolense,5-CACO, 3; EL Azeméis,4-Alenquer Bf, 4; Marítimo dosAçores,5-“Os Tigres”,4; En-troncamento, 8- Juv. Azeito-nense,1; Sesimbra,4-Acadé-mica,1; Oeiras,6-BIR, 2;Alcobacense,7-Santa Cita,3;HC Sintra,8-AJ Salesiana,3.Classificação: 1.º HC Sintra,36 pontos; 2.º “Os Tigres” deAlmeirim, 34; 3.º Juv. Sale-siana, 28 (…) 16.º Juv. Azei-tonense, 0.Próxima jornada (dia 11/1):Campo de Ourique-HockeyClub de Sintra.

Ventura Saraiva

com claro prejuízo dos sin-trenses que durante largotempo jogaram em inferiori-dade numérica, por expulsãode Fábio Quintino, Vasco Ba-tista, e do guarda-redes, RuiCarvalho.

João Beja e FábioQuintino derrubamestratégia da SalesianaEstavam decorridos dois mi-nutos de jogo quando JoãoBeja inaugurou o marcador,numa assistência primorosade Diogo Carrilho. Todavia a

vantagem do Sintra duroupouco tempo, já que Ivo Nas-cimento empataria o jogo aosseis. Aos dez, João Beja bisana partida naquele que foi omelhor golo do desafio, numatriangulação entre DiogoCarrilho e Nélson Chorincas.Até ao intervalo, mais doisgolos, estes com assistênciasde Fábio Quintino, a colocara vantagem dos sintrenses em4-1, num “póquer” de Beja, acolocar este patinador na lide-rança dos melhores marcado-res do campeonato.No segundo tempo, FábioQuintino, “trocou os olhos”

à defensiva visitante e numminuto coloca o resultado em6-1, com duas assistências pri-morosas de Nélson Chorin-cas. O cronómetro marcava ominuto 38 de tempo de jogo ecomeçam nesta altura osdisparates de Paulo Baião,“sacrificando” o conjunto deSintra, com três cartolinasazuis, uma delas ao guarda-redes Rui Carvalho, sendosubstituído por FredericoBorges nos dois minutos desuspensão. Nesta fase, aSalesiana apenas conseguiuencurtar para 6-2, e mesmo emdesvantagem numérica, fo-

ram os sintrenses a chegar aogolo por Fábio Quintino, paraJoão Beja saltar do banco efazer o 8-2, perante o delíriodos adeptos da turma deMonte Santos. Uma nota finalpara a portentosa exibição deRui Carvalho na baliza doSintra, anulando livres dire-ctos e grandes penalidades apar de outras intervenções degrande mérito e categoria.

Ficha do jogoPavilhão desportivo de Mon-te Santos14.ª Jornada-Dia 5 Janeiro

E

O Seu café juntoao apeadeiro da Portela de Sintra

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

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ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 - 2725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

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Câmara Municipal de Sintra entrega prémios do Trofeu Sintra a Correr 2013

Casa Benfica em Algueirão e Sportingda Reboleira campeões colectivos

ui Pereira, vice-pre-sidente do municí-pio sintrense e res-ponsável pela pastado Desporto e Ju-

O auditório da Casa da Juventude na Tapada das Mercês foi de novo o cenário escolhido pela Câmara Municipal de Sintra para a cerimónia de entregade prémios do “Troféu Sintra a Correr 2013”, quadro competitivo pedestre da autarquia e que movimentou cerca de cinco milhares de participantes.Realizado no passado dia 18 de Dezembro, foram consagrados os três melhores de cada escalão, e ainda os dez melhores clubes do concelho e cinco“extra-concelho”.

R

Francisco FerreiraMarques

(Chico dos Cavalos)

Apoteose final com com os dez melhores clubes do concelho no palco foto: ventura saraiva

Sintra (Vila)

Participação de Falecimentoe Agradecimento

Sua esposa, filhos, irmãos, noras,netos, bisnetos e demais famíliaparticipam o seu falecimentoocorrido no dia 7 de Janeiro de 2014e agradecem reconhecidamente atodos quantos o acompanharam ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o deu pesar.

A FUNERÁRIA SÃO JOÃODAS LAMPASTelefones: 808 20 15 00 - 219618594Sintra – Algueirão - Mem Martins

JORNAL DE SINTRA, 10-1-2014

ventude abriu a cerimóniacongratulando-se pelo êxitoda iniciativa que conta já comvárias edições e prometeuavançar com a edição de 2014“feitos alguns acertos a de-cidir com uma reunião entreos clubes interessados”. Paraa entrega de prémios foramconvidados vereadores, jun-tas de freguesia e técnicos daCâmara, tendo marcado pre-sença, os vereadores, MarcoAlmeida e Paula Simões, opresidente da Junta de Fre-guesia de Algueirão-MemMartins, Valter Januário, e oseleitos pelas juntas de fre-guesia de Queluz-Belas (Gui-lherme Dias), Almargem deBispo-Montelavar e PeroPinheiro (Fernando Madu-reira), juntando-se ainda,Maria João Raposo, a novadirectora do Departamentoda Juventude e Desporto.Com o auditório completa-mente lotado de atletas efamiliares, foram passandopelo palco os três melhoresclassificados de cada escalãoetário definido pelo regula-mento do troféu e segundoos dados avançados pelaautarquia, a edição de 2013contou com 5.227 participa-ções nas 13 provas realizadas,possibilitando assim a práticada corrida de uma forma gra-tuita a todos os interessados.

Micaela Basaúla (JOMA),Leila Pedro (JOMA), e IrinaVitorino (JOMA).Iniciados masculinos: Mi-guel Cruz (Benfica), DiogoAraújo (Manique Cima), eCristiano Borges (Sp. Rebo-leira e Damaia).Juvenis femininos: BrunaJesus (Pego Longo), CatarinaFernandes (Casa Benfica noAlgueirão), e Cátia Cassamá(JOMA).Juvenis masculinos: MiguelWemans (Manique de Cima),Tiago Costa (AM Cruz Ver-melha-Lumiar), e Flávio San-tos (Igreja Unificação).Juniores femininos: SusanaJorge (Mente Traquina do Ca-sal do Cotão), Manuela Men-des (JOMA), e Keila Costa(JOMA).

Juniores masculinos: JoãoMelo Jorge (Mente TraquinaCasal do Cotão), André ViseuPereira (Mente Traquina Ca-sal do Cotão), Ricardo Bar-bosa (Benfica).Seniores femininos: MarisaAntunes (Bairro Cruz Verme-lha-Lumiar), Cláudia Cruz(URC Abrunheira), e MaraAraújo (CCD Sintrense).Seniores masculinos: Eucli-des Sanches (Casa Benficaem Algueirão), Ivo Fernandes(JOMA), e João Oliveira(Mente Traquina Casal doCotão).Veteranas + 35: SóniaMachado (CCD Sintrense),Daniela Carvalho (Guerreirosdo Rio), e Maria Veiga (“OsFixes” de Queluz).Veteranos + 35: Hugo Gon-

çalves (Leões Porto Salvo),António Pinto (“ Os Fixes”Queluz), e Pedro Salvado(Casa Benfica no Algueirão).Veteranas + 40: Paula Silva(FC Roussão), Inês Pereira(JOMA), e Isabel Santos(Igreja Unificação).Veteranos + 40: João Afonso(Casa Benfica no Algueirão),José Barrinha (CD Vila Fria),e José Teixeira (Bairro CruzVermelha-Lumiar).Veteranas + 45: PatríciaPedro (Casa Benfica noAlgueirão), Natalya Mar-cheva (casa Benfica no Al-gueirão), e Maria Pereira(Manique de Cima).Veteranos +45: AméricoPereira (Casa Benfica noAlgueirão), Vítor Silva (CasaBenfica no Algueirão), e JorgeRodrigues (Ribeira da Lage).Veteranas + 50: Rosa Carita(CCD Sintrense), AnabelaOliveira (Dez P’ras Onze),Teresa Pereira (“Os Fixes” deQueluz).Veteranos + 50: José AlbertoLemos (Casa Benfica noAlgueirão), Deolindo André(URC Abrunheira), e LuísClara (Linda-a-Pastora SC).Veteranas + 55: Anne MarieThirion (“Os Fixes”, IsabelSilva (Leões Porto Salvo), eNoémia Coelho (“Os Fixes”de Queluz).Veteranos + 55: António Vale(Leões Porto Salvo), AntónioCoelho (Casa Benfica noAlgueirão), e José Magalhães(FC Roussão).Veteranas + 60: Fátima

Abreu (FC Roussão), FátimaSantos (Leões Porto Salvo),e Vitória Monteiro (CasaBenfica no Algueirão).Veteranos + 60: JoaquimCosta (casa Benfica noAlgueirão), Jorge Santos(Casa Benfica no Algueirão),e João Soares (Ribeira daLage).Veteranos + 65: AlbinoNeiva Oliveira (Casa Benficano Algueirão), JoaquimPereira (Leões Porto Salvo),e António Santos (Ribeira daLage).Veteranos + 70: BernardinoPereira (“Os Fixes”), JoaquimNeiva (DO Rangel), e Armé-nio Patrício (Linda-a-Pastora).Def. a Pé masc: Ricardo Jorge(AA Charneca Caparica),João Rodrigues (FC Rous-são), e Pedro Semedo(JOMA).Def. a Pé fem: Claúdia Correia(Sp. Reboleira e Damaia)Equipas do Concelho: 1.º,Casa Benfica no Algueirão,129 pontos,2.º, JOMA, 104,3.º, AA Pego Longo, 67, 4.º,GDR Manique Cima, 62, 5.º,ARC Mente Traquina, 30,6.º,URC Abrunheira, 18,7.º, CPDez Para as Onze, 14, 8.º, CCDSintrense, 13, 9.º, Ginásio C.Queluz, 13, 10.º,Real Acade-mia, 13.“Extra-Concelho”: 1.º, SCReboleira e Damaia, 82 pon-tos, 2.º,“Os Fixes” Queluz, 59,3.º,Leões Porto Salvo, 55,4.º,FC Roussão, 53, 5.º,GRDRibeira Lage, 38. VS

Atletas e clubes premiadospela ordem de classificação:Benjamins femininos: ÉricaFonseca (Sp. Reboleira eDamaia), Inês Saraiva (CasaBenfica em Algueirão), e AnaMarques (FC Roussão).Benjamins masculinos: Ed-gar Osório (Sp. Reboleira eDamaia), Jonathan Rosa (Sp.Reboleira e Damaia), e Eucli-des Fortes (Sp. Reboleira eDamaia).Infantis femininos: 1.ª SofiaMakiesse (JOMA), Leila Se-medo (JOMA), e MargaridaLopes (Manique Cima).Infantis masculinos: 1.ºDuarte Clara (Linda-a-PastoraSC), Rui Cruz (Casa Benficano Algueirão), e MarcoAngelino (GD São Carlos).Iniciados femininos: 1.ª

Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014 – Susana Isabel Silvestre Gomes, de Armés, Lameiras,Constança da Silva, Maria da Luz Nunes Sequeira, do Mucifal, Maria Idalino do Nascimentoda Silva Marques, Ana Catarina da Luz Silva; Luís Carlos Sebastião, de Albogas, eng.º AntónioGuilherme Trindade Lourenço Pinheiro, eng.º Nuno Guilherme Trindade Lourenço Pin-heiro, Manuel Simões Marques, de Pero Pinheiro, Henrique Manuel Baeta Ferreira, da Várzeade Sintra, José Ribeiro, de Massamá, José Duarte dos Santos,Vítor Manuel Casulo Fonseca, deColares, Nando Rosa, Jeremy Manuel Silvestre e Renato Filipe Morgado Figueiredo, doCarrascal.

Sábado, 11 – Marília da Conceição Gomes, de Sintra, Maria Edite Marques MaldonadoCordeiro, do Cacém, Maria Graciete Alípio Sobral, do Algueirão, Ermelinda de CastroMartins, de Nafarros, Susana Cristina das Neves Carvalho, Queluz de Baixo; Júlio SequeiraCosme, do Mucifal, Eduardo Miguel Romaneiro Costa Santos, Ricardo Manuel Jacob Bulário.

Domingo, 12 – Manuela de Freitas, de Lisboa, Maria Manuela de Brito Luís Gonzaga, de Valede Lobos, Maria Leonilde de Tomás Lavrador, do Mucifal, Maria Ermelinda da EncarnaçãoJorge de Oliveira, Maria Celeste da Conceição Baptista Silvério, de Morelena, Maria da LuzRosalindo Duarte, de Cortegaça, Luisa Maria Sequeira Barbosa Teixeira, do Mucifal, AlbertinaLima dos Santos, do Lavradio, Maria da Luz Heitor M. de Oliveira, Emília CandeiasGonçalves Filipe, de Vila Verde, Emílio David Urmal.

Segunda-feira, 13 – Ruth Maria Almeida Plácido, Adelina de Jesus Gomes, Maria Madalenada Mota Ferreira Luís, da Codiceira, Anabela Lopes, de Vila Verde, Ana Sofia PatrícioAmorim, de Paiões; Jaime de Gouveia Sarmento, Francisco Domingos Correia, AntónioDuarte Jerónimo, João José Luís, da Pernigem.

Terça-feira, 14 – Maria Rosa Caetano da Fonseca, de Gouveia, Maria Albertina CostaFernandes, da Ribeira de Sintra, Maria Helena dos Anjos Mesquita, de Mem Martins, Maria daConceição Agostinho da Luz Silva, Maria Odete Ribeiro da Cândida, de Pexiligais; AntónioJorge Pimenta da Silva, de Colares, Pedro Manuel Pereira Figueiredo, José do NascimentoJúnior, António João Branco de Sousa, Guilherme Joaquim Rocha da Fonseca, de Vila Verde,Diogo Ramos Fonseca de Deus Caeiros , do Magoito, Guilherme Fonseca, de Vila Verde.

Quarta-feira, 15 – Beatriz Jacinto Pechilgo Pereira, da Baleia, Emília Vieira Ricardo,Florinda Carvalho Feliciano, de Albogas, Maria do Rosário Dias Botelho Pedro, de Lisboa,Maria da Graça Trindade Lourenço da Costa, Maria Suzete Pereira de Carvalho, MariaFernanda Couto Costa Rodrigues, de Galamares, Maria do Carmo Peres Valentim, do Linhó,Leonor Emília Andrade, de Londres; António Amaro Neves, da Tojeira, José DomingosSimões Pedrosa, de Lisboa, Domingos Manuel Miguel Rodrigues, Jorge Freitas, VicenteMoreira Rato, de Casal de Santo Amaro e André Raio Ferreira, de Morelinho, Steve Potts eJosie Potts.

Quinta-feira, 16 – Maria Clementina Bastos Martins, Rosa Maria Antunes da Silva Vistas, deMorelena, Natividade Maria Luís, de Albogas, Isabel Alves Natário Varela, Arlinda DamiãoBento Neves, de Sintra, Ana Beatriz de Bettencourt Barcelos Ferreira Jordão de NoronhaKrug, de Queluz, Maria de Fátima B. Viegas, Maria Felismina Caetana Cortegaça, daTerrugem, Maria de Lurdes Campos Mendes; Joaquim Paulo Correia, do Mucifal, AugustoGomes, Joaquim Sequeira Correia, do Mucifal, Francisco Simões, de Sta. Eulália, ManuelCoelho da Palma, de Alte (Algarve), Fernando Nunes Louro, do Mucifal, Cristofe Batista.

SERVIÇO PERMANENTESexta-feira, dia 10: Neves, Massamá Norte(214389010); Medeiros, Mem Martins (219214103);Simões, Sintra (219230832); Garcia, Cacém (219142181).Sábado, dia 11: André, Queluz (214350043);Cargaleiro Lourenço, Rinchoa (219162006); Fidalgo,Casal S. José - Mem Martins (219200876); Araújo e Sá,Cacém (219140781).Domingo, dia 12: Portela, Monte Abraão(214377619); Claro Russo, Mercês (219228540); TerezaGarcia, Portela Sintra (219106700); Guerra Rico, Cacém(219144002).Segunda-feira, dia 13: Azeredo, Pendão(214350879); Do Forum Sintra, Rio de Mouro(219154510); Vitor Manuel, Algueirão (219266280);

Rodrigues Garcia, Cacém (219138052.

Terça-feira, dia 14: O’Neil Pedrosa, Massamá(214307407); Tapada das Mercês, Mercês (219169907);Valentim, S. Pedro Sintra (219230456); Campos, Cacém(219180100).Quarta-feira, dia 15 : Correia, Queluz(214350905); Viva, Rio de Mouro (219177979); SantosPinto, Mem Martins (214374144); Caldeira, Cacém(219147542).Quinta-feira, dia 16: Baião Santos, Monte Abraão(214375566); Cristina, Mem Martins (219214820);Crespo, Várzea de Sintra (219245320); Mira Sintra,Mira Sintra (219138290).

ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

CULTURA

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

25 números - 7,55

50 números - 15,10

50 núm. Estrangeiro -20,00

Multibanco – Seleccionar – Transferências– Transferências bancárias

No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

TELEF. URGÊNCIASCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

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Cabazes de Natal, foramdistribuídos este Natal naFreguesia de Colares.Os cabazes de Natal da Juntade Freguesia de Colares, cu-jos produtos que os compu-nham resultaram de váriasiniciativas que decorreram aolongo do ano e do bom cora-ção das pessoas, foram dis-tribuídos na semana do Natal.A iniciativa foi da Junta deFreguesia de Colares, com o

Natal solidário em Colaresapoio do Centro Social e Pa-roquial e do Exército de Sal-vação de Colares. Assim, 85aglomerados familiares comdificuldades económicasreceberam vários produtos,que segundo o Presidente daJunta, Rui Santos, iam desdeo bacalhau às cebolas, pas-sando pelo leite e pelasmassas, entre outros.Foram várias as pessoasapoiadas por esta iniciativa.

Os critérios para a seleção dasmesmas, tiveram em conta orecenseamento na freguesia,as condições de vulnerabili-dade económica e a situaçãode empregabilidade dosmembros de cada família.Presente na entrega de al-guns dos cabazes, o presi-dente da Junta de Freguesiade Colares, referiu que “esteé um gesto para continuar,pois apesar da crise que se

faz sentir em todo o país, con-seguiu que estas famíliastivessem um Natal maisrecheado, pois só se sentebem a ajudar os outros”, refe-riu ainda que “preferiu nãoiluminar as ruas da freguesia,para iluminar os lares dosmais carenciados”.

Marta Louro,correspondente em Colares

Grupo Cénico Pérola da Adra-ga, grupo de Teatro execu-tante da Sociedade RM Al-moçageme, sediado na fre-guesia de Colares, concelhode Sintra prepara-se para le-var mais uma vez a cena maiso espectáculo musical: UmPátio com Cantigas, um origi-nal de Pedro M. Carvalho,baseado na opereta popularA Senhora da Atalaia.Esta produção teatral envolve

Teatro / AlmoçagemeUm Pátio com Cantigas volta à cena a 1 de fevereiro

Danças com História comemorao Foral Manuelino de Sintra no ValençasNo ano em que se comemoram os quinhentos anos do ForalManuelino de Sintra, a Associação Danças com História levaa cabo um seminário sobre este tema, no dia 11 de janeiro, apartir das 14,30, na Sala das Naus do Palácio Valenças. Esteencontro terá a participação de Sónia Domingos, técnicasuperiora do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, que falarásobre as técnicas de restauro e de conservação inerentes aeste tipo de documentos, e de Sérgio Luís de Carvalho que iráfalar brevemente sobre os forais manuelinos e seuenquadramento histórico.Registe-se que o foral manuelino de Sintra, outorgado pelorei Venturoso em 1514, esteve dez anos em restauro na Torredo Tombo, apresentando-se agora Ao olhar de outrossintrenses com a dignidade e a estética originais, tal comoestes documentos, de resto, merecem. Recorde-se que osforais foram, até ao dealbar do liberalismo, já no século XIX,a ossatura legal básica dos concelhos portugueses, regulandoa vida social, económica e até o quotidiano das populaçõesabrangidas. A maioria dos forais era dada pelos monarcas aosmunícipes, iniciando-se este processo de outorga ainda antesda fundação da nacionalidade. Durante o reinado de D. ManuelI assistiu-se a uma profunda reforma dos forais mais antigos,

numa tentativa de os adaptar aos novos tempos. É ainda desalientar a beleza destes forais manuelinos, de um modo geralricamente iluminados e desenhados.Por tudo isto, dia 11 de janeiro marca também um momentoparticular nas comemorações do quinto centenário do foralmanuelino de Sintra.

Sérgio Luís de Carvalho

cerca de 25 actores, cantores,dançarinos, diversos cená-rios, guarda-roupa com cercade 150 figurinos e inumerosefeitos visuais. Podemosmesmo considerar este musi-cal como a maior produçãode sempre do GCPA, ondehomenageamos a língua ecultura portuguesa, queratravés de fados e marchas,quer através dos textos oramais cómicos, ora mais

saudosistas e dramáticos.Depois de 6 meses em cena,este espectáculo volta nosdias 01 e 15 de Fevereiro e 01Março (sábados pelas21H30).De forma, a termos o maiornúmero de público possível,pois Teatro sem Público sãoapenas “panos pretos”.

CONVOCATÓRIAAo abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 29.º,dos Estatutos da Associação Amigos de SãoMarcos, convoco os associados, para aAssembleia Geral Extraordinária, a realizarno dia 1 de Fevereiro de 2014, na Sede Social –

Rua da Escola de São Marcos nºs 11/11 A, São Marcos, pelas15:00H.

Nos termos do n.º 2 do artigo 31.º, A Assembleia GeralExtraordinária que seja convocada a requerimento dos Associadossó poderá reunir se estiverem presentes três quartos dosrequerentes.

Ordem de trabalhosPonto Único: Razões, análise e discussão crítica da saída/demissãorecente de três elementos da Direcção da AASM.São Marcos, 6 Janeiro de 2014.

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral( Isabel Maria Prioste Bugalho )

PUB. JORNAL DE SINTRA, 10-1-2014

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor,não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 10 DE JANEIRO DE 2014

CINEMA

EXPOSIÇÕES

MÚSICA

TEATRO

Sintra – Concerto de Aniversário 80 Anos do Jornal de Sintra e 20 anos do Coro Leal da Câmara, dia 11 janeiro na Igreja de São Martinho, 17.30h.

televisão

Bernardode Brito e Cunha

F

Sintra – “Ulisses”A partir da Odisseia de HomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficena das ArtesReservas: 938 509 247

Almoçageme – “Um pátio comcantigas”, Musical de Pedro M.Carvalho pelo grupo Cénico Péro-la da AdradaOnde: Sociedade Recreativa Musi-cal de AlmoçagemeQuando: 1 e 15 Fev.; 1 Março, às21.45h.Reservas: 219293382 - 917126711.

E

Sintra – Concerto de Aniver-sário 80 Anos do Jornal deSintra e 20 anos do Coro Lealda CâmaraPelo Coro Leal da Câmara e Or-questra de Câmara - Conservatóriode Música de SintraQuando: 11 de janeiro, 17.30hOnde: Igreja de São Martinho

Sintra – Concerto para BebésUm projeto de Paulo LameiroUm Violino Apaixonado por umaVioleta, Solistas Umberto Giancarlie Lucia CiambotiQuando: 19 de jan., 10h00 &11h30Onde: Palco Auditório Jorge Sam-paio, Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – I Festival Clarinetesem SintraBanda Sinfónica da GNR e NunoPintoQuando: 2 fev. 17 horasOnde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Queluz – Concerto de “AnoNovo” e 47º Aniversário doGrupo Coral de Queluz

DIVERSOS

Sintra – “Vitrais e Vidros”,Colecção de vidros do Rei D.Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra -Monte da Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temá-tica que inclui diversas peças comobrindes promocionais do início doséc. XX.

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643De 9 a 15 janeiro“A Revolta dos Perús” VP, nasala 1, às 11.45h, 13.45h, 15.45h.“Hobbit: A Desolação deSmaug”, na sala 1, às 17.45h,21.20h.“Hobbit: A Desolação deSmaug”, na sala 4, às 00.10h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 1,às 00.30h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 4,às 11.20h, 15.35h, 17.55h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 6,às 13.55h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VO 3D, nasala 3, às 19.30h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VO 3D, nasala 6, às 11.35h.Curta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP 3D, nasala 6, às 16.15h.“12 Anos Escravo”, na sala 2 às13h, 15.45h, 18.40h, 21.25h,00.10h.

Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – Exposição documen-tal “O Eléctrico de Sintra”Quando: Até 31 março 2014Onde: Palácio ValençasContacto: 219236909

Sintra – “Inside Worlds”,exposição de pintura de JayrPenyQuando: Até dia 12 de fevereiroOnde: Galeria Municipal de Sintra,no centro histórico da vila deSintra

Sintra – “O Natal”XII exposição e concurso de arte-sanato organizado pelo GAVEQuando: Até 12 janeiro 2014Onde: Vila AldaContacto: 21 923 87 66

Sintra – “Amar o Mar e outrasÁguas”Exposição de pintura e cerâmicade Almira Medina e Jorge CardosoQuando: Até 28 de fevereiroOnde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131

Telhal – “70 Anos de Missio-nação”Quando: Até 31 julho

“Chovem Almondegas 2” VP,na sala 3, às 11.25h, 15.25h.“Chovem Almondegas 2” VP,na sala VIP 8, às 13.15h, 18.50h.“Chovem Almondegas 2” VP3D, na sala 3, às 17.30h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme” 3D, na sala 3, às13.30h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme” 3D, na sala 7, às 16h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme”, na sala 5K, às 17.50h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme”, na sala VIP8, às11.20h, 00.30h.“The Hunger Games: EmChamas”, na sala 3, às 21.45h.“Khumba” VP, na sala 4, às13.40h.“Khumba” VP, na sala 5-K, às11.30h.“47 Ronin”, na sala 4, às 21.40h.“47 Ronin”, na sala 5K, às00.20h.“47 Ronin”, 3D na sala 6, às00.25h.“A Vida Secreta de WalterMitty”, na sala 5K, às 13.25h,15.35h, 19.45h.“A Vida Secreta de WalterMitty”, na sala 7, às 21.30h.“O Conselheiro”, na sala 5K,às 22h.“Mandela: Longo Caminhopara a Liberdade”, na sala 6, às18.35h, 21.35h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 7, às 12.30h, 17.55h, 23.45h.“O Lobo de Wall Street”, nasala VIP 8, às 15.20h. 21h.

O

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de Sintra

Sintra – Matiné Dançante como Músico FranciscoQuando: 12 de jan., das 15h00 às19h00Onde: Foyer Superior, CentroCultural Olga Cadaval

Sintra – Mário Daniel apre-senta “Fora do Baralho”Quando: 25 de jan., 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio

Sintra – Coreto - Uma Rosapara D. Fernando IIQuando: 19 de janeiro, 16h00Onde: Sala de EnsaioCentro Cultural Olga Cadaval

Onde: Sala de Exposições Tem-porárias da Casa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200

«E por isso, muitos como eu devem ter seguido a primeiraemissão da 2:, que começou segunda-feira às 21 horas.Compreensível, este horário: se a velhinha RTP 2 fechou oseu exercício com 2,9 por cento de share, abrir a nova (?) 2:a uma hora em que não fosse já noite e muitos estivessem jáem casa seria suicídio. E ponho uma interrogação na “nova”2: porque aquilo que vi na noite de estreia, no dia seguintecom diversas incursões ligeiras para ver como estava aquilo,bem como a consulta da grelha de programação publicadana imprensa, me conduziu, surpreendentemente, a umaconclusão interessante. É que tirando os novos cenários, anova cor de base (um verde que oscila entre o vómito e ofosforescente) e algumas caras novas, a essência do canalestá imutável. Tem um Jornal da noite? Tem, embora maiscedo, às 21:30 e mais sintético, apenas com 30 minutos deduração. E tem “A Fé dos Homens”? Naturalmente que sim.E o “Bombordo”? Ora como não, se o ministro MoraisSarmento gosta tanto das coisas relacionadas com o mar? Ecinema? Pois também, embora agora só uma vez por semana,às quintas, e mais voltado para as cinematografiasportuguesa e europeia. Em resumo: nem se notam grandesdiferenças – é certo que o logótipo mudou – nem tão-poucose nota onde é que está, ali, a tal de sociedade civil.»

ESTE PARÁGRAFO destina-se apenas àqueles querecebem a televisão através do cabo. Tenho evitadofalar de programas que passam exclusivamentenesse sistema, porque são muitas as pessoas quenão têm acesso a ele. No entanto, nos últimos

BENFICA, naturalmente, quer prolongar amemória de Eusébio. Entre as diversas sugestõesque vieram à baila e de que a do Panteão deve tersido a primeira (o que envolve uma decisão daAssembleia da República), acontece que não se

OI ASSIM, sem golpe de estado, sem tiros sobreos ocupantes de um carro aberto, semmovimentos revolucionários preparados comantecedência. Houve, é certo, o hastear de umabandeira na Câmara Municipal de Lisboa – e nem

sequer foi a bandeira nacional que, ao que parece, havia umdefeito no mecanismo. E no entanto, desde domingo quenão se ouvia outra coisa pelas televisões – todas elas –que não fosse um mesmo grito. E não era o clássico “O reimorreu, viva o novo rei!”, era ligeiramente diferente: “O reimorreu! Viva o rei!”, sendo que um e outro eram o mesmo –e era Eusébio. Desde a morte de Amália, mais recentemente,ou desde o dia 25 de Abril de 1974 que eu não via um taluníssono de transmissão entre os nossos canais detelevisão. Nem mesmo, ouso dizê-lo, durante as visitas dospapas que vieram até cá, que foram transmissões de menoresdimensões, ou transmissões pontuais, uma missa, umabênção, etc. Portanto, nesta ordem de ideias, os três grandes“F” do antigo regime revelaram que dois deles eram maioresdo que o terceiro, e o Fado e o Futebol parecem ter mostradouma maior adesão televisiva, embora isso talvez não sejabem assim, em termos populares, no que toca a Fátima.

percebe bem para que serve o Panteão ou, melhor dizendo,nem todos os importantes estão lá: não esqueçamos queLuís de Camões, Fernando Pessoa, Vasco da Gama e maisuns tantos estão nos Jerónimos e, portanto, conviria

primeiro esclarecer isso; a mudança de nome do estádio daLuz foi outra sugestão e que me parece boa; mas parece queo clube quer fazer uma outra coisa. Para além de quererprolongar o luto durante um ano, o que acho perfeito, o clubeparece também querer substituir o seu emblema (pelo menosfoi o que eu entendi) por uma imagem de Eusébio: e aqui acoisa já me parece mais estapafúrdia e julgo que o próprioEusébio seria contra o tirar-se a águia das camisolas. Nãoseria mais prático criar uma nova camisola, em negro evermelho (mais negro que vermelho, talvez) para usar duranteesse ano de luto?

tempos, esse número parece ter aumentado substancialmente,talvez fruto da fraca oferta de canais dessa coisa brilhanteque é a TDT – mas não é disso que se trata agora. A figura deSherlock Holmes parece estar novamente na moda e, nestemomento, estão exibição no cabo duas séries sobre o famosodetective. “Sherlock”, que passa no canal AXN é uma recriaçãobrilhante da figura de Conan Doyle. Vai agora na terceira série,sendo que cada uma delas apenas tem quatro episódios, decerca de hora e meia, que são geralmente exibidos em duaspartes. Benedict Cumberbatch é Sherlock Holmes e MartinFreeman o médico John Watson: diferenças em relação aooriginal? O facto de a acção se passar nos nossos dias e o dea realização dar especial atenção ao aspecto gráfico, complanos de 360º e muitas palavras a aparecerem escritas noecrã. Por outro lado, na FOX, aparece “Elementar”: e aqui os

detectives estão em Nova Iorque…Além disso, Sherlock (Jonny LeeMiller) faz-se acompanhar por JoanWatson (Lucy Liu): exactamente,uma mulher! Uma visão completa-mente diferente, mas imensamentedivertida.

Quando: 12 de janeiro, pelas18:00hOnde:Palácio Nacional de Queluz

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PUB. JORNAL DE SINTRA, 10-1-2014

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Esta União das Freguesias de Sintra congratula-se de ter na sua área geográficaeste valioso património do jornalismo regional e europeu

O Presidente da União das Freguesias de Sintra,Eduardo Casinhas

Na celebração do 80.º Aniversário do Jornal de Sintra, associamo-nos às comemorações

que irão decorrer durante o ano de 2014 e felicitamos todos aqueles que desde António Medina Júnior

dão corpo e alma a um dos jornais mais antigos de toda a Europa e sedeado nesta União de Freguesias