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1 SC Portfolio Sara Couto

publiCiDADe - WHO · onumento Nacional desde 2002, o Aqueduto das Águas Livres é imponente. A classificação é de extrema importância para a salvaguarda deste património, pois

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SCPortfolio Sara Couto

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portfolio DA SArA

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JornAliSmo redacção 15

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Trabalho: catálogo

Data: Janeiro 2008

Agência: DDB Lisboa

Cliente: VW Comerciais

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publiCiDADe

Trabalho: catálogo

Data: Janeiro 2008

Agência: DDB Lisboa

Cliente: VW Comerciais

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publiCiDADe

Trabalho: catálogo

Data: Janeiro 2008

Agência: DDB Lisboa

Cliente: VW Comerciais

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publiCiDADe

Trabalho: folheto

Data: Janeiro 2008

Agência: DDB Lisboa

Cliente: VW Comerciais

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publiCiDADe

Trabalho: folheto

Data: Janeiro 2008

Agência: DDB Lisboa

Cliente: VW Comerciais

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Trabalho: Dia da Mulher (comunicação interna)

Data: Janeiro 2008

Agência: DDB Lisboa

Cliente: Cetelem

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publiCiDADe

Trabalho: Dia da Mulher (comunicação externa)

Data: Janeiro 2008

Agência: DDB Lisboa

Cliente: Cetelem

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Trabalho: Dia da Mulher

Data: Janeiro 2008

Agência: DDB Lisboa

Cliente: Cetelem

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Trabalho: outdoor

Data: Outubro 2008

Agência: Euro RSCG

Cliente: Cetix

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publiCiDADe

Trabalho: mupi

Data: Outubro 2008

Agência: Euro RSCG

Cliente: Cetix

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Trabalho: spot TV Leopoldina

Data: Outubro 2008

Agência: Euro RSCG

Cliente: Continente

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Trabalho: monofolha “espelho” (com. interna)

Data: Novembro 2008

Agência: Euro RSCG

Cliente: CTT

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Sobre o jornalismo

O jornalismo levou-me a todo o lado e foi, ao mesmo tempo, por ele que fui a poucos sítios realmente, de férias pelo menos. Foi o jornalismo

que fez das palavras a minha maneira de estar na vida, e que deu à minha vida outra gana. Às vezes não havia maneira de fugir às hardnews

- aos factos, aos números - outras vezes não pude fugir à poesia - porque não sou suficientemente insossa.

A saúde e as doenças, o ambiente e a natureza, as novas tecnologias e a modernidade, as questões de género e todo o género de questões, os

vícios e as virtudes, a história e as histórias, as máquinas e os Homens, a arquitectura e o ordenamento do território, a burocracia e as matérias

de Estado, as leis e os cidadãos, a arte e os artistas, os direitos e os deveres, as empresas e a responsabilidade social, as vidas corajosas e as pes-

soas que as vivem, os costumes e as tradições de gentes de toda a parte.

Encontrei no meu percurso jornalístico espaço para pensar em tudo isto. Mais ainda, achei - tamanho privilégio! - um lugar para a escrita. A

publicidade voltou a conceder-mo. Não consegui ainda escolher um destes dois exercícios. Tenho sido feliz, enquanto escrevo. Tanto num,

como noutro mundo.

Sobre mim

Sobre mim, tenho a dizer que tenho dias, como toda a gente. Na maior parte deles, não sou má miúda.

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Quando a guerra do Ultramar separou homens e mulheres, as paixões escreviam-se nas cartas que todos os dias andavam para cá e para lá, transportando saudades e levando mensagens de coragem e de paciência.

Em 1971, tinha António Lobo Antunes 28 anos, quando embarcou para África e deixou no cais a mulher que amava, grávida de 1 mês.

“do barco, procurei-te sem te encontrar e foi então que eu tive a certeza de que me ia embora. Fui para o camarote, sentei-me na cama, ouvia os gritos e os choros sem pensar em nada, e não chorei porque um homem não chora”

Para uma geração inteira, isto parece familiar. Foram muitos meses em que o correio era o veículo dos desatinos que a distância faz e o cenário de guerra aumenta.

“não te deixes desanimar nem vencer pelas saudades, e tem coragem. Tudo isto não há-de passar, daqui a uns anos, de um pesadelo aborrecido. Os minutos é que demoram tanto tempo… eu amo-te meu amor.”…”Porque não nos

deixam ser felizes? Porque nos tiram assim alguns dos melhores anos da nossa vida?

Aos medos da guerra que não entendiam, os homens reagiam com desabafos que sempre passavam pelo carteiro.

“De cada vez que alguém se aproxima com um papel estremeço dos pés à cabeça, e o coração começa a bater 8.359.472 vezes por minuto. Hoje saiu de gago Coutinho uma coluna de reabastecimento para aqui. Sempre que isso

sucede, 2 ou 3 vezes por mês, estou sempre à espera de ter de sair. Minas, emboscadas, desastres, sei lá que mais. De tudo isso, infelizmente, tem havido.”

Na correspondência de guerra vinha de tudo: as piores e as melhores notícias. Para chorar ou festejar num qualquer quartel.

“Minha querida filhinha, soube ontem que você tinha nascido… não sei o dia, não sei a hora, não sei como foi… Sou o seu pai. Há 9 meses que tenho por si um amor como nunca tive por ninguém. Um amor diferente… Meu querido

amor, como é ela? Baixinho para que ninguém nos oiça. Quero saber tudo. Tudo! Que alegria me deste! Tiveram que repetir no rádio filha, filha, antes que eu percebesse.”

No fim da carta, a afirmação do amor. Sempre. E para sempre.

“Mas eu, que sou excessivo, berro-te como um possesso, como um doido, como um personagem de Dostoievsky que gosto tudo de ti. Ass: António”

Muitas mulheres têm destas cartas. Talvez não sejam escritas assim, afinal, nem todos os combatentes viriam a assinar António Lobo Antunes. Mas eram feitas do mesmo, do mesmo amor e desespero. E de cada vez que uma dessas

mulheres as lê, a guerra parece não ter acabado.

22 Junho 06 “Cartas de amor e de guerra – Lobo Antunes”

Meio: Televisão

Programa: Sociedade Civil

Produtora: Companhia de Ideias

Género: Reportagem

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Convidámos Maria João Seixas a fazer uma viagem no tempo e no espaço. Levou-nos a Moçambique, a terra natal onde viveu até vir estudar para a Universidade na Metrópole. De Moçambique diz não ter saudades para matar

porque a traz sempre consigo. Mas tudo nela são saudades, recordações felizes de infância. À sombra de uma árvore de que se lembra bem, Maria João Seixas fala da África que tem no coração.

06 Julho 06 “entrevista a Maria João Seixas - África no Coração”

Marlene Dietrich e Humphrey Bogart fumaram em muitas cenas míticas do cinema. Mais recentemente, Sharon Stone, ao ser interrogada pela polícia, puxa de um cigarro e pede lume… São tantos os actores e os realizadores que

se servem dos cigarros para acender a sua própria chama no mundo do cinema.

Fernando Lopes estreou agora um filme cujo nome pede em si próprio uma fonte de ignição. Em “98 Octanas”, Rogério Samora é o actor que ou está a acender um cigarro, ou está a apagá-lo, ou está envolto no seu fumo. Para o

realizador, as cenas não seriam nunca as mesmas sem este “adereço de cena”…

O cigarro serve as pausas antes de frases marcantes, o cigarro pode ser a forma do transtorno de uma personagem, ou a sensualidade tranquila de outra. Assim como o apagar do cigarro e a forma como se faz pode ser o fim ou

início de qualquer coisa importante.

Às vezes o cigarro é um pormenor de fotografia, de luz de cena, e requer mesmo uma iluminação especial. E o cinema vive também disso.

O vício do tabaco para uns, pode ser a técnica do glamour para outros. Fernando Lopes, realizador. E fumador, no papel principal.

17 Novembro 06 “os cigarros no cinema – entrevista a Fernando Lopes”

Há 10 anos era preciso esperar ansiosamente pela estreia de um filme. Hoje, saca-se qualquer filme, de qualquer realizador, de todas as partes do mundo. Descarregam-se filmes da internet mesmo antes de estrearem. As estreias

começam por isso a perder algum glamour. As trilogias ou as sequelas de êxitos aumentaram a curiosidade... A internet tornou possível apressar a ida ao cinema sem passar pela bilheteira. Possível, mas ilegal. Este não é um filme

sobre pirataria, é a pirataria no papel principal do cinema.

2006 “pirataria no cinema – entrevista com Leonel Vieira”

Meio: Televisão

Programa: Sociedade Civil

Produtora: Companhia de Ideias

Género: Reportagem

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Parece que se volta sempre ao cigarro, como se volta ao amor, na poesia e na prosa. O mesmo cigarro que acende as paixões, acalma as fúrias do desamor. O cigarro que se fuma depois do amor. O cigarro que se fuma para o

esquecer. O tal “pensativo cigarro” do poeta, que não serve para mais do que esperar as melhores palavras… Os cigarros são parte da vida e da obra dos fazedores de letras e dos contadores de histórias.

Um vício artístico ou um exercício de estilo viciante? (...)

Quando não são cig arros, é o fumo deles, o isqueiro que os acende, a cigarreira onde se carregam, ou o local onde se compram. Mas são, no fundo, sempre os cigarros nos poemas.

17 Novembro 06 “os cigarros na escrita e nos escritores”

As fraldas há muito que já não são de pano e os autocolantes substituíram aqueles alfinetes traiçoeiros. As fraldas descartáveis foram a melhor invenção para os pais: apareceram em Portugal há pouco mais de 30 anos e já

ninguém se lembra como era antes de existirem.

As modernices nos cuidados com os bebés são mais que muitas e são muito bem-vindas.

É tudo anatómico, ergonómico, leve, seguro, prático.

Há chuchas e biberões para todos os gostos, coisas como um biberão que facilita a digestão são realidades acessíveis.

Os esterilizadores de biberões são hoje indispensáveis. Nada de tetinas nas panelas com água a ferver. Há de todos os tamanhos e são cada vez mais portáteis. Assim como os aquecedores de biberões: podem levar-se para todo o

lado e em muitos locais públicos já estão à disposição dos pais que precisem de dar de comer ao bebé. A comida também já se compra pronta: sopa, carne ou peixe, e fruta. Não saberá ao mesmo, mas lá que é prático, é.

As fraldas já se podem deitar para um contentor específico, que garante que o cheiro não contamine toda a casa. Os toalhetes de limpeza foram uma lufada de ar fresco e bem cheiroso, e claro que já existem na versão hipoa-

lergénica.

Mesmo os cuidados de saúde em casa já não obrigam a uma grande ginástica para manter o bebé quieto. O termómetro pode ser só de encostar à cabeça ou pôr ao pé do ouvido… e para limpar o nariz, que os pais sabem que não é

tarefa fácil, encontra em qualquer loja de artigos de criança, um aspirador eléctri co que não magoa e limpa bem melhor. Sempre é menos uma birra feia. (...)

2007 “o que mudou nos cuidados com os filhos”

Meio: Televisão

Programa: Sociedade Civil

Produtora: Companhia de Ideias

Género: Reportagem

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Monumento Nacional desde 2002, o Aqueduto das Águas Livres é imponente. A classificação é de extrema importância para a salvaguarda deste património, pois abrange não só a estrutura em si como as áreas envolventes. No

entanto, desde o inicio do séc XX, que os 35 arcos do Vale de Alcântara já estavam protegidos como monumentos. (...)

No séc XVIII, foi preciso garantir o único tesouro do qual dependem todos os outros. Lisboa era uma cidade cheia de riquezas, mas cheia de sede. (...)

Foi D João V que começou os 58 Km desta estrada de água que levou 100 anos a terminar. Tudo começa aqui. Nascida de um lençol freático, a água parece parada, uma ilusão criada pela arquitectura sagrada destas cúpulas e

túneis de pedra. (...)

A arquitectura é única, espelho do iluminismo e da genialidade de Manuel da Maia e outros mestres. Ainda conseguimos imaginar, pelo meio das janelas de luz que se criam, os passeios dos habitantes da cidade. (...)

Mais de 14 km de água depois, de um curso a que se vão juntando sempre outros pequenos cursos… não encontramos o fim, mas outro princípio. (...)

O aqueduto foi interrompido em alguns troços, nomeadamente para a construção do Viaduto Duarte Pacheco e a Avenida Infante Santo. Hoje, as águas já não correm livres até aqui. A monumental obra arquitectónica perdeu a

sua função original, desde a década de 60, do séc XX. Lisboa já não tem só 250 mil habitantes, e esta água não seria suficiente para dar de beber à cidade. Mas aqui ainda se pode dar de beber à alma. A conservação está a cargo da

EPAL, empresa responsável pela gestão desta peça do património nacional. E porque o património também se pode percorrer, pode descobrir os lugares onde a rainha se refrescava agora que as visitas recomeçam. Já a partir de 1 de

Março.

2007 “Aqueduto das Águas Livres”

Meio: Televisão

Programa: Sociedade Civil

Produtora: Companhia de Ideias

Género: Reportagem

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A monogamia parece ser a chave do sucesso para muitos relacionamentos. Na espécie humana, a monogamia é habitualmente assumida como o respeito pelo outro e pela exclusividade que prometeram no início. Outro parceiro

é mesmo muitas vezes o fim.

Não tem a ver com promessas no altar, com certeza, mas o lobo, o cisne, o golfinho, o mocho ou o pinguim são algumas das espécies animais monogâmicas. Não são raras, mas também não são a regra.

As aves batem o recorde da monogamia: 90% das espécies têm um só parceiro. Prática comum também em muitos mamíferos.

O caso dos pinguins é delicioso. Talvez pelo ar desajeitado que têm e o carinho com que parecem namorar. O pinguim macho não tem apenas a mesma parceira durante a fase reprodutora, mas durante toda a vida. E, se a perde,

procura-a. E é por ela que espera toda os anos.

O acasalamento para a vida poupa o esforço sazonal de encontrar um parceiro. Tiramos daqui alguma semelhança com os humanos?

Os comportamentos do Homem, que às vezes não entendemos, são precisamente os que nos aproximam dos outros animais: Rituais como jogo de sedução e a vaidade do macho, a luta entre eles; fêmeas que se exibem e se fazem

difíceis ao encontro; a escolha mais ou menos encoberta do parceiro pelos genes que pode transmitir à descendência (...)

2007 “acasalamento animais vs sedução na espécie humana”

Meio: Televisão

Programa: Sociedade Civil

Produtora: Companhia de Ideias

Género: Reportagem