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  • 8/14/2019 Publicidade_FInf e FT

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    DO TEXTO NO LITERRIO AO TEXTO LITERRIO

    COMO FUNCIONA, O ESQUEMA AIDA

    L atentamente esta prancha e a seguinte.

    Oblix e Companhia

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    1. Explica a ironia do primeiro cartucho.

    2. Que produto desejava Jlio Csar vender?

    3. Quem que Csar convidou para promover a venda dos menires?

    4. A que meios teve ele de recorrer para o conseguir vender?

    5. Que caracteriza a linguagem do quarto balo?6. Que tcnicas vai usar o o tcnico de publicidade?

    7. Explica o carcter inslito do 9 balo.

    PARA SABER

    Uma campanha publicitria baseia-se em trs tcnicas:1. estudo de mercado

    2. marketing

    3. procura de motivao

    No caso da Banda Desenhada da pgina anterior, temos uma situao-tipo.

    Situao inicial:

    a procura de menires nula;

    Campanha:

    definio de objectivos;

    estudo do mercado;

    tcnicas a usar:

    repetio intensiva das qualidades;

    uso de cartazes; publicidade durante os espectculos.

    Situao final:

    resultados da campanha.

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    PARA SABER MAIS

    Trs tcnicas fundamentam a campanha publicitria: o marketing, o estudo

    do mercado e a procura de motivao. Apoiam-se, por razes diversas, na

    psicologia e na sociologia.

    O estudo de mercado consiste em conhecer, antes do lanamento dacampanha, a importncia das vendas de produtos concorrentes, a sua

    repartio geogrfica, a sua clientela, os seus argumentos. (...) O

    marketing agrupa o conjunto das tcnicas para encaminhar de modo

    sedutor a mercadoria at ao cliente: necessrio que a publicidade feita

    sobre a imagem do produto seja confirmada por uma presena fsica do

    produto junto do alvo pelo envio de amostras, demonstraes pblicas das

    qualidades do produto, etc. (...)As investigaes de motivao nasceram de uma crise das tcnicas

    psicolgicas de inqurito e de uma nova concepo sociolgica da sociedade

    de consumo e da publicidade. Inicialmente, partiu-se de uma concepo

    racionalista do consumidor, utilizou-se depois uma concepopsicanaltica e

    est-se em vias de alcanar uma nova concepo sociolgica.

    A primeira concepo a de um processo racional de compra, AIDA (i), de

    um conhecimento racional do consumidor pelo inqurito directo, de umatcnica de persuaso publicitria fundada na repetio. O comprador,

    enquanto homo economicus das teorias econmicas, era um ser racional e o

    seu comportamento era comandado por um itinerrio psicolgico consciente

    que comeava na Ateno, continuava no Interesse, depois no Desejo e

    terminava na Compra.

    Guia Alfabtico das Comunicaes de Massas (Adaptado)

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    1. Comente os efeitos poticos (e... cmicos!) dos cartazes publicitrios

    desta prancha.

    2. Tente explicar por que razo funcionou a atitude deste publicitrio. Qual a

    diferena qualitativa entre as duas frases de que fala o texto?

    A persuaso comerciai uma arte to antiga como o prprio homem.

    Embora as suas eis s h alguns anos tenham sido definidas e

    quantificadas, os respectivos princpios foram sempre conhecidos.

    O exemplo que se conta, sempre que se quer suscitar o interesse por esta

    arte, o de um publicitrio americano do sculo passado, clebre no seu

    tempo, que viu um pobre mendigar sada de uma igreja. Com a intenode lhe dar uma esmola, procurou uma moeda nas algibeiras. Mas, nessa

    manh, no tinha dinheiro trocado. Contrariado com este facto, aproximou-

    se do mendigo. Era um cego.

    Meu bom amigo disse-lhe em resumo , no tenho dinheiro para lhe

    dar, mas apesar de tudo vou ajud-lo.

    Agarrou no cartaz que o cego tinha diante de si e no qual tinha escrito:

    Tende piedade de um pobre cego, voltou-o e escreveu algumas palavras.Depois foi-se embora.

    A partir desse momento, o cego comeou a ouvir as moedas carem no seu

    chapu a um ritmo nunca antes atingido.

    No domingo seguinte, o publicitrio aproximou-se do seu protegido e

    perguntou-lhe:

    - Ento, como correm os negcios?

    - Senhor - respondeu o outro -, sois um autntico mago. Louvado seja Deuspor no terdes dinheiro trocado no dia em que vos estendi a mo. Pois

    certamente, no me tereis dado tanto dinheiro como o que obtive com a

    vossa frase. Que escrevestes?

    - simples, em vez de Tende piedade de um pobre cego, escrevi: Minhas

    senhoras e meus senhores, eis a Primavera, que eu no verei.

    M. e F. Gauquelin (org.) Saber Persuadir(adaptado)

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