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Quais as causas de conflitos nos
grupos de ESDE ou Grupos de
Estudos que vocês vivenciam?
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Separar 04 ou 5 equipes. Sortear o grupo iniciante e ossubsequentes.
Cada uma deverá escolher um número, de forma aleatória, quecorresponde a uma questão a ser respondida, com exceção daprimeira equipe que deverá responder a questão de número 01.
A equipe que respondeu corretamente sua questão ganha 100pontos.
Quaisquer das equipes se errarem não ganham pontos.
Cada equipe responderá 01 pergunta em 01 minuto.
02 – Devemos temer um conflito?
a) Sim, não pode haver conflitos na casa espírita, pois é sinal deespíritos obsessores e de inferioridade moral dos envolvidos.
b) Não devemos temê-lo, já que ele enriquece e amplia a visãopessoal e do grupo, possibilitando novas experiências deaprendizagem, criatividade pessoal e cultural do grupo.
c) O conflito é algo nocivo e prejudicial ao grupo do ESDE e à casaespírita e deve ser evitado a qualquer custo.
(F)
(V)
(F)
CONFLITOS E AFETIVIDADE
(a) Guerra
(b) Luta
(c) Negociação
(d) Competição
(F) (F)
(F) (F)
(F)
(F) (F)
(V)
(e) ignorância
(f) Regras rígidas
(g) Sorteio
(h) Uso da autoridade
03 – Qual a melhor forma de se resolver um conflito?
CONFLITOS E AFETIVIDADE
04 – Os conflitos podem ser destrutivos quando:
a) tornam-se mais significativo do que a tarefa a ser desempenhada
e desvia as pessoas das questões que são relevantes;
b) abrem uma discussão e ajudam a equacionar um problema que
travava o crescimento do grupo;
c) em detrimento ao grupo, um ou mais são “beneficiados” na
situação.
(V)
(F)
(V)
CONFLITOS E AFETIVIDADE
05 – Os conflitos podem ser construtivos quando:
a) ajudam a abrir a discussão de uma questão ou resultam em um
problema que está sendo solucionado;
b) a opinião de Kardec e dos Espíritos fiéis a Codificação Espírita
prevalecem;
c) contribui para aumentar o nível individual de interesse e
envolvimento em uma questão.
(V)
(F)
(V)
CONFLITOS E AFETIVIDADE
06 – Os conflitos de competição e de discussão são frutíferos e benéficos, quando:
a) potencializam o grupo, melhorando o padrão dedesenvolvimento;
b) motivam seus integrantes a trabalhar e produzir mais emelhorar o desempenho;
c) só se torna frutífero se todos ganharem e não um sobre ooutro. O ideal é que um “GANHE” e o outro “GANHE”também.
(V)
(V)
(V)
CONFLITOS E AFETIVIDADE
07 – Os conflitos surgem por:
a) falta de confiança;
b) perspectivas diferentes;
c) tratar o conflito de forma individual.
(V)
(V)
(V)
CONFLITOS E AFETIVIDADE
01 – Qual o significado de conflito?
a) Embate dos que lutam; discussão acompanhada de injúrias edesavenças; choque; elemento básico determinante da açãodramática, a qual se desenvolve em função da oposição e lutaentre diferentes forças.
b) Profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes;enfrentamento; contestação recíproca.
c) Luta entre a razão e a emoção, que quando se antagonizamgeram confusão; estado instável, gerador de insegurança nasdecisões a tomar.
(V)
(V)
(V)
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Existem diversos tipos de conflitos e diversas estratégias de resolução. Utilize os diferentes tipos de conflitos e a melhor ação para a sua resolução, no quadro que segue, utilizando as sugestões abaixo.
RESOLUÇÃO
GUERRALUTA
SORTEIOACOMODAÇÃO
REGRAS RÍGIDASNEGOCIAÇÃOIMPOSIÇÃO
COMPETIÇÃOUSO DA AUTORIDADE
TIPOS DE CONFLITOS
CONSCIENTE (sabem da existência do conflito)
MANIFESTO (já percebido e que interfere nas dinâmicas)
PESSOAL (interno da pessoa)
NECESSIDADE (frustração por não ver atendidassuas necessidades)
LATENTE (não declarado e não percebido)
EMOÇÃO (onde sentimentos se afloram como autodefesa)
DE VALORES (interferências baseadas em valores enraizados)
ABERTO (conflito declarado e de interferência ativa)INTRAPESSOAL (conflito entre uma ou mais pessoas)
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Tipo de conflito: Tipo de conflito: Tipo de conflito:
Os envolvidos tem plena consciência do
conflito entre eles e as emoções sempre
afloram em seus encontros, apesar de
tentarem controlá-las. Terceiros percebem
e, na maioria das vezes, já interferem
diretamente na dinâmica da instituição.
Referem-se aos conflitos onde as emoções
como raiva, medo, desconfiança, se
afloram rapidamente como autodefesa,
elevando os níveis de adrenalina e nos
predispondo para a luta racional e até
física.
Os envolvidos percebem e sabem da
existência do conflito, pois sentem que
existem objetivos diferentes e poderá
haver bloqueios e interferências, mesmo
não havendo manifestação declarada por
parte de qualquer um deles.
Ação: Ação: Ação:
Tipo de conflito: Tipo de conflito: Tipo de conflito:
Um ou mais envolvidos deixam claro sua
rivalidade e se expressam ativa ou
passivamente para interferir no outro.
Nada é declarado abertamente e muitas
vezes os envolvidos não estão conscientes
disso, mas o conflito ali está e pode
explodir sem prévio aviso, pois as emoções
sempre estão latentes.
É um conflito interno da pessoa com ela
mesma. São suas expectativas, angustias,
inquietações e posturas, que
habitualmente entram em choque interno
e de forma secreta. É a diferença entre o
que ela pensa e diz com o que faz.
Ação: Ação: Ação:
Tipo de conflito: Tipo de conflito: Tipo de conflito:
Utiliza-se a parte substantiva e racional do
conflito. Inicia-se com um conflito de
emoções porque as pessoas não são
atendidas nas necessidades que precisam.
Ocorre entre duas ou mais pessoas que
pensam e têm opiniões diferentes. A base
ainda se assenta nas questões pessoais.
São crenças e valores com raízes profundas
na pessoa como religião, política, futebol,
questões sociais etc... Usa-se argumentos e
pontos de vista para persuadir o outro do
que pensa ser certo ou errado, sem
conseguir mudar o ponto de vista do outro.
Ação: Ação: Ação:
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Tipo de conflito Tipo de conflito Tipo de conflito
Os envolvidos tem plena consciência do conflito
entre eles e as emoções sempre afloram em seus
encontros, apesar de tentarem controlá-las.
Terceiros percebem e, na maioria das vezes, já
interfere diretamente na dinâmica da instituição.
Refere-se aos conflitos onde as emoções como
raiva, medo, desconfiança, se afloram
rapidamente como autodefesa, elevando os
níveis de adrenalina e nos predispondo para a luta racional e até física.
Os envolvidos percebem e sabem da existência do
conflito, pois sentem que existem objetivos
diferentes e que poderá haver bloqueios e
interferências, mesmo não havendo
manifestação declarada por parte de qualquer
um deles.
Ação Ação Ação
CONFLITO MANIFESTO CONFLITO DE EMOÇÃO CONFLITO CONSCIENTE
NEGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Tipo de conflito Tipo de conflito Tipo de conflito
Um ou mais envolvidos deixam claro suas
rivalidades e se expressam ativa ou passivamente para interferir no outro.
Nada é declarado abertamente e muitas
vezes os envolvidos não estão conscientes disso, mas o conflito ali está e
pode explodir sem prévio aviso, pois as emoções sempre estão latentes.
É um conflito interno da pessoa com ela mesma. São suas expectativas,
angustias, inquietações e posturas, que
habitualmente entram em choque interno e de
forma secreta. É a diferença entre o que ela
pensa e diz com o que faz.
Ação Ação Ação
CONFLITO ABERTO CONFLITO LATENTE CONFLITO PESSOAL
NEGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Tipo de conflito Tipo de conflito Tipo de conflito
Utiliza-se a parte substantiva e racional do conflito. Inicia-se com um
conflito de emoçõesporque as pessoas não
são atendidas nas necessidades que
precisam.
Ocorre entre duas ou mais pessoas que pensam e têm opiniões diferentes.
A base ainda se assenta nas questões pessoais.
São crenças e valores com raízes profundas na
pessoa como religião, política, futebol, questões
sociais etc... Usa-se argumentos e pontos de
vista para persuadir o outro do que pensa ser
certo ou errado, sem conseguir mudar o ponto
de vista do outro.
Ação Ação Ação
CONFLITO DE NECESSIDADE CONFLITO INTRAPESSOAL CONFLITO DE VALORES
NEGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO
CONFLITOS E AFETIVIDADE
A NEGOCIAÇÃO será sempre o melhor caminho.
Com ela temos um espaço para:
remover os obstáculos;
estabelecer acordos;
lembrar objetivos e finalidades;
decidir os caminhos mais viáveis e as
alternativas de solução.
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Para isso é importante manter o foco em que:
“nenhuma negociação de conflitos deve
ocorrer em contexto de emoções fortes, com
os ânimos exaltados”.
Se a razão e o bom senso não forem
retomados, é preferível propor uma
discussão à parte para não interferir no
andamento da atividade atual.
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Portanto, o essencial não é que um ou
outro vença, mas é criar condições para o
prosseguimento da realização das
finalidades e objetivos do ESDE ou de
qualquer outra atividade onde se manifeste
um conflito.
CONFLITOS E AFETIVIDADE
No caso específico do ESDE, há de se ter em
mente alcançar os objetivos e as finalidades do
estudo. Assim, pode-se passar por “perdas”
imediatas, provisórias e pessoais, visando não
comprometer o crescimento e as construções
futuras para todos.
CONFLITOS E AFETIVIDADE
Entretanto, deve-se ter clareza:
do que pode ser flexibilizado,
do que se pode abrir mão e
do que é inegociável,
em troca da manutenção das questões
imprescindíveis.
CONFLITOS E AFETIVIDADE
A conta se fecha assim...
EU
(submisso)
VENCEDORES
(ganha-ganha)
EU
(agressivo,
egoísta)
PERDEDORES
(ambos perdem)
Oo
utr
og
an
ha
Eu ganho
Oo
utr
op
erd
e
Eu perco
Através da leitura do texto “Refletindo sobre Jesus,os recursos humanos e as relações interpessoais”, deSandra Maria Borba, e do entendimento da oficina,elenque os passos para a resolução de um conflitona sala de ESDE, segundo a natureza de Jesus notexto.
Equipe 1 – itens 1, 2 e 3;Equipe 2 – itens 4, 5 e 6;Equipe 3 – itens 7, 8 e 9;Equipe 4 – itens 10 e 11.
CONFLITOS E AFETIVIDADE
CONFLITOS E AFETIVIDADERefletindo sobre Jesus, os recursos
humanos e as relações interpessoais1 – Jesus atua em conjunto, apesar de Sua grandeza espiritual.Espírito puro e governador espiritual da Terra, Jesus não prescinde da participação de outros Espíritos de condição espiritual inferior à d`Ele, para o desenvolvimento de Sua tarefa. Ele era e é o Messias esperado, mas Se faz articulador de um grupo, testemunhando com o próprio exemplo que tudo no Universo nos revela a ideia de cooperação. Em tarefa de redenção espiritual de elevado porte, faz-Se acompanhar de uma falange invisível e de um punhado de homens e mulheres carregando consigo conquistas e débitos espirituais. Atua em conjunto, investindo no potencial do grupo, ainda que reconhecesse suas fragilidades. Dá o apoio, mas deixa que cada um cumpra a cota de serviço necessária ao processo de crescimento individual e coletivo.2 – Jesus constitui um grupo de trabalho com pessoas diferentes entre si.É curioso observar o grupo constituído por Jesus, ainda que poucas informações tenhamos sobre a maioria dos Seus discípulos. Pelas Escrituras Sagradas sabemos que foram discípulos do Mestre, em sua maioria, homens simples do povo, embora do grupo participasse um coletor de impostos (Mateus). São jovens, adultos e quase idosos, com características bastante heterogêneas: impetuosidade (Pedro), desconfiança (Tomé); entusiasmo (Tiago, filho de Zebedeu); circunspeção (Tiago, filho de Alfeu); docilidade (João), imediatismo (Judas de Kerioth). Essa miscelânea torna o Colégio Apostólico uma curiosa representação da variada espécie humana, com suas poucas virtudes e muitas imperfeições. É que Jesus aposta na diversidade capaz de fortalecer a unidade em torno de um fim comum.
CONFLITOS E AFETIVIDADERefletindo sobre Jesus, os recursos
humanos e as relações interpessoais3 – A unidade do grupo se dá em torno do objetivo comum.O Mestre, o líder por excelência, identifica claramente o objetivo comum como o elo capaz de unir personalidades tão diferentes, evitando que os interesses pessoais ou de "panelas" se tornassem a tônica do trabalho do grupo. Jesus demonstra que criaturas diferentes podem se completar auxiliando, com as próprias diferenças, a concretização do objetivo. Em inúmeras passagens nos demonstra a necessidade da superação das divergências, quer através do estímulo à reconciliação, quer pela ênfase constante quanto aos fins a que se propõe a obra do Cristianismo ou mesmo quando adverte os que buscam privilégios na coletividade.4 – Jesus respeita a individualidade que não mais se harmoniza com o objetivo comum do grupo.Se o objetivo comum é o elo capaz de manter unido um grupo de pessoas diferentes, nada mais natural que as criaturas deixem de se sentir estreitamente vinculadas ao grupo quando não mais se harmonizam com os objetivos centrais, quando "pendem" para outros objetivos. "Aquele que quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me", afirmou o Cristo, mas igualmente lembrou que há chamados e escolhidos, demonstrando o respeito às opções individuais. Exemplo claro de Sua posição se encontra no célebre diálogo com o moço rico e o exemplo máximo é Sua maneira de receber Judas, quando do momento de Sua prisão, saudando-o fraternalmente: "A que vieste, amigo?".Nenhuma crítica mordaz, nenhuma cobrança. Só o respeito e a confiança no futuro.
CONFLITOS E AFETIVIDADERefletindo sobre Jesus, os recursos
humanos e as relações interpessoais5 –O Mestre divide tarefas e amplia gradativamente Seu grupo de trabalho.O árduo trabalho do Cristianismo nascente se assenta na divisão de tarefas e no gradativo aumento, pela adesão aos objetivos, dos seguidores do Nazareno. Envia Seus discípulos para o cumprimento de atividades várias: o provimento de necessidades básicas, a divulgação da palavra, a assistência aos necessitados, dentre outras. Escolhe Seu "colégio apostólico" para posteriormente enviá-lo em tarefas, dois a dois; em seguida chama 72 e culmina Sua ampliação do grupo mais direto de trabalho ao convidar os quinhentos da Galileia para a ação evangelizadora no mundo. Isso sem contar com os corações sensíveis que O seguiam e os convertidos que se tornaram cooperadores de Sua obra.6 –O Senhor exige respeito pelas outras pessoas que se identificam com o objetivo do grupo, ainda que nele não esteja.Causa-nos certo estranhamento a reação do grupo de discípulos do Senhor, que relata, com certo tom de vaidade, a atitude de admoestação que tomou em relação a um estranho que curava e pregava em nome de Jesus, sem pertencer diretamente ao grupo dos 12. Grande é a resposta do Mestre:"Aquele que não é contra nós é por nós". É o bom senso crístico nos auxiliando a ter mais largueza de vistas, a superarmos nossas visões "partidárias", a buscarmos o verdadeiro sentido da fraternidade, a nos libertarmos das"panelas" ou posturas sectárias.
CONFLITOS E AFETIVIDADERefletindo sobre Jesus, os recursos
humanos e as relações interpessoais7 –O Messias vai buscar "reforços" em pessoas "fora" do grupo, mas identificadas com o mesmo objetivo.Evitando o espírito de "privilégio" e o sentido de "castas", Jesus busca em outros companheiros que não do Seu colégio apostólico para compor Sua equipe de trabalho. É assim com Lázaro e suas irmãs. O exemplo mais forte, porém, é o do apóstolo Paulo, "... o vaso escolhido pelo Senhor...", segundo o Atos dos Apóstolos. Esse posicionamento possibilita a ampliação dos quadros de colaboradores, evitando o exclusivismo de raça, seita ou posição pessoal. Aqueles a quem o Senhor busca e encontra (a postos), ainda hoje, se convertem, pelo seu esforço e abnegação, em "cartas vivas do Cristo",identificadas plenamente com Seus objetivos.8 –Como líder, Jesus trabalha a autoestima do grupo, buscando manter sua motivação interna."Vós sois o luz do mundo", "Vós sois o sol da terra", "Chamo-vos amigos...". São algumas das palavras de estímulo e emulação que Jesus utiliza, junto aos discípulos e às multidões. Esse encorajamento se tornará fundamental na hora do testemunho. É necessário, nos demonstra o Salvador, trabalhar a autoestima do grupo para que o desânimo, o conformismo ou a insegurança não comprometam a dinâmica da tarefa a ser desenvolvida. Os diálogos mais íntimos os desconhecemos, mas temos certeza de sua existência e eficácia, pelos desdobramentos posteriores à crucificação.
CONFLITOS E AFETIVIDADERefletindo sobre Jesus, os recursos
humanos e as relações interpessoais
9 –Como líder, Jesus não Se coloca afastado ou superior ao grupo, mas nele Se engaja, concretizando a ideia de conjunto."O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir." Essas palavras foram concretizadas no dia-a-dia dos labores do Evangelho. Jesus não "ordena", simplesmente, mas participa, Se envolve com a multidão, faz Sua parte contribuindo para a harmonia da tarefa. Não Se isola do grupo, mas mantém-Se ligado, inclusive afetivamente, aos companheiros de lutas redentoras. "Estarei convosco." – é a promessa do Senhor.10 – Jesus estabelece um critério para reconhecimento interno do grupo, no campo das relações interpessoais."Amai-vos uns aos outros como eu vos amei." É o novo mandamento. Novo devido ao modelo de amor que o Mestre exemplificou. Este é o critério de reconhecimento dos irmãos: o amor recíproco, o esforço para a vivência da legítima solidariedade. O Messias ainda apresenta inúmeras sugestões no âmbito das relações entre os discípulos: tolerância, companheirismo, perdão, oração, diálogo são alguns exemplos que encontramos nas páginas do Evangelho.
CONFLITOS E AFETIVIDADERefletindo sobre Jesus, os recursos
humanos e as relações interpessoais
11 – Jesus estabelece um critério para os que estão fora reconhecerem Seus discípulos."Nisto todos reconhecerão que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros." É a lição da coerência. Se houver o amor entre nós, os que estão "fora"testemunharão o esforço de vivência evangélica dos seguidores do Mestre. Isso implica em responsabilidade nos nossos atos, palavras, pensamentos e sentimentos. Sem esse testemunho não poderemos ser reconhecidos como verdadeiros cristãos. Como podemos observar, o Evangelho é inesgotável manancial de lições a serem meditadas, sentidas e vividas, por todos nós que pretendemos ser chamados de cristãos. O trabalho em equipe ou grupo, como queiram, é dos mais produtivos, mecanismo de evolução espiritual pelas exigências de autoeducação de que se reveste. Resulta do esforço coletivo o autoconhecimento, a construção das sólidas amizades baseadas em laços espirituais, o cultivo do trabalho e das virtudes a fim de que, como nos recomenda O Evangelho segundo o Espiritismo, "... o Senhor encontre concluída a obra", apesar das diferenças individuais. É a lição da "equipe", do"time", do "grupo verdadeiro", qualquer que seja a nomenclatura desejada. Não são as expressões da linguagem que contam: É a parte boa que cada um pode dar na construção do todo a serviço de todos.
Fonte: Sandra Maria Borba Reflexões Pedagógicas à luz do Evangelho. Curitiba: FEP, 2009, cap. 6.