Exemplar n° 86 Dezembro 2017Primeira publicação: 29 de Maio de 1995

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É de mentirinha A mentira vista pelo olhar juvenil Página 6.

Escola de Educação ComunitáriaAv. Engenheiro Richard, 116

Grajaú - Rio de Janeiro, RJ(21) 2577-4546

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

O papel de cada um na censura ou não das obras de arte Página 6

QUAL É O LIMITE

DA ARTE?

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Parece mentira, mas o ano chegou ao fim. E, com

ele, nossas alegrias e tristezas. Fecha-se um ciclo e inicia-

se outro. Alguns chegam, outros se despedem. A vida é

assim e "viver é muito perigoso". Parece mentira, mas é

Realismo Fantástico ainda estarmos com um presidente

atolado até o pescoço em denúncias de corrupção sem

termos o devido esclarecimento dos fatos, termos um

lugar tão bonito pra viver mergulhado no sangue da

violência, termos muitas vozes pedindo a volta da falta de

liberdade e da censura. Um ano que se fecha traz as ref lexões do

planejado e do realizado, do que era pra ter sido e não foi,

do que era e nunca mais vai ser. Parece mentira, mas isso

acontece todos os anos da mesma forma, só que diferente.

Paradoxo dos paradoxos é querer que se chegue logo ao

fim. Um ano a mais é um menos, afinal. De repente é

porque no fim as coisas dão certo, se não dão é porque não

é o fim. Não à toa esse editorial é rico em antíteses; o ano,

a vida, o humano, o acaso é cheio de opostos colocados

lado a lado. Assim também é o pensamento, repleto de

oposições - uma dizendo a verdade, outra dizendo a

verdade, ambas diferentes, ambas verdadeiras. A verdade

tem muitos lados, a palavra também: diz e desdiz,

acalanta ou magoa. A verdade, a mentira, a palavra

dançando na valsa do tempo e da vida. Apesar dos pesares, "amanhã há de ser outro dia".

Essa edição de A papeleta reflete a astúcia, a imaginação,

a angústia do nosso hoje e do nosso amanhã nas letras

borradas de nossas crianças, pequenas e grandes.Professor Ludwig

Dezembro 2017

O medo de amar e o medo de ser livreBeto Guedes e Fernando Brant

O sal da terraAnda, quero te dizer nenhum segredo, falo neste chão da nossa casa. Vem que tá na hora de arrumar...

Tempo, quero viver mais duzentos anos, quero não ferir meu semelhante nem quero me ferir.

Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão, para construir a vida nova vamos precisar de muito amor.

A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver. A paz na Terra, amor, o pé na terra, a paz na terra, amor, o sal da Terra.

És o mais bonito dos planetas tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave, nossa irmã.

Canta, leva tua vida em harmonia e nos alimenta com seus frutos, tu que és do homem a maçã.

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois! Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão...

É criar um Paraíso agora para merecer quem vem depois.

Deixa nascer o amor, deixa fluir o amor. Deixa crescer o amor, deixa viver o amor. O sal da Terra.

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No final de outubro aconteceu o XXXII Concurso de literatura Maria Helena Xavier Fernandes e o que não faltou foi emoção. Tanto pais quanto alunos puderam confraternizar com a boa literatura - a feita pelos próprios e pelos seus filhos.

Apesar do ano difícil em nossa escola com a contusão do nosso caro Professor André (homenageado pelos colegas), os alunos souberam mais uma vez mostrar que uma escola sobrevive, acima de qualquer coisa, pela criatividade e poder de superação de seus alunos.

Todos os que participaram estão de parabéns; contudo vamos dar os louros suados e merecidos aos vencedores: Giovanna Ornellas, Marianne Cattete, Letícia Macedo e Carolina Branquinho. Viva o mundo rosa.

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XXXII Concurso de LiteraturaMaria Helena Xavier Fernandes

Ela era uma pessoa, uma mulher única, com suas próprias características. Porém, assim que sucumbiu ao vício passou a ser invisível, ignorada socialmente, apenas mais uma dependente química. Anos de vício alteraram sua aparência e saúde, passou a viver para se drogar e se drogar por viver. A cocaína era sua pior inimiga e sua euforia efêmera que lhe proporcionava uma fuga da realidade.

Marginalizada, abusada, assediada, violentada. Quase sempre era esta a realidade de Kasandra, cercada por crime e violência. Então seria sua culpa pelo seu atual estado? Ou de seu pai, que a abandonou? Ou de sua mãe, que apenas assistiu à degradação lenta e gradual de sua filha? Talvez não exista mais um culpado, mas os culpados.

Logo foi presa por envolvimento no tráfico e contrabando. Passou a ser um número, uma detenta dentre as muitas que pagavam por seus crimes. Aprendeu as regras do encarceramento, dormia de olhos abertos, atenta e com medo. Estava em desvantagem, era uma presa frágil no meio de carnívoros sedentos por sangue.

Assim que se enturmou e aprendeu as leis que regiam a convivência, enxergou uma maneira diferente de adquirir vantagem. Havia muitas dependentes químicas que precisavam nutrir seus desejos. Enxergou um amplo mercado com nenhuma concorrência e passou a alimentar o vício de outras detentas.

Não foi difícil, tinha contatos e descobriu a rota da droga dentro das celas. Adquiriu inimigos e,logo, uma detenta contou aos carcereiros sobre o contrabando. Foi punida, anos foram acrescentados à sua pena. Passou dias, semanas, meses na solitária. Não conseguia contar o tempo, pois o cubículo resumido a sua rotina, não tinha janelas ou qualquer tipo de iluminação natural. Beirou a loucura, pensamentos suicidas se tornaram frequentes.

HISTÓRIA DE UMA

MORTA Mas o suicídio não foi o fim de Kasandra. Assim que

voltou a conviver com as detentas, voltou a ser ninguém. Ela morreu em um dia sem importância de um mês qualquer. Foi apunhalada na barriga por um objeto pontiagudo - uma detenta havia retirado o sopro de vida que havia em seu corpo. Sentiu o sangue escorrer e sua vida se esvair enquanto se contorcia no chão. Morreu solitária, era apenas mais um número, menos uma alma que passou despercebida pela vida e se foi tão rápido quanto surgiu.

Carolina Branquinho Turma Pré III

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As pessoas se importam muito em ter a melhor roupa, o melhor celular, a coisa do momento, a casa maior e mais bonita, carro do ano, dentre outras coisas de luxo.

A verdade é que a real felicidade não está em bens ou caros. Está, realmente, em coisas simples, porém muito importantes: uma amizade verdadeira ou até um sorriso de alguém. Isso que faz a vida valer a pena.

Além disso, ter amigos por dinheiro é um erro! Pessoas que fazem isso não estão de bem com a vida. E não sabem o real sentido da vida.

Giovanna Ornellas Turma 52

O REAL SENTIDODA VIDA

Dezembro 2017

Atualmente as pessoas “precisam” de dinheiro para serem felizes, mas, na verdade, ninguém precisa dele para ser feliz de verdade. Antigamente o divertimento ocorria com pouco dinheiro e uma vida simples, por exemplo.

As crianças brincavam com o que confeccionavam e não dependiam da tecnologia cara para ter o momento de lazer, o que prova que podemos viver felizes com pouco.

Então, aproveite a presença dos amigos para se divertir e viva a vida do jeito que ela é.

Isabela Bonates Turma 52

FELICIDADE VS DINHEIRO

A mentira é algo que está em nós. Podemos tentar evitá-la , porém somos incapazes de viver sem mentiras.

Mentimos por um "bom" motivo: como quando falamos que alguém está bem e, na verdade, não está. Mentimos por algo simples, como uma nota que aumentamos; ou também podem ser mentiras graves: como a de trair .

Mentiras simples ou complexas sempre serão erradas, mas é algo que vivenciamos constantemente, não sabemos evitar. Todos os dias nos deparamos com mentiras.

Muitas vezes mentimos para nós mesmos, querendo que essa mentira se torne verdade; ou mentimos para os outros só para nos darmos bem, embora. às vezes, sejamos nós os enganados. Em todo lugar e a toda hora estamos expostos às mentiras. É impossível viver uma vida sem mentiras.

A Mentira é uma necessidade básica do ser humano. É triste, é irônico, mas é a verdade.

Renata Tournour Turma Pré I

POR QUEMENTIMOS?

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Hoje é dia de prova na minha escola. Todos estão programando de colar. Eu não quero, pois tenho medo de algum professor me pegar com boca na botija.

Chegada a hora da prova (de geografia), minhas certezas se esvaem. Comecei fazendo a prova bem, mas aí (é... sempre tem um aí) uma questão... Bem, cheguei em uma questão que eu não sabia responder. Então minha decisão anterior foi por água abaixo... COLEI!

No dia seguinte, acordei nervosa, claro. Não sabia o que podia acontecer. Fui para a escola. Quando cheguei lá, um frio na barriga tomou conta de mim, sabe? Mais ou menos o mesmo frio na barriga que a gente sente quando vê nosso crush chegando. Fui para a sala de aula: primeiro tempo - tranquilo; segundo tempo - idem; mas, no terceiro, o professor chegou com cara de poucos amigos e bradou:

- Eu sei que todo mundo colou na prova! Tenho dúvidas com apenas um aluno!

Ele apontou o dedão na minha direção e eu que já estava nervosa, quase desmaiei. Respondi aquela inquisição de forma negativa para o quesito cola.

Logo depois que o professor saiu, a sala em coro brigou comigo, principalmente a pessoa com a qual eu compartilhei o que não sabia. Mas o dia continuou sem outra ocorrência de destaque. Na hora da saída, contudo, o diretor me convocou "Você mentiu no caso da cola?" (meu silêncio respondeu por mim). Falou ainda que eu agi mal e que, contrariamente à sua vontade, ele me daria uma suspensão por conta da totalidade do evento.

Enfim... minha mãe me deixou de castigo, meus amigos bravos comigo, o professor sem confiança, o diretor contrariado e eu com a nota baixa... ainda tem gente que acha que mentir vale a pena. Essa pessoa só pode ser de outro planeta... aff.

Stella de Mesquita turma 71

A COLA

Dezembro 2017

No dia 13 de maio era aniversário do meu irmão mais novo e resolvemos lhe fazer uma surpresa. Um dia antes, à noite, com ele dormindo, fizemos cartazes, adiantamos os preparativos para o almoço especial, para o bolo e para os docinhos. E escondemos tudo.

No dia seguinte, ele acordou todo feliz, mas não fingimos não perceber e que não sabíamos que era seu aniversário. Minha mãe o levou para a padaria para comprar bebida para ele sair de casa; e ele lá, cabisbaixo e triste, pensando que ninguém sem lembrava de seu dia especial.

Enquanto ele estava fora, arrumamos tudo. Penduramos os cartazes, esquentamos a comida, e colocamos tudo na mesa, junto com o bolo e os docinhos. Apagamos as luzes e tudo ficou bem escuro, nos escondemos e esperamos.

Quando ele finalmente chegou com a minha mãe, acendemos as luzes, tudo se iluminou nos olhos do meu irmãozinho, e explodiu o parabéns em toda nossa casa. Ele? Ficou todo feliz; adorou os cartazes, o almoço (que era sua comida favorita). Cantamos o parabéns pra você com a boca doce de bolo e brigadeiro.

Viu... às vezes, as mentiras são boas e precisam existir para que, no final, ocorra algo melhor ainda. Algumas... são mentiras do bem... SURPRESA!!!

Manuella RibeiroTurma 71

A SURPRESA

Num belo dia, minha dona foi trabalhar como sempre, mas quando voltou trouxe meu novo irmão. Eu quase surtei, pois meu novo irmão era um cachorro.

Ele era grande e feroz, com dentes grandes, mas a pior parte é que o nome dele era Yuri – o meu nome!

No dia seguinte eu estava dormindo super bem quando meu maldito irmão me acordou com um latido. Tomei um susto, mas na verdade ele queria me avisar que nossa dona viajou.

Nesse tempo em que ela ficou fora, nós fomos nos entendendo até que se passaram vinte e três dias!

Quando ela chegou, viu um “caos” na sala, no quarto e em todos os cômodos, mas quando percebeu que estávamos brincando, deu um suspiro de alívio e começou a brincar conosco!

Ana Clara do Vale Ferreira Viriato Turma 22

AMIGO CÃO AMIGO GATO

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Quais são e quais devem ser os limites da arte é um assunto bastante discutido atualmente. Esse tema ganhou destaque no Brasil após a performance, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, que envolvia um homem completamente nu e que, em determinado momento, foi tocado por algumas crianças. Algumas pessoas que se incomodaram com o exposto, por preconceito ou por não entenderem a obra, pediram a censura dessa arte performática. Após o burburinho causado pela petição da censura, outras pessoas também chiaram e pediram liberdade total às artes.

Uma das propostas dos mais "conservadores" é a de que o Estado deve intervir no assunto, criando certas limitações à criação e divulgação das obras artísticas. Mas, mesmo se o Estado interviesse, não haveria um consenso na população sobre o que deve ser censurado e o que deve ser permitido.

Por outro lado, há quem defenda que a arte não deve ter qualquer tipo de limitação (a não ser que vá contra os direitos humanos). Essas pessoas pensam que, já que ninguém é obrigado a observar qualquer obra de arte, não há motivo para imposição de limites. Porém, as pessoas que não concordam não podem ser simplesmente ignoradas.

Contudo, venhamos e convenhamos, não cabe ao Estado decidir o que deve ou não ser censurado em relação à arte. Até porque o Estado, puro e simples, não tem as qualidades técnicas para definir o que é arte ou não. Agora, cabe sim, à população o papel de censor, mas dentro de seus limites individuais. Ou seja, cada indivíduo decide o que ver ou não ver, de forma que se for responsável por alguém, este deve julgar o que é adequado ou não para seu protegido; e não o Estado ou outrém.

É importante que as pessoas tentem enxergar sempre pelo seu e por outro ponto de vista. A arte já tem suas limitações no tempo, no conteúdo, no material e no espaço para ser censurado. Afinal o que é arte?

Gabriel R. Cunha Turma Pré II

Dezembro 2017

QUAL É O LIMITEDA ARTE?

Por que mentimos mesmo sabendo que a mentira não é a coisa certa a se fazer? Eu acho que tenho uma resposta para isso!

No mundo atual, todos estão acostumados a fazer coisas erradas, que fogem da conduta de uma pessoa boa e do bem. Não precisamos ir muito longe para detectarmos uma mentira, o nosso dia a dia está rodeado delas. Vou te dar um exemplo, daqueles que todo mundo já vivenciou: Quando se é pequeno, se vai a uma loja de brinquedos e perturba, mas perturba a mãe "Compra pra mim?!!" e a mãe diz "Na volta a gente compra.". Não é o caso da mentira mau-caráter (da que o mundo está cheio), mas é um tipo de mentira. Comum, para se livrar de uma situação, contudo, por menor que seja, continua mentira.

Existem mentiras mais graves (de mau-caráter mesmo), que prejudicam não só quem a inventou, mas principalmente o alvo das mentiras. Para mim (vocês sabem) essa mentira é um problema moral, (não ignoro que, por vezes, seja caso de doença) de trambique mesmo.

Você deve estar se perguntando... como assim? Mentira agora é doença também... pois é. Tem pessoas que tem tanta vontade em algo ou alguém, que mente sem dó nem piedade para atingir seu objetivo. Daí pra fazer disso um hábito para conseguir suas coisas mais triviais é um pulo. E vem o prazer de mentir e conseguir e ver os outros naufragarem perante suas vontades, que a pessoa não para.

No fim, a mentira tem perna curta e acaba sempre descoberta. Por isso evite mentir. Tome cuidado com seus atos, seja verdadeiro, já que um dia é da caça e o outro é do caçador.

Manuela de Souza Turma 71

EVITE MENTIRAS!

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www.eco.g12.brDezembro 2017

Hoje em dia os jovens são muito influenciados pela

tecnologia e a internet, que é viciante, porque ficam fascinadas com todas as coisas legais e divertidas que o mundo lhes proporciona. Rapidamente aprendem o vocabulário presente nas redes sociais e adaptam as novas palavras ao cotidiano, como “deletar”.

OS PROTAGONISTAS DA

NOVA LINGUAGEM Além disso, essa nova linguagem, que surgiu a partir da

evolução tecnológica, faz com que algumas palavras sejam encurtadas pois facilitam no nosso corre-corre diário.

Essa evolução pode trazer consequências positivas e negativas. O bom é que porque você se aproxima muito mais das pessoas, mas, por outro lado, a escrita é influenciada de forma ruim e, em consequência, podemos escrever de forma errada em trabalhos, em provas ou até em concursos.

Em vista de tudo, será que vale a pena ser protagonista da nova linguagem?

Gabriel Maggessi Turma 52

É tolo dizer,mas contarei a você.Eu já quis voar,viajar pelo céue tudo encontrar.Não é como andarde trem...é você se sentirbem.

Furar nuvense ir ao além,não é como a mentede um adulto;mas sim de umneném.Era errado sonharCom algo que não iase realizar.

Hoje penso que a vida não tem sentido.Já não me sintoem um jardim florido.Agora posso dizer,como um balão que murchadeixar de pensarem algo que não iriase realizar.

Com os pés pregadosno chão,imagino esse balãovoando para um lugaronde não possomais enxergar...Decido ir junto.Voando sem rumoaté onde o balão me levar.Para assim,enfim,descansar.

Sofia Kim Turma 71

O BALÃO

Galileu Galilei estava com celular novo, mas não sabia como mexer. Ele entrou em um aplicativo chamado "câmera", que, apesar de ter muitas coisas interessantes, estava descobrindo aos poucos.

Porém, pouco depois de fazer algumas descobertas, deixou o celular de lado e foi olhar o céu, pois queria descobrir o que havia além de estrelas.

Nesse momento, lembro que o seu aparelho poderia tirar foto de qualquer coisa, era só apertar a tela. Quando foi executar a ação, arrastou com o dedo a tela em vez de clicar e o que se via nela parecia o céu aumentado e viu uma grande esfera azul. Ficou impressionado com aquilo e deu o nome da esfera de "Urano".

A partir de então, Galileu aumentava tudo o que via no céu, o que o levou a descobrir vários planetas e estrelas.

Sara Venafro turma 52

PLANETASA DESCOBERTA DOS

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Manuella Ribeiro - 71Renata Tournour - Pré ISara Venafro - 52Sofia Kim - 71Stella de Mesquita - 71

Editor Responsável: Prof. LudwigCoordenação: Prof. Ludwig

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Prof. LudwigProfessora FláviaProf. Abelardo Soares

Diagramação: Fabio de Carvalho

Colaboradores:Ana Clara Viriato - 22Carolina Branquinho - Pré IIIGabriel Maggessi - 52Gabriel R. Cunha - Pré IIGiovanna Ornellas - 52Isabela Bonates - 52

Alguns acontecimentos são tão esquisitos, tão desbaratados, tão fora do comum, que são difíceis de acreditar. O pior são os nomes que alguns desses acontecimentos recebem. No entanto, História é História, fato consumado e sacramentado. Isso até surgirem novos fatos consumados e sacramentados e tudo mudar. Enfim... a história é essa e foi assim...

Guerra de mentira

O período conhecido como “Guerra de mentira” refere-se aos oito meses que seguiram a invasão da Polônia pelas tropas nazistas, em 1º de setembro de 1939. França e Reino Unido declararam guerra à Alemanha para honrar o acordo de defesa da soberania e autonomia da Polônia. No entanto, pelos oito meses seguintes, nenhuma operação militar de grande porte foi conduzida pelas forças Aliadas contra os alemães. O intuito de britânicos e franceses era evitar um novo conflito nas dimensões da Primeira Grande Guerra, o que fez com que suas ações militares fossem, inicialmente, cautelosas.

Os britânicos agiram sobretudo no mar, formando um bloqueio naval contra a Marinha alemã (Kriegsmarine) e instituindo um sistema de proteção contra ataques de submarinos. Em dezembro do mesmo ano, os britânicos tiveram uma vitória significativa no Atlântico Sul, onde aconteceu a Batalha do Rio da Prata, que resultou na destruição do encouraçado Admiral Graf Spee. Outra medida adotada pela Grã-Bretanha foi a de lançar panfletos com propaganda antinazista na Alemanha, usando para isso a Força Aérea Real.

Já os franceses agiram por terra, posicionando suas tropas na Linha Maginot, um conjunto de fortificações interligadas por trilhos subterrâneos construído pelos franceses na fronteira com a Alemanha entre 1929 e 1938.

No início de 1940, tanto a Grã-Bretanha quando a Alemanha começaram a planejar a ocupação da Noruega. Inicialmente neutro, tal país acabou se tornando um dos principais palcos da Guerra de Mentira. A Alemanha dependia do minério de ferro sueco, que precisava passar pelo porto norueguês de Narvik. Os britânicos estavam insatisfeitos com a permissão norueguesa para o uso do porto, e a Noruega passou a ser vista como uma falha no bloqueio feito à Alemanha. A situação se agravou com o início da Guerra de Inverno, conflito entre a União Soviética e Finlândia. A fim de fortalecer as tropas finlandesas, franceses e britânicos solicitaram permissão para atravessar território norueguês e sueco. Hitler entendeu que poderia se tratar de uma manobra para a ocupação das Forças Aliadas do porto de Narvik.

Assim, as duas forças opostas decidiram ocupar a Noruega. Em abril de 1940, as operações iniciaram. Os alemães invadiram também a Dinamarca, pois entendiam que ocupá-la traria maior segurança. Com a aproximação dos nazistas, o rei da Noruega, Haakon VII, acompanhado de seu governo, deixou o país, exilando-se no Reino Unido. Após algumas vitórias, uma derrota fez com que os britânicos se retirassem da Noruega. O fracasso da campanha contribuiu para o colapso do governo do Primeiro-Ministro britânico, Neville Chamberlain, que foi substituído por Winston Churchill.

Além da Noruega, também os Países Baixos (Holanda, Bélgica e Luxemburgo) pretendiam manter a neutralidade no conflito. No entanto, na noite de 9 de maio, os alemães ocuparam Luxemburgo e lançaram uma ofensiva aos outros dois países. Em 10 de maio de 1940, a França foi ocupada pelos nazistas, levando a chamada Guerra de Mentira ao fim.

Luisa Rita CardosoMestre em história pela UDESC

IN: https://www.infoescola.com/historia/guerra-de-mentira/

A HISTÓRIAFOI ASSIM

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