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CRITÉRIOS DE QUALIDADE Passível de atualizações/revisões. A revisão vigente estará sempre disponível no departamento comercial e/ou no site da empresa. Revisão 05 - 07/12/2012 pág. 01/07 1. OBJETIVO Definir o critério para classificação de tecidos em Primeira Qualidade e LD (Leves defeitos). Definir o critério para atendimento de reclamações por problemas de qualidade. 2. CRITÉRIOS 2.1. CLASSIFICAÇÃO DE TECIDOS 2.1.1. Primeira Qualidade Devem ser classificados como Primeira Qualidade, Os tecidos que atendem as especificações abaixo: ITEM NORMA ESPECIFICAÇÃO Máximo de 30 pontos / 100m² por rolo de tecido. PONTUAÇÃO NBR 13484 Média de 18 pontos / 100m² por pedido (Acima de 1000m por pedido do mesmo artigo/cor) Urdume (para malhas colunas) Standard do artigo ± 5,0% Trama (para malhas carreiras) Standard do artigo ± 5,0% DENSIDADE ISO 7211/2 Área Standard do artigo ± 3,0% Geral Standard do artigo ± 5,0% Para estampados/bordados/revestidos Standard do artigo - 5,0% +15,0% GRAMATURA ISO 3801/1 Standard do desenho ± 5,0% Geral Standard do artigo ± 2,0% LARGURA TOTAL Para tecidos com elastano Standard do artigo ± 3,0% Geral Até 05 cm menor em relação a largura total LARGURA ÚTIL NBR 10589 Para bordados/revestidos Até 30 cm menor em relação a largura total Admitir tolerância de ± 1,0% no comprimento / peso total declarado no documento VARIAÇAO DE PESO / METROS NBR 13484 fiscal. Tecidos Tela Máximo 3,0% Sarja Máximo 5,0% DESVIO TRAMA ASTM D 3882 Cetim Máximo 7,0% ALONGAMENTO TECIDOS COM ELASTANO BS-EM- 14704-1 Tecidos/malhas (sentido elastano) ±15% em relação ao standard do artigo Tecidos (sentido elastano) 85% RECUPERAÇÃO DE ELASTANO BS-EM- 14704-1 Malhas (sentido elastano) 80% Tecidos Até 3,0% TORÇÃO AATCC 179 Malhas Até 6,0% 100% Sintético (PES / PA) 2,0% ± 2,0% 100% Artificial (CV / Bambu) 6,0% ± 3,0% 100% Natural (CO / CL) 4,0% ± 2,0% 100% Animal (WO) 4,0% ± 2,0% Elastano 15% 4,0% ± 3,0% Mistura íntima (Sintéticos 50%) 3,0% ± 2,0% Largura Mistura íntima (Sintéticos < 50%) 4,0% ± 2,0% 100% Sintético (PES / PA) 2,0% ± 2,0% 100% Artificial (CV / Bambu) 6,0% ± 3,0% 100% Natural (CO / CL) 4,0% ± 2,0% 100% Animal (WO) 4,0% ± 2,0% Elastano 15% 4,0% ± 3,0% Mistura íntima (Sintéticos 50%) 3,0% ± 2,0% Tecidos Comprimento Mistura íntima (Sintéticos < 50%) 4,0% ± 2,0% 100% Sintético (PES / PA) 3,0% ± 3,0% 100% Artificial (CV / Bambu) 6,0% ± 3,0% 100% Natural (CO / CL) 5,0% ± 3,0% 100% Animal (WO) - Elastano 15% 5,0% ± 3,0% Mistura íntima (Sintéticos 50%) 4,0% ± 3,0% Largura Mistura íntima (Sintéticos < 50%) 5,0% ± 3,0% 100% Sintético (PES / PA) 4,0% ± 3,0% 100% Artificial (CV / Bambu) 6,0% ± 3,0% 100% Natural (CO / CL) 6,0% ± 3,0% 100% Animal (WO) - Elastano 15% 6,0% ± 3,0% Mistura íntima (Sintéticos 50%) 5,0% ± 3,0% ESTABILIDADE DIMENSIONAL (Conforme etiqueta de Lavagem) AATCC 135 Malhas Comprimento Mistura íntima (Sintéticos < 50%) 6,0% ± 3,0%

Qualidade tecido

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1. OBJETIVO• Definir o critério para classificação de tecidos em Primeira Qualidade e LD (Leves defeitos).• Definir o critério para atendimento de reclamações por problemas de qualidade

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  • CCRRIITTRRIIOOSS DDEE QQUUAALLIIDDAADDEE Passvel de atualizaes/revises. A reviso vigente estar sempre disponvel no departamento comercial e/ou no site da empresa.

    Reviso 05 - 07/12/2012 pg. 01/07

    1. OBJETIVO

    Definir o critrio para classificao de tecidos em Primeira Qualidade e LD (Leves defeitos). Definir o critrio para atendimento de reclamaes por problemas de qualidade.

    2. CRITRIOS

    2.1. CLASSIFICAO DE TECIDOS

    2.1.1. Primeira Qualidade

    Devem ser classificados como Primeira Qualidade, Os tecidos que atendem as especificaes abaixo: ITEM NORMA ESPECIFICAO

    Mximo de 30 pontos / 100m por rolo de tecido. PONTUAO NBR 13484 Mdia de 18 pontos / 100m por pedido (Acima de 1000m por pedido do mesmo artigo/cor) Urdume (para malhas colunas) Standard do artigo 5,0% Trama (para malhas carreiras) Standard do artigo 5,0%

    DENSIDADE

    ISO 7211/2 rea Standard do artigo 3,0% Geral Standard do artigo 5,0% Para estampados/bordados/revestidos Standard do artigo - 5,0% +15,0%

    GRAMATURA

    ISO 3801/1 Standard do desenho 5,0% Geral Standard do artigo 2,0% LARGURA

    TOTAL Para tecidos com elastano Standard do artigo 3,0% Geral At 05 cm menor em relao a largura total LARGURA

    TIL NBR 10589

    Para bordados/revestidos At 30 cm menor em relao a largura total Admitir tolerncia de 1,0% no comprimento / peso total declarado no documento VARIAAO DE

    PESO / METROS NBR 13484 fiscal. Tecidos Tela Mximo 3,0% Sarja Mximo 5,0% DESVIO TRAMA ASTM D 3882 Cetim Mximo 7,0%

    ALONGAMENTO TECIDOS COM ELASTANO

    BS-EM-14704-1

    Tecidos/malhas (sentido elastano) 15% em relao ao standard do artigo

    Tecidos (sentido elastano) 85% RECUPERAO DE ELASTANO

    BS-EM-14704-1 Malhas (sentido elastano) 80%

    Tecidos At 3,0% TORO

    AATCC 179 Malhas At 6,0%

    100% Sinttico (PES / PA) 2,0% 2,0% 100% Artificial (CV / Bambu) 6,0% 3,0% 100% Natural (CO / CL) 4,0% 2,0% 100% Animal (WO) 4,0% 2,0% Elastano 15% 4,0% 3,0% Mistura ntima (Sintticos 50%) 3,0% 2,0%

    Largura

    Mistura ntima (Sintticos < 50%) 4,0% 2,0% 100% Sinttico (PES / PA) 2,0% 2,0% 100% Artificial (CV / Bambu) 6,0% 3,0% 100% Natural (CO / CL) 4,0% 2,0% 100% Animal (WO) 4,0% 2,0% Elastano 15% 4,0% 3,0% Mistura ntima (Sintticos 50%) 3,0% 2,0%

    Tecidos

    Comprimento

    Mistura ntima (Sintticos < 50%) 4,0% 2,0% 100% Sinttico (PES / PA) 3,0% 3,0% 100% Artificial (CV / Bambu) 6,0% 3,0% 100% Natural (CO / CL) 5,0% 3,0% 100% Animal (WO) - Elastano 15% 5,0% 3,0% Mistura ntima (Sintticos 50%) 4,0% 3,0%

    Largura

    Mistura ntima (Sintticos < 50%) 5,0% 3,0% 100% Sinttico (PES / PA) 4,0% 3,0% 100% Artificial (CV / Bambu) 6,0% 3,0% 100% Natural (CO / CL) 6,0% 3,0% 100% Animal (WO) - Elastano 15% 6,0% 3,0% Mistura ntima (Sintticos 50%) 5,0% 3,0%

    ESTABILIDADE DIMENSIONAL (Conforme etiqueta de Lavagem) AATCC 135

    Malhas

    Comprimento

    Mistura ntima (Sintticos < 50%) 6,0% 3,0%

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    Reviso 05 - 07/12/2012 pg. 02/07

    2.1.2. Especificaes de solidez Transferncia de cor

    Item Norma Base Cores Claras Cores Mdias Cores Escuras Solidez Ferro Quente ISO 105 X11 (Conforme etiqueta de Lavagem) 4,0 3,5 3,0

    Solidez Lavagem Domstica ISO 105 C06 (Conforme etiqueta de Lavagem) 4,0 3,5 3,0 Solidez a frico seco ISO 105 X12 4,0 3,5 3,0 Solidez a frico mido ISO 105 X12 3,5 3,0 2,5 Solidez ao Suor Alcalino ISO 105 E05 4,0 3,5 3,0 Obs: Valores no so validos para ndigo e Desbotveis. Obs: No misturar cores contrastes (claras e escuras) na mesma pea sem prvia consulta.

    A avaliao do resultado atravs da comparao do corpo de prova ensaiado com a escala cinza atribuindo-se nota de 1 a 5, onde, 5 a melhor nota, e cujos significados encontram-se abaixo:

    ALTERAO TRANSFERNCIA NOTA SIGNIFICADO NOTA SIGNIFICADO

    5 Cor Inalterada 5 No houve transferncia 4 Pequena Alterao 4 Pequena transferncia 3 Aprecivel Alterao 3 Aprecivel transferncia 2 Distinta Alterao 2 Distinta transferncia 1 Grande Alterao 1 Grande transferncia

    2.1.3. LD Leves defeitos Devem ser classificada como LD, as peas em que suas caractersticas no atendam as especificaes de 1 qualidade.

    3. CRITRIO DE REVISO CONFORME NBR 13484 O sistema de pontuao das malhas e tecidos obedecer aos seguintes critrios:

    3.1. Os defeitos sofrero penalizaes de acordo com tamanho e gravidade dos mesmos de acordo com orientaes abaixo:

    Penalizao Tamanho do defeito Identificao na ourela 01 ponto Menor que 7,5 cm No 02 pontos Entre 7,6 e 15,0 cm No 03 pontos Entre 15,1 e 23,0 cm No 04 pontos Acima de 23,1 cm Opcional do fornecedor

    3.2. Condies adicionais no sistema de pontuao:

    3.2.1. Nenhuma pea dever conter defeitos de 03 ou 04 pontos nos primeiros e nos ltimos 1,50 metros.

    3.2.2. Nenhum metro poder sofrer penalizao maior que 04 pontos, ou seja, se houver um defeito de 04 pontos e outro de dois pontos, o metro dever ser penalizado com apenas 04 pontos.

    3.2.3. Se no mesmo metro houver um defeito de um ponto e outro de dois pontos, esse metro dever receber penalidade de 03 pontos, porm se possuir um defeito com dois pontos e outro com trs, esse metro dever ser penalizado com 04 pontos, que a pontuao mxima em um nico metro.

    3.2.4. A informao da pontuao sempre dada em pontos/100 m2, conforme NBR. Para clculo de transformao em pontos/100m/linear, dever ser usada a seguinte formula : Pontos/100 m2 x Largura da malha ou tecido em metros = pts/100m linear Ex. : Uma pea com 10,0 pts/100 m2, e que tenha largura de 1,60 metros, ter 16,0 pts/100m/linear. Obs. : Em caso de malhas tubulares, atentar para clculo, pois largura de ser multiplicada por 02.

    3.2.5. Defeitos contnuos podero ter no mximo 3,0 metros, sendo que cada metro dever receber penalidade de 04 pontos. Acima de 3,0 metros dever ser retirado o defeito.

    3.2.6. No caso de malha tubular e tecidos com construo tela, ser revisado o lado que ficar por dentro quando a malha for enrolada.

    3.2.7. Furos com dimetro maior que 1,5 cm, devero sofrer penalizao de 04 pontos, porm est limitado o mximo de 06 furos por pea de 20 kg (malhas) ou 100 metros (tecido plano). Pesagens e metragens diferentes devero ter quantidade mxima de furos proporcional

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    Reviso 05 - 07/12/2012 pg. 03/07

    4. RECLAMAES:

    Eventuais reclamaes por parte dos confeccionistas e atacadistas sero aceitas at o prazo de 180 dias a partir da data do faturamento da pea.

    Eventuais reclamaes por parte do consumidor final sero atendidas de acordo com o estabelecido no Cdigo de Defesa do Consumidor.

    No caso de uma reclamao procedente os custos de inspeo, embalagem e transporte sero de responsabilidade da Focus txtil. Para as reclamaes improcedentes, os referidos custos sero de responsabilidade do comprador.

    Eventuais reclamaes de produtos exportados sero analisadas por intermdio de uma empresa internacional neutra e especializada em inspeo de tecidos que, solicitada pelo fornecedor, inspecionar ao acaso at 10% do lote reclamado e emitir laudo com base no critrio de qualidade aqui exposto. Sendo a reclamao procedente, os custos de inspeo sero de responsabilidade da Focus txtil; caso contrrio, os custos sero de responsabilidade do comprador.

    Nenhuma reclamao ser aceita se a mercadoria tiver sofrido qualquer tipo de beneficiamento (novo tingimento e/ou acabamento, reprocessamento, corte, costura, etc).

    Todas as reclamaes de qualidade devero ser remetidas a Focus txtil, juntamente com amostras do motivo da reclamao, acompanhadas obrigatriamente de cpia da(s) etiqueta(s) ou cpia da NF do tecido envolvido na reclamao.

    Para reclamaes que necessitem de reanlises no laboratrio ou reinspeo do produto, a Focus txtil dever emitir o laudo final no mximo em 10 dias teis, aps recebimento das amostras ou da devoluo do produto em seus depsitos previamente autorizadas pela rea comercial (para devolues comerciais) e de Qualidade (para devolues de qualidade).

    Casos especficos que no constem no documento acima, devero ser analisados pela rea comercial e de qualidade, que juntas devero resolver o problema e se necessrio revisar critrio de qualidade.

    No processo de recebimento de peas de devoluo por qualidade, no sero recebidos no depsito, peas de artigos/cores diferentes do que est listado no boletim de ocorrncia.

    EM CASO DE RECLAMAO JUSTIFICADA, A INDENIZAO SEGUIR O PROCEDIMENTO ABAIXO: A COMERCIALIZAO DAS PEAS EM QUESTO SER DE RESPONSABILIDADE DO CLIENTE. A FOCUS FORNECER GRATUITAMENTE, COMO FORMA DE INDENIZAO, A METRAGEM CONSUMIDA,

    NAS PEAS EM QUESTO, DO MESMO ARTIGO E COR.

    A COMERCIALIZAO DAS PEAS CONFECCIONADAS QUE APRESENTAREM PROBLEMAS, SER DE RESPONSABILIDADE DO CLIENTE.

    O CUSTO RELACIONADO A TRANSPORTE DE DEVOLUES QUE VENHAM SER CONSIDERADAS IMPROCEDENTES, APS EMISSO DO LAUDO TCNICO, DEVER SER NEGOCIADO ENTRE A REA COMERCIAL, REPRESENTANTE E RESPECTIVO COMPRADOR.

    TODAS AS PEAS DEVOLVIDAS DEVERO ESTAR EMBALADAS EM PLTICO RESISTENTE, COM ETIQUETA DE IDENTIFICAO OU CPIA E COM NMERO DA NOTA FISCAL DE DEVOLUO.

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    Reviso 05 - 07/12/2012 pg. 04/07

    5. CUIDADOS E SUGESTES NO PROCESSO DE CONFECO

    5.1. ARMAZENAGEM No aconselhvel armazenar os rolos em posio fogueira, a fim de evitar marcas no tecido.. Recomenda-se armazenar os rolos sempre no sentido horizontal e paralelo.

    5.2. RISCO Riscar o molde de maneira que todas as partes sigam a mesma direo de textura (sentido da construo do tecido), para

    evitar rugas, diferenas de tonalidade entre as partes da pea e melhorar a costura. Recomenda-se que o risco seja feito diretamente em papel, utilizando-se o sistema computadorizado (CAD) ou manual,

    visando sempre o melhor aproveitamento do tecido. Recomenda-se que para melhor aproveitamento de pontas, exista na programao um risco pequeno para se trabalhar com

    enfesto mpar. Recomenda-se a fixao do risco no enfesto atravs de fita adesiva ou pulverizao de cola, devendo esta ser esta solvel

    em gua, no danificando as caractersticas do produto.

    5.3. MODELAGEM No desenvolvimento de modelos essencial conhecer o especfico valor de encolhimento e/ou alongamento no particular

    tecido a ser trabalhado. Isto pode ser obtido atravs da lavagem e/ou passadoria indicada na instruo de lavagem do tecido. A alterao das dimenses do tecido durante a lavagem e/ou passadoria (estabilidade dimensional) deve ser verificada

    preferencialmente por lote/ cor do tecido antes de se enfestar e cortar o mesmo e os moldes devem ser, ento, conferidos em relao aos valores de estabilidade resultantes.

    As dimenses devem ser medidas aps as amostras lavadas e/ou passadas terem sido acondicionadas por 24 horas. Se as amostras no forem acondicionadas antes da tomada das medies, isso poder resultar em tamanhos errados para

    as peas confeccionadas. importante conferir o tecido a partir do lote recebido de produo, visto que as propriedades podem ser diferentes daquelas

    encontradas em metragens de mostrurio. A pea piloto servir como base para o fornecimento destes valores e deve ser feita sempre que for recebido um lote/ cor de

    tecido novo. importante que a pea piloto que est sendo trabalhada sofra os mesmos processos de produo normal. Tomar bastante cuidado com os valores de encolhimento e/ou alongamento obtidos em mquinas de teste, pois muitas vezes

    o resultado obtido no condiz com a realidade, ou seja, o valor de encolhimento/alongamento pode ser maior/menor do que os obtidos em produo normal.

    5.4. ENCAIXE Posicionar as partes de maneira a obter-se melhor aproveitamento do tecido, obedecendo sempre o fio de prumo

    determinado pela modelagem. A modelagem deve ser encaixada de forma a possibilitar emendas no enfesto, para que os defeitos de 4 pontos

    (ourela a ourela) sejam retirados, diminuindo o ndice de 2 Qualidade por tecido no produto final.

    5.5. ENFESTO imprescindvel deixar repousar o tecido fraldado antes do enfesto/corte. No caso de tecidos com elastano, este descanso

    deve ser acima de 36 horas para permitir recuperao das tenses de enrolamento. Quando o tecido estiver sendo enfestado, as tenses aplicadas devem ser uniformes e as menores possveis para que no

    ocorram estiramentos, nem ondulaes na ourela. Recomenda-se um enfestador automtico de tecidos. Quando o tecido estiver sendo enfestado, verifique tonalidade entre centro/ourela da folha, evitando-se assim corte e costura

    de peas que posteriormente apresentem variao de tonalidade fora do padro na pea confeccionada. Verifique se as ourelas esto perfeitamente alinhadas, para que o tecido no fique fora do fio de prumo evitando erro no

    corte. Recomenda-se no misturar lotes de uma mesma cor em um nico enfesto, a no ser que este seja bem separado e

    identificado, evitando-se assim diferenas de tonalidade fora do padro na pea confeccionada. Recomenda-se numerao de todas folhas, para que a costura de uma pea seja feita entre os cortes (partes) da mesma

    folha, evitando-se assim diferenas de tonalidade fora do padro na pea confeccionada. Ao se processar tecidos que mudam de cor nos processos de lavagem subseqentes (tecidos tintos como ndigo),

    importante que, se houver emenda no enfesto, esta seja feita com tecidos de mesma nuance, de modo a evitar a ocorrncia de variaes em uma mesma pea confeccionada.

    Aconselha-se que o enfesto no ultrapasse 15cm de altura, para que no venha a prejudicar o corte.

    5.6. CORTE essencial o uso de mquinas, acessrios e ajustes apropriados para assegurar adequada direo de costura e boa

    aparncia. A preciso do corte fator importantssimo para a boa qualidade no fechamento da pea.

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    Reviso 05 - 07/12/2012 pg. 05/07

    Aconselha-se que a mesa seja perfeitamente horizontal com largura uniforme e superfcie lisa. Para marcaes e corte de tecidos com elastano, utilizar mquina de faca vertical, baixa velocidade, evitando-se efeitos de

    fuso sem prejudicar o rendimento do corte. As facas devem ser mantidas afiadas, limpas e lubrificadas regularmente. Entre as operaes de corte e confeco, as peas devem ser manipuladas o mnimo possvel, para evitar que se enrolem ou percam o fio de elastano.

    5.7. COSTURA Deve haver uma compatibilidade entre linha, agulha e tecido. A linha e a agulha devero estar de acordo com o peso do

    tecido. A regulagem da mquina deve estar adequada ao tecido a ser trabalhado. O ajuste da presso do calcador na mquina deve ser feito para evitar estiramento do tecido. Deve-se reduzir as tenses da linha para uma boa amarrao da costura. Manter afiadas as facas de refilar na mquina interloque. No estirar o tecido para no ocorrer variao de pontos. Esticar ou puxar o tecido durante a costura devem ser evitados

    para que no ocorram variaes no ponto e distores na pea. importante que as partes da mquina de costura estejam isentas de asperezas e que os dentes alimentadores, a chapa da

    agulha e a sapata do calcador sejam verificados e polidos regularmente.

    5.8. ENTRETELAS As entretelas podem ser de tecidos planos ou de no tecidos, podendo ser simplesmente para costura ou fuso, atravs de

    um revestimento adequado. Os valores de encolhimento de lote/ cor de tecido devem ser verificados de acordo com a temperatura indicada para

    fusionamento das entretelas, j que esta pode estar em desacordo com a temperatura de passadoria proposta na etiqueta de lavagem.

    importante certificar-se que o peso, estabilidade e o drapeamento sejam compatveis com o tecido de base. As entretelas devem ser conferidas com relao aos tratamentos realizados no processamento a mido, visto que altas

    temperaturas e fibrilao podero causar deslaminao, encolhimento ou franzimento.

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    Reviso 05 - 07/12/2012 pg. 06/07

    6. SIMBOLOGIA NAS ETIQUETAS DE INSTRUO DE CONSERVAO E LAVAGEM

    Cada Tecido que utilizamos possui sua caracterstica estrutural, sua propriedade fsica e qumica. Para manter essas caractersticas e garantir a mxima durabilidade de uma pea, preciso obedecer a certas orientaes em relao aos cuidados na lavagem, secagem e passadoria. Por isso, fundamental que o confeccionista informe claramente ao consumidor final a importncia de seguir essas orientaes, atravs das etiquetas nos produtos.

    A responsvel por reger a definio dos smbolos de cuidados para conservao de artigos a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Conhea o significado de cada smbolo que a Focus Txtil coloca sua disposio.

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