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Quando “bom o bastante” não basta

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Centenas de clientes da Cisco discutiram as vantagens e desvantagens de priorizar o menor preço na aquisição de um produto ou serviço para sua rede em vez de ter um plano estratégico para a arquitetura da sua interface de rede. Através de interações com diversos desses clientes, nós analisamos vários projetos e implementações de rede. Nossas conclusões são de que embora haja espaço para construir uma rede tática de baixo custo, as operações contínuas, atualizações e falta de preparo para novos desafios corporativos representam obstáculos para empresas em longo prazo. Em vez de considerarem simplesmente os custos de capital, as empresas devem analisar também os custos de propriedade, incluindo os custos operacionais e o retorno do investimento (ROI), sem esquecer os recursos corporativos que uma rede estratégica pode oferecer, já que ela é construída tendo em vista as necessidades imediatas e futuras de cada empresa. A experiência de clientes e funcionários também deve fazer parte desta equação. Com o aumento de dispositivos e da demanda por mobilidade, a rede oferece o contexto ideal para garantir conformidade e segurança. Quando combinada à tendência de virtualização e aos serviços de computação em nuvem, a rede torna-se o denominador comum que reúne todos esses sistemas, proporcionando um fluxo consistente de inteligência por toda a rede. Se pensarmos em um futuro com aplicações mais exigentes, como vídeo e virtualização de área de trabalho passando a fazer parte do dia a dia das empresas, a função estratégica da rede torna-se ainda mais crítica. Privilegiar o preço em vez da capacidade e do valor estratégico é uma aposta arriscada e já vimos isso dar errado muitas e muitas vezes.

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Estudo técnico

Quando “bom o bastante” não basta Derrubando os mitos da rede “boa o bastante” Centenas de clientes da Cisco discutiram as vantagens e desvantagens de priorizar o menor preço na aquisição de um produto ou serviço para sua rede em vez de ter um plano estratégico para a arquitetura da sua interface de rede. Através de interações com diversos desses clientes, nós analisamos vários projetos e implementações de rede. Nossas conclusões são de que embora haja espaço para construir uma rede tática de baixo custo, as operações contínuas, atualizações e falta de preparo para novos desafios corporativos representam obstáculos para empresas em longo prazo. Em vez de considerarem simplesmente os custos de capital, as empresas devem analisar também os custos de propriedade, incluindo os custos operacionais e o retorno do investimento (ROI), sem esquecer os recursos corporativos que uma rede estratégica pode oferecer, já que ela é construída tendo em vista as necessidades imediatas e futuras de cada empresa. A experiência de clientes e funcionários também deve fazer parte desta equação. Com o aumento de dispositivos e da demanda por mobilidade, a rede oferece o contexto ideal para garantir conformidade e segurança. Quando combinada à tendência de virtualização e aos serviços de computação em nuvem, a rede torna-se o denominador comum que reúne todos esses sistemas, proporcionando um fluxo consistente de inteligência por toda a rede. Se pensarmos em um futuro com aplicações mais exigentes, como vídeo e virtualização de área de trabalho passando a fazer parte do dia a dia das empresas, a função estratégica da rede torna-se ainda mais crítica. Privilegiar o preço em vez da capacidade e do valor estratégico é uma aposta arriscada e já vimos isso dar errado muitas e muitas vezes. Principais conclusões

• Para a maioria das empresas, construir uma rede tática com produtos e serviços de baixo custo aumenta o custo total de propriedade (TCO) em pelo menos 20 a 35 por cento em um período de três anos.

• A rede é tão confiável quando o seu elo mais fraco. O custo de uma queda elimina rapidamente qualquer economia com equipamentos. É como colocar óleo barato no seu carro. O elo mais fraco pode estar nos produtos e serviços.

• Os riscos de não implementar uma rede de próxima geração são consideráveis. Analisando do ponto de vista do custo total de propriedade e do retorno do investimento, uma rede tática perde os benefícios da redução do consumo da energia, da economia proporcionada pela fácil transição para nuvem, da capacidade de adotar a virtualização da área de trabalho e da consumerização dos dispositivos, além da capacidade de cumprir com os requisitos de conformidade. Mais fundamentalmente ainda, a agilidade da empresa é gravemente prejudicada quando novos requisitos corporativos exigem uma grande reestruturação da rede.

• A lei do menor denominador comum se aplica. Devido às características inerentes e integrais da rede, as inovações de um fornecedor não valem de nada se também não forem proporcionadas pelos produtos de todos os fornecedores que compõem o sistema.

• Em termos de garantia, você recebe aquilo pelo qual pagou. • Redes com múltiplos fornecedores aumentam o foco da TI nas operações, e o desviam da tarefa de agregar

valor estratégico à empresa. Inerentemente, elas aumentam as despesas operacionais e diminuem o retorno do investimento e o valor comercial.

• As redes "boas o bastante" não oferecem as ferramentas para definição de políticas e recursos de segurança integrados e para permitir que a empresa atenda aos requisitos atuais e futuros de conformidade, como o PCI

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(Indústria de Cartões de Pagamento) no varejo, os requisitos da lei HIPAA (Lei de Responsabilização e Portabilidade de Seguro Saúde) no setor de saúde, normas europeias de proteção aos dados, requisitos de implantação do IPv6, FIPS (Padrões de Processamento de Informações Federais) e muitas outras.

Recomendações • Os arquitetos de rede e CIOs devem adotar uma abordagem voltada para os serviços, sejam eles serviços de

rede, serviços de finalidade específica ou serviços de aplicativos — de modo que suas arquiteturas possam dar suporte ao crescimento dos requisitos corporativos através de uma lente de custo total de propriedade focada no capital, nas operações contínuas e na implementação de novos serviços.

• As equipes de operações de rede devem estar preparadas para o aumento dos requisitos corporativos e das oportunidades da rede, especialmente para: ◦ Vídeo: Certifique-se de que os investimentos em rede forneçam a inteligência necessária para planejar com

antecedência, configurar automaticamente e solucionar problemas em terminais de vídeo e fluxos de vídeo. ◦ Mobilidade e consumerização de dispositivos: Planeje sua rede considerando que ela deverá oferecer

suporte a uma força de trabalho que usa diversos dispositivos diferentes. ◦ Gerenciamento de energia: Assegure que a infraestrutura esteja preparada para monitorar e gerenciar as

emissões de carbono ou arcará com multas consideráveis. ◦ Segurança e políticas de rede: Forneça visibilidade e controle totais utilizando a rede para aplicar as

políticas de segurança. • Os clientes devem considerar as avaliações do custo total de propriedade e o retorno do investimento como

fatores de igual importância da rede. • Considere os requisitos futuros: Uma rede “boa o bastante” pode tornar ainda mais difícil para as empresas

manterem a sua competitividade, limitando sua capacidade de interagir com clientes e parceiros enquanto a globalização torna-se um imperativo crítico. Não troque recursos corporativos pela economia de capital inicial.

Considerações de planejamento estratégico Até 2015, nós continuaremos a observar uma tendência de proliferação de dispositivos acompanhada da demanda dos usuários pela mobilidade. Além disso, o foco nos serviços em nuvem, seja ela privada, pública ou híbrida, e também o foco na virtualização criarão novos modelos corporativos que as organizações de TI devem levar em conta, visto que elas estimam um custo total de propriedade de cinco anos para a infraestrutura e operações de rede. A demanda das redes continuará a crescer consideravelmente. Considere que:

• Em 2009, as pessoas geraram mais dados do que em todos os anos anteriores combinados.1 • Até 2015, teremos praticamente um dispositivo portátil conectado à Internet para cada habitante do planeta: 7,2

bilhões de pessoas, 7,1 bilhões de dispositivos.2 • Nos últimos 15 anos, a velocidade da rede aumentou 18 milhões de vezes.3 • 60% dos funcionários acreditam que não precisam estar no escritório para serem produtivos e eficientes.4 • Dois terços dos funcionários acreditam que devam ter acesso a suas informações profissionais e pessoais

usando dispositivos da empresa a qualquer momento e em qualquer lugar.5 • Até 2014, estima-se que os vídeos constituam em 91% do tráfego total da rede.6 • Até 2015, as empresas vão gerar 50% de suas vendas pela web, através da sua presença em mídias sociais e

dispositivos portáteis. 7

1 MIT Sloan Management Review, "Big Data, Analytics and the Path from Insights to Value." 2 Cisco Visual Networking Index: Global Mobile Data Traffic Forecast Update, 2010–2015. 3 "Technology Avalanche," David Evans, Cisco Internet Business Solutions Group, 2010. 4 Cisco Connected World Report, 2010. 5 Cisco Connected World Report, 2010. 6 Cisco Visual Networking Index: Global Mobile Data Traffic Forecast Update, 2010–2015. 7 Gartner Top Predictions for 2011.

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Análise O que você precisa saber

A rede "boa o bastante" comparada à rede corporativa de próxima geração Para este debate, vamos considerar como uma rede tática uma rede capaz de atender às necessidades imediatas da empresa e focada nos problemas atuais, em outras palavras a rede "boa o bastante". Vamos chamar de rede corporativa de próxima geração uma rede estrategicamente desenvolvida, que atende as necessidades atuais, mas também foi criada para lidar com avanços tecnológicos futuros e fornecer segurança. Dependendo da relevância da tecnologia para a empresa, a rede "boa o bastante" pode ser suficiente. No entanto, nos últimos 25 anos, temos observado inovações de TI que tiveram um impacto profundo em vários setores, como comércio eletrônico, banco on-line, médicos virtuais ou centros de ensino à distância. Nessas empresas, a TI realmente transformou a forma como o trabalho é conduzido, e a rede "boa o bastante" representa um risco muito grande.

A realidade é que uma rede "boa o bastante" não é necessariamente menos complexa, mais fácil de gerenciar ou mais barata do que uma rede corporativa de próxima geração. É apenas uma rede que foi otimizada considerando um único aspecto: o custo inicial de aquisição. Em todos os casos que analisamos foi observado que ao executarmos serviços que vão além da simples conectividade (como segurança, mobilidade ou virtualização da área de trabalho) na rede "boa o bastante", foi necessário que fossem feitas despesas operacionais adicionais e o resultado foi mais problemas e uma qualidade inferior na experiência dos usuários finais.

Os arquitetos de rede e o CIOs devem avaliar periodicamente a rede "boa o bastante" em relação às necessidades da empresa. Ao fazerem isso, eles rapidamente percebem que o ganho de capital em curto prazo vem acompanhado de um resultado mais baixo que o do ideal e de um aumento na probabilidade de quedas, segurança mais frágil, menor consistência nos serviços, e muito mais trocas de acusações entre os fornecedores envolvidos. Se a maximização dos riscos não for um problema, a rede "boa o bastante" pode ser suficiente. No entanto, na medida em que o mercado de equipamentos para redes corporativas, os serviços em nuvem e as tendências de virtualização evoluir com maior mobilidade, os clientes se perguntam cada vez mais:

• Quais são as principais considerações para uma rede de próxima geração? • Eu posso arcar com os custos que rede "boa o bastante" pode gerar em longo prazo? • É possível mudar da rede "boa o bastante" para uma rede corporativa de próxima geração?

Método da pesquisa A base para este estudo são as milhares de solicitações de propostas que a Cisco recebe no mercado de equipamentos de rede de clientes que precisam gerenciar seus ambientes atuais e daqueles que estão considerando grandes atualizações. Essas solicitações representam uma parte considerável do mercado competitivo de infraestrutura de rede. Examinamos solicitações de propostas de rede tanto para a indústria privada como para o setor público.

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A economia corporativa Redes de próxima geração O Forrester Consulting Group conduziu um estudo independente, comissionado pela Cisco, que analisou o “Impacto econômico total” de uma rede Cisco entrevistando funcionários de empresas clientes da Cisco em diversos setores. Depois, a Forrester agregou os resultados em uma empresa mista com 5000 funcionários com manufatura, distribuição e serviços em 40 filiais na América do Norte e dez na Europa e na Ásia. Essa empresa mista obteve uma economia de $5,4 milhões com produtividade e mobilidade, benefícios da segurança e reduções dos custos em $711.000, além de economizar $2,4 milhões com a implantação das soluções Wide Area Application Services (WAAS) da Cisco. A empresa mista também reportou um retorno de investimento de 163%, e tempo de retorno do investimento de 12 meses. Os benefícios do investimento totalizaram $5,7 milhões, menos o custo de US$2,2 milhões, resultaram em um valor líquido de $3,5 milhões. Empresas reais reportam o mesmo tipo de retorno de investimento que a empresa mista ao migrar para as “redes corporativas de próxima geração” oferecidas pela Cisco. A Nanometrics, uma fornecedora de sistema de metrologia para o controle de processos na indústria de fabricação de semicondutores, adquiriu novos roteadores da Cisco, os módulos de rede WAAS, telefones IP e outras tecnologias para consolidar suas filiais e data centers. Esse esforço visava reduzir os custos com o gerenciamento e a complexidade, e também otimizar a largura de banda para lidar com grandes arquivos em CAD e melhorar o desempenho de seus aplicativos de gestão do relacionamento com clientes (CRM). O resultado foi uma redução anual de $500.000 com custos de telefonia, e uma economia anual de $260.000 em despesas operacionais devido à centralização de servidores, armazenamento e aplicativos. “A Nanometrics melhorou a qualidade da sua comunicação VoIP, observou um aumento no desempenho dos aplicativos e reduziu o custo total de propriedade através de uma melhor integração com o roteador”, afirmou Dave Kizer, Diretor de Operações Globais de TI da empresa.

Para complementar essas solicitações, também analisamos diversos projetos de rede. Aquelas que solicitavam uma rede "boa o bastante" eram compostas de uma mistura de serviços e produtos de baixo custo. Por sua vez, as redes corporativas de próxima geração consistiam em um portfólio de sistemas, geralmente de um único fornecedor, para acesso unificado, rede remota, data center de próxima geração e nuvem. Nós examinamos os projetos de clientes de empresas de diversos portes, desde empresas com cerca de 1000 usuários até empresas da Fortune 500, com mais de 1000 sedes e mais de 10.000 funcionários. Nossa pesquisa mostrou que a Cisco é a líder no fornecimento de redes corporativas de próxima geração. Para criar uma rede "boa o bastante", qualquer número de fornecedores pode ser reunido com base no critério do menor preço. A Cisco demonstra liderança em redes corporativas de próxima geração em diversas frentes. Elas incluem:

• A liderança no mercado permite que a Cisco entenda melhor as necessidades dos clientes e inove com a criação de serviços.

• A variedade de ofertas de produtos da Cisco (incluindo switching, WLANs, roteamento de WAN, telefonia IP, IPT, segurança de rede, e outras áreas relativas à rede) que permitem que a Cisco tenha uma visão holística de toda a rede.

• A Cisco oferece produtos inovadores e os melhores serviços do mercado combinados a anos de experiência em implantações, com mais de 20 centros em todo o mundo, mais de 630 profissionais Cisco CCIE® e mais de 20 anos de inteligência de rede coletados.

• A Cisco oferece uma política centralizada que permite que o pessoal de TI defina as regras corporativas e possam assim aplicá-las por toda a rede.

Frequentemente, as empresas consideram uma mudança na sua abordagem da rede por uma das seguintes razões:

• Novos modelos corporativos: com o passar do tempo, uma empresa pode estar adotando uma abordagem mais voltada para a TI para transformar a sua empresa. Por exemplo, uma empresa pode querer fornecer especialistas virtuais em áreas como medicina ou serviços bancários. Ou pode ser aconselhável implementar a telepresença e o vídeo para reinventar completamente a forma como a pesquisa e o desenvolvimento são realizados.

• Mercado mais competitivo: novos participantes no mercado podem alterar a forma como o negócio operava tradicionalmente e suas relações duradouras com clientes. Para se manter competitivas, elas precisam oferecer serviços adicionais ou fornecer suporte avançado aos clientes.

• Mudança nas demandas da rede: o crescimento da empresa, a expansão para novas regiões, o suporte à força de trabalho móvel, a exploração de serviços em nuvem e a solução de novas ameaças à segurança são apenas alguns exemplos de como a rede "boa o bastante" pode não bastar.

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A economia corporativa Redes de próxima geração A Peace Corps, implantou uma VPN (rede privada virtual) internacional, e também WAAS para otimizar a largura de banda da WAN com o objetivo de aumentar o desempenho, especialmente das plataformas de colaboração. O resultado foram tempos de transferência de arquivo 20 vezes menores, uma redução de 50% no uso geral da largura de banda, incluindo uma economia de 75% no uso de largura de banda de email. “Na região das Américas, comprar largura de banda suficiente para oferecer suporte à colaboração teria um custo anual de $302.640. A Cisco WAAS economizou $185.315 somente no primeiro ano”, explicou Dominic Palombo, Chefe das Operações de Rede e Telecomunicações Globais da Peace Corp.

A Doncaster & Bassetlaw Hospitals, uma rede de seis hospitais no Reino Unido, implantou a Cisco TelePresence para que um especialista em AVC em pudesse examinar um paciente em outro local. O vídeo e o áudio de alta resolução permitem que um médico observe os sinais de AVC, como a pálpebra caída e a dificuldade para falar, com maior precisão do que usando um sistema convencional de videoconferência. A cada minuto em que um AVC não é tratado, dois milhões de um total de três bilhões de células morrem. O sistema TelePresence economiza ao hospital de 15 a 60 minutos no diagnóstico de AVC. O atendimento remoto virtual de especialistas não seria possível ou tão confiável sem a rede de próxima geração preparada para mídia oferecida pela Cisco. “Na medicina, poupar tempo significa poupar vidas,” declarou Andrew Clarke, Gerente de TI do Doncaster & Bassetlaw Hospitals.

Os principais critérios expressos pelos nossos clientes quando eles começam a considerar a rede corporativa de próxima geração incluem:

• Criar acesso consistente e seguro para a rede, tanto em tecnologias com fio, sem fio ou VPN.

• Garantir que a automação e orquestração sejam incorporadas na rede para minimizar os custos operacionais.

• Avaliar o treinamento necessário e a disponibilidade de talentos com novas tecnologias como virtualização e aplicações exigentes como o vídeo.

• Implementar segurança em máquinas virtuais e estabelecer sistemas confiáveis para uma infraestrutura virtualizada.

• Fornecer o mecanismo para diferenciar o tráfego em tempo real com base no contexto à medida que o vídeo se torna mais presente

• Ganhar visibilidade da rede e controlar várias aplicações enquanto garante que o tráfego seja criptografado ao atravessar a rede.

• Migrar de uma rede "boa o bastante" e a disponibilidade de guias de projeto para oferecer suporte a esta migração.

• Gerenciar serviços completos na rede e ter ferramentas de gerenciamento de rede para oferecer suporte a este recurso.

• Elevar as expectativas de confiabilidade de resiliência com base em equipamentos para resiliência, em serviços e nas redes.

• Quantificar economias corporativas, produtividade de funcionários e retorno do investimento em novos recursos.

Os pontos cegos e outros disparates por trás da rede "boa o bastante" O restante deste estudo foca em alguns conceitos errados e amplamente difundidos, o hábito de pensar em curto prazo e conceitos errados que levam as empresas a escolherem soluções "boas o bastante" para suas redes. O mito dos aplicativos e terminais As redes "boas o bastante" operam com base no conceito de que dados são apenas dados, apenas um monte de zeros e uns, enquanto as redes corporativas de próxima geração são construídas com base em produtos inovadores que se ajustam aos aplicativos fornecidos e dispositivos de terminais. Vamos analisar um das aplicações mais exigentes em uso nas empresas hoje em dia, o vídeo. Para uma ótima experiência de usuário, o vídeo requer uma rede preparada para mídia que possa monitorar e otimizar os fluxos de vídeo por toda a rede. Desta forma, os aplicativos de vídeo são tratados como a passagem de uma comitiva presidencial, em que todo o tráfego é parado enquanto ele passa.

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A economia corporativa Redes de próxima geração A Duke University, uma universidade privada de pesquisa de Durham, North Carolina, reconhece que investir nas comunicações unificadas reduziu custos de suporte permitindo também novos tipos de colaboração para aprendizagem e administração. Consolidar dúzias de sistemas de PABX separados e centrais de atendimento em uma única plataforma do Cisco Unified Communications representa uma economia anual de US$2,5 milhões em custos com suporte. “O valor da tecnologia não pode ser medido em moeda.” Bob Johnson, Diretor Sênior de Infraestrutura de Comunicação da Duke, afirma. “O maior valor está em ajudar as pessoas a realizar suas missões. Se respondemos a uma chamada de pacientes com maior rapidez e concluímos pesquisas em menos tempo” “Esperamos que o corpo docente e alunos visitem outros campos e tenham uma experiência de TI consistente onde quer que estejam”, explica Tracy Futhey, Diretora Executiva de Informação da Duke. Um membro do corpo docente da Duke recém-chegado em um campus na China, liga o seu laptop e se conecta imediatamente à mesma rede segura da Duke, com o mesmo conjunto de ferramentas de colaboração.

Felizmente, fornecedores como a Cisco desenvolveram a tecnologia medianet que entende o terminal de vídeo, seja ele um telefone inteligente ou uma unidade de telepresença. Além disso, os produtos da Cisco podem ser automaticamente configurados e o fluxo de vídeo pode ser rotulado como metadados para que possa ser entendido e priorizado por toda a infraestrutura de roteamento e switching, economizando muitas horas de configuração e fornecendo uma experiência de ótima qualidade. Com recursos incorporados para injetar tráfego de vídeo sintético na rede, os planejadores da rede possuem uma ferramenta fácil de usar para executar um planejamento prévio das implantações. Para solução de problemas, recursos como o Cisco Mediatrace podem analisar o fluxo de hop-by-hop para identificar congestionamentos ou problemas em potencial enquanto ele atravessa a rede. Vamos analisar um exemplo específico de um aeroporto que utiliza câmeras de vigilância por vídeo IP 6000. Seria um pesadelo configurar uma rede “boa o bastante”, porque cada dispositivo precisa ser configurado individualmente. Mas a medianet inclui um recurso chamado Media Services Interface (MSI), que identifica automaticamente o dispositivo e especifica a configuração e as políticas associadas a todas as câmeras. Recomendação Nós incentivamos as empresas a aproveitarem esses recursos incorporados nas plataformas de fornecedores como a Cisco. Eles resultam em economias consideráveis na implantação de serviços. Embora um cliente possa não perceber essas economias se seu foco estiver exclusivamente na conectividade da rede, assim que tentar implantar serviços ou aplicativos, os benefícios e as economias aparecerão. O Mito básico de QoS A qualidade do serviço (QoS) é uma medição industrial de como uma rede deve operar. O QoS dita como a rede deve fornecer dados, voz e vídeo sob um determinado contrato de nível de serviço. Mas a rede “boa o bastante” é construída nos padrões básicos de QoS de DiffServ e está centrada em um conjunto de classes ou filas para qualificar um fluxo de tráfego. Infelizmente, como a comunicação por vídeo em tempo real está se tornando a regra, o QoS bom o bastante prioriza o vídeo em tempo real na fila de vídeo, uma abordagem que não será suficiente com o aumento do tráfego de vídeo. O que acontecerá quando a maior parte do tráfego na rede for vídeo? Como você diferencia vários fluxos de vídeo distintos? A rede “boa o bastante”, simplesmente não é viável. O resultado será a perda da qualidade do vídeo ou um sério impacto em outro tráfego em tempo real. Outra situação cada vez mais comum em que a QoS básica não é suficiente são os clientes que implementam desktops virtuais, mas querem executar aplicativos multimídia interativos neles. As redes "boa o bastante" tratam o fluxo de dados virtual como dados, produzindo uma experiência de usuário que deixa a desejar. Felizmente, os fornecedores que desenvolvem produtos para a redes de próxima geração observaram as tendências no setor e desenvolveram uma infraestrutura de rede que permite a reserva de recursos (RSVP-TE) e oferece QoS de mídia. A QoS sensível à mídia também é um recurso do medianet que rotula aplicativos para priorização deles, dependendo de que recursos de rede eles precisem e da política que a empresa estabeleceu.

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A economia corporativa Redes de próxima geração Fundada em 1955, a Panduit desenvolve e fornece soluções avançadas que ajudam os clientes a otimizar a infraestrutura física e reduzir os riscos através da simplificação, maior agilidade e eficiência operacional. Quando a Panduit começou a planejar uma nova matriz internacional, os executivos queriam ter a facilidade de mostrar a visão da infraestrutura unificada da empresa, e se tornar um modelo de sustentabilidade conforme medido pelo Sistema de Classificação de Edifícios Verdes do Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). "Uma das nossas motivações para construir uma matriz sustentável era minimizar os custos de energia e refrigeração", contou Bob Kenny, Diretor de Marketing Internacional, Panduit. "Mais importante, queremos fazer a coisa certa para o meio-ambiente e a sociedade." “Ao permitir um monitoramento em tempo real do nosso consumo elétrico, a estrutura Cisco Connected Real Estate contribuiu para custos energéticos $0,63 menores por cerca de um metro quadrado do que os registrados em média nos edifícios não conectados, economizando US$176.000 ao ano e mais de $880.000 em cinco anos”, declarou Darryl Benson, Gerente de Soluções Globais, da Panduit.

O teste de desempenho conduzido pela Miercom para a Cisco, em sua família de switches Cisco Catalyst® comparou os switches Catalyst a switches de outros fornecedores. Esses estudos demonstraram que quando os switches da Cisco excederam os limites de subscrição, apenas um pacote caiu. Os switches concorrentes, no entanto, registraram taxas de perda de pacotes entre 25% a 90% ou mais. Os switches Catalyst baseiam-se na arquitetura de circuito integrado específica a aplicativos personalizados (ASIC) que está mais bem preparada para lidar com o excesso de participantes do que os switches construídos com chips de silício genéricos. “Um switch de rede cuja arquitetura não fornece uma estrita priorização comprometerá a experiência do usuário sempre que ocorrer um gargalo por excesso de participantes”, explicou a Miercom. Mas isso não se resume a priorizar vídeo em relação aos dados. Os administradores de rede podem fornecer aplicativos de dados críticos para a empresa a partir da priorização SAP ou Oracle em relação ao bate-papo na Web. A grande vantagem da QoS aprimorada pela Cisco é que quando a política é definida ou revisada, ela é automaticamente distribuída para todos os dispositivos da rede, em vez de ter que ser configurada individualmente para cada dispositivo, como seria feito em uma rede tática. Mais uma vez, isso economiza tempo e dinheiro e proporciona uma melhor experiência de usuário. Recomendação Se uma empresa não tiver planos para aplicativos de vídeo ou para executar áreas de trabalho virtuais, uma rede “boa o bastante” e QoS básico podem ser suficientes. No entanto, se a empresa quiser aproveitar as vantagens da videoconferência para economizar custos de viagem ou para melhor aproveitar os benefícios de um ambiente de desktop virtual sem comprometer a experiência do usuário final, eles precisam investir na capacidade de QoS disponível em uma rede corporativa de próxima geração. Mito do objetivo único Uma rede “boa o bastante” é limitada porque foi construída para servir a o único propósito de conectar um usuário aos recursos de TI. Uma rede corporativa de próxima geração pode servir a diversos propósitos, incluindo conectividade máquina a máquina, conforme necessário para novas redes de sensores ou para aplicativos de backup de data center. Um exemplo disso inclui a computação de máquina em máquina para gerenciamento de inventário lendo os rótulos RFID dos materiais à medida que eles circulam pela cadeia de suprimentos. Outro exemplo é auxiliar na localização de cadeiras de roda ou carrinhos de medicamentos em ambientes hospitalares. Com o aumento da demanda pela mobilidade nas empresas, tornou-se fundamental gerenciar de forma consistente o usuário final enquanto ele acessa a rede, seja em uma conexão com ou sem fio. Felizmente, fornecedores como a Cisco possuem o gerenciamento ideal e convergente de usuários e acessos, para redes com e sem fio em produtos como o Cisco Prime® para gerenciamento unificado. A política de acesso também é administrada através da integração com o Cisco Identity Services Engine (ISE). As empresas ganham total visibilidade na conectividade dos terminais, independentemente do dispositivo, rede ou localização, e podem monitorar a política de segurança em toda a rede com e sem fio. Além disso, com a tecnologia da Cisco incorporada às redes corporativas de próxima geração a capacidade de gerenciamento da energia. Como regulamentações referentes às emissões de carbono estão sendo desenvolvidas e aplicadas, especialmente nos mercados europeus, as empresas precisam estar prontas para monitorar e gerenciar a produção de carbono ou para enfrentar multas consideráveis. Atualmente, os edifícios de escritórios correspondem a 70% do consumo energético das empresas8. Isso inclui sistemas de iluminação, aquecimento e refrigeração, além da infraestrutura de TI.

8 Energy Information Administration, Commercial Building Consumption Survey.

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A economia corporativa Redes de próxima geração O Molina Healthcare, líder no fornecimento de soluções relativas à assistência médica de qualidade e bom custo-benefício, decidiu consolidar seus cinco data centers em um só para oferecer suporte ao seu crescimento contínuo, e oferecer serviços e registros eletrônicos no futuro. Um novo data center representava a oportunidade de fazer uma atualização da tecnologia anterior da empresa, que já estava bem ultrapassada. Para a Molina Healthcare, o Cisco Unified Computing Systems reduz a complexidade dos dispositivos, permitindo o fornecimento de serviços mais eficiente. “Na medida em que continuarmos a crescer e expandir nossa presença em diversos estados, precisaremos implantar novos aplicativos e serviços de rede no data center. E agora que adotamos uma infraestrutura e uma abordagem modular para expansão, poderemos estender nossa rede para novos locais e ao mesmo tempo manter a segurança e preservar a separação entre cada unidade de negócio”, disse Rajeev Siddappa, gerente de infraestrutura de voz e dados da empresa. “Como nós não precisamos reprojetar a nossa infraestrutura sempre que integramos uma nova tecnologia, conseguimos melhorar o nosso tempo de implantação em 33%. Queremos utilizar ao máximo essa oportunidade para construir uma plataforma que não só atenda às nossas necessidades imediatas de virtualização de servidor, mas também às necessidades futuras de nossa nuvem privada.”

A Cisco EnergyWise é um recurso inovador dos switches Cisco Catalyst. Essa nova tecnologia gerencia sistemas de edifícios para melhorar a eficiência energética. A rede pode identificar se há uma sala de conferência vazia e se as luzes, os sistemas de refrigeração e aquecimento ou outros dispositivos estão desligados. Os gerentes de TI podem definir políticas com base nas necessidades corporativas e desligar terminais como telefones IP ou desktops com base na necessidade de uso. A Cisco também está adotando agressivamente a tecnologia Power over Ethernet (PoE) para utilizar a rede para fornecer eletricidade bem como dados para os terminais. A PoE permite que a rede controle o dispositivo, e a energia que ela consome, de forma que os dispositivos conectados em uma tomada não possam ser controlados. À medida que o número de dispositivos com PoE aumenta para incluir pontos de acesso, switches downstream e máquinas virtuais, aproveitar as vantagens dos recursos de gerenciamento de energia incorporados nos switches Cisco pode resultar em economias consideráveis. E embora a tecnologia PoE seja limitada a dispositivos que consomem no máximo 30 watts de eletricidade, o PoE universal oferecer suporte a dispositivos executando até 60 watts. Recomendação Os clientes que investiram em redes com um único objetivo estão perdendo a oportunidade de usar o poder da rede para reduzir a produção de carbono, economizar custos de energia e fornecer gerenciamento unificado para redes com e sem fio. Uma opção de economia de custos e mais estratégica é investir no portfólio de gerenciamento de EnergyWise e Cisco Prime. Mito da garantia básica Os clientes frequentemente ouvem que os produtos vêm com uma garantia vitalícia, e esse costuma ser o caso dos produtos com poucas peças móveis. Muitas vezes, as redes "boas o bastante" vêm acompanhadas de suporte limitado para manutenção e garantia. Os clientes devem entender claramente o que isso realmente significa e ser mais cautelosos. Com alguns fornecedores, uma chamada de serviço de garantia consiste em conselhos sobre como reiniciar a máquina com problemas e se isso não funcionar, enviar uma substituição. Não é feito nenhum esforço para solucionar o problema. Pior ainda, o serviço costuma ser fornecido por ordem de pedido, sem nenhum esforço para priorização das chamadas.

As redes corporativas de próxima geração entendem que os clientes precisam de mais do que uma garantia de hardware e suporte básico quando a rede é crítica para a empresa. As empresas que projetam redes de próxima geração oferecem garantias, mas também oferecem serviços inteligentes, incluindo serviços técnicos e profissionais. Muitos desses serviços inteligentes são habilitados por software, eles proativamente buscam, diagnosticam e corrigem questões antes mesmo que elas se tornem realmente um problemas. Isso pode melhorar o tempo de disponibilidade das redes, bem como a experiência dos usuários.

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Os serviços exclusivos que a Cisco oferece utilizam a propriedade intelectual que a Cisco acumulou ao longo de 20 anos de suporte às redes de seus clientes, bem como o conhecimento obtido a partir de diversos cenários de ambientes onde a Cisco implantou suas redes. As garantias básicas também não se responsabilizam pelo custo de inatividade das empresas. As empresas chegam a perder uma média 3,6% de sua receita anual com a indisponibilidade da rede, de acordo com a Infonetics Research.9 Uma indisponibilidade não planejada também prejudica a reputação da empresa, um preço alto mesmo que seja difícil quantificar. Se uma empresa fizer esse cálculo limitando-se ao custo total de propriedade iniciais em produtos e manutenção, ela não está analisando o ambiente operacional que está criando. Recomendação Os contratos e garantias de serviço não são todos iguais. Geralmente, você recebe exatamente aquilo pelo que pagou. Infelizmente, nunca é muito difícil perceber o quanto um contrato de serviço é bom, até você realmente precisar dele. Esteja preparado e leia as letrinhas minúsculas. A Cisco ganhou vários prêmios do setor e recebe altas classificações relacionadas à satisfação com o suporte, como no serviço Cisco SMARTnet®. Mito da segurança como um recurso fechado As redes "boas o bastante" oferecem uma segurança fechada, que normalmente consiste de produtos pontuais que não se comunicam muito bem entre eles. Assim, diferentes produtos são compartimentados de forma que elementos distintos não compartilhem informações, o que dificulta a criação de uma segurança consistente em todo o ambiente de TI, e pode deixar o cliente exposto a incidentes de segurança de alto custo. A segurança da rede precisa acompanhar o ritmo dos perfis de ameaças em constante evolução e aumento no uso de dispositivos portáteis. Os riscos à segurança estão por toda parte. Houve um aumento de 45% na distribuição de malware em dispositivos portáteis em 2010 enquanto, ao mesmo tempo, 20% dos funcionários deixaram seus dispositivos sem ninguém tomando conta e outros 46% permitiram que terceiros usassem seus dispositivos. Embora as redes "boas o bastante" promovam a metodologia da segurança "boa o bastante", o que realmente precisamos é de uma visibilidade e controle total que utilize o poder da rede para aplicar as políticas de segurança. A Cisco oferece a arquitetura Cisco SecureX. Ela oferece visibilidade e controle totais com uma contextualização integral para proporcionar segurança em toda a rede, desde as matrizes até as filiais, casas de funcionários e funcionários remotos em dispositivos com e sem fio. Um importante aspecto do SecureX é a política contextual com aplicação distribuída fornecida através do Cisco Identity Services Engine (ISE). Como único dispositivo com mecanismo de aplicação de política em toda a empresa, o ISE cria, distribui e monitora as políticas com base em um idioma contextualizado, como quem, onde, quando e de que forma. A aplicação pode incluir ações como o bloqueio do acesso a dados e dispositivos ou a criptografia de dados. Por exemplo, quando um funcionário conecta-se à rede corporativa a usando um smartphone, a rede identifica o dispositivo e o usuário bem como os privilégios concedidos a ele. Se Bob fizer parte do marketing, com base nas políticas corporativas, ele pode acessar o material de marketing, mas não o servidor onde está a folha de pagamentos. Ou se a Linda for do setor de financeiro, ela não pode acessar informações do setor financeiros da conexão Wi-Fi de um café. No entanto, a mesma política baseada em localização permitirá que ela acesse essas informações do seu escritório protegido pelo firewall. O Cisco ISE não só estabeleceu as políticas para cada dispositivo e usuário, mas também compartilha essas políticas com todos os pontos da rede, e atualiza instantaneamente as informações quando um novo dispositivo é identificado pela rede.

Com a aceleração das tendências de serviços em nuvem, a rede pode ser um facilitador ou um impedimento para a adoção segura dos recursos em nuvem. Um elemento crítico da arquitetura do SecureX são as soluções líderes no mercado de segurança oferecidas pelo Cisco ScanSafe Web Security. Com o uso do switch em uma rede amplamente distribuída, as empresas podem redirecionar de forma inteligente o tráfego para aplicar uma segurança granular e controle de políticas. As

9 The Costs of Enterprise Downtime, Infonetics Research.

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empresas sem uma rede de próxima geração vão enfrentar problemas consideráveis para migrar para compactação e serviços baseados em nuvem. Recomendação Busque fornecedores que considerem a segurança de uma forma integrada e ampla, e entendam os riscos de ter vários fornecedores. Por exemplo, um email de spam pode levar a um local que contenha malware e que pode assumir o controle de um computador pessoal, tornando-o parte de um botnet. Mas ao consolidar a rede em um único fornecedor com uma estratégia de segurança holística, as empresas podem obter firewalls, clientes VPN, segurança de conteúdo na Web, um mecanismo de correlação de ameaças globalizado e centralizado, que fornecem inteligência e proteção críticas.

Mito de custo de aquisição Em geral, ao construir uma rede de IT, cerca de 20% do orçamento é para aquisição de hardware e 80% para custos operacionais. Mas essa economia inicial de 20% pode ser mais do que superada pelo aumento de 80%, por exemplo, caso haja custos de integração mais elevados, mais tempo de indisponibilidade ou falhas de segurança graves. Embora os fornecedores de redes "boas o bastante" ignorem esses custos, os fornecedores de redes corporativas de próxima geração promovem uma abordagem de sistemas que não só reduz os custos relacionados à rede em 80%, mas, também promove aprimoramentos dos serviços de TI e novas oportunidades de negócios. Essa é a abordagem que conta com o apoio dos especialistas no setor: “A integração da rede com processos corporativos e aplicativos requer que as empresas tratem a rede como uma entidade holística adotando uma abordagem de sistema”, explicou Zeus Kerravala do Yankee Group. Os fornecedores de redes de próxima geração, como a Cisco, entendem os custos envolvidos na integração. Consequentemente, elas investem em sistemas de teste e documentação para facilitar a aquisição, configuração e implantação da rede pela TI. A Cisco faz isso através da Smart Business Architecture (SBA), um conjunto de soluções pré-testadas e pré-integradas. A SBA soluciona o problema apresentado pelas redes táticas que juntam diversos produtos que o consumidor tem que juntar. A SBA faz isso antes com sistemas testados e aprovados. Os custos de aquisição não levam em consideração recursos como a tecnologia exclusiva de atualização de software em serviço (ISSU), que mantém as empresas em operação, o ISSU elimina os custos associados com as indisponibilidades geradas por atualizações de software, e podem fazer atualização em menos de 200 milissegundos sem ter que derrubar a rede. Em algumas situações críticas, como sistemas financeiros internacionais, a rede simplesmente não pode ser desativada porque isso teria um custo enorme. Com o ISSU, é possível fazer atualizações sem interromper a produção. O ISSU traz vantagens econômicas para a empresa. Isso significa que os benefícios de uma atualização são disponibilizados em menos tempo, em vez de ter que esperar até 1 h do domingo quando seria conveniente derrubar a rede. Não só as atualizações ocorreriam em menos tempo, o que reduz os custos de mão-de-obra, mas a empresa também reduziria seus custos com horas extras fora do expediente normal.

Recomendação Os clientes precisam incluir o custo da integração e dos testes de sistemas da solução que implementam na rede. Infelizmente, isso pode ficar perdido em meio a cálculos financeiros que focam apenas nos custos da aquisição. Embora alguns clientes tomem decisões baseadas em seu orçamento, nós incentivamos uma visão corporativa que analise o impacto financeiro na sua totalidade. Acreditamos que quando isso for levado em consideração, a rede tática rapidamente se tornará a rede mais cara.

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Mito de que basta procurar padrões A rede tática “boa o bastante” defende a tese “baseada em padrões”, que considera a abordagem de que se um cliente compra a tecnologia baseada nos padrões para servidores, armazenamento e rede, ele automaticamente economiza dinheiro. A teoria é que a rede será fácil de instalar e tudo funcionará em conjunto porque já funcionou em inúmeras outras empresas.

A Cisco tem um profundo respeito pelos padrões do setor e participa de muitos órgãos de padronização. No entanto, os fornecedores interpretam e implantam padrões de formas diferentes em seus equipamentos, o que pode resultar em problemas na integração. Embora os padrões da indústria sejam extremamente importantes, confiar apenas nos padrões existentes para planejar necessidades futuras é um equívoco. Quando as empresas ficam restritas as redes baseadas em padrões, elas perdem inovações de serviços de alto nível e, ocasionalmente, subestimam o custo de integração envolvido para fazer os componentes de um sistema baseado em padrões trabalharem juntos. Os padrões devem ser usados, mas as empresas que querem uma maior competitividade devem oferecer soluções que também sejam inovadoras. Vamos analisar alguns exemplos. Considere o Cisco Discovery Protocol (CDP). O CDP foi desenvolvido pela Cisco como um método para de identificação de dispositivos, pela rede, que estão sendo conectado a ela e aplicar a configuração apropriada. O Medianet foi o progresso do CDP. Hoje, o Link Layer Discovery Protocol (LLDP) é um padrão da indústria baseado, em parte, na inovação da Cisco.

A Cisco está desenvolvendo inovações para o data center virtual com tecnologias como a Overlay Transport Virtualization (OTV), que permite que um cliente combine dois ou mais data centers separados em um único data center virtual. A Cisco também introduziu o Locator/ID Separation Protocol (LISP), que pode mover uma máquina virtual que transporta cargas de trabalho entre data centers sem ter que mudar o endereço da máquina virtual. Essas inovações diminuem a complexidade de gerenciar protocolos como Multiprotocol Label Switching (MPLS), e reduzem outras tarefas administrativas; isso, por sua vez, reduz o tempo de implantação, tudo isso economizando dinheiro.

A Cisco modificou fundamentalmente a forma como as redes são projetadas com a tecnologia Virtual Switching System (VSS), que satisfaz três grandes demandas da rede por maior disponibilidade, melhor utilização da capacidade, e simplicidade. O VSS combina dois switches Cisco Catalyst 6500 em um único switch lógico, com o benefício imediato de reduzir pela metade o número de switches que precisam ser gerenciados e duplicar a redundância. Além disso, com o VSS, o dispositivo da camada de acesso não vê os switches mesclados como dois caminhos de dados separados, mas como uma única rota gigante. A economia está na redução das despesas com o gerenciamento de dispositivos, e no aumento da disponibilidade e utilização.

Recomendação Os padrões são importantes, mas as empresas também buscam inovação na forma como colaboram com seus clientes finais, e como melhor gerenciar sua infraestrutura e reduzir a complexidade. Isso costuma significar investimentos em tecnologias de próxima geração, que podem ainda não estar baseadas em padrões. Qualquer que seja a tecnologia futura na qual o cliente opte por investir, ele deve selecionar um fornecedor que esteja comprometido em torná-la padrão.

Resultados líquidos Nossa pesquisa concluiu que os fornecedores de redes táticas e de baixo custo ofuscam o custo total de propriedade real, baseando-se unicamente no preço de equipamentos e a manutenção. Eles também ignoram as despesas adicionais que o cliente terá para integrar tecnologias diferentes (ou o custo de contratar um integrador). Os custos de integração não são relevantes apenas no início, quando a rede é configurada; eles podem ser custos permanentes. Os problemas de integração surgem durante as atualizações do sistema, e também quando ocorre uma falha e fica complicado localizar e corrigir o problema tentando determinar quem é o responsável. As dificuldades com a integração custam tempo e dinheiro aos clientes, e podem ser evitadas com uma rede de um único fornecedor. Um cálculo limitado do custo total de propriedade ignora a possibilidade de uma indisponibilidade maior se o equipamento de baixo custo resultar em mais chamadas de suporte, o que também prejudica a receita e a produtividade.

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Em qualquer mercado, há pessoas que compram com base no preço e outras que compram com base no valor. Mas considerando os milhares de dólares que as empresas gastam em TI, e também considerando como a TI é estratégica no sucesso de qualquer empresa, comprar TI baseando-se unicamente no preço inicial é limitador. Uma rede que alguns consideram como “boa o bastante”, na verdade, não é:

• "Boa o bastante" não basta para uma rede onde prevalece o tráfego de vídeo; • "Boa o bastante" não basta para a segurança quando dispositivos portáteis são perdidos ou roubados e a

ameaça de malware continua a crescer; • "Boa o bastante" não basta para reduzir o tempo de indisponibilidade, que custa às empresas uma média de

3,6% da sua receita anual; • "Boa o bastante" não basta para a eficiência energética em um mundo onde 70% do consumo de energia é

proveniente de edifícios de escritórios; • "Boa o bastante" não basta para clientes que cada vez mais confiam em redes sociais para tomar decisões de

compra, geralmente em dispositivos portáteis; • "Boa o bastante" não basta para funcionários que querem flexibilidade para trabalhar remotamente nos

dispositivos de sua escolha.

Segundo alguns fornecedores, a rede só serve para conectar coisas. Aceitar uma rede tática como sendo tudo o que uma empresa precisa, é o mesmo que decretar o fim das inovações. Nossos clientes veem a rede como fonte de inovação e como um dos ativos mais estratégicos da TI. O cálculo do custo total de propriedade baseado exclusivamente nas despesas de capital e nas despesas operacionais é útil, mas também é importante considerar o principal componente da rede, o usuário final. Os padrões de indústria para rede são muito importantes, mas devem servir para inovação, eficiência operacional e excelência dos serviços. As empresas que optarem por redes táticas perderão os benefícios comerciais e a interação com clientes oferecidos pelas redes de próxima geração. Simplificando, uma rede "boa o bastante" não basta.

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