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Prana · Que nascestes em cima desta terra Sem saber porque nem para que. Vais saber, lendo o livro UNIVERSO EM DESENCANTO 21 2668-2478 / 0800 761 7215 ou Agende uma visita:(21) 99613-4338

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Prana2

O TAOS é uma Fraternidade Místico-Espiritualista Orientalista sem fins lucrativos.Fundado em 2008, temos como Mentor Espiritual o Bem Amado Mestre Shidha queatua junto a Fraternidade Branca, sendo um dos Senhores do carma.Temos como principal objetivo despertar o melhor em cada ser, pela unificação detodas as religiões, filosofias, tradições e culturas, a fim de que todos adquiram as fer-ramentas necessárias para a assimilação das Sete Leis da Evolução.O nosso propósito, através de estudos filosóficos e espiritualistas, é o de expandir aConsciência Cósmica, o EU SOU, elevando a percepção de cada ser, para que juntospossamos fazer a diferença: construindo um mundo melhor reconhecendo a nossaUnidade Cósmica.Temos como base filosófica e espiritualista a Cabalah, o Essenismo, o Budismo, oHinduísmo e o Cristianismo.

TAOS – TEMPLO DOS ANJOS DA ORDEM DE SHIDHA

NOVO ENDEREÇO: Rua Duque de Caxias, 129 - Vila Isabel

Tel (21) 2221-2467 - Email: [email protected]

Site: www.templodosanjos.wordpress.com

� SESSÃO PÚBLICA DE CURA – SPC Quinta-feira às 19h e Sábado às 16h� RITUAL DO ARCANJO MIGUEL Todo dia 29 às 18h� SESSÃO DE CHAMA VIOLETA Quinta-feira às 18h e Sábado às 15h� SESSÃO DE CHAVES DE ENOCH Quarta-feira às 20h� SESSÃO DE AUTO REALIZAÇÃO Toda 1º quarta-feira do mês às 18h

Obs.: Chegar para as sessões com 30 minutos de antecedência.

Recomenda-se o uso de roupas claras

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Jornal Prana

Tels: (21) 9.8333-5307 whatsappE-mail: [email protected]

Direção: Boris Zainotti

Distribuição Gratuita: Centro, Copacabana, Ipanema, Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico,

Flamengo, Lgo Machado, Catete, Tijuca, Grajaú,Vila Isabel, Méier,

Jacarepaguá, Barra, Recreio e Miguel Pereira.

EDIÇÃO ON-LINE GRATUITAw w w . j o r n a l p r a n a . c o m . b r

Oh Tu que vives na imensidão do espaçoNa escuridão da vidaQue andas, mas não sabe por onde caminhasQue olhas, mas não sabes definir o que vêsIncapaz de definirO teu EuÉs um vago bicho sem destinoQue nascestes em cima desta terraSem saber porque nem para que.

Vais saber, lendo o livro UNIVERSO EM DESENCANTO

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03 Universo Holístico -JUNHO - 2020

Muitos buscam a sua liberdade, mas será querealmente sabemos o que é ser livres?

Olhamos a humanidade e apesar da grandemaioria desfrutar da liberdade de se manifestar,expressar seus direitos, ideias e desejos, ainda assimvive muito pouca liberdade.

Infelizmente, muitos são escravos dos dogmas,dos costumes, das instituições políticas, religiosase até educacionais. Estes grilhões foram impostos,condicionados durantes anos ou décadas, ou séculos.Porém, boa parte da humanidade já manifesta seusanseios de libertação e luta pelas liberdadesindividuais e coletivas; busca mudanças que tirem o peso das imposições,estabeleçam condições para reflexões, discursões, diálogos que gerema paz, a igualdade e a liberdade.

Por outro lado nós, seres humanos temos muitas dificuldades paranos libertarmos de nossas ideias enraizadas no passado, nossos desejospessoais, nossos inúmeros preconceitos, nossos medos, nossas paixões,as agressões, os ódios, a competitividade, os vícios, os ideaismaterialistas, etc

Então, como alcançar a liberdade tão sonhada? Onde, realmente,está a liberdade que muitos buscam?

Atualmente ainda vemos povos escravizados politicamente, oueconomicamente ou financeiramente por grupos minoritários. Vemosparcelas de populações sacrificarem-se em busca da liberdade. Tambémconstatamos que aqueles que exercem o poder sobre os povos não estãointeressados em libertar ninguém, mas sim, usufruir dos privilégios, doslucros fabulosos e das leis injustas.

Tudo isto ainda é resultado de um longo e velho passado que ahumanidade atravessou sob o peso de muitos tipos de escravizações eimposições.

Agora, entretanto, estamos numa nova era, a era de aquários,que prenuncia uma nova vida em que a força da liberdade movimentaos povos e as pessoas de um modo geral, na busca de transformar asvelhas e caducas estruturas para implantar novas bases mais humanitáriase libertárias.

A ação das energias aquarianas mobiliza-nos internamente a noslibertarmos de todas as amarras e pesos que impeçam a nossa evolução,ou seja, as velhas ideias, os velhos dogmas, as velhas ilusões são abaladaspela busca consciente de novos horizontes, onde sejamos livres parapensar, sentir, viver e seguir o caminho que nossas almas indicam.

Este movimento é individual e coletivo, conforme a realidade atualatesta.

Há uma busca consciente por liberdade, em todos os sentidos.Portanto, a liberdade está voltando, gradualmente, e desta vez

implantando-se nos corações, mentes, consciências e almas de umagrande parcela da humanidade.

Já se notam os primeiros resultados positivos desta verdadeirabusca por liberdade em toda a humanidade e muitos outros virão.

Os governos das nações, os grupos minoritários que controlam aeconomia mundial, mais cedo ou mais tarde, terão que abrir mão dosseus privilégios porque na evolução universal não existem privilegiados.Todos, somos parte de uma família, que é a humanidade. E a Terra,nosso amado planeta precisa de equilíbrio em todos os sentidos. Somenteo equilíbrio pode trazer uma harmonia interna e externa.

E se construirmos mais harmonia criaremos mais união e, a partirdesta, haverá paz, amor universal, paz, justiça, liberdade e fraternidade.

A questão principal em tudo isto é que cada um de nós somentechegará a tudo isto se iniciar o trabalho dentro de si mesmo. Se nosconscientizarmos de que nos deixamos corromper pelos dogmas, ódios,medos, pelos preconceitos, pela falta de fraternidade, etc. E se nos

dedicarmos a uma revisão dos nossos valorespessoais, iniciaremos uma ação de nos libertarmosdo peso de tantos equívocos, de tantas ilusões. Aí,despertaremos para o fato de que ao tirarmos denós mesmos os pesos, impostos pelos velhos sistemasdo passado, seremos mais livres internamente eexternamente.

Não quer dizer que tudo isto seja muito fácil,pois não é, mas vale a pena. O importante éreconhecer a necessidade de transformarinternamente as contradições, os bloqueios, osmedos. Se dermos um passo de cada vez teremos

mais chance de atingir nossos objetivos. A auto-observação é um grande auxílio para aprendermos a ouvir

o que falamos sem pensar ou para conhecer melhor os nossos própriospensamentos. Sem autocrítica ou autojulgamento, ao observarmos nossaspróprias contradições ficamos mais conscientes dos grilhões que criamospara nós mesmos.

As energias aquarianas regem a evolução planetária e suascaracterísticas transformadoras nos impulsionam a buscar a verdade,dentro e fora de nós mesmos. Elas estão expandindo nossas forçasinternas, e são estas que nos libertarão, diluirão as algemas da escravidãoem todos os sentidos.

Este é o momento de nos voltarmos para dentro de nós mesmos nabusca da nossa verdade, aquela que está na alma e de nos reconectarmoscom a Força Crística que nela habita.

As Energias Crísticas estão provocando uma grande revolução nasalmas desta humanidade, na medida em que estão alimentando a ForçaCrística, tornando-a mais forte e mais luminosa, para que sejamostocados pela ação da alma e tenhamos a oportunidade de seguir oCaminho da Luz e assim auxiliarmos a humanidade e o planeta.

A força Crística está nascendo nos corações de milhões de sereshumanos e tornará possível que surja na Terra a verdadeira liberdade eo amor incondicional.

Esta Força Crística ilumina uma realidade interior que nos leva ater um discernimento maior em nossa experiência diária, e a distinguirdentro de nós mesmos a luz das trevas, a verdade da falsidade, o amordos desejos, a liberdade da escravidão. De certo modo, ficamos muitomais conscientes das máscaras e das ilusões que criamos para nósmesmos, o que facilita muito a diluição ou transformação delas.

Somos almas em evolução e a cada existência temos a oportunidadede desenvolver uma experiência mais amorosa e mais consciente.

Neste momento do ciclo evolutivo estamos sendo “chamados” aagir como almas em benefício de um Novo Mundo, uma Nova Terra. Epara isto precisamos reconhecer que somos livres para seguir o Caminhoda Luz.

Somos livres?

Sim, somos livres para buscar conscientemente a força da nossaalma, reconhecer nossas potencialidades, nossas virtudes e nossos valoresmais profundos.

Somos livres para redescobrir que a vida é da alma, que somosparte de uma grande Unidade de Luz, onde almas de diferentes níveisevolutivos trabalham intensamente em favor de todos, desta humanidadee do planeta.

Somos livres para sentir a “luz do amor” que nossas almas possueme que conquistaram ao longo de muitas encarnações.

Somos livres para sentir a vida divina dentro de nós, paramergulharmos em nosso Universo Interno e desvendarmos nossos própriosmistérios.

SOMOSSOMOSSOMOSSOMOSSOMOS LIVRES? LIVRES? LIVRES? LIVRES? LIVRES?Por Henrique E. Rosa e Lourdes S.E. Rosa - Jornal “ O Legado” agosto/2015 - WWW.portaldasintese.com.br

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O amor é a mais simples e natural das energias, mas também é ummistério. Ele é a lei do equilíbrio que guia internamente a evolução do universo.Não há vida sem ele. Cada ser humano é concebido por um ato deamor, nasce imerso na lei da harmonia e é embalado desde o berçoaté o túmulo por mecanismos de ajuda mútua. A afinidade entre duas ou mais almas humanas sempre foi consideradaum processo sagrado, e Epicuro ensinava: “De todos os bens que asabedoria nos proporciona para a felicidade da nossa vida, o da amizadeé, de longe, o maior.” A amizade é uma forma suave de afeto, e se apoia na paz de espíritodo ser humano equilibrado. Para Epicuro, “o homem justo goza deuma perfeita tranquilidade da alma; mas o injusto está cheio deperturbação.” [1] De fato, os afetos desordenados provocamsofrimento, enquanto a moderação dá durabilidade aos laços afetivos. O amor é a prática da unidade entre formas diferentes de vida e deexistência. Para a filosofia clássica, essa integração dinâmica de todosos seres é uma forma mais ampla de amizade. “Há um parentescofundamental entre todas as coisas do universo”, afirmavam ospitagóricos. O amor surge espontaneamente na alma de quem percebe algo que ébom, belo ou verdadeiro. Mas é recomendável ter cuidado: asaparências enganam e as armadilhas são numerosas. O amor, separadoda sabedoria, produz ilusão e sofrimento. Há maldades e venenos quese revestem de açúcar, e existem prazeres que só provocam dor. Aquiloque é agradável pode não ser bom, nem belo, nem verdadeiro. Poroutro lado, o trabalho e o sacrifício são aparentemente desagradáveis,mas podem ser parte de algo maior que traz consigo graus supremosde verdade, beleza e bondade. É verdade que nem tudo é feito de amor. Também há ódio no mundo,e o ódio pode matar. Ele destrói principalmente aquele que odeia, esó secundariamente prejudica a quem é odiado. Mas todos os rancorese frustrações humanos não passam de formas de amor que não deramcerto. “A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer”, escreveuMário Quintana. A maldade é uma bondade que fracassou. O ódio éapenas o amor, virado do avesso. Desde o início dos tempos, o imenso poder do amor – a essência daforça vital – foi um enigma difícil de decifrar. Não é fácil usaradequadamente essa energia ilimitada. A humanidade vem tentandocompreender o desafio do amor há milhares de anos, e ele tem sidoum tema absolutamente central nas principais religiões e filosofias.Mas foi na década de 1950 que o pensador russo Pitirim Sorokin fez umdos anúncios mais surpreendentes a esse respeito. Ele começoulembrando que a ciência já havia descoberto o mundo subatômico.

Havia iniciado o aproveitamento da energia nuclear. Havia avançadona exploração espacial. E afirmou que estava chegando, afinal, omomento de conhecer cientificamente o misterioso reino do amoraltruísta. “Embora esse estudo científico esteja agora no início”, acrescentavaSorokin, “é provável que ele se torne uma área da maior importânciapara futuras pesquisas: o tópico do amor inegoísta já foi colocado naagenda de hoje da história, e está para transformar-se no seu assuntoprincipal”. [2]

Poucas décadas depois dessa profecia, descobertas revolucionáriassobre o funcionamento do cérebro humano levaram ao desenvolvimentodos conceitos de inteligência emocional e inteligência múltipla,envolvendo os dois hemisférios cerebrais superiores e também cérebrosmais primitivos que o neocórtex. A psicologia abriu portas e janelaspara uma nova disciplina que ensina a amar nossos semelhantes. Naárea de administração de empresas, por exemplo, ficou claro que aarte de relacionar-se com as pessoas é decisiva para o desempenhoprofissional. Os médicos reconheceram que a pureza e a qualidadedas emoções são instrumentos essenciais para evitar todos os tipos dedoença. Pesquisas científicas comprovaram que o amor a Deus produz efeitosterapêuticos perceptíveis. O médico norte-americano Larry Dosseyescreveu que as orações têm poder real de curar e de prevenir doenças.“O corpo parece gostar da prece, e ele responde de modo saudávelnos seus sistemas cardiovascular, imunológico e outros”, disse Dossey.“Mas mais interessantes são os estudos que mostram que preces deintercessão ou à distância também surtem efeito, ainda que o indivíduonão saiba que a prece está sendo feita para ele, e se encontre longedo local onde está a pessoa que reza.”[3]

Na Grécia antiga, Platão ensinava que a ligação entre o mundo doshomens e o mundo dos deuses é feita de amor. No Velho Testamento –Gênesis, 28 – a escada de Jacó liga céu e terra graças ao amor dosanjos que sobem e descem por ela. Larry Dossey reforça essa imagemao afirmar que a oração é uma “ponte entre o nível humano e o níveldo absoluto”. Diferentes tradições culturais afirmam há milhares deanos que os seres humanos se elevam até os deuses pelos sentimentosde fraternidade, devoção e sinceridade – que são várias expressões deafeto -, enquanto os deuses descem até o reino humano através dacompaixão, outra variante do mesmo sentimento de unidade interior. Em qualquer situação, o verdadeiro amor implica um processoespontâneo de autossacrifício. Ele surge do fato de que a satisfaçãode dar felicidade a outrem é maior que a satisfação de ter felicidadepara si mesmo.

A FORÇA INVENCÍVEL DO AMORA FORÇA INVENCÍVEL DO AMORA FORÇA INVENCÍVEL DO AMORA FORÇA INVENCÍVEL DO AMORA FORÇA INVENCÍVEL DO AMORA Escada Platônica Que Une Céu e Terra

Por Carlos Cardoso Aveline - Escritor, conferencista - www.filosofiaesoterica.com.br

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Universo Holístico - JUNHO/2020 05

Há maneiras incontáveis de expressar afeto. Amamos as pessoas maispróximas a nós e a humanidade em seu conjunto. Amamos a terra, asárvores e os animais. Admiramos o vento e o pôr do sol. O amor tambémpode tomar a forma de uma violenta paixão romântica por uma pessoacuja beleza nos parece sem limites. Ele pode ser canalizado para adedicação a uma causa nobre, como um ideal social, e pode mostrar-se pela devoção a uma causa nobre, como o bem da humanidade. É verdade que o amor queima as asas com que a nossa alma mortalanda pelo mundo da rotina estabelecida. Ele nos empurra paracaminhos perigosos, rompe estruturas, destrói refúgios cômodos e noscoloca diante do desafio do desconhecido. É assim que ele eleva nossaalma em direção ao mundo divino. Quando falta amor, a vida parece uma comida sem sal ou pimenta,embolorada e com prazo de validade longamente vencido. O amor éum fogo que aquece os corações. Ele mostra a infinita beleza da vidaao nosso redor, e nos dá, pelo menos, três elementos essenciais:coragem para enfrentar as situações de perigo, ânimo para vencertoda e qualquer dificuldade, e paciência para suportar os sofrimentosque são inevitáveis. O amor é tão puro quanto o olhar de uma criança. Ele pode iluminar ocoração de alguém em apenas um décimo de segundo, e tomar ocontrole da nossa consciência como um relâmpago e um trovão –fazendo com que a vida nunca mais seja a mesma. O amor pode ser tão duradouro quanto a eternidade. Mas ele tambémé capaz de desaparecer sem que sejamos capazes sequer de percebero fato. Depois de muitos anos, ele pode revelar-se, gradual ourepentinamente, como uma coisa amarga e falsa. Mas cuidado: mesmoquando você pensa que o afeto morreu, ele ainda pode voltar derepente – e com mais força do que nunca. Na vida tudo flui e nada pode ser imobilizado. Por isso nem sempredão certo as tentativas de institucionalizar o processo vivo do amor.Heráclito de Éfeso ensinou que “não é possível banhar-se duas vezesno mesmo rio”. O rio muda a cada instante, assim como nós. Damesma forma, por mais bela que seja uma mulher, homem algum podeabraçá-la duas vezes. Entre um abraço e outro, o fluxo da vida causoumudanças, e elas podem ser fundamentais. Por esse motivo os afetos devem saber morrer e renascer a cada dia.Um amor de longo prazo é um equilíbrio permanente entre renovaçãoe estabilidade. O amor dura quando anda junto com o desapego e orespeito, e quando está aberto ao movimento do novo e à evoluçãointerior da alma. Mas para isso é recomendável que o centro degravidade do sentimento de união esteja instalado nos níveis superioresda nossa consciência, porque é ali que ficam as realidadespermanentes. Na sua obra “O Banquete”, Platão afirma que o amor movimenta todosos níveis da consciência humana, desde o mais inferior até o maisdivino. E ele ensina que há uma “escada do amor” por onde nossacapacidade afetiva pode elevar-se, gradualmente, do mundo materialpara o mundo divino. Essa escada possui sete grandes degraus:

1) O primeiro deles é o amor por uma pessoa fisicamente bela. Esseprocesso vai além da mera atração física e inclui os sentimentos daalma. 2) O segundo degrau da escada é o amor por toda e qualquer belezafísica, onde quer que ela esteja. É o amor pelas pessoas belas emgeral, pelos animais, pela natureza, pelas árvores, pelas estrelas nocéu noturno e assim sucessivamente. 3) O terceiro estágio é o amor pela beleza mental e moral, que éindependente das formas físicas. Aqui amamos ou admiramos alguémpela beleza da sua alma e das suas ideias. 4) Depois vem o amor pelas ações belas – a ética. Admiramos os gestosde solidariedade e a prática da compaixão. Temos vontade de seguir oexemplo dos santos, dos sábios e dos líderes sociais altruístas. 5) Em quinto lugar há o compromisso com as instituições coletivasbelas. Esse é o amor pela democracia participativa, por um idealhumanitário, pelos movimentos sociais que defendem os direitoshumanos e a preservação ambiental. 6) Há então o amor pela ciência e pelo conhecimento universal. Esseé o amor do aprendiz por aquilo que está estudando e aprendendo.Cada área de conhecimento humano, sem exceção, visa produzir coisasboas, belas e verdadeiras. Para Platão, a medicina é uma forma deamor, porque trata de promover harmonia entre as diferentes partese energias do corpo humano. A música é a arte de produzir sonsharmoniosos que despertam na alma um sentimento de beleza. Aagricultura tem como meta promover vida e harmonia no espaço rural. 7) Em sétimo lugar vem o amor pela beleza absoluta, a bondadeabstrata em si mesma, que está presente ao mesmo tempo na almado universo e no coração de cada ser humano. Segundo Platão, esse éo amor que não está sujeito às oscilações da vida. Ele paira acima das“ninharias mortais” e das incertezas do afeto físico. Esse é o amorreal. É o tesouro que está nos céus e que o tempo não pode corroer. Buscando o alto da escada, os aprendizes da sabedoria amam semapegar-se excessivamente a nada. Eles meditam na lição de Heráclitosobre o fluxo universal das coisas. Abordando a vida dos filósofos,Platão escreveu: “A perda do seu patrimônio e a pobreza não provocammedo, como ocorre com a multidão dos amigos das riquezas materiais.Da mesma forma, uma vida sem honrarias e sem glória, provocadapelo infortúnio, não é capaz de atemorizá-los, como faz com os queamam o poder e as honras. Por isso os filósofos permanecem afastadosdesse tipo de desejos”. [4]

Como qualquer energia divina, o amor é uma bênção onipresente eestá disponível em toda parte. Sempre é possível sintonizar nossaexistência individual com a vibração da harmonia. Em certos momentos o amor nos ilumina à maneira precária de umrelâmpago passageiro no meio da noite, ou como a luz frágil de umfósforo na escuridão. Em outras situações ele brilha como uma luzeterna. Mas nem tudo que a luz do amor revela é lindo. Suas liçõespodem ser amargas, ou doces, mas são sempre valiosas – e é melhormanter os olhos bem abertos, para garantir que o tempo não passaráem vão.

NOTAS:[1] ”Epicuro, as Luzes da Ética”, de João Quartim de Moraes, Ed. Moderna, SP, 110 pp., ver pp. 96 e 95, respectivamente.[2] ”A Visão Espiritual da Relação Homem & Mulher”, obra compilada por Scott Miners, Ed. Teosófica, Brasília, 1992, ver p. 89 e seguintes.[3] Introdução de Larry Dossey à obra “Tudo Começa Com a Prece”, de Madre Teresa de Calcutá, Ed. Teosófica, Brasília, ver p. VIII.[4] ”Platão, Vida e Obra”, Diálogo ”Fédon”, coleção ”Os Pensadores”, Ed. Nova Cultural, SP, 1991, 261 pp., ver p. 87.

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As lições do carma

Existem váriasinterpretações para o significadode carma, de acordo com asdoutrinas hinduísta, budista,jainista, e posteriormente doespiritismo (que o chama, emrealidade, de “lei da causa eefeito”), da teosof ia e domovimento new age. A essênciado termo pode ser associada alei física que diz que “para todaação existe uma reação de forçaequivalente em sentido contrário”. A analogia, no entanto,deve ser feita com cautela: primeiro porque o carma nãoé uma lei científica que possa ser medida em laboratório(embora seja uma lei natural); segundo porque a “reaçãoa ação” geralmente não se dá imediatamente, como emreações físicas, e pode até mesmo levar anos, ou vidas.

Há uma forma superficial e outra profunda deinterpretarmos o carma. Imaginemos um exemplo: uminquisidor acusa e mata inúmeros inocentes nas fogueirasdurante a época negra medieval, numa outra vida, eleprecisará “resolver seu carma”... Na visão superficial,entende-se que ele deva morrer queimado na nova vida,exatamente como suas vítimas. Na visão profunda,entende-se que ele possa também optar, por exemplo,por ser um médico de instituições que auxiliam em zonasde guerra, tratando das queimaduras daqueles que foramvítimas da ignorância dos homens. Existe a via da dor, ea do amor, mas nem sempre estamos aptos a cumprirnossas promessas de caridade – nem sempre o futuromédico se torna, efetivamente, um médico de almas.

É importante, portanto, compreender que o carmanão é um sistema de crédito e débito, de “aqui se fazaqui se paga”. Seu mecanismo não atua para “punir osmaus” com uma dose de seu próprio veneno. Narealidade, se trata de um remédio, às vezes de gostoamargo, mas que visa sempre impelir aos seres daignorância para a sabedoria, dos instintos animais paraa consciência abrangente, da terra para os espaçoscósmicos adiante.Tendo essa compreensão em mente, acredito que elapossa nos trazer algumas lições:

Adeus invejaPara quem realmente crê no

carma, a inveja não faz sentido.Ora, se tudo o que somos, tudoo que temos, é resultado diretodo que fizemos com o tempoque nos foi dado, com asescolhas que nos coube adecisão, então invejar o que osoutros têm ou são é tãosomente uma forma deignorância persistente.

Afinal, se tudo o que somos e temos é resultado denossa própria caminhada, jamais poderemos conseguiralguma coisa apenas porque “desejamos”, porqueinvejamos de outro alguém... O que parece ser mais sábioé usar os outros como modelo, como incentivo, como ameta a ser alcançada. Não exatamente o que osoutros têm, pois tudo o que temos é transitório, mas oque os outros são. Não devemos invejar nem desejar asabedoria, devemos afinar nossa própria vontade paranos movermos em sua direção. O mero desejo éestagnação, pois nada “cairá do céu” – mas a vontade éo movimento em direção à luz.

A dor aguarda os que ficam para trásEm dado momento, todos somos livres para escolher

a via do amor ou da dor. Qualquer estudioso dasdoutrinas cármicas saberá que viemos ao mundo paradesenvolver nossas potencialidades, e não nossos vícios.Viemos caminhar à frente, e não ficar estagnados naignorância. Que a evolução espiritual segue a física: nadaanda para trás, mas a natureza não costuma poupar osque se arrastam pelo caminho.

Nessa longa trilha, por vezes pode parecer quesomos como um cão selvagem com a coleira presa auma velha carroça, rodando lentamente pelos velhossulcos: podemos optar por seguir a frente, antes que acoleira nos puxe, ou podemos ladrar como cães raivosos,e nosso latido não impedirá que a coleira nos force opescoço, que nos provoque dor. No fim, seguiremos afrente, quer queiramos, quer compreendamos aondevamos, quer não. Melhor escolher o amor, enquanto hátempo, pois as dores desse mundo não se comparam asdores da alma.

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7 Universo Holístico - JUNHO/2020

Suportamos o que podemos suportarConforme a roda avança, a cada um é dado apenas

os desafios que podem suportar. Podemos imaginar umauniversidade cósmica: o calouro de física não poderácompreender as equações de física quântica ou da teoriadas cordas já em seu primeiro ano, mas aqueles que searrastam nas repetências terão eventualmente queresolvê-las, pois os reitores sabem muito bem que elesjá têm a capacidade para tal.

É preciso saber avaliar os desafios por aquilo quesão: não desastres, tragédias, ou problemas insolúveis,mas oportunidades de progressão, de entendimento, deedificação de nossas potencialidades.

Muitas vezes, amamos e perdemos, e essa nosparece a maior dor do mundo. Porém, curioso de sepensar: é melhor amar e perder do que nunca haversequer amado... Os seres vêm e vão, mas a capacidadede amar é uma das potencialidades que jamais andampara trás, e que molda nosso despertar da consciênciadesde as eras pregressas.Da próxima vez que estiver a se lamentar por uma perda,e desejar se ver livre do amor que sentia, e que agoradói tanto, pense novamente: a sua dor é uma luz. Osseres que se arrastam nas sombras de si mesmos, queainda não descobriram o amor, podem parecer maisfelizes, mas sua dor é muito mais profunda do que a sua– e você certamente sabe disso, mesmo que de algumaforma obscura, pois todos já estivemos na escuridão.

Só Deus o sabeQuando nos deparamos com tragédias humanas em

pequena ou larga escala, existe essa tentação própriados seguidores de doutrinas cármicas em elaborar teoriasmirabolantes sobre o porque de tais seres terem sofridoeste ou aquele infortúnio... Tudo em vão!

Assim como não podemos saber por que o ventosopra aqui ou acolá, jamais poderemos compreender exatamente o que outra parte da substância cósmicaexperiencia. Somos todos conectados, filhos da mesmasubstância, formados pelos mesmos átomos e as mesmasfagulhas divinas, mas cada um pode saber apenas desua própria visão do Cosmos. Não há nenhum seronisciente além de Deus, ninguém que possa realmenteter habitado nosso âmago profundo e visto o horizonteda mesma forma que nós, e experienciado a caminhadadando exatamente os mesmos passos.

Quando um espírito incorpora, ele habita um corpo,e não outro espírito. Jamais estaremos dentro uns dos

outros, de modo que as razões que fazem o mecanismodo carma operar desta ou daquela maneira, só o próprioser que ama e que sofre tem um breve entendimento, esó Deus o sabe. Ele está dentro de todos nós.

O aflorar da consciênciaSe na evolução física das espécies, a vida é a função dosistema, na evolução espiritual, da qual o carma é omecanismo primordial, o afloramento da consciência éo grande objetivo a ser alcançado. Nosso caminho foilongo: de fagulhas divinas criadas sabe-se lá onde, nesteou nalgum planeta próximo habitamos coletivamente osreinos mineral, vegetal e boa parte do animal... Nassavanas africanas despertamos, compreendemos aolongo dos séculos que a vida era, afinal, muito mais doque caça e coleta, muito mais do que uma mera lutapela sobrevivência...Até o dia em que optamos por viver, e não apenassobreviver. Quando nossas potencialidades amorosas,artísticas e técnicas começaram a aflorar. Quando nosindagamos de onde viemos, e para onde vamos, e o quesomos, e surpreendentemente começamos a encontrarelaboradas teorias para o que nos parecia inatingível.Quando olhamos para as estrelas e vimos deuses, edepois vimos fornalhas cósmicas, e depois vimos umturbilhão de galáxias além de tudo aquilo quepoderíamos imaginar... Quando vimos o infinito, e lheestendemos a mão.A mente que adquire um novo conhecimento jamaisretorna ao seu estado anterior. A alma que se abre parao Cosmos, jamais volta a se fechar novamente. A funçãodo sistema não era, afinal, apenas a vida, mas a vidaeterna.

A lei do carmaFaça ao próximo aquilo que gostaria que o próximo fizessecontigo.

Resta-nos saber quem são nossos próximos: seránossa família, nossos amigos, nossa cidade, nossa nação,nosso planeta? Serão apenas seres enquanto humanos,ou também os animais, os vegetais, os minerais, anatureza como um todo? Da próxima vez que levantaruma pedra, ou observar um galho partido, saiba que todoo infinito nos abarca, que o reino de Deus está em todolugar... Apenas esperando que finalmente abra teus olhospara ver.

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Prana08

O jejum é a abstinência total ou parcial de alimentos porum período definido e propósito específico. Tem sido praticadopela humanidade em praticamente todas as épocas, nações,culturas e religiões. Pode ser com finalidade espiritual ou atémesmo medicinal, visto que o jejum traz tremendos benefíciosfísicos com a desintoxicação que produz no corpo. Mas nossoenfoque é o jejum bíblico. Muitos cristãos hoje desconhecemo que a Bíblia diz acerca do jejum. Ou receberam um ensinodistorcido ou não receberam ensinamento algum sobre esteassunto.

Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre doisextremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aquelesque se excedem em suas ênfases sobre ele. Penso que Deusqueira despertar-nos para a compreensão e prática desteprincípio que, sem dúvida, é uma arma poderosa para o cristão.

Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qualtipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Mas a prática dojejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo algunsprincípios que devem ser entendidos e seguidos.

A BÍBLIA ORDENA O JEJUM ?Não. No Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus

tinham um único dia de jejum instituído: o do Dia da Expiação(Lv 23.27), que também ficou conhecido como “o dia do jejum”(Jr 36.6) e ao qual Paulo se referiu como “o jejum” (At 27.9).Mas em todo o Velho e Novo Testamento não há uma únicaordem acerca de jejuarmos. Contudo, apesar de não haver umimperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de mençõesao jejum. Fala não apenas de pessoas que jejuaram e da formacomo o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos enos instrui na forma correta de faze-lo.

Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizerque, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum,então não devemos jejuar. Mas quando consideramos o ensinode Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestreesperava que jejuássemos:

“Quando jejuardes, não vos mostreis contristados comoos hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de pareceraos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles járeceberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes,unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aoshomens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai,que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6.16-18).

Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavrasrevelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiuaté na motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quandodisse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nosmostrou que tal prática produz resultados!

Algumas pessoas dizem que se as epístolas não dizem nadasobre jejuar é porque não é importante, e desprezam o ensinode Jesus sobre o jejum. Isto é errado! Jesus não veio ensinaros judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele veio instituir a

Nova Aliança, e todos os seus ensinos apontavam para aspráticas dos cidadãos do reino de Deus.

Quando estava para ser assunto ao céu, deu ordem aosseus apóstolos que ensinassem as pessoas a guardar TUDO oque Ele tinha ordenado (Mt 28.20), inclusive o modo corretode jejuar! O próprio Jesus praticou o jejum, e lemos em Atosque os líderes da Igreja também o faziam. Registros históricosdos pais da igreja também revelam que o jejum continuousendo observado como prática dos crentes muito tempo depoisdos apóstolos. O jejum, portanto, deve ser parte de nossasvidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensinobíblico.Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarentadias e quarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava semcomer (quer por falta de tempo ministrando ao povo – Mc 6.31,quer por passar as noites só orando sem comer – Mc 6.46),devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavamo jejum dos judeus de seus dias (exceto o do dia da Expiação).Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lc 18.12),mas Jesus e seus discípulos não o faziam. Aliás chegaram aquestionar Jesus acerca disto:

“Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim osfariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus,entretanto, comem e bebem. Jesus, porém, lhes disse: Podeisfazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto estácom eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes será tiradoo noivo; naqueles dias, sim, jejuarão.” (Lc 5.33-35).

O Mestre mostrou não ser contra o jejum, e disse quedepois que Ele fosse “tirado” do convívio direto com osdiscípulos (voltando ao céu) eles haveriam de jejuar. Jesusnão se referiu ao jejum somente para os dias entre sua mortee ressurreição/reaparição aos discípulos (ao mencionar os diasque eles estariam sem o noivo), e sim aos dias a partir de suamorte. Contudo, Jesus deixou bem claro que a prática do jejumnos moldes do que havia em seus dias não era o que Deusesperava. A motivação estava errada, as pessoas jejuavam paraprovar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou afaze-lo em secreto, sem alarde.

O jejum pode ser uma prática vazia se não for feito demaneira correta. Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento,quando o povo começou a indagar:“Por que jejuamos nós, e não atentas para isto? Por queafligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?” (Is 58.3a).

E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavamjejuando de maneira errada:

“Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos própriosinteresses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis quejejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punhoiníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossavoz no alto.” (Is 58.3b,4).Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado deforma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seriaouvida.

COMPREENDENDO O JEJUMPOR LUCIANO SUBIRÁ

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09Universo Holístico - JUNHO/2020

O PROPÓSITO DO JEJUMGosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do

jejum: “O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes,durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vailhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus”. Ojejum não tornará Deus mais bondoso ou misericordioso paraconosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa necessidadede romper com as barreiras e limitações da carne. O jejumdeixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e afligenossa alma. Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca distoquando falava sobre o jejum:

“Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário,o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como osodres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.” (Mc 2.22).

O odre era um recipiente feito com pele de animais, queera devidamente preparada mas, com o passar do tempoenvelhecia e ressecava. O vinho, era o suco extraído da uvaque fermentava naturalmente dentro do odre. Portanto,quando se fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num recipientede pele (o odre) que não arrebentasse na hora em que o vinhocomeçasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre novo.

Com essa ilustração Jesus estava ensinado-nos que o vinhonovo que Ele traria (o Espírito Santo) deveria ser colocado emodres novos, e o odre (ou recipiente do vinho) é nosso corpo.A Bíblia está dizendo com isto que o jejum tem o poder de“renovar” nosso corpo. A Escritura ensina que a carne militacontra o espírito, e a melhor maneira de receber o vinho, oEspírito, é dentro de um processo de mortificação da carne.

Creio que o propósito primário do jejum é mortificar acarne, o que nos fará mais suscetíveis ao Espírito Santo. Háoutros benefícios que decorrerão disto, mas esta é a essênciado jejum.

Alguns acham que o jejum é uma “varinha de condão”que resolve as coisas por si mesmo, mas não podemos ter oenfoque errado. Quando jejuamos, não devemos crer NOJEJUM, e sim em Deus. A resposta às orações flui melhor quandojejuamos porque através desta prática estamos liberando nossoespírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumascoisas acontecem.

Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto,ao jejuar estamos removendo o entulho da carne e liberandonossa fé para se expressar. Quando Jesus disse aos discípulosque não puderam expulsar um demônio por falta de jejum (Mt17.21), ele não limitou o problema somente a isto mas falousobre a falta de fé (Mt 17.19,20) como um fator decisivo nofracasso daquela tentativa de libertação.

O jejum ajuda a liberar a fé! O que nos dá vitória sobre oinimigo é o que Cristo fez na cruz e a autoridade de seu nome.O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combatee nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridadeque nos foi delegada.

Mas apesar do propósito central do jejum ser amortificação da carne, vemos vários exemplos bíblicos de outrosmotivos para tal prática:

a) No Velho Testamento encontramos diferentes propósitos parao jejum:· Consagração – O voto do nazireado envolvia aabstinência/jejum de determinados tipos de alimentos (Nm6.3,4);· Arrependimento de pecados – Samuel e o povo jejuandoem Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados (1Sm 7.6, Ne 9.11);· Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte deSaul e Jônatas, e depois pela morte de Abner. (2 Sm 1.12 e3.35);· Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera deBate-Seba, que estava doente, à morte (2 Sm 12.16-23); Josafáapregoou um jejum em todo Judá quando estava sob o riscode ser vencido pelos moabitas e amonitas (2 Cr 20.3);· Buscando Proteção – Esdras proclamou jejum junto aorio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem(Ed 8.21-23); Ester pede que seu povo jejue por ela, paraproteção no seu encontro com o rei (Et 4.16);· Em situações de enfermidade – Davi jejuava e orava poroutros que estavam enfermos (Sl 35.13);· Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo(Dn 9.3, 10.2,3)b) Nos Evangelhos· Preparação para a Batalha Espiritual – Jesus mencionouque determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum,que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt 17.21);· Estar com o Senhor – Ana não saía do templo, orando ejejuando freqüentemente (Lc 2.37);· Preparar-se para o Ministério – Jesus só começou seuministério depois de ter sido cheio do Espírito Santo e sepreparado em jejum (prolongado) no deserto (Lc 4.1,2);c) Em Atos dos Apóstolos vemos a Igreja praticando o jejumem diversas situações, tais como:· Ministrar ao Senhor – Os líderes da igreja em Antioquiajejuando apenas para adorar ao Senhor (At 13.2);· Enviar ministérios – Na hora de impor as mãos e enviarministérios comissionados (At.13:3);· Estabelecer presbíteros – Além de impor as mãos comjejum sobre os enviados, o faziam também sobre os querecebiam autoridade de governo na igreja local, o que revelaque o jejum era um princípio praticado nas ordenações deministros (At 14.23).d) Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de terjejuado (2 Co 6.3-5; 11.23-27).

DIFERENTES FORMAS DE JEJUMHá diferentes formas de jejuar. As que encontramos na

Bíblia são:

a) Jejum PARCIAL. Normalmente o jejum parcial é praticadoem períodos maiores ou quando a pessoa não tem condiçõesde se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho,por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro deDaniel:

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“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas.Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraramem minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que sepassaram as três semanas.” (Dn 10.2,3).

O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir:carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente se restringiuà uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo. O fatoé que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E emboratenha escolhido o que aparentemente seja a forma menosrigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas.

Em outras situações Daniel parece ter feito um jejumnormal (Dn 9.3), o que mostra que praticava mais de uma formade jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a elee lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desdeo primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), masque uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13)o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aquiaprendemos também sobre o poder que o jejum tem nosmomentos de guerra espiritual.

b) Jejum NORMAL. É a abstinência de alimentos mas comingestão de água. Foi a forma que nosso Senhor adotou aojejuar no deserto. Cresci ouvindo sobre a necessidade de sejejuar bebendo água; meu pai dizia que no relato do evangelhonão há menção de Cristo ter ficado sem beber ou ter tido sede(e ele estava num deserto!):

“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foiguiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias,sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fimdos quais teve fome.” (Mt 4.2).

Denominamos esta forma de jejum como normal, poisentendemos ser esta a prática mais propícia nos jejuns regulares(como o de um dia).

c) Jejum TOTAL. É abstinência de tudo, inclusive de água. NaBíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado semágua, e isto dentro de um limite: no máximo três dias.

A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fimde que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não seacumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipode jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:1) Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo)estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede aseu tio Mardoqueu que jejuem por ela: “Vai, ajunta a todos osjudeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais,nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e asminhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei,ainda que é contra a lei; se perecer, pereci.” (Et 4.16).2) Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum,devido ao impacto da revelação que recebera: “Esteve trêsdias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.” (At9.9).

Não há qualquer outra menção de um jejum total maiordo que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição

diferente que explicaremos adiante). A medicina advertecontra um período de mais de três dias sem água, como sendonocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo;lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza eimpulsos) e não contra o seu corpo.

A DURAÇÃO DO JEJUMQuanto tempo deve durar um jejum? A Bíblia não

determina regras deste gênero, portanto cada um é livre paraescolher quando, como e quanto jejua. Vemos vários exemplosde jejuns de duração diferente nas Escrituras:· 1 dia – O jejum do Dia da Expiação· 3 dias – O jejum de Ester (Et 4.16) e o de Paulo (At 9.9);· 7 dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31.13);· 14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com eleestavam no navio (At 27.33);· 21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn10.3);· 40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc 4.1,2);

OBS: A Bíblia fala de Moisés (Ex 34.28) e Elias (1 Re 19.8)jejuando períodos de quarenta dias. Porém vale ressaltar queestavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus.Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o quehumanamente é impossível. Mas ele foi envolvido pela glóriadivina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias naforça do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejumdiferente que começou com um belo “depósito”, uma comidacelestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração.

Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração dojejum… Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempovai jejuar, pois isso te deixará “preso” no caso de algo fugir aoseu controle. Siga o conselho bíblico:

“Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes.Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Ec 5.4,5).

É importante que haja uma intenção e um alvo quanto àduração do jejum no coração, mas não transforme isto emvoto. Já intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fuiforçado a interromper. Mas também já comecei jejuns sem aintenção de prolongá-lo e, no entanto, isto acabou acontecendomesmo sem ter feito os planos para isto.

O JEJUM PROLONGADOHá algo especial num jejum prolongado, mas deve ser

feito sob a direção de Deus (as Escrituras mostram que Jesusfoi guiado pelo Espírito ao seu jejum no deserto – Lc 4.1).Conheço irmãos que tem jejuado por trinta e até quarentadias, embora eu, pessoalmente, não tenha feito um jejum tãolongo; o maior tempo que jejuei (apenas bebendo água) foram21 dias. Mas cada um desses irmãos confirma ter recebido deDeus uma direção para tal.

Vale ressaltar também que certos cuidados devem sertomados. Não podemos brincar com o nosso corpo. Uma dieta

continuação do texto Compreendendo o jejum

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Universo Holístico - JUNHO/2020 11

A Fundação de Ensinamento Mestre

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para desintoxicação do organismo antes do jejum érecomendada, e também na quebra do jejum prolongado (maisde 3 dias). Procure orientação e acompanhamento médico seo Senhor lhe dirigir a um jejum deste gênero. Há muitainstrução na forma de literatura que também pode seradquirida.

PODEMOS FALAR QUE ESTAMOS JEJUANDO ?Algumas pessoas são extremistas quanto a discrição do

jejum, enquanto outras, à semelhança dos fariseus, tocamtrombeta diante de si. Em Mateus 6.16-18, Jesus condena oexibicionismo dos fariseus querendo parecer contristados aoshomens para atestar sua espiritualidade. Ele não proibiu de secomentar sobre o jejum, senão a própria Bíblia estaria violandoisto ao contar o jejum que Jesus fez… Como souberam queCristo (que estava sozinho no deserto) fez um jejum dequarenta dias? Certamente porque Ele contou! Não saiualardeando perante todo mundo, mas discretamente repartiusua experiência com os seus discípulos.

Eu, particularmente, comecei a jejuar estimulado pelorelato das experiências de outros irmãos. Depois é que comecei(aos poucos) a entender o ensino bíblico sobre o jejum. Elouvo a Deus pelas pessoas que me estimularam! Sabe,precisamos tomar cuidado com determinadas pessoas que nãotem o que acrescentar à nossa edificação e somente atacam ecriticam.

Lembro-me que o primeiro jejum que fiz na minhaadolescência: cortei só o almoço mas tomei um refrigerantepara não “sofrer” muito; fiz isto para orar por um amigo quequeria ver batizado no Espírito Santo. Aquele rapaz já haviarecebido tanta oração, mas nada havia acontecido ainda.Portanto, jejuei e orei em seu favor. Hoje sei que não foigrande coisa mas, na época, foi o meu melhor. Pois bem,alguém ficou sabendo e me ridicularizou, disse que jejum deverdade era ficar o dia todo sem comer nada e bebendo nomáximo um pouco de água; esta pessoa disse que eu estavaperdendo meu tempo e que só fizera um “regimezinho”, poiso verdadeiro jejum não admitia nem bala açucarada na boca,

quanto mais um refrigerante!… mas naquele dia meu amigofoi cheio do Espírito Santo e preferi acreditar que o jejumfuncionava.

Depois ouvi outros irmãos comentarem sobre jejuar maisde um dia e “fui atrás” , e assim, aos poucos, fui aprendendo(a jejuar e sobre o jejum) aquilo que não aprendi na igreja ouna literatura cristã. Penso que de forma sábia e cuidadosapodemos estimular outros à prática do jejum, bastapartilharmos nossas experiências e incentiva-los.

CONCLUINDOHaverá períodos em que o Espírito Santo vai nos atrair

mais para o jejum, e épocas em que quase não sentiremos anecessidade de faze-lo. Já passei anos sem receber nenhumimpulso especial para jejuns de mais de três dias e, mesmosestes, foram poucos.

E houve épocas em que, seguidamente sentia anecessidade de faze-lo. Porém, penso que o jejum normal deum dia de duração é algo que os cristãos deveriam praticarmais, mesmo sem sentir nenhuma “urgência” espiritual paraisto.

Quando meu filho Israel estava para nascer, o Senhortrouxe um profundo peso de oração e intercessão ao meucoração. Sabia que devia jejuar; era uma “urgência” dentrode mim. Não ouvi uma voz sobrenatural, não tive nenhumavisão ou sonho a respeito, simplesmente sabia que tinha dejejuar até romper algo, e o fiz por seis dias. Ao final soubeque havia alcançado uma vitória.

Na ocasião do parto, minha esposa teve uma complicaçãoe quase perdemos nosso primeiro filho; contudo, a batalha jáhavia sido ganha e o poder de Deus prevaleceu. Devemos sersensíveis e seguir os impulsos do Espírito de Deus nesta área.Isto vale não só para começar a jejuar mas até para quebrar ojejum. Já fiz jejuns que queria prolongar mais e senti que nãodeveria faze-lo, pois a motivação já não era mais a mesma…

Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, ecertamente você descobrirá que o poder desta arma que oSenhor nos deu é difícil de se medir com palavras. A experiênciafortalecerá aquilo que temos dito. Que o Senhor seja contigoe te guie nesta prática!– – – – – – – – – – – – – – – – – – – –Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com –um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também épastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado comKelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.Para saber mais acesse o curso em nossa ESCOLA BÍBLICAORVALHO.COM lá tem um curso on-line completo sobre jejum.Acesse: https://orvalho.eadbox.com/courses/jejum-biblico---------------------------------------------------------------------------NOTA da Redação Jornal Prana: Esse texto que falabelissímamente sobre a arte do jejum, e abordado apenaspela fé cristã, mas e preciso lembrar que a arte jejum estadescrita em diversas tradições xamânicas, hinduismo, budismoe é sem duvida um ensinamento universal.

continuação do texto Compreendendo o jejumParte final

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12 Universo Holístico - JUNHO/2020

Todos já vivemos momentosde estresse, ansiedade, doenças e preocupações. A boanotícia é que não estamos sozinhos nessas batalhas. Paraenfrentar os problemas e dificuldades da vida, existemmuitas técnicas e terapias disponíveis que podem ajudar –e muito! A terapia reichiana é uma delas, você já conheceesse tratamento?

Criada na década de 1940, a terapia reichiana é umaprática que propõe uma interseção entre a medicina e apsicologia. De caráter social e psicológico, a terapiareichiana atenta simultaneamente aos processos orgânicose energéticos do corpo humano.

O tratamento foi desenvolvido pelo psiquiatra epsicanalista Wilhelm Reich a partir das teorias deSigmundFreud, seu professor. Na teoria freudiana, Reich encontrouembasamento e técnicas para formular sua própria linhade pensamento em relação à cura de pacientes comproblemas físicos e psicológicos.

As três técnicas terapêuticas de Reich

Ao longo de seus estudos, Reich desenvolveu trêsimportantes técnicas terapêuticas energéticas: análise decaráter, vegetoterapia e a orgonoterapia.

A análise de caráter consiste no conhecimento doscampos energéticos do corpo humano. A vegetoterapia tratada liberação das energias corporais que estão com algumbloqueio, promovendo a reestruturação energética. Já aorgonoterapia, lida com a liberação da energia orgone,energia vital que estaria estagnada em alguma parte docorpo, causando a enfermidade do local.

Como funciona o tratamento

A terapia reichiana faz uso de diversas ferramentasde acordo com a necessidade do paciente, incluindotécnicas respiratórias, postura corporal e massagens. Asprincipais técnicas específicas aplicadas nessa terapia são:· Estimulação ocular através de luzes, aumentando acapacidade de conexão dos lados direito e esquerdo docérebro,· Movimentos corporais de desbloqueio energético,· Técnicas que combinam movimentações corporais àescuta de melodias,· Técnicas de respiração como desbloqueadorenergético,· Massagem reichiana para estimular os camposenergéticos existentes no corpo humano,· Estímulo dos músculos, com dissolução de nódulos.

Os benefícios da terapia reichiana

São inúmeros os benefícios da terapia reichiana. Elatrabalha com a confiança, com os vínculos e as capacidades

O Que é a Terapia Reichiana?

PSICANÁLISE, TVP COM REGRESSÃO AO PASSADO EPROGRESSÃO A FUTURO KÁRMICO PROGRAMADO,HIPNOSE, FLORAIS E FITOFÁRMACOS Atende por

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de cada paciente, promovendo autoconhecimento equalidade de vida. O tratamento visa desenvolver bem-estar, autoconfiança, recuperação da autoestima,equilíbrio, compreensão dos limites e das própriascapacidades. A terapia gera transformações positivas navida do paciente, que sente efeitos físicos e emocionais.

Quando procurar a terapia reichiana

A terapia reichiana é indicada para tratar todo equalquer mal estar físico ou psicológico. O tratamento émuito recomendado para lidar com situações adversas comodesânimo excessivo, insegurança, depressão,crises depânico, imunidade baixa, irritabilidade, sentimentos deculpa, falta de perspectiva, dores de cabeça, dorescorporais, entre outros.

Seja qual for o tipo de conflito interno e/ou externo,os pacientes sentem grande mudança após a terapiareichiana. O tratamento também é uma excelente opçãopara aqueles que estão em dúvida sobre o tipo de terapiaque devem seguir. Com técnicas diferenciadas e umaorientação profissional adequada, a terapia reichiana cuidada sua saúde ao mesmo tempo em que ajuda a ultrapassarobstáculos em sua vida, sejam eles pessoais, sociais ouprofissionais.

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En marzo de 2020, el nuevo coronavirus 2019, oficialmente llamado COVID-19 por la Organización Mundial de la Salud (OMS), se ha propagado a docenasde países en todo el mundo. La OMS dice que el mundo debería estar preparadopara una pandemia. Las consecuencias físicas de una pandemia vírica son muy serias. En febrerode 1957, un nuevo virus de la gripe surgió en Asia Oriental causando unapandemia, la denominada gripe asiática. Se estimó que se produjeronaproximadamente 1,1 millones de muertes en todo el planeta. Oficialmente, una pandemia es la transmisión fácil, de una persona a otra, deuna nueva enfermedad en muchos países. En cambio, una epidemia es lapropagación masiva de una enfermedad en una comunidad y en un determinadomomento. Según entienden los estudiantes de teosofía, la interdependencia y lainterconexión de la humanidad es un hecho en todos los departamentos de lanaturaleza: en el físico, en el psíquico y en el moral. Los seres humanos,individual y colectivamente, se influencian unos a otros y son afectados porlas influencias psíquicas y morales, sean ellas oscuras o inspiradoras. Estasenfermedades contagiosas, tanto a nivel local como a nivel global, tienen unatendencia periódica determinada por dos leyes fundamentales de la naturaleza:la periodicidad, o el retorno cíclico de las impresiones, y la ley kármica decausa y efecto. El significado, la importancia y las consecuencias de unapandemia son mucho más complejos de lo que uno podría esperar, puesto quea menudo van acompañados de una “infección” moral y psíquica. Las personastienen que prepararse y organizarse apropiadamente. Las pandemias creandesafíos y oportunidades para el avance. Los estudiosos de la historia de las pandemias también reconocen esta verdad.El nuevo libro del historiador Frank M. Snowden, “Epidemics and Society:From the Black Death to the Present” (“Epidemia y Sociedad: De la PesteNegra al Tiempo Presente”), es una fuente magnífica para aprender sobre eltema. Frank M. Snowden es un profesor emérito de historia y de historia de lamedicina en Yale. Él demuestra que las epidemias repercuten sobre todos losaspectos de la vida humana. Ellas ejercen una influencia sobre la política, lasrevoluciones y el medioambiente; pueden avivar la discriminación racial yapelar a las respuestas inhumanas de los gobiernos; cambian las sociedades yafectan las relaciones personales. Sobre todo, el profesor Snowden concluye que las pandemias y las epidemiasno son acontecimientos aleatorios que afectan a las sociedades indistintamente,de manera caótica y sin previo aviso. Una sociedad se vuelve más o menosvulnerable a las epidemias víricas en función de su estructura, sus valores,

EL SIGNIFICADO DE UNA PANDEMIALa Dura Lección Que se Puede Aprender del Sufrimiento Colectivo

Por Steven H. Levy- www.filosofiaesoterica.com.br

12 Universo Holístico - JUNHO/2020

“Luz Astral: la región invisible que rodea nuestro globo, así comorodea a todos los demás, y que corresponde, como segundo Principio del Kosmos,

(…) al Linga Sharira o Doble Astral del hombre. Es unaEsencia sutil visible solo para un ojo clarividente, y es el inferior

(exceptuando la Tierra) de los Siete Principios Akáshicos o Kósmicos.Eliphas Lévi la denomina la Gran Serpiente y el Dragón del que

irradia sobre la humanidad toda influencia maligna. Así es; pero ¿por qué noañadir que la Luz Astral no emite nada más que lo que ha recibido;

que es el gran crisol terrestre en el cual las malas emanacionesde la Tierra (morales y físicas), de las cuales se alimenta la Luz Astral,

se convierten en su esencia más sutil y son devueltas con mayorintensidad, volviéndose de este modo epidemias morales, psíquicas y físicas?”.

(“The Theosophical Glossary”, H.P. Blavatsky, Theosophy Co., p. 38)

nivel de vida y prioridades políticas. Se trata de enfermedades contagiosasoportunistas que se propagan a causa de las flaquezas morales y mentales deuna sociedad, las cuales se manifiestan como una cadena causal deacontecimientos ordenados. Los estudiantes de teosofía comprenden yreconocen que esta idea es un aspecto especial de la ley universal del karma,aspecto al que los antiguos llamaron “cadena nidánica de causa y efectoincesantes”. El profesor Snowden enfatiza que la historia de las pandemias revela una verdadde la que los estudiantes de teosofía ya se han dado cuenta gracias a suexperiencia con las reacciones individuales e interpersonales a la amenaza –real e imaginaria – del coronavirus. Dicha verdad es que las epidemias ypandemias víricas reflejan quiénes somos en realidad, o al menos las debilidadesy las fortalezas que ordinariamente se esconden de nuestra visión. Esto no esninguna sorpresa para el teósofo que entiende las palabras de “TheTheosophical Glossary” citadas arriba. La luz astral que rodea e interpenetrael mundo es como una sala de espejos que refleja con más intensidad lasemanaciones viles que ha recibido de la humanidad. Individual y colectivamente, las pandemias y las epidemias nos afectan a nivelmental, psíquico y moral. La experiencia nos hace más conscientes de nuestraactitud hacia el hecho de que somos mortales, hacia la muerte, nuestras vidas,nuestro medioambiente. Ciertamente, llegamos a atestiguar que somos loscreadores del entorno en el que vivimos, y que este entorno responde a nosotros.Nos volvemos más conscientes de los valores que moldean nuestra vida diariay de los pequeños comportamientos que normalmente parecerían insignificantese imperceptibles. ¿Nos preocupamos por las personas con las que trabajamos,por los pobres, por los ancianos, los enfermos y la gente vulnerable del mundo?La manera en que respondemos revela nuestros valores y compromisos morales. A pesar de los desafíos, la experiencia colectiva e individual de una epidemiao pandemia puede convertirse en una experiencia inigualable de aprendizaje yuna oportunidad para el avance de un individuo o de una sociedad. Grandes reformas y organizaciones humanitarias han surgido comoconsecuencia de las epidemias. A los teósofos que tratan de poner en prácticalas enseñanzas en sus vidas e intentan prepararse para ser más capaces deayudar a los demás, este tipo de experiencias les dan la oportunidad de vencerlas pasiones que benefician principalmente a las tendencias egoístas de lapersonalidad. Estos acontecimientos ofrecen la posibilidad de pensar sobrelos asuntos mundanos de la vida cotidiana desde el punto de vista de la SabiduríaDivina, y de derrotar la noción de una existencia separada de los demás. Las pandemias parecen enseñar una lección ineludible que los sermones, lasconferencias, los artículos y los medios visuales son frecuentemente incapacesde inculcar con tanta vehemencia. Dicha lección es que, independientementede nuestra raza, etnia, nivel económico, credo, sexo, condición u organizacionesa las que estamos afiliados, todos estamos juntos en esto y tenemos queorganizar nuestras vidas y sacrificar algo de comodidad personal con el objetivode beneficiar a los otros. La salud y el bienestar de aquellos de nosotros quepueden ser percibidos como los más y los menos vulnerables repercute sobrela salud de todos. Como dice el profesor Snowden, estamos mejor preparadospara una pandemia o epidemia cuando nos damos cuenta de que lo que afectaa una persona en algún lugar afecta a todas las personas en todos los lugares. Ningún teósofo podría decirlo mejor.