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Série: Quem Você é Em Cristo Página | 1 Por Emerson Roberto Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015 Quem e Jesus? Marcos. 8.27-30 Iniciando a Jornada Iniciando a Jornada Iniciando a Jornada Iniciando a Jornada. Boa à noite a todos, graça e paz aos irmãos e irmãs. Hoje quero começar a compartilhar com os irmãos e amigos uma série de mensagens que tem o tema: Quem Você é Em Cristo. O objetivo desta série de mensagens é levar você a compreender qual é a sua posição e identidade em Cristo no mundo espiritual. A identidade é o que define uma pessoa: nome, sobrenome, filiação, local e data de nascimento, foto. A identidade é o que somos na realidade, mas também pode estar relacionada com a idéia que temos de nós mesmos. Essa idéia que temos de nós mesmo tem o poder de influenciar a nossa maneira de viver e agir, pois faz parte de nossa identidade. A compreensão de nossa identidade em Cristo é a chave para uma vida vitoriosa e frutífera. Saber quem somos em Cristo nos garante a vitoria sobre os nossos três principais inimigos: a Carne, o Diabo e o Mundo, e também traz sentido para a nossa vida. Por isso, a nossa identidade em Cristo deve estar cravada no fundo de nosso espírito, pois se não tivermos a certeza dela, nossa caminhada com o Senhor será infrutífera e sem sentido. Para Se Pensar. Quero lhe perguntar algo muito importante nesta noite: Você já parou para pensar no que está por trás de sua decisão ao lado de Cristo? Quais são os efeitos da mesma no mundo espiritual? Meu querido, minha querida preste muita atenção no que vou lhe dizer, é muito comum acontecer de entregarmos a nossa vida a Cristo, e muitas vezes não compreendemos ou não termos a clareza da abrangência de tal decisão ou os efeitos da mesma no mundo espiritual. Por isso, quero a partir de hoje gastar algum tempo com os irmãos estudando o que as Escrituras Sagradas têm para nos dizer sobre a abrangência e os efeitos da nossa decisão ao lado de Cristo no mundo espiritual. Mais Que Os Olhos Podem Ver. Se render a Cristo como Senhor e Salvador é muito mais do que apenas trocar de religião, ou pertencer à lista de membros de uma determinada igreja. Tal decisão tem efeitos eternos e abrange a totalidade de nossa vida. Não é a toa que a Bíblia diz que quando nos rendemos a Cristo nos tornamos nova Criação: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação . As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” 2Co.5.17 NVI Há uma mudança em nossa identidade e no nosso destino diante de Deus quando nos rendemos a Cristo como Senhor e Salvador de nossa vida. Jesus morreu para que nós pudéssemos ter uma nova identidade, um novo DNA. Quando nos rendemos a Jesus temos nosso DNA transformado. De um DNA de pecado passamos a ter um DNA de perdoado. E assim, passamos a ter uma nova identidade, agora, de filho de Deus, lavado e remido pelo sangue de Cristo. Passamos a ter a marca de Cristo em nós. A partir desse momento, o mundo não pode mais colocar "rótulos" em nós. Meu amado, minha amada você agora tem uma nova identidade, Satanás até pode tentar te convencer do contrário, mas ele não pode mudar o que Jesus fez por você! É sobre isso que quero falar com você nos próximos domingos com a graça e misericórdia de Deus.

Quem é Jesus

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Evangelismo

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S é r i e : Q u e m V o c ê é E m C r i s t o P á g i n a | 1111 Por Emerson Roberto

Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

Quem e Jesus? Marcos. 8.27-30

Iniciando a JornadaIniciando a JornadaIniciando a JornadaIniciando a Jornada....

Boa à noite a todos, graça e paz aos irmãos e irmãs. Hoje quero começar a compartilhar com os irmãos

e amigos uma série de mensagens que tem o tema: Quem Você é Em Cristo. O objetivo desta série de mensagens é levar você a compreender qual é a sua posição e identidade em Cristo no mundo espiritual.

A identidade é o que define uma pessoa: nome, sobrenome, filiação, local e data de nascimento, foto. A identidade é o que somos na realidade, mas também pode estar relacionada com a idéia que temos de nós mesmos. Essa idéia que temos de nós mesmo tem o poder de influenciar a nossa maneira de viver e agir, pois faz parte de nossa identidade.

A compreensão de nossa identidade em Cristo é a chave para uma vida vitoriosa e frutífera. Saber

quem somos em Cristo nos garante a vitoria sobre os nossos três principais inimigos: a Carne, o Diabo e o

Mundo, e também traz sentido para a nossa vida. Por isso, a nossa identidade em Cristo deve estar cravada no fundo de nosso espírito, pois se não

tivermos a certeza dela, nossa caminhada com o Senhor será infrutífera e sem sentido.

Para Se Pensar.

Quero lhe perguntar algo muito importante nesta noite: Você já parou para pensar no que está por

trás de sua decisão ao lado de Cristo? Quais são os efeitos da mesma no mundo espiritual? Meu querido, minha querida preste muita atenção no que vou lhe dizer, é muito comum acontecer de

entregarmos a nossa vida a Cristo, e muitas vezes não compreendemos ou não termos a clareza da abrangência de tal decisão ou os efeitos da mesma no mundo espiritual.

Por isso, quero a partir de hoje gastar algum tempo com os irmãos estudando o que as Escrituras Sagradas têm para nos dizer sobre a abrangência e os efeitos da nossa decisão ao lado de Cristo no mundo espiritual.

Mais Que Os Olhos Podem Ver.

Se render a Cristo como Senhor e Salvador é muito mais do que apenas trocar de religião, ou pertencer à lista de membros de uma determinada igreja. Tal decisão tem efeitos eternos e abrange a totalidade de nossa vida. Não é a toa que a Bíblia diz que quando nos rendemos a Cristo nos tornamos nova Criação: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” 2Co.5.17 NVI

Há uma mudança em nossa identidade e no nosso destino diante de Deus quando nos rendemos a Cristo como Senhor e Salvador de nossa vida. Jesus morreu para que nós pudéssemos ter uma nova identidade, um novo DNA. Quando nos rendemos a Jesus temos nosso DNA transformado. De um DNA de pecado passamos a ter um DNA de perdoado.

E assim, passamos a ter uma nova identidade, agora, de filho de Deus, lavado e remido pelo sangue de Cristo. Passamos a ter a marca de Cristo em nós. A partir desse momento, o mundo não pode mais colocar "rótulos" em nós.

Meu amado, minha amada você agora tem uma nova identidade, Satanás até pode tentar te convencer do contrário, mas ele não pode mudar o que Jesus fez por você! É sobre isso que quero falar com você nos próximos domingos com a graça e misericórdia de Deus.

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

A Pergunta De Todos Os Tempos

Agora veja bem, para que você venha ter uma compreensão clara de Quem você é em Cristo, primeiro

é importante você saber Quem Cristo é. Pois, se você não tiver uma visão clara de Quem é o Cristo, você não pode compreender a sua posição e identidade nele. Isso porque a sua identidade como cristão está intimamente ligada com a compreensão e a visão de Quem Cristo é para você.

Se você observar bem vai perceber que o texto que lemos nesta noite é um diálogo de Jesus com os

seus discípulos, e o ponto central que amarra esse diálogo é uma pergunta crucial: “... Quem vocês dizem que

eu sou?”

Você já parou para pensar nesta pergunta? Quem é Jesus? Essa pergunta é uma pergunta antiga:

�Os religiosos a fizeram:

Os fariseus e os mestres da lei começaram a pensar: “Quem é esse que blasfema? Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus? Lc. 5.21

“Os outros convidados começaram a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Lc. 7.49

�Os governantes já a fizeram:

“Mas Herodes disse: “João, eu decapitei! Quem, pois, é este de quem ouço essas coisas?” Lc.9.9

�As multidões já a fizeram:

“Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou agitada e perguntava: “Quem é este?” Mt.21.10

Quem é Jesus para você? Não responda com pressa. Pois, a resposta para essa pergunta determina como você enxerga a Jesus em sua vida. Mas, a sua atitude em relação a ele revela a veracidade de sua resposta.

Agora para e pense comigo por um instante. Por que Jesus faz tal pergunta aos seus discípulos? Essas pessoas eram intimas dele. Já haviam testemunhado muitas das manifestações do Seu poder no meio da multidão. Não seria obvia a resposta deles?

Será que Jesus, como acontece conosco às vezes, estava passando alguma crise de identidade? Precisa ter o seu valor como pessoa reafirmado?

Creio que não, a motivação de Jesus ao perguntar aos seus discípulos “Quem vocês dizem que eu sou?

Não tinha nada haver com crise de identidade ou baixa auto-estima da parte dele. Mas, sim a finalidade de levar seus discípulos a avaliarem as suas convicções, as suas motivações em segui-lo e o que Jesus representava para eles.

Eu lhe pergunto: Quais são as suas convicções sobre Jesus? Qual têm sido a sua motivação em seguir

a Cristo? O que Jesus representa para você?

Penso eu que a primeira pergunta deve ter soado de forma bem inofensiva para os discípulos de Jesus:

“Quem o povo diz que eu sou?” v.27b Por isso, as respostas aparecem até inconseqüentes, pois esta pergunta, de tão inocente que é, não

exige compromisso; afinal de contas, são os outros que acham, era fácil para os discípulos dizerem: “olha eles

dizem que...”

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

Então os discípulos dão uma resposta história: João Batista, o mais notório profeta da atualidade; Elias,

o mais notório profeta da história; ou um dos profetas antigos que ressuscitou, e não um profeta qualquer! Em outras palavras, eles dizem que certamente as pessoas viam Jesus como alguém grande, notável

vindo da parte de Deus. É interessante observar que aqueles que ainda não experimentaram uma revelação da parte de Deus

sobre a pessoa de Jesus, acabam tendo uma visão errada do Cristo: "Os discípulos responderam: —Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas."v.28.

Não existe consenso entre aqueles que ainda não experimentaram uma revelação da parte de Deus sobre Quem Jesus é: João Batista, Elias, Jeremias, outro profeta?

Então Jesus pergunta aos seus discípulos: “E vocês? Quem vocês dizem que eu sou?...”v.29 E, é ai que

está à questão, pois a forma como os discípulos enxergavam a Jesus determinaria a maneira de eles agirem e se comprometerem com ele e com o Reino de Deus. A partir de suas conclusões a respeito de Jesus os discípulos iriam decidir se valia ou não a pena segui-lo e se comprometer com a sua causa.

Essa segunda pergunta de Jesus é comprometedora. Pois, agora Jesus dirige-se diretamente àqueles com quem estava conversando, aos que estavam ao seu redor, aos seus discípulos, aos que caminhavam com ele há quase três anos e meio. Agora a resposta exige responsabilidade, compromisso e posicionamento, pois quem responde em nome pessoal e não em nome dos outros, se compromete!

Jesus não pergunta: “O que vocês pensam acerca do que eu fiz?”. Ele pergunta: “Quem vocês dizem

que eu sou?” Ele não pergunta “Quem vocês pensavam que eu era quando as multidões não paravam de

crescer e os milagres eram muitos?”. Ele pergunta: “Quem vocês pensam que eu sou?” Ele não pergunta:

“Quem seus amigos pensam que… Quem seus pais pensam que… Quem seus cônjuges pensam que…?”. Pelo

contrário, ele apresenta uma questão duramente pessoal: “Quem vocês pensam que eu sou?”.

A primeira pergunta atinge a multidão, os seguidores casuais, os descompromissados, e esses não compreenderam quem Jesus era apesar de todas as evidências. Esses viam Jesus apenas em continuidade com o passado, eles não entenderam a condição única de Jesus.

O reconhecem como mais um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão, assim como os profetas do Antigo Testamento antes dele. Não o vêem e nem vão além disso. Para eles Jesus é apenas um homem bom, justo, generoso, que escutou e atendeu aos apelos de Deus e que se esforçou para ser um sinal vivo de Deus na terra, como tantos outros homens antes dele, e como tantos outros que viria, depois dele.

A primeira pergunta os discípulos não demoram a responder. Eles ouviram o falatório: “Alguns dizem

que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, um dos profetas.” Boas respostas. Respostas sinceras. Mas respostas erradas. Pois, tais respostas levavam a multidão a se relacionar com Jesus de forma errada. Com a perspectiva apenas na dimensão do aqui e agora, do natural, do imediato, do momentâneo e circunstancial.

É preciso ressaltar que as pessoas dificilmente vão falar algo ruim de Jesus. Você pode observar que no texto de Marcos ninguém dizia nada ruim de Jesus. Diziam que ele era João Batista, Elias, algum dos profetas,

todas referências boas e respeitáveis. Porém com um problema grave: Todas Erradas! Existem muitos pensamentos por esse mundo afora a respeito de Jesus. Muitos dizem que Ele foi um

profeta de Deus, ou seja, um porta-voz da mensagem do Senhor aos homens; outros dizem que Ele foi um revolucionário, por causa de Sua mensagem bem diferente dos discursos da época; tem os que dizem que Ele foi apenas alguém que buscou mudar Sua sociedade, mas falhou, pois foi crucificado. Para outros Ele foi um grande rabino, um sábio e grande conhecedor da Lei de Moises. Não são visões ruins acerca de Jesus, apenas são visões erradas.

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

O Problema De Não Reconhecer A Jesus.

Se você não tiver uma visão e compreensão correta de Quem Jesus é, não vai reconhecê-lo como ele deve ser reconhecido em sua vida, e por isso, cairá no erro de se relacionar com ele de forma errada ou até mesmo ignorá-lo. E tal erro tem o potencial de deixá-lo em uma situação difícil, como está descrita em Mateus 7.23: “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim...”.

Alguma vez você não reconheceu quem era uma pessoa até que fosse tarde demais? Como você se sentiu? Imagine as conseqüências de reconhecer quem Jesus é tarde demais em sua vida.

Muitos tinham suas opiniões e a voz do povo não era a voz de Deus, pois todos estavam errados. Jesus, então, questiona Seus discípulos a respeito de quem eles falavam que ele era. “E vocês, quem dizem que eu sou?”v.29a

Agora, os discípulos não são tão rápidos em responder. Creio que um deve ter esquivado o olhar. Outro arrasta os pés. Um terceiro pigarreia. Pedro, porém, ergue a cabeça. Ele ergue a cabeça, olha para o Nazareno

e fala às palavras que os céus há muito ansiavam ouvir: “Tu és o Cristo!”

Você deve ter ouvido algumas perguntas importantes ao longo da sua vida até aqui:

• Quer se casar comigo?

• Estaria interessado em uma transferência?

• Gostaria de um aumento salarial?

• E se eu lhe dissesse que estou grávida?

Mas a maior delas, a mais importante de todas, a que tem o poder de mudar a história de sua vida e o seu

destino na eternidade, Jesus está lhe fazendo nesta noite: “Quem eu sou para você?”

É interessante observar que por algum tempo os discípulos tiveram duvidas de quem Jesus era. Você se lembra do episódio da tempestade no barco? Qual foi a pergunta que os discípulos fizeram depois que Jesus acalmou a tempestade: “ Eles estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: "Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?" Mc.4.41 NVI

Essa pergunta os acompanhou e lhes inquietou a alma até que Deus trouxe revelação a eles, como o texto de Mateus nos informa: "E vocês? ", perguntou ele. "Quem vocês dizem que eu sou? " Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. Mt.16.15-17

A palavra “revelado” aqui neste texto significa “mostrar, dar-se a conhecer” e era usada no contexto do teatro grego para se referir a abertura das cortinhas para deixar a mostra o espetáculo que permanecia encoberto. Deus precisa tirar a cortinha de nossos olhos para que enxerguemos de fato quem Jesus é.

A afirmação de Pedro não foi fruto de sua perspicácia, de sua impetuosidade ou sabedoria. Não teve origem em sua experiência, mas sim, um ato de revelação por parte de Deus.

O ser humano jamais conseguirá por si mesmo reconhecer a Cristo como ele é de fato, a menos que Deus o revele. E isso se deve pelo fato de que o deus deste século cegou as pessoas para que elas não vejam quem de fato Jesus é. Veja o que o apóstolo Paulo nos diz:

“Mas se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto. O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a

imagem de Deus. Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por amor de Jesus. Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos

corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.” 2Co.4.3-6 NVI

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

As pessoas não se tornam cristãs apenas porque freqüentam a igreja ou simplesmente porque ouve o

sermão do pastor, Deus tem que iluminar o coração delas para que as mesmas reconheçam quem Jesus é, e respondam ao seu convite de se render a ele. A razão que muitos rejeitam a Cristo, é que o Diabo trabalha e impede que eles reconheçam quem Jesus é.

O Diabo cega as pessoas, fazendo-as buscar as coisas deste mundo, que são passageiras e não podem salvá-las. O Diabo leva as pessoas a acreditarem que a sua existência se restringe apenas ao tempo presente, família, relacionamentos, aquisições materiais. Elas estão cegas para qualquer coisa, além disso.

Então, o mesmo Deus que trouxe luz ao mundo na criação, agora precisa iluminar o coração dos seres humanos sem Cristo, capacitando-os a verem que Jesus é Deus.

Em outras, palavras para uma pessoa reconhecer quem Jesus é, Deus precisa fazer um milagre. Foi isso o que aconteceu com Pedro e os discípulos. Eles viram e reconheceram quem Jesus de fato era, e de posse disso renderam-se a ele completamente.

Quando não temos revelação de quem Jesus é, da parte de Deus através das Escrituras Sagradas, corremos o risco de termos uma visão errada de Jesus, e tal visão compromete o nosso relacionamento com ele e o nosso destino na eternidade.

A resposta de Pedro nos dá o caminho para entendermos Quem Jesus é, e como devemos nos relacionar com ele, pois o próprio Jesus diz que a resposta de Pedro era verdadeira e vinha de Deus: “Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. MT.16.16-17

Os Dois Modos De Conhecer A Jesus.

Agora veja bem, refletindo um pouco na resposta de Jesus podemos concluir que há dois modos de conhecê-lo. O primeiro modo é conhecer Jesus pelo que os outros dizem dele. O segundo modo é conhecer Jesus por meio da revelação de Deus, através das Escrituras Sagradas.

O primeiro modo pode ser de grande ajuda para nos introduzir no caminho do conhecimento do Senhor, mas, o alvo de cada pessoa deve ser o de ter uma resposta particular formulada em sua convicção pessoal sobre a pessoa de Jesus Cristo através do que a Bíblia ensina.

Foi o que aconteceu com os samaritanos em João.4.42 “...Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo”.

Definindo a Identidade de Jesus.

Ao dizer que Jesus é o Cristo, filho do Deus vivo Pedro apontava para algumas verdades eternas sobre Quem Jesus é.

Por isso, a confissão de Pedro é transmitida de diversas maneiras pelos evangelhos: Mateus escreve “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”; Marcos: “Tu és o Cristo”; segundo Lucas, Jesus é “o Cristo de Deus”; em João.6.69 a confissão é: “Tu és o santo de Deus”.

Essas memoráveis palavras de Pedro são o centro e foco absolutos da confissão de fé da igreja Cristã. É sobre essa compreensão de quem Jesus é que a igreja do Novo Testamento foi fundada e avançou pela história, apesar de todos os poderes do inferno ter se levantado contra ela.

A resposta de Pedro define a identidade de Jesus de uma natureza totalmente diferente de todos os outros antes dele. A palavra Cristo é a mesma palavra hebraica Messias, que significa Ungido. Então, Messias e Cristo significam a mesma coisa, Ungido.

Mas o que é um ungido? Alguém ungido é alguém escolhido por Deus para uma missão especial. Esse escolhido era consagrado por Deus a realizar uma missão, daí Jesus ser chamado de Cristo (ungido).

Mas, o que tinha de especial na confissão de Pedro? Mateus e Lucas nos respondem:

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

“...Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”Mt.16.16

“...o Cristo de Deus” Lc.9.20

Jesus não é apenas mais um enviado de Deus, mas o próprio Deus em nosso meio. Jesus é aquele que veio para ser Rei, Profeta e Sacerdote da graça salvadora e restauradora, esses termos rompem com qualquer medida humana, por serem totalmente de origem divina.

Em relação aos reis, sacerdotes e profetas de Israel, Jesus é incomparavelmente mais que o principal deles. Ele é o Senhor, eles são os servos, ele é o testemunhado, eles são as testemunhas, ele é o sentido de todas as palavras do Antigo Testamento, o esperado por todos que esperavam, o prometido de todas as promessas de Deus. Para expressar que Jesus é esse único e singular, Pedro o designa de o Cristo ou, em sua língua materna aramaica, Messias.

Jesus é o Filho do Deus vivo. Essa palavra designa algo bem extraordinário, algo inaudito. Especifica a “imensurável diferença qualitativa” entre Cristo e todas as criaturas, tanto as invisíveis quanto as visíveis, os anjos e também os seres humanos. O Filho do Deus vivo é o próprio Deus vivo.

O apóstolo João, na introdução do seu evangelho (1.1-18) falou de maneira infinitamente profunda e

sublime desse mistério: “Jesus, o eterno Filho de Deus”. Jesus não é um ungido qualquer, mas o Ungido por excelência, não uma pessoa esperada qualquer,

mas o esperado por excelência. O realizador de tudo aquilo que o Antigo Testamento falou, indicou e sugeriu, capítulo por capitulo. (Is.9; 53). Ele é o Filho! Não um filho, mas o Filho por excelência. O único e incomparável no sentido absoluto. Ele é aquele único a quem o Pai confiou tudo e sem o qual ninguém pode conhecer o Pai

(Mt.11.25-27). É o “Filho amado”, em quem o Pai tem prazer (Mt.3.17). Os discípulos não tinham apenas uma opinião sobre Jesus, mas reconheceram exatamente quem ele

era. Eles não têm apenas opiniões sobre ele, não, eles o aceitaram no seu coração, e ele pessoalmente é “a razão pela qual” vivem e se preciso for morrerão seguindo-o.

Quem é Jesus para você? Qual é a sua motivação em segui-lo? Quais são as suas convicções sobre Ele?

Qual é o fundamento da sua afirmação a respeito de Jesus?

Então, Quem Jesus é?

Jesus é Deus.

Jesus é o Deus encarnado. O Deus homem. O Emanuel - Deus conosco, eita Glória! A Bíblia é clara e categórica em apresentar Jesus como sendo ao mesmo tempo perfeitamente humano (embora sem pecado) e perfeitamente divino.

O Evangelho de Mateus logo em seu inicio ao referir-se a Jesus afirma de maneira categórica e clara a divindade de Jesus: “Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: "A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel" que significa "Deus conosco". Mt.1.22-23 NVI

A carta aos Filipenses diz de Jesus: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.” Fp.2.6-7. NVI. Em outras palavras Ele não agarrou-se à Sua divindade, mas humilhou-se por amor a nós.

Em Colossenses 1.19-20 está escrito: “Pois é pela própria vontade de Deus que o Filho tem em si mesmo a natureza completa de Deus. Portanto, por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si

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mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas as coisas, tanto na terra como no céu.” NTLH

O apóstolo Paulo em 1 Timóteo. 1.15-17 dá um testemunho poderoso a respeito atestando a divindade de Jesus:

“Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal; mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna. Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre.

Amém.” NVI

E no capitulo 3.17 da mesma carta diz: “Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória.” NVI

O apostolo João termina a sua primeira carta dizendo: “Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” 1Jo.5.20 NVI

Em outro lugar o próprio Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” Jo.10.30. Essas palavras de Jesus são

categóricas sobre a sua divindade. Talvez em um primeiro momento, pode não parecer uma afirmação em ser Deus. Entretanto, veja a reação dos judeus perante Sua afirmação: “Responderam os judeus: "Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa obra, mas pela blasfêmia, porque você é um simples homem e se apresenta como Deus” Jo.10.33. Os judeus compreenderam o que Jesus havia dito como uma afirmação em ser Deus.

Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” Jo.10.30.

Outro exemplo é João 8.58, onde Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu Sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em

Jesus (Jo.8.59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento (Êx.3.14). Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

João. 1.1 diz que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”ARA E João.1.14 diz que “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” ARA. Isto mostra claramente que Jesus é Deus em carne.

Jesus é a expressão mais perfeita e completa que podemos conhecer da Pessoa de Deus. Através de Jesus Cristo (a Palavra personificada), Deus se revelou ao homem de modo mais perfeito e definitivo. Jesus é a encarnação viva da Natureza e da Majestade de Deus, que veio para solucionar para sempre o problema do pecado. Como a “Palavra”, Ele veio para criar à Sua Igreja, a Nova Aliança, ou seja, Jesus veio para edificar a Sua Igreja (Mt.16.18).

Jesus é apresentado por João no inicio do seu Evangelho como o Deus Criador: "Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (v.3). Ele "estava no mundo, e o mundo foi feito por ele" (v. 10). Essa doutrina invalida a crença dos grupos religiosos que dizem ser Jesus uma mera criatura, e não o

Criador.

A Bíblia é categórica: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há no céu e na terra" Cl 1.16. Jesus não faz parte da criação; transcende-a, pois é o Criador de todas as coisas (Hb.1.1-2,10). Quando a Bíblia afirma que Jesus é o Criador, atribui-lhe o mesmo título pelo qual o Pai é conhecido no Antigo Testamento (Gn 1.1; Jó.33.4; Sl.138.13-18).

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

Assim como o salmista explodiu em júbilo diante do Deus Criador, façamos o mesmo perante o Filho, o

Criador de todas as coisas: "Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemos diante do Senhor que nos criou" (Sl 95.6).

Ao tornar-se carne, a “Palavra” tornou-se visível, audível e palpável a testemunhos oculares na terra

(Mc.5.27,28). Desta forma, os homens podiam ter contato direto com “a Palavra da Vida”, como testemunhou o apóstolo João:

“O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e o que as nossas mãos apalparam da Palavra da Vida, porque a vida manifestou-se, e nós a

vimos e lhe damos testemunhos e vo-la anunciamos a Vida Eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada” 1Jo.1.1-2.

O prólogo do Evangelho de João termina com uma declaração resumida muito importante sobre Jesus: “Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito que está junto do Pai, o tornou conhecido” Jo.1.18 NVI.

Várias passagens da Bíblia afirmam que nenhum homem jamais viu a Deus. Os homens têm experimentado manifestações e revelações de Deus e algumas dessas manifestações foram impressionantes e espetaculares. Mas essas manifestações ou revelações de Deus não expressam tudo que existe a respeito de Deus. Nenhum ser humano jamais viu a Deus em sua plenitude. O Velho Testamento afirma que não existiu ninguém que pudesse ter tido essa experiência e sobreviver ( Êx.33.20). Mas de acordo com João, podemos ver a Deus através de Jesus Cristo, o Deus encarnado.

Nas palavras do verso 18, João nos ensina que Jesus foi a Pessoa em quem o Deus Todo Poderoso colocou toda a verdade que Ele queria comunicar ao mundo sobre si mesmo. Jesus foi a Pessoa através de quem Deus existiu e fez todas as coisas na terra.

Jesus, o Cristo era e é a Palavra Viva de Deus que estava com Deus no princípio e era Deus. Ele era a Palavra que Se tornou carne, veio ao mundo e “expôs” Deus para todos nós. A maior revelação de Deus não é a Bíblia. A maior revelação de Deus é Jesus Cristo, o Deus homem.

João declara que Jesus era a Palavra que estava com Deus no princípio, antes da criação do mundo, e que ela era Deus. Jesus se tornou carne e habitou entre nós para que nós tivéssemos a revelação de Deus vivendo

como homem, além das sagradas páginas da Bíblia. A expressão grega usada para “viveu entre nós” é “ergueu Sua tenda entre nós”. Quando Deus se tornou homem através de Jesus, revelou para nós a Sua natureza e

tudo o que o homem poderia compreender sobre Ele (Jo.1.1, 14, 18). E ao aceitarmos tal revelação temos nossa vida transformada radicalmente.

Jesus não foi um ser resultante da reencarnação de um profeta do passado. Diferentemente do

que ensinam todos os espiritismos, do hinduísta ao kardecista. Jesus não foi uma reencarnação de Elias ou de algum outro profeta. Os espiritismos ensinam que o processo da reencarnação termina quando a alma alcança o estado da perfeição e mergulha de novo na alma universal. Jesus desmente a reencarnação: Ele não evoluiu aqui na terra, porque já nasceu perfeito. Segundo o Novo Testamento, Ele não foi gerado por alguma alma transmigrada, mas diretamente pelo Espírito Santo.

Jesus não foi um ser resultante de um processo evolutivo e ao final do qual alcançou o "status" de Deus. Como defende os adocionistas, para quem Jesus foi adotado pelo Pai e se tornou Deus, embora não o fosse em sua origem. Neste sentido, como criam os imperadores romanos a respeito de si mesmos, todos os seres humanos podem alcançar a divindade. Esta "fantasia" está em contradição com o que ensina o apóstolo Paulo, especialmente em Filipenses 2.5-11. Ele era Deus na eternidade e continua Deus.

Jesus não foi um ser humano com a aparência de Deus. Diferentemente do que prega o docetismo.

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Jesus não apenas parecia homem; Ele o era. Como insiste o autor de 1 João. 4.2-3, precisamos crer que

Jesus veio em carne ao mundo, embora muitos se recusem a aceitar esta evidência (2João 7). Os evangelhos falam mais da humanidade do que da divindade de Jesus. A fórmula paulina é prefeita: nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. (Cl.2.9)

Jesus não tinha uma dupla personalidade, a divina e a humana distintas. Diferentemente do que propuseram alguns pensadores antigos, Jesus não era um Deus habitando um corpo humano (apolinarismo), nem que em Jesus participavam duas pessoas: uma humana e outra divina. Antes, Ele era uma só pessoa, referindo-se a si mesmo sempre como "eu", jamais como "nós".

Jesus não era um ser mestiço, formado de uma fusão entre suas duas naturezas como acontecem com os

ingredientes de um bolo. Diferentemente do que pregavam os monofisistas (ou eutiquianos), Jesus era totalmente Deus e totalmente homem. A divindade de Jesus e a humanidade de Jesus permaneceram intactas (preservadas). O que ocorreu é que Ele abriu mão voluntariamente do uso independente dos seus atributos divinos; só os usava em dependência com o Pai.

Jesus não foi um ser criado por Deus. Diferentemente do que ensinaram os arianos no passado e erram seus herdeiros no presente como os Mórmons (para quem Jesus não é um membro da Trindade, mas antes a primeira das criações do Pai) e as Testemunhas de Jeová (que ensinam que Jesus foi a mais elevada e a primeira de todas as criações do Pai e como tal criou todas as demais criaturas).

Jesus mesmo afirmou a sua eternidade, ao dizer: “Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU”. Jo.8.58.

No Apocalipse, Ele se declara o Alfa e o Ômega (Ap.22.13), isto é, o Princípio e o Fim. Jesus é o Deus encarnado! Oh glória! Por isso, Tomé, o discípulo, declarou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu! Jo.20.28. Jesus não o corrige.

O Apóstolo Paulo O descreve como: “…grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” Tt.2.13. O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “…nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” 2Pd.1.1.

Deus, Pai também é testemunha da completa divindade de Jesus: “A respeito dos anjos Deus disse: “Deus faz com que os seus anjos se tornem ventos e os seus servidores, chamas de fogo. ” Mas a respeito do Filho ele disse: “O teu Reino, ó Deus, vai durar para todo o sempre. Tu governarás o teu povo com justiça.” Hb.1.7-8. NTLH

No Velho Testamento, as profecias a respeito de Cristo anunciam sua divindade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” Is.9.6.

Porque Importa A Divindade De Cristo.

Por que se faz tão importante a questão sobre a divindade de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro como nos diz 1João.2.2.

Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Rm.5.8; 2Co.5.21). Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo! A natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo.14.6).

É no fato inegável de que Jesus é Deus que se encontra toda a nossa esperança na vida eterna. Nenhuma criatura poderia transmitir vida eterna à outra, só o Deus eterno.

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Se fosse um mero homem sem pecado, Jesus poderia ter pago os pecados de apenas outro

semelhante. Somente um sangue infinitamente poderoso poderia limpar os pecados de milhões de pessoas.

Agora eu lhe pergunto: Se de fato Jesus é Deus, e ele é, pois o testemunho das Escrituras Sagradas é verdadeiro, o mais sensato não seria decidir-se por uma vida com Jesus? Se Jesus é tudo aquilo que Ele afirma ser, isso não é razão mais do que suficiente para tornar-se cristão!

Faça isso ainda hoje, agora, se ainda não o fez! Tome a decisão consciente de entregar a Ele toda a Sua vida e de seguir Seus passos! Pois, se Jesus é o que diz de Si mesmo, se é o que a Bíblia diz dele e se é o que muitas pessoas experimentaram, então todos precisam dele para receber o perdão dos pecados e para entrar no reino de Deus. Com Ele ganhamos tudo, sem Ele tudo perdemos, para todo o sempre! Quem Jesus é?

Jesus é Senhor.

Quando Pedro identifica Jesus como “o Filho do Deus vivo”, está apontando não apenas para a sua divindade, mas também para o domínio de Cristo sobre todas as coisas. Jesus é o Senhor de todas as coisas.

A Bíblia é clara em revelar Jesus como Senhor:

“Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.” Lc.2.11 NVI

“Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. Por esta razão Cristo morreu e voltou a viver, para ser Senhor de vivos e de

mortos.” Rm.14.8-9 NVI

“Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o

Senhor, para a glória de Deus Pai.” Fp.2.9-11 NVI

“...tudo sujeitaste debaixo dos seus pés". Ao lhe sujeitar todas as coisas, nada deixou que não lhe estivesse sujeito. Agora, porém, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.” Hb.2.8

“Porque ele "tudo sujeitou debaixo de seus pés". Ora, quando se diz que "tudo" lhe foi sujeito, fica claro que isso não inclui o próprio Deus, que tudo submeteu a Cristo. Quando, porém, tudo lhe estiver sujeito, então o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, a fim de que Deus seja tudo em todos.” 1Co.15.27-28

NVI

“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância.” Ef.1.22-23 NVI

O próprio Senhor Jesus deu testemunho do seu Senhorio:

“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.” Mt.28.18

"Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar. Mt.11.27 NVI

“O Pai ama o Filho e entregou tudo em suas mãos.” Jo.3.35

“Depois de dizer isso, Jesus olhou para o céu e orou: "Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique. Pois lhe deste autoridade sobre toda a humanidade, para que conceda a vida eterna a todos

os que lhe deste.” Jo.17.1-2 NVI

“Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou.” Jo.13.13

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A palavra “Senhor” na língua grega usada para descrever Jesus no Novo Testamento é “Kyrios” que

significa “amo, dono, proprietário, Senhor, Soberano, aquele que tem o domínio sobre algo ou alguém, aquele

que comanda”. Designava aquele rei que dispõe da vida do súdito de maneira integral. Tem poder de vida e morte sobre ele.

Os imperadores romanos eram considerados como senhores nestes termos e costumavam exigir para si, a adoração devida a Deus. Por isso, um dos grandes conflitos vividos pelos crentes do primeiro século foi o da lealdade a Cristo, pois os soberanos queriam que fosse dividida com eles, ou melhor, que fosse negada a

lealdade a Cristo para ser dada a eles. Assim, exigia-se que o cristão dissesse: “ César é senhor!” Mas o fiel

proclamava: “ Jesus é Senhor!”

Vários dos apóstolos referiam-se a Jesus como o “Senhor”, ou seja, o dono de todas as coisas, o que incluía suas vidas e fé. Por isso chamavam-se a si mesmos de servos Dele: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1. 1).

A Palavra grega para servo é “Dulos” que significa literalmente “escravo, aquele que pertence a um

senhor”. Aquele que não tem liberdade própria ou que não pertence a si mesmo. Que não tem livre disposição da sua vontade, dos seus pensamos, dos seus atos. Servo é aquele que vive sob o domínio do senhor, e deve submeter-se às suas ordens, obedecendo-o em tudo.

Eu lhe pergunto: Quem reina sobre a sua vida? De quem é a sua vida de fato? A Bíblia é clara em nos dizer: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” Cl.1.13. Jesus é Senhor de fato de sua vida?

As Escrituras nos revelam que Jesus Cristo é Senhor sobre tudo e sobre todos, tendo o domínio sobre

toda a criação. Abraham Kuyper disse: “Não há um único centímetro quadrado de todos os domínios da

existência humana sobre o qual Cristo, que é soberano sobre tudo, não clame ‘é meu!’.” Cristo é Senhor, e tal fato independe do que pensamos ou fazemos dele. Quero lhe perguntar algo

nesta noite: você tem reconhecido Jesus como Senhor de sua vida?

Muitas pessoas vêem o Cristianismo como ir à igreja, realizar rituais, não cometer certos pecados. Isso não é Cristianismo. O verdadeiro Cristianismo é uma relação pessoal com Jesus Cristo como Senhor de nossa vida. A fé salvadora inclui não apenas a dependência em Cristo para a libertação do julgamento, mas compromisso com Cristo e submissão ao Seu senhorio.

Quando lhe pergunto: Cristo é o seu Senhor? Quero dizer: Ele ocupa, em tudo, o trono de seu coração; Ele realmente governa a sua vida? A Bíblia diz que “Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho...” Is.53.6 NVI, essas palavras descreve o curso de vida que todos seguem por natureza. Antes da conversão, cada alma vive para agradar a si mesma. Há muitos séculos foi escrito que “cada um fazia o que achava bem aos seus próprios olhos”. E por quê? “Naqueles dias, não havia rei em Israel” Jz.21.25.

Enquanto Cristo não se tornar o seu Rei (1Tm.1.17; Ap.15.3), enquanto você não se inclinar perante o cetro dele, enquanto a vontade dele não se tornar a regra de sua vida, o EU o dominará, e, deste modo, Cristo estará sendo negado em sua vida.

Eu não sei se você já se deu conta do que vou lhe dizer, mas quando o Espírito Santo começa sua obra graciosa em nossa vida, a primeira coisa que ele faz e nos convencer do pecado. Ele nos leva a perceber que o pecado é uma espécie de rebelião e desafio contra a autoridade de Deus; é por a nossa própria vontade

contra a vontade de Deus. Ele mostra que, “...ao nos desviar, seguindo o nosso próprio caminho... Is.53.6”,

ao agradar a mim mesmo, estou apenas lutando contra Deus.

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E ao abrir os nossos olhos enxergamos como temos sido rebeldes durante a vida inteira, como temos

sido indiferente para com a honra e gloria de Deus, como temos sido despreocupados acerca de sua vontade.

A conversão autêntica, a conversão salvadora, consiste em voltar-se da rebelião para Deus, através da submissão ao Senhorio de Cristo. A conversão no Novo Testamento é descrita assim: “Deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes [estardes em sujeição, obedecerdes] o Deus vivo e verdadeiro” 1Ts.1.9.

Ídolo é qualquer objeto ao qual damos aquilo que é devido exclusivamente a Deus, o lugar supremo em nossas afeições, a influência transformadora de nosso coração, o poder dominante em nossa vida.

A conversão é uma volta de 180 graus, quando o coração e a vontade repudiam o pecado, o “eu” e o mundo. A conversão genuína é sempre evidenciada por aquela atitude que diz: “Que farei, Senhor?” At.22.10. É a rendição sem reservas de nós mesmos à sua santa vontade.

Você já se rendeu inteiramente a Cristo como Senhor de sua vida? Veja o que Paulo diz em Romanos 6.13: “E também não entreguem nenhuma parte do corpo de vocês ao pecado, para que ele a use a fim de fazer o que é mau. Pelo contrário, como pessoas que foram trazidas da morte para a vida, entreguem-se completamente a Deus, para que ele use vocês a fim de fazerem o que é direito.” NTLH

Existem muitas pessoas que gostariam de ser salvas do inferno, mas que não querem ser salvas de sua vontade própria, que não querem ser salvas de seus próprios caminhos.

Deus, porém, não as salvará de conformidade com as condições que elas mesmas estabelecem. Para sermos salvos, precisamos submeter-nos às condições de Deus: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor [pois se revoltou contra Ele em Adão], que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).

Jesus diz: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem [que seja contrário a Mim] não pode ser meu discípulo” Lc 14.33. É preciso que os homens sejam convertidos das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, antes que possam receber remissão de pecados e herança entre os que são santificados: “Você vai abrir os olhos deles a fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do poder de Satanás para Deus. Então, por meio da fé em mim, eles serão perdoados dos seus pecados e passarão a ser parte do povo escolhido de Deus. ” At.26.18. NTLH

Paulo nos diz algo poderoso em Colossenses.2.6: “Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele” Esta é uma exortação dirigida a crentes, como se Paulo tivesse dito: “Continuai como

começastes”. Porém, como haviam eles começado? Recebendo a “Cristo Jesus, o Senhor”, rendendo-se a Ele, deixando de agradar a si mesmos. A autoridade de Cristo tornou-se reconhecida, os mandamentos dele se transformaram na regra de suas vidas.

Paulo também diz algo lindo sobre os crentes da Macedônia: “Deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” 2Co.8.5. O amor de Cristo os constrangia a uma obediência exultante e sem reservas.

Você já fez isso? Já se deu sem reservas ao Senhor Jesus? Já mesmo? Os detalhes de sua vida evidenciam isso? Aquele com quem você mantém contato podem ver, agora, que você não está vivendo para si mesmo? Paulo diz em 2Coríntios.5.15: “Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e foi ressuscitado para a salvação deles.” NVI

Meu amado, minha amada, não se engane: a conversão produzida pelo Espírito Santo é algo completamente radical. É um milagre da graça. É a entronização de Cristo na vida do indivíduo.

O grande milagre da graça consiste na transformação de um rebelde pecador em um súdito leal e amoroso. Trata-se de uma “renovação” do coração, de tal maneira que seu dono veio a enojar-se daquilo que amava, e as coisas que julgava desagradáveis, agora lhe parecem atraentes (2Co 5.17). Ele se deleita, segundo o “homem interior”, na “lei de Deus” (Rm.7.22). Descobre que os “mandamentos” de Cristo “não são penosos” (1Jo.5.3) e, que, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl.19.11). Esta é a sua experiência?

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Agora veja bem, render-se a Cristo, como Senhor, é algo completamente impossível para o ser humano sozinho. Esta é a última coisa que o coração pecador deseja fazer. Deve haver necessariamente uma transformação sobrenatural do coração, antes que apareça até mesmo o desejo de que Cristo ocupe o trono. E essa transformação só pode ser realizada pelo próprio Deus: “... ninguém pode dizer “Jesus é Senhor”, a não ser que seja guiado pelo Espírito Santo. 1Co.12.3b.

Reconhecer o Senhorio de Cristo é deixar a vida totalmente em suas mãos, para que ele, como um oleiro, a molde segundo a sua vontade.

Quando Jesus vive na minha vida como Senhor tudo se transforma. Eu não permito mais que as posturas de um velho homem dominado pelo pecado me controle mais, agora sou do Espírito de Deus e os valores do reino marcam a minha vida poderosamente.

O fundamento da revelação do Novo Testamento é o Senhorio de Jesus Cristo e a nossa submissão a Ele. A realização das nossas vidas ocorre debaixo do Senhorio de Jesus Cristo; mas viver sem reconhecê-Lo como Senhor, faz com que a nossa existência tenha muito pouco significado.

Você não foi criado para ser o centro do seu próprio universo. Você nasceu de novo pelo Espírito Santo para servir ao Senhor Jesus Cristo. Quando somos submissos e completamente entregues a Cristo, a perfeita vontade de Deus e os propósitos Dele se cumprem em nós e através de nós.

O primeiro sermão proclamado na Era da Igreja diz: “A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” At.2.36. Ao nos rendermos ao domínio de Cristo, as nossas vidas passam a ter valor, essência, significado, e objetivo. Se você não O conhece como Senhor, você experimenta frustração, derrota e imaturidade prolongada. Mas não é fácil alcançar esta submissão, e ninguém pode dizer: Jesus é Senhor! Se não pelo Espírito Santo (1Co.12.3).

O Senhorio de Cristo se relaciona diretamente naquele que tem o controle da sua vida. Obedecer ao Senhor pode significar que temos que fazer algo difícil, indesejável. Pode ser que tenhamos que mudar nosso foco e sermos mais cuidadosos para que nossas ambições mundanas não atropelem a causa do reino em nossas vidas diárias. Aceitar o senhorio de Jesus significa que estamos querendo submeter nossas vontades e necessidades às suas e a colocar seu reino em primeiro lugar. Aceitar o senhorio de Jesus significa aceitar tudo o que ele disse e fazer tudo o que ele nos manda.

Quando você verdadeiramente reconhece Cristo como Senhor em todas as áreas da sua vida, ele vive em você na plenitude do Espírito. Ele providencia aquilo de que você precisa para ser como ele e fazer a sua vontade. Submeter-se a Cristo como Senhor deve ser uma experiência diária, independente dos seus sentimentos ou do custo.

Confessar o senhorio de Jesus com nossas bocas enquanto não submetemos nossas vidas a ele é inútil: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” Mt.7.21. Se ele é verdadeiramente nosso Senhor, então ele domina tanto nossas palavras como nossos atos.

Os beneficios do Senhorio De Cristo.

Talvez você pergunte: Por que é importante reconhecer Jesus como Senhor? Em primeiro lugar, Esse

reconhecimento é a condição básica para a salvação. Veja o que apóstolo Paulo diz em Romanos. 10.9: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em

teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.

Ninguém pode ser salvo sem confessar a Jesus como Senhor. Muitos querem confessá-lo como Salvador, querem todas as bênçãos, mas não o confessam como Senhor de suas vidas.

A salvação pessoal significa não somente a absolvição dos nossos pecados, mas uma mudança de lealdade, um novo Senhor e Mestre em nossa vida. Ser salvo é ter uma vida de obediência a Ele de fato. Se Jesus não é o seu Senhor, então, certamente Ele não é o seu “Salvador”.

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

Aqueles que não receberam a Cristo Jesus como o seu “Senhor”, e, apesar disso, supõem que Ele seja o

seu “Salvador” estão iludidos, e sua esperança se baseia em um alicerce de areia. Ser salvo não é apenas acredita na divindade de Jesus de Nazaré. Os demônios acreditam nisso (Mt

8.28-29), e mesmo assim estão eternamente condenados! Você pode estar firmemente convencido da divindade de Cristo e, apesar disso, continuar em seus pecados. Você pode falar nele com a mais profunda reverência, atribuir-Lhe seus títulos divinos em suas orações e continuar perdido. Pode abominar aqueles que difamam sua pessoa e negam sua divindade, e, não obstante, estar destituído de qualquer amor espiritual por Ele. A evidência básica de nossa salvação é a submissão ao governo de Jesus em nossa vida. Jesus diz em João. 14.21: “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele".

A maior ênfase do Evangelho do Reino não foi a salvação do homem, mas sim, apresentar Jesus como Rei, como o Senhor. O senhorio de Jesus não é uma opção para ser salvo, é uma condição. Não podemos prometer a vida eterna para alguém que não foi tocado no seu ego (no seu eu) e continua independente de Jesus.

Em segundo lugar, A plenitude da vida que Deus tem para você só pode ser alcançada através do

senhorio de Cristo em sua vida. Há bênçãos que Deus dispensa apenas aos filhos. Há bênçãos que Deus só dispensa aqueles que andam em submissão ao governo de Cristo.

Aqueles que se submetem ao senhorio de Cristo têm um crescimento em força e conhecimento dele. Não são tragados pelas circunstancias da vida. Não desmaiam ao longo do caminho, porque Jesus derrama da Sua própria força sobre eles, enquanto caminham.

“Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual. E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no

conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria” (Colossenses 1:9-11).

Experimentam uma verdadeira segurança em relação ao seu futuro na eternidade. Pois, Deus manterá todos aqueles que se submetem ao Seu senhorio, irrepreensíveis e sem culpa, para o dia da vinda de Cristo.

“Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo o conhecimento, assim como o testemunho de Cristo foi confirmado entre vós; de maneira que nenhum dom vos falta, enquanto aguardais a manifestação

de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até o fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo

nosso Senhor.” 1Co.1.5-9.

Se nos submetermos a Jesus fazendo o que Ele ordena, e não nos apoiando em nosso próprio entendimento, nós nunca teremos falta de nada. Ele fornecerá tudo o que precisamos para agradar a Deus. O próprio Senhor irá nos manter irrepreensíveis até o fim! Ele nos manterá seguro do maligno: “Mas fiel é o Senhor, o qual vos confirmará e guardará do maligno.” 2Ts.3.3.

Para que a plenitude da vida de Deus seja real em sua vida, é necessário que você se submeta a Ele por completo, ouvindo a Sua voz e seguindo os seus mandamentos, colocando diante dele todo o seu caminho.

As suas decisões precisam ser submetidas a Cristo, e isto não se aplica apenas às grandes decisões, mas também àquelas que parecem ser pequenas e sem maior significação, como a compra de uma peça de roupa.

Quantas vezes você consulta o Senhor antes de comprar alguma roupa? Com certeza, se homens e mulheres recorressem ao Senhor para decidir que tipo de roupa comprar, nós não veríamos um desfile de sensualidade e vaidade dentro das igrejas.

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

Alguém poderá dizer: “mas essas roupas estão na moda, e não dá para andar de forma contrária à

moda, senão seremos taxados de quadrados e antiquados!”. A estes cabe uma pergunta: vocês estão sob o senhorio de Cristo ou da moda? A sua salvação vem de Cristo ou da moda?

A submissão ao Senhorio de Cristo é essencial na vida do cristão para que a plenitude da benção de Deus se manifeste, e o próprio Cristo foi exemplo disso. Ele foi totalmente submisso à vontade do Pai. Jesus foi “obediente até à morte, e morte de cruz”. Jesus sempre agiu conforme os desígnios do Pai, nele buscando orientação em todos os momentos de Sua vida, e jamais procedendo de forma contrária ao que o Pai lhe

falava. E o que aconteceu? “Deus o exaltou a mais alta posição”, “o pôs por cabeça sobre toda a criação”,

“Sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés”.

Precisamos ser submissos ao Senhorio de Cristo, se quisermos desfrutar da plenitude da benção de Deus, e isto abrange não apenas uma obediência parcial, que se restringe à nossa vida na igreja, mas diz respeito a todo o nosso viver, seja em casa, na escola, no trabalho, no lazer, em toda e qualquer circunstância Jesus deve estar no controle de tudo. É necessário reconhecer que não pertencemos a nós mesmos, mas sim ao Senhor, e a Ele devemos nos submeter com obediência, com a consciência de que nossa vida pertence a Ele (Rm 14:7-9).

Sabe algo interessante, até mesmo o diabo sabe que Jesus é o Senhor, e obedece quando Ele lhe dá uma ordem, vemos isso nitidamente nos Evangelhos, diante de pessoas possessas de espíritos malignos, Jesus

simplesmente ordenava: “Sai dele agora!”, e os espíritos imediatamente saíam. A diferença é que Satanás e seus aliados, anjos rebeldes, caídos, embora reconheçam o Senhorio de Cristo e esteja sujeito à Sua autoridade, não aceitam viver sob esse Senhorio para fazer a vontade de Jesus, e isto desde o princípio da criação.

Entretanto, a submissão que se observa no restante da criação em relação ao Senhorio de Cristo, não se observa nos seres humanos, que muitas vezes relutam em obedecer ao Senhor, e não entregam todas as áreas de sua vida nas Suas mãos, antes, julgam ser capazes de tomar decisões e se conduzirem através de seu próprio conhecimento: "Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo?” Lc.6.46

A nossa insubmissão ao Senhorio de Cristo em sua plenitude faz com que acabemos dando oportunidade para que os antigos senhores se manifestem e nos influenciem, procurando afastar-nos de nosso Senhor, e não raras vezes conseguem êxito em sua empreitada, pois embora pensemos que estamos fazendo a nossa vontade, é a vontade deles que fazemos.

Jesus é o único Salvador.

Você se lembra qual é o significado da Palavra Cristo? Ungido, ou seja, alguém escolhido por Deus para uma missão especial. Jesus veio com uma missão especial “Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" Lc.19.10

Palavra grega para salvar significa “livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda,

ruína, libertar, curar, resgatar”. A salvação em Jesus é um “pacote” de vida eterna! Onde a morte atuava, a Zoe, a vida de Deus, vai crescendo e restaurando o Seu Reino, o Seu propósito.

Essa era a missão de Jesus! Ser o nosso Salvador! Somente alguém sem pecado, sem mancha, sem imperfeições poderia se sacrificar em lugar dos pecadores e dar-lhes salvação. Por isso, Jesus é o Salvador daqueles que crêem Nele. Foi o que o evangelista Lucas registra quando do nascimento de Jesus: “é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lc.2.11.

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

Ninguém é perdoado por realizar certas obras. A única forma de ser salvo é se rendendo a Cristo como

seu único Senhor e Salvador, confiando na Sua morte como pagamento pelos seus pecados, e na Sua ressurreição como a sua garantia de vida eterna (Jo.3.16). Jesus é pessoalmente o seu Salvador?

Em Jesus Cristo, Deus se manifestou da forma mais clara. Ele é a prova de que Deus não se afasta do pecador, mas se volta para ele e ama todos os homens. Jesus veio para convencer este mundo de sua pecaminosidade e necessidade de redenção. Ele veio para morrer, como homem sem pecado, pelo pecado dos homens, para se entregar como sacrifício por eles, por uma humanidade que tinha caído através do primeiro homem, Adão.

Agora, os homens podem ser salvos por Ele. Por isso, Jesus é chamado também de “último Adão” (1Co.15.45). Ele veio para destruir as obras do diabo, para tirar o poder da morte e para vencer o pecado. Tornar-se homem em Jesus foi a única possibilidade de Deus resgatar um mundo perdido: “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” Jo.3.17.

O Antigo Testamento ensina que Deus mesmo é a Fonte da Salvação: Ele é o Salvador e Libertador de

Israel. “A salvação vem de Deus”. Ele livrou o seu povo da servidão do Egito e daquele tempo em diante, Israel soube, por experiência, que Ele era o Salvador (Sl.106.21; Is.43.3.11; 45.15,22; Jr.14.48).

Deus também revelou a sua salvação por meio de seus instrumentos, como por exemplo, o homem. Moisés foi enviado para libertar Israel da servidão, de tempos em tempos foram levantados juízes para socorrer Israel. Todos eles apontavam para aquele que haveria de se manifestar na plenitude dos tempos, Jesus o Deus encarnado: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”(Gl.4.4-5)

Ao entrar no mundo, ao redentor foi dado o expressivo nome da sua missão suprema: “E chamarás o Seu nome JESUS; porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados”Mt.1.21.

Os primeiros pregadores do Evangelho não precisaram explicar aos judeus o significado do nome “Salvador”; já tinham aprendido o fato pela sua própria história (At.3.26; 13.23) Os judeus entenderam que a mensagem do evangelho significava que, assim como Deus enviara Moisés para libertar Israel da escravidão do Egito, da mesma forma ele tinha enviado Jesus para resgatar o seu povo dos seus pecados. Eles entenderam a mensagem, mas recusaram-se a crer.

Crucificado, Cristo cumpriu a missão indicada pelo seu nome, Jesus, pois salvar o povo dos seus pecados implica expiação e expiação implica morte.

Como na Sua morte, assim também durante a vida, Ele viveu à altura do Seu nome. Foi sempre o Salvador.

Em toda a Palestina muita gente podia testificar: “Eu estava preso pelo pecado, mas Jesus me libertou”.

Maria Madalena podia dizer: “Ele me salvou de sete demônios”. Aquele que outrora fora paralítico, também

podia testificar: “Ele perdoou os meus pecados e me trouxe a cura”.

Ao Reconhecer Jesus como o Ungido de Deus, o salvador Pedro estava admitindo que Jesus era o único que podia garantir o perdão de nossos pecados diante de Deus. E essa foi a convicção que impulsionou a igreja do Novo Testamento através dos tempos. Essa foi a essência da pregação e dos ensinos dos apóstolos.

“Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nele.” Rm.3.25 NTLH

“É por meio do próprio Jesus Cristo que os nossos pecados são perdoados. E não somente os nossos, mas também

os pecados do mundo inteiro.” 1Jo.2.2 NTLH

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S é r i e : Q u e m V o c ê é E m C r i s t o P á g i n a | 17171717 Por Emerson Roberto

Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

“Porque há só Deus e um só mediador entre Deus e o ser humano, Cristo Jesus, homem. Ele se entregou em

resgate por todos, para servir de testemunho a seu próprio tempo.” 1Tm.2.5-6 Kj.

“O Deus dos nossos antepassados ressuscitou Jesus, a quem os senhores mataram, suspendendo-o num madeiro. Deus o exaltou, colocando-o à sua direita como Príncipe e Salvador, para dar a Israel arrependimento e perdão

de pecados.” At.5.30-31

“...como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com ele. "Nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém, onde o mataram, suspendendo-o num madeiro. Deus, porém, o ressuscitou no terceiro dia e fez que ele fosse visto, não por todo o povo, mas por testemunhas que designara de antemão, por nós que comemos e bebemos com ele depois que ressuscitou dos mortos. Ele nos mandou pregar ao povo e testemunhar que este é aquele a quem Deus constituiu juiz de vivos e de mortos. Todos os profetas dão

testemunho dele, de que todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados mediante o seu nome". At.10.38-43

"Portanto, meus irmãos, quero que saibam que mediante Jesus lhes é proclamado o perdão dos pecados. Por meio dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela lei de

Moisés.” At.13.38-39

“Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus” Ef.1.7

“...dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz. (13) Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, (14) em quem temos

a redenção, a saber, o perdão dos pecados.” Cl.1.12-14

Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria.

O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados "Se possível, passe de mim este cálice!" Mt 26.39, é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser Perdoado.

Por isso, agora o principal dos pecadores pode vir a ele com ousadia e confiar no seu perdão. Jesus não nos lança fora por causa dos nossos fracassos.

Ele jamais nos rejeita por causa da nossa fraqueza. Aqueles a quem ele ama desde o princípio, ele ama até o fim. Aqueles que vêm a ele jamais ele lança fora.

A Bíblia ensina que todas as pessoas pecaram (Rm.3.9-10, 23). Então, uma pessoa pode até pensar que é merecedora do céu, porque é caridosa, não deseja o mal a ninguém, e por que tem a sua religião e até acredita em Deus. Mas, isso não muda o fato de que ela é pecadora, e somente será salva se invocar o nome do Senhor.

Nenhum ser humano pode jamais comprar a sua salvação ou adquiri-la por mérito próprio, nem por meio de sacrifícios, nem por prática de boas obras ou boas intenções. Se a salvação dependesse das boas obras, não seria necessário que Jesus viesse ao mundo da forma como veio, não seria necessária a crucificação.

Será que Deus se enganou? Absolutamente que não. Pois, sabendo que todo ser humano está perdido, Deus elegeu Jesus por único caminho, legal, que o homem tem para ser salvo. Jesus mesmo declarou isto, ao falar: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem o Pai senão por mim." Jo.14.6.

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S é r i e : Q u e m V o c ê é E m C r i s t o P á g i n a | 18181818 Por Emerson Roberto

Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

Que boa notícia! Não é questão de que, talvez, nós sejamos salvos. A notícia é que: em Cristo há

salvação para nós. Em Cristo a salvação de Deus foi manifestada de forma completa e a nós cabe apenas aceitá-la pela fé.

Não importa quanto conhecimento você tenha de Jesus, mas sim se você confia nele, e só nele para o perdão dos seus pecados, pois se você não confia nele, você ainda não foi liberto da condenação eterna. Você reconhece Jesus como seu único Salvador? Ou você tem procura ser aceito por Deus através de seus esforços.

Jesus É A Verdadeira Vida.

Em uma de suas conversas com os seus discípulos Jesus disse algo muito importante sobre quem ele era: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Jo 14.6. Jesus não é apenas o único caminho para Deus, mas ele é também a verdadeira vida.

Para um grande número de pessoas há o grave perigo de Cristo tornar-se nada mais que o principal ensinamento do cristianismo. Entretanto, Ele é a própria vida dos seus discípulos como disse o apóstolo João: “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.” 1Jo 4.9

Jesus não é o mero fundador do cristianismo, nem apenas o seu grande profeta, como nas diversas religiões. Ele é a chave para uma forma de vida, vida abundante, que, infelizmente, a maioria das pessoas ainda não conhece.

As religiões dão a seus seguidores apenas um conjunto de doutrinas e leis morais. Os fundadores das religiões (Buda, Maomé, Confúcio, etc.), foram apenas profetas e precursores de suas crenças. Escreveram alguns livros e hoje estão mortos. Seus seguidores não podem contar com eles para nada. Mas não é assim a nossa relação com Cristo. Cristo é a nossa vida, aleluia!

Não seguimos a um fundador de religião. Jesus Cristo é o Deus criador de toda a Terra, que se fez homem, viveu como modelo para nós, morreu por nós, ressuscitou, foi exaltado, tem toda autoridade no Universo, se relaciona conosco e vive dentro de nós. Que animadora e maravilhosa verdade! Jesus é o rei do universo e vive em nós! Aleluia.

Quando afirmamos que Jesus é a verdadeira vida, estamos dizendo que ele é único que pode atribuir significado e sentido a nossa existência. A vida só tem sentido em Jesus, a vida se resume em Jesus Cristo, nada mais tem valor, Jesus é a única coisa de valor.

Essa era a convicção e a crença dos apóstolos. Para eles Jesus era tudo. Nada mais importava para eles, além de amar o Senhor Jesus Cristo e servi-lo. Para eles a vida agora só tinha um significado, Cristo. Veja o que Paulo diz: “Pois, por meio da lei eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que

me amou e se entregou por mim.” Gl.2.19-20

“porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Cl.3.3

Cristo é a sua vida, você nasceu de novo. Então se Cristo é a minha vida é preciso haver uma mudança em minha vida. Por exemplo:

Em Meus Objetivos E Alvos.

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Pimenta Bueno, 01 de Março de 2015

“Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra...” Cl.3.1-2

Em Minhas Ações: “Sejam meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.” 1Co.11.1 EP.

É por nossas ações que as pessoas verão Cristo em nós. Há uma expressão indiana que se popularizou para descrever os Cristãos na índia: “Namaste” que significa “Eu vejo Cristo em você!”

Quando Cristo é a nossa vida aquilo que era importante para ele se tornar importante para nós. E nada foi mais importante para Jesus do que servir as pessoas. Dar a sua vida pelos outros. O cristianismo de Jesus não é o cristianismo da celebridade, mas sim do martírio. É o cristianismo de se dar pelos outros. Quem compete em dar a vida pelos outros hoje? O verdadeiro cristianismo é aquele que se manifesta através das vidas de homens e mulheres que não vivem mais para si, mas para os outros. O reino de Deus não é o que eu tenho, mas o que eu sou.

Ponto Final.Ponto Final.Ponto Final.Ponto Final.

A forma como você enxerga o Cristo, molda o seu cristianismo e determina o nível do seu comprometimento com ele. Jesus é Deus, Jesus é Senhor, Jesus é o único Salvador, Jesus é a verdadeira vida.

Para Jesus era importante os seus discípulos terem uma visão clara de quem Jesus era por uma razão simples. O cristianismo é essencialmente Cristo. Se Ele não é o que Ele disse que era, e se Ele não fez o que afirmou ter vindo para realizar, todo o Cristianismo não tem mais sentido e se desintegra em ruínas. Tire Cristo do Cristianismo e você não tem Cristianismo, praticamente nada resta.

Então diante da compreensão de quem Jesus é, só nos resta três opções:

1. Crer plenamente em quem Jesus é;

2. Render-se plenamente ao que ele fez;

3. Ignorar quem ele é e rejeitar o que ele fez por nós. Qual opção você escolherá nesta noite?