8/16/2019 Quem é o Meu Inimigo

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QUEM É O MEU INIMIGO

Daniel Oudshoorn

Certa vez, quando comia com os fariseus e u!licanos, um dos anci"os sentado no lu#ar dehonra $ direita do anfitri"o come%ou a er#untar a &esus so!re as frases atri!u'das a ele(

 ) *a!i ) disse o anci"o, ) voc+ nos disse ara amar o r-imo e nos disse quem . o nossor-imo( Ouvi dizer que voc+ tam!.m disse ara amarmos os nossos inimi#os e orar elos quenos erse#uem, mas voc+ n"o foi t"o claro a reseito de quem s"o os nossos inimi#os( Di#a/me,ra!i, quem . o meu inimi#o, ara que eu o ame0 Quem . aquele que me erse#ue, ara que euore or ele0

Em resosta $ er#unta &esus contou a se#uinte histria1

 ) Um certo homem, cu2a esosa faleceu, foi dei-ado sozinho ara criar uma 3nica filha( 4 fim decri5/la e rote#+/la, educ5/la e economizar dinheiro ara o seu dote, esse homem tra!alhavalon#as horas fazendo tra!alho e-austivo ara um mestre in#rato( Ele or.m semre saudava o

seu mestre com reseito, sorria e assentia e ria das iadas dele( 6evantava/se quando o mestrese levantava e s sentava quando ele o convidava a faz+/lo( Nunca reclamava quando eraesancado, n"o interromia e a#radecia semre ao mestre elo sal5rio e ela oortunidade detra!alhar ara ele( Certas vezes, quando o mestre lhe !atia no om!ro ou lhe dava umcumrimento de m"o deois de um tra!alho !em feito, ele e-ressava um deleitearticularmente #rande( O tra!alho, no entanto, era 5rduo, e o homem com frequ+ncia che#avaem casa cansado e a!orrecido( 7e sua filha n"o tinha rearado o 2antar ele erdia a aci+nciacom ela( 7e suas rouas de tra!alho n"o estavam !em levadas e do!radas no lu#ar certo namanh" se#uinte, ele #ritava com ela( Certas vezes, quando estava articularmente cansado oua!orrecido, ou tinha sido esancado elo mestre, ele !atia na filha( 8oi assim or umdeterminado temo at. que o homem teve um acidente no tra!alho( 8icou incaacitado dee-ecutar suas tarefas mas eserava que, deois de anos de servi%o, o mestre se sentisseinclinado a lhe dar uma outra fun%"o( Infelizmente n"o foi assim, e o mestre o mandou em!ora(

7em oder achar emre#o, o homem teve de recorrer $ mendic9ncia( O ouco dinheiro queconse#uia mendi#ando com a filha ) ela a#ora o acomanhava nisso ) n"o !astava ara queso!revivessem( Com muitas l5#rimas, o homem fez o que muitos outros fizeram antes e deoisdele1 vendeu a menina como escrava, e aquela foi a 3ltima vez que ele viu sua 3nica filha(

:ouve um #rave sil+ncio $ mesa quando &esus terminou a histria( Ele ent"o er#untou1

 ) Di#am/me1 quem era o inimi#o daquele homem0

7em hesitar, o anci"o que havia dado in'cio $ conversa resondeu1

 ) Certamente o mestre ri#oroso . o inimi#o; Certamente . a ele que o homem . convidado aamar;

 ) 4h, ce#o e insensato; ) &esus resondeu( ) N"o . de admirar que voc+ este2a sentado a estamesa no lu#ar em que est5( O mestre ri#oroso n"o . o inimi#o daquele homem(

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era aquele que erse#uia o homem( N"o di#o que voc+ deva o!ri#atoriamente amar uma essoadessas ) ele 25 n"o foi tratado como ami#o at. mesmo or quem e-lorava0 ) mas ode valer $ena orar or ela( Quem sa!e meu >ai que est5 nos c.us ouvir5 as suas ora%?es e far5 dele um!om mestre em vez de um mestre cruel= se isso se mostrar muito dif'cil, meu >ai que est5 nosc.us ouvir5 as suas ora%?es e o far5 cair morto(

 4queles a quem voc+ trata mal s"o os inimi#os que voc+ . chamado a amar( ) O seu inimi#o n"o . quem maltrata voc+, mas quem voc+ trata mal( >ortanto eu lhes di#o1 n"otratem mal a nin#u.m( Quanto aos que os erse#uem, dei-e/os nas m"os de Deus( *oma est5orimindo voc+s ) *oma que voc+s tratam como ami#a ) e voc+s orimem o ovo ) a quemvoc+s tratam como inimi#os em!ora se2am carne da sua carne e san#ue do seu san#ue(