27
QUEM PODE EXPORTAR? Como Exportar > Registrando a Exportação > Quem pode exportar? DO REGISTRO DE EXPORTADOR As pessoas físicas e jurídicas, para exportar, devem estar inscritas no REI - Registro de Exportadores e Importadores. A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX é automática, sendo realizada no ato da primeira operação de exportação (Registro de Exportação RE ou Registro de Crédito - RC) em qualquer ponto conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX. Os exportadores já inscritos no REI terão a inscrição mantida, não sendo necessária qualquer providência adicional. COMO É FEITO O REGISTRO DE EXPORTADOR DAS PESSOAS FÍSICAS? A pessoa física somente poderá exportar mercadorias em quantidades que não revelem prática de comércio e desde que não se configure habitualidade. Excetuam-se das restrições previstas no parágrafo anterior os casos a seguir, desde que o interessado comprove junto à Secretaria de Comércio Exterior, ou a entidades por ela credenciadas, tratar-se de: o Agricultor ou pecuarista, cujo imóvel rural esteja cadastrado no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, ou o Artesão, artista ou assemelhado, registrado como profissional autônomo. QUEM ESTÁ DISPENSADO DA INSCRIÇÃO NO REI? Ficam dispensadas da obrigatoriedade de inscrição do exportador no REI as exportações via remessa postal, com ou sem cobertura cambial, exceto donativos, realizadas por pessoa física ou jurídica até o limite de US$ 50.000,00 (cinqüenta mil dólares dos Estados Unidos) ou o equivalente em outra moeda, exceto quando se tratar de: o produto como exportação proibida ou suspensa; o exportação com margem não sacada de câmbio; o exportação vinculada a regimes aduaneiros especiais e atípicos; e o exportação sujeita a Registro de Operações de Crédito - RC.

QUEM PODE EXPORTAR? - logisunip.files.wordpress.com · Documento de Exportação- Como Exportar - Aprendendo a Exportar I. mercadorias classificadas nos capítulos 2 a 13 e 23 da

  • Upload
    lekhue

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

QUEM PODE EXPORTAR?

Como Exportar > Registrando a Exportação > Quem pode exportar?

DO REGISTRO DE EXPORTADOR

As pessoas físicas e jurídicas, para exportar, devem estar inscritas no REI - Registro de

Exportadores e Importadores.

A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio Exterior -

SECEX é automática, sendo realizada no ato da primeira operação de exportação (Registro de

Exportação – RE ou Registro de Crédito - RC) em qualquer ponto conectado ao Sistema Integrado

de Comércio Exterior - SISCOMEX.

Os exportadores já inscritos no REI terão a inscrição mantida, não sendo necessária qualquer

providência adicional.

COMO É FEITO O REGISTRO DE EXPORTADOR DAS PESSOAS FÍSICAS?

A pessoa física somente poderá exportar mercadorias em quantidades que não revelem prática de

comércio e desde que não se configure habitualidade.

Excetuam-se das restrições previstas no parágrafo anterior os casos a seguir, desde que o

interessado comprove junto à Secretaria de Comércio Exterior, ou a entidades por ela

credenciadas, tratar-se de:

o Agricultor ou pecuarista, cujo imóvel rural esteja cadastrado no Instituto Nacional

de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, ou

o Artesão, artista ou assemelhado, registrado como profissional autônomo.

QUEM ESTÁ DISPENSADO DA INSCRIÇÃO NO REI?

Ficam dispensadas da obrigatoriedade de inscrição do exportador no REI as exportações

via remessa postal, com ou sem cobertura cambial, exceto donativos, realizadas por

pessoa física ou jurídica até o limite de US$ 50.000,00 (cinqüenta mil dólares dos Estados

Unidos) ou o equivalente em outra moeda, exceto quando se tratar de:

o produto como exportação proibida ou suspensa;

o exportação com margem não sacada de câmbio;

o exportação vinculada a regimes aduaneiros especiais e atípicos; e

o exportação sujeita a Registro de Operações de Crédito - RC.

A Inscrição no REI poderá ser negada, suspensa ou cancelada nos casos de punição

em decisão administrativa final, pelos seguintes motivos:

7. por infrações de natureza fiscal, cambial e de comércio exterior ou,

8. por abuso de poder econômico.

REGISTRO DE EXPORTAÇÃO - RE

Como Exportar > Registrando a Exportação > Registro de Exportação - RE

O Registro de Exportação (RE) no Siscomex é o conjunto de informações de natureza comercial,

financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria e

definem o seu enquadramento.

Como são exportadas as peças sobressalentes, quando acompanharem as máquinas e/ou

equipamentos a que se destinem?

São exportadas com o mesmo código da NCM desses bens, desde que:

Não ultrapassem a 10% (dez por cento) do valor no local de embarque dos bens;

Estejam contidos no mesmo RE das respectivas máquinas e/ou equipamentos;

A descrição detalhada conste das respectivas notas fiscais.

Onde obter as tabelas com os códigos utilizados no preenchimento do RE, RV e do RC?

Dentro do próprio Siscomex e no endereço eletrônico do MDIC

O exportador ficará sujeito às penalidades previstas na legislação em vigor, na hipótese de as

informações prestadas no Siscomex não corresponderem à operação realizada.

Sempre que necessário poderá ser obtido, em qualquer ponto conectado ao Siscomex, extrato do

RE.

Mais informações Clique aqui

Veja que algumas exportações são dispensadas de RE. Para estas, o exportador deve

providenciar diretamente o despacho aduaneiro. Veja alguns exemplos:

Mercadorias nacionais adquiridas no mercado interno, por residentes no exterior, inclusive

de país fronteiriço, negociadas em moeda nacional, nos termos definidos pela SRF.

exportações, com ou sem cobertura

cambial, realizadas por pessoa física ou jurídica, até o limite de US$ 50.000,00 (cinquenta

mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda;

amostras, sem valor comercial;

bagagem;

animais de vida doméstica sem cobertura cambial e sem finalidade comercial.

Clique aqui e veja o conteúdo completo das operações de REMESSAS AO EXTERIOR que estão

dispensadas de RE.

EM QUE MOMENTO DEVE SER FEITA A SOLICITAÇÃO DO RE?

Em regra, o RE deverá ser efetuado previamente à declaração para

despacho aduaneiro e ao embarque da mercadoria.

Existem duas situações em que o RE poderá ser solicitado posteriormente ao embarque da

mercadoria e antes da declaração para despacho aduaneiro, nas exportações. São elas:

fornecimento de combustíveis, lubrificantes, alimentos e outros produtos destinados ao

consumo e uso a bordo de embarcações ou aeronaves, exclusivamente de tráfego internacional,

de bandeira brasileira ou estrangeira, observado o contido na Consolidação das Portarias SECEX

Vendas de pedras preciosas e semipreciosas, metais preciosos, suas obras e artefatos de

joalharia, com pagamento em moeda estrangeira, realizada no mercado interno a não

residentes no País ou em lojas francas a passageiros com destino ao exterior, na forma do

disposto na Consolidação das Portarias SECEX

PREENCHIMENTO DO RE

O Registro de Exportação será preenchido pelo exportador ou seu representante legal e será

analisado pelo próprio Sistema, sendo automaticamente efetivado pelo

SISCOMEX, na quase totalidade das operações. O Registro receberá um número e data, fornecidos

pelo Sistema, quando da sua solicitação pelo exportador.

O RE PODE SER ALTERADO?

A resposta é sim, exceto durante o curso dos procedimentos para despacho aduaneiro.

QUAL É O PRAZO DE VALIDADE DO RE?

Este prazo é de 60 dias da data do RE. Nesse prazo, deverá ser solicitado o despacho à Receita

Federal do Brasil, salvo produtos sujeitos ao Registro de Vendas (RV) e/ou a contingenciamento,

situações incluídas na na Consolidação das Portarias SECEX , onde o prazo fica limitado às

condições específicas, no que couber.

O QUE ACONTECE COM O RE NÃO UTILIZADO?

O RE não utilizado até a data de validade para embarque poderá ser prorrogado.

REGISTRO DE EXPORTAÇÃO SIMPLIFICADO - RES

Como Exportar > Registrando a Exportação > Registro de Exportação Simplificado - RES

A fim de facilitar a atuação não só das empresas de pequeno porte, mas também daquelas que

pretendem realizar operações de exportação que não ultrapassem a US$ 50.000,00 (cinqüenta mil

dólares dos Estados Unidos da América), pode ser utilizado o Registro de Exportação Simplificado

- RES.

O Art. 190 da Portaria SECEX Nº 10, de 24 de Maio de 2010, alterado pela Portaria Secex Nº

8, de 16.05.2008, preceitua que o Registro de Exportação Simplificado (RES) no Siscomex é

aplicável a operações de exportação, com cobertura cambial e para embarque imediato para o

exterior, até o limite de US$ 50.000,00 (cinqüenta mil dólares dos Estados Unidos da América), ou

o equivalente em outras moedas.

Quem poderá ser objeto de RES?

Poderão ser objeto de RES exportações que, por suas características, sejam conceituadas como

"exportação normal" - Código 80.000, não se enquadrando em nenhum outro código da Tabela de

Enquadramento da Operação, disponível no endereço eletrônico do MDIC

A utilização do RES tem os seguintes benefícios, entre outros, em relação ao Registro de

Exportação - RE:

1. o número de campos é reduzido (são treze campos no total);

2. a formalização da operação na parte cambial ocorre mediante assinatura de simples boleto, por

parte dos exportadores.

O RES não se aplica a operações vinculadas ao Regime Automotivo, ou sujeitas à incidência do

Imposto de Exportação ou, ainda, a procedimentos especiais ou exportações contingenciada, em

virtude de legislação ou em decorrência de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.

As normas do BACEN sobre o Câmbio Simplificado, que se aplica ao RES, estão contidas na

Consolidação das Normas Cambiais - CNC, disponível no endereço eletrônico

www.bcb.gov.br. Consulte também a cartilha simplex do Banco do Brasil

Simule aqui o RES

EXPORTAÇÃO EM CONSIGNAÇÃO

Como Exportar > Exportação em consignação

A exportação em consignação implica a obrigação de o exportador comprovar dentro dos prazos a

seguir indicados, contados da data do embarque, o ingresso de moeda estrangeira, pela venda da

mercadoria ao exterior, na forma da regulamentação cambial, ou o retorno da mercadoria:

Documento de Exportação- Como Exportar - Aprendendo a Exportar

I. mercadorias classificadas nos capítulos 2 a 13 e 23 da NCM/SH, exceto aquelas indicadas

no ANEXO 'F', até 90 dias;

II. demais mercadorias: até 180 dias (cento e oitenta) dias.

QUANTO À PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS:

Poderá ser concedia pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX), da SECEX,

desde que devidamente justificada, uma única prorrogação por prazo, no máximo, idêntico ao

originalmente autorizado, quando se tratar de operações amparadas em adiantamentos sobre

contratos de câmbio.

Em situações excepcionais, poderão ser examinadas prorrogações adicionais de prazo, desde que

as operações não estejam vinculadas a adiantamentos sobre contratos de câmbio

Todos os produtos da pauta de exportação brasileira são passiveis de venda em consignação,

exceto aquelas relacionadas na Consolidação das Portarias SECEX.

Clique aqui e veja a normatização completa da Exportação em Consignação. (Consolidação das

Portarias SECEX).

REIMPORTAÇÃO - RETORNO DA MERCADORIA EXPORTADA EM CONSIGNAÇÃO

A Reimportação ampara o retorno de mercadoria, cuja exportação foi condicionada ao retorno. O

objetivo desse procedimento é a não incidência de impostos (desoneração) que envolvem um

processo de importação, uma vez tratar-se, comprovadamente, de mercadoria nacional.

Poderá ser efetivada pela utilização de uma DSI - Declaração Simplificada de Importação, através

do SISCOMEX, com base no artigo 3º, inciso VI, letra "a" da

Instrução Normativa da SRF nº 611, de 18 de janeiro de 2006 .

Em algumas alfândegas, entretanto, poderá ser exigida a apresentação de uma Declaração de

Importação (DI).

A preparação da DSI ou DI é efetuada por meio eletrônico, através do SISCOMEX, após o

lançamento da atracação (chegada oficial) da mercadoria no Manifesto de Trânsito - MANTRA

(Sistema da Infraero).

Após a conclusão do procedimento de reimportação será necessário solicitar ao DECEX -

Departamento de Comércio Exterior do MDIC, baixa do Registro de Exportação no SISCOMEX para

não permanecer pendência de pagamento.

DESPACHO ADUANEIRO

Como Exportar > Despacho Aduaneiro

MAS, AFINAL, O QUE É DESPACHO DE EXPORTAÇÃO?

Despacho de Exportação é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço

aduaneiro da mercadoria destinada ao exterior, seja ela exportada a título definitivo ou não (IN

SRF nº 28/94).

O Despacho Aduaneiro de Exportação obedece a diversas etapas. Para conhecê-las,

clique aqui e siga os passos.

Após efetivado o Registro de Exportação - RE, e uma vez estando a mercadoria pronta para o

embarque, a empresa, de posse de todos os documentos exigidos para a exportação, deverá

providenciar a Declaração do Despacho de Exportação - DDE, por meio do SISCOMEX.

Com o objetivo de simplificar os despachos aduaneiros de mercadorias de baixo valor e estimular

as exportações, em especial das micro e pequenas empresas, o governo criou a Declaração

Simplificada de Exportação - DSE

DOCUMENTOS DE EXPORTAÇÃO

Como Exportar > Documento de Exportação

DOCUMENTOS EXIGIDOS NAS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO

Para negociação com o

potencial importador

Controle governamental

Para fins fiscais e contábeis

Para embarque para o

exterior

Para negociação com o

banco

No comério internacional, os documentos desempenham importante função. Uma negociação

internacional formaliza-se por meio de um contrato, que não precisa ter uma forma

preestabelecida, podendo ser uma carta ou um fax onde se definam as condições da operação.

Para facilitar o intercâmbio comercial, alguns documentos são padronizados, embora haja

diferenciações de modelos conforme o país importador, mas o importante é que haja clareza nas

condições da negociação.

Para sua maior segurança, o exportador deve obter do importador a relação dos documentos que

deverão ser providenciados para o ingresso das mercadorias no país de destino.

A Consolidação das Portarias SECEX, dispõe sobre os documentos que podem integrar o processo

exportador.

PARA NEGOCIAÇÃO COM O POTENCIAL IMPORTADOR

Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice - Modelo

Documento que dá início ao negócio. Logo após os primeiros contatos e manifestada a intenção de

realização de uma operação comercial, o exportador emite para o importador uma fatura Proforma

para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências. Este documento é

o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido ao

exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas.

É similar à fatura definitiva, porém com características de um orçamento, ou seja, não gera

obrigação de pagamento por parte do comprador.

Deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.

O modelo apresentado contempla os dados essenciais de sua negociação. Você poderá acrescentar

outros dados que julgue necessário, conforme solicitação do importador.

MODELO FATURA PRÓ-FORMA

CONTROLE GOVERNAMENTAL

Registro de Exportação - RE Simulador do Siscomex

Documento eletrônico emitido e preenchido no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio

Exterior), diretamente pelo próprio exportador ou pelo seu representante legal. Tem a finalidade

de registrar a operação para fins dos controles governamentais nas áreas comercial, fiscal,

cambial e aduaneira.

Para saber mais clique aqui.

PARA FINS FISCAIS E CONTABEIS

Contrato de Câmbio - modelo

Documento informatizado para coleta de informações, emitido pelo banco negociador de câmbio e

que formaliza a troca de divisa estrangeira por moeda nacional. No âmbito externo, equivale à

Nota Fiscal, e tem validade a partir da data de saída da mercadoria do território nacional. Este

documento é imprescindível para o importador liberar a mercadoria no país de destino.

Saiba mais sobre Contrato de Câmbio em Aspectos Cambiais.

Comprovante de Exportação (CE)

É o documento oficial emitido pela SRF que comprova o efetivo embarque da mercadoria. O CE

consubstancia a operação de exportação e tem força legal para fins administrativos, cambiais e

fiscais. No caso especial de envio para o exterior de bagagens, encomendas, donativos e amostra

sem valor comercial, até o limite de US$ 5 mil, o RE é dispensado e substituído pelo Despacho

Sumário, registrado pelo servidor da SRF.

Nota Fiscal -

Depois de aprovado o Registro de Exportação - RE, o próximo passo é a emissão da Nota Fiscal,

que deve acompanhar a mercadoria desde a saída do estabelecimento até a efetiva liberação junto

à Secretaria da Receita Federal. Ela precisa acompanhar o produto somente no trânsito interno.

Certificado ou Apólice de Seguro - modelo

Documento necessário quando a condição de venda envolve a contratação de seguro da

mercadoria. Deve ser providenciado antes do embarque, junto a uma empresa seguradora, de

livre escolha do exportador.

Conhecimento de Embarque (Bill Of Lading = B/L)

Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as

condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto

de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo

de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade, constituindo assim um

título de crédito.

Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:

Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as

condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto

de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo

de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade, constituindo assim um

título de crédito.

Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:

Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L) - modelo

Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) - modelo

Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) - modelo

Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA) - Modelo

Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice -modelo

Documento que dá início ao negócio. Logo após os primeiros contatos e manifestada a intenção de

realização de uma operação comercial, o exportador emite para o importador uma fatura Proforma

para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências. Este documento é

o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido ao

exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas.

É similar à fatura definitiva, porém com características de um orçamento, ou seja, não gera

obrigação de pagamento por parte do comprador.

Deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.

O modelo apresentado contempla os dados essenciais de sua negociação. Você poderá acrescentar

outros dados que julgue necessário, conforme solicitação do importador.

MODELO CONTRATO DE CÂMBIO

APÓLICE DE SEGURO

MODELO CONHECIMENTO DE EMBARQUE MARÍTIMO (BILL OF

LADING - B/L)

MODELO CONHECIMENTO DE EMBARQUE AÉREO (AIRWAY BILL -

AWB)

MODELO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO (CRT)

MODELO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO (TIF/DTA)

APÓLICE DE SEGURO

PARA EMBARQUE PARA O EXTERIOR

Nota Fiscal -

Depois de aprovado o Registro de Exportação - RE, o próximo passo é a emissão da Nota Fiscal,

que deve acompanhar a mercadoria desde a saída do estabelecimento até a efetiva liberação junto

à Secretaria da Receita Federal. Ela precisa acompanhar o produto somente no trânsito interno.

Registro de Exportação - RE - Simulador de Exportação

Documento eletrônico emitido e preenchido no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio

Exterior), diretamente pelo próprio exportador ou pelo seu representante legal. Tem a finalidade

de registrar a operação para fins dos controles governamentais nas áreas comercial, fiscal,

cambial e aduaneira.

Para saber mais clique aqui

Romaneio de Embarque (Packing List) - Modelo

Documento emitido pelo exportador para o embarque de mercadorias que se encontram

acondicionadas em mais de um volume ou em um único volume que contenha variados tipos de

produtos. É necessário para o desembaraço da mercadoria e para a orientação do importador

quando da chegada dos produtos no país de destino.

O Romaneio nada mais é do que uma simples lista relacionando uma descrição detalhada dos

produtos a serem embarcados (volumes e conteúdos).

Conhecimento de Embarque (Bill Of Lading - B/L)

Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as

condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto

de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias.

É, ao mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de

propriedade, constituindo assim um título de crédito.

Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:

Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L)

- Modelo

Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) - Modelo

Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) - Modelo

Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA) - Modelo

MODELO ROMANEIO DE EMBARQUE (PACKING LIST)

PARA NEGOCIAÇÃO COM O BANCO

Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice - modelo

Documento que dá início ao negócio. Logo após os primeiros contatos e manifestada a intenção de

realização de uma operação comercial, o exportador emite para o importador uma fatura Proforma

para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências.

Este documento é o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação, desde

que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas.

É similar à fatura definitiva, porém com características de um orçamento, ou seja, não gera

obrigação de pagamento por parte do comprador.

Deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.

O modelo apresentado contempla os dados essenciais de sua negociação. Você poderá acrescentar

outros dados que julgue necessário, conforme solicitação do importador.

Conhecimento de Embarque (Bill Of Lading - B/L)

Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as

condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto

de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo

de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade, constituindo assim um

título de crédito.

Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:

Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L) -

modelo

Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) - modelo

Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) - modelo

Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA) - modelo

Carta de Crédito - modelo

Nas operações realizadas sob esta condição, o original deste documento é imprescindível para que

o exportador possa concretizar a negociação da operação junto ao banco. Ela deve ser

providenciada pelo importador e emitida por um Banco, de livre escolha do importador.

O exportador deve, então, procurar obter maiores informações sobre o Banco escolhido pelo

importador para a emissão da carta de crédito. Se o Banco escolhido pela importador não tiver

credibilidade no mercado, o exportador pode exigir o Borderô ou Certificado ou Apólice de Seguro:

Borderô - Modelo

Um Borderô ou carta de entrega (nos casos de cobrança): protocolo fornecido pelo Banco

negociador de câmbio, no qual são relacionados todos os outros documentos a ele entregues.

Certificado ou Apólice de Seguro - Modelo

Documento necessário quando a condição de venda envolve a contratação de seguro da

mercadoria. Deve ser providenciado antes do embarque, junto a uma empresa seguradora, de

livre escolha do exportador.

Saiba mais sobre Carta de Crédito em Modalidades de Pagamentos

Romaneio de Embarque (Packing List) - Modelo

Documento emitido pelo exportador para o embarque de mercadorias que se encontram

acondicionadas em mais de um volume ou em um único volume que contenha variados tipos de

produtos. É necessário para o desembaraço da mercadoria e para orientação do importador

quando da chegada dos produtos no país de destino.

O Romaneio nada mais é do que uma simples lista relacionando uma descrição detalhada dos

produtos a serem embarcados (volumes e conteúdos).

Contrato de Câmbio - Modelo

Documento informatizado para coleta de informações, emitido pelo banco negociador de câmbio e

que formaliza a troca de divisa estrangeira por moeda nacional. No âmbito externo, equivale à

Nota Fiscal, e tem validade a partir da data de saída da mercadoria do território nacional. Este

documento é imprescindível para o importador liberar a mercadoria no país de destino.

Saiba mais sobre Contrato de Câmbio em Aspectos Cambiais.

Certificado de Origem

É o documento providenciado pelo exportador e utilizado pelo importador para comprovação da

origem da mercadoria e habilitação à isenção ou redução do imposto de importação, em

decorrência de disposição previstas em Acordos Comerciais, ou do cumprimento de exigências

impostas pela legislação do país de destino.

No caso das exportações destinadas aos países da ALADI e do MERCOSUL, e ainda daquelas

processadas no âmbito do SGPC, os Certificados de Origem são emitidos pelas federações

estaduais de indústria e pelas federações estaduais de comércio.

No caso das exportações realizadas no âmbito do SGP, os certificados são fornecidos pelas

agências credenciadas do Banco do Brasil S.A, que operam com comércio exterior.

A emissão do Certificado de Origem é necessária em cada operação de exportação efetuada. Cada

certificado está estritamente vinculado a uma Fatura Comercial. Sendo assim, se um exportador

emitir três faturas, deverá providenciar a emissão de três certificados, mesmo que todas as

faturas sejam destinadas ao mesmo importador.

Os exportadores devem fornecer previamente às entidades emissoras credenciadas informações

que permitam a correta emissão do documento.

Clique aqui para saber mais sobre Acordos Comerciais.

Peculiaridades

os Certificados de Origem do MERCOSUL e da ALADI têm validade de 180 dias, a contar

da data de emissão pela entidade emissora;

os certificados para as operações no âmbito do MERCOSUL só podem ser emitidos até o

prazo máximo de 10 dias úteis, contados da data de embarque da mercadoria.

a exigência de certificados pelos importadores pode ocorrer em situações nas quais não

há previsão de isenção ou redução do Imposto de Importação. A exigência de certificados pode

estar vinculada a exigências administrativas, sanitárias etc.

FATURAMENTO DA EXPORTAÇÃO

Como Exportar > Faturamento da Exportação

ASPECTOS CAMBIAIS

Um mercado cambial ou de divisas é um mercado onde são compradas e vendidas as moedas dos

diferentes países, pois não são aceitas moedas estrangeiras em pagamento das exportações, nem

moeda nacional em pagamento das importações.

Além de exportadores e importadores, o mercado cambial é composto das bolsas de valores, dos

bancos, dos corretores e todos aqueles que efetuam transações com o exterior.

No mercado cambial iremos encontrar dois grupos :

GRUPO VENDEDOR

Exportadores, turistas, tomadores de empréstimos, vendedores de serviços e especuladores.

GRUPO COMPRADOR

Importadores, turistas, compradores de serviços, compradores de títulos e especuladores.

Os bancos atuam como intermediários entre os dois grupos acima, centralizando a compra e

venda de divisas.

Os corretores de câmbio atuam como intermediários entre os bancos e as partes interessadas,

encarregando-se de procurar as melhores taxas e condições para seus clientes. O Banco Central

do Brasil é o órgão executor da política cambial brasileira, é ele quem autoriza os bancos

comerciais a operarem no mercado cambial.

O contrato de câmbio é o instrumento firmado entre o vendedor e o comprador de moedas

estrangeiras, no qual se mencionam as características completas das operações de câmbio e as

condições sob as quais se realizam. Ele tem por objeto a troca de divisas. Assim sendo, sempre

teremos como contrapartida do valor em moeda estrangeira, apontado no contrato de câmbio, o

valor correspondente àquele em moeda nacional, obtido em função da conversão efetuada pela

taxa de câmbio.

TAXA DE CÂMBIO

A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira. Por

exemplo: se 1 dólar = 2,30 reais, isso significa que estamos quantificando em real o valor da

moeda americana. Por outro lado, do ponto de vista do estrangeiro, significa que 1 real vale

0,4347 dólar.

No contrato, o exportador compromete-se a entregar determinada quantia de moeda estrangeira,

decorrente de sua operação de exportação, devendo a instituição, em contrapartida, entregar o

equivalente em moeda nacional, dentro de determinadas condições.

Ao contratar o câmbio não mais poderão ser alterados o exportador e a taxa cambial.

As operações de exportação, sob o aspecto cambial, podem ser efetuadas:

SEM COBERTURA CAMBIAL

Não há remessa de divisas do exterior para pagamento da mercadoria. Exemplos:

remessas de mercadorias para participação em feiras e exposições no exterior, até o

limite de U$ 5.000. É necessário a comprovação da participação no certame;

remessas de mercadorias para complementação ou correção de embarque, tais como:

quebra, avaria, indenização por defeito de fábricas, etc;

animais reprodutores;

material destinados a testes, exames ou pesquisas, com finalidade industrial ou científica,

etc.

Todas as exportações em reais para o Paraguai e Bolívia, embora representem vendas, são

exportações sem cobertura cambial, já que não existe contrato de câmbio por ser a operação

realizada em moeda nacional brasileira.

COM COBERTURA CAMBIAL

ocorre o pagamento proveniente do exterior devido à remessa da mercadoria.

As exportações com cobertura cambial deverão estar vinculadas, no SISCOMEX, a um contrato de

câmbio.

A contratação ou fechamento do câmbio é uma fase muito importante no processo de exportação,

pois é nesse momento que ocorrerá a venda para o banco, por parte do exportador, da moeda

estrangeira resultante da operação de exportação.

As operações de câmbio referentes à exportação podem ser fechadas antes do embarque ou após

o embarque.

Antes do embarque, sob a modalidade Pagamento Antecipado da exportação, ocorre o

ingresso de moeda estrangeira para liquidação pronta (as moedas transacionadas deverão ser

entregues dentro do prazo de até dois dias úteis.) É empregado principalmente nos casos em

que o importador financia o exportador. As antecipações podem ser efetuadas pelo importador

ou por qualquer pessoa jurídica no exterior, inclusive instituições financeiras.

Após o embarque, sob as demais modalidades de pagamento (Remessa sem Saque,

Cobrança Documentária e Carta de Crédito) ocorre o ingresso de moeda estrangeira para

liquidação pronta ou futura (prazo superior a 02 dias úteis). No caso de exportação financiada,

os pagamentos serão efetuados conforme consignado no RC (Registro de Crédito).

O fechamento do câmbio antes ou após o embarque, envolve a análise de alguns fatores

econômicos tais como: taxa de juros nacional e internacional e políticas cambiais vigentes.

Os bancos autorizados a operar em câmbio podem efetuar operações de Câmbio Simplificado

decorrentes de vendas de bens ao exterior, por pessoa física ou jurídica, até o limite, por

operação, de US$ 50 mil ou o equivalente em outra moeda. Tal limite refere-se ao valor da venda

ao exterior registrada no SISCOMEX com RES - Registro de Exportação Simplificado.

Essa modalidade de exportação é uma ferramenta de grande utilidade para as PME - Pequenas e

Médias Empresas com vocação exportadora e que têm interesse em explorar o comércio eletrônico

- e-commerce.

As operações de câmbio simplificado estão dispensadas de:

apresentação, pelo exportador, ao banco autorizado a operar em câmbio, dos documentos

comprobatórios da operação comercial;

vinculação, pelo banco comprador da moeda estrangeira, do contrato de câmbio ao

respectivo RES.

A formalização das operações é efetuada mediante simples assinatura de boleto, por parte do

exportador. O registro no SISBACEN, pelos bancos, é efetuado no mesmo dia da liquidação do

contrato de câmbio, sendo gerado automaticamente um contrato de câmbio de exportação, para

cada boleto registrado.

O pagamento das operações simplificadas pode ser efetuado, inclusive, com cartão de crédito

internacional emitido no exterior, onde a administradora do cartão assume a responsabilidade pelo

câmbio.

CÂMBIO TRADICIONAL CÂMBIO SIMPLIFICADO

Sem limite de valor Com limite de valor (até US$ 50.000,00)

Preenchimento do Contrato de Câmbio exige 26 informações Preenchimento do Boleto de Compra e Venda

requer apenas 5 informações

Exportador assina Contrato de Câmbio

Exportador assina apenas Boleto de Compra e

Venda, comprovando a negociação da moeda

estrangeira

Deve existir um Contrato de Câmbio para cada RE - Registro

de Exportação

Um único Boleto de Compra e Venda pode

englobar diversos RES - Registro de Exportação

Simplificado

Contrato de Câmbio deve ser vinculado ao respectivo RE Boleto de Compra e Venda está dispensado de ser

vinculado ao RES

Contrato de Câmbio pode ser negociado para liquidação pronta

ou futura, com concessão de ACC/ACE

Boleto de Compra e Venda negociado somente para

liquidação pronta, proibida a concessão de

ACC/ACE

Exportador é obrigado a entregar ao banco os documentos

representativos da exportação

Exportador está dispensado de entregar ao banco os

documentos representativos da exportação

Banco é o responsável por guardar os documentos de

exportação, por 5 anos, para eventual apresentação futura ao

Banco Central

Exportador é o responsável pela guarda dos

documentos de exportação, por 5 anos, para

eventual apresentação futura ao Banco Central

Não é permitido o pagamento de exportação com cartão de

crédito

Exportações até US$ 50.000,00 podem ser pagas

com cartão de crédito

Valores decorrentes de Contratos de Câmbio de exportação não

precisam ser creditados em conta corrente, sendo obrigatório

apenas quando se tratar de débitos

Valores dos Boletos de Compra e Venda acima de

US$ 50.000,00, obrigatoriamente, devem ser

creditados na conta corrente do exportador

Contrato de Câmbio pode ser negociado até 360 dias antes ou

após o embarque

Boleto de Compra e Venda pode ser negociado até

90 dias antes ou após o embarque

Fonte: CASTRO, José A. Exportação: Aspectos Práticos e Operacionais. Aduaneiras: 1999 -

Atualizado por Sâmia Nagib Maluf.

FATURAMENTO DA EXPORTAÇÃO

Como Exportar > Faturamento da Exportação

ASPECTOS CAMBIAIS

Um mercado cambial ou de divisas é um mercado onde são compradas e vendidas as moedas dos

diferentes países, pois não são aceitas moedas estrangeiras em pagamento das exportações, nem

moeda nacional em pagamento das importações.

Além de exportadores e importadores, o mercado cambial é composto das bolsas de valores, dos

bancos, dos corretores e todos aqueles que efetuam transações com o exterior.

No mercado cambial iremos encontrar dois grupos :

GRUPO VENDEDOR

Exportadores, turistas, tomadores de empréstimos, vendedores de serviços e especuladores.

GRUPO COMPRADOR

Importadores, turistas, compradores de serviços, compradores de títulos e especuladores.

Os bancos atuam como intermediários entre os dois grupos acima, centralizando a compra e

venda de divisas.

Os corretores de câmbio atuam como intermediários entre os bancos e as partes interessadas,

encarregando-se de procurar as melhores taxas e condições para seus clientes. O Banco Central

do Brasil é o órgão executor da política cambial brasileira, é ele quem autoriza os bancos

comerciais a operarem no mercado cambial.

O contrato de câmbio é o instrumento firmado entre o vendedor e o comprador de moedas

estrangeiras, no qual se mencionam as características completas das operações de câmbio e as

condições sob as quais se realizam. Ele tem por objeto a troca de divisas. Assim sendo, sempre

teremos como contrapartida do valor em moeda estrangeira, apontado no contrato de câmbio, o

valor correspondente àquele em moeda nacional, obtido em função da conversão efetuada pela

taxa de câmbio.

TAXA DE CÂMBIO

A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira. Por

exemplo: se 1 dólar = 2,30 reais, isso significa que estamos quantificando em real o valor da

moeda americana. Por outro lado, do ponto de vista do estrangeiro, significa que 1 real vale

0,4347 dólar.

No contrato, o exportador compromete-se a entregar determinada quantia de moeda estrangeira,

decorrente de sua operação de exportação, devendo a instituição, em contrapartida, entregar o

equivalente em moeda nacional, dentro de determinadas condições.

Ao contratar o câmbio não mais poderão ser alterados o exportador e a taxa cambial.

As operações de exportação, sob o aspecto cambial, podem ser efetuadas:

SEM COBERTURA CAMBIAL

Não há remessa de divisas do exterior para pagamento da mercadoria. Exemplos:

remessas de mercadorias para participação em feiras e exposições no exterior, até o

limite de U$ 5.000. É necessário a comprovação da participação no certame;

remessas de mercadorias para complementação ou correção de embarque, tais como:

quebra, avaria, indenização por defeito de fábricas, etc;

animais reprodutores;

material destinados a testes, exames ou pesquisas, com finalidade industrial ou científica,

etc.

Todas as exportações em reais para o Paraguai e Bolívia, embora representem vendas, são

exportações sem cobertura cambial, já que não existe contrato de câmbio por ser a operação

realizada em moeda nacional brasileira.

COM COBERTURA CAMBIAL

ocorre o pagamento proveniente do exterior devido à remessa da mercadoria.

As exportações com cobertura cambial deverão estar vinculadas, no SISCOMEX, a um contrato de

câmbio.

A contratação ou fechamento do câmbio é uma fase muito importante no processo de exportação,

pois é nesse momento que ocorrerá a venda para o banco, por parte do exportador, da moeda

estrangeira resultante da operação de exportação.

As operações de câmbio referentes à exportação podem ser fechadas antes do embarque ou após

o embarque.

Antes do embarque, sob a modalidade Pagamento Antecipado da exportação, ocorre o

ingresso de moeda estrangeira para liquidação pronta (as moedas transacionadas deverão ser

entregues dentro do prazo de até dois dias úteis.) É empregado principalmente nos casos em

que o importador financia o exportador. As antecipações podem ser efetuadas pelo importador

ou por qualquer pessoa jurídica no exterior, inclusive instituições financeiras.

Após o embarque, sob as demais modalidades de pagamento (Remessa sem Saque,

Cobrança Documentária e Carta de Crédito) ocorre o ingresso de moeda estrangeira para

liquidação pronta ou futura (prazo superior a 02 dias úteis). No caso de exportação financiada,

os pagamentos serão efetuados conforme consignado no RC (Registro de Crédito).

O fechamento do câmbio antes ou após o embarque, envolve a análise de alguns fatores

econômicos tais como: taxa de juros nacional e internacional e políticas cambiais vigentes.

Os bancos autorizados a operar em câmbio podem efetuar operações de Câmbio Simplificado

decorrentes de vendas de bens ao exterior, por pessoa física ou jurídica, até o limite, por

operação, de US$ 50 mil ou o equivalente em outra moeda. Tal limite refere-se ao valor da venda

ao exterior registrada no SISCOMEX com RES - Registro de Exportação Simplificado.

Essa modalidade de exportação é uma ferramenta de grande utilidade para as PME - Pequenas e

Médias Empresas com vocação exportadora e que têm interesse em explorar o comércio eletrônico

- e-commerce.

As operações de câmbio simplificado estão dispensadas de:

apresentação, pelo exportador, ao banco autorizado a operar em câmbio, dos documentos

comprobatórios da operação comercial;

vinculação, pelo banco comprador da moeda estrangeira, do contrato de câmbio ao

respectivo RES.

A formalização das operações é efetuada mediante simples assinatura de boleto, por parte do

exportador. O registro no SISBACEN, pelos bancos, é efetuado no mesmo dia da liquidação do

contrato de câmbio, sendo gerado automaticamente um contrato de câmbio de exportação, para

cada boleto registrado.

O pagamento das operações simplificadas pode ser efetuado, inclusive, com cartão de crédito

internacional emitido no exterior, onde a administradora do cartão assume a responsabilidade pelo

câmbio.

CÂMBIO TRADICIONAL CÂMBIO SIMPLIFICADO

Sem limite de valor Com limite de valor (até US$ 50.000,00)

Preenchimento do Contrato de Câmbio exige 26 informações Preenchimento do Boleto de Compra e Venda

requer apenas 5 informações

Exportador assina Contrato de Câmbio

Exportador assina apenas Boleto de Compra e

Venda, comprovando a negociação da moeda

estrangeira

Deve existir um Contrato de Câmbio para cada RE - Registro

de Exportação

Um único Boleto de Compra e Venda pode

englobar diversos RES - Registro de Exportação

Simplificado

Contrato de Câmbio deve ser vinculado ao respectivo RE Boleto de Compra e Venda está dispensado de ser

vinculado ao RES

Contrato de Câmbio pode ser negociado para liquidação pronta

ou futura, com concessão de ACC/ACE

Boleto de Compra e Venda negociado somente para

liquidação pronta, proibida a concessão de

ACC/ACE

Exportador é obrigado a entregar ao banco os documentos

representativos da exportação

Exportador está dispensado de entregar ao banco os

documentos representativos da exportação

Banco é o responsável por guardar os documentos de

exportação, por 5 anos, para eventual apresentação futura ao

Banco Central

Exportador é o responsável pela guarda dos

documentos de exportação, por 5 anos, para

eventual apresentação futura ao Banco Central

Não é permitido o pagamento de exportação com cartão de

crédito

Exportações até US$ 50.000,00 podem ser pagas

com cartão de crédito

Valores decorrentes de Contratos de Câmbio de exportação não

precisam ser creditados em conta corrente, sendo obrigatório

apenas quando se tratar de débitos

Valores dos Boletos de Compra e Venda acima de

US$ 50.000,00, obrigatoriamente, devem ser

creditados na conta corrente do exportador

Contrato de Câmbio pode ser negociado até 360 dias antes ou

após o embarque

Boleto de Compra e Venda pode ser negociado até

90 dias antes ou após o embarque

Fonte: CASTRO, José A. Exportação: Aspectos Práticos e Operacionais. Aduaneiras: 1999 -

Atualizado por Sâmia Nagib Maluf.

http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/fluExportacao.html