Click here to load reader
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Questo da gua em comunidades rurais da ilha de
Santiago-Cabo VerdeIara Jassira Costa Barros
IntroduoLocalizao geogrfica: 500km da costa
ocidental da frica
Clima: Tropical seco, 2 estaes seca e chuvosa
Precipitao mdia anual
Cabo Verde: 230mm
Santiago: 323mm
gua em Cabo Verde- Fontes de aprivisionamento
guas subterrneas (70% )
gua dessalinizada 25%
Outras fontes 3% (cisternas e chafariz)
- Acesso a gua potvel
Meio urbano
Meio rural (Prtica do uso de cisternas)
Achada Longueira e Biscanhos
Objetivos
Avaliar as caractersticas construtivas, de conservao e manejo de diferentes sistemas de captao e armazenamento de gua de chuva em comunidades rurais da ilha de Santiago/Cabo Verde.
Conhecer as fontes de gua usadas para abastecer as cisternas e as finalidades de uso dessas guas.
Analisar a qualidade da gua armazenada nas cisternas e de outras fontes utilizadas para o consumo direto.
Materiais e mtodos
Locais de estudo
Tarrafal
- 112,4Km2
- 17.724 mil hab.
Biscanhos 725 hab.
Achada Longueira - 724 hab.
Censo de 2000
Materiais e mtodosColeta e estruturao dos resultados
70 residncias que apresentavam sistemas de coleta e armazenamento da gua de chuva, 35 em Biscanhos e 35 em Achada Longueira (2007/2008)
Visitas in loco
Aplicao de questionrios semi-estruturados(2007/2008).
Avaliao da qualidade de gua em 15 cisternas das duas comunidades e 1 chafariz em Achada Longueira(2008/2009).
Resultados
As cisternas nessas duas comunidades so unifamiliares.
A construo feita de ferros e beto (concreto) armado.
So construdas pelo proprietrio e em alguns casos recebem ajuda das cmaras municipais ou de outras ONGs
Os sistemas apresentam carateristicas construtivas diferentes das cisternas existentes no semi-rido Paraibano
a) Area de captao
Telhado
b) Corredores cimentados
c) Dutos
Para a retirada da gua das cisternas todas as famlias utilizam um balde que serve exclusivamente para essa finalidade e geralmente fica dentro da cisterna, atado a uma corda, para impedir o contato com o exterior .
Os sistemas apresentam uma caixa desvio das primeirasguas, permitindo a lavagem do telhado antes dacaptao dos volumes para armazenamento.
Dutos de transporte da
gua desde o telhado
Caixa de desvio
rea de captao
Volume da cisterna
A gua armazenada na cisterna pode ser: gua de chuva, gua encanada+gua de chuva, gua encanada+gua de chuva+carro-pipa e gua de chuva+carro-pipa.
Fontes de gua armazenada nas cisternas
A gua armazenada na cisterna tem diversos fins, nenhum caso a
familia afirmou usar a gua da cisterna apenas para beber e
cozinhar.
.
Apenas 6% das familias e m Biscanhos e 14% em Achada Longueira afirmam disinfectar a gua antes do consumo direto.
Parte da populao de ambas as comunidades usa para beber gua dos chafarizes (das mesmas fontes que a gua encanada, sob cuidados do Servio Autnomo de gua e Saneamento), mesmo tendo cisternas, porque s vezes a gua da cisterna no possui qualidade adequada para consumo humano
N
Am
ost
ra
Loca
lid
ad
e
Parmetros
pHTemp.
(C)
Condutivi
dade
(/cm)
Sal
(%)
SDT
(mg/l)
NO2-
(mg/l)
PO43-
(mg/l)
NO3-
(mg/l)
SO42-
(mg/l)
Alc
ali
nid
ad
e
Du
reza
to
tal
Du
reza
c
lcic
a
(mg
/l)
K+ SiO2
6,5
8,5At 25
400 -
1000- - -
At
1000
At
0,5mg/
l
400-
5000mg
/l
At
50mg/l
At
250mg/l
At
12
mg/l
E01Biscanho
s7,8 22,5 236 0,1 119
0,069 0,33 0,3 10 80 90 20 5,6 12,3
E02Biscanho
s8,0 20,2 197,3 0,1 120,4
0 0,37 0,8 17 82 90 30 5 12
I01Biscanho
s7,7 22,3 209 0,1 106,1
0,001 0,53 13,5 5 64 90 22 4,8 11,1
Q002Achada
Longueira8,3 22,9 646 0,3 330
0,003 0,09 1,8 18 150 120 34 12,2 13,7
Q007Achada
Longueira8,5 21,3 254 0,1 131,6
0 0,09 1,0 19 88 160 10 5,7 7,3
ChafarizAchada
Longueira8,0 22,2 617 0,3 318
0,031 0,24 11 19 146 220 28 15,8 17,2
Decreto lei n.8/2004
Adriana C. Tavares
SDT em cisternas do semi-rido Parabano
N Amostra Localidade
Parmetros Microbiolgicos
Contagem
Microrganismos
viveis (PCA,
37C,48- horas),
UFC/ml
Coliformes Totais
(VRB- Agar, 37C, 24
horas), UFC/50 ml
Coliformes Fecais
(VRB, 44C, 24
horas), UFC/50 ml
Pesquisa
Escherichia
Coli (Teste
Indol, 44C, 24
horas). +/-
Valores Recomendados 20 0 0 0
E01 Biscanhos - Balde 16 Incontvel Incontvel +
E01 Biscanhos - R.E ----- 29 Incontvel +
E02 Biscanhos Balde 9 Incontvel 43 +
E02 Biscanhos R.E 6 35 ------- +
I01 Biscanhos - Balde 36 65 Incontvel +
I007 Achada Longueira 124 Incontvel Incontvel +
Q002 Achada Longueira 100 Incontvel Incontvel +
Q007 Achada Longueira 136 Incontvel Incontvel +
I012 Achada Longueira 124 Incontvel Incontvel +
Chafariz Achada Longueira 66 Incontvel Incontvel +
Decreto lei n.8/2004
Adriana C. Tavares
Coliformes totais em cisternas do semi-rido Parabano
E. Coli em cisternas do semi-rido Parabano
Adriana C. Tavares
A qualidade da gua, relativamente a parmetros fsicos e
qumicos , apresenta-se dentro dos valores recomendados pela
norma vigente em Cabo Verde (Decreto lei n.8/2004)
excetuado duas amostras de Longueira, sendo uma desta a
amostra do Chafariz.
Nas comunidades de Biscanhos e Achada Longueira tem que haver uma conscientizao por parte da populao da importncia de gua potvel para a sade, com isso comear a disinfeo da gua antes do consumo direto.
Os servios autnomos da cmara municipal do Tarrafaltm que averiguar a situao do chafariz em Achada Longueira, seguindo os padres de qualidade estabelecidos pela norma vigente de modo que a gua que fornecida populao seja de qualidade apta para o consumo humano.
Observaes
Objetivos
Obter um diagnstico panormico da comunidade (saneamento bsico, sade familiar, fontes de gua consumida pela populao, etc.)
Avaliar a qualidade de gua utilizada para o consumo direto pela populao da comunidade de Charco
Informaes gerais
Concelho de Santa Catarina
Comunidade rural agricola.
uma comunidade pequena, com cerca de 40 residncias, divididas em quatro aglomerados: Cobon Dentu, Terra Burmedjo, Lm Cabral e Taberna.
A comunidade no dispe de energia eltrica, servio telefnico nem de instalaes sanitrias.
Os agregados familiares so compostos, em mdia de sete pessoas. A maioria dos chefes de famlia so agricultores (nica fonte de renda familiar).
Dentro da comunidade existem algumas pessoas que trabalham na associao (ajudantes das construes de algumas obras na comunidade).
A nica fonte de aprovisionamento de gua para o consumo primrio (beber cozinhar, higiene pessoal e da residncia) proveniente da nascente, armazenada nos tanques, que ficam a 30 minutos, a p, das residncias.
A gua armazenada nos tanques conduzida at a lavanderia atravs de tubulaes e da retirada para o consumo pela populao.
Abastecimento de gua
A procura pela gua para o lar tarefa da mulher, ou das crianas
Cisternas na comunidade
Em charco nenhuma residncia possui cisternas. O principal motivo porque no existem recursos para a construo.
Os habitantes afirmam que se houvesse algum programa que ajudasse na construo de cisternas, ia ser mais fcil, pois teriam gua em casa e no haveria a necessidade de se deslocar longas distancias para conseguir gua e esta continuaria sendo gratuita.
Saneamento Bsico
No possui nenhum servio de recolha de lixo, o mesmo jogado ao redor das casas.
No charco existem alguns engenhos e os resduos so despejados no ambiente .
Os animais so criados soltos na sua maioria, e geralmente abeiram a fonte de gua, comprometendo a qualidade da gua consumida pela populao.
Sade pblica
Na comunidade no h nenhum trabalho relativo a Programas de Sade da Famlia (PSF), apenas alguns tcnicos da rea de sade fazem visitas a cada seis meses para dar alguns esclarecimentos sobre higiene pessoal e educao ambiental.
Avaliao da qualidade de gua
Coleta da gua da lavanderia(utilizada para o consumo direto).
Avaliao de parmetros fsico -qumicos e microbiolgicos
ResultadosParmetros Fsicos e qumicos
Amostra
Parmetros
pHTemp.
(C)
Conduti
vidade
(/cm)
Sal
(%)
TDS
(mg/l)
NO2-
(mg/l)
PO43-
(mg/l)
NO3-
(mg/l)
SO42-
(mg/l)
Alcalini
dade
Dureza
total
Dureza
clcica
(mg/l)
K+ SiO2
6,5
8,5
At
25
400 -
1000- - -
At
1000
At
0,5mg/l
400-
5000