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    Noes d e Arq uivo logia p ara o MPUExerc cio s comentad os

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    AULA 00 - Comentrios prova de Tcnico Judicirio doTRE-MS rea Administrativa 2013

    SUM RIO P GINA

    Sumrio

    Apresentao: ................................................................................................. 1

    Consideraes sobre o Curso ......................................................................... 3

    Tcnico Judicirio do TRE-MS rea Administrativa - 2013 ............................. 4

    Questes Propostas ...................................................................................... 29

    Apresentao:

    Ol a todos. Eu me chamo Felipe e serei o responsvel pelo curso de Noes

    de Arquivologia para este concurso.

    Tenho 23 anos e atualmente exero o cargo de Auditor Fiscal de Tributos do

    Municpio de So Paulo. Sou formado em Direito pela Universidade de So Paulo,

    mais conhecida como Largo So Francisco. E sim, isso significa que perdi horas de

    sono ao longo de meses a fio para fazer a FUVEST. Bons tempos aqueles... :P

    Ingressei no servio pblico em 2009, no cargo de Assistente Tcnico

    Administrativo do Ministrio da Fazenda. Fiquei mais de dois anos no cargo, onde

    aprendi desde furar papel at os meandros mais especficos da cincia do DireitoTributrio. De tanto choramingar, a partir de fevereiro comecei a supervisionar parte

    do setor onde trabalhava, ganhando um aumento singelo (sim, essas coisas existem

    no servio pblico se voc for ambicioso).

    Em abril de 2012 fui nomeado para o cargo de Tcnico Judicirio rea

    Administrativa do Tribunal Regional do Trabalho. Lembro at hoje que mesmo

    estando na posio 1237, e j passados mais de trs anos da prova, ainda assim

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    chegou minha vez. Mas lgico, se tivesse ido melhor, teria sido chamado mais cedo

    :P.

    Por fim, fiquei em 16 lugar no concurso de AFTM, onde atualmente estou,

    ingressando na Prefeitura l para agosto de 2012.

    Fora isso, fui chamado para ser Oficial de Justia do Tribunal de Justia de

    So Paulo (no lembro a posio de cabea, mas demorou pacas pra chamar e eu

    j estava na Prefeitura quando isso aconteceu) e Escrevente Tcnico Judicirio na

    Circunscrio de Mau, que tambm longe pacas de onde eu moro. Fiquei na lista

    de excedentes de Tcnico do INSS (8 lugar em Atibaia) e da ANAC (que nem

    lembro que colocao eu fiquei, mas fui bem mal :P). Tambm fiquei em 4 lugar no

    concurso de Assistente de Licitao para a FURP (Fundao do Remdio Popular),

    concurso este do qual tambm no pude assumir e, por fim, fui chamado para ser

    Tcnico da SPPREV, em um concurso bastante peculiar :P (se tiver a curiosidade,

    pegue a lista de aprovados e veja as notas do pessoal, coisa de louco :P)

    Mas pra fazer tudo isso, no precisa ser gnio. Alias, boa parte dos meus

    conhecidos me tomam por algum bastante "desligado", de maneira que alguns

    ainda se espantam em saber que eu ainda no esqueci de respirar. O que eu sou,em verdade teimoso.

    E pra ser bem sincero, j levei fumo tambm em concurso :P. Fui to mal na

    prova do BACEN da poca que fiz que fiquei com vergonha. Mas foi s vergonha,

    no desisti por causa disso, nem voc deve se sua vez ainda no chegou.

    Ah sim, s para mostrar que sei o que vocs esto passando neste momento,

    olha s isso:

    Esse um pedacinho da lista de aprovados no concurso do MPU de 2010, na

    qual eu estava l. A apreenso, a emoo, o nervosismo (para no dizer tenso e

    ficar rimando inutilmente :P) e a alegria da aprovao, tudo isto vivido na carne de

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    seu querido professor e novo melhor amigo. Eu sei o que vocs pretendem e o quo

    dispostos esto para chegar l.

    No meu caso especfico, teve tambm a frustrao de no poder assumir a

    vaga em um rgo de excelncia no servio pblico. Mas, fazer o que n? do

    jogo.

    Se voc quiser essa vaga, no precisa ser nenhum assombro para peg-la.

    Eu tive a oportunidade de conhecer pessoas muito talentosas, e a maior parte delas

    no quer virar funcionrio pblico. Para o resto de ns, sobra a certeza de que a

    dedicao e o empenho so os nicos fatores que fazem a diferena entre passar

    ou no.

    Quer dizer, quase. Material tambm bom ter. No adianta nada estudar

    feito um condenado se voc no estiver estudando a matria certa. Voc confiou

    neste material para aplicar o seu esforo. Eu vou te dar uma dor de cabea que

    valha o gasto :P.

    Chega de conversa, mos a obra.

    Consideraes sobre o Curso

    Este um curso de questes comentadas. Treinar importante para garantir

    que toda a teoria que est na sua cabea vai estar disponvel na prova. Sou um

    professor que acredita que um aluno que domine integralmente a teoria de um

    assunto capaz de realizar qualquer questo. Este curso est aqui para garantir

    que este o caso.

    Embora seja recomendado a alunos que j tem o conhecimento terico da

    matria bem sedimentado, nem por isso vou deixar de fazer os devidos comentrios

    sobre as questes. Se voc est chegando agora, e quer s praticar, relembrando

    pequenos detalhes que faro a diferena na hora da prova, veio ao lugar certo.

    Como de praxe, a aula 00 uma amostra. Mais importante do que eu ser

    capaz de passar o contedo, voc apreciar o mtodo. Hoje e agora eu devo

    provar que sou capaz de fazer voc se interessar pelo tema, ou, ao menos tentar :P.

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    Ao contrrio da matria de Administrao de Recursos Materiais (que

    tambm ensino), Arquivologia uma disciplina bem mais prestigiada pelas bancas.

    O que significa mais questes.

    Assim o sendo, peguei as provas mais recentes que consegui encontrar da

    CESPE. S coisa recentssima, para voc entender a tendncia atual da CESPE.

    E como no poderia faltar, abri uma exceo e inclui a prova do MPU 2010

    na ltima aula. Sim meus caros, aquela que eu mesmo fiz, naquelas malditas

    cadeiras de jardim de infncia ou com apoio para um s brao e na qual nossas

    colunas desenvolviam uma saudvel curvatura em L. E pensar que ainda estou

    nesta vida :P.

    Chega de papo, vamos s questes.

    Tcnico Judicirio do TRE-MS rea Administrativa - 2013

    1 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Acerca dos princpios arquivsticos, assinale a opo correta.

    a) O princpio da territorialidade desconsidera o contexto de produo dos

    documentos.

    b) A provenincia determina que os fundos de arquivo podem ser reunidos

    em um nico arquivo.

    c) De acordo com o respeito ordem original, no possvel redefinir a

    ordem primitiva dos documentos.

    d) Os princpios da provenincia e de respeito aos fundos tm significados

    semelhantes.

    e) Os princpios da provenincia e da pertinncia tm o mesmo sentido, que

    respeitar a origem dos documentos.

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    Comentrios: CESPE fazendo prova de mltipla escolha uma rara

    oportunidade de analisarmos cinco proposies ao mesmo tempo. Haja eficincia

    :P.

    Pois bem, abrimos o curso com o bsico do bsico: princpios de arquivstica.

    O que um princpio? Segundo o querido mestre Miguel Reale (e juro que

    ser a ltima vez que voc vai ouvir falar de um autor da disciplina de Direito por

    aqui), Princpios so enunciaes normativas de valor genrico, que

    condicionam e orientam a compreenso e determinada cincia em sua

    aplicao e integrao ou mesmo para a elaborao de novos conhecimentos

    pertinentes a esta mesma cincia.

    Sensacional n? Quase to ininteligvel quanto a palavra ininteligvel :P.

    No, voc no precisa saber o que significa princpio, entretanto precisa

    conhecer as tais enunciaes normativas de valor genrico na arquivologia, pois

    so estes princpios que regem toda a maneira de pensar arquivologia.

    Alias, o estudo dos princpios to importante e vital que voc acertar

    questes em prova simplesmente porque a alternativa desrespeita algum dos

    princpios que vou relacionar.

    Entenda: nenhuma regra de arquivologia ou arquvistica poder entrar

    em conflito com estes princpios, justamente porque as regras so construdas

    tendo os princpios como guia. Isto, meu caro aluno, no quer dizer que os

    princpios no possuam excees, s quer dizer que a exceo no pode virar regra

    :P.

    Vamos ver aqueles abordados nas alternativas:

    Da territorialidade

    Este princpio estipula que os arquivos deveriam ser conservados nos

    servios de arquivo do territrio em que foram produzidos.

    Acaba por ter dois desdobramentos:

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    Provenincia territorial: os documentos deveriam permanecer nos arquivos

    do territrio onde foram produzidos. Lembre-se provenincia nos remete a origem,

    quando territorial esta ligada ao local de origem, ou seja, onde foram produzidos.

    Pertinncia territorial: os documentos deveriam ficar nos arquivos do

    territrio para o qual remete o assunto (o tema) neles tratados. Lembre-se

    pertinncia nos remete ao assunto, ao contedo do documento.

    Assim, a alternativa a) est errada. No d para desconsiderar o contexto da

    produo do documento quando se faz referncia ao local onde foram produzidos,

    ou a qualquer circunstncia que faa parte da histria da criao do documento.

    Provenincia

    Tambm denominado princpio do respeito aos fundos, este princpio tem

    a seguinte premissa: Os arquivos originrios de uma instituio ou pessoa

    devem manter sua individualidade, sem jamais se misturarem aos de origem

    diversa.

    A definio do Dicionrio de Terminologia Arquivstica no se afasta muito

    disto:

    Princpio bsico da arquivologia segundo o qual o arquivoproduzido

    por uma coletiva, pessoa ou famlia no deve ser misturado aos de outras

    entidades produtoras.

    Jogue a letra b) fora. A definio est GRITANDO, EM CAPS LOCK, para

    quem quiser ler, que no devemos unir documentos de origens diversas sob o

    mesmo arquivo. Seria justamente contrariar este princpio.

    Embora eu j tenha respondido tambm que a letra d) est correta, vamos

    avanar um pouquinho antes de voltar aqui.

    Da ordem original (ou da ordem primitiva)

    Est relacionado ao arranjo original dos arquivos, o princpio segundo o

    qual o arquivo deveria conservar o arranjo pela entidade coletiva , pessoa oufamlia que o produziu. (ESAF 2010).

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    Alias, este princpio representa a prpria garantia da organicidade dos

    documentos. Mantendo-se a ordem original, preservamos a inteno de que o

    arquivo reflita o curso das atividades da instituio a que serve.

    Letra c) fora. O princpio da ordem original est tentando apenas conservar o

    arranjo dado a ele pela entidade coletiva. Ningum est falando aqui em proibir

    redefinio. Imagine se a entidade altere a sua estrutura. O arquivo dever, por este

    princpio, seguir a mesma diretriz.

    E a letra e) a mais divertida. Ela exibe um dissenso doutrinrio bastante

    atual.

    Pertinncia

    Leva em considerao o assunto (o tema), independentemente da

    provenincia ou classificao original. um princpio utilizado em determinadas

    classificaes de um documento, quando o tema tem uma relevncia.

    Macete: Lembre-se de que, quando voc vai fazer uma redao, ela precisa

    serpertinente (apropriada) ao tema requerido .

    Alguns pontos da doutrina veem este princpio como conflitante com o

    princpio da provenincia. E de fato, ele . Como o critrio de acumulao aqui

    o assunto, e no documentos produzidos ou recebidos pela instituio,

    dificilmente se conseguir atentar a ambos.

    Alguns vo mais longe: afirmam sem medo algum que o princpio da

    pertinncia no tem mais aplicao na Arquivstica. O prprio dicionrio de

    Dicionrio de Terminologia Arquivstica Brasileira afirma em suas referncias que tal

    princpio j no encontra mais uso, preservado apenas para conhecimento das

    geraes futuras a respeito da evoluo da nossa disciplina. Eu no sou to

    corajoso :P. A CESPE pode, ou no, partilhar deste entendimento, ento, vou nos

    proteger o ensinando.

    Entretanto, o princpio da provenincia a viga mestra da arquivstica.

    Tudo que existe e existir elaborado com esse princpio em mente. Qualquerconflito entre pertinncia e provenincia, fique com este.

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    Agora, se h disputa entre estes dois princpios, lgico que eles no

    querem significar a mesma coisa, ento, tambm no queremos a letra e)

    Letra d)

    2 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Acerca dos princpios arquivsticos, assinale a opo correta A relao natural entre

    documentos de um arquivo dada pela sua

    a) autenticidade.

    b) unicidade.

    c) veracidade.

    d) organicidade.

    e) imparcialidade.

    Comentrios: Basico meus caros. A CESPE no inventa, nem devemos

    ns inventar.

    Veja a definio do princpio da organicidade:

    Conforme nosso querido, e sempre tido em maior conta, Dicionrio de

    Terminologia Arquivstica:

    Relao natural entre documentos de um arquivo em decorrncia das

    atividades da entidade produtora.

    Os documentos mantm relaes entre si, como partes de umorganismo. Ou, melhor ainda, os documentos so produzidos e recebidos,

    naturalmente, como resultado das atividades desenvolvidas em uma

    organizao, seja ela pblica ou privada.

    A organicidade garante que a organizao dos documentos, de maneira

    que estes reproduzam, da maneira mais fiel possvel, a prpria estrutura da

    entidade que os produziu. Tambm frequentemente associado com o princpio

    da provenincia, sendo enxergado como decorrncia lgica deste.

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    E no a primeira vez que a CESPE trata disto:

    CESPE 2011 Correios: A organicidade do arquivo se verifica na relao

    que os documentos mantm entre si em decorrncia das atividades do sujeito

    acumulador, seja ele pessoa fsica ou jurdica.

    Letra d)3 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa A lei

    de arquivos Lei n. 8.159/1991 dispe que

    a) os documentos privados no podem ser considerados de interesse

    pblico.

    b) a administrao pblica deve definir os custos relativos consulta aos

    documentos pblicos.

    c) o Arquivo Nacional do Poder Executivo, os arquivos do Poder Legislativo,

    do Poder Judicirio e aqueles dos ministrios da Marinha, das Relaes Exteriores,

    do Exrcito e da Aeronutica so considerados arquivos federais.

    d) os registros civis de arquivos de entidades religiosas no podem ser

    identificados como de interesse pblico e social.

    e) os arquivos privados so os conjuntos de documentos produzidos ou

    recebidos exclusivamente por pessoas fsicas.

    Comentrios: Meus caros, a Lei 8.159/1991 , de longe, a lei mais

    importante da nossa disciplina. Ela dispe sobre a poltica nacional de arquivos

    pblicos e privados.

    Eu adoraria bolar maneiras divertidas de ajudar voc a lembrar da lei inteira,

    mas a maior parte das piadas s iria me fazer passar vergonha. Sugiro uma lida

    descompromissada no referido diploma e muito treino com questes :P. Felizmente,

    qualquer curso de Arquivologia que se preza (e nem precisa ser o meu :P)

    montado com esta lei em mente, de maneira que quando acabamos de ver o

    contedo terico, invariavelmente, j conhecemos esta lei (por isso a leitura podeser descompromissada). Quer ver?

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    Veja o artigo 7:

    Art. 7 - Os arquivos pblicos so os conjuntos dedocumentos produzidos e recebidos, no exerccio de suasatividades, porrgos pblicos de mbito federal, estadual,do Distrito Federal e municipal em decorrncia de suasfunes administrativas, legislativas ejudicirias.Regulamento

    1 - So tambm pblicos os conjuntos de documentosproduzidos e recebidos por instituies de carter pblico, porentidades privadas encarregadas da gesto de serviospblicos no exerccio de suas atividades.

    Veja que a lei abraou todos os poderes da repblica ao definir um arquivo

    pblico. No contente com isso, ainda estendeu seu corao de me para algumas

    entidades privadas. Assim, a letra a) est fora. Alguns documentos privados podem

    apresentar interesse pblico, como por exemplo, o histrico escolar de alunos de

    colgios particulares. Pelo mesmo motivo, j d para descartar a questo d).

    Prximo, artigo 5

    Art. 5 - A Administrao Pblica franquear a consulta aos

    documentos pblicos na forma desta Lei.

    O Poder Pblico tem interesse na difuso da informao, e dado o histrico

    deste pas com a ditadura, limita as hipteses de sigilo ao mximo. E tambm no

    tenta dificultar estes acesso, ento, nada de fixar custos para consulta, o que no

    implica a cobrana de outros servios, mas no para que simplesmente se consulte

    o documento, quando ostensivo.

    Confesso que a alternativa c) j est gritando para ser marcada, e nem

    precisvamos saber a lei. As entidades apontadas na alternativa so todas da

    esfera federal, e assim, natural que os arquivos destas esferas tambm o sejam.

    Em todo caso, voc no precisa acreditar em mim, veja o que diz o artigo 17,

    pargrafo 1 da lei:

    1 - So Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do PoderExecutivo, e os arquivos do Poder Legislativo e do PoderJudicirio. So considerados, tambm, do Poder Executivo os

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2942.htm
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    arquivos do Ministrio da Marinha, do Ministrio das RelaesExteriores, do Ministrio do Exrcito e do Ministrio daAeronutica.

    Agora voc acredita n? Desconfiado :P.

    Por fim, vamos ao artigo 11 da lei:

    Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentosproduzidos ou recebidos por pessoas fsicas ou jurdicas, em decorrnciade suas atividades.

    Pode parecer demasiadamente bvio, mas memorize isso: privado tudo

    aquilo que no pblico :P. Seja pessoa fsica, seja empresa. Jogue a e) no lixo.

    Letra C

    4 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Acerca dos princpios arquivsticos, assinale a opo correta:

    A gesto de documentos contribui para as funes arquivsticas, de modo

    que:

    a) sejam eliminados documentos em todo o ciclo de vida documental.

    b) apenas os documentos com valor administrativo sejam organizados.

    c) uma parcela dos documentos que constituem o patrimnio arquivstico do

    pas seja descartada.

    d) os documentos sejam avaliados como de guarda permanente.

    e) as polticas e atividades dos governos sejam documentadas

    adequadamente.

    Comentrios: Questo medonha. Temos quatro alternativas to erradas que

    no difcil inclusive explicar o porqu do erro.

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    Os documentos que tenham ingressado na fase permanente de seu ciclo vital

    NUNCA (pode anotar a que seu professor disse isso mesmo, NUNCA!) podero ser

    descartados. Simples assim. Letra a) incorreta.

    Passando para a letra b), os documentos da fase permanente (que j

    perderam seu valor administrativo), tambm merecem organizao, embora por

    razes diferentes (no mais das vezes, para permitir a pesquisa de estudiosos).

    A letra c) di no corao tambm. Se o documento constitui parte do

    patrimnio arquivstico, porque devo destru-los? No faz sentido.

    A letra d) torna as coisas mais interessantes. Agora, finalmente, precisamos

    conhecer o conceito de gesto de documentos. Vamos a ele:

    A primeira definio a ser estudada ser a mais simples. A gesto de

    documentos consiste em atividades que asseguram que a informao contida nos

    arquivos (informao arquivstica) seja administrada com eficcia.

    Mas como sempre, embora a definio acima auxilie na compreenso, nosso

    bom amigo Congresso Nacional tambm possu uma definio para o termo, e a

    CESPE como de praxe, a adora. :P

    Assim sendo, voltemos nossa ateno ao artigo 3 da lei 8.159 de 1991:

    Art. 3 Considera-se gesto de documentos o conjunto de procedimentos

    e operaes tcnicas referentes sua produo, tramitao, uso, avaliaoe

    arquivamento em fase corrente e intermediria, visando a sua eliminao ou

    recolhimento para guarda permanente.

    Est desesperado para marcar a d) n? Falou guarda permanente na

    alternativa e na lei, a questo est certa. Bah! Leia o artigo novamente. Ele

    descreve um conjunto de procedimentos para o arquivo corrente. Tudo isso serve

    para auxiliar as instituies (entre as quais o governo) a documentar cada simples

    passo e deciso tomada por determinada entidade. Cada pedacinho da vida do

    documento est retratado neste artigo, para que seu crescimento seja

    supervisionado, tal como a um filho :P.

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    Sem isso, a produo de documentos ficaria desordenada, e

    consequentemente, intil aos propsitos institucionais.

    Letra e)

    5 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa No

    que se refere s atividades de protocolo, assinale a opo correta.

    a) A anexao de documentos temporria.

    b) Os documentos apensados passam a fazer parte do processo original.

    c) A apensao a juntada de documentos em carter definitivo.

    d) Os processos e os dossis constituem unidades de arquivamento.

    e) A anexao a juntada do documento ou processo a outro processo,

    prevalecendo o nmero do documento mais recente.

    Comentrios: Uma questo inteira exigindo o conhecimento de apenas duas

    palavras mgicas. Mas antes, um pouquinho de vivncia das reparties pblicas

    :P.

    Quando um processo autuado ele ainda no contm todas as informaes

    e documentos necessrios sua completa instruo e deciso. Deste modo, se faz

    necessria ajuntada de outros documentos.

    Mas o termo juntada no precisa fazer referncia apenas a documentos.

    Em algumas ocasies, processos inteiros podero ser juntados uns aos outros.

    PRODUO TRAMITAO USO AVALIAO

    RECOLHIMENTO

    ELIMINAO

  • 7/22/2019 Questoes Comentadas de Arquivologia p Mpu Aula 00 Mpu Aula 00 Exercicios 24917

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    A juno de processos ocorre atravs de dois procedimentos: Anexao

    (definitivae irreversvel) ou Apensao(provisria).

    JUNTADA- a unio de um processo a outro, ou de um documento a um

    processo; realiza-se porAnexaoouApensao.

    JUNTADA POR ANEXAO - a unio definitiva e irreversvelde um ou

    mais processos ou documentos a um outro processo (considerado principal), desde

    que pertencentes a um mesmo interessado e que contenham o mesmo

    assunto.

    A Juntada por Anexao tem como finalidade formar um nico volume,

    relacionado ao mesmo interessado e que verse sobre o mesmo assunto. A unio

    definitiva e irreversvel.

    JUNTADA POR APENSAO - a unio provisria de um ou mais

    processos a um processo mais antigo, destinada ao estudo e uniformidade de

    tratamento em matrias semelhantes, com o mesmo interessado ou no. Ex. Um

    processo de solicitao de aposentadoria de servidor pblico federal, apensado ao

    outro referente solicitao de reviso de percepo, para subsidi-lo,

    caracterizando a apensao do processo acessrio ao processo principal.

    A Juntada por Apensao tem como finalidade propiciar estudos, opinies,

    informaes e decises. A unio provisria. Garantimos, atravs da apensao,

    que dois processos diferentes corram juntos, o que impede, por exemplo, a tomdada

    de decises diferentes em assuntos da mesma natureza (e vai por mim, isto

    bastante constrangedor...).

    Rapidamente agora:

    a) a unio permanente - errado

    b) a unio provisria, logo, nenhum dos dois processos far parte de outro,

    cada um guardar sua individualidade - errado

    c) apensao provisria errado

  • 7/22/2019 Questoes Comentadas de Arquivologia p Mpu Aula 00 Mpu Aula 00 Exercicios 24917

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    e) se pensarmos com cuidado, esta alternativa um contrassenso. normal

    que o processo mais antigo possua mais informaes, sendo mais produtivo unir o

    processo mais novo ao mais antigo, prevalecendo a numerao do antigo (que em

    verdade, representa o incio da tomada de decises para aquele assunto

    especfico).

    S nos resta a alternativa d). Processos e dossis so, de fato, unidades de

    arquivamento, e voc j pode levar isso para sua prova, de brinde :P.

    6 - CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Ainda com relao ao protocolo, correto afirmar que

    a) a expedio de documentos no realizada com o mesmo controle dado

    entrada de documentos, visto que sairo da instituio.

    b) a entrada de documentos no arquivo acontece exclusivamente por

    transferncia ou recolhimento.

    c) o registro de entrada de documentos feito, geralmente, considerando-se

    o tema dos documentos.

    d) a distribuio e a tramitao de documentos acontecem, atualmente,

    somente em meio eletrnico.

    e) a unidade de protocolo responsabiliza-se, institucionalmente, pela

    autuao de documentos.

    Comentrios: Vamos dar uma olhada na definio de protocolo:

    Protocolo o conjunto de operaes visando ao controle dos

    documentos que ainda tramitam no rgo, de modo a assegurar sua imediata

    localizao e recuperao, garantindo assim, o acesso informao.

    E como isto feito? Atravs destas atividades:

    O protocolo (enquanto conjunto de operaes de controle) realiza as

    seguintes atividades:

    - Recebimento

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    - Registro

    - Autuao

    - Classificao

    - Expedio/Distribuio

    - Controle/Movimentao

    Pois bem meus caros, olhando o diagrama feito no paint logo acima, est

    evidente que uma das atribuies do protocolo a autuao de documentos. o

    trabalho deles, e assim o sendo, esto institucionalmente responsabilizados por esta

    tarefa. Assim, marquemos a letra e).

    7 - CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa A

    classificao de documentos arquivsticos

    a) a ao fsica de acondicionar os documentos a partir do plano de

    classificao.

    b) determinada pelas espcies de documentos.

    c) deve ignorar os princpios da provenincia e de respeito ordem original.

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    d) uma atividade intelectual voltada para o agrupamento dos documentos a

    partir das funes e atividades geradoras desses documentos.

    e) a disposio dos documentos dentro das divises estabelecidas no

    instrumento de descrio.

    Comentrios: Nada melhor do que observar a prpria definio de

    classificao:

    A Classificao procedimento que buscar classificar o documento em um

    dos cdigos existentes no Plano de Classificao da instituio, determinando o

    assunto sobre o qual o documento trata, e a partir da, decidir qual o destino que o

    documento deve tomar.

    Observe que esta classificao exige uma atividade intelectual, e no braal.

    Estamos tentando entender o documento para decidir o passo seguinte a ser

    tomado em seu manejo.

    Assim o sendo, a classificao no uma ao fsica, mas um exerccio de

    raciocnio. Letra a) errada.

    Quanto letra b), entenda uma coisa: o documento existe para uma

    finalidade. Ele no foi gerado inutilmente, mas para servir a um propsito. Pois bem,

    j que o documento serve para alguma coisa, precisamos descobrir exatamente

    para que, n? Ento, quando realizamos a classificao do documento, no

    queremos saber o que ele (certido, contrato, atestado, apostila ou o que quer que

    seja), mas sim, o que exatamente aquele documento pode fazer pela instituio,

    que informaes ele pode fornecer para a tomada desta ou daquela deciso. Letra

    b) fora.

    Se voc j teve aula com o tio, sabe que a provenincia o princpio basilar

    de toda a cincia arquivstica. Nada, mas absolutamente nada dentro de tudo que

    estudarmos pode desafiar o princpio da provenincia, e assim, a letra c) est muito

    errada.

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    A letra e) um absurdo que no consigo nem imaginar a vocs como

    explicar. Posso fazer um esforo e dizer que classificao no tem nada a ver com

    disposio de documentos.

    Por fim, falemos da nossa alternativa correta. Letra d). A classificao sim

    uma atividade intelectual(pois precisamos entender o documento para classifica-

    lo), voltada para agrupamento de documentos(a malfadada pilha de documentos

    a serem analisados), a partir das funes (para que serve) e atividades

    geradoras (como este documento foi gerado) desses documentos.

    Letra d)

    8 - CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa A

    respeito da ordenao dos documentos, assinale a opo correta.

    a) Na ordem alfabtica, considera-se a sequncia numrico- cronolgica.

    b) Os documentos, no sistema numrico simples, so agrupados em

    sequncia numrica, exigindo o ndice alfabtico remissivo.

    c) A ordenao pelo sistema numrico cronolgico determina que osdocumentos sejam organizados conforme sua sequncia numrica, dispensando o

    ndice alfabtico remissivo.

    d) Na ordenao temtica dicionria, as letras so distribudas conforme a

    sequncia dos assuntos.

    e) A ordem geogrfica prev que os verbetes sejam ordenados por temas.

    Comentrios: Vamos ver alguns trechos de aula para tratorar esta questo.

    Os mtodos de arquivamento podem ser divididos inicialmente em dois

    grandes sistemas:

    Sistema Direto: A busca do documento feita diretamente no local de sua

    guarda, sem a necessidade de recorrer a algum instrumento intermedirio de

    consulta;

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    Sistema Indireto: Para se localizar o documento nestes casos, precisaremos

    consultar um ndice alfabtico remissivo ou um cdigo previamente.

    Lembre-se sempre: um sistema de arquivamento deve sersimples, flexvel,

    e possibilitar expanses futuras.

    Dentro desses dois grandes sistemas estaro todos os mtodos de

    arquivamento conhecidos pelo homem. Costuma-se dividi-los em duas classes:

    Mtodos Bsicos:

    - Alfabtico: elemento a ser considerado na organizao do documento o

    nome;

    - Geogrfico: elemento a ser considerado na organizao ser a

    procedncia do documento (local);

    - Numrico: aqui levaremos em considerao o nmero constante do

    documento ou ento, da pasta onde est arquivado;

    - Ideogrfico: classificao feita de acordo com o assunto do documento.

    Mtodos Padronizados:

    - Variadex

    - Automtico

    - Soundex

    - Mnemnico

    - Rneo

    Pois bem:

    a) ordem alfabtica s precisa de letras (afinal, os documentos so

    organizados segundo seus prprios nomes), no havendo nem como utilizar uma

    sequencia numrica. Errado

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    b) Revisitemos a definio do mtodo numrico simples:

    Mtodo Numrico

    Este mtodo pertence ao sistema indireto de arquivamento. Ser necessrio,portanto, fazer uma consulta prvia a um ndice alfabtico remissivo, a fim de que

    busquemos a informao de onde est localizado o documento. Normalmente, este

    ndice recebe o nome de ndice onomstico (no entre em pnico :P).

    Por exemplo: neste sistema, caso eu queira localizar um documento referente

    ao servidor Felipe Cepkauskas Petrachini, devo antes consultar um registro, onde

    constar o seu nmero de matrcula. Com o nmero de matrcula em mos

    (digamos, 142.825), posso localizar a pasta correspondente no arquivo, que as

    manter organizadas segundo o padro numrico.

    Este mtodo subdividido trs outros, entre os quais o mtodo numrico

    simples:

    - Numrico Simples: Sem qualquer segredo. Cada documento recebido ou

    produzido pela instituio receber um nmero de pasta e um nmero sequencial

    (correspondente ordem de entrada). E as pastas estaro dispostas segundo seu

    nmero: 1,2,3,4 e assim por diante. E no h qualquer problema na utilizao de

    pastas que eventualmente vagarem, guardando-se novos documentos naquela

    mesma localizao. a alternativa que queremos.

    c) o mtodo numrico cronolgico uma subdiviso do mtodo numrico.

    Assim o sendo, tambm precisa do ndice remissivo.

    Numrico Cronolgico: Excelente para arquivar processos (todas as

    reparties pelas quais passei utilizam este mtodo de arquivamento com seus

    processos).

    Numeraremos no a pasta, mas o prprio documento arquivado. Assim

    sendo, cada documento receber um nmero nico de registro. Os documentos

    sero arquivados, primeiramente, por sua ordem cronolgica de produo ou

    recebimento, e aps, pela prpria ordem numrica. S poderemos reaproveitar

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    nmeros no utilizados SE o documento anterior e o novo apresentarem as mesmas

    datas.

    Errado.

    d) Diz para mim que voc lembra disso (nem que seja de outro curso :P):

    Mtodo Ideogrfico Alfabtico Dicionrio: Os assuntos sero dispostos em

    ordem alfabtica, sem qualquer considerao de pertinncia entre um assunto

    e outro. Desta forma, ainda que um assunto seja na verdade um subtpico de

    outro, faremos como o dicionrio: organizaremos palavra por palavra,

    individualmente:

    ArquivoCorrente

    ArquivoIntermedirio

    ArquivoPermanente

    Documentos Consultado de Maneira Frequente

    Purgatrio

    ValorHistrico

    ValorInformativo

    E assim, mais uma letra errada.

    e) Ordem geogrfica... hum... deve ter a ver com localizao... :P

    Mtodo Geogrfico

    Este mtodo utiliza o local ou procedncia do documento para permitir a

    recuperao da informao (busca no arquivo do documento a ser consultado).

    Por todo o exposto, temos a letra b) como correta.

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    9 - CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa Ao

    lidar com os documentos, usa-se a tabela de temporalidade como instrumento para

    a

    a) avaliao.

    b) codificao.

    c) classificao.

    d) descrio.

    e) indexao.

    Comentrios: Nada melhor do que ver a prpria tabela para responder:

    Cdigo Assunto

    Prazos de GuardaDestinao

    FinalObservaes

    Corrente Intermediria

    002.Projetos de

    Trabalho5 anos 10 anos

    GuardaPermanente

    -

    020.1Legislao de

    PessoalEnquanto

    vigorar-

    GuardaPermanente

    -

    020.2 Sindicatos 5 anos 5 anosGuarda

    Permanente-

    022.1Cursos

    Internos5 anos -

    GuardaPermanente

    -

    023.1 Admisso 5 anos 45 anos Eliminao -

    024.1

    Folha de

    Pagamento 5 anos 95 anos Eliminao Microfilmar

    024.2Escala de

    Frias7 anos - Eliminao -

    026.1 Aposentadoria 5 anos 95 anos Eliminao Microfilmar

    027.1Folha de

    Ponto5 anos 47 anos Eliminao Microfilmar

    Fonte: Miranda, Elvis Correa (adaptada)

    A tabela de temporalidade o instrumento resultante da avaliao dosdocumentos, e determina o prazo de guarda dos documentos nas fases correntes e

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    intermediria, bem como sua destinao final. o mapa do arquivista, o qual

    orientar o correto tratamento a ser dado a cada um dos documentos que tramita

    pela instituio e que chegam ao arquivo, ou, em outras palavras, como raios o

    arquivista sabe o que fazer com o documento.

    Letra a)

    10 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa A

    embalagem ou a guarda de um documento, com o fim de preservao e acesso,

    denomina-se

    a) encolagem.

    b) acondicionamento.

    c) armazenamento.

    d) aditamento.

    e) amostragem.

    Comentrios: No tenho muito o que dizer:

    Acondicionamento diz respeito embalagem que guarda os documentos, a

    fim de preserv-los.

    Sem segredo, e mais um ponto na sua prova, rumo aprovao.

    Letra b)

    11 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea AdministrativaAcerca dos cuidados necessrios relativos ao acondicionamento e armazenamento

    dos documentos, assinale a opo correta.

    a) O empilhamento uma forma adequada de armazenamento de

    documentos.

    b) Para que se ajustem embalagem, os documentos devem ser dobrados.

    c) A qualidade do material da embalagem no afeta o documento.

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    d) A troca das pastas e caixas deve adequar-se ao armazenamento de

    documentos.

    e) Os tamanhos das embalagens devem ser fixos.

    Comentrios: Para quem nunca ouviu falar, talvez seja a hora de conhecer o

    CONARQ

    O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ um rgo colegiado,

    vinculado ao Arquivo Nacional do Ministrio da Justia, que tem por finalidade

    definir a poltica nacional de arquivos pblicos e privados, como rgo central de um

    Sistema Nacional de Arquivos, bem como exercer orientao normativa visando

    gesto documental e proteo especial aos documentos de arquivo.1

    O CONARQ faz tudo isto que transcrevemos acima, e preparou, com todo o

    carinho, algumas instrues de acondicionamento e armazenamento de

    documentos, que na verdade, constituem cuidados bvios que devemos ter com os

    documentos. O problema que existem outros rgos (em sua maioria, arquivos

    pblicos) que tambm elaboraram manais a respeito dos cuidados que devemos ter

    com armazenamento. E algumas vezes, as orientaes so conflitantes (caixas depapelo, por exemplo, ora so citadas como preferenciais, por permitir a

    transpirao dos documentos, ora como prejudiciais, pois contm enxofre em sua

    composio, podendo deteriorar os documentos).

    Ento ao invs de ver voc memorizando todos os cuidados, at entrar em

    posio fetal, vamos pensar um pouco:

    a) O empilhamento deve ser evitado. Em uma pilha, o objeto que se encontrana base da construo suporta o peso de todos os que esto acima dele.

    Dependendo da resistncia da caixa, isto pode fazer com que a base ceda, o

    contedo do documento seja danificado, e a pilha ainda pode desabar na cabea do

    infeliz consultante.

    1 FONTE:http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htmhttp://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htmhttp://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htmhttp://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm
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    b) Voc j deve ter colecionado figurinhas em algum momento da vida.

    Gostaria de v-las dobradas? Imaginei. Dobrar os documentos tambm fator de

    danificao, em especial pela formao do vinco na folha, que com o passar do

    tempo, deteriora mais rpido que o restante do papel.

    c) Acabei de falar que tem enxofre em caixas de papelo, e ainda posso

    mencionar a ferrugem dos clipes de metal, tudo isso caso ns no queiramos

    comprar materiais de baixssima qualidade para acondicionar os documentos.

    Imagine uma caixa de papelo todo molenga, que no suporta nem o peso dos

    documentos. Vai acabar estragando o prprio documento, com eventuais quedas, e

    isso s para ficar neste exemplo.

    d) Alternativa genrica e politicamente correta, parece discurso de miss. E

    todo mundo gosta de discurso de miss :P, afinal, representam o desejo mais puro e

    belo de uma pessoa pela paz mundial, sem a complexidade de oferecer solues

    mais especficas para atingir a meta :P. o caso da alternativa d). A embalagem

    deve se adequar ao documento, e como a alternativa no deu mais detalhes, a

    afirmao genrica est correta.

    e) Claro que no. Os documentos podem no s possuir tamanhosdiferentes, como ainda ser de suportes diferentes, o que exige uma embalagem

    especfica para cada necessidade.

    Letra d).

    12 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa Para

    o arquivamento de documentos, o local prprio, dotado de condies especiais,

    para restringir o acesso e propiciar a mxima segurana contra furtos e sinistros acmara de

    a) acondicionamento.

    b) estocagem.

    c) vigilncia.

    d) armazenamento.

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    e) segurana.

    Comentrios: Aqui vai uma dica valiosssima (que no recebi quando

    estudava a matria): Teve dvida quanto a algum termo de arquivologia, recorra a

    esta obra: Dicionrio Brasileiro de Terminologia Arquivstica. Aqui vai o link:

    http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf.

    O dicionrio, como todo dicionrio, explica todos os verbetes ligados

    disciplina, servindo de base para consulta. No meu filho, no para memorizar os

    termos, para treinar questes e consultar o livrinho sempre que tiver dvidas.

    E est l, em letras garrafais para quem quiser ler:

    Ccmara de segurana:

    Local prprio para armazenamento armazenamento dotado de condies

    especiais visando restringir o acesso e garantir a mxima segurana contra furtos e

    sinistros. Tambm chamado caixa-forte, cmara forte ou cofre-forte.

    Letra e)

    13 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa O

    plano de emergncia o esquema que

    a) determina prazos e condies de guarda dos documentos.

    b) distribui documentos em classes.

    c) estabelece medidas preventivas e de segurana em caso de sinistros.

    d) indica a disposio do mobilirio e a utilizao atual ou futura do espao

    disponvel.

    e) prev a destinao dos documentos.

    Comentrios: Mais uma questo que no demanda nem mesmo

    conhecimentos de arquivologia para ser respondida.

    http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdfhttp://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdfhttp://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf
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    No sei se uma cultura empresarial tambm, mas reparties pblicas

    costumam ter um brigadista e um plano de fuga em caso de incndios. O plano em

    si razoavelmente elaborado, mas isso no vem ao caso. Veja que um plano de

    emergncia busca ditar determinados procedimentos a serem seguidos em caso de

    ocorrncia de algum sinistro (no nosso exemplo, um incndio).

    Na nossa disciplina a mesma coisa. O plano de emergncia busca

    estabelecer medidas preventivas e de segurana nestes casos, ditando aos

    envolvidos exatamente como devem proceder nestes casos.

    Professor: voc simplesmente pegou o gabarito e est inventado tudo isso

    para justificar a questo. Ta bom, ta bom, recorramos grande Bblia (nosso

    querido dicionrio), j que o senhor (no Aquele, mas voc mesmo :P) no f de

    abordagem to livre :P:

    Plano de emergncia: Parte de plano de proteo civil aplicada aos

    arquivos, que estabelece medidas preventivas e de emergncia em caso de

    sinistros. Tambm chamada plano de controle de desastre ou plano de desastre.

    Melhor agora?

    Alternativa d).

    14 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa O

    tratamento de documentos deteriorados pelo aumento da umidade, pela retirada

    gradual de ar e pela elevao da temperatura denomina-se

    a) velatura.

    b) umidificao.

    c) secagem a vcuo.

    d) reencolagem.

    e) laminao.

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    Comentrios: Este mtodo de tratamento no costuma aparecer em provas

    com frequncia. Mas j que est aqui, falemos dele. De novo, o dicionrio nos traz a

    resposta:

    Secagem a vcuo: Tratamento de documentos molhados mediante gradual

    retirada de ar e elevao de temperatura.

    Mas convenhamos: se batesse aquele desespero e voc no tivesse treinado

    aqui, basta raciocinar um pouco (eu sei que falo isso com muita frequencia, mas

    nem eu, nem voc somos supercomputadores, ento, nossa memria, devendo ser

    utilizada em poucos casos), lembre-se que a retirada de ar de um ambiente gera o

    que chamamos de vcuo, que nada mais que a completa ausncia de matria

    (qualquer que seja) em determinado espao.

    Letra c)

    15 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa Na

    preservao de documentos arquivsticos, deve-se considerar

    a) a classificao dos documentos, tendo em vista a sua recuperao.

    b) a avaliao dos documentos, mediante o uso de instrumentos de

    pesquisa.

    c) as atividades relacionadas ao recebimento, distribuio, tramitao e

    expedio de documentos.

    d) as polticas institucionais voltadas para a preveno de danos aos

    documentos.

    e) os mtodos de arquivamento e ordenao de documentos.

    Comentrios: para acabar o dia, uma questo que comprova que aquele que

    memoriza sem raciocinar est completamente encrencado pra fazer concurso :P.

    Todas as letras so definies de alguns termos comuns na arquivologia. Todos

    eles so uma resposta certa para determinada pergunta, resta saber qual a resposta

    certa desta pergunta :P.

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    Vamos ao conceito de preservao, do j conhecido e aclamado Dicionrio

    Brasileiro de Terminologia Arquivstica:

    Preservao: Preveno da deteriorao e danos em documentos,

    documentos por meio de adequado controle ambiental e/ou tratamento fsico e/ou

    qumico.

    A letra d) transmite a mesma ideia, sendo, desta forma, nossa alternativa

    correta.

    Letra d)

    E por hoje s. Foi uma aula um pouco cansativa, mas espero t-losconvencido de que este curso ser til para sua aprovao. As prximas provas

    comentadas sero todas de Certo ou Errado, no estilo clssico da CESPE.

    Grande abrao

    Felipe

    Questes Propostas

    1 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Acerca dos princpios arquivsticos, assinale a opo correta.

    a) O princpio da territorialidade desconsidera o contexto de produo dos

    documentos.

    b) A provenincia determina que os fundos de arquivo podem ser reunidosem um nico arquivo.

    c) De acordo com o respeito ordem original, no possvel redefinir a

    ordem primitiva dos documentos.

    d) Os princpios da provenincia e de respeito aos fundos tm significados

    semelhantes.

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    e) Os princpios da provenincia e da pertinncia tm o mesmo sentido, que

    respeitar a origem dos documentos.

    2 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Acerca dos princpios arquivsticos, assinale a opo correta A relao natural entre

    documentos de um arquivo dada pela sua

    a) autenticidade.

    b) unicidade.

    c) veracidade.

    d) organicidade.

    e) imparcialidade.

    3 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa A lei

    de arquivos Lei n. 8.159/1991 dispe que

    a) os documentos privados no podem ser considerados de interesse

    pblico.

    b) a administrao pblica deve definir os custos relativos consulta aos

    documentos pblicos.

    c) o Arquivo Nacional do Poder Executivo, os arquivos do Poder Legislativo,

    do Poder Judicirio e aqueles dos ministrios da Marinha, das Relaes Exteriores,

    do Exrcito e da Aeronutica so considerados arquivos federais.

    d) os registros civis de arquivos de entidades religiosas no podem ser

    identificados como de interesse pblico e social.

    e) os arquivos privados so os conjuntos de documentos produzidos ou

    recebidos exclusivamente por pessoas fsicas.

    4 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Acerca dos princpios arquivsticos, assinale a opo correta:

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    A gesto de documentos contribui para as funes arquivsticas, de modo

    que:

    a) sejam eliminados documentos em todo o ciclo de vida documental.

    b) apenas os documentos com valor administrativo sejam organizados.

    c) uma parcela dos documentos que constituem o patrimnio arquivstico do

    pas seja descartada.

    d) os documentos sejam avaliados como de guarda permanente.

    e) as polticas e atividades dos governos sejam documentadas

    adequadamente.

    5 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa No

    que se refere s atividades de protocolo, assinale a opo correta.

    a) A anexao de documentos temporria.

    b) Os documentos apensados passam a fazer parte do processo original.

    c) A apensao a juntada de documentos em carter definitivo.

    d) Os processos e os dossis constituem unidades de arquivamento.

    e) A anexao a juntada do documento ou processo a outro processo,

    prevalecendo o nmero do documento mais recente.

    6 - CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Ainda com relao ao protocolo, correto afirmar que

    a) a expedio de documentos no realizada com o mesmo controle dado

    entrada de documentos, visto que sairo da instituio.

    b) a entrada de documentos no arquivo acontece exclusivamente por

    transferncia ou recolhimento.

    c) o registro de entrada de documentos feito, geralmente, considerando-se

    o tema dos documentos.

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    d) a distribuio e a tramitao de documentos acontecem, atualmente,

    somente em meio eletrnico.

    e) a unidade de protocolo responsabiliza-se, institucionalmente, pela

    autuao de documentos.

    7 - CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa A

    classificao de documentos arquivsticos

    a) a ao fsica de acondicionar os documentos a partir do plano de

    classificao.

    b) determinada pelas espcies de documentos.

    c) deve ignorar os princpios da provenincia e de respeito ordem original.

    d) uma atividade intelectual voltada para o agrupamento dos documentos a

    partir das funes e atividades geradoras desses documentos.

    e) a disposio dos documentos dentro das divises estabelecidas no

    instrumento de descrio.

    8 - CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa A

    respeito da ordenao dos documentos, assinale a opo correta.

    a) Na ordem alfabtica, considera-se a sequncia numrico- cronolgica.

    b) Os documentos, no sistema numrico simples, so agrupados em

    sequncia numrica, exigindo o ndice alfabtico remissivo.

    c) A ordenao pelo sistema numrico cronolgico determina que os

    documentos sejam organizados conforme sua sequncia numrica, dispensando o

    ndice alfabtico remissivo.

    d) Na ordenao temtica dicionria, as letras so distribudas conforme a

    sequncia dos assuntos.

    e) A ordem geogrfica prev que os verbetes sejam ordenados por temas.

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    9 - CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa Ao

    lidar com os documentos, usa-se a tabela de temporalidade como instrumento para

    a

    a) avaliao.

    b) codificao.

    c) classificao.

    d) descrio.

    e) indexao.

    10 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa A

    embalagem ou a guarda de um documento, com o fim de preservao e acesso,

    denomina-se

    a) encolagem.

    b) acondicionamento.

    c) armazenamento.

    d) aditamento.

    e) amostragem.

    11 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa

    Acerca dos cuidados necessrios relativos ao acondicionamento e armazenamento

    dos documentos, assinale a opo correta.

    a) O empilhamento uma forma adequada de armazenamento de

    documentos.

    b) Para que se ajustem embalagem, os documentos devem ser dobrados.

    c) A qualidade do material da embalagem no afeta o documento.

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    d) A troca das pastas e caixas deve adequar-se ao armazenamento de

    documentos.

    e) Os tamanhos das embalagens devem ser fixos.

    12 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa Para

    o arquivamento de documentos, o local prprio, dotado de condies especiais,

    para restringir o acesso e propiciar a mxima segurana contra furtos e sinistros a

    cmara de

    a) acondicionamento.

    b) estocagem.

    c) vigilncia.

    d) armazenamento.

    e) segurana.

    13 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa O

    plano de emergncia o esquema que

    a) determina prazos e condies de guarda dos documentos.

    b) distribui documentos em classes.

    c) estabelece medidas preventivas e de segurana em caso de sinistros.

    d) indica a disposio do mobilirio e a utilizao atual ou futura do espao

    disponvel.

    e) prev a destinao dos documentos.

    14 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa O

    tratamento de documentos deteriorados pelo aumento da umidade, pela retirada

    gradual de ar e pela elevao da temperatura denomina-se

    a) velatura.

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    b) umidificao.

    c) secagem a vcuo.

    d) reencolagem.

    e) laminao.

    15 CESPE 2013 TRE MS Tcnico Judicirio rea Administrativa Na

    preservao de documentos arquivsticos, deve-se considerar

    a) a classificao dos documentos, tendo em vista a sua recuperao.

    b) a avaliao dos documentos, mediante o uso de instrumentos depesquisa.

    c) as atividades relacionadas ao recebimento, distribuio, tramitao e

    expedio de documentos.

    d) as polticas institucionais voltadas para a preveno de danos aos

    documentos.

    e) os mtodos de arquivamento e ordenao de documentos.

    Gabarito

    1 D 6 E 11 D

    2 D 7 D 12 E

    3 C 8 B 13 D

    4 E 9 A 14 C

    5 D 10 B 15 D