Questões de Biologia

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Questões de biologia da prova Enem e dos vestibulares da UESB (Universidade Estadual do Sudoeste Baiano), Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros) e UNEB (Universidade do Estado da Bahia). São 170 questões acompanhadas, ao final do modulo, com as correspondentes respostas.

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  • ENEM - Cincias da Natureza e Suas Tecnologias/Biologia 2009 a 2014

    01 (ENEM/2012) No de hoje que o homem cria, artificialmente, variedades de peixes por meio da hibridao. Esta uma tcnica muito usada pelos cientistas e pelos piscicultores porque os hbridos resultantes, em geral, apresentam maior valor comercial do que a mdia de ambas as espcies parentais, alm de reduzir a sobrepesca no ambiente natural.

    Terra da Gente, ano 4, n.o 47, mar, 2008 (adaptado).

    Sem controle, esses animais podem invadir rios e lagos naturais, se reproduzir e: a) originar uma nova espcie poliploide. b) substituir geneticamente a espcie natural. c) ocupar o primeiro nvel trfico no hbitat aqutico. d) impedir a interao biolgica entre as espcies parentais. e) produzir descendentes com o cdigo gentico modificado.

    02 (ENEM/2012) H milhares de anos o homem faz uso da biotecnologia para a produo de alimentos como pes, cervejas e vinhos. Na fabricao de pes, por exemplo, so usados fungos unicelulares, chamados de leveduras, que so comercializados como fermento biolgico. Eles so usados para promover o crescimento da massa, deixando-a leve e macia.

    O crescimento da massa do po pelo processo citado resultante da a) liberao de gs carbnico. b) formao de cido ltico. c) formao de gua. d) produo de ATP. e) liberao de calor.

    03 (ENEM/2012)

    Pesticidas so contaminantes ambientais altamente txicos aos seres vivos e, geralmente, com grande persistncia ambiental. A busca por novas formas de eliminao dos pesticidas tem aumentado nos ltimos anos, uma vez que as tcnicas atuais so economicamente dispendiosas e paliativas. A biorremediao de pesticidas utilizando microrganismos tem se mostrado uma tcnica muito promissora para essa finalidade, por apresentar vantagens econmicas e ambientais. Para ser utilizado nesta tcnica promissora, um microrganismo deve ser capaz de a) transferir o contaminante do solo para a gua. b) absorver o contaminante sem alter-lo quimicamente. c) apresentar alta taxa de mutao ao longo das geraes. d) estimular o sistema imunolgico do homem contra o contaminante. e) metabolizar o contaminante, liberando subprodutos menos txicos ou atxicos.

    04 (ENEM/2012) Medidas de saneamento bsico so fundamentais no processo de promoo de sade e qualidade de vida da populao. Muitas vezes, a falta de saneamento est relacionada com o aparecimento de vrias doenas. Nesse contexto, um paciente d entrada em um pronto atendimento relatando que h 30 dias teve contato com guas de enchente. Ainda informa que nesta localidade no h rede de esgoto e drenagem de guas pluviais e que a coleta de lixo inadequada. Ele apresenta os seguintes sintomas: febre, dor de cabea e dores musculares.

    Disponvel em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado).

    Relacionando os sintomas apresentados com as condies sanitrias da localidade, h indicaes de que o paciente apresenta um caso de: a) difteria. b) botulismo. c) tuberculose. d) leptospirose. e) meningite meningoccica.

  • 05 (ENEM/2012) Para diminuir o acmulo de lixo e o desperdcio de materiais de valor econmico e, assim, reduzir a explorao de recursos naturais, adotou-se, em escala internacional, a poltica dos trs erres: Reduo, Reutilizao e Reciclagem.

    Um exemplo de reciclagem a utilizao de: a) garrafas de vidro retornveis para cerveja ou refrigerante. b) latas de alumnio como material para fabricao de lingotes. c) sacos plsticos de supermercado como acondicionantes de lixo caseiro. d) embalagens plsticas vazias e limpas para acondicionar outros alimentos. e) garrafas PET recortadas em tiras para fabricao de cerdas de vassouras.

    06 (ENEM/2012) Um dos problemas ambientais vivenciados pela agricultura hoje em dia a compactao do solo, devida ao intenso trfego de mquinas cada vez mais pesadas, reduzindo a produtividade das culturas.

    Uma das formas de prevenir o problema de compactao do solo substituir os pneus dos tratores por pneus mais a) largos, reduzindo a presso sobre o solo. b) estreitos, reduzindo a presso sobre o solo. c) largos, aumentando a presso sobre o solo. d) estreitos, aumentando a presso sobre o solo. e) altos, reduzindo a presso sobre o solo.

    07 (ENEM/2012)

    O milho transgnico produzido a partir da manipulao do milho original, com a transferncia, para este, de um gene de interesse retirado de outro organismo de espcie diferente. A caracterstica de interesse ser manifestada em decorrncia a) do incremento do DNA a partir da duplicao do gene transferido. b) da transcrio do RNA transportador a partir do gene transferido. c) da expresso de protenas sintetizadas a partir do DNA no hibridizado. d) da sntese de carboidratos a partir da ativao do DNA do milho original. e) da traduo do RNA mensageiro sintetizado a partir do DNA recombinante.

    08 (ENEM/2012) Os vegetais biossintetizam determinadas substncias (por exemplo, alcaloides e flavonoides), cuja estrutura qumica e concentrao variam num mesmo organismo em diferentes pocas do ano e estgios de desenvolvimento. Muitas dessas substncias so produzidas para a adaptao do organismo s variaes ambientais (radiao UV, temperatura, parasitas, herbvoros, estmulo a polinizadores etc.) ou fisiolgicas (crescimento, envelhecimento etc.).

    As variaes qualitativa e quantitativa na produo dessas substncias durante um ano so possveis porque o material gentico do indivduo a) sofre constantes recombinaes para adaptar-se. b) muda ao longo do ano e em diferentes fases da vida. c) cria novos genes para biossntese de substncias especficas. d) altera a sequncia de bases nitrogenadas para criar novas substncias. e) possui genes transcritos diferentemente de acordo com cada necessidade.

    09 (ENEM/2012) Em certos locais, larvas de moscas, criadas em arroz cozido, so utilizadas como iscas para pesca. Alguns criadores, no entanto, acreditam que essas larvas surgem espontaneamente do arroz cozido, tal como preconizado pela teoria da gerao espontnea. Essa teoria comeou a ser refutada pelos cientistas ainda no sculo XVII, a partir dos estudos de Redi e Pasteur, que mostraram experimentalmente que:

  • a) seres vivos podem ser criados em laboratrio. b) a vida se originou no planeta a partir de microrganismos. c) o ser vivo oriundo da reproduo de outro ser vivo pr-existente. d) seres vermiformes e microrganismos so evolutivamente aparentados. e) vermes e microrganismos so gerados pela matria existente nos cadveres e nos caldos nutritivos, respectivamente.

    10 (ENEM/2012) Muitas espcies de plantas lenhosas so encontradas no cerrado brasileiro. Para a sobrevivncia nas condies de longos perodos de seca e queimadas peridicas, prprias desse ecossistema, essas plantas desenvolveram estruturas muito peculiares.

    As estruturas adaptativas mais apropriadas para a sobrevivncia desse grupo de plantas nas condies ambientais de referido ecossistema so: a) Cascas finas e sem sulcos ou fendas. b) Caules estreitos e retilneos. c) Folhas estreitas e membranosas. d) Gemas apicais com densa pilosidade. e) Razes superficiais, em geral, areas.

    11 (ENEM/2012) A doena de Chagas afeta mais de oito milhes de brasileiros, sendo comum em reas rurais. uma doena causada pelo protozorio Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos conhecidos como barbeiros ou chupanas.

    Uma ao do homem sobre o meio ambiente que tem contribudo para o aumento dessa doena a) o consumo de carnes de animais silvestres que so hospedeiros do vetor da doena. b) a utilizao de adubos qumicos na agricultura que aceleram o ciclo reprodutivo do barbeiro. c) a ausncia de saneamento bsico que favorece a proliferao do protozorio em regies habitadas por humanos. d) a poluio dos rios e lagos com pesticidas que exterminam o predador das larvas do inseto transmissor da doena. e) o desmatamento que provoca a migrao ou o desaparecimento dos animais silvestres dos quais o barbeiro se

    alimenta.

    12 (ENEM/2012) Quando colocados em gua, os fosfolipdeos tendem a formar lipossomos, estruturas formadas por uma bicamada lipdica, conforme mostrado na figura. Quando rompida, essa estrutura tende a se reorganizar em um novo lipossomo.

    Disponvel em: http://course1.winona.edu.

    Acesso em 1 mar. 2012 (adaptado).

    Esse arranjo caracterstico se deve ao fato de os fosfolipdios apresentarem uma natureza a) polar, ou seja, serem inteiramente solveis em gua. b) apolar, ou seja, no serem solveis em soluo aquosa. c) anfotrica, ou seja, podem comportar-se como cidos e bases. d) insaturada, ou seja, possurem duplas ligaes em sua estrutura. e) anfiflica, ou seja, possurem uma parte hidroflica e outra hidrofbica.

  • 13 (ENEM/2012) A imagem representa o processo de evoluo das plantas e algumas de suas estruturas. Para o sucesso desse processo, a partir de um ancestral simples, os diferentes grupos vegetais desenvolveram estruturas adaptativas que lhes permitiram sobreviver em diferentes ambientes.

    Disponvel em: http://biopibidufsj.blogspot.com. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).

    Qual das estruturas adaptativas apresentadas contribuiu para uma maior diversidade gentica? a) As sementes aladas, que favorecem a disperso area. b) Os arquegnios, que protegem o embrio multicelular. c) Os gros de plen, que garantem a polinizao cruzada. d) Os frutos, que promovem uma maior eficincia reprodutiva. e) Os vasos condutores, que possibilitam o transporte da seiva bruta.

    14 (ENEM/2012) Osmose um processo espontneo que ocorre em todos os organismos vivos e essencial manuteno da vida. Uma soluo 0,15 mol/L de NaCl (cloreto de sdio) possui a mesma presso osmtica das solues presentes nas clulas humanas.

    A imerso de uma clula humana em uma soluo 0,20 mol/L de NaCl tem, como consequncia, a a) adsoro de ons Na+ sobre a superfcie da clula. b) difuso rpida de ons Na+ para o interior da clula. c) diminuio da concentrao das solues presentes na clula. d) transferncia de ons Na+ da clula para a soluo. e) transferncia de molculas de gua do interior da clula para a soluo.

    15 (ENEM/2012) Paleontlogos estudam fsseis e esqueletos de dinossauros para tentar explicar o desaparecimento desses animais. Esses estudos permitem afirmar que esses animais foram extintos h cerca de 65 milhes de anos. Uma teoria aceita atualmente a de que um asteroide colidiu com a Terra, formando uma densa nuvem de poeira na atmosfera.

    De acordo com essa teoria, a extino ocorreu em funo de modificaes no planeta que a) desestabilizaram o relgio biolgico dos animais, causando alteraes no cdigo gentico. b) reduziram a penetrao da luz solar at a superfcie da Terra, interferindo no fluxo energtico das teias trficas. c) causaram uma srie de intoxicaes nos animais, provocando a bioacumulao de partculas de poeira nos

    organismos. d) resultaram na sedimentao das partculas de poeira levantada com o impacto do meteoro, provocando o

    desaparecimento de rios e lagos. e) evitaram a precipitao de gua at a superfcie da Terra, causando uma grande seca que impediu a retroalimentao

    do ciclo hidrolgico.

  • 16 (ENEM/2012)

    DAVIS. J. Garfield est de dieta. Porto Alegre: L&PM, 2006.

    A condio fsica apresentada pelo personagem da tirinha um fator de risco que pode desencadear doenas como a) anemia. b) beribri. c) diabetes. d) escorbuto. e) fenilcetonria.

    17 (ENEM/2012) O menor tamandu do mundo solitrio e tem hbitos noturnos, passa o dia repousando, geralmente em um emaranhado de cips, com o corpo curvado de tal maneira que forma uma bola. Quando em atividade, se locomove vagarosamente e emite som semelhante a um assobio. A cada gestao, gera um nico filhote. A cria deixada em uma rvore noite e amamentada pela me at que tenha idade para procurar alimento. As fmeas adultas tm territrios grandes e o territrio de um macho inclui o de vrias fmeas, o que significa que ele tem sempre diversas pretendentes disposio para namorar!

    Cincia Hoje das Crianas, ano 19, n. 174, nov. 2006 (adaptado).

    Essa descrio sobre o tamandu diz respeito ao seu a) hbitat. b) bitopo. c) nvel trpico. d) nicho ecolgico. e) potencial bitico.

    18 (ENEM/2011) Os personagens da figura esto representando uma situao hipottica de cadeia alimentar.

    Disponvel em: http://www.cienciasgaspar.blogspot.com.

    Suponha que, em cena anterior apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e gros que conseguiu coletar. Na hiptese de, nas prximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparo, respectivamente, os nveis trficos de: a) produtor e consumidor primrio. b) consumidor primrio e consumidor secundrio. c) consumidor secundrio e consumidor tercirio.

    d) consumidor tercirio e produtor. e) consumidor secundrio e consumidor primrio.

    19 (ENEM/2011) A produo de soro antiofdico feita por meio da extrao da peonha de serpentes que, aps tratamento,

    introduzida em um cavalo. Em seguida so feitas sangrias para avaliar a concentrao de anticorpos produzidos pelo cavalo. Quando essa concentrao atinge o valor desejado, realizada a sangria final para obteno do soro. As hemcias so devolvidas ao animal, por meio de uma tcnica denominada plasmaferese, a fim de reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria.

    Disponvel em: http://www.infobibos.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).

    A plasmaferese importante, pois, se o animal ficar com uma baixa quantidade de hemcias, poder apresentar

  • a) febre alta e constante. b) reduo de imunidade. c) aumento da presso arterial. d) quadro de leucemia profunda. e) problemas no transporte de oxignio.

    20 (ENEM/2011) Um paciente deu entrada em um pronto-socorro apresentando os seguintes sintomas: cansao, dificuldade em respirar

    e sangramento nasal. O mdico solicitou um hemograma ao paciente para definir um diagnstico. Os resultados esto dispostos na tabela:

    Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente com os resultados de seu hemograma, constata-se que: a) o sangramento nasal devido baixa quantidade de plaquetas, que so responsveis pela coagulao sangunea. b) o cansao ocorreu em funo da quantidade de glbulos brancos, que so responsveis pela coagulao sangunea.

    c) a dificuldade respiratria decorreu da baixa quantidade de glbulos vermelhos, que so responsveis pela defesa imunolgica.

    d) o sangramento nasal decorrente da baixa quantidade de glbulos brancos, que so responsveis pelo transporte de gases no sangue.

    e) a dificuldade respiratria ocorreu pela quantidade de plaquetas, que so responsveis pelo transporte de oxignio no sangue.

    21 (ENEM/2011)

    Para evitar o desmatamento da Mata Atlntica nos arredores da cidade de Amargosa, no Recncavo da Bahia, o IBAMA tem atuado no sentido de fiscalizar, entre outras, as pequenas propriedades rurais que dependem da lenha proveniente das matas para a produo da farinha de mandioca, produto tpico da regio. Com isso, pequenos produtores procuram alternativas como o gs de cozinha, o que encarece a farinha.

    Uma alternativa vivel, em curto prazo, para os produtores de farinha em Amargosa, que no cause danos Mata Atlntica nem encarea o produto a: a) construo, nas pequenas propriedades, de grandes fornos eltricos para torrar a mandioca. b) plantao, em suas propriedades, de rvores para serem utilizadas na produo de lenha. c) permisso, por parte do Ibama, da explorao da Mata Atlntica apenas pelos pequenos produtores. d) construo de biodigestores, para a produo de gs combustvel a partir de resduos orgnicos da regio. e) coleta de carvo de regies mais distantes, onde existe menor intensidade de fiscalizao do Ibama.

    22 (ENEM/2011) Belm cercada por 39 ilhas, e suas populaes convivem com ameaas de doenas. O motivo, apontado por especialistas, a poluio da gua do rio, principal fonte de sobrevivncia dos ribeirinhos. A diarreia frequente nas crianas e ocorre como consequncia da falta de saneamento bsico, j que a populao no tem acesso gua de boa qualidade. Como no h gua potvel, a alternativa consumir a do rio.

    O Liberal. 8 jul. 2008. Disponvel em: http://www.oliberal.com.br.

    O procedimento adequado para tratar a gua dos rios, a fim de atenuar os problemas de sade causados por microrganismos a essas populaes ribeirinhas a a) filtrao b) clorao. c) coagulao. d) fluoretao e) decantao.

  • 23 (ENEM/2011) O vrus do papiloma humano (HPV, na sigla em ingls) causa o aparecimento de verrugas e infeco persistente, sendo o

    principal fator ambiental do cncer de colo de tero nas mulheres. O vrus pode entrar pela pele ou por mucosas do corpo, o qual desenvolve anticorpos contra a ameaa, embora em alguns casos a defesa natural do organismo no seja suficiente. Foi desenvolvida uma vacina contra o HPV, que reduz em at 90% as verrugas e 85,6% dos casos de infeco persistente em comparao com pessoas no vacinadas.

    Disponvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 12 jun. 2011.

    O benefcio da utilizao dessa vacina que pessoas vacinadas, em comparao com as no vacinadas, apresentam diferentes respostas ao vrus HPV em decorrncia da: a) alta concentrao de macrfagos. b) elevada taxa de anticorpos especficos anti-HPV circulantes. c) aumento na produo de hemcias aps a infeco por vrus HPV. d) rapidez na produo de altas concentraes de linfcitos matadores. e) presena de clulas de memria que atuam na resposta secundria.

    24 (ENEM/2011) O controle biolgico, tcnica empregada no combate a espcies que causam danos e prejuzos aos seres humanos,

    utilizado no combate lagarta que se alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas espcies de borboleta depositam seus ovos nessa cultura. A microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de outros insetos, incluindo os das borboletas em questo. Os embries da vespa se alimentam do contedo desses ovos e impedem que as larvas de borboleta se desenvolvam. Assim, possvel reduzir a densidade populacional das borboletas at nveis que no prejudiquem a cultura.

    A tcnica de controle biolgico realizado pela microvespa Trichogramma sp. consiste na: a) introduo de um parasita no ambiente da espcie que se deseja combater. b) introduo de um gene letal nas borboletas, a fim de diminuir o nmero de indivduos. c) competio entre a borboleta e a microvespa para a obteno de recursos. d) modificao do ambiente para selecionar indivduos melhor adaptados. e) aplicao de inseticidas a fim de diminuir o nmero de indivduos que se deseja combater.

    25 (ENEM/2011) Nos dias de hoje, podemos dizer que praticamente todos os seres humanos j ouviram em algum momento falar sobre o DNA e seu papel na hereditariedade da maioria dos organismos. Porm, foi apenas em 1952, um ano antes da descrio do modelo do DNA em dupla hlice por Watson e Crick, que foi confirmado sem sombra de dvidas que o DNA material gentico. No artigo em que Watson e Crick descreveram a molcula de DNA, eles sugeriram um modelo de como essa molcula deveria se replicar. Em 1958, Meselson e Stahl realizaram experimentos utilizando istopos pesados de nitrognio que foram incorporados s bases nitrogenadas para avaliar como se daria a replicao da molcula. A partir dos resultados, confirmaram o modelo sugerido por Watson e Crick, que tinha como premissa bsica o rompimento das pontes de hidrognio entre as bases nitrogenadas.

    GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introduo Gentica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

    Considerando a estrutura da molcula de DNA e a posio das pontes de hidrognio na mesma, os experimentos realizados por Meselson e Stahl a respeito da replicao dessa molcula levaram concluso de que: a) a replicao do DNA conservativa, isto , a fita dupla filha recm-sintetizada e o filamento parental conservado. b) a replicao de DNA dispersiva, isto , as fitas filhas contm DNA recm-sintetizado e parentais em cada uma das

    fitas. c) a replicao semiconservativa, isto , as fitas filhas consistem de uma fita parental e um recm-sintetizada. d) a replicao do DNA conservativa, isto , as fitas filhas consistem de molculas de DNA parental. e) a replicao semiconservativa, isto , as fitas filhas consistem de uma fita molde e uma fita codificadora.

    26 (ENEM/2011)

    Em 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu um experimento no qual, ratas prenhes foram submetidas a uma dieta rica em vitamina B12, cido flico e soja. Os filhotes dessas ratas, apesar de possurem o gene para obesidade, no expressaram essa doena na fase adulta. A autora concluiu que a alimentao da me, durante a gestao, silenciou o gene

  • da obesidade. Dez anos depois, as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz listaram 100 casos comprovados de traos adquiridos e transmitidos entre geraes de organismos, sustentando, assim, a epigentica, que estuda as mudanas na atividade dos genes que no envolvem alteraes na sequncia do DNA.

    A reabilitao do herege. poca, n 610, 2010 (adaptado).

    Alguns cnceres espordicos representam exemplos de alterao epigentica, pois so ocasionados por: a) aneuploidia do cromossomo sexual X. b) polipoidia dos cromossomos autossmicos. c) mutao em genes autossmicos com expresso dominante. d) substituio no gene da cadeia beta da hemoglobina. e) inativao de genes por meio de modificaes nas bases nitrogenadas.

    27 (ENEM/2011) Um instituto de pesquisa norte-americano divulgou recentemente ter criado uma clula sinttica, uma bactria chamada de Mycoplasma mycoides. Os pesquisadores montaram uma sequncia de nucleotdeos, que formam o nico cromossomo dessa bactria, o qual foi introduzido em outra espcie de bactria, a Mycoplasma capricolum. Aps a introduo, o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e o cromossomo artificial da M. mycoides comeou a gerenciar a clula, produzindo suas protenas.

    GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically synthesized Genome. Science v. 329, 2010 (adaptado).

    A importncia dessa inovao tecnolgica para a comunidade cientfica se deve : a) possibilidade de sequenciar os genomas de bactrias para serem usados como receptoras de cromossomos artificiais. b) capacidade de criao, pela cincia, de novas formas de vida, utilizando substncias como carboidratos e lipdios. c) possibilidade de produo em massa da bactria Mycoplasma capricolum para sua distribuio em ambientes

    naturais. d) possibilidade de programar geneticamente microrganismos ou seres mais complexos para produzir medicamentos,

    vacinas e combustveis. e) capacidade da bactria Mycoplasma capricolum de expressar suas protenas na bactria sinttica e estas serem

    usadas na indstria.

    28 (ENEM/2011) Os sintomas mais srios da Gripe A, causada pelo vrus H1N1, foram apresentados por pessoas mais idosas e por

    gestantes. O motivo aparente a menor imunidade desses grupos contra o vrus. Para aumentar a imunidade populacional relativa ao vrus da gripe A, o governo brasileiro distribuiu vacinas para os grupos mais suscetveis.

    A vacina contra o H1N1, assim como qualquer outra vacina contra agentes causadores de doenas infectocontagiosas, aumenta a imunidade das pessoas porque: a) possui anticorpos contra o agente causador da doena. b) possui protenas que eliminam o agente causador da doena. c) estimula a produo de glbulos vermelhos pela medula ssea. d) possui linfcitos B e T que neutralizam o agente causador da doena. e) estimula a produo de anticorpos contra o agente causador da doena.

    29 (ENEM/2011) Diferente do que o senso comum acredita, as lagartas de borboletas no possuem voracidade generalizada. Um estudo

    mostrou que as borboletas de asas transparentes da famlia Ithomiinae, comuns na Floresta Amaznica e na Mata Atlntica, consomem, sobretudo, plantas da famlia Solanaceae, a mesma do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas consumiam espcies vegetais da famlia Apocinaceae, mas a quantidade dessas plantas parece no ter sido suficiente para garantir o suprimento alimentar dessas borboletas. Dessa forma, as solanceas tornaram-se uma opo de alimento, pois so abundantes na Mata Atlntica e na Floresta Amaznica.

    Cores ao vento. Genes e fsseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas. Revista Pesquisa FAPESP. N 170, 2010 (adaptado).

  • Nesse texto, a ideia do senso comum confrontada com os conhecimentos cientficos, ao se entender que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas atualmente na Mata Atlntica e na Floresta Amaznica, apresentam: a) facilidade em digerir todas as plantas desses locais. b) interao com as plantas hospedeiras da famlia Apocinaceae. c) adaptao para se alimentar de todas as plantas desses locais. d) voracidade indiscriminada por todas as plantas existentes nesses locais. e) especificidade pelas plantas da famlia Solanaceae existentes nesses locais.

    30 (ENEM/2011)

    Moradores sobreviventes da tragdia que destruiu aproximadamente 60 casas no Morro do Bumba, na Zona Norte de Niteri (RJ), ainda defendem a hiptese de o deslizamento ter sido causado por uma exploso provocada por gs metano, visto que esse local foi um lixo entre os anos 1960 e 1980.

    Jornal Web. Disponvel em: http://www.ojornalweb.com. Acesso em: 12 abr. 2010 (adaptado).

    O gs mencionado no texto produzido a) como subproduto da respirao aerbia bacteriana. b) pela degradao anaerbia de matria orgnica por bactrias. c) como produto da fotossntese de organismos pluricelulares autotrficos. d) pela transformao qumica do gs carbnico em condies anaerbias. e) pela converso, por oxidao qumica, do gs carbnico sob condies aerbias.

    31 (ENEM/2011)

    Segundo dados do Balano Energtico Nacional de 2008, do Ministrio das Minas e Energia, a matriz energtica brasileira composta por hidreltrica (80%), termeltrica (19,9%) e elica (0,1%). Nas termeltricas, esse percentual dividido conforme o combustvel usado, sendo: gs natural (6,6%), biomassa (5,3%), derivados de petrleo (3,3%), energia nuclear (3,1%) e carvo mineral (1,6%). Com a gerao de eletricidade da biomassa, pode-se considerar que ocorre uma compensao do carbono liberado na queima do material vegetal pela absoro desse elemento no crescimento das plantas. Entretanto, estudos indicam que as emisses de metano (CH4) das hidreltricas podem ser comparveis s emisses de CO2 das termeltricas.

    MORET, A. S.; FERREIRA, I. A. As hidreltricas do Rio Madeira e os impactos socioambientais da eletrificao no Brasil. Revista Cincia Hoje. V. 45, n 265, 2009 (adaptado).

    No Brasil, em termos do impacto das fontes de energia no crescimento do efeito estufa, quanto emisso de gases, as hidreltricas seriam consideradas como uma fonte: a) limpa de energia, contribuindo para minimizar os efeitos deste fenmeno. b) eficaz de energia, tomando-se o percentual de oferta e os benefcios verificados. c) limpa de energia, no afetando ou alterando os nveis dos gases do efeito estufa. d) poluidora, colaborando com nveis altos de gases de efeito estufa em funo de seu potencial de oferta. e) alternativa, tomando-se por referncia a grande emisso de gases de efeito estufa das demais fontes geradoras.

    32 (ENEM/2011)

    Os vaga-lumes machos e fmeas emitem sinais luminosos para se atrarem para o acasalamento. O macho reconhece a fmea de sua espcie e, atrado por ela, vai ao seu encontro. Porm, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gnero. Quando o macho Photinus se aproxima da fmea Photuris, muito maior que ele, atacado e devorado por ela.

    BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Cincia & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. So Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).

    A relao descrita no texto, entre a fmea do gnero Photuris e o macho do gnero Photinus, um exemplo de a) comensalismo. b) inquilinismo. c) cooperao. d) predatismo. e) mutualismo.

  • 33 (ENEM/2011) Os Bichinhos e O Homem

    Arca de No, Toquinho & Vinicius de Moraes Nossa irm, a mosca

    feia e tosca Enquanto que o mosquito

    mais bonito Nosso irmo besouro Que feito de couro

    Mal sabe voar Nossa irm, a barata Bichinha mais chata prima da borboleta

    Que uma careta Nosso irmo, o grilo

    Que vive dando estrilo S pra chatear

    MORAES, V. A arca de No: poemas infantis. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.

    O poema acima sugere a existncia de relaes de afinidade entre os animais citados e ns, seres humanos. Respeitando a liberdade potica dos autores, a unidade taxonmica que expressa a afinidade existente entre ns e estes animais a) o filo b) o reino. c) a classe. d) a famlia. e) a espcie.

    34 (ENEM/2011) Certas espcies de algas so capazes de absorver rapidamente compostos inorgnicos presentes na gua, acumulando-

    os durante seu crescimento. Essa capacidade fez com que se pensasse em us-las como biofiltros para a limpeza de ambientes aquticos contaminados, removendo, por exemplo, nitrognio e fsforo de resduos orgnicos e metais pesados provenientes de rejeitos industriais lanados nas guas. Na tcnica do cultivo integrado, animais e algas crescem de forma associada, promovendo um maior equilbrio ecolgico.

    SORIANO, E. M. Filtros vivos para limpar a gua. Revista Cincia Hoje. V. 37, n 219, 2005 (adaptado).

    A utilizao da tcnica do cultivo integrado de animais e algas representa uma proposta favorvel a um ecossistema mais equilibrado porque a) os animais eliminam metais pesados, que so usados pelas algas para a sntese de biomassa. b) os animais fornecem excretas orgnicos nitrogenados, que so transformados em gs carbnico pelas algas. c) as algas usam os resduos nitrogenados liberados pelos animais e eliminam gs carbnico na fotossntese, usado na

    respirao aerbica. d) as algas usam os resduos nitrogenados provenientes do metabolismo dos animais e, durante a sntese de compostos

    orgnicos, liberam oxignio para o ambiente. e) as algas aproveitam os resduos do metabolismo dos animais e, durante a quimiossntese de compostos orgnicos,

    liberam oxignio para o ambiente.

    35 (ENEM/2011) Durante as estaes chuvosas, aumentam no Brasil as campanhas de preveno dengue, que tm como objetivo a reduo da proliferao do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vrus da dengue.

    Que proposta preventiva poderia ser efetivada para diminuir a reproduo desse mosquito? a) Colocao de telas nas portas e janelas, pois o mosquito necessita de ambientes cobertos e fechados para a sua

    reproduo.

  • b) Substituio das casas de barro por casas de alvenaria, haja vista que o mosquito se reproduz na parede das casas de barro.

    c) Remoo dos recipientes que possam acumular gua, porque as larvas do mosquito se desenvolvem nesse meio. d) Higienizao adequada de alimentos, visto que as larvas do mosquito se desenvolvem nesse tipo de substrato. e) Colocao de filtros de gua nas casas, visto que a reproduo do mosquito acontece em guas contaminadas.

    36 (ENEM/2010) A crie dental resulta da atividade de bactrias que degradam os acares e os transformam em cidos que corroem a poro mineralizada dos dentes. O flor, juntamente com o clcio e um acar chamado xilitol, age inibindo esse processo. Quando no se escovam os dentes corretamente e neles acumulam-se restos de alimentos, as bactrias que vivem na boca aderem aos dentes, formando a placa bacteriana ou biofilme. Na placa, elas transformam o acar dos restos de alimentos em cidos, que corroem o esmalte do dente formando uma cavidade, que a crie. Vale lembrar que a placa bacteriana se forma mesmo na ausncia de ingesto de carboidratos fermentveis, pois as bactrias possuem polissacardeos intracelulares de reserva.

    Disponvel em: http://www.diariodasaude.com.br. Acesso em: 11 ago. 2010 (adaptado).

    crie 1. destruio de um osso por corroso progressiva. * crie dentria: efeito da destruio da estrutura dentria por bactrias.

    HOUAISS, Antnio. Dicionrio eletrnico. Verso 1.0. Editora Objetiva, 2001 (adaptado).

    A partir da leitura do texto, que discute as causas do aparecimento de cries, e da sua relao com as informaes do dicionrio, conclui-se que a crie dental resulta, principalmente, de: a) falta de flor e de clcio na alimentao diria da populao brasileira. b) consumo exagerado do xilitol, um acar, na dieta alimentar diria do indivduo. c) reduo na proliferao bacteriana quando a saliva desbalanceada pela m alimentao. d) uso exagerado do flor, um agente que em alta quantidade torna-se txico formao dos dentes. e) consumo excessivo de acares na alimentao e m higienizao bucal, que contribuem para a proliferao de

    bactrias. 37 (ENEM/2010)

    A vacina, o soro e os antibiticos submetem os organismos a processos biolgicos diferentes. Pessoas que viajam para regies em que ocorrem altas incidncias de febre amarela, de picadas de cobras peonhentas e de leptospirose e querem evitar ou tratar problemas de sade relacionados a essas ocorrncias devem seguir determinadas orientaes. Ao procurar um posto de sade, um viajante deveria ser orientado por um mdico a tomar preventivamente ou como medida de tratamento a) antibitico contra o vrus da febre amarela, soro antiofdico caso seja picado por uma cobra e vacina contra a

    leptospirose. b) vacina contra o vrus da febre amarela, soro antiofdico caso seja picado por uma cobra e antibitico caso entre em

    contato com a Leptospira sp. c) soro contra o vrus da febre amarela, antibitico caso seja picado por uma cobra e soro contra toxinas bacterianas. d) antibitico ou soro, tanto contra o vrus da febre amarela como para veneno de cobras, e vacina contra a leptospirose. e) soro antiofdico e antibitico contra a Leptospira sp e vacina contra a febre amarela caso entre em contato com o

    vrus causador da doena.

    38 (ENEM/2010) O fsforo, geralmente representado pelo on de fosfato )PO( 34 , um ingrediente insubstituvel da vida, j que parte constituinte das membranas celulares e das molculas do DNA e do trifosfato de adenosina (ATP), principal forma de armazenamento de energia das clulas. O fsforo utilizado nos fertilizantes agrcolas extrado de minas, cujas reservas esto cada vez mais escassas. Certas prticas agrcolas aceleram a eroso do solo, provocando o transporte de fsforo para sistemas aquticos, que fica imobilizado nas rochas. Ainda, a colheita das lavouras e o transporte dos restos

  • alimentares para os lixes diminuem a disponibilidade dos ons no solo. Tais fatores tm ameaado a sustentabilidade desse on.

    Uma medida que amenizaria esse problema seria: a) Incentivar a reciclagem de resduos biolgicos, utilizando dejetos animais e restos de culturas para produo de

    adubo. b) Repor o estoque retirado das minas com um on sinttico de fsforo para garantir o abastecimento da indstria de

    fertilizantes. c) Aumentar a importao de ons fosfato dos pases ricos para suprir as exigncias das indstrias nacionais de

    fertilizantes. d) Substituir o fsforo dos fertilizantes por outro elemento com a mesma funo para suprir as necessidades do uso de

    seus ons. e) Proibir, por meio de lei federal, o uso de fertilizantes com fsforo pelos agricultores, para diminuir sua extrao das

    reservas naturais.

    39 (ENEM/2010) O texto O voo das Folhas traz uma viso dos ndios Ticunas para um fenmeno usualmente observado na natureza:

    O voo das Folhas Com o vento as folhas se movimentam. E quando caem no cho ficam paradas em silncio. Assim se forma o ngaura. O ngaura cobre o cho da floresta, enriquece a terra e alimenta as rvores.] As folhas velhas morrem para ajudar o crescimento das folhas novas.] Dentro do ngaura vivem aranhas, formigas, escorpies, centopeias, minhocas, cogumelos e vrios tipos de outros seres muito pequenos.] As folhas tambm caem nos lagos, nos igaraps e igaps,

    A natureza segundo os Ticunas/Livro das rvores. Organizao Geral dos Professores Bilngues Ticunas, 2000.

    Na viso dos ndios Ticunas, a descrio sobre o ngaura permite classific-lo como um produto diretamente relacionado ao ciclo a) da gua. b) do oxignio. c) do fsforo. d) do carbono. e) do nitrognio.

    40 (ENEM/2010) A lavoura arrozeira na plancie costeira da regio sul do Brasil comumente sofre perdas elevadas devido salinizao da gua de irrigao, que ocasiona prejuzos diretos, como a reduo de produo da lavoura. Solos com processo de salinizao avanado no so indicados, por exemplo, para o cultivo de arroz. As plantas retiram a gua do solo quando as foras de embebio dos tecidos das razes so superiores s foras com que a gua retida no solo.

    WINKEL, H.L.; TSCHIEDEL, M. Cultura do arroz: salinizao de solos em cultivos de arroz. Disponvel em: http//agropage.tripod.com/saliniza.hml.

    Acesso em: 25 jun. 2010 (adaptado)

    A presena de sais na soluo do solo faz com que seja dificultada a absoro de gua pelas plantas, o que provoca o fenmeno conhecido por seca fisiolgica, caracterizado pelo(a)

  • a) aumento da salinidade, em que a gua do solo atinge uma concentrao de sais maior que a das clulas das razes das plantas, impedindo, assim, que a gua seja absorvida.

    b) aumento da salinidade, em que o solo atinge um nvel muito baixo de gua, e as plantas no tm fora de suco para absorver a gua.

    c) diminuio da salinidade, que atinge um nvel em que as plantas no tm fora de suco, fazendo com que a gua no seja absorvida.

    d) aumento da salinidade, que atinge um nvel em que as plantas tm muita sudao, no tendo fora de suco para super-la.

    e) diminuio da salinidade, que atinge um nvel em que as plantas ficam trgidas e no tm fora de sudao para super-la.

    41 (ENEM/2010)

    O despejo de dejetos de esgotos domsticos e industriais vem causando srios problemas aos rios brasileiros. Esses poluentes so ricos em substncias que contribuem para a eutrofizao de ecossistemas, que um enriquecimento da gua por nutrientes, o que provoca um grande crescimento bacteriano e, por fim, pode promover escassez de oxignio. Uma maneira de evitar a diminuio da concentrao de oxignio no ambiente : a) Aquecer as guas dos rios para aumentar a velocidade de decomposio dos dejetos. b) Retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientes para diminuir a sua concentrao nos rios. c) Adicionar bactrias anaerbicas s guas dos rios para que elas sobrevivam mesmo sem o oxignio. d) Substituir produtos no degradveis por biodegradveis para que as bactrias possam utilizar os nutrientes. e) Aumentar a solubilidade dos dejetos no esgoto para que os nutrientes fiquem mais acessveis s bactrias.

    42 (ENEM/2010)

    No ano de 2000, um vazamento em dutos de leo na baa de Guanabara (RJ) causou um dos maiores acidentes ambientais do Brasil. Alm de afetar a fauna e a flora, o acidente abalou o equilbrio da cadeia alimentar de toda a baa. O petrleo forma uma pelcula na superfcie da gua, o que prejudica as trocas gasosas da atmosfera com a gua e desfavorece a realizao de fotossntese pelas algas, que esto na base da cadeia alimentar hdrica. Alm disso, o derramamento de leo contribuiu para o envenenamento das rvores e, consequentemente, para a intoxicao da fauna e flora aquticas, bem como conduziu morte diversas espcies de animais, entre outras formas de vida, afetando tambm a atividade pesqueira.

    LAUBIER, L. Diversidade da Mar Negra. In: Scientific American Brasil 4(39), ago. 2005 (adaptado).

    A situao exposta no texto e suas implicaes a) indicam a independncia da espcie humana com relao ao ambiente marinho. b) alertam para a necessidade do controle da poluio ambiental para reduo do efeito estufa. c) ilustram a interdependncia das diversas formas de vida (animal, vegetal e outras) e o seu habitat. d) indicam a alta resistncia do meio ambiente ao do homem, alm de evidenciar a sua sustentabilidade mesmo em

    condies extremas de poluio. e) evidenciam a grande capacidade animal de se adaptar s mudanas ambientais, em contraste com a baixa capacidade

    das espcies vegetais, que esto na base da cadeia alimentar hdrica.

    43 (ENEM/2010) Alguns anfbios e rpteis so adaptados vida subterrnea. Nessa situao, apresentam algumas caractersticas corporais como, por exemplo, ausncia de patas, corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo e, em alguns casos, ausncia de olhos. Suponha que um bilogo tentasse explicar a origem das adaptaes mencionadas no texto utilizando conceitos da teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotar esse ponto de vista, ele diria que: a) as caractersticas citadas no texto foram originadas pela seleo natural. b) a ausncia de olhos teria sido causada pela falta de uso dos mesmos, segundo a lei do uso e desuso. c) o corpo anelado uma caracterstica fortemente adaptativa, mas seria transmitida apenas primeira gerao de

    descendentes. d) as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e, em seguida, essa caracterstica foi incorporada ao patrimnio

    gentico e ento transmitida aos descendentes.

  • e) as caractersticas citadas no texto foram adquiridas por meio de mutaes e depois, ao longo do tempo, foram selecionadas por serem mais adaptadas ao ambiente em que os organismos se encontram.

    44 (ENEM/2010) Para explicar a absoro de nutrientes, bem como a funo das microvilosidades das membranas das clulas que revestem as paredes internas do intestino delgado, um estudante realizou o seguinte experimento: Colocou 200 mL de gua em dois recipientes. No primeiro recipiente, mergulhou, por 5 segundos, um pedao de papel liso, como na FIGURA 1; no segundo recipiente, fez o mesmo com um pedao de papel com dobras simulando as microvilosidades, conforme FIGURA 2. Os dados obtidos foram: a quantidade de gua absorvida pelo papel liso foi de 8 mL, enquanto pelo papel dobrado foi de 12 mL.

    Com base nos dados obtidos, infere-se que a funo das microvilosidades intestinais com relao absoro de nutrientes pelas clulas das paredes internas do intestino a de a) manter o volume de absoro. b) aumentar a superfcie de absoro.

    c) diminuir a velocidade de absoro. d) aumentar o tempo de absoro. e) manter a seletividade na absoro.

    45 (ENEM/2010) O uso prolongado de lentes de contato, sobretudo durante a noite, aliado a condies precrias de higiene representam fatores de risco para o aparecimento de uma infeco denominada ceratite microbiana, que causa ulcerao inflamatria da crnea. Para interromper o processo da doena, necessrio tratamento antibitico. De modo geral, os fatores de risco provocam a diminuio da oxigenao corneana e determinam mudanas no seu metabolismo, de um estado aerbico para anaerbico. Como decorrncia, observa-se a diminuio no nmero e na velocidade de mitoses do epitlio, o que predispe ao aparecimento de defeitos epiteliais e invaso bacteriana. CRESTA. F. Lente de contato e infeco ocular. Revista Sinopse de Oftalmologia. So Paulo: Moreira Jr., v, n.04, 04. 2002 (adaptado).

    A instalao das bactrias e o avano do processo infeccioso na crnea esto relacionados a algumas caractersticas gerais desses microrganismos, tais como: a) A grande capacidade de adaptao, considerando as constantes mudanas no ambiente em que se reproduzem e o

    processo aerbico como a melhor opo desses microrganismos para a obteno de energia. b) A grande capacidade de sofrer mutaes, aumentando a probabilidade do aparecimento de formas resistentes e o

    processo anaerbico da fermentao como a principal via de obteno de energia. c) A diversidade morfolgica entre as bactrias, aumentando a variedade de tipos de agentes infecciosos e a nutrio

    heterotrfica, como forma de esses microrganismos obterem matria-prima e energia. d) O alto poder de reproduo, aumentando a variabilidade gentica dos milhares de indivduos e a nutrio heterotrfica,

    como nica forma de obteno de matria-prima e energia desses microrganismos. e) O alto poder de reproduo, originando milhares de descendentes geneticamente idnticos entre si e a diversidade

    metablica, considerando processos aerbicos e anaerbicos para a obteno de energia.

    46 (ENEM/2010) Investigadores das Universidades de Oxford e da Califrnia desenvolveram uma variedade de Aedes aegypti geneticamente modificada que candidata para uso na busca de reduo na transmisso do vrus da dengue. Nessa nova variedade de mosquito, as fmeas no conseguem voar devido interrupo do desenvolvimento do msculo das asas. A modificao gentica introduzida um gene dominante condicional, isso , o gene tem expresso dominante (basta apenas uma cpia do alelo) e este s atua nas fmeas.

    FU, G. et al. Female-specific hightiess phenotype for mosquito control. PNAS 107 (10): 4550-4554, 2010. Prev-se, porm, que a utilizao dessa variedade de Aedes aegypti demore ainda anos para ser implementada, pois h demanda de muitos estudos com relao ao impacto ambiental. A liberao de machos de Aedes aegypti dessa variedade geneticamente modificada reduziria o nmero de casos de dengue em uma determinada regio porque a) diminuiria o sucesso reprodutivo desses machos transgnicos. b) restringiria a rea geogrfica de voo dessa espcie de mosquito. c) dificultaria a contaminao e reproduo do vetor natural da doena.

  • d) tomaria o mosquito menos resistente ao agente etiolgico da doena. e) dificultaria a obteno de alimentos pelos machos geneticamente modificados.

    47 (ENEM/2010)

    Dois pesquisadores percorreram os trajetos marcados no mapa. A tarefa deles foi analisar os ecossistemas e, encontrando problemas, relatar e propor medidas de recuperao. A seguir, so reproduzidos trechos aleatrios extrados dos relatrios desses dois pesquisadores. Trechos aleatrios extrados do relatrio do pesquisador P1: I. Por causa da diminuio drstica das espcies vegetais deste ecossistema, como os pinheiros, a gralha azul tambm est em

    processo de extino. II. As rvores de troncos tortuosos e cascas grossas que predominam nesse ecossistema esto sendo utilizadas em carvoarias. Trechos aleatrios extrados do relatrio do pesquisador P2: III. Das palmeiras que predominam nesta regio podem ser extradas substncias importantes para a economia regional. IV. Apesar da aridez desta regio, em que encontramos muitas plantas espinhosas, no se pode desprezar a sua biodiversidade.

    Ecossistemas brasileiros: mapa da distribuio dos ecossistemas. Disponvel em: http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1885u52.jhtm.

    Acesso em: 20 abr. 2010 (adaptado). Os trechos I, II, III e IV referem-se, pela ordem, aos seguintes ecossistemas: a) Caatinga, Cerrado, Zona dos cocais e Floresta Amaznia. b) Mata de Araucrias, Cerrado, Zona dos cocais e Caatinga. c) Manguezais, Zona dos cocais, Cerrado e Mata Atlntica. d) Floresta Amaznia, Cerrado, Mata Atlntica e Pampas. e) Mata Atlntica, Cerrado, Zona dos cocais e Pantanal.

    48 (ENEM/2010) Diversos comportamentos e funes fisiolgicas do nosso corpo so peridicos; sendo assim, so classificados como ritmo biolgico. Quando o ritmo biolgico responde a um perodo aproximado de 24 horas, ele denominado ritmo circadiano. Esse ritmo dirio mantido pelas pistas ambientais de claro-escuro e determina comportamentos como o ciclo do sono-viglia e o da alimentao. Uma pessoa, em condies normais, acorda s 8 h e vai dormir s 21 h, mantendo seu ciclo de sono dentro do ritmo dia e noite. Imagine que essa mesma pessoa tenha sido mantida numa sala totalmente escura por mais de quinze dias. Ao sair de l, ela dormia s 18 h e acordava s 3 h da manh. Alm disso, dormia mais vezes durante o dia, por curtos perodos de tempo, e havia perdido a noo da contagem dos dias, pois, quando saiu, achou que havia passado muito mais tempo no escuro.

    BRANDO, M. L. Psicofisiologia. So Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado).

    Em funo das caractersticas observadas, conclui-se que a pessoa a) apresentou aumento do seu perodo de sono contnuo e passou a dormir durante o dia, pois seu ritmo biolgico foi

    alterado apenas no perodo noturno. b) apresentou pouca alterao do seu ritmo circadiano, sendo que sua noo de tempo foi alterada somente pela sua

    falta de ateno passagem do tempo.

  • c) estava com seu ritmo j alterado antes de entrar na sala, o que significa que apenas progrediu para um estado mais avanado de perda do ritmo biolgico no escuro.

    d) teve seu ritmo biolgico alterado devido ausncia de luz e de contato com o mundo externo, no qual a noo de tempo de um dia modulada pela presena ou ausncia do sol.

    e) deveria no ter apresentado nenhuma mudana do seu perodo de sono porque, na realidade, continua com o seu ritmo normal, independentemente do ambiente em que seja colocada.

    49 (ENEM/2010) De 15% a 20% da rea de um canavial precisa ser renovada anualmente. Entre o perodo de corte e o de plantao de novas canas, os produtores esto optando por plantar leguminosas, pois elas fixam nitrognio no solo, um adubo natural para a cana. Essa opo de rotao agronomicamente favorvel, de forma que municpios canavieiros so hoje grandes produtores de soja, amendoim e feijo.

    As encruzilhadas da fome. Planeta. So Paulo, ano 36, n. 430, jul. 2008 (adaptado).

    A rotao de culturas citada no texto pode beneficiar economicamente os produtores de cana porque a) a decomposio da cobertura morta dessas culturas resulta em economia na aquisio de adubos industrializados. b) o plantio de cana-de-acar propicia um solo mais adequado para o cultivo posterior da soja, do amendoim e do feijo. c) as leguminosas absorvem do solo elementos qumicos diferentes dos absorvidos pela cana, restabelecendo o

    equilbrio do solo. d) a queima dos restos vegetais do cultivo da cana-de-acar transforma-se em cinzas, sendo reincorporadas ao solo, o

    que gera economia na aquisio de adubo. e) a soja, o amendoim e o feijo, alm de possibilitarem a incorporao ao solo de determinadas molculas disponveis na

    atmosfera, so gros comercializados no mercado produtivo.

    50 (ENEM/2010) Trs dos quatro tipos de testes atualmente empregados para a deteco de prons patognicos em tecidos cerebrais de gado morto so mostrados nas figuras a seguir. Uma vez identificado um animal morto infectado, funcionrios das agncias de sade pblica e fazendeiros podem remov-lo do suprimento alimentar ou rastrear os alimentos infectados que o animal possa ter consumido.

    Analisando os testes I, II e III, para a deteco de prons patognicos, identifique as condies em que os resultados foram positivos para a presena de prons nos trs testes: a) Animal A, lmina B e gel A. b) Animal A, lmina A e gel B. c) Animal B, lmina A e gel B. d) Animal B, lmina B e gel A.

  • e) Animal A, lmina B e gel B. 51 (ENEM/2010)

    A utilizao de clulas-tronco do prprio indivduo (autotransplante) tem apresentado sucesso como terapia medicinal para a regenerao de tecidos e rgos cujas clulas perdidas no tm capacidade de reproduo, principalmente em substituio aos transplantes, que causam muitos problemas devidos rejeio pelos receptores. O autotransplante pode causar menos problemas de rejeio quando comparado aos transplantes tradicionais, realizados entre diferentes indivduos. Isso porque as a) clulas-tronco se mantm indiferenciadas aps sua introduo no organismo do receptor. b) clulass provenientes de transplantes entre diferentes indivduos envelhecem e morrem rapidamente. c) clulas-tronco, por serem doadas pelo prprio indivduo receptor, apresentam material gentico semelhante. d) clulas transplantadas entre diferentes indivduos se diferenciam em tecidos tumorais no receptor. e) clulas provenientes de transplantes convencionais no se reproduzem dentro do corpo do receptor.

    52 (ENEM/2010) A interferncia do homem no meio ambiente tem feito com que espcies de seres vivos desapaream muito mais rapidamente do que em pocas anteriores. Vrios mecanismos de proteo ao planeta tm sido discutidos por cientistas, organismos e governantes. Entre esses mecanismos, destaca-se o acordado na Conveno sobre a Diversidade Biolgica durante a Rio 92, que afirma que a nao tem direito sobre a variedade de vida contida em seu territrio e o dever de conserv-la utilizando-se dela de forma sustentvel.

    A dificuldade encontrada pelo Brasil em seguir o acordo da Conveno sobre a Diversidade Biolgica decorre, entre outros fatores, do fato e a: a) extino de vrias espcies ter ocorrido em larga escala. b) alta biodiversidade no pas impedir a sua conservao. c) utilizao de espcies nativas de forma sustentvel ser utpica. d) grande extenso de nosso territrio dificultar a sua fiscalizao. e) classificao taxonmica de novas espcies ocorrer de forma lenta.

    53 (ENEM/2010) Em 2009, o municpio maranhense de Bacabal foi fortemente atingido por enchentes, submetendo a populao local a viver em precrias condies durante algum tempo. Em razo das enchentes, os agentes de sade manifestaram, na ocasio, temor pelo aumento dos casos de doenas como, por exemplo, a malria, a leptospirose, a leishmaniose e a esquistossomose.

    Cidades inundadas enfrentam aumento de doenas Folha online. 22 abr. 2009. Disponvel em: http://ww1.folha.uol.com.br.

    Acesso: em 28 abr. 2010 (adaptado).

    Que medidas o responsvel pela promoo da sade da populao afetada pela enchente deveria sugerir para evitar o aumento das doenas mencionadas no texto, respectivamente? a) Evitar o contato com a gua contaminada por mosquitos, combater os percevejos hematfagos conhecidos como

    barbeiros, eliminar os caramujos do gnero Biomphalaria e combater o mosquito Anopheles. b) Combater o mosquito Anopheles, evitar o contato com a gua suja acumulada pelas enchentes, combater o mosquito

    flebtomo e eliminar os caramujos do gnero Biomphalaria. c) Eliminar os caramujos do gnero Biomphalaria, combater o mosquito flebtomo, evitar o contato com a gua suja

    acumulada pelas enchentes e combater o mosquito Aedes. d) Combater o mosquito Aedes, evitar o contato com a gua suja acumulada pelas enchentes, eliminar os caramujos do

    gnero Biomphalaria e combater os percevejos hematfagos conhecidos como barbeiros. e) Combater o mosquito Aedes, eliminar os caramujos do gnero Biomphalaria, combater o mosquito flebtomo e evitar o

    contato com a gua contaminada por mosquitos. 54 (ENEM/2010)

    A tabela apresenta dados comparados de respostas de brasileiros, norte-americanos e europeus a perguntas relacionadas compreenso de fatos cientficos pelo pblico leigo. Aps cada afirmativa, entre parnteses, aparece se a afirmativa

  • Falsa ou Verdadeira. Nas trs colunas da direita aparecem os respectivos percentuais de acertos dos trs grupos sobre essas afirmativas.

    De acordo com os dados apresentados na tabela, os norte-americanos, em relao aos europeus e aos brasileiros, demonstram melhor compreender o fato cientfico sobre a) a ao dos antibiticos. b) a origem do ser humano. c) os perodos da pr-histria. d) o deslocamento dos continentes. e) o tamanho das partculas atmicas.

    55 (ENEM/2010)

    Os frutos so exclusivos das angiospermas, e a disperso das sementes dessas plantas muito importante para garantir seu sucesso reprodutivo, pois permite a conquista de novos territrios. A disperso favorecida por cartas caractersticas dos frutos (ex.: cores fortes e vibrantes, gosto e odor agradveis, polpa suculenta) e das sementes (ex.: presena de ganchos e outras estruturas fixadoras que se aderem s penas e pelos de animais, tamanho reduzido, leveza e presena de expanses semelhantes a asas). Nas matas brasileiras, os animais da fauna silvestre tm uma importante contribuio na disperso de sementes e, portanto, na manuteno da diversidade da flora.

    CHIARADIA, A. Mini-manual de pesquisa: Biologia. Jun. 2004 (adaptado).

    Das caractersticas de frutos e sementes apresentadas, quais esto diretamente associadas a um mecanismo de atrao de aves e mamferos? a) Ganchos que permitem a adeso aos pelos e penas. b) Expanses semelhantes a asas que favorecem a flutuao. c) Estruturas fixadoras que se aderem s asas das aves. d) Frutos com polpa suxulenta que fornecem energia aos dispersores. e) Leveza e tamanho reduzido das sementes, que favorecem a flutuao.

    56 (ENEM/2010)

    O aquecimento global, ocasionado pelo aumento do efeito estufa, tem como uma de suas causas a disponibilizao acelerada de tomos de carbono para a atmosfera. Essa disponibilizao acontece, por exemplo, na queima de combustveis fsseis, como a gasolina, os leos e o carvo, que libera o gs carbnico (CO2) para a atmosfera. Por outro lado, a produo de metano (CH4), outro gs causador do efeito estufa, est associada pecuria e degradao de matria orgnica em aterros sanitrios.

    Apesar dos problemas causados pela disponibilizao acelerada dos gases citados, eles so imprescindveis vida na Terra e importantes para a manuteno do equilbrio ecolgico, porque, por exemplo, o a) metano fonte de carbono para os organismos fotossintetizantes. b) metano fonte de hidrognio para os organismos fotossintetizantes. c) gs carbnico fonte de energia para os organismos fotossintetizantes. d) gs carbnico fonte de carbono inorgnico para os organismos fotossintetizantes. e) gs carbnico fonte de oxignio molecular para os organismos heterotrficos aerbicos.

    57 (ENEM/2010)

    A Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (AIDS) a manifestao clnica da infeco pelo vrus HIV, que leva, em mdia, oito anos para se manifestar. No Brasil, desde a identificao do primeiro caso de AIDS em 1980 at junho de 2007, j foram identificados cerca de 474 mil casos da doena. O pas acumulou, aproximadamente, 192 mil bitos devido AIDS at junho de 2006, sendo as taxas de mortalidade crescentes at meados da dcada de 1990 e estabilizando-se em cerca de 11 mil bitos anuais desde 1998. [] A partir do ano 2000, essa taxa se estabilizou em cerca de 6,4 bitos por 100 mil habitantes, sendo esta estabilizao mais evidente em So Paulo e no Distrito Federal.

    Disponvel em: http://www.aids.gov.br. Acesso em: 01 maio 2009 (adaptado).

    A reduo nas taxas de mortalidade devido AIDS a partir da dcada de 1990 decorrente

  • a) do aumento do uso de preservativos nas relaes sexuais, que torna o vrus HIV menos letal. b) da melhoria das condies alimentares dos soropositivos, a qual fortalece o sistema imunolgico deles. c) do desenvolvimento de drogas que permitem diferentes formas de ao contra o vrus HIV. d) das melhorias sanitrias implementadas nos ltimos 30 anos, principalmente nas grandes capitais. e) das campanhas que estimulam a vacinao contra o vrus e a busca pelos servios de sade.

    58 (ENEM/2010) Segundo Jeffrey M. Smith, pesquisador de um laboratrio que faz anlises de organismos geneticamente modificados, aps a introduo da soja transgnica no Reino Unido, aumentaram em 50% os casos de alergias. O gene que colocado na soja cria uma protena nova que at ento no existia na alimentao humana, a qual poderia ser potencialmente alergnica, explica o pesquisador.

    Correio do estado/MS. 19 abr. 2004 (adaptado).

    Considerando-se as informaes do texto, os gros transgnicos que podem causar alergias aos indivduos que iro consumi-los so aqueles que apresentam, em sua composio, protenas a) que podem ser reconhecidas como antignicas pelo sistema imunolgico desses consumidores. b) que no so reconhecidas pelos anticorpos produzidos pelo sistema imunolgico desses consumidores. c) com estrutura primria idntica s j encontradas no sistema sanguneo desses consumidores. d) com sequncia de aminocidos idntica s produzidas pelas clulas brancas do sistema sanguneo desses

    consumidores. e) com estrutura quaternria idntica dos anticorpos produzidos pelo sistema imunolgico desses consumidores.

    59 (ENEM/2010) A figura representa uma cadeia alimentar em uma lagoa. As setas indicam o sentido do fluxo de energia entre os componentes dos nveis trficos.

    Sabendo-se que o mercrio se acumula nos tecidos vivos, que componente dessa cadeia alimentar apresentar maior teor de mercrio no organismo se nessa lagoa ocorrer um derramamento desse metal? a) As aves, pois so os predadores do topo dessa cadeia e acumulam mercrio incorporado pelos componentes dos demais elos. b) Os caramujos, pois se alimentam das razes das plantas, que acumulam maior quantidade de metal. c) Os grandes peixes, pois acumulam o mercrio presente nas plantas e nos peixes pequenos.

    d) Os pequenos peixes, pois acumulam maior quantidade de mercrio, j que se alimentam das plantas contaminadas. e) As plantas aquticas, pois absorvem grande quantidade de mercrio da gua atravs de suas razes e folhas.

    60 (ENEM/2010) A produo de hormnios vegetais (como a auxina, ligada ao crescimento vegetal) e sua distribuio pelo organismo so fortemente influenciadas por fatores ambientais. diversos so os estudos que buscam compreender melhor essas influncias. O experimento seguinte integra um desses estudos.

    O fato de a planta do experimento crescer na direo horizontal, e no na vertical, pode ser explicado pelo argumento de que o giro faz com que a auxina se a) distribua uniformemente nas faces do caule, estimulando o crescimento de todas elas de forma igual. b) acumule na face inferior do caule e, por isso, determine um crescimento maior dessa parte. c) concentre na extremidade do caule e, por isso, iniba o crescimento nessa parte. d) distribua uniformemente nas faces do caule e, por isso, iniba o crescimento de todas elas.

  • e) concentre na face inferior do caule e, por isso, iniba a atividade das gemas laterais. 61 (ENEM/2010)

    Experimentos realizados no sculo XX demonstraram que hormnios femininos e mediadores qumicos atuam no comportamento materno de determinados animais, como cachorros, gatos e ratos, reduzindo o medo e a ansiedade, o que proporciona maior habilidade de orientao espacial. Por essa razo, as fmeas desses animais abandonam a prole momentaneamente, a fim de encontrar alimentos, o que ocorre com facilidade e rapidez. Ainda, so capazes de encontrar rapidamente o caminho de volta para proteger os filhotes.

    VARELLA, D. Borboletas da alma: escritos sobre cincia e sade. Companhia das Letras, 2006 (adaptado).

    Considerando a situao descrita sob o ponto de vista da hereditariedade e da evoluo biolgica, o comportamento materno decorrente da ao das substncias citadas a) transmitido de gerao a gerao, sendo que indivduos portadores dessas caractersticas tero mais chance de

    sobreviver e deixar descendentes com as mesmas caractersticas. b) transmitido em intervalos de geraes, alternando descendentes machos e fmeas, ou seja, em uma gerao recebem

    a caracterstica apenas os machos e, na outra gerao, apenas as fmeas. c) determinado pela ao direta do ambiente sobre a fmea quando ela est no perodo gestacional, portanto todos os

    descendentes recebero as caractersticas. d) determinado pelas fmeas, na medida em que elas transmitem o material gentico necessrio produo de

    hormnios e dos mediadores qumicos para sua prole de fmeas, durante o perodo gestacional. e) determinado aps a fecundao, pois os espermatozoides dos machos transmitem as caractersticas para a prole e,

    ao nascerem, os indivduos so selecionados pela ao do ambiente.

    62 (ENEM/2010) A perda de pelos foi uma adaptao s mudanas ambientais, que foraram nossos ancestrais a deixar a vida sedentria e viajar enormes distncias procura de gua e comida. Junto com o surgimento de membros mais alongados e com a substituio de glndulas apcrinas (produtoras de suor oleoso e de lenta evaporao) por glndulas crinas (suor aquoso e de rpida evaporao), a menor quantidade de pelos teria favorecido a manuteno de uma temperatura corporal saudvel nos trpicos castigados por calor sufocante, em que viveram nossos ancestrais.

    Scientific American. Brasil, mar. 2010 (adaptado).

    De que maneira o tamanho dos membros humanos poderia estar associado regulao da temperatura corporal? a) Membros mais longos apresentam maior relao superfcie/volume, facilitando a perda de maior quantidade de calor. b) Membros mais curtos tm ossos mais espessos, que protegem vasos sanguneos contra a perda de calor. c) Membros mais curtos desenvolvem mais o panculo adiposo, sendo capazes de reter maior quantidade de calor. d) Membros mais longos possuem pele mais fina e com menos pelos, facilitando a perda de maior quantidade de calor. e) Membros mais longos tm maior massa muscular, capazes de produzir e dissipar maior quantidade de calor.

    63 (ENEM/2010) Um molusco, que vive no litoral oeste dos EUA, pode redefinir. Isso porque o molusco (Elysia chlorotica) um hbrido de bicho com planta. Cientistas americanos descobriram que o molusco conseguiu incorporar um gene das algas e, por isso, desenvolveu a capacidade de fazer fotossntese. o primeiro animal a se alimentar apenas de luz e CO2, como as plantas.

    GARATONI, B. Superinteressante. edio 276, mar. 2010 (adaptado).

    A capacidade de o molusco fazer fotossntese deve estar associada ao fato de o gene incorporado permitir que ele passe a sintetizar a) clorofila, que utiliza a energia do carbono para produzir glicose. b) citocromo, que utiliza a energia da gua para formar oxignio. c) clorofila, que doa eltrons para converter gs carbnico em oxignio. d) citocromo, que doa eltrons da energia luminosa para produzir glicose. e) clorofila, que transfere a energia da luz para compostos orgnicos.

    64 (ENEM/2010) Os oceanos absorvem aproximadamente um tero das emisses de CO2 procedentes de atividades humanas, como a queima de combustveis fsseis e as queimadas. O CO2 combina-se com as guas dos oceanos, provocando uma alterao

  • importante em suas propriedades. Pesquisas com vrios organismos marinhos revelam que essa alterao nos oceanos afeta uma srie de processos biolgicos necessrios para o desenvolvimento e a sobrevivncia de vrias espcies da vida marinha.

    A alterao a que se refere o texto diz respeito ao aumento a) da acidez da guas dos oceanos. b) do estoque de pescado nos oceanos. c) da temperatura mdia dos oceanos. d) do nvel das guas dos oceanos. e) da salinizao das guas dos oceanos.

    65 (ENEM/2010) A cafena atua no crebro, bloqueando a ao natural de um componente qumico associado ao sono, a adenosina. para uma clula nervosa, a cafena se parece com a adenosina e combina-se com seus receptores. No entanto, ela no diminui a atividade das clulas da mesma forma. Ento, ao invs de diminuir a atividade por causa do nvel de adenosina, as clulas aumentam sua atividade, fazendo com que os vasos sanguneos do crebro se contraiam, uma vez que a cafena bloqueia a capacidade da adenosina de dilat-los. Com a cafena bloqueando a adenosina, aumenta a excitao dos neurnios, induzindo a hipfise a liberar hormnios que ordenam s suprarrenais que produzam adrenalina, considerada o hormnio do alerta.

    Disponvel em: http://ciencia.hsw.uol.com.br. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).

    Infere-se do texto que o objetivo da adio de cafena em alguns medicamentos contra a dor de cabea : a) contrair os vasos sanguneos do crebro, diminuindo a compresso sobre as terminaes nervosas. b) aumentar a produo de adrenalina, proporcionando uma sensao de analgesia. c) aumentar os nveis de adenosina, diminuindo a atividade das clulas nervosas do crebro. d) induzir a hipfise a liberar hormnios, estimulando a produo de adrenalina. e) excitar os neurnios, aumentando a transmisso de impulsos nervosos.

    66 (ENEM/2010) Os corais que formam o banco dos Abrolhos, na Bahia, podem estar extintos at 2050 devido a uma epidemia. Por exemplo, os corais-crebro j tiveram cerca de 10% de sua populao afetada pela praga-branca, a mais prevalente das seis doenas identificadas em abrolhos, causada provavelmente por uma bactria. Os cientistas atribuem a proliferao das patologias ao aquecimento global e poluio marinha. O aquecimento global reduziria a imunidade dos corais ou estimularia os patgenos causadores desses males, trazendo novos agentes infecciosos.

    FURTADO, F. Peste branca no mar. Cincia hoje. rio de janeiro, v. 42, n. 251, ago. 2008 (adaptado).

    A fim de combater a praga-branca, a medida mais apropriada, segura e de efeitos mais duradouros seria: a) aplicar antibiticos nas guas litorneas de Abrolhos. b) substituir os aterros sanitrios por centros de reciclagem de lixo. c) introduzir nas guas de abrolhos espcies que se alimentem da bactria causadores da doena. d) aumentar, mundialmente, o uso de transportes coletivos e diminuir a queima de derivados do petrleo. e) criar uma lei que proteja os corais, impedindo que mergulhadores e turistas se aproximem deles e os contaminem.

    67 (ENEM/2010) As estrelas-do-mar comem ostras, o que resulta em efeitos econmicos negativos para criadores e pescadores. Por isso, ao se depararem com esses predadores em suas dragas, costumavam pegar as estrelas-do-mar, parti-las ao meio e atir-las de novo gua. Mas o resultado disso no era a eliminao das estrelas-do-mar, e sim o aumento do seu nmero.

    DONAVEL, D. A bela uma fera. Super Interessante. Disponvel em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).

    A partir do texto e do seu conhecimento a respeito desses organismos, a explicao para o aumento da populao de estrelas-do-mar, baseia-se no fato de elas possurem a) papilas respiratrias que facilitaram sua reproduo e respirao por mais tempo no ambiente. b) ps ambulacrrios que facilitaram a reproduo e a locomoo do equinodermo pelo ambiente aqutico. c) espinhos na superfcie do corpo que facilitaram sua proteo e reproduo, contribuindo para a sua sobrevivncia.

  • d) um sistema de canais que contriburam na distribuio de gua pelo seu corpo e ajudaram bastante em sua reproduo.

    e) alta capacidade regenerativa e reprodutiva, sendo cada parte seccionada capaz de dar origem a um novo indivduo.

    68 (ENEM/2009) Estima-se que haja atualmente no mundo 40 milhes de pessoas infectadas pelo HIV (o vrus que causa a AIDS), sendo que as taxas de novas infeces continuam crescendo, principalmente na frica, sia e Rssia. Nesse cenrio de pandemia, uma vacina contra o HIV teria imenso impacto, pois salvaria milhes de vidas. Certamente seria um marco na histria planetria e tambm uma esperana para as populaes carentes de tratamento antiviral e de acompanhamento mdico.

    TANURI, A.; FERREIRA JUNIOR, O. C. Vacina contra Aids: desafios e esperanas. Cincia Hoje (44) 26, 2009 (adaptado).

    Uma vacina eficiente contra o HIV deveria a) induzir a imunidade, para proteger o organismo da contaminao viral. b) ser capaz de alterar o genoma do organismo portador, induzindo a sntese de enzimas protetoras. c) produzir antgenos capazes de se ligarem ao vrus, impedindo que este entre nas clulas do organismo humano. d) ser amplamente aplicada em animais, visto que esses so os principais transmissores do vrus para os seres humanos. e) estimular a imunidade, minimizando a transmisso do vrus por gotculas de saliva.

    69 (ENEM/2009) Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por tcnica de clonagem a partir de uma planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que foram tratados de maneira idntica, com exceo das condies de iluminao, sendo um grupo exposto a ciclos de iluminao solar natural e outro mantido no escuro. Aps alguns dias, observou-se que o grupo exposto luz apresentava folhas verdes como a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava folhas amareladas. Ao final do experimento, os dois grupos de plantas apresentaram a) os gentipos e os fentipos idnticos. b) os gentipos idnticos e os fentipos diferentes. c) diferenas nos gentipos e fentipos. d) o mesmo fentipo e apenas dois gentipos diferentes. e) o mesmo fentipo e grande variedade de gentipos.

    70 (ENEM/2009) O ciclo biogeoqumico do carbono compreende diversos compartimentos, entre os quais a Terra, a atmosfera e os oceanos, e diversos processos que permitem a transferncia de compostos entre esses reservatrios. Os estoques de carbono armazenados na forma de recursos no renovveis, por exemplo, o petrleo, so limitado, sendo de grande relevncia que se perceba a importncia da substituio de combustveis fsseis por combustveis de fontes renovveis.

    A utilizao de combustveis fsseis interfere no ciclo do carbono, pois provoca: a) aumento da porcentagem de carbono contido na Terra. b) reduo na taxa de fotossntese dos vegetais superiores. c) aumento da produo de carboidratos de origem vegetal. d) aumento na quantidade de carbono presente na atmosfera. e) reduo da quantidade global de carbono armazenado nos oceanos.

    71 (ENEM/2009) Um novo mtodo para produzir insulina artificial que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Braslia (UnB) em parceria com a iniciativa privada. Os pesquisadores modificaram geneticamente a bactria Escherichia coli para torn-la capaz de sintetizar o hormnio. O processo permitiu fabricar insulina em maior quantidade e em apenas 30 dias, um tero do tempo necessrio para obt-la pelo mtodo tradicional, que consiste na extrao do hormnio a partir do pncreas de animais abatidos.

    Cincia Hoje, 24 abr. 2001. Disponvel em: http://cienciahoje.uol.com.br (adaptado).

  • A produo de insulina pela tcnica do DNA recombinante tem, como consequncia, a) o aperfeioamento do processo de extrao de insulina a partir do pncreas suno. b) a seleo de microrganismos resistentes a antibiticos. c) o progresso na tcnica da sntese qumica de hormnios. d) impacto favorvel na sade de indivduos diabticos. e) a criao de animais transgnicos.

    72 (ENEM/2009) A economia moderna depende da disponibilidade de muita energia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumo total de energia pelas indstrias cresceu mais de quatro vezes no perodo entre 1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energias limpas e renovveis, como solar e elica, ainda so incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalao de usinas geradoras de energia eltrica, diversos fatores devem ser levados em considerao, tais como os impactos causados ao ambiente e s populaes locais.

    RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental. So Paulo: Instituto Socioambiental, 2007 (adaptado).

    Em uma situao hipottica, optou-se por construir uma usina hidreltrica em regio que abrange diversas quedas dgua em rios cercados por mata, alegando-se que causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termeltrica. Entre os possveis impactos da instalao de uma usina hidreltrica nessa regio, inclui-se: a) a poluio da gua por metais da usina. b) a destruio do habitat de animais terrestres. c) o aumento expressivo na liberao de CO2 para a atmosfera. d) o consumo no renovvel de toda gua que passa pelas turbinas. e) o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposio de resduos no trecho de rio anterior represa.

    73 (ENEM/2009)

    As mudanas climticas e da vegetao ocorridas nos trpicos da Amrica do Sul tm sido bem documentadas por diversos autores, existindo um grande acmulo de evidncias geolgicas ou paleoclimatolgicas que evidenciam essas mudanas ocorridas durante o Quaternrio nessa regio. Essas mudanas resultaram em restrio da distribuio das florestas pluviais, com expanses concomitantes de habitats no-florestais durante perodos ridos (glaciais), seguido da expanso das florestas pluviais e restrio das reas no-florestais durante perodos midos (interglaciais).

    Disponvel em: http://zoo.bio.ufpr.br. Acesso em: 1 maio 2009. Durante os perodos glaciais, a) as reas no-florestais ficam restritas a refgios ecolgicos devido baixa adaptabilidade de espcies no-florestais a

    ambientes ridos. b) grande parte da diversidade de espcies vegetais reduzida, uma vez que necessitam de condies semelhantes a dos

    perodos interglaciais. c) a vegetao comum ao cerrado deve ter se limitado a uma pequena regio do centro do Brasil, da qual se expandiu at

    atingir a atual distribuio. d) plantas com adaptaes ao clima rido, como o desenvolvimento de estruturas que reduzem a perda de gua, devem

    apresentar maior rea de distribuio. e) florestas tropicais como a amaznica apresentam distribuio geogrfica mais ampla, uma vez que so densas e

    diminuem a ao da radiao solar sobre o solo e reduzem os efeitos da aridez.

    74 (ENEM/2009) A fotossntese importante para a vida na Terra. Nos cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a energia solar convertida em energia qumica que, juntamente com gua e gs carbnico (CO2), utilizada para a sntese de compostos orgnicos (carboidratos). A fotossntese o nico processo de importncia biolgica capaz de realizar essa converso. Todos os organismos, incluindo os produtores, aproveitam a energia armazenada nos carboidratos para impulsionar os processos celulares, liberando CO2 para a atmosfera e gua para a clula por meio da respirao celular. Alm disso, grande frao dos recursos energticos do planeta, produzidos tanto no presente (biomassa) como em tempos remotos (combustvel fssil), resultante da atividade fotossinttica.

    As informaes sobre obteno e transformao dos recursos naturais por meio dos processos vitais de fotossntese e respirao, descritas no texto, permitem concluir que:

  • a) o CO2 e a gua so molculas de alto teor energtico. b) os carboidratos convertem energia solar em energia qumica. c) a vida na Terra depende, em ltima anlise, da energia proveniente do Sol. d) o processo respiratrio responsvel pela retirada de carbono da atmosfera. e) a produo de biomassa e de combustvel fssil, por si, responsvel pelo aumento de CO2 atmosfrico.

    75 (ENEM/2009) Para que todos os rgos do corpo humano funcionem em boas condies, necessrio que a temperatura do corpo fique sempre entre 36 C e 37 C. Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor ou durante intensos exerccios fsicos, uma srie de mecanismos fisiolgicos acionada. Pode-se citar como o principal responsvel pela manuteno da temperatura corporal humana o sistema a) digestrio, pois produz enzimas que atuam na quebra de alimentos calricos. b) imunolgico, pois suas clulas agem no sangue, diminuindo a conduo do calor. c) nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de calor por meio da evaporao da gua. d) reprodutor, pois secreta hormnios que alteram a temperatura, principalmente durante a menopausa. e) endcrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez, atuam na variao do dimetro dos vasos perifricos.

    76 (ENEM/2009) A abertura e a pavimentao de rodovias em zonas rurais e regies afastadas dos centros urbanos, por um lado, possibilita melhor acesso e maior integrao entre as comunidades, contribuindo com o desenvolvimento social e urbano de populaes isoladas. Por outro lado, a construo de rodovias pode trazer impactos indesejveis ao meio ambiente, visto que a abertura de estradas pode resultar na fragmentao de habitats, comprometendo o fluxo gnico e as interaes entre espcies silvestres, alm de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos, possibilitar o ingresso de espcies exticas em ambientes naturais e aumentar a presso antrpica sobre os ecossistemas nativos.

    BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A destruio do jardim. Scientific American Brasil. Ano 7, nmero 80, dez. 2008 (adaptado).

    Nesse contexto, para conciliar os interesses aparentemente contraditrios entre o progresso social e urbano e a conservao do meio ambiente, seria razovel: a) impedir a abertura e a pavimentao de rodovias em reas rurais e em regies preservadas, pois a qualidade de vida e

    as tecnologias encontradas nos centros urbanos so prescindveis s populaes rurais. b) impedir a abertura e a pavimentao de rodovias em reas rurais e em regies preservadas, promovendo a migrao das

    populaes rurais para os centros urbanos, onde a qualidade de vida melhor. c) permitir a abertura e a pavimentao de rodovias apenas em reas rurais produtivas, haja vista que nas demais reas o

    retorno financeiro necessrio para produzir uma melhoria na qualidade de vida da regio no garantido. d) permitir a abertura e a pavimentao de rodovias, desde que comprovada a sua real necessidade e aps a realizao de

    estudos que demonstrem ser possvel contornar ou compensar seus impactos ambientais. e) permitir a abertura e a pavimentao de rodovias, haja vista que os impactos ao meio ambiente so temporrios e

    podem ser facilmente revertidos com as tecnologias existentes para recuperao de reas degradadas.

    77 (ENEM/2009) A figura seguinte representa um modelo de transmisso da informao gentica nos sistemas biolgicos. No fim do processo, que inclui a replicao, a transcrio e a traduo, h trs formas proteicas diferentes denominadas a, b e c.

    Depreende-se do modelo que a) a nica molcula que participa da produo de protenas o DNA. b) o fluxo de informao gentica, nos sistemas biolgicos, unidirecional. c) as fontes de informao ativas durante o processo de transcrio so as protenas. d) possvel obter diferentes variantes proteicas a partir de um mesmo produto de transcrio. e) a molcula de DNA possui forma circular e as demais molculas possuem forma de fita simples linearizadas.

  • 78 (ENEM/2009) Os seres vivos apresentam diferentes ciclos de vida, caracterizados pelas fases nas quais gametas so produzidos e pelos processos reprodutivos que resultam na gerao de novos indivduos. Considerando-se um modelo simplificado padro para gerao de indivduos viveis, a alternativa que corresponde ao observado em seres humanos :

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    Disponvel em: www.infoescola.com (adaptado).

    79 (ENEM/2009) Umidade relativa do ar o termo usado para descrever a quantidade de vapor de gua contido na atmosfera. Ela definida pela razo entre o contedo real de umidade de uma parcela de ar e a quantidade de umidade que a mesma parcela de ar pode armazenar na mesma temperatura e presso quando est saturada de vapor, isto , com 100% de umidade relativa. O grfico representa a relao entre a umidade relativa do ar e sua temperatura ao longo de um perodo de 24 horas em um determinado local.

    Considerando-se as informaes do texto e do grfico, conclui-se que: a) a insolao um fator que provoca variao da umidade relativa do ar. b) o ar vai adquirindo maior quantidade de vapor de gua medida que se aquece. c) a presena de umidade relativa do ar diretamente proporcional temperatura do ar. d) a umidade relativa do ar indica, em termos absolutos, a quantidade de vapor de gua existente na atmosfera. e) a variao da umidade do ar se verifica no vero, e no no inverno, quando as temperaturas permanecem baixas. 80 (ENEM/2009)

    Os planos de controle e erradicao de doenas em animais envolvem aes de profilaxia e dependem em grande medida da correta utilizao e interpretao de testes diagnsticos. O quadro mostra um exemplo hipottico de aplicao de um teste diagnstico.

    Manual Tcnico do Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e da Tuberculose Animal PNCEBT. Braslia: Ministrio da

    Agricultura, Pecuria e Abastecimento, 2006 (adaptado).

  • Considerando que, no teste diagnstico, a sensibilidade a probabilidade de um animal infectado ser classificado como positivo e a especificidade a probabilidade de um animal no infectado ter resultado negativo, a interpretao do quadro permite inferir que: a) a especificidade aponta um nmero de 5 falsos positivos. b) o teste, a cada 100 indivduos infectados, classificaria 90 como positivos. c) o teste classificaria 96 como positivos em cada 100 indivduos no infectados. d) aes de profilaxia so medidas adotadas para o tratamento de falsos positivos. e) testes de alta sensibilidade resultam em maior nmero de animais falsos negativos comparado a um teste de baixa

    sensibilidade.

    81 (ENEM/2009) Uma pesquisadora deseja reflorestar uma rea de mata ciliar quase que totalmente desmatada. Essa formao vegetal um tipo de floresta muito comum nas margens de rios dos cerrados no Brasil central e, em seu clmax, possui vegetao arbrea perene e apresenta dossel fechado, com pouca incidncia luminosa no solo e nas plntulas. Sabe-se que a incidncia de luz, a disponibilidade de nutrientes e a umidade do solo so os principais fatores do meio ambiente fsico que influenciam no desenvolvimento da planta. Para testar unicamente os efeitos da variao de luz, a pesquisadora analisou, em casas de vegetao com condies controladas, o desenvolvimento de plantas de 10 espcies nativas da regio desmatada sob quatro condies de luminosidade: uma sob sol pleno e as demais em diferentes nveis de sombreamento. Para cada tratamento experimental, a pesquisadora relatou se o desenvolvimento da planta foi bom, razovel ou ruim, de acordo com critrios especficos. Os resultados obtidos foram os seguintes:

    Para o reflorestamento da regio desmatada, a) a espcie 8 mais indicada que a 1, uma vez que aquela possui melhor adaptao a regies com maior incidncia de luz. b) recomenda-se a utilizao de espcies pioneiras, isto , aquelas que suportam alta incidncia de luz, como as espcies 2, 3 e 5. c) sugere-se o uso de espcies exticas, pois somente essas podem suportar a alta incidncia luminosa caracterstica de regies desmatadas. d) espcies de comunidade clmax, como as 4 e 7, so as mais indicadas, uma vez que possuem boa capacidade de aclimatao a diferentes ambientes.

    e) recomendado o uso de espcies com melhor desenvolvimento sombra, como as plantas das espcies 4, 6, 7, 9 e 10, pois essa floresta, mesmo no estgio de degradao referido, possui dossel fechado, o que impede a entrada de luz.

    82 (ENEM/2009)

    Os ratos Peromyscus polionotus encontram-se distribudos em ampla regio na Amrica do Norte. A pelagem de ratos dessa espcie varia do marrom claro at o escuro, sendo que os ratos de uma mesma populao tm colorao muito semelhante. Em geral, a colorao da pelagem tambm muito parecida cor do solo da regio em que se encontram, que tambm apresenta a mesma variao de cor, distribuda ao longo de um gradiente sul-norte. Na figura, encontram-se representadas sete diferentes populaes de P. polionotus. Cada populao representada pela pelagem do rato, por uma amostra de solo e por sua posio geogrfica no mapa.

    MULLEN, L. M.; HOEKSTRA, H. E. Natural selection along an environmental gradient: a classic cline in mouse pigmentation. Evolution, 2008. O mecanismo evolutivo envolvido na associao entre cores de pelagem e de substrato a) a alimentao, pois pigmentos de terra so absorvidos e alteram a cor da pelagem dos roedores. b) o fluxo gnico entre as diferentes populaes, que mantm constante a grande diversidade interpopulacional. c) a seleo natural, que, nesse caso, poderia ser entendida como a sobrevivncia diferenciada de indivduos com caractersticas distintas. d) a mutao gentica, que, em certos ambientes, como os de

    solo mais escuro, tm maior ocorrncia e capacidade de alterar significativamente a cor da pelagem dos animais.

  • e) a herana de caracteres adquiridos, capacidade de organismos se adaptarem a diferentes ambientes e transmitirem suas caractersticas genticas aos descendentes.

    83 (ENEM/2009)

    O lixo orgnico de casa constitudo de restos de verduras, frutas, legumes, cascas de ovo, aparas de grama, entre outros , se for depositado nos lixes, pode contribuir para o aparecimento de animais e de odores indesejveis. Entretanto, sua reciclagem gera um excelente adubo orgnico, que pode ser usado no cultivo de hortalias, frutferas e plantas ornamentais. A produo do adubo ou composto orgnico se d por meio da compostagem, um processo simples que requer alguns cuidados especiais. O material que acumulado diariamente em recipientes prprios deve ser revirado com auxlio de ferramentas adequadas, semanalmente, de forma a homogeneiz-lo. preciso tambm umedec-lo periodicamente. O material de restos de capina pode ser intercalado entre uma camada e outra de lixo da cozinha. Por meio desse mtodo, o adubo orgnico estar pronto em aproximadamente dois a trs meses. Como usar o lixo orgnico em casa? Cincia

    Hoje, v. 42, jun. 2008 (adaptado).

    Suponha que uma pessoa, desejosa de fazer seu prprio adubo orgnico, tenha seguido o procedimento descrito no texto, exceto no que se refere ao umedecimento peridico do composto. Nessa situao, a) o processo de compostagem iria produzir intenso mau cheiro. b) o adubo formado seria pobre em matria orgnica que no foi transformada em composto. c) a falta de gua no composto vai impedir que microrganismos decomponham a matria orgnica. d) a falta de gua no composto iria elevar a temperatura da mistura, o que resultaria na perda de nutrientes essenciais. e) apenas microrganismos que independem de oxignio poderiam agir sobre a matria orgnica e transform-la em adubo.

    84 (ENEM/2009) Uma vtima de acidente de carro foi encontrada carbonizada devido a uma exploso. Indcios, como certos adereos de metal usados pela vtima, sugerem que a mesma seja filha de um determinado casal. Uma equipe policial de percia teve acesso ao material biolgico car