UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARCURSO: CINCIAS SOCIAIS NOTURNOTURMA: 2015.1

RONALDO DE SOUSA CARVALHO

DISCIPLINA : ECONOMIA E SOCIEDADEPROFESSOR: GIL CELIO DE CASTRO CARDOSO

QUESTES PARA REFLEXO

FORTALEZA2015

QUESTES

1. APRESENTE O CONCEITO DE ECONOMIA E DISCUTA SOBRE A SUA IMPORTNCIA PARA A VIDA EM SOCIEDADE.

Tendo-se Economia como uma Cincia mediadora e gestora de um conflito, pois estuda como os indivduos e as sociedades decidem empregar recursos produtivos escassos, limitados, na produo de bens e servios, para a satisfao de necessidades humanas ilimitadas, das mais diversas ordens, e como tal produo ser repartida, a fim de sanar tais demandas da melhor maneira possvel; ou ainda definindo-a como o corpo de conhecimentos que estuda os processos de produo, distribuio, acumulao e consumo de bens e servios necessrios a sobrevivncia humana; ou ainda, do ponto de vista etimolgico, definindo-a como a norma da casa, pois vem do grego (oikos casa e nomos norma, lei), conclui-se, portanto, que o conceito extremamente complexo e abrangente dessa Cincia tem correlao direta com os mais diversos aspectos da vida em sociedade. Ocorre que, sendo a rea do conhecimento que lida diretamente com a escassez, que a limitao de recursos em termos de quantidade para uso imediato, e pelo fato de toda a vida humana girar em torno da necessidade de bens e servios, e consequentemente da demanda de recursos para satisfaz-los, a Economia se encontra presente no cotidiano de toda a sociedade, servindo como instrumento de orientao para a mesma, cujo modo de vida e aspirao de futuro passa inevitavelmente pelo crivo dessa to importante e citada ferramenta. Toda a conduta humana, principalmente no contexto globalizado e de crescimento acelerado atual, se pauta pelo aspecto econmico, que se torna intrnseca ao prprio querer do homem, pois como as demandas so diversas e os recursos sempre escassos necessrio sempre prudncia e planejamento. Todo o projeto acadmico, social, profissional e amoroso gira em torno da Economia. Tudo depende dessa ferramenta pois as pessoas dependem dela para as mais diversas situaes: a deciso sobre o que estudar e onde estudar, ou a do momento certo para a realizao do casamento, ou a compra e o consumo de bens ou servios, ou uma busca por um melhor padro de vida, ou a hora propcia para que se tenha filhos, at mesmo sobre as decises mais corriqueiras, sejam elas sobre que roupa vestir ou do que se alimentar, todos esses posicionamentos, impreterivelmente clamam e dependem da economia como meio hbil e necessrio de se viabilizarem, pois como j ressaltamos, as demandas so ilimitadas e crescentes, porm os recursos cada vez mais escassos.

2. APRESENTE A CONDIO FUNDAMENTAL PARA QUE SE REALIZE O FLUXO DE PRODUO.

A condio fundamental para que se realize o fluxo de produo, cujo produto um bem finalizado e apto para o consumido, a existncia imprescindvel e harmnica dos fatores de produo, que so os recursos, os elementos que tornam possvel a existncia de produo, e da contingncia de outros diversos que podem influenci-los.Como fatores de produo podemos relacionar os recursos humanos, que so trabalho, cuja remunerao o salrio, e a capacidade empresarial, cuja remunerao o lucro, e alm destes, o capital, cuja remunerao o juro, a terra, cuja remunerao o aluguel e a existncia de tecnologia, cuja remunerao o royalty.Conclui-se portanto que, para que a produo de certo bem de consumo seja concluda necessrio a existncia de todos os fatores acima relacionados: preciso o trabalho humano, viabilizada por uma capacidade empresarial, aliado ao capital, manifestado em toda a infraestrutura necessria ao processo, com o suporte da terra, que compreende todos os recursos naturais utilizado, tendo todo essa engrenagem sido viabilizada por um outro fator, a tecnologia, que pode ser definida como o conhecimento tcnico e terico, sinttico e analtico humano aplicado produo, para suporte e viabilizador da mesma.Doravante a existncia desses fatores de produo, podemos citar diversos outros que, de forma direta ou indireta, iro agir como propulsores ou dificultadores do processo produtivo, entre eles: preo do bem, equilbrio da demanda e oferta do mesmo, questes climticas, jurdicas e sociais, dentre outras.

3. DIFERENCIE OS CONCEITOS DE BENS DE CAPITAL; BENS DE CONSUMO; BENS INTERMEDIRIOS; E FATORES DE PRODUO. EXEMPLIFQUE.

Os bens de capital so aqueles que aumentam a eficincia do trabalho humano, sendo, portanto, utilizados na fabricao de outros bens, e no se desgastam totalmente no processo produtivo( por exemplo, mquinas e ferramentas).

Os bens de consumo se destinam ao atendimento direto das necessidades das pessoas, podendo ser, de acordo com a sua durabilidade, ser classificados em durveis (por exemplo, geladeiras, automveis, foges, etc.), e no durveis (por exemplo, alimentos, produtos de limpeza, higiene pessoal, etc.)

Os bens intermedirios so aqueles que entram na produo de outros bens, e so consumidos totalmente no processo produtivo, como insumos, matrias-primas e componentes (por exemplo, o algodo que ir servir de base para a fabricao do tecido de uma blusa).

J os fatores de produo so definidos como os recursos necessrios para que um bem seja produzido, ou um servio ofertado, e podemos citar o trabalho, a capacidade empresarial , o capital, a terra e a existncia de tecnologia, j especificados na questo anterior.

4. APRESENTE OS AGENTES ECONMICOS QUE INTERAGEM EM DETERMINADO SISTEMA ECONMICO E DESTAQUE OS PAPIS DE CADA UM.

Os agentes so os elementos que participam do processo econmico. Como tais podemos relacionar as famlias (compostas por pessoas, que produzem e consomem), as empresas (sedentas de lucro e que pela busca do mesmo produzem bens e oferecem servios) e o governo (que arrecada tributos, oferece servios bsicos, atua como normatizador e regulador de toda a relao).

As famlias oferecem o seu trabalho, que um dos fatores de produo, para o mercado de fatores de produo, que demandado pelas empresas que ento, aps a concluso do processo produtivo, ofertam a essas famlias bens e servio, que por terem interesse de consumi-los do fora ao ciclo, entregando mais trabalho, em troca de remunerao para a consequente conquista de poder aquisitivo e viabilizao das aquisies requeridas, e no epicentro de toda essa relao, como j citado, se encontra o governo, que a depender das circunstncias tambm produz, consome, mas, acima de tudo, atua como rgo regulador de todo esse sistema econmico.

5. ANALISE A SEGUINTE ALTERNATIVA: A MAIOR DISPONIBILIDADE DE BENS E SERVIOS FINAIS POR HABITANTE CONSIDERADA UMA PR-CONDIO QUANTITATIVA PARA A PROMOO DO CRESCIMENTO ECONMICO E DO BEM-ESTAR SOCIAL. ESSA PR-CONDIO SUFICIENTE PARA GARANTIR O DESENVOLVIMENTO ECONMICO? COMENTE.

Uma maior disponibilidade de bens finais por habitantes significa um maior PIB (Produto Interno Bruto), e levando em considerao ser o mesmo a soma de todos os bens e servios produzidos por uma regio para um determinado perodo, conclumos que o aumento de tal disponibilidade se torna um indcio de um maior crescimento econmico, mais vigoroso, j que para o aumento do mesmo a economia teve que produzir mais, porm tal fato no ser garantia nem de bem estar social, devido a m distribuio de dividendos, e nem de desenvolvimento econmico, j que o mesmo est relacionado melhoria do bem estar da populao, podendo ser aferido no pelo PIB (Produto Interno Bruto) e sim por diversos outros indicadores como os referentes a educao, sade, renda, pobreza, podendo ser tais dados sintetizados por um indicador macro, o IDH (ndice de Desenvolvimento Humano).