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Colégio Ateneu Santista Química Ambiental - Laboratório Curso Técnico em Meio Ambiente Professora: Anália Christina Pereira Caires

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Colégio Ateneu Santista

Química Ambiental - Laboratório Curso – Técnico em Meio Ambiente

Professora: Anália Christina Pereira Caires

QUÍMICA AMBIENTAL - Laboratório

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1. Instruções Gerais para as aulas de laboratório O laboratório é o local de trabalho do Técnico em Química, portanto temos que manter sempre neste local uma postura adequada, observando as regras de segurança exis-tente e utilizar os EPI´s conforme recomendado. Como regra básica temos que ter em mente que todos os produtos químicos devem ser manipulados com o devido cuidado, para evitar contaminação não só do meio ambiente, mas também do risco de acidentes que o contato com ele pode causa. Na dúvida não manuseie nenhum produto sem an-tes consultar o professor ou o responsável técnico do laboratório. A Química é uma ciência experimental, é através de experimentos que as leis existen-tes foram propostas. portanto é da natureza do Químico observar os fenômenos, esta-belecer proposições, testá-las e dos resultados obtidos tirar suas conclusões. Desta forma após cada aula deve ser elaborado um relatório, contendo as informações obti-das nos experimentos executados. Deste modo o local de suas anotações é o material mais importante para a elaboração de seu relatório após os experimentos, quando ne-cessário. Não confie na memória, pois ela pode provocar a perda de informações im-portantes e, na maioria das vezes, essenciais à conclusão de um determinado trabalho. Mantenha as informações em ordem, legíveis e concisas. Informações que devam ser substituídas devem ser canceladas, mas podem ser mantidas em suas anotações, pois poderão esclarecer problemas ou dúvidas em passos futuros do experimento. O tempo no laboratório é relativamente curto, por isso deve ser otimizado. Você deve já vir para o laboratório já trazendo as anotações iniciais, tais como: cabeçalho do relató-rio, discussões preliminares, tabelas e dados necessários ao experimento. Os dados numéricos devem ter tratamento adequado com relação às unidades empregadas e o número de algarismos significativos. Ao redigir o relatório de um experimento você deve ter em vista que ele deve conter os elementos necessários e suficientes para uma possível reprodução do experimento. O relatório deverá conter . Assim, é aconselhável que o relatório tenha os seguintes itens: Cabeçalho – o cabeçalho do relatório deve ser feito conforme figura abaixo

Experimento – Coloque o nome do experimento realizado Corpo do relatório - O corpo do relatório deve constar os seguintes itens: Objetivos Estabeleça quais são os objetivos do experimento de forma clara e sucinta. Materiais

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Relacione os materiais, reagentes e equipamentos que foram empregados durante o experimento, citandos, quando necessário, suas principais características. Procedimento Descreva resumidamente o processo utilizado, utilizando suas próprias palavras, não é necessário copiar o procedimento descrito na apostila. Cálculos Efetue todos os cálculos para solucionar o problema apresentado e os cálculos das grandezas envolvidas nas medições quando solicitado. Resultados obtidos Discuta o significado dos resultados encontrados, incluindo fatores que podem ter alte-rado a precisão e/ou a exatidão do seu experimento. Não esqueça de colocar as uni-dades na hora de apresentação dos resultados. Conclusões Tire suas conclusões, se possíveis generalizadas, com base nas anotações referentes ao experimento ou em seus resultados experimentais. O relatório deverá ser entregue na próxima aula de laboratório, sendo que o mesmo será utilizado na avaliação do curso. O relatório deverá ser elaborado pelo grupo e pode ser feito a mão. 2. Regras básicas de Segurança Um laboratório de química normalmente é um local que desperta a curiosidade e as pessoas, mas também contem uma grande variedade de reagentes, vidrarias e equi-pamentos elétricos que se mal utilizados podem se tornar causa de acidentes. Aqueles que se utilizam do laboratório deve estar sempre atento para evitar qualquer tipo de problema. Para isto foram criadas algumas regras básica de segurança que se apli-cam a qualquer laboratório, a saber: a) Nunca trabalhe sozinho em um laboratório, se acontecer alguma coisa não terá o

auxilio de ninguém. b) Dentro do laboratório devem-se ter atitudes responsáveis e prudentes. Não misture

material de laboratório com seus pertences pessoais. c) Não é permitido dentro do laboratório o uso de bermudas, sandálias e chinelos.

Utilizar sempre o avental, calçado fechado e óculos de segurança. Conforme o ser-viço a serem executados outros equipamentos de segurança próprios deve ser uti-lizado.

d) Não use lentes de contato no laboratório, pois podem ser danificadas por vapores de produtos químicos, causando lesões oculares graves. Cabelos longos devem ser amarrados.

e) È proibido fumar ou comer no laboratório. Nunca coloque nenhum alimento nas bancadas, armários, geladeiras e estufas dos laboratórios. Nunca utilize vidraria de laboratório como utensílio doméstico.

f) Procure sempre ter informações sobre a experiência, as propriedades físicas e a toxicidade dos reagentes a serem utilizados. Antes de utilizar qualquer reagente, leia seu rótulo, verificando os riscos existentes.

g) Nunca deixar frascos de reagentes abertos e evitar contaminá-los. h) Afaste qualquer produto ou material, antes de utilizar alguma chama.

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i) Evitar qualquer contato dos reagentes com a pele e olhos. Caso ocorra lavá-los imediatamente com água em abundância, exceto quando o produto químico for o ácido sulfúrico, neste caso a utilização de água irá provocar queimadura. Com áci-do sulfúrico é necessário a sua neutralização com uma solução de carbonato.

j) Existindo a formação de gases ou vapores, utilizar a capela k) Evitar improvisações, na duvida procurar pessoas mais experiente l) Ao utilizar equipamentos elétricos, verificar a voltagem correta m) Ao termino do trabalho, arrumar a bancada e lavar o material utilizado feche todas

as gavetas e porta que abrir, mantenha as bancadas limpas e organizadas n) Qualquer fato estranho ou incidente, comunicar ao responsável pelo laboratório. o) Certifique-se da localização e funcionamento dos equipamentos de segurança cole-

tivos: extintores de incêndio, lava-olhos e chuveiros de emergência e da saída de emergência.

p) Não pipete nenhum tipo de produto com a boca, use sempre a pêra nesta ativida-de.

q) Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos quí-micos. Lave cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão, antes de sair do laboratório.

r) Não se exponha a radiação UV, IV ou de luminosidade muito intensa sem a prote-ção adequada (óculos com lentes filtrantes).

s) Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de colocá-lo para lavagem.

t) Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparada e a amostras cole-tadas.

u) Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados em um deter mi experimento, logo após o seu término. Jogue papéis usados e materiais inservíveis na lata de lixo somente quando não representar risco para as pessoas ou meio ambiente.

v) Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos químicos. Proteja-se, se necessário, para fazer esta limpeza e utilize os materiais e procedimentos adequa-dos.

w) Em caso de dúvida sobre a toxicidade ou cuidados especiais a serem tomados com o produto, entre em contato com o professor ou o técnico responsável do laborató-rio.

x) Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produto tóxico ou corrosivo to-me as seguintes providências:

interrompa o trabalho,

avise as pessoas próximas sobre o ocorrido,

solicite ou efetue a limpeza imediata,

alerte o professor ou o técnico responsável do laboratório.

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3. Química Ambiental em águas 3.1. Determinação de material sedimentável em efluentes 3.1.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) Vidraria limpa. 3.1.2. Procedimento:

a) Homogeneizar a amostra. b) Transferir para o cone Inmhoff c) Deixar decantar por 45 min. d) Agitar suavemente a solução. e) Deixar decantar por mais 15 min. f) Ler o volume do material sedimentado no cone. g) Emitir o resultado conforme:

MS (ml/l h) = V Onde: MS - Material sedimentável, em ml/l h.

V - Volume de material sedimentável, em ml. 3.1.3. Cálculos e conclusões:

a) Relate o que você observou durante a análise. 3.2. Determinação de pH em efluentes 3.2.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) pHmetro com eletrodo de referencia de calomelano e indicador de vidro. Esta combinação de eletrodos pode ser substituída por um eletrodo combinado de vi-dro

b) Solução tampão de pH 4, 7 e 10. c) Vidraria limpa

3.2.2. Procedimento:

a) Ligar o pHmetro e calibrá-lo com a solução tampão de pH 7. b) Repetir a calibração com a solução tampão de pH 4, se as amostras a serem

medidas estiverem mais na região ácida, ou de pH 10, se forem soluções na re-gião básica. Alguns equipamentos permitem a calibração com a utilização de 3 padrões, neste caso utilizarem os mesmos.

c) Colocar um pouco da amostra em um béquer limpo e depois inserir na mesma os eletrodos de medição.

d) Esperar a leitura se estabilizar e anotar a mesma. e) Remover os eletrodos lavá-los com água deionizada e deixá-los imersos em so-

lução saturada de KCl. f) A leitura obtida no pHmetro já é a leitura do pH da amostra. g) Faça a leitura da água da torneira, água destilada e de uma amostra. h) Repita as leitura mas agora medindo o pH com um papel indicador.

3.2.3. Cálculos e conclusões:

a) Relate o que você observou durante a análise. b) Os valores de pH obtidos com o papel indicador e com o pHmetro foram iguais?

Qual é o método melhor?

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3.3. Tratamento de Água

1ª etapa: DECANTAÇÃO A água dos lagos e rios é colocada inicialmente para descansar, de modo que ocorra nesta etapa a decantação (sedimentação) de alguns resíduos sólidos. 2ª etapa: COAGULAÇÃO Para a retirada de pequenas partículas em suspensão, que não seriam retiradas na filtração e sedimentação, é adicionado à água sulfato de alumínio Al2(SO4)3, juntamente com hidróxido de cálcio Ca(OH)2, ou barrilha, Na2CO3 (carbonato de sódio), os quais formam um precipitado gelatinoso onde as partículas são aglutinadas. 3ª etapa: FLOCULAÇÃO Processo físico que ocorre logo em seguida à coagulação e se baseia na ocorrência de choques entre as partículas gelatinosas, de modo a produzir outras de volume e densi-dade muito maior. 4ª etapa: TANQUE DE DECANTAÇÃO Todas as impurezas mais grosseiras separam-se da água e vão se juntar no fundo do tanque. De tempos em tempos é necessário fazer uma limpeza para remoção da sujei-ra. 5ª etapa: FILTRAÇÃO Mesmo com a decantação, algumas partículas mais finas ainda ficam e precisam ser retiradas por filtragem. Esta filtragem é feita fazendo-se a água passar por camadas de areia fina, grossa e pedras, especialmente projetadas para esta função. 6ª etapa: AERAÇÃO Por esse processo, a água é agitada para que os odores sejam removidos e a oxigena-ção aconteça de maneira completa. O carvão ativo, eficiente adsorvente também é u-sado para remover odor, cor e sabor. 7ª etapa: CLORAÇÃO E FLUORAÇÃO São adicionados cloro (produto que age como um bactericida) e flúor (para prevenção de cáries) 3.3.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) 5L de água "suja" - adicionar 2 copos e meio de terra em 5L de água de tornei-ra

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b) 4 frascos plásticos de 2L de capacidade (garrafa “pet”) c) 20 gramas de sulfato de alumínio d) Hidróxido de Sódio e) 1 copo grande f) papel filtro de café, de g) 1 tira elástica h) relógio ou cronômetro i) Areia fina (cerca de 400 mL, em volume) j) Areia grossa (cerca de 400 mL, em volume) k) Brita fina ou pedras de aquário, lavadas

3.3.2. Procedimento a) Prepara os frascos, removendo o topo de um (frasco B), o fundo de outro (fras-

co C) e a parte superior de outro (frasco D) b) Adicione cerca de 750 mL da água "suja" no frasco A. Descreva a aparência e

o cheiro da água. c) Tampe cuidadosamente o frasco e agite-o vigorosamente por cerca de 30 se-

gundos. d) Despeje a água no frasco B e coloque-a novamente de volta para o frasco A. e) Repita este procedimento por pelo menos 10 vezes. Descreva qualquer altera-

ção que eventualmente tenha sido observada. f) Adicione, em seguida, uma pequena quantidade de soda na mistura. agite len-

tamente a mistura por cerca de 5 minutos. g) Permita que a água permaneça em repouso por cerca de 20 minutos. h) Observe o que ocorre, a cada intervalo de 5 minutos, com a água contida no

frasco. i) Com o auxílio da tira elástica, amarre o filtro de papel do lado externo da boca

do frasco C, coloque o frasco de cabeça para baixo e adicione uma camada de brita ou pedras de aquário ao interior do frasco. O filtro deve impedir que a brita caia fora do frasco. Adicione uma camada de areia grossa no topo da camada de brita existente, e sobre esta, despeje uma camada de areia fina.

j) Finalmente, limpe o conteúdo da garrafa, passando pelo sistema cerca de 5L (ou mais, se necessário) de água da torneira. Esta lavagem deve ser realizada cuidadosamente para se evitar a mistura das areias fina e grossa.

k) Depois que uma grande quantidade de material sólido (sedimentos) tenha se decantado no fundo do frasco B, despeje cuidadosamente cerca de 3/4 do con-teúdo deste frasco para o sistema de filtração.

l) Colete a água filtrada num copo. 3.3.3. Cálculos e conclusões:

a) O que você observou durante o experimento?

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3.4. Água dura 3.4.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

l) 3 frascos de refrigerantes de 2L m) 3 tubos de ensaio com suporte n) 1 copo o) 1 colher de café p) 1 conta-gotas q) sabão r) 4 L de água destilada s) água de torneira t) cal virgem (CaO) ou qualquer sal solúvel de cálcio u) pedaço de sabão

3.4.2. Procedimento Experimento 1

a) Dissolver em um copo contendo água (de preferência destilada) até a metade, aproximadamente 1 g (uma colher de café) de cal virgem (óxido de cálcio) ou de um sal solúvel de cálcio.

b) Transferir para um frasco de 2 L, completar o volume com água e rotular: água dura;

c) Encher outro frasco de 2 L com água destilada e rotular: água mole; d) Encher um terceiro frasco de 2 L com água de torneira e rotular: amostra; e) Ensaboar as mãos e lavar com a água contida no primeiro frasco, gastando o

mínimo de água possível, até remover todo o sabão; observar a quantidade de água gasta;

f) Repetir o procedimento anterior para a água mole e depois para a amostra; g) Observar a quantidade de água gasta e comparar com o item anterior. h) Como você classificaria a água que sai da torneira de sua casa (ou escola)?

Experimento 2 a) Enumere três tubos de ensaio; b) Adicione ao tubo 1 um terço de seu volume de água destilada; ao tubo 2 o

mesmo volume de solução "água dura"; e ao tubo 3 igual volume de água da torneira ("amostra");

c) Coloque um pedaço de sabão (aproximadamente 1 cm3) em um copo com água (100 mL) e dissolva completamente. Aqueça para dissolver e trabalhe com essa solução ainda morna ou logo após esfriar;

d) Adicione, gota a gota, a solução de sabão ao tubo 1 e determine quantas gotas são necessárias para produzir espuma;

e) Repita o procedimento para o tubo 2 e depois para o tubo 3; Experimento 3

a) Coloque 3mL de "água dura" em um tubo de ensaio, mais 3mL em outro tubo, reserve-o. Aqueça um dos tubos até a ebulição. Deixe esfriar, filtre e compare com a água do tubo reservado.

Experimento 4 a) Coloque em um tubo "água dura", num outro com água destilada. Acrescente

aos dois tubos 2 gotas de fenolftaleína.

3.4.3. Cálculos e conclusões: a) O que você observou durante o experimento?

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3.5. Descolorindo o molho de tomate 3.5.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) molho de tomate b) água sanitária c) béquer

3.5.2. Procedimento

a) Pese aproximadamente 50 g de molho de tomate e adicione 50 mL de água sa-nitária.

b) Espere alguns minutos e observe o que ocorre. 3.5.3. Cálculos e conclusões:

a) O que você observou durante o experimento? 3.6. Formação de espuma 3.6.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) Água b) Sabão em pó c) Solução de alúmen de potássio AlK(SO4)2 d) Solução de bicarbonato de sódio NaHCO3 e) Clara de ovo (albumina) f) Água g) Placa de aquecimento h) Béquer

3.6.2. Procedimento

a) Dissolver 7 g de alúmen de potássio em 50mL de água. Em um outro béquer, dissolver 5,0g de bicarbonato de sódio em 50mL de água. Adicione então a so-lução de alumem de potássio 1,0g de sabão em pó e a solução de bicarbonato de sódio. Observe o que ocorre.

b) Dissolver 25 g de alumen de potássio em 100mL de água. Em um outro béquer, dissolver 25g de bicarbonato de sódio e 2g de clara de ovo em 150mL de água quente e acrescente a solução de alúmen de potássio. Observe o que ocorre.

3.6.3. Cálculos e conclusões:

b) O que você observou durante o experimento?

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4. Química Ambiental no ar 4.1. Chuva Ácida 4.1.1. Parte 1: Obtenção do equilíbrio 2NO2= N2O4 4.1.1.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) Pedaço de fio de cobre (aproximadamente 0,10 g ou 1cm) b) 1,5 mL de ácido nítrico concentrado c) Gelo d) Água quente e) Pipeta ou conta-gotas (1mL eqüivale a 20 gotas) f) Balão volumétrico de 200mL com tampa (garrafa grande de vidro com tampa)

4.1.1.2. Procedimento

a) Dentro de uma capela ou em um lugar ventilado, adicione alguns pedaços de fio de cobre (0,10 g) e com o auxílio de um conta-gotas, 1,5 mL de ácido nítrico concentrado em uma garrafa de vidro. Em seguida, tampe a garrafa e deixe o gás se formar. O restante de ácido nítrico e de cobre da reação deposite em frasco de descarte.

b) Coloque a garrafa de vidro em um recipiente contendo gelo e depois na água quente (tomando cuidado para não o haver um choque térmico e quebrar o vi-dro) e observe a coloração do gás.

4.1.1.3. Cálculos e conclusões:

a) O que você observou durante o experimento?

4.1.2. Parte 2: Provocando a chuva ácida 4.1.2.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) Bico de Bunsen ou fogareiro de camping b) Bomba de aquário c) Água d) Balão volumétrico de 200mL com tampa e) 3 pedaços de mangueira (borracha de látex) f) 2 vidros com tampa (frascos vazios de maionese ou de leite de coco com tampa)

4.1.2.2. Procedimento

a) Monte um esquema como o abaixo. Faça a ligação com um pedaço de manguei-ra na saída de ar da bombinha de aquário com a tampa da garrafa. Com outro pedaço de mangueira, ligue o outro furo à tampa do vidro 1, e por último ligue o vidro 1 no vidro 2, que contém água e está sobre o bico de Bunsen.

b) Conecte a garrafa contendo o gás da parte 1 à bomba de aquário e ao vidro 1. Ligue a bomba e observe o que acontece.

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4.1.2.3. Cálculos e conclusões:

b) O que você observou durante o experimento?

4.2. Determinação da taxa de cloreto em ar atmosférico 4.2.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) Tubo de vidro com 150 mm de comprimento e 30 mm de diâmetro, limpo e seco. b) Gaze cirúrgica com cerca de 100 mm de largura e 4,5 m de comprimento. c) Frasco coletor com tampa adaptada com rolha de borracha e 2 orifícios d) Papel de filtro faixa preta e) Vidraria usual de laboratório limpa f) Luvas cirúrgicas g) Solução estoque de cloreto de sódio 0,141N - Dissolver 8,243 g de cloreto de

sódio p.a. (NaCl), previamente seco a 105 +ou- graus 5 graus Celsius em 1000 ml de água destilada. Esta solução possui uma concentração de 5.000 mg/l de cloreto.

h) Solução padrão de cloreto de sódio 0,0141N - Tomar 50,0 ml da solução esto-que de cloreto de sódio 0,141N, transferir para balão volumétrico de 500 ml e avolumar com água deionizada. Esta solução possui uma concentração de 500 mg/l de cloreto.

i) Solução padronizada de nitrato de prata 0,0141N (0,0141M) - Dissolver 2,4 g de nitrato de prata p.a. (AgNO3) em água destilada e avolumar para 1000 ml. Pa-dronizar com 10,0 ml da solução de NaCl 0,0141 N, utilizando como indicador cromato de potássio. Realizar em triplicata, e a resultado será a média das mesmas. O calculo da normalidade através da seguinte fórmula:

NN v

v vb

1 1

Onde: N = Normalidade do nitrato de prata; N1 = Normalidade do cloreto de sódio;

v1 = Volume tomado da solução de cloreto de sódio;

v = Volume gasto de nitrato de prata na titulação do cloreto adicionado; vb = Volume gasto de nitrato de prata na titulação do branco.

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j) Água glicerinada - Medir 200 ml de glicerol e diluir a 1000 ml com água destila-da.

4.2.2. Procedimento:

a) Colocar luvas de modo a evitar contaminação da gaze com o suor das mãos. b) Recobrir a área delimitada do tubo de vidro (100 mm de comprimento), com ga-

ze cirúrgica dobrada ao meio da largura e procurando cruzar as camadas de ga-ze. As extremidades da gaze devem ficar com um comprimento livre de aproxi-madamente 200 mm, suficiente para ficarem mergulhadas na solução do frasco coletor.

c) Após o preparo da vela, colocá-la em saco plástico para evitar contaminação. d) Levar para a área onde será exposta, junto com o frasco coletor contendo a 100

ml da solução de água glicerinada. e) Fixar a vela no frasco e passar as pontas pelos furos da tampa, mergulhando as

pontas da gaze na solução de água glicerinada. f) Deixar em exposição por um período de aproximadamente 30 dias. g) Abrir o frasco coletor com a amostra e filtrar em papel de filtro faixa preta para

um balão de 500 ml. Lavar a gaze e o recipiente com água deionizada, reco-lhendo as águas de lavagem no balão que contem a amostra. Avolumar com água deionizada e homogeinizar.

h) Tomar uma alíquota de 100 ml da amostra, adicionar 10 gotas de cromato de potássio e titular com nitrato de prata até a precipitação de um precipitado mar-rom avermelhada do cromato de prata.

i) Calcular o teor de cloreto conforme:

𝐶𝑙𝑜𝑟𝑒𝑡𝑜𝑚𝑔𝑚

2𝑥𝑑𝑖𝑎

=𝑣𝑥𝑁𝑥35,5𝑥𝑉𝑥10.000

3,1416𝑥1.000𝑥𝑑𝑥ℎ𝑥𝑎𝑥𝑡

Onde: v = volume de nitrato de prata gasto na titulação N = normalidade da solução de nitrato de prata 35,5 = equivalente grama do cloreto V = volume total da amostra (500 ml0 a = volume da alíquota tomada para titulação (100 ml) d = diâmetro do tubo de vidro h = altura da vela (100 mm) t = tempo de exposição 4.2.3. Cálculos e conclusões:

a) Calcular o teor da taxa de cloretos existente na amostra

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5. Química ambiental no solo 5.1. Determinação da respiração do solo 5.1.1. Equipamentos, materiais e reagentes:

a) NaOH em pastilhas b) HCl 0,5 mol/L c) Fenolftaleína d) Água destilada fervida e) Amostra de solo f) Pipeta de 10 mL g) Balão volumétrico de 1000 mL h) 1 frasco plástico limpo e seco com tampa i) 2 frascos pequenos j) Recipiente de plástico com tampa

5.1.2. Procedimento 5.1.2.1. Preparo da solução de NaOH 0,5000 mol/L

a) Pese 20g de NaOH em pastilhas, rapidamente para que esta não reaja com o CO2;

b) Dissolva em água destilada fervida, completando o volume para 1000mL; c) Homogeneize bem a solução e transfira para um frasco de plástico limpo e seco; d) Feche e rotule o frasco; e) Padronize a solução;

5.1.2.2. Incubação do solo com a solução de NaOH

a) Pese uma amostra de 50 g de solo e coloque em um frasco pequeno. b) Pipete 10 mL de solução de NaOH padronizada em outro frasco. c) Coloque os dois frasco dentro de um recipiente de plástico e feche bem para

que não haja entrada de ar de fora. d) Deixe estes frasco por 7 dias. O branco será feito pela professora.

5.1.2.3. Determinação da taxa respirométrica a) Após o período de incubação, retire o NaOH do recipiente plástico e titule imedia-

tamente com solução de HCl 0,5mol/L, juntando duas gotas de fenolftaleína. Calcu-le a quantidade de CO2 produzido pelo solo.

onde, R= quantidade CO2-C liberado B= Média das amostras em branco; A= Valor da titulação da amostra com NaOH; C= Concentração exata do HCl; 5.1.3. Cálculos e conclusões:

a) O que você observou durante o experimento? b) Calcular a taxa respirométrica do solo.

5.2. Fertilizantes a base de fósforo em solos

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5.2.1. Equipamentos, materiais e reagentes: a) Amostra de solo b) Fertilizante a base de fósforo (adquirido em lojas de produtos agropecuários) c) Solução de cloreto de cálcio (ou outro sal solúvel de cálcio) d) 6 Béqueres (ou copos de vidro) e) Conta-gotas f) Água

5.2.2. Procedimento

a) Divida uma amostra de solo em dois béqueres. No primeiro béquer, regue o solo com uma solução de fertilizante dissolvido em água, e adicione aos dois béque-res uma mesma quantidade de água.

b) Espere decantar, retire o sobrenadante com o auxílio de um conta-gotas e depo-site em outros béqueres. Acrescente a solução de cálcio e observe o que ocorre.

5.2.3. Cálculos e conclusões:

a) O que você observou durante o experimento?