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Foi a. seguinte a oração do illustre parlamentar: 0 Sr. Azovcdo Lima (Para -xpliçá.ãò pessoal)— Sr. presidem to. sinto-me perfeitamente li von- tudo, depois do discurso que hon- tem proferi ç no qual fesnlvei as ^responsabilidades dos liícns amigos a as dos membros do partido com- jnunista, nu greve que se dizio ser perpetrada por parto dos opieri- '•los da Light. para. lioje, aprovei- iando a circiiinstancia dc haver o governo da Republica dotormiiiado m deportação do soperários indigi- tados CÒ:no -autores do pretenso ¦movimento, dèsriRrtar' a attençao dos representantes das. correntes .{b.raès desta Casa, riotü.diiuicrítc os membros do partido il.mocrati- co e os da Allinn.a Libertadora, afim de salientar que o neto ulti- mo do governo, ainda que estribado íom dispositivo de lei, devo coristi- tiiir, ,e em verdade constitiio, at- tentado violento contra o libera- 'Jisirià republicano. Nilo sei, Sr. presidente, si o in- querito policial apurou, de facto, a culpabilidade dos que vão ser ex- pulsos. Infelizmente, elle de tal modo se precipitou e verificou-so iam eircumstancias-de clandestini- -aclo tal que não é possível ainda /interpor parecer sobre a culpa 'real que deva caber aos "soi-di- iíants" promotores da greve. *ãSãSSSSmSS^5S£SESS^E!^*^^^~***^;~* Sr. Afranio Mello Fran- co, que está elaborando a nova lei infame ' Mas, iidiniUimlo mesmo desejas- som elljos levar a effeito movi- mento tendente a paralysação dos serviços da poderosa Companhia canadense, o caso é «pie o boletim cjiié por elles devia sor distribuído e que, segundo ás informações' da imprensa, fo inpprcliomlido pela. policia, não indicio do que liou- vosse propósitos sedíoiosos por parto dos suppostos organizadores da grévo. Apenas se fica sabendo, pela leitura dos termos respecti- vos. quo os operários, misera- mente explorados pola voracidade dn emprezn canadense, tiuham o objectivo, muito justo, do roivindi- car os seus dirjéitos miijoraudo os salários ó diminuindo o horário de truballio, de modo que os serviços prestados ú Liglit & Power fossem mais eompativeis com a própria subsistência. A corto trecho do manifesto, «li- Ziom os seus eiiiborudoros: "Para o bem geral de todos os empregados desta Companhia, afim do pleitear o augmento de salários o diminuição das horas de serviço, pedimos o abandono do serviço, hoje, ás 3,30 da manhã e o com- parecimento de todos em geral á sedo, á rua do Livram.nto, 85". Ora, Sr. presidente, nada mais se pode colligir de se- melhante boletim senão o desejo de exercer um di- reito, muito razoável e jus- to, qual o ide pugnar, com a paralysação pacifica dos trabalhos, pela melhoria de condições de vida e remu- neração. ¦ E' o.vcusudo dizer que ossos .ope- rnriosj naturalmente inexperientes, pretendiam realizar, por um movi- monto por assim dizer individual, ElS2L±*aàmÊÊm*^m^mmma,^m^mmmmm~^m^m^^mmm virtude da qual vão ser cional alguns operários, e da voracidade de O cynismo dos sícarlos! Os advogados dos matadores de Níemeirer vão processar o promotor Gones de Paiva e o delegado Comido de SaoCAooa por terem .atirii o seu dever, denunciando A toca da giboia larga demonstração de re-Cíjão á | A esses, porém, como honteni ni- eraproza,, o quo síí poderin ser ef- tidnmcnte expliquei, oppõe a Liglit fccttiado mediante n concentração j todos;, 0$ obstáculos. >o_ mais ,vio- e a syndieulização dos .nesmos em |Íojtios.*os mais truculentos, os mais institutos dé'defesa é'resistência,"|fô^'.'"'-' ""' E é assim que ha longos annos vêm fracassando systematicamen- to. sem interrupção, as tentativas reiteradas que os operários dessa empresa, têm lovado a effeito no .sentido de se congregarem, de se aggremiarem em associação de classe. Pensavam elles que seria possi- vel, doscouhecedores como eram dos mais rudimentares principies da teoria revolucionaria c syndi- cal, chegar á consecução de siiás reivindicações por uin movimento do. caracter, por assim dizer, pes- soul, individual, sem nenhuma am- plitudo collcctiva. Naturalmente, devia fracassar esse movimento. o ne íenebroso Emquanto isso, o soldado Lucas, está rico :. A segunda pliase do processo Vio caso Nieiriçy.er ainda vuo dar margem a muita mirruUvn _en.il- cional. Prometlemos- no publico repor- tngein cpiliplçlll sobre as vergo- irilieirás reniiziuliis, o o publico não cslá perdendo por esperar. Não nos anima, neste caso, co- mo eni todos os casos que ventila- mos, outra cotisil além do desejo de collalmrar com o nosso esfor- ,o paru (pio ii]iparoçiiiii, a nn', os feitos ifots "venus-maclios" ,(11.1- Sidos por Vianna do Castello, o ministro de Hernariles que a ener- Cia do Sr. Washington Luis eu- giillu. Uiiclii (lili ipie pussu iriiiis se evi- delicio a transigência do governo com os elementos fontourescos, não lendo passado de liniii ara- gem a ílíonestif.iidc govonüiiiné.n- tal (ino ordenou a inquérito (In 1" auxiliar. Foi, como se vê, unia "lapen- São" qüe o povo levou a sírio, e mior ver agora o julgamento dos Mearios pela justiça (jo paiz. Nesta parto nós taniboni esta- mos com o 'publico, confiando lili magistratura nacional. A ALEGRIA DO MANGUE O meretrício impresso que cir- cuia, todos os dias, nesta cidade cada vez mais dcspoliciudii, roce- Vendo inspirações do ministro Tnterior, vivo a endossar as ng- gréssões ao 1" delegado (.'mnplido de SanfAiinn uno ú I" delegado áo Sr. Coriolano de Góes'. Sabe-se, positivamente, que. lia um trabalho forte para nffastar o actual chefe de policia do cargo, oollocando no seu posto o Sr. Oli- veira Sobrinho, quo com os re- nianescentes do Fontoura, bafe- jou, na Policia Central, todo o trabalho de çonççiio de testemu- nlins, crcõiido uma situação igual a daquelle tempo em que manobra. vani, com ' programnias difforon- tes. quanto nos metliodos, mas iguiies' no safadismo essencial, os policias do marechal gorillu e a do ministro João Luis, dirigida polo tenente-coronel Carlos Reis. COACÇAO E COACÇÃO Allogüm os elementos de Vian- nn do Castello que o delegado i__^__^_________ '"' —_____. 'i O promotor Gomes de Paiva SanfAnna o o promotor Gomes de Paiva appliciVram eòaccãP em "Mello das Creaiujas". soldado Liicus, e uo agente Correia. Ao mesmo tempo se documenta o trabalho de Pedro do Oliveira Ribeiro o sous caixeiros, obrigan- do o agente Correia a desdizer o que nffirinoti no Inquérito poli- ciai. Como prova falha da eoricçnõ da 1" delegacia, ha o attestndo mentiroso do delegado. Como prova da parcialidade a favor dos riios o contra a policia, ha esse attestndo e muitas outras provas, para as quacs abriremos espaço, doutro em breve, na A MAXI1A. He tudo, porém, rcsalta uma pergunta: ²K o chefe'.' Porque, ou o delegado Cumplido cie SaiifAunu prevaricou, o deve ser punido, ou u prevaricação ti esta, de ogorn, o o chefe, por de- coro, devia dcniittir o bacharel Sobrinho, os delegados Attila ç Roniero. o os subalternos que, abertamente tém aceusado. de pu- blico, a sua administração poli- cinl. A "ENERGIA FÉRREA" Ah! a energia do governo! Para dociiinental-a, a imprensa da rua Bencdicto ll.vppolito excla- mu: ²Ollui o robenqiie do tenente Siepulveda! Jiits, paru dosaggnivar o chefe de policia, não surge essn energia que teria do medir forças com o bernardismo que obrigou o presi- douto a entregar-lhe a pas-ta iioli- tica da nação. Surrar o povo indefeso a chi- cote; matai-o a tiros. abafar o flagrante, como nn caso Marche- slril, (t fácil... Difficil é desmontai' o apparelho dos Diiitraristas da Republica, es- ses 1'igattis de eternos "habeas- corpus". que ha tanto tempo fia- gollnin a nação. Vianna do Castello todos os dias pede. pela imprensa . prosti- tiiidii, a demissão do Io delegado auxiliar. Ksto não so. domitte. Intelligoiileuientc esnera o upo- gêu do bernardismo para ser es- cumiçado da Policia Central. Si lia quem duvide desse desen- lace. .esses ingênuos não somos nós. Não duvidamos quo a gente de Bernardes dcriútta o delegado Cumplido, nem duvidamos que exista por ahi um novo Moreira Machado, preparando como se fez , com Fontoura, npíis uma reunião | de piratsa, uma queda dnquellas, I pura o Sr. Coriolano de Góes". Iloineni; rico, chamado pelo Sr. Washington Lu's írangeira..." Mas onde estava o intuito se- dicioso, o propósito subvclúvo, o animo de revolução por parte des- sos trabalhadores incultos ,'e igno- rantesV Lançar-se mão «in lei contra ei- les, da lei que prescreve e autori- zii o governo á .expulsão dos ele- mentos alienígenas prejudiciaos á ordem publica, 6 praticar um acto profundamente tittentatorio dos princípios li&eraos «Io nosso regi- men. A lei da expulsão dos icstrangoi- ros, ú qual se apega o nctiuil go- verno da Republica paru pratica da medida contra humildes e obscuros trabalhadores extranhos á nossa nacionalidade, foi. Sr. pre- sidonte, fruto da cffervesccnciu dc um nacionalismo piegas, que pro- tendia,'abafar qiiaosqijor veleidades do reivindicações soeis es. Nu époen icm que transitou por esta Gamara e foi convertida fi- nalmente em lei a proposição que neste' momento sorve de pretexto para expulsão desarroiidn e iu- explicável dos grevistas da Liglit, ou dos suppostos grevistas da Liglit, a Câmara atravessava uma píinse ilo engasgamonto patriótico e jaeobinisino doentio. Não é possível, Sr. presidente, com medidas desta natureza que se chegará 'a deter, num ápice, a marcha rytltmica, pautada, lon- ta, mas inilludivel des movimentos sociaes. A lei de expulsão dos estran- goiros, que tinha bnj vista depor- tar, proscrever os elementos que as autoridades considerassem fu- nestos á ordem publcin. não po- dera nttingir aos qiw, findos nn liberdade do nosso regimen consti- tticional, apenas lançaram .não, «k um recurso eonsuetiidinarin, usual em todos os palies cultos do mundo, c em quasi todos também consignado como matéria legis- lativa: o direito de gríve. direito do greve que, como ainda ha dias assignalavu illustre representante do Estado do Rio, se queria, ape- zar de ter sklo elle implicitumcn- to revogado pelo texto constitu- cional posterior, restaurar incons- titiucionalniente. umpüando-llic as » Sr. Vianna do Castello, ministro do Interior e da Justiça (que justiça?!) penas 0 tornando inaffiançavel o dolicto. W hoje eousa notória e Ofi co- mezinha informação, què não c pos- sivol equiparar, nos delidos spcaó. ! o direito do greve, a -ínuifostação |qiic u_ autoridi purodista Fazol-o, Sr. presidento, seria re- troceder mais do um século, so.u- ramente, em matéria do roivindi- cações sociaes.E, no caso era os- pecie, afigura-se-mo quo ao governo não era licito servir-so do um dis- de barreira á enlrailn dos voría» deirosç profícuos clenientos es- tningeii-ds que queiram collaborur na grandeza de nossas industrias. O Sr. Maurício de Medeiros Apoiado. O Sr. Azevedo Lima Quo ga- rantlas, com effoito, Sr. prosiden- te, poderão possuir os olomontos estrannoiros mais cultos e anima- dos dos novos sentimentos sociaes, os elementos mais proveitosos e úteis á nossa nacionalidade, dean- te da ameaça pormanonte onc ro- sulta da pratica dessa lei quo nos desmoraliza, nos envor_onna, nos véxa? 1.0 uproveitíindo-T.ir «lesse en- sejo que eu desperto il attençao . ! dos espíritos mais lúcidos, mais ' jiidiéiosos ilusta Casa, para a' ne- fastii conseqüência de um dispo- sitivo legul quo não consulta os inticrcsses do paiz, nem assegura a tianquillldade dos trabalhadores estrangeiros on iiiieionaes. O Sr. Maurício do Medeiros Essa lei c uma copia da dos paizes que têm u sua nacionalidade constituída. A posição do Urasil 6 contraditória, queneiido iitfriilr para si correntes innuigrutorins e, no mos llciiípp, estabelecendo leis de tão fucil execução como .essa. O Sr. Azevedo Lima Admitio polieiues re- solveram, com isenção de animo e verdadeira imparcialidade, proce- Air ao inquérito do qual resultou a culpabilidade dos iiccusados, ;í- " O Sr. Maurício de Medeiros ' Era capita! isso, 0 Sr. Azovodo Lima Adinil- positivo do loi, qual o quo ostáltindo a h.v.pothese de que. foi jns consignado no denreto n. 4.247 de ' 6 do janoiro do 1921, para deter- minar, como determinou, a dopor- tação dos estrangeiros, que a po- licia diz estarem implicados num plano de movimento grovista. Essn lei t]no, com ose vê. cons- titue uni retrocesso no capitulo da legislnçã» social, pnociim ser defi- nitivniuente revisto e, talvez, re- vogado, para que a nossa falsa, supposta liberalidndc. inystificidn e èonfiiiídidu pela intcrpr,etnçãn tendenciosa das autoridales puíili- cas, não venha; de futuro, a servir ..»........„„..*„„..„.,..„..„„„„„,„,.„,„c„| {«•.•••«•'•«••OotiiVHIm...!.,*,,!,,!.,!,,!,^,,!,,.,.^ In o cijuaniiril! a policia, <i prene- dente, agora inaugurado, vae cons- titiíir um funesto exemplo para ns autoridades publicas iln puiz, sem educação cirica, sem ciiltura so- ciai. .fiem terem atirido mis lições da historia o dn presente os ensi- íiiunentos necessários á segurança do IOs.tiidòi Isto vem provar, senhoros, mais uma vez, a necòssidado de so ins- tit«íir no nosso meio o no nosso paiz uma legislação social rigoro- (.Continua na 7:j pagina) ..-.....,..,..,..„„.„..,«..,„„„t-t,_..,^^ AMNISTIA! Estreando brilhantemente na Câmara, o Sr. Marrey Júnior pleiteia a medida de paz, abordando outros problemas brasileiros Foi um acontecimento parla- montar a estréa do deputado Mar- rey Júnior.. Trouxera o repre- como nos explica o^èhofe n"Zl I sentiinte democrático para o Con- displicência, inulbaratando n sua | grosso, um renome fulgido dc ora- (Continua na 7" pagina) | dor. E o seu primeiro contacto Os disparates da imprensa em vergonha V>»*<a»ttt«««.._.,ê"«»-<.«.>«..«,.ft.,|,>4 V»ll|H|H|l.«|H.H|«.|H|H|H|,<#».|l4l/ Não sc stibc mais o que apreciar na imprensa bernar- dista: sj a imbi-cilidiulr ou a canalhice. Hontem a imprensa «jorcla das "caAa.õcs" disse quo o açjcnlc Kiijjenio Correia, livre da coac«_ào, disse a verdade, diante do juiz, defendendo os algozes de Conrado de Nie- nieyer, que Cícero Machado denunciou. Ayora, perçiiinlainos nós: 4— Livre de que coaceão? ²Que. ambiente era o do primeiro depoimento desse agente; e que ambiente é u actual? '-- O chefe de policia não era, naquelle tempo, o Dr. Coriolano de Araújo Góes? ²Não eram Io, 2°, II", c delegados, respectivamente. os Drs. Cumplido dc SanCAniia, Esposei Coutinho, Itcnato Bittencourt e Pedro de Oliveira? ²Em que mudou a situação policial? Essa imprensa que assim se pronuncia reconhece que ha, na policia elementos que precisam de punição. Fala acreamente, cm .coacção, subornada* pelos mes- mos traficantes que compraram as lesteiriunhas em foco, c procuram camouflar as patifarias, fazendo crer que ou- tros eram os clenientos dominantes na Policia ('enteai. A verdade, porém, é esta: O inquérito loi. honesto e livre. O chefe de policia acabou maniclado pelo bernar- dismo e assim çrcou-sò a situação lamentável cm que a policia apparccc desmoralizando a própria policia aos olhos surpresos da população. ._..»•¦••¦•••_.•..._•. ..ff«*<t«t-flM__.«..»..«..ff..«..t.,a,.t..«..».,9„a.>i„tt,a„t„t„tM ..*»_.._M_...*.*. com a Cumara foi um triumpho «luthentico. Kovelou-se hontem o Sr. Mar- rey Júnior um dos mais elegantes, ágeis e cultos parlamentares da actualidade. Todo o seu discurso foi.entro- cortado de apartes: o cada um destes era uma "chance" para que so admirasse o brilho, a agu- íleza c a agilidade do "raison- neur" admirável, o do galhardo esgrimista parlamentar, que e 0 .Sr. Marrey Júnior. Eis, em resumo, fornecido pela tàchygraphla, a oração de estréa do deputado paulista: "O Sr. Marrey Júnior nonipnn citando conceitos do Sr. Tristáo de Athayde, segundo o qual a Republica tem sido a resultante de duas forças contriidlctoriàs: o cesarismo c o caudilhismo do um lado, a autoridade central, cadn vez mais absorvente; do ou- tro, a opposhuio e, do permeio. o paiz indifferenfe. em nome do qual aquellas duas forças sc de gladiam. Na realidade, um ligeiro retro- specto pela vida política, nacional evoca us palavras proferidas por Manoel Vic.torino. em !):!: "n.^ problemas básicos o supremos não têm tido solução pelos go- vemos: a verdade eleitoral. h autonomia dos Estados, a verdade orçamentaria, a, restauração do credito publico, o respeito ã lei e ã. majestade da justiça, e, so- hretudo, a pacificação do paiz"'. Porque? indaga o orador. Defeito de educação política? Alheiamente do povo pelos nego- cios públicos? Prefere aceitar a primeira hy- pothese. A seu ver, o povo acompanha com interesse talvez não excedi- do em parto alguma do mundo a vida politica brasileira. Assignala, então, para cohíir- mar a falta do educação politica, o predomínio do Podei' Exéííúti- General Luiz Carlos Prestes vo, quer se trato da administra- ção federal, estadual ou numici- pai. Contra osso mal, é precizo arregimentar a opinião. Para esse fim fui constituído ha. pouco mais de uni anno. em São Paulo, o Partido Deriiocr/ti- co. Explica que na dèriòmiriacâ- entrou esso iul.iect.ivo —- e não o nomo "democrata", como suece- de com aggrèmiaçOes partidárias de outros Estados dc iiccôr- do com a lição dc Rtiy Barbosa e conformo fõl exposto pelo Sr. Assis Brasil no discurso que pro- feriu aqui. Rroseguo, nssignalundo quo os partidos políticos so crcani r.ogu- lai-mcnte quando em sua fipócil lia uma çcrtã somniti de necossl- iludes publicas bem determlhaduH o que assim foi formado o De- mooratlco, com um progiíuniria ilefinido, do reiilizíiqõés que culminaram no pleito om virtude do qual foram diplomados os Srs. Francisco Morato, Moraes Biu- ros c o próprio orador, Põe om I relevo a. nci.-ãn exercida pelo re- | ferido Partido cm bem Oa causa l publica o áccehtii'„ ser indisperi- i savel dar fim ao persunalismo que tem predominado nu vida re- ímblicana, afim di^ que o predo- minio seja dus idéiis. Relembra quo cada período governamental, om regra, é recebido com espe- ranças, mns que as desilliisoVs não demoram', sendo o governo cujo prazo termina criticado pe- los proprius quo antes o applui- (liam. Refere-se ás palavras dc um político prestigioso na nctualida-' do e que. recentemente, cm phnv ses que proferiu; au mesmo pari- so que elogiava a resistência .Io quadriennio anterior nu, inuiiüten- ção do principio republicano, af- firmava quo o governo em inl- cio representava a victoria da liberdade, porque cessou o estado tio sitio o cessaram as prisões; a {.Continua nu 7:1 pagina) Para m a' flleira I. Os avisos reservados ainda não cessaram no Ministério da Guerra. Ainda ha dias o ministro mandou ontreijar por esso meio, pola Delo. Bacia Fiscal da Thesouro Nacio., nal, a quantia do 800 contos a unia alta patente do Exorcito. Não registando o aviso, a orl- flem da despesa, é o caso de se por» ytintar para quu tai.tr. dinheiro?... i_a 1 6| 153 i

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Anno III - N. 453 <Rlo. 8-6-927

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Director proprietário — MARIO RODRIGUES

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Sc quizerem evitar a catasírophe, ineluíavel, incocrcivcl, um deverlhes impende nesta hora: revogar para todo sempre essa lei hedionda,execrável, scelerada, emexpulsos do território navictimas da ganância

empresa ese

1 deputado Azevedo Lima vol-' tou a tratar hontem, na Câmara,

da falada greve da Light, defen-dèridd com vehomencla os direitosdos proletários. Foi a. seguintea oração do illustre parlamentar:

0 Sr. Azovcdo Lima — (Para-xpliçá.ãò pessoal)— Sr. presidemto. sinto-me perfeitamente li von-tudo, depois do discurso que hon-tem proferi ç no qual fesnlvei as^responsabilidades dos liícns amigosa as dos membros do partido com-jnunista, nu greve que se dizio serperpetrada por parto dos opieri-'•los da Light. para. lioje, aprovei-iando a circiiinstancia dc haver ogoverno da Republica dotormiiiadom deportação do soperários indigi-tados CÒ:no -autores do pretenso¦movimento, dèsriRrtar' a attençaodos representantes das. correntes.{b.raès desta Casa, riotü.diiuicrítcos membros do partido il.mocrati-co e os da Allinn.a Libertadora,afim de salientar que o neto ulti-mo do governo, ainda que estribado

íom dispositivo de lei, devo coristi-tiiir, ,e em verdade constitiio, at-tentado violento contra o libera-'Jisirià republicano.

Nilo sei, Sr. presidente, si o in-querito policial apurou, de facto,a culpabilidade dos que vão ser ex-pulsos. Infelizmente, elle de talmodo se precipitou e verificou-so

iam eircumstancias-de clandestini--aclo tal que não é possível ainda

/interpor parecer sobre a culpa'real que deva caber aos "soi-di-iíants" promotores da greve.

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Sr. Afranio Mello Fran-co, que está elaborando

a nova lei infame' Mas, iidiniUimlo mesmo desejas-som elljos levar a effeito movi-mento tendente a paralysação dosserviços da poderosa Companhiacanadense, o caso é «pie o boletimcjiié por elles devia sor distribuídoe que, segundo ás informações' daimprensa, fo inpprcliomlido pela.policia, não dá indicio do que liou-

vosse propósitos sedíoiosos porparto dos suppostos organizadoresda grévo. Apenas se fica sabendo,pela leitura dos termos respecti-vos. quo os operários, • misera-mente explorados pola voracidadedn emprezn canadense, tiuham oobjectivo, muito justo, do roivindi-car os seus dirjéitos miijoraudo ossalários ó diminuindo o horário detruballio, de modo que os serviçosprestados ú Liglit & Power fossemmais eompativeis com a própriasubsistência.

A corto trecho do manifesto, «li-Ziom os seus eiiiborudoros:"Para o bem geral de todos osempregados desta Companhia, afimdo pleitear o augmento de salárioso diminuição das horas de serviço,pedimos o abandono do serviço,hoje, ás 3,30 da manhã e o com-parecimento de todos em geral ásedo, á rua do Livram.nto, 85".

Ora, Sr. presidente, nadamais se pode colligir de se-melhante boletim senão odesejo de exercer um di-reito, muito razoável e jus-to, qual o ide pugnar, coma paralysação pacifica dostrabalhos, pela melhoria decondições de vida e remu-neração.¦ E' o.vcusudo dizer que ossos .ope-rnriosj naturalmente inexperientes,pretendiam realizar, por um movi-monto por assim dizer individual,

ElS2L±*aàmÊÊm*^m^mmma,^m^mmmmm~^m^m^^mmm

virtude da qual vão sercional alguns operários,e da voracidade de

O cynismo dos sícarlos!

Os advogados dos matadores de Níemeirervão processar o promotor Gones de Paiva

e o delegado Comido de SaoCAooapor terem .atirii o seu dever, denunciando

A toca da giboialarga demonstração de re-Cíjão á | A esses, porém, como honteni ni-eraproza,, o quo síí poderin ser ef- tidnmcnte expliquei, oppõe a Liglitfccttiado mediante n concentração j todos;, 0$ obstáculos. >o_ mais ,vio-e a syndieulização dos .nesmos em |Íojtios.*os mais truculentos, os maisinstitutos dé'defesa é'resistência,"|fô^ '.'"'-' ""'

E é assim que ha longos annosvêm fracassando systematicamen-to. sem interrupção, as tentativasreiteradas que os operários dessaempresa, têm lovado a effeito no

.sentido de se congregarem, de seaggremiarem em associação declasse.

Pensavam elles que seria possi-vel, doscouhecedores como eramdos mais rudimentares principiesda teoria revolucionaria c syndi-cal, chegar á consecução de siiásreivindicações por uin movimentodo. caracter, por assim dizer, pes-soul, individual, sem nenhuma am-plitudo collcctiva. Naturalmente,devia fracassar esse movimento.

o ne íenebrosoEmquanto isso, o soldado Lucas, está rico

:. A segunda pliase do processoVio caso Nieiriçy.er ainda vuo darmargem a muita mirruUvn _en.il-cional.

Prometlemos- no publico repor-tngein cpiliplçlll sobre as vergo-irilieirás reniiziuliis, o o publico nãocslá perdendo por esperar.

Não nos anima, neste caso, co-mo eni todos os casos que ventila-mos, outra cotisil além do desejode collalmrar com o nosso esfor-,o paru (pio ii]iparoçiiiii, a nn', osfeitos ifots "venus-maclios" ,(11.1-Sidos por Vianna do Castello, oministro de Hernariles que a ener-Cia do Sr. Washington Luis eu-giillu.

Uiiclii (lili ipie pussu iriiiis se evi-delicio a transigência do governocom os elementos fontourescos,não lendo passado de liniii ara-gem a ílíonestif.iidc govonüiiiné.n-tal (ino ordenou a inquérito (In 1"auxiliar.

Foi, como se vê, unia "lapen-São" qüe o povo levou a sírio, emior ver agora o julgamento dosMearios pela justiça (jo paiz.

Nesta parto nós taniboni esta-mos com o 'publico, confiando lilimagistratura nacional.

A ALEGRIA DO MANGUEO meretrício impresso que cir-

cuia, todos os dias, nesta cidadecada vez mais dcspoliciudii, roce-Vendo inspirações do ministro dòTnterior, vivo a endossar as ng-gréssões ao 1" delegado (.'mnplidode SanfAiinn uno ú I" delegadoáo Sr. Coriolano de Góes'.

Sabe-se, positivamente, que. liaum trabalho forte para nffastaro actual chefe de policia do cargo,oollocando no seu posto o Sr. Oli-veira Sobrinho, quo com os re-nianescentes do Fontoura, bafe-jou, na Policia Central, todo otrabalho de çonççiio de testemu-nlins, crcõiido uma situação iguala daquelle tempo em que manobra.vani, com ' programnias difforon-tes. quanto nos metliodos, masiguiies' no safadismo essencial, ospolicias do marechal gorillu e a

do ministro João Luis, dirigidapolo tenente-coronel Carlos Reis.

COACÇAO E COACÇÃOAllogüm os elementos de Vian-

nn do Castello que o delegado

i__^__^_________ '"'

—_____. 'i

O promotor Gomesde Paiva

SanfAnna o o promotor Gomesde Paiva appliciVram eòaccãP em"Mello das Creaiujas". soldadoLiicus, e uo agente Correia.

Ao mesmo tempo se documentao trabalho de Pedro do OliveiraRibeiro o sous caixeiros, obrigan-do o agente Correia a desdizer oque nffirinoti no Inquérito poli-ciai.

Como prova falha da eoricçnõda 1" delegacia, ha o attestndomentiroso do 4° delegado.

Como prova da parcialidade a

favor dos riios o contra a policia,ha esse attestndo e muitas outrasprovas, para as quacs abriremosespaço, doutro em breve, na AMAXI1A.

He tudo, porém, rcsalta umapergunta:

K o chefe'.'Porque, ou o delegado Cumplido

cie SaiifAunu prevaricou, o deveser punido, ou u prevaricação tiesta, de ogorn, o o chefe, por de-coro, devia dcniittir o bacharelSobrinho, os delegados Attila çRoniero. o os subalternos que,abertamente tém aceusado. de pu-blico, a sua administração poli-cinl.

A "ENERGIA FÉRREA"Ah! a energia do governo!Para dociiinental-a, a imprensa

da rua Bencdicto ll.vppolito excla-mu:

Ollui o robenqiie do tenenteSiepulveda!

Jiits, paru dosaggnivar o chefede policia, não surge essn energiaque teria do medir forças com obernardismo que obrigou o presi-douto a entregar-lhe a pas-ta iioli-tica da nação.

Surrar o povo indefeso a chi-cote; matai-o a tiros. ,« abafaro flagrante, como nn caso Marche-slril, (t fácil...

Difficil é desmontai' o apparelhodos Diiitraristas da Republica, es-ses 1'igattis de eternos "habeas-corpus". que ha tanto tempo fia-gollnin a nação.

Vianna do Castello todos osdias pede. pela imprensa . prosti-tiiidii, a demissão do Io delegadoauxiliar.

Ksto não so. domitte.Intelligoiileuientc esnera o upo-

gêu do bernardismo para ser es-cumiçado da Policia Central.

Si lia quem duvide desse desen-lace. .esses ingênuos não somos nós.

Não duvidamos quo a gente deBernardes dcriútta o delegadoCumplido, nem duvidamos queexista já por ahi um novo MoreiraMachado, preparando como se fez

, com Fontoura, npíis uma reunião| de piratsa, uma queda dnquellas,I pura o Sr. Coriolano de Góes".

Iloineni; rico, chamado pelo Sr.Washington Lu's

írangeira..."Mas onde estava o intuito se-

dicioso, o propósito subvclúvo, oanimo de revolução por parte des-sos trabalhadores incultos ,'e igno-rantesV

Lançar-se mão «in lei contra ei-les, da lei que prescreve e autori-zii o governo á .expulsão dos ele-mentos alienígenas prejudiciaos áordem publica, 6 praticar um actoprofundamente tittentatorio dosprincípios li&eraos «Io nosso regi-men.

A lei da expulsão dos icstrangoi-ros, ú qual se apega o nctiuil go-verno da Republica paru praticada medida contra humildes eobscuros trabalhadores extranhosá nossa nacionalidade, foi. Sr. pre-sidonte, fruto da cffervesccnciu dcum nacionalismo piegas, que pro-tendia,'abafar qiiaosqijor veleidadesdo reivindicações soeis es.

Nu époen icm que transitou poresta Gamara e foi convertida fi-nalmente em lei a proposição queneste' momento sorve de pretextopara expulsão desarroiidn e iu-explicável dos grevistas da Liglit,ou dos suppostos grevistas daLiglit, a Câmara atravessava umapíinse ilo engasgamonto patrióticoe jaeobinisino doentio.

Não é possível, Sr. presidente,com medidas desta natureza quese chegará 'a deter, num ápice,a marcha rytltmica, pautada, lon-ta, mas inilludivel des movimentossociaes.

A lei de expulsão dos estran-goiros, que tinha bnj vista depor-tar, proscrever os elementos queas autoridades considerassem fu-nestos á ordem publcin. não po-dera nttingir aos qiw, findos nnliberdade do nosso regimen consti-tticional, apenas lançaram .não,«k um recurso eonsuetiidinarin,usual em todos os palies cultos domundo, c em quasi todos tambémjá consignado como matéria legis-lativa: o direito de gríve. direitodo greve que, como ainda ha diasassignalavu illustre representantedo Estado do Rio, se queria, ape-zar de ter sklo elle implicitumcn-to revogado pelo texto constitu-cional posterior, restaurar incons-titiucionalniente. umpüando-llic as

»

Sr. Vianna do Castello,ministro do Interior e daJustiça (que justiça?!)

penas 0 tornando inaffiançavel odolicto.

W hoje eousa notória e Ofi co-mezinha informação, què não c pos-sivol equiparar, nos delidos spcaó. !o direito do greve, a -ínuifostação |qiic u_ autoridipurodista

Fazol-o, Sr. presidento, seria re-troceder mais do um século, so.u-ramente, em matéria do roivindi-cações sociaes.E, no caso era os-pecie, afigura-se-mo quo ao governonão era licito servir-so do um dis-

de barreira á enlrailn dos voría»deirosç profícuos clenientos es-tningeii-ds que queiram collaborurna grandeza de nossas industrias.

O Sr. Maurício de Medeiros —Apoiado.

O Sr. Azevedo Lima — Quo ga-rantlas, com effoito, Sr. prosiden-te, poderão possuir os olomontosestrannoiros mais cultos e anima-dos dos novos sentimentos sociaes,os elementos mais proveitosos eúteis á nossa nacionalidade, dean-te da ameaça pormanonte onc ro-sulta da pratica dessa lei quo nosdesmoraliza, nos envor_onna, nosvéxa?

1.0 uproveitíindo-T.ir «lesse en-sejo que eu desperto il attençao .

! dos espíritos mais lúcidos, mais' jiidiéiosos ilusta Casa, para a' ne-fastii conseqüência de um dispo-sitivo legul quo não consulta osinticrcsses do paiz, nem asseguraa tianquillldade dos trabalhadoresestrangeiros on iiiieionaes.

O Sr. Maurício do Medeiros —Essa lei c uma copia da dos paizesque já têm u sua nacionalidadeconstituída. A posição do Urasil 6contraditória, queneiido iitfriilrpara si correntes innuigrutorins e,no mos má llciiípp, estabelecendoleis de tão fucil execução como.essa.

O Sr. Azevedo Lima — Admitiopolieiues re-

solveram, com isenção de animo everdadeira imparcialidade, proce-Air ao inquérito do qual resultoua culpabilidade dos iiccusados, ;í-" O Sr. Maurício de Medeiros —

'

Era capita! isso,0 Sr. Azovodo Lima — Adinil-

positivo do loi, qual o quo ostáltindo a h.v.pothese de que. foi jnsconsignado no denreto n. 4.247 de '6 do janoiro do 1921, para deter-minar, como determinou, a dopor-tação dos estrangeiros, que a po-licia diz estarem implicados numplano de movimento grovista.

Essn lei t]no, com ose vê. cons-titue uni retrocesso no capitulo dalegislnçã» social, pnociim ser defi-nitivniuente revisto e, talvez, re-vogado, para que a nossa falsa,supposta liberalidndc. inystificidne èonfiiiídidu pela intcrpr,etnçãntendenciosa das autoridales puíili-cas, não venha; de futuro, a servir

..»........„„..*„„..„.,..„..„„„„„ ,„,.„ ,„c„|{«•.•••«•'•«••OotiiVH Im...!.,*,,!,,!.,!,,!,^,,!,,.,.^

In o cijuaniiril! a policia, <i prene-dente, agora inaugurado, vae cons-titiíir um funesto exemplo para nsautoridades publicas iln puiz, semeducação cirica, sem ciiltura so-ciai. .fiem terem atirido mis liçõesda historia o dn presente os ensi-íiiunentos necessários á segurançado IOs.tiidòi

Isto vem provar, senhoros, maisuma vez, a necòssidado de so ins-tit«íir no nosso meio o no nossopaiz uma legislação social rigoro-

(.Continua na 7:j pagina)..-.....,..,..,..„„.„.., «..,„„„ t-t,_..,^^

AMNISTIA!Estreando brilhantemente na Câmara, o Sr. Marrey

Júnior pleiteia a medida de paz, abordandooutros problemas brasileiros

Foi um acontecimento parla-montar a estréa do deputado Mar-rey Júnior.. Trouxera o repre-

como nos explica o^èhofe n"Zl I sentiinte democrático para o Con-displicência, inulbaratando n sua | grosso, um renome fulgido dc ora-

(Continua na 7" pagina) | dor. E o seu primeiro contacto

Os disparates da imprensaem vergonha

V>»*<a»ttt«««.._.,ê"«»-<.«.>«..«,.ft.,|,>4 V»ll|H|H|l.«|H.H|«.|H|H|H|,<#».|l4l/

Não sc stibc mais o que apreciar na imprensa bernar-dista: sj a imbi-cilidiulr ou a canalhice.

Hontem a imprensa «jorcla das "caAa.õcs" disse quo oaçjcnlc Kiijjenio Correia, livre da coac«_ào, disse a verdade,diante do juiz, defendendo os algozes de Conrado de Nie-nieyer, que Cícero Machado denunciou.

Ayora, perçiiinlainos nós:4— Livre de que coaceão?

Que. ambiente era o do primeiro depoimento desseagente; e que ambiente é u actual?'-- O chefe de policia não era, naquelle tempo, o Dr.Coriolano de Araújo Góes?

Não eram Io, 2°, II", c 4° delegados, respectivamente.os Drs. Cumplido dc SanCAniia, Esposei Coutinho, ItcnatoBittencourt e Pedro de Oliveira?

Em que mudou a situação policial?Essa imprensa que assim se pronuncia reconhece queha, na policia elementos que precisam de punição.Fala acreamente, cm .coacção, subornada* pelos mes-

mos traficantes que compraram as lesteiriunhas em foco,c procuram camouflar as patifarias, fazendo crer que ou-tros eram os clenientos dominantes na Policia ('enteai.

A verdade, porém, é esta: O inquérito loi. honesto elivre. O chefe de policia acabou maniclado pelo bernar-dismo e assim çrcou-sò a situação lamentável cm que apolicia apparccc desmoralizando a própria policia aos olhossurpresos da população.

._..»•¦••¦•••_.•..._•. ..ff«*<t«t-flM__.«..»..«..ff..«..t.,a,.t..«..».,9„a.>i„tt,a„t„t„tM ..*»_.._M_...*.*.

com a Cumara foi um triumpho«luthentico.

Kovelou-se hontem o Sr. Mar-rey Júnior um dos mais elegantes,ágeis e cultos parlamentares daactualidade.

Todo o seu discurso foi.entro-cortado de apartes: o cada umdestes era uma "chance" paraque so admirasse o brilho, a agu-íleza c a agilidade do "raison-neur" admirável, o do galhardoesgrimista parlamentar, que e 0.Sr. Marrey Júnior.

Eis, em resumo, fornecido pelatàchygraphla, a oração de estréado deputado paulista:

"O Sr. Marrey Júnior nonipnncitando conceitos do Sr. Tristáode Athayde, segundo o qual aRepublica tem sido a resultantede duas forças contriidlctoriàs: ocesarismo c o caudilhismo — doum lado, a autoridade central,cadn vez mais absorvente; do ou-tro, a opposhuio e, do permeio.o paiz indifferenfe. em nome doqual aquellas duas forças sc degladiam.

Na realidade, um ligeiro retro-specto pela vida política, nacionalevoca us palavras proferidas porManoel Vic.torino. em !):!: "n.^problemas básicos o supremosnão têm tido solução pelos go-vemos: a verdade eleitoral. hautonomia dos Estados, a verdadeorçamentaria, a, restauração docredito publico, o respeito ã leie ã. majestade da justiça, e, so-hretudo, a pacificação do paiz"'.

Porque? — indaga o orador.Defeito de educação política?Alheiamente do povo pelos nego-cios públicos?

Prefere aceitar a primeira hy-pothese.

A seu ver, o povo acompanhacom interesse talvez não excedi-do em parto alguma do mundo avida politica brasileira.

Assignala, então, para cohíir-mar a falta do educação politica,o predomínio do Podei' Exéííúti-

General Luiz CarlosPrestes

vo, quer se trato da administra-ção federal, estadual ou numici-pai. Contra osso mal, é precizoarregimentar a opinião.

Para esse fim fui constituídoha. pouco mais de uni anno. emSão Paulo, o Partido Deriiocr/ti-co. Explica que na dèriòmiriacâ-entrou esso iul.iect.ivo —- e não onomo "democrata", como suece-de com aggrèmiaçOes partidáriasde outros Estados — dc iiccôr-do com a lição dc Rtiy Barbosa

e conformo fõl exposto pelo Sr.Assis Brasil no discurso que pro-feriu aqui.

Rroseguo, nssignalundo quo ospartidos políticos so crcani r.ogu-lai-mcnte quando em sua fipócillia uma çcrtã somniti de necossl-iludes publicas bem determlhaduHo que assim foi formado o De-mooratlco, com um progiíuniriailefinido, do reiilizíiqõés que jáculminaram no pleito om virtudedo qual foram diplomados os Srs.Francisco Morato, Moraes Biu-ros c o próprio orador, Põe omI relevo a. nci.-ãn exercida pelo re-

| ferido Partido cm bem Oa causal publica o áccehtii'„ ser indisperi-i savel dar fim ao persunalismo

que tem predominado nu vida re-ímblicana, afim di^ que o predo-minio seja dus idéiis. Relembraquo cada período governamental,om regra, é recebido com espe-ranças, mns que as desilliisoVsnão demoram', sendo o governocujo prazo termina criticado pe-los proprius quo antes o applui-(liam.

Refere-se ás palavras dc umpolítico prestigioso na nctualida-'do e que. recentemente, cm phnvses que proferiu; au mesmo pari-so que elogiava a resistência .Ioquadriennio anterior nu, inuiiüten-ção do principio republicano, af-firmava quo o governo em inl-cio representava a victoria daliberdade, porque cessou o estadotio sitio o cessaram as prisões; a

{.Continua nu 7:1 pagina)

Para m a' flleira I.Os avisos reservados ainda não

cessaram no Ministério da Guerra.Ainda ha dias o ministro mandouontreijar por esso meio, pola Delo.Bacia Fiscal da Thesouro Nacio.,nal, a quantia do 800 contos a uniaalta patente do Exorcito.

Não registando o aviso, a orl-flem da despesa, é o caso de se por»ytintar para quu tai.tr. dinheiro?...

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\ MAMIA-Quarta-feira, 8 dc Junho dc 1927 Í^BBBfffxSc. vj1*^ •¦"•'¦¦

u A Manhãs: i»

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ütiecclio * ín-oprlerlnile e.írt«i»ly»«e MAU IO RODRIGUES

Dlrcctor-miniitHnto — P*«l>»Motta I.inin.

Ri-rlncíor-chefe — Joní Augniitolie I.lnin. . ,Secretnrlo — Milton Rodrlcne».

Snli-xeeretarlo — Unnton "o-"'«crente -> Marli» Uodrlffuc»

pilho.BJtrEDIBNTI.

A»Hlnrnn<iirn»;PAItA O HUASILlAnno , • «»*•••Semestre -0*-49

PABA O ES'ntAlVGBIROlAnno «-»»-•Bemestre • • •»*)•••

Toda a corrospondenola eom*merclal deverá ser dirigida â, ge*

.jrerioià.

, Admlnl»nnvno, rerlnoeflo • •-"llcImiN, run 13 de Maio, 41.

Telepiione* — Direetor, Cen--tra! 6G94 — Gerente, Bit!»* — 3e*'èrotarlo, 6595 e Offíetai; . ¦ "•;•

Endereço teltsgrapttleo— ¦*¦¦»¦•'nha.

EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

Capital e Nictheroy, 100 rs.INTERIOR 200 RèIS

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.iiíiitisuE' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

§•*•.¦•»•¦¦#.••¦¦••••.•• „..,.,,..............»..«.....«"....-»

M

m,1 expectativa

mineiraVamos ouvir p líiçdjtar,n(|ui'H, a primeira men-siijjoni do Sr. AiitonioCarlos, como governo.

cg

m?,\

0 Congrosso üc Minas vae1 íeuriir-se, segundo os pfeéói-

tos odnsLituciônaés, no dia Uide julho p. futuro;

E' o inicio do nova logisla-'tura, sob u inSpiraçiTò do illus-l'tre cldãdònciòrile dos Aiidriula*.

Vamos ouvir o nunliltiv, ago-ra, a piuiiièira men-ngpm, dodr. Anloiilp Cario*, çòrjijj go-yèrno.

No anno passado tivchíp.3 ásua plitf íiforma tle oandiçlaló,' de belltis promessas cílpázes

, tle . aliíaudoral-o. á culminai!-¦ cia da Jlquililira com que já' vivia sonhando.

Pela voz primnini iremos'fy.or, S. Ex. 1'aliii1 sobve u''iiaivliu dos nogorins públicos("ininoiros !¦ 'a-í ospcrüiioiis do'molhovos

dins coin íjuo nindanos possa acciiiir.

Eàlanios què np cíipilulo•".reginien èlolloràl", ó Si', pro-jsidbnte tio Minas ira oiilçjsei'

1 uma òoVóli (íe rõ.HfiH com qne: so óiigriimklaní, ciinliiiulo as. loas ir qiitiicias dc supposla• uonqui.-la IMicral poc ollo. pos-

tu em pratica, usseguyond.o ;'t'J¦a 1'opresonliiçãii ila< mjiiòHàS;'¦'e, cuja pedra de loque vae. ser

ii viiiiòriil dossií syinpiilliicofilho dç PntiJé .'viva. o heróicovazadur da chapa nnissiea do

¦V. 11. M.S-, Kx-.-, mais iiirin vez, fxul-

tni'-sc-ii. i'n.^.\hlecido. pelaliòa pratica tio regimeii de-

: mocruliro sem <o leinlirar, on-Irphinlo. de que o ''hien de

.ponna". volhp o infullivel pro-i cesso clcilornl das deiuagoginS

-. '.canceratlas, foz a õIçJ.çííq ¦ do.St. Bernáldes o. u depuração!d.o Bj'. I.''opolili'-iii do Olivei.--

iro.-idcnle

O QUE HOUVE NOSENADO

.. _—*—

Continua a lavagem daroupa suja alagoana

O PIRARUCU' FICOU PARAO FIM...

A sessão dp Senado, hontem, foilonga. Sobre u actu, falaram osSrs. Soares dos Santos e Antônio.Moniz, o primeiro declarando que,se estivesse presente nu sessão au-terior, teria votado a favor daconstitucionalidnde do projecto denninistia apresentado pelo

' Sr. Iri-ncu Machado, c, o segundo, fazendolargos commentiirios cm torno dasituação do Sr. Bernardino Montei-ro, que foi obrigado a votar contra

seu próprio parecer favorável áconstltucionalidado da amnistia.

O Sr. Antônio Moniz, foi muitonpnrteado pelo Sr. Bueno Brandão,que procurou^por todo, os meios,defendei1 o seuxbllega Bernardino,dnndo opportunirtadc ao orador parucomleumar, também, a sua attitu-de, tlellc Bueno, contraria, em pie-nario aquella que miuitivera comopresidente da commissiio de Cons-tituição.

A' certa altura o Sr. AntônioMoniz perguntou ao aparleante sejulgava a medhii constante do pro-jecto do Sr. Irineu inconstitucio-uai.

, — Não, respondeu.K como votoit contra?Porque a julgo inopportuna.Então, não deveria ter assi-

gnado o parecer favorável .Asfílgnou gem ler, accresccntoii o

Sr. Irineu...

No .expediente, falou o Sr. t'6t-néndés Lima, continuando n lava-gem dc roupa suja da politlcalhaalagoana c também o Sr. EnricoValle, explicando as razões pelasquaes voturia contra a concessãoda amnistia.

O Sr. Lopes Gonçalves tambémquorin falar sobre o assumpto, mas1o presidente, por maldade, deixou abaleia constitucional pura o fim.

Depois de votada a ordem do diao pirarucu' amazonense, poude di-zer lis miiRcns e âs carteiras Vasiaso seu rcéudo, ______

DR. PIRES DO RIO

O séu estado de saúdeS. PAULO, 7 (A. A.) - W

o seguinte o boletim distribuídoás 10 horas sobns o estado de sau-de do prefeito Dr. Pires do Rio.

"O Sr. prefeito Pires (Io ltiopassou u noite bem. Estudo geraluptimo. TemperRturu 116°, pulso 64.

Os médicos assistentes, em con-'fereiicia, resolveraai, decorridas48 horas depois do accirteute, pro-ceder á reposição dos fragmentosda báciá'. Diagnostico geral, bom.

(aa) Drs. .1. Oscar Kodrigues,Proèníjâ (íouvêa, Rezende Pueelie Wulter Setig...

fi. PAULO, 7 (A. A.1 — Atóás U liorus ifi '2.0 minutos, ségini-<lo iiifdfmácões da (J.lBri <le SuiulclOrmcliiio Mftluruziío. conliiiimvupassando bem-o prefeito Dr. Piresdo Rio.

PUBLICAÇÕES ESPECIÀES

flo povo carioca—_—?- ~ -

O deputado Cândido Pessoa explica o seurompimento com o senador Irineu Machado

As eleições para o dire-ctorio acadêmico

Pede-nos o deputado ' CândidoPessoa a publicação do seguinte:

"Sr. redactor.Não tendo querido o senador

Irineu Machado receber, por co-vardla, a carta inclusa, que en-Vlel a S. Èx.. rogo ao illustre

'Sr. Cândido Pessoa

amigo que a faça publicar nascolumnas d'A MANHA, pura queo publico fique sabendo das ra-zSes que me levaram a romper,ainda em boa hora, as minhas re-lações políticas e pessoaes comesse indivíduo.

Apesar de satisfeito nos seusdesejos de bem illaquear o povoque represento, carece ser avi-sado o Sr. Irineu Machado deque tenha um pouco de cuidadoe quo não se esqueça que eu nãopertenço ao numero daquellesque,

~ áttendendó aos seus inte-

rpss.es; supportam as suas Incon-venienclas e mulcreaçõcs.

E' um aviso que faço para oseu próprio governo, H pnra quenão seja nec.essárlo e imperiosodesmascaral-o na primeira oppor-¦t unidade, dou á publicidade acarta recusada como uma af-fronta aquelle que tem sido omelhor representante do Dlstri-cto, Não sou negocista, não ue-go meus princípios e representocom critério e honra o povo- deque tenho — por que não dizer?— tantas provas do estima.

Cuidado, senador Irineu! Mui-to cuidado!

Cândido Pessoa.1'senador Irineu Ma-

agrupamento a maior votação naParochia de São José, derrotan-do os dous políticos que ha mui-tos annos vinham dominandoaquelle districto eleitoral.

Talvez já- V. Ex. não se re-corde desse fàcto e o repute desomenos importância, porque V.-Ex. 6 bem conhecido e é sabidode todos, depois de servido pro-cura, com os seus ares autorlta-rios e de dictador de fancaria, fe-rir aquolles que, com honra e di-gnidade, o vêm amparando nahora da adversidade. Mas comum homem como Cândido Pes-soa enganou-se V. Ex. porque,,independente e altivo, relega paraplano Inferior os conceitos quodelle V,-Ex. queira fazer. i

Para V. Ex. sô valem os vai,.malaõcs pòlitleos, verdadeiros porlichlnellos que V. Ex. tange, pu*xando apenas os cordéis. Enga-nou-se, senador.

Deve estar lembrado ainda deque, ao'se avizinhar o pleito pararenovação da Câmara e tio terçodo Sonado, quando V. Ex. goza-va Paris, foi o então IntendenteCândido Pessoa quem, no Con*selho Municipal e contra a opí-nião da quasi totalidade dos In-tòndeiites, lançou sua candldatu-ra,. defendendo a sua causa.

Aqui . chocado e em conversasobro as eleições tive a opportu-nidade de dizer a V. Ex. quonão precizava do seu apoio na mi-nha eleição, ficando multo sa-tisfelto se se desinteressasse dopleito do deputados, não pedindopor nenhum dos candidatos cque apoiasse na minlia vaga • onome do Dr. Carlos AugustoMoreira Guimarães com o quoconcordou .. V. Ex. pedindo-me,entretanto, ^silencio, para nãodesgostar o intendente Jerony*mo Penido. Seria esso o unlcógesto de gratidão ao meu apoiodentro das Parochias de Sâo Josée Candelária onde. felizmente, te-nho um grande núcleo de amisosdedicados o honesto9 e onde V.Ex, não entrara.

13 o que foz V. Ex.? Passou aescrever cartas mimiographudas,pedindo ora pur uin, ora por ou-tro dos candidatos, tendo as ml-nhas niãos chegado algumas nasquaes solicitava, çom muito ift-teresse, votos para o Dr. ,Azu-rem Furtado, pura o Dr. AzevedoLima e tantos outros, fugindo as-sim ao compromisso commigo as-sumido.

Lembra-se ainda V. Ex. deque na luta cm torno da reno-vnção, quando havia uma certapressão, o único dos políticos qUeteve a hombridade c • a lealdadedo lançar manifesto em prol dacandidatura de V. Ex. foi o ex-

3 OS RESULTADOS D0PLEITO DE HONTEM

'. .

Rcalizarata-sc hontem no,' Pavilhão Torres. Homeii, aob, a presidência do- professor

Alfredo Monteiro, auxiliadopela sub-Cf-mmiBsão compostados Srs. Ciado Ribeiro Lessae João Celso, as ..eleições piraa representação do 8* annomedico junto ao Direotorio -

[', Acadêmico.As eleições que corr.cram

preaedidtis de grande agitação. c com uma animação extra-

ordinária, realizaram-se com-tudo em completa ordem c de-baixo da móis rigorosa fisca-lização.

. Fornm eleitos os seguintescandidatos:João Buptista Per-• reira Netto ... 170 votosJoão J. Barbosa

Quental .... 115 votosThálirio Botelho . 105 votos

O candidato Barbosa Qifên-tal íoi apresentado p>elo Gru-po Acadêmico Renovação, nãotendo o outro candidato deste.Grupo, obtido votação suffi-ciente.

PY0RRHÊADr. Rufino Motta, medico espe.olalista o descobridor do eepocl-

fico.Consultório no edifício do In*-perio — Avenida.

TfÉülWiires ia íilüsíríshoteleira!!

rar-i^w?.*;

Os cbefetes reaccionarios querem avossa desgraça!

BesManos Ms pelitiqiieirositteri au wHiss nrtrietarics

vi PLll

Ministro Whitaker*-—

Sua posse no SupremoTribunal

Acâbii. dc tomai1 posse, do ml-lustro dò Supremo Trilniiml Vf-llóíál o exílio. Sr. Dr. lnrmliióWhitaUer. ilüiíémbftrgaiioi' apõ'-sentado do Tribunal dé S. Taulo,orlilo exerceu, com lirlllio. assuas altas 1'uncQOes d«i juiz.

d bello passado do hiaglstrarto/om que su encontraram um ca-fcçiêr roeto e lusidia intelli-gôüclá', vitleii-üie o cargti, emqrti» liOhtbiíi se empossou, a.ttln-Ulnilo ao mais alto posto daiiuit;l,striliuiit btnslleiru.

Desta forma, iioliu-sn unvamen-te comiileto o corpo dos miiils-tios do Supremo, com a posserei.ente do ministro Cardoso Kl-beiro ° a maiH recente almlá doministro Whitaker.

1

IIIVIÍl. cs-

r 2.355;?; premiado cpm

ira, ;<¦; quaps o b.i¦ de Minn- titíü rõíi'IfíUlllO.

A [aiii ilo llirmin min.oíroiainda st; bwíupiiirii provnvol-i-nienlc do guavo c iiiniiiçtitosòíproblfiiKi tlii sideíiiTgía.i ô|í'iique S. lí.v. pttrcço; liòje, dis-í'pósJ,o a contrariar a entíío ])o- a.liticíi or.ibnl.atlH polo òâsniurrò p

• Sr. Ciodoiniro de Oliveira;A in.slrilevãn- publica moro-

i cci'á dòcrílõ l.mgo capiliilo,iídeificado o rcceiiié cõiiêtossòIde insi-rucçuo presidido peloSuTüy-miciin ivionl.íitxhoz. nosj-seús resultado- inirabnliinlós.

A policia vae sè-r 1'et'i.it'niadn.i'A iniiovação visionária do Sr.Biàs Forlos; c.õíii os delegados

í

p.llOPi1 na extraecão dc iiíit)é-fS, i,'" "SI liontem tia M

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Ivregionacs; cedeu logar ás vo-

-Ina ne miS? foi vendido nesta (,a-«|I pitai. "I1 SEXTA-FEIRA, 10: || 100:0Ó0$000 por 30$ 1

1 DIA 17: §I 100:000$000 por 30$ I

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II

í 1

J)ltías cpiKiuisl.as amassadaspela cxpõricncia.

A jtisliçii tanibem spfíroráretoques. Ò concurso inslilui-

, dn. oin Minas, paru a irivosll-dura dos cargos (In judicatu-ra, íalliu com estrondo; comoso é.pmpròvòii ulliioameiile.

A viação, em pspc.ciàl a. for-roa, vae u.vpõíiinicnlár surtoimiiènifico. com a llède Sul-Mineira dirigida por um pri-

íi mo de S. V.y;.. de projecl.osmonumenlaes. sem so falar naPararalu'. I.ániboni adminis-irada por uni irmão do genrodo Sr. presideritn.

As finança5, finalmenle, emacnsiveis níeltioras, Iransfigu-rada a Dcldgáçia fiscal aqui

.' do Mio, sangrai'ii em saude,com "supcravils" nos orça-

, rnentos.O funiTionnlisnín espera

seus vencimentos majoradosde 3fi "|". cioiio ^c conversaforeailameiile nas Secrelarius

•de Estado da cãpiltd de Minas.E assim pm1 deante, num

infermino rosário, serão abnr-dados os problemas de admi-nistracâo. num tom acadçmi--co... mas de conversa fiada.

E eniqtianto isso, o pobre ca-hoclo mineiro, ao desamparolios campos ermados, cheio de

frhpalüdismo, .seni instrucçãoe sem educação profissional.vae madorrarido com os olhosfincados nos liorisonfes semfim, sob o roo azul de nature-za prodigiosa, ao inteiro aban-'dono.

EnuRiaiilo isso. a._ penúria^< '"1,\ríil'.,*-l.?''"*-''IW'

IDIA 23:100:000$000 por 30$ ?I

$ DIA 30:| Mil contos por 300$ |«.¦«¦«•¦•••¦(••••-«f •-*•«*¦••¦*••?«¦¦ •"•¦••••€¦•••¦«"'•• ¦'•••••• É»

continu'a a rondar, macabra,a porta luimilde. mas honra-da. dos pequenos lavradores,eacheluados pelo volume ini-pressioiiarite dos impostos epela aviltnção do nossa moc-da.

Maíi; não obstante, a nãogovernamental ha dc. c.nnli-uuar singrando mares bonnn-çosos... Porque, um Estado,visto pelas mensagens presi-denciacs, 6 um eldorado in-comparável. Os .seus gover-nant.es, os Pans redivivos, fa-zendo brotar da terra safarap. bruta as searas loiras quefazem a abundância.

Vivemos de immensas espe-ranças, de risonbas promessas,neste mundo verde brasileirode magníficas illnsõcí.

Que a Divina Providencia,pois. se apiede de nossos des-finos! E seja a futura mensa-gem do Sr. presidente de Mi-nas niRis uma grande espe-rança...

Esperança mallograda. écerto, mas esperança, que é ode que tomos vivido há muito;desde que ã liberdade, a con-fiança, 0 amor, o credito, ahonra e o bom senso deserta-ram de nossos transviados go-vórnanlês.

Exmo. Sro li ado.

Ü3m ííddita monto ao telègráni-ma do !! tio fluènto mez cm quocommunicava o meu rompimon-to pessoal c político com V. Ex.por niotlvos, do ordem moral, ve-íiíio diir' cumprimento ao cineannuneiei, isto ô, que dovoría X.l-!x. asüardar carta minlia nuqunl mòlhói1 pudesse expor, ooma franqueza, quo mo ohràctoriáii,as razões por quo líavlá, tomadoaquella. attitude, ineomproensl-vol, lulvez, para. o frrundo publí-oo que clcscòilliétio os factos queii motivaram, mas não para X.VjX., autor tini organização dttactual Més.i, do Conselho Jiiiní-cip.il, contemplando dous inimi-A'os meus, possòaes o políticos,dos quaes fui victima de traiçõespróprias dos seus caraeteros pnl-luitiòs o nada, áífòitõs íls provasflõ lealdade e honra.

lílstavii, V. Ex. na, Europaquando so organizou nesta ca-pitai a Chapa dos Independentes,por mim chefiada o da qual parti-oipnvatri os dous intendentes ele-vados hoje aos cargos de vice-presidente o it." secretario do Le-ííislaüvo dn cidade. Travado opleito ao qual emprestei o mo-lhor dos meus esforços o uma. de-tlicaijão inexcedivol, eonsoRuiu o.chapa, que lutava com uma. fa-ec/in poderosa, elejror cinco deseus membros, apôs uma lutarenriida c; que demonstrou o va-lór das hostes quo so aljrigavamsob a bandeira desfraldada po-los moços quo, congregados, pro-curavam dar combato aos queapoiavam o governo que. feliz-;mente, para o povo brasileiro,terminou a 15 do novembro pas-sado.

Reconhecidos que foram oscinco independentes, foi no mes-mo dia, da posse que um delles,no solemne momento em que,pela vez primeira, ingressava noConselho, praticou a traição ift-docomsa de fugir aos seus com-promissos, bandeando-se para ogtupo adverso levado, talvez, porinteresses inconfessáveis.

O outro, o segundo, actualmeii-te gozando os proventos dc maiuum acto indeeoroso. Io .secretario,feito unicamente por V. Ex. quoaceitou a traição, mesmo contraaquetle que sempro demonstroup*ara, com V. Ex. uma lealdadeque, talvez, V. Ex. não haja en-contrado ainda, apôs uma seriode actos vergonhosos, rompeupara commigo o seu compromisso,esquecendo-So de quo publicoudeclarações do que a mim de-via a sua cadeira o vendeu-se. amais do urii político na recente,oleição do deputados, na ânsiainglória do mostrar urbi et orbeo seu feltlo moral.

Tudo Isso Y. Ex. não ignora ofoi justamente com esses douspolíticos falhados n fallidós mo-ralmentc quo V. Ex. fez con-chàvo para, organização da Mesado Conselho Municipal. A razão,pois, do meu rompimento está,só por esses dous factos, por-foitámonto justificada. Entro-tanto, sondo esta a ultima cartaque escrevo a V. Ex., devo fazerum histórico rápido dá minhaaoçâo política para que. V. Ex. aelembre, de que praticou umafeia acção, ferindo um amigo de-dicatlo o um político do honranos tempos quo estamos através-sáhud.

Lembra-se perfeitamente V.Ex. dos prlmordios da minha vi-da politica.

Travava-se no Brasil talvez amaior luta política dos últimostempos e dous grupos dispu-tavam com ardor a. presidênciada Republica, üm delles, repre-sentando as legitimas aspiraçõesbrasileiras; era chefiado pelo in-esquecivcl Nilo Bécanha, e o ou-tro, o do Crnro Vermelho, tinhi\como chefe o Calamitoso.

Era presidente da Republicao Sr. Dr. Epitacio Pessoa, comquem rompi relações pêssoaes pa-rn me collocal1 ao lado do novo epara figurar na chapa da Roa-cção Republicana, chefiada porVi Ex. o, político estreante,tive a satisfação dc dar aquelle I

¦t' !

Deputado Carlos dc LimaO ANNIVERSARIO DO DIRE-

CTOR DO "DIÁRIO DAMANHA', DO RECIFE

RECIFE, 7 (Do eorrc&potiden-te) — O deputado Carlos de Li-ma Cavalcante, direetor do "Dia-rio da Manhã", faz annos hoje.Por esse motivo o illustre políticoc jornalista tem recebido extraor-dinarias níahifcstasOes do toda* usclasses socines.

A redacçüo do "Diário da Ma-nhii" osteve toda-a tardo c até anoite cheia de amigos e admira-dores do deputado Carlos dc Li-ma.——> ¦»¦" ¦

Foi assassinado o minis-tro dos Soviets em

YarsoviaVARSÔVIA, 7 (U. P.) — O

ministro do Sevlet acreditadojunto ao governo dá Polônia, Sr.Vóikoff, foi iravemeate ferlio erecolhido a um dos hoipltai» des-ta oidade, em tstaip realmentecritico, depois de haver sido ata-cado pelo estudante môaároil&}àrusso Borls Kowerda, que, eomo propósito de o assassinar, • ai-vejou com dois tiros, na estacioferroviária desta capital, endèVoikoff havia Ido pára saudar o

,8r. Rosengoltz, ex-enoarripub de< negócios do Soviet em Londres,i que regressava a Moscou, depois

d» rompimento entre a GrS-Bre-ttnha e a Rússia.fj FALLECIMENTO NO HÚS-

PITAI.VARSÔVIA, 7 (U. P.) — Fal-

liceu no hospital a quo fíra re-; colhido depois de haver sido feri-

do pelo estudante russo BonsKoverda. o ministro do sevlet

i nesta capital, Sr. Voikoff.DECLARAÇÕES DO

ASSASSINOVARSÔVIA, 7 (U. P.) -- O ml-

; «istro do Soviet nesta capital Sr.Voikoff fallecou ás 10 horas damanhã. 0 corpo do diplomatarusso apresentava oito ferimen-tos.

O assassino que conta dezenoveanqos de edade, declarou o se-guinte, ao sêr interrogado sobreos motivos por que assassinara orepresentante russo: "Agi pormotivos idealistas*'

A ACTIVIDADE DE RAYMUN-DO RÓDRIGUEZ MAR-

TINEZSexta martollada...

A aetividade de Raymundo Ro-drjguez Martinez na campanha con-tra a directoria actual e coitra ogrupo editor "Voz Co9mopollta„,6 de pasmar. ,

Ray.Titindo. impossibilitado decomparácer ás asficmbltlas do Cen-tro Cosmopolita por sdr pfltrSo,trata dc insuflar os rcsentlmen-tos qne orürinom n corrente deidéns políticas. Foi dessa fôrmaqne conseguiu formar a írenteunieo entra anarcholdos e conser-VUdorcs ou amarcllos.

Assim, pois, o grupo editor"Voa da Reàccao,, 6 formado porelementos anareboides como Ra-vengar, Slinons, Reys c optros, e

estaria ainda a estas horas nacadela se o companheiro offenddo tivesse recorrido aos trlou-"'"como

6 do domínio dos associa-dos do Centro Cosmopolita, íoireformado em 1925 o Contratoduma loja do nosso edifício /Petocontrato antigo, a loja rendia,pouco aluguel. A directoria, comoera. de'seu dever, levou isso ooconhecimento da assemblea pai aque esta desse o parecer. E, porproposta de Francisco MonteroPaz a assemblea deu podores &directoria para pôr em concor-roncia o novo contrato e fecharnegocio com aquelle que apre-sentasse maiores vantagens, sen-do que, em condições iguaes, de-via ser dada preferencia ao an-tigo inquilino.

. .„ . E á aqui que tejn inicio a par-por elomentos rétintamente con- t _.als interessante da historia;:.._.i..,»—„ „a,.« Vl.l«l Pnilüfl > _. . l ..ri_'_.„„ «„n rto Irservadores como Vidal Pousa B. nestea momentos que os indi-

0 BERNARDISMO¦Sr. Irineu Machado no

intendente Cândido Pessoa acom-panhado dos seus leaes amigosDr. Carlos Augusto MoreiraGuimarães' e capitão Malio Li-mooiro?

Lembra-se V.1 Ex. do aue sepassou ontre nós na redacçüo do"Correio da Manhã." na madru-gada immediata ao dia do pleito,quando V. Ex., adeantando-scdo grupo de amigos para abra-çar-me, disso quo aquelle abraçoera. de um pae para. filho o quehavia sido eu o «nico sinceropropugnador dc sua candidatura?

Recorda-se V. Ex. do qüe medisse quando me chamou paralançar a candidatura de Seabra?

Pois bem, vou repetir para quese não esqueça:"Disse V. Ex. que lançavaessa candidatura para pôr de. ladoos elementos políticos Penido eDoãsicorth, pois Seabra era umnome nacional c assim en os po-deria combater e que o compro-misso que havia tomado commigoit respeito da candidatura Morei-ra. Guimarães ficaria para a Ju-tura. renovação do conselho' porse tratar de uni homem, vjoço,leal e inlclligcntc."

Lançando, pois, o nome de Sea-bra era intuito do V. Ex., ex-piorando a opinião publica, com-bater com esso nomo gloriosodous políticos quo lhe oram ad-verso um e antipathico outro.

V0 pois V. Ex. que, termina-do o período em quo mais neces-sitaVa dó apoio sincero dc seusamigos, havendo já. so empossa-do da cadeira do senador, da qualfora. afastado por um golpe doforça o para a qual fora eleito,agora, mais por uma revanche aoex-presidente, odiado pelo povocai-loca. esqueceu-se V. Ex. doseu compromisso o deixou de par-te esse. moço digno o leal que 6Moreira Guimarães, que teve acoragem cívica de assignar o ma"*nifesto apresentando a sua can-didatura, batendo-se com ardoro dedicação em prol do sua causa.

E, se isso tudo não bastasse eoutras cousas muitas que deixode citàl-as pnra não me alongarindefinidamente, ahi estaria oacto de desconsideração e de des-lealdade para commigo, esco-lhendo para comporem a*' Mesado Conselho os nomes de douspolíticos que, traindo-me, trai-ram as aspirações do povo destaterra que os elegera para, o Con-selho Municipal.

Pico, pois, senador, com os ho-mens <le bem e de consciência.Faça V. Ex. esses conchavosque não o honram: abandoneseus amigos dedicados em trocade dedicações passageiras e on-portunistas, mas fique certo tam-bem de que Cândido Pessoa, brio-so o independente, não prcclzada amizade do quem dá, provainiblich. de sua deslealdade.

E para terminar devo dizer a

resurge, sanguinário,Recife!

Novas violências da po-licia estacista. Até

numa passeiata das nor-malistasi...

(Dr.). Souto Aliam, c chefiadospelo Raymundo, parn servir seusinteresses particulares e o» ro-tenessós da C. C. Brn-hma. .

Raymundo Ródriguez Mnrtinoz,como antes dissemos, 6 quem cs-ereve, revê o. controla quasi todoo jornal "Voz da Reacçío,,. Masa aetividade dc Raymundo nao selimita a isso. Ellê conseguiu for-mar cin um bloco a corrente anar-èhòidè c conservadora para lftn-çal-a contra a Dircctòrin.

Qtier dizer, não somente contro-Ia a propaganda, pük) jornal, con-tra a directoria, corno também seesforça por controlar ns assem-bléás do Centro Cosmopolita, dan-<lo isso motivo nos tumultos quese tím. verificado nas assembléasa que têm prejudicado grândíinen-te os interesses collectivos!

E, para èèsa fim, so reaccio-unrios promovem constantes rc-uniões clandestinas para estudar osplanos da campanha coiitfa u dire-ctoria, em vez dc tratarem éoinodevem sér resolvidos ôs iuteres-sés eollcctiyç-!*.

Dahi, a série dc injurias que temsido lançadas constantemente con-tra a directoria do Coptl-o Cos-mopolltn; dahi, os tumultos pro-•movidos propositadamente nas ns-sembléas.

E essas injurias c tumultos sótêm uni único fim que é o dottaymiiudo Ródriguez .Martinez.deriejar controlar o Centro Cos-mopolitat

Se isso se désse, scrut o cumulodos cumules.

Seiia entregar o Coiitro Cosmo-pollta nas mãos dum pâtrfio parasatisfazei1 os sèiis interesses. com-jfiirciaoB com n Companhia Oèi-rojaria''Brahma!-Seria entregar oCentro Cosmopolita nas mães daCompanhia O. R.Ü

Eis ahi o papel u que. se prestamnljüiti.s dos associados do CentroCosmopolita, inconscientemente, aCosmopolita, inconscientemente,uni mültissimo diminuto numef-ó.

AS INJURIAS CONTRA AA DIRECTORIA

Sim, um dlminutisslmo numerodos componentes do grupo "Voz daReaccuo... promovi) consclentemen-te e dc caso .pensado, essa'campa-nha o cssiis injurias contra aiiettial directoria «Io Ccntfb C08-iiiopollta,' pois que a CompanhiaBrahnia n&o.lia dc estar.dispostau pagar uni trato por-cabeça de to-dos aquclles qüe,. diihiá fôrma oude outra, hajam concorrido pára 0que ella ha tanto tempo, deseja,isto é. icnuam trabalhado para olevantamento do. boycottc seni ascondições humilhantes que receialhe sejam impoBtas polo CentroCosmopolita cm beneficio da collc-etividude.

AS CALUMNIAS CONTRA ADIRECTORIA

viduos menos escrupulosos aliméntom alguma esperança dcsaírem beneficiados em negóciosmonos lícitos!

Effectivamente, no dia immc-diato ao da assjsmbléa, o direetorprocurador. José Oil Dtegues, fôprocurado pelo associado. ManoelSimon. i „

Esto associado, entro outiafipalavras som invportancta parao assumpto, manifestou o seu in-teresse peta loja qüe estava como contrato a flndarV Elle dese-java alugar a loja para um "ami-

go" que pretendia ali insfallaruma tlnturaria. B elle. esperavaque, como sócio do Centro Cos-mopoltta, lhe fosse dada a prefe-rencia...

Esse appello de "camarada-gem" do Manoel Stmon intrigousobremaneira o dlrçctôr procura-dor José Oil Diegues. E nao erapara monos. José Gil Dteguesperguntou lfi. para, os seus bo-t56s: -í: por rüie Manoel simonnão fez èssá Jembrança. na as-scinbléa do dia.' antejior e vi-nha fazel-a asíora, qué, como di-rector, sou obrigado .a cumprira resolução tomada pela assem-blôa?" '¦¦

À resposta desse, direetor aManoel Simon foi como os inte-

iAVOTARAM A FAVOR

Dissemos honrem que o sJoSo, Thomé havia votado contrno,'.' cc-nsiifuciorial.idáde do projectode ámniétia apresentado pelo Sr,Irineu Maéhado ao Senado.

Foi engano. O senador ceawiv.se, %em como o Sr.. Mendes T»-vares, votaram a favor da mato-ria, por elles julgada, realmervk,'constitucional.

A osse respeito, elles discordx-ram de seus-, trinta o seis colle-gas, que rasgaram, cynicamcnt*,a Constituição... e tudo...

UMA ESTRÉA' O Sr. Eurico Valle, senador

paraense, fez h,ontem a saia es-tréa. Escolheu um thema anti-pathico, maa, devido & sua nota-vel brahdura e íi, sua delicadeza,poude sair-se relativamente bem.

g. Ex. tratou da opportuníd*-de da amnistia, desenvolvend.)argumentos d» accordo com o

pensar da situação,Pudera! O sympathico repre-

sentante do Para ê futuro gover-nador daquelle Estado...

«7JIÍA ATTITUDE CURIOSA¦ O Sr. Mattos Peixoto subiu .1

tribuna da Câmara, ante-hontem,para responder a um discurso doSr. Azevedo Lima contra as vio-Icncias praticadas na pessoa, deum jornalista, ém Fortaloza, pelapolicia cearense.

Ao''contrario •¦ de muitos dosseus collegas, o futuro presiden-to do Ceará nao occultou a im-portanpia dos acontecimentos oc-corridos. Ao contrario, rcaffir-mou-os, assegurando, entretanto,que o presidente do- Estado to-maria todas as providencias queo caso exigia.

Ora," viva. Valha ao Sr. Mat-tos Peixoto essa sinceridade,Nao vimos, ainda ha pauco, o Sr.Souza Filho negar que o Sr. Es-tácio Coimbra houvesse pratica-do violências cm Pernambuco?...

RECIFE, 7 (Do nosso corres-pondonte) — Os joruaes vefbe-ram ns novas violências1, hontempor oceasião da passeiata das nor-malisttis. Até o "Diário dc Per-nambúco?' que ultimamente -tinhasempre silenciado, profliga n atti»tude da .policia pedindo ao governoque castigue o delegado ElpidioBranco. O "Diário da Manhã"protesta contra o abusivo chama-do, ii policia, do Dr. Calo Lima,contra quem foi tomada essa me-dida por nno poder sèr tomadacontra o direetor, Dr. Carlos Li-ma ,que tem as immunidátles tlédeputado estadual. O Sr. ItacincGuimarães, redactor daquille má-tutino. e que èstirera preso, foisolto hontem. Continu'u o poli-ciamento embalado.

— O Dr. Mcthodio Maranhão,professor da Faculdade dç Direito,em impressionante artigo no "Dia*rio da Manhã" explica porquepropugna para que a Congrega-ção acceite a representação dósestudantes-. O artigo conclue ns-sim: "Entre uma policia como cs-ta e os estudantes, nâo vacillo cmser a favor destes". .

.»Raul Gomes de Mttftos

Olaro Cânavarró PereiraAbVÔOAfiÒS'

noaarlo. l*'i. t>«h*-~>TéÍ> Korle S.lfli'

V. Ex. quo o Dr. Carlos Au-guste Moreira Guimarães, sejamquaes forem as conseqüências,será futuramente intendente mu-nicipal, quer queira oü nno o lie-nemerito senador irineu de Mel-Io Machado, expoente máximodas safadezas politicas no Dis-tricto Federal e acoitadol- de cer-tas marafonas que, np ConselhoMunicipal, deprimem os caracto-res dos homens de bem.

Fico ao lado do meu honradocandidnto; é limpo, é brioso, éintelligente, ê serio e 6 um moçoquo sabe, pelos princípios de suaesmerada educação, se imporâquelles que têm a felicidade de.com elle, communear o nobresentimento da amizade.

No próximo pleito, segundo oque é publico, sustentarei o im-polluto Seabra e, no futuro, narenovação do Conselho Municipal,aguardarei a íttprertwi forca po-Htica daquelle que vem illàquèan-o povo carioca, para terçar ar*mas em qualquer que seja o tor-reno.

CÂNDIDO PESSOA.b

A série de càlumniaB quo o gru-po da Reaeoão tc:n lançado contraa directoria actual do Centro Cos-mopolita datam do inicio da.cam-punha que foi proraovidu para aseleições tle 11)25.

Naquella campanha, o grupoeditor "Voz Cosmopolita,, fe ahiaior das propagandas jité. entãorealizadas dc organização dn col-lcctMtlade, e viu-se um resultadosatisfatório com a entrada de. cen-ténus de novos associados para oContro Cosmopolita.

Pêlo contrario, o grupo daReacção realizou uma formidávelpropaganda dn descrédito, dos di-rcctôrcs qüe findavam o «nno ad-miniíitrativo, uma propaganda ques6 çvèóu Incertezas ic desconfian-çss no seio dós próprios aSsocia-dos, «ma propaganda que foi amais formidável que até aquelledia so havia feito contra o Cen-tro Cosmopolita, contra a unidadeda còllcctividàrtc!

Temos em nosso poder n collc-cção tio manifestos distribuídos noseio da corporação polo grupo daReacção. Elles são um verdadeiroattrtntado á razão, ufiô verdadeirosespelhos que reflcctcm a baixezamoral daqtielleB què os escreve-ram.

E, ao mesmo tempo que èrnmlançados esses nvani&estos, os boa-tos '.imis disparatados eram es-palhoilos- no ihteuto dc alarmar osassociados do Centro Cosmopolitapara indlspol-os contra os candi-datos que o grupo "Voz Conmopo-lita,, apresentava ás clciçõ-ís.

Entre os innumcros boatos queentão prcoccupàváni os sftcios doCentro, relembrarenioH um, porasi' o que mais personifica h per-vèrsidatlc n a baixeza dos lea-ders que, Bob a bandeira do grupoda Reacção, foram derrotados naseleições de 1026.

O BOAT0-CHEFE DE 1925Sim, o boato a que vamos.ullu-

dlr pôde bem chamar-se o boato-chefe. Entre todos os outros boa-tos, era este o que mais dizia deperto com os interesses collectí-vos e também o quo encarnavao maior atrevimento, o maior cy-nlsmo c a maior semvergonhicedaquelle que o architectou.

E, por ser (le grande importan-cia e de grande interesse que osassociados do Centro Cosmopò-lita saibam das origens do boato,vamos dar-lhe o logar do more-cido destaque contando sua bis-tórla.

A HISTORIA DO BOATO-CHEFE

E' realmente uma historia in-teressa.nte. E tão interessantequé iitfc parece in verídica. E tão

I infame, que o seu cynieo autor

ésScs do Contro Cosmopolita de-terminavam, o não do accordocom interesses c amiuad.es parti-culares, como o associado ManoelSimon esperava.

Eis a resposta de José Gil Die-gues a Manoel Simon:

— A directoria está autorizadaa rèallsar novo contrato. Vocfiesteve na assemblea c já sabe ascondições. Faça proposta porescrinto á directoria. E já sabeque. cm condições igüaes. terápreferencia o inquilino queactualmente está. E' isso o queeu posso dizer a você. E Dio-mettó qua o contrato será seu sea sua proposta fôr a melhor.

Essa resposta, parece ter des-orientado e. enraivecido o illutris-flimo e desintôressadissimo Ma-noel Simon. O caso é que, pOUcotempo depois desse facto circula-va o boato do qüe o direetor pro;curador José Gil Diegues estavapara embarcar para a Europacom doze contos pertencentes aoCentro Cosmopolita e que diziamserem provenientes duma" silp-postas "luvas" da reforma docontrato.

E eSfeo boato era espalhado comtal acinte o eom tanta pèrveral-dado qile se accresccntavà queos componentes do Grupo daReacção estavam dispostos a, sôaquelle supposto ladrão embar-casse, arrancal-o do navio c en-tregal-o á policia!

O boato fez o effeito que espe-rava seu autor ou autores, sebem que ninguém Se atrevia achamar á responsabilidade oimaginário ladrão antes que el!eembarcasse para à Europa...Cointuflo, isso formou uma eran-de confusão e desconfiança, e deumotivo a. que muitos associadosviessem á thesoiirària. procurarinformaques.

E assim foi que. o thesoureiro eo presidente tiveram uns quantosdias de trabalho massante, mos-t rando aos associados os do-cumentos que comprovavam cá-balmente a malvadez üe certosindivíduos.

Aqulllo se resumia a um des-lavado recurso de typos sem cri-terlo para precipitar um amhíeit-te de desconfiança que lhos faol-litasse a victoria nas eleiçõespara., se apossarem da administra-ção do Centro Cosmopolita.

Felizmente, esses indivíduosforam derrotados nas eleiçítes, eo supposto ladrão fõl collocadona presidência dò Centro!

Mas todo O Indivíduo perversopôde ser derrotado, porém jamaisconformado.

Essa teimosia é peculiar a todoo tratante.TRABALHADORES DA IN-

DUSTRIA HOTELEIRA!Désligae-vos dos calumniado-

res. que sô nôs combatem párafazer politica burguesa, a políti"ca mais reaccionaria! Apolae osquo têm trabalhado polo pro-gresso da associação!

Abaixo ps politiqueiros rêac-cionario*! Abaixo os que plane-jam a desorganização e a desag-gregação do Centro Cosmopolita!Abaixo oa que querem transfor-mar o Centro ern suecursaí daBrahnia e do Corpo de Seguran-ça policial!

Companheiros sinceros da op*posição, desliçae-vos dos poucose.hefètes reaccionarios e vindepara nós — nUxiliar-nos a lutarpelo progresso do Centro Cosmo-polila e do proletariado em ge-ral.

FRANCISCO MONTERO VAZ(garçon).

A LEADERANÇA B.t-HIANA

Continua fervendo o caso da. ¦

leaderança da bancada bahianana Câmara. Os Srs-. Vital Soarese Góes Calmou querem investirb Sr. Simões Filho1 nessas fun-oções, dando-lhe, mais, o postode membro da commissão de Fi-nanças. i

Entretanto, muitas são as dlf-ficuidades que vão encontrando nosse respeito,, sendo mesmo cor-to que não conseguirão esse in-tento senão,, depois do solndirem,por completo, as forcas politica»,nas quaês até hoje se tÈmapoiado.

m em locot, Mie, « >tf,4,PM pretoi (rtíòlco, e ádouilctiin. Tetephooel Srl948 e B. M. 133B.

Emquanto a policia fazarruaças... ?

IlECIFE, 7 (Do correspondeu-te) — O Sr. Eíitacio Coimbra,governador do Estado, regressoude Barreiros, oade fora a Basselo.

A VOLTA DO EX'"LÊX-DER"

Deve chegar depois de ama n liiao Rio o Sr. Júlio Prestes, quevegrossa dc S. Paulo com a ku;ivictorla aeseguráflà, na eleição d»ante-hontem, em qUe o seu no-mo foi uhânimemehto suffraju-do para presidente do Estado. ;

. TA£J FALAR O SR, lRhNEU

O Sr. Irineu Machado devia '¦

oecupar hontem a tribuna do Se-;nado para falar sobre a amnistia.;Como houvesse, poíém, alguns.collegas da maioria, que deseja-Vam tratar do Hiêsmo assumpto,o representante carioca cedeu-lhes a sua vez, para poder falarmelhor, hoje, em resposta aos tf-tos collegas, amigos do governo.'

HOMENAO-EM AO H*.REGO BARROS

Unia commlt-s&o composta dosSrs. Serapi&o de Oliveira, Érnes-.to Brevoglierl, AntOhlo CarlosTrindade, Manoel Monorio Fervreira, Manoel Alves Magallií**,.Álvaro Evangelino Nogueira, Br*nesto Alves Peixoto, Fulvlo Piwm.Machado o Francisco do EspiritoSanto, representando a portaria!da Câmara dos Deputados, foi 4residência do Sr. Sebastião doRego Barros, presidente da c.i:h.'afim de cumprirticntal-o pela. da«[ta do seu anniversario nataüci*,;sendo, nessa oceasião, òffereeid*a S. Ex., pela commissão, umdelicado mimo, assim como umarica "corbellle" a sua Exma. se-tlhora. No acto da oeriinônlsusou da palavra o guarda Ant.>-Tiio Carlos Trindade, falandotambém, em seguida, o ajudantetechnico Fulvlo Pires Machado.O Sr. Rego Barros, om breves eoloquéiitès palavras, agradeceu #.homenagem.

POLÍTICA DO PIAVIIfTHEEEBINA, 20 — (Do cor-

respondente) — E' motivo aquide causticantes còmiiientarios ofacto do deputado estadoal capi'tão Jacob Gayoflo declarar nWr-tamente não sêr impossível quoo deputado Antónino Freire sejaassassinado. O mesmo capitãodisse, cm conversa com algu'-''amigos: "Daria a minha, vidapor duas coisas: primeiro, umamulher bonita; segundo, ver mor-to Antónino Freire."

Foi apotheotica a chegada a»Antónino Freire, comparecendoaò desembarque uma multidãosuperior a 4.000 pessoas de lor);^as classes, declarando em dlscüi -

so o procer plauhVcnse qüe cor.1tinuará a campanha de redéffl"pção do Piauhy.

VOSSA GOXOnnilílA sô ficar.curada observsindo as lnslrucc" ¦'gratuitas quo forneCe a Cal>.aTostai n. 1002 - S. 1'uulo.

Page 3: r Desmascarando os policiaes caiieíro - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00453.pdf · ^--U^i--V^-'-«^-*^r*vt«*--w1T-V'*-í ¦--r^r*«??iiw»!*w-r^-.w ¦ t-r-mr

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A MANÍIA — Quarta-reira, n fle Junho dc 1927

esieiem tempo!

Agora, que- já ninguém deboa fc dá Credito á farça po-licial da

'greve revolucionaria

com a dynaniitação das torresda Light, devemos chamar

para o caso a altenÇão,» nãodo proletariado, que assisti»,

pasmo, ao ridículo apparatodc domingo, mas dos própriosespiritos conservadores, infen-sos a toda c qualquer pertur-bação da ordem.

. Deixando dc parle a idéaabsurda dc um movimentocommunista no Rio, idéa quesó se encaixa na cabeça qua-drada do Sr. Oliveira Sobri-nho, meditemos no grave pre-cedente aberto pela actuaçãoarbitraria da policia e do Mi-nisterio do Interior.

Será erro encarar o inciden-te debaixo do ponto dc vistadc classe, encolhendo os hom-foros, desinteressados, os quenão pertencemos ao operaria-do, os que, em bôa hora, nãovivemos sob a dominação daomnipotente companhia cana-jense.

Essa famosa lei dos "indese-

iaveis", com que o Sr. Adol-

;>ho Gordo abriu a série daiegislação infame, tem umahistoria illustrativa, advertiu-do-nos do perigo que corremostodos, quando batemos palmasou concordamos tacitamentecom a prepotência governa-mental, .mesmo que não este-

jamos òrii causa, mesmo que avictima seja um inimigo ouadversário nosso. Votada con-tra o anarchismo, ella encer-rava uma offcnsa aos prole-tarios que pensavam differcn-te de i)ós outros, os liberaes cdemocrata.''., confiantes ria pra-iica, um dia, do regimen quese implantou, cm nome de to-dos c para todos, em 1889:«quiparava, na categoria de"indesejáveis", os criminososdo' delicio medieval dc opi-nião, restaurado sob a tyran-,nia de Epitacio Pessoa, e acrápula dos exploradores doknocinio. Para a mentalidadeda época, não havia distineçãóentre um utopista, um sonha-dor, um ideólogo, um fanático— o que queiramos ver nos

que adoptam credos outrosque não os nossos — c o mi-seravel explorador de "escra-

vas brancas".Na applicação inimediata do

código, da intolerância, subiua algumas centenas o numerode trabalhadores estrangeirosexpulsos, e se fecharam mui-tas sociedades obreiras, tidascomo sob a influencia dosanarchistas. Quantos rcpubli-canos sinceros, quantos defen-sores do systema politico im-¦plantado a 15 dc novembro

protestaram contra essa res-íricçào dos direitos dc opiniãoe de associação, que a nossacarta magna assegura univer-salmcnte a todos, brasileirosou estrangeiros radicados no

paiz? O próprio Exercito, obraço armado do Brasil demo-cratico. desfechando o golpedecisivo nas instituições obso-íctas -^~ o Exercito ficou im-passível ante a mutilação que«sua maior obra politica aca-baya de soffrer. Nem as vo-xes sentenciosas do passado,orónuriciundo-sc os históricosào.ie galardoados com os bor->tados de general, nem a gene-;"osa mocidade das escolas de

£uen*j. herdeira das tradiçõesgloriosas dos cadetes de Béíi-'nmiii

Gonstant —¦ nenhummilitar quiz ler um se') gestode desapprovação.

Pois bem, Pouco tempo de-

pois, o raio da "scelerada"

caia-lhes e.ni casa. O governoterremoto, não contente de li-

rçár ao caftisino os trabalhado-tes, auginentava a parceria,para culminar na affronta nos.íidadãos fardados, fechando-dies a associação dc classe, oClub Militar, cslribado nosiiesmissimos dispositivos da.lei Gordo...

Ahi temos, no momentoáclüàlj a repetição dos factos.;í) '1.° delegado auxiliar sonhar.om a gloria do sherlokismo.Fica seduzido pela industriain conspirntaria, qüe. propor-^ionou vastas propriedades ru-•'aes e palacetes de luxo a seusantecessores. Põe em ..campo/.gentes provocadores, arrasta

>ara a mesa dc um café dcbairro meia dúzia dc ho-•'icns desempregados, feridosipcla truculência da Light,mcttc-lh.es nos bolsos algunsexemplares de boletins inno-ruos, e manda aununciar pela'imprensa camarada a desço-ioerta de uma terrível insur-rcicâo!

O genio inventivo da auto-ridade sertaneja offerece-nos,então, o que ha de mais origi-mal: uma rebcllião preparadapor cx-conductòres e cx-niò-torneiros desarmados: um pia-no impraticável, iiiconséqucn-te, para deixar a cidade semluz e sem força eleclricá — cs-

possuo accumuladores colos-saes c usinas geradoras; umagreve, finalmente, dt | aradapor operários despedidos daempresa...

Só mesmo a intelligencia.quadrangular do Sr. Oliveiraconceberia esse aconteclmen-to único cmModa a face daterra: a grévc dos "sem tra-balho"...

Para o Sr. Vianna do Cas;tello, porém, o serviço? do de-legado foi impeccavel. E, semo incommodo de comptiCBuosflagrantes, sem a explosão depetardos, sem o alálá dc ummanifesto, pregando a quedado regimen — sem as precau-ções cm que se especializaramas administrações AurelinoLeal c Fontoura para tornarpatente a materialização dodelicto — o ministro do In-terior foi lavrando logo a por-taria de expulsão dos "inde*

sejaveis". Seu crime? 0 cri-me dc haverem tomado umcafé com o agente provocadordo Sr. Oliveira, e conversado(acceitemos que os pobres in-cautos conversassem mesmocom o espião) sobre a possi-bilidade de uma greve em quepleiteassem o augmento de sa-lario e a diminuição do hora-rio na Light. O crime de traze-rem comsigo (concordamosque assim foi) um boletimonde manifestavam esse de-sejo...

Não se trata mais da leiinfame cm si, do que tem elladc retrogrado, de contrario aoespirito e á letra da Constitui-ção. E* agora uma applicaçãoabusante, cm que a conderuna-

ção se baseia no testemunhode agentes suspeitos, parafulminar aquelles que teriamá intenção de commetter umcrime!

Hoje, são operários as vi-ctimas. Amanhã, porém, qual-quer adversário do governo,inimigo do ministro ou des-

nador — frizaram po estudantes, quente se ver os medíocres, osapós todas os mystlflcações com imbecis, os ignorantes o estupi-

I

que os affrontou o tyrannete pa-chola, ¦"*

Vamos agora, exhibir mais umattestado da polideze da correc-cão do Sr. Estado Coimbra. Biso telogramma que o donatário doPernambuco dirigiu ao Sr. RogoBarros o qu« Amaury de Medei-ros leu na sm arenga de sexta-feira:

"Absolutamente falso poli-cia ter Invadido "Diário Ma-nhã" ou tomado qualquermedida contra seus redácto-res. Estivemos acauteladoscontra possíveis arruaças pro-movidas estudantes açuladosaquelle matutino, mas foliz-mente tudo se resolveu bem,abstcndo-SQ acadêmicos seuspropósitos graças acção mo-deradora director Faculdadee professor Joaquim Amazo-nas. Pequenos, excessos' doisagentes policia punidos demis-são um, suspensão outro. Im-possibilitado qualquer' êxitoaqui por sua completa im-potência redactor principal"Diário Manhã", que ambosconhecemos bem, tenta expio-rar opinião ahl, que deve fa-zer-me justiça. — EatacioCoimbra".

Eis ahi. Emquanto o janota emRecife ee desmanchava om expli-cações capeiosas, telegraphava aosseus deputados nesses termos.

Chama do arruaceiros os estu-dantes, açulados (como se fossemcães ou capangas, o que vem aser o mesmo!), pelo "Diário daManhã", "jornaleco" a que o Sr.Estado Coimbra attrlbue assimum prestigio bastante a rovolu-cionar a mocidade...

Diz que commetteu um abuso,tíma violência,. uma arbitrarieda-de demlttlndo um agente sómen-te porque praticara "pequenos ex-cessos"...

Depois vem aquella precioslda-de grammatical de "impoBsibili-

tado pela sua impotência", paraconcluir intimando a opinião aíazer-lh» justiça

dos, os coronéis Buenos, encar-nlçar-se numa argumentação dstodo o ponto falsa.

Seria, portanto, melhor que amaioria, para desservlr o paiz,nio falasse.

.Por não ouvir esse conselho daexperiência, o Sr. Eurieo Vai-le, hontem, sô numa phrase queextraímos do seu discurso, deucom os burros nagua. Rematan-do a sua engraçada oração, o pa-raense saiu-se com esta:

"O governo não capituladeante de ameaças e vae mostrarque é forte, que pôde manter aordem."

Isto a propósito da amnistia.O 8r. Eurieo Valle ao ostentartão vaidosamente quanto convéma um pretenso garantidor da or-dem, esse vocábulo dentro decujo conceito tantas desordensprovocaram os seus correllgiona-rios bernardescos, esqueceu-se,porém, de que ainda no dia an-tertor elle, elle e os seus comp*-nheiros de maioria, haviam vibra-do um golpe profundo na ordem,violando barbaramente a Consü-tuição e o Regimento, ao rejei-tarem, em 1* turno, um proje-cto reconhecido como constttucional.

"O governo pôde manter aordem" berrou o professor deDireito Constitucional.

E pôde porque "é forte", co-mo "vao mostrar". Mas é forteum governo que, num regimenbaseado na soberania nacional, secolloca, ostensivamente contra anação?

Qual! medite bem o Sr. Eu-rico Vali© e veja quanta asneirasoltou. So ha desordem vem decima, desde o tempo epitauianoe bernardesco... Procure as orl-gens das revoluções e encontrai-as-á nas altas camadas do po-der, muito ao contrario do que In-genuomente pensa...

affecto do delegado será pu-1 Nessas questões de lmpoteneia,nido como perturbador da or- aliás, (a phrase não ê noaaa!) odem publica.

Bastará que um esbirro doantigo Corpo de Segurança af-firme tel-o visto á mesa de ukcafé, planejííhdo assumir ocommando da esquadra parabombardear a cidade...

Sr, Estaclo Coimbra, "gigolot"

macrobio, talvez nâo possa falar'de gente moça.

Comidas, meu santo.,.

Sim t iLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu oom umprogramma de absoluto, radical II-berallsmo, afflrmou aes seus cel-laboradores, em geral, a maiscompleta liberdade para se mani-testarem em suas columnàs. As-sim, uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniêes encontram aoo-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de que nio se dêem mal en-tendidos.

Conalractore», a poataliDerivante da industria da lega-

lldade, a descoberta de conspira-tas foi, no governo passado, umrendosieslmo negocio, feito sob as í do ensino, aos quaes a reforma

trevas do sitio na caverna da rua ! Juvenil dera soluções dignas sô

Refreaeama'» •* eaeombroa...Continuou hontem na Commis-

são de Instrucção da Câmara, alavagem que o Sr. Henrique Do-dsworth está fazendo na obra ca-lamltosa do Sr. Rocha Vaz. Odeputado carioca, com a autor!-dado que lhe confere a opposlçãoque sempre oppoz ao flagello, estáfazendo um trabalho incisivo, mi-nudente e brilhante.

Sua critica vem tomando Intel-tamente as reuniões daqúelle or-gão technico da Câmara. Hontem,o Sr. Dodsworth abordou umaserio de problemas interessantes

BolàMl

O Sr. Manoel Villaboim, leaderda. maioria na Câmara, procura-do, hontem, por uma commissãodo senhoras brasileiras, que lheCol impetrar os bons officios emfavor da concessão da amnistia,estevo gentilissimo.

O presidente da Republica, noexpressivo dizer do deputado pau-lista, dava o seu apoio á medidagenerosa, pois, o seu coração de

patriota, alliado ao seu descortinode estadista fi altura-das respon-sabilidades do cargo e do momen-to, não guardava resentimentos

' nem alimentava ódios.Na pequena roda de deputados

! que assistia a palestra, aquellaphrase do Sr. Villaboim pareceuunia revelação inspirada c quasiso acreditou > — . milagre tle cre-dulldade em políticos, senhores!—que o Sr. Washington Luis des-portara, omfim, do pesadello máuem que so tem nesta questão na-

'.cional da amnistia, Mas o leader

da maioria não deixou quo per-durasse a bôa impressão do uminstante, o voltando-se para umadas senhoras quo lhe falavam, ac-crescentou em tom solemne:

— Mas o que o governo nãopôde, nem deve, ô aconselhar aamnistia, quando elementos revo-lucionarios Insistem em perturbara ordem, fomentando c promo-vendo greves, como acabamos devêr...

A ultima palavra do Sr. Villa-boím caiu como uma ducha ge-lada sobre o cnthusiásmo do am-•blentc.

O argumento soffrera apenasuma pequena deslocação. Hon-tem eram os revoltosos em armasque serviam do espantalhos, hojo,depostas essas armas,- são os pa-redistaa da Light!...

Ainda havemos de ver, por esseandar, os garys da Limpeza. Pu-blica ou os ocr-saocis da municipa-lidado citados como um perigopara a ordem o estorvo á conces-são da amnistia, na linguagemofficial das mensagens c da dia-lectica dos leadcrsl...

da Relação. Policlaes grandes epequenos, que nelle se empenha-ram, realizando apreciáveis lucros,tiveram, ao so retirar da praça,o bom senão característico dosbons induetriaes — appllcaram emimmoveis boa parte do lucro rea-llzado.

Protegeram-se, assim, contra ovae e vem da sorte. Proprleda-de lmmovel ê como o ouro: nãoteme as syncopes do cambio.

Nos quatro pontos cardeaes dacidade, asslgnalam palacetes e"bungalows", a previdência dapolida politica do bernardismo.

Seguindo as pegadas da policiade Arthur Bernardes, a policia doSr. Washington Luis já entroupelo terreno da descoberta deconspiratas.. já "descobriu" uma greve alar-mante.

Vae "descobrir" outras mais...E depois...Constructores, a postos! Vem

por ahi, na certa, a época da con-strucção de palacetes o "bunga-

lows".A verba secreta não acabou...

Evohê!

!»!« de mim íraíríilaA attitude do Senado, votando, ante-hontem,

pela INC0NSTITUCI0NAL1DADE do projecto deamnistia, foi um "record" inaudito de cynismo.

Que os veteranos da safadeza da politicalha aodar-se a 2\ou 3a discussão da matéria, a rejeitas-sem por inconveniente ou inopportuna, comprehen-de-se: temos na devida conta a pusülanimidade dosconluios facciosos, para admittir que, obedientes aodesígnio arbitrário dos grãos senhores da Republica,elles se opponham ás supremas causas da Pátria,quando a opinião mais as encarecem e proclamam.O que não entendemos sinão como luxo de sabujice,alardeada no desprimor de uma licença supérflua,affrantosa e infamante, é a semeerimonia dos votosque declaram INCONSTITUCIONAL a CONSTI-TUCIONAUSSIMA proposição, dando arrhas deseu servilismo ao Todo-Poderoso, a cujos accenosgenuflectem, sem resguardo, siquer, para o decorodo mandato. Na votação de ante-hontem, não setratava de julgar se a medida de munificencia (nósdizemos de justiça) attendia ou não a uma neces-sidade politica; se satisfazia ou não reclamos daconsciência publica; mas, só e só, do restrkto as-pecto que assignalámos. Infringiria algum disposi-tivo constitucional? Se não, o assumpto deveriapassar adiante, acceito no caracter de sua indeeli-navel constitucionalidade, embora se lhe deparasse,depois, a sinistra carantonha dos bonzos da Legali-dade, associados contra o interesse da paz. O con-trario, isto é, o que se fez, estava vedado, no Re-gimento, aos phariseus. Ah! não encontramos ámão a velha queixada de burro, com que nos bonstempos da sabedoria bíblica se destroçavam os ban-dos inconscientes...

Outr'ora, attribuia-se a Deus a qualidade debrasileiro, pela infinita cordura de tolerar os maioresdesmandos nestes capharnauns de judas, e blindar-nos dos milagres da resistência, para atravessar in-columes os maroiços ou as catastrophes, e quasisempre felizes, invencíveis salvados dos naufrágios.Hoje, parece-nos arriscada a confiança na mísericor-dia divina, que já não nos protege. Ha seis annos,soffremos todos os martyrios e todas as viltas.Fome, peste e guerra... Pezam-nos, sem faltaruma só, as vicissitudes das raças malditas, sobre a»quaes os castigos dos céos se desencadeiam impla-caveis, nas horas trágicas da derrocada. Éramos umpovo de nobre Índole, devotado aos impulsos dosentimento liberal, de cuja elevação fulguravam osmelhores reptos da solidariedade humana. Essastradições dominavam os pruridos de despotismoque, de onde a onde, em nossa historia, tentaramobscurecer um grande passado de rhapsodias santas.Pois, vindos de Epitacio, chegámos a Bernardes. DeBernardes... Deus já não é brasileiro. Cegou oshomens. Tornou-os surdos. Deixou feras á solta— "goerens quem devoret". No Brasil — quem osonharia? — crestaram-se as flores do perdio. OsCains multiplicam-sê.

Oh! os Cains do Senado! Como rebolaram nosangue fratricida!

MARIO RODRIGUES

do Congresso não tenha chamadoaquelle seu membro ao bom cn-minho, aconselhando-o a liquidaressas questões intimas de politi-calha noutro local.

Afinal de contas, assim ouassado, o Monroe não é, por ahlnenhum barracão infocto, ondo oSr. Fernandes Uma possa des-pejar livremente as suas produc-çôes cerebraea. Aqulllo ali, om-bora não pareça, ainda 6 o Se-nado, o ao Senado não Interessam,de fôrma alguma, aquellas cace-tadas escrlptas o recitadas porS. Ex. na ponta da língua.

Não sabemos se hoje elle Irãproeeguir na sua auto-Iavagem;mas, se o não fôr, aproveitamosa opportunidade para pedir aoSr. Baptista Accioly que nãofaça o mesmo, a titulo de respos-ta ao seu adversário,

A chateação seria, talves, igual...

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do talento do veterinário do Ber-nardes.

Tratou da absurda prohiblçãoimposta aos professores cathedra-ticos ou substitutos, de manteremcursos particulares, remunerados,demonstrando o quo essa medidarepresenta de abusivo o exhorbi-tante, quando justo era que ape-nas se impedisse ao professor par-tierpar de bancas examinadorasde alumnos particulares seus.

Discutiu a questão do examevestibular, julgando-o uma exi-geneia ociosa. Combateu a defi-otencla do critério com que setêm formado as bancas examina-doras no interior; expoz o cahos 0 grande anhelo geral é de paz.horrível quo o Sr. Rocha Vaz paz verdadeira, paa legitima,creara no quo se refere aos pro- paz nobre, quo irmano as fa-grammas; examinou cada um dos cções no mesmo propósito dedisparates da reforma bernar- trabalho ordeiro,desça. j jgç as attitudes violentas, os

Com um nobre espirito liberal,' gestos mesquinhos de paixãoo Sr. Henrique Dodsworth advo- maisã, poderão transformar essagou para todos os estudantes, ò atmosphera, fazendo dos desov-direito de segunda época, sem res- j0s do tranquillidade, impulsos dotricçôes, o a faculdade do esco- j reivindicação pela força, porquelher os seus mestres, achando que a força bruta gera, sempre, a

HlllllllllllilH

Carablneiro de Offenhaen....0 Sr. Eurlco Valle queria fa-

lar sobre a amnistia, afim de mos.trar que os seus pontos de vista,

por. uma extraordinária colnciden-cia, eram os mesmos quo os do

presidente da Republica. O golpedo força praticado contra o pro-jecto do Sr, Irlnou Machado, po-rem, até certo ponto impedia aosenador paraenso do ir á tribuna,dado quo o assumpto, julgado in-oonstltucionaUÜ), já não eramais objecto de discussão. Toda-via, o Sr. Valle não podia deixardo salientar aquella coincidência.B zas, hontem, lá. foi para o Se-nado, justificar a inopportunlda-de da medida.

Lamentamos qué S. Ex. tivesseChegado tarde. O combate em'tor-no do projecto havia cessado ante-hontem.' S. Ex., falando hontemsobro a matéria, bancou o cara-blneiro do Offenbach,

Por esse lado, portanto, foi pou-co louvável a sua attitude.

Comtudo, se o seu objecüvo eraagradar ao governo, não ha du-vida quo conseguiu o que dese-java.

Mas... como é triste que sefaça, de um assumpto tão serio,motivo do barre tadas ao poder!...

os laboratórios devem ser fran-queados a todos os professores,sob fiscalização administrativa. Epleiteou a creação de uma Es-cola Normal para dlplomação deprofessores de curso secundário.

As suggestCes do deputado ca-rioca, apoiadas om quasi eua to-talidade, serão incluídas no pro-jecto de Código do Ensino Supe-rlor C Secundário.

Quo todos esses bons proposi-tog vinguem. E até lá não appa-reça por ahl um novo Rocha Vaz,medico da C8rto, todo-poderoeo,para Impedir do novo a moraliza-ção do ensino...

força bruta.

IlrpniK rl.-t npíçrcNHUO,o Infinito!!,7;i. demonstrámos com os fa-

ctos o os documentos mais irres-pondlveis os processos de tru-culoncla c do deslealdade com queo tistacismo reprimiu cm Recifens manifestações do civismo da

(lUCCÍtlps ns próprios elenien- j juventude das escolas e do povo.lus tia companhia tio cjue ella 1 Mentiu á sua palavra o gover-

Quem falou em deaordenif

Quasi sempre que a maioria doCongresso se mettc a falar com-batendo as medidas sympathicaso eminentemente populares pro-postas pela minoria, apparecemas tiradas infelizes, os dispaute-rios, as toleimas que, ao invésde disfarçar, melhor destacam aingratidão do ponto de vista de-fendldo, ou a justiça do impugna-do. Não 6 fácil sustentar the-aes capeiosas, inconsistentes, cujaúnica base 6 a subserviência dospolíticos e a anomalia pasmosls-sima da política nacional. Dahlo desastre de homens que, ásvezes, possuem verdadeiro meri-to, embora seja multo mais fre-

E* mentira!Coincidindo velhacamente com

o movimento irresistível que reu-he o paiz inteiro em torno daidêa generosa dá amnistia, têmapparecido, sob diversas fôrmas,alguns boatos tendenciosos queprocuram lançar o temor, espa-lhando que ainda so tramam re-voluçOes medonhas, não sô aquidentro, aqui no Rio, aqui nasbarbas do governo, como lá fora,nas fronteiras, ao longo dasquaes os revolucionários contem-piam, enternecidos o saudosos, aterra da Pátria que lhes 6 ve-dada.

Não devem os homens decujos lábios pendem, nesta hon,as supremas aspirações do pazdos brasileiros, prestar ouvidosa esses rumores ignóbeis. Sãomanejos do intrigantes. Não pas-sam de outras tantas manobrasdo bernardismo que remanescepara arranjar-nos mais e maisdesgraças. EHo aproveita todosos pretextos. O objectivo 6, po-rém, um únicos impedir a am-nistia, impedir a pacificação.

Por isto, mentem. Ninguémconspira. A historia do complotcommunista ficou sufíicientemen-te esclarecida.

Voltam, portanto, os cavado-res da nossa ruína, os provoca,dores da dissidla, os alimentado-res do odlo, a rosnar que exis-tom revoluções, que eo plano-jam golpes.

. Todos sabem, no emtanto, que

O bcatialoRico do sarrapaCangaceiro bronco da "Malha

da da Onça", João Suassuna, osatrapa sangrento que infelicitaa Parahyba, é, além de rapinan-te o cruel, do uma burrice cor-nea. Até ha pouco, escondia,obedecendo a ordons superiores,a sua burrice, cor.Bervando-so ca-lado como a coruja da ancedota.De.pols, porém, quo os treponomasarmados de invisíveis mas effi-cientes picaretas começaram alhe destruir o cerobro, dou paraorador.

No dia 23 do mez passado, quan-do foi commemorado, na Para-hyba, pela camarilha epitacista,o anniversario natalicio do chefedo governo terremoto, João Suas-suna resolveu fazer discurso.

E fez.Terminou a lengalenga compa-

rando-se ao general Pershing.Disse quo como fizera o chefedas tropas americanas, em Paris,ao pé do monumento de Lafayct-te, também exclamava: Epitacio,ois-nos aqui!

Tudo isso numa escola!Pobres creanças parahybanas!

Sô mesmo os máos fados quo per-seguem a Parohyba poderiam ins-pirar um bandido a comparar-sea Pershing o comparar a Lafayet-te, eymbolo da França liberal ogenerosa, Epitacio da Silva Pes-soa, o rancoroso Inimigo da li-berdade!

em vista a inopportunidade damatéria.

Mos — retrucou o Sr. Monlz —.so o que estava em Jogo era aconstitucionalidade, como 6 queV. Ex. votou contra a opportu-nidade?

Coisas da vida, amigo; coisasda vida...

Que «Mim coattauel

Os concursos para o provlmen-to de funcçôes publicas tinhamchegado, no Brasil, ao ultimográo do desmorallsação. Muitosdeliee não tinham sequer a re-commendal-os a própria idonel*dado dos examinadoras, em re-gra paos-mandados dos ministrosou dos chefes de repartição, e an-tes mesmo, de se realizarem, nâoconstituía segredo o nome doscandidatos quo seriam nomeados.

Não era, em verdade, uma pro-va honesta de valores technlcos,mas uma feira de pistolões. Odesanimo o a revolta, gerados dasinjustiças assim praticadas, afãs-taram pouca a pouco dos concursosos competentes, para deixar emcampo, a vontade, aponas os por-tadores de melhores o mais se-guros empenhos.

Recentemente, porém, esse ve-xatorio estado do coisas tem mo-lhorado e a confiança na probi-dade dos Julgamentos começa arefazer-se. Ob concursos realiza-dos na Câmara, ainda na legisla-tura passada, foram disso umseguro testemunho.

Agora, o, do Ministério das Re-lações Exteriores. Neste, que te-ve inicio ante-hontem, inscreve-ram-se 23 candidatos, tendo dei-xado de completar os documen-tos oxigidos 4, o que restringiu a19 aquelle numero. Feita a cha-mada para a primeira disciplina,que era a do francez, responde-ram 17 e, concluídas as provas e,julgadas, ainda mais se circum-screveu o total dos pretendentescom a inhaMlltaçâo de 9.

A' prova de inglez, hontem,compareceram 8 candidatos o fo-ram' eliminados 2. E' possívelque mate alguns vão ficando pelocaminho e não será surpreza sose chegar ao fim do concursocom um numero de concurrenteshabilitados Inferior ao numerode vagas, que 6 do três,

O concurso teve a assistênciado titular da pasta, Sr. OctavloMangabolra, que oo empenha po-la imparcialidade das deolsOes,batendo-se por uma perfeita ee-lecção de valores.

l/'t» telegrdm m d.-Inglaterra. dnyo-tioííi.','*ção que tivera o pro.ccWiRoss, contra seu \>i4Charles Ross, inventarmosas espingardas qvr t,1,n • oseu nome. Sir Charles Ross )hi-t-ta partido para u Afri.cn. ,j/fde realizar nli umn vaç&la dc Mphantes, em companhia de iitros apaixonados prin nrt.r,Sto,

'ffAberto'. Entre os convl-

dados levara, porém, umn senho-,rinha. mlss Emlly Kcy Iloffmann,e isso foi o bastante, para que aesposa do caçador i+tentassauma acção de divorcio, dizendo-se traida pelo esposo.

Composta de magislnulos quofazem a sua caçadlnha mesmona Inglaterra, a Corte de Edlm-burgo, por onde correu o proce.s-so, resolveu absolver o collcgn;e era sobre isso que se conver-sava, hontem, no Senado, quan-do Aristides Rocha, que foi des-embargador no Rio como o Dr.Alberto Faria foi embaixador em'Toklo, deu a sua opinião:

Se o processo corresse noBrasil, o homem, da espingardaestaria liquidado. <Sa.ir de casacom mulher que não é a, legltl-ma, para ir caçar no estrangeiro,é adultério, e bem. caracterizado.

Mas ajuntou, logo:'— E' verdade que ha excc»

pçôcs... E' quando a caça, cmvez de clcphanle...

E Olhando cm torno, para verae havia família:

... A veado!

VIANNA DO MARTELLO.

Leia D. QUKOTEquella facção, mas que se erg.xacima das paixões facciosas e se-ja equanlme, julúandó direito,sem pontos do vista orthodoxos.Não o deve preoecupar a batalhacontra o Sr. Bernardes, do mos-mo modo por que não o pre-oecupa a batalha contra os revo-lucionarios.

Sitiiaçfio ülfficilO Sr. Antônio Monlz collocou

o Sr. Bernardino Monteiro, hon-tom, no Senado, numa situaçãodifficll.

Indagou do reprosentanto doEspirito Santo, a razão por que,tendo dado parecer favorável áconstitucionalidade do projecto deamnistia apresentado pelo Sr.Irineu Machado, votara contra amesma constitucionalidade cmplenário.

O Sr. Bernardino respondeuquo votara dc tal fôrma tendo

O «61 c a peneira..,.A rejeição summarla do proje-

cto do amnistia apresentado naCâmara Alta prejulga, desde logo,o que ponde do voto da Câmarados Deputados.

Ha mesmo uma questão regi-mental a quo se vão apegar osmembros da maioria, no proposi-to de furtal;o ao plenário, evltan-do o debate que se espera. Aquestão vem a ser esta: "os pro-jectos rejeitados não poderão serrenovados na mesma sessão li-gislativa".

E' o que so encontra no regi-monto dos doputados, ipsie vorbie,art. 215.

Quer-se, com a citação dessedispositivo, impedir a ida do pro-jecto da bancada carioca, que tra-ta do assumpto, a plenário. Mas,o quo ahi so lê nâo so enten»de nem nunca se entendeu comas proposições da outra casalegislativa, atê porque as cama-ras sô tomam conheoimento deuma matéria quando esta 6 sub-mettlda á sua deliberação.

Não ha, de resto, necessidadede invocações roglmentaes. O pro-jecto que se encontra na Câmarados Deputados será rejeitado co-mo o foi o outro, por esta únicao exclusiva razão: a má vontadedo Sr. Washington Luis.

Para quo maiores esforços, ar-ranjos, mentiras, se ninguém con-seguo llludir a opinião publica,hojo mais vigilante do que nun-ca ? O presidente da Republica,de resto, não occulta as suas at-tltudes e declara, a quantos otêm ouvido sobro u amnistia, or*gulhoso do seu infeliz gesto:

— E' uma questão de conflan-ça no governo. Quanto a mim,podem dizer que sou, radicalmen-te, contra a medida. Não cortejoa popularidade...

Depois disso, bolas, Srs. illusio-nistas do feira !

Que encete!O Sr. Fernandes Lima conti-

nuou, hontem, a amolar a paci-encia do Senado com a sua cx-plosâo de despeito contra o gover-liador Costa P.ego, a quem deve acadeira quo oecupa.

1Í3' lamentável que aquella casa

E«aldaa>!O noticiário telegraphico divul-

gou os textos dos despachos queS. Ex. Revma. o arcebispo déPorto Alegre e os estudantesgaúchos, empenhados, sem dis-ttncçfto de credos partidários, nacampanha a favor da amnistia,enviaram ao presidente da Re-publica e aos presidentes de am-bas as casas do Legislativo. Es-ees telegrammas s5o novos at-testados eloqüentíssimos da heces-sidade da medida, das proporçõesdomlnadoras do desejo que' ergueo paiz todo para' propugnal-a.Ante tantas e tão grandes mani-festações do anseio, da vontadedo um povo como o nosso, nãovemos porque o Sr. WashingtonLuis continue obstinado no erro.

Por que ? Como sempre acontè-ce, tratando-so de gestos lnjustl-ficavels, os boatos desencontra-dos attrlbuem a insistência noerro, a esto ou aquelle motivo,Corre, como articulada pelos au-gustos lábios que ditam ordensdo torreão do Cattete, uma pnrase segundo a qual S. Ex. impu-gna a amnistia porque os revolu-oionarios ainda não a deram aoSr. Arthur Bernardes. Mas o se-nhor Bernardes não está a caml-nho da Europa ? Em primeiro lo-gar não so trata de os revoluelô-narios darem amnistia a alguém,mas do concedel-a, pelos canae.icompetentes da politica que do-mina, o Sr. Washington. E nãoa mereceu dc S. Ex. o esquálidoforagido ? Elle não ê senador ?Não teve a sua passagem de gra-ça ? Trata-se, pois, conforme mui-to opportunamente accentuòu D.João Becker, dc uma questão deequidade'!

Depois, em que consiste o factode não lh'a haverem concedido osrevolucionários f No combate quecontinua a lhe mover a imprensalivre, na execração publica, nodesprezo que lho vota o paiz in-teiro ? E' bôa I Quo a imprensabernardista continuo a sua Cam-panha contra os bravos lutadores,que os chame do bandidos ou doque entender; que a cftmorra daindustria da legalidade os odeiepor tentarem acabar com a rou-balhelra; que os cravos verme-lhos os deteste por serem gentelimpa, não tem importância. Oquo se quer é a amnistia official.Ninguém se prcoecupa com o fimdas campanhas jornalísticas nemcom as opiniões de conversa, debotequim. O indispensável não êque o presidente olhe para o pro-ceder deste ou daqúelle symp.á-thico ou membro desta ou da-

¦¦ni-

Fmhch Fernando» Muni... ,

O "Figado Podre" está cadaivez polor...

Ainda sabbado andou invcntnn-do uma historia de baixa do cnm-blo. "Barriga" formidável ou en-tão "manobra" commercial'mui-to porca e mal calculada...

Logo no dia seguinte vem ellese desmentindo nesta rectificação:

"Ha dias, Alfflodo Fernandesde Lima, que havia eaido daCorrecção, veiu a este jornal'de-clarar quo tinha lá cumpridopena por crime do homicídio. Efalou mal dos guardas e do chefedos guardas do presidio.

Fomos procurados por váriosguardas da Correcção quo nosaífirmaram que Lima não cum-priu pena por homicídio, cúm-prlu, sim, por furto, o que édifferente. E mais: cumpriuduas sentenças, uma do cinco,outra de quatro annos.

Por ahi se vê que as declara-ções do ex-presidlario a respeitodoe guardas devem ser lidas comas maiores reservas."

Mas o "Figado" nas suas"barrigas" c informações levla-nas tem graça, ás vezes.

E' oridiculo da decrepitude...

O caso desse Alfredo Fernan-des Lima deixa a gente em du-vida: o nome, a. intimidade com

a casa de Correcção, essa embru-lhada de homicídio e furto o mais

o péssimo habito dc mentir...Sofá de Alagoas, Hera paronlo

do senador Escuridão, esse il-

lustro egresso do cárcere?

A srr»nde aupiraçfloOuvimos hontem no Conselho o

discurso que, sobre a amnistia, oSr. Maurício de Lacerda' pronún-ciou.

Foi uma oração fora dos moi-des do tribuno ardoroao, que suapresentava sereno, na plásticao nos conceitos que expondla,

pedindo a. paz.

O Sr. Maurício de Lacerda che-

gou a dizer mesmo que, no mo-mento, não falava o encarceradodas prisões bernardistas, nem áhomem que porventura pudes-se alimentar ódios contra ai-

guem.Falava, o brasileiro sentindo

com a Pátria as agruras dos exi-lados, as grandes victimas doideal quo os pretextos mais ab-surdos procuram manter na maisdolorona situação.

E, como se tratava de um dls-curso sem objectivos políticos, oorador declarou aguardar outraopportunidade para discutir a ulti-ma attitude da policia, inventan.do greves, cousa que o Sr.- Mau<rlclo disse conhecer desde ja-neiro, o cujo apparectmonto, de-clara, náo o surpreendeu.

Mas, o Interessante d« discur-so do Sr. Maurício hontem noConselho foi o tom pacifista co»..que S. S. se expressou, provan-do, mais unia vez, «[ue os cha-mados petroleiros não estão ahiimpondo a amnistia sob ameaça,mas pedindo ao governo umamedida quo reintegre a famíliabrasileira na sua vida feliz.

De facto, quem vê ameaças aogoverno é a Imprensa gorda dascavacões.

E assim, não sô dá curso a es-ses desejos imaginários, cnmotambém bate palmas á mentali-dadé bernardista que inventa gre-ve afim de autorizar ;i pròtella-çiio da medida que, neste mu-monto, será a salvação do pau.

i ILEGÍVELIS1

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CINE MÂTOGRAPHICASÜMÁ REPRISE EXTRAOR.

; DINARIA . 4IIo'je, o'Capitólio começará, a

exhibir "O medico e o monstro",,uin film. extraordinário dà Para-"/mount, que com ser uma obra dearte admirável é também ura dra-ma fecundo era emoções e desvio-lentoídesenluice. Nesse traiballio

-.assiste-se a historia trágica de'um jjicflico arrastado pelas at-i trações do--mundo, que foge &'fé'jurada^ renuncia.,aos direitos da

o de onde o expulsam, altii ma-dragada, quando despejou na ga-veta do cstalajadciro o ultimofranco que traz comsigo. E' algu-mas scenas decorridas, . um elo.-gante desilludido da vida, que pr<l-tende delia desvencilhar-so met-tendo,uma bala no ouvido... lia,porém', um velho crendo que, o fazdesanimar do intuito, c, assim,num sueceder de Bccuns Jmnnlsi-vas, onde parece ter havido umacongregação' de todas

iíolcrí. Frdscr ç . Prisçilla, Dean numa scena adorável de "Venus¦no Volante" qua o Império exhibtrá na próxima semana

$

sociedade, para se valer da sclen-cia como elemento de auxilio eprotccjJSo ao crime c;Yt. perfídia.'

,Tolm Baurymore,. o .interpreteadmirável'desse trabalho, nós'"dáa siiíCmaior' crciiçno, uünd iriter-pretação que sehsibilisá no mes-mo itinipo que faz coufrnnger ocoração.

O PRÓXIMO* FILM DOy..^ , IMjPEBIÓy''' .77

Segunda-feira dn proxihia ' "se-• mana,' ó"Império"' apresentará 'aos

seus freqüentadores "um-grandefilm da!, l'„. I)..„C. ..distribuída no.

) Brasil •¦•pela- Faramount,. no:-qtml; volta a appaVeceV para lifl^ Pris-| cilla Dean que 6 uma artista mui-,tas vciics eonságt-ada em traba-'

lhos siícccssivos, todos.de .grande•íTulto e-intensn vida.

"Veriüs do Volante", que é' o-trabalho ora annunciado, narra a

^historia ôccidentada de uma mu-Klber que leva , a dedicação pelo

amor ao extremo do mais absolu-•to desprendimento e ao sacrifício

, Prisçilla créa nesse'trabalho uma'.jMcsonagem encantadora de viva-

(«dade, 'deixando ver bem claro os[recursos de que dispõe para su-[gerar ainda mesmo os mais diffi-leeâs obstáculos.

Esse- film que vae constituir . a,;fcrande attrac.ão do Imperio/naiproxima semana podemos, gnran-\ht antecipadamente que está des-¦'tímido ao mais franco suecesso.I UM FILM ARREBATADOR'O Parisiense estréa,"Paixão oc*

culta", amanhãAs Emprczns Reunidas Metro-

Galdwyn-Mayer Uda. apresen-tam amanhã, no Parisiense, umaproducçãó First National, mngni-fica, onàe ,si outra .motivo'de realsuecesso não existisse, bastanteseria registrar o trabalho de Mil-ton Sills, sem fnvor. um dos "ns-tros" VJp ípnier fama dá"iiiòderifaciDomatograpliica. ». ,

"Paixão occulta", e o titulo dofilm, marcou nos Estados Unidos,um dos mais bcllos êxitos daqiiellenetor, que conta, no-seio da popu-Inção Carioca .freqüentadora (le ei-nemií, .iiiin vasto circulo do ndmi-railoras,' Seu papel reveste-se deuma originalidade absoluta; por-que a boni diaer Milton Sillb- de-semponba i diversos^ personagens,complexos, constituindo um 'todo

invulnerável', "iiíns «uln -qual «como seu temperamento, os seus pre-dicados e defeitos..'.. E', no prin-cipio do romance, um aristocrata<|esrosriulo, entregue nns praxe-res baratos do "bns-fpnd" pari-sieiisé, onde se embriaga, com

ções humanas, Milton Sills surgc-ihos, agora, nos desertos afri-canos, servindo á Legião Fran-ceza, em luta contra os árabes;mais adeunte, envergando as rou-pagens de "sheik", • entregue . auma ligeira aventura de amor, quesô lhe traz adversidade» — a porfim',' reintegrado na sua posição,soflial, realizando o iseu Igrande"sonho

do amor. nos braços da-uiulhcr que de ha muito o vinha

Murray, Arthur . Stone e ArthurEdmund Carew.

"Paixão- Occulta" decorre .numambiente oriental, de raros en-cantos;, dando-nos ensejo ' paraapreciar as paisagens mais bcl-Ias que no 'íécran" possam .serexhibidas, não faltando mesmo uraauthentico "oásis" africano, comns' suas palmeiras typicas e , asbarracas de um acampamento datropas da Legião Estrngeira, to-da composta de'criminosos e la-drões da peior especiu, que se li-vraram da pena maximn, paraservir á França, naquellas re-giões- bellas mas inhospitas...

O Parisiense, servindo aos seim"habitues" para esse film arre-batador, que a First National pro-duziu, -li-lhos admirável ensejopara apreciar um espectaculo de-veras surpreendente.

INAUGURAÇÃO DO CINEMACAPITÓLIO, EM S. PAULO

Recebemos da Companhia Bra-sil Cinematographica ie da Em-preza Brasil de Films. (Serrador& O.), sua succursal em SãoPaulo, um convite para a inauga-ração do cinema Capitólio, na ca-pitai daquella Estado. Trata-se,de uma bclla casa,de espectaculo-,a maior e mais moderiiu nas com-modidades que proporciona aosespectadores, que jamais teve S.espectadores, que jamais teve S.Paulo. Assim, ossa grande empre-zã cinematographica, quo já do-

POOOOOOOOOC; 1( flclente para tirar dos braços dpStella a sua filha, a encantadoraLaurel, alegria daquelle coração,que soffrera tanto, por amar a

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n ; ^ -*v-' -; mmWmnWWmWS^Í^^^MM.Jíilto» Sills é o protagonista e Natalie Kingston também é suacompanheira em "Paixão Occulta", que o Parisiense exhibirá flfttin*

ta-feira

acompanhando, naquella peregri-nação desventurada, devotando-lheuma enorme, infinita "paixão oc-culta"...

Milton Sills encontrou como'ípartenaire", nesse film desti-nado a um sueces-so infallivel, afigurinha encantadora e attraen-te de Viola Dana, por sua vez se-cundnda por ura núcleo de artis-tas excélléntês; Ahi so encon-trnin: Natsflie Kingston, AlmaBennett, Montagii Lóvc, William

tou o Rio de grandes cinemas, osmnis bellos que. temos, como oOdeon, o Gloria, Império e Capi-tolio, inicia em S. Paulo uma érade inaugurações- de casas comosão precisas para o povo cultopaulistano.

Communien-nos a CompanhiaBrasil Cinematographica que pôzá disposição de jornalistas e ciue-matogrnphistas convidsdos umvagou leito ligado a otrem do lu-xo paulista que parte esta noite.

Ronald Colman, o querido astrodas producçoes de Samuel Gold-wyn, que este anno tem appare-cido em diversas pelliculas daUnited Artists, entre ellas o ex--.traordinario êxito — "A Noite doAmor" — vae surgir, na próximasexta-feira, na . tela do CinemaGloria, em uma pellicula que farásuecesso devido á belleza de suasscenae."Stella Dallas", a pellicula emquestão, apresenta. 'Ronald Col-man em um papel que lhe vaebem e para o qual elle dedicouespecial estudo e attenção. Ro-nald, neste grande film,. encarnao papel de marido da infeliz Stel-Ia Dallas e que se vê, poucos an-nos depois -do enlace, extrema-mente aborrecido com a esposa,que elle só então vem a conhecerdireito.

Stella era uma bella pequena,mas aumenta bella.... A sua intel-ligencia era escassa e os seusmodos rudes, como filha de cias-se baixa que era, empregada defabrica e completamente ignoran-te das maneiras finas da socie-dade a que pertencia o marido.Fora b grande erro de StephenDallas unir o seu destino ao deuma rapariga de posição socialinferior á sua e que nunca, pormais que fiztfise, poderia oecuparo logar que,' como esposa delle,merecia. Os dois não se podiammais tolerar; a extrema ignoran-da de Stella, as suas maneirasvulgares,' os seus vestidos escan-dalosos, as jóias fulgurantes ¦ e apintura que usava, acabaram porfazer Stephen abandonr o lar epartir para Nova York. Na gran-de cjdade. veiu elle encontrar no-vãmente uma sua, antiga namo-rada, a fina e elegante HelenMorrlson, agora viuva ' e. aindaconservando no fundo do cora-ção o. antigo affecto por elle.

As visitas, os passeios pelo par*-que, os theatros e aa recepções emcasa de Helen Morrlson acaba-ram por prender Stephen, queencontrara finalmente a sua com-panheira, fina e culta como elledesejava.

Ambos, porém, queriam proce-der lealmente para com a pobreSlelia Dallas, que não tinha cul-pa da educação que recebera. Ella•ainda era a esposa de StephenDallas e eo o divorcio poderia daro remédio efflcaz para aquella si-tuação intolerável... Stephen, no

um homem.A vida tinha que continuar...

Era. preciso que as .coisas tomas-sem outro rumo o, quando Stellaviu que Laurel' não ' se poderiacasar com ó rapaz a quem ama-va, filho de uma. das mais altasfamílias de Nova York,, por causada sua humilde posição e pelasua educação tão rude, ella foia primeira a lembrar o grande sa-crlficio... Entregaria a filha aoesposo, concedendo ainda q. divor-cio que ambos esperavam, comosalvação para ' os seus coraçõesattribuiados... Esta uma dasmais lindas scenas do "Stella Dal-Ias", uma extraordinária pelliculade sentimento, amor e bondade,tão commovente e sincera.

"Stella Dallas",' da United Ar-tists, será exhlbida no CinemaGloria, na próxima sexta-feira,dia 10. ...FILMS COMO "QUO VADIS?"

APPARECEM POUCOS PORANNO

Films como "Qúo Vadis?" —realmente, nâo podem apparecermuitos por. anno. >E não. podiamapparecer muitos, em' ^irtude doseu enorme custo. H,' despesasenormes com a montagem e comartistas. Com a montagem. P^aque surja na tela Roma Antiga,teve de ser do íacto reconstruídoum bom trecho de Roma dosCezares. com a frente do Pa-latino, o interior do Colyseu —afora triclinios de palácios de no-bres, e ruas de Suburra, o bairro•da licenciosidade romana, E quemvê na tela essas edificações, logo.poderá avaliar, o custo immensopelo qual ficaram ellas.

A despesa com artistas, emfilms como "Qu? Vadis?", é sem-pre fantástica. Ni^te caso, ha porexemplo, um artista que 6 pagoa peso de ouro—Emil .Tanninss.Mas não é sô o grande astroda tela allemã que* ha aqui, mastodo um elenco escolhido a capri-cho, aqui e ali, como sejarc^a,linda Lilllan Hall Davis, que in-cama perfeitamente, a figura dameiga Lygla; ha o grande arbi-tro da elegância parisiense, AndréHabay, figura saliente do palcofranòez, que Pôr sua vez se en-carrega de interpretar os gestosdo grande "arblter elegantiarum"do tempo de Nero, e Petronius nãopoderia ser melhor representado

Mas ha ainda a massa huma-na, que: è enorme em ''Qúó'*Va-dis?", 'attlngindo a milhares defigurantes em scenas de grandevulto, dando uma impressão gran-diosa do trabalho. Essa multidãose agita em scenas de orgias, ouquando so reúno nas praças emopposição a Nero, ou formandolegiões de pretorianos. E' a im-mensa molle humana, que nosfaz resurglr o povo / romano dá-quellaa eras! Ou são christãos;sem conta, tomando o rumo dascatacumbas; ou ainda é o for-migueiro que oecupa as archi-bancadas do Colyseu, assistindo,ao embate das feras esfomeadase os grupos compactos de chrls-tãos lançados ao martyrio..'. -

Tudo isso custa milhares decontos! E por isso mesmo é quenão seria . possivel ¦ fazer muitosfilms como "Quo Vadis?" em umanno—e poucos eâo ps que ap-parecem. E . quando apparecem,não' devemos perdemos, pelo quea data de 16 — ma|s oito ^lias.apenas — deverá ficar gravadaem nosBa mente para que hão apercamos, indo ao Odeon. ver esséfilm que só um Programma Ser-rador nos poderia offerecer.

"SALAMBO" A VIRGEM ÚECARTHAGO

Na Feira das VaidadesE'C0S

Dentro de tres dias, no sábba-do, o apreciado barytono Rober-to Vilmar, dará seu recital decanto,.no salão nobre.do Insti-:iuto Nacional âe Mmiba, com oConcurso do brilhante hóínem' deletras Álvaro MÁreyra, que lera,algumas passagens de "Caixa da.Brinquedos^* seu livro, prestesa sair,do prelo. RobertQ Vilmardará o seu ^recita! em. vesptral,AS 16 Horas, sendo ps acnfopanha-mentoh feitos'aoXpiauo pelo ma-,estro Antônio XLago.'/ ¦ > /

No primeira parte ãpiprogram-ma cõnstami Jacqueè Dtolcroze,Qireg, Brahms.iBchubèrt e Rhe-né Ratou; Álvaro Morevtu ooowporrf o segunda'parte e os çom-positores nacionaes Antonto Lago,Marcello Tuptnambá eueckel Ta-Vares preencherão o' ultima parte.ANNIVERSARIOS

A data de'hoje asslgnala o na-talicio do Sr. Euçlydes Machado:da Fonseca, musico da Escola Mi-lítar.

— Registase boje o annlversa-rio nataliclo da senhorlnha AnnaLeitão. '. -,-¦'¦.'¦.—• Celebr». hoje mais um annl-versarlo nataliclo, a senhorlnha.-Carlota Sampaio Corrêa, funcclo,-naria. da Delegacia Geral do ,Im-posto eobre à Renda, e Irmã doex-senador Dr. Sampaio Corrêa.

•Transcorre hoje a data natali-cia do Sr. Gullhermino José La-mego, alto funcclonario do Arse-nal de Guerra.

.Estimado, como ê, entre seuscollegas; S..S. será, por certo,muito felicitado. •¦-

Commemorando . este, jiconteci-mento, sua Exma. esposa offereceás pessoas de suas relações deamizade, em seu "bungalow", emAndrade Araujo, uma soirée daii-sante. , '.

—- Passou hontem o annlversa-rio nataliclo dò Sr. coronel Au-'gueto Teixeira. de Freitas, chefeda casa militar da presidência daRepublica.BANQUETES

Realiza-se, hoje, ás 20 horas, noJockey-Club, o banquete offerecl-do ao deputado Luz- Pinto, pormotivo da sua escolha para "lea*der" da bancada catharinense.CERIMONIAS i

Realiza-se, amanhã, as 15 horas,na sede da Cruz Vermelha Bra-siléira, sob a presidência ,da Sra.Washington Luis, a cerimonia daentrega dos diplomas A turma deenfermeiras do anno passado.CONCERTO

O jovem violinista Alceu Ca-margo, 1.° prêmio do InstitutoNacional de Musica, realiza, hojeno salão daquella instituição, uminteressante concerto, cujo pro-gramtna ê o. seguinte, acompa-nhado pelo professor Mario deAzevedo Souza: ...

•1;* parte — Bách — Sarabandada II' Sonata (para violino eó).

J. B. Cartier — La Chásse(caprice). — É. Elgar — La ta-priceuse.

2." parte •— Laló —- SymphoniaHespánhola. a) Allegro; b) An*dante; c) Rondo.

3." parte — Chopln — Sara-sate. —..Nocturno iop.-27 n.

'2.Kreislér — Liebslled. Mendelssbn

!Nas azas dò canto. P, Sara-sate — Románza Andaluza.

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Eis, em rápidas linhas, o que êeste grandioso film que a cine-matograptya francoz.i produziu:Adaptação da immortal obra deGustave Flaubert, "SalambO" ê a•historia do soffredor povo. cartha-ginez, sendo 'este nome o da filhade Amilcar Barca, que, a princl-pio, fi olvidado pelo seu povo, paradepois voltar a salvar a pátria, darevolta doa soldados mercenários,,em numero de oitenta mil. JJmaoldado das tropas mercenáriasapaixona-se por Salambô no mo-rhénto em que a vê atravessar osjardins, quando elles se banque-teaiíam, e, numa verdadeira bac-chanal reclamavam em mil idio-mae o pagamento de seu ouro, ovinho que lhes davam e mulhe-res bonitas...' Salambô talvezqu'izesse apazigual-os, mas provo-cou o recrudescimènto da balbur-dia, pois despejando um jacto devinho na taça de MatKÔ, o lybioguerreiro, que a contemplava em-'bevecido, despertou o ciúme deum homem que a amava secreta-mente e (iue arremessou um dar-do, pregando a mão do rival namesa. E' o inicio da paixão doMathô e também o inicio do gran.de film que o Theatro S, José

Peca ¦• ieu faraccedor

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E assim por diante, o film nos j jrâ apresentar, com grande or-apresenta Alphonse_ ÍYayland, | chestra e mx^C!í propria, desde oiqual Virloío e nos dá duas bellezas e ao mesmo tempo duasgrandes artistas italianas, comoRlna de Liguoro, no papel de Eu4nice, e Elena Sangro, no da im-peratriz Poppéa. Para a figurade Ursus, o athleta, capaz de do-mar um touro — foi escolhidoum verdadeiro gigante e ao mes-mo tempo artista, pois que Cas-tellani nos dá nesse film as de-monstragões de sua força, mastambém o da fiel Interpretação

próximo dia 20, marcando "Sa-lambo" o maior triumpho dos es-nectaculos desta querida casa.

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mn itwm i —ai^-ar-ga»

Page 5: r Desmascarando os policiaes caiieíro - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00453.pdf · ^--U^i--V^-'-«^-*^r*vt«*--w1T-V'*-í ¦--r^r*«??iiw»!*w-r^-.w ¦ t-r-mr

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AOS MARMORI8TAS0 festival do seu. próximo annl»

versario em beneficio da"A Nação,,

Towlo tido' grande e cnthusjas-tica ncccitacão a idéa.di realiza-çfni di; um festival coraiheinora».tivo do próximo ¦ anniversario dóCentro, no seio dá corporação,mus em atenção ¦ ú estranheza. dealguns companheiros cm' se pro»curar beneficiar a "A Nação"com o produeto do festival "quan-do se podia fassel-o reverter embeneficio dos cofres sociaes oude alguma obra patrocinada peloCentro e para o -Centro,,, temoso dever de esclarecer . a estescompanheiros o porque de tal de-liberação que pnendéu V atteu-ção da Assembléa por muito tem-po quando cm discussão.

Lamentamos primeiramente queas reuniões dn corporação na sídedó .-Centro sejam menos, frequen-tildas que no "Café Slindello,,,se assim não fosse ; os compa-iilieirós concordariam com _ taesdeliberações mus eom o direitode soeios presentes as assem-blías.

Mas vamos . ás explicações aosque discordam: Nenhum traba-ihudor organizado e, que se in-teressa pelos problemas,,que serelacionam com a sua associaçãoignora que a maior difficuldadeque esta lencontra^ para"'diffundiros princípios porqúcVsc btftp, parareunir' a corporação solidaria-mente ou para defender , seuscomponentes quando perseguidos eiujustiçados, é na falta de um'órgão diário de vwsta circula-ção e lidimamenté.proletário.

Vários jornaes tem lido o» tra-balhadores desta Capital que osfcem defendido com sinceridadecontribuindo para arregimentaçãodas massas c difusão dos' ideaesde emancipação. Nenhum porém,— sejamos francos, — pode sercomparado em serviço pnestadoea causa, á "A Nação,,. Os servi-gos pre.stados á causa do proleta-riado de todo Brasil — mesmopondo á margem os pricípios edeo-jogicos-do jornal -J—„ são, íncompa-ravelmeíite , máis:

' rclèvántê.B, demaior vulto e por isso mesmo demaior somm-a de responsabilidades.Haja vistas o surto de evolução,organização, reorganização e con-«olidiição das bases syndicaesporque tem passado o proletária-do nestes últimos seig mezes sob

toque de reunir' da "A Nação"!Ora, não obstante taes e in-

contestáveis serviços,' o nosSo jor-nal, que

'não pode vivéí \ dosfavores burguezes nem do- patro-cinio de piratarias qiiè transfor-mn a banca' honrada dò jornnlis-mo em balcão commçrcial, masunicamente do esforço doloroso etitanico dòs trabalhadores cons-cientes, tende a desapparecertra-gado pelo formidável "déficit,, deroais de 15*000$ (quinze contos!)oriundo dos mil c um obstáculosque encontra para viver honesta-

mente. Sim, honestamente, com-panheiros; um jornal como "ANação,,, não podendo viver hones-tamente. deve preferir desappare-cer do «cenário político social!

Que/devem faaer os trabalha-dores em tal emergência? tudoque' estiver áo seu alcance empól do jornal. Qual o papel dosque ee julgam geradores dasihassas para a conquista da eman-cipação? JSste que ahi está: Pro-curar por todos os meios susten-tar o jornal de classe porque asua existência implica maior des-afogo A propaganda de arregi-mentação das massas # mais liber-dade para a pratica da solidarie-dade entre os milhões' de .qppri-midos que vivem neste' vastoBrasil..." inglez-norte-nm-ericano.

Eis ahi porque a assembléa de24 do mez p. findo tomou tfioacertada medida.

Cabe 'agora aos companheirosmeditarem e vir em auxilio dojornal no dia do festival coaime-

jmorativo do 24° anniversario do; Centro,j Companheiros, a "luta .contra ocapital precisa de capital..,

Preparac-vos para prestigiar ofestival do Centro . auxiliando nomesmo tempo ó nosso jornal "ANação,, proletária'.

, Y.' A Commissão.

CONVOCAÇÕESSOCIEDADE BENEFICENTE

PROTECTORA DOSINQUILINOS /

Sédé social: rua Uruauayana, 133Depois de amanhã,' dia 10 do

corrente, haverá sessão ordináriado Conselho, as 19 horas.

CENTRO DOS OPERÁRIOSMARMORISTAS

Hoje, ás 19 horas, haverá, as-aembléa geral.

UNIÃO BENEFICENTE DOS. , OPERÁRIOS DO LLOYD

BRASILEIRO ,Seda social: Largo do Rosário, 32

Amanhã, 9 do corrente, have-rá assembléa geral ordinária, ás19 horas.

LIGA DOS OPERÁRIOS EM.CONSTRUCÇÃO CIVIL DE .

, í - NICTHEROY.Seda social: raa S. João, 95 >Haverá, hoje, reunião, ás 19 ho-

ras, que obedecerá a seguinte or-dem do dia:

1) Leitura da acta;'2) leitura <hexpediente; 3), leitura do balan-cete do mez de maio; 4), nomen-ção dà'commissão de contas; 5),continuação, da leitura do relatóriodo Congresso Syndical Operário;6), nomeação de delegado para asobras; 7), assumptos geraes.

AVISOSASSOCIAÇÃO BENEFICENTE

DOS EMPREGADOS DAFABRICA DE CALÇADO

"COUTO"Enf assembléa realizada em 19

do próximo passado, foi resolvido

Foram approvados hontem os se-guintes projectos: \

Autorizando a abrir, pelo.Minis-terio 'dá Fazenda,, o credito ifeape-.ciai de 77:318$100, para pagamen-to ao Sr. Ricardo de Almeida Rego,em r.virtúdèl de sentença judiciaria;autorizando a abrir, pelo Ministe-

irio da,Fazenda, o credito, do~rétó!2lí0:8001f!862, para pagamento dadividas de exercicioa findos, de di-versos Ministérios;'abrindo, pêloMinistério da Fazenda,: o credito,especial de 1:240$000, .ouro. virapagar a5 DD. : Mara Augusta eBeatriz; Alves de Carvalho; autori-zandóo Poder -Executivo a- abrir,pelo Ministério da Fazenda, umcredito - especial, de ? 12;057S588,trará pagamento de differença demontepio \ flo .Dr., Carlos Maria; deNovaes e sua mulher D. RuthMoura de Novaes; autorizando aabrir, pelo Min;«terio da Fazenda,o cnedito especial 'dé 732|292, parapagamento* a Jayme Juvencio déNoronha; autorizando a abrir, peloMinistério da .Tnsfça, o credito es-pedal de 63:557$573,;para paga-mento de vencimentos àos sub-ins-pectores ^sanitárias do Departa-mento Nacional dé. Saúde Publi-ca; nevigorando a autorizaçãopara a abertura do credito espe-ciai de 4:829$606. para pagaaien-to de differença de vencimento? aSylvio Mendes Limoeiro; e auto-rizando a abrir, pelo Mlnisterip daFazenda, o credito lesepecial de-35:732$694, para pagar á Com-panhia Anglb Sul Americana déSeguros Terrestres e Marítimos, í

JUIZO DE MENORESVoltou á commiseão de Justiça

o projecto que crêa nm juiz sub-stituto do juiz de irtenores, porlhe terem sido / apresentados doissubstitutos.NA COMMISSÃO DE FINANÇAS

A commissão de finanças assi-gnou hontem pareceres favoráveisá abertura da rredto de 10:766$562para pagamento aos desembarga-.dores do Acre, Domingos Amen- ]co e Iiemyas Celso; ao credito de ]2:281$934, para pagamento a ;DD. Maria, Augusta Lorenae Tu- ;Sa Maria Espinola; ao projecto doSenado que crêa um quadro deoperários civis na Polida Militar;ao credito de 8:742$770, para pa-gamento a Álvaro Carlos dé An-drade. Adalberto Béntím e outros;ao credito de 34:602$252, para pa-gomento a Horténda do Amaral ;da Fonseca c filhos manores.t>.»-»i»-t>i»l''t'*>'*<"-*--^' ''

qne a todos os sócios ematrazolie mensalidade e empréstimosfosse concedido o prazo de 25 dia-.'a contar dáquella data, para se qui- ¦tarem, terminando o prazo em 15do corrente. . , '

FESTIVAESCAIXA BENEFICENTE 15 DE

NOVEMBRO .Sede social: rua Sacadura Cabral

. ; numero, 41 . '

Em benefido dos cofres sociaesdesta caixa haverá no próximo dia'11 do corrente um grande festival,constando o programma - do se-guinte:

a) Ura neto variado organizadopor bons artistas;

b) baile familiar;c) sorteio de dois prêmios, sen-

do um para moçà'e outro para ho-mem.

A directorià pede ás sociedadesco-irmãs, empenharem-se na pas-sagem dos bilhetes.CAIXA BENEFICENTE AUXI-

LIADORA E DE COLLO-CAOAO DOS EMPREGA-

DOS EM HOTÉISSede soolal: rua do Cattete, 28

N^o dia lí do corrente, ás 21horas, haverá um grande festi-vnl ás 21 horas, para inaugura-çãoflda nova séíe «ócial, havendoantes uma sessão .solemne, c ter-minando -a festa com um bailefamiliar, em que tocará á "jaza-band,, Schuhert.'

CONVITESSYNDICATO DE OFFICIOS

VÁRIOSBogamos a todos os adherentes

deste syndicato, assim como aostrabalhadores não organizados detodas . a» profissões empregadosdo commercio etc, compareceremá reunião deste syndicato que serealizará amanhã, quinta-feira, naPraça da Republica, 42, 3" andar,ás 7 horas da noite.

Tratando-se de um syndicatoque se dispõie a réalizaf um bellis-simo programma de arregimenta-ção e orientação libertaria espe-ramos que seja o mais concorridopossivel.

Todos á neunião!0 1- Secretario

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No Conselho Municipal

Uma rôtTcTA MANHÃfez uma tempestade

O VICE-PRESIDENTE NAOESTA' EFEITO

Aspectos dà sessãoNa edição de hontem publicámos

uma nota lacônica relativamente &eleição do Sr. Mario Antunes, queobteve dez votos, contra o que oregimento estntue, pois esses suf-iragios não representavam a maio-ria absoluta de Intendentes presen-tes á sessão. ...

Os Srs. Henrique Maggioli eMario Barbosa, que sobre o casofalaram a A MANHA, comparece-ram á Sessão de hontem, pedindo apalavra o Sr. Nelson Cardoso, quefez um discurso vibrante, fundadonas razões alludidas neste jornal.

Muito aparteado sempre, o Sr.Nelson Cardoso não se perturbou, econduziu o discurso com argumen-tação cerrada.obrigando o Sr- Hen-rique Lagden a abandonar a pref,i-dencia e vir para a tribuna decla-,rar que a acta proclamadora doeleição do Sr. Mario Antunes es-tava assignada por 15 intendentes.

Picou, afinal, deliberado pelo Sr.Lagden que seja a acta submettidaa novn votação. ,.

'

Os Srs. Maggioli e Mario Barno.sa, entretanto, entendem que so de-ve proceder a nova eleição, deven-do o Sr. Mario Antunes,, vice-pre-sidente contestado, renunciar.

O Sr. Mario Antunes teve 10 vo»tos, legítimos, úm em branco, oseu, e a falta de um, da maioria odo Sr. Maurició de Lacerda quevotou sem fazer segredo, no Sr.Mario Barbosa.

Si o Sr. Mario Antunes remin-dar, poderá obter os 11 votos ne-cessarios votando em st próprio,porque o Sr. Maurício fatalmenterepetirá o seu voto anterior.

Corria, entretanto que, si houvernovo escrutínio, ò Sr. vieira deMoura votará no Sr. Luiz de Oh-veira, para complicar á situação.

O Sr. Vieira de Moura tem esteprogramma: é a favor do contra...

O Sr. Maurício de Lacerda falousobre a amnistia,, pedindo ao Con-selho .uma moção de applauso aoSr. Irineu Machado e á bancadacarioca.

O Sr. Vieira de Moura pediu quea mesa telegrnphasse ao presiden-te da Republica Argentina congra-tulando-se com n população porte-nha pela nomeação do novo pretel-to de Buenos Aires, qne o oradordisse ser um grande amigo do Bra-

Ò Sr. Baptista Pereira fez o elo-elo funebre do engenheiro T»clVecchlo e o Sr. Pachc dé Fariaapresentou um projecto político,mandando dar dez contos de réisnnnuaes ao Grêmio Literário deBí''1l*u,• ~ ™ ,• »

Falou também o Sr. FelisdoroOaya, respondendo ao senador Ba-ptista Accioly. de Alagoas, que de-clarou o Conselho incompetenteparo tratar de assumptos esta-doaes. . ,„

O Sr. Gava leu o ártico 12, paragrapho 34 da Lei Orgânica qtiedeclara ser um dever do Conselhooecupar-se com todos' os factos quese relacionam «ra <» *ri'"a nacional.

Disse.qüe Alagftns faz parte doBrasil, e que 6 Cónsèltío tem dis-cutido até factos internaeionaes, epor isso elle. intendente; FelisdoroGaya. residente ho Mangue, podia,dentro da lei,- discutir òs crimes deLampeão. ...-. , • s -

Terminou dizendo que não ata-cara nem o senador Accioly nem oSr. Costa Rego nem ninguém, masunicamente nppellara para o jiltopoder afim d> que sé livre do ban-dido Lampeão o Estado de Alagoas.sua_ terra natal.

O "CAP POLÔNIO" NAGUANABARA

Hontem pela, manhã, entrou noporto de volta de ..Buenos Aires,o paquete allemão "Cap. Polo-nio".. • .-.

O ^Cap. Polônio" trouxe pou»cos passáge/j-os:

' em seü, bojoe entre-''. elles.¦'•"' o' mlnlBtro dáAllemanha nó Brasil, Sr. Kin'p-plng,

' qüe ; esteve na Argén-

tina em viagemvde'recreio. .Antes de meio-dia o "Cap. PÓ-

lonia" désàtrácqu do cáes dapraça Mauá' prosegUIndo Viagemcom destino a Hamburgo ,e -es-calas. ¦¦¦¦"¦

O TEMPO»iY*i i

BOLETIM DA DIRECTORIÀ DEMETEOROLOGIA.

-. D. Federal e Nictheroy —Tempo: Instável com chuvas.

Temperatura — Ligeira ascen-são de dia.

Ventos — Do quadranto leste,frescos. ...

Estado do Rio — Tempo: ins-tavel com' chuvas salvo a lesteonde de ameaçador passará, aInstável; chuvas.

.. .Temperatura — Ligeira ascen-stto de dia, salvo a leste ondeserá' estável.

Estados do Sul — TeYnpo: per-turbado com chuvas. (

PAGAMEUtÔSNO THESOURÒ ;

Na Primeira Pagadoria do The-souro Nacional serão pagas hojeas folhas dos. Aposentados daViaçfto dé ;A a Z — Serventua»rios do Culto Cathollco.

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as seguintes "folhas de., vencimen-tos: escrivães,' pessoal- ádminls-trativo e cathedratlcbs da E.Normal; Escola .Dramática, guar-das munlclpaes, de letras J a Z;serventes de agencias e o pessoaldo Almoxariíado Geral, Asylo S.Francisco de Assis e InstitutoProfissional Ferreira Vlanna.

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DECRETOS'ASSIQNADOSHONTEM

O Sr. presidente da Republicaasslgnou hontem os seguintes de-cretos: ,

Na Justiça — Nomeando pro-fessor de Pathologia Cirúrgica daFaculdade de Medicina desta ca-pitai, o Dr. Hugo de Castro PI-nheiro Guitnarãy- concedendo osseguinte» ácerescimos sobre ven-cimentos: de 5 "|- ao Dr. Fer-nando José de S. Paulo, cathe-dratlco da Faculdade de Mediei-na da Bahia; de 40 °|° aos Drs.GerVaslo Floravant/ Pires Fer-reira, cathedratíco de direito pe-nal da Faculdade de Direito deRecife, e a João Benjamln Fer-reira Baptista, cathedraticb daFaculdade do Rio dé Janeiro; aCarlos" Cianconi. professor- cathe-dratlco da Escola Nacional deBèllas Artes, e de 50 "l" ,ao Dr.Clncinato Américo Lte-pes,. cáthe-dratlco de Historia Natural ePhysica e Chirnlca'; Appllcáda. áBArtes, da Escola Nacional de Hei-ias Artes; e; declarando tei"*mperdido os direitos do cidadão bra-silelro Antônio Leone, , MorenoSalvador, Ciamos,Manoel, .MariaAlgante, Pedro Scarfar.o, Marche-si Duelho, Alfredo,Peiàdo, 'Cipria-

no Guilherme, Manoel FlorehtinoRuiz, Juan Manoel e TheodoroGrampo, por se-terem naturalína-do argentinos, e-reformando-o sol-dado do Corpo de Bombeiros,pie-garlo de Almeida, còm, o eôldopor Inteiro, por invalldez.

COP ACABA NA CASIN O THEATROHOJE —' Qunrta-tèi**» —HOJE

:-¦ OS ÚLTIMOS DIAS DE POMPEIA xPoltronas — 2S0O0 Camarotes íoaooo

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Ao» sabbndos n6 é permlttlda a entrada no restaurante desmoking; ou casaca e ns pessoas qne tiverem mesas reservadas.

Formidável súccesso na pista do restaurante, pelos artistas:Lns hermanns Palumbo o Solnnge Lundrr and JulPsIH

Aos domingos e feriados, "matlnfes" ás 3 horas da tarde.NOTA — Durante a estação de Inverno estão suspensos

os aperltlvoB-dansantes/As düaB orehestras tocarão nos chãs'do Copacabana,Palace. ITR1ANON 8 E10 HORAS- Hoje - Hoje -

ERA UMA VEZ UM MARIDO...3 actos de riso com

Jayme

i Sabbado e Domingo:- Ultimas vesperaes: ERAUMA VEZ ..UM MARIDO...mÊmmmmmmimmmmmmwBmiWMmKmww

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será apresentada, com grandebrilho de enscenação e admiráveis bailados, na

SEXTA-FEIRA, IO

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Sexta-feira:Grande.festa em home-

nagent aos autores

A seguir:ELDORADO

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Empresa Oscar RibeiroRua Coronel Figueira

de Mello. UTELEPH. V. 5011

HOJE HOJEÁs 8112 em ponto

SENSACIONALESTRÉA DOS

IRMÃOS FERREIRAacrobatás de salão '

Na :ia parte:15'!I Números de át-tràcções' mundiaes !!

Na 2a parte:A grandiosa revista.de Freire Júnior

AiaZizinha!Em que tomará partea famosa

Estrella Negrano papel de sua nota-vel creação

Clara Branca das IenesMontagem deslum-

brante! Musica saltitan.te! Luxuoso guarda-roupa!

N. B. — Os especta- iculos do DEMOCRATACIRCO são iri transferi-veis ainda que chova.Os Coupons Centenáriodão direito ao especta-culo de hoje.

i

". -¦;¦'

'

Page 6: r Desmascarando os policiaes caiieíro - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00453.pdf · ^--U^i--V^-'-«^-*^r*vt«*--w1T-V'*-í ¦--r^r*«??iiw»!*w-r^-.w ¦ t-r-mr

¦ H r7,VJ* ¦>* V ^^WmmFi.*&¦ I

-.

¦

A m.tmtA—Ttnarta-ieira, 8 do.Junho de mi '-¦ ¦- —':!?""'"'"

FRUTO PR0HIB.D0 1^^. .SlIgÉiS £Í^^BCL 1| (ÉM dn F^lll] ri« fSPJ|P„Í fíWJ0ÊG22&Üf iH IO ÍO llòlüllll «O MUI U| | h Meira dn í' nnntem, n «Cocotn» ganho» noCarneiro e no Klephnnte quo II-Curava no «Palpite do Cor-

i euniln". , -j.Hoje cila orgunUou a seguinte

"chapinha"!

il:

f^'^»rw_in

• 153 '

J-ffnt

out

*j£ZarB**r'e'**

;-,--.- -ms . . ¦ -;• ;Be vocà quer ficar rico,Slirn bem o meu conselho!Cerqiie » Gnllo e o Macaco,Sen» esquecei o Coelfco.

T^&^aJ***

S07 411

no «antigo". invertidoem centenas.

k;('-'. . .1008 ;,

INVERTIDO, *..« 0ENTENA91'ELOS SETE LADOS

3.367

• PALPITE DO «CORCUNDA"

KO aUADRO NBGRO

; ¦:

• RESULTADO DE HONTEM

Antigo. - CarneiroModerno - Vacea'Rio - BorboletaSaltcado - Aventrue....2° prêmio • Elenhante.jS° prêmio - Jacaré.....4° premiu • Cavallo....

0326000BIS

124645S78544

LOTERIAS

79005 11387¦ 46896 500528748 56802

J6042 4688316883 17612

LOTERIA DO ESTADO DO RIODE JANEIRO

Kesultado da extracQ&o do dia7 de junho;' 84654 25:000$0004573 3:000$00024684 2:000*080' 2 prêmios de 1:000*000

57834 40633.4 prêmios de 5009000

T0500 22522 78426 11468, 10 prêmios de 2004000«9217 48800 02475 46743 6512967141 80599 54074 26909 49865

.14 prêmios de 10O$0OO49173 28352 62002 78511 1767

93672 26599 61021689 '67506 42260'84597 30681 6734297118 1796 133941804 39828 379

.40444 23068 31636 8300

LOTERIA DO ESTADO DABAHIA

Resultado dos rílncipaes pre-mios da extraegão do dia 7 dejunho:10061 100:0001000J1&7. 10:00010.008569......' 3:000*0008660. ,.,.. 2:000$0008880. 2:000*000

Professora de InglezFormada nos Estados Unidos e

conhecendo o portuguez..• Ruu São José, 49 — 19 Andar.

CAMBIOContinuava o mercado do

cambio ainda em, boas condiçõesde estabilidade, sem alternativasde importância' e pouco movimen-tado.

'

Era pequena a procura do le-trás para remessas © rareavamos vendedores do papel paftl-culàr.

Ó Banco do Brasil, forneceuletras a 5 20)32 d o os outros a5 57|64 d, nà maioria, póls um büoutro declarou a taxa de B'7|8 d.Áss letras particulares tiveramcompradores a 5 B9|64 e 5.11.91128,regjstando-se poucos, negócios,tanto nuns, como noutros papeis.Ò mercado fechou assim estado-narló ê em condições dó estabi»lidado. '".', ¦

Ós Soberanos cotaram-se de42*500 a 4Ü$ e as llbras-papel de42$ à 42*500. Ó'dollar regulou avista dè 8*460 a 8*500 o a prazode 8*390 a 8*430.05 BANCOS ÀPPIXARÀM AS

SEGUINTES TAXASA 80 dlv: — Londres 5 7|8 a

5 29(32; (libras 40Í851 a 40*634);Paris *327 a! * 831; .Nova York8*390 a 8S43Ó; Canadá, 8*410; Al-lemanha ÍÍ995.

A 3 dlv. —Londres 5 18|18 a5 27(32; (libra-41*290 e 41*089);Paris $331 © í334;. Itália «470 a$480; Portugal $426 a $440; pro».vindas $4Í0 a $445; Nova York,5*460 a 8*500; Canadá. 8*500;Hespanha 1*483 á 1*495; provln-olas 1*489 a 1*605; Sulssa. 1S62J"1*640; Buenos Aires, papel, 3*590a 3*850; ouro, 8*270; Montevldéo.8*570 a 8*620; Japão, 3*032; Suo-cia 2*274 a 2*290; Noruega, 2*190a 2*212; Dinamarca, 2*288 a2*271; Hollanda, 3*397 a 3*415;Syrlá, $332; Bélgica, ouro 1*176a 1*186; papel, *235 a *237; Slo-vaqula,.*251 a «253; Rumania,$057 a $062; Chile, 1*050; Áustria,1*194 ,'a- 11210; Allemanha, 2*004a 2*014; vales-caíé 3333 a *334,por franco.SAQUES POR CABOGRAMMA

A vteta «-í Londres, 5 25)32 a13(16 d; Paris, 3334 a *336; No-

va YOrk, 8*500. a 8*540; Itália,3472 a 1.478; Portugal, $430 a*432; Hespanha, 1*493 a 13495;Suissa, 1*637 a 1*645; Bélgica,papel,' *238 a $240; e ouro. 1*185;Hollanda, 3*410 a 3*420; ' Canadá,8*530; Japão, 3*942; Suécia, ....2*290; Noruega, 2*200 a 2*220,Dinamarca, 2*280; Buenos Aires,papel, 3*620 o Montevldéo, 8*590.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Banco do Brasil co>

tou a Hbra-papel a 42*080;; dol-lar, papel, a 8*520; idem, ouro,a 8*650; peso-argontino, papel, a3*610; .peseta a 1*493; efloudo a$455 e lira a $480.

Ó CAMBIO NO EXTERIORO moroado do cambio em Lon-

dres, abriu hontem com as .se-gulntes cotações: ,

SlNova York. 4,85 2l|32; Paris,124,00; Itália 87,86; Bélgica, ouro,34,96; papel, 174,80 e Hespanha,27,71'.

ASSUCARE' de estranhar o quo se está

passando no nosso mercado doassucar. •

Era offerecldo d crystal brancofrancamente a 44? e 45$ ha idéaou quinze dias. e está presente.^mente sendo lançado á praça li68*000.

Absurda e flagrante ê a expio-ração feita por um grupo já- ha-"bltuado a,lances de tal Jaez.-*.operações de trust — e flüe agó,assim, .sem* o menor escrúpulo,sem- qúè soja-Impedido pelas au-tòrldades competentes.

, Importa-sé aetualmente' o as-sucar, de qualquer parte do.mun-do, çlf. Rio, ao preço . de 4fl$00i).qualidade superior ¦. ¦;¦ Entretanto,no nosso pais, essenoláhtiehta.prodtictor', ©que já Iniciou a fia^-fra de Campos © em .agosto vln:.douro começará a de todo o nor-te. safras essas abundantes, seconsente na formação de taeuOperações exploradoras, exácta-me.ij.te'no mnmonto em que o'pre-sldente de Cuba acaba de docla-rar estar imrninente úmo, bancar-rota de: assucareiros cubanos;motivando Isso a collocagao for-çaflá desse '.produeto em todo 6mundo.

mCALÇADO "DADO"

Extrâccâò por meio 4e Urnas e espheras, com o#Ut;',' mero pôr inteiro, em Fortaleza,. -

sob a fiécaMsação, *<> Governo do Eatado

30:000$000

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Conhecldlsslma cm todo Rf*sjipor vender barato, expoo mode.fes- dé sua criação por preçon e\.óe»cloná1menté, barato», o nn»mais attesta a sua grattufto pu,preferencia que lhe é dlspoiiaa*pelas'suas E*n.as. íre»»«wi».

JOtrAM SOMENTE 6 JMIL BEJJETESInteiro.., 20$000 I Fracção.... 2$000

ALGODÃO

•ÜutiÚFonsecare oitls do ReerMo na "PAmentinhas'' tej*"»™*"fei%ta' «paulista 'de -Macáh4*l o maior suecesso theatral do anno

'O mercado de -algodllo a termoabriu hontom estável, c\)m vendasde 44.000 kilos a prazo na primei-ra bolsa. . ; >VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes — Junho, 34* vendedores

e - 32*600 compradores;- julho,33*900 e 33*500; agosto..34*500 e34*000; setembro, 33*900 e 83*800;outubro, 32*900 © 32*500;, novem-bro, 33* © 31*800, respectiva-mente. ,,! ' '2".

O mercado disponível funecio-nou estável e com actividade,tanto assim que os. negócios, rea-Usados foram mais' desenvolvidos?Entraram 100 . fardos e saíram;827; sendo o "stock" de 24.759ditos.,

O mercado fechou Inalterado.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Ouro.Papel.

187:4308781203:167*392

Total.-. . . .

De 1 a 7 do cor-rente.... . . .

Em igual períodode 1926. . . .

Dlfferença a maiorem-1927. . . .

390:598$173

2.058:585*272

2.519:324$941

139:260$331

Dr. Brandino CorrêaMoléstias do apparelho Genltp-

frinarlo no homem e na mulher.OPERAÇÕES: Utcro, ovarlos,próstata, rins, bexiga, etc. Cura"rápida

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-mlngos o Feriados, das 7 ás 10hs.'Central 2654.

CAFÉAinda hontem tivemos o mer-

cado de café sensivelmente frou-xo, com a cotação, ©m pronun-ciada decadência. Os comprado»res eram poucos e os negóciosse faziam em pequena escala, demaneira que a necessidade d© col-locar o gênero acoumulava-se oos posuldores transigiam, ou me-lhòr. a oíferta era maior do quea procura.

Desceu o typò 7 á bae© a©31$500 por arroba, acousando as-sim üma depreciação d© 1$100.

As vendas reajjsadas íoram pe-quenas, sendo fechadas 3.219saccas na abertura © mais 8.003& tarde, no total de 8.222 dtas.

O mercado fcou frouxo,, comtendências , pouco animadoras.

As ultimas entradas foram dè20.829 saccas^. sendo 17.724 pelaLeopoldina. 3.059 pela Central ©46 por

"cabotagem.Os embarques foram d© 9.890

saccaSj sendo 7.375 para oe Esta-dos Unidos, 1.700 para a Europa,250 para o Rio da Prata e 565 porcabotagem.

O "stock" era de 194.409 sao-cas.

COTAÇÕESQualidades ' Por arroba

HU. ROLANDO MONTEIRO (cl-rurglao do H. S, J. B. da Lagoa)— Cirurgia. Vias urlnarias e mo-lestias das senhoras. R. da Ca-rioca, 36 — 1 ás 3. C. 2066.

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ÍOI .Cura radical egarantida semoperação, semd*r, nem fe-

brê. Dr. LBONIDIO RIBEIRO,rua Gonçalves Dias, 51, do 3 ás 4.

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RUA V. DA PÁTRIA 87FONE SUL 2358

Typo •8......,O mercado a termo funccionou

frouxo, com, vendas de 7.000 sac-càs a praso há, 1* bolsa.ViaoRÀRÃM AS SEGUINTES

OPÇÕESJHeze» — Junho, pòr 10 Kilos,

21*500 vendedores o 21*400 com-pradoi-os; julho,

'21*325 © 21*300;

agosto, 2i$17 5 ©21*; setembro,20*700 é 20*600 -.outubro, 20*700q'20*500;., .novembro. 2*700 e19*800,., x-espectlvamente.

-r'«Em': Santos o mercado règu»loii catmo.xcotand6»se ò typo 4 &baso d© 24*000 por 10 küos, con-.tea a de 25*400 HO anno passado.

Entraram nese© mercado 29.658saccas, saíram 90.231 6 ficaramepr "stoòk" .956.809, .'ctohtra11351.022 ditas no anno passado.

EM DESCARGA NO CÃES DOPORTO EM 7 DE JUNHO

Vapor norueguez "Maglt Sko-kland". — Armazém 1'.

Vapor nacional "Flamengo",(cabotagem) — Armazém 2.

Vapor nacional "Annà" (cabo-tagem) — Armazém 2.

Vapor nncionàl "Almirante Ja-ceguay" (Dese. armazéns .1 oQuadra 45) — Armazém 3 o Ex-terno .• :'¦> " ;•

Vapor inglez "Grelhead" (ser-viço de carvão) — Armazém 4.

Vapor allemão "Eupatoria",(Desc. armazém 1 o Quadra 45)— Armazém 5 e Externo A.__

Vapor Italiano "Norge" — Ar-mazem 7 e Externo A.

Vapor Inglez (Radcliffo" (ò»r>vão) — Armazém 8.

Vapor francez "Amiral Duper-ré" (Desc. armazém 1 e Quadra46) — Armazém 9 e Externo A

Chatas diversas c|c. da "PanAmorica" —• Armazém 9 o Exter-no C. .,

Vapor lngiez "Hogarth" (desciarmazém 1) -- Armazém 10 eExterno B.

Vapor allemão "Cap Polônio"(passageiros) — Armazém 18. -DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-

TOS EM 7 DE JUNHO342 — De Cardiff vapor Inglez

"Bukleigh" (carvão — Consigna-do á Brasllian Coal, ao escriptu-rario F©rreira.

943 — De Rosário de Santa Fé,vapor sueco "Hibornia" (trigo),— Consignado ao Moinho Inglez,ao escripturarlo Ferreira.

944 __ De Buenos Aires, vapor,allemão "Cáp Polônio" (em t.ràn-sito) — Consignado , a Theodor;Wille, ao escripturarlo Brasil.

ACTOS DA INSPECTORIAO Sr'.. Inspector da Alfândega

baixou hontem portaria, designan-do para servir nos pontos abaixo,03 seguintes funccionarlos:

PORTAS DE SAIDA "

Armâzíní 5 — Qonçalo do RegoMonteiro o Oséas de Oliva Costa.

Armazém 7 -- José daReS°- '' . - -/'¦ _ • V-i ;;i

Armazém 8 — João Llndolpho

João Duarte LisCâmara;Armazém 9

boa Serra.Armazém 17 — Luiz, Bartholo

meu de.Sà e Souza. ,-

«PAUÜISTA DB MAOAHB'»'~. BSEUS QUADROS PATRIÓTICO»

;. A, hilariante e faúAòsa revls»ta do Rçcrelo, qufe todas as nof-tes é representada, para. ülm pu-bllco selecto e numeroslsslmovn&o se Impõe à sympathia do. pu-bíloo 'somente '.por seus quadrosdo, caricatura política e pelos queenvolvem comleldade e fantasia.•; B' que além.desses seguros"»-ciores de;„ exito, .outros se vle-ram impor: os quadros patriotl-cos, em que sao prestados ex-cepelonaes homenagens aos glo-riosos tripulantes do "JahttV do''Argos" e & epopéa do saudosoe immortal Saint Roman. Saotres passagens de vibrante patrlotismo, pelas quaes o publicoaltamente se interessa e se en-thuslasma. , ¦ ., '

**Paulista de Maeahé"..•;.,,'.. emsumma, toca em todas os pontoBqué provocam o maior agrado,qüe despertam o máximo interes-seír. Mj; J /

' ¦ ¦;'. ,,'<¦¦¦ .CÂNDIDA ROSA ^

Essa .sympathica e 'applaudida

aotrlsífará á sua estréa no Re-creio "ainda em "Paulista ^e Ma-cahê...", talvez,no 1» centenáriodesta-victoriosa revista;

«SINH6» B SUA «TROIIPE'»ESTREAM NÀ.REVISTA «PARA

TODOS. ..»¦ AMANHA NOTHEATRO CARLOS GOMES

Pelo Interesse qüe a EmprezaM. Pinto' manifesta pela revistade Carlos Bittencourt e Cardosode Menezes intitulada "Paratodos..."i e que amanha de-vera-subir-á scena no CarlosGomes, 6 de calcular que a mes-ma revista seja merecedora detantos sacrifícios. Nio sô a mon-tagem quo será explendorosa ¦—sendo a mais importante que atehoje so tem feito'no Rio — tomo guarda roupa, luxuosíssimo edo alto preço chamam a. atten-çao do publico. O que mais .in-teressa sao os novos contraotosfeitos pela empreza que, naodispensando elemento algum doseu elenco, ainda contracta artis-tas com Carmen DÓra, AntonlaOthelo o Eugênio Noronha quesito elementos magníficos e dosmais reputados. E nao conten-te ainda com essas tres figuraspodemos annunclar ,:ao publiooqúè^fot hontem fechado contractocom o popularlsslmo "SlnhO esua troupe os quaes tomarãoparte na revista em vários qua-dros e em especial no que se_ln-titula "O que é nosso..." .Comesses elementos, com uma monta-bem surprehendente, com a com-panhia que o Carlos Gomes jatinha e ainda com uma revistacheia de graça o opportunlda-de, quem nfto terá Interesse deassistir amanha ás primeiras re-representações de "Para to-dos,,."?

Os bilhetes estão á. venda paratodos os Vspectaculos até domin-go, o -que a empreza avisa paraovitar reclamações descabidasifeitasá ultima hora. I!

AV^ONIA DENEGRINotlpias vinda de Recife, dizem

qne a"'apreciada" actriz Antonta.Denegri se- aoha bastante enfer-ma ¦ naqüella capital nortista.Denegri - 6Í a primeira actrtz da;Companhia Naolonal de Revistas:.

UMA GRANDE FESTA NO /--,-.,.-;'--. ' TRONIiC-IiOl'-

ÇÍíntinuando a marcha vlctorrlosa-". "oooOH!..." a impagávelrevista .que o Tró-lô-16 nos vemapresentando merece cada,, diamaiores applausos do nosso pu-bllco fino.

Pelo grande suecesso alcança-do' com a -.hilariante revista, aEmpresa do Tro-l-«lô resolveu,homenagear os seus * autores oConsagrado. Rél da Graça,' Dr»Bastos Tigre e Geysa de Bosco-li, bem como o maestro Stabile,felli autor da partitura.

Assim, sexta-feira teremos umagrande festa, no Lyrico, om ho-mènagem aos felizes autores de"oooOH!..." com uma attrahen-tissimo programma, pois alémda osplrltuosa revista, será. apre-sentado uni grandioso acto,rvaria-do, com o concurso dos prlncl-paes artistas das nossas molho-,res Companhias. ;.,"'

Amanhã ppderemos" dar deta-íliadamento o programma . dessaInteressante festa. , "

Hoje .'© ' todas as noites,"oooOH!..." delicia o nosso pu-blico.-

«VOOE VIU?»

Concessionária, Companhia de Lotwiàg Irtdej^-dencia.

Fiscaes do Governo, Drs. José de Carvalha Límâ eCarlos Alberto Moreira da Rocha.

Sede em Fortaleza — Estado do CearáAV venda em toda a parte

Garantida e fiscalisada pelo Governo do*-Estado

^rWf5í_r-Wt;>

satyras políticas, charges domestlcas, diálogos humorísticos o"sketchs" esplrltuosos. Mariska eo corpo ,de baile, entre outrosfa*em suecesso com o "maxixeestyliBado", de marcação impec-cavei 0 lindo effoito scenleo.

Edlth Falcão, "Wanda Rooms eMargarida de Oliveira se apre-sentam em. lindos; números- dephântasla.e em engraçados ske-tchs"; Georgetto Vlllas,, comosempre, uma eXcellente caricata.

Arnaldo Coutinho, em dlvorsospapeis, Ootavlo França e- JoséAranha, coadjuvam brtlhanteraen-te a defesa de "Voc.6 viu?". Oprofessor Eduardo V«ira estreou auspiciosamente" no elencode "Zlg-Zag".

O "Mé...tralha", ou "O homemque ninguém viu", é uma estu-penda creaça0 do actor Pinto Fl-fho, que «e caracterisóu esplen-dldamente. O grande suecessp da"revuette" "Você viu?" é, comofora previsto, a parodia da. Celados Cardeaes", de Jullo Dantas:"A cela dos 3", era. que PintoFilho (Mé.. .tralha), EduardoVieira (FonvaCca) © ArnaldoCoutinho (Ch«gas), desençadeamuma tempestade de risadas naplatéa, quo se diverte a valer

O professor Eduardo Vieiralavrou um tento-com a caracterl-saçfto do "Fonvacoa".

PEQUENAS NOTAS DE TODAPARTE

Acham-se em BerlenzlnhoEstado de S. Paulo fazendo umaestação • de repouso os queridosartistas Lyson Caster e Alfredo^Vlvlanl. ' ¦ . ,Esses elementos.da CompanhiaJuvenal Fontes, pretendem re-pousar vinte dias, reapparecendoao publico do íris: na segunda-feira, 4 de julho.

_Os admiradores da actriz Lyíon

preparam uma recepçüo festiva& sua estrelia. •:-.A NOVA PECA DE DUftUE B

OSCAR iOPES ««ESPUMAS...»VAE TER UMA MONTAGEM

DIGNA DA RA-TA-PIiAN

SPORTS*OOT-BÀLil-':'"'

O CAMPEONATO REGIONAL. O» Jogos de rfanrinie

AMEA .Domingo, a Amea fará. dispu»'

tar os seguintes "matches" of-íiclaes:

Fluminense x Flamengo, Bota-fogo x America, Bangu' x Vasco,Brasil x São Christovâo. VillaIsabel x Andarahy.

METROPOLITANAA velha entidade, aue é a Mo-

tropolitana, fará disputar domin-go, os seguintes jogos officiaes doseu campeonato:-

Modesto x Campo Grande, Fri-dalgo x Metropolitano, Engenhode Dentro x Americano, Dramatl»co x São Paulo-Rlo F. C.CONSELHO DELIBERATIVO

DO VILLA ISABEL F. C.Hoje, ãs 20 horas, haverá reu-

niao do Conselho Deliberativo doVilla Isabel F. C, quando so dò-verá tratar de vários © importan-tes assumptos.O PERMANENTE DO ANDA-

RAHY A. C.Recebemos da secretaria do An-

darahy Athletloo Club, o perma-nente para a temporada de 1927,o qúo multo agradecemos.

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Como era esperado a nova re-viette" que a Companhia do Ro-vuettes, Sketchs e Bailados "Zlg-Zag está levando, no theatro-S.José, constituo um grande suo-cesso de bilheteria e de bomhumor. Os 15 quadros de "Vocêviu?", original de Tlp-Top, oommusica do J. Freitas, despren-dem unia alegria sB, que predls-põe bem o publico, oom as suas

O palco vastíssimo do theatroS. Pedro esta sendo adaptado Amontagem de uma scena que deveproduzir sensação.. Essa scenamontagem de uma scena quedeve produzir sensação. Essagrandiosa, armada por processossemelhantes aos dos engenheirosAnsalmo na temporada Scotto no.Iiyrlco, representa um dos aspe-otos mais interessantes da PontNeuve, em Paris, ao longo dasmargens do Sena. Os planos ool-locados dâo uma perspectivatheatral de uma verdade fia-grante, tendo luz própria quemulto Impressionará os espeota-dores qüe áslstlrem âs primei-ras representações da nova pelade Duque ; e Oscar IiopeB:

"Espumas..." na noite dedepois fle amanha, sexta-feira.Essa scena foi imaginada e pin-tada por Luiz de Barros com acollaboraçttoi de J. Barros. Vaeservir de Ideal de acçSo aosketch, "A última valsa", entre-gue &¦ comleldade de Manuelino,Paschoal e Georglna; ao altoyalor dramático de Sylvia Bertl-ni e Manoel Dur&es e á correc-çao artística de Gina Blanchl eRoberto Vllmar, que cantara a"Canç&o da Orgia".

Segundo nos affirmam, bastariaesta scena para attratyr o ¦»»âs representações de Espu-más..." se'de antemáo se naosoubesse que a peça está escriptacom multo espirito e tem _qua-dros que devem impressionarpela critica finíssima do queestilo revestidos.CIA. NACIONAL DB COMÉDIAS

Embarca Tioié para. S. Paulo eestréa á dez no Theatro Apolloá Cia..Nacional de Comédias quese apresentará ao publico pau-lista com a comedia em tresactos. "O menino desconhecido",traduzida o adaptada pela Sra.Amélia de Oliveira. .

Depois do uma oxplendida tem-porada pela Cia. Procoplo Fer-rolra,. qualquer empreza que or-gantzasso uma Cia. do mosmogenoro pára anúflll" .theatro, pre-cisava reunir um gru^o do artis-tas do roconhoeJdo mi*»ecimcnto eisso cremos- f\ tenha' -acontecidopois o elenco já por nos publl-cado é constituído' de artistasfartamente applaudidoB, do nosso

.publtco, como do publico d© S.Paulo. ¦..-, ".

, ,.Por esse motivo e pelo. orlterrio da «ecolha oi na montagem¦das peças, espera a Cia Nacionaldé Comédias sahlr victoriosa esão osses'os nossos votos; pelodesejo que

'íémoé'> de , áüxllls.rsempre às tentativas honestas emtlieàtrO. .

';'

::-t DEMOCRATA CIRCORepete-so hoje no Democrata

"Al Ziílnha", qtíe ali Vem alcan-çando grande"-suecesso.

Recebemos e agradecemos oultimo numero d© "O Footbáll".um jornalzlnho sportivo, bem fei-to, com boa reportagem © inte-ressantes "charges".

Este Jornal sportivo traz Oresultado dos jogos no mesmo diae é o substituto do supplementoda "Reacção", qu© sala aos do-mlngos. . „^

O concurso de palpites.de "OFoot-ball" está despertando mui-ta attenção e para o mesmo fo-ram adquiridos valiosas gravuras."O Footbáll" é, pois, um Jor-nal-lnho sportivo qu© merece serlido; ' .:¦''.¦¦

BOXJOSE* SANTA VAE, MAIS: UMA

VEZ, ENFRENTAR EPÍPHA-NIO ISLÃSEstamos seguramente informa»

dos d© que a criteriosa Soclèdã-do Nacional de Box Ltd., vaé,mais uma vez fazer um matchentre José Santa e Eplphanlo Is-

Á Idéa é magnífica,^* estandoo campeão portuguez muito me»lhorado em seu estado pugtllstico,é provável que Islãs muito tenhaque trabalhar se quizer venoél-pnovamente. •MATCHS PRINCIPAES PARA

\ O CORRENTE MEZSerão reallsados, ainda est©

mez, vários matchs princlpaes,entre os quaes destacamos:

Dia 11 — Romolò parbonr xAnnibal Fernandes (12 rounds).

Dia 181.-— Toblas Bianna xEduardo Peyrade (10 rounds).

Dia 25 — José Santa x JüanMoragues (10 rounds).

Dia 29 — Romolo parbonl xPoter" Johsop, o "Passarinho"(10 rounds). ¦

Devemos salientar que nestematch .o desafiado foi o bòxeurda "Turma de ouro", RomoloParbonl.LUI ZBELLINI SOB A DIREC

ÇAO PE CAVERZASIOCelestino Caverzaslo, o technlco

professor que reside na Paulieéntemi mais um puplllo sob a suadirecção

, E* elle' o conhecido Luiz BelU-nl que aqui enfrentou fo canipeço portuguez Tavares Crespo.Belllnl sempre foi um boxeadorresistente e combatiyòi agora porcerto,' multo' melhorará com osensinamentos de Caverzaslo., /

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ESCOTEIRISMOÁ REABERTURA DA ESCOLA

DE INSTRUCTORES DA FE-DERAÇAO CATHOLICA.Approxima-so a época.da rea-

bertúra da Escola de. Instructo-res da Federação dos Escoteiros,Catlióllcos do Braail, auo foi. apriiüelrá osoola-ido mundo, «juan»do ha uns tres annos funecio-nava.

Já estão abortas as matrículaspara os seus-cursos, aue .funecio-narão, & noite, vm dlaa previa-mento determinados.

Às inscripc.Sés são recebidas, ãAvenida Rio Branco, 40, Io andar,das 14 ás lo horas. ,;

O direetor da Escola será o Dr,João E. Peixoto Portufta'i fun-.dãdor da mesma, flfC-ra de altovalor escoteiro e o oreanizadoiv daFoderaQão dos EscoteiroB Catho»licos do Brasil.

Todos os chefes auo dirigemtropas cathollcas, actualmentu, eque ainda nã/i sao diploiria4o«,devem cursar a mesma Oscolattfim de serem dlplomndos.

A "MANHA" E OS ESCü-TE i ROS

A MANHA desde os,,primeirosdias da sua circularão-tom pu-blicado varias vezes notas deta*lhadás sobro o oscoterlsmo.

Açora, porem, quo o movimen-to tomôú um grando Impulso, êjustamento precisa a collabora»cão da lmnrensa para o seumaior Incremento, A MANHAmais asíldüamonte publicará no-tlclas sobro os escoteiros, semquebrar a sua dlrectria de eStl-mulo ás boas, ás sãs institui-qõos o do combato cerrado o re-nhido aos deturpadorês, aos máoselementos que existem em todabas classesi infelizmente, para, co-mo raposas, aproveitarom»so detodar aa occaslões, na satlsfa»cão dos seus caprichos innocuos,das suas paixões mal contidas.

O escotelrismo é um movimen*to de grande proveito para a mo-cidade e a sua propagação ago».ra, será um facto, pois. todos oscentros sportivos, operários e de»mais organização sociaes já com-preendem o seu valor.

Portanto, senhores, A MANHA,está prompto. para seguir tam-bem u trilho luminoso do _ pro»gresso, auxiliando a diffusão deum movimento que sú pôde tra-

j i zer proveito para a nossa moci-,11 dade/

TURFDERBT CLUB

Para a sua reunião de domingoorganlsou esta sociedade' o se-gulnte programma: .-..¦¦,

Grande Prêmio Rio de Janeiro— 2.500 metros 25:000$, 5:000$ o1:250$ — Animaes de 3. annos.

Clnderella, 53, Mlddle West; 66,Leglonarlo, 66, Argos, 66, -Cadum55, Florao 50, Kicanja 54, .Sala-inándra, Gahyplô 60 e Fragor 56.

preva "Crlaoao Nacional"(7* eliminatória) 1000. metros.5:000$ ;500$ ao criador;. 1:000$ ao

%* e 600$, ao 3°. ; ;,,,; , 'Ultlmatum. Sem K.nmÕ. Api-

pucos, Gil Glas, Dunga, Ivo, En-graçado, Saudosa, Audiência..

Pareô "I .• de. marflo?.':.--'1160,0metros — S:IÓ0$ e 700$ Keducto,Derby, Harmonia, Cervantès, Mos-quito, Good Sur, Werther. ,:Pare» "Brasil" — 1609 ítíe-tros —• 8:600$ e .700$ (1» tür-m») Caleplno, Tltta BUffo, Ba-fies, Dalila, Quirato. ¦,,.. >'/

Pareô "Derby Club"— 18dpmetros — 4:000$ e 800$ — Es-tylo, Bombarda, Gaby, ItaberáBataclan II e Bolante.

Pareô "Itámaraty •— 1609.metros — 4:00$ e 800$'— Galipá,Pecoador, Carovy, Centauro, • LaPrlnceza, Tupy, Vlpêre..-i Pareô Velocidade —- 1100 me-tros — 3:500$ e 700$ — Quorol,Sollno, Poesia, Guadlana, Sincera,Mangaratlba, Gloria, Pola Nogrl,Marreco, Milford, Tymbira oMac. ¦ . ; . ..,-' ii A

Pareô Brasil — 1609 metros —*3:600$ (2» turma) Obelisco,, Vale-te, Bataclan, Chinesa, S. Oon-calo, Andromeda, Dogma c Ca-panga. . .. . j.¦ . ¦ '¦

... ' ', ¦ :VAHIÁS:-y :.•; •-Não podemos deixar .de ostra-

nhar a resolução que a Diroctoriado' Derby -Club tomou depois ro-ccbtdas as Inscripgões para aorganização de seu programmado domingo.. O parco Brasil havia reunidonumero considerável de animaese por esse motivo foi desdobrado«m duas turmas. .' ,

Na occasiao porém, de ser fei-ta essa operação deu»je" a ex-olusão de um animal quo estavalegalmente inscripto de accordocom,, as. ¦ bases estipuladas í nachamada. •". ¦¦> .-',-r ¦> ¦'-,

O entraineur attlngido por'essamedida odiosa reclamou contraa decisão mas n&o teve quem de-fendesse os ssun direitos, ra-nio p«la qual nos manifestamosdesta forma.'— Embarcou hontem • noitepara S. _Paulo o nosso prosadocollega Souza Aranha, dlstlnctochronista turflsta da Paulicéa. i

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Page 7: r Desmascarando os policiaes caiieíro - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00453.pdf · ^--U^i--V^-'-«^-*^r*vt«*--w1T-V'*-í ¦--r^r*«??iiw»!*w-r^-.w ¦ t-r-mr

¦'SM

t.i_vooiuÂ, o (Havas) —- JNo bairro ihtt.a_._odesta cidade foi.descoberta grande quantidade decocaína e ópio ali reunida durante alguns annos pe-los còhtrabandis£às,.qualr4. _Ieé quaes f*ran» presosna mesma oceasião. Á merq^ioria éaTO_iad& emseis mil lupas.

.' ¦'"'.'. • ''__?'\-'.'"_>.' ' ' ¦: r.¦''''-'""._' '' '""' ' •¦ :'._'?_ ,.' *' * .'

""éS*.- __í_ffi_P°aii*Wk< .. *®®®>

Dtrwtor-propnciario MARIO RODRIGUES

_'á_".:_., v (¦:",_! .... -*- s : ¦•: • ';•¦ •

que hoje, de manhã, caiu num., ribtucc __.. ... ,minhão que transportava muitos operários e grandequantidade Üe material de construcção. No úesas»tre, morreram cinco trabalhadores c ficaram mor-talmente feridos mais tres.

niou miei iê temaior In» euii tomíís_h mm - fm«

a» Herói* lmlâ.i_ fc W - 0 W" m mi 8eor_._wa-0 .en«dor daea mm ma tatinti.Ma, tnfe lew______.___-' ___j"_'''A»' _t_- ..-..* _¦ ".'._. t__.l .'...- __¦ »., . /¦_•¦ _____ __ . _i~. _¦

'* ¦j.;..v.v;{,-.'.:.,.,.':';. _:',, ""!'.. fl. T1' .—:—

Martinlio dos Saiites. o "assassisado" esta internado

BRASIL*.MA MISSA _•_ ACÇAe DB«RAÇAS PEL A CHEGADA

DO «JAHI1.RECIFE, 7• (A. A",) ;--. Heatí-

sou-se hoje (Ir 8 horas, na Bi-nlltca do Carmo, a missa emacçio de graças pela chegada ,4o•"Jahij", mandada celebrar- pelosmioradores da Gambba e doCarmo. . '-.' ¦

Ao terminar o acto, falou oPadre 1'Vslix Barreto, , saudandoes bravos aviadbrts patrícias, efazendo prece» pela volta com-pléta da paz aò selo da famíliabrasileira.

Em seguida, o commandantéftlbelro de Sarros o seus compa-phelro. foram levados á «to. ls-lia, enfie' ò Sr, Samuel Cam-fiello, em nome dós promotoreslia festa, ofíerecèu a Ribeiro dèSarros lindo escudo de ouro.

Ao saírem do, templo, 09 avia-Cores dirigiram-se â SociedadeAuxiliar do Café ! e . depois Vaohotel, onde lhes foi servido cho»coiate. :: *'•¦

AS HOM_.__r.fc. S DA. 1MI_._.N8A

RECIFE,•'. ti; TòSos os Jornaesdesta capital publicam uma cdl-Cão especial, do homenagem ao"Jahú"

OS BRAVOS -mpULANTES DO«J_.HH»* nKCKOKRAH OS. RR_K. 'MCfe at» I.HESFORAM O F.'l_R_}CIDO_

RECJFE, 7 — .a Faculdade á*, Direito desta capital realizou-se; a entrega dos presentes, otfere-

cldos aos bravos tripulantes do-Jahü".' -•*..Quando os pilotos pfctrleios

«11 chegaram, a-muiMdao èh.hiája, inteiramente, os amplos saldeslo edifício, estando também, to-sanadas pela assistência oa corredores.om que difflcilmente 86 podiatrafisltar. -

Os. aviadores foram á _âoul»dade em companhia do capitãoVelho Sobrinho, ingressando no

. «dUielo - pelo portio .principal._*_pe^<_vam-nl06 ali' o * prole, serGervaslo Floràvahtl o -uma com-•BlSsao de acadêmicos.. .

Assim recebidos. dlrlgiram-Be»ara o gabinete do bibliotWa-rio, onde descansaram alguns• instantes, tendo deixai o suas as-assighaturas no livro de visitasdo estabelecimento. O primeiro

, * «ssiif, ar íoi mbeirb_e Barros., Tambem deixou, então à sua

firma ali o príncipe D. Pedrode OMcans e Bragança; asálmcomo aü autoridades presentes,

Instantes depois, aehávàÃ-sbos aviadores no.eàjao de honra,•ndé so effcctuou a entrega dospresentes 7 ¦. ¦**,. .*'* .1 * " ' ' I - . I I ll'»J| l|i |,|i t"|l.

Os ultímoi detfalques noBaneo do Brasil

PROSEQUEM ASii DILIGEN-CIAS POLICIAES

Estão ainda as autoridades po-lieis._ trabalhando em nada mte-tios de tros inquéritos pnra apu*»ar desfalques Contra o Baúco dò•Brátll.

Um deites, foi nn i_ipbrt(inçl_' ide'

Nessa solemnldado. falaram va-rios oradores, os (Juaes puzerameih relevo o feito dos Intrépidosaviadores do ..Jahú".¦; PORTUGAL'¦:&•:.

ÁHGÒS» I.HVANTOV 5.ÒO. ; RUMO A GEORGE»OW.N.

, A'S II HORU UK HO.N1I.M.-MH-B*.'.'» <A a.) — Nasia

«Ittnii tentativa, tèlU o **Atir_i»eOMéínhi deseoHar. fts 1% horas,4t__*l.id»-«e pnra Georgetavrp. '-

O '<ARGOS» DEMOROU i LE-." VAN. Aá V«0 DH^DBLBM

DEVfDO A CAlMARIA'' BELÉM, 7 — Ob aviadores por-tugueies chegaram ao. cd.es.; paraà partida, ás 51|_ heras. Vinhamem automóveis, acompanhados dorepresentante' do feóvemadof enumetrosas outras pessoas. Ahipassaram elles para. o. rebocadorque.ü. conduziu, juntamente coma commissao 'dos festeJÓB, os re-prosentahtes da "A NqlW e 4aItftpre'risa local, até o.' "Arftos,",ique ae achava em frente á D6caHermes í dá Fonseca,. O avlfto,depois de terem nelle embarcado»h aviadores, foi rebocado por.cerca' do 100 metros de ' dtstMi»tancla e,< a^6s 08 preparativos,largou o cabo,, ás 6.20,. virando alíflltce flr fténte *8 «.2» «' a tra»aelra ás è.28. O. prllhelfò arrah-co, foi á» 6.85 o Segundo, áeMS .0 tèlfeelto, às 6.48; o quartoàS 6.56; o quinto,,

'ás 7.04; otexto, :tó 7; 18: o.setimo.ás 7.30;«Oitavo, às 7.35; o nono, ás 8.0*;t> deelfnô, á»,'.«jttí. o unflèolmo,ás 8.46; o aüòãectmo, ás 8,57;o dwtmo'tereelrp, ás- 9.04; o«ecimo quarto, às S.86 ,e o deeltnri:'(Í'ilítnto, às Bi44, flescóllando,afinal, ás 6.66.

;_, .O '.'.ÀHtbS*. nfio .voou sobre li

cldad. devido o adeantado da¦hòr*v.'j'' 1 „;., .."¦.joj.m.t-vo determtnárite 4atíemõra da descollaáem íol . acalrilarlá reinante. • '. .. .-' CMA_U.DRI.Alk" CONTI»VA ' A

AFFMMAft .DE SÒ* NAOAlCA-iCÔC RERLIM POR

• FALTA DE ESSÊNCIABERLIM, 7 (A. A.."— Em dé-

eldraçõès a representantes daimprensa, etf. Kottbus, o aviadornorte-americano Cbaii. berlam at-trlbue o faetò dè hâo ter voadodlrectaniénte até esta capital so-mente & falta do essência. Ex»pllca ChàníBèrlá(n que se viu'Obrigado o, consumir maior quali-tldade de petróleo do que contavapor sé tèr elevado ,á grande ai-tUra( na oOçàsiao èm que voavasobre á Irlanda, afim de fugirA tempestade que se armava riascamadas inferiores da atmosphe-r.'.- ¦ :-.-: :¦¦-„.-

Chamtierlain acerescentou que êsua Intenção visitar além detttrllri), as cidades de Vienna,Roma, Paris, LOhdtès 6 talveíMoscou, regressando para os Es»tados Unidos por via aérea, ..

O engenheiro Lcvlne, què ae-elstlp. á entrevista, teve palavrasde grande elogio á competênciado commandanté do "Columbia".Levinè, nâo querendo salientarasua collaboraoao durante tá vio-gem,'' quallflea-se simples e mo-testamente de "primeiro passa-gelro "do serviço . .aéreo tranS'

»00 coptp.; Outro de'640':tíòlftos, ^í_!_^ÍÍiÉ^*ccorrido A bordo de um navio t>P»B1i^,RTBLB.G_l'i_?,,_V.I.«o Lloyd. tJ o ultimo, cottstâtàdí> CHAWfâfttAW tOGo *»«B

ne PtiibUo Sowerro, vistlma de ora aale...ií. .

Lindbergh ,. estará em NovaftOrk ho'dla 13.'- O programma das homenagensestá sendo ultimado febrilmentee, a avaliar pelos preparativos,marcará época na .historia deNova York.

UNA ENTREVISTA DOS:.AVIADORES- CHAMBERLAI!» .

- . B LEVINE . .;iBERLIM, 7 (Ü. P.) — Òfli

aviadores Chamberlaln e Levlnenuma entrevista exclusiva con-cedida â United Press, esta noite.negaram absolutamente a verda-de de uma noticia publicada noRio de Jarjeira, hoje, pela. ma-«ha„ Wrnçjílda por. uma agenciatelegraphlca, declarando que-ChambeMin chamara LêVjno de•'covardò" o quo este dissera qué'se èhamberíln nfio é doido, ''pelomonos pàrécè".

Quando. informados pelo cor,*respondehte da United Press de»-sa noticia publicada no exterior,a qual deu,a impressão de umdluidto entro os dois uvladores,Chamberlaln e, Levinq negaramredondamente a veracidade dessahistoria.

."Essa historia é absurda.e fan-tasüçft". disse Chamberllti. Te-pho o maior respeito por Levlne,quo me auxiliou multo no voa,chegando mesmo a pilotar o ap-parelho durante algum tempo."

Levine, por sua parte, quallfl-côu a hlsto/Ui de "ridícula». •.,• Um alto funecionario dá em-baixada americana, que tem es-tado" com os 'aviadores desde àsua chegada aqui. tambem negou& veracidade da noticia fubllcadB.no Rio de Janeiro. . .

, "Entre ois aviadores reina ámelhor cordialidade imaginável eoohfiança mutua", .disse elle fi,United: Press.

..¦¦•" •»

Complica-se cada vez mais o "crime" da- : sferra do Matheus s

...

BWW H i wMM ________./:-:.y"-_____! ______^j^^Ü____! _______! V-. **iH_! ______ÉLvi__:Í

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AMNISTIA!(Ooníin«as_o ãa 1» pag.)

Jacyntho da Costa, photographado na delegacia, c Martinho Olym-pio dos Santos,,o "assassinado" nç Hospital de Prompto Kfbcçorro

O desastre de qúe fui victimaoceorreu no dia 2 do comente na

tm F.rtalesA e praticado • por_Toão (Jru. Carvalho, embora não•e conhega a quantia o.tncta, sa-be-se que a policia já nppreendeu« ímpottawcik dc 40:_OO$(_tt cot-íèspondchte «o mesmo.

O 1" delegado niKlllar que temdirigido es.as diligencias já ap-preendeu pata,o Banco a quantiatotal dc 900:436$.

S. S. tátob.m rehietteu i_.rajaieo competente, o inquérito cóm20 documentos sobre os implica-<fes . no-inquérito dos 70Ô eontoB.

Um auto roubadoO Sr. OcUcllio Goncalres da

(Silva, proprietário de um autoStorã, nolfo typo 27, . 4 .Diando-ona avenida Rio Branco, entro usNas ílicopl-llô Ôttoni é S. Pêdlo,«mQUa^to subiu a um esctlptorioi*1H .situado, quando o procurou¦retificou que o tinham carregado.

O carro cm questão _èh> o Uu-taero 12437 e as autoridade» po.»leiae» estão . providenciando no«entido dé detcobrll-o.

CRAlNHERtAlN tOtiOSOUBE DO SUCOESSO DA

ORANDB TRAVESSIA

DESMASCARANDOOS POLICIAES CAtXEI-

ROS DA LIGHT((7Óníintí«c/ío da 1* paíriim)

sa. Emquaato, porém, perdura-rem os homens públicos da Brasil,Com coftviooío de que é desnecw-aèrlo cogitar-se do problema sochlNMta terra, pois que elle

' n_ò

existe, auaca será licito ao traba-Ihador nacional aguardar a pre-{jcoâo e a segurança das leis doEitado, protecçâo « segurança semas qua*s impossível é orlar, semtropeço» è sem embaraços, os pro-grossos industrises do palz.A actividade legislativa que sein-põe neste imomento '6 ©sta, de rc-vogar uma lei obsoleta c anachro-nica, viciada e insidiosa, qus retira,por rasos incpnstitucionucs, aostrabalhadores naeionaes, e até aosestru agèiros, as esperanças de po-derem raeorret ás demonstraçõesparedistas .para defesa dos «eusmais legitimo» e incontestáveis di-reitos. *

Os homens públicos do Brasil,acostumados a sorrirem desde-nhosnmcnte em face das justas

O "ermie horrendo,, da serrado Mathous tomou, sa assim sepôde dírar, uma feição jocosa.

. Q "assassinado ,„ (jue já se «up-púriha

'pasto dos verme» lá noâmago' da .matta, no .. fundo dagrbtá, tão bem escondida que des-afiou as nwsquljias da policia e dosbombeiros, est. n.ni mais nenniènÒBque.convnlescente no Hos-ipitai de Prompto Soecorro, nfio dosgolpes horríveis da faca dc .la-cyntho CSosta, m«s tão _6ment6 -—o qUe já é bastante — pleado pelasrodas de um automóvel.

Rememoremos, porém, o caso,em rápidas palavras para que se-jamos entendidos - pelos leitores.

Ha quatro dias um honícm queviajava num bonde da linha Linse Vasconcellos tornou-se suspeitoa um guarda civil pelo ar alteradoda physionomia e .principalmentepelas manchas de sangue que tra-iia nas vestes. Preso, n mesmofoi levado a delegacia de Villa Isa-bel onde disse chamar-se JacynthoCosta, «er lavrador e residentena .erra do Methci.s e que foraatacado por dois ladrões que odeixaram naqueHe estado lá paraas bandas da Bocea do Mat to. Empoder dc Jacyntho, foi encontradaporém, uma íaen tambem tinta desangue e cuja.origem não explicouconvenientemente. -Assim foi cllc

Estrada Real. Vinha eu do Realengo. Começava a anoitecer /s chovia forte. De repente ouvi o ru-mor dos motoros de üm auto. Eraüm carro transporte de 'mercado-rins. Pi_ Bignal ao motorista epedi-lhe uma "carona,,. O homemera bom e consentiu passando eua, viajar sem cancèira e abrigadoda chuva.

A' certa altura, porém, o meuchapéo caiu, não sei como, nn es*trada. Pedi ao motorista para pa-rar o carro. Mas quando saltei,cai o fui atropelado pelo própriovehiculo cm que viajava.

O "cbau.feur,, pensando.ao queparece, quo eu iestivesse 'mortodep toda velocidade ao carro edesnípparcccu.

Só algum tempo depois, comtu-do, em horríveis dores e sob achuva inclemente, passou outroauto, clijo "chauffcur,, me reco-l___,i l.vando-me pára o posto deAssistência do Meyer. Dahi, vimpara aqui onde me acho até ago-rá.

,Vê*8o pelo que ficou expostoquo o caso se complicou com o ap-paneotiflento do . "assassinado"Martinho Olympio dos Santos. Já

..... ,agoi_ o dilema se apresenta: ouremovido para a delegacia do 10- Jacjntlio 6 qni desequilibrado, pro-districto por pertencor a essa ju* | vavelmente um alcoólatra, e fan ta-risdição 11 localidade por çllc rc- !j,íou om gUft amaginação desordena-fierida quando narrou a historia j^ 0 «assassiniò,, que confessou,dos ladrões. | cdrporizando-o, por üm phenomeno

Submebtido ah a novo interro- !fPequente nos. enfermos dftssa «s-gatorio Jacyntho depois de pêrsis- 1 Mc|e ntt msolí de Martinho, «eutir no caso do a«sálto acabou con-- conhecido; ou a luta com ladrõesfessando que. tinha morto um ho- ou com qu^ quer quo -seja hou-mem. ,ve realmente e o ittfelle,não pudeEste homem é precisanucnte Mar* i m.p^s,,. detalhes, que desfaçam atinho Olympio dos Santos, tam- | confissão,bem lavrador e residente na serra 1do Matheus

NOVA YOÍik, .TAlj. - 6íTPu?i.**de8 dos trabalhadores braftlorloso aviador Charles Lind-1 eHeiros, proclamam _om uma dis-ber6rh„ que, a bordo do cruzador 1 P.scenoln, verdadeiramente con-"Mífemphls" se aetia em viagem | dcmnavel, a não existência dòfle. regresso aos Estados Unidos,Iptòblenta social e d'ahi o não re-_ls,_!_q__.».sou*__da_^»íi..

an±' conhecerem òs grandes Hcònteci-ChamberialTi, fM expedIr pelai »Í6hio_ soclae» • im. _.it.m ~BS,tàsáo*faalo-.d*,bOÍ'do expressí- ^l a ¦¦ S*i ' gvo e, • cnthuslastloo radiò-tclef.amma de congratulações aògrande compatriota.O COLVIWBIA CHEÉIOÜ Mo.N »EM

A BERLIMBERLIM. ,7 (U, P.) — O "CO-

lunlbla" pilotado por Chambèr-láin ¦ e^l-evlriè. chegou á qsta ca-pitai, aterrissando no aerodromode Templehòt ás 5,57 .da tarde.

lil_D_ÍER<__, ENTRARA* EMSOVA YORK ESCOLTADO

•¦ por aéo AEUtOPLAMOSNOVA VÒftKj. B; (A. A.) -.

Annuncla-se que Uma esmiadr!»lha de .0. aeroplanos escoltaráo victq-loso aviador Llndbergr, Oheroe dá travessia directa dúAtlântico Norte, quando o ja fa-__6_o piloto Vodr de WashingtonPAta esta clils-de, afim de rece»ber as manifestações preparadasem tua honra.

mundo c vâo, pouco 11 pouco, in-

Entrando em, detoltes do caso,Jacyntho contou que depois dé terbebido muito. com Martinho enca-'.ninhava-sc com elle para casaquando a. meio do caminho houviouma desintelligencia entro os dois.Enfdrecendo-_e Martinho entroua dnr-lhê cabeçadas (pte eram apa-radas pela faca de Jacyntho,

Nésmt luta térrivcl que durouquasi uma-hora, houve um mòmen-to em que

'Martinho s..ntindo-llie

•D desordeiro "Painwy"eipancou um operário

C01H0 se passou o facto eo que foi dito á policia

Hontem. á tarde,'no logar deho»• aainadò "Jardim dos t-rpmptos",»ò celebre morro da Fdt-élli, de-;iavleram-se e brigaram, per quês-' tíís de mulheres, 6 desordeiro co*nhteido pela alcunha de "Pasme-ry» o Manòèl í.aohai'^8, op.roriòiic 27 annos, morador á . ladeira

ido Barroso n. 80.' Este, qüe e&tava bastante á!*fcoôlisádo, levou ò peiòr na cop-.tenda, pois apanhou a valei*, fi-«ando cheio de contusões.

"Posmery" fugiu cm seguida.Acudindò ú victima, què cairá

fbt terra, atordoada, alguns mo-radòrts das proximidades trou-«ramm'» para. a rüa dk,._.gaetí-«a, onde' uma ambulância da As-•ietencla foi buscal-n.

Entre cs-sas pessoas figurava onnspecada Barros, do 5o batalhãop Pdllfcia Militar,, que avisou doíácto a delegacia dò 8" districto,«ndc sè achava de, sérvifiO o. çòm-

SbHario José Alexandre Pereira,

is.e-lbe, porém, 0 policial qi)e atletitea além dc tcr .ido,espanca-Ãa, havia , recebido duas punhala-4ts tto thorax c ficara gravemen-te ferida.

Imniediatamcntc a autoridadefoi .ao local, seguida dos "prom-ttOdÕés" soldados ns. 12, da 2-wmpaphia c 2õ' da 3", ambos do5- batalhão da Policia Militar.

Ali, teve confirmadas as infor-mações do anspeçada Barros, pois

(tOdôs diziam que "Pasmèry" aba-terá' o antiigonista a golpes de¦pnhal.

Varias pesquizas então eífcetija-us pelas adjacências, para a' ca-fturn do perigoso desordeiro, re-Kultaram infruetiferas.

Na Assistência, os médicos«onstatarnm entretanto que Ma-noêl além do tremendo "pifão",

apresentava apenas uma serie dctontusnes. no rosto c no thorai.provenientes aliás dc nggrcssão apauladas, lesões essas sem 11 me-

¦ por gravidade, tanto assim que oferido se retirou para sua casa,anüs os curativos .

NA "ESCADINHA'DA FAVÉLLA

vadindo as nossas próprias fron- j fugir-lhe o terreno foi lanfiadotetras. intima trota que ali existe desap-

O problema soeiàl existe - no ! parecendo.Brasil inteiro, muito náls serio, . >multo mals profundo e muito mais I Narremos agora o qu_ dissea reclamar a attonção dos legls-1 Martinho, no Hospital de Prom-lador.es do que elles provável min-1 pto Soecorro.Ú julgam. ' — Sabedor do caso, sô hoje,

O'problema social, nò.paiz, ou apressèi-nic em escrever para mi-antes, o problema trabalhista na- nha mulher que, coitada, estava

Ouviram-se tres tiros e umamulher tombou ferida

S>eis desconhecidos cnvol-|-

"¦_ vidos np casoHoras depois da Favella ter

fornecido assumpto para a chro-nica pôlloial, atràvéz de Uma lutaentre um desordeiro o um ope-ràrtò, 14 no aplce dp lendáriomorro, câ nas suas faloas do ladoda rua da America, esquina deRego Barros, 'do üm grupo dcseis homens, partiam tres tirosdo revólver, lhdo um dos prole-cteis prostrar Uma. mulher quepalestrava com outra, na "Esca-dinha".

A Vlctima. é Jovelina Aman-cio Silva, dç c.r parda, com 20annos, moradora num barracãodò beco dos Melões, no referidomorro. Foi nlcançada pela balano . quadril esquerdo e

' está em

tratamento no Hospital do Prom-ptb Soecorro, onde foi internadapeta Assistência.

O facto cst.fi. adètrlcto fis auto-rldades da delegacia dá rua Bu-rào dè Sâo felix, que. Orientadaspelo, commissario. José AlexandrePereira envidaram, desde logo, osmelhores esforços para a desço-borto da identidade e do paradei-ro do grupo promotor da scena.

Das testemunhas arroladas, aque melhores declarações prestouá polícia foi o operário Maxl-mino Rodrigues Silva, pois adean-tou ter assistido ao faoto, dajanella dè sua residência que _á ruà da America h. 265. Viuum grupo de sóis homens desço-nhecidos em palestra e, em dadomomento ouviu tres detonaçõesque partiram do meio do grupo.Acto continuo,,, VIU' uma mulhercftjr por terra, gritando: "Leveium.tiro. Estou ferida". Os seishomens, no mesmo instante, sedispersaram o desàppareceram.

A policia quo ainda não pou-de ouvir Jovelina, de quem cs-pera obter alguns informes cs-clarecedores, procedeu hontemmesmo a activas syndicancins na-da tendo obtido de proveitoso.

Inspira cuidados o estado da"ictima.

cional, é dos que, a breve trecho,necessariamente, hão de attrair aettenção dos legisladores patri-CiOs, porque _tle . hoje, na Ame-rica do Súl, 0 mais grave dentíetodos C jú pode, èm certa manei-ra,, comparar-se ein importânciac relevância social aos problemasSemelhantes, idênticos, nos demaispaizes.

Nio existiria o problema n&õlo»Ml do trabalho, náo existiria oproblema social, se o Brasil fosseama terra de infusorlos e de ai»gas Incapaz de participar, pelo seutfàbilhò útil e pacifico nas mar-chás dos negócios públicos. Nãoexistiria o problema soolál noBrasil, se não lavrasse, como la-vra — e não é possível disslmu-lal*o, — a mals profunda misériaentre oi que sãò explorados po»|os fazendeiros de café nos largo»latifúndios de São Paulo,

ÚS FEZENDEIROS DECAFÉ SABEM QUE EXIS-TE 0 PÜOBLEMA SÔ-CIAL, pois que assistem aoaugmento crescente e in-calculavel dos lucros desteprodueto da nossa lavoura,ao passo que estacionam,Senão decrescem, os. saía-rios dos trabalhadores dasfazendas,

Não existiria nenhum problemasocial nò Brasil so nãa assistisse-mos i nilsérla physica, ao dopàu-peramento, á desgraça, á ttther-culose, á prostituição, a todos Osphenomenos sociaes conseqüentesi baixa dò salário e enoarecimon-to da vida, que se verificam actual»mente na capital federal e nas cida-des mais,prosperas do Brasil, no-tadamentè em São Paulo.

O problema social, Sr. pres!-dente, é de tamanha magnitude eimportância que, a breve trecho,terá de despertar, pelos methodosviolentos e pelos processos tumul-tuarios a attenção dos nossos le-gisladorcs; mas se quizerem evi-tar a catastrophe, ineluctavel eincoercivel, um dever Thes impen-de nesta hora: revogar, para todbo sempre, essa lei hedionda, exe-cravei, acelerada, em virtude da

3uai vão ser, dentro de poucos

ias, expulsos do território na»cional alguns operários, vlctimasda ganância _ da voracidade deompreza estrangeira que não sofarta do corromper as conscleh-cias dos plutocratas brasileiros,mas que ainda se sacia no ódiosádico de perseguir os seus tra-balhadores! (Muito bem; muitobem. 0 orador 6 cumprimentado).

na persuasão, como todo mundo,de que eu fosse cadáver. . .

Essa segunda hypothêse .entre-tgnto é a <iue parece menos pro-vàvei.

1. tiyiitho, até mesmo quando umfunecionario da polida lhè disseque o homem que "havia assassi-liado estava vivo, persistiu na suaconfissão de çriminçso. Apathico,quasi indifferentc, responHe pormònosyllabos. Foi a custo que pa-receu acreditar não ter morto-rc-fllinente o visinho. O sangue das.nas ve,stè's é comtudo a grandeobsessão.

Lembra-se ê verdade de tercaido no caminho varias vezesquando, embriagado se .recolhia ácasa. Mas a faca tinta de. san-gue. K, assim, entre a impressãohorrível, verdadeira ou n&o, do as:•sassinio c essas outra, reconside-rações mais consolndorus o pobrehomem para lá ae acha, no xa-drez, a espera de que tudo seaclare Convenientemente.

*.•_<•*••*.*•*.•«•"»"« .•••*.»..••••.•.• .-•.•..»•_..§..«.•«_*_<

Furtou 300$ da patroa•_Hn«» ***-iii I __**_¦___¦ 1 __¦

|^_SP^:IlMPÍM_*ÍiÍAraria de Oliveira, a ladra

A polida do 12" districto estáprocessando a domestica Maria deOliveira, que furtou da casa. dc.seu patrão, Sr. Nieoktu Racinc, árua do Resende n. 33, a quantiadc ..aofopo.

Màrin, depois dc commetter ,0furtoi tomou rumo ignorado, ten-do sido presa pelo investigadorLeonardos, cm virtude de umaqueben apresentada pelo lesado,na delegacia acima ve ferida.

.1 '¦ ¦-¦'"—•?¦*-—— —

S. Christovão paga inútil-mente o imposto do lixo!

Uma reclamação dosmoradores

S. Christovão, no disser de seusmoradores,'paga inutilmente o im-posto do lixo. Parece que a Iam-pe?.a Publica esqueceu completa-mento o populoso bairro. Já nãofftiando da limpeza dás ruas quese acham em estado lastimável, olixo das casas particulares as ve-zes se accumula durante quasiuma semana sem que a repartiçãomantida pelo povo para a devidacolleota dê um ar de sua graça.

Na avenida da rua S. Christo-vão ü. 323, por exemplo, o lixo jáali se acha amontoado ha cincodias Cxlialnndo cheiro insuppovtn-vel coiii serias «menças para asiiide dos moradores

Assassinado com umafacada no ventre

Em additamento íi. nossa noti-cia de hontem, sobre o crime darua Dlnoysio, na Penha, temos aacerescentar quó o carpinteiroFelippe Biloro, sobre quem re-calam todas as suspeitas de nu*torla do crime, acabou cohfessan-do, conforme previramos, à süáculpabilidade.

Como sempre •acontece, o ort-minoso procurou justlflcár-se, dl-zendo que fora levado ao crimepor havei sido insultado c aggre-dido pela victima, .uo agora sesabe ser o padeiro Manoel Affon-bo Chiler.

Deante de tal resultado, o de-legado do 22" districto, Dr. Bran-dfto Filho, vae concluir o inque-rito comi a brevidade- possível,afim de pedir a prisão preventivado criminoso.

OCYNISMODOSSICARIOS!

^OontluMacõo da 1* pagina)dignidade, deixando que Se apon-te um seu delegado como prevari-cador, c ao mesmo tempo peráiit-tindo que subordinados seus pro-téjam abertamente . bandidos jácondemnndos ptêla opinião popular.

O SOLDADO LUCAS ESTA'RICO

Corre, na 'Poljciu Militar, que osoldado Lucas -está rico.

Já fez úm deposito no "LarBrasileiro,,.

Dizem mais que essa riqueza llieveio depois d,, u.ua conferênciaque o mesmo teve com MoreiraMachado, õ que foi permittido gra-ças ã solicitude do tenente-çoro-nel João Antônio Caldeira Bastose Aspirante Sobrinho, daquella cor-poração.

Commentar, para que?0 CUMULO DO CYNISMONa Policia Central dizia-se hon-

tem que os advogados dós bandl-dos Moreira Machado, AnselmoChagas, Pedro Mandovanl e "26",iam requerer a punição do delega-do Cumplido de SanfAnna, e doDr. Gomes de Paiva, promotor.

Aliás, 6 só a.ub fâita: métter noEstes', nò que nos informaram, • xadrez as autoridades dignas, que

têm reclamado por varias vezes. 1 ainda cumprem dever neste paizQuem os attende, porém tudo | quê o bornarülsmo quer colôniapromettem ipfts uada rcinedciam. | outra vez.

victoria da justiça e da lei, por-que esta deixava de ser conside-rada letra morta e aquella pas*sava a ser valorizada; a victoriaainda do direito no reconheci-mento dos eleitos; a victoria datolerância; a victoria do congra-cámento do palz; a victoria daprópria nação, resurglda da tene-brosa noite, para a qual, entre*tanto, no pensar do orador, mui-to contribuiu a complacência, asolidariedade dp vlotorioso e dotodos os què'nb seu governo en-xergam a resurrelção da demo*cracia.

insiste em asseverar que énecessário acabar com o persona-lismo, agglomerarem-se os ho*mens em torno de idéas, compre-endendo as dlfficuldades da na-tria e da Republica com a gran-de coragem moral de' dizer cadaqual o.que sente e ò que pensa.

Este um dos princípios do Par*tido Democrático que; com bro-vlssimos mezes de duração, con-gregou, em São Paulo, quasi64.000 cidadãos e eni uma eema-nà, no Districto Federal, viu suaslistas de adhesão cobertas pormals de 3.000 nomes, dos malsdignos e conceituados.

O programma do Partido De*mocratico— c.ntinu'a, —• ê umprogramma de idéas liberaes. cur-to, mus contendo tudo quanto C,exigido pelo momento. Era anti-revisionista; agora tem de serrevisionista porque sè bate pelaprática dos altos preceitos conti-dós na, Constituição de fevereiro, o,entre elles, nitidamente, o "habeos*corpus" como foi ali consignadoe em Seguida posto em pratica,pois n&o ee compreende que,sendo restrictas as faculdadesconferidas ao governo durante oestado dè sitio, possa elle ultrapassal-os e o cidadão n&o contarcom o remédio legal do salutarInstituto.

Pleitea ainda o Partido De*mocratico sigillo absoluto do voto,garantindo a sua moralidade eIndependência; Uma serie de pro*vldencias mals rigorosas lontraas fraudes' eleitoraes, a organiza-Cão dlfferento dà magistratura,de modo que os juizes tenhamoutras condições de independen-ola que não apenas a irredutlbl*lidade dos vencimentos o a iná*mòvibilidade, emfim, q Partidose bate por todas as medidascapazes de resolver a latentequestão social de dar garantiasde ordem econômica ao magis*terio. e Instituir o ensino prima*rio obrigatório e real, e, da mes*ma fôrma reaes o ensino de hu-manidades, o profissional e o su*perior.

Seu programma tem encontra*do éco no Estado de São Pauloe em todo o palz e o orador fazos mais ardentes votos para quepossa ser appllcado de norte asul, realizando a aspiraqão ge-ral de todos' os brasileiros, esta-belecendo entre elles o' interoam-bio, firmando a homogeneidadeda Pátria e assegurando a gran*deza do futuro. '.

Passando a apontar os sorvi*ços- que o Partido Democráticopôde prestar a todo o pâiz, re-corda facto oceorrido em S. Pauloquando. se discutia, ná CâmaraMunicipal, o projecto modificandoo contrato com a companhia tele-phonlea, oceasião em qüe — af.lr*ma -— o Partido Se constituiu oporta-voz das aspirações popula-res,

'sacrificadas por interesses

outros.O Sr. Manoel "Villaboim diz que

o orador não deve fazer some-lhante affirmaç&o sem a prova lm-medlata.

O Sr. Marrey Júnior respondoque traz a prova oom o seu tes-temuhho pessoal e tambem avi-vando á memória do seu coilegaquanto ao vasto noticiário dosjornaes de S. Paulo, a respeitodo assumpto.

O Sr. Francisco Morato cpnflr-ma as palavras do orador, dizen-do que, Infelizmente, o facto énotório em S. Paulo.

O Sr. Manoel 1villlabolm voltaa contestar, dlaendo que, adml-nletrado por homens que perten-cem ao Partido Republicano Pau-lista, o Estado de S., Paulo temfeito o maio. progresso, Impon-do-se & admiração de todos.

O Sr. JVÍarrey. Júnior diz queesta hão

"era a opinião do repre-

sentante de S. Paulo quandocombatia o sltuaclonismo, ao queo Sr. Manoel Vlllaboim retrucaque o orador até ha bem poucoacompanhava o applaudlá a po-litica do Partido Republicano.

O Sr. Marrey Júnior observaque sempre o fez, conservandotoda a independência, para mos-trar onde estava o seu erro eapoiar os seus actos bons.

O Sr. Manoel Vlllaboim dizque, quando opposig&o, nunca feznecusacão como a qué o oradorformulou sem quo produzisse des.de logo a prova. ,

O Sr. Marrey Júnior ôbtem-pera. que a produzir, quando oseu coilega a julgar opportuna,ao que o Sr. Manoel Vlllaboimreplica que juiz dessa opportu-nídade é o próprio orador, queapresentará - quando quizer asprovas que declara ter.

O Sr. Marrey Júnior diz que,ha pouco mais de um anno, o le-Bislativo do Estado votava, contrasua opinião, um projecto revògan-do dispositivo legal determinanteda concorrência para qúe Se dis-puzesse de próprios do Estado.

Em torno desse^ projecto tra»vou-so memorável

"discussão, dan-

do em resultado "a

renuncia do se-nador Rèynaldo Porchatj ao qualtece oncomlos.

O 'Sr. Manoel Vlllaboim dizque o orador precisa expOr osmotivos que determinaram aqucl-Ia resolução do Congresso e queeram os do bem do Estado. De-mais não se tratava de medidade ordem geral como parece soinferir das palavras dò orador..

Apartoiam ainda o Sr. Fran-cisco Morato, apoiando o oradore o Sr. Souza Filho, pedindo queo Sr. Marrey Júnior deixe, paraoutra oceasião o quo chama umajuste (le cohtas com a adminis-tração de S. Paulo, tratando decoisas reglonaes e, no momento,continue a desfraldar a bandeirados princípios do Partido Demo-cratleo.

O Sr. Marrey Júnior faz notarque apontava certos casos comoexemplo da acqão benéfica des-envolvida pelo Partido e não como intuito de agitar questões lo-cães; estes factos vêm cm abonoda. these geral da vantagem daformação de um partido «¦ "Hüco.Sfuio. .0 Dcsnoeratlco,

O Sr. Souza Filho responde quoo orador não devo começar pelasconseqüências, nãp deve justifi-car os princípios com as vànta-gens aji£i affirma Vão decorrerdos mesmos.

Ha outros apartes dos Srs. Sou-za Filho o- Manoel Vlllaboim, osquaes concordam com o oradorquanto á conveniência da forma-ç&o dè partidos.

O Sr. Marey Júnior diz .que oSr. Manoel Vlllaboim assim semanifesta com a autoridade thcc-rica de professor de direito, masque o Partido a que pertenço con-sidera o orador e seus companhel-ros meros remanescentes da tur-bulencla, ou, então, contemplatl-vos de um passado Incompatívelcom o progresso da época. Emoontraposlgão a esse modo de pen-sar é que vem citando o facto.

Volta.a narrar,o que suecedéucom o projecto a que alludia: osenador Reynoldo Porchat re-nunclou, formou-se o PartidoDemocrático, o qual deu comba-te a medida o teve a satisfaçãode ouvir proclamado da tribunada Câmara dos Deputados, pelavoz de representante dá maioria,quo o goverpp nâo usaria da fa-,cuidado de dlápôr dos beris semconcorrência, em conseqüênciada batalha dada pelo mesmo Par-tido Democrático.

O Sr. Manoel Vlllaboim tornaa ponderar que. o dispositivo íbraadoptado, porque talvez houvos-se. vantagens para o Estado enifazer a troca dos bens de quetratava pòr outros e que a me-dida não tinha caracter de gene-ralldade. Insiste ainda em dizorque a medida podia ser de tãogrande vantagem que foi aceita-pelo Senado de S. Paulo, onde hahomens da maior respeltabill-dade.

0_ orador diz que o reconhecee não vae ao ponto de achar que,forçosamente, o projecto obe-decesse a moveis subalternos. Omotivo havia de ser o bem pu-blico, mas o certo ô que existiajá alguém que ee propunha a serproprietário dos immovels, o aúe>ião alcançaria através do pro-cesso admirável e republicano daconcorrência publica. Quem oimpediu de conseguir seus finsfoi o Partido Democrático.

O Sr. ouza Filho apartela queo Partido pôde apontar trlúm-pho multo maior, qual o da ciei-çâo do próprio orador.

O Sr. Marrey Júnior respon-de que o trlumpho maior que oPartido aspira é o Intercâmbiobrasileiro, de que falou em come-ço, estabelecido do norte a sul,dò modo que todos compreendamos propósitos recíprocos o todoscollaborem eficientemente paraattingir os grandes destinos na-clonaes, o que:'será conseguidopelo Partido Democrático, inten-sifleando a cultura, uma cultu-ra única em toda a extensão doterritório nacional e, como dis-se, promovendo o fortificando ahomogeneidade da -Pátria-. As-sim será- alcançado que a victo-ria deixe de estar cóm os inteve.-ses partidários, com os interos-ses dos clàhs que, assevera, namaioria da política republicana,afastam os dignos representantesdà vontade popular, formam as-sembléas unanimes, rasgam dl-plomas, como suecédeu na pe-nultlma eleição para senador peloDistricto Federal e fazem, ainda,que um representante merecedordé todo 0 apreço, como o Sr.Souaa Filho, fique, conforme aca-ba de ficar, durante uma legis-latura, afastado do Congresso,malgrado todos os seus altos me-ritos.

O Sr., Sá Filho, em aparto, af-firma que o Partido Demoorati*co não ataca o mal maior dò paizque, no seu entender, é o prosi-dencinlismo, constituindo-se emdietadura e tornando InvariáveisOs partidos, no que é apoiado porvários Srs. deputados e contes*tado por outros.

O orador pensa que não é pos-sivel resulte o mal exclustvamen-te do presidencialismo é sim queelle reside' na má compreensãoda Constituição quanto á auto-nomia e ligação dos poderes.Exemplifica como um caso pai-pitante, Indagando—- quando «odebate em todo o paiz a amnis-tia, por que a Câmara nâo votaa amnistia e por que o • Senado,ainda na véspera, declarou in-constitucional o projecto a respei-to, assim votando os próprios se-nadores que haviam opinado pelaconstltuclonalidade. E' que —proséguo --• o mal está na subor-dinação . voluntária á vontadepresidencial.

O Sr. Manoel Villabõim in-daga se o orador pretenderia quea maioria do Senado se submet-tesse â sua vontade, ou á da mi-noria, ao que, o Sr. Marrey Ju-nlor responde: "A' vontade daNação!".

E o seu coilega percorresse opalz, de norte a sul, ouvindo cmtpdo elle, de todas as classes, co-mo. pensa sobre a amnistia, nãoviria —~ está certo o orador —que se trata da vontade de umaminoria palradelra, mas da von-tnae indiscutível da nação in-tetra.

qüe, no. accesó da Futa, se o Con-gresso necessitasse do um con36-lhò, não poderia resolver sobroa questão sem ouvir o chefe , doExecutivo, porque esse sèrla oporta-voz das necessidades da •Pátria,.no momento.

Indagando o Sr. Manoel Villa-bolm onde está a contradicçâo atéagora manifestada pelo Sr. pre-sidente da Republica, o oradorresponde que ella se encontra naofflrmação politica, quo não sof-froria duvida de parte do S. Éx,.de que ò Congresso não votariaa amnistia por inopportuna, nãovotaria a amnistia porque upresidente da Republica não ».'quer.' ' Na; vida política do paiz, en*tretanto, encontram-se -'• exemplo»bem diffei-entes, qual o 'áe Feljô,offerecendo amnistia aos que pre-tendiam so desintegrar do territo-rlò nacional, no Rio Grande doSul, ao passo que os revoluciona*rios de agora querem somente"républlcanlzar a republica"; naphraso de Joaquim Murtinho, equo a victoria do candidato Wa*-hington Lúis fosse proclamadapelo Sr. Jullo Prestes, a victoriada llbordude, das leis, da justiça,da tolerância, mas do regime!»constitucional, que havia sid<_.conspurcado no periodo governr.*mental anterior. .

O Sr. Ariosto' Pinto apartela.asslgnulando rij-io os Farroupilha»de 1885 não pregavam a desinto-gração da Pátria, mas pretèn-diam, com a separação mòmen-tanea, conseguir, com mais faoi-lidade,, os ,seus fins, quo eram aimplantação do regimen liberal.

O Sr. Marroy Júnior diz quo,se nao pretendiam a desintegra-ção, levavam ao extremo a rea-lisação de seus propósitos, aopasso que os Farroupilhas deagora pleiteavam apenas a rem-tegração da Republica no regi-men constitucional. A sltuacionão era das que pudessem provo-car, no Executivo o no Congrefi-so, a attitude de.negar amnistia,de negar a deflagração do senti-mento e do pensamento nacional.

Volta ás considerações que fa*zla. O Partido Democrático nas-"ceu, tem o sou programma, rea*Usou os seus propósitos e ha deconsubstanciar a opinião publi-ca em S. Paulo e, quiçá, cm todoo palz. Alguns contestam a pos-sibilldade dá formação de umpartido; -pensai**, que, antes demais nada. devem se organlaaros clubs, tis associações de classe,as quaes, como na Inglaterra,exemplo do democracia, venhamao governo, seja com hombridadeou com dignidade, como império.ou até com arrogância, dizer: *—Nôs somos tantos, representamostaes interesses, • estamos na poet-sibilldade de conflagrar o pál_,se não virmos rcallsadas as poâ-sas aspirações. . ,, .,. ,

Tem o orad. ' -nmo corto o se-guinto: No-dia em que as asso-ciações de classe so reunirem e.com elevação . o com dignidade,com império e com arrogância,proclamarem as verdadeiras nè*cessldádes da Pátria, serão tidasessas aggremiações como órgãosde opposiclonismo. e fechada, pelogoverno da Republica, como o foia Liga Nacionalista de S. Paulo.•E esta, aesrescenta, nfto passavade uma reunião • de brasileiros,patriotas bem intencionados, prS-gando us idéas liberaes que cons-tltuem hoje o programma do Par-tido Democrático.

De passagem, allude ao Instl-tüto dc Defesa do Café, quo l diztransformado em dependênciaburocrática, e relata o que oc-correu com o representente datlasse commercial de Santos, pi»rocasião da renovação do mandatodos representantes, commentan-do actos a ser violentos, pratl-cados pelo governo do Estado.Repartição resultante do rocia-mapões das classes aerlcolas. lo-mehta o orador que o Institutose', tenha transformado 0111 in-strumento politico, assim demon-strando a não possibilidade dasassociações manterem quaesqueridéas 110 sentido do bem do paiz.

Reproduz palavras do program*ma de governo do Sr. Jullo Prea-tes, attinentes íi orientação des*te quanto, ao Instituto, de Defesado Café.

Lembrando a evolução qu*vem tendo o Partido pomoçr»-tico,' já com o seu programmaperfeitamente delineado e a sua.acção effcctivadn, espera o ora-dor que um dia serãv alcançadosos. propósitos de todos os brnst**leiros e, reconhecidos sincera-mente «s defeitos de cada um.estejam todos os olhos fitos' nofuturo da Pátria, sem ambiçõesnem intereses pessoaes, para tor-nal-á forte, digna, altiva e esti»mada.

O Sr. Manoel Villabõim diz queo orador procura alterar o senti-do do seú aparte.

O Sr. Marry Júnior diz queo. apartista não pôde deter-minar a orientação que deve tero seu discurso, aò que o Sr. Ma-noel Vlllaboim diz, de novo, quotambem ao orador não é licito ai-terar o sentido do aparte.

O Sr. Marrey Júnior aceres-centa que a prova de que a am-nlstia não é apenas pedida pelaopposlçao, tem-na o Sr. ManoelVlllaboim ante os olhos, na figu-ra do Sr. Flores da Cunha, sobrea qUdl, ainda ha dias, a pennade Coelho Netto escreveu umadas mais memoráveis paginaspolltlco-llterarlas que têm sidotraçadas no Brasil; tem-na nafigura do Sr. Flores da Cunhaque, depois de se bater galharda-mente contra a revolução, veiu& tribuna da Câmara bater-sepela necessidade da amnistia.

Recorda que o actual chefe doEstado, quando deu uma entro-vista á Agencia Americana, em25, disse que não tinha ódio. Aoque, o Sr. Manoel Vlllaboimapartela dizendo que o orador nãopôde pôr em duvida a acção se-rena do Sr. presidente da Repu-blica, animado pela preoecupa-ção do bem do palz.

O Sr. Marrey Júnior conti-nu'a, citando as palavras do clio-fe do Estado, no sentido do qüo,finda a luta, o Congresso pode-ria expontaneamente deliberarsobre a amnistia, tendo èm vistacs altos interesses do paiz, mas

Um enfermeiro "descui-* dista" e... infeliz

Não conseguiu o empregoe ainda vae ser

processado

Waldemir Bastos"Waldemiro Bastos, com 22 ah-

nos, dizendo-se enfermeiro, foiá casa do saúde Dr. Pedro Er-nesto solicitar uma colíocação.

Disseram-lhe ali, quo não ha-via vaga. Bastos saiu, talvez pa-ra não. perder a "viagem" car-regou com uma capa do gabardi-ne do motorista da referida casade saúde, José Isidoro França.

Este, porém, notou o "deseul-do" do gatuno, saiu no seu en-calço, deteve-o o t'el-o compare-cer com o furto á delegacia do12" districto policial.

Bastos foi recolhido ao xadreze vae ser procejssc.i-,..

¦' . •,.Si. :••<¦'..-.-.''..

Page 8: r Desmascarando os policiaes caiieíro - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00453.pdf · ^--U^i--V^-'-«^-*^r*vt«*--w1T-V'*-í ¦--r^r*«??iiw»!*w-r^-.w ¦ t-r-mr

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\ MAÍVIIA —Quarta-feira, 8 de Junho de 1927

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