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CONCURSO PÚBLICO PARA CONCESSÃO DO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DE UM QUIOSQUE NA ZONA INDUSTRIAL DA RAINHA ESTRADA DOS ARNEIROS CADERNO DE ENCARGOS I. CLÁUSULAS JURÍDICAS Cláusula 1.ª Disposições aplicáveis 1. O contrato de concessão do direito de exploração será reduzido a escrito nos termos do ponto 14 do Programa de Procedimento, e é composto pelo respetivo clausulado contratual elaborado nos termos do artigo 96.º do Código dos Contratos Públicos (CCP) e uma cópia do presente Caderno de Encargos completada pelos seguintes elementos: a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar; b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos; c) A proposta adjudicada; d) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada que eventualmente tenham sido prestados pelo adjudicatário. 2. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados. 3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 1 e o clausulado do contrato, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do CCP e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º do mesmo diploma. Cláusula 2.ª Objeto e âmbito 1. A concessão tem por objeto: a) A aquisição e instalação, pelo próprio concessionário, de um quiosque de venda de comidas e bebidas na Zona Industrial da Rainha, em área integrada no espaço público no local indicado na planta anexa, e segundo as condições previstas nas cláusulas técnicas do presente caderno de encargos, que será integrado na propriedade do concedente a partir da data de entrada em funcionamento do quiosque, nos termos da cláusula 3.ª; b) O direito de exploração do referido quiosque, mediante o pagamento da renda mensal fixada na proposta adjudicada. 2. São obrigações do concessionário: a) Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, bem como a obtenção de todas as licenças e autorizações necessárias ao funcionamento do quiosque e ao exercício da atividade; b) Assumir os encargos de eletricidade, água, gás e outras que sejam necessárias ao regular funcionamento do quiosque; c) Promover a limpeza e a conservação do quiosque, bem como a de toda a área envolvente;

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CONCURSO PÚBLICO PARA CONCESSÃO DO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DE UM QUIOSQUE NA ZONA INDUSTRIAL

DA RAINHA – ESTRADA DOS ARNEIROS

CADERNO DE ENCARGOS

I. CLÁUSULAS JURÍDICAS

Cláusula 1.ª

Disposições aplicáveis

1. O contrato de concessão do direito de exploração será reduzido a escrito nos termos do ponto 14 do Programa

de Procedimento, e é composto pelo respetivo clausulado contratual elaborado nos termos do artigo 96.º do

Código dos Contratos Públicos (CCP) e uma cópia do presente Caderno de Encargos completada pelos seguintes

elementos:

a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde

que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de

contratar;

b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos;

c) A proposta adjudicada;

d) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada que eventualmente tenham sido prestados pelo

adjudicatário.

2. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respetiva prevalência é

determinada pela ordem pela qual aí são indicados.

3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 1 e o clausulado do contrato, prevalecem os

primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do CCP e aceites pelo

adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º do mesmo diploma.

Cláusula 2.ª

Objeto e âmbito

1. A concessão tem por objeto:

a) A aquisição e instalação, pelo próprio concessionário, de um quiosque de venda de comidas e bebidas na

Zona Industrial da Rainha, em área integrada no espaço público no local indicado na planta anexa, e

segundo as condições previstas nas cláusulas técnicas do presente caderno de encargos, que será

integrado na propriedade do concedente a partir da data de entrada em funcionamento do quiosque, nos

termos da cláusula 3.ª;

b) O direito de exploração do referido quiosque, mediante o pagamento da renda mensal fixada na

proposta adjudicada.

2. São obrigações do concessionário:

a) Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, bem como a obtenção de

todas as licenças e autorizações necessárias ao funcionamento do quiosque e ao exercício da atividade;

b) Assumir os encargos de eletricidade, água, gás e outras que sejam necessárias ao regular funcionamento

do quiosque;

c) Promover a limpeza e a conservação do quiosque, bem como a de toda a área envolvente;

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d) Manter o quiosque em bom estado de conservação e perfeitas condições de utilização, higiene, saúde e

de segurança, diligenciando para que o mesmo satisfaça plena e permanentemente o fim a que se

destina.

Cláusula 3.ª

Vigência do contrato e duração

1. O direito de exploração tem a duração de dez anos, renováveis por períodos sucessivos de 5 anos, a contar da

data de entrada em funcionamento do quiosque, nos termos do disposto no número seguinte.

2. O concessionário deve submeter o projeto de instalação do quiosque à aprovação do concedente no prazo de

dois meses a contar da celebração do contrato.

3. O concessionário deverá concluir a instalação do quiosque no prazo de seis meses a contar da aprovação do

projeto pelo concedente, nos termos do número anterior, dando de imediato início à exploração e comunicando tal

facto ao concedente.

Cláusula 4.ª

Cedência, oneração e alienação

1. É interdito ao concessionário ceder, alienar ou por qualquer modo onerar, no todo ou em parte, a concessão ou

realizar qualquer negócio jurídico que vise atingir ou tenha por efeito, mesmo que indireto, idênticos resultados.

2. Os negócios jurídicos referidos no número anterior são inoponíveis ao concedente.

Cláusula 5.ª

Resgate

1. O concedente pode resgatar a concessão, por razões de interesse publico, após o decurso do prazo de doze

meses.

2. O resgate é notificado ao concessionário com, pelo menos, sessenta dias de antecedência.

3. Em caso de resgate, o concessionário tem direito a receber do concedente, a título de indemnização, uma

quantia aferida em função do investimento realizado, calculando a taxa média de amortização legal para o tipo de

equipamento considerado, e o ano de resgate face ao tempo em falta para o final da concessão.

4. As obrigações assumidas pelo concessionário após a notificação do resgate apenas vinculam o concedente

quando este haja autorizado, prévia e expressamente, a sua assunção.

Cláusula 6.ª

Resolução pelo concedente

1. Sem prejuízo dos fundamentos gerais de resolução do contrato e do direito de indemnização nos termos gerais, o

concedente pode resolver o contrato quando se verifique:

a) Desvio do objeto da concessão;

b) Cessação ou suspensão, total ou parcial, pelo concessionário da exploração sem que tenham sido

tomadas medidas adequadas à remoção da respetiva causa;

c) Recusa ou impossibilidade do concessionário em retomar a concessão na sequência de sequestro;

d) Repetição, após a retoma da concessão, das situações que motivaram o sequestro;

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e) Ocorrência de deficiência grave na organização e desenvolvimento pelo concessionário das atividades

concedidas, em termos que possam comprometer a sua continuidade ou regularidade nas condições

exigidas pela lei e pelo contrato;

f) Obstrução ao sequestro;

g) Sequestro da concessão pelo prazo máximo permitido pela lei ou pelo contrato;

h) Abandono pelo concessionário da exploração, entendendo-se como tal a suspensão da atividade sem

causa justificada durante um prazo superior a trinta dias consecutivos ou sessenta interpolados, quando

exista forte indício de não retomar regularmente a atividade;

i) Utilização das instalações para fins diferentes dos especificamente indicados neste Caderno de Encargos e

no contrato;

j) Violação reiterada do horário de funcionamento;

k) Desobediência as instruções emanadas pelo concedente no uso dos seus poderes de direção e

fiscalização, relativamente à conservação das instalações, máquinas e equipamento, e à eficiência e

qualidade do serviço;

l) Falta do pagamento da renda mensal por período superior a 3 meses;

m) Falta do cumprimento das regras legais aplicáveis sobre o funcionamento do estabelecimento incluindo as

respeitantes à saúde e higiene;

n) Instalação de equipamentos ou realização de obras sem a prévia autorização escrita do concedente;

o) Cessão da posição contratual para terceiros, sem prévia e expressa autorização do concedente.

2. A resolução do contrato determina, além dos efeitos previstos no contrato, a reversão dos bens do concedente

afetos à concessão, bem como a obrigação de o concessionário entregar as instalações e equipamentos da

concessão em perfeito estado de conservação, livres de quaisquer ónus ou encargos.

Cláusula 7.ª

Caducidade

1. O contrato de concessão caduca pelo decurso de qualquer dos prazos fixados na Cláusula 3.ª e com o início dos

processos de insolvência, falência, dissolução, liquidação, cessação da atividade do concessionário, extinguindo-se

nessa data as relações contratuais existentes entre as partes, sem prejuízo das disposições que, pela sua natureza,

se destinem a perdurar para além dela.

2. No termo do contrato, não são oponíveis ao concedente os contratos celebrados pelo concessionário com

terceiros para efeitos do desenvolvimento das atividades concedidas.

Cláusula 8.ª

Reversão de bens

Findo o prazo de concessão, incluindo eventual renovação, o concessionário dispõe do prazo de quinze dias para

proceder à entrega do objeto da concessão e remover os bens e equipamentos de que é proprietário e que não

devam reverter ao concedente.

Cláusula 9.ª

Legislação subsidiária

Em tudo o que não se encontrar especialmente previsto no presente caderno de encargos são aplicáveis as

disposições do Código dos Contratos Públicos, em especial os artigos 407.º e seguintes.

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II – CLÁUSULAS TÉCNICAS

Cláusula 1.ª

Implantação

O quiosque a instalar deverá estar inscrito no polígono definido na peça desenhada anexa denominada

“implantação” e não poderá exceder (incluindo eventual esplanada) a área de 30,00 m2.

Cláusula 2.ª

Caracterização

1. O quiosque a instalar deverá corresponder a uma estrutura autónoma amovível, modular e pré-fabricada, tipo

quiosque modular Fabrigimno Contemporâneo MU77008 ou equivalente, concebida especificamente para a

finalidade de preparar, confecionar e servir comidas e bebidas.

2. Não são admitidas quaisquer soluções que envolvam, total ou parcialmente, a utilização de veículos automóveis

ou atrelados, ou o emprego de materiais reutilizados ou reaproveitados.

2. O quiosque deverá apresentar as seguintes características:

a) Estrutura modular;

b) Transportável;

c) Permitir a ligação a infraestruturas (rede de água e rede elétrica);

d) Equipado com instalações sanitárias para uso do público ou, em alternativa, prever a existência de tais

instalações em módulo anexo;

e) Ser composto por superfícies laváveis e higienizáveis;

f) Possibilidade de implementação do sistema HACCP (segurança alimentar) em relação ao

acondicionamento e manipulação de produtos alimentares;

g) Dotado de mobiliário fixo adequado (ex: bancada, armários e lava-loiças em inox);

h) Dotado de equipamentos (eletrodomésticos) adequados.

Cláusula 3.ª

Projetos a executar

1. O concessionário obriga-se a submeter à aprovação do concedente um projeto de instalação do quiosque, o qual

será composto pelos seguintes elementos:

a) Plantas de cortes e alçados;

b) Projetos das especialidades (águas, esgotos e instalação elétrica).

2. Os projetos deverão ser apresentados no prazo de sessenta dias a contar da data da adjudicação.

Cláusula 4.ª

Encargos

O concessionário assume a responsabilidade por todos os encargos decorrentes da instalação e funcionamento do

quiosque, designadamente as despesas de abastecimento de água, eletricidade, telecomunicações ou outras, bem

como da instalação de um ramal de drenagem de águas residuais (doméstica e pluvial).

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Anexo I – LOCALIZAÇÃO DO QUIOSQUE

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Anexo II - IMPLANTAÇÃO

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CONCURSO PÚBLICO PARA CONCESSÃO DO DIREITO DE EXPLORAÇÃO DE UM QUIOSQUE NA ZONA INDUSTRIAL

DA RAINHA – ESTRADA DOS ARNEIROS

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

ÍNDICE

1. Identificação do concurso

2. Entidade adjudicante

3. Órgão que tomou a decisão de contratar

4. Consulta do processo

5. Órgão competente para prestar esclarecimentos

6. Concorrentes

7. Documentos das propostas

8. Modo e prazo de apresentação das propostas

9. Prazo de manutenção das propostas

10. Critério de adjudicação

11. Ato público

12. Análise das propostas

13. Documentos de habilitação

14. Contrato

15. Despesas e encargos do concorrente adjudicatário

16. Legislação aplicável

Anexo I. Minuta da declaração de aceitação do conteúdo do Caderno de Encargos

Anexo II. Minuta de declaração a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º do CCP

1. OBJETO DO CONCURSO

Concurso público para a concessão do direito de exploração de um quiosque de venda de comidas e

bebidas, a ser construído pelo concessionário, na Estrada dos Arneiros – Zona Industrial da Rainha

(Centro Empresarial da Rainha), como melhor se encontra descrito no Caderno de Encargos, ao abrigo

do disposto na alínea b) do nº 1 do artigo 16º, alínea b) do n.º 1 do artigo 21.º e n.º 1 do artigo 31.º,

todos do Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29.01, na

redação dada pelo Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de Outubro.

2. ENTIDADE ADJUDICANTE

A entidade adjudicante é o Município de Azambuja, com sede em Praça do Município, n.º 19, 2050-315

Azambuja, e os seguintes contactos:

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Telefone: 263 400 420

Fax: 263 400 422

e-mail: [email protected]

Sítio internet: www.cm-azambuja.pt

3. ÓRGÃO QUE TOMOU A DECISÃO DE CONTRATAR

Nos termos do artigo 36.º e 38.º do CCP, a decisão de contratar e a escolha do presente procedimento

foi tomada por deliberação de Câmara Municipal de 02/04/2013.

4. VALOR BASE

4.1. O valor base da renda mensal é de duzentos e cinquenta euros (250,00 €), acrescido de I.V.A.

4.2. Não serão aceites propostas de valor inferior.

4.3. A renda mensal será atualizada anual e automaticamente de acordo com a taxa de inflação,

calculada e publicada pelo INE.

5. PRAZO DA CONCESSÃO

O direito de exploração objeto do contrato tem a duração de 10 anos.

6. CONSULTA DO PROCESSO:

6.1 O processo do concurso é constituído pelo Programa do Procedimento e pelo Caderno de Encargos e

respetivos Anexos, e encontra-se patente para consulta nos serviços da entidade adjudicante, no

Departamento Administrativo e Financeiro – Secção de Aprovisionamento, no edifício dos Paços do

Concelho, na morada indicada em 2., onde pode ser examinado todos os dias úteis durante o horário

das 09 às 12.30 horas e das 14 às 16.30 horas, desde a data da publicação do anúncio do presente

procedimento em Diário da República até ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas.

7. ESCLARECIMENTOS:

7.1. A entidade competente para prestar esclarecimentos é o júri do concurso.

7.2 Os pedidos de esclarecimento necessários à boa compreensão e interpretação das peças do

procedimento deverão ser solicitados durante o primeiro terço do prazo fixado para a apresentação das

propostas, por escrito, ao júri do concurso, e remetidos para o Departamento Administrativo e

Financeiro – Secção de Aprovisionamento, no edifício dos Paços do Concelho, e remetidos para a

morada ou endereço de correio eletrónico indicados em 2.

7.3 Os esclarecimentos a que se refere o número anterior serão prestados, por escrito, até ao termo do

segundo terço do prazo fixado para apresentação das propostas, sendo que a falta de resposta até

àquela data, determina a prorrogação do prazo para a apresentação das propostas, por período

correspondente ao do atraso.

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8. DOCUMENTOS DA PROPOSTA:

8.1 A proposta é obrigatoriamente constituída pelos seguintes documentos, sob pena de exclusão:

a) Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do Caderno de Encargos, a qual deverá

ser elaborada em conformidade com o modelo constante do Anexo I ao presente programa de

procedimento, devidamente assinada;

b) Documentos que contenham os atributos da proposta submetidos à concorrência, de acordo

com os quais o concorrente se dispõe a contratar;

c) Documento onde conste o valor do preço mensal que o concorrente se propõe pagar pela

concessão, que deve sempre respeitar o disposto no ponto 4 do presente programa, indicado

em algarismos e por extenso, expresso em euros, e que não incluirá o Imposto sobre o Valor

Acrescentado, mencionando expressamente que ao preço proposto acresce o mesmo I.V.A.,

indicando o respetivo valor e a taxa legal aplicável;

d) Projeto de construção do quiosque de acordo com as especificações constantes das cláusulas

técnicas do Caderno de Encargos.

No caso de existir divergência entre o preço indicado por extenso e o descrito em algarismos

prevalecerá sempre o indicado por extenso.

8.2 A proposta deve ainda apresentar os seguintes elementos:

a) Declaração do concorrente, sob compromisso de honra, de que, caso a concessão lhe seja

adjudicada, manterá o estabelecimento e instalações afetas de acordo com as regras de higiene

e segurança adequadas à sua exploração, responsabilizando-se ainda por quaisquer adaptações

ou alterações necessárias às instalações, decorrentes de eventuais alterações legislativas,

nomeadamente as que envolvam autorizações de outras entidades;

b) Quaisquer outros documentos que o concorrente considere indispensáveis ao esclarecimento

da proposta.

8.3. Não é admitida a entrega de documentos instrutórios da proposta em língua estrangeira.

9. MODO E PRAZO DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS:

9.1 A proposta deve ser apresentada em coleção de folhas devidamente numeradas e assinadas, em

envelope opaco e fechado no rosto do qual se deve indicar a designação do procedimento e da entidade

adjudicante, observando-se o disposto no n.º 5 do artigo 62.º do CCP.

9.2 Os documentos que constituem a proposta são apresentados em suporte de papel, sem rasuras,

entrelinhas ou palavras riscadas e em duplicado, e devem ser remetidos por correio, sob registo e com

aviso de receção, ao Departamento Administrativo e Financeiro – Secção de Aprovisionamento, na

morada indicada ou aí entregues presencialmente, entre as 09.00 horas e as 16.30 horas, pelos

concorrentes ou seus legais representantes, contra recibo.

9.3 Os documentos que constituem a proposta devem ser encerrados em invólucro opaco e fechado, no

rosto do qual deve ser escrita a palavra “Proposta”, indicando o nome ou a denominação social do

concorrente ou dos membros do agrupamento concorrente, e a designação do contrato a celebrar.

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9.4 O prazo para apresentação das propostas é de 20 dias seguidos contados da data de publicação do

anúncio em Diário da República, não se incluindo na contagem o dia da publicação, nos termos do n.º 3

do artigo 470.º do CCP.

10. CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO

10.1 O critério de adjudicação é o da proposta da renda mensal mais elevada.

11. ATO PÚBLICO

11.1 O ato público do concurso realizar-se-á às 15 horas do 1.º dia útil seguinte ao termo do prazo para

a apresentação das propostas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Azambuja, na morada indicada

no ponto 2.

11.2 Podem assistir à sessão do ato público quaisquer interessados, podendo intervir apenas os

concorrentes e os seus representantes, estes últimos desde que devidamente credenciados, bastando

no caso de intervenção de representantes de pessoa coletiva, a exibição dos respetivos Bilhete de

Identidade e de uma credencial emitida pela representada da qual conste o nome e o número do Bilhete

de Identidade do(s) representante(s).

11.3 Entende-se por credencial o documento emitido pela empresa concorrente representada, da qual

conste os poderes conferidos para a representar no ato e a assinatura do(s) seu(s) gerente(s),

administrador(es) ou mandatário(s) com poderes bastantes, invocando a qualidade em que o fazem.

12. ANÁLISE DAS PROPOSTAS:

12.1. As propostas são analisadas de acordo com o critério de adjudicação.

12.2. Após a análise das propostas, o júri do procedimento elabora um relatório preliminar propondo a

ordenação das mesmas, e fundamenta a exclusão das propostas que revelem alguma das deficiências

previstas no n.º 2 do artigo 146.º do CCP, e ainda das que não observem as formalidades específicas e

que sejam essenciais, de acordo com o previsto no presente Programa.

12.3. Na fase de apreciação das propostas, e sempre que o considere necessário para efeitos de análise

e da avaliação destas, o júri do procedimento pode pedir aos concorrentes quaisquer esclarecimentos

sobre as propostas apresentadas.

13. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

13.1 Nos termos do artigo 81.º do CCP, o adjudicatário deve apresentar os seguintes documentos de

habilitação:

a) Declaração emitida conforme modelo constante do Anexo II ao presente Programa;

b) Documentos comprovativos de que não se encontra nas situações de impedimento previstas

nas alíneas b), d), e) e i) do artigo 55.º do CCP, a saber:

i) Documento comprovativo em como não foi condenado por sentença transitada em

julgado por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional, se entretanto

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não tiver ocorrido a sua reabilitação, no caso de se tratar de pessoas singulares, ou, no

caso de se tratar de pessoas coletivas, de não terem sido condenadas por aqueles

crimes os titulares dos órgãos sociais de administração, direção ou gerência das

mesmas e estes se encontrem em efetividade de funções;

ii) Declaração que ateste que a situação do adjudicatário se encontra regularizada

relativamente a contribuições para a Segurança Social em Portugal, ou no Estado de

que sejam nacionais ou onde se situe o seu estabelecimento principal;

iii) Declaração que ateste que a situação do adjudicatário se encontra regularizada

relativamente a impostos devidos em Portugal, ou no Estado de que sejam nacionais

ou onde se situe o seu estabelecimento principal;

iv) Documento comprovativo em como não foi condenado por sentença transitada em

julgado por crimes de participação em atividades de uma organização criminosa,

corrupção, fraude, branqueamento de capitais, se entretanto não tiver ocorrido a sua

reabilitação, no caso de se tratar de pessoa singular; No caso de se tratar de pessoas

coletivas, de não terem sido condenadas pelos mesmos crimes os titulares dos órgãos

sociais de administração, direção ou gerência das mesmas e estes se encontrem em

efetividade de funções, se entretanto não tiver ocorrido a sua reabilitação;

13.2 O prazo para a apresentação dos documentos de habilitação é de 10 dias úteis contados da receção

da notificação da decisão de adjudicação.

14. CONTRATO

O contrato de concessão será reduzido a escrito.

15. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Em tudo o que for omisso ao presente programa de concurso, observar-se-á o disposto no Decreto-Lei

n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, e no Código dos Contratos Públicos por ele aprovado, na redação dada

pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de Outubro, e demais legislação aplicável.

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ANEXO I

Minuta da declaração de aceitação do conteúdo do Caderno de Encargos

[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 57.º do CCP]

1– … (nome, número de documento de identificação e morada), portador do documento de

identificação na qualidade de representante legal de …(1) (firma, número de identificação fiscal e sede

ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes), tendo

tomado inteiro e perfeito conhecimento do caderno de encargos relativo à execução do contrato a

celebrar na sequência do procedimento de “Concurso Público para a Construção e Concessão do Direito

de Exploração de um Quiosque de Venda de Comidas e Bebidas na Zona Industrial da Rainha, declara,

sob compromisso de honra, que a sua representada (2) se obriga a executar o referido contrato em

conformidade com o conteúdo do mencionado caderno de encargos, relativamente ao qual declara

aceitar, sem reservas, todas as suas cláusulas.

2 – Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos seguintes documentos,

que junta em anexo (3):

3 - Declara ainda que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar à execução do

referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável.

4 - Mais declara, sob compromisso de honra, que:

a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de

atividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer

situação análoga, nem tem o respetivo processo pendente;

b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que afete a sua

honorabilidade profissional (4) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção

ou gerência não foram condenados por qualquer crime que afete a sua honorabilidade

profissional (5), (6);

c) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (7)

[ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram objeto

de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (8), (9);

d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em

Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal)

(10);

e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no Estado

de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (11);

f) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do

Decreto--Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e

no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos (12);

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g) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do

Código do Trabalho (13);

h) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela

utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e

contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham

essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu

estabelecimento principal) (14);

i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes (15)

[ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram

condenados por alguns dos seguintes crimes (16), (17):

i. Participação em atividades de uma organização criminosa, tal como definida

no n.º 1 do artigo 2.º da Ação Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho;

ii. Corrupção, na aceção do artigo 3.º do Ato do Conselho de 26 de Maio de

1997 e do n.º 1 do artigo 3.º da Ação Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho;

iii. Fraude, na aceção do artigo 1.º da Convenção relativa à Proteção dos

Interesses Financeiros das Comunidades Europeias;

iv. Branqueamento de capitais, na aceção do artigo 1.º da Diretiva n.º

91/308/CEE, do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização

do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais;

j) Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na

preparação e elaboração das peças do procedimento.

5 — O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica, consoante

o caso, a exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da adjudicação que eventualmente sobre

ela recaia e constitui contraordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos

Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar,

como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em

qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à

entidade competente para efeitos de procedimento criminal.

6 — Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga -se, nos termos do disposto no

artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a declaração que constitui o anexo II do

referido Código, bem como os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas

nas alíneas b), d), e) e i) do n.º 4 desta declaração.

7 — O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos

solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina a caducidade

da adjudicação que eventualmente recaia sobre a proposta apresentada e constitui contraordenação

muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a

aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente

ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adotado para

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a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de

procedimento criminal.

... (local), ... (data), ... [assinatura (18)].

(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas coletivas.

(2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada».

(3) Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto

nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 e nos n.os

2 e 3 do artigo 57.º do CCP.

(4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.

(5) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.

(6) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva.

(7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.

(8) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.

(9) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva.

(10) Declarar consoante a situação.

(11) Declarar consoante a situação.

(12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória.

(13) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória.

(14) Declarar consoante a situação.

(15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação.

(16) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação.

(17) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva.

(18) Nos termos do disposto nos n.os

4 e 5 do artigo 57.º do CCP.

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ANEXO II

Minuta de declaração

[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º do CCP]

1 – ... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de

(1) ...(firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas,

números de identificação designação ou referência ao procedimento em causa), declara, sob

compromisso de honra, que a sua representada (2):

a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de

atividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer

situação análoga, nem tem o respetivo processo pendente;

b) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (3)

[ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram objeto

de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (4), (5);

c) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do

Decreto--Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e

no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos (6);

d) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do

Código do Trabalho (7);

e) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela

utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e

contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham

essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu

estabelecimento principal) (8);

f) Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na

preparação e elaboração das peças do procedimento.

2 – O declarante junta em anexo [ou indica ... como endereço do sítio da Internet onde podem ser

consultados (9)] os documentos comprovativos de que a sua representada (10) não se encontra nas

situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.

3 – O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a

caducidade

da adjudicação e constitui contra -ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos

Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de

participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou

concorrente, em qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo

da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.

... (local), ... (data), ... [assinatura (11)].

(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas coletivas.

(2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada».

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(3) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.

(4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.

(5) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva.

(6) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória.

(7) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória.

(8) Declarar consoante a situação.

(9) Acrescentar as informações necessárias à consulta, se for o caso.

(10) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada».

(11) Nos termos do disposto nos n.os

4 e 5 do artigo 57.º do CCP.