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R é p t e i s Turmas 61 Prof. Luiz Antônio Tomaz

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R é p t e i s

Turmas 61 Prof. Luiz Antônio Tomaz

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Alguns exemplares . . .

C r o c o d i l o L a g a r t o

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Alguns exemplares . . .

T a r t a r u g a S e r p e n t e

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Características gerais . . .

Adaptados para viverem na água (tartaruga, jacarés) ou na terra (cobras, lagartos,

lagartixas), mas todos respiram por pulmões .De fecundação interna,

ovíparos (ovos com casca) na maioria,

vivíparos (sucuri) ou ovovivíparos (cascavel).

T a r t a r u g a - t i g r e

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Características gerais . . .

O sistema circulatório dos répteis é semelhante ao

dos anfíbios. Seu coração tem três câmaras (dois átrios e um ventrículo).

Nos crocodilos e jacarés, o ventrículo é

completamente dividido, e o coração perfaz quatro

câmaras: dois átrios e dois ventrículos.

C r u z e i r a

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Características gerais . . .

Possuem boca com dentes, exceto as

tartarugas que possuem bico. O tubo digestivo é completo e termina na

cloaca, juntamente com os aparelhos reprodutor

e excretor. D r a g ã o d e K o m o d o

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Anatomia interna de um Réptil . . .

L a g a r t o

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Anatomia interna de um Réptil . . .

L a g a r t o

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Anatomia interna de um Réptil . . .

L a g a r t o

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Circulação comparada . . .

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Classificando os Répteis . . .

Com cerca de 6500 espécies,

mais de 95% são lagartos e

serpentes. O grupo dos Répteis

vivos está atualmente dividido em

quatro ordens.

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• Chelonia (Quelônios)

 Ex.: tartarugas, cágados ou testudinados, jabutis.

C á g a d o

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 Ex.: jacarés, crocodilos.

J a c a r é d o p a p o a m a r e l o

•`Crocodilya (Crocodilianos)

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• Squamata (Escamados)

Subordem Sauria (sáurios ou lacertílios)Ex: lagartos, lagartixas)

L a g a r t o L a g a r t i x a

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• Squamata (Escamados)

Ophidia (ofídios ou serpentes)Ex: serpentes

J a r a r a c a S u c u r i

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• Rincocephalia (Rincocéfalos)

Ex: Tuatara Sphenodon puntactun.Um verdadeiro "fóssil vivo".

T u a t a r a

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Serpentes peçonhentas

Det

alhe

da

Peç

onha

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Serpentes peçonhentas

CaracterísticasAtravés da fosseta

loreal (órgão termorreceptor) a serpente percebe ondas de calor de

um animal homeotérmico). Exceção coral-

verdadeira (Micrurus sp.) que

não possui. 

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Serpentes peçonhentas

Características

Cabeça triangular com escamas

pequenas. Exceção coral-

verdadeira;Pupila vertical.

Exceção coral-verdadeira.

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Serpentes peçonhentas

No Brasil as serpentes de interesse toxicológico pertencem a duas famílias: Viperidae e Elapidae. A

família Viperidae é representada pelos gêneros Bothriopsis, Bothrops, Bothrocophias,

Bothropoides, Rhinocerophis , Caudisona (cascavel) e Lachesis (surucucu-pico-de-jaca). A

família Elapidae é representada pelo gênero Micrurus (coral-verdadeira).

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Serpentes peçonhentas, acidentes . . .

Uso de botas (evita 80% dos

acidentes ofídicos) e

sapatos (evita 50%).

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Serpentes peçonhentas, acidentes . . .

Utilizar luvas de raspa de couro em trabalhos com lenha e

outros materiais empilhados.

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Serpentes peçonhentas, acidentes . . .

Ter cuidado ao mexer em buracos, ocos de troncos e feixes

de lenha.

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Serpentes peçonhentas, acidentes . . .

Realizar a limpeza das áreas ao redor da casa para evitar a

aproximação de ratos, principal alimento das

serpentes peçonhentas.

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Serpentes peçonhentas, acidentes . . .

Colocar o lixo em sacos plásticos, que devem ser

mantidos fechados para

não atrair ratos.

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Serpentes peçonhentas, acidentes . . .

Aproximadamente 80% das espécies de serpentes do Brasil não são peçonhentas, não oferecendo maiores riscos ao homem. Já as serpentes peçonhentas são

aquelas que possuem veneno e capacidade de injetá-lo, causando acidentes de importância médica.

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Serpentes peçonhentas, acidentes . . .

No Brasil, são registrados mais de 20.000 acidentes por ano. As jararacas, grupo que inclui o

jararacuçu, a jararaca e os urutus, representam 89% dos acidentes; as cascavéis representam 8%;

as surucucus 1,5%, e as corais verdadeiras apenas 0,5%.

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Serpentes peçonhentas, acidentes . . .

Cerca de 20% dos acidentes atingem as mãos e antebraços, e 80% ocorrem abaixo dos joelhos.

Além disso, as vítimas mais comuns são os trabalhadores rurais, que muitas vezes não utilizam

equipamentos de proteção durante o trabalho no campo.

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Em alguns locais, principalmente no interior, é muito forte a cultura de que as serpentes mamam. Dizem que a serpente é atraída para as residências onde

haja crianças que mamam, e, à noite quando mãe e bebê estão dormindo, a serpente coloca a cauda na

boca da criança e mama no seio da mãe.O que há de verdade nisto? Nada! As serpentes são répteis, não são mamíferos, logo, não precisam (nem gostam) de leite. Além disto, não apresentam esta “perspicácia”

de tentar enganar a mãe e a criança.

“Cobra” mama?

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Como as serpentes são répteis, a mãe não possui os cuidados com a prole como é comum em todos os mamíferos e também nas aves. Os répteis, desde pequenos, são independentes, não apresentam

nenhum tipo de vínculo com irmãos ou com a mãe e vice-versa.  

Se eu encontrei um filhote de serpente, é possível que apareça os

irmãos e a mãe?

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A cobra-coral utiliza como estratégia de defesa, ao sentir-se ameaçada, levantar, enrolar e dobrar a

ponta da cauda (distraindo o predador), escondendo a cabeça. Como não há uma diferença significativa no diâmetro da cabeça e da cauda, muitas pessoas

pensam que aquela parte do animal que está “levantada” é a cabeça e, que a outra que está escondida é a cauda, logo, se a serpente acaba mordendo uma pessoa pensam que a mordida

ocorreu pela cauda, mas, na verdade a mordida ocorreu através da boca e na cabeça.   

Coral pica pela cauda? Tem um ferrão na ponta da cauda?

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Não. Aqui no Brasil, não há serpentes tão perigosas assim... Para os acidentes com as jararacas e

cruzeiras, que são as peçonhentas mais comuns, até 6 horas após o acidente é considerado intervalo

de tempo excelente para aplicação do soro.

É verdade que dependendo do tipo de serpente que pica uma pessoa, não há o que fazer... a pessoa já cai, morta, ao lado da serpente?

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É difícil encontrarmos duas serpentes juntas, isto ocorre apenas no período de acasalamento. Os

répteis não apresentam sentimento de companheirismo, comum em alguns grupos de

animais (principalmente aves e mamíferos) e nem de vingança, que são próprios do ser humano. Por isso, se encontrarmos uma serpente logo após ter

visto outra, provavelmente, elas estavam acasalando.    

Quando uma serpente é morta, sua companheira procura vingança perseguindo quem a matou até

encontrá-la?

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Como proceder em caso de acidentes* . . .

Em um acidente com serpente deve-se fazer

garrote?

NÃO. Não amarre o braço ou perna acidentada. O

torniquete, ou garrote,dificulta a

circulação do sangue, podendo produzir necrose

ou gangrena e não impede que o veneno seja

absorvido.*Com serpentes.

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Como proceder em caso de acidentes* . . .

Frente a uma picada de

serpente como devo proceder?

Mantenha a calma. Entre imediatamente em

contato com o plantão de emergência do CIT/RS.

Vá a um atendimento de emergência (hospital); se

possível, diga as características da serpente para o

socorrista. *Com serpentes.

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Como proceder em caso de acidentes* . . .

Onde posso encontrar o soro

antiveneno?

Os soros estão disponíveis praticamente todos os

municípios do Rio Grande do Sul, nos principais

Hospitais e Unidades de Atendimento de Urgência. O soro é distribuído pelo Ministério da Saúde em

parceria com a Secretaria de Saúde do Estado e

sua utilização é gratuita. *Com serpentes.

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A t e n ç ã o . . .

Em caso de acidentes com serpentes peçonhentas, orientações por telefone

com o CIT:

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F i m