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EMPREGO FORMAL S egundo o Cadastro Geral de Empregados e De- sempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetis- tas no Estado de São Paulo, no 2 o trimestre de 2014, ampliaram-se em 60.459 postos de trabalho, resultado de 1.624.317 admissões e 1.563.858 desligamentos. No mesmo período, na Região Administrativa de Regis- tro – que detém 0,3% do total de empregos formais do Estado –, pouco variou o nível de emprego, com a cria- ção de 65 postos de trabalho (4.108 admissões e 4.043 desligamentos). Com essa movimentação, o número de empregos formais celetistas na região, ao final do 2 o trimestre de 2014, foi de 38.564 (Tabela 1), 0,2% superior àquele registrado no 1 o trimestre de 2014. Na comparação com o 2 o tri- mestre de 2013, o estoque de empregos formais aumen- tou 0,6%, o equivalente a 241 novos postos de trabalho. RA de Franca RA de Barretos RA de São José do Rio Preto RA de Araçatuba RA de Presidente Prudente RA de Marília RA de Bauru RA Central RA de Ribeirão Preto RA de Sorocaba RA de Campinas RA de Registro RM de São Paulo RM da Baixada Santista RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte RM de Campinas Grande ABC Representa 0,3% do total de empregos formais no Estado. Foram gerados 65 postos de trabalho. Estoque de empregos formais ficou 0,2% acima do registrado no 1 o trimestre de 2014. Na comparação com o 2 o trimestre de 2013, os empregos ampliaram- -se em 0,6%. RA de Registro 2 o trimestre de 2014

RA de Registro - Fundação SEADE · 2016-03-23 · 5151-05 Agente comunitário de saúde 28 4 24 4211-25 Operador de caixa 132 114 18 ... 1 Os dez grandes grupos da CBO, representados

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EMPREGO FORMAL

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e De-sempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetis-

tas no Estado de São Paulo, no 2o trimestre de 2014, ampliaram-se em 60.459 postos de trabalho, resultado de 1.624.317 admissões e 1.563.858 desligamentos. No mesmo período, na Região Administrativa de Regis-tro – que detém 0,3% do total de empregos formais do Estado –, pouco variou o nível de emprego, com a cria-ção de 65 postos de trabalho (4.108 admissões e 4.043 desligamentos).

Com essa movimentação, o número de empregos formais celetistas na região, ao final do 2o trimestre de 2014, foi de 38.564 (Tabela 1), 0,2% superior àquele registrado no 1o trimestre de 2014. Na comparação com o 2o tri-mestre de 2013, o estoque de empregos formais aumen-tou 0,6%, o equivalente a 241 novos postos de trabalho.

RA deFrancaRA de

Barretos

RA deSão José

do Rio Preto

RA deAraçatuba

RA dePresidente Prudente

RA deMarília

RA deBauru

RACentral

RA deRibeirão Preto

RA deSorocaba

RA de Campinas

RA deRegistro

RM deSão Paulo

RM da Baixada Santista

RM do Vale do Paraíba e

Litoral Norte

RM de Campinas

GrandeABC

Representa 0,3% do total de empregos formais no Estado.

Foram gerados 65 postos de trabalho.

Estoque de empregos formais ficou 0,2% acima do registrado no 1o trimestre de 2014.

Na comparação com o 2o trimestre de 2013, os empregos ampliaram--se em 0,6%.

RA de Registro2o trimestre de 2014

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EMPREGO FORMAL: RA de Registro 2o trimestre de 2014SEADE

Tabela 1Número e variação do emprego formal, segundo setores de atividade econômicaRA de Registro – 2o trim. 2013-2o trim. 2014

Setores de atividadeEmpregos (jun. 2014) Variação absoluta Variação relativa (%)

No abs. Distribuição (%)

2o trim. 2014 / 1o trim. 2014

2o trim. 2014 / 2o trim. 2013

2o trim. 2014 / 1o trim. 2014

2o trim. 2014 / 2o trim. 2013

Total 38.564 100,0 65 241 0,2 0,6

Extrativa mineral 466 1,2 6 0 1,3 0,0

Indústria de transformação 3.051 7,9 -219 -63 -6,7 -2,0

Serviços industriais de utilidade pública 623 1,6 5 -19 0,8 -3,0

Construção civil 2.634 6,8 -19 -102 -0,7 -3,7

Comércio total 10.166 26,4 61 -145 0,6 -1,4

Comércio varejista 8.916 23,1 70 -201 0,8 -2,2

Comércio atacadista 1.250 3,2 -9 56 -0,7 4,7

Serviços 11.341 29,4 161 504 1,4 4,7

Instituições de crédito, seguros e capitalização 461 1,2 9 8 2,0 1,8Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico 2.109 5,5 34 81 1,6 4,0

Transportes e comunicações 2.070 5,4 1 134 0,0 6,9

Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação 3.557 9,2 2 116 0,1 3,4Serviços médicos, odontológicos e veterinários 2.325 6,0 114 140 5,2 6,4

Ensino 819 2,1 1 25 0,1 3,1

Administração pública direta e autárquica 2.942 7,6 73 95 2,5 3,3Agricultura, silvicultura, criação de animais, extrativismo vegetal 7.341 19,0 -3 -29 0,0 -0,4Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.

Segundo setores de atividade, a relativa estabilidade dos empregos deveu-se ao crescimento no setor de serviços (criação de 161 postos de trabalho, ou 1,4%) – com destaque do segmento de serviços médicos, odontológicos e veterinários (114, ou 5,2%) – e na administração pública direta e autárquica (73, ou 2,5%), contrastando com a diminuição dos empregos na indústria de transformação (eli-minação de 219 postos de trabalho, ou -6,7%).

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EMPREGO FORMAL: RA de Registro 2o trimestre de 2014SEADE

Na comparação com o 2o trimestre de 2013, o pequeno acréscimo do número de empregos formais (0,6%, ou 241 novos postos de trabalho) decorreu da ampliação nos serviços (4,7%, ou 504) – principalmente em função do desempenho dos seg-mentos serviços médicos, odontológicos e veterinários (6,4%, ou 140), transportes e comunicações (6,9%, ou 134) e serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção (3,4%, ou 116) –, que mais que compensou a redução no comércio (-1,4%, ou eliminação de 145 postos de trabalho) e na construção civil (-3,7%, ou -102).

A partir da análise da movimentação de admissões e desligamentos segundo ocu-pações, podem ser obtidos importantes indicativos sobre as áreas profissionais mais dinâmicas e, eventualmente, com maiores necessidades de qualificação de pessoal.

A Tabela 2 apresenta as 20 ocupações com os maiores saldos positivos de abril a junho de 2014, as quais representaram 44,7% do total de admissões e 33,7% dos desligamentos ocorridos na região, no período em análise.

Tabela 2Ocupações com maiores saldos positivosRA de Registro – abril-junho 2014

Código CBO Ocupações Admissões Desligamentos Saldo

6210-05 Trabalhador agropecuário, em geral 344 262 825211-10 Vendedor de comércio varejista 369 320 494110-05 Auxiliar de escritório, em geral 181 135 467170-20 Servente de obras 166 122 443222-05 Técnico de enfermagem 65 23 425143-20 Faxineiro 92 61 315151-05 Agente comunitário de saúde 28 4 244211-25 Operador de caixa 132 114 182235-05 Enfermeiro 27 10 175135-05 Auxiliar nos serviços de alimentação 47 30 175134-35 Atendente de lanchonete 123 107 167151-25 Operador de máquinas de construção civil e mineração 29 16 137841-05 Embalador, a mão 39 28 119922-25 Auxiliar geral de conservação de vias permanentes (exceto trilhos) 42 31 115211-05 Vendedor em comércio atacadista 38 28 102311-05 Professor de nível superior na educação infantil (quatro a seis anos) 11 2 93312-05 Professor de nível médio no ensino fundamental 26 17 93341-15 Monitor de transporte escolar 10 1 97824-10 Motorista de ônibus urbano 30 21 95132-05 Cozinheiro geral 38 30 8

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.

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EMPREGO FORMAL: RA de Registro 2o trimestre de 2014SEADE

Como características mais gerais dessas ocupações, observa-se o predomínio da-quelas com menores exigências de especialização e escolaridade, com exceção dos grandes grupos 2 e 3 da Classificação Brasileira de Ocupações – CBO,1 que reque-rem nível de escolaridade superior ou médio e cursos técnicos e de especialização, como enfermeiro, técnico de enfermagem, professor de nível superior na educação infantil (quatro a seis anos), professor de nível médio no ensino fundamental e monitor de transporte escolar. Destaca-se o aumento do emprego para vendedor do comercio varejista, operador de caixa e vendedor do comércio atacadista, no comércio, auxiliar de escritório em geral, faxineiro, agente comunitário de saúde, auxiliar dos serviços de alimentação e auxiliar geral de conservação de vias perma-nentes (exceto trilhos), nos serviços, operador de máquinas de construção civil e mineração e embalador à mão, na indústria de transformação, e servente de obras, na construção civil.

As informações da Tabela 2 também evidenciam as elevadas movimentações de admissões e desligamentos, característica dos mercados de trabalho do país, bem como o fato de que nem sempre as ocupações com maiores saldos são as que apre-sentam as maiores movimentações de admissões e desligamentos.

Em contraposição, a Tabela 3 traz as 20 ocupações que apresentaram os maiores saldos negativos no mesmo período, as quais representaram 20,1% do total de admissões e 31,3% dos desligamentos na região.

Além das ocupações dos grandes grupos 1 e 3 da CBO, que requerem maior es-colaridade e experiência, como comerciante varejista, auxiliar de enfermagem e professor de nível médio na educação infantil, destacam-se as reduções de empre-gos formais para alimentador da linha de produção, soldador, ajustador mecânico, trabalhador da fabricação de sorvetes, costureira de reparação de roupas e açou-gueiro, além das profissões transversais de motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) e motorista de furgão ou similares, na indústria de transforma-ção, comerciante varejista, varredor de rua, eletricista de instalações (edifícios), vigia, repositor de mercadorias, assistente administrativo, carregador (veículos de transporte terrestre), nos serviços e no comércio, e mecânico de manutenção de instalações mecânicas de edifícios, pertencente ao grande grupo 9 da CBO – traba-lhadores de manutenção e reparação.

1 Os dez grandes grupos da CBO, representados pelo primeiro algarismo do código das Tabelas 2 e 3, foram agregados por nível de competência e similaridade das atividades executadas e são os seguintes: 0- Forças Armadas, policiais e bombeiros militares; 1- Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas e gerentes; 2- Profissionais das ciências e das artes; 3- Técnicos de nível médio; 4- Tra-balhadores de serviços administrativos; 5- Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados; 6- Trabalhadores agropecuários, florestais, da caça e pesca; 7- Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (de processos discretos); 8- Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (de processos contínuos); e 9- Trabalhadores de manutenção e reparação.

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EMPREGO FORMAL: RA de Registro 2o trimestre de 2014SEADE

Tabela 3Ocupações com maiores saldos negativosRA de Registro – abril-junho 2014

Código CBO Ocupações Admissões Desligamentos Saldo

7842-05 Alimentador de linha de produção 46 201 -1551414-10 Comerciante varejista 40 72 -329541-20 Mecânico de manutenção de instalações mecânicas de edifícios 5 32 -276225-05 Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas 338 361 -235142-15 Varredor de rua 2 21 -197243-15 Soldador 9 27 -187250-10 Ajustador mecânico 1 19 -187156-10 Eletricista de instalações (edifícios) 5 20 -157825-10 Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) 135 150 -155174-20 Vigia 8 22 -143222-30 Auxiliar de enfermagem 32 44 -123311-05 Professor de nível médio na educação infantil 5 17 -127823-10 Motorista de furgão ou veículo similar 20 32 -127824-05 Motorista de ônibus rodoviário 11 22 -118483-25 Trabalhador de fabricação de sorvete 3 14 -115211-25 Repositor de mercadorias 73 82 -97630-15 Costureira de reparação de roupas 1 10 -98485-10 Açougueiro 37 46 -94110-10 Assistente administrativo 54 62 -87832-15 Carregador (veículos de transportes terrestres) 2 10 -8

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.