267
DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 1 Relatório de Actividades 2003

RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 1

Relatório de Actividades

2003

Page 2: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 2

Page 3: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 3

ÍNDICE Capítulo Pág.

Nota Introdutória 1 Actividades Desenvolvidas 3 Complexo Desportivo de Lamego 3 Complexo Desportivo do Jamor 23 Complexo Desportivo da Lapa 41 Gabinete de Relações Públicas 51 Gabinete Jurídico 55 Gabinete de Relações Internacionais 57 Direcção de Serviços de Actividades Desportivas 69

Divisão do Desporto Federado 70 Divisão Desporto para Todos 74

Direcção de Serviços Formação Recursos Humanos 79 Divisão de Formação 79 Divisão de Documentação e Edição 92 Museu Nacional do Desporto 97

Direcção de Serviços Administrativa e Financeira 101 Divisão de Pessoal e Expediente 101 Divisão de Organização e Informática 111 Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial 113

Direcção de Serviços de Infra-estruturas Desportivas 115 Divisão de Projectos 115 Divisão de Equipamento e Infra-estruturas Desportivas 115 Laboratório de Análises e Dopagem 123 Centro Nacional de Medicina Desportiva 143 Delegação de Aveiro 149 Delegação de Beja 153 Delegação de Braga 163 Delegação de Castelo Branco 173 Delegação de Évora 179 Delegação de Faro 183 Delegação da Guarda 205 Delegação de Lisboa 209 Delegação de Leiria 223 Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 Delegação de Setúbal 241 Delegação Viana do Castelo 247 Delegação de Vila Real 253 Delegação de Viseu 259 Anexo Financeiro 261

Page 4: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 4

Page 5: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 5

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2003

I – NOTA INTRODUTÓRIA

De harmonia com o disposto no Decreto-Lei 183/96, apresenta-se o RELATÓRIO DE ACTIVIDADES do INSTITUTO DO DESPORTO DE PORTUGAL do ano de 2003. A sua elaboração baseou-se no levantamento e análise dos dados referentes às acções programadas, bem como á análise efectuada pelas respectivas unidades orgânicas, por forma a dar a conhecer o que de mais significativo se conseguiu em cada uma das áreas de actuação das mesmos. A realização dos objectivos a que o Instituto se propôs, para o ano de 2003, assenta em pressupostos de eficácia, rigor e legalidade. Este foi um ano marcado essencialmente pela entrada em vigor da nova Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, resultante da fusão dos anteriores organismos da Administração Pública Desportiva – Instituto Nacional do Desporto, Centro de Estudos e Formação Desportiva e Complexo de Apoio às Actividades Desportivas. A agregação de diversos estilos de funcionamento, de diversas filosofias de actuação, bem como da distinta realidade quer material quer humana dos referidos organismos, era só por si, um obstáculo a transpor. Julgamos ter conseguido superar o primeiro impacto desta fusão de uma forma calma e serena, sem grandes oscilações para além das naturais neste tipo de situação, embora agravadas por algumas situações inesperadas nomeadamente no ex-CAAD. Este era o primeiro objectivo desta Direcção. Julgamos ter superado. Há ainda um caminho a percorrer na direcção da qualidade. Cada vez mais e principalmente melhores serviços ao cidadão é outro dos principais objectivos a alcançar.

Page 6: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 6

È para isso que direccionamos as nossas energias. Uma palavra final de apreço para os trabalhadores do Instituto, sem cujo esforço e dedicação não teria sido possível concretizar os ambiciosos objectivos a que nos propusemos e continuamos a propor. Lisboa, Março de 2004

O PRESIDENTE,

(José Manuel Constantino)

Page 7: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 7

II – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

A análise das actividades desenvolvidas por unidade orgânica tem como objectivo dar a conhecer o trabalho desenvolvido por cada um destes serviços, permitindo não só uma perspectiva global de todo o Instituto, mas permite também uma visão individual dos projectos levados a cabo por cada uma dessas unidades.

1 . Complexo Desportivo de Lamego I . Análise inicial “ O desporto dos anos 90 é socialmente reconhecido como cada vez mais complexo e mais difícil de gerir” (Dias, 2000) No entanto, é no novo quadro evolutivo do Desporto em Portugal que pretendemos desenvolver o Complexo Desportivo de Lamego que conta já com 23 anos de existência, o qual foi construído para uma época diferente da que actualmente vivemos, sentindo a necessidade de adaptá-lo às exigências desta outra “sociedade desportiva” que está a surgir, pois assiste-se a um crescimento das exigências do consumidor, implicando mudanças de atitude por parte dos promotores e responsáveis das organizações, com obrigação estrita de melhoramento e apetrechamento de novos equipamentos e serviços desportivos. Por outro lado, o redesenhar de planos e programação de novas infra estruturas e ampliação das redes existentes, de forma a procurar a compreensão dos fenómenos existentes nas actividades, tendo em conta a percepção que cada indivíduo e/ou instituição tem do fenómeno e o modo como este pode influenciar a sua actividade desportiva e a sua vida é também uma prioridade e para tal, estamos a procurar apoios/fundos para se conseguir melhorias neste sentido. Dotar o Complexo de infra-estruturas desportivas modernas e capazes, sem perder competitividade, continua a ser o grande e arrojado desafio assumido pela actual gestão, pois este CDL representa um dos poucos equipamentos no interior do país, com potencialidades de crescimento. Verificou-se, todavia, que ao longo da última década o investimento público diminuíu substancialmente, contribuindo assim, para a degradação do seu estado de conservação e, consequentemente, para o seu

Page 8: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 8

subaproveitamento, impondo-se, deste modo, a modernização deste CDL nos seus aspectos funcionais, programáticos e construtivos, dado o seu claro desajustamento em termos de conforto e funcionalidade para poder corresponder às exigências e solicitações da sociedade. A actual conjuntura económica portuguesa traduz-se numa situação particularmente difícil, onde os crescentes índices de desemprego e a ausência de crescimento económico são agravados pelo sobre endividamento das famílias e por alguma debilidade por parte das estruturas económicas privadas regionais. Nesta perspectiva, é importante e necessário que este Complexo possa dar respostas a estas adversidades, pois as estruturas mais pequenas são mais rápidas, ágeis e objectivas dentro do panorama económico nacional e mundial. É com base nesta perspectiva global que o nosso Complexo pretende actuar, tornando-se célere e funcional, de modo a evitar a desarticulação dos serviços, bem como a marcada burocracia e consequente morosidade de processos. “Perder tempo é perder clientes neste novo mercado global”. Inserido numa conjuntura orçamental restritiva, o CDL manteve uma filosofia de racionalização de meios, tanto em termos de recursos humanos, como em termos de gastos adaptados às receitas, desenvolvendo as nossas actividades consoante as possibilidades organizacionais. No entanto, mesmo sentindo esta inadaptação dos recursos existentes às reais necessidades o Complexo, procuramos lentamente alterar a imagem anterior, no seio de entidades e mesmo pessoas particulares. Mas o peso de uma má imagem é grande e demora muito mais a ser esquecida do que uma boa recordação. No âmbito do espaço de actuação onde nos integramos, assim como dos recursos que disponibilizamos para a prática desportiva, encontramos alguns pontos fortes deste Complexo: • Enquadramento paisagístico • Localização geográfica • Proximidade do rio Douro • Região turística • Zona envolvente • Espaços disponíveis para instalação de infra-estruturas: Como oportunidades deste CDL temos: - A falta de oferta de actividades desportivas em quantidade e qualidade para os vários segmentos da população na região de Lamego; - A procura por parte de escolas (Pré-Primária, 1º Ciclo e Superior), empresas e de entidades que utilizam as nossas instalações desportivas

Page 9: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 9

como meio de potencializar as capacidades individuais dos seus desportistas; - A existência de poucas estruturas organizacionais que possuam um tão completo produto desportivo, no que respeita às estruturas de apoio à prática de actividades desportivas, considerando a complementaridade do Desporto Rendimento e Desporto Lazer; - Os acessos em fase terminal de construção e as oportunidades existentes com um menor tempo dispendido no acesso ao Complexo, nomeadamente com a conclusão da IP3; Como pontos fracos podemos apontar o seguinte: • Organização interna:

-Falta de autonomia administrativa e financeira; -Recursos humanos pouco produtivos e pouco qualificados;

• Instalações desportivas: -Estado de degradação; -Inexistência de algumas instalações desportivas; -Ginásio de musculação e sala de aeróbia de pequenas dimensões; - Falta de espaços cobertos;

• Reduzida sala de reuniões; • Problemas de canalização; • Associativismo desportivo do município:

-Debilidade da estrutura associativa; -Fraca oferta de actividades desportivas dos clubes/associações;

Para terminar, poderemos apontar como ameaças deste CDL o seguinte: • Diminuição da população; • Construção de novas infra-estruturas no Norte do país, aumentando a concorrência; • Mercados mais exigentes; • Fraco investimento do poder central; II . Recursos Humanos

Para caracterizar os nossos recursos humanos, é fácil constatar que a média de idades é elevada (46,28 anos), possuindo 5 funcionários à espera de Reforma e que em termos de absentismo, tirando uns casos de doença prolongada e falecimento de familiares, é um grupo assíduo, que muitas vezes, por interesses do serviço, são capazes de mudar os dias das suas férias.

Page 10: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 10

Quadro 1 – Idades dos Recursos Humanos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Por outro lado e porque foi nossa prioridade uma melhor prestação na Contabilidade, iniciaram-se novos procedimentos no Complexo, que se têm vindo a demonstrar como um grande contributo para que este apresente uma organização eficiente de todos os documentos (Receita e Despesa) e até mesmo o serviço ao público tenha sido alvo de bastantes melhorias (programa de facturação a funcionar em pleno e emissão de facturas dia-a-dia) III – Actividades desenvolvidas “ As funções de um Gestor não têm um cariz tão lógico e sistematizado e requer outras valências, menos associadas a aspectos formais e financeiros e mais centrados na capacidade de criar uma visão clara orientadora das actividades e de mobilizar energia humana para lutar por a atingir” As actividades desenvolvidas neste Complexo procuraram enquadrar-se o mais possível no mercado que nos procura, assentando em dois pontos: • Potencialização das receitas e rentabilização do património existente (meio envolvente e as estruturas já existentes) a médio e longo prazo. • O serviço prestado e o produto oferecido tendo em conta o que os clientes valorizam.

Page 11: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 11

Desta forma, os objectivos a alcançar pelo Complexo de Lamego tiveram uma conotação qualitativa e quantitativa. A razão pela qual são considerados os dois objectivos é que ambos vão complementar-se, ou melhor, interligam-se de forma a facilitar o desenvolvimento do planeamento estratégico. Assim, temos como objectivos estratégicos qualitativos: • Apostar na diferenciação no que diz respeito à competência e credibilidade do Complexo Desportivo de Lamego; • Fidelizar os clientes com uma política de funcionamento que prima pela personalização do atendimento, da comunicação e capacidade de resposta aos problemas postos pelos clientes; • Construir uma base de dados, dentro dos códigos éticos, com a informação sobre as características e necessidades dos clientes, de modo a dirigir melhor o nosso produto; • Realizar mensalmente reuniões com os funcionários para tornar mais eficiente a nossa acção; • Estabelecer uma boa posição (imagem) no mercado; • Manter uma constante actualização dos equipamentos necessários à “laboração” do Complexo; • Acompanhar as políticas desportivas de desenvolvimento de novas estruturas e actividades, bem como aproveitar os diferentes recursos turísticos da região envolvente ao local das actividades; • Manter uma boa relação com as empresas que funcionam no mesmo sector beneficiando dos pontos fortes que cada empresa possui. Referir novamente a nossa intenção de estabelecer parcerias com vista a promover ambas as empresas; • Ao mesmo tempo estabelecer contactos a vários níveis com hotéis, escolas e empresas com vista a poderem usufruir do nosso produto; Como objectivos estratégicos quantitativos tentámos: • Rentabilizar o investimento tendo por base um desenvolvimento sustentado, ou seja, quantificar a relação custo/benefício e definir estratégias de desenvolvimento adequadas; • Aumentar o volume dos serviços prestados; • Garantir um valor de receita crescente; • Rentabilizar as infra-estruturas, tendo por base um desenvolvimento da procura; Assim, o Complexo de Lamego pretendeu apostar em várias vantagens/particularidades, entre as quais: •A não especialização, que serviu como uma imagem de dinamização, podendo facilitar deste modo a rentabilização da estrutura, com uma procura variada ao longo da semana, para as diferentes ofertas que apresentávamos;

Page 12: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 12

•A diferenciação, do nosso produto e serviço é sem dúvida uma da nossas principais prioridades, na medida em que queremos responder com eficácia a todas as necessidades e expectativas dos nossos clientes. Deste modo, a nossa estratégia passou por vender um produto aliciante e palpável a um preço razoável, tendo em conta o enorme esforço por parte da nossa estrutura em ter bons recursos e uma política de integração e de conjunto dos mesmos.

•A fidelização, foi conseguida a partir de um produto, onde a embalagem (instalações) convidou, ou pretendeu convidar o cliente a usufruir de um produto e serviço de qualidade e personalizado, que procurou vender algo mais do que umas estadias ou simples instalações desportivas. Desta forma, e tendo em consideração a dificuldade que ainda possuímos de realizar uma estimativa credível, tendo em consideração a sazonalidade que a procura apresenta na ocupação das instalações, assim como a falta de dados anteriores que nos permitam obter uma visão quantitativa sobre o percurso até então deste Complexo, foram também implementadas as seguintes medidas de gestão: •Controlo rentabilizado das horas efectivamente dadas; •Alteração da hora do Pequeno-almoço das 8.30h para as 9.20h, reduzindo assim uma hora de trabalho extraordinário; •Suspensão do dia da limpeza e serviço de quartos, bem como uma hora do refeitório e cozinha, no último dia de estadia dos Estágios; •Corte com as refeições aos funcionários da limpeza, aquando dos Estágios; •Transporte de funcionários passou a ser num ponto único da cidade; •Rectificação da taxação dos vários sectores: cumprimento na íntegra do nosso regulamento e tabela de preços; •Prestação de serviço de fim-de-semana por parte do Pessoal Administrativo e operários qualificados que não está a ser contabilizado, sendo transformado em folgas durante a semana; •Aumento de receita aos fins-de-semana, resultado de imposição por objectivos; •Definição de Regulamentos de todas as instalações; •Definição de relatório semanal das tarefas executados por cada funcionário.

Protocolos Uma situação alarmante detectada foi a inexistência ou inadequação/desactualização dos Protocolos com entidades que permitam tornar a manutenção destes espaços mais equilibrada, por exemplo, com a Câmara Municipal de Lamego, Sporting Clube de

Page 13: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 13

Lamego, Centro de Emprego, Serviços Prisionais, IPJ, Escuteiros de Portugal, Região de Turismo Douro Sul, Empresas da região, etc. Neste contexto, deparámo-nos com a existência de dois professores de Ed. Física, que estando a explorar a Sala de Musculação e de Aeróbia, não apresentavam qualquer contrato, apenas dividindo a mensalidade dos alunos/as em 50% com este CDL, ficando a manutenção e limpeza da nossa responsabilidade. Situação idêntica se passava com o AIKIDO, pois utilizava as nossas instalações, não recebendo este CDL nada em troca por este serviço prestado. Por outro lado, foi detectado que havia várias instituições que usufruíam das nossas instalações a nível gratuito, não havendo, na nossa opinião motivo para tal e por isso envidámos esforços para resolver esta situação, persistindo, no entanto, muitas das situações referidas, como é o caso do Sporting Clube de Lamego. Está em estudo um Protocolo com o CNE – Agrupamento 140 (Lamego) que nos permitira requalificar a área de Acampamento, respeitando o património existente.

Plano de Emergência Outro aspecto que consideramos básico e grave, prende-se com o facto de não existir um Plano de Emergência para todas as instalações, ou seja, não há sinalização, plantas de emergência, luzes de presença, mangueiras, bocas de incêndio, etc, apenas existindo os extintores que nem sempre estão nos locais apropriados e em situação actualizada. Neste sentido, foram solicitados orçamentos para o atrás referido, estando neste momento a aguardar a conclusão do processo, de forma a colmatar esta lacuna.

Processos / Facturas em Atraso Até Dezembro último, existiram um conjunto de situações herdadas, que se relacionavam com o facto do ex-CAAD apresentar uma série de facturas em atraso de 2002 para com os seus fornecedores. Esta situação era alarmante e demonstrativa da falta de rigor contabilístico, mas que já foi resolvido em parte.

Page 14: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 14

Por outro lado, havia também algumas instituições em dívida com este CDL, conseguindo-se resolver algumas, estando a ser envidados esforços por conseguir a resolução na sua totalidade.

Material de Apoio Outra situação grave com que nos deparamos, foi a existência de muito material e equipamento a necessitar de ser reparado, tais como: fritadeira basculante, bomba do furo artesiano, máquinas de lavar roupa, viaturas oficiais, luzes do Pavilhão, Torres de iluminação do Estádio, etc., cuja manutenção já não era feita há muitos anos. Neste contexto, foram elaboradas as respectivas propostas, podendo-se neste momento considerar que estão resolvidos os problemas maiores.

Estágios Profissionais Foram assinados protocolos de Estágios profissionais: 1. Com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que consistiu num estágio profissional de dois jovens na área da Gestão Turística, Cultural e Patrimonial, que permitiu dinamizar alguns sectores deste CDL, em fase de lançamento de novos projectos. 2. Com a Associação Portas pr’ à Vida, uma formação em contexto real de trabalho, que contribui para a aplicação dos conhecimentos dum curso de Jardinagem, nos nossos espaços verdes, tornando-os mais limpos e arranjados, já que o nosso pessoal é insuficiente. 3. Com o IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional), na área das Ciências do Desporto e Educação Física, o qual ainda está a decorrer e que consistiu na disponibilização de um Técnico de Desporto que tem permitido uma dinamização eficiente da Sala de Musculação e colaboração na concretização de alguns projectos e acções junto da comunidade. 4. Com a Escola Superior de Educação Almeida Garret e a Universidad de Extremadura, realizando o Estágio do II Master em Gestão e Direcção Desportiva, onde colaborou na dinamização e organização das actividades deste CDL. Outras Neste âmbito, permitiu-se o desenvolvimento de dois Mestrados:

Page 15: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 15

§ Dias, Carlos (2003): Estudo de caso: Viabilidade Económica e Social para a Piscina Coberta Aquecida, a ser construída no CDL. Escola Superior de Educação Almeida Garret e Universidad de Extremadura. § Batista, Ricardo(2003): Plano de desenvolvimento Estratégico para o Complexo Desportivo de Lamego. Escola Superior de Educação Almeida Garret e Universidad de Extremadura.

Prestação de Serviços As muitas potencialidades do Complexo Desportivo não se esgotam na atitude estática da marcação e realização de estágios. Nesse sentido, tivemos a preocupação de divulgar o Complexo num pólo promotor de Desporto, perseguindo sempre a ideia de uma dimensão regional e reconhecendo a importância das relações de cooperação entre todos os organismos locais e/ou nacionais, foram reforçadas as relações com as várias escolas do 1º, 2º e 3º Ciclo, Secundárias e Escola Superior de Educação de Viseu – Pólo de Lamego, Região de Turismo do Douro Sul, Câmaras Municipais. Assente nesta realidade, o Complexo Desportivo de Lamego desenvolveu as seguintes modalidades: Ø Mini-Golfe – O Minigolfe é uma modalidade de grande tradição no Complexo Desportivo de Lamego, já que temos um Campo de minigolfe e puttergolfe com condições óptimas de treino e competição. Assim realizaram-se treinos para as várias competições oficiais e em termos de competição, realizou-se o Torneio da Cidade de Lamego, em Setembro com 45 participantes, que no seu encerramento ofereceu ao Complexo Desportivo de Lamego um quadro da cidade de Lamego. Ø Torneio Cracks Clube de Lamego, realizado em Setembro, englobando 4 equipas (Boavista, FCP; Feirense e Cracks Clube de Lamego), em que houve publicação de um artigo na revista de promoção do evento, pela Direcção do CDL.

Ø Ténis de Mesa – O Complexo Desportivo tem a funcionar durante todo o ano, dentro das suas instalações 2 mesas, além de manter com o INATEL estreitas relações, sendo esta colaboração materializada com a cedência das instalações para a realização do IX Torneio de Ténis de Mesa, o qual contou também com o alojamento para todos os atletas inscritos (80).

Ø Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico-Desportivo do Rio Douro (ONDOURO) - Foi um projecto que teve realização física no ano de 2000 e a sua execução financeira prolongou-se para o ano 2003

Page 16: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 16

por necessidades de disponibilidade financeira da Região de Turismo Douro Sul.

Neste contexto, este Complexo apresenta uma grande variedade de material náutico, mas que durante os meses em curso apenas se “emprestaram” aos clubes que os solicitaram. Neste momento está em curso uma Auditoria pela Pereira Rosa, Victor Ladeiro.

Consideramos que é muito importante a rentabilização deste material, estando já prevista uma parceria com um dos Clubes ribeirinhos e com a realização de acções nesta área inseridas no Projecto MEXA-SE. Ø Festa de S. Martinho, realizada no dia 11/11/03, em que participaram todos os funcionários do Complexo, onde a Direcção ofereceu bolas, bebidas e castanhas, permitindo um ambiente de convívio entre todos. Ø Festas de Natal – disponibilizaram-se as nossas instalações para a realização de 2 Festa de Natal, uma da Casa de Pessoal do Hospital Distrital de Lamego que englobou 130 crianças e respectivos associados e outra do ATL Golfinho englobando 55 crianças e respectivos pais.

Ø Festas de Aniversário, realizaram-se 3 festas onde grupos de crianças utilizaram as nossas instalações, contribuindo para a rentabilização da mesa de ténis de mesa, snoocker, Minigolfe e bar.

Ø Férias Desportivas, em parceria com a Câmara Municipal de Lamego, realizaram-se na 1ª semana das férias de Natal, contando com 60 crianças, onde se realizaram actividades desportivas diversas, inserido no Projecto MOSAICO. Ø Acções de Formação/Seminário: realizou-se em Novembro com a organização da Associação Nacional de Professores do Ensino Secundário, o Seminário intitulado “ Os jovens e os comportamentos aditivados”, que englobou 65 professores da região do CAE Douro Sul. Ø Cursos de Árbitros: um, realizado em Dezembro, em parceria com a Câmara Municipal de Lamego e Associação Distrital de Futebol, sobre Futebol de Salão e outro, realizado em parceria com o Desporto Escolar, sobre Voleibol. Ø Campos de Férias do Desporto Escolar, realizaram-se durante o mês de Julho, na área de Acampamento, englobando 350 jovens de todo o país, ocupando todas as instalações desportivas deste CDL. Ø Festa do Pré-escolar, englobando 400 crianças de todos os estabelecimentos públicos com ensino pré-escolar, promovendo-se uma semana com várias actividades nas nossas instalações, culminando com a apresentação pública do livro “ História…com histórias”

Page 17: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 17

Ø Actividades para a população Deficiente, inseridas no âmbito do Protocolo com a Associação Portas Pr’ à Vida, os seus utentes usufruem das nossas instalações para a prática de actividades desportivas. Ø Projecto “MEXA-SE”, colaboração com as Delegações próximas (Viseu e Vila Real) na sua concretização e para isso foram efectuados diversos contactos com estes e com a Autarquia.

Instalações Foram mantidas conversações, no sentido de uma possível parceria com o IPJ – Casa de Cultura de Lamego, de forma a serem rentabilizadas as instalações do antigo Centro de Medicina de Lamego a funcionar neste CDL. Assim, foi autorizado por parte de S. Ex.ª o Secretário de Estado da Juventude e Desportos, a utilização destas pelo IPJ, depois de efectuadas as obras que permitirão o alojamento deste serviço do IPJ, sendo na nossa opinião uma grande oportunidade para o aumento da dinamização deste Complexo. Em relação aos estágios/ocupação do Complexo Desportivo nos meses de Junho a Dezembro de 2003, recorremos a um simples estudo estatístico que apresentamos em seguida. Várias conclusões se podem tirar, uma das quais é a de que continuamos a ser demandados principalmente nos períodos de Primavera/ Verão, excluindo aqueles mais associados às férias. A falta de instalações de Inverno e o facto da planificação desportiva nessa época do ano obrigar os clubes e federações a permanecer “em casa”, justifica uma menor ocupação do Complexo. Como facilmente se compreende, somos procurados de acordo com as possibilidades de responder às solicitações desta ou daquela modalidade. Verificação que se liga ao facto de termos boas condições naturais, um razoável campo relvado e um pavilhão que como área coberta oferece alguma praticabilidade. De certo modo, temos a preferência das modalidades, que afinal, em termos de instalação desportiva não são "muito exigentes" em termos de equipamentos. No quadro 2 podemos observar a procura que as nossas instalações desportivas tiveram, tendo como indicador o número de utentes.

Page 18: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 18

QUADRO 2 – Número de Utentes das Instalações

Nº Utentes Instalações

01000200030004000

Janeiro

Feve

reiro

Março

Abril

MaioJu

nho

Julho

Agost

o

Setem

bro

Outubro

Novembro

Dezem

bro

Nº Utentes

No quadro 3 podemos constatar a evolução das receitas no 2º Semestre de 2003 neste CDL, em termos de instalações desportivas.

Quadro 3 – Receita de Instalações

Receita de Instalações

0

1000

2000

3000

4000

Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Page 19: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 19

Hotelaria Em relação ao mobiliário que se apresentava desactualizado e a precisar de uma remodelação, este investimento foi realizado em Setembro último, o que veio permitir reaproveitar instalações que constituem actualmente a Camarata com 17 camas e quartos com beliches de 2, 4, 6 e 8 camas. Além de tudo isto, a taxação não era actualizada desde 1997, o que o colocava numa situação complicada, onde a Receita poucas vezes cobria as despesas, mas este aspecto foi rectificado a partir de Setembro, através de proposta aceite pelo Exmº Sr. Secretário de Estado, o que nos leva a admitir que foi uma medida importante para atenuar alguns problemas deste CDL. Para tornar este espaço mais agradável, foram solicitados vários apoios e que se a apresentam: •Oferta de 19 Quadros para embelezar os quartos do Centro de Estágio; •Colocação de panfletos da região para colocar em pastas nos quartos;

•Amostras grátis para colocar nos quartos;

•Colocação de duas Farmácias de Pronto Socorros, para espalhar pelo CDL;

•Oferta de “casca de pinheiro” para colocação nos canteiros, para protecção de ervas daninhas.

Tendo em consideração uma das principais actividades deste CDL, durante o 2º Semestre de 2003, tivemos variados grupos a realizar Estágios nas nossas instalações. É de realçar a presença do Clube de Paços de Ferreira da I Liga de Futebol, que durante 2 semanas realizou a pré-temporada neste Complexo, assim como a realização do I Encontro de Dirigentes do IDP. Não constituindo a procura que gostaríamos de ter, podemos observar na tabela 2 a calendarização dos nossos Estágios.

Mês Grupos

JUNHO Federação Portuguesa Karaté Sotokan

Page 20: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 20

Grupo de V. Castelo

Projecto Concelhio de Educadores de

Infância

Torneio de Ténis- Clube Caça e Pesca

JULHO Centro Potuguês Karaté Sankukai

Europa na escola

Futebol Clube de Paços de Ferreira

Grupo de Vilar das Donas

AGOSTO Europa na escola

Torneio Ténis Lamego

Torneio Cracks- Clube de Lamego

SETEMBRO I Encontro de Dirigentes do IDP

Torneio de MInigollfe

Torneio de Ténis – Clube Caça e Pesca

OUTUBRO Federação Portuguesa de Sotokan

CKS Karaté

NOVEMBRO CKS Karaté

DEZEMBRO

No quadro seguinte apresentamos o nº de dormidas neste CDL que traduzem o anteriormente referido.

Quadro 4 – Dormidas

Quadro 5 – Número de Refeições Servidas no CDL

Nº de Dormidas

0200400600800

Junho

Julho

Agos

to

Setem

bro

Outubro

Novem

bro

Page 21: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 21

nº Refeiçoes Servidas

0

500

1000

1500

2000

Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro

No quadro 4 e 5, podemos verificar que em Julho o nº de dormidas e refeições servidas neste CDL foram elevados, devido à presença durante este mês do Clube de Paços de Ferreira. Nos meses de Novembro e Dezembro, a Direcção optou por não realizar Estágios, devido ao facto das infra-estruturas não permitirem manter os níveis de qualidade.

Bar

Tendo como indicador as receitas do bar, as quais puderam ser agora controladas com o programa de facturação, pudemos ver no quadro seguinte a evolução deste centro de custos. O facto das receitas serem mais elevadas em Junho e Julho, deve-se ao número de dormidas existentes no centro de Estágios nesses meses. Quadro 6 – Receita do Bar

Receita

0200400600800

1000

Junho

Julho

Agos

to

Setem

bro

Outubro

Novembro

Dezembro

Resultados de Exploração Desde Outubro de 2003 que foi iniciado um trabalho de apuramento contabilístico, geral e analítico, do CDL, o que permite obter alguma informação económica sobre as condições de exploração do Complexo, tendo inclusivamente permitido iniciar um processo de controlo dos diversos centros de custo e do respectivo funcionamento bem mais rigoroso.

Page 22: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 22

A conta de exploração do CDL para o último trimestre de 2003 revela uma situação de resultados negativos, com um expressivo peso das despesas com o pessoal cujo valor representa cerca de quatro vezes o montante arrecado de receita no mesmo período, o que condiciona completamente a formação da rentabilidade de exploração do CDL. A este nível, e para além de um esforço na racionalização dos meios afectos à actividade e na forma como são utilizados, a estratégia a implementar deverá basear-se no aumento do volume de receitas, através da melhoria e da diversificação da oferta de serviços do CDL. Em todo o caso, deve sempre ponderar-se que a análise efectuada incide apenas sobre um período muito específico, em que ocorreu o pagamento do subsídio de Natal, sendo necessária a análise de um lapso de tempo mais significativo para compreender a real situação da exploração do CDL. Por outro lado, deve referir-se que o conjunto de medidas entretanto adoptadas, mapas de horas, inventários, mapas de tarefas, etc, deverá permitir a obtenção de melhorias significativas e a identificação dos principais factores que poderão estar na base do desequilíbrio de exploração apresentado.

Tabela 3 – Conta de Exploração do Complexo Desportivo de Lamego

Out-03 Nov-03 Dez-03 Acumulado

Vendas (livros) 60,46 60,46

Prestação de Serviços 7.811,50 7.810,31 2.345,65 17.967,46

Total de Proveitos 7.871,96 7.810,31 2.345,65 18.027,92

Custos Matérias Consumidas 1.608,64 1.208,51 920,17 3.737,32

Fornecimento e Serviços 3.326,51 6.236,59 2.472,21 12.035,31

Pessoal 19.087,57 19.084,25 34.420,88 72.592,70

Amortizações 58,89 58,89 58,89 176,68

Total de Custos 24.081,61 26.588,24 37.872,15 88.542,01

Resultado -16.209,65 -18.777,93 -35.526,50 -70.514,09

De facto, as conclusões expressas nos relatórios financeiros, bem como a caracterização económica dos diversos sectores de actividade do CDL,

Page 23: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 23

permitiram desde logo constatar uma situação de desequilíbrio entre as receitas e as despesas, bem evidentes nos resultados deficitários que a generalidade dos centros de custo manifestam ao longo dos três meses objecto de análise, conforme se apresenta no mapa seguinte: CDL – Análise de Custos e Proveitos por Sector Tabela 4 – Análise de Custos e Proveitos por Sector

Out-03 Nov-03 Dez-03

Instalações

Total Proveitos 2.023,50 26% 3.473,15 44% 2.155,65 92%

Total Custos 8.226,51 34% 12.597,92 47% 27.435,69 72%

Resultado -6.203,01 38% -9.124,77 49% -25.280,04 71%

Hotelaria

TotalProveitos 5.616,50 72% 4.034,00 52% 0 0%

Total Custos 14.751,89 61% 12.431,54 47% 6.993,05 18%

Resultado -9.135,39 56% -8.397,54 45% -6.993,05 20%

Bar

Total Proveitos 171,5 2% 303,16 4% 190 8%

Total Custos 1.103,21 5% 1.558,79 6% 3.443,42 9%

Resultado -931,71 6% -1.255,63 7% -3.253,42 9%

Proveitos 7.871,96 100% 7.810,31 100%

2.345,65 100%

Custos 24.081,61 100% 26.588,24 100%

37.872,15 100%

Resultado -16.209,65 100% -18.777,93 100%

-35.526,50 100%

Investimentos “A conjuntura social e económica de contenção de despesas não deve impedir que se façam investimentos a longo prazo e se deixe de sonhar...”.

Page 24: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 24

Jornal de Notícias, 2002

Investimentos Efectuados: A limitação orçamental não permitiu grandes investimentos neste Complexo, no entanto, devemos destacar as seguintes aquisições:

Tabela 5 – Investimentos Realizados

Cozinha/Bar Sala Musculação Sec/Gab. Direcção Inst. Desportivas Quartos

Torradeira 1 Cilindro 3 Computadores Ferramentas 63 camas de pinho

Máq.Sumos Natural 1Ar Condicionado 1 Impressora Conserto de iluminação Pavilhão 54 mesinhas de cabeceira

Fritadeira Basculante 2 Marquesas Programa de Facturação Conserto de Caldeira 27 secretárias

Registadora para Bar Central Telefónica Fixação de balizas e postes de Basquetebol

63 cadeiras/colchões/ almofadas

Software para Central Telefónica 27 Espelhos

Foram concluídas as obras de Remodelação do Polidesportivo, dotando o Complexo de mais uma área desportiva com qualidade. A par deste investimento, outros menores se fizeram, e que tiveram a ver com a requalificação de alguns espaços interiores (jardim interior e área envolvente), bem como um enorme esforço por colocar a nova imagem do IDP, com a aquisição de placas de sinalização, bandeira para o exterior, lona gigante para o Pavilhão, painéis para Sala de Reuniões, Circuito de Manutenção, Relvado e corredores do edifício, além de outra sinalética, bem como a decoração das viaturas oficiais.

Investimentos Necessários: Investir num novo Furo Artesiano ou construir novos depósitos de água para abastecer todos os relvados e áreas envolventes; Preparação de forma mais eficaz do Campo para Acampamento, tanto em termos de electricidade, como em termos de Abastecimento de água; Campo de futebol relvado

Page 25: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 25

O campo de futebol relvado, com as dimensões de 105m x 70m, foi inaugurado no ano de 1982, possuindo actualmente iluminação deficiente, para treino e competição. A remodelação e modernização do estádio constam de projecto desde, pelo menos 1992, apresentando como objectivo, na primeira fase, a construção de novas bancadas. Na segunda fase, a renovação das bancadas antigas, com construção de sala de imprensa, bar, casas de banho, bilheteiras, bancada de imprensa, edifício de apoio a atletas e equipas, e numa terceira fase, a construção de uma pista de atletismo de 400 metros, mas apenas com três corredores. De todo o projecto, apenas foi concretizada a primeira fase. Deste modo, as equipas utilizam os balneários, de um edifício contíguo ao estádio, mas com deficientes condições estruturais e logísticas, estando para assinar em breve um Protocolo com a Câmara Municipal de Lamego que pensamos irá resolver esta situação precária. O relvado, que data desde a construção deste campo, apresenta, também, um enorme desgaste, pelo que se está a diligenciar no sentido de nos candidatarmos a um projecto de requalificação do mesmo. Campo de futebol de terra batida Este recinto com 90m x 54m, em terra batida e iluminação para treino, não possui balneários próprios, nem vedação que limite a livre utilização do mesmo. É utilizado, sobretudo, para treinos da equipa júnior do S.C. Lamego, bem como, ocasionalmente, por equipas da região, estando a necessitar de uma remodelação urgente para Piso Sintético para Futebol de 11 (Campo de Treinos alternativo para Estádio); Pavilhão Desportivo Esta instalação desportiva não tem sistema de aquecimento, apresenta alguns problemas de iluminação, bem como infiltrações no tecto, verificando-se a entrada de água em dias de pluviosidade, além de ter uns Balneários inadequados e não apresentar bancadas, bem como não existir um piso adequado para as novas exigências, impondo-se uma remodelação, dado o seu claro desajustamento em termos de conforto, funcionalidade e segurança. Campo de ténis Esta instalação desportiva está implantada no perímetro do circuito de manutenção, apresentando sinais de desgaste, nomeadamente, no piso e na rede envolvente. A sua utilização está limitada à luz solar e a dias sem aguaceiros, pelo que se tornaria imprescindível uma parceria com o Clube de Ténis de Lamego para se tentar a sua requalificação.

Page 26: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 26

Campos de Mingolfe e Puttergolfe Colocação de uma vedação de Rede para Minigolfe e Putergolfe, bem como replantar a relva em certos sítios e rectificar as pistas, estando a aguardar orçamentos e colaboração por parte do Clube para se dar andamento a este processo de remodelação. Conclusão

“ Quando era muito novo, observei que 9 das 10 coisas que fazia fracassavam. Como não desejava fracassar, eu trabalhava dez vezes mais” Bernard Shaw

Pelo atrás exposto é fácil constatar que é urgente tomar medidas para colocar este Complexo no lugar que ocupava há alguns anos atrás, pois este continua a ter muita procura, pois a sua localização e características próprias são privilegiadas.

Neste contexto, estamos certos que o Complexo Desportivo de Lamego só poderá oferecer serviços de qualidade, se toda a comunidade contribuir para a sua manutenção ou até mesmo aumento dessa qualidade, pela criação de condições para que haja novos investimentos e infra-estruturas que urge repensar, numa sinergia de forças, onde a partilha de responsabilidades se deve tornar numa constante.

. Pelo facto de decorrer em 2004 o Ano Europeu da Educação pelo Desporto e haver a possibilidade de uma consciência regional que possa entender o CDL como uma mais valia para a região na nova divisão administrativa –ComUrb e existir uma carência de Centros de Alto Rendimento em Portugal, nomeadamente no Norte e à abertura de novos troços e conclusão, em 2005, da ligação do IP3 entre Chaves e Viseu, além da proximidade do Rio Douro, com vista à criação de parcerias, sentimos que é necessário concretizar a missão deste CDL. A instalação, a breve prazo, em terrenos anexos ao CDL, da Escola de Hotelaria e Turismo, bem como a proposta da Câmara Municipal de Lamego, com o objectivo de integração das instalações do CDL num Campus Politécnico, poderão ser óptimas oportunidades para o CDL.

Page 27: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 27

2. Complexo Desportivo do Jamor Podemos caracterizar o ano de 2003, no âmbito do CDJ, como um período bastante conturbado, considerando, por um lado o processo de integração no IDP e, por outro, os problemas referentes à situação administrativa e financeira. Relativamente aos problemas administrativos e financeiros, logo em Fevereiro foram tomadas medidas ao nível da contenção de despesas; os resultados destas medidas traduziram-se numa redução efectiva de custos. Quanto à situação de gestão verificámos um desajustamento entre os serviços prestados por empresas contratadas e as reais necessidades. Neste sector, a principal medida tomada foi a de proceder à denúncia dos contratos de fornecimento dos serviços, cujas características mais influem na gestão do CDJ (considerando a tipologia dos serviços e o valor anual dos contratos). Outra medida importante de gestão do situou-se na reformulação do organigrama e a designação de novos gestores para as seguintes áreas: -Relvados e Pistas; -Complexo de Piscinas; -Centro de Estágio; -Instalações Específicas; -Complexo de Ténis; -Conservação, Manutenção e Património; -Centro de Alto Rendimento. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS RELVADOS E PISTAS As Instalações ao dispor são as seguintes: Estádio de Honra, Campo atletismo n.º 2, Campo de futebol n.º 3, Campo de futebol n.º 4, Campo de futebol n.º 5, Campo de futebol sintético, Campo de râguebi A, Campo de râguebi B, Pista de Crosse CAMPOS DE FUTEBOL RELVADOS As selecções nacionais de futebol, masculinas e femininas dos vários escalões etários, realizaram 207 treinos nos vários relvados campos, dos quais 27 foram realizados pela selecção “AA” no Estádio de Honra. A Federação realizou nos relvados do C. D. Jamor os torneios seguintes: - Inter-Associações, futebol de 7 feminino; - Torneiro Inter-Associações, futebol masculino, sub 13,

Page 28: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 28

- Torneio Inter-Associações de, futebol masculino sub 15, - Torneio Inter-Associações, futebol masculino sub 18. No Estádio de Honra, a Federação Portuguesa de Futebol realizou os jogos seguintes: - Portugal x Bolívia, - Final da Taça De Portugal, F. C. Porto x U. D. Leiria, em 15 de Junho de 2003. Vários clubes de futebol utilizaram os relvados para treinos e jogos. É de salientar a realização de 8 jogos do S. L. Benfica para a Liga Profissional de Futebol, no Estádio de Honra. A Associação de Hóquei em Campo de Lisboa fez disputar no campo de relva sintética alguns dos jogos do seu quadro competitivo. A Faculdade de Motricidade Humana utilizou o campo de futebol sintético, durante o ano 2003, para a realização de aulas curriculares. Para além do movimento associativo desportivo, durante o ano de 2003, os relvados de futebol foram utilizados por outras entidades, nomeadamente: empresas, associações religiosas, grupos organizados, forças de segurança, escolas de formação desportiva, escolas públicas e privadas. Há a destacar dois eventos que tiveram lugar no Estádio de Honra: - As cerimónias de abertura e encerramento da Gimnaestrada, em Julho de 2003. - O "TERÇO VIVO", em Outubro de 2003, organizado pelo Patriarcado de Lisboa, onde estiveram presentes cerca de 45 mil pessoas a comemorar 25.º aniversário do pontificado de João Paulo II. CAMPOS DE RÂGUEBI RELVADOS Durante o ano de 2003 as selecções nacionais de râguebi, masculinas e femininas dos vários escalões etários, realizaram 246 treinos. Foram ainda disputados seis jogos oficiais, tendo ainda vários clubes de râguebi utilizado os relvados para treinos e jogos. Teve lugar nos campos de râguebi, de 27 de Março a 2 de Abril de 2003, uma prova da Taça do Mundo de Paintball, organizado pela empresa Estrategos Jogos e Turismo, Lda.ª. PISTAS DE ATLETISMO SINTÉTICAS E PISTA DE CROSSE As pistas de atletismo e crosse foram utilizadas diariamente por vários atletas de diversos clubes com estatuto de alta competição.

Page 29: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 29

Realizaram-se ainda os seguintes eventos: - Estágios Nacionais de Lançadores, - Campeonato Nacionais de Corta-mato - Campeonatos Mensais de Veteranos Também bastantes atletas de clubes de concelhos limítrofes utilizaram diariamente a pista de atletismo e a pista de crosse do C D Jamor. A Câmara Municipal de Oeiras utilizou os relvados e pistas para a realização de alguns eventos: - Festa do Desporto C/ espírito desportivo; - Torneio Oeiras Sevens,; - Festival de Educação Física das Crianças dos Jardins-de-infância e Escolas do 1.º C.E.B. da rede pública do concelho; - Férias desportivas. Teve lugar na Pista de Crosse do C D Jamor, em 16 de Novembro de 2003, o Crosse Internacional de Oeiras, organizado pelo Maratona Clube de Portugal, sendo que a faculdade de Motricidade Humana utilizou a pista de atletismo n.º 2, durante o ano de 2003, para a realização de aulas curriculares. Total de utilizadores dos campos de futebol, campos de râguebi e pistas de atletismo, registados em 2003: - Campos de futebol: 21.042; - Campos de râguebi: 14.298; - Pistas de atletismo: 81.655. COMPLEXO DE PISCINAS DO JAMOR 1. ACTIVIDADE DA ESCOLA DE NATAÇÃO A Escola de natação é composta por 286 classes de entre a natação pura, Hidroginástica, Hidroterapia e ainda de natação para Bebés, que funcionam entre as 7.30h e as 22.00h (2ª a 6ª Feira) e entre as 9.00h e as 18.00h (Sábado). De referir que as classes têm uma taxa de ocupação a rondar os 100%. 2. EVENTOS DESPORTIVOS Os eventos desportivos realizados no complexo de piscinas durante o ano de 2003 foram os seguintes: - Campeonatos Regionais de Juniores e Seniores de piscina de 50m organizado pela Associação Natação de Lisboa. - Campeonato Nacional de Natação de Juniores e Seniores organizado pela Federação Portuguesa de Natação.

Page 30: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 30

- Campeonato de Pólo aquático youth Masculinos organizado pela Federação Portuguesa de Natação. - O Torneio das 3 Nações organizado pela Federação Portuguesa de Natação - II Torneio Internacional de Oeiras de pólo Aquático na Piscina Olímpica. 3. ENTIDADES FEDERADAS E OUTRAS INSTITUIÇÕES Verificou-se uma enorme procura dos espaços por parte de vários Clubes Federados ao nível da alta competição, bem como de Escolas, Colégios e outras Instituições, tendo início no decorrer do último trimestre, o Campeonato Nacional de Pólo Aquático. 4. ESTATÍSTICA DE UTILIZAÇÃO Verificou-se um crescente número de utências em comparação com anos anteriores, atingindo um total anual de 310.000 utências, o que mensalmente dá uma média de 25.800 utências. 5. CAR No âmbito do CAR (Centro de Alto rendimento) foi criada a nova sala de Judo, sala de musculação, gabinete médico e de fisioterapia, sendo ainda instalado na antiga zona do auditório, a sala de Ténis de Mesa, para apoio às referidas Federações. COMPLEXO DE TÉNIS O Complexo de Ténis do Jamor é o maior a nível nacional, com 35 campos de ténis, 2 campos de mini-ténis e 2 paredes de batimento de bolas. São 32 campos em terra batida que requerem uma manutenção tecnicamente muito exigente e difícil, mas conseguiu-se uma vez mais dar uma resposta positiva na manutenção destes campos. Há a realçar 2 Provas Internacionais nomeadamente o “Estoril Open” e a “Federation Cup”, nas quais se obteve a nota máxima pelos Supervisores da Associação de Ténis Europeia (E:T:A) e da Federação Internacional de Ténis (I.T.F.) no referente à avaliação do piso dos campos. A nível nacional realizaram-se os Campeonatos Nacionais de Iniciados, Infantis e Cadetes, o Campeonato Inter-Clubes, o Torneio Slazenger e o Torneio do Sindicato do Sul e Ilhas. Realizaram-se ainda 5 Estágios de Selecções Nacionais em vários escalões etários, bem como um encontro amigável entre Portugal/Inglaterra na categoria de Infantis masculinos e femininos.

Page 31: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 31

Os jogadores de Alta Competição também utilizaram com frequência os campos de ténis para treinos, tendo a Faculdade de Motricidade Humana utilizado regularmente estas instalações para as aulas de ténis. O Clube de Ténis do Jamor através da Escola de Ténis (260 alunos) manteve a sua actividade normal de ensino e competição. Ao nível das infra-estruturas reparou-se a cobertura e instalou-se um novo quadro eléctrico nos campos cobertos, estando prevista a construção de 3 campos cobertos e a remodelação de todo o edifício do ténis. Foi elaborado um novo Regulamento de Normas de Utilização das Instalações, a entrar em vigor brevemente. PARQUE URBANO DO JAMOR A Pista de Actividades Náuticas reiniciou a sua actividade no Mês de Junho, após um período de inactividade causado por diversas avarias ao nível do equipamento electromecânico, bem como no sistema de cloragem da água. A partir de Junho e como consequência das várias intervenções técnicas, foi possível estabelecer parâmetros de qualidade da água, que nos possibilitou manter as actividades durante o período de verão (Junho a Setembro) A cooperação com os diversos Clubes de Canoagem continuou nos mesmos moldes de anos anteriores, nomeadamente com o Clube Naval de Lisboa (CNL) e o Clube do Mar Costa do Sol (CMCS) onde o apoio prestado incidiu ao nível das Escolas, Câmaras Municipais e outras instituições de Tempos Livres, prestando enquadramento técnico na abordagem da modalidade e disponibilizando diverso equipamento. Face às excelentes condições de utilização da Pista, realizaram-se algumas competições de Kayak Polo, tanto a nível nacional como internacional, com equipas vindas de diversos Países Estrangeiros, o que só por si envolveu um número considerável de atletas e público, uma vez que se trata de uma modalidade em franca evolução. Tendo em conta os diversos problemas sentidos ao nível dos equipamentos electromecânicos da PAN, não nos foi possível proporcionar uma oferta adequada às reais necessidades dos utentes em geral e dos Clubes em particular, pois com a rotura do sistema de cloro-gás no Mês de Outubro, resolveu-se abandonar este mesmo sistema, uma vez que se mostrou não só com custos muito elevados mas principalmente por ser de uma perigosidade elevada. Nos Meses de actividade tivemos o seguinte número de utentes:

Page 32: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 32

Junho – 809 Julho –2307 Agosto –390 Setembro -289 De referir ainda que a procura deste equipamento Desportivo, tem vindo a crescer de ano para ano. CARREIRA DE TIRO A carreira de tiro manteve durante o Ano, as actividades normalmente previstas, colaborando com as diversas instituições e Clubes. A cooperação com os Clubes de Tiro nomeadamente ST2, Besteiros de Portugal e a própria Federação Portuguesa de Tiro, manteve-se de uma forma positiva não só no dia a dia, mas em todas as provas realizadas. Realizaram-se diversas provas durante o Ano, onde se destacam as seguintes: 25m e 50m – Provas da polícia de Segurança Pública; 25m e 50m – Provas Troféu ST2 Aniversário; 25m e 50m – Torneio Ibérico; 25m e 50m – Provas das Forças Armadas Portuguesas; 25m e 50m – Torneio de Tiro de Lisboa (FPT); 10m- Provas ST2; 10m- Campeonato Nacional (FPT) Em consequência da assinatura do protocolo com a Federação Portuguesa de Tiro, foi instalado um novo equipamento, linha de tiro electrónica de 50 m, com as diversas obras de suporte a este novo equipamento. Com uma manutenção regular do diverso equipamento existente em colaboração com todas as entidades, tem-se conseguido prestar um bom serviço aos utentes, apoiando igualmente os Clubes nas diversas provas realizadas. O número de utentes durante o ano foi de 5 566 à média de 464 utentes por Mês. CENTRO DE ESTÁGIO DA CRUZ QUEBRADA O Centro de Estágio quanto à lotação é constituído pelo pavilhão “A” que possui 24 quartos triplos e 1 simples, dos quais 5 estão inoperativos a aguardar reparação, e pelo pavilhão “B” com 43 quartos duplos e 3 simples, num total de 162 camas. Com vista a regularização das aquisições de bens e serviços, foram iniciados no último trimestre os procedimentos administrativos destinados, à aquisição de serviços de restauração, bar e exploração da sala privada, cujo concurso está na fase de assinatura de contrato, e à aquisição de

Page 33: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 33

serviços de higienização e limpeza prevendo-se estar concluído em Junho do corrente ano o respectivo concurso. As instalações do Centro de Estágio carecem de obras de remodelação/conservação permanentes e para os equipamentos instalados ou a instalar devem ser efectuados contratos de assistência técnica. Sabendo-se que a actividade do Centro de Estágio está condicionada quanto à sua actual capacidade em alojamento, no que diz respeito à restauração, podemos aumentar a utilização do self-service e dinamizar o uso da sala privada. No ano de 2003 o Centro de Estágio registou 28.480 dormidas, incluindo pequeno-almoço, e forneceu 41.470 refeições (almoços e jantares). A lavandaria lavou e engomou 24.100 peças de roupa, num total aproximado de 12.000 quilos. CENTRO DE ALTO RENDIMENTO A necessidade da existência de um local privilegiado onde os atletas integrados no regime de alta competição pudessem usufruir de condições de preparação compatíveis com as exigências do desporto de alto rendimento justificava uma revisão dos pressupostos de funcionamento do CENTRO DE ALTO RENDIMENTO; - Necessidade de melhoria dos serviços de alojamento e alimentação; - Maior diversidade de instalações desportivas adequadas às exigências da preparação; - Existência de um conjunto de valências que pudessem optimizar o rendimento desportivo. À semelhança dos anos anteriores, o CAR prestou um serviço de alojamento e restauração, durante o ano lectivo 2002/2003, enquadrando atletas propostos pelas Federações Desportivas, integrados no quadro normativo da Alta Competição ou envolvidos em projectos especiais de preparação, na sequência da assinatura de um contrato programa plurianual, de apoio ao desenvolvimento desportivo no presente ciclo olímpico. O Bloco B e os serviços de restauração do Centro de Estágio de Desportistas constituem, desde a fundação do CAR, as infra-estruturas de apoio neste domínio. Em Abril de 2003, o CAR foi rebaptizado, agora localizado nas Piscinas do Complexo Desportivo do Jamor, e na sequência das reestruturações levadas a efeito, os serviços foram alargados a um conjunto de valências e criaram-se ou revitalizaram-se novas infra-estruturas desportivas:

Page 34: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 34

a) Serviços de Avaliação e Controlo do Treino (só começaram a actividade em Setembro de 2003); b) Gabinete de Psicologia do Desporto; c) Gabinete de Metodologia do Treino; d) Pólo do Centro Nacional de Medicina Desportiva; e) Sala de Musculação do CAR; f) Sala de Judo, infra-estrutura de apoio à modalidade, sob a responsabilidade da Federação Portuguesa de Judo, constituída por uma área de 440m2 e dispondo de 220 tapetes, escada horizontal, espaldares, barra de suspensão e cordas. g) Serviços complementares, igualmente disponíveis aos utilizadores do CAR, mediante os regimes específicos da respectiva utilização, designadamente piscina, sauna, corredor de velocidade coberto. h) Secretariado que articula as necessidades de resposta dos serviços com a Direcção de Serviços de Medicina Desportiva, prestando ainda apoio às consultas de Psicologia e aos Serviços de Avaliação Controlo do Treino. Centro de Alto Rendimento continuou a dispor de um conjunto de instalações desportivas já existentes no Complexo Desportivo do Jamor: • Piscinas (25 e 50 m) • Complexo de Ténis • Pista de Atletismo • Pista de Corta Mato • Campos de Jogos • Campo de Golfe • Carreira de Tiro Relativamente às antigas instalações do CAR, situadas sob as bancadas dos campos de Rugby, registaram-se as seguintes alterações: • Manteve-se em funcionamento a Sala de Musculação, no entanto, em termos de enquadramento técnico, sob a responsabilidade dos treinadores das federações desportivas. • Por força da vontade manifestada por algumas federações, o Instituto do Desporto de Portugal, depois de desactivar as antigas instalações do centro médico e de fisioterapia do CAR, decidiu equipar de novo este espaço, que passou a constituir uma estrutura de apoio às federações, em regime de livre utilização. SERVIÇOS E VALÊNCIAS Os serviços e valências do Centro de Alto Rendimento procuraram responder a um conjunto de requisitos de treino compatíveis com o nível de resultados que os praticantes no regime de alta competição pretendem alcançar. Ao longo do ano, tratando-se de novos serviços desconhecidos da maior parte dos atletas e treinadores, a procura destes serviços por

Page 35: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 35

parte das diferentes federações foi muito heterogénea e irregular. No entanto, em termos de apreciação qualitativa, verificamos um aumento de confiança e credibilidade por parte dos utentes. a) Os Serviços de Avaliação e Controlo do Treino, sob a coordenação da Dra. Maria João Valamatos, enquadrados pelo Laboratório de Optimização do Rendimento Desportivo (LORD) da Faculdade de Motricidade Humana (FMH/UTL), dirigiram a actividade auxiliando o treinador nos diferentes níveis de organização do processo de treino, através da aplicação de um programa de avaliação de laboratório e/ou de terreno. Os objectivos das avaliações solicitadas centraram-se na apreciação e optimização dos factores de desempenho, que vão desde os aspectos fisiológicos aos neuromusculares, passando pelos morfológicos. A procura destes serviços tem sido bastante positiva, excedendo talvez as perspectivas iniciais, sendo prestado a pedido da Federação ou do treinador dos atletas, nos domínios solicitados. De Setembro a Dezembro de 2003 solicitaram apoio neste domínio as federações de Atletismo, Natação, Judo, Ténis, Basquetebol, Andebol, Remo e Triatlo. A Federação Portuguesa de Vela também estabeleceu contactos no sentido de programar o trabalho para o próximo ciclo olímpico. O registo das avaliações realizadas é o seguinte:

SERVIÇOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DO TREINO

MÊS Nº ATLETAS Nº AVALIAÇÕES

Setembro 14 35

Outubro 36 95

Novembro 8 20

Dezembro 70 238

TOTAL 128 388 b) O Gabinete de Psicologia do Desporto, sob a responsabilidade do Dr. Sidónio Serpa, enquadrado pelo Laboratório de Psicologia do Desporto da Faculdade de Motricidade Humana (FMH/UTL), visou identificar necessidades diferenciadas inerentes a situações e praticantes, intervir individualmente com técnicas de conteúdo psicológico mais aprofundado.

Page 36: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 36

As entrevistas com os atletas tiveram como objectivos, o estabelecer dos primeiros contactos para compreensão do pedido, discussão a partir dos dados obtidos na avaliação psicológica, seguimento do processo e aconselhamento em função dos aspectos detectados e treino de competências psicológicas. As entrevistas com os treinadores realizaram-se a pedido destes ou por solicitação do responsável pelo Gabinete de Psicologia e tiveram como objectivo recolher elementos relacionados com as características dos atletas que facilitassem o trabalho psicológico a desenvolver e/ou que pudessem optimizar o processo de treino e a relação treinador-atleta. Este serviço foi prestado a pedido da Federação, do treinador e/ou do próprio atleta, no âmbito da sua solicitação. O registo das entrevistas e avaliações realizadas é o seguinte:

GABINETE DE PSICOLOGIA DO DESPORTO MÊS

Nº ATLETAS Nº ENTREVISTAS Nº AVAL. (F.M.H.)

Abril 2 3 1 Maio 2 4 2 Junho 3 8 2 Julho 4 10 1 Agosto 0 0 0 Setembro 1 2 0 Outubro 2 6 0 Novembro 2 6 1 Dezembro 5 15 1

Treinadores 6

TOTAL 21 60 8 Independentemente dos números relativos ao atendimento do gabinete de psicologia do CAR, verifica-se uma diferenciação no tipo de investimento no trabalho por parte dos atletas. Os praticantes de nível superior têm um grau de empenhamento muito mais intenso continuado e sério relativamente aos restantes, correspondendo a praticantes com um mais elevado nível de excelência e um currículo desportivo mais rico. Esta tendência torna ainda mais consistente o alargamento deste serviço a atletas em situação de final de carreira desportiva, medida que recebeu uma enorme receptividade por parte das federações desportivas. c) O Gabinete de Metodologia do Treino, sob a responsabilidade do Dr. David Monge da Silva, visou colaborar com o treinador em diferentes áreas, designadamente na caracterização dos atletas no âmbito do esforço previsível e dos condicionalismos, definição de objectivos e

Page 37: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 37

organização da carga de treino (periodização, planeamento e programação). A Federação Portuguesa de Basquetebol solicitou estes serviços, para apoio da Selecção Nacional Juniores Masculinos, residentes no CAR, no período de preparação para as eliminatórias do Campeonato da Europa, tendo relevado a importância deste apoio, renovando o pedido de colaboração para a presente época competitiva. A Federação Portuguesa de Vela solicitou igualmente estes serviços, no último trimestre de 2003, no âmbito da preparação do próximo ciclo olímpico. Este serviço foi prestado a pedido da Federação e/ou do treinador. O registo das reuniões de trabalho realizadas é o seguinte:

d) Pólo do Centro Nacional de Medicina Desportiva no CAR, sob a responsabilidade do Dr. Luís Horta, até Maio, e posteriormente dirigido pelo Dr. Fonseca Esteves. Foram ainda encaminhados alguns atletas para as consultas de Nutrição e Clínica Médica, que funcionam no CNMD, do qual não possuímos registos. O recurso a estes serviços foi muito irregular, verificando-se uma quebra acentuada a partir de Agosto. Os registos dos meses de Maio e Junho foram significativamente superiores aos restantes meses do ano. Podemos ponderar estes dados com as seguintes considerações: - O regulamento de utilização do Centro Médico do CAR não foi bem recebido no seio das federações desportivas, havendo inicialmente alguma contestação quanto ao facto deste espaço não poder ser utilizado pelos departamentos médicos das federações. Assim, grande parte dos atletas continuou a ser seguidos pelas equipas médicas e paramédicas

GABINETE DE METODOLOGIA DO TREINO

MÊS

Reuniões de trabalho Abril 8 Maio 8 Junho 8 Julho 8 Agosto 0 Setembro 0 Outubro 4 Novembro 4 Dezembro 3

TOTAL 43

Page 38: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 38

das respectivas federações, verificando-se a transferência de um reduzido número de casos para os nossos serviços. - A equipa de fisioterapia e massagem foi posta em causa, pelo facto de serem técnicos com pouco tempo de experiência profissional, havendo contestação dos atletas consagrados que enfatizaram a necessidade da existência de “técnicos de excelência para atletas de excelência”. - A mudança de médico após as férias de verão terá feito encaminhar alguns casos para o CNMD, onde o Dr. João Beckert os continuou a seguir. - Nos meses de Maio e Junho realizam-se as principais provas nacionais e internacionais, onde podem surgir, por um lado, mais lesões devido à sobrecarga de treino e ao stress competitivo, e por outro, a necessidade de uma recuperação mais cuidada e mais célere. - Verificou-se ainda em alguns atletas, pouco rigor no cumprimento das prescrições médicas e de recuperação, sendo frequentes as faltas aos tratamentos, sem justificação, ou eventualmente recorrem aos departamentos médicos das federações, sem nos informarem. - Verificou-se que os atletas que se deslocam de transportes públicos perdem cerca de hora e meia para chegar ao Jamor, o que é um factor de desmobilização. Os registos de frequência de atletas, nestes serviços, foram os seguintes:

CONSULTAS FISIOTERAPIA MASSAGEM

MÊS

Fed

erações

Atletas

Co

nsu

ltas

Fed

erações

Atletas

Tratam

ento

s

Pro

cedien

tos.

Fed

erações

Atletas

Sessõ

es

Pro

cedim

ento

s

Abril 3 9 12 5 18 79 625 4 7 9 20 Maio 6 17 24 8 41 176 1389 4 13 37 83 Junho 4 8 11 7 29 115 1096 5 14 41 137 Julho 4 6 7 11 18 81 781 8 13 35 99 Agosto a) a) a) 4 11 35 383 5 14 19 55 Setembro 3 3 3 4 10 55 535 4 6 11 32 Outubro 7 14 17 9 16 105 981 6 14 27 66 Novembro 6 11 13 7 16 94 841 6 13 25 93 Dezembro 6 16 16 7 20 68 540 4 5 8 20 TOTAL 39 84 103 62 179 808 7171 46 99 212 605

a)As necessidades de consulta foram satisfeitas no âmbito do CNMD.

Page 39: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 39

e) Sala de Musculação do CAR, constitui uma segunda unidade desta natureza no Complexo Desportivo do Jamor, com uma área de 160m2, equipada com 12 máquinas de musculação e equipamento complementar diverso. Os registos de frequência de atletas foram os seguintes:

MÊS

Nº Federações Nº Atletas Abril 5 42 Maio 5 153 Junho 4 92 Julho 2 154 Agosto 5 61 Setembro 6 19 Outubro 5 103 Novembro 5 88 Dezembro 5 56 TOTAL de ATLETAS REGISTADOS 768

Nota: Não existe fidelidade nestes números, considerando que muitos atletas não assinam a folha de

registo de presenças.

f) O Bloco Residencial do CAR, integrado na gestão do Centro de Estágio de Desportistas da Cruz Quebrada, albergou os atletas e treinadores beneficiários do CAR ano lectivo 2002/2003. Os registos de frequência e respectivo financiamento atribuído às federações foram o seguinte:

Atletas Treinadores Modalidade Masculino Feminino Masculino Feminino

Total

Atletismo 10 5 15 Basquetebol 12 12 1 1 26 Esgrima - - 1 1 Golfe 3 3 Judo 2 1 3 Lutas Amadoras 2 - 2 Natação 4 - 4 Pentatlo Moderno 1 - 1

Ténis 1 1 2

Page 40: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 40

Triatlo 6 2 1 9 Total 39 24 4 1 68

No final do ano lectivo de 2002/2003, que terminou a 31 de Julho, houve necessidade de encerrar as instalações, estando programadas obras de beneficiação, no período das férias do verão, de 1 de Agosto a 14 de Setembro, a fim de colmatar um conjunto alargado de deficiências, estando programadas intervenções diversas. O ano lectivo 2003/2004 foi assinalado pela reabertura das instalações do Centro de Estágio de Desportistas no dia 15 de Setembro. Em termos organizativos, a integração dos atletas foi a consequência de um processo de candidatura por parte das federações desportivas, avaliado à luz dos critérios de integração definidos, designadamente, definição de objectivos e apresentação do projecto de trabalho, apresentação de comprovativo do exame médico-desportivo no CNMD e informações sobre a situação sócio-educativa ou profissional do praticante. Os atletas e treinadores integrados no CAR no ano lectivo 2003/2004 são os seguintes:

Atletas Treinadores Modalidade Masculino Feminino Masculino Feminino

Total

Atletismo 10 6 16 Basquetebol 12 12 1 1 26 Esgrima 5 - 1 6 Judo 2 - 2 Lutas Amadoras - - 1 1 Natação 3 - 3 Pentatlo Moderno 1 - 1 Ténis - 1 1 Triatlo 8 2 1 11 Total 41 21 4 1 67

APRECIAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DOS RESULTADOS Constatamos um esforço institucional realizado na promoção e implementação do CAR, contudo o efectivo apoio à preparação de praticantes de Alta Competição, deverá sempre constituir a grande prioridade da organização, e em termos conceptuais interpretada como um instrumento ao serviço de uma política nacional de apoio ao desporto de alta competição. Qualquer tentativa de rentabilização dos serviços e

Page 41: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 41

espaços disponíveis no CAR poderá pôr em perigo a finalidade desportiva para que foi criado. Qualquer desequilíbrio entre as diferentes estruturas orgânicas de que depende compromete o sucesso da organização. a) O apoio médico-desportivo tem vindo a funcionar bem, na lógica do interesse dos atletas. b) Os problemas verificados na restauração, a nível da concepção e confecção das refeições, mantiveram-se ao longo do ano. Prevê-se a resolução de grande parte destes problemas no 1º trimestre de 2004, após concurso público internacional, para prestação de serviços nesta área. c) Alojamento dos beneficiários em regime de internato é efectuado em instalações com mais de 30 anos de existência, cujas características não se adaptam a um tipo de permanência prolongado. d) Dificuldades sentidas no âmbito dos recursos humanos disponíveis para o funcionamento pleno de uma estrutura como o Centro de Alto Rendimento, obrigando à constante utilização de alguns mecanismos de mobilidade de pessoal, designadamente na recepção e vigilância do Centro de Estágio, assim como de contratação em regime de avença de grande parte dos colaboradores do CAR. SECTOR DO PATRIMÓNIO Levantamento das necessidades, busca de soluções, organização de processos de consulta, elaboração de Cadernos de Encargos, organização de concursos de acordo com o estipulado na Legislação em vigor, propostas de adjudicação, fiscalização das empreitadas, propostas de pagamento, recepção provisórias e definitivas, controlo financeiro das obras, arquivo de garantias bancárias de: • Arranjos gerais em sala do Complexo de Piscinas para receber equipamento de musculação de apoio ao CAR. • Aquisição de equipamento de musculação para sala de musculação de apoio ao CAR. • Transformação da sala onde se encontrava a Secretaria do Complexo de Piscinas para sala de Fisioterapia de apoio ao CAR e adaptação de espaço no piso 0 para instalar a actual secretaria do Complexo. • Obras de reparação e beneficiação no Complexo de Ténis para receber o “OPEN DO ESTORIL” 2003. • Obras de revisão e manutenção da cobertura e substituição do quadro eléctrico dos campos de ténis cobertos, para receber o “OPEN DO ESTORIL” 2003. • Obras de conservação da Tribuna do Estádio de Honra e bancada VIP, para receber a Final da Taça de Portugal de Futebol. • Trabalhos de manutenção e reparação do sistema de iluminação dos parques de estacionamento do Estádio de Honra.

Page 42: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 42

• Revisão do sistema de vídeo para controlo do comportamento do público e do sistema de torniquetes para controlo dos acessos do Estádio de Honra para receber a final da Taça de Portugal de Futebol. • Empreitada de iluminação da Tribuna do Estádio de Honra e bancada de jornalistas para receber jogos nocturnos a realizar pelo SLB. • Trabalhos de manutenção dos elevadores de acesso às Torres de iluminação do Estádio de Honra. • Empreitada de instalação de portão para controlo nos acessos à entrada VIP do Estádio de Honra, assim como trabalhos de beneficiação naquela zona. • Instalação de quadros eléctricos com circuitos independentes no relvado do Estádio de Honra, para alimentação de infraestruturas de apoio à realização de eventos. • Empreitada de substituição de canalizações de abastecimento de água, esgotos da cozinha e outros trabalhos diversos aos blocos A e B do Centro de Estágio. • Trabalhos de instalação de posto seccionador em PT do Centro de Estágio. • Trabalhos de reparação em pavimentos betuminosos nos acessos ao Centro de Estágio. • Levantamento de necessidades de realização de obras nos blocos A e B do Centro de Estágio. • Obras de manutenção nos balneários 4 e 5 do Estádio de Honra. • Trabalhos de beneficiação no circuito de alimentação eléctrica à caixa “MULTIBANCO” no Estádio de Honra. • Obras de reparação e beneficiação em diversas casas de função deste Complexo para alojamento de pessoas actualmente instaladas em casas degradadas, ou actualmente ocupadas sem condições de habitabilidade. • Execução de Projecto de ramais de abastecimento de água autónomos para a Faculdade de Motricidade Humana e Centro de Estágio, a partir de conduta do SMAS de Oeiras. No âmbito dos serviços de manutenção, foram efectuados os trabalhos necessários e referentes às anomalias detectadas durante a normal utilização dos espaços deste Complexo, assim como as aquisições dos materiais e equipamentos necessários para a sua realização, destacando-se: • Reparação de roturas na rede de abastecimento interna de água do Complexo. • Desentupimento de esgotos domésticos e pluviais. • Substituição de louças sanitárias e acessórios. • Pequenas reparações eléctricas, com substituição de lâmpadas e outros pequenos equipamentos nos quadros e redes eléctricas. • Limpezas de coberturas. • Diversos trabalhos de reparação na área da serralharia. • Diversos trabalhos de reparação na área da carpintaria. • Diversos trabalhos de execução de pinturas em áreas degradadas.

Page 43: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 43

Houve ainda outras actividades, tais como: • Parecer técnico ao estudo Urbanístico do Alto da Boa Viagem enviado pela Câmara Municipal de Oeiras. • Presença no “Workshop” organizado pela Câmara Municipal de Oeiras sobre os desafios do futuro – Alteração do PDM. • Deslocação para visita ao 18º Congresso Internacional da IAKS e feira Monográfica Internacional FSB em Colónia – Alemanha. • Acompanhamento das obras de adaptação necessárias efectuar no Parque n.º 2 pela C. M. de Lisboa, para transformação em parque de apoio enquanto duram as obras de execução do túnel do Marquês de pombal em Lisboa. • Presença em representação do CDJ, em reuniões de carácter técnico, e no âmbito de assuntos referentes às Câmaras Municipais de Lisboa e Oeiras, EPAL, EDP, CERTIEL, Instituto da Qualidade, etc. • Gestão de empreitadas executadas em anos anteriores, efectuando a recepção definitiva das empreitadas, a libertação de garantias bancárias ou de depósitos caução, vistoria no âmbito do período de garantia das mesmas, etc. III AVALIAÇÃO FINAL Num ambiente de gestão em pleno processo de mudanças é sempre complexo proceder à sistematização de rotinas ao nível da qualificação dos serviços prestados. Mesmo assim, atendendo aos resultados financeiros obtidos (redução de custos e aumento de proveitos) e ao aumento do número de utentes relativamente ao ano anterior, podemos considerar que o CDJ cumpriu a sua missão. As medidas tomadas irão reflectir-se, de forma significativa, nos próximos anos, sendo de esperar melhorias ao nível da qualidade dos serviços prestados, bem como na beneficiação e requalificação de infra-estruturas.

Page 44: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 44

Page 45: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 45

3. Complexo Desportivo da Lapa 1 - NOTA INTRODUTÓRIA 1.1 - Breve análise conjuntural O ano de 2003 marcou, sem dúvida, o início de um novo ciclo para a Administração Pública Desportiva, cujos contornos e alcance não serão, ainda, totalmente passíveis de serem avaliados. Em termos orgânicos e funcionais, no que diz respeito ao futuro do Complexo Desportivo da Lapa, é feita uma referência na Lei Orgânica do IDP (Decreto-Lei n.º 96/2003, de 7 de Maio), no artigo 14º, onde se diz que será objecto de regulamentação própria. Compete ao CDLP propor a regulamentação própria a qual se encontra em fase de elaboração. Relativamente ao período que antecedeu a criação do Instituto do Desporto de Portugal, poderemos afirmar que a alteração mais significativa, em termos de gestão das Instalações Desportivas, se prendeu com a celebração, entre o IDP e a Junta de Freguesia da Lapa, de um “Protocolo de Cedência da Piscina”, atribuindo desta forma, àquela entidade, a responsabilidade pela gestão da maior parte dos horários de funcionamento daquela unidade desportiva. 1.2 - Orientações prosseguidas pelo CDLP O Complexo Desportivo da Lapa, possui um conjunto de infra-estruturas vocacionadas para a prática de actividade desportiva dos cidadãos, tanto ao nível individual como ao nível das actividades organizadas por entidades colectivas.

No âmbito das suas atribuições, herdadas do extinto Centro de Estudos e Formação Desportiva, o CDLP promove a exploração de parte da sua infra-estrutura e equipamentos desportivos, nomeadamente no que diz respeito ao Ginásio, à Piscina e ao Pavilhão Gimnodesportivo, junto de particulares e entidades colectivas (públicas ou privadas) directa ou indirectamente ligadas ao sector desportivo que pretendam desenvolver as suas actividades desportivas, assim como proporciona aos cidadãos em geral o acesso à actividade desportiva nas áreas da Natação, Musculação/Exercício Cardiovascular e Fitness, sendo estas actividades desenvolvidas nas Unidades Desportivas existentes: Piscina, Pavilhão, Ginásio e Sala de Exercício. É de realçar, ainda, que para além das atribuições anteriormente referidas, tem sido orientação geral atribuir, a este sector, a responsabilidade pela

Page 46: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 46

gestão de toda a infra-estrutura física que compõe o Complexo Desportivo da Lapa e não apenas as instalações desportivas. No âmbito das atribuições que estão cometidas ao CDLP, nunca será demais referir que um dos aspectos que mais condiciona o normal funcionamento deste sector se prende com a insuficiência de recursos humanos que lhe estão afectos, designadamente, no que diz respeito às áreas de controlo do funcionamento e da manutenção e, de alguma forma, ao nível do apoio administrativo. Este facto, associado às condições que ainda hoje apresentam as infra-estruturas e aos procedimentos administrativos que têm de ser observados, reflecte-se na qualidade dos serviços prestados, pois nem sempre é possível responder rápida e eficazmente aos diversos problemas que constantemente vão surgindo. 2 - Actividades Desenvolvidas 2.1- Promoção e Divulgação das Instalações Desportivas Foram produzidos folhetos promocionais sobre os serviços de desporto prestados pelo IDP/CDLP, assim como das normas de utilização/funcionamento das diversas unidades desportivas. No final da época desportiva 2002/2003, foi enviada correspondência personalizada a todos os utentes, quer os que se encontravam com classe activa (pagamento de mensalidade em dia), quer os utentes com classe inactiva (pagamento de classe fora de prazo e/ou desistência), informando-os das condições de renovação da inscrição para a época desportiva de 2003/2004. Manteve-se a política de comunicação aos utentes, informando-os sobre as condições de prática nas Unidades Desportivas, os controlos de qualidade elaborados por entidades independentes, nomeadamente o controlo de qualidade da água da piscina, e outras informações consideradas relevantes para o bom funcionamento das Instalações Desportivas. 2.2 - Unidades Desportivas 2.2.1 - Piscina

Page 47: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 47

A Piscina é uma instalação com características muito específicas. Encontra-se aberta ao público 15 horas por dia útil, inclusive aos Sábados e Domingos, não obstante as suas reduzidas dimensões (16.66 m × 8 m), reúne um conjunto de condições adequadas à prática desportiva dos cidadãos que pretendam aceder à Actividade Física em meio aquático. A taxa de ocupação da piscina do CDLP situou-se próxima dos 95%, encontrando-se os horários previstos para esta instalação quase todos preenchidos quer por entidades externas, com particular incidência para a Junta de Freguesia da Lapa, quer pelos períodos de utilização individual. A utilização da piscina pela Junta de Freguesia da Lapa (ver quadro infra) realiza-se no âmbito de um Protocolo de Cedência celebrado com o IDP/CDLP em Setembro de 2003.

2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA SÁBADO DOMINGO 07:15 – 08:00

08:00 – 08:45

08:45 – 09:30

09:30 – 10:15

10:15 – 11:00

11:00 – 11:45

11:45 – 12:30

12:30 – 13:15

13:15 – 14:00

14:00 – 14:45

14:45 – 15:30

15:30 – 16:15

16:15 – 17:00

17:00 – 17:45

Page 48: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 48

17:45 – 18:30

18:30 – 19:15

19:15 – 20:00

20:00 – 20:45

20:45 – 21:30

21:30 – 22:15

- IDP – Utilização Livre - Junta de Freguesia da Lapa - Outras Entidades - Espaço sem Reservas - Espaço Encerrado

ENTIDADES EXTERNAS:

• Infantários • Escolas Primárias • Escolas Secundárias • Junta de Freguesia da Lapa

OBRAS E EQUIPAMENTO Levaram-se a cabo diversas reparações no âmbito desta unidade desportiva, nomeadamente, reparação de um dos aspiradores de limpeza da piscina, reparação do ar condicionado, substituição do quadro sinóptico da piscina, arranjo do sistema de aquecimento de água da piscina, entre outros. Foi adquirido diverso material didáctico para as actividades desenvolvidas na piscina. 2.2.2 - Ginásio Com as dimensões de 25,10 m × 11,70 m e possuindo um sistema de som e piso de madeira com caixa de ar, o Ginásio é um espaço que reúne excelentes condições para a dinamização de diversas actividades desportivas, tais como Ginástica, Fitness, Ginástica de Manutenção, bem como Ballet, Free-fighting, Kickboxing, Tai-shi, IAI-DO, entre outras. ESCOLA DE FITNESS DO CDLP

• 3 professoras (2 a partir de Setembro de 2003)

Page 49: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 49

• 20 horas semanais de actividades ENTIDADES EXTERNAS

• Escolas Primárias • Federações • Associações • Junta de Freguesia da Lapa

OBRAS E EQUIPAMENTO Não se efectuaram quaisquer obras nesta Unidade Desportiva. Foi necessário proceder-se à reparação do amplificador, bem como às colunas de som. Adquiriu-se um microfone para apoio às aulas de Fitness. Adquiriu-se material didáctico adequado às sessões de Fitness, nomeadamente, Halteres, Faixas de Pesos e Colchões de Borracha. 2.2.3 – Sala de Exercício A Sala de Exercício é um espaço desportivo com 115 m2, dotado de equipamentos específicos destinados a permitir a prática de actividades, cujo objectivo é desenvolver a Condição Física. O CDLP possui Técnicos formados em Educação Física que avaliam e orientam e acompanham a actividade dos utentes, prescrevendo os programas de treino de acordo com os seus objectivos, encontrando-se a Sala de Exercício aberta ao público durante 3 períodos diários, num total de 9 horas e 30 minutos por dia, no horário compreendido entre as 08h00 e as 21h00, excepto ao Sábado, cujo horário de funcionamento é de apenas 3 horas, no horário compreendido entre as 10h00 e as 13h00. SALA DE EXERCÍCIO

• 6 Professores • 50h30 semanais de actividades

ACTIVIDADES

• Musculação • Treino Cardio-Fitness • Treino Cardio-Vascular • Programa de Controlo de Peso

OBRAS E EQUIPAMENTO

Page 50: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 50

Não se efectuaram obras nesta Unidade Desportiva. No entanto, é necessário proceder à correcção do piso e sua protecção, bem como reparar algumas das máquinas. Será, ainda, necessário proceder à substituição urgente de algumas máquinas de exercício e à eventual aquisição de outras, uma vez que algumas delas se encontram em mau estado de funcionamento, não correspondendo às normas vigentes de enquadramento das práticas desportivas realizadas neste tipo de unidade desportiva. 2.2.4 – Nave Central É um polidesportivo coberto de grandes dimensões, dotado de piso sintético, que serve à prática de diversas modalidades colectivas ou individuais. Esta unidade desportiva teve uma grande procura e utilização, sobretudo, ao nível de associações desportivas, empresas e grupos particulares. ENTIDADES EXTERNAS

• Federações Desportivas • Associações Desportivas • Empresas • Particulares

OBRAS E EQUIPAMENTO Procedeu-se à reparação do “Andaime Elevatório”. No sentido de dar cumprimento ao disposto no Decreto-Lei n.º 100/2003, de 23 de Maio, que aprova o “Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança a Observar na Concepção, Instalação e Manutenção das Balizas de Balizas de Futebol, de Andebol, de Hóquei e de Pólo Aquático e dos Equipamentos de Basquetebol existentes nas Instalações Desportivas de Uso Público”, foram adquiridas novas balizas, assim como, protectores para as tabelas de basquetebol. Concluiu-se a colocação das grades de protecção aos acrílicos existentes na fachada da Nave Central e iniciou-se a substituição de todos os acrílicos quebrados ou danificados. 2.3 - Outras actividades desenvolvidas no âmbito do CDLP Tal como foi referido no ponto 1.2, do presente relatório, as atribuições do CDLP não se restringem, nem se restringiram em 2003, à gestão das actividades desenvolvidas nas diferentes unidades desportivas.

Page 51: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 51

De facto, o CDLP tem-se dedicado, de forma cada vez mais notória, à gestão de toda a infra-estrutura física que compõe o Complexo Desportivo da Lapa. Assim e, no âmbito dessa gestão geral, o CDLP ocupou-se ao longo do ano de 2003 da organização do espaço interior do edifício (transferência do Museu para o CDLP), mas com particular incidência no último trimestre, das questões relacionadas com a manutenção geral do Complexo e, ainda, mudança e reorganização de serviços, situações estas resultantes do processo de fusão ocorrido a partir de Junho de 2003. No âmbito da referida gestão geral coube, também, ao CDLP exercer uma função de supervisão e controlo sobre as empresas que têm em vigor contratos de prestação de serviços, sobretudo naquelas áreas mais sensíveis ao funcionamento do Complexo, como é o caso dos serviços de limpeza e higienização, a cargo da empresa “Conforlimpa, Lda.”, bem como dos serviços de vigilância das instalações, a cargo da empresa “Securitas, S.A.”. Dada a relevância dos serviços prestados pelas empresas mencionadas no parágrafo anterior, não só pelo tipo de serviços, mas também pelo elevado valor dos respectivos contratos, cumpre desde já fazer uma breve avaliação dos serviços prestados por ambas as empresas, durante o ano de 2003. Assim, e no que respeita aos serviços de limpeza e higienização prestados pela “Conforlimpa, Lda.”, podemos afirmar de forma inequívoca que os mesmos se têm pautado pela excelência, não apenas no que se refere a 2003, mas também em relação a anos anteriores. Já quanto aos serviços de vigilância prestados pela empresa “Securitas, S.A.”, há a assinalar que durante o ano de 2003, de uma forma geral, e o segundo semestre em particular, demonstraram uma quebra acentuada na qualidade do serviço prestado, designadamente no que se refere à coordenação da equipa, mas também falhas na vigilância, em especial pela inadequação do sistema de videovigilância (CCTV) aos objectivos que justificam a sua necessidade, preparação insuficiente dos novos elementos da equipa que sofreu mudanças frequentes, inadequação do modelo de controlo por zona da Securitas com as reais necessidades do CDLP, etc. 2.4 - Afectação de recursos humanos e financeiros Para além dos recursos humanos permanentemente afectos ao CDLP, no que respeita às áreas administrativa, recepção e manutenção, será de referir, ainda, a afectação de alguns recursos humanos externos (técnicos e monitores), necessários ao funcionamento das diferentes unidades

Page 52: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 52

desportivas mencionadas neste relatório, nomeadamente, da Piscina, Ginásio e Sala de Exercício. O número de técnicos e monitores desportivos afectos a cada uma das unidades desportivas mencionadas teve uma variação significativa, entre o final da época desportiva 2002/2003 e o início da época desportiva 2003/2004, passando de 21 para 10 elementos. Em termos de afectação de recursos financeiros, o valor global dispendido, em 2003, com técnicos e monitores desportivos foi de 94.989,57€. 3 – Avaliação Final 3.1- Avaliação e Conclusões Prospectivas Avaliação O ano de 2003 teve ao nível do CDLP, fruto da fusão operada em Junho e das orientações traçadas pela actual Direcção do IDP, duas fases bastante distintas e facilmente identificáveis. Uma primeira fase que decorreu entre Janeiro e Julho, manteve praticamente inalterado o sistema de gestão herdado do ex-CEFD, isto apesar da falta de verbas, durante aquele período, ter inviabilizado algumas intervenções já planeadas para o Complexo e que só mais tarde puderam ser concretizadas. Uma segunda fase surge em Setembro com o início da nova época desportiva e marca definitivamente um novo rumo e um novo ciclo de gestão, no agora designado CDLP. Este novo ciclo iniciou-se com a implementação de novas orientações por parte da Direcção do IDP, nomeadamente, no que diz respeito à gestão directa das actividades desportivas, gestão essa que se pretende venha a ser progressivamente reduzida através, por exemplo, da concessão a outras entidades (públicas ou privadas), tendo sido realizado, a título de projecto-piloto, um Protocolo de Cedência da Piscina com a Junta de Freguesia da Lapa, passando esta a gerir directamente todas as actividades anteriormente a cargo do IDP, excepto os horários de utilização livre. Por outro lado, o CDLP adoptou uma postura bastante mais activa no que diz respeito à gestão global do Complexo Desportivo, tendo iniciado a

Page 53: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 53

promoção de diversas intervenções, tanto necessárias como urgentes, designadamente ao nível da manutenção geral do edifício. Também é de assinalar o enorme esforço que tem vindo a ser efectuado junto da empresa “Securitas, S.A.”, a partir do último trimestre de 2003, no sentido de se reorganizarem e optimizarem tanto os meios como os procedimentos existentes, a fim de se rectificarem algumas situações menos correctas que vinham a agravar-se desde há algum tempo. Conclusões Prospectivas A fusão dos três organismos da Administração Pública Desportiva, ocorrida em Junho de 2003, veio marcar o fim de uma determinada visão de gestão das instalações desportivas do Complexo Desportivo da Lapa. Essa mudança de orientação, baseada nas atribuições do IDP e que decorrem da sua Lei Orgânica, aponta para uma redução progressiva no que respeita à intervenção na promoção directa de actividades no CDLP, cedendo essa área de intervenção, através de concessões ou de concursos públicos, a outras entidades, sejam elas de natureza pública ou privada, à imagem do que já vem sucedendo desde Setembro de 2003, com o Protocolo de Cedência da Piscina realizado com a Junta de Freguesia da Lapa e já anteriormente mencionado. Nestes termos e numa análise prospectiva, ao CDLP caberá, essencialmente, garantir a manutenção e o bom funcionamento tanto das instalações como dos equipamentos, bem como supervisionar o funcionamento geral do Complexo.

Page 54: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 54

Page 55: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 55

4. Gabinete de Relações Públicas

O Gabinete de Relações Públicas foi criado tendo por objectivo assegurar uma maior aproximação entre o serviço público e o cidadão. Nesta perspectiva, e considerando as mudanças que a criação do Instituto do Desporto de Portugal trouxeram à Administração Pública Desportiva, as actividades e acções do GRP centraram-se nas seguintes áreas: A. Identidade do IDP B. Estrutura Interna do IDP – Comunicabilidade e relacionamento C. Organização, preparação e acompanhamento de acções e eventos do IDP D. Divulgação e promoção da actividade do IDP Nesta fase de reestruturação é reconhecida a necessidade de reforçar a identidade do Instituto do Desporto de Portugal, melhorando a comunicação entre chefias e colaboradores procurando garantir a qualidade dos serviços prestados e, consequentemente, a imagem do mesmo. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS A. Identidade do IDP Decorrente da criação do novo logótipo do IDP e da reestruturação da Administração Pública Desportiva foi necessário desenvolver um conjunto de iniciativas de promoção e identificação da nova imagem do Instituto. Neste sentido foram desenvolvidas as seguintes acções: 1. Substituição da sinalética 2. Aquisição de cartões de visita para os Dirigentes e Delegados Distritais do IDP. 3. Aquisição de cartões de Boas Festas e autocolantes alusivos à época natalícia para colocação na correspondência. 4. Aquisição de sacos com o logótipo do IDP a utilizar na distribuição de ofertas e venda de publicações. 5. Aquisição de ofertas de prestígio. B. Estrutura Interna do IDP – Comunicabilidade e relacionamento Resultante da reformulação da estrutura dos serviços, e com o objectivo de estreitar relações entre Dirigentes e Colaboradores, procurando o envolvimento de todos no “projecto IDP”, desenvolveu-se o seguinte:

Page 56: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 56

1. Elaboração diária da Revista de Imprensa, com o objectivo de veicular a informação da imprensa diária e semanal a todas as Unidades Orgânicas. 2. Elaboração, em colaboração com a DSFDRH, do Boletim Informativo interno do IDP, de periodicidade mensal, o qual funciona como um veículo de informação sobre a actividade do IDP, contribuindo para um melhor conhecimento mútuo dos funcionários e departamentos 3. Organização, em colaboração com a DDT, do Encontro de Dirigentes, decorrido em Lamego, com a participação de 40 pessoas (Dirigentes e Delegados Distritais). 4. Aquisição de caixas para recolha de sugestões dos funcionários, com o objectivo de recolher as contribuições de todos, de forma a melhorar o funcionamento dos serviços. 5. Divulgação do Regulamento e Horários de Trabalho dos Funcionários e do Período de Atendimento ao Público. 6. Organização da Festa de Natal em colaboração com a DPE e CDJ. C. Preparação, organização e acompanhamento de acções e eventos do IDP

No âmbito das suas competências, o GRP assegurou a organização do protocolo de reuniões, conferências e actos solenes do IDP, bem como dos aspectos logísticos e protocolares inerentes às deslocações de funcionários e Dirigentes e a estada em Portugal de personalidades e técnicos estrangeiros, destacando-se: 1. Cerimónia Pública de apresentação do projecto CREAR – Centro de Recursos de Arbitragem Desportiva – em colaboração com a DF. 2. Reunião dos Directores Gerais do Desporto da CPLP, em colaboração com o GRI. 3. Visita de dois técnicos Guineenses a Portugal, em colaboração com o GRI. 4. Conferência Internacional “Grandes Competições: Especificidades Psicológicas”, em colaboração com a DF. 5. Acção de Formação sobre “Centros de Alto Rendimento”, em colaboração com a DF. 6. Visita do Director Nicaraguense de Juventude e Desporto, em colaboração com o GRI. 7. Organização e preparação da participação de técnicos e chefias do IDP nas seguintes acções: • II Congresso Internacional Mulheres e o Desporto • Acção de Intercâmbio na área da Alta Competição • Seminário do INA “Como definir objectivos qualitativos e quantitativos nos serviços da Administração Pública” • FSB 2003 – Feira Internacional de Espaços Livres, Instalações Desportivas e Piscinas (Colónia, Alemanha)

Page 57: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 57

D. Divulgação e promoção da actividade do IDP

1. Notas à Comunicação Social: notas associadas à actividade geral do IDP. Foram efectuadas um total de vinte e duas (22). 2. Sitio do IDP: recolha, triagem e actualização de informação, em colaboração com a DSFDRH e DOI. 3. Contactos com outras Instituições: com vista à obtenção de apoios e estabelecimento de parcerias na organização de acções. E. Assessoria à Direcção Nesta área coube ao GRP assegurar o acompanhamento do Presidente da Direcção nas reuniões das Comissões e Conselhos: 1. Comissão Nacional de Coordenação do Ano Europeu da Educação pelo Desporto 2004 (CNCAEED): órgão nacional de coordenação que para além de realizar as tarefas que lhe estão cometidas, concretamente ao nível da avaliação de projectos candidatos a financiamento pela Comissão Europeia, prossegue os objectivos do Ano Europeu da Educação pelo Desporto promovendo iniciativas de forma a relevar a importância do desporto no desenvolvimento pessoal e nas capacidades sociais traduzido em princípios como a solidariedade, a tolerância e o desportivismo. Neste âmbito, o GRP assegurou: - A representação do Presidente em reuniões do Comité Consultivo da Comissão Europeia - A organização e acompanhamento de reuniões da CNCAEED - O acompanhamento do processo de apresentação de candidaturas - A promoção e a divulgação do AEED - A coordenação das Cerimónias Nacionais de Abertura e Encerramento do AEED. 2. Conselho Superior de Desporto (CSD) - Acompanhamento das reuniões 3. Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) - Acompanhamento das reuniões 4. Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto (CNVD) - Acompanhamento das reuniões 5. Reuniões da Direcção - Acompanhamento das reuniões e elaboração das respectivas actas.

Page 58: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 58

Page 59: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 59

5. Gabinete Jurídico

O Gabinete Jurídico prossegue a sua actividade de acordo com as competências estabelecidas no artigo 19º dos Estatutos do Instituto do Desporto de Portugal, estando na directa dependência do Presidente da Direcção. A natureza daquela actividade é fundamentalmente de apoio técnico-jurídico, o qual se tem configurado na análise e posterior parecer sobre as questões que têm sido suscitadas pelos serviços centrais e serviços desconcentrados do Instituto do Desporto de Portugal, assim como pelo Laboratório de Análises e Dopagem, Complexo Desportivo do Jamor, Complexo Desportivo de Lamego e Complexo Desportivo da Lapa. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS As tarefas que têm sido o objecto da actividade do Gabinete Jurídico consubstanciam-se na elaboração de pareceres, informações e da consequente correspondência – ofícios –, que dizem respeito às mais variadas áreas, a saber, sem carácter de exaustão: a) Contencioso administrativo e do trabalho; b) Protocolos e contratos e, em especial, contratos de arrendamento, contratos de avença e contratos de prestação de serviços; c) Colaboração na elaboração do Regulamento do Período de Funcionamento, do Período de Atendimento ao Público, e de Horários de Trabalho e no Regulamento das Delegações Distritais do Instituto do Desporto de Portugal; d) Participação nos júris de concursos públicos e apoio técnico-jurídico aos mesmos (programas de concursos, cláusulas jurídicas dos cadernos de encargos, elaboração dos anúncios a publicar nos jornais oficiais e elaboração dos procedimentos relativos à actividade dos júris); e) Assuntos relacionados com o regime jurídico da Função Pública, tais como e por exemplo, reclassificação e reconversão profissionais, atribuição de abonos, acumulação de funções e incompatibilidade do exercício de funções; f) Quadro de pessoal do Instituto do Desporto de Portugal; g) Instrução dos processos de reclamação de utentes das infra-estruturas desportivas adstritas ao Instituto do Desporto de Portugal, no âmbito da Resolução do Conselho de Ministros nº 186/96, de 31 de Outubro, e da Portaria nº 355/97, de 28 de Maio, e do Decreto-Lei nº 135/99, de 22 de Abril; h) Instrução de processos de contra-ordenação, no âmbito da violência em recintos desportivos – Lei nº 38/98, de 4 de Agosto –, e dos parques de diversões aquáticas – Decreto-Lei nº 65/97, de 31 de Março;

Page 60: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 60

i) Contratos-programa de desenvolvimento desportivo, no âmbito do Decreto-Lei nº 432/91, de 6 de Novembro; j) Assuntos relacionados com as federações desportivas dotadas do estatuto de utilidade pública desportiva, no âmbito do Decreto-Lei nº 144/93, de 26 de Abril; l) Seguro desportivo, no âmbito do Decreto-Lei nº 146/93, de 26 de Abril, e da Portaria nº 757/93, de 26 de Agosto; m) Questões relacionadas com a responsabilidade técnica pelas instalações desportivas abertas ao público e actividades aí desenvolvidas, no âmbito do Decreto-Lei nº 385/99, de 28 de Setembro; n) Instrução dos processos de constituição e actualização dos clubes de praticantes e das associações promotoras de desporto, no âmbito, respectivamente, dos Decretos-Leis nos 272/97, de 8 de Outubro, e 279/97, de 11 de Outubro; o) Leitura e análise diária das 3 séries do Diário da República, assinalando-se a legislação publicada sobre a Administração Pública e, em particular, relacionada com o Desporto, elaborando-se sumários mensais enviados para o Gabinete de Relações Públicas do Instituto do Desporto de Portugal, a fim de serem divulgados pelos serviços; p) Consulta diária do Jornal Oficial da União Europeia, Séries L e C, através da Internet; q) Actualização da legislação existente no CD do Código do Desporto e da legislação constante do sítio do Instituto do Desporto de Portugal; r) Apoio técnico-jurídico à Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) e à Conselho Nacional contra a Violência (CNVD); s) Elaboração de projectos de diplomas legais referentes à área do Desporto. A actividade atrás descrita originou a constituição de 190 processos, a elaboração de 185 informações e de 420 ofícios, bem com a instrução de 52 processos de contra-ordenação, de 16 processos relativos a clubes de praticantes e do registo de 9 associações desportivas. AVALIAÇÃO Apesar de se tornar difícil emitir um juízo de valor preciso sobre o trabalho desenvolvido no Gabinete Jurídico, entende-se que a actividade foi bastante profícua e que foi sempre tentado responder em tempo a todas as questões suscitadas quer pelos serviços, quer por todas as entidades externas aos mesmos.

Page 61: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 61

6. Gabinete Relações Internacionais

Breve análise conjuntural No anterior quadro orgânico o departamento responsável pelas relações internacionais dos serviços da Administração Pública Desportiva estava integrado no Centro de Estudos e Formação Desportiva através da Direcção de Serviços de Assuntos Europeus e Relações Externas. Essa orgânica em que o Departamento responsável pelas relações internacionais estava numa Direcção Geral (CEFD) que no essencial estava vocacionada para tratar de assuntos nos domínios da formação e da documentação, e em que tudo o que era relação internacional institucional, nomeadamente de representação em organismos internacionais, e de contactos com organismos congéneres de outros países, estava numa outra Direcção Geral (IND), criou certamente algumas dificuldades de planeamento e funcionamento. Orientações prosseguidas pelo GRI Neste novo contexto e dentro do que é considerado prioritário nas atribuições e competências do IDP, que apontam para a necessidade de se dar um “novo relevo ao tratamento institucional em sede de relações públicas internacionais”, procurou-se em primeiro lugar dar cumprimento aos compromissos anteriormente assumidos, nomeadamente o que estava programado ao nível da Cooperação Bilateral com a CPLP e Espanha. Com objectivo de dar um novo impulso, mais e melhor Cooperação Bilateral com os países do União Europeia, foi expresso a todos eles o desejo de Portugal em vir a estreitar os laços de cooperação no domínio do desporto, através da actualização de acordos existentes, mas que se encontram totalmente inoperantes, ou da assinatura de protocolos com quem não existe acordos de cooperação. Nesse sentido foi enviado a todos os países da União Europeia, incluindo os novos dez países aderentes que irão integrar em Maio de 2004, uma proposta de texto, e de início de conversações, para assinatura de protocolos de cooperação bilateral no domínio do desporto. Sendo igualmente uma das prioridades, na política de relações internacionais no âmbito do desporto, o incremento da cooperação, quer a nível Bilateral, quer no âmbito dos Programas Multilaterais com a CPLP, Portugal, enquanto actual Estado a presidir à Conferência de Ministros Responsáveis pelo Desporto, e com a responsabilidade de organizar a VIIIª Reunião em 2004, decidiu fazer em 2003 uma reunião preparatória de Directores Gerais com o intuito de melhor preparar a referida reunião de ministros, situação que se verificou pela primeira vez.

Page 62: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 62

Igualmente foi definida, no quadro estratégico das relações internacionais, a prioridade em reforçar a cooperação com o Brasil, quer no seio da CPLP, onde tem sido muito frágil o seu envolvimento, quer no âmbito da cooperação bilateral entre os organismos das Administrações Públicas Desportivas, e das Federações Desportivas dos dois países. A importância das relações com o Brasil é ainda acrescida pelo facto deste país também fazer parte da CID, onde tem um papel de grande relevo, e de que Portugal e Espanha, únicos países europeus, fazem parte. O relacionamento com pelo menos alguns dos países da CID é assim outro vector do relacionamento de cooperação internacional que se pretende prosseguir. No quadro das prioridades para se cooperar com outros países, fora do quadro da UE, da CPLP e da CID, considerou-se necessário fortalecer o desenvolvimento de acções de cooperação bilateral com países, de proximidade geográfica e interesses mútuos, como são os casos de Marrocos e Tunísia. Apontou-se ainda para dar prioridade às relações com países que tenham a ver com o passado histórico de Portugal, e em simultâneo sejam de grande e manifesto interesse para os agentes desportivos, nomeadamente do associativismo desportivo e instituições de ensino superior. Encontram-se neste caso países como a China/Macau e Índia/Goa. Para além das situações anteriormente apontadas considera-se que Portugal poderá vir a assinar protocolos de cooperação no âmbito desportivo com todos os países de onde resultem Programas de Actividades que possam de forma significativa trazer valor acrescentado para os nossos agentes desportivos. Neste sentido o GRI apresentou para inclusão no modelo de Financiamento às Federações Desportivas para 2004, o Programa de Cooperação Desportiva Internacional, com definição de critérios de financiamento e um Formulário de Candidatura para apresentação de acções prioritárias a serem consideradas por cada federação. Actividades Desenvolvidas Cooperação Bilateral com os Países Africanos de Língua Portuguesa (PALP) Programas Anuais

A metodologia seguida tem sido, no final de cada ano, durante o mês de Novembro, solicitar-se a cada País africano a apresentação de projectos, para realizar no ano seguinte, através do preenchimento de uma ficha de acção. Após a recepção dos referidos projectos efectuou-se uma análise criteriosa de todas as propostas apresentadas. Foram estabelecidos critérios de selecção e, posteriormente, consultadas as Federações

Page 63: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 63

Desportivas Portuguesas para saber da pertinência e, em simultâneo, da disponibilidade em realizar as referidas acções. Com base nos referidos critérios adoptados e no resultado da auscultação efectuada às Federações, foram seleccionadas um conjunto de acções, tendo sido dada liberdade de acção para a introdução de alterações ao inicialmente proposto, desde que previamente acordadas entre os parceiros envolvidos. ACÇÕES REALIZADAS: Como se pode verificar, neste ponto apresenta-se um quadro com a descrição das acções realizadas e respectivos custos, por país. Angola

Modalidade Designação da acção Local

Basquetebol

IV Clinic de Internacional,IV Complemento de formação, acompanhamento da Sel.Nac. Luanda Benguela

Ciclismo Curso de Juízes e Cronometristas Luanda

Ténis Curso de Arbitragem Luanda

Apetrechamento da Biblioteca Envio regular da Revista Desporto e Treino Desportivo e outras publicações editadas pelo CEFD e IDP

Cabo Verde

Modalidade Designação da acção Local

Praia Andebol

Curso de Formação de Árbitros e Monitores S.Vicente

Ténis Clinic de Treinadores

Ténis Curso de Arbitragem Praia Apetrechamento da Biblioteca

Envio regular da Revista Desporto e Treino Desportivo e outras publicações editadas pelo CEFD e IDP

Page 64: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 64

Trampolins e Desportos acrobáticos Ginástica acrobática e trampolins

Voleibol Curso de Formação de Árbitros e Monitores

Guiné-Bissau

Modalidade Designação da acção Local

Natação Curso de Árbitros –nível1 Bissau

Natação Curso de Formação de treinadores-nível1 Bissau

Ténis Curso de Formação de treinadores-nível1 Bissau

Ténis Curso de Árbitros – nível1 Bissau

Visita de contactos com as autoridades portuguesa PT

Visita de trabalho de 2 Directores de Estádios PT

Estágio para 2 secretárias do Gabinete da Secretaria de Estado dos Desportos –Curso do INA

Apetrechamento da Biblioteca Envio regular da Revista Desporto e Treino Desportivo e outras publicações editadas pelo CEFD e IDP Curso de Árbitros – nível1

Ciclismo Curso de Formação de treinadores-nível1 Curso de Árbitros – nível1

Luta Curso de Formação de treinadores-nível1 Curso de Árbitros – nível1

Judo Curso de Formação de treinadores-nível1

Page 65: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 65

Moçambique

Modalidade Designação da acção Local

Andebol Curso de Formação de Treinadores

Atletismo Curso de Formação de Treinadores

Basquetebol Curso de Treinadores nível 2 Nelas

Curso deformação de Técnicos Moçambique Desporto para Deficientes Acção para dirigentes desportivos PT.

Futebol Curso de Formação de Treinadores Moçambique

Curso de Formação de Treinadores Moçambique

Voleibol Estágio p/a Tec. Moçambicanos PT Apetrechamento da Biblioteca

Envio regular da Revista Desporto e Treino Desportivo e outras publicações editadas CEFD e IDP

São Tomé e Príncipe

Modalidade Designação da acção Local

Atletismo

Estágio de preparação de 1 atleta santomense para os Campeonatos africanos Leiria

Fisioterapia

Estágio para 2 fisioterapeutas no Centro de Medicina Desportiva de Lisboa (de um mês e meio cada)

Page 66: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 66

Treino desportivo

Acção de Formação Treino desportivo -da iniciação à alta competição – da escola ao Clube

Futebol Contratação de um técnico pt por um ano para a selecção sub 16 STP

Voleibol Projecto “elitização” do voleibol santomense STP

AVALIAÇÃO Apesar da taxa de realização na maioria dos países ter ficado aquém das expectativas, regista-se, com bastante agrado, os progressos significativos na definição de uma metodologia de trabalho no âmbito da cooperação e a importância da continuação do delinear um Programa global de cooperação desportiva. Após o terceiro ano de implementação de uma nova metodologia estabelecida para planear e avaliar os Programas anuais de cooperação, podemos afirmar que verifica-se uma mudança de acção na política de cooperação desportiva, na tentativa de a tornar mais eficaz e rigorosa, através duma “imposição” aos nossos homólogos de que tenham um papel mais interventivo, nomeadamente, na planificação numa base integrada e de continuidade e no incentivo à constituição de parcerias. No entanto, é de salientar que na sua maioria os projectos apresentados carecem de informação precisa e rigorosa, denotando-se uma grande dificuldade por parte da maioria dos países em definir o que realmente pretendem com os projectos apresentados. Esta situação torna o processo de selecção muito moroso, e muitas vezes acaba por não ter consecução devido às dificuldades enunciadas. Outras constatações importantes que importam realçar passam pelo facto de ao avaliar os programas anuais realizados, verificar-se que a cooperação se traduziu essencialmente no apoio a projectos de Formação de Recursos Humanos, desenvolvidos em parceria com as federações desportivas, que não nos parecem estar integrados num plano de desenvolvimento das respectivas modalidades; Denota-se uma grande dificuldade em perspectivar um Programa Global de formação, através da identificação de projectos específicos, que se deviam situar face a uma definição de modalidades prioritárias em que cada país gostaria de ver assente o seu processo de desenvolvimento.

Page 67: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 67

Não nos parece eficaz, nesta área da formação de quadros, que se continue a dar respostas meramente pontuais e circunstanciais, ano a ano, em função dos pedidos casuísticos que anualmente nos chegam. Para o melhoramento desta situação apontam-se algumas directrizes a seguir, para que haja repercussões na eficácia e qualidade de futuras acções: o Incentivar a definição de uma estratégia de desenvolvimento que passe pela definição estratégica de modalidades prioritárias sobre as quais de devem realizar planos plurianuais de formação; o Promover acções exploratórias com as Federações portuguesas para poder delinear um projecto de desenvolvimento mais consentâneo com a realidade local; o Incentivar o diálogo entre Federações envolvidas, através de reuniões prévias, para discutir objectivos, conteúdos e definir perfis de formadores e formandos; o Ajudar as Federações africanas a organizarem a sua própria formação, apostando-se fortemente numa política de formação de formadores, através do acolhimento dos melhores quadros africanos para integrarem acções de formação no nosso país o Incentivar a participação de técnicos africanos em estágios técnicos e seminários de aperfeiçoamento; Cooperação Multilateral com os Países Africanos de Língua Portuguesa V Jogos Desportivos da CPLP – Angola – 2005 No corrente ano ficaram definidas as datas e ano de realização dos V Jogos Desportivos da CPLP, Luanda, de 12 a 18 de Agosto de 2005, bem como as modalidades que integrarão os respectivos Jogos, Andebol Feminino, Basquetebol Masculino, Futebol Masculino, Voleibol de Praia Masculino e Feminino, Ténis de Campo Masculino e Feminino e Desporto para Deficientes – atletismo em área de deficiência a definir. Programa Multilateral Aprovado na VIIª Reunião da Conferência realizada na cidade da Praia, em 24 e 25 de Julho de 2002, o Programa Multilateral para o biénio 2002/2004, incidia nas seguintes áreas: -Organização e Gestão de Eventos Desportivos e Formação de Treinadores de Jovens. Com o intuito de dar prossecução ao Programa foi planeada a realização de uma acção denominada “Jornadas de Reflexão” com incidência nos seguintes temas: Organização e Gestão dos Eventos Desportivos; Formação de Treinadores de Jovens e Ciclo de Formação. O convite foi dirigido a todos os estados membros da CPLP, representados pelo respectivo Director Geral e um técnico. Por dificuldades várias, não foram possível reunir todos os Países da CPLP, pelo que foi adiada sine die.

Page 68: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 68

Ficou também assente que o próximo programa a propor para o biénio 2004/2006, englobaria o Projecto Rede de Informação Desportiva, o Projecto Gestão do desporto e o Projecto Cidadania pelo desporto. Conferência de Ministros Com a eleição de Portugal para Presidência da Conferência dos Ministros Responsáveis pelo Desporto dos CPLP, para o biénio 2002/2004, caberá a Portugal acolher a próxima Reunião da Conferência de Ministros Responsáveis pelo Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a ter lugar no Porto nos dias 5 e 6 Maio de 2004. Com a finalidade de preparar a mesma, realizou-se em Lisboa, Dezembro de 2003, a reunião preparatória, que contou com a presença de todos os Estados Membros, com excepção de Timor. Assuntos Bilaterais Europeus e Outros

A cooperação bilateral com os países europeus e outros é desenvolvida, quer assente nos Acordos Culturais Bilaterais e enquadrada nas Comissões Mistas Culturais realizadas no âmbito e sob égide do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), quer baseada em Protocolos de Cooperação directos no domínio do Desporto. Acordos Culturais e Comissões Mistas celebrados por Portugal

No âmbito das orientações e prioridades da política externa portuguesa e ao abrigo dos Acordos Culturais bilaterais existentes, subscritos entre Portugal e outros países, no ano de 2003 foram solicitadas contribuições na área da administração pública desportiva para integrar os Programas de Cooperação entre Estados, resultado das reuniões das Comissões Mistas, com os seguintes países: Bélgica, Roménia, República Checa, Servia e Montenegrina, Israel, Jugoslávia, Paraguai. No decurso deste ano foram enviados para o MNE propostas de texto para ser incluídas nas actas dos Acordos Culturais com Estónia, Bolívia, Chipre, Panamá, Paquistão. O ex-CEFD e posteriormente o IDP tiveram uma participação activa nas reuniões das Comissões Mistas que tiveram lugar em Lisboa. Acordos específicos de cooperação bilateral no domínio do desporto Em relação à cooperação bilateral é importante salientar os contactos que foram desenvolvidos para se implementar Protocolos específicos no domínio do desporto com alguns países/regiões administrativas, a saber:

Page 69: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 69

• Assinado Acordo de Cooperação Desportiva entre o Instituto do Desporto de Portugal e o Instituto do Desporto da Nicarágua; • Foram efectuadas as diligências para activar a Assinatura de Protocolos específicos com a maioria dos países membros da U.E. e futuros aderentes, que até à data ainda não teve consequências; • Cooperação com Espanha – Foi assinado o Programa anual de actividades, em Santo Domingo, que englobou 9 acções, com incidência em 3 modalidades a saber, natação, voleibol e ténis de mesa e a participação em seminários organizados pelo ex-CEFD, IDP e CSD. Foram realizadas todas as acções com excepção da modalidade de voleibol. • Cooperação com França – Apesar de não haver nenhum programa específico de actividades, houve colaboração em acções pontuais. O Ministério do Desporto francês, respondeu rápida e activamente a todos os pedidos feitos pelo IDP, designadamente a organização de uma vista ao Stade de France, e ao envio de prelectores para participar em seminários; • Cooperação com o resto do Mundo – Houve apoios pontuais a acções que decorreram em várias partes do globo, Goa, Itália, etc. Assuntos Multilaterais Europeus e Outros

Portugal faz parte de diversas organizações governamentais internacionais europeias que desenvolvem actividades relacionadas com o desporto, nomeadamente: Conselho da Europa (CDDS), a União Europeia, a Rede Europeia de Institutos de Ciências do Desporto (REISS), a UNESCO e o Conselho Ibero-americano do Desporto (CID). União Europeia No domínio do desporto, particularmente importante, desde há vários anos, tem sido o combate ao doping no desporto. Em 2003, o debate incidiu principalmente em questões associadas à necessidade de haver posições concertadas a nível governamental e no mundo desportivo para implementação do primeiro código mundial de luta contra a dopagem. Foi igualmente tema comum em todas as reuniões a inserção de um artigo específico para o desporto no Tratado da Convenção Europeia. Outros pontos de interesse específico em 2003 foram: a importância do Ano Europeu da Educação pelo Desporto-2004, Desporto os seus valores educativos e éticos; Participação de Portugal em reuniões no âmbito da UE Portugal participou nas seguintes reuniões, cujos debates incidiram nos temas acima referidos: Por ocasião da Presidência Grega da U E : § Reunião de Directores Gerais do Desporto, § Reunião dos Ministros do Desporto, Conferência “Mulher e o Desporto, Velhos e Novos Estereótipos”

Page 70: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 70

Por ocasião da Presidência Italiana da U E : § Reunião de Directores Gerais do Desporto, § Reunião dos Ministros do Desporto, § Fórum Europeu do Desporto, Conselho da Europa – CDSS O desporto no Conselho da Europa é matéria do CDDS (Comité Director para o Desenvolvimento do Desporto), onde funcionam várias comissões, órgãos de trabalho e projectos. Neste contexto teve lugar a: § 26 ª Reunião anual do CDDS § O ex – CEFD, e posteriormente o IDP, teve uma participação activa, nas solicitações feitas directamente ao GRI, através de: ü Envio da legislação do desporto traduzida, em matéria do desporto em geral, luta antidopagem, luta contra a violência; ü Contribuição para o compêndio de boas pratícas em matéria de prevenção da violência no desporto e carta europeia de adeptos; ü Resposta ao questionário sobre corrupção no desporto; ü Dinamização e criação do grupo de trabalho para a implementação e disseminação do Código para o desenvolvimento sustentável do desporto; após a nomeação do Grupo, o Gabinete não teve conhecimento da evolução dos trabalhos desenvolvidos; ü Participação com material fotográfico, para Exposição “Desporto, Tolerância e Fair-Play”; ü Organização da reunião Anual do Comité Permanente da Convenção Europeia Contra a Violência no Desporto (T-RV), Lisboa. UNESCO

• No seio da UNESCO decorreu a Mesa Redonda dos Ministros da Educação Física, Paris • Decorreu a 32ª Conferência Geral da UNESCO, em Paris. Protocolo de Cooperação Secretaria Estado das Comunidades Portuguesas / Secretaria Estado Juventude e Desportos Foi apoiado o 29º Campeonato de Futebol de Salão entre as Casas Regionais portuguesas, sedeadas no Rio de Janeiro – Brasil. AVALIAÇÃO FINAL Breve análise sobre a execução global do serviço

Page 71: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 71

Face à conjuntura verificada na mudança da Administração Pública Desportiva, pode concluir-se que houve um apreciável cumprimento dos programas que estavam previstos para 2003, tanto mais que a maioria das acções programadas, ao estarem focadas na cooperação bilateral e multilateral com os países africanos da CPLP, estão sujeitas, por força das débeis estruturas e organização ainda muito incipiente desses países, a uma grande incerteza na sua realização. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados obtidos Fazer uma apreciação qualitativa do trabalho realizado em 2003, dentro do quadro de mudanças que se verificou, não é uma tarefa que se possa apresentar como fácil de caracterizar. Contudo julga-se que face às novas orientações surgidas, com a implementação da nova Lei orgânica do IDP e à vontade expressa no sentido de dar uma maior visibilidade a este sector, permitiu que se pudesse ter avançado para uma maior intervenção junto da CPLP, o que nos parece importante realçar. Em termos quantitativos pode-se sempre dizer que é possível fazer mais, mas considerando o facto deste Departamento ter durante uma boa parte do ano ao seu serviço poucos recursos humanos, a nossa convicção é a de que houve uma excelente resposta ao volume de trabalho que lhe foi solicitado Conclusões prospectivas Face ao exposto e tendo em consideração o aspecto já realçado sobre as atribuições e competências que são atribuídas ao GRI na Lei Orgânica do IDP com enfoque na necessidade de se dar “ novo relevo ao tratamento institucional em sede de relações públicas internacionais”, conclui-se que deve ser prioritário, no âmbito do quadro de competências atribuídas ao GRI, desenvolver um conjunto de prioridades e medidas estratégicas de cooperação, com os parceiros considerados mais úteis ao nosso desenvolvimento desportivo, e que simultaneamente respondam aos objectivos estratégicos da política de cooperação internacional definida pelo Governo. Assim é nosso entendimento que as linhas de orientação a prosseguir pelo GRI devem estar assentes nos seguintes princípios: • Reforçar a política de cooperação com os países da União Europeia desenvolvendo esforços para se assinar Protocolos de Cooperação no âmbito do desporto. • Reforçar a presença, com apresentação de propostas específicas para as varais áreas do desenvolvimento desportivo, junto dos organismos internacionais de que Portugal faz parte, nomeadamente:

Page 72: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 72

o Conselho da Europa / CDDS (Grupos: T-RV, T-DO, Legislação Desportiva; Desporto e Democracia.) o UNESCO o WADA o CID • Reforço da cooperação com a CPLP definindo novas metodologias para a cooperação bilateral e multilateral com especial atenção ao desenvolvimento de acções com o Brasil e para o início de programas de cooperação com Timor-Leste. • Reforço da cooperação com países da área mediterrânica, nomeadamente com a Tunísia e Marrocos • Desenvolvimento de acções com países onde exista a presença significativa da cultura e da língua portuguesa como seja os casos da R.P. da China/Macau e Índia/Goa • Desenvolver contactos com instituições do ensino superior e do movimento associativo, na área da formação de quadros, professores e treinadores, para, aproveitando as respectivas valências, dar oportunidade a que as mesmas possam ter um papel mais interventor na cooperação com a CPLP.

Page 73: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 73

7. Direcção de Serviços de Actividades Desportivas

À Direcção de Serviços de Actividades Desportivas compete a dinamização, o apoio e a promoção da prática desportiva. No extinto IND, de Janeiro a Junho, estas atribuições, em termos gerais, eram exercidas pela Direcção de Serviços do Associativismo Desportivo, passando a partir de 1 de Junho a ser exercidas pela Direcção de Serviços de Actividades Desportivas através da Divisão de Desporto Federado e pela Divisão de Desporto para Todos. Podemos considerar que as orientações prosseguidas pela Divisão de Desporto Federado traduziram-se nos seguintes aspectos: • Modernização e reorganização da actividade da administração pública desportiva, baseada numa nova cultura de gestão pública, orientada para a desburocratização de métodos e formas de trabalho; • Contribuir para o fomento e desenvolvimento do associativismo desportivo, assegurando a valorização da actividade das federações com vista a apoiar a criação de melhores condições organizacionais e operacionais daquelas entidades; • Organizar e gerir de forma mais eficaz a informação sobre o processo de gestão das federações; • Recolher, tratar e analisar informação relevante acerca da actividade desenvolvida pelas federações e proceder à sua organização de forma a fundamentar adequadamente decisão superior; • Estimular a adopção de mecanismos técnicos e administrativos que concorram para uma resposta mais célere e eficiente dos serviços; E pela Divisão de Desporto para Todos, nos seguintes: • Promover a mobilização da população para a prática desportiva, favorecendo a sua adesão e prolongando a sua participação efectiva, evitando o abandono desportivo precoce; • Dinamizar a promoção da actividade física como elemento indutor da vida saudável, designadamente junto de grupos específicos da população; • O desenvolvimento das actividades físicas e desportivas fora de qualquer contexto formal.

Page 74: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 74

ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Divisão do Desporto Federado 1. Programa Desenvolvimento da Prática Desportiva O programa visa assegurar a disponibilização de meios financeiros às Federações Desportivas com vista à execução dos planos de Desenvolvimento da Prática Desportiva apresentados. Mediante a execução deste programa foram celebrados 62 contratos-programa no valor global de 16.932.772€. Para além das federações desportivas foram ainda apoiadas as seguintes organizações desportivas nacionais: Comité Olímpico de Portugal Confederação do Desporto de Portugal Confederação Portuguesa das Associações de Treinadores 2. Enquadramento Técnico e Dirigentes em Organismos Internacionais O programa de Enquadramento Técnico e Dirigentes em Organismos Internacionais, visa a disponibilização de meios financeiros junto do movimento associativo, para apoiar a participação de Dirigentes das Federações nacionais em organismos internacionais no sentido de assegurar a afirmação do desporto nacional no panorama internacional, bem como assegurar a contratação de técnicos de elevada competência no plano nacional e internacional considerados importantes para o desenvolvimento das modalidades desportivas em causa. Do resultado da apreciação das candidaturas apresentadas, foram celebrados 36 contratos-programa, no valor global de 1.182.000,00 €. 3. Docentes Requisitados para exercício de funções nas federações desportivas Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 71.º do Estatuto da Carreira Docente, o Ministério da Educação estabeleceu a quota de requisições para o exercício de funções técnico-pedagógicas nos serviços da administração central, regional ou local não tutelados pelo Ministério da Educação, de funções docentes em estabelecimentos de educação ou ensino e em federações desportivas que gozem do estatuto de utilidade pública (alíneas a), b), c) e d) do n.º 2 do artigo 67.º do Estatuto da Carreira Docente).

Page 75: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 75

No período com início em Setembro de 2003 foram autorizados para colaborarem com as federações desportivas 91 docentes. 4. Modernização do movimento associativo, Apetrechamento e Informatização No sentido de promover a modernização do movimento associativo, este programa tem por objectivo o apoio à aquisição de equipamento desportivo e informático necessário ao desenvolvimento das actividades programadas pelas Federações. Os apoios financeiros foram disponibilizados às Federações Desportivas mediante a apresentação da respectiva candidatura. Do resultado da apreciação das candidaturas apresentadas, foram celebrados 26 contratos-programa, no valor global de 530.151,00 €. 5. Organização de Eventos Desportivos Internacionais Este programa tem como principal objectivo apoiar fundada e criteriosamente, a organização de grandes eventos desportivos de modo a estimular a capacidade organizacional do desporto português e a sua afirmação na ordem desportiva internacional. Foram celebrados 33 contratos-programa no valor global de 3.349.030€, para apoio a 52 grandes competições internacionais organizadas em Portugal, designadamente, Campeonatos da Europa, do Mundo e Torneios Internacionais de alto nível; 6. Aquisição e Beneficiação de Sedes Sociais Este programa tem por objectivo apoiar a aquisição e beneficiação de sedes sociais para federações desportivas. Foram celebrados 2 contratos-programa no valor global de 311.000,00€. 7. Deslocações às Regiões Autónomas Decorrente das disposições legais em vigor, designadamente do disposto no artigo 17.º-B, do Decreto-Lei n.º 84/85, de 28 de Março e mediante a apresentação dos documentos de despesa foi transferido para a Federação Portuguesa de Futebol uma parte da receita do Totobola destinada a suportar os encargos das equipas que disputam os

Page 76: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 76

Campeonatos das Divisões Nacionais e Taça de Portugal, o Campeonato Nacional de Juniores (apuramento e fase final) e ainda, os encargos das respectivas equipas de arbitragem, um valor de 1.668.200,00€. 8. Alta Competição e Selecções Nacionais O Programa visa assegurar os meios financeiros junto das federações desportivas com vista à organização das principais actividades relacionadas com o subsistema de alta competição, designadamente, acções de preparação, participação em competições internacionais, bolsas a praticantes e enquadramento técnico especializado. Foram celebrados 34 contratos-programa com um valor global de 6.926.689€. Estes contratos abrangeram uma população de cerca de 600 praticantes filiados nas diferentes federações desportivas. 9. Projecto Atenas 2004 Este programa tem por objectivo assegurar especiais condições de preparação aos praticantes que reúnem condição desportiva para se classificarem em finais, ½ finais ou posições equivalentes, nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004. Foram celebrados 18 contratos programa no valor global de 3.577.384€, incluindo o contrato com o Comité Olímpico de Portugal. 10. Projecto Esperanças Olímpicas Pequim 2008 Este projecto foi implementado pela primeira vez no corrente ano, com vista a operacionalizar o apoio a praticantes com especial talento, ou selecções nacionais, cuja condição desportiva deixe antever a probabilidade de alcançarem sucesso no plano internacional, nomeadamente aqueles que apresentem expectativas de cumprirem os objectivos do Projecto Olímpico nos Jogos de Pequim 2008. Foi celebrado um contrato-programa com o Comité Olímpico de Portugal no valor de 120.000,00€ destinado a apoiar a implementação do “Projecto Esperanças Olímpicas”. 11. Prémios atribuídos em reconhecimento do valor e mérito dos êxitos desportivos – Portaria n.º 211/98, de 3 de Abril e Portaria n. ° 393/97, de 17 de Junho

Page 77: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 77

Decorrente das disposições legais em vigor, designadamente, da Portaria n.º 211/98, de 3 de Abril e da Portaria n.º 393/97, de 17 de Junho foram atribuídos prémios em reconhecimento do valor e mérito dos êxitos desportivos alcançados no plano internacional. No decurso de 2003, foram concedidos a praticantes desportivos, equipas técnicas e clubes prémios, no valor global de 764.855,00 €. 12. Bolsas Académicas Decorrente da Portaria n.º 205/98, de 28 de Março, foi atribuída uma bolsa académica por despacho do membro do Governo responsável pela área do Desporto, ao praticante em regime de alta competição que frequenta no Estrangeiro estabelecimento de ensino que desenvolve modelos de compatibilização, entre o respectivo plano de estudos e o regime de treino. No ano de 2003, foi autorizada atribuição de uma Bolsa académica ao praticante José Couto (Natação), consagrada em contrato-programa no valor de 8.155,00 €. 13. Mecenato Desportivo Decorrente do Decreto-Lei n.º 74/99, de 16 de Março que aprovou o Estatuto do Mecenato, foram instruídos e devidamente publicados os seguintes Despachos Conjuntos. 14. Medalhas Desportivas Sendo uma atribuição, organizar e manter actualizado o registo nacional de pessoas singulares ou colectivas, distinguidas por feitos e méritos desportivos, nos termos do Decreto-Lei n.º 55/86, de 15 de Março, foram instruídos processos que conduziram à atribuição pelo membro do governo responsável pela área do desporto 39 medalhas desportivas. 15. Praticantes desportivos inscritos no registo de alta competição O n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 125/95, de 31 de Maio, prevê a inscrição de praticantes desportivos no registo de alta competição após homologação da proposta da respectiva federação. No ano de 2003 foram renovados ou inscritos no registo 718 praticantes desportivos. 16. Reuniões em sede das federações desportivas Neste domínio, foram realizadas no segundo semestre 41 reuniões de trabalho, com a presença dos técnicos do Instituto, em sede das federações desportivas com os seguintes objectivos:

Page 78: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 78

• Habilitar os técnicos com mais e melhores ferramentas, levá-los a assumir uma atitude de grande rigor técnico e permanente disponibilidade para apoiar os agentes do movimento associativo, em todas as dimensões da sua intervenção; • Aprofundar o conhecimento do papel dos diferentes agentes nas organizações desportivas, seja aqueles que exercem a sua actividade em regime profissional, seja aqueles que a desenvolvem em regime de benevolato; • Favorecer o conhecimento do sistema desportivo, designadamente a localização dos organismos associativos, a sua organização bem como as condições de instalação e funcionamento. 17. Auditorias realizadas Durante o corrente ano foi adjudicada a realização de 7 auditorias financeiras aos exercícios de 2001 e 2002 das seguintes federações desportivas: Artes Marciais Chinesas, Esqui, Patinagem, Pentatlo Moderno, Ténis, Vela e Xadrez. 18. Colocação de conteúdos e serviços no sítio da Internet Foi feito um esforço que concretizou o objectivo de colocar na página do sitio da Internet, diversos formulários e modelos, bem assim, como todo o processo de candidaturas ao financiamento para 2004, designadamente o documento orientador, os formulários de candidatura e os e quadros. Para a maioria das federações desportivas o processo de candidatura já decorreu mediante a utilização da plataforma da Internet, através de correio electrónico. 19. Aquisição de Aplicações Informáticas específicas No sentido de automatizar os processos foi actualizada a aplicação existente para registo dos praticantes desportivos de alta competição e foi adjudicada uma aplicação para tratar os processos de concessão de dispensa de serviços aos diversos agentes desportivos, no âmbito da alta competição. Divisão de Desporto para Todos

Associação de Municípios do Norte Alentejano 2ª Edição dos Jogos do Norte Alentejano

Page 79: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 79

Este evento, cuja origem advém dos Jogos do Alentejo 2000 organizados pelas 4 associações de municípios alentejanas e tendo nessa altura contado com o apoio financeiro do Instituto, caracteriza-se pela abrangência etária e de actividades, mobilizando significativamente o movimento associativo, Câmaras Municipais e Juntas de freguesia. Associação de Municípios do Distrito de Évora 10as Olimpíadas Populares do Distrito de Évora Este evento caracteriza-se pela abrangência etária, desde os mais jovens aos idosos, e de actividades, enquadrando p.e. jogos tradicionais, escolas de modalidades e actividades de ensino especial para portadores de deficiência, mobilizando aproximadamente 8000 participantes no global. Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva – MEXA-SE As “Opções Estratégicas para o Desenvolvimento Desportivo Nacional 2003 – 2013”, consagra num dos seus capítulos a importância e a necessidade de se “conceber e desenvolver um programa de âmbito nacional com a finalidade de aumentar os hábitos de actividade física dos portugueses”. Neste sentido, e de acordo com as atribuições da DDT, foi desenvolvido durante o 1º trimestre de 2003 o formato do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva para a Saúde designado MEXA-SE, dando origem a um documento que assume o enquadramento da sua acção futura. Apresentação aos Dirigentes do IDP – Lamego Por ocasião do encontro de dirigentes que teve lugar em Outubro/03 no Complexo Desportivo de Lamego, foram apresentados os objectivos do programa, as suas linhas essenciais e a acção esperada por parte das Delegações Distritais, que se constituem o elo fundamental para a sua implementação. Apresentação do Programa às Autarquias Tendo em consideração que as autarquias são a prioridade da acção do programa, foram realizadas durante o último trimestre de 2003 apresentações do mesmo em todos os distritos de Portugal continental. De acordo com esta lógica de enfatizar o papel das autarquias no desenvolvimento do programa, a primeira reunião de apresentação teve lugar junto do Conselho Directivo da Associação Nacional de Municípios no dia 14 de Outubro na sua sede em Coimbra. Espaços de Jogo e Recreio

Page 80: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 80

Base de Dados Distrital e Nacional Desenvolvimento de uma base de dados dos os espaços de jogo e recreio sob a responsabilidade do IDP e respectivo registo de inspecções/fiscalizações, que será finalizada no primeiro trimestre de 2004. Nomeações das Comissões de Fiscalização Realização dos despachos de nomeação das Comissões de Fiscalização, sempre que se torna necessário proceder a alguma alteração na sua constituição. No decorrer de 2003, e por via da renovação dos delegados, foram nomeadas 18 novas comissões. Apoio aos Clubes de Praticantes e APDs - Pareceres sobre a pertinência desportiva das actividades que estão na base da constituição destas entidades - Análise e resposta a pedidos de apoio por parte destas entidades, que no corrente ano foram declinadas por razões de constrangimento orçamental Regulamentação das Actividades de Desporto na Natureza Mergulho Recreativo Na sequência das reuniões tidas com a F.P. Subaquáticas e outras entidades que desenvolvem a sua actividade neste domínio, reuniram-se as condições para promover a discussão e alteração do Decreto n.º 48365, de 02 de Maio de 1968 no decorrer no ano de 2004. Actividades de Montanha Na sequência das reuniões tidas com a F.P. Campismo e outras entidades que desenvolvem a sua actividade neste domínio, foi promovida a discussão sobre a regulamentação no âmbito das actividades de montanha, trabalho este que será continuado em 2004. Instituto da Conservação da Natureza Carta de Desporto na Natureza Em parceria com o ICN e em colaboração com as respectivas Federações com UPD e outras entidades tidas como relevantes para o processo, foi prestado apoio à elaboração das cartas de desporto na Natureza de acordo com conforme o disposto no nº 3, do artigo 6.º do Decreto-Regulamentar nº 18/99, de 27 de Agosto, nomeadamente a Carta do Parque Natural de Serra de Aires e Candeeiros. Licenciamento de Entidades para utilização dos Parques Naturais

Page 81: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 81

De acordo com as competências atribuídas ao IDP pelo Decreto Regulamentar nº 18/99, de 27 de Agosto, foram emitidos pareceres sobre o interesse desportivo das actividades que são propostas para a realização no espaço dos Parques Naturais e sobre a adequada formação de responsáveis técnicos e monitores. Participação em Congressos No âmbito do estudo realizado sobre a Caracterização da actividade física da população adulta portuguesa, foi efectuada uma comunicação oral dos principais resultados obtidos nesta investigação, no 6º Congresso Nacional de Educação Física, organizado pela Sociedade Portuguesa de Educação Física entre 27 e 29 de Novembro de 2003. Em 2004, será publicado no livro de actas do congresso, o texto que serviu de apoio à referida comunicação. Ainda neste âmbito, foram divulgados alguns resultados a nível local, nomeadamente dos concelhos de Castelo Branco e da Guarda, nos dias 21 de Outubro e 11 de Novembro, respectivamente. Avaliação Final Apreciação qualitativa e conclusões prospectivas Atendendo ao exposto e considerando o desempenho alcançado julgamos que a execução global do serviço se pode considerar bastante positivo e em comunhão com os princípios gerais de orientação do Instituto do Desporto de Portugal. Para terminar importa destacar alguns aspectos que para além da manutenção dos níveis qualitativas e quantitativos das actividades desenvolvidas poderão contribuir para um serviço ainda mais efectivo no que diz respeito cumprimento das atribuições da unidade orgânica, designadamente: § Preparar informação sobre mecenato desportivo para ficar disponível na página do Instituto, como forma de promoção deste instrumento de financiamento ao movimento associativo. § Conclusão da base dados sobre o registo nacional de clubes, federações desportivas e demais entidades com intervenção na área do desporto, e disponibilização da informação em novo formato na página do Instituto, de forma permitir um melhor conhecimento do universo desportivo aos interessados. § Promover a utilização das novas tecnologias de informação, no relacionamento com o movimento associativo de forma a obter ganhos de eficiência no tratamento dos assuntos.

Page 82: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 82

Page 83: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 83

8. Direcção de Serviços Formação Recursos Humanos

No âmbito das actividades desenvolvidas pela Direcção de Serviços de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos, merece relevo a conclusão das revogações do Decreto-Lei 385/99, e do 317/97 sob a orientação da Secretaria de Estado da Juventude e Desportos. Da mesma forma, a ultimação da regulamentação da formação dos treinadores e o início do processo de regulamentação da formação dos monitores das actividades de aventura e lazer, foram tarefas que no campo legislativo realçam pela positiva no ano de 2003. Associada à fusão dos organismos, a mudança provocada ao nível da estrutura orgânica, com mais um nível hierárquico, o que à partida poderia levar a um fluxo de informação mais sinuoso, teve a vantagem de permitir um visão e gestão mais abrangente e uniforme de um conjunto de serviços, que pelas suas características se pretendem com uma linha de orientação concertada. Dado a fusão dos organismos ter ocorrido em meados do ano, fez com que se tivesse de proceder a alterações no Plano de Actividades para o ano corrente. Alterações essas, compreensivas em função de um conjunto de novas linhas orientadoras mas que, por dificuldades diversas, nunca se chegaram a concretizar no plano formal. As alterações provocadas pela mudanças de espaço, com a vinda do Museu Nacional do Desporto para as instalações da Lapa por um lado, proporcionaram uma maior dignificação do espaço destinado ao Museu mas por outro, penalizaram o serviço de Documentação e Edição, na medida em que o espaço que agora utiliza é exíguo, reflectindo-se em redução de espaço para armazenamento das publicações e para funcionamento dos próprios serviços. Estamos, no entanto, convictos que o ano de 2004 será o ano de “afinação” de procedimentos e rotinas, permitindo assim o normal funcionamento de todos os serviços e consequentemente o desempenho cabal de cada Unidade Orgânica em prol da prossecução das atribuições e tarefas que lhes estão incumbidas. DIVISÃO DE FORMAÇÃO As restrições orçamentais levaram à redução das actividades a concretizar, também a expectativa da fusão e o aguardar de orientações causou algum impasse no desenvolvimento das mesmas, levando a que as actividades planeadas pela Direcção de Serviços de Formação e por

Page 84: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 84

inerência, após a fusão, pela Divisão de Formação tivessem de ser reajustadas em função das verbas e das orientações prosseguidas. Orientações prosseguidas pela unidade orgânica A unidade orgânica prosseguiu os objectivos e estratégias delineadas no plano de actividades para o ano de 2003, efectuando ajustamentos em consonância com a análise conjuntural descrita. Neste sentido foram seguidas as seguintes orientações: § Reforço do apoio à formação realizada no seio do movimento associativo, nomeadamente em aspectos inerentes à concepção, planeamento e organização de planos anuais de formação. § Efectivação de parcerias estratégicas no âmbito do movimento associativo para a realização de acções de formação em áreas cuja oferta não está a ser por ele garantido, nomeadamente no que concerne à formação de dirigentes desportivos e à formação de “Segurança em Actividades de Aventura”. § Reformulação do programa direccionado para a formação dos principais agentes que enquadram a prática desportiva juvenil, Jovens no Desporto – Um Pódio para Todos. § Reformulação do programa de apoio à realização de estudos científicos na área do desporto. § Criação de um centro de recursos de arbitragem desportiva para apoio às federações desportivas visando contribuir para a qualificação, harmonização e inovação pela qualidade do sector específico da arbitragem e do ajuizamento desportivo. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Desenvolvimento das Actividades Previstas 1. SISTEMA NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS DO DESPORTO 1.1 Regulamentação do Regime Jurídico dos responsáveis pelas Instalações Desportivas Procedeu-se, em 2003, à revogação do Decreto-Lei n.º 385/99. Durante o ano realizaram-se 35 novas inscrições de Responsáveis Técnicos de Instalações Desportivas (RTID), quatro renovações de inscrição de RTID e cinco inscrições de Coadjuvantes de RTID, num total de 44 novas inscrições, 28 de entidades privadas e 16 de entidades públicas. 1.2 Regulamentação do regime jurídico da formação de árbitros/juízes

Page 85: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 85

Com o objectivo de regulamentar o regime jurídico da formação de árbitros/juízes, e uma vez que se considerou ser uma necessidade primordial a realização de um estudo diagnóstico para um melhor conhecimento do universo do árbitro/juiz desportivo em Portugal, o Instituto do Desporto de Portugal iniciou, em 2003, no âmbito do projecto CREAR, a realização de um estudo de caracterização com o objectivo de traçar o perfil do árbitro/juiz desportivo, que incidirá em quatro níveis principais: elementos de caracterização geral; elementos de caracterização do percurso desportivo; estrutura, organização e condições da actividade de árbitro/juiz; e aspectos relativos à sua formação específica e necessidades de formação. A metodologia a adoptar neste estudo será quantitativa, tendo como técnica de recolha de informação o inquérito por questionário, a uma amostra representativa do universo de árbitros/juízes desportivos em Portugal. Deste modo, foi solicitada a colaboração a todas as Federações com utilidade pública desportiva no sentido do fornecimento de dados relativos aos árbitros/juízes desportivos recenseados (listagem com nomes, moradas e telefones). A recolha de informação será feita com base nas novas tecnologias de informação – o InSite, prevendo-se complementarmente um método alternativo – o inquérito por questionário realizado por entrevista telefónica, de modo a não excluir elementos constituintes da amostra que não tenham acesso à Internet. As fases previstas para execução em 2003 foram cumpridas, aguardando nesta fase que as federações respondam à nossa solicitação para disponibilizar os dados dos árbitros/juízes de cada modalidade para posterior aplicação do inquérito. 2. ACÇÕES DE FORMAÇÃO CONTÍNUA 2.1 Plano de Formação de Dirigentes Desportivos Funcionando estes projectos em parceria com entidades que efectivam a realização das acções e não tendo existido o interesse por parte de entidades em realizar as mesmas, não se realizaram acções até ao final de 2003. 2.2 Plano de Formação para Técnicos de Desporto de Aventura No ano de 2003 foi apresentada uma proposta para a reestruturação do Curso de Manobras de Cordas. As principais alterações ao modelo original desta formação (ano de 2000) consistiram na:

Page 86: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 86

§ Criação de dois níveis de formação e respectiva adequação dos conteúdos programáticos às características das populações alvo. § Maior valorização da parte prática do curso, continuando a dar o devido ênfase aos conteúdos teóricos. § Reestruturação do curso de formação de formadores no que respeita aos critérios de selecção, conteúdos programáticos e processo de avaliação. § Constituição de uma bolsa de formadores, devidamente regulamentado. § Estabelecimento de novos critérios de selecção de candidatos, mais objectivos e que ofereçam elementos que permitam um melhor diagnostico dos conhecimentos e competências dos proponentes. § Elaboração do “Dossier do formador” – suporte documental importante para a estruturação e normalização da intervenção dos diferentes formadores. § Elaboração de documentação de apoio para os formandos adequada aos dois níveis de formação propostos. § Criação de condições que facilitem a candidatura de entidades ou organizações à realização desta acção de formação – elaboração de um pacote de formação que por um lado seja de fácil implementação e que por outro assegure elevados níveis de qualidade, sem desvios significativos relativamente aos objectivos definidos. A operacionalização deste programa não deve ser entendida como um fim, mas sim como uma resposta temporária à necessidade urgente de intervir numa área (desportos de aventura) em que as lacunas de formação são por demais evidentes. É nosso entendimento, que criar condições para a normalização deste sector deve, e tem de, passar pelo desenvolvimento de uma política global que estabeleça as regras e preceitos do processo de formação e certificação dos quadros técnicos responsáveis pelo enquadramento de actividades no âmbito destes desportos. 3. JOVENS NO DESPORTO – “UM PÓDIO PARA TODOS” Após um interregno de cerca de um ano e meio, com a interrupção das actividades praticamente desde Novembro de 2002, no final do ano de 2003, o programa JOVENS NO DESPORTO – UM PÓDIO PARA TODOS retomou a sua actividade. Neste sentido, a principal actividade desenvolvida foi a de reanimar a intervenção da equipa de coordenação do programa e elaborar os primeiros textos a submeter à apreciação da Direcção do IDP, sobre a orientação a seguir no programa em questão. Para além disso, solicitada a apresentar igualmente um Plano de Actividades para o ano seguinte, foi definida superiormente a seguinte orientação: • Presença nos projectos e actividades a propor das preocupações inerentes ao Ano Europeu da Educação pelo Desporto;

Page 87: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 87

• Prever a realização de algumas actividades de acção directa junto de praticantes jovens. Qualquer destas tarefas foi cumprida, tendo sido preparados dois documentos os princípios orientadores do programa e o plano de actividades para 2004. 4. FINANCIAMENTO AO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO 4.1 Financiamento das actividades de formação das federações Manteve-se praticamente inalterável a metodologia de relacionamento entre o IDP e as Federações de modalidade, no quadro dos apoios aos respectivos projectos de formação. A existência de um único organismo para o acompanhamento da actividade desenvolvida pela estrutura federada introduziu apenas pequenas modificações na forma de apresentação integrada que foi necessário garantir. Neste programa, pretende-se apoiar as Federações de modalidade na concretização dos respectivos projectos anuais de formação de recursos humanos, sendo esse apoio consubstanciado na comparticipação das despesas efectuadas, demonstradas através da apresentação de relatórios individuais das acções realizadas, bem como na assessoria técnica facultada àquelas entidades, sempre que solicitada. Aspectos particulares: § Maior rigor na aplicação dos contratos-programas, nomeadamente no que diz respeito às acções de formação cujas despesas devem ser objecto de apoio por parte do IDP; § Manteve-se o habitual pico de movimento financeiro e administrativo no mês de Dezembro, sem que isso traduza fielmente a concentração nesse período do volume de acções realizadas; § Foram definidos um conjunto de critérios mais objectivos, que determinem os limites dos apoios a prestar em determinadas rubricas dos relatórios financeiros das acções de formação (director de curso, secretário de curso, hora/prelecção); § Significativa redução nos apoios prestados pelo Estado aos projectos de formação das modalidades;

Page 88: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 88

Apoio financeiro às federações

0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000

800000

900000

1000000

2000 2001 2002 2003

Contrato-Programa

Executado

Com base na apreciação que efectuada aos dados disponibilizados, não se vislumbra uma significativa evolução de sentido positivo, na qualidade dos projectos e das acções realizadas pelas federações de modalidade. O número das federações que possuem técnicos responsáveis pela gestão efectiva dos projectos de formação é ainda muito reduzido, factor este que se revela determinante para a melhoria da qualidade dos projectos apresentados e para a alteração de sentido positivo da intervenção realizada neste âmbito. Refira-se a elevada percentagem de execução em relação aos contratos-programa, que não deixa de ser positivo em 2003. 4.2 Financiamento das actividades de formação de outras entidades associativas No âmbito deste projecto dos dez processos abertos durante 2003, apenas se completaram com a atribuição das verbas definidas no Contrato-Programa dois processos no valor global de 7.500 €, um processo foi descabimentado e todos os outros não foram concluídos por falta de relatório das acções contratadas dentro dos prazos estabelecidos no contrato-programa. Sendo o valor total orçamentado de 19.800 € para os vários processos abertos no âmbito do “FORMAR” 5. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA – PAFID O PAFID - Programa de Apoio Financeiro à Investigação no Desporto, pretende estimular, em todos aqueles que directa ou indirectamente

Page 89: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 89

desenvolvem um trabalho relacionado com as Ciências do Desporto, o desejo de investigar/intervir em áreas que actualmente se revelam de grande importância para o desenvolvimento do desporto português. O programa esteve no presente ano em fase de reformulação, não tendo sido apoiado nenhum projecto neste âmbito. No âmbito da reformulação foram realizadas as seguintes tarefas de preparação ao lançamento do programa em 2004: § Delimitação das áreas temáticas do programa PAFID; § Constituição da Comissão Científica de acompanhamento do programa. § Elaboração do novo regulamento; § Operacionalização de actividades e cronograma; 6. PLANO DE APOIO A ACÇÕES DE FORMAÇÃO – PAAF Foram ao longo de 2003 abertos 27 processos no âmbito do Programa 8 (Projecto 1) dos quais apenas oito foram concluídos com a atribuição das verbas contratadas com as diversas entidades, no valor global de 6.381 €, dos restantes processos dois não apresentaram o relatório de realização da acção, um não assinou o contrato-programa, os outros ou não formalizaram a candidatura, ou a mesma não foi aceite. O valor total orçamentado para os diversos processos no âmbito do PAAF de 11.381 €, tendo sido concedido apoio à realização das seguintes acções de formação: § I Jornadas Técnicas – Associação de Treinadores de Atletismo de Aveiro; § II Fórum Desporto de Jovens – Câmara Municipal da Lousã; § Congresso Internacional do Pediatric Work Physiology Group – Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto; § Actividade Física e Obesidade - Projecto ACORDA - Centro de Investigação em Actividade Física, saúde e lazer - FCDEF-UP § 1ªs Jornadas Médico Desportivas – Departamento Médico do S.C. Beira-mar § Jornadas Nacionais de Agentes e Técnicos Desportivos – Vitória Futebol Clube de Setúbal § Conferência "O confronto guarda-redes vs marcador de grande penalidade em Futebol" – Faculdade de Motricidade Humana § I Congresso Internacional do Desporto de Natureza – Escola Superior de Desporto de Rio Maior 7- PUBLICAÇÕES A revista Treino Desportivo sofreu alterações ao nível editorial nomeadamente no que concerne ao formato e à periodicidade, passando a ser quadrimestral. Tal facto obrigou a diversas alterações que

Page 90: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 90

provocaram atrasos significativos na sua publicação saindo o primeiro número, dos três previstos para 2003, em Setembro. No entanto, e tendo como objectivo final a regularização da edição da mesma até ao final do ano, foi efectuado um esforço e o último número do ano foi entregue em Dezembro na gráfica para impressão. Desenvolvimento das actividades não previstas 1. SISTEMA NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS DO DESPORTO 1.1 Elaboração do regime jurídico das actividades de aventura e lazer Com o intuito de regulamentar a formação de técnicos de actividades de aventura e lazer, foi formado um grupo de trabalho composto pelo Director de Serviços de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos, pelo Director de Serviços das Actividades Desportivas, pela Chefe de Divisão do Desporto para Todos e por um Técnico da Divisão de Formação. O trabalho desenvolvido por este grupo, no ano de 2003, consistiu no desenvolvimento de um plano de acção tendo por base o Decreto-Lei nº 407/99 de 15 de Outubro (estabelece o regime jurídico da formação desportiva no quadro da formação profissional) e na apresentação de um esboço daquilo que será o modelo de organização e estrutura do quadro formativo, bem como, da definição dos perfis profissionais. Foram ainda promovidas reuniões para auscultar um conjunto de “parceiros sociais” acerca do esboço de modelo acima referido, designadamente, a PACTA – Associação Portuguesa de Empresas de Animação Cultural e Turismo de Natureza e Aventura, e a Aventura – Associação Nacional de Empresas de Turismo Activo, e posteriormente será consultado o movimento associativo. O resultado das reuniões foi bastante profícuo, verificando-se uma sintonia entre as ideias apresentadas pelo grupo de trabalho do IDP e as perfilhadas por estas duas associações. 1.2 Formação de Formadores Com o objectivo de retomar a realização dos cursos de formação pedagógica inicial de formadores, ainda em 2003, oficializaram-se os contactos com o IEFP. Este objectivo tem como principal preocupação as necessidades de Formação dos Formadores, expressas e detectadas em sucessivas avaliações de um elevado número de acções de formação de diversa índole. A prioridade será abranger o corpo de formadores dos cursos de treinadores e árbitros ministrados pelas federações que não possuem esta qualificação, procurando constituir uma bolsa de formadores certificados. O IEFP formalizou a vontade de, em conjunto com o IDP, ministrar estes cursos mas apenas em 2004 visto não disporem de verba para o efectuarem em 2003. De forma a ser possível a realização destes

Page 91: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 91

cursos foram desenvolvidas as seguintes tarefas de diagnóstico das necessidades: § Delimitação das necessidades de formação inicial e continuada; § Planificação de acções; § Operacionalização em parceria com o IEFP 2. SEMINÁRIOS INTERNACIONAIS No âmbito deste programa realizaram-se duas acções: Acção de Formação sobre Centros de Alto Rendimento; Com o objectivo de avaliar as condições do adequado funcionamento das estruturas de apoio à prática desportiva de alto rendimento, confrontando a experiência portuguesa com a de outros países, realizou-se no dia 25 de Novembro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, uma acção de formação sobre Centros de Alto Rendimento onde estiveram presentes 75 participantes. As temáticas abordadas visaram, num primeiro momento, a caracterização dos Centros de Alto Rendimento, para posteriormente confrontar as experiências de modalidades colectivas e individuais no CAR do Complexo Desportivo do Jamor com a experiência de funcionamento dos CAR de Espanha e de França. Conferência Internacional “Grandes Competições: Especificidades Psicológicas”. Com a proximidade de realização dos Jogos Olímpicos e do Campeonato da Europa de Futebol, e pretendendo constituir um importante contributo para todos os que se encontram envolvidos nas grandes competições, considerou-se pertinente aproveitar esse momento para abordar e discutir aspectos relacionados com a preparação dos atletas, tendo em vista a sua participação nestes eventos, de características tão singulares. A conferência realizou-se nos dias 6 e 7 de Dezembro de 2003, no auditório da delegação de Lisboa do Instituto Português da Juventude. Os trabalhos contaram com a participação de diferentes intervenientes de reconhecido mérito, e abordaram o tema do ponto de vista do psicólogo, do treinador, do atleta, do dirigente e dos meios de comunicação social. Estiveram presentes na conferência 145 participantes. 3. DIVERSOS 3.1 Medida “Desporto-Estágios” No âmbito do programa de estágios profissionais promovido pelo IEFP, foi criada em 1999 através de um despacho conjunto da Secretaria de Estado do Emprego e Formação e da Secretaria de Estado do Desporto, a medida “Desporto-Estágios”. Esta medida visa facilitar o contacto com o mercado de emprego, em situação de trabalho real, e simultaneamente

Page 92: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 92

habilitar as organizações desportivas com recursos humanos de formação adequada para o desenvolvimento da própria organização e dos fins que ela prossegue. Tendo estado parada desde 2001 foi reactivado o processo junto do IEFP em 2003, prevendo-se a inclusão de 100 estágios no âmbito desta medida. Em reunião com o técnico do IEFP que acompanha a medida foi definida a seguinte calendarização:

Data Aprovação pelo IEFP – Comissão executiva

Até 20 de Novembro de 2003

Candidatura das entidades beneficiárias

Até 31 de Dezembro de 2003

Envio das candidaturas para Centros de emprego

Até 16 de Janeiro de 2004

Aprovação das candidaturas Até 25 de Fevereiro de 2004 Início dos estágios 1 de Março 2004

Esta calendarização indicava que toda a divulgação e candidaturas das entidades beneficiárias teria de ter ocorrido e ter sido finalizada em 31 de Dezembro p.p., no entanto, e devido até ao final de 2003 não ter sido comunicado oficialmente pelo IEFP, a aprovação dos estágios, o processo sofreu atrasos significativos que irão condicionar as fases seguintes. 3.2 Centro de Recursos de Arbitragem Desportiva – CREAR O Centro de Recursos de Apoio à Arbitragem Desportiva (CREAR), constituiu-se com os seguintes objectivos específicos: § Promover e apoiar actividades que beneficiem o sector da arbitragem e dos juízes desportivos, assim como o seu reconhecimento. § Colaborar com as federações desportivas na concepção e desenvolvimento da formação dos seus dirigentes de arbitragem, árbitros e juízes, numa lógica de formação de todos os agentes desportivos § Promover e apoiar projectos de investigação, visando a criação de recursos didácticos, que enriqueçam os recursos humanos, e tecnológicos, que inovem nas dinâmicas afectas à intervenção no jogo. O ano de 2003 foi o ano de concepção do CREAR, definição do plano de acção para o triénio 2004-2006, e apresentação pública do projecto. 3.3 Observatório do Emprego e Formação no Desporto A multiplicidade de actividades físicas e desportivas, emergentes a partir da década de 60, tem vindo a favorecer o desenvolvimento de um verdadeiro sector económico e de um mercado de emprego no domínio do desporto cujo volume tem aumentado significativamente.

Page 93: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 93

Neste contexto, e perante a actual situação de produção estatística para o sector do desporto, o Instituto do Desporto de Portugal iniciou, em 2003, o projecto de criação do Observatório do Emprego e Formação no Desporto, considerando que este pode vir a desempenhar um papel fundamental, dada a necessidade de que as políticas para o sistema de emprego-formação no desporto, e as práticas dos agentes que operam nesta área, sejam cada vez mais fundamentadas em informação e conhecimento. A estratégia adoptada para o desenvolvimento deste projecto passa por uma articulação muito estreita com unidades de investigação, beneficiando assim dos efeitos sinergéticos e multiplicadores da combinação entre interesse político, conhecimento científico e experiência acumulada desde há vários anos, pelo que se lançou um desafio a algumas instituições no sentido do estabelecimento de uma parceria institucional para a criação do Observatório. A este desafio recebemos respostas favoráveis de: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; FCDEF da Universidade do Porto; FMH da Universidade Técnica de Lisboa; FCDEF da Universidade de Coimbra; INDEG/ISCTE; e CEOS/FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Por outro lado, tendo em vista a definição da estrutura e modo de funcionamento do dispositivo a criar, adoptou-se uma metodologia de aprendizagem com as práticas utilizadas por organizações reconhecidas como bem sucedidas, pelo que teve início a realização de um pequeno estudo sobre observatórios com boas práticas, existentes no nosso país. Para a selecção dos parceiros para o nosso processo de Benchmarking foi feita uma prévia recolha e análise da informação de Observatórios com site na Internet, chegando-se à escolha dos seguintes parceiros, com os quais serão realizadas entrevistas exploratórias: Observatório do Turismo; Observatório Português de Sistemas de Saúde; Observatório da Imigração; e Observatório das Actividades Culturais. 4. ESTUDOS 4.1 Estudo do Emprego no Desporto em Portugal Dada a necessidade de as políticas para o sistema de emprego-formação no desporto serem cada vez mais fundamentadas em informação e conhecimento, o Instituto do Desporto de Portugal iniciou, em 2003, a realização de um estudo de avaliação do impacte do emprego directo, gerado e induzido pelo desporto, na estrutura do emprego nacional. O estudo será inserido no âmbito do programa de trabalhos do Observatório do Emprego e Formação no Desporto e terá como instrumento de apoio o produto do projecto de classificação das

Page 94: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 94

actividades económicas e ocupações/profissões do desporto (nomenclaturas). O objectivo principal do estudo é traçar o quadro da situação e das tendências de evolução do emprego no desporto e relacionado com o desporto, em Portugal, situando-se como uma primeira tentativa mais geral e sistemática sobre esta matéria, em que se procurará proceder a uma: caracterização do emprego no desporto e relacionado com o desporto (volume e características); comparação do emprego no desporto com a estrutura do emprego nacional, por sector e ramo de actividade, demonstrando o seu peso relativo; comparação do emprego no desporto no nosso país com os restantes países da União europeia; e análise prospectiva do emprego no desporto em Portugal tendo por horizonte os próximos 10 anos. A parte conceptual do estudo será desenvolvida no seio dos serviços com recurso a especialistas, sendo que a sua operacionalização (recolha, tratamento e análise de dados) será feita recorrendo a serviços externos. 4.2 Classificação das Actividades Económicas e das Ocupações/Profissões do Desporto No âmbito do desenvolvimento do estudo de avaliação do impacto do emprego directo, gerado e induzido pelo desporto, na estrutura do emprego e economia nacional, tornou-se necessário definir um instrumento de apoio – nomenclatura – que permita descrever de uma forma operacional as actividades económicas e as ocupações/profissões do desporto nacional, procurando não perder de vista a harmonização e inter comunicabilidade de dados a nível nacional e internacional. Neste sentido, o Instituto do Desporto de Portugal iniciou, em 2003, o desenvolvimento do projecto de Classificação das Actividades Económicas e das Ocupações/Profissões do Desporto, a ser enquadrado no campo de acção do futuro programa de trabalhos do Observatório do Emprego e Formação no Desporto, e que tem como objectivos principais: constituir-se como o instrumento de base para a elaboração de estatísticas e para a produção de estudos do mercado de emprego no desporto a nível nacional; e facilitar a inter comunicabilidade dos dados em matéria de sistema de emprego do desporto, permitindo a utilização dos dados nacionais por outros países, permitindo a sua comparação. Como resultado da primeira etapa do percurso metodológico delineado para este projecto – análise bibliográfica e documental, foi produzido um documento que constitui o marco conceptual que situa o objecto em análise, através da definição dos conceitos de trabalho/emprego, profissão/ocupação, classificações sociais/profissionais e desporto.

Page 95: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 95

O referido documento foi sujeito a consulta de especialistas e dos futuros parceiros do Observatório a criar, tendo-se obtido o parecer de: FCDEF da Universidade do Porto; FMH da Universidade Técnica de Lisboa; e FCDEF da Universidade de Coimbra. Afectação de recursos humanos e financeiros Os recursos humanos que procederam à concretização das actividades descritas foram os recursos humanos afectos à Divisão de Formação. No que concerne aos programas Jovens no Desporto – Um Pódio para Todos e Centro de Recursos de Arbitragem Desportiva estes envolveram recursos externos ao Instituto, sem existir no entanto afectação de recursos financeiros que suportasse essa colaboração. ANÁLISE FINAL Breve análise sobre a execução global do serviço De uma forma geral a execução global do serviço foi positiva, tendo em consideração as restrições orçamentais impostas e a fusão dos três organismos. O facto de não existir verba que permitisse o desenvolvimento de actividades inicialmente propostas resultou por outro lado na reformulação de alguns dos programas existentes, no desenvolvimento de programas que estavam inactivos e que são de grande importância na organização do sector da formação, nomeadamente na expectativa da concretização da regulamentação prevista ao nível da formação (Decreto-Lei n.º 407/99). Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados O trabalho desenvolvido ao nível das áreas de formação terá que pauta-se sempre por uma preocupação acrescida e uma aposta na qualidade do mesmo. As intervenções nesta área são, sem dúvida, intervenções que passam pela mudança de mentalidades na forma como a própria formação é encarada pelos diversos recursos humanos do desporto e pelos organismos que a desenvolvem. No presente ano procurou-se apresentar, reformular e dar continuidade a programas que procuram melhorar qualitativamente a formação dos agentes, através da diversidade da intervenção, procurando assim fornecer, ferramentas e apoiar as entidades que desenvolvem essa formação. Por parte das entidades do sistema desportivo tem existido uma boa receptividade às propostas que têm sido efectuadas, no âmbito dos diversos programas, o que indica que os resultados estão a ser conseguidos. Conclusões prospectivas

Page 96: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 96

O ano de 2003 representou a consolidação dos programas e projectos existentes e o arranque de novos projectos, perspectivando um ano de 2004 com uma intervenção mais intensa e uma melhoria significativa na nossa intervenção, e consequentemente, na dos diferentes recursos humanos do sistema desportivo. DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E EDIÇÃO O ano de 2003 foi especial na vida da Administração Pública Desportiva. Um ano de mudança em que foi necessário realizar um conjunto significativo de adaptações e alterações a procedimentos anteriormente estabelecidos. Para os serviços de Documentação, designados de Documentação e Informação até à fusão dos três organismos da Administração Pública Desportiva em Junho e, depois, de Documentação e Edição, mais do que ter sido necessário realizar pequenas adaptações, foi um ano em que se deu uma mudança substancial nos fins, no enquadramento dentro da organização, nos meios disponíveis, nos instrumentos técnicos de trabalho, enfim…, uma mudança substancial! Gestão técnico-administrativa dos processos A Divisão trabalhou, até Junho com um orçamento por cuja execução era responsável, apoiada por uma gestão analítica da contabilidade que permitia um funcionamento por Programas, projectos e processos, única linguagem entendida e entendível para os técnicos da Divisão. Essa gestão técnico-administrativa era ainda apoiada por um sistema integrado de processamento de informação, que continua a ser utilizado, e ao qual estava associado um procedimento de validação que funcionava ao nível da Divisão, do Director e dos Serviços Administrativos. Funções legalmente cometidas à Divisão Uma breve análise comparativa entre as funções que estavam legalmente cometidas ao Gabinete de Documentação e Informação e as que agora estão cometidas à Divisão de Documentação e Edição, facilmente se verifica serem verdadeiras as seguintes premissas, como principais diferenças: • É criada a designação de “Biblioteca Nacional do Desporto”, sendo da competência específica da DDE a sua organização e manutenção. Esta

Page 97: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 97

estrutura já existia com o nome de Mediateca e já era competência específica da GDI. É ainda introduzida como competência da Divisão a gestão de um “arquivo histórico”, não tendo, contudo, sido afectos à Divisão recursos humanos especializados na área; • É criada a designação de “Centro de Documentação do Desporto”; • Toma corpo de lei a organização de uma base de dados sobre legislação desportiva, conjuntamente com o Gabinete Jurídico, tarefa que já vinha a ser realizada desde 1997, resultando na publicação regular, primeiro em papel e depois em Cd-Rom do “Código do Desporto”; • Apesar das funções legais da Divisão compreenderem uma alínea que foi transposta integralmente das funções do GDI: “…Organizar e manter actualizado o Atlas Desportivo, compreendendo todos os indicadores sobre a situação desportiva nacional, e assegurar a respectiva articulação com o sistema estatístico nacional…”, o facto é que o conjunto de competências associadas à recolha dos enunciados indicadores foram espalhados por outros departamentos, sendo anteriormente competência da GDI, a saber: § Registo Nacional de Clubes e Federações Desportivas – Direcção de Serviços das Actividades Desportivas § Base de dados das condecorações desportivas – Direcção de Serviços das Actividades Desportivas • São cometidas especificamente tarefas relativas à criação e acessibilidade a ficheiros informáticos; • Desaparece a referência explícita à colaboração na preparação e realização de acções de formação, tornada desnecessária pelo enquadramento hierárquico numa Direcção de Serviços com essa missão. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS O plano de actividades da DDE decorre do Plano de Actividades do Gabinete de Documentação e Informação do Centro de Estudos e Formação Desportiva.

Projecto Actividade Resultado

Page 98: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 98

1.1. Reestruturação dos procedimentos relativos à recolha, tratamento e divulgação da informação

Não efectuado por mudança das responsabilidades relativas ao projecto

1.2. Reestruturação dos procedimentos relativos à recolha, tratamento e divulgação da informação

Não efectuado por mudança das responsabilidades relativas ao projecto

1.3. Produção de materiais de enquadramento de acções públicas

Reformulados parcialmente painéis de expositor para apoio a cerimónias e feiras

1.4. Reformulação do sítio Internet e construção de uma Intranet

Não efectuado devido a ausência de autorização superior

1.5. Organização dos processos de candidatura e passagem de certificados provisórios de registo de clubes de praticantes e Associações Promotoras de Desporto

Efectuado até à altura da criação do IDP, momento em que houve transferência de competências nesta matéria

1.6. Organização dos processos de pareceres técnicos, preparação de despachos e organização da base de dados das condecorações desportivas governamentais.

Efectuado até à altura da criação do IDP, momento em que houve transferência de competências nesta matéria

1.7. Realização de missão técnica à Guiné-Bissau

Não houve autorização superior para esta acção

1.8. Estabelecimento de um protocolo com a TERMIP (Associação portuguesa de Terminologia) com vista ao aumento do volume de tratamento de termos.

Não foi possível concretizar este protocolo por via das condições pretendidas pela TERMIP. No final do ano desenvolveram-se esforços para concretizar o protocolo pretendido com a AIT (Associação de Informação Terminológia) que parece terem boas hipóteses de serem bem sucedidos.

Page 99: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 99

Projecto Actividade Resultado

1.9 Envio de registos como contribuição do Centro de documentação para o SportDiscus

Não foi possível, durante o ano de 2003, enviar nenhum registo. O técnico em tempos responsá-vel por esta tarefa deixou de a executar e deixou de estar adstrito à DDE, pelo que foi necessário proceder à formação de outro técnico que possa fazer essa indexação. Esse técnico só estará em condições de enviar os primeiros registos no primeiro trimestre de 2004.

2.1 Publicação de quatro números da revista “Desporto”

Publicados apenas três números, por motivo de atraso provocado por suspensão temporária de edições antes da fusão e da alteração, por instruções superiores, dos procedimentos relativos à maquetagem.

2.2 Actualização do Código do Desporto em Cd-Rom

Foi publicada em 2003 uma versão do Código do Desporto, actualizada a 30-06-2003

2.3 Publicação de três números da Revista Treino Desportivo

Publicados apenas dois nume-ros, por motivo de atraso provo-cado por suspensão temporária de edições antes da fusão e da alteração, por instruções superiores, dos procedimentos relativos à maquetagem.

2.4 Edição de documentos de inivciativa própria ou da iniciativa de terceiros. Criação de uma linha editorial para vídeo.

Foi criada a linha editorial para vídeo. Foram editados 14 documentos de vários formatos (livros, CD, Vídeo, brochuras). O número de documentos editados foi ligeiramente inferior ao inicialmente previsto (cerca de 5 livros a menos), por motivo de atraso provocado por suspensão temporária de edições antes da fusão e da alteração, por instruções superiores, dos procedimentos relativos à maquetagem.

Page 100: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 100

2.7 Análise e eventual apoio à produção de publicações no domínio do Desporto

Foram analisados vários pedidos de apoio no âmbito do projecto, mas nenhum foi consumado em 2003, em virtude da suspensão temporária de edições que se verificou, por instruções superiores antes da fusão

2.8 Publicação de quatro números do “Boletim Desporto em Português”

Publicados apenas três números, por motivo de atraso provocado por suspensão temporária de edições antes da fusão e da alteração, por instruções superiores, dos procedimentos relativos à maquetagem.

3.1 Aquisição de documentos, renovação de assinaturas e aquisição de novas assinaturas.

O volume de aquisições efectuado foi cerca de metado do inicialmente previsto. Esta situação deveu-se, em boa medida, ao facto do provcesso relativo às aquisições ter estado cerca de 3 meses perdido nos serviços financeiros, o que provoucou a falta de tempo físico para levar a cabo mais aquisições. De resto, as que foram efectuadas, foram-no já no mês de Dezembro.

3.2 Aquisição de estantes suplementares

Foram adquiridas 20 estantes suplmentares baixas.

3.3 Aquisição de uma máquina fotográfica digital profissional. Continuação da digitalização e registo do espópio fotográfico. Cobertura de eventos desportivos. Cobertura de ventos com interesse para a Administração Pública desportiva

Foi adquirida uma máquina Nikon D100. A partir desse momento, as despesas relativas à revelação e ampliação de rolos fotográficos desapareceram. Foi efectuada a cobertura de vários eventos desportivos e não desportivos. Foram adicionados cerca de 5.000 registos ao Banco de imagem.

Foi editada, pela primeira vez, a publicação que se pretende tenha carácter periódico anual “O deporto para além do óbvio”. O livro em causa saiu do prelo em Dezembro e reuniu textos reflexivos de 15 autores de referência de várias áreas relacionadas directa e indirectamente com o

Page 101: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 101

Desporto. Até ao final do ano, cerca de um quinto da tiragem com colocação garantida no circuito comercial (cerca de 300 exemplares). É ainda cedo para avaliar a completa magnitude das repercussões desta obra. AVALIAÇÃO FINAL Apesar dos constrangimentos referidos nas secções anteriores, de um modo geral os elementos da equipa da divisão conseguiram, ao longo do ano, manter uma atitude coesa, centrada nas orientações do serviço e proactiva na resolução de problemas. Em termos quantitativos, julga-se muito aceitável o trabalho produzido, tendo em conta as condicionantes já referidas. MUSEU NACIONAL DO DESPORTO O funcionamento do MND, em 2003 como em anos anteriores, tem sido afectado por dificuldades, nomeadamente a nível de instalações, de recursos humanos e recursos financeiros, as quais têm inevitavelmente provocado estrangulamentos na sua optimização. Estas dificuldades nunca impediram, contudo, o MND de desenvolver esforços e prosseguir objectivos, evidentemente dentro dos condicionalismos existentes. No primeiro semestre de 2003, porém, dois factos tiveram consequências importantes para o funcionamento do Museu, nomeadamente a reestruturação e nova lei orgânica do IDP e a mudança de instalações. As orientações definidas para o ano de 2003 passavam essencialmente pela consolidação da progressiva estabilidade funcional do Museu e pela afirmação da sua mais valia cultural no panorama museal nacional. Por isso, a acção do MND assentava nas seguintes estratégias: 1) A concretização da instalação do Museu do Desporto num espaço digno; 2) Proceder ao inventário do acervo, 3) Organizar exposições. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS As actividades do MND em 2003 eram construídas em torno de 4 grandes programas que sistematizavam a rotina do Museu: Programa 1 – Instalação do Museu do Desporto Programa 2 – Funcionamento Programa 3 – Aquisição e manutenção do acervo Programa 4 – Exposições

Page 102: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 102

Programa 1 – Instalação do Museu do Desporto Um dos objectivos gerais do Museu do Desporto é um projecto museológico de instalação permanente, e para o qual se têm desenvolvido contactos ao longo dos anos. Na sequência do despacho de mudança, foi desencadeado o processo de transferência e mudança dos serviços e de todo o espólio do Museu. No sentido de preparar o espaço posto à disposição do Museu para fins de exposição, deu-se início ao processo de adaptação das instalações, incluindo nomeadamente a colocação de câmaras de vigilância e sistema de alarme; alteração de armários fixos em vitrines; colocação de tela preta nos vidros das janelas, projectores de luz, calhas para suporte de quadros, grade nas janelas e porta de segurança na sala-cofre. Programa 2 – Funcionamento De forma a dotar o Museu de condições de funcionamento minimamente aceitáveis, traçaram-se dois grandes objectivos, ambos relacionados com o inventário do acervo, nomeadamente a aquisição de material informático e a afectação de recursos humanos. Em 2002 tinham sido inventariadas manualmente, de acordo com as normas de ICOM e com ajuda de objectores de consciência, cerca de 1100 peças. Em 2003, pretendia-se dar continuação ao trabalho de inventário, mediante o reforço de recursos humanos, com a afectação de estagiários de museologia, e a aquisição e implementação de um programa informático de inventariação (MATRIZ). Nem um nem outro foram concretizados. Programa 3 – Aquisição e manutenção do acervo Sendo a colecção filatélica uma das mais valiosas do MND, deu-se continuidade ao processo de aquisição de selos – novidades e selos em falta. Para os outros núcleos (pinacoteca, escultura, numismática, cartofilia, cromofilia, etc.) foram adquiridas algumas peças: um prato antigo com crianças a jogar o jogo do arco; uma colecção de fotografias, litografias, separatas e posters; 3 estatuetas em cerâmica com figuras de ginastas; 1 moeda de 100 escudos em prata comemorativa da participação de Portugal no Mundial de Futebol de 1986 do México; uma colecção de relógios Swatch alusivos ao centenário do movimento Olímpico. Programa 4 – Exposições

Page 103: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 103

Com o objectivo de dignificar e dar a conhecer o Museu do Desporto ao público, as exposições temáticas, a realizar de modo itinerante por todo o país, constituíam o grande objectivo deste programa. A ênfase em 2003 teria sido uma exposição sobre «O futebol português», a realizar em parceria com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, e que estaria patente em cerca de 40 cidades no país entre Abril e Dezembro 2003. No entanto, como consequência das alterações estruturais acima referidas, este projecto foi cancelado. Realizaram-se 3 exposições: • «Um século de filatelia desportiva» – Associação Museu da Imprensa, no Porto e em Darque, Março/Abril 2003 • «Futebol: origens e testemunhos do jogo da bola em Portugal», (Futebolshow), FIL, 21-25 Maio 2003 • «Humor no Desporto», Câmara Municipal do Bombarral, Agosto 2003 Vários pedidos foram recusados e uma exposição sobre os 50 anos da Gymnaestrada Mundial, a decorrer durante a 12ª Gymnaestrada Mundial em Lisboa, foi cancelada a pedido da Comissão Organizadora da mesma. No final do ano, foi dado início à concepção de um projecto de exposição sobre o tema «Olimpismo» integrado no «2004. Ano Europeu da Educação pelo Desporto», e iniciou-se a montagem da exposição «Futebol: Origens e testemunhos do jogo da bola em Portugal» para inaugurar o espaço museológico no Complexo Desportivo da Lapa. AVALIAÇÃO FINAL Desde a sua criação o Museu do Desporto tem percorrido um caminho lento e árduo, condicionado pelo tipo e quantidade de recursos humanos, restrições financeiras e ausência de instalações adequadas e condignas, tanto para exposição e abertura ao público como para a boa conservação do espólio adquirido ao longo dos anos. Apesar destes condicionamentos, tem sido possível manter o Museu do Desporto minimamente activo, na medida dos recursos disponíveis, com o empenho dos seus responsáveis e funcionários. Embora a mudança de instalações da Rua dos Anjos para o Complexo Desportivo da Lapa signifique uma nítida melhoria em termos do projecto museológico para o MND, a carência de espaço com que a Biblioteca Nacional do Desporto já se defronta neste momento impedem que a utilização destas instalações possa ser perspectivada a longo prazo, pelo que importa que a procura de um espaço e projecto museológico permanente continue um objectivo a prosseguir, considerando que a vivência de um museu em instalações próprias com uma colecção

Page 104: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 104

acessível ao público é um objectivo a que qualquer museu pode e deve aspirar. Por outro lado, a itinerância a que o Museu do Desporto foi forçado devido à inexistência de instalações não é, em si, contraproducente, nem para a visibilidade do Museu porque leva a colecção e a história do desporto aos vários pontos do país, nem para o desenvolvimento de um projecto museológico integrado, embora desvie o esforço dos já escassos recursos humanos. Convinha, portanto, que a continuação das exposições temáticas itinerantes permanecesse um objectivo da actividade do Museu. No entanto, dadas as circunstâncias que condicionam o funcionamento do MND e que se prevêem manter-se em 2004, os objectivos e as acções do MND em 2004 deverão ser orientados no sentido da consolidação e estabilização funcional do Museu, com as seguintes grandes prioridades: 1) Inventariar e documentar, 2) Proteger e conservar.

Page 105: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 105

9. Direcção de Serviços Administrativa e Financeira

Com a entrada em vigor da nova Lei orgânica do IDP, foi constituída uma nova Direcção de Serviços que está vocacionada fortemente para a estrutura interna do Instituto. De facto, a criação desta Direcção de serviços com três divisões que repartem entre si o Pessoal e Expediente por um lado, a Informática e Organização por outro e ainda a Financeira e Patrimonial, veio dar um impulso forte àquilo que poderemos chamar a “espinha dorsal” de qualquer Organização Assim, o principal objectivo a que a Direcção de Serviços se comprometeu foi na preparação de todo o funcionamento interno do Instituto. Desde o “modelo” em papel, à organização espacial dos serviços, passando pelos circuitos de informação, teve início um princípio de estruturação para que os serviços se pudessem articular o melhor possível. As dificuldades, como é natural, sucederam-se à medida do desenvolvimento do projecto, quer seja pela tendência natural de inércia, quer por hábitos enraizados pelo tempo. Não sendo possível transcrever para o papel o trabalho hercúleo de “construir” uma Direcção de Serviços ao mesmo tempo que se tem que preparar uma fusão, de seguida resume-se o que de essencial se desenvolveu no ano a que se refere este Relatório. DIVISÃO DE PESSOAL E EXPEDIENTE As Grandes Opções do Plano para 2003-2006, reflectem claramente a preocupação do Governo na optimização dos seus activos, no redimensionamento das suas estruturas, na garantia de eficácia de funcionamento e na implementação de uma cultura de gestão por objectivos na Administração Pública. A avaliação da performance do novo organismo não pode ignorar problemas estruturais já diagnosticados no tecido desportivo. Consubstanciados na incapacidade patenteada pelas federações desportivas de executarem os planos propostos e, como tal, de rentabilizar o investimento público: a dificuldade de implementação de uma politica desportiva regional mais interactiva, partilhada com os diferentes parceiros regionais, em que decerto se ganharia o efectivo envolvimento da população e a consequente promoção da prática desportiva regular, continuada e saudável, e a dificuldade acrescida na gestão dos diversos complexos espalhados pelo país, atendendo à diversidade dos serviços prestados pelos mesmos.

Page 106: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 106

Para além do contexto financeiro e de gestão, releva na estrutura interna as dificuldades de dotação do quadro de pessoal, em termos de recursos humanos qualificados, com carácter permanente, sendo necessário o recurso frequente a contratos de prestação de serviço, em regime de avença e outras situações precárias como aquisição de serviços, para as mais diversas áreas. BREVE ANÁLISE CONJUNTURAL A Divisão de Pessoal e Expediente (DPE), constituída por duas secções, a Secção de Processamento de Abonos e a Secção de Expediente, dispõe de um total de 26 elementos e cabe-lhe a responsabilidade de gerir os recursos humanos das diferentes unidades orgânicas do Instituto Nacional do Desporto (IDP). No âmbito das competências definidas nos Estatutos do IDP, anexo ao Decreto-Lei nº 96/2003, de 7 de Maio, para a Divisão de Pessoal e Expediente foram programadas as orientações programáticas a seguir de e para o futuro. Assim e em conformidade com as referidas competências, esta unidade orgânica encetou e desenvolveu com assinalável sucesso, atendendo ao quadro encontrado, um conjunto de procedimentos inerentes ao período de transição, na sequência de orientações internas em vigor a partir de 1 de Junho de 2003. O IDP herdou uma Repartição de Pessoal, constituída por uma secção de pessoal com 11 pessoas, sendo a grande maioria delas com idades compreendidas entre os 55 e 60 anos, que se amontoavam entre secretárias, mesas e armários de lata, num open space sem condições de trabalhado, completamente desagregadas e desmotivadas, a que se vieram juntar as secções de pessoal do ex-CEFD (4 elementos) e uma secção de expediente geral, constituída por 8 pessoas (5 delas, auxiliares administrativas), a que lhe está associada mais 3 telefonistas. Em termos processuais e da gestão operacional, realizou-se a junção dos três organismos, havendo internamente que proceder à normalização e uniformização dos diversos serviços e rotinas de trabalho, e acabar com a dispersão dos mesmos. Exemplo: Hoje existe um único processo individual para cada funcionário, quando antes cada funcionário possuía 2 a 3 processos. Acresce, que se procedeu também ao trabalho de integrar e concentrar tarefas que estavam dispersas pelas delegações distritais, e que eram da exclusiva competência dos serviços centrais, tais como o “controlo das

Page 107: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 107

baixas por doença”, as “verificações domiciliárias”, as “perdas e recuperação de exercício perdido” e outras. Assim, no período compreendido entre 1 de Junho e 31 de Dezembro de 2003, procedeu-se à centralização e informatização de todos os procedimentos administrativos, unificando os processos das três unidades orgânicas extintas, tentando dar cumprimento às competências atribuídas à Divisão de Pessoal e Expediente. Naquele período, naturalmente que houve procedimentos menos conseguidos e outros tornados impossíveis, quer pela falta de recursos, quer atendendo ao acréscimo de tarefas. Sobretudo devido à sobreposição de tarefas de concepção e de implementação das novas metodologias de trabalho, com as tarefas de gestão corrente que não podiam ser interrompidas. Acrescendo a necessidade de, em termos de gestão de recursos humanos, passar a haver um acréscimo de trabalho com a gestão da mudança, conducente quer à eliminação das normais resistências, quer à indução da motivação. II. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS No âmbito das diversas actividades previstas inicialmente foram concretizadas com êxito as seguintes tarefas: Manual de normas IDP A implementação e obrigatoriedade do uso do Manual de Normas do IDP trouxeram uma mais valia ao Instituto, permitindo uma maior eficácia nos circuitos de informação interna, devido ao uso dos impressos normalizados em todos os procedimentos; Afectação de pessoal Foi feita a afectação de todo o pessoal do Organismo às respectivas Unidades Orgânicas em cumprimento da Comunicação Interna nº 22/DSAF/DPE/2003, de 12/11/2003, o que veio permitir construir a todo o momento indicadores de gestão quer a nível das diferentes unidades orgânicas, quer indicadores a nível de recursos e de resultados; Regulamento de horário Concretizou-se a elaboração e a publicação do Regulamento do período de funcionamento, do período de atendimento ao público e de horário de trabalho do Instituto do Desporto de Portugal (IDP), com discussão e audição de todos os dirigentes e Órgãos Sindicais, tendo sido aprovado e entrado em vigor a 1 de Janeiro de 2004;

Page 108: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 108

Assiduidade e pontualidade Implementação, com êxito, do novo “sistema de registo e controle de assiduidade”, de todos os funcionários situados na sede do IDP, permitindo a interligação com a Secção de Processamento de Abonos e sua repercussão em vencimentos, contagens de tempo de serviço na antiguidade, carreira, categoria e progressão indiciária dos funcionários; Não foi possível ainda implementar o sistema nos Complexos Desportivo da Lapa e Jamor, por dificuldades técnicas ao nível das ligações. Constatou-se que não havia um controle eficaz das faltas por motivo de doença e verificação domiciliária das mesmas e, consequentemente, não havia condições para se aplicar o nº 2 e 5 do art. 29º do Decreto-Lei nº 100/99, de 31 de Março. Ou seja, não se procedia ao desconto de 1/6 do vencimento, nos primeiros 30 dias de ausência, por motivos de doença, nem tão pouco ao desconto do respectivo subsídio de refeição. Houve assim necessidade de se proceder à normalização desses procedimentos e ainda dar cumprimento ao estabelecido no nº 6 do artigo e diploma atrás citados: - requerer a recuperação do vencimento de exercício perdido; Nestes termos, procedeu-se, com êxito, à centralização da assiduidade e pontualidade, nos serviços centrais, acabando com a dispersão existente quer a nível das Delegações Distritais, quer dos Centros de Medicina, quer dos Complexos Desportivos; Com o resultado deste trabalho foi possível passar a gerir, a partir dos Serviços Centrais – Divisão de Pessoal, de acordo com a Comunicação Interna nº 18/DSAF/DPE/2003, de 02/10/2003, todo o tipo de faltas, férias, licenças, controlo de atestados médicos, e ainda as verificações domiciliárias e juntas médicas; Processamento de Abonos É de realçar que os vencimentos não eram processados pela Repartição de Pessoal, do ex-IND, pelo que houve necessidade de se proceder à reorganização dos respectivos processos e fazer o levantamento de todos os dados inexistentes na Divisão de Pessoal e Expediente, uma vez que havia dados e processos em vários sectores. Aplicação do Software RH+ Procedeu-se à centralização e informatização de todos os procedimentos administrativos, unificando os processos das três unidades orgânicas extintas, no Software RH+, permitindo o processamento de Abonos a Pessoal, na Divisão de Pessoal e Expediente, dado que uma parte dos Abonos era processada pelo Instituto de Informática, do Ministério das Finanças, com encargos mensais substanciais, outra era processada,

Page 109: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 109

manualmente, na Repartição Financeira, do ex-Instituto Nacional do Desporto (IND). Seguidamente, procedeu-se ao carregamento da base de dados de Recursos Humanos no Software RH+, com os dados e informações dos três organismos extintos que deram origem ao actual IDP, incluindo todo o cadastro, a nível do histórico e a nível da actualização de dados necessários ao processamento de vencimentos e de outros abonos do pessoal. O processo decorreu por fases: i) numa primeira fase foram introduzidos os dados que possibilitaram o pagamento dos vencimentos do pessoal dos quadros do ex-CEFD, do ex-CAAD e dos dirigentes do IDP nomeados entretanto, já que estes também foram nomeados por fases; ii) numa segunda fase, procedeu-se ao carregamento dos dados que originaram o processamento das remunerações de todo o pessoal com contratos de prestação de serviço, em regime de avença e pessoal requisitado; iii) numa última e terceira fase contemplou-se todo o pessoal do quadro do ex-IND, incluindo as delegações distritais. Nestes termos e finalizado o processo de informatização foi possível prescindir dos serviços do Instituto de Informática, do Ministério das Finanças, cancelando o respectivo contrato, com efeitos a partir do dia 1 de Janeiro de 2004. Prestações de serviços, em regime de avença

Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros nº 97/2002, de 18 de Maio, foram congeladas todas as admissões externas para lugares do quadro de serviços e organismos da administração central em regime do contrato individual de trabalho, de contrato administrativo de provimento, de contrato a termo certo, bem como a abertura de concursos externos. Tendo em consideração os condicionalismos impostos, resta à administração deitar mão do único reduto que lhe resta – contratos de prestações de serviço, em regime de avença. Ultimamente, este organismo tem recorrido a essa figura jurídica para colmatar as faltas de recursos humanos existentes nas mais diversas áreas, o que tem acarretado um aumento substancial de trabalho na Divisão de Pessoal.

Mobilidade de pessoal

Relativamente à mobilidade de pessoal procedeu-se, neste período, às seguintes alterações: Ø Dois processos de transferências.

Page 110: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 110

Ø Quatro requisições e uma prorrogação de requisição, nos termos do Decreto-Lei nº 427/89, de 7 de Dezembro. Ø Efectuaram-se 28 novas requisições de pessoal docente para exercer funções nas Delegações Distritais. Ø Concluíram-se 17 pedidos de acumulação de funções, nos termos dos artigos 31º e 32º do Decreto-Lei nº 427/89, de 7 de Dezembro e da Portaria nº 625/99, de 14 de Agosto. Ø Controlaram-se as progressões dos funcionários e seu reajustamento na tabela indiciária, de acordo com o Decreto-Lei nº 353/89 de 16/10/89 e Decreto-Lei nº 404/98, de 18 de Dezembro. Ø Procedeu-se a 1 processo de reclassificação e reconversão profissional. Ø Efectuaram-se 3 contratos de prestação de serviço, em regime de avença. Ø Rescindiram-se 17 contratos de prestação de serviço, em regime de avença. Ø Deram entrada 16 pedidos de aposentação. Arquivo

Organização e manutenção do “arquivo geral” de forma a obter uma fácil e rápida consulta. No âmbito desta actividade foram destruídos centenas de documentos inúteis, aplicando-se as “normas da tabela de conservação administrativa dos documentos” de acordo com os Decreto-lei n.º 447/92, de 10 de Dezembro e Decreto-Lei n.º 121/92, de 2 de Julho, e ainda a conjugação da Lei nº 65/93, 26 de Agosto. Concretizou-se a uniformização do arquivo activo de todos os recursos humanos do IDP, com base na numeração criada para a base de dados do sistema informático RH+, contudo, torna-se urgente uma remodelação nos processos individuais dos trabalhadores do IDP, que possibilite uma eficácia na consulta e a conservação dos próprios documentos arquivados.

Relativamente ao arquivo do passivo, está obsoleto, tornando-se difícil a sua consulta, quando necessária, incompatível com o bom funcionamento da Divisão, perdendo-se imenso tempo, até chegar ao mesmo, porque se encontra numa cave do edifício fora das Instalações. Secção de expediente

Na Secção de Expediente verificou-se uma uniformização e centralização dos procedimentos já praticados anteriormente.

Page 111: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 111

Nesta secção procedeu-se e procede-se diariamente à recepção, registo, classificação e distribuição de toda a correspondência dirigida ao IDP, bem como à expedição de toda a correspondência do IDP. A correspondência entrada no Instituto é registada em sistema informático, ficando disponível em rede e permitindo a qualquer funcionário saber, in loco, qual o destino do documento. Sucedendo o mesmo com a correspondência que sai para o exterior. Foi realizado o trabalho de organização de todas as publicações em Diário da República, que incumbe às responsabilidades desta secção. Coordenando ainda a leitura do DR, para a Divisão de Pessoal e Expediente e assume a responsabilidade de mandar encadernar um exemplar do DR por ano. Anteriormente, esta tarefa estava dispersa por diversos sectores, acarretando problemas que neste momento estão ultrapassados. A secção de expediente passou a coordenar a divulgação, por todas as unidades orgânicas, de toda a informação quer se trate de normas internas ou de directivas de carácter genérico.

DESENVOLVIMENTO DAS DIVERSAS ACTIVIDADES NÃO PREVISTAS E RESULTADOS ALCANÇADOS Listas de antiguidades

Após a criação do Instituto do Desporto de Portugal, a DPE foi surpreendida com listas de antiguidades mal elaboradas e denunciadas em relatório pela Inspecção Geral da Administração Pública, por não cumprirem o estipulado nos artigos 93º e seguintes do Decreto-Lei nº 100/99, de 31 de Março. Assim, houve que refazer todas as listas de antiguidades do ano de 2002, republicá-las e enviá-las para a Inspecção-Geral da Administração Pública. Reposicionamento correcto Com a informatização dos Recursos Humanos, no novo organismo, fomos surpreendidos com funcionários que não estavam a ser pagos correctamente, outros mal enquadrados no escalão de IRS, o que deu origem a vários tipos de regularizações e de reclamações, mas que não evitou o reposicionamento em índices e escalões correctos, em alguns casos, com reposições de vencimento. Abono de família para crianças e jovens

Page 112: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 112

Verificou-se não haver controlo dos descendentes de funcionários com direito ou não ao abono de família para crianças e jovens, pelo que foi necessário proceder ao levantamento de todos os funcionários com direito ao referido abono. Após esse levantamento verificou-se não haver suporte legal que permitisse efectuar grande parte dos pagamentos. Assim, foram solicitados certificados de habilitações e declarações de rendimentos anuais dos agregados familiares, a fim de dar cumprimento ao estipulado no Decreto-Lei nº 176/2003, de 2 de Agosto. Foram ainda definidos os escalões para atribuição dos referidos abonos nos termos da Portaria nº 1299/2003 de 20 de Novembro. Concluído o referido apuramento verificou-se que havia funcionários a receber indevidamente o abono de família para crianças e jovens, pelo que foram suspensos, outros reposicionados no escalão correcto e os restantes cancelados. Pagamentos por homebanking

Face aos constrangimentos existentes nos pagamentos de vencimentos a funcionários e não funcionários, avençados e horas extraordinárias por parte da tesouraria do IDP, por falta de recursos humanos, a Divisão de Pessoal e Expediente deu início a um processo de pagamento, por transferência bancária, através da exportação dos ficheiros da base de dados do Software RH+ para o Homebanking da Direcção-Geral do Orçamento (Banco do Tesouro), procedimento que foi concluído no mês de Dezembro, com sucesso e que alivia em muito a DGFP. Base de dados da Administração pública (BDAP) A partir do carregamento da base de dados dos Recursos Humanos, no Software RH+, foi possível dar cumprimento ao Decreto-Lei nº 47/98, de 7 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 215/2002, de 22 de Outubro, que obrigava os organismos da Administração Pública a enviar os dados de todos os trabalhadores, independentemente do tipo de contrato ou vínculo, até 31 de Outubro/2003, através da exportação dos dados existentes no Software RH+ para a BDAP, tendo por finalidade organizar e manter actualizada a informação necessária à produção de indicadores de gestão e de planeamento de recursos humanos, no âmbito da Administração Pública. Bolsa de Emprego de Portugal (BEP) Inscrição do Instituto do Desporto de Portugal na Bolsa de Emprego de Portugal (BEP) que entrou em funcionamento, no dia 23 de Outubro de 2003, através do site www.bep.pt, por aplicação do Decreto-Lei nº 78/2003, de 23 de Abril, inserido no contexto da nova reforma da Administração Pública.

Page 113: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 113

Parabéns a funcionários Foi possível permitir, diária e sistematicamente, à Direcção do IDP enviar cartas de parabéns aos funcionários, no dia do seu aniversário, graças à informatização dos Recursos Humanos que disponibiliza uma informação imediata e um cruzamento de informação.

AFECTAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIRO PREVISTOS

E OS REALMENTE UTILIZADOS, COM INDICADORES (NO CASO DE EXISTIR ESTA INFORMAÇÃO) Dos recursos humanos existentes na Divisão tentou-se tirar o maior proveito de cada um dos elementos. Por um lado, fazendo uma adequação das tarefas ao perfil do funcionário, por outro, tentando motivar e aliciar cada elemento de maneira a dinamizar a performance dos mesmos. Afectação de recursos financeiros Foram aproveitados e rentabilizados todos os equipamentos existentes na Repartição de Recursos Humanos do ex- Instituto Nacional do Desporto (IND). No entanto, os elementos que vieram do ex-CEFD trouxeram todo o equipamento informático e mobiliário que fazia parte do seu posto de trabalho. Para além desta mais valia não houve qualquer tipo de investimento acrescido. Em termos gerais, a estrutura do IDP é composta pelos Serviços Centrais, Complexos Desportivos da Lapa, Jamor e Lamego, Centro Nacional de Medicina Desportiva de Lisboa e sua delegação no Porto e 18 Delegações Distritais, o que exige um enorme esforço, não só em termos de recursos humanos, dada a sua dispersão geográfica, mas também devido ás diferentes áreas que tem de dispor para servir o cidadão que a procura. Actualmente o IDP dispõe de 344 funcionários vinculados, 120 em qualquer outra situação (em regime de requisição e contratos a termo certo) e 90 com contratos de prestação de serviços, em regime de avença, totalizando 554 colaboradores. III. AVALIAÇÃO FINAL BREVE ANÁLISE SOBRE A EXECUÇÃO GLOBAL DO SERVIÇO

Page 114: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 114

O trabalho realizado pela Divisão de Pessoal e Expediente no ano a que reporta o Relatório alcançou os seguintes resultados: Uniformização e normalização de procedimentos e rotinas de trabalho permitindo exercer a função de gestão relativa ao “controlo”, através da centralização e da informatização dos dados. Com a informatização foi possível responder a qualquer tipo de solicitação, interna ou externa, de imediato e com segurança, tornando o IDP mais eficaz e competente nesta área. Por outro lado, a implementação com eficácia do Software RH+, permitiu alcançar um dos objectivos prioritários e que queremos destacar dada a obtenção de resultados plenos. Foram conseguidas evidentes melhorias, quer ao nível do comportamento de alguns funcionários, sobretudo de vícios existentes, quer ao incentivo pela dinâmica da Divisão. Não foi possível dinamizar o processo relativo ao Plano de Formação Profissional para o pessoal do IDP, por falta de pessoal qualificado para o efeito. Pelas mesmas razões, o Quadro de Pessoal para o novo organismo, foi iniciado mas, não concretizado.

APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS RESULTADOS

ALCANÇADOS Uma das qualidades alcançadas foi a capacidade de resposta a qualquer tipo de solicitação, interna ou externa, de imediato e com segurança, na área dos RH. Sem margem para dúvidas a informatização, dos recursos humanos e dos procedimentos administrativos, foi a mais valia que permitiu uma maior qualidade nos resultados alcançados, mas que ficaram muito aquém do mínimo exigível, devido aos diversos factores que condicionaram a actividade no período em apreciação. Factores condicionantes dos objectivos alcançados resultaram das profundas modificações e reformas ocorridas no enquadramento jurídico da Administração Pública Desportiva, com a extinção dos três organismos e a criação do IDP, exigindo uma adaptação aos que estavam e aos que vieram, com a necessária compatibilização de funções de planeamento,

Page 115: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 115

organização e de controlo relacionados com a implementação de serviços não existentes na Divisão. Outro factor condicionante duma actividade eficiente resulta da inexistência de recursos humanos com perfis profissionais adequados às exigências das funções actuais. Os Recursos humanos existentes são muito frágeis e envelhecidos, sendo que, a qualidade de trabalho não é a que seria de esperar. A dificuldade de afectação de recursos humanos qualificados é um outro factor condicionante que torna necessário proceder a uma formação gradual dos elementos existentes. Tentar trazer mais jovens do exterior para o Instituto será uma necessidade a breve prazo. As instalações desapropriadas, os espaços apertados do 3º piso do edifício que se encontra em más condições de conservação e manutenção, o material de trabalho velho e desmotivador condicionam o desempenho de funções de quem trabalha nesta Divisão.

III.3. Conclusões prospectivas

Em termos de ilações para o futuro próximo, tornar-se-á prioritário perspectivar quer a gradual actualização de Recursos Humanos, quer a gradual formação dos recursos humanos existentes, sobretudo os mais jovens, quer a actualização tecnológica dos equipamentos e a modernização dos espaços.

No que se refere à formação dos recursos humanos, a Divisão de Pessoal e Expediente deveria apostar fortemente na formação profissional, considerando que constitui a principal garantia de uma prestação de qualidade perante os desafios da sociedade, no âmbito do actual processo de Modernização da Administração Pública, a curto e médio prazo.

DIVISÃO DE ORGANIZAÇÃO E INFORMÁTICA.

Ao nível da DOI, deu-se início a um processo que será moroso, principalmente pela complexidade e minuciosidade, de construção de uma base sólida que sustente toda a infra-estrutura informática.

GESTÃO DA INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA E DA INFORMAÇÃO: 1 – Administração de Sistemas - Administração corrente dos diversos servidores instalados no IDP;

Page 116: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 116

- Instalação e administração dos equipamentos e serviços de mail relay e exchange 2003; - Migração do domínio ind.pt para idp.pt e criação do domínio idesporto.pt para acesso Web e gestão dos mesmos; - Gestão corrente dos domínios cefd.pt, caad.pt e cmd.pt; - Gestão de backups; - Gestão do site da Internet www.cefd.pt; 2 – Administração das bases de dados Executaram-se tarefas típicas de administração de bases de dados e das aplicações instaladas: - Integração das diversas bases de dados de recursos humanos Rh+; - Actualização da base de dados dos Espaços de Jogo e Recreio bem como da aplicação de suporte; - Manutenção das bases de dados do Gespública; 3 – Operação de computadores pessoais e periféricos - Continuação da política de migração das estações de trabalho de Windows 98 para Windows 2000, sendo um processo praticamente diário; - Continuação da política de migração de Office 97 para Office XP, sendo um processo praticamente diário; - Instalação e actualização de outro tipo de software como Clientes de Rh+ e Gespública, Visio, Project, Corel Draw, etc. - Iniciou-se ainda o processo de levantamento das necessidades dos equipamentos e respectivos suportes lógicos dos organismos integrados (CEFD e CAAD); 4 – Planeamento e Gestão das redes de comunicações A gestão desta infra-estrutura implicou um trabalho constante resultado da entrada em funcionamento de novos serviços, de novos utilizadores, de novos equipamentos e da reestruturação interna. - Instalação no 5º andar de uma rede de cabos estruturada; - Instalação no Complexo Desportivo do Jamor (ex-CAAD) de um sistema wireless que permitirá a interligação dos diversos edifícios; - Instalação de um circuito dedicado de acesso à Internet e Correio electrónico em detrimento dos diversos acesso dial-up que foram desactivados; - Instalação de um sistema de firewall resultado da entrada em funcionamento do sistema de acesso centralizado à Internet e ao Correio Electrónico; 5 – Suporte Técnico - Apoio na formação contínua dos utilizadores, resultado da entrada em funcionamento das novas ferramentas, o que implicou um trabalho constante; - Participação na organização de eventos;

Page 117: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 117

OUTRAS TAREFAS 1 – Normalização de documentação - Criação dos novos modelos de documento do IDP, bem como do respectivo manual de normas; - Ajuda na elaboração e normalização de diverso tipo de material de escritório; 2 – Sistema de Controlo de Ponto - Uniformização do sistema de controlo de ponto; 3 – Acções de Informação - Elaboração dos relatórios trimestrais das despesas de comunicações e informática (PC´s/Impressoras/Activos e Redes) para serem enviados ao CEGER (entidade coordenadora sectorial), que incluía o tratamento das listagens fornecidas pelo departamento financeiro.

DIVISÃO DE GESTÃO FINACEIRA E PATRIMONIAL Foi talvez das unidades orgânicas que mais sentiu o impacto da fusão dos três organismos da Administração Pública desportiva. De facto, não é desprezível o volume de trabalho que representou esta fusão, tendo em conta que o volume de informação a processar aumentou na proporção do somatório das três instituições, e o número de funcionários que procede a esse tratamento não sofreu a mesma evolução. Apesar do esforço efectuado pela maioria dos seus funcionários, pouco mais se poderia esperar que não fosse o tratamento de todo o “expediente financeiro” diário que o Instituto envolve. A reformulação de diversos procedimentos que não eram os mais adequados, com o consequente aumento de concursos e logo de “expediente” gerado, bem como quebrar de hábitos instalados, “consome” quase toda a capacidade além da manutenção diária do funcionamento do Instituto. Será necessário a partir deste ponto o reforço significativo, nomeadamente ao nível de pessoal técnico superior – a divisão apenas compreende um técnico superior para além da respectiva dirigente – no intuito de se poder alcançar outros objectivos.

Page 118: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 118

Page 119: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 119

10. Direcção de Serviços de Infra-Estruturas Desportivas

INTRODUÇÃO A conjuntura de ordem económica e administrativa vivida no sector da administração pública, durante o ano anterior, manteve-se ao longo de 2003, com naturais reflexos também no IDP e nas actividades desenvolvidas na Direcção de Serviços de Infra-Estruturas Desportivas, apesar de aqui, o seu impacto ter resultado sobretudo do abrandamento no arranque de novos projectos, ao mesmo tempo que se verificou a intensificação ao nível dos projectos relacionados com o EURO 2004, bem como das obras co-financiadas pelo QCA III. Dada a natureza das funções e actividades realizadas com predominância nos serviços que compõem a DSID – centradas em tarefas de suporte ao apoio técnico e financeiro concedido pelo IDP às entidades promotoras de infra-estruturas desportivas –, a sua actuação é fortemente condicionada pela procura, em função da maior ou menor intensidade das solicitações provenientes das diversas entidades que consultam o IDP, situação que acaba por determinar o ritmo e a tipificação das intervenções e da sua preponderância no conjunto das actividades desenvolvidas no seio da DSID. Neste enquadramento funcional, acentuou-se a conhecida debilidade da estrutura humana da DSID, sobretudo ao nível técnico. Estes continuam insuficientes quer em número, quer na abrangência de formação para as várias especialidades requeridas no planeamento, programação e concepção das infra-estruturas desportivas. Também ao nível técnico superior sénior – assessores – com experiência e conhecimentos transversais no âmbito da análise técnico-administrativa de assuntos de natureza mais complexa cujo tratamento é requerido aos serviços, se continua a verificar uma enorme debilidade de recursos humanos. Esta situação tem gerado uma crescente sobrecarga dos dirigentes deste serviço, impedindo o acompanhamento mais efectivo e constante das tarefas e rotinas em execução e, por outro lado, cerceam a capacidade para intervenções noutras novas áreas que também se inserem nas atribuições da DSID e a carecer de tratamento e aprofundamento. Entretanto, a implantação da nova orgânica que consagrou o IDP como órgão central da administração pública desportiva, impôs reajustamentos ao âmbito funcional da DSID e levou a que se questionasse a sua vocação de serviço de orientação técnica no quadro das infra-estruturas desportivas, face a novas atribuições que hà muito se encontravam fora do

Page 120: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 120

seu âmbito, designadamente no respeitante ao apoio aos processos de obras do património, elaboração da carta desportiva e envolvimento nos processos relativos ao licenciamento e à responsabilidade pela segurança nas infra-estruturas desportivas. DESCRIÇÃO GERAL E QUANTIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES No geral, as actividades desenvolvidas durante o ano 2003, na DSID, mantêm a sua expressão principal através da emissão de pareceres técnicos, bem como de acções de esclarecimento de técnicos autárquicos e de entidades privadas, além do tratamento dos processos envolvendo apoio financeiro do IDP, através contratos-programa, na área das infra-estruturas desportivas (Rede Integrada de Infra-estruturas Desportivas). Do conjunto de actividades desenvolvidas em 2003, destaca-se o processo de acompanhamento dos projectos dos estádios do EURO 2004, pela especial complexidade e afectação de recursos da DSID envolvidas, quer na fase crítica de finalização dos projectos (sobretudo no 1º semestre), quer no desencadear e coordenação das acções e dos procedimentos de vistoria e de licenciamento do funcionamento dos recintos abrangidos, em colaboração com a Sociedade Portugal 2004, SA, o SNBPC, as ARS, as autarquias e os promotores, iniciado ainda em Julho de 2003. Entretanto, a DSID continuou a manter a coordenação das acções de licenciamento, acompanhamento e gestão da informação relacionada com os Recintos de Diversões Aquáticas (Parques Aquáticos), cujos picos se concentram na época de Verão, e de que se apresenta em anexo o balanço de ocorrências (acidentes), compilados com referência aos critérios do EHLASS. Foi também prosseguido o tratamento dos processos que se articulam directamente com as solicitações dos gabinetes dos membros do Governo em matéria de infra-estruturas desportivas, participou, (através do director de Serviços) nas reuniões do CNVD e da Comissão Permanente da Convenção Europeia contra a Violência no Desporto, do Conselho da Europa (T-RV). Foi também assegurada o acompanhamento e esclarecimento de questões colocadas no âmbito dos trabalhos de revisão do Decreto-Lei n.º 317/97 de 25 de Novembro, e do Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança das Infra-estruturas Desportivas, iniciados em 2001, e que se mantinham em curso desde 2002, sob coordenação do Gabinete do Senhor Secretário de Estado da Juventude e Desportos. Foi igualmente prestado apoio no âmbito da Comissão de Obras da Inspecção-Geral de Jogos, e em diversas comisssões de

Page 121: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 121

acompanhamento de planos espaciais de desenvolvimento de infra-estruturas desportivas sob coordenação da DGOTDU. Ao nível do volume de expediente envolvendo tratamento técnico e administrativo, deu entrada na DSID, um total de 1175 documentos, a que acrescem mais cerca de 600 solicitações e pedidos de informação directa ou oficiosa, formulados por via telefónica, fax ou correio electrónico. O tratamento administrativo e técnico do expediente entrado na DSID, implicou a produção de cerca de 1600 intervenções de resposta, das quais 642 ofícios, 188 comunicações via fax e correio electrónico, e 198 reuniões de esclarecimento e apoio técnico, como consta do seguinte quadro:

Tipologia dos actos administrativos DP DEID DSID TOTAL Processos analisados c/ Parecer Técnico 461 - 22 483 Memorandos, informações e propostas várias

- 11 19 30

Propostas de Pagamento (execução de C. P.’s)

- 78 - 78

Propostas e Minutas de Contratos-Programa

- - 2 2

Comunicações postais/ Ofícios 522 30 90 642 Outras Comunicações / Fax / E-mail 102 34 52 188 Reuniões de Esclarecimento / Apoio Técnico

180 4 14 198

Total de intervenções 1265 157 199 1621 No âmbito da gestão técnico-administrativa dos Contratos-Programa em execução ao abrigo do Programa Rede Integrada de Infra-estruturas Desportivas (PRIID), foi prosseguido o acompanhamento da execução financeira dos Contratos em curso, através da análise de documentos justificativos de despesa, na produção de esclarecimentos e dúvidas ás entidades envolvidas na execução dos 260 contratos-programa que vigoraram em 2003, cujos dados constam dos mapas em anexo. 2.4 – O tratamento técnico e administrativo dos processos submetidos a apreciação destes serviços, processou-se através da análise e emissão de pareceres técnicos, com sentido didáctico e, quando requerido, com o acompanhamento das várias fases e esclarecimento dos projectistas e técnicos responsáveis pelo desenvolvimento dos processos, sublinhando-se, pela sua frequência e volume, as relações geradas - em articulação com os serviços regionais do IDP - com as seguintes entidades: - Autarquias (câmaras municipais e juntas de freguesia);

Page 122: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 122

- Clubes, colectividades, federações e associações desportivas; - Direcções Regionais do Ambiente e do Ordenamento do Território; - Sociedade Portugal 2004 ( Estádios para o Europeu 2004); - Coordenador da Medida Desporto do QCA III; Além dos pareceres técnicos, a prestação de apoio e informação técnica a projectistas de entidades várias, (arquitectos e gabinetes de projectistas autónomos, autarquias, organismos da administração central, federações, associações, clubes, ...), envolveu reuniões de orientação e esclarecimento técnico, fornecimento de documentação de referência para a elaboração de estudos e projectos, listas e referências de materiais e produtos de aplicação especializada (técnicas de concepção e construção, instalações tecnológicas para piscinas, pavilhões, estádios, etc., concepção e construção de pavimentos desportivos, ...). CONCLUSÕES PROSPECTIVAS Apesar dos constrangimentos verificados ao longo do ano, as expectativas criadas com a possibilidade de um novo enquadramento orgânico para o pessoal do IDP, em particular de recursos técnicos com perfil e formação adequada às atribuições do sector de infra-estruturas, perspectiva-se um maior envolvimento e actualização permanente da estrutura da DSID, visando a melhoria da prestação dos serviços, em especial com a produção de informação técnica mais abrangente, detalhada e consolidada, e eventualmente com produção de brochuras e outras publicações técnicas destinadas a apoio dos promotores, projectistas, construtores e gestores de instalações desportivas. Todas as acções, estarão, no entanto, naturalmente condicionadas pelo contexto e prioridades que superiormente enquadrem as missões cometidas aos serviços. Tal desiderato passará, também e nomeadamente, por assegurar os meios e oportunidades de promover a actualização dos técnicos, nomeadamente no plano das ligações e contactos ao nível da realização de visitas de estudo a construções e realizações desportivas exemplares, em Portugal e no estrangeiro, e pelas possibilidades de participação em seminários, congressos e exposições dedicadas às temáticas da construção e modernização de infra-estruturas desportivas, para além da colaboração e parceria com outras entidades nacionais e estrangeiras com afinidades nesta área.

Page 123: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 123

PROGRAMA REDE INTEGRADA DE INFRA-ESTRUTURAS DESPORTIVAS (PRIID) BALANÇO DE

EXECUÇÃO – ANO 2003 (DISTRITOS) Distrito Entidades Compromissos

Assumidos até 02 Saldo em 01-01-2003

Compromissos Novos em 2003

Execução em 2003

Saldo Execução

Autarquias € 2.178.635,92 € 268.093,45 € 0,00 € 19.178,82 € 248.914,63 AVEIRO Colectividades € 1.341.247,42 € 119.163,59 € 0,00 € 48.976,71 € 70.186,88 Total € 3.519.883,34 € 387.257,04 € 0,00 € 68.155,53 € 319.101,51 Autarquias € 876.637,30 € 62.698,70 € 0,00 € 0,00 € 62.698,70 BEJA Colectividades € 180.514,96 € 10.393,21 € 0,00 € 0,00 € 10.393,21 Total € 1.057.152,26 € 73.091,91 € 0,00 € 0,00 € 73.091,91 Autarquias € 2.253.671,65 € 797.830,20 € 0,00 € 0,00 € 797.830,20 BRAGA Colectividades € 442.832,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 Total € 2.696.504,42 € 797.830,20 € 0,00 € 0,00 € 797.830,20 Autarquias € 843.099,28 € 48.373,02 € 0,00 € 0,00 € 48.373,02 BRAGANÇA Colectividades € 616.590,21 € 57.488,23 € 0,00 € 30.255,83 € 27.232,40 Total € 1.459.689,49 € 105.861,25 € 0,00 € 30.255,83 € 75.605,42 Autarquias € 2.012.274,79 € 947.775,81 € 0,00 € 43.006,95 € 904.768,86 C. BRANCO Colectividades € 193.658,58 € 24.150,28 € 0,00 € 0,00 € 24.150,28 Total € 2.205.933,37 € 971.926,09 € 0,00 € 43.006,95 € 928.919,14 Autarquias € 840.684,27 € 10.427,07 € 0,00 € 0,00 € 10.427,07 COIMBRA Colectividades € 1.814.157,88 € 134.390,72 € 0,00 € 15.896,23 € 118.494,49 Total € 2.654.842,15 € 144.817,79 € 0,00 € 15.896,23 € 128.921,56 Autarquias € 601.660,00 € 129.340,30 € 0,00 € 0,00 € 129.340,30 ÉVORA Colectividades € 472.965,15 € 27.257,96 € 0,00 € 0,00 € 27.257,96 Total € 1.074.625,15 € 156.598,26 € 0,00 € 0,00 € 156.598,26 Autarquias € 1.938.060,52 € 355.226,39 € 0,00 € 0,00 € 355.226,39 FARO Colectividades € 537.090,61 € 303.602,08 € 0,00 € 16.126,69 € 287.475,39 Total € 2.475.151,13 € 658.828,47 € 0,00 € 16.126,69 € 642.701,78 Autarquias € 1.638.301,69 € 177.169,49 € 0,00 € 0,00 € 177.169,49 GUARDA Colectividades € 346.923,91 € 38.956,11 € 0,00 € 5.985,57 € 32.970,54 Total € 1.985.225,60 € 216.125,60 € 0,00 € 5.985,57 € 210.140,03 Autarquias € 614.828,00 € 106.064,17 € 0,00 € 39.120,75 € 66.943,42 LEIRIA Colectividades € 284.364,68 € 38.906,23 € 0,00 € 0,00 € 38.906,23 Total € 899.192,68 € 144.970,40 € 0,00 € 39.120,75 € 105.849,65 Autarquias € 874.602,31 € 264.268,10 € 0,00 € 9.011,29 € 255.256,81 LISBOA Colectividades € 6.182.217,07 € 497.479,91 € 0,00 € 142.524,45 € 354.955,46 Total € 7.056.819,38 € 761.748,01 € 0,00 € 151.535,74 € 610.212,27 Autarquias € 3.252.915,47 € 1.673.792,80 € 0,00 € 135.782,95 € 1.538.009,85 PORTALEGRE Colectividades € 291.931,31 € 37.486,15 € 0,00 € 0,00 € 37.486,15 Total € 3.544.846,78 € 1.711.278,95 € 0,00 € 135.782,95 € 1.575.496,00 Autarquias € 3.233.038,40 € 562.573,57 € 0,00 € 12.969,00 € 549.604,57 PORTO Colectividades € 4.330.358,73 € 1.643.204,50 € 0,00 € 53.230,97 € 1.589.973,53 Total € 7.563.397,13 € 2.205.778,07 € 0,00 € 66.199,97 € 2.139.578,10 Autarquias € 2.726.519,18 € 386.222,91 € 0,00 € 111.249,01 € 274.973,90 SANTARÉM Colectividades € 380.333,60 € 24.295,09 € 0,00 € 12.470,00 € 11.825,09 Total € 3.106.852,78 € 410.518,00 € 0,00 € 123.719,01 € 286.798,99 Autarquias € 1.495.306,31 € 47.252,81 € 0,00 € 0,00 € 47.252,81 SETÚBAL Colectividades € 957.726,08 € 368.891,44 € 0,00 € 93.621,62 € 275.269,82 Total € 2.453.032,39 € 416.144,25 € 0,00 € 93.621,62 € 322.522,63

Page 124: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 124

Autarquias € 3.336.604,03 € 309.126,69 € 0,00 € 141.764,25 € 167.362,44 V. CASTELO Colectividades € 460.140,77 € 8.759,26 € 0,00 € 2.744,00 € 6.015,26 Total € 3.796.744,80 € 317.885,95 € 0,00 € 144.508,25 € 173.377,70 Autarquias € 724.888,35 € 167.754,64 € 0,00 € 29.771,50 € 137.983,14 VILA REAL Colectividades € 283.815,89 € 84.873,92 € 0,00 € 30.521,70 € 54.352,22 Total € 1.008.704,24 € 252.628,56 € 0,00 € 60.293,20 € 192.335,36 Autarquias € 2.419.058,82 € 361.952,21 € 287.500,00 € 92.693,45 € 556.758,76 VISEU Colectividades € 696.274,56 € 34.468,48 € 0,00 € 9.727,00 € 24.741,48 Total € 3.115.333,38 € 396.420,69 € 287.500,00 € 102.420,45 € 581.500,24

Autarquias € 31.860.786,29 € 6.675.942,33 € 287.500,00 € 634.547,97 € 6.328.894,36 TOTAIS Colectividades € 19.813.144,18 € 3.453.767,16 € 0,00 € 462.080,77 € 2.991.686,39

Total Geral € 51.673.930,47 € 10.129.709,49 € 287.500,00 € 1.096.628,74 € 9.320.580,75

Page 125: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 125

PROGRAMA REDE INTEGRADA DE INFRA-ESTRUTURAS DESPORTIVAS (PRIID)

BALANÇO DE EXECUÇÃO - ANO 2003 (NUTS II)

SITUAÇÃO

EM 2003-01-01 NOVOS COMPROMISSOS

ASSUMIDOS EM 2003 TOTAL EM

EXECUÇÃO EM 2003

EXECUÇÃO REALIZADA EM 2003

SALDO EM 2003-12-31

NUTS II PROJECTOS Nº C.P. SALDO DE EXECUÇÃO

Nº C.P. MONTANTE DE COMPARTICIPAÇÃO

Nº C.P. MONTANTE EM EXECUÇÃO

MONTANTE CONTRATOS CONCLUIDOS

Nº C.P. SALDO DE EXECUÇÃO

NORTE Autarquias 72 € 2.236.477,14 0 € 0,00 72 € 2.236.477,14 € 287.174,20 11 61 € 1.949.302,94 Colectividades 28 € 1.877.649,18 0 € 0,00 28 € 1.877.649,18 € 125.730,50 6 22 € 1.751.918,68 Total 100 € 4.114.126,32 0 € 0,00 100 € 4.114.126,32 € 412.904,70 17 83 € 3.701.221,62 CENTRO Autarquias 38 € 1.522.055,07 2 € 287.500,00 40 € 1.809.555,07 € 91.330,52 3 37 € 1.718.224,55 Colectividades 26 € 306.712,13 0 € 0,00 26 € 306.712,13 € 71.607,51 5 21 € 235.104,62 Total 64 € 1.828.767,20 2 € 287.500,00 66 € 2.116.267,20 € 162.938,03 8 58 € 1.953.329,17 LISBOA E

VALE DO TEJO

Autarquias 21 € 696.351,93 0 € 0,00 21 € 696.351,93 € 120.260,30 3 18 € 576.091,63

Colectividades 26 € 890.666,44 0 € 0,00 26 € 890.666,44 € 248.616,07 7 19 € 642.050,37 Total 47 € 1.587.018,37 0 € 0,00 47 € 1.587.018,37 € 368.876,37 10 37 € 1.218.142,00 ALENTEJO Autarquias 30 € 1.865.831,80 0 € 0,00 30 € 1.865.831,80 € 135.782,95 1 29 € 1.730.048,85 Colectividades 9 € 75.137,33 0 € 0,00 9 € 75.137,33 € 0,00 0 9 € 75.137,33 Total 39 € 1.940.969,13 0 € 0,00 39 € 1.940.969,13 € 135.782,95 1 38 € 1.805.186,18 ALGARVE Autarquias 6 € 355.226,39 0 € 0,00 6 € 355.226,39 € 0,00 0 6 € 355.226,39 Colectividades 4 € 303.602,08 0 € 0,00 4 € 303.602,08 € 16.126,69 0 4 € 287.475,39 Total 10 € 658.828,47 0 € 0,00 10 € 658.828,47 € 16.126,69 0 10 € 642.701,78 TOTAL Autarquias 167 € 6.675.942,33 2 € 287.500,00 169 € 6.963.442,33 € 634.547,97 18 151 € 6.328.894,36 Colectividades 93 € 3.453.767,16 0 € 0,00 93 € 3.453.767,16 € 462.080,77 18 75 € 2.991.686,39 Total 260 € 10.129.709,49 2 € 287.500,00 262 € 10.417.209,49 € 1.096.628,74 36 226 € 9.320.580,75

Page 126: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 126

RECINTOS COM DIVERSÕES AQUÁTICAS (PARQUES AQUÁTICOS) BALANÇO DE OCORRÊNCIAS - ANO 2003

OCORRÊNCIAS 2003

UTÊNCIA ACIDENTES LIGEIROS ACIDENTES GRAVES ACIDENTES GRAVES C/ INTER. TOTAL DE ACIDENTES Dias Média de Média Número Média Número Graves Média de Número de TOTAL Média Número de

Abertua Utentes Ligeiros Acid./(L) Acid./ (L) Graves Acid./ (G) Acid./ (G) c/Interna. Acid./ (GI) Acid./ (GI) (Total de Acidentes Acidentes

Anual por Dia (L) por Dia por 1.000 (G) por Dia por 1.000 Hospital por Dia por 1.000 Acidentes P/ por Dia por 1.000

NOME DO PARQUE CONCELHO Utentes Utentes Utentes (GI) Utentes Parque) Utentes

P. D. AQ. VAGA SPLASH VAGOS 60 8.005 133 0 0 0 1 0,02 0,12 1 0,02 0,12 2 0,03 0,25

P. D. AQ. O TEIMOSO FIG. FOZ 81 13.099 162 18 0,22 1,37 0 0 0 0 0 0 18 0,22 1,37

P. D. AQ. SLIDE & SPLASH LAGOA 183 303.296 1.657 19 0,1 0,06 19 0,1 0,06 0 0 0 38 0,21 0,13

P. D. AQ. AQUA SHOW LOULÉ 184 97.461 530 19 0,1 0,19 0 0 0 0 0 0 19 0,1 0,19

P. D. AQ. ATLANTICO PARK LOULÉ 152 37.651 248 81 0,53 2,15 0 0 0 0 0 0 81 0,53 2,15

P. D. AQ. THE BIG ONE SILVES 138 151.568 1.098 7 0,05 0,05 1 0,01 0,01 1 0,01 0,01 9 0,07 0,06

P. D. AQ. MARIPARQUE MAR. GRANDE 78 18.674 239 4 0,05 0,21 5 0,06 0,27 0 0 0 9 0,12 0,48

P. D. AQ. NORPARQUE NAZARÉ 73 25.920 355 64 0,88 2,47 0 0 0 0 0 0 64 0,88 2,47

P. D. AQ. SPORTAGUA PENICHE 44 5.236 119 3 0,07 0,57 0 0 0 0 0 0 3 0,07 0,57

P. D. AQUA GRUTA PORTO MÓS 66 8.851 134 2 0,03 0,23 1 0,02 0,11 0 0 0 3 0,05 0,34

PANORÂMICO POMBAL 76 6.800 89 3 0,04 0,44 0 0 0 0 0 0 3 0,04 0,44

P. D. AQ. ELXADAI ELVAS 74 3.840 52 1 0,01 0,26 3 0,04 0,78 0 0 0 4 0,05 1,04

P. D. AQ. VILA AMARANTE AMARANTE 104 45.454 437 15 0,14 0,33 2 0,02 0,04 0 0 0 17 0,16 0,37

TOTAL (todos os parques) 1313 725.855 553 236 0,18 0,33 32 0,02 0,04 2 0 0 270 0,21 0,37

Page 127: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 127

11. Laboratório de Análises e Dopagem

O presente relatório de actividades do Laboratório de Análises e Dopagem (LAD) para o ano 2003, para além de descrever com detalhe as actividades desenvolvidas por aquele laboratório, apresenta igualmente indicadores de qualidade que poderão servir para uma reflexão sobre o sistema de qualidade do Laboratório, de forma a optimizar o seu funcionamento. A grande maioria dos objectivos traçados pelo Conselho Consultivo do LAD para o ano 2003 foi atingida, o que se deveu fundamentalmente à grande capacidade de trabalho e dedicação de todos os funcionários que nele laboram. Durante o ano de 2003 o LAD adquiriu uma série de novos equipamentos visando a renovação do seu arsenal de equipamentos analíticos, a introdução de novas tecnologias analíticas e a robotização de alguns dos seus procedimentos técnicos, de forma a preparar o Laboratório para o Euro 2004 e para as exigências do futuro. A aprovação das Normas Internacionais para Laboratórios da Agência Mundial Antidopagem em Julho de 2003, conduziu à necessidade duma remodelação de todo o sistema de qualidade do LAD feita em tempo record, para que em Outubro de 2003 o Instituto Português de Qualidade pudesse auditar o novo sistema de qualidade. O LAD foi assim dos primeiros Laboratórios Acreditados a nível Mundial a ter o seu sistema de qualidade em conformidade com a Norma Internacional para Laboratórios. O LAD introduziu, no decurso do ano, novas metodologias de detecção e alargou o número de substâncias detectadas, demonstrando a sua capacidade em se adaptar às novas exigências da Luta Contra a Dopagem. A introdução célere do procedimento técnico para detecção de Tetra-hidrogestrinona é um bom exemplo dessa capacidade. A qualidade dos serviços prestados pelo LAD pode facilmente ser evidenciada pelos resultados dos testes de proficiência realizados durante o ano 2003 e pelos resultados dos inquéritos de satisfação realizados aos seus clientes. O relatório evidencia igualmente o grande volume de actividades formativas e de investigação desenvolvidas pelo LAD, que possuí recursos humanos com formação técnica e científica adequadas para realizarem este tipo de actividades, que tem contribuído para a formação de técnicos nacionais e estrangeiros e para o prestígio do nosso País além fronteiras. As grandes tarefas do LAD para o ano 2004 são a melhoria do prazo de entrega dos resultados, a sua preparação para o Euro 2004, a optimização

Page 128: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 128

do seu sistema informático e a criação de um quadro de pessoal adequado às necessidades do Laboratório em termos de recursos humanos.

Resumo das actividades Dados estatísticos do Laboratório de Análises e Dopagem

Tabela 1 – Distribuição das amostras processadas

Tipo de amostra Nº Percentagem Amostras em competição 2185 80, 6 % Amostras fora de competição 456 16,8 % Ensaios inter laboratoriais 54 2,0 % Amostras cegas 6 0,2 % Amostras referentes a controlo de drogas de abuso

11 0,4 %

Total de amostras de controlo de dopagem 2641 97,4 % Total 2712 100%

Figura 1 – Distribuição das amostras em 2003

Distribuição das amostras

80,6%

16,8%

2,0%

0,2%

0,4%

Em competição

Fora de competição

Ensaios interlaboratoriais

Amostras cegas

Drogas de abuso

Page 129: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 129

TOTAIS SEMANAIS

0

20

40

60

80

100

120

140

SEMANA

Entradas 17 40 39 37 65 74 41 56 74 41 42 71 66 69 61 53 61 75 88 93 81 78 83 68 40 53 31 38 26 33 18 47 47 16 34 45 34 43 49 49 52 57 54 42 39 44 15 46 71 39 40 66 9

Entradas LAD 8 12 12 32 59 64 46 46 40 49 56 49 50 46 49 47 54 46 51 49 51 51 48 48 48 38 51 66 61 47 45 60 44 46 46 49 53 39 54 52 50 75 30 45 45 46 48 42 61 47 51 10 0

Saídas 0 0 8 25 22 44 19 47 36 26 40 27 43 71 67 13 0 12 12 61 61 48 71 26 43 81 70 91 21 80 52 52 29 65 0 0 28 15 46 74 61 64 82 22 22 77 98 67 17 33 93 0 26

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

Figura 2 – Fluxo semanal de entradas de amostras e saídas de relatórios de ensaio no ano de 2003.

Nota: A diferença entre as colunas a azul e a vermelho correspondem a amostras recepcionadas e

armazenadas temporariamente a – 20 °C.

1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52

0

1000

2000

3000

SEMANA

TOTAIS ACUMULADOS

Entrada Entrada LAD Saída

Figura 3 – Total semanal de entradas de amostras e saídas de relatórios de ensaio em 2003

Page 130: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 130

Tabela 2 – Distribuição das amostras negativas, suspeitas e positivas

Nº Percentagem Negativos 2348 88,9 % Suspeitos analíticos 293 11,1 % Positivos analíticos 48 1,8 %

Nota: Um suspeito analítico corresponde a uma amostra que avançou para um processo de confirmação,

podendo ou não ser declarada como positiva.

Um positivo analítico corresponde a uma amostra positiva de acordo com os regulamentos aplicáveis. Inclui

amostras nacionais e internacionais.

Tabela 3 – Distribuição das amostras suspeitas

Nome Classe Nº Percentagem HES Agentes mascarantes 64 21,84% Cafeína Estimulantes 56 19,11% Cannabis Canabinóides 40 13,65% Nandrolona Esteróides anabolisantes 27 9,22% T/E Esteróides anabolisantes 16 5,46% Salbutamol Beta-2-agonistas 10 3,41% Stanozolol Esteróides anabolisantes 10 3,41% Triamtereno Diuréticos 10 3,41% Epitestosterna Agentes mascarantes 9 3,07% Terbutalina Beta-2-agonistas 8 2,73% Pseudoefedrina Estimulantes 6 2,05% Lidocaína Anestésicos locais 5 1,71% Atenolol Beta-bloqueantes 3 1,02% Calusterona Esteróides anabolisantes 3 1,02% Dextrometorfano Narcóticos 3 1,02% Fenilpropanolamina Estimulantes 3 1,02% Amilorida Diuréticos 2 0,68% Cocaína Estimulantes 2 0,68% Furosemida Diuréticos 2 0,68% Hidroclorotiazida Diuréticos 2 0,68% Outros Vários 12 4,10% Total 293

Page 131: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 131

Tabela 4 – Distribuição das amostras positivas

Nome Classe Nº Percentagem Cannabis Canabinóides 16 33,33% Lidocaína Anestésicos locais 5 10,42% Nandrolona Esteróides anabolisantes 4 8,33% T/E Esteróides anabolisantes 3 6,25% Atenolol Beta-bloqueantes 3 6,25% Salbutamol Beta-2-agonistas 2 4,17% Stanozolol Esteróides anabolisantes 2 4,17% Terbutalina Beta-2-agonistas 2 4,17% Cocaína Estimulantes 2 4,17% Cafeína Estimulantes 1 2,08% Epitestostero Agentes mascarantes 1 2,08% Amilorida Diuréticos 1 2,08% Betaxolol Beta-bloqueantes 1 2,08% Etilefrina Estimulantes 1 2,08% Furosemida Diuréticos 1 2,08% Hidroclorotia Diuréticos 1 2,08% Finasteride Agentes mascarantes 1 2,08% Tamoxifeno Anti-estrogénicos 1 2,08% Total 48

Figura 4 – Número e distribuição de amostras positivas por substâncias nos anos de 2001, 2002 e 2003.

2001

Diurét icos9 %

Beta-bloqueantes

1%

Canabinóides16%

Estimulantes12%

Anestésicos locais

9 %

Beta2 -agonistas

25%

Esteróides anabolisantes

2 8 %

Page 132: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 132

Figura 5 – Número e distribuição de amostras positivas por classes de substâncias nos anos de 2001,

2002 e 2003.

2002

Diurét icos18%

Beta2-agonistas11%

Esteróides anabolisantes

21%Canabinóides

21%

Estimulantes15%

Hormonas pépt íd icas

3 %Anestésicos locais

11%

2003

Canabinóides3 4 %

Beta-bloqueantes8%

Diurét icos6%

Anti-estrogénicos2 %

Agentes mascarantes

4%Estimulantes

8%

Beta2-agonistas8 %

Esteróides anabolisantes

2 0 %

Anestésicos locais10%

Page 133: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 133

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

1998 1999 2000 2001 2002 20030,00%

0,50%

1,00%

1,50%

2,00%

2,50%

3,00%

3,50%

Nº de amostras % Positivos

Figura 6 – Número de amostras analisadas versus percentagem de positivos analíticos. Dados do Laboratório de Bioquímica As actividades do Laboratório de Bioquímica referentes ao ano de 2003 consistiram na realização de colheitas de amostras de sangue e urina, cujos números se apresentam no anexo A, sendo distribuídos por modalidades e por local de colheita (Porto e Lisboa). O número de urinas tipo II, refere-se às determinações no âmbito dos exames de avaliação médico-desportiva, sendo obrigatórias para este exame. Para além deste trabalho de rotina foram ainda efectuadas colheitas e análises de sangue durante a Volta Joaquim Agostinho e Volta a Portugal em Bicicleta, conforme o protocolo celebrado entre a UCI e o IDP. Durante o Campeonato do Mundo de Meia Maratona, foram efectuadas todas as colheitas de amostras de sangue, nas condições protocoladas entre o IDP e a IAAF. No âmbito do Plano Anual Antidopagem, foram ainda efectuadas colheitas duplas de sangue e urina a 16 praticantes desportivos, sendo 14 de Atletismo e 2 de Triatlo. Estudos de investigação científica Durante o período a que se refere este relatório foram desenvolvidas várias linhas de investigação científica as quais resultaram em diversas publicações. O anexo B resume a investigação científica efectuada e respectivos resultados.

Page 134: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 134

Trabalhos de divulgação científica na área do controlo de dopagem Durante o ano de 2003 foram efectuadas as seguintes sessões de divulgação: • Douwe de Boer. Modernos métodos de antidopagem I Fórum da Química. 1 de Outubro de 2003, Faculdade de Ciências e Tecnologia/Universidade Nova de Lisboa, Monte de Caparica. • Hélder Lopes. Estimativa de incerteza de medição com base em dados de validação de métodos Sessão de Debate e Informação. RELACRE, 03 de Julho de 2003, Lisboa. • Hélder Lopes. Determinação de incertezas em laboratórios de análises de dopagem EURACHEM Meeting, 25 de Novembro de 2003, Lisboa. Novos recursos tecnológicos Durante o ano de 2003 foram adquiridos vários equipamentos, nomeadamente: • GC/MS-MS Varian CP3800 Saturn 2200 • GC/NPD/MS Agilent 6890N, 5973 Inert • LC/MS-MS ThermoFinnigan LCQ Advantage • LC/MS-MS Waters Quatro Micro • Sistema robótico de extracções Gilson Aspec XL4 • Centrífuga Hermle Z383K • Agitador Heidolph Promax 2020 • Centrífuga Sigma/Sartorius 4-15 Revisões do sistema documental do LAD Devido a alterações dos sistema de gestão da qualidade, necessidades de implementação do International Standard for Laboratories e alterações na designação e símbolo do Instituto do Desporto de Portugal, todos os documentos do sistema de gestão da qualidade, incluindo o manual da qualidade, foram alterados. No anexo C estão listados os documentos do sistema de gestão da qualidade revistos e criados em 2003.

Page 135: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 135

Objectivos definidos para o ano de 2003 Tabela 5 – Objectivos definidos em 2003

1 14 Dias úteis de prazo médio de entrega de resultados até final de 2003

2

7 Dias úteis de prazo médio de entrega de resultados das equipas I, II, III, IVa, IVb e V até final de 2003

3 3 Dias úteis de prazo médio de entrega de resultados das equipas VIa e VIb até final de 2003

4 2 Dias úteis de prazo médio de realização das extracções das equipas I e V até final de 2003

5 4 Dias úteis de prazo médio de realização das extracções da equipa II até final de 2003.

Objectivos analisados na secção 6.1

6

Diminuir em 20 % o número de Federações Desportivas insatisfeitas com o prazo de entrega de resultados. Objectivo analisado na secção 6.2

7 0,6 % De amostras cegas preparadas pelo LAD até final de 2003 Objectivo analisado na secção 6.3

8 2 % De amostras de ensaios interlaboratorias e amostras cegas até final de 2003 Objectivo analisado na secção 6.4

9

Participação em programas de ensaios interlaboratoriais de drogas de abuso até final de 2003. Objectivo analisado na secção 6.5

10 Validação de 10 novos métodos até Abril de 2004 Objectivo analisado na secção 6.6

11 Alargamento do âmbito de acreditação do laboratório a novos métodos até final de 2003. Objectivo analisado na secção 6.7

12

Assegurar a conformidade total com o documento LAROS “Laboratory Accreditation Requirements and Operating Standards” até final de 2003. Objectivo analisado na secção 6.8

13 Criar mais espaço de bancada até final de 2003. Objectivo analisado na secção 6.9

14 Zero reclamações até Abril de 2004 Objectivo analisado na secção 6.10

15 Estabilização do quadro do pessoal até final de 2003.

Objectivo analisado na secção 6.11

16

Implementar o método de separação de enantiómeros de salbutamol e anfetaminas até finais de 2003.

Objectivo analisado na secção 6.12

17 Iniciar a investigação em detecção de hormonas peptídicas até final de 2003.

Objectivo analisado na secção 6.13

Page 136: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 136

18

Implementação de metodologia de análise de reticulócitos no laboratório de bioquímica até finais de 2003

Objectivo analisado na secção 6.14

19 Assegurar a preparação total do laboratório para o EURO 2004 até Abril de 2004.

Objectivo analisado na secção 6.15

Análise do cumprimento dos objectivos 6.1 Objectivos nº 1 a nº 5

• 14 Dias úteis de prazo médio de entrega de resultados até final de 2003 • 7 Dias úteis de prazo de entrega de resultados das equipas I, II, III, IVA, IVb e V até final de 2003 • 3 Dias úteis de prazo médio de entrega de resultados das equipas VIa e VIb até final de 2003 • 2 Dias úteis de prazo médio de realização das extracções das equipas I e V até final de 2003 • 4 Dias úteis de prazo médio de realização das extracções da equipa II até final de 2003. A figura 7 ilustra o desempenho do LAD referente ao prazo de entrega de resultados. As figuras 7 a 18 ilustram os tempos médios de execução de algumas das actividades principais do LAD.

TEMPO DE ANÁLISES (dias) Média Variação 15,8 15 -5%

17,2 15% 17,7 3%

16,4

Prazo de entrega

0

10

20

30

40

50

60

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-Dez

Data de Entrada

de

dia

s

Page 137: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 137

Triagem I

05

1015202530

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

Triagem II

05

1015202530

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

\

Triagem IIIa

0

2

4

6

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

Triagem IVa

05

1015202530

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

Triagem IVb

0

4

8

12

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

Page 138: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 138

Triagem V

0

5

10

15

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

Triagem VIa

0

5

10

15

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

Triagem VIb

0

5

10

15

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

de

dia

s

Aprovacão e Relatório

0

15

30

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-DezData de entrada

de

dia

s

\

Prazo de congelamento

0

20

40

60

80

100

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-Dez

Data de Entrada

de

dia

s

Page 139: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 139

Conclusões • No ano de 2003 foi obtida uma média de 16,4 dias úteis. Apesar de não ter sido atingido o valor de 14 dias definido como objectivo, pode-se afirmar que o LAD manteve a tendência de melhoria de eficiência. O prazo de realização dos ensaios diminuiu cerca de 32 % em relação ao ano de 2002. • A maioria das etapas de realização apresentou melhorias em relação a 2002, com excepção da triagem I, VIa e a etapa de aprovação e emissão dos relatórios de ensaio. De forma a melhorar estas etapas, na secção 8 são propostos novos objectivos para 2004.

• A triagem VIa não registou melhorias em relação a 2002 dado ter sido alterada a constituição da respectiva equipa, pelo que a rotina diária se tornou menos eficiente durante o período de formação dos novos técnicos.

• As etapas de aprovação e emissão do relatório de ensaio não registaram melhorias em 2002, à semelhança do sucedido em 2001, dado serem actividades manuais, não apoiadas por ferramentas informáticas eficientes.

• Todas as restantes equipas e respectivas etapas, cumpriram e excederam os objectivos da qualidade definidos para 2003.

• À semelhança do sucedido em 2002, o prazo de entrega subiu durante o 3º e 4º trimestre de 2003. Este aumento foi causado pelo período de férias do pessoal técnico, administrativo e de gestão do laboratório. Devido à interdependência de funções, por um lado, e devido ao facto de o período de férias abranger os meses de Setembro e Outubro, o factor “Férias” reflecte-se significativamente nos valores obtidos para o 3º e 4º trimestre. Este fenómeno só pode ser contrariado com uma melhor organização dos períodos de férias dos colaboradores.

Prazo de entrega com congelamento de amostras

0

20

40

60

80

100

120

4-Jan 23-Fev 14-Abr 3-Jun 23-Jul 11-Set 31-Out 20-Dez

Data de Entrada

de

dia

s

Page 140: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 140

ASPECTOS NEGATIVOS E SUJEITOS A MELHORIA Ineficiência das actividades de validação e elaboração de relatórios de ensaio Durante os anos de 2002 e 2003, o prazo médio para a validação dos resultados e elaboração do relatório de ensaios foi de 5,0 dias úteis. Este prazo é justificável pelo facto de serem actividades manuais sem assistência de ferramentas informáticas adequadas. Com a introdução de uma base de dados informática para a gestão das amostras e dos resultados (LIMS), prevê-se que este prazo possa ser diminuído até aos 2 dias úteis, o que, só por si, constitui uma melhoria significativa no prazo actual de entrega de resultados. Elevado prazo de armazenamento prévio das amostras durante alguns períodos do ano O prazo de entrega “sentido” pelos clientes corresponde, ao somatório do tempo de análises laboratoriais e do tempo de armazenamento prévio das amostras antes de entrarem no laboratório. Durante o ano de 2003, o prazo médio de armazenamento de amostras foi de 20 dias úteis. Actualmente, em média, o tempo de armazenamento é superior ao tempo de realização dos ensaios. Este armazenamento é prejudicial porque causa um aumento global do prazo de entrega e pode, em situações limite, causar problemas analíticos devido a possíveis alterações das características físico-químicas das amostras Este dado constitui um indicador negativo do desempenho do LAD em 2003, impedindo o aumento dos níveis de satisfação dos seus clientes, no que respeita ao prazo total de entrega dos resultados. De forma a melhorar este indicador torna-se necessário melhorar a coordenação entre o processo de colheita de amostras e o processo de entrada de amostras no Laboratório.

Page 141: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 141

6.2 Objectivo nº 6

Diminuir em 20 % o número de Federações Desportivas insatisfeitas com o prazo de entrega de resultados.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%2001

2002

2003

2001 0% 8% 85% 4% 4%

2002 0% 7% 57% 30% 7%

2003 0% 0% 37% 63% 0%

Insuficiente Satisfatório Bom Muito Bom Branco

Classifique do ponto de vista qualitativo o desempenho do Laboratório de Análises e Dopagem nos últimos 12 meses?

Figura 19 – Inquérito dirigido às federações desportivas (n=19). Avaliação da Qualidade geral do serviço.

Avaliação do LAD

9,0 8,6

6,8

8,7

7,3

8,8

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Competência Apoio técnico Prazos deentrega

Atendimento Transmissão deresultados

Clareza dorelatório

Figura 20 – Inquérito dirigido às federações desportivas (n=19; escala 1 a 10). Avaliação por item.

No ano de 2003 foi reformulado o inquérito anual de avaliação da satisfação das federações desportivas. Essa reformulação tinha como finalidade tornar a avaliação mais objectiva através de uma escala de pontuação e definição prévia de critérios de ponderação para cada item. No entanto, devido à maior complexidade do inquérito, foi constatado um aumento do número de respostas mal preenchidas e uma diminuição do nº total de respostas (30 em 2002 e 19 em 2003).

Page 142: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 142

Apesar destes constrangimentos, os dados de 2003 parecem reforçar a tendência, já observada em 2002, de transferência da sua classificação de “Bom” para “Muito Bom”, o que indica uma percepção de melhoria da qualidade do serviço (figura 19). O prazo de entrega de resultados e o mecanismo de transmissão de resultados continuam a ser os itens com pior avaliação (média de 6,8 e 7,3, respectivamente). A competência técnica é o item com melhor avaliação. Tendo em consideração os resultados dos inquéritos de avaliação e o aumento do prazo total de entrega, o LAD conclui que o objectivo nº 6, não foi cumprido. É proposto para 2004, a simplificação do inquérito de forma a facilitar e incentivar a respostas por parte das federações. No entanto, a reformulação deverá permitir a comparação directa de resultados em relação ao ano de 2003. É proposto como objectivo da qualidade um aumento de 20% na pontuação do item “Prazo de entrega de resultados”.

6.3 Objectivo nº 7 Estabelecimento de uma percentagem de 0,6% de amostras cegas até final de 2003 Foram preparadas pelo LAD, 6 amostras cegas para métodos de triagem e confirmação, o que perfaz um total de 0,2%. O objectivo não foi cumprido. Foi decidido renovar este objectivo para 2004.

6.4 Objectivo nº 8 2 % De amostras de ensaios interlaboratorias e amostras cegas até final de 2003 O LAD participou em vários ensaios interlaboratoriais perfazendo um total de 54 amostras, ao que corresponde uma percentagem de 2,0%. O objectivo foi cumprido. Foi decidido renovar este objectivo para 2004.

6.5 Objectivo nº 9 Participação em programas de ensaios interlaboratoriais de drogas de abuso até final de 2003. O LAD alargou o âmbito dos ensaios interlaboratorias às drogas de abuso com a inscrição no programa internacional organizado pela Sociedade Francesa de Toxicologia Analítica. O objectivo foi cumprido.

Page 143: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 143

6.6 Objectivo nº 10 Validação de 10 métodos de ensaio até Abril de 2004 No período a que se refere este relatório foram validados os seguintes métodos: Equipa I

• Novo método de triagem semi-quantitativa de cafeína por GC/NPD. Equipa III

• Novo método de triagem IIIb (3’OH-estanozolol e 16’OH-estanozolol) Equipa IVa

• Procedimento de quantificação de epitestosterona por GC/MS (método de curva de calibração)

• Procedimento de quantificação de testosterona por GC/MS (método de curva de calibração) Equipa IVc

• Confirmação de estanozol por GC/MS/MS • Confirmação de clenbuterol por GC/MS/MS • Confirmação de tetrahidrogestrinona por GC/MS/MS (em fase terminal de

estudos) Foram validados 7 novos métodos. Este valor cumpre apenas 70% do objectivo definido. No entanto, tendo em consideração que o objectivo foi definido até Abril de 2004 (de forma a preparar o EURO 2004), prevê-se que o mesmo possa ser cumprido.

6.7 Objectivo nº 11 Alargamento do âmbito de acreditação do laboratório a novos métodos até final de 2003 Durante a auditoria anual de acompanhamento realizada em 29 e 30 de Outubro de 2003, o LAD solicitou ao Instituto Português da Qualidade a auditoria e extensão do âmbito da acreditação a 10 novos métodos, sendo um método de triagem e nove métodos de confirmação. A acreditação para estes métodos foi concedida sem qualquer restrição. O objectivo foi cumprido.

6.8 Objectivo nº 12 Assegurar a conformidade total com o documento LAROS “Laboratory Accreditation Requirements and Operating Standards” até final de 2003 Nos dias 9 e 15 de Outubro de 2003, o LAD realizou uma auditoria interna tendo como referências o documento LAROS (actualmente designado

Page 144: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 144

como International Standard for Laboratories). Durante essas auditorias foram detectadas algumas não conformidades, em relação a este documento, tendo sido definidas as acções correctivas adequadas. Com a implementação destas acções, o LAD assegurou a conformidade com este referencial e o cumprimento deste objectivo.

6.9 Objectivo nº 13 Criar mais espaço de bancada até final de 2003 Durante o ano de 2003 foram instalados novos equipamentos o que diminuiu o espaço de bancada disponível para trabalhos manuais. O objectivo não foi cumprido.

6.10 Objectivo nº 14 Zero reclamações em 2003 Durante o período em análise não foram recebidas quaisquer reclamações. O objectivo foi cumprido.

6.11 Objectivo nº 15 Estabilização do quadro de pessoal até ao final de 2003 Este objectivo não foi cumprido.

6.12 Objectivo nº 16 Implementação do método de separação de enatiómeros de salbutamol e anfetaminas até finais de 2003 A investigação científica necessária para a validação e implementação deste método ainda não foi iniciada por falta de tempo dos colaboradores envolvidos. Tendo em consideração as alterações na Lista de Substâncias Dopantes da Agência Mundial Antidopagem, a separação de enatiómeros de salbutamol deixou de ser prioritário. É proposta a renovação deste objectivo, agora restrito à Implementação do método de separação de enatiómeros de anfetaminas.

6.13 Objectivo nº 17 Iniciar a investigação em detecção de hormonas peptídicas até final de 2003 Este objectivo foi cumprido, através dos estudos de detecção de hormonas peptídicas por imunoensaios.

6.14 Objectivo nº 18 Implementação de metodologia de análise de reticulócitos no laboratório de bioquímica até finais de 2003 Este objectivo foi cumprido.

Page 145: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 145

6.15 Objectivo nº 19 Assegurar a preparação total do laboratório para o EURO 2004 até Abril de 2004 Em Janeiro de 2004 foi elaborado um plano geral de contingência e em Fevereiro de 2004 foi elaborado um plano detalhado de actividades. Os pontos críticos e tarefas prioritárias para assegurar a preparação do LAD foram identificados e documentados. Ambos os planos estão actualmente em fase de execução.

1. Desempenho do laboratório em ensaios interlaboratorias No período a que se refere este relatório o laboratório de análises de dopagem participou nos seguintes ensaios interlaboratoriais: • 3 ensaios interlaboratoriais organizados pela Agência Mundial Antidopagem (AMA). • 1 ensaio interlaboratorial organizado pelo Comité Olímpico Internacional (COI). • 3 Ensaios inter laboratoriais organizados pela Associação Mundial de Cientistas de antidopagem (WAADS). • 3 Ensaios inter laboratoriais organizados pela Sociedade Francesa de Toxicologia Analítica (SFTA). Estes ensaios correspondem a um total de 54 amostras. Os resultados foram avaliados por entidades independentes, não tendo sido detectadas quaisquer não conformidades. A análise detalhada dos resultados dos ensaios inter laboratoriais pode ser consultada junto da Gestão da Qualidade.

2. Propostas para 2004 Volume de trabalho É proposto para 2004 um volume de trabalho de 60 amostras semanais. Durante a fase de instalação dos equipamentos adquiridos no 1º trimestre de 2003, é proposto um volume de trabalho de 45 amostras semanais. Aquisição de recursos As necessidades de recursos estão compiladas num relatório elaborado pela Direcção Científica (ver anexo D). Objectivos da Qualidade São propostos os seguintes objectivos da Qualidade 1. 10 Dias úteis de prazo médio de entrega de resultados até final de 2004.

Page 146: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 146

2. Diminuição do prazo médio de armazenamento de amostras para 8 dias úteis em 2004. 3. 5 Dias úteis de prazo médio de entrega de resultados da equipa I em 2004. 4. 20 % De aumento na pontuação do item “Prazo de entrega de resultados”, nos inquéritos de avaliação da satisfação das federações desportivas de 2004. 5. Instalar um software de gestão de amostras e resultados (LIMS) até ao final de 2004. 6. Assegurar um sistema de gestão de equipamentos que garanta a disponibilidade de um equipamento de substituição para cada triagem. Este objectivo implica a validação de métodos de substituição de triagens até ao final de 2004. 7. Validação de 10 novos métodos até Abril de 2005 8. 0,6 % De amostras cegas preparadas pelo LAD até final de 2004. 9. 2 % De amostras de ensaios inter laboratoriais e amostras cegas até final de 2004 10. Participação em programas de ensaios inter laboratoriais no laboratório de bioquímica. 11. Implementar uma triagem de etanol e perfluorcarbonos até Março de 2005. 12. Criar mais espaço de bancada até Março de 2005. 13. Zero reclamações em 2004 14. Estabilização do quadro do pessoal até final de 2004. 15. Implementar o método de separação de enatiómeros de anfetaminas até Março de 2005. Propostas de alterações do Sistema de Gestão da Qualidade As propostas de alteração do Sistema de Gestão da Qualidade serão apresentadas e discutidas na reunião de revisão dos Sistema de Gestão da Qualidade pela Direcção.

Page 147: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 147

12. Centro Nacional de Medicina Desportiva

A criação do Centro Nacional de Medicina Desportiva surgiu da necessidade da reestruturação da Medicina Desportiva, após extinção do CMD de Coimbra. Esta medida permitirá optimizar os recursos existentes, de modo a que os serviços clínicos possam garantir o apoio médico adequado aos atletas de alta competição e aos atletas federados em geral e que o CNMD seja considerado uma Instituição de referência médica. Para se atingirem esses objectivos é necessário modificar métodos de trabalho, actualizar algum equipamento e dispor de pessoal com preparação. Objectivos que consideramos fundamentais a pôr em prática em 2004: 1. Melhorar a qualidade e rapidez do atendimento público, dotando este sector de meios informáticos e de pessoal com formação. 2. Organizar os serviços clínicos com médicos qualificados e suficientes em todas as áreas, com o necessário apoio de técnicos paramédicos. 3. Assegurar a formação e informação continuada indispensável que permita garantir a creditação e idoneidade formativa atribuída pela Ordem dos Médicos. 4. Incentivar a investigação prática nas áreas da Fisiologia do Exercício, Cardiologia Desportiva e Ortotraumatologia. As restrições orçamentais no ano de 2003 não permitiram a resolução desejada dos pontos atrás referidos. Foi por isso significativo o esforço exigido, particularmente no que se refere ao pessoal médico e paramédico, que permitiu assegurar o normal funcionamento dos Serviços. Apesar das limitações atrás expostas, o CNMD respondeu às solicitações que lhe foram apresentadas conforme demonstra a estatística que se apresenta. Deve salientar-se contudo, que a ausência de um núcleo de pessoal médico, paramédico e administrativo do quadro de pessoal do IDP condiciona muito a capacidade do CNMD assegurar com regularidade, os serviços clínicos de todos os sectores médicos tanto em Lisboa como no Porto. Algumas medidas porém, foram tomadas e outras estão em curso.

Page 148: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 148

Aguarda-se com grande premência a instalação de um sistema informático que permita maior operacionalidade administrativa no atendimento público, no arquivo de processos clínicos, na facturação e marcação de exames através da ligação em rede a todos os sectores médicos tornando mais célere a informação clínica dos processos e a entrega dos exames realizados. Estão em curso a indispensável contratação em regime de prestação de serviços de pessoal médico, de técnicos cardiopneumologistas e de enfermeiros, com preparação e formação necessárias em Medicina Desportiva, para o CNMD e para a Delegação do Porto. Foi adjudicado novo equipamento de electrocardiografia ambulatória, para a consulta de Cardiologia do CNMD, o que melhorou a sua capacidade diagnostica. Foi instalado e equipado no Centro de Alto rendimento (CAR) no Jamor, uma extensão do CNMD de ortotraumatologia e reabilitação com um médico graduado, dois fisioterapeutas e um massagista. Estamos convictos de que alcançaremos os objectivos atrás traçados se nos forem facultados os meios necessários o CNMD será o Centro de referência em Medicina Desportiva do País. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Consultas: . Exames Médicos de Rastreio .Cardiologia .Traumatologia e Reabilitação . Fisiologia do Exercício . Pneumologia Exames Médicos de Rastreio O número de exames médicos de rastreio realizados no corrente ano, (5567), foi ligeiramente superior ao de 2002, (5160), apesar de o CNMD não ter podido efectuar radiografias de tórax (meio complementar do exame médico), durante 2 meses, por doença do técnico radiologista. Procuramos implementar um exame médico mais personalizado aos desportistas de alta competição, no rastreio, na avaliação e controle do treino de rendimento e na traumatologia Dada a grande afluência de candidatos e para os casos que optem por exames urgentes, destinaram-se 2 dias para esse efeito, sendo o certificado entregue após o exame.

Page 149: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 149

Os atletas com estatuto de alta competição passaram a usufruir pessoalmente ou através das Federações de 1 funcionário no atendimento que canaliza prioritariamente exames ou tratamentos médicos. Consulta de Cardiologia 1. Apoia os exames médicos de rastreio quando neles surgem dúvidas de diagnóstico do foro cardiocirculatório ou alterações electrocardiográficas, emitindo pareceres para decisão médico desportiva. 2. Apoia todos os clínicos de várias partes do País que referenciam a esta consulta praticantes com patologia cardíaca. 3. Assegura exames complementares de diagnóstico, nomeadamente: . Leitura diária de Electrocardiogramas . Execução e relatórios de Ecocardiogramas M, 2D e Doppler Côr . Electrocardiografia de Esforço . Electrocardiografia Dinâmica de 24 horas (Holter) . Monitorização ambulatória da pressão arterial 4. Organiza Reuniões Clínicas destinadas à discussão e decisão de casos mais complexos. 5. Referencia sempre que necessário, para outras Instituições já connosco familiarizadas com a especificidade da cardiologia desportiva do CNMD, os atletas que necessitam de exames complementares invasivos indispensáveis à elaboração do diagnóstico, nomeadamente cintigrafias de perfusão miocardica, estudo electrofisiologico, ressonância magnética nuclear e cateterismo cardíaco. Devemos referir que a admissão de uma técnica Cardiopneumologista, de excelente nível profissional melhorou muito a capacidade de resposta do CNMD, melhorando a produção e a qualidade indispensável neste Sector, designadamente na eco cardiografia e nas provas de esforço. A recente readmissão também de um cardiologista com vasta experiência já demonstrada no CNMD contribuiu para uma maior dinamização e maior capacidade de resposta dos serviços. Pretende-se reabilitar da mesma forma, a capacidade potencial do CNMD/Delegação do Porto, tendo sido proposto igualmente para esta Delegação a renovação do pessoal e equipamento na área dos exames médicos de base, da Cardiologia e Radiologia, cujos contratos também estão a decorrer. Traumatologia e Reabilitação A consulta de Traumatologia e Reabilitação é aberta a todos os atletas de Alta competição e praticantes Federados em geral. 1. Apoia os desportistas que são referenciados dos exames médicos com patologia osteo-articular e muscular para efeitos de decisão médica.

Page 150: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 150

2. Avalia os candidatos a subida de escalão especial, elaborando os parâmetros referentes à determinação da idade óssea e maturidade sexual. 3. Assegura uma consulta de desvios de coluna. 4. Coordena a actividade da fisioterapia, mesoterapia, imobilizações funcionais e o seguimento clínico dos atletas. 5. Assegura exames de avaliação e de reabilitação em dinamómetro isocinético. 6. Apoia o diagnóstico de lesões de partes moles com recurso ao treino em ecografia muscular que o médico responsável deste Sector tem adquirido nos últimos anos. 7. Apoia a formação a médicos estagiários. 8. Coordena a actividade dos fisioterapeutas. O conjunto das funções referidas que se executam nesta consulta, beneficiarão com suporte administrativo que não existe, com a admissão de um médico Ortopedista e um técnico de Fisioterapia, propostas estas já apreciadas superiormente e com parecer favorável. Fisiologia do Exercício A experiência que o CNMD de Lisboa e Porto possuem nesta área não tem o rendimento desejado apesar do equipamento disponível. Contudo, os relatórios dos testes aqui efectuados apresentam agora mais clareza e são elaborados com maior rapidez. O equipamento de determinação de lactatémias mantém-se inoperativo, tendo sido já proposta a sua substituição. Projecta-se neste Sector outra metodologia de trabalho, visando um melhor suporte na avaliação e controle de treino de rendimento, particularmente aos atletas de alta competição. Para isso procuramos estabelecer outra abertura com as Federações através de nova relação com médicos e treinadores, de modo a que os parâmetros obtidos nos testes que realizamos lhes sejam directamente fornecidos e analisados em comum. Consulta de Pneumologia 1. Reorganizou-se o ficheiro. 2. Manteve-se o apoio no diagnóstico quando solicitado pelos exames de rastreio a praticantes com patologia do foro respiratório com base na clínica e no recurso radiográfico disponível no CNMD e por estudos funcionais respiratórios realizados em outras Instituições. 3. Proporciona formação a internos de Especialidade que efectuam estágios parcelares para obtenção da especialidade pela Ordem dos Médicos.

Page 151: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 151

ACTIVIDADE FORMATIVA E CIENTIFICA Os Estágios de formação para médicos pós-graduados que pretendam obter o título de Especialista em Medicina Desportiva tem sido possível, apesar da dificuldade em adoptar os horários de funcionamento das consultas das várias áreas médicas, com o horário disponível dos estagiários. As actividades dos estagiários são tuteladas por um médico do CNMD. Tal como nos anos anteriores, faz parte da formação dos estagiários para além da assistência às consultas, a interpretação e realização de testes e de exames de diagnóstico, os quais são sempre orientados pelo médico tutor, a quem são apresentados e discutidos os relatórios parcelares. Foram objecto de reuniões clínicas periódicas, no decurso de 2003 a apresentação de temas de revisão e de casos clínicos. De mais difícil decisão. O sector da Fisioterapia apoiou a formação de fisioterapeutas estagiários, cujos relatórios finais traduzem o aproveitamento e a especificidade da reabilitação desportiva realizada no CNMD. Consideramos que a investigação clínica não teve nem poderá ter por enquanto a actividade que desejaríamos e que reputamos da maior importância, em consequência da precariedade contratual estabelecida com a maior parte do pessoal médico e paramédico. Contudo, estão em estudo dois projectos de investigação e formação, nomeadamente um protocolo que aguarda concordância entre o CNMD e o serviço de Ortopedia da Faculdade de Medicina de Lisboa (IDP e H.Sta Maria) e outro projecto em elaboração entre o CNMD, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa e o serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Maria. BREVES CONCLUSÕES . A falta de 2 funcionários administrativos nas secretarias reduz muito a capacidade e a qualidade de atendimento que hoje é imprescindível para a imagem dos serviços públicos. . A ausência de um sistema informático dificulta e atrasa o atendimento a cerca de 20 000 pessoas /ano e bloqueia a possibilidade de informação estatística necessária. . A inexistência de um quadro de pessoal médico, de enfermagem e técnico mínimos que são o suporte e o garante de um trabalho de equipa, impede que se obtenha mais rentabilidade dos serviços em consequência das faltas e da diversidade de horários dos avençados.

Page 152: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 152

. Registou-se uma apreciável melhoria, designadamente nas consultas de Cardiologia e Fisiatria. O Laboratório de Fisiologia de Esforço melhorou também a qualidade, apesar de não obter o aproveitamento desejável do equipamento que dispõe. . A estatística apresentada revela que o CNMD é uma Instituição com progressivo aumento de procura, pela qualidade e capacidade de resposta. O CNMD tem um potencial de desenvolvimento que poderá ser posto em prática, quando forem disponibilizados os meios humanos e técnicos imprescindíveis atrás referidos, tanto para Lisboa como para a Delegação do Porto. Todas as propostas têm sido apresentadas superiormente, merecendo a sua maioria parecer de, esperando-se que no decurso de 2004 possam efectivamente ser postas em prática.

DELEGAÇÃO DO PORTO Em relação ao ano 2003 importa salientar o aumento verificado, em relação ao ano anterior, no número de consultas realizadas, de tratamentos de Fisioterapia e de avaliações em dinamómetro isocinético. De realçar também o aumento verificado nas receitas, que passaram de 94.539,66 euros, em 2002, para 103.639,60 euros no ano 2003. No mês de Julho verificou-se a saída de um médico, que não foi substituído, o que veio dificultar a resposta aos pedidos de exames, nomeadamente nos meses de Agosto, Setembro, Outubro e Novembro, períodos em que se verifica maior volume de serviço. GRÁFICO COMPARATIVO DA ACTIVIDADE REALIZADA EM 2002 E 2003

0

5000

10000

15000

Exames Consultas ECG Trat.Fisioterapia

2002 2003

Page 153: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 153

13. Delegação de Aveiro O documento “Carta da Qualidade – guia de apoio” oportunamente distribuído no Distrito de Aveiro – em especial às Câmaras Municipais, reflecte as orientações prosseguidas e as actividades planeadas. Para melhor transmitir as orientações da Delegação transcreve-se algumas passagens desse documento e que serviu de apresentação às entidades do Distrito de Aveiro. “…Não queremos deixar passar esta oportunidade para vos transmitir que contamos com todos vós, porque também connosco poderão sempre contar para que todos juntos possamos alcançar o nosso desiderato que será o de contribuir, através do Desporto, para a melhoria da qualidade de vida da nossa população e para construirmos dia após dia um Portugal Melhor e onde nos sintamos bem e orgulhosos de a ele pertencermos. Este documento pretende ser um elo de ligação e de comunicação entre a Delegação de Aveiro do IDP e todos os que connosco poderão intervir no Desporto Aveirense. …” Foram também identificados os parceiros estratégicos bem como foram estabelecidos publicamente determinados compromissos, tal como se segue:

PARCEIROS ESTRATÉGICOS:

Governo Civil de Aveiro, Câmaras Municipais do Distrito de Aveiro, Associações de modalidade, Clubes e Associações Desportivas, Escolas de Ensino Básico, Secundário, Superior e Especializado, IPJ, IEFP e Centros de Saúde, entre outros.

COMPROMISSOS: 1 – Marcação de reuniões com o Delegado, no prazo máximo de cinco dias úteis; 2 – Resposta a pedidos de pareceres de atribuição de Estatuto de Utilidade Pública e da Lei do Mecenato, no prazo máximo de quatro dias úteis; 3 – Até fim de 2004, implementar o Programa “ MEXA-SE “ em 45% dos Municípios do Distrito de Aveiro; 4 – Distribuição gratuita às Escolas do Distrito de Aveiro com Formação Técnica de Desporto de revistas e publicações do IDP; 5 – Até fim de 2004, vistoria à colocação e fixação de balizas nos espaços públicos;

Page 154: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 154

6 – Divulgação e dinamização de inscrições de Responsáveis Técnicos das Instalações Desportivas, até ao mínimo de cinquenta; 7 – Organização de uma Acção de Partilha de Boas Práticas, por ano civil; 8 – Organização de duas Acções Formação, por ano civil; 9 – Divulgação de uma comunicação sobre assuntos de âmbito desportivo, por quadrimestre. Foi estabelecida a Política da Qualidade, a missão e os valores da organização, tal como se segue:

POLÍTICA DA QUALIDADE Dar plena satisfação aos cidadãos e entidades desportivas e de outros sectores da sociedade com vista à fidelização da procura e de estabelecimento de parcerias estratégicas, assumindo uma atitude dialogante e aberta a sugestões internas e externas, procurando a melhoria contínua dos serviços prestados.

MISSÃO Colaborar no Distrito de Aveiro no apoio e no fomento à concepção de uma política desportiva nacional integrada, nas diversas vertentes do desporto, colaborando na criação e disponibilização das necessárias condições técnicas, financeiras e materiais com vista a incrementar os hábitos de participação da população na prática desportiva, promovendo-a de forma regular, continuada e com níveis de qualidade elevados, inserida num ambiente seguro e saudável por forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos com vista à satisfação das suas necessidades e expectativas de ocupação salutar dos seus tempos livres ou de formação desportiva e geral, procurando a sua fidelização à prática desportiva e de actividades físicas com vista ao aumento dos índices de prática desportiva de formação, especializada e de competição.

VALORES O comportamento organizacional desta Delegação rege-se, entre outros, pelos seguintes valores: Serviço Público, Legalidade, Igualdade, Informação e Qualidade e Integridade. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS De forma resumida, as actividades desenvolvidas foram: a) Presença em reuniões em representação do IDP; b) Recepção e reuniões de trabalho com Associações, Clubes e outras entidades do Distrito de Aveiro; c) Acompanhamento do Senhor Secretário de Estado da Juventude e Desportos nas suas visitas ao Distrito de Aveiro;

Page 155: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 155

d) Presença e representação do Sr. Secretario de Estado da Juventude e Desportos, do Sr. Presidente do IDP e da Delegação Distrital de Aveiro do IDP em eventos desportivos e outros acontecimentos; e) Visitas às Câmaras Municipais do Distrito de Aveiro; f) Visitas a instalações desportivas do Distrito de Aveiro; g) Reuniões com o Governador Civil de Aveiro; h) Representação dos serviços públicos da área da Juventude e Desportos nos Conselhos Municipais de Educação; i) Elaboração de proposta de Regulamento Interno das Delegações Distritais do IDP; j) Envio de revistas para as Escolas com a disciplina de Formação Técnica de Desporto; k) Início da organização da biblioteca da Delegação; l) Participação nas reuniões para que fui convocado pelo IDP; m) Reunião distrital de apresentação do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva MEXA-SE; n) Participação em acções de formação e congressos; o) Representação da Delegação Distrital do IDP em inaugurações de instalações desportivas; p) Representação do IDP e elaboração de pareceres relativos a processos de revisão de PDM’s e de PU’s; q) Conclusão dos processos relativos ao programa PRIID. De seguida transcrevem-se os serviços que foram identificados na Carta da Qualidade e que foram executados ou estão em execução:

SERVIÇOS PRESTADOS

Ø Implementação e acompanhamento do Programa de Promoção da Actividade Física e Desportiva MEXA-SE Ø Inspecções aos Parques de Jogo e Recreio da gestão das Câmaras Municipais Ø Inspecção aos Parques Aquáticos. Ø Venda de Boletins de Exame Médico-Desportivo Ø Disponibilização de informação a entidades desportivas e outras Ø Intermediação entre as entidades desportivas do Distrito de Aveiro e o IDP e a Secretaria de Estado da Juventude e Desportos Ø Biblioteca de livros e revistas desportivas: consulta e venda de publicações. Ø Distribuição de publicações. Ø Divulgação de informação e actividades desenvolvidas pelas entidades desportivas. Ø Representação dos Serviços Públicos da Juventude e do Desporto nos Conselhos Municipais de Educação. Ø Representação dos serviços públicos do Desporto nos processos de revisão do PDM e dos PU.

Page 156: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 156

Ø Tramitação processual e elaboração de pareceres relativos à atribuição do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva e à Lei do Mecenato Desportivo. Ø Disponibilização de espaços e salas para. Ø PRIID. Ø Programa de Apoio a Acções de Formação Ø Registo Nacional de Clubes e Federações Ø Criação de bolsa de Currículos. Ø Criação de parcerias com parceiros estratégicos para o Desporto Ø Outros serviços no âmbito desportivo. AVALIAÇÃO FINAL Numa apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados, para o período de adaptação e de início de funções, do ponto de vista qualitativo atingimos níveis muito bons; do ponto de vista quantitativo, elaborámos uma quantidade significativa de serviços. Como conclusões prospectivas, os serviços poderão melhorar; pensamos que a actuação terá que ser próxima dos Clubes e Associações, das Câmaras Municipais e restantes parceiros estratégicos. Estamos com uma grande expectativa relativamente ao próximo ano, esperando que a proximidade com os parceiros e a sociedade civil, o trabalho numa perspectiva de melhoria contínua e os princípios que aprendemos e exercitámos enquanto atletas, serão também a base do nosso trabalho no próximo ano, tentando e querendo percorrer um caminho da qualidade dos serviços rumo à excelência.

Page 157: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 157

14. Delegação Distrital de Beja O Distrito de Beja situa-se na parte sul da grande zona do Alentejo, desde a costa Atlântica até à vizinha Espanha, com uma extensão de 10.225 Km2 para um total de 91.985 do Território Nacional, a que corresponde cerca de 11,4% contribuindo assim o de maior dimensão. Constituído pelos concelhos de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira e com uma população de 160.900 habitantes, morfologicamente caracterizada por uma relativa homogeneidade-paraplanície levemente ondulada cuja actividade média ronda os 200 metros donde emergem, dispersas e isoladas, nalguns concelhos, algumas massas montanhosas de expressão reduzida (300 a 600 m). O Distrito de Beja, o de maior área do país e o de menor densidade demográfica, constitui uma das zonas economicamente mais deprimidas do continente. Para este ancestral atraso muitas causas, de ordem natural e humana, se conjugaram: - Condições climatéricas de feição mediterrânica e continental, pouco favoráveis à fixação humana, caracterizando-se por um Verão quente e Seco e Inverno frio e chuvoso. As temperaturas máximas chegam a ultrapassar os 40ºc nos meses de Julho e Agosto. - Os períodos de seca, são em regra, de 3 a 5 meses (Maio a Setembro).

- As temperaturas médias nos meses de Inverno são baixas, variando entre os 8 e os 12ºc, as temperaturas mínimas, frequentemente, valores negativos.

- A estrutura de povoamento tem a sua evolução recente marcada por alterações significativas, globalmente associadas a grandes perdas de população e reproduz um modelo de distribuição espacial da população marcadamente evidenciado por duas características fundamentais – a saída continuada da população das zonas mais marcadamente rurais e o poder atractivo exercido pelos aglomerados urbanos das sedes de concelho, concorrendo com os tradicionais pólos de atracção de emigrantes alentejanos, situados no exterior do Alentejo. Estes factores, entre outros, determinam uma tendência para um crescente desequilíbrio, já que contribuem para a manutenção artificial dos volumes populacionais das zonas urbanas, essencialmente sustentadas pela progressiva desertificação humana dos espaços rurais.

- Fraca aptidão agrícola, à excepção das ricas planícies dos concelhos de Beja, Cuba e partes dos concelhos de Serpa e Moura.

Page 158: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 158

- Prática de uma agricultura extensiva com predomínio da monocultura cerealífera. - No domínio do sector da indústria transformadora apresenta-se uma estrutura débil, pouco desenvolvida e composta essencialmente por sectores tradicionais com reduzida produção. O perfil empresarial é caracterizado pela pequena indústria e por um grande número de empresas de tipo familiar e frequentemente de carácter artesanal. Estamos perante uma região de vocação essencialmente agrícola sem tradição industrial,

- Descapitalizada, com fraca apetência para o investimento e incipiente capacidade empresarial.

- No âmbito da Actividade Comercial esta apresenta alguma importância no quadro da economia local. Os estabelecimentos de comércio quer a retalho, quer por grosso, encontram-se concentrados na capital de distrito.

- No que diz respeito ao Turismo, os aspectos relativos à Cultura, à Gastronomia, ao Património, ao Artesanato e as próprias Condições Naturais permitem o desenvolvimento de um turismo especial, virado para valores culturais que constituem, já, uma preferência para muitos turistas nacionais e estrangeiros, o que perspectiva uma área de grande potencialidade e desenvolvimento para o futuro.

Divisão Administrativa

10.225 ………………………. .Superfície 160.900 Há …………………… Demografia 15.73 Há/Km2 ………………. Densidade Populacional 14 ……………………………. .Concelhos 98.……………………………. .Freguesias 3 ……………………………...Cidades 11 ……………………………. Vilas

Page 159: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 159

Efectivos Populacionais Residentes no Distrito de Beja (1995)

DISTRITO BEJA GRUPOS ETÁRIOS HM H M 00-04 7 070 3 580 3490 05-09 7 750 4 010 3 710 10-14 9 650 4 950 4 700 15-19 11 480 5 780 5 700 20-24 11 450 5 910 5 540 25-29 10 750 5 690 5 060 30-34 10 390 5 460 4 930 35-39 10 100 5 290 4 810 40-44 9 440 4 950 4 490 45-49 8 580 4 320 4 260 50-54 8 390 3 960 4 330 55-59 10 090 4 830 5 260 60-64 11 400 5 490 5 910 65-69 10 690 5 100 5 590 70-74 9 660 4 430 5 230 75-79 6 670 2 850 3 820 80-84 4 710 1 890 2 820 85 e + 2 730 940 1 790 TOTAL 160 900 79 430 81 470 TOTAL % 100,00 49,36 50,64

Page 160: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 160

Associativismo Desportivo

Nº.DE CLUBES INSCRITOS EM ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS DE MODALIDADE POR CONCELHOS Época 2003/2004

CONCELHOS

Andebol

Atletism

o

Futebol

Colum

b.

T. M

esa

Judo

Pesca D

esp.

Pat. A

rtistica

Natação

Basquet.

Karaté

Voleibol

Total

Aljustrel 1 1 5 3 0 0 0 1 0 0 0 0 11 Almodovar 0 0 3 2 0 1 0 1 0 0 0 0 7 Alvito 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 4 Barrancos 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 Beja 1 4 10 7 0 2 4 3 1 1 2 0 35 Castro Verde 0 1 3 1 0 1 0 1 0 1 0 0 8 Cuba 0 0 1 2 0 0 0 1 0 0 1 0 5 Ferreira do Alentejo 0 0 5 2 0 0 1 0 0 0 1 0 9 Mértola 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 1 0 4 Moura 1 1 5 1 0 0 3 1 0 0 1 2 15 Odemira 1 2 7 2 0 0 0 0 0 0 0 0 12 Ourique 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 Serpa 1 1 6 4 2 0 0 1 0 0 2 0 17 Vidigueira 1 0 3 1 0 0 1 0 0 0 1 0 7 Total 6 12 53 28 2 5 10 9 1 2 10 2 140

Page 161: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 161

Atletas Inscritos por modalidade – Época 2003/2004 Andebol…………………………….278 Atletismo…………………………...198 Futebol…………………………….2511 Columbofilia………………….…….806 Ténis de Mesa……………………….21 Judo…………………………………157 Pesca Desportiva……………………81 Patinagem Artística……….……….442 Natação………………………………26 Basquetebol………………………....66 Karaté……………………………….296 Voleibol……………………………….68 Totais……………………4.950

Administração No âmbito da orgânica administrativa é de realçar a sua extrema importância no suporte ao processo de desenvolvimento do Desporto Regional. Passados que foram alguns anos, os Serviços nesta área têm vindo a perder capacidade de intervenção. Poder-se-á dizer que carecem de pessoal qualificado que dê resposta a uma melhor operacionalidade das múltiplas tarefas que urgem implementar, nomeadamente no âmbito das novas tecnologias. Torna-se extremamente importante estar atento a esta realidade e sempre que possível procurar dotar os Serviços de respostas mais capazes com vista a resolução dos diferentes problemas, numa tentativa de sabermos retirar todas as vantagens que daí advêm, por forma a uma melhor prestação de serviços no âmbito do processo de desenvolvimento desportivo em curso. Formação As enormes potencialidades existentes no Distrito, nomeadamente no domínio dos equipamentos desportivos e recursos naturais, justificam uma maior atenção e intervenção, quer do movimento associativo desportivo, quer da administração pública, na promoção de acções que valorizem o conhecimento dos demais agentes que directa ou indirectamente intervêm no processo de desenvolvimento desportivo. Temos perfeita consciência que o caminho a percorrer é longo.

Page 162: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 162

Nesta área, através do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva – “MEXA-SE”, procurou-se no decorrer do final do ano de 2003, sensibilizar as Autarquias dos diferentes Concelhos e Associação de Municípios no sentido de se promover acções que valorizem o conhecimento dos demais agentes como forma de uma melhor preparação para o desenvolvimento das diferentes actividades a implementar procurando garantir o sucesso das mesmas. Actividades Desenvolvidas Para além das tarefas desenvolvidas consideradas de expediente normal e tendo por referência que a responsabilidade do exercício das funções teve início em Julho/03, progressivamente foram sendo desencadeadas outras actividades que, de acordo com a orientação superior, permitiram uma maior capacidade de intervenção junto da comunidade onde a Delegação é parte integrante. Assim, como forma de dar cumprimento ao superiormente determinado, estabeleceram-se os contactos necessários à formalização da constituição da Comissão de Fiscalização dos Espaços de Jogos e Recreio. Tendo por cumprimento o estipulado do Decreto-lei nº. 379/97 De 27 de Dezembro, solicitou-se a todas as Autarquias (Câmaras) do Distrito uma informação detalhada no que respeita à existência de Espaços de Jogos e Recreio bem como a sua localização. Ainda no decorrer do ano, a Comissão vistoriou os seguintes parque:

• Parque Infantil de Amareleja – localizado no recinto da Escola EBI • Parque da Urbanização Arneiro do Gregório – Vila Nova de Milfontes • Parque de Alagoaches – Vila Nova de Milfontes • Parque do Bairro da Atanásio – São Teotónio • Parque da Urbanização Comercial – Boavista dos Pinheiros • Parque na Avenida Teófilo da Trindade – Odemira Concomitantemente em articulação com a Delegação do Instituto da Juventude definiram-se quais os Concelhos que cada Instituição se fazia representar nos Conselhos Municipais de Educação. Sendo da responsabilidade da Delegação do Instituto do Desporto os seguintes Concelhos: ALJUSTREL, ALMODOVAR, ALVITO, BEJA, MOURA, SERPA E ODEMIRA. A Delegação participou nos Conselhos Municipais de Educação de Serpa e Moura.

Page 163: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 163

Equipamentos Desportivos Nesta área de intervenção participamos em reuniões promovidas por Autarquias, nomeadamente na Câmara Municipal de Serpa e Aljustrel e Junta de Freguesia da Trindade. Os assuntos tratados tinham a ver com a apresentação de projectos relativos à construção de campos de futebol em relva sintética, bem como, a construção de balneários. Ainda neste âmbito e sempre que solicitado procedemos ao envio de processos para parecer dos Serviços Centrais (D.S.I.D.). Associativismo Desportivo Também neste domínio participámos em várias reuniões promovidas por Clubes/Associações como forma de dar a conhecer os seus projectos, bem como procurar saber quais os apoios que eventualmente poderiam poder contarem. Para além da participação em reuniões, vários foram os clubes que endereçaram pedidos de apoio financeiro, quer para a sua actividade regular, quer para eventos que desejariam implementar, bem como para pequenas obras de beneficiação em instalações desportivas.

Em suma, e porque é uma região com fraco desenvolvimento sócio-económico e cultural cuja interioridade é uma evidência, é da maior importância nesta área criar incentivos que, concomitantemente com outras fontes de financiamento possamos contribuir, cada vez mais, para que seja possível uma melhoria significativa da prática desportiva, de forma a incentivar a conquista de mais e melhores praticantes. MEXA-SE em Beja Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva. Durante o mês de Outubro e parte de Novembro e tendo por orientação os objectivos que norteiam o Programa – MEXA-SE – e como forma de procurarmos uma maior consistência da sua implementação, reunimos com todas as Autarquias do Distrito, uma a uma, ao mais alto nível (Presidentes e/ou Vereadores), e que todas elas aderiram. Estabeleceram-se parcerias de colaboração sustentadas no sentido de se criarem programas locais de actividade (oferta física/desportiva) que permitissem, por um lado reduzir as elevadas taxas de sedentarismo e, por outro lado contribuir para a promoção de um estilo de vida saudável, onde a prática da actividade física, o exercício físico e o desporto sejam contributos para a melhoria do bem-estar no quotidiano da população Alentejana.

Page 164: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 164

Passado que foi algum tempo na sua implementação, poderemos concluir que os resultados são positivos e extremamente significativos. Se atendermos ao elevado número de pessoas que as Autarquias nos indicaram para frequentarem a Formação neste âmbito, poder-se-á retirar a seguinte ilação: - O programa em toda a sua dimensão será uma realidade neste Distrito Alentejano. Outras tarefas desenvolvidas Com o objectivo de procurar continuar actualizado em diversas áreas e com vista a um melhor desempenho profissional o Delegado participou, sempre que possível, em diversas acções de Informação/Formação. • Participação em Colóquios: - “Igualdade na diferença” – promovido pelo Governo Civil de Beja e integrado no Ano Europeu da Pessoa com Deficiência. - Desenvolvimento do Futebol – Concelho de Cuba - Acção de Formação – Centros de Alto Rendimento – Sintra • Participação em reuniões de trabalho com as Delegações congéneres (IDP) Évora, Portalegre e Castelo Branco. • Participação – Apresentação/Assinatura de Protocolos no Governo Civil – Estrutura Nacional da Toxicodependência com as Câmaras Municipais de Cuba, Alvito e Vidigueira. • Participar na apresentação, na apresentação do Projecto de Desenvolvimento do Andebol no Concelho de Serpa. • Participar no Concelho de Santarém (Muge) – Festa de Homenagem ao Senhor Presidente da Federação de Andebol de Portugal. • Participar na Gala de Encerramento da Sociedade Columbófila “Asas de Beja”. • Participar na Gala de Encerramento da Sociedade Columbófila de Serpa. • Participar na Inauguração do Estádio Municipal de Aljustrel. • Presenças através de convite nas competições desportivas oficiais de clubes. • Presença em várias reuniões solicitadas pelo movimento associativo desportivo. Avaliação Final Se o desporto reflecte a força e o nível social das diferentes regiões, também se pode considerar que se torna imperioso procurar, por cada ano que passa, dotar as organizações de melhores meios – logísticos, materiais e financeiros de forma a procurarmos racionalizar meios e assim, através de acções devidamente planeadas e quantificadas,

Page 165: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 165

possamos contribuir para melhorar significativamente o desempenho de uma melhor prestação desportiva. O Distrito de Beja, que pela sua grandeza geográfica e porque também se situa numa zona de fraco desenvolvimento sócio-económico e cultural, levanta sérias dificuldades ao exercício da nossa função. Os Serviços desta Delegação não dispõem, no domínio dos recursos humanos, de qualquer técnico desportivo que possa prestar serviços nesta área. Julga-se oportuno e necessário dotar os Serviços de pessoal mínimo qualificado no sentido de podermos cumprir, cada vez mais, com as nossas obrigações, na certeza porém, de melhor operacionalizarmos as tarefas que certamente serão superiormente dirigidas. A aposta na Formação, quer na área Administrativa, quer na área Técnica é uma medida extremamente importante e determinante no suporte ao sucesso do processo de desenvolvimento desportivo qualitativo regional. Na nossa região com débeis recursos e fraco desenvolvimento sócio-económico, o desporto tem nos clubes desportivos as suas células fundamentais e principais interventoras. É através destes que continuadas gerações têm tido acesso à prática desportiva. Reconhecendo nalguns clubes o trabalho digno e de mérito em prol do processo de desenvolvimento desportivo regional, torna-se necessário começar a criar uma maior aproximação ao movimento associativo desportivo numa perspectiva de melhor podermos corresponder e apoiar os seus projectos, tendo por referência os vários factores de desenvolvimento desportivo. É de realçar tal procedimento, sob pena do movimento associativo vir gradualmente a desaparecer, sendo notório a falta de meios para poderem desenvolver as suas actividades.

Continuar a acreditar na possibilidade de ver aumentado o número de praticantes, bem como ver melhorar a sua prática é objectivo que estará sempre no quotidiano das nossas preocupações. É com esta atitude e sempre renovada esperança que dinamizamos as nossas acções, na certeza porém, que face aos objectivos e estratégias que preconizamos, o desporto regional, certamente, continuará a ser uma referência no contexto do processo de desenvolvimento desportivo nacional.

Page 166: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 166

Page 167: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 167

15. Delegação Distrital de Braga

Recursos de suporte Os Serviços do Instituto do Desporto de Portugal em Braga funcionam num espaço que, não sendo muito amplo (tipo T4+1), apresenta condições físicas, com um mínimo de conforto, funcionalidade e acessibilidade exigíveis a um Serviço Público, quer ao nível do desempenho dos funcionários quer da qualidade de atendimento aos utentes. Duas das atribuições dos serviços do IDP situam-se no assegurar a implantação das soluções informáticas às necessidades dos serviços e, no assegurar a gestão da rede informática e promover a ligação em rede de todos os órgãos, serviços e organizações, bem como a ligação a outras redes informáticas. Nesse sentido, os recursos humanos da delegação, meteram mãos à obra na implementação física da rede informática, através da passagem dos cabos de ligação entre os computadores, conseguindo dessa forma instalar a rede informática da delegação a um custo quase nulo. Como era de esperar, a produtividade do trabalho na delegação aumentou, quer pela partilha dos recursos que passou a existir, quer na redução real dos custos operacionais. Actividades desenvolvidas No âmbito da actividade dos serviços administrativos, foram elaborados os seguintes tipos de documentos e respectivas quantidades: Ofícios Expedidos – 775 Ofícios Circulares – 13 Ofícios Recebidos – 806 Faxes Expedidos – 102 Faxes Recebidos – 206 Número de Boletins de Exame Médico Vendidos – 1.749 No âmbito da operacionalidade do L.A.D. e considerando os quatro médicos deste Distrito que realizam as respectivas acções, foram disponibilizadas 132 malas (correspondentes a 132 controlos), conforme as medidas de segurança superiormente emanadas. No âmbito da actividade e disponibilidade da Biblioteca existente nestes Serviços, verificou-se a venda de 21 livros e foram executadas cerca de

Page 168: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 168

3.000 fotocópias de documentos técnicos, ofertados a Colectividades e Instituições Oficiais. No âmbito da atribuição de apoiar materialmente o desenvolvimento da prática desportiva, nomeadamente através do apoio ao associativismo desportivo, realizaram-se as seguintes acções: 01. Apoio material através da oferta de Bolas e Troféus para o Torneio de Futebol 5 promovido pela Ass. C. Rec. Cairense inserida no Programa de Ocupação dos Tempos Livres dos Jovens da Freguesia de Caires, Concelho de Amares. 02. Apoio material através da oferta de alguns Troféus para o Grande Prémio de Atletismo, promovido pela Ass. C. Rec. Cairense, Junta de Freguesia de Caires, Concelho de Amares. Acção com participação dos estabelecimentos de ensino locais e zonas limítrofes, assim como de alguns clubes convidados. 03. Apoio material através da oferta de material desportivo de suporte à actividade e material didáctico a todos os participantes do Quadrangular de Futebol, promovido pelo Futebol Clube Ferreirense, Concelho de Braga, aberto aos jovens da Freguesia com idades compreendidas entre os 15 e os 16 anos. 04. Apoio de material através da oferta de diverso material desportivo nomeadamente bolas, cones e marcas à Associação Merelim S. Paio, Concelho de Braga. 05. Apoio material através da oferta de bolas, cones, marcas e coletes de suporte à actividade desportiva, no âmbito do Futsal, à Associação Social C. Rec. Desp. Nogueiró, Concelho de Braga. 06. Apoio material através da oferta de 3 Troféus ao “7º. Grande Prémio de Atletismo da Freguesia de Covelas”, iniciativa de âmbito distrital, promovida pelo Grupo Desportivo de Covelas e respectiva Junta de Freguesia, Concelho da Póvoa de Lanhoso. 07. Apoio material através da oferta de diverso equipamento desportivo ao Sport Clube Maria da Fonte, Concelho da Póvoa de Lanhoso, no âmbito do Projecto de Formação Desportiva Juvenil. 08. Apoio material através da oferta de diverso material desportivo de apoio ao desenvolvimento de actividades desportivas a nível local, nomeadamente na modalidade de Basquetebol, concedido à Associação Teatro Construção, Concelho de V. N. Famalicão. 09. Apoio material através da oferta de vários Troféus à Associação Desp. C. Rec. de Outiz, Concelho de V. N. Famalicão, para a realização do

Page 169: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 169

Torneio de Futebol Salão para jovens da Freguesia, no âmbito do projecto anual, promovido por essa Colectividade. 10. Apoio material através da oferta de alguns Troféus de apoio ao “IV Grande Prémio de Atletismo de Nine”, iniciativa Distrital promovida pela Casa do Povo de Nine, Concelho de V. N. Famalicão . No âmbito da atribuição de avaliação e acompanhamento das acções respeitantes a infra-estruturas e equipamentos desportivos, foi dado o encaminhamento para a DSID de solicitações diversas de pareceres técnicos sobre a construção de instalações desportivas (decreto-lei n.º 34/95 e 317/97) provenientes de autarquias e colectividades do distrito de Braga, a seguir descriminadas: - Câmara Municipal de Guimarães, Animação Aquática do Complexo das Piscinas Municipais. - Associação Recreativa e Cultural Águias de Alvelos (Barcelos), Construção de Bancadas e Balneários. - Câmara Municipal de Vila Verde, Construção de Estádio Municipal. - Câmara Municipal de Terras de Bouro, Complexos Desportivos de Terras de Bouro e da Vila do Gerês. - Câmara Municipal de Terras de Bouro, Construção de Piscina Coberta. No âmbito da apresentação de candidaturas ao estatuto do mecenato desportivo foi realizada uma informação exaustiva dos conteúdos e benefícios do programa pelos clubes e colectividades do distrito tendo sido apresentadas as candidaturas a seguir descriminadas: - Gil Vicente Futebol Clube; - Associação Desportiva de Esposende; - C S.C.D.R. Vila Nova de Sande; - Vitória Sport Clube de Guimarães; - Sport Clube Maria da Fonte; - Futebol Clube Vizela; - Moreirense Futebol Clube; - Futebol Clube Ferreirense; - Associação Desportiva de Fafe. Até ao momento, está reconhecido o interesse desportivo das respectivas actividades desportivas, com excepção das duas últimas que se encontram pendentes. Na operacionalização desta atribuição, foi utilizada uma política de informação generalizada sobre os benefícios da utilidade pública de modo a que os clubes desportivos dela possam usufruir. No sentido de satisfazer o pedido da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros a DSAD solicitou pareceres, a esta Delegação, das seguintes Colectividades:

Page 170: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 170

- Associação C.D. S. Martinho de Brufe (Vila Nova Famalicão), não foi elaborado parecer por insuficiência de elementos apesar de repetidamente solicitados; - Badminton C. Braga (Braga), recomendada a declaração de utilidade pública; - Clube D.R.C. Amarense (Amares), situação pendente; - Grupo D. Fundação Jorge Antunes (Vizela), situação pendente; - Associação R.C. Águias de Alvelos (Barcelos), situação pendente. No âmbito da atribuição de recompensas por mérito desportivo, e tendo em consideração o Ano Europeu das Pessoa com Deficiências foi elaborada uma proposta de atribuição da medalha de mérito desportivo a José Carlos Macedo, atleta deficiente com paralisia cerebral, praticante de Boccia –Classe BC3 e possuidor de um currículo desportivo admirável. No âmbito da atribuição de apoiar financeiramente o desenvolvimento da prática desportiva, nomeadamente através do apoio ao associativismo desportivo, as solicitações de apoio financeiro envolvendo diversos factores de desenvolvimento desportivo dirigidas à Delegação Distrital de Braga foram consideráveis. No âmbito da atribuição de assegurar a valorização da qualidade dos recursos humanos do desporto e relacionados com o desporto, através da via não académica, organizou-se a edição de um Seminário do Desporto, e ao mesmo tempo, com o sentido de o tornar regular. Também com o objectivo de articulação com outras entidades públicas e privadas desta região, designadamente a administração pública desconcentrada, nomeadamente o Governo Civil de Braga e a Direcção Regional da Educação do Norte (Ministério da Educação), as Autarquias Locais, nomeadamente a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, e a Comunicação Social, nomeadamente o Jornal Regional líder em audiências – Diário do Minho, foram as mesmas envolvidas na realização do Seminário. A motivação para o tema do Seminário foi retirada das relevantes prestações desportivas de nível europeu e mundial alcançadas recentemente por jovens atletas do Distrito de Braga, nomeadamente na canoagem. Pensou-se assim, em abordar a problemática dos processos de formação desportiva das crianças e jovens proporcionando a intervenção de importantes agentes desportivos ligados à formação e ao alto rendimento desportivo de modo a acrescentar uma mais valia qualitativa sobre as diversas etapas de desenvolvimento que mais condicionam o sucesso desportivo em idade adulta. O evento teve lugar a 10 de Dezembro de 2003 na Póvoa de Lanhoso e envolveu as referidas parcerias com entidades públicas e privadas, assim

Page 171: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 171

como a adesão de personalidades de reconhecido mérito e qualidade do panorama desportivo português. A realização da acção, tanto pelo número de participantes como pelo impacto que teve na região, torna viável a continuidade do Seminário no próximo ano com outro tema da problemática desportiva. CIDA – Actualização anual Inventariação e caracterização tipográfica prévia das 114 novas instalações desportivas, a levantar e cadastrar no âmbito da actualização da CIDA, de acordo com inventário fornecido pelas diversas autarquias do distrito (Anexo I).

C.I.D.A. Tipologias e Áreas das Instalações desportivas Artificiais

Braga

Levantamento e Actualização 2003

Pista Concelhos

Grd Jogos Atletismo

Peq. Jogos Ténis

Sala Desporto Pavilhão

Pisc Coberta

Pisc Descoberta Total

Amares 1 1 Barcelos 6 2 1 9

Braga 5 5 1 3 14 Cabeceiras.

Basto 4 1 5 Celorico Basto 2 2

Esposende 1 1 Fafe 6 2 2 10

Guimarães 20 1 16 2 1 4 44 Póvoa

Lanhoso 2 4 1 1 2 1 11 Terras Bouro 1 1 Vieira Minho 1 1

Vila Nova Famalicão 2 2 2 6 Vila Verde 0

Vizela 1 5 1 1 1 9 Total 44 1 42 2 3 10 6 6 114

Espaços de Jogo e Recreio Infantil - Constituição da Comissão Técnica de Inspecção aos Espaços de Jogo e Recreio Infantil (Despacho Nº. 18107/2003, publicado no DR Nº. 219 – II Série de 22/09/03); - Inspecção de Espaços de Jogo e Recreio Infantil 1. Caracterização da situação actual

Page 172: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 172

2. Planeamento das Inspecções 3. Resultados obtidos: - Nº.”Parques Infantis” objecto de acções de inspecção e fiscalização – 126. - Nº. dias de duração das operações Violência Associada ao Desporto - Nº. de Processos de Contra-Ordenação Tramitados – 6. - Entidades Instrutoras: - G.N.R. – 1 - P.S.P. – 5 - Entidades Decisoras: - Governo Civil de Braga – 1 - Presidente do I.D.P. – 5 Mexa-se (Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva) No âmbito das orientações superiormente emanadas referentes à operacionalização do Mexa-se – Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva esta Delegação pensou a melhor estratégia para a sua implantação, a qual teria que ter em consideração as diversas realidades e assimetrias existentes no distrito, directamente relacionadas com as sensibilidades e existência (ou não) de planos reais de desenvolvimento de actividade e animação desportiva nos respectivos municípios. Deste modo, e aguardando a apresentação distrital do Programa perante as Câmaras Municipais do distrito, que se veio a realizar no dia 30 de Outubro de 2003 e contou com a presença do Sr. Vice-Presidente, foram efectuados contactos com entidades e instituições com potencialidades de intervenção a este nível no sentido de elaborar eventuais parcerias, nomeadamente a Direcção do Centro Regional de Segurança Social, a Presidência das Instituições Particulares de Segurança Social do distrito, a Coordenação da Sub-Região de Saúde de Braga e a Delegação Regional de Saúde. Numa fase posterior foram realizados alguns contactos directos ao nível das respectivas Vereações e Gabinetes de animação desportiva de determinados municípios de modo a ultimar uma mais eficaz intervenção em termos de promoção e operacionalização do Programa. Na atribuição relativa à promoção de uma permanente articulação com as demais entidades públicas e privadas que, na respectiva área de actuação, desenvolvem acções no âmbito do desporto, designadamente com o movimento associativo, as escolas e as autarquias locais, promoveram-se reuniões, participou-se em eventos e integraram-se as entidades, seguidamente enunciadas:

Page 173: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 173

- Reuniões: • Governador Civil de Braga (04 Ago.) • Arcebispo Primaz de Braga (05 Set.) • Delegado Regional de Saúde de Braga (10 Out.) • Direcção Clube Náutico Merelim (13 Out.) • Presidente do ISAVE (14 Out.) • Presidente Câmara Municipal de Terras de Bouro (15 Out.) • Coordenador da Sub-Região de Saúde de Braga (22 Out.) • Câmara Municipal de Vizela (23 Out.) • Presidente União IPSS no Distrito de Braga (23 Out.) • União Misericórdias Distrito de Braga (31 Out.) • Assoc. de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga (31 Out.) • Director Geral da Associação Teatro Construção • Direcção G. D. Fundação Jorge Antunes (4 Nov.) • Delegação Distrital do Porto do IDP (10 Nov.) • Junta Freguesia S. Lázaro (Braga) (12 Nov.) • IPJ e U. Minho sobre Ano Europeu Ed. Desporto (24 Nov.) • Coordenador do Desporto da Câmara Municipal de Esposende (2 Dez.) • Presidente ACAPO – Braga (2 Dez.) • Associação Patinagem do Minho (3 Dez.) • Casa de Saúde S. João de Deus (3 Dez.) • Presidente do IDP e Delegados do IDP do Norte e Centro, no ISAVE, Póvoa de Lanhoso (10 Dez.) • Delegado do INATEL Braga (16 Dez.) • Associação Ciclismo do Minho (18 Dez.) • Reunião Vereador Desp. Câmara Mun. Esposende (29 Dez.) • Reunião Vereador Desp. Câmara Mun. Barcelos (29 Dez.) • Directora do Centro Reg. de Segurança Social de Braga (30 Dez.) - Integração nas seguintes Entidades: • Conselho Municipal de Educação de Braga • Comissão Distrital Comemorativa do 10º. Aniversário do Ano Internacional da Família (Governo Civil de Braga). - Eventos: • Assinatura do Protocolo Cidades do Euro 2004 – Guimarães (19 Set.); • Semana de Voluntariado da Associação Humanitária Hibitat (23 Set.); • Inauguração do Pavilhão Gimnodesportivo da Escola EB 2,3 Prof. Gonçalo Sampaio – Póvoa de Lanhoso (25 Set.); • Festa do Desporto/2003 – Câmara Municipal de Fafe (04 Out.); • IV Famalicão Joane 10 Km – Ass. Teatro Construção (19 Out.); • Cerimónia de entrega da medalha de mérito desportivo da Câmara Municipal de Vila Verde (24 Out.); • Participação em programa da Rádio “Nove 3 Cinco” da Póvoa de Lanhoso para promoção do Seminário de Desporto 2003 (22 Nov.); • Acção de Formação “Centros de Alto Rendimento”, Sintra (25 Nov.);

Page 174: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 174

• Colóquio “Deficiência, Prevenção e Inclusão”, organizado pelo Governo Civil de Braga (26 Nov.); • Cerimónia dos 25 Anos do Grupo Desp. Porto D’Ave (27 Nov.); • Colóquio “Deficiência e Desporto na Escola, na Instituição e no Clube – Que realidade em Braga?”, organizado pela Câmara Mun. Braga (3 Dez.); • Congresso da Federação Portuguesa de Orientação – Póvoa de Lanhoso (4 Dez.); • Festa de Encerramento Época Desportiva de 2003, da Associação de Ciclismo do Minho – Guimarães (13 Dez.); • Festa do Clube de Natação de Vila Verde (20 Dez.); • Cerimónia 50º. Aniversário do Vilaverdense F. Clube (28 Dez.).

Conclusões Em síntese de conclusão deste relatório, pode-se dizer que houve um esforço de operacionalização de uma estratégia de requalificação e recuperação da imagem do IDP no tecido associativo desportivo regional e no relacionamento com as principais instituições de carácter público e privado com responsabilidades directas nos diversos sectores de intervenção directa na sociedade. Tal objectivo foi claramente alcançado pois podemos considerar que, hoje, a Delegação Distrital de Braga recuperou amplamente um espaço próprio de intervenção pública, necessário e fundamental, que permita as condições de implantação da política desportiva nacional, de modo a devolver à sociedade civil grande parte das suas competências e iniciativas. Foi pensada e concretizada uma informatização coerente dos respectivos serviços de modo a criar as condições necessárias para uma melhor produtividade. Contactaram-se municípios para saber da situação e/ou eventual interesse dos mesmos em relação ao QCAIII; foram amplamente divulgados os mecanismos legais em vigor que tragam benefícios ao associativismo desportivo, tais como os estatutos de Utilidade Pública e Mecenato Desportivo; fez-se um esforço responsável para operacionalizar e concretizar as inspecções aos Espaços de Jogo e Recreio Infantis, objectivo totalmente concretizado que se encontra na última fase e que corresponde a um trabalho de eficiência total dada a extensão e substancialidade do mesmo (ver anexo III), ao mesmo tempo que se elaborou o plano de levantamento e actualização da Carta das Instalações Desportivas Artificiais do distrito; cumpriram-se, rigorosamente, os objectivos subjacentes ao plano de implantação nacional, neste caso, distrital, do programa Mexa-se, que se encontra em fase de consolidação e amadurecimento; deu-se início a um projecto ambicioso de formação e reflexão sobre o fenómeno desportivo intitulado Seminários de Desporto cuja primeira realização foi bem muito acolhida e que se pode considerar um exemplo manifesto de como, recorrendo ao estabelecimento de

Page 175: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 175

diversas parcerias fundamentais, se podem concretizar iniciativas de qualidade indiscutível sem custos de grande relevância para a administração pública desportiva.

Page 176: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 176

Page 177: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 177

16. Delegação Distrital de Castelo Branco O distrito de Castelo Branco, no interior Centro do País é caracterizado por três zonas: a zona da Cova da Beira que engloba os concelhos de Belmonte, Covilhã e Penamacor e tem uma área de 1.928,16 Km2; a zona do Campo que engloba os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão com uma área de 3.181,89 Km2; a zona do Pinhal que engloba os concelhos de Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei e tem uma área de 1.505,17 Km2.

O distrito tem 11 concelhos, 160 freguesias, com um número de população residente de 204.437, sendo o concelho com mais população de Castelo Branco (55.240) e o concelho com menos população de Vila de Rei (3191).

Page 178: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 178

A nível de clubes o distrito tem 277 clubes identificados, pelos serviços com actividade, tendo actividade federada 158. O concelho com mais clubes é a Covilhã (81) e com menos Vila de Rei (3), com actividade federada continua a Covilhã a liderar com 65 colectividades e com menos Vila de Rei e Vila Velha de Ródão com 2.

DISTRITO DE CASTELO BRANCO CONCELHOS Clubes C Federados Belmonte 10 7 Castelo Branco 77 34 Covilhã 81 65 Fundão 30 23 Idanha-a-nova 21 7 Oleiros 14 4 Penamacor 10 6 Proença-a-nova 11 2 Sertã 13 6 Vila de Rei 3 2 Vila Velha de Ródão 7 2 277 158

DISTRITO DE CASTELO BRANCO

CONCELHOS Nº Freguesias Pop. Residente

Belmonte 5 7.329 Castelo Branco 25 55.240 Covilhã 31 54.630 Fundão 31 30.172 Idanha-a-nova 17 11.669 Oleiros 12 6.437 Penamacor 12 6.433 Proença-a-nova 6 9.133 Sertã 14 16.175 Vila de Rei 3 3.191 Vila Velha de Ródão 4 4.028 160 204.437

Page 179: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 179

CLUBES FEDERADOS

7

34

65

23

74 6

26

2 2

0

10

20

30

40

50

60

70

1

Belmonte

Castelo Branco

Covilhã

Fundão

IdanhaOleiros

Penamacor

Proença

Sertã

Vila de ReiVila V Ródão

Foi objectivo do ano 2003, uma aproximação ás autarquias, sendo um dos parceiros mais importantes do Instituto Desporto Portugal, fazendo visitas a todas elas e disponibilizando os serviços da delegação na ajuda aos municípios. Essas visitas vieram a mostrar-se bastantes úteis, pois tem sido visível o espírito de colaboração entre os referidos organismo. Ao longo do ano participamos nas reuniões convocadas pelos Serviços Centrais e transmitimos sempre aos nossos parceiros no Distrito, todas as informações consideradas úteis. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Foi prioritário desta delegação a identificação dos agentes desportivos do distrito, depois de identificadas as associações de modalidade existentes no distrito e com a sua colaboração, bem como das autarquias, foi elaborado novo cadastro das colectividades do distrito, levantamento de número de atletas federados nas diversas modalidades, escalões e equipas. Depois desse levantamento foi elaborado inquérito de caracterização das referidas colectividades, o qual esta a ser recebido e devidamente tratado pela delegação, de maneira a caracterizar melhor possível o movimento associativo do distrito. Foi enviado também ás juntas de freguesia um inquérito das instalações desportivas existentes em cada uma delas, para actualização do atlas desportivo.

Page 180: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 180

Foi feito o lançamento do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva “MEXA-SE”, com reunião com os autarcas do distrito, o qual recebeu boa aceitação. Assim, estão a ser desenvolvidas parcerias para que o referido programa seja implantado nos diversos concelhos com diferentes actividades, no entanto a falta de estruturas municipais de apoio ao desporto (gabinetes e técnicos de desporto) na maioria das autarquias, é um dos factores mais difícil de ultrapassar na planificação e execução das actividades físicas desportivas. Foi estabelecido parcerias com o desporto escolar e governo civil de modo a que se venha atribuir um prémio à escola que durante o presente ano lectivo promova o maior número de actividades desportivas, fora dos quadros competitivos do desporto escolar. Foi constituída a comissão de fiscalização de parques de jogos e recreio, como o levantamento dos equipamentos municipais existentes no Distrito. Foram feitas reuniões de trabalho da referida comissão, para elaboração de calendário de inspecções e de uniformização de critérios a utilizar na observação dos parques. Depois de convidado para reunião na CCDRC, para lançamento do programa comunitário INTERREG III-A, realizaram-se diversas reuniões com as associações de modalidade, outras delegações e Direcção do Desporto das comunidades espanholas de Castilla Leon e Extremadura, de maneira a viabilizar o referido programa nas diferentes regiões. Foi elaborado um projecto conjunto da Câmara Municipal do Fundão e de Celorico da Beira, com a colaboração directa e activa das delegações da Guarda e de Castelo Branco do Instituto Desporto Portugal, para apresentação da candidatura com Castilla Leon. Foi também elaborado outro projecto com as delegações de Portalegre, Évora e Beja e a Direcção Geral de Desportos da Extremadura, ao mesmo programa, contando poder envolver 300 jovens atletas deste distrito no projecto que tem como finalidade aumentar a qualidade no desempenho da modalidade de cada um. Foi também objectivo visitar o maior número de instalações desportivas e colectividades, assim marcamos presença em todas as solicitações do movimento associativo. Estivemos presentes nas convocatórias que nos foram enviadas para os conselhos municipais de educação, bem como nos diferentes eventos desportivos. Demos resposta a todos os apoios que o associativismo desportivo nos solicitou e esclarecemos a filosofia deste Instituto nos apoios ao movimento associativo. Com as actividades desenvolvidas pensamos que nos aproximamos dos agentes desportivos distritais, sendo contactados muitas vezes para fornecermos opiniões e esclarecimentos na área do desporto. As

Page 181: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 181

solicitações de reuniões têm aumentado todos os meses o que nos faz aferir que estamos no bom caminho no aproximar ao movimento desportivo. Avaliação Final Pensamos que tanto na reestruturação do serviço, bem como no trabalho de aproximação da delegação ao movimento desportivo foi feito um esforço necessário e importante, pois era notório um grande alheamento desses mesmos agentes em relação a esta delegação, pois as solicitações eram poucas ou mesmo em alguns casos nulas. Temos tido alguma dificuldade na motivação e planificação de actividades nas autarquias pois estas não têm no seu organograma gabinetes e técnicos de desporto ou então não estão preenchidos, no entanto nos contactos efectuados com as autarquias pensamos que foram dados passos no sentido de ser alterada esta realidade distrital, estando já algumas autarquias a efectuar avenças com profissionais de educação física para colaboradores.

Page 182: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 182

Page 183: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 183

17. Delegação Distrital de Évora O Instituto do Desporto de Portugal através da sua Delegação Distrital de Évora é reconhecido como a estrutura orgânica de principal suporte ao desenvolvimento do desporto no que refere à concessão de apoios ao papel e missão do associativismo desportivo, tanto para melhoria e ampliação das infra-estruturas desportivas como para o apoio especifico às práticas desportivas. Este reconhecimento público da Delegação Distrital do IDP, como estrutura orgânica da administração central, desconcentrada, confere-lhe a responsabilidade de assumir as opções estratégicas, no âmbito das suas atribuições, para o desenvolvimento desportivo do distrito de Évora no seu contexto social, económico, político, cultural e desportivo. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS 1 – No âmbito do Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo. Federações - Participação na Gala dos Campeões e jantar da Federação Portuguesa de Esgrima em Julho de 2003. Associações -Reuniões em Agosto, Setembro, Outubro e Dezembro de 2003, com os proprietários das instalações sitas na Travessa Das Morenas N.º 15, para a renovação do contrato de arrendamento afim de colocar e manter os serviços das Associações das modalidades de Andebol, Ténis de Mesa, Badminton e Federação Portuguesa de Pára-quedismo; -Cedência de um espaço, sala, nas instalações do IDP, na Rua Bernardo Matos, 25 em Évora, à Associação de Voleibol de Évora. Clubes Colectividades e Outras Associações Culturais - Reunião em Julho com A.P.P.C. - Reunião em Julho com a Associação Hípica Eborense - Apresentação de cumprimentos ao Juventude Sport Clube em Julho - Participação na Feira de Jogos Populares no Redondo em Setembro de 2003 - Participação na Festa da Malha no mês de Agosto no Redondo - II Encontro de Aeromodelismo em Vendas Novas em Setembro - Entrega de prémios, em Setembro, no Concurso Nacional de Salto, no Centro Hípico de Évora - Sessão solene do clube de Natação Aminata em Outubro - Dia Nacional do Rugby, com o Sr. Secretário de Estado em Montemor-O-Novo em Outubro

Page 184: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 184

- Reunião com João Lagos Sport, em Outubro, sobre a intenção de realização de eventos em Évora, na modalidade de Ténis - Reunião em Rio de Moinhos, em Outubro, sobre projecto de intenções de actividades - Outubro, Forum no Clube de Ténis de Évora - Outubro, aniversário do G.U.R.A. em Azaruja - Outubro, reunião do Núcleo Sportinguista de Évora - Em Novembro, participação na entrega de prémios no Clube da Cruz da Picada em Évora - Dezembro, sessão Solene do Juventude Sport Clube - Dezembro, sessão Solene do Sport Lisboa e Évora No Âmbito do Programa de Apoio à Construção de Infra-Estruturas Desportivas - Actualização da Carta de Instalações Desportivas Artificiais -Reuniões na Comissão de Coordenação de Desenvolvimento da Região Alentejo – C.C.D.R.A. sobre Q.C.A. eixo 3 modelo 10 - Em Setembro de 2003 na C.M. Redondo sobre as Piscinas Municipais -Em Setembro de 2003 na C.M. Viana do Alentejo para visita das instalações Desportivas. - Em Dezembro de 2003 reunião na C.M. do Borba para revisão do PDM - Em Dezembro de 2003 reunião na C.D.D.R.ª sobre PDM de Portalegre - Em Dezembro C.C.D.R.A. sobre o G.I.T - Em Dezembro de 2003 participação na inauguração do pavilhão de Cuba - Foram realizadas reuniões nas Câmaras Municipais de Portel, Évora, Redondo, Vila – Viçosa, - Participamos na inauguração da bancada do campo de futebol do Grupo União Sport em Montemor-O-Novo, em Setembro - Reunião em Julho de 2003, com o Lusitano Ginásio Clube sobre a construção do novo complexo desportivo - Reunião em Setembro de 2003 Arqtº. João Paulo Bessa em Lisboa para orientação sobre o assunto - Reunião em Dezembro, em Alcáçovas, no Clube Sport Alcaçovense sobre a atribuição do Estatuto de Utilidade Pública No âmbito do Programa “ MEXA-SE “ - Reuniões de lançamento do Programa Nacional “Mexa-se” com as Câmaras Municipais de Borba, Mora, Viana do Alentejo, Portel, Arraiolos, Évora, Alandroal, Mourão, Reguengos de Monsaraz, Redondo, Montemor-o-Novo, Vila-Viçosa, Vendas Novas, Estremoz, Reunião com a Associação de Municípios de Évora; Reuniões com Associações de Modalidade sitiada em Évora, Judo, Atletismo, Voleibol, Andebol, Futebol, Esgrima, Basquetebol, Ténis de Mesa e Badmington. Outras Actividades não Previstas

Page 185: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 185

- Participação no Conselho Municipal de Educação na C.M. Évora - Reunião com a Associação de Municípios do Distrito de Évora sobre Jogos Transfronteiriços, e forma de apoio pelo IDP - Reunião em Agosto com o IPJ - Reunião em Portalegre com o Ex.mo Senhor Secretário de Estado do Turismo - Reunião Nacional de Delegados do IDP - Colóquio de “ Gestão e Organização de Actividade Desportiva “ em Lisboa - Reunião de Delegados Distritais de Évora, Beja e Portalegre - Participação no lançamento do projecto de Prevenção Primária do “ Mais Vale “ com acompanhamento do projecto Iordanove à Escola Básica 2,3 Conde Vilalva -Colóquio com o Secretário de Estado de Educação e Dr. Daniel Sampaio -Lançamento do Livro do M. Educação na Fundação Eugénio de Almeida - Exposição do Inatel em Outubro - Participação nas Jornadas do Cooperação Transfronteiriças em Huelva

- Sessão solene de Organização da Cidade de Évora e Chartres - Preparação do Congresso do Alentejo - Participação na Acção de Formação em Sintra sobre Centros de Alto Rendimento em 25 de Novembro - Participação no Congresso de S.P.E.F. - Reunião com o Eximo Senhor Presidente do IDP com os Delegados Distritais do IDP de Évora, Beja, Portalegre, Faro, Setúbal, Castelo Branco, Santarém e Lisboa - Em 6 e 7 de Dezembro de 2003, participação na Conferência Internacional do IPJ - Constituição da Comissão Técnica de Fiscalização dos Espaços Jogo e Recreio – Parques Infantis (EJRPI) Conclusão - No contexto dos constrangimentos próprios da contenção e controle de despesas e outros recursos limitou ou impediu outras estratégias da nossa acção. De todo o modo podemos considerar positiva a execução das tarefas para que fomos solicitados ou tomámos a iniciativa. Em relação aos programas referidos neste relatório foram adoptadas as diligências as mais adequadas tendo em vista a sua boa imagem e importância não obstante as dificuldades e impedimento financeiro de apoio. As relações de cooperação e parceria com as Câmaras Municipais, clubes e outras Instituições tiveram em todos os nossos contactos e reuniões a melhor compreensão e aceitação. Como conclusões prospectivas é reconhecida a preocupação manifestada pelos agentes desportivos quanto ao modelo via Federações, de apoio aos clubes das suas actividades regulares.

Page 186: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 186

18. Delegação Distrital de Faro A Delegação Distrital de Faro do Instituto de Desporto de Portugal desenvolveu a sua acção, em função de projectos próprios no âmbito da área da Recreação, em parceria com Entidades Oficiais, nomeadamente as Autarquias, Governo Civil, Região de Turismo do Algarve, Saúde, Ambiente, CCRA, IPJ, INATEL e Autoridades Marítimas e Terrestres, e em ligação estreita com o Movimento Associativo. O lançamento do Programa Nacional de Promoção de Actividades Físicas e Desportivas permitiu dar consistência ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido em parte pela Delegação junto das Entidades, com especial incidência nas Autarquias. O principal destinatário deste trabalho são as populações, privilegiando como parceiros as autarquias e o Movimento Associativo, procurando a Delegação desempenhar um papel de apoio, de catalizador e incentivador de actividades e programas destinados à condição física das populações e da prossecução do trabalho a desenvolver com os escalões etários mais baixos. Temos consciência que o IDP no Distrito de Faro tem assumido uma actividade saudável, e que é solicitado em tudo o que tem a ver com o fenómeno desportivo, pelas mais diversas entidades, e não será imodéstia afirmar que tem cumprido a sua tarefa. Na prática o Instituto tem-se afirmado como um interface com outros Organismos, provocando sinergias que têm permitido potenciar os recursos existentes. O Associativismo Desportivo no Algarve apresenta uma situação de consolidação, tendo-se verificado contudo um grande volume de pedidos de apoio à Delegação, nomeadamente para Apetrechamento Desportivo e de Aquisição de Viatura própria de 9 lugares. Como principal suporte do desenvolvimento desportivo, estão as Câmaras Municipais que têm assumido o Desporto nos seus planos de acção, e têm-no posto em prática, (já que todas elas têm departamento de desporto com técnicos habilitados) através do crescimento racional do Parque Desportivo, do aumento do nº de viaturas municipais de apoio aos Clubes, da implementação de Contratos Programa de Desenvolvimento Desportivo com os Clubes, privilegiando o Desporto Juvenil e as Actividades com os alunos das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e o apoio à realização de Actividades quer na Área do Desporto Rendimento quer na Recreação.

Page 187: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 187

Apresentamos de seguida alguns indicadores da situação desportiva no Distrito

Nº de Clubes............................................................... 468 Nº de Modalidades Praticadas............................... 46 Nº de Associações Distritais Modalidade........... 25 Nº de Federações Nacionais de Modalidade … 2 Nº de Praticantes Federados................................. 13.370

ANÁLISE DA REALIDADE ALGARVIA FACTORES FAVORÁVEIS FACTORES CONDICIONANTES

Amenidade do clima Assimetria do Algarve em termos

desportivos (litoral / interior)

Apetência da juventude para o desporto

Necessidade de melhorar a formação dos técnicos desportivos.

Consistente implantação do associativismo

Fraco poder económico das Empresas sediadas no Algarve. Algumas grandes Empresas possuem postos avançados no Algarve, mas com sede noutros locais.

Trabalho desenvolvido pelas Associações Modalidade

(dificuldades de sponsorização / Mecenato)

Apoio das autarquias ao Desporto A maior parte das receitas, da grande fonte geradora de riqueza, o Turismo, não é aplicada no Algarve.

Parque desportivo existente Existe um razoável desenvolvimento desportivo, com expressão nos escalões de formação, mas sem correspondência a nível dos Seniores, no contexto Nacional.

Participação regular dos clubes em provas nacionais Grandes eventos ligados ao Binómio Desporto / Turismo

Bom relacionamento Desportivo Inter fronteiriço

Page 188: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 188

ORIENTAÇÕES PROSSEGUIDAS PELA ENTIDADE ORGÂNICA Em função do cumprimento das orientações emanadas da Direcção do Instituto do Desporto de Portugal, a Delegação Distrital de Faro tem pautado a sua acção na prossecução dos seguintes fins: • Implementação do Programa Nacional de Promoção de Actividades Físicas e Desportivas, procurando estende-lo aos 16 Concelhos do Distrito; • Criar hábitos de prática desportiva contínua e sistemática; • Privilegiar a população juvenil; • Reforço do Associativismo através do apoio das actividades nas Áreas do Rendimento e Recreação; • Aumentar a qualidade de prática das Modalidades; • Melhorar cada vez mais o relacionamento com as Entidades ligadas ao Associativismo Desportivo; • Reconhecimento da Importância do papel desempenhado pela Comunicação Social Algarvia na Promoção e Formação do desporto; • Interligação estreita com as Autarquias e Entidades Oficiais; • Estimular a criação das condições técnicas e materiais e tentar corrigir as assimetrias ainda existentes entre as diversas zonas do Algarve; • Desempenhar o seu papel relevante de parceiro nas acções integradas no Sistema Desportivo, imprimindo entusiasmo e colaborando tecnicamente na elaboração de planos e projectos de entidades oficiais e privadas; • Cumprimento das directivas financeiras e administrativas segundo as orientações superiores. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Foram cumpridas as seguintes actividades programadas, em que a Delegação esteve envolvida, com a organização, apoio e colaboração de Associações de Modalidade e Clubes, Autarquias e Entidades Oficiais:

1.

Page 189: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 189

Após a apresentação do Programa no Encontro de Dirigentes do IDP em Lamego em 20 e 21 de Setembro, a Delegação definiu a sua estratégia de implementação no Algarve, que passou pelas seguintes acções: • Reuniões informais com todos os responsáveis Técnicos das Autarquias; • Reuniões e contactos com todos os Vereadores do Desporto; • Contactos com alguns Presidentes de Câmara, em Eventos Desportivos, Cerimónias de Aniversários de Clubes, etc.… • Reunião com responsáveis da Saúde; • Reunião com o Bispo do Algarve; • Envio de documentação alusiva ao Programa a todas estas entidades; • Reunião entre a Delegação e as Autarquias, de apresentação formal do Programa e de preparação de actividades futuras. Realizou-se em Vila do Bispo, no Auditório Municipal, em 10 de Novembro de 2003. Participaram 14 das 16 Autarquias do Distrito; • Reunião com a Comunicação Social Algarvia de apresentação do Programa, no Salão Nobre da Câmara Municipal de S.Brás de Alportel, no dia 28 de Novembro; 2 – PROJECTO REGIONAL DE MARCHAS PASSEIO DO ALGARVE (“Mexa-se” Marchando)

Page 190: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 190

Este Projecto, de iniciativa da Delegação Distrital de Faro do IDP, com 15 anos de existência, mobilizou toda a população algarvia, numa actividade saudável de ar livre. Por todo o Algarve, desde o sotavento ao barlavento, entre o litoral e a serra, com participação por marcha de 600 a 1100 pessoas de todas as idades, durante 11 meses, com percursos agradáveis e distâncias acessíveis a todos os escalões etários (7 a 10 km). Quadro – Síntese:

Nº de Marchas

50 (1ª em 28/9/2002 e última em 15/6/2003)

Nº Total de participantes

30.800

Escalão Etário

10 aos 80 anos

Concelhos envolvidos

15

Entidades Organizadoras

40 (Clubes, Autarquias e Casas do Povo)

A Marcha Final encerrou o calendário 2002/03, a 15 de Junho com organização da Câmara Municipal de Lagos que contou com a presença dos marchantes e de todas as entidades organizadoras provenientes de todo o Algarve culminando com um agradável convívio social e cultural no Parque de Merendas de Barão de S. João.

Page 191: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 191

3 – 11º CIRCUITO DE NATAÇÃO DE MAR DO ALGARVE (“ MEXA-SE NADANDO “)

O Circuito de Natação de Mar do Algarve é uma iniciativa da Delegação Distrital de Faro do IDP, que vai já na sua 11ª edição, e a organização das Provas é da responsabilidade do Movimento Associativo, com o apoio das Autarquias, Ambiente, Saúde e Autoridades Marítimas. Tem como objectivos o fomento da natação, o reforço do associativismo e é dirigido a nadadores federados e populares. As provas realizam-se prioritariamente em praias detentoras do estatuto de bandeira azul, com percursos em circuito o mais próximo possível da linha de água, com distâncias que variam entre os 800 e os 1200 m e tem constituído um factor de grande animação desportivo turístico. As Autarquias têm aderido e apoiado fortemente as organizações dos clubes sediados nos seus concelhos, devido em parte à presença de no mínimo 200 nadadores / prova provenientes de todos os pontos do país, o que lhe confere já uma dimensão nacional. O papel da Delegação Distrital de Faro do IDP tem-se resumido à coordenação do Circuito em termos de ranking, o apoio técnico, e solicitar as necessárias autorizações em termos globais às entidades competentes com jurisdição no domínio marítimo, nomeadamente à Direcção Regional do Ambiente e ao Comando Marítimo da Zona Sul.

Page 192: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 192

Para além disso tem passado por si a feitura do Folheto desdobrável alusivo ao Circuito e aos Prémios do ranking (aos nadadores que perfazem um determinado nº mínimo de provas). A participação massiva de nadadores, nomeadamente os populares, de várias idades, confere a este projecto características que o enquadram perfeitamente no Programa Nacional de Promoção de Actividades Físicas e Desportivas. Quadro Síntese do 11º Circuito de Natação de Mar do Algarve:

Nº de Provas realizadas

10

Nº de Provas que pontuam ranking

5

Organizadores das provas Clube Pesca e Náutica de Albufeira, CCDTCM Lagos, Leões do Sul F.C., louletano D.C., Grupo Desportivo PIC NIC, Grupo Naval de Olhão, Portinado, A.A. Mexilhoeira da Carregação

Locais das provas Rio Guadiana, Praia do Carvoeiro,

Ilha da Armona, Praia da Alagoa, Praia da Rocha, Praia de Quarteira, Praia da Luz de Lagos, Ilha de Tavira, Praia do Martinhal, Praia dos Pescadores de Albufeira.

Nº de Escalões Federados

10

Nº de Escalões Populares

7

Nº de Atletas participantes no Circuito

616

Nº de Clubes participantes no Circuito

59

Fizeram no mínimo 5 Provas

89 atletas ? 58 masculinos e 31 femininos

4 – ANIMAÇÃO DE VERÃO NAS PRAIAS – ALGARVE MAR / 2003 “ MEXA-SE NAS FÉRIAS “

Page 193: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 193

O Projecto de Animação Desportiva de Verão – Algarve Mar / 2003, de iniciativa da Delegação Distrital de Faro do IDP, com organização das Autarquias e o apoio da Direcção Regional do Ambiente e do Ordenamento do Território, O Comando da Zona Marítima do Sul, Capitanias dos Portos, ICN, Parque Natural da Ria Formosa e o Instituto Portuário do Sul, tem como objectivos de férias activas abertas a todos os que nos visitam e escolheram o Algarve como destino preferencial para passar o seu tempo de férias. Este projecto tem como princípio basilar proporcionar aos veraneantes, de todas as idades e nacionalidades, quer residentes quer visitantes, um programa de Animação Lúdico Desportiva privilegiando o convívio e a prática informal nas praias. O Projecto decorreu de 1 de Julho a 15 de Setembro, abrangendo 11 Concelhos e 18 praias do Algarve com Estatuto de Bandeira Azul. As actividades decorreram em áreas delimitadas, devidamente autorizadas pela Autoridade marítima da sua Jurisdição. As Autarquias assumiram o projecto envolvendo meios humanos e materiais, com uma apreciável dinâmica, desenvolvendo as seguintes actividades: • Prática de Jogos Recreativos • Voleibol de Praia • Futebol de Praia • Andebol de Praia • Basquetebol • FutVolei • Actividades Atractivas : 1. Frisbee/Ring 2. Construções na Areia 3. Caça ao Tesouro

Page 194: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 194

4. Indiaca 5. Jogos Infantis 6. Aeróbica Em todas as Praias o projecto funcionou de 2ª a 5ª, dividido em 2 períodos, de manhã (9H30 / 11H30) e de tarde (17H00 / 19H00). Periodicamente foram realizados Torneios de Voleibol de Praia, Futebol, FutVolei e de Andebol aos fins-de-semana. Em algumas praias realizara-se Torneios nocturnos (20H00/24H00), com grande sucesso e com muitos veraneantes a participar. As zonas de actividade foram todas devidamente balizadas com painéis e fitas publicitárias que patrocinaram os torneios

RELAÇÃO P/ CONCELHO E PRAIAS ONDE O PROJECTO FUNCIONOU

Alcoutim Praia Fluvial do Guadiana Castro Marim Praia da Alagoa / Altura Faro Ilhas de Faro e do Farol Lagoa Praia Grande e do Carvoeiro Loulé Praia de Quarteira Olhão Ilha da Armona Portimão Praia da Rocha Silves Praia de Armação de Pêra Tavira Praias do Barril,Cabanas,Ilha de Tavira e Terra Estreita Vila do Bispo Praias da Salema, Burgau e Mareta VRSAntónio Praia de Monte Gordo e Manta Rota 5 -

Page 195: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 195

No âmbito do convénio existente entre Portugal e Espanha e referendado pelo Acordo Fronteiriço assinado no dia 04/12/1996, em Huelva, a 8ª Edição do Encontro Desportivo Juvenil Algarve / Andaluzia decorreu nos dias 21 e 22 de Junho em Huelva, nas instalações da Cidade Desportiva daquela cidade. Teve a participação de 266 jovens de ambos os sexos, no escalão de juvenis (15/16 anos) nas seguintes modalidades: • Atletismo (Pista) • Badmington • Basquetebol • Futebol de 11 • Futsal • Ténis • Ténis de Mesa • Xadrez • Natação (incluindo uma participação de deficientes). A escolha das representações e a organização técnica esteve a cargo das Associações Distritais de Modalidade algarvias participantes no Encontro. O Encontro teve início no dia 21 na Cidade desportiva de Huelva, pelas 18H00, com a cerimónia oficial de abertura, desfile das comitivas, hastear das bandeiras, toque dos hinos de Portugal e de Espanha, seguido de alocuções de autoridades dos dois países. Seguiu-se uma exibição de natação sincronizada pelas atletas espanholas do Clube Sincro de Sevilha.

Page 196: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 196

As comitivas ficaram instaladas no Hotel Sanlucar, em Sevilha, onde foi proporcionado animação sócio cultural de aproximação e convívio entre os jovens dos dois países. Pelas 22H30 realizou-se uma reunião técnica entre os dirigentes e treinadores das respectivas Associações de modalidade, para análise e discussão dos programas e regulamentos das competições, onde igualmente agendaram actividades comuns a desenvolver no futuro. No dia 22, pelas 09H30 começaram as competições, que foram muito disputadas mas sempre com grande desportivismo e fair play. Após as actividades decorreu o almoço final de convívio entre todos os participantes. A Delegação Distrital de Faro do IDP teve como responsabilidade o transporte da Comitiva Algarvia, o Seguro de Viagem, a alimentação em trânsito e alguns troféus entregues às Entidades Andaluzas Como balanço final podemos afirmar que o Encontro foi um êxito, quer no aspecto desportivo quer social, que serviu para consolidar e estreitar ainda mais os laços que unem o Algarve e a Andaluzia. 6 – LEVANTAMENTO DE INSTALAÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO DISTRITO

Em 2003 a Delegação Distrital de Faro do IDP em colaboração com as Autarquias procedeu ao levantamento das instalações desportivas existentes.

Page 197: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 197

Assim foi solicitado a todas as Autarquias do Algarve, informação sobre a carta desportiva actualizada, ou no caso de ainda não estar elaborada, o levantamento das instalações desportivas existentes. Responderam as seguintes Câmaras Municipais: • Aljezur • Castro Marim • Faro • Lagoa • Lagos • Loulé • Olhão • Portimão • Silves • Tavira A Delegação neste momento encontra-se a fazer o levantamento das instalações desportivas nos Concelhos que não responderam ao solicitado, nomeadamente: • Albufeira • Alcoutim • Monchique • S.Brás de Alportel • Vila do Bispo • Vila Real de Santo António 7 – FISCALIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS PARQUES DE DIVERSÕES AQUÁTICAS

Page 198: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 198

A Delegação Distrital de Faro do Instituto do Desporto de Portugal direccionou a sua intervenção no acompanhamento pormenorizado e rigoroso no funcionamento dos Recintos com Diversões Aquáticas, em conformidade com a Legislação vigente. No sentido de preparar a época foi feita uma reunião com as Entidades que integram a Comissão de Fiscalização onde foi feito um balanço da época anterior e foram calendarizadas as vistorias obrigatórias para os parques Aquáticos puderem abrir em 2003. Após as vistorias iniciais foram dados prazos, a curta distância em função das irregularidades detectadas, às Direcções dos Parques que cumpriram. Se estruturalmente não foram encontradas graves irregularidades, a nossa intervenção consistiu em questões técnicas que se prendem com o funcionamento dos Parques e com a atenção adequada à qualidade da água. Nesse sentido para além da vistoria inicial obrigatória para decidir a abertura dos Parques no início de época, foram levadas a cabo uma série de acções de fiscalização de surpresa a fim de verificar o seu funcionamento, onde não foram detectadas irregularidades de maior. Igualmente foi fundamental o trabalho desenvolvido pelas autoridades de saúde através de análises constantes às águas e igualmente de surpresa. Exemplo disso foi só a aplicação de um processo de contra ordenação a um parque. Deixaram de existir situações de desrespeito da Lotação Máxima Instantânea, deficiências das juntas dos escorregas por falta de manutenção, portões de emergência pouco funcionais, vigilantes e nadadores salvadores em número insuficiente, falta de limpeza de sanitários e balneários e falta de informações ao público. Pensamos que a situação está normalizada e que a mensagem transmitida pela acção da Delegação do IDP foi entendida pelas Administrações dos Parques. Entendemos assim que acção da Comissão de Fiscalização foi importante, aliada à colaboração e vontade das Direcções dos Parques, que foram céleres na resolução das deficiências detectadas, o que tornou possível o bom funcionamento dos Parques Aquáticos e para a segurança dos utentes. A Delegação Distrital de Faro do Instituto do Desporto de Portugal levou a efeito em 11 de Março de 2003, uma Reunião com representantes das

Page 199: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 199

Entidades que constituem a Comissão de Vistorias aos Parques com Diversões Aquáticas. A reunião teve como objectivos equacionar a nova época de funcionamento dos Parques Aquáticos, tendo sido debatidos aspectos que se prendem com a Segurança e o Funcionamento daqueles recintos. Foram também motivo de análise os aspectos específicos a vistoriar, da responsabilidade de cada Entidade, através de pareceres parcelares que integram o Auto de Vistoria final. Foi feito sentir às Entidades presentes a necessidade de as acções de fiscalização serem efectuadas mais vezes, de forma a levar os Parques a manterem em todos os aspectos as condições de funcionamento, aconselhando-se que cada Entidade fizesse as fiscalizações específicas de surpresa que entendesse, de forma a garantir a qualidade de serviço dos Parques. VISTORIAS Por solicitação dos Parques Aquáticos e para a abertura do período de funcionamento, foram feitas Vistorias obrigatórias aos Parques nas seguintes datas:

PARQUE CONCELHO SLIDE SPLASH Lagoa ATLÂNTICO PARK Loulé AQUA SHOW Loulé BIG ONE Silves

ANÁLISE ÀS OCORRÊNCIAS REGISTADAS NOS PARQUES AQUÁTICOS DO ALGARVE EM 2003 q Em 2003 o nº de ocorrências registadas nos Parques não foi significativo, já que se registaram 146 ocorrências, com 19 acidentes graves e 1 considerado muito grave, com os 4 Parques em funcionamento, tendo em atenção o nº de meses de funcionamento, a utência dos Parques (600.684), que são em certa medida, lugares de algum risco; q O nº de ocorrências é repartido entre cidadãos estrangeiros e nacionais, bem como entre masculinos e femininos; q Os locais dos Parques onde se registam mais ocorrências são na generalidade os escorregas e nas zonas de lazer, pelo que será necessário uma atenção especial à manutenção dos elementos dos escorregas e a melhor vigilância quer nas zonas de partida quer nos

Page 200: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 200

tanques de chegada, bem como respeito por parte dos utentes das normas de utilização das atracções. Relativamente às zonas de lazer poder-se-á concluir que a maioria das ocorrências são devidas ao comportamento dos utentes. Como situação anormal aparece o nº elevado de ocorrências no Atlântico Park (81), indiciador que será necessário melhorar alguma coisa; q Os tipos de lesões resultantes das ocorrências são as escoriações e as pequenas feridas, algumas das vezes fruto da má utilização ou descuido dos utentes; q Relativamente à utência registou-se um aumento significativo em relação a 2002, devido a abertura do Aquashow, e dos aumentos de lotação do Big One e do Slide Splash. Igualmente a qualidade que os Parques apresentam e as condições de segurança são factores positivos para esse aumento de utência. VISTORIAS DOS CENTROS DE SAÚDE Durante 2003 os Centros de Saúde de Loulé, Lagoa e Silves participaram nas vistorias, na qualidade de entidades que integram a respectiva Comissão. Para além destas situações os Centros de Saúde efectuaram 175 análises de água aos 4 Parques Aquáticos em funcionamento, em datas diferenciadas e ao longo da época estival, cumprindo assim uma sugestão da Delegação do IND aquando da Reunião da Comissão de Vistorias, por forma a garantir a qualidade da água. Conforme Relatórios da responsabilidade dos respectivos Delegados Concelhios de Saúde pode-se constatar que a água dos 4 Parques Aquáticos esteve dentro dos parâmetros normais. Registaram-se pontualmente algumas situações anormais, tendo talvez em atenção as temperaturas excessivamente altas no pico do Verão, nomeadamente no Aquashow (Jacuzzi e Piscina de Ondas), no Slide Splash e Big One, que foram prontamente resolvidas pelas direcções dos parques.

CONCELHO Nº E.J.R.

FUNCIONAIS EM REMODELAÇÃO DESACTIVADOS

Vila do Bispo 13 1 5 7 Portimão 31 2 18 11 Olhão 7 4 0 3

Page 201: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 201

Monchique 5 3 2 0 Loulé 23 16 2 5 Lagos 26 12 8 6 Lagoa 31 25 0 6 Faro 25 8 12 5 Castro Marim 11 2 0 9 Aljezur 14 9 2 3 Alcoutim 5 1 4 0 Albufeira 11 8 1 2 S.Brás 14 4 8 2 Silves 9 0 1 8 VRSAntónio 12 1 1 10 Tavira 19 18 1 0 TOTAIS 256 114 65 77

8 – ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO

Page 202: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 202

No ano de 2003, a Delegação em parceria com as Autarquias fiscalizou os Espaços de Jogo e Recreio, em conformidade com o Decreto-lei nº 379/97 de 27 de Dezembro. A relação da situação dos E.J.R. existentes no Algarve e da responsabilidade das Autarquias é a seguinte: Esta situação demonstra claramente que as Autarquias têm vindo a modificar a situação dos Espaços de Jogo Recreio, substituindo os materiais mais antigos e as superfícies de impacte, por materiais modernos e não agressivos, conferindo-lhes qualidade e segurança na sua utilização. A Delegação tem exercido uma função técnico-pedagógica nesse sentido junto dos respectivos departamentos municipais que tem vindo a dar os seus frutos. 9 - HOMENAGEM AOS ATLETAS ALGARVIOS CAMPEÕES NACIONAIS

Page 203: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 203

2001/2002/2003

Cerimónia realizada em 7 de Novembro de 2003, no Pavilhão Municipal de Olhão integrada numa Festa presenciada por cerca de 1600 pessoas ligadas ao Movimento Associativo, Autarquias e Entidades Regionais e Locais, e que foi presidida pelo Sr. secretário de Estado da Juventude e Desporto, Dtº Hermínio Loureiro. A Delegação Distrital do IDP participou na Comissão Executiva, de apoio ao Governo Civil do Distrito de Faro, participando em inúmeras reuniões de trabalho, e foi da sua responsabilidade exclusiva a indicação dos atletas e clubes campeões nacionais nos anos de 2001, 2002, 2003, tendo para isso consultado as respectivas Associações Distritais e Federações Nacionais de Modalidade. A Comissão de apoio foi constituída pelas seguintes Entidades: • Representante do Governador Civil do Distrito de Faro • Delegação Distrital de Faro do IDP • Câmara Municipal de Olhão • Delegação do Instituto Português da Juventude • Delegação Distrital do INATEL • Rotary Clube de Faro • 1 Jornalista Regional Foram homenageados:

Page 204: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 204

10 – REPRESENTAÇÕES DO IDP, NAS MAIS DIVERSAS SITUAÇÕES Em 2003, a actividade do Delegado, no âmbito das competências que lhe estão cometidas como representante do IDP no Distrito de Faro, efectuou os seguintes actos:

TIPO DE ACÇÃO

Acompanhamento S.E.J.D. 5 Actividades Desportivas 31 Cerimónias Aniversário Clubes e Associações 22 Cerimónias Fúnebres 1 Conferências de Imprensa 4 Encontro Comunicação Social 1 Encontro Delegação /Autarquias 1 Eventos Desportivos 49 Eventos Sociais 2 Galas Desportivas 4 Inauguração Instalações Desportivas 5 Participação Acções de Formação 5 Participação em Seminários 13 Representações Presidente IDP 6 Reunião c/ Clubes e Entidades Oficiais 57 Reunião Dirigentes IDP 3 Reuniões Andaluzia (Activ. Inter fronteiriças) 3 Reuniões c/ Federações Nacionais 4 Reuniões com Associações de Modalidade 10 Reuniões Serviços Centrais IDP 2 Tomadas Posse Direcção Clubes 5 Vistorias Técnicas 17

TOTAL 250

MODALIDADES ............................... 30

CLUBES ........................................... 43

ATLETAS ........................................ 563

PERSONALIDADES.......................... 9

Page 205: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 205

Em termos de balanço, a Delegação Distrital de Faro do Instituto do Desporto de Portugal desenvolveu a sua acção, dentro dos princípios estabelecidos e atribuídos por lei, tendo conseguido levar a cabo todas as acções programadas. Temos consciência que o IDP no Distrito de Faro tem assumido um protagonismo saudável, que muito tem contribuído para o desenvolvimento desportivo na região. Na prática o Instituto tem-se afirmado como um interface com outros Organismos, provocando sinergias que têm permitido potenciar os recursos existentes. AVALIAÇÃO FINAL APRECIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS RESULTADOS ALCANÇADOS Embora a Delegação tenha conseguido cumprir em todas as áreas de intervenção, mais poderia ser feito. Como factor de relevo e facilitador é o papel desempenhado pelas Câmara Municipais que têm sido o principal suporte do Movimento Associativo e do Programa Nacional de Promoção de Actividades Físicas e desportivas Neste contexto, o conhecimento e a capacidade de enquadramento do processo desportivo por parte da Delegação Distrital do IDP, tem-lhe permitido exercer uma função catalizadora, através de uma acção integrada que interessa consolidar. Assim importa que os meios à disposição sejam compatíveis de forma a se poder acompanhar esta evolução. CONCLUSÕES PROSPECTIVAS: O desenvolvimento do desporto algarvio tem-se vindo a fazer de uma forma coerente e participada entre a Comunidade, Clubes, Associações de Modalidade e Autarquias Locais, e importa neste processo que a Delegação do Instituto do desporto de Portugal, como entidade de representação e apoio, tenha mais meios para a sua intervenção ser mais consistente Corroborando esta realidade, tem-se registado uma maior solicitação da parte do movimento associativo, no que diz respeito a pedidos de apoio.

Page 206: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 206

A Delegação Distrital de Faro do IDP, tem aplicado a politica desportiva definida pela sua Direcção na sua esfera de influência e pensamos que tem cumprido.

Page 207: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 207

Page 208: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 208

19. Delegação Distrital da Guarda As orientações prosseguidas por esta Delegação foram as decorrentes das indicações emanadas pela Direcção e das sugestões de trabalho abordadas na reunião de Lamego, complementando-se aqui e ali por directivas específicas sobre situações pontuais, também elas específicas. Do funcionamento interno da Delegação, apontam-se: • • • • •

• Base de dados – Associações

Reuniões Assunto JF Cadafaz ABPG-Gouveia A.Xadrez Guarda

Carrinhos de Rolamentos Caminhadas/Pedaladas Instalações

CM Almeida CM Celorico Artes Marciais A.Futebol Guarda IDP-Lamego A.Judo Guarda A.J.Tradicionais N.S.G. InterregIII-CCDRC

Projecto Piscinas Associativismo em Encontro P.A./Criação de Associação Colaboração Reunião nacional Colaboração P.A./Colaboração P.A./Colaboração Apresentação de candidaturas

CM Meda C Montanhismo Associativismo F.P.Andebol Gala Nova Guarda SEJD/IPJ-IDP Polis Guarda CM Sabugal

Projecto-candidatura QCAIII P.A./Colaboração Comunicação-Painel-Lajeosa P A/Colaboração Critérios de selecçãoExpoMêda Comissão de Acompanhamento Piscinas/Pista de Atletismo/…

C.M.Educação InterregIII Clube Bº Pinheiro Mexa-se-C.M.’s Associativismo Congresso TT-Turístico

Reunião-Celorico da Beira Projectos de cooperação P.A./Colaboração Interesses específicos Comunicação-Painel Comunicação-Painel-Reboleiro

Mexa-se Polis-APSI CM Guarda-EM Desporto Gala do Desporto NG IDP-Mexa-se A.J.Tradicionais-IDP InterregIII-Salamanca

Associações de modalidade Comunicação-Painel Documentos previsionais Entrega de troféus Delegados-ponto da situação Festival Mundial-Montréal Formatos das actividades

Page 209: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 209

• Carta das instalações desportivas do distrito • Base de dados - Publicações/Biblioteca • EJR • PNPAFD-MEXA-SE • Expediente Actividades desenvolvidas De acordo com a planificação das actividades a desenvolver no âmbito das competências funcionais da Delegação, registam-se: • Apresentação formal a instituições e outras entidades, • Ponto da situação, estatística e previsão de intervenções nos E.J.R., • Apoio técnico a candidaturas e projectos. • Divulgação do PNPAFD-Mexa-se • Representação do I.D.P. • Comissão Municipal Educação - representação em articulação com o IPJ-Guarda Síntese das diversas actividades: EJR - Reuniões com todas as C.M.’s com os seguintes pontos: 1. levantamento da situação dos EJR no concelho, 2. estatística da situação em suporte digital, 3. inspecções e fiscalizações, 4. sensibilização para os requisitos mínimos de equipamento e segurança, PNPAFD-MEXA-SE - Reuniões com entidades/instituições e com todas as C.M.’s com os seguintes pontos: 1. divulgação do programa, 2. enquadramento de actividades, 3. levantamento de necessidades (materiais e formação), Resultados previstos vs Resultados alcançados Relativamente aos resultados previstos e alcançados, referem-se os seguintes aspectos: EJR Conseguiu-se uma abordagem positiva da situação dos EJR ao nível das freguesias, com Câmaras Municipais a intervir já a esse nível. Relativamente às inspecções e fiscalizações, efectuaram-se algumas, estando agora a ser agendadas as restantes, com base já no novosuporte digital para o efeito.

Page 210: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 210

O maior obstáculo a uma maior e melhor gestão destes espaços prende-se com a renovação dos equipamentos existentes face aos preços de mercado de equipamentos homologados para o efeito. Persistem dúvidas relativamente à aplicação da legislação específica dos EJR. Surgem algumas dificuldades com a contratualização de seguros dos equipamentos/EJR. PNPAFD-MEXA-SE Os resultados no âmbito do programa podem resumir-se da seguinte forma: As entidades contactadas, sobretudo as Câmaras Municipais, apresentam globalmente as seguintes questões: a) Carência de recursos humanos para o programa, b) Falta de recursos materiais específicos, c) Desenvolvem já actividades do âmbito do programa, d) Apoiam 3ºs no desenvolvimento de actividades, d) Estão receptivas ao programa, e) Têm dificuldades de implementação/operacionalização, f) Avançaram com algumas sugestões de actividades, g) Há interesse na formação, h) Há abertura para a promoção e divulgação do programa, i) Há actividades enquadráveis no programa, j) Especificidades e interesses locais/pontuais na gestão de programas, actividades e recursos, OUTROS ASPECTOS De referir: • actualização da Carta Associativa, • Actualização da Carta de Instalações Desportivas, • Apoio às escolas com publicações do IDP, • Orientação na consulta de documentação, • patio técnico a entidades, • representação do IDP, • Reuniões com associações e colectividades, • informação diversa, Actividades não previstas vs Resultados obtidos Relativamente a este ponto, a dinâmica da Delegação registou: • Participações em eventos no distrito: o Associativismo em Encontro-Celorico da Beira, o Encontro de Associações-Trancoso, o II Congresso do TT-Turístico-Guarda,

Page 211: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 211

• Produção de alguns materiais de informação/divulgação, • Projectos, o Promoção/organização do Interreg III-Guarda/Castelo Branco/Castilla Y Léon. Avaliação final 1. Execução global do serviço O serviço, pelo já exposto, foi global e eficazmente executado, na maioria das situações com auto-suficiência da Delegação e, em situações mais específicas, com o recurso ao apoio logístico de outros colegas Delegados e, sobretudo, dos vários departamentos dos Serviços Centrais. 2. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados Esta avaliação final é globalmente positiva. 3. Conclusões prospectivas Referiremos como os pontos mais importantes para o ano de 2004: 1.estruturação de algumas iniciativas no âmbito da formação, materializadas em colóquios, seminários e encontros, 2.apoio logístico no âmbito do IDP, 3.acompanhamento do projecto Interreg III, 4.dinamização do PNPAFD-Mexa-se, 5.EJR-sensibilização para a urgência da remodelação e optimização dos EJR, 6.procura de parceiros e promotores de actividades de índole desportiva,

Page 212: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 212

20. Delegação Distrital de Lisboa A opção de “arrumar a casa” foi clara... havia a necessidade de “abanar” a estrutura humana da delegação, de modo a que esta, primeiro, se apercebesse de uma efectiva vontade de mudança; posteriormente, se visse envolvida nessa mudança e que, finalmente, se sentisse claramente como parte da mudança! Mudar, evitando que tudo “ficasse na mesma”! Foi assim que se assumiu uma postura de grande empenho no sentido de claramente promover e reunir as condições necessárias para de algum modo satisfazer o “cliente interno”... as pessoas, aqueles que diariamente se encaminham para o seu local de trabalho. Uma mudança para as pessoas, com as pessoas, para num futuro próximo se poder avançar para uma melhor resposta aos “desafios” do “cliente externo” do IDP, e neste caso, os clubes e colectividades, as associações de modalidade, as autarquias locais (câmaras municipais e juntas de freguesia), escolas e outras... Em suma, satisfazer internamente para garantir a futura satisfação externa! Assim, definiram-se (em alguns casos) e redefiniram-se (em outros) procedimentos e regras, que foram apresentadas, discutidas, analisadas e “negociadas” por todos os funcionários, como forma de estes se sentirem parte do factor decisão e ao mesmo tempo para que se sentissem comprometidos com a necessidade de cumprimento do estabelecido colectivamente... conseguiu-se, com esta prática, uma mobilização, motivação e reforço do sentido de colectivo/equipa de trabalho. Foi ainda apresentada por diversas vezes a responsabilidade social do desempenho individual como contributo para o sucesso colectivo, num organismo público, que tem a responsabilidade de produzir determinado trabalho, valorizando a polivalência e cooperação internas, prevalecendo um “princípio geral” em que «tudo é urgente e tudo tem resposta!». Desta forma, e basicamente, foram estas as opções tomadas: - Criação de condições para motivar e incentivar os funcionários da DDLI - Criação de condições para uma manutenção e limpeza mais cuidada das instalações - Consciencialização da importância do trabalho produzido na DDLI pelos seus funcionários - Definição de normas, regras e procedimentos de trabalho - Melhoria da imagem pública da DDLI ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

Page 213: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 213

Formação Relativamente à área da formação importa referir que a DDLI procurou sempre colaborar de forma pronta com a DF na perspectiva de divulgar da melhor forma todas as acções por esta desenvolvidas, tendo para isso solicitado às diversas associações de modalidade (25 associações no seu espaço geográfico de intervenção) a ampla divulgação das acções em causa nos seus comunicados oficiais dirigidos aos clubes/colectividades nestas filiados. Saliente-se que foram várias as associações que aderiram às sucessivas solicitações referidas. Ainda nesta lógica, e numa perspectiva de relação estreita – entretanto restabelecida – com as 16 autarquias locais do distrito de Lisboa, foi também solicitada a divulgação das acções em causa, quer junto dos seus(as) serviços/divisões/departamentos e/ou pelouros do desporto, quer por estas junto do movimento associativo concelhio. Também aqui é de referir a colaboração de algumas das autarquias que chegaram mesmo a agradecer o envio da documentação e respectivo pedido de divulgação numa perspectiva de “acesso a mais informação”. Em alguns casos concretos, foi ainda realizada a divulgação junto de alguns clubes/ /colectividades de algumas das acções, perante a especificidade das mesmas e o eventual interesse formativo para alguns dos agentes envolvidos nessas mesmas instituições. Publicações Em matéria de publicações, e considerando quer a proximidade física da DDLI com o Complexo Desportivo da Lapa, onde se encontra instalada a Divisão de Documentação e Edição (DDE) e a Biblioteca Nacional de Desporto (BND), quer anda as características próprias da cidade de Lisboa, foi apresentada a proposta1 de esta Delegação não proceder à venda das publicações do IDP. Assim, tendo sido posteriormente formalizada a proposta acima referida e consequentemente aceite face à fundamentação apresentada na mesma, passou esta Delegação a receber apenas o número de exemplares previstos para “oferta” às mais variadas entidades e instituições no seu espaço de intervenção e de relacionamento institucional. Quanto às publicações para “oferta”, estas têm vindo a ser distribuídas segundo critério entendido como o mais adequado – também em função da oportunidade de determinado momento – ora pelo conteúdo funcional

1 ... por ocasião da reunião de dirigentes realizada em Lamego (20/21.Set.2003)

Page 214: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 214

das publicações, ora pelo trabalho desenvolvido pelas instituições de colaboração e parceria da DDLI (associações de modalidade, câmaras municipais, clubes/colectividades, escolas, outras instituições), ora também pela dedicação e envolvimento destas instituições e/ou agentes desportivos nelas inseridos. Tem ainda sido procurada a diversificação de destinos de “oferta”, muitas vezes também com o simples intuito de aproximação institucional e/ou de motivação dos diversos agentes desportivos que se encontram na direcção das várias instituições/organismos. Será ainda oportuno referir a cedência de um conjunto considerável de publicações diversas, todas elas na área do treino, oferecidas à Casa Pia de Lisboa – Casa Pia Atlético Clube, por solicitação desta, para reforçar o espólio da sua biblioteca na área do desporto e da actividade física. Para além disso, e de acordo com o solicitado em devido tempo, a DDLI procedeu ao levantamento exaustivo do número de exemplares das mais variadas publicações do IDP2 existentes nas suas instalações, tendo informado a DDE desta relação de existências. «Mexa-se» Considerando e reconhecendo a importância do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva (PNPAFD) «MEXA-SE. Pela sua saúde. Não fique parado», de pronto se iniciaram os contactos a desenvolver com as autarquias (câmaras municipais do distrito), segundo a orientação geral. Tendo sido a abordados telefonicamente os Vereadores dos pelouros de desporto das diversas autarquias do distrito, com o intuito de marcar reuniões com carácter de urgência, nem sempre se apresentou tarefa fácil a marcação das referidas reuniões, que simultaneamente à apresentação do referido programa, tinham também como objectivo proceder à apresentação do novo titular do cargo de Delegado Distrital, bem como da nova organização da administração pública desportiva e ainda do trabalho presentemente a ser desenvolvido. Assim, foram desenvolvidas algumas reuniões, tendo sido apreciada e reconhecida pelos autarcas em geral a importância do PNPAFD, ainda que uns tenham de imediato revelado menor disponibilidade do que outros, alegando falta de recursos materiais e financeiros, ou humanos.

2 … devem também ser aqui compreendidas todas as publicações anteriores à nova denominação de IDP

Page 215: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 215

Entidade Câmara Municipal de Odivelas Câmara Municipal de Cadaval Câmara Municipal Torres Vedras Câmara Municipal de Alenquer C.M. de Arruda dos Vinhos Câmara Municipal de Azambuja C.M. de Vila Franca de Xira Câmara Municipal de Loures Câmara Municipal da Amadora Câmara Municipal da Lourinhã

É ainda de salientar a dificuldade de reunir com algumas autarquias. Em relação às autarquias de Sintra, Oeiras, Cascais, Mafra, Lisboa e às quais se deverá juntar a de Odivelas, foi entendimento que, e face ao trabalho desenvolvido e dinâmica imprimida com programas e projectos concretos, bem como aos níveis de intervenção e patamar de desenvolvimento alcançado, estas deveriam ser alvo de uma abordagem diferenciada, dado que a sua intervenção se encontra já num âmbito amplamente distinto das restantes realidades. Ainda assim, está a ser planificada uma estratégia global de intervenção para todo o distrito, no âmbito da intervenção nacional, de modo a assegurar o sucesso da sua aplicação, desenvolvendo para isso outros contactos. Circuitos de manutenção Por força de circunstâncias actualmente desconhecidas e de orientações superiores outrora emanadas por anteriores Direcções do Instituto, esta “área de trabalho” foi desde sempre acompanhada pela extinta Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo (DRLVT)3, passando por esta o poder de decisão na atribuição dos conjuntos de placas, quer para a área de intervenção da DRLVT, quer na das restantes Delegações e Sub-delegações do país, gestão de stocks, definição da política de preços, entre outros. Perante este quadro, e face à criação da Divisão de Desporto para Todos (DDT) no seio do novo enquadramento legal do Instituto, foi

3 … que deu lugar às actuais Delegações Distritais de Lisboa, Santarém e Setúbal

Page 216: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 216

apresentada a proposta de todo este processo relativo aos «circuitos de manutenção», quer ao nível da sua coordenação e gestão, quer ao nível da gestão de stocks e processo de cedências, passar a ser enquadrado pela referida DDT. Ao ter sido aceite a proposta, a DDLI tem vindo a colaborar sempre que solicitada pela Chefe da Divisão no sentido de dar apoio no que respeita ao levantamento para confirmação de existências de conjuntos de placas (tipo A e B) disponíveis em armazém, bem como na disponibilização de toda a documentação técnica de apoio existente para suporte de utilização e implantação dos referidos equipamentos. No período temporal a que se reporta o presente relatório e em período prévio à “transferência” desta competência específica para os serviços centrais do IDP, foram ainda cedidos alguns conjuntos de placas, quer no âmbito de intervenção territorial da Delegação de Lisboa, quer ainda para a Delegação Distrital de Évora e para a Delegação Distrital de Setúbal, tendo sido reencaminhados todos os pedidos posteriores para a DDT, com parecer prévio, para decisão final desta.

Cedências de placas de Circuitos de Manutenção Entidade solicitadora Tipologia/Quantidade Local de implantação C.M. de Grândola (através da Deleg. de Setúbal)

Tipo B / um (1) (desconhecido)

Grupo nº 2 de Escolas da Armada - Alfeite

Tipo A / um (1) (desconhecido)

Delegação Distrital de Évora Tipo A e B / dois (2) (desconhecido) Escola Secundária Afonso Domingues

Tipo B (1) Escola

Espaços de jogo e recreio Em relação aos espaços de jogo e recreio, vulgarmente denominados por parques infantis, procedeu-se a duas calendarizações... uma primeira para o último trimestre do ano de 2003 (referida abaixo no presente relatório) e uma outra já na parte final do ano, perspectivando a continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido para o ano civil de 2004. A DDLI colaborou ainda, ao participar em duas reuniões, na “reanálise” de interpretação do Dec. -Lei n.º 379/97, de 27 de Dezembro, no que respeita ao entendimento da diferenciação dos conceitos de “inspecção” e “fiscalização” aos espaços de jogo e recreio, quer numa perspectiva

Page 217: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 217

técnica, quer na perspectiva jurídica, bem como na definição da intervenção da Comissão Técnica de Inspecção de Espaços de Jogo e Recreio, no que respeita aos «Parques Infantis» localizados nos espaços físicos das escolas básicas do 1º ciclo do ensino básico, uma vez que este nível de ensino se encontra na alçada das autarquias locais (municípios). Perante este quadro, por altura de Novembro e em resultado da nova interpretação dada ao decreto referido4 considerando que os Espaços de Jogo e Recreio situados nas Escolas Básicas do 1º ciclo também teriam de ser inspeccionados pelas Comissões Técnicas, foi dirigida carta a todos os presidentes de Câmara do distrito solicitando a informação das relações de parques infantis, de forma a proceder a uma actualização de todos os Espaços de Jogo e Recreio na área de intervenção da respectiva autarquia, estivessem eles localizados em espaço público ou em escolas, com responsabilidade directa ou com competência delegada em terceiros, em matéria de manutenção. Para além disso, e face à experiência acumulada e considerando a ininterrupta actividade de inspecção dos espaços em causa ao longo do tempo, a DDLI colaborou ainda com a DDT na revisão das novas fichas de relatório, quer de inspecção, quer de fiscalização, a usar a partir de 2004. Foi também preparada a nomeação da “nova” Comissão Técnica de Inspecção de Espaços de Jogo e Recreio (no sentido de proceder à actualização de dados, nomeadamente dos seus membros), considerando a alteração do quadro legal do Instituto, a nomeação de um novo Delegado (e agora com carácter meramente distrital), bem como para proceder à actualização dos restantes membros a indicar, quer pela Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional – Lisboa e Vale do Tejo [CCDR-LVT] (também esta entretanto com alterações estruturais), quer pela Administração Regional de Saúde – Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT). A consequente publicação da referida comissão em Diário da República, fica sujeita e a aguardar pela confirmação dos dados solicitados às referidas entidades.

4 ... Dec. -Lei n.º 379/97, de 27 de Dezembro

Page 218: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 218

Denominação Decisão Observações PI do Jardim Elisa Baptista Sousa Encerramento --- PI da Av. Marquês de Tomar Correcções --- PI da Rua Julieta Ferrão Correcções --- PI da Rua Dr. Henrique Martins Gomes Correcções --- PI da Rua André Gouveia Correcções --- PI do Parque Europa - Lumiar --- (não existe) PI da Av. Estados Unidos da América Correcções (Lt.12/24) PI da Av. Estados Unidos da América Encerramento (estacionamento) PI da Rua Eng.º Manuel da Rocha --- (desactivado) PI da Praça de Londres Correcções --- PI da Praça João do Rio Correcções --- PI do Largo das Olarias --- (desactivado) PI do Jardim da Praça da Armada Correcções --- PI da Estrada do Loureiro Correcções --- PI da Rua General Justiniano Padrel (ausência de Delegado de Saúde) PI do jardim Público de Moscavide Correcções --- PI da Rua da Unidade – Via Rara Correcções --- PI da Rua Manuel Teixeira Gomes --- * PI da Rua Xavier de Magalhães --- * PI da Rua Aquilino Ribeiro Correcções --- PI do Largo Conde de Bonfim Correcções --- PI da Rua Costa Mota – Bairro das Furnas Correcções --- PI do Largo Pedro Correia Marques Correcções --- PI da Praça General Vicente Freitas Correcções --- PI do Bairro Grandela Encerramento --- PI do Bairro São João Correcções --- PI do Jardim Alice Cruz Correcções --- PI da Rua Eugénio de Castro Rodrigues Correcções --- PI da Rua Francisco Franco Correcções --- PI da Rua Pedro Azevedo Correcções --- PI da Quinta da Salgada Correcções --- *- temporariamente encerrados

Page 219: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 219

Utilidade pública No âmbito dos pedidos de Utilidade Pública, foram solicitados à delegação de Lisboa pedidos de parecer, ora por via dos serviços centrais do IDP, ora directamente pelos clubes/colectividades e/ou instituições. Neste sentido, procurou-se melhorar a capacidade de resposta no que respeita à celeridade da emissão dos pareceres aos referidos pedidos, bem como na busca de informação de sustentação e fundamentação dos mesmos, procurando deste modo confirmar determinados dados/informações existentes, quer através das autarquias locais e/ou associações de modalidade, quer através de outras instituições/organismos. A DDLI optou ainda por aproveitar estes momentos para actualizar a sua Base de Dados do Associativismo Desportivo, enviando às entidades interessadas a devida «Ficha de Caracterização de Clube Desportivo», que depois de devidamente preenchida é alvo de análise e serve de base de fundamentação para emissão do parecer já citado e posterior actualização de dados na também já referida Base de Dados.

Emissão de pareceres de Utilidade Pública

Entidade solicitadora Parecer final Europa Ginásio Clube da Serra das Minas favorável Grupo Desportivo Alegria Estacalense (aguarda a chegada de elementos) União Desporto e Recreio da Vila Nova da Rainha (aguarda a chegada de elementos) Associação de Moradores da Portela favorável Ass. de Moradores Cultura Recreio Fonte Grada favorável Centro Cultural Desp. Estrelas de São João de Brito favorável Associação de Desportos Aventura Desnível favorável Centro Popular de Trabalhadores do Alto da Ajuda desfavorável

Mecenato desportivo Relativamente à questão do Mecenato Desportivo, e não sendo esta uma intervenção directa da delegação em termos de acompanhamento de processos, todos estes entretanto chegados aos serviços foram de imediato reencaminhados para a Divisão de Desporto Federado (DDF) do IDP.

Page 220: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 220

Para além disso, e tendo manifestado por escrito tal intenção, foi ainda prestada toda a informação necessária de modo a que o Clube Futebol Benfica pudesse desencadear eventual candidatura, o que acabou por não acontecer no decorrer do período a que se reporta o presente relatório. É de salientar o interesse manifestado por algumas autarquias (nomeadamente Amadora, Azambuja, Loures, Lourinhã…) no sentido de promover reuniões com o movimento associativo concelhio, de modo a divulgar, esclarecer e informar convenientemente sobre esta matéria, dinamizando posteriores reuniões com o “Tecido Empresarial” local, para assim criar dinâmicas de cooperação/colaboração estreita nesta área. Conselhos Municipais de Educação Face à determinação de Sua Excelência o Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desportos – Dr. Hermínio Loureiro – relativamente aos Conselho Municipais de Educação, tiveram os Delegados Distritais do IDP de articular com os seus homólogos do Instituto Português da Juventude (IPJ), no sentido de definirem a representatividade daquela Secretaria de Estado nos referidos organismos. Assim, e por acordo mútuo concertado com o Delegado Regional de Lisboa do IPJ, ficaram definidas as seguintes representações para a Delegação Distrital de Lisboa: Alenquer, Azambuja, Cadaval, Loures, Odivelas, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira. Neste sentido, e após a respectiva publicação em Diário da República5 da referida nomeação para os Conselhos Municipais atrás referidos, foram informados os respectivos presidentes das autarquias por documento escrito, tendo apenas tido a informação da constituição dos mesmos nos concelhos de Azambuja e Odivelas, sem que no entanto tivesse havido ainda qualquer contacto no sentido de assumir a respectiva representatividade. Plano Director Municipal de Lisboa No âmbito da revisão dos Planos Directores Municipais (PDM) que agora estão em curso em muitos dos municípios do país, foi esta Delegação indicada como representante deste organismo na Comissão Mista de Revisão do PDM de Lisboa. Basicamente, a tarefa tem assumido um carácter permanente de “alerta” no sentido de precaver a reserva de cotas de solo para a construção de equipamentos de uso colectivo, nomeadamente para a

5 … Despacho n.º 20777/2003 (2ª série), de 17 de Outubro

Page 221: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 221

construção de equipamentos desportivos, sejam eles de carácter formal e/ou informal, visando a criação de hábitos para uma prática de actividade física e desportiva, numa perspectiva da elevação dos níveis e padrões de qualidade de vida, numa cidade como Lisboa e com as condicionantes que lhe são reconhecidas. Afectação de recursos financeiros Foi preocupação permanente a economia e rentabilização de recursos financeiros de forma directa ou indirecta, quer ao nível dos bens de consumo (papel, material de escritório, consumíveis de impressora, etc.), quer ao nível de serviços (consumos de telefone, energia eléctrica, etc.), quer ainda ao nível das verbas do fundo de maneio, sensibilizando permanente para essa necessidade todos os funcionários. Em relação aos bens de consumo, foram apresentadas/sugeridas determinadas medidas que possibilitaram a definição de algumas regras gerais de economia, que no tempo se constituíram como princípio e preocupação permanente de todo o quadro de pessoal… a saber: - criação de um “ecoponto” para papel; - Pré-definição do modo “económico” nas várias impressoras de jacto de tinta; - Reutilização/reaproveitamento de todo o papel inutilizado (saído de impressoras e fotocopiador) para impressão de outros documentos internos de menor importância e não definitivos e/ou para rascunhos diversos e blocos de notas; - Levantamento e registo do material de escritório atribuído e à guarda de cada funcionário; - Inventariação de todo o material de escritório existente no economato e definição do responsável operacional pela função de controlo do mesmo; - Registo de todo o material requisitado, quer aos serviços centrais (Economato) através de guia de requisição oficial, quer posteriormente pelos funcionários da DDLI. No que respeita aos serviços foram também definidas e até mesmo impostas algumas outras regras… a saber: - Redefinição no uso dos serviços telefónicos, nomeadamente para serviços móveis, ora para chamadas de serviço, ora para chamadas pontuais de natureza particular; - Definição, perante avaliação previa, das necessidades de utilização de iluminação artificial (através de energia eléctrica); - Redefinição dos órgãos de informação adquiridos diariamente para a DDLI.

Page 222: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 222

Outras actividades Visitas de trabalho Colocando-se muitas vezes a necessidade de deslocação a clubes e colectividades, que não em momentos protocolares, mas sim em visitas de trabalho, estas «acções» assumiram uma perspectiva mais global, passando a ser enquadradas com as autarquias locais, nomeadamente juntas de freguesia... dado que desta forma, não só estão a economizar recursos do estado (uma viagem a determinado local para visitar vários clubes/colectividades em vez de apenas um), como também recursos temporais. Para além disso, mais facilmente se conhece a realidade local, numa perspectiva integrada, dado que a deslocação pressupõe a visita aos clubes da área geográfica da freguesia em causa, espaços desportivos da autarquia, espaços de jogo e recreio, entre outros. Não sendo possível em alguns casos enquadrar de forma mais ampla as referidas visitas, estas assumem então um carácter único no que respeita a destino e objectivo específico.

Visitas de Trabalho a Clubes/Colectividades

Entidade Objectivos Clube Nacional de Natação – Lisboa

Visita às instalações; assinatura de contrato-programa para construção de instalações

JF da Póvoa de St.º Adrião - Odivelas

Visita às colectividades e instalações desportivas da freguesia

Câmara Municipal de Odivelas Visita a clubes de Caneças e Pontinha (1+1) JF da Terrugem - Sintra

Visita às colectividades; instalações desportivas e Parques Infantis da freguesia

Juv. Operária de Monte Abraão Sintra

Visita às instalações (sede) e terreno para futuras instalações desportivas

Soc. Filar. Recreio Alverquense - V.F. Xira

Visita às instalações (sede e áreas desportivas)

Ginásio Alto Pina - Lisboa Visita às instalações (sede) CCD Olivais Sul - Lisboa Visita às instalações (sede e áreas

Page 223: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 223

Lisboa Ginásio Clube - Lisboa

Visita às instalações (sede e áreas desportivas)

Reuniões Foram várias as reuniões mantidas desde o início da actividade. Algumas delas assumiram um propósito institucional meramente formal de apresentação, tendo-se no entanto procurado rentabilizar as mesmas de imediato com a abordagem de alguns assuntos de interesse comum e eventual carácter de urgência. Procurou-se sempre responder prontamente às reuniões solicitadas com a marcação da mesma no menor espaço de tempo possível. Assim, foram mantidas reuniões, quer com câmaras municipais (principalmente para a apresentação do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva – «MEXA-SE»; estas já foram alvo de referência atrás), quer com as associações de modalidade que têm intervenção no espaço geográfico do distrito, quer ainda com clubes/colectividades várias. Foram ainda programadas e realizadas algumas reuniões com entidades diversas. Representações institucionais Reconhecendo a importância e necessidade das representações institucionais, foram no entanto definidas algumas “regras”, ou melhor, princípios, no sentido em que não se pode, nem deve, ir a todas as solicitações/convites, quer por razões de natureza económica, quer por razões de natureza institucional, quer ainda porque não se poder estar fisicamente em dois locais em simultâneo. Desta forma, a análise aos convites foi efectuada de modo responsável, efectuando escolhas criteriosas e selectivas, ou pela importância do acontecimento e credibilidade da instituição promotora do mesmo, ou pela oportunidade e justificação de estar presente em determinado local e em determinado momento, em nome da administração pública. Nestas circunstâncias, e quando foi concedida a oportunidade de “usar da palavra” existiu permanentemente a preocupação de vincar o reconhecimento da importância do trabalho desenvolvido e a credibilidade da instituição, e ao mesmo tempo, vincar o esforço e empenho actual

Page 224: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 224

efectuado pelos dirigentes do Instituto do Desporto de Portugal face às dificuldades sentidas e vividas na conjuntura actual. As representações efectuadas tomaram lugar, ora em representação da DDLI, por convite directo, ora em representação do IDP e do seu Presidente (a pedido deste) e/ou ainda em alguns casos, em representação de Sua Excelência o Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desportos. Importa referir que foi adoptada a prática (contrária à utilizada anteriormente) de confirmar ou rejeitar presenças no menor curto espaço de tempo possível aos convites dirigidos à DDLI, anulando a insensata e pouco correcta ausência de resposta. Análise global Procedendo a uma análise global de avaliação do trabalho desenvolvido ao longo destes meses, e considerando os inúmeros problemas detectados e agravados com o factor tempo (se tomarmos em consideração o facto destes se “arrastarem” de alguns anos a esta parte!), como a desmobilização, desmotivação e “falta de orientação” do quadro de pessoal da DDLI, o estado consideravelmente degradado, sem manutenção e com manifesta falta de limpeza das instalações onde esta se encontra instalada, o laxismo funcional generalizado, quer ao nível dos procedimentos de boa gestão técnica, quer ao nível da prestação/desempenho dos funcionários, a ausência completa de uma orientação/definição de procedimentos administrativos e ainda a deficitária imagem pública da delegação… considerando ainda as melhorias, graduais e sucessivas, incrementadas e considerando o curto espaço de tempo em que estas foram alcançadas, poderá ser classificada de bastante positiva a avaliação do trabalho desenvolvido. No entanto, e sem querer entrar em ambições desmedidas, é óbvio que se desejaria já neste momento ter conseguido algo mais… ainda assim, estamos certos que o tempo e desenvolvimento natural dos acontecimentos trará definitivamente a mudança necessária e o “empurrão” final para ultrapassar todos os “pontos” ainda por resolver…

A mudança de instalações poderá traduzir-se na “alavanca” final para dar o tão desejado salto rumo à qualidade de desempenho pretendido e caracterizador de uma “nova” administração pública”. Como atrás foi referido, e sendo o balanço geral classificado de bastante positivo, é de salientar que quantitativamente a apreciação efectuada é muito boa se considerarmos que, para além de se ter conseguido resolver inúmeros assuntos pendentes no tempo e que se encontravam “em aberto”, conseguiu-se ainda definir como procedimento a necessidade de resposta imediata – e com carácter de urgência – a todo e qualquer documento recebido nos serviços da DDLI e melhor ainda,

Page 225: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 225

garantir a aplicabilidade deste procedimento definido, de modo a assegurar a não acumulação de expediente. Numa perspectiva qualitativa, está a ser desenvolvido todo um esforço de conjunto de modo a assegurar uma capacitação técnica de suporte e sustentação de resposta às questões que surgem no dia-a-dia da DDLI… mais uma vez, o factor tempo, aliado às inúmeras medidas de qualificação dos serviços, se revelará determinante para alcançar mais este objectivo. Conclusões prospectivas Em jeito de conclusão, e se tomarmos em linha de conta o que foi referido, quer na análise global, quer na apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados, pensamos que este será o rumo a seguir pela DDL. Todas as mudanças apresentadas e introduzidas no seio da “organização”, ainda que de alguma forma algumas delas possam não ter sido as mais adequadas, acabaram por se traduzir em benefícios para esta.

Page 226: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 226

21. Delegação Distrital de Leiria Atendendo à época de dificuldades económicas que se atravessa, é no mínimo obrigatório que o funcionamento da Delegação seja tão rápido e eficaz quanto possível. Para que este funcionamento melhorasse foi imperativo proceder a uma reorganização funcional desta Unidade Orgânica. Criando métodos de organização e arquivo diferentes dos existentes até ao momento facilitando a consulta de qualquer documento e/ou assunto. Evitando a dispersão de informação que por vezes se detectava. Com a reorganização que se levou a cabo, pretendemos que todos os funcionários da delegação tenham rápido acesso a toda a informação podendo passá-la para os exterior sempre que solicitada. Procedeu-se à descentralização de tarefas, verificando-se uma maior rentabilidade de trabalho bem como a responsabilização de cada um, por aquilo que lhe foi destinado realizar. Também a comunicação com os diversos parceiros foi uma prioridade. Constatou-se que será necessário um trabalho acrescido até se conseguir manter uma boa linha de comunicação com outros parceiros com especial relevância para as Câmaras. Ao longo deste último semestre houve um esforço para restabelecer a comunicação com exterior, com maior incidência sobre as autarquias através de uma apresentação pessoal e de contactos permanentes, no âmbito do Programa “Mexa-se”, Parques Infantis, Legislação. Havendo da nossa parte uma tentativa de sensibilizar as Câmaras que temos um papel preponderante sobre os mais diversos assuntos e que podemos criar uma rede de interacção que só poderá ser benéfica para ambas as partes. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PUBLICA

N.º ENTIDADE 1 Hóquei Clube das Caldas 2 Clube Escola de Ténis de Leiria 3 Ginásio Clube das Caldas 4 Sociedade Desportiva Recreativa Pilado e Escoura 5 Associação Cultural Recreativa da Maceirinha 6 Associação Beneditense de Cultura e Desporto 7 Núcleo Sportinguista de Leiria 7 Total

Page 227: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 227

CANDIDATURAS AO ESTATUTO DE MECENATO DESPORTIVO

N.º ENTIDADE ANOS 1 Sport Clube Leiria e Marrazes 2002/2003 2 Associação de Solidariedades Académico de Leiria 2003/2005 3 Sporting Clube das Caldas 2003/2004 4 Clube Ténis de Alcobaça 2003/2004 5 Associação de Futebol de Leiria 2003/2004 6 União Desportiva da Serra 2003 7 Atlético Clube Marinhense 2001/2002 8 Sport Clube de Pombal 2003/2004 9 Clube de Ténis de Pombal 2003 10 Hóquei Clube de Turquel 2002/2003 11 Ginásio Clube de Alcobaça 2004/2006 12 Centro Sócio-Cultural Recreativo Folclórico da Charneca 2003 13 Grupo Desportivo de Peniche 2003 13 Total

Não havendo disponíveis parâmetros de comparação dos pedidos de Mecenato Desportivo de anos anteriores, estamos convencidos que esta poderá ser a solução encontrada, para angariação de fundos, que permita às colectividades, clubes e associações desenvolverem as suas actividades e/ou melhoramentos de instalações, indo ao encontro daquilo que deve ser futuro do associativismo, com o envolvimento dos mais variados parceiros, evidenciando aqui os privados, permitindo ao Estado (poder local e central) aplicar as suas verbas em projectos abrangentes e de âmbito concelhio, regional ou nacional. Verificou-se que o processo de candidatura ao Mecenato Desportivo, nem sempre era iniciado através da Delegação, chegando a esta apenas quando era necessário dar informação ou solicitar elementos em falta. Pretendeu-se alterar os procedimentos de modo a que qualquer processo tivesse inicio na Delegação, sendo desde logo analisados os documentos apresentados, elaborada a informação, seguindo para os Serviços Centrais, apenas quando estivessem reunidas as condições para a emissão de parecer final. Parques aquáticos No

Akuaparque Aquagruta Norpraia Sportágua Mariparque Fiscalizações 22/05/03 28/05/03 29/05/03 26/06/03 17/06/03 Inspecções 19/08/03 08/08/03

Page 228: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 228

No decorrer do ano de 2003 foram realizadas Fiscalizações/Vistorias a todos os Parques Aquáticos em funcionamento no Distrito de Leiria. Foram efectuadas duas inspecções sem prévio aviso, tendo-se detectado algumas anomalias. Quanto aos procedimentos mensais inerentes ao período de funcionamento dos parques – relatórios mensais de ocorrências e individuais, verificou-se falta de cumprimento dos prazos, na entrega, dos mesmos na nossa Delegação, bem como preenchimento incorrecto dos relatórios, por parte dos responsáveis dos parques. Previamente à abertura da próxima época, pretende-se realizar reunião como todos os responsáveis pelos Parques Aquáticos de modo a esclarecer os procedimentos de controlo de funcionamento bem como alertar para algumas das exigências legais que se devem verificar nos recintos dos parques. Com esta medida pretende-se contribuir para o melhoramento da qualidade dos recintos de Diversão Aquática do Distrito. Relativamente a esta matéria informamos que os últimos relatórios de vistorias a parques infantis do distrito datam de 1999. Parecendo-nos esta situação grave, foram desenvolvidos todos os procedimentos necessários para iniciar as acções de fiscalização após a publicação em Diário da Republica da Comissão Técnica, começando pela actualização das listagens de todos os parque infantis do distrito. Foram efectuadas reuniões em todas as autarquias, alertando para a importância que as mesmas, como entidade responsável sobre os recintos, devem prestar ao estado de conservação dos parques e seus equipamentos. Foram facultadas as fichas de inspecção, utilizadas pela comissão técnica, permitindo que as Câmaras Municipais pudessem fazer uma primeira análise da situação existente e legislação que regula a actividades dos parques infantis. Programa “mexa-se” No âmbito do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva, foi no 1º semestre do ano iniciada a sua divulgação junto das autarquias.

Page 229: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 229

Não tendo sido possível aceder ao que foi delineado, no início do ano, para divulgação do programa, no 2º semestre esboçou-se um plano de intervenção para a implementação do “Mexa-se” no Distrito de Leiria: 1 – Apresentação/Divulgação do Programa 1.1 - Apresentação individual a todas as autarquias durante o mês de Outubro; 1.2 – Reunião com representantes de todas as autarquias, para troca de informação e esclarecimentos do programa 1.3 – Divulgação através de vários meios – jornais, agendas municipais, boletim IDP e pagina Internet; 2 – Formação 2.1 – Realização de mínimo de 3 acções de formação no Distrito (Óbidos, Leiria e Pedrógão), que incidiram sobre o módulo escolhido pelas autarquias – datas de realização a definir; 3 – Actividades Previstas 3.1 – Colaboração com o Governo Civil e Autarquias na organização e realização de 1 actividade (x nº de Concelhos que quiserem aderir) no dia de Comemoração do X Aniversário do Ano Internacional da Família Publico Alvo – população em geral 3.2 – Colaboração com a Câmara Municipal da Nazaré no evento Nazaré Cup; Publico Alvo – participantes e publico em geral 3.3 – Campanha de sensibilização para pratica de actividade física regular, actividade(s) a desenrolarem-se nas praias, articulada com outras acções de campanha promovidas pelo Governo Civil; Publico Alvo – Jovens e crianças Parceiros: Governo Civil; Autarquias; Associações de Modalidade; CAE’s Entre o que foi delineado e os objectivos atingidos, verificamos que houve alguma dificuldade por parte de alguns parceiros de aceitarem a filosofia deste programa, consideramos assim que os objectivos, nesta primeira fase, ficaram um pouco aquém do pretendido. No entanto no desenrolar dos diversos contactos estabelecidos, e após a reunião de Janeiro, onde estiveram presentes representantes da maior parte das autarquias, onde foi possível a troca de ideias, o esclarecimento de dúvidas, pensamos que a filosofia e os objectivos do programa foram captados, abrindo caminho para a sua implementação de uma forma mais objectiva e concreta. As dificuldades que se sentiram por parte dos parceiros privilegiados deste programa, as autarquias, são mais uma vez reveladoras da perca de contacto da Delegação com o exterior, não havendo hábitos de inter ajuda, mas apenas de ajuda económica. A acentuar esta dificuldade são também uma diversidade de programas de promoção da actividade física que a maioria das autarquias desenvolvem, não se mostrando, numa primeira

Page 230: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 230

impressão sensibilizadas para os benefícios que a adesão a um programa desta natureza lhe possa trazer. Outras Actividades Nesta matéria a actividade da Delegação não é extensa, no entanto tentámos estar presentes em várias iniciativas para as quais recebemos convite, procurando aproximarmo-nos do tecido associativo, dos agentes políticos e decisores distritais e locais. Quanto às publicações disponíveis para vende, pretende-se aumentar o nº de vendas, pelo que foi elaborado inventário de todas as publicações existentes na Delegação, e feita a sua divulgação junto de Escolas, Câmaras Municipais, CAE’s. Estamos convictos que dispomos de publicações que se revestem de grande interesse para algumas Escolas e Bibliotecas, neste sentido iremos fazer os esforços necessários para que a informação se propague, visando dar a conhecer ao maior n.º possível de interessados do serviço que dispomos, e possibilitando também o aumento de receitas para o IDP. Tendo sido confrontados com o avançar do estado de degradação das instalações da Delegação, a funcionar num espaço arrendado, foram todas as medidas necessárias à mudança de instalações. Num dos vários contactos efectuados, demonstrou o IPJ, abertura para a nossa instalação no seu edifico. Neste sentido após terem sido contactados os respectivos superiores, os quais concordaram com a solução encontrada, deu-se início ao processo de concurso para a realização de algumas obras que serão necessárias realizar. ANÁLISE FINAL Analisando a execução global do serviço, concluímos que se concentrou esforços na reorganização interna da Delegação, por considerarmos que seria essencial para iniciar um trabalho com uma nova atitude e filosofia de intervenção, em que o contacto com entidades exteriores deve ser privilegiado. Neste seguimento, o Governo Civil, tem sido um parceiro por excelência, desenvolvendo um trabalho de conjugação de sinergias, com diversos parceiros, não só na área do Desporto, permitindo introduzir uma nova

Page 231: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 231

forma de associativismo e cooperação entre várias entidades como forma de desenvolver e concretizar actividades obtendo os melhores resultados. Com estas iniciativas, o Distrito começa a entender que os tempos são de mudança e que só o empenho de todos nos pode levar a atingir os objectivos a que nos propomos, não podendo o Estado, na figura do poder central, ser o único impulsionador do desenvolvimento desportivo. Deve criar estratégias e metodologias de intervenção, cabendo ao poder local em articulação com as forças vivas de cada concelho, criar as dinâmicas, adequadas a cada realidade, necessárias para a sua implementação. E é neste contexto que o trabalho da Delegação deve ser entendido e não como um meio para obter apoios e financiamentos directamente do Estado. Tal como já foi atrás referido consideramos que os objectivos não foram plenamente atingidos, tendo havido talvez uma preocupação maior em melhorar o funcionamento da Delegação, como instituição que deve estar habilitada a prestar um serviço público. Atitude que nos continua a parecer a mais correcta face ao contexto da Delegação, e que sabemos não se traduzir em resultados visíveis a curto prazo. No entanto, no final do ano começou-se a notar uma maior abertura e receptividade de alguns parceiros, nomeadamente ao programa “Mexa-se”, sinal que estão criadas as condições para desenvolver um trabalho mais concreto e consistente para o próximo ano. Fomos contactados por algumas Câmaras interessadas em aderir ao programa, nomeadamente Nazaré e Peniche. Também fomos contactados pela Câmara Municipal de Caldas da Rainha no sentido de dar apoio técnico para a estruturação de uma actividade que a autarquia pretende começar a realizar no âmbito da promoção da actividade física. Foram também estabelecidos contactos no sentido de iniciar a divulgação do programa, procurando numa primeira fase dar a conhecer à população o seu contexto e objectivos, permitindo que numa segunda fase (adesão de actividades ao “mexa-se) uma associação directa a um programa de estrutura nacional. Procuraremos, sobre um formato ainda não definido, esclarecer os diversos intervenientes em cada matéria, sobre assuntos como Parques Infantis, Parques Aquáticos e Mecenato Desportivo. Temos consciência que os objectivos estão longe de estarem alcançados, e que o caminho a percorrer ainda é longo.

Page 232: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 232

Page 233: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 233

Page 234: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 234

22. Delegação Distrital do Porto As nossas primeiras preocupações prenderam-se essencialmente com a necessidade de uma grande organização interna da Delegação Distrital. Desde a organização dos mais variados ficheiros e dossiers, inclusive os dossiers relativos ao QCA III, até à organização física da própria Delegação praticamente tudo foi necessário fazer de novo. De seguida, começamos a estabelecer contactos com outras entidades do Distrito, no sentido de um estreitar de relações e de um melhor conhecimento do “terreno”. É de salientar a importância que teve a nossa participação nos mais variados eventos, levados a cabo no Distrito, e realizados pelas mais diversas entidades, pois demos a conhecer o novo Instituto do Desporto de Portugal. Actividades Desenvolvidas a) Programa “Mexa-se” Foi realizada no dia 14 de Outubro uma primeira reunião com todas as Câmaras Municipais do Distrito do Porto, em que lhes foi apresentado o programa “Mexa-se”. O Objectivo primeiro desta reunião era o de dar a conhecer o “Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva” e recolher dos responsáveis Autárquicos uma primeira impressão sobre a sua aceitação e possível viabilização deste projecto nos seus Municípios. Este primeiro objectivo, julgamos ter sido alcançado. b) Vistorias aos Espaços de Jogo e Recreio Desde 1999 que a esmagadora maioria dos Espaços de Jogo e Recreio do Distrito do Porto, com a excepção do Município de Felgueiras, não eram vistoriados. Após ter sido feito um levantamento exaustivo de todos os Espaços de Jogo e Recreio existentes no Distrito, começamos então a sua vistoria. Devemos referir que pensámos ser possível realizar até final do ano de 2003 todas as vistorias. No entanto só o conseguimos fazer nos Municípios de Amarante, Baião, Felgueiras, Santo Tirso e Trofa.

Page 235: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 235

Este facto prendeu-se essencialmente com a dificuldade encontrada em se poderem reunir todos aqueles que fazem parte da Comissão Técnica de Acompanhamento com os responsáveis das Câmaras Municipais e com o IDP. Queremos contudo referir, que nas Vistorias já realizadas todos os intervenientes tiveram não só um papel fiscalizador mas também um papel pedagógico, tentando sempre encontrar as melhores soluções para os problemas encontrados. c) Medida 3.10 Desporto do QCA III Até 31 de Dezembro de 2003, reunimos com as Câmaras Municipais de Vila Nova de Gaia, Póvoa de Varzim, Trofa, Penafiel, Foz Côa, Arouca, Tarouca, Celorico de Bastos, Oliveira de Azeméis, Ponte da Barca, Baião, Gondomar, Valongo, Felgueiras, Amares, Mirandela, Maia, Monção, Vila do Conde, Moimenta da Beira, Macedo de Cavaleiros, Armamar, Vila Pouca de Aguiar, com as Juntas de Freguesia de Canidelo e de Aveleda e com os Clubes/Associações de Vila Real, Oliveira do Douro, Roriz, Paços de Brandão, Leixões Sport Club, Sporting Clube Espinho, Sporting Clube de Esmoriz, CDUP, Zebreirense e Trofense, devido a candidaturas apresentadas por estas entidades promotoras, à Medida 3.10 Desporto do QCA III. d) Representações Estas representações permitiram-nos em primeiro lugar conhecer quase na totalidade a realidade do Distrito, no que diz respeito a Infra-Estruturas Desportivas existentes, modalidades praticadas e onde, e essencialmente conhecer os intervenientes no fenómeno desportivo e quais as suas necessidades. Avaliação Final Gostaríamos de pensar e julgamos ser verdadeiro que temos conseguido realizar e alcançar praticamente todas as metas a que nos propusemos. Neste momento, também já houve um aumento significativo de trabalho realizado, em termos de qualidade e de quantidade, no trabalho desenvolvido pelo pessoal administrativo da Delegação. Notamos com muita satisfação que o espírito com que o fazem também é outro e é desde logo muito mais positivo e alegre.

Page 236: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 236

23. Delegação Distrital de Santarém

ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Apoio à Actividade Desportiva A Actividade desportiva organizada pelo conceito associativo, quer de forma regular e sistemática, quer de forma pontual, foi objecto de apoio técnico da Delegação sempre que solicitado e/ou oportuno, através da realização de reuniões com as entidades promotoras, no sentido do aperfeiçoamento das actividades a desenvolver e dos projectos apresentados. Procedemos igualmente ao acompanhamento e encaminhamento dos clubes para as entidades com vocação própria, – as Associações Distritais de Modalidade e as Federações Desportivas Nacionais. Promovemos junto dos agentes desportivos a ideia força, de que o Desenvolvimento Desportivo passa pelo reforço do papel dos clubes, tornando-os mais fortes e emancipados, cabendo à administração pública central um papel supletivo. Apoio à formação de agentes desportivos Constitui uma área importante, à qual temos dedicado alguma atenção procurando criar condições, para que no ano de 2004, se possa encetar um plano de formação distrital, promovendo uma valorização dos agentes do sistema desportivo, sobretudo no que concerne a dirigentes desportivos, treinadores e técnicos de desporto das autarquias locais. Assim, no corrente ano, não foi possível levar a efeitos acções de formação, como aconteceu no ano de 2001 e 2002.

Relação com as Autarquias Prestámos apoio técnico – "assessoria" aos sectores do Desporto das autarquias nas vertentes: 1. Do desenvolvimento e melhoria organizacional e técnica dos clubes; 2. Da modernização e construção de infra-estruturas desportivas, procedendo à instrução e acompanhamento dos processos de obras autárquicas para um tratamento adequado na DSID. Participámos em várias reuniões promovidos pelas Câmaras Municipais, nos quais traçámos as linhas de força do movimento associativo, e

Page 237: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 237

distribuímos publicações vocacionadas para a formação dos dirigentes desportivos, numa tentativa de aumentar a melhoria da sua intervenção. Promovemos a ideia força de que o Desenvolvimento Desportivo passa pelo reforço do papel dos clubes, tornando-os mais fortes e aptos a responderem às solicitações da comunidade envolvente, assim como mais emancipados da administração. Participámos em diversas reuniões conjuntas com clubes e Câmaras Municipais, no sentido de ajudar a resolver problemas aos clubes locais e criar parcerias com vista ao apoio ao associativismo local. Relações com Organismos Públicos e Privados e Outras Áreas Desenvolvidas Articulámos e cooperámos com entidades do sistema social, para as quais emprestámos conhecimentos técnicos próprios da nossa área, para a concepção e desenvolvimento de projectos integrados. Prestámos apoio técnico e realizámos "assessoria" com as Associações Distritais de Modalidades Desportivas. Prestámos apoio técnico à Comissão Executiva do Torneio Internacional de Futebol do Vale do Tejo, realizado em diversos municípios da região do Vale do Tejo. Prestámos apoio técnico à Comissão Executiva da XXXI Exposição Nacional e Ibérica de Columbofilia, realizada em Santarém. Constituímos a Comissão Técnica Distrital de Inspecção aos Espaços de Jogo e Recreio, tendo realizado inspecções nos concelhos de Almeirim, Chamusca, Ourém, Cartaxo e Benavente Participámos na Comissão Distrital de Turismo da Região de Turismo do Ribatejo, prestando apoio técnico e orientações para o desenvolvimento do binómio desporto / turismo. No âmbito dos Conselhos Municipais de Educação, participámos no Conselho Municipal do Cartaxo. Participámos na Assembleia do Instituto Politécnico de Santarém, como membros do Conselho Consultivo do Instituto Politécnico de Santarém.

Page 238: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 238

Participámos nas comemorações do 6º Aniversário da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, como membros do Conselho Consultivo da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. No âmbito das visitas do Senhor Governador Civil aos Conselhos do Distrito elaborámos duas caracterizações concelhias desportivas, para os municípios de CORUCHE e VILA NOVA DA BARQUINHA. No âmbito do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva, realizámos: § Reunião com as Autarquias locais para apresentação do referido programa; § Reunião com a presença de 20 das 21 Autarquias do Distrito, no salão Nobre do Governo Civil de Santarém; § Reuniões técnicas com os Coordenadores dos departamentos de Desporto das Autarquias para elaboração dos calendários do projecto “Mexa-se no Vale do Tejo”; § Apresentação do Programa junto de: o Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo; o Centro da Área Educativa da Lezíria e Médio Tejo; o Coordenadora do Desporto Escolar da Lezíria e Médio Tejo; o Coordenador do Instituto da Droga e Toxicodependência; o Delegado do Instituto Português da Juventude. O relatório do sector administrativo tem por objectivo contribuir para a compreensão e avaliação dos serviços no respectivo ano e em relação ao ano transacto. Procuramos estabelecer algumas comparações das despesas e promover o conhecimento real da situação, no sentido de permitir uma melhor orientação dos serviços para os seus objectivos. No que diz respeito aos recursos humanos afectos ao serviço, apesar da manutenção do seu efectivo de 6 funcionários, verificou-se uma diminuição de (26,40%) da massa salarial dos funcionários, relativamente a 2002. No que se refere às entradas e saídas de correspondência. Entraram e saíram 2.037 ofícios, o que corresponde a uma diminuição de (223,95%), relativamente ao ano de 2002. No que respeita às despesas totais efectuadas (89.391 €) verificou-se uma diminuição real de 20.387 € (- 22,80 %) relativamente às despesas efectuadas no ano de 2002.

Page 239: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 239

QUADRO COMPARATIVO DE 2002 E 2003 DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE CORRESPONDÊNCIA (Unidade: n.º ofícios)

2002 2003

VARIAÇÃO (%)

Entradas de correspondência 1.050 804 - 30,59 Saídas de correspondência 5.549 1.233 - 350,04 TOTAL 6.599 2.037 - 223,95 CONCLUSÕES PROSPECTIVAS Definimos como objectivos a atingir no ano de 2004: § Aumentar o índice de praticantes desportivos e continuar a luta contra o sedentarismo; § Contribuir na melhoria de vida das organizações para mobilizar mais praticantes desportivos, seja no âmbito Federado, seja fundamentalmente no âmbito Recreativo; § Contribuir para a construção, remodelação e qualificação das infra estruturas – desportivas distritais; § Apoiar o desenvolvimento e divulgação Editorial no Desporto; § Contribuir para a modernização da administração pública com o objectivo de aumentar a quantidade e qualidade na prestação de serviços à disposição da comunidade. Os objectivos acima referidos serão concretizados através das seguintes medidas: Ø Programas do IDP: o Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva – “Mexa-se pela sua saúde”- § Em colaboração com as Autarquias do Distrito realização de 53 Caminhadas no Vale do Tejo; 30 Percursos de Cicloturismo no Vale do Tejo; 11 Percursos Náuticos no Vale do Tejo.

Page 240: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 240

Folheto Caminhadas no Tejo – “Mexa-se” Folheto Passeios Cicloturísticos “Mexa-se”

§ Realização de três acções de Formação § Acessória técnica ao Concelho de Vila Nova da Barquinha, para implementação de um programa de desenvolvimento desportivo. § Promoção de um dia de actividade física no Vale do Tejo; § Divulgação através da imprensa regional de textos de divulgação dos benefícios da actividade física e no combate ao sedentarismo.

Folheto Percursos Náuticos – “Mexa-se”

o Jovens no Desporto – Um Pódio para todos § Realização de três a 4 sessões de formação (colóquios) no distrito sobre a problemática de intervenção junto da população desportiva juvenil. o PAAF – Programa de Apoio a Acções de Formação § Realização de uma sessão de formação sobre “Fiscalidade no Desporto” § Realização de uma sessão de divulgação dos benefícios da “ Lei do Mecenato” § Realização de uma acção de formação sobre o estatuto dos “Responsáveis Técnicos das Instalações Desportivas” o Medida “ Desporto - Estágios”

Page 241: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 241

§ Criação junto do Centro de Emprego de um canal de divulgação permanente de ofertas de profissionais a incluir nesta medida. o Programa de Apoios Financeiros ao Associativismo Desportivo § Tramitação processual e elaboração de pareceres de acordo com as orientações superiores relativas à implementação do programa. o Programa de Apoios Financeiros à construção de Infra – Estruturas Desportivas § Tramitação processual e elaboração de pareceres de acordo com as orientações superiores relativas à implementação do programa. o Plano Nacional de Formação de Dirigentes Desportivos § Realização de uma acção de formação para dirigentes desportivos – “ Gestão desportiva” o Terminologia Associada ao Desporto § Divulgação junto do movimento associativo das publicações produzidas sobre a temática. o Plano de Formação de Técnicos de Desporto de Aventura § Realização em colaboração com a Escola Superior de Desporto de Rio Maior e Comissão Regional de Turismo do Ribatejo de uma acção de formação sobre as potencialidades do distrito na área do Turismo activo e os contornos legais das empresas de Desporto Aventura. o EDITAR – Programa de apoio ao Desenvolvimento Editorial do Desporto § Fomentar junto dos profissionais do distrito a realização de obras passíveis de serem editadas. o PAFID – Programa de apoio financeiro à investigação no Desporto § Fomentar junto dos profissionais do distrito trabalhos de investigação na área desportiva, fundamentalmente nas áreas de Generalização da prática Desportiva; Educação pelo Desporto; Treino Desportivo e Gestão do desporto. Ø Inerência de Funções: o Comissão Técnica de Inspecção aos Parques de Jogo e Recreio § Manter actualizadas as vistorias de inspecção / fiscalização dos Parques de Jogo e Recreio da responsabilidade das Autarquias do Distrito; § Realização de um Fórum “Espaços de Jogo e Recreio da Segurança à Actividade Lúdica”

Page 242: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 242

o Conselhos Municipais de Educação § Participação activa nos Conselhos Municipais de Educação de: Cartaxo; Santarém, Coruche, Rio Maior Tomar e Torres Novas. o Conselho Consultivo da Região de Turismo do Ribatejo § Participação activa no respectivo concelho, visando potencializar a vertente desportiva. o Conselho Consultivo do Instituto Politécnico de Santarém § Participação sempre que solicitado a comparecer nas respectivas reuniões. o Conselho Consultivo da Escola Superior de Desporto de Rio Maior § Participação sempre que solicitado a comparecer nas respectivas reuniões. o Comissão Mista de Coordenação de PDM’S § Participação sempre que solicitado a comparecer nas respectivas reuniões. Ø Funções da Delegação o Actualização da Carta de Instalações Desportivas o Actualização do Registo Nacional de Clubes e Associações § Criação de um atlas Desportivo Distrital em suporte informático o Venda de Boletins de Exames Médico – Desportivos o Disponibilização de uma sala de Leitura para consulta das publicações do IDP; o Venda de Publicações do IDP; o Divulgação das publicações do IDP; o Disponibilização de informação a entidades desportivas e outras Ø Parcerias o Realização de um Fórum o “Desporto no Vale do Tejo”, § Com a colaboração da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Movimento Associativo Distrital e Associações de Municípios do Médio Tejo e Lezíria do Tejo.

Page 243: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 243

o Com a Comunicação Social § Visando dar uma maior visibilidade aos agentes desportivos do Distrito; § Contribuindo para a divulgação dos benefícios na saúde, sociais e económicos da actividade física a todos os níveis.

Page 244: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 244

24. Delegação Distrital de Setúbal O distrito de Setúbal tem, como todos os outros, características próprias, caracterizando-se pelo grande número de agentes do movimento associativo com um sentido muito crítico das actuações prosseguidas. DISTRITO DE SETÚBAL

Área Total Concelhos (Km2)

População Residente HM

Alcácer do Sal 1.501,80 14.287 Alcochete 132,8 13.010 Almada 70,2 160.825 Barreiro 32 79.012 Grândola 818,4 14.901 Moita 54,6 67.449 Montijo 340,5 39.168 Palmela 465,9 53.353 Santiago do Cacém 1.059,10 31.105 Seixal 95,7 150.271 Sesimbra 195,7 37.567 Setúbal 193,6 113.934 Sines 202,7 13.577 TOTAIS 5.163,00 788.459

Dados do INE (2002)

Foi intenção desta delegação mostrar que o IDP estava representado no distrito e acessível a todas as entidades para com elas trabalhar de forma articulada em prol do desenvolvimento desportivo. Por parte dos agentes desportivos foi encarado com agrado e optimismo a representação de um delegado do IDP no distrito e as solicitações não se fizeram esperar. È uma prioridade desta delegação receber, ouvir e colaborar com todos os intervenientes desportivos do distrito seguindo as orientações da sua direcção.

Page 245: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 245

Distrito de Setúbal

ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PARECERES Relativo ao Estatuto do Mecenato foi apenas um respeitante ao Grupo Desportivo S. Francisco da Serra. No que concerne ao Estatuto de Utilidade Pública foram dez os parecer elaborados, a saber: Amigos do Atletismo da Charneca Caparica, Associação de Ginástica do Distrito de Setúbal, Associação Naval Amorense, Atlético Clube Arrentela, Clube Desportivo e Recreativo do Fogueteiro, Clube Recreativo da Cruz de Pau, Clube União Banheirense “O Chinquilho”, Federação Portuguesa do Jogo do Pau, Grupo Desportivo da Volta da Pedra e Independentes Futsal Associação. Para que a informação fosse o mais exacta possível foi sempre solicitado às entidades uma actualização da Ficha de Caracterização e estabelecidos contactos diversos de verificação. REPRESENTAÇÕES E REUNIÕES Ao longo destes meses recebemos muitas solicitações para reuniões, visitas convites, … foi intenção estar presente a representar o IDP sempre que possível e recebermos as entidades num curto espaço de tempo entre a solicitação e a concretização. Para que os factos não caíssem no

Page 246: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 246

esquecimento foi sempre elaborado um pequeno resumo das diversas intervenções. REPRESENTAÇÕES Ø Taça dos Campeões – Liga de Clubes de Basquetebol Ø Sessão Solene 50º aniversário do Juventude Azeitonense Ø Sessão Solene do 20º aniversário da Associação de Atletismo de Setúbal Ø Sessão Solene 114º aniversário da SUAP Ø Almoço da Região de Turismo de Setúbal Ø Comissão Distrital para o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência 2003 Ø Sessão de Encerramento do Campeonato do Mundo das Nações de Pesca Desportiva Ø Festa da Ginástica-Associação Ginástica de Setúbal Ø Entrega dos méritos culturais e desportivos-Câmara Municipal da Moita Ø Colóquio “O Futebol de Formação”-Câmara Municipal do Montijo Ø V Encontro de Colectividades do Concelho do Seixal Ø Acção de Formação “Centros de Alto Rendimento” Ø Montijo Andebol Futsal Associação Apresentação e tomada de posse dos corpos gerentes Ø Grupo Desportivo Volta da Pedra Inauguração da ampliação da sede Ø Associação de Ginástica do distrito de Setúbal Reunião nas instalações da associação Ø Associação de ténis do distrito de Setúbal 3º Gala do Ténis – 17º aniversário REUNIÕES Foram inúmeras as reuniões havidas quer com os municípios da região quer com clubes e colectividades. INSTALAÇÕES – CONTRATOS, PROTOCOLOS E ACORDOS Foi elaborado um levantamento de todos os contratos, protocolos e acordos existentes nesta delegação distrital procedendo-se ao envio de uma cópia para o Gabinete Jurídico. Foi também elaborado um mapa com o património e as instalações arrendadas pelo IDP no distrito de Setúbal, com informação dos encargos com elas suportadas. Do referido levantamento foram notórias diversas situações incorrectas, nomeadamente os protocolos de cedência de instalações às Associações de modalidade porque ou não existiam ou tinham referências que já não correspondiam às actuais.

Page 247: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 247

Como consequência foi proposto realizar novos protocolos de cedência de instalações com as Associações em que o referido se verificasse. Conforme indicação recebida procedeu-se à elaboração de propostas de protocolo, tendo o cuidado de ser mencionado a quem caberiam os diversos encargos (água, electricidade, comunicações, condomínio, …) provenientes da sua normal utilização. Estas propostas foram enviadas para apreciação do gabinete jurídico. Dos contratos existentes entre esta delegação e as demais entidades que lhe prestam serviços foram estabelecidos contactos, de forma a corrigir algumas situações que não estavam a ser totalmente cumpridas. CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Após ter conhecimento dos procedimentos a adoptar no âmbito das participações nos Conselhos Municipais de Educação procedeu-se à marcação de uma reunião com a delegada distrital do Instituto Português da Juventude. Foi articulado a quem caberia a representação nos referidos conselhos dos 13 municípios. Esta divisão foi colocada a consideração superior e posteriormente publicada em Despacho nº 22448/2003 (2º série) do Diário da Republica (II Série) n.º 268 de 19 de Novembro de 2003. ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO Foi realizado um levantamento do ponto de situação referente aos espaços de jogo e recreio no Distrito de Setúbal tendo-se verificado que as últimas inspecções datam de 2000 e as listagens dos espaços existentes eram de 1999. Foi necessário solicitar nova listagem a todas as autarquias afim de actualizar os espaços de jogo e recreio existentes no distrito cuja entidade responsável fosse a Câmara Municipal, foi também pedido que designassem um responsável pelos futuros contactos e acompanhamento à comissão técnica a constituir. Foram estabelecidos os contactos necessários para a constituição da comissão técnica, a qual foi enviada a consideração superior e posteriormente publicada por Despacho n.º 22961/2003 (2ª série) em Diário da República (II Série) n.º 274 de 26 de Novembro de 2003 e Despacho n.º 24229/2003 em Diário da República (II Série) n.º 289 de 16 de Dezembro de 2003. Todo este processo foi um pouco lento, o que levou a agendar as primeiras inspecções para o mês de Janeiro de 2004.

Page 248: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 248

PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA ACTIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA – MEXA-SE Após a reunião de Lamego, em que foi apresentado o programa e os seus objectivos, e na posterior reflexão da melhor estratégia de abordar as autarquias do distrito de Setúbal solicitaram-se reuniões individuais. De acordo com o previsto, todas as autarquias foram contactadas para a apresentação do programa, a opção por uma abordagem individual ocorreu pelo facto do conhecimento prévio das grandes diferenças entre as suas formas de actuação. Pensamos que a estratégia escolhida foi positiva porque permitiu um discurso mais adequado às realidades de cada concelho e uma maior abertura e disponibilidade para aderirem ao programa. Como balanço das apresentações às autarquias importa referir que a mensagem do MEXA-SE foi bem aceite e que de uma forma geral há vontade em aderir à ”luta” no combate ao sedentarismo. A maior parte das autarquias já desenvolve programas que se podem enquadrar nos objectivos do Mexa-se. Mostraram interesse na formação e apoio técnico mas todas questionaram por apoio financeiro ou de técnicos que lhes possibilite aumentar a oferta à população do seu concelho. Para além das autarquias foram também iniciados contactos com outras instituições para apresentação do programa e estabelecer formas de dinamização e colaboração na promoção da actividade física e desportiva. AVALIAÇÃO FINAL Relativamente à execução global do serviço, ela foi baseada em aumento de funcionalidade, adequação dos serviços e estabelecimento de contactos. Estando esta delegação sem efectiva permanência de delegado/subdelegado há já algum tempo foi necessário adequar os seus serviços a uma nova realidade resultante de reestruturação da própria delegação. Foi por assim dizer dar uma “nova vida” à delegação. Foi um período em que se estabeleceram inúmeros contactos com as entidades locais de forma a criar uma articulação entre as diferentes entidades públicas e privadas para uma maior conjugação de esforços e encontrar soluções para um maior desenvolvimento desportivo no distrito. Pretendemos ser um elo de ligação entre as diversas entidades para que de uma forma positiva e articulada de proceda à troca de experiências e

Page 249: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 249

resultados, de maneira a permitir adequar e economizar os recursos e esforços individuais.

Page 250: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 250

25. Delegação Distrital de Viana do Castelo

Os primeiros meses serviram como período de adaptação e conhecimento da missão do IDP, preparando toda a actividade a desenvolver em 2004. Foi também tempo para apresentações e reuniões com as Associações de Modalidades e as Autarquias do distrito; para apresentar à sociedade desportiva a nova missão e forma de administração pública que se pretende implementar; para demonstrar ao movimento associativo e autarquias disponibilidade para boas relações, informação e apoio, sobretudo ao nível legislativo, técnico e na criação de sinergias para programas de desenvolvimento desportivo distrital. Em termos de segurança continuou-se o trabalho de fiscalização de Espaços de Jogo e Recreio e sensibilizou-se aqueles que possuem instalações públicas desportivas para o cumprimento das normas de segurança na fixação de balizas e tabelas de Basquetebol. A parte final do ano foi especialmente dedicada ao lançamento do Programa Nacional de Promoção da Actividade Física e Desportiva, “MEXA-SE, Não fique parado. Pela sua Saúde”. Não deixamos de mencionar o esforço para apetrechamento e abertura de um Pólo da Biblioteca Nacional do Desporto com a qualidade que se requer. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS APOIO AO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO – CLUBES

Foi realizada a actualização da base de dados do Associativismo Desportivo, através do preenchimento da ficha de caracterização de clube desportivo e respectiva informatização. Procurámos informar os dirigentes dos clubes dos benefícios da declaração de utilidade pública, nomeadamente os inerentes ao mecenato desportivo. Reunimos com alguns clubes que o solicitaram, normalmente para atribuição de subsídios, os quais foram informados das directrizes nacionais sobre o assunto. Enviámos um ofício/circular a todos os clubes a chamar a atenção para o disposto em vários diplomas legais. Iniciámos um processo de apoio à candidatura a subsídio para realização de um Fórum de Desporto Juvenil, intitulado O Desporto que Temos, O Desporto que Queremos, organizado por um conjunto de sete clubes dos mais representativos do concelho e distrito de Viana do Castelo.

Page 251: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 251

REUNIÕES COM ASSOCIAÇÕES DE MODALIDADE Foram efectuadas reuniões separadas com todas as Associações de Modalidade de âmbito distrital (Andebol, Atletismo, Basquetebol, Danças de Salão, Futebol, Judo, Pesca Desportiva, Remo, Ténis de Mesa e Voleibol) assim como com as Associações que representam clubes do distrito de Viana do Castelo, mas desenvolvem a sua acção num âmbito mais alargado, na região do Minho (Ciclismo, Natação e Patinagem) Nestas reuniões, para além da necessária apresentação, foi nossa intenção conhecer melhor a realidade desportiva local e demonstrar a nossa disponibilidade para trabalharmos em conjunto, em prol de um desporto melhor. JOVENS NO DESPORTO – UM PÓDIO PARA TODOS Atendendo às virtudes deste programa, que tem como principal objectivo divulgar um conjunto de princípios, normas e valores que devem nortear a prática desportiva das crianças e jovens, promovemos algumas iniciativas relacionadas com esta temática, nomeadamente através da comunicação social local, uma rádio e vários jornais regionais, através de artigos retirados dos livros de suporte ao programa, ou através de debates na rádio com diversos agentes relacionados com este fenómeno da prática desportiva com crianças e jovens. PROJECTO CLUBES E COLECTIVIDADES (PCC) Até Setembro de 2003 foram finalizados todos os formalismos administrativos referentes ao pagamento dos apoios prestados às colectividades no âmbito deste programa. PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA ACTIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA – “MEXA-SE” Em 2003, esta Delegação distinguiu três fases distintas para a implantação do Programa MEXA-SE: apresentação distrital; criação de um grupo de trabalho de parceiros institucionais; promoção da elaboração de planos municipais. Apresentação Distrital - “MEXA-SE” A apresentação distrital decorreu no dia 31 de Outubro de 2003, no edifício da biblioteca da Escola Superior de Tecnologia e Gestão em Viana do Castelo, na qual estiveram presentes mais de noventa individualidades representantes de autarquias, do sistema educativo, do sistema de saúde e de outras instituições distritais. Representantes de diferentes instituições com experiência na promoção da actividade física pela saúde fizeram curtas palestras.

Page 252: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 252

Antes da apresentação, alguns convidados dedicaram-se a um momento de actividade física informal, concretamente um jogo de Futsal no Pavilhão de Monserrate e uma caminhada na marginal da Praia Norte, precisamente com o intuito de promover a actividade física e desportiva. Parcerias Existem no distrito diferentes instituições que pretendemos que sejam parceiros na operacionalização do Programa “Mexa-se”. Assim, no dia 3 de Dezembro reunimos com responsáveis das seguintes instituições: Gabinete de Promoção de Saúde Pública do Alto Minho; Centro de Área Educativa; Centro Regional de Segurança Social; Instituto Português da Juventude; INATEL; Escola Superior de Educação; Escola Superior de Enfermagem; algumas Associações Empresarias e Comerciais. Todos se disponibilizaram para colaborar com o IDP e autarquias na implementação deste Programa. Planos Municipais Posteriormente à reunião atrás referida foram efectuados contactos com todas as autarquias, na perspectiva de lhes propor a elaboração do Plano Municipal de Promoção da Actividade Física e Desportiva. Entretanto terminou o ano e toda a colaboração na elaboração destes planos passou a ser realizada em 2004. RELAÇÃO COM AS AUTARQUIAS – REUNIÕES

Efectuámos reuniões com todas as câmaras municipais do Distrito, sobretudo com vereadores do Desporto, em virtude de entendermos que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento desportivo local. Ou por nossa iniciativa, ou por solicitação das autarquias, prestámos apoio técnico na elaboração de projectos de construção de infra-estruturas desportivas. Devido à importância que as câmaras municipais assumem no desenvolvimento desportivo procurámos sensibilizar os seus responsáveis para a necessidade de dotar o sector do desporto com um técnico qualificado, capaz de implementar e gerir um plano de desenvolvimento desportivo municipal. Divulgamos e sensibilizamos as autarquias para a necessidade de cumprir e fazer cumprir a diversa legislação relacionada com o desporto,

Page 253: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 253

OUTRAS ACTIVIDADES CARTA DESPORTIVA Foi realizada a actualização da carta desportiva distrital, centrada na oferta de todos os concelhos, caracterizada de acordo com a tipologia do Centro de Estudos e Formação Desportiva. PLANO INTEGRADO DE INFRA – ESTRUTURAS Com o objectivo de sensibilizar para o planeamento integrado de construção e utilização das infra-estruturas desportivas, foram efectuados diversos contactos com as autarquias do nosso distrito, em conjunto com as Associações de Municípios então existentes (Vale do Minho e Valima). PLANO DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO No seguimento do ponto anterior, é intenção desta Delegação sensibilizar as autarquias para que em 2004 seja iniciada a discussão e elaboração de um plano de desenvolvimento estratégico para o desporto do Alto Minho. Para o efeito e como ponto de partida, será muito importante que todas as câmaras municipais possuam uma carta desportiva municipal. Por isso, iniciámos contactos nesse sentido. Este projecto será desenvolvido e aprofundado no início de 2004. ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO – INSPECÇÕES PERIÓDICAS Dando cumprimento ao Dec. Lei n.º 379/9, foram efectuadas as inspecções e elaborados respectivos relatórios dos Espaços de Jogo e Recreio da responsabilidade das autarquias em todos os concelhos do Distrito, com excepção de Paredes Coura e alguns EJR dos concelhos de Viana do Castelo e de Vila Nova de Cerveira. O número de Espaços de Jogo e Recreio inspeccionados nos diversos concelhos foi o seguinte: . Melgaço – Seis (6); . Valença – Três (3); . Caminha – Treze (13); . Ponte da Barca – Um (1); . Monção – Um (1); . Ponte de Lima – Dois (2); . Viana do Castelo – Oito (8) Posteriormente, foram vistoriados alguns EJR, pelos serviços da nossa delegação, na sequência do prazo estabelecido pela comissão técnica para as devidas reparações, precisamente com a finalidade de verificar se

Page 254: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 254

estas foram efectuadas. Também em relação a estas vistorias, foram elaborados os respectivos relatórios. Estas vistorias foram efectuadas nos concelhos de Ponte de Lima, Vila Nova de Cerveira e Ponte da Barca. POLO DA BIBLIOTECA NACIONAL Procedeu-se ao registo informático de toda a bibliografia existente na biblioteca da Delegação, procurando desta forma um eficaz controlo das existências. No sentido de enriquecer a biblioteca desportiva existente, fizemos um pedido de bibliografia a todas as federações desportivas, particularmente de regras da respectiva modalidade e alguma documentação específica. Devemos realçar a resposta positiva de um conjunto significativo de federações que enviaram diverso material. Após a organização da biblioteca, procedemos à sua divulgação por diversas instituições do distrito. Devemos registar que a mesma foi visitada por diversas pessoas, particularmente alunos do curso de educação Física da Escola Superior de Educação. CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Ao cargo do IDP ficaram os Conselhos Municipais de Educação de Caminha, Monção e Ponte da Barca. Com o IPJ ficaram os de Arcos de Valdevez, Paredes de Coura, Valença e Viana do Castelo. REPRESENTAÇÕES OFICIAIS Muitos foram os convites para esta Delegação se fazer representar como por exemplo em inaugurações, colóquios e comemorações. CONCLUSÃO Face às expectativas e às dificuldades iniciais inerentes à constituição de um novo Instituto e à mudança de delegado distrital, considera-se que 2003 foi positivo, possibilitando compreender melhor a realidade desportiva do distrito, a criar laços de relações institucionais e a criar as bases para elaboração de um Plano de Actividades consistente para o ano de 2004.

Page 255: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 255

No entanto, apesar das dificuldades económicas, perspectivamos um futuro próximo muito positivo no cumprimento da nossa Missão devido às razões que seleccionámos e que a seguir apontamos: o número e qualidade de recursos humanos actualmente existentes na Delegação; as novas instalações de que vamos usufruir e que possibilitam novas dinâmicas; a abertura conseguida para a criação de sinergias entre o movimento associativo, o sistema educativo e as autarquias; o apoio informativo e técnico dos nossos serviços já reconhecido como necessário pela sociedade desportiva; a vontade massiva de adesão ao Programa MEXA-SE; a vontade das autarquias e futuras comunidades elaborarem planos de desenvolvimento desportivo integrado; a responsabilidade assumida e demonstrada pelas autarquias e colectividades na preservação das normas de segurança; a nossa presença nos Conselhos Municipais de Educação; e o novo Pólo da Biblioteca Nacional de Desporto.

Page 256: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 256

26. Delegação Distrital de Vila Real Ao nível das instalações da delegação, estas são muito boas e estão bem equipadas, necessitando apenas de melhorar a biblioteca (em termos de mobiliário), pois esta é visitada pelos estudantes da UTAD e escolas do distrito. A compilação existente relativa aos clubes não se encontra actualizada parecendo ter parado no tempo (a última data de 1998), encontrando-se com muitas lacunas. Arquivo de atletas federados e modalidades desportivas muito desactualizado a necessitar de uma reestruturação. Relativamente às inspecções aos parques de jogo e recreio estavam em ordem e devidamente assinalados os que necessitavam de uma 2ª vistoria (apenas 3 autarquias, num total de 5 parques). Arquivo de Infra estruturas desportivas do distrito desactualizadas e processos de contratos programa a necessitarem ainda de regularização. DIAGNÓSTICO DO PAVILHÃO O pavilhão desportivo de Vila Real propriedade do IDP (com 34 anos de existência) encontra-se em muito mau estado de conservação (estruturalmente-instalação eléctrica, canalizações, piso, segurança, balneários, limpeza, equipamentos desportivos etc.). Para além de todos estes problemas ainda acresce o facto da gestão propriamente dita no que diz respeito à sua utilização por escolas e clubes da cidade de Vila Real para treinos e competições apresentando uma taxa de ocupação de quase 100% se retirar o período compreendido entre as 24h e as 8h, todos os dias da semana. Assim, o pavilhão tornou-se numas das principais prioridades para 2004-a sua requalificação, já que na cidade não existe mais nenhuma estrutura idêntica. Neste momento aguarda-se a aprovação da candidatura do IDP para o III QCA para se dar inicio às obras. Esta delegação vai procurar satisfazer os cidadãos, entidades desportivas e outros sectores da sociedade civil no estabelecimento de parcerias estratégicas e assumir sempre numa atitude dialogante, aberta a sugestões internas e externas, procedendo à melhoria contínua dos serviços a prestar a toda a Comunidade, através de:

Page 257: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 257

Serviços: . Apresentação da candidatura de “Requalificação do Pavilhão Desportivo de Vila Real”ao III QCA propriedade do IDP, em colaboração com a Câmara de Vila Real no que diz respeito à elaboração dos respectivos projectos. . Implementação e acompanhamento do programa nacional de promoção da actividade física e desportiva “ Mexa-se “. Acções de formação a realizarem junto das Autarquias, clubes e Associações desportivas. . Inspecções aos Parques de Jogo e Recreio da gestão das Autarquias do Distrito; . Desenvolvimento da medida “ Estágios Profissionais” (estágios profissionais em colaboração com o Instituto de Emprego); . Implementação de alguns projectos no âmbito de programas da Comunidade Europeia em colaboração com a UTAD e outras entidades públicas e privadas do distrito. . Assinatura de protocolos com as Autarquias, UTAD e outras entidades no âmbito da divulgação e promoção de actividade desportivas. . Disponibilização de informação a associações desportivas e clubes através da Internet e reuniões de trabalho. . Intermediação entre as entidades desportivas do Distrito de Vila Real, O IDP, e a Secretaria de Estado da Juventude e Desportos. . Apoio a iniciativas locais, nacionais e Internacionais no âmbito do “ Ano Europeu da Educação pelo Desporto”. . Apetrechamento e melhoria dos serviços da Biblioteca da delegação. . Distribuição de publicações pelas escolas. Consulta e venda. . Divulgação de toda a informação existente e actividades a desenvolver pelas diversas entidades desportivas do distrito. . Colaboração com as Escolas em actividades desportivas. . Participar em comissões diversas, apoiando sempre as iniciativas do Governo Civil. . Representação dos serviços públicos da Juventude e do Desporto nos Conselhos Municipais de Educação do distrito de Vila Real. (8 Autarquias após divisão com a delegada do IPJ). . Representação dos serviços públicos do Desporto nos processos de revisão dos PDMe dos Pu. . Tramitação processual e elaboração de pareceres relativos à atribuição do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva e à lei do Mecenato Desportivo. . Disponibilização de espaços e salas da delegação e Pavilhão desportivo para reuniões, sempre que solicitado. . Registo Nacional de Clubes e Federações. . Actualização da carta Desportiva do Distrito (englobando não só os equipamentos desportivos existentes como o número de clubes, atletas, modalidades desportivas e de preferência compilar estes dados em CD rom). . Rede nacional de Formação: criação de pólos de formação (rede nacional de formadores, rede nacional de entidades formadoras).

Page 258: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 258

. Programa nacional de formação de dirigentes desportivos.

. Programa de apoio a acções de Formação.

. Dinamização do estatuto de responsável técnico das instalações desportivas. . Criação do gabinete de apoio ao desenvolvimento desportivo no Distrito de Vila Real. . Criação de parcerias com outros parceiros estratégicos para o desenvolvimento do desporto no distrito de Vila Real. . Venda de boletins médico-desportivos. . Outros serviços no âmbito desportivo. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS No último trimestre de 2003 foram efectuadas diversas reuniões com funcionários e alcançados os objectivos iniciais propostos. Elaboração do horário de trabalho, registo por escrito das funções de cada um no serviço a realizar, afixação do respectivo mapa de férias e reestruturação dos espaços na delegação. Foi legalizado o processo do funcionário do pavilhão e regularizado o pagamento dos serviços prestados. Foram iniciadas as negociações com a Autarquia de Vila Real para se proceder à Requalificação do Pavilhão de Vila Real e com os Serviços Centrais do IDP. Destas inúmeras reuniões efectuadas resultou a elaboração do projecto final que se encontra neste momento nos serviços do IDP para apreciação técnica. Ainda relativo ao Pavilhão Desportivo foram realizadas algumas obras de intervenção necessárias para a segurança de todos os utentes e para a prática desportiva: -renovação da instalação eléctrica nos balneários, quadros principais e bancadas do pavilhão -vistoria aos termoacumuladores dos balneários -aquisição de tapetes nos balneários – 800 euros (pago pelo IDP) -vistoria aos extintores da delegação e pavilhão -vistoria às tabelas suspensas de basquetebol no pavilhão -aquisição e colocação de 2 balizas de andebol no pavilhão -escoamento de àguas e desentupimento de esgotos -renovação do gabinete dos funcionários do pavilhão -aquisição de um aquecedor eléctrico -pintura das linhas dos campos de jogo no recinto do pavilhão Ainda em relação ao Pavilhão mas mais no âmbito da gestão de espaços foram realizadas 2 reuniões (a 1ª em Setembro e a 2ª em Dezembro) com todas as entidades que utilizam este espaço com os objectivos: realizar a

Page 259: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 259

distribuição do espaço e de apresentar o regulamento de funcionamento do mesmo; apresentação da proposta de renovação do pavilhão e alternativas ao memo; elaboração do calendário dos jogos e suas prioridades; sugestões a apresentarem pelas diversas entidades ao melhor funcionamento da gestão do pavilhão. De realçar que nestas reuniões os objectivos foram alcançados e que já está agendada uma próxima, para realizar um balanço. No âmbito do programa MEXA-SE foram realizadas as actividades previstas até ao final de Dezembro – visita e a apresentação do programa às Autarquias do Distrito, onde foram realizadas sessões de trabalho com os Presidentes das Câmaras e respectivos vereadores. Destas reuniões surgiram algumas parcerias afins de optimizar o programa. Apresentação às Autarquias e Santa Casa da Misericórdia da implementação do BOCCIA como actividade Física para a 3ª Idade. Está previsto a assinatura de um protocolo entre o IDP e a APPC de Vila Real deste projecto a ser implementado a nível do distrito. Ao IDP compete realizar todos os contactos e apresentação do programa junto das instituições e colaboração na organização de torneios e campeonatos distritais, à APPC dar a formação aos técnicos que se encontram nas instituições, às Autarquias o fornecimento dos Kits de bolas. Esta actividade vai desenvolver-se em várias fases prevendo-se a realização do 1º torneio em Outubro ou Novembro de 2004 com as Instituições que a ela aderirem. Iniciaram já os 1ºs contactos e de realçar o interesse já manifestado de adesão de 2 Autarquias Vila Real e Boticas, aguardando-se outras. Para além destas actividades programadas todas as Autarquias no seu plano de desenvolvimento desportivo irão afectar diversas actividades no Programa MEXA-SE. Outras actividades desenvolvidas: Parcerias em projectos: Com a Autarquia de Vila Real “Trás-os-montes Digital” (já protocolado e aprovado) Com a UTAD – Fundação para a Ciência e Tecnologia –“ Menopausa em Forma “ (em fase de estudo do protocolo e a ser aprovado brevemente) Com a UTAD – INTERREG – Criação de um Observatório epidemiológico de Trás-os-Montes e Alto Douro e Norte de Espanha. (já protocolado e aprovado) Com a APPC e Autarquias-Boccia na 3ª Idade (em fase de ser protocolado e aprovado)

Page 260: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 260

Outras: -Apoio técnico aos clubes sempre que solicitada. -Inspecção aos parques de jogo e recreio. -Representação do idp em actos oficiais. -Visita a instalações desportivas sempre que solicitada. -Informação sobre projectos e outros programas a todas as entidades. -Representação em 8 conselhos municipais de educação. -Representação em conselhos municipais de desporto. AVALIAÇÃO FINAL Em relação à execução global do serviço é de referir que este se foi desenvolvendo sem percalços e de uma forma regular e positiva no tempo previsto. De uma forma que se pode considerar adequada às solicitações pedidas, estas foram sempre tendo uma resposta.

Page 261: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 261

Page 262: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 262

27. Delegação Distrital de Viseu

O Distrito de Viseu é constituído por vinte e quatro municípios tendo 394.210 habitantes (Instituto Nacional de Estatística, 2001). Esta Delegação Distrital, tem prosseguido as orientações do Instituto Desporto Portugal, fomentando no distrito o desporto nas suas vertentes com vista a incrementar hábitos de participação da população na prática desportiva contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, nomeadamente com o lançamento do Programa de Promoção da Actividade Física e Desportiva – Mexa-se, em parceria com os municípios. Tem igualmente promovido uma articulação com as demais entidades públicas e privadas que desenvolvem neste distrito acções no âmbito do desporto, designadamente com o movimento associativo, os municípios e o desporto escolar (C.A.E.). Tem constituído um ficheiro actualizado de clubes, associações, praticantes e instalações. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS: Esta Delegação Distrital de desenvolveu as seguintes actividades: - Levantamento da situação desportiva do distrito, através dos Municípios, Associações de Modalidade e Empresas envolvidas em eventos desportivos e actividade física; - Levantamento de programas contra o sedentarismo; - Actualização e inspecção aos espaços de jogo e recreio de responsabilidade dos municípios; - Conclusão do P.C.C. 2002, Associativismo Desportivo; - Representação do Instituto Desporto Portugal em eventos locais, tomadas de posse dos órgãos sociais de associações, comemorações de aniversários de clubes e outros; - Apresentação e parceria com os municípios no desenvolvimento do Programa de Promoção da Actividade Física e Desportiva –“ Mexa-se”; AVALIAÇÃO FINAL: Em relação ás Inspecções dos espaços de jogo e recreio, esta Delegação Distrital tem feito um trabalho pedagógico no sentido de sensibilizar os municípios para o cumprimento do decreto-lei 379/97 de 27 de Dezembro.

Page 263: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 263

Sobre o Programa de Promoção da Actividade Física e Desportiva “Mexa-se”neste distrito apenas os municípios de Santa Comba Dão e Mortágua não aderiram ao referido programa. Durante o ano 2004, esta Delegação Distrital para além das funções que lhe estão subjacentes pensa organizar uma conferência sobre o Ano Europeu da Educação pelo Desporto assim como acções de formação no âmbito das inspecções aos espaços de jogo e recreio visando as Comissões Concelhias.

Page 264: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 264

ANEXO

Financeiro

Page 265: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 265

Page 266: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 266

Page 267: RA03 anual 1com Lapa - Página do IPDJ, I.P. · 2005-12-21 · Delegação do Porto 231 Delegação de Santarém 233 ... Lei Orgânica do Instituto do Desporto de Portugal, ... •

DSAF – Relatório de Actividades 2004 – pág. 267