10
Rachel de Queiroz

Rachel de queiroz

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Rachel de queiroz

Rachel de Queiroz

Page 2: Rachel de queiroz

• Nasceu em Fortaleza, 17 de novembro de 1910. • É matriculada no curso normal, como interna do Colégio

da Imaculada Conceição, formando-se como professora em 1925.

• Foi tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista e importante dramaturga brasileira.

• Autora de destaque na ficção social nordestina. Primeira mulher a ingressar na ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.

• Em 1993, foi a primeira mulher a receber o PRÊMIO CAMÕES.

• Entrou na Academia Cearense de Letras em agosto de 1994 na ocasião do centenário da 2ª instituição.

Page 3: Rachel de queiroz

• Sua avó materna era prima do prosador romântico Jose de Alencar.

• Foi militante do partido comunista brasileiro (PCB) sendo presa em 1937 por causa desse envolvimento.

• Morreu no Rio de Janeiro, no dia 4 de novembro de 2003 (aos 92 anos).

Page 4: Rachel de queiroz

Sua principais obras.• João Miguel é um homem

comum. A psicologia do preso é analisada com argúcia por Rachel de Queiroz. A mulher o abandona. Ele se vê só diante do destino que o perturba. Zé Milagreiro, que está preso na mesma cadeia, mata o tempo a fazer ex-votos, milagres de madeira, que são encomendados por gente que deseja pagar promessas. A angústia da prisão, a tensão de João Miguel freme nestas páginas. O trabalho reequilibra o preso. E com a mão assassina ele vai compondo seus trabalhos manuais com a fibra da carnaúba.

Page 5: Rachel de queiroz

• Caminhos de Pedras,foi um de seus romances, escrito em 1937 e a história é datada pois se trata de um período histórico brasileiro - o governo Vargas.

Page 6: Rachel de queiroz

• A trama é composta pelo ponto de vista das três Marias – Guta, Maria da Glória e Maria José, todas alunas do mesmo internato e traça a condição feminina, de sua limitada margem de escolha, dos sonhos que se chocam com a dura e implacável realidade e as personagens se vêem, assim, diante da opressão sexual, de um lado, e da total carência de esperanças de outro. Portanto todas alimentam ideais e fantasias envolvendo grandes amores e uma vida repleta de aventuras.

Page 7: Rachel de queiroz

• (...) E se não fosse uma raiz de mucunã arrancada aqui e além, ou alguma batata- branca que a seca ensina a comer, teriam ficado todos pelo caminho, nessas estradas de barro ruivo, semeado de pedras, por onde eles trotavam trôpegos se arrastando e gemendo (...)

Page 8: Rachel de queiroz

• Uma história de amor e aventuras, Protesto, denúncia, indignação, raiva e orgulho. Estes são alguns dos ingredientes deste livro. Em Memorial de Maria Moura e glorificada sua carreira de romancista, através de uma narrativa onde estão presentes personagens que circulam num vasto painel de relações sociais, culturais, morais e afetivas.

Page 9: Rachel de queiroz

Academia Brasileira de Letras

• Sua eleição, em 4 de novembro de 1977 para a cadeira 5 da Academia Brasileira de Letras, foi recebida por Adonias Filho, que tem como patrono Bernardo Guimarães. Causou certo desconforto entre feministas de então, quando disse: “eu não entrei para a Academia por ser mulher. Entrei, porque, independentemente disso, tenho uma obra. Tenho amigos queridos aqui dentro. Quase todos os meus amigos são homens, eu não confio muito nas mulheres”.

Page 10: Rachel de queiroz

Prêmios:

• Prêmio Fundação Graça Aranha para O quinze, 1930.

• Prêmio Sociedade Felipe d Oliveira para As Três Marias, 1939.

• Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de obra, 1957.

• Prêmio Jabuti de Literatura Infantil, da Câmara Brasileira do Livro (São Paulo), para O menino mágico, 1969.

• Prêmio Camões, o maior da Língua Portuguesa, 1993, sendo a primeira mulher a recebê-lo.