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Fevereiro 2013 facebook.com/magazineradar
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radar
2 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
Caros Leitores,
Este pode ser o mês mais pequeno do ano, mas a verdade é que esta é a maior edição da Radar até ao momento e também a primeira com um modelo masculino.
Muitas vezes questiono-me sobre o que me leva a querer manter este projecto vivo, e é então que olho para nomes como Raquel e Su, dos cadernos Beija-flor, e Cátia Carvalheira, designer de moda que apostou na sua própria marca (CARV) e me aper-cebo que numa fase como esta que o nosso país atravessa nunca é demais sonhar e investir no que mais gostamos.
No mundo da música, focamos a nossa atenção numa das bandas portuguesas mais emblemáticas dos últimos tempos e que se prepara para voltar a surpreender os seus fãs com um novo disco: Linda Martini!
Tivemos ainda tempo para trocar algumas palavras com as bloggers do “Kiss me Quick”, Carla e Carina, e para vos deixar algumas sugestões culturais, bem como de design e beleza.
Aproveitem ainda para apreciar o magnífico trabalho fotográfico da jovem Jéssica Silva. No final, deliciem-se com as deliciosas receitas de Sandra Santos.
Tudo isto e muito mais nesta edição da Radar.
Boa Leitura!
x Daniela Salsa
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EditoraDaniela Salsa
Paginação
Daniela Salsa
Foto de CapaJoão Correia
RedactoresDaniela Salsa
Pedro Henrique RibeiroRaúl RodriguesSandra SantosSansão Gomes
ColaboradoresMarco Claro
Patrícia SilvérioGabriela Azevedo
Facebook.facebook.com/magazineradar
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6 // CÁTIA CARVALHEIRA 14 // JÉSSICA SILVA
30 // CADERNOSBEIJA-FLOR
36 // EDITORIAL 48 // ALBum REVIEw: DEFTONES
44 // gET THE LOOk DREE HEmINgwAy
22 // HOmE SwEET HOmE
SumÁRIO
FEVEREIRO2013
26 // LINDA mARTINI
5 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
64 // FILm REVIEw: DJANgO uNCHAINED
72 // RECEITAS mARmITA
54 // BLOg kISS mE quICk
78 // SugESTõES RADAR
52 // TRETAS pARA ESquECER
82 // AgENDA: NO RADAR
80 // Em CARTAz
50 // CANTIgAS DE ESCÁRNIO E mAL
DIzER
68 // TENDêNCIAS 2013: pENTEADOS
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Cátia Carvalheira nasceu em 1988, na cidade do Porto. Estudou Artes Plásticas Pintura na Universidade do Porto, viveu seis meses em Milão durante a sua formação académica (ERASMUS) onde participou numa exposição colectiva intitulada “Mostra Litta” em 2010. Além da participação em concursos e exposições, trabalhou como ilustradora de moda, tendo depois iniciado o curso de Design de Moda no actual Modatex. Feminina, inovadora e diferente, estas são apenas algumas das palavras que descrevem a sua mais recente colecção, que prova que em Portugal há talento!
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NoVoS TALENToS
por Daniela salsafotografias: Marco claro
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NoVoS TALENToS
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1.Em primeiro lugar, quem é a Cátia Carvalheira?
A Cátia Carvalheira é de Amarante, vive no Porto, é licenciada em Artes
Plásticas-Pintura pela FBAUP e está a terminar o curso de design de moda
no antido Citex (actual Modatex).
2. Quando é que te apercebeste que querias ter uma carreira no
mundo da moda?
Apercebi-me desde muito cedo ,mais concretamente durante a minha infân-
cia, que gostaria de ter alguma profissão ligada a parte de criação e mais
especificamente moda.
3. Como surgiu a ideia de criares a tua própria marca?
Sempre soube que se viesse a concretizar o desejo de trabalhar em moda
gostaria de criar a minha marca própria.
4. E que principais obstáculos tiveste de enfrentar durante esse
processo?
Acima de tudo obstáculos de carácter financeiro. Não é fácil conseguir
ter um produto de boa qualidade sem que o mesmo seja dispendioso. No
entanto, é algo em que estou a trabalhar. Estou a tentar encontrar caminhos
alternativos que não comprometam a qualidade do produto final.
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NoVoS TALENToS
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5. Diz-nos, em que consiste a marca CARV?
A minha marca foi criada em 2012 e por enquanto é só
de vestuário de mulher. A mulher CARV é jovem mas
elegante, uma mulher que não pede desculpa.
6. E já agora, porquê CARV e não outro nome
qualquer?
O nome surgiu do meu último nome Carv-alheira. O
meu objetivo é que o nome não seja completamente
díspar do meu próprio nome.
7. Em que é que a tua marca se distingue das res-
tantes presentes no mercado?
Ainda estou em processo evolutivo para chegar a essa
resposta. No entanto, os estampados desenvolvidos
por mim parecem-me indispensáveis para eu conse-
guir peças com um carácter único. As técnicas por
mim utilizadas fazem com que os estampados nunca
sejam iguais entre si.
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NoVoS TALENToS
8. Qualquer designer de moda tem em
conta diversos factores antes de criar
uma peça. Quais são os mais impor-
tantes para ti?
Os principais factores eu diria que é essen-
cial que tenha um bom fitting assim como
os materiais e acabamentos. É importante
referir que o design da peça é sempre fun-
damental influenciando sempre o resultado
final a nível formal e técnico.
9. E em termos de materiais, quais pref-
eres e porquê?
A nivel de materiais sinceramente não tenho
nenhuma preferência em especial a não ser
a exigência de que tenham um bom toque e
dependendo da peça em questão, que dêem
conforto ao cliente durante o uso da mesma.
Versatilidade é importante também.
10. Onde é que os nossos leitores
poderão adquirir as tuas peças?
As minhas pecas encontram-se à venda na
loja muuda no Porto. Poderão contactar-me
também por email e assim há a possibilidade
de uma compra personalizada havendo a
hipótese de se fazer a peca com as medidas
do cliente.
11. E planos para o futuro?
Planos para o futuro? Bem são alguns! Em
primeiro lugar quero poder continuar a tra-
balhar e a evoluir a minha marca. Quero
apresentar o meu trabalho ao grande públi-
co, em desfile ou de uma outra forma como
em feiras e outras plataformas de divul-
gação. Afirmar-me no panorâma de moda
nacional e vender, vender, vender!
12. Por último, uma mensagem que
queiras deixar aos nossos leitores!
Acompanhem o meu trabalho através do
meu site, Tumblr e página de Facebook! Em
breve terei a minha loja on-line acessível
através do site da marca. O homem CARV
está para chegar também! E estejam à von-
tade para comprar! (Risos)
OnDE EnCOntRAR?
www.C-A-R-V.COM
www.FACEBOOk.COM/CARVFASHiONlABEl
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por Daniela Salsa
jéssica silvafotografia // novos talentos
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Jéssica Silva tem 22 anos e é uma apaixonada pela fotografia. Nascida
em Zimbabwe mas actualmente a viver em Cascais, esta jovem por-
tuguesa é inspirada pelas pessoas que fotografa, criando assim foto-
grafias únicas e com uma beleza inconfundível. Fiquem a conhecê-la
melhor!
www.flickr.com/photos/jessicasilvafotografia
lookcloserlook.blogspot.pt
onde a encontrar
FOTOgRAFIA
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Jéssica é, aparentemente, uma jovem de 22 anos normal, mas dentro de
si existe um talento enorme para a fotografia, ancorado a uma paixão
inigualável por esta arte. Tudo o que sabe, aprendeu sozinha, não pos-
suindo, portanto, qualquer tipo de formação nesta área.
“Comprei uns manuais de fotografia para aprender os básicos,
mas o resto fui aprendendo com a prática.”
O interesse nasceu graças ao seu pai. Teve a sua primeira máquina digi-
tal com 12 anos e, todos os verões, adorava fazer sessões com as suas
amigas. No ano de 2008, regressou a Moçambique nas férias de Natal e
ali começou a fotografar incessantemente tudo o que via: os rostos dos
habitantes, os pescadores, as crianças a brincar com carrinhos feitos de
arames. Desde 2002 que recorreu à sua máquina digital compacta para
captar o mundo em redor, até que, em 2009, teve a oportunidade de
comprar a sua primeira reflex
“e a partir daí não parei” - afirma - “Estou sempre atenta, sem-
pre à procura de um momento fotográfico. Chato é quando não
temos a máquina connosco e apenas o podemos registar com os
olhos.
Acho que o facto de ter amigas com perfil para modelo ajudou-me
muito a evoluir como fotografa de moda e retratos. no entanto,
adoro também fotojornalismo e fotografia de viagens.”
Apesar de admitir que ainda não se apercebeu que na fotografia pode
residir a sua vocação, esta jovem de Cascais confessa que as pessoas são o elemento que mais a inspira na hora de preparar uma sessão fotográ-fica.“a pessoa que vou fotografar influencia muito a sessão. Mas,
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FOTOgRAFIA
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quando tenho ideias que não envolvem ninguém em
concreto, a simples visão de uma praia ou de uma
tendência de moda inspira--me”.
Tal como no trabalho de luís S. Tavares (ver edição de
Janeiro da Radar), também Jéssica destaca a Natureza e a
Mulher. No entanto, esta afirma que esta tendência não é
propositada:
“Muitas das minhas modelos iniciais foram as minhas
amigas mais chegadas... por isso, logo aí habituei-me
a fotografar raparigas. Mas não foi propositado, já
fotografei rapazes e pretendo fazê-lo mais vezes. A
natureza está muito presente nas minhas fotografias
pelo simples facto de eu fotografar quase sempre no
exterior e em luz natural... adoro as cores, as luzes
e os mistérios que a natureza me permite registar
numa fotografia.”
Os mais atentos à blogosfera nacional, irão certamente
reparar numa outra tendência. Estou pois claro a falar do
facto de, por diversas vezes, as modelos de Jéssica Silva
serem bloggers de moda portuguesas, o que esta considera
uma óptima ideia porque “Além de muitas terem o perfil de
modelo e também darem uma ajuda no styling, o facto de eu
lhes tirar fotografias através do blog delas. “
FOTOgRAFIA
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FOTOgRAFIA
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Relativamente à pós-edição, Jéssica considera que
esta é uma parte importante na fotografia, já que
muitas vezes é através da edição que se consegue
identificar o fotógrafo, devido ao toque pessoal
que esta pode conferir à fotografia. No entanto,
confessa que pessoalmente não é fã da edição,
simplesmente porque não tem muita experiência.
Já nas sessões em si, o material é essencial, não
podendo faltar a sua Canon 5D Mark ii, as suas
objectivas - principalmente a Canon 50mm 1.4 - e
um reflector. No entanto, acrescenta que acredita
que o fotógrafo é quem faz as fotografias e não o
material.
“Claro que o material ajuda, mas para mim
ter uma boa máquina e uma boa objecti-
va basta para fazer fotografias fantásticas.
Com a prática aprendi a trabalhar com a luz
que me é disponibilizada e o reflector é um
bom acessório que permite ter uma luz extra
onde existe falta desta.”
Sobre o futuro, Jéssica diz que esta é uma incóg-
nita. Num país onde a área da fotografia está
lotada e onde esta não é devidamente valorizada,
a jovem prefere jogar pelo seguro e procurar
emprego na área de turismo, na qual é licenciada.
No entanto, espera um dia ver o seu trabalho
fotográfico ser reconhecido e admirado.
Com a entrevista a chegar ao fim, Jéssica quis
deixar uma mensagem para todos os nossos
leitores:
Actualmente, seguir os nossos sonhos
parece-nos cada vez mais impossível. Mas
não podemos abdicar das nossas paixões. Se
há algo que gostem de fazer, façam-no! nem
que seja só em part-time... se vos faz feliz,
vai ajudar-vos a ultrapassar os momentos
difíceis.
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FOTOgRAFIA
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Home Sweet Homehome office
A ideia de poder ter um espaço para trabalhar bonito e agradável é, sem dúvida alguma, aliciante. . Não é por acaso que os “home office” têm ganho importância no que diz respeito ao design de interiores. As sugestões deste mês baseiam-se precisa-mente nessa possibilidade. Porque trabalhar - ou estudar - não necessita ser uma tarefa, de todo, aborrecida!
Imagens: Pinterest
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A arrumação é crucial em qualquer área de trabalho. Por isso, apostem em prateleiras, armários com gave-tas e pequenas caixas - estas, além de servirem para guardar objectos mais pequenos são um excelente elemento de decoração.
Também a iluminação é importante nestes espaços. os candeeiros de mesa são a melhor opção e actual-mente existem modelos para todos os gostos e estilos.
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1. Cadeira SKrUVSTa, 129,00€2. Cadeira PaTriK, 109,00€3. SeCreTária exPediT, 129,99€4. SeCreTária HemneS, 259,00€
SugestõesIKEA
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Nenhuma área de trabalho existe sem uma secretária e uma cadeira. Apostem em bons materiais para que as secretárias durem uma vida. Relativamente às cadeiras, tanto podem escolher um modelo mais tradicional como apostar em modelos mais arrojados. O importante é serem bastante confortáveis.
As molduras são sempre uma boa opção para dar cor e trazer alguma diversão - e inspiração .E em vez de as colocarem em cima da secre-tária - o que rouba sempre algum espaço - coloquem-nas nas paredes. Brinquem com as suas formas e materiais. longe vão os dias em que estas devem ser todas iguais. Arrisquem!
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1. Já passaram quase 10 anos desde o nascimento dos Linda
Martini. Digam-me, o que mudou durante todo este tempo?
Passámos de 5 a 4. Já não vivemos em casa dos pais e mudámos do
subúrbio para a cidade grande. Acabámos os cursos. Uns ficaram
desempregados, outros desempregaram-se, outros tornaram-se
assalariados, outros estão por conta própria. O colesterol passou
a ser uma preocupação e já falamos de sofás e decoração com à
vontade e sem tabus.
2. Vocês passaram do anonimato ao sucesso - não é por
acaso que as críticas acerca do vosso trabalho são sempre
tão positivas. Quando formaram a banda, esperavam ser
reconhecidos num país ainda tão fechado culturalmente?
Não esperávamos nada. O resto foi surpresa, até aqui.
3. Os Linda Martini contam já com três EP e dois LP. Entre
eles, qual foi aquele em que vos deu mais prazer trabalhar?
Linda martiniÀ conversa com andré henriques
por daniela salsa
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múSICA
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Retirámos de todos a dose certa de prazer e trabalho, é difícil
distinguir. O Casa Ocupada foi talvez o mais difícil de compor
porque aconteceu muita coisa e andávamos com a cabeça a mil.
No entanto, a experiência do estúdio foi talvez a mais feliz
de todas porque gravámos rápido e saímos de lá a acre-ditar
mesmo no disco.
4. Relativamente às letras das vossas músicas, quem é o
maior responsável pela sua criação?
Eu.
5. E o que vos inspira durante o processo criativo?
Tudo, ninguém sabe de onde isso vem.
6. Já que falamos em letras, e sendo a internacionaliza-
ção um sonho da maioria dos artistas, nunca pensaram
render-se à língua inglesa?
isso eram os artistas de 2003, hoje já ninguém se rala com isso.
Quisemos cantar em português porque nunca o tínhamos feito
em projectos anteriores. Gostámos e ficou.
7. E que canções vos dá mais gozo tocar ao vivo?
Depende do concerto, do público e da forma como as tocamos.
Há músicas que até podem não ser as tuas preferidas mas num
dado dia, num dado sítio, batem mais do que as outras todas
juntas.
8. Já participaram em alguns festivais em Portugal.
Entre eles, há algum que vos ficou mais na memória?
Paredes de Coura em 2007 e em 2011. Parece que aquela gente
gosta de nós e nós gostamos deles. O Bons Sons em 2012 tam-
bém foi bem fixe, grande onda.
múSICA
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9. têm saído notícias acerca de um novo
álbum em 2013. É mesmo verdade? Que
detalhes nos podem avançar para já?
É verdade. Em princípio o nome do disco vai
começar com um “T” – informação exclusi-
va! Queremos que seja melhor que os outros
mas não temos ideia nenhuma se será.
10. E o que podemos esperar mais dos
Linda Martini num futuro próximo?
Queremos jantar mais uns com os outros e
ter ensaios daqueles bons que nos dão von-
tade de ir a seguir jantar uns com os outros.
Depois queremos gravar a cena e passar a
cena cá para fora para vocês sentirem a cena.
Por último, e num horizonte mais próximo,
estamos a tentar sentir a cena antes de vocês
sentirem a cena, para vos podermos dizer o
que podem esperar da cena. Que cena!
11. Por último, uma mensagem para os
nosso leitores.
Olá, tá tudo?
“E então chegámos a 2013 e 84 ainda está
para vir. O tempo passa a tensão aumenta,
a babilónia vai cair. Já está escuro, mas o sol
ainda não se pôs. Sei que não vamos descan-
sar enquanto o sol não brilhar” - Saxofone,
coros, coros e saxofone juntos, cenas épicas
da nossa meninice. Suspiro.
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BEIJA-FLORteXto: Daniela salsa / fotos: beija-flor e freD goMes
cadernos feitosÀ mão, como antigamente
pROJECTO EmpREENDEDOR
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trumento útil e como tal pareceu-nos um
bom começo”. A verdade é que os cadernos
Beija-flor vêm preencher um pequeno vazio
nas pessoas já que é difícil encontrar-mos cad-
ernos bonitos e baratos. Além disso, quem
utiliza frequentemente este instrumento, sabe
que o preço é um factor importante, daí terem
decidido oferecer aquilo que até agora ninguém
oferecia: um trabalho diferente, bonito e muito
acessível.
Raquel e Su são duas designers de comunicação
naturais de Oliveira de Azeméis. A viver no
Porto há cerca de três anos, apenas se conhece-
ram na licenciatura em Design na Universidade
de Aveiro, que terminaram em 2008.
Apaixonadas por tipografia, fotografia, carim-
bos, ilustrações, padrões e coisas feitas à mão,
decidiram dar início a um projecto próprio que
as afastasse do computador. Decidiram fazer
cadernos, originalmente de bolso, feitos à mão,
acessíveis e coleccionáveis.
O nome escolhido foi Beija-flor, simplesmente
porque soou bem e porque simpatizavam com
o pássaro. Além disso, acharam piada ao facto
de o beija-flor ter um período de incubação de
15 dias, característica esta que acabaram por
adaptar a este projecto, que teria encomendas
personalizadas feitas e entregues após 15 dias
de desenho e produção.
O processo de criação do projecto, na opinião de
Raquel e Su, foi relativamente fácil e imediato,
uma vez que esta era a sua grande vontade.
Procuraram aprimorar a técnica, optimizar ao
máximo o processo, escolher materiais que fos-
sem mais indicados e passaram à acção.
E porquê cadernos? - questionei.
A resposta foi simples: “o caderno é um ins-
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Relativamente a tudo aquilo que as inspira, as jovens designers desta-
cam as ruas e a cultura visual portuguesa, bem como os padrões.
lançaram os cadernos beija-flor com uma colecção de cadernos de bolso
com desenhos de azulejos portugueses e actualmente já possuem outra,
em colaboração com o iSU do Porto, baseada em padrões retirados de
tecidos africanos.
“Inspiram-nos as cores, as formas e tudo o que nos rodeia.”
O feedback e adesão do público tem sido muito positiva e “essa é a
nossa maior alegria. Perceber que as pessoas gostam de nós e
do que fazemos; compram-nos cadernos mais do que uma vez.
Se não fosse a a recepção das pessoas a este projecto ele já tinha
terminado há muito.”
Quando questionadas sobre a crise que o país atravessa e o facto de esta
ser encarada como um entrave a novos projectos, as duas designers não
se mostram pessimistas:
“Este é, na verdade, um dos melhores momentos para fazermos
tudo aquilo que temos vontade. numa altura de crise, de desen-
canto, de frustração, é importante fazer tudo aquilo que estiver
ao nosso alcance para melhorar os nossos dias e fazermos aquilo
que nos dá realmente prazer. Por outro lado podemos dizer que
o investimento inicial neste projecto, em termos monetários,
não foi assim tão grande e por isso mesmo foi possível. O maior
investimento foi em tempo, mas esse foi fácil de arranjar e foi o
melhor investimento que poderíamos ter feito.
pROJECTO EmpREENDEDOR
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pROJECTO EmpREENDEDOR
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No final, e como já é tradição na Radar, quiseram
deixar uma mensagem para os nossos leitores:
”Queremos dizer a todos que acompanhem
o nosso trabalho, claro, e que aproveitem
este novo ano para realizar sonhos.
Se fizermos aquilo que gostamos, o melhor
que soubermos, mas só porque gostamos,
o resto virá ao nosso encontro. E apesar de
já estarmos em Fevereiro, bom ano para
todos!”
Onde adquirir?
www.facebook.com/beijaflor.2011
Bling Bling, espaço Artes em Partes,
Rua do Rosário, nº274, Porto
|entre linhas|
Rua Miguel Bombarda, nº462, Porto
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Classic ManFOR ID VALuES
Fotografia: Marco Claro // Makeup: Gabriela Azevedo // Styling:
Patrícia Silvério e Gabriela Azevedo // Modelo: João Correia
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EDITORIAL: CLASSIC mAN
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get the look
dree hemingway
Dree louise Hemingway nasceu no dia 4 de Dezembro de 1987 e não podia fugir ao caminho da fama. Os seus pais são a actriz Mariel Hemingway e o escritor Stephen Crisman, mas o seu nome é quase sempre associado ao seu bisavô, o famoso escritor Ernest Hemingway.A sua carreira no mundo da moda teve início quando ainda frequentava o ensino secundário, tendo já no seu currículo trabalhos com inúmeras agências.Em Junho de 2009, desfilou no espectáculo Calvin klein Resort, em Nova iorque. Em Setembro desse mesmo ano, abriu o desfile de apresentação da colecção Primavera/Verão da Topshop, em londres. Dree já desfilou outros grandes nomes, como por exemplo Chanel, Jean Paul Gautier, Valentino e Pacco Rabanne, tendo ainda feito alguns trabalhos para a harpers Bazaar e para a Vogue de diversos países.O seu estilo é marcado pela simplicidade e conforto aliados a uma certa sofisticação e toque masculino. Blazers, t-shirts básicas e calças slim pretas são indispensáveis no armário de Hemingway. Quanto aos sapatos, é bastante usual vê-la com rasos.Se quiserem optar por um visual que funcione em diversas situações - trabalho, dia-a-dia, saí-das à noite - seguir o estilo de Dree é uma boa opção. De seguida, apresentamos algumas peças inspiradas em alguns dos looks da modelo.
por Daniela salsa
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IT gIRL
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CAmISAHm, 319,95€
BlAzErH&m, 29,95€
mAlAZara, 25,99€
47 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
CAlçAS motArdZara, 25,99€
SABrInASZara, 19,99€
CAmISolAZara, 5,99€
SAIAgaT rimon, 45,00€
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d e f t o n e s
por peDro henrique ribeiro
ALBum REVIEw
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Voltando ao início de 2000, o nu-metal
atingiu o seu auge comercial. “Rollin” dos
limp Bizkit tinha entrado directamente
no #1 em ambos os lados do Atlântico,
enquanto a angústia de “Hybrid Theory”
dos linkin Park estava a vender milhões.
Mas enquanto esses actos de segunda
linha estavam a transformar o género em
viabilidade comercial, Deftones, um dos
grupos pioneiros do nu-metal, estavam
prestes a dar um salto gigante deste ter-
ritório para algo muito diferente. “white
Pony”, registo de 2000 da banda, alca-
nçou algo aparentemente impossível:
um álbum de paisagem sonora muito
heavy metal, deambulando de ambiente
à brutalidade, muitas vezes dentro de um
único enquadramento musical.
Poucas são as bandas ou artistas que con-
seguem manter um nível de qualidade tão
alto quando chegam ao seu sétimo álbum
de estúdio, e certamente, Deftones é
uma delas. Torna-se difícil imaginar uma
banda que consegue manter a qualidade
de um disco como “Diamond Eyes”. O
segundo álbum sem Chi Cheng, mostra
uma banda madura, sólida, autêntica e
mais fortalecida.
O título do álbum é um termo japonês
para o momento em que uma pessoa sabe
que se vai apaixonar por alguém, e o disco
em si oferece mais do que os fãs vieram
para amar.
Uma banda que tem em seu currículo o
importante “Adrenaline” [1995], os clás-
sicos “white Pony” [2000] e “Around
The Fur” [1997], os excelentes “Saturday
Night wrist” [2006] e “Deftones” [2003],
e o espectacular “Diamond Eyes” [2010]
depois do acidente de Chi Cheng, “koi No
Yokan” é tudo o que um fã esperaria de
oferta do lançamento do quarto álbum
pós-”white Pony”. E dado o calibre deste,
essas expectativas não são certamente
pêra doce. Dinâmico, ambicioso e emo-
tivo, sabendo quando esfriar e quando
rasgar os tímpanos do ouvinte, o disco
é uma reafirmação: Deftones sempre
foram e ainda são, a melhor banda de nu-
metal e a banda de metal mais inovador
dos anos pós-2000.
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E MAL DizER
CANTigAS DE ESCáRNiopor SanSão gomeS
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A COntRA-CuLtuRA COntRA-AtACA
longe vão os tempos em que os portugue-
ses olhavam para o rap com desprimor, cha-
mando-lhe “música de pretos.” Desde que os
Brilhantes Diamantes acompanharam o Manel
nos Morangos com Açúcar que o rap faz parte
do ideário musical português. Apesar disso, não
deixa de se assumir como uma Contra-Cultura.
E boa, a avaliar por esta mixtape.
Uma mixtape que tem como intuito abrir o
apetite para o álbum do Valete, a sair este ano,
ameaça tornar-se um clássico do rap portu-
guês. No fundo, esta mixtape, lançada sem
pressão comercial, junta tudo. Nomes consa-
grados (Valete, Bónus e Regula) com promessas
(Jimmy P, Sacik Brow, João Pequeno), um toque
de soul (Tamin) e até um brasileiro (Marechal).
Mas no rap os nomes contam menos que as
rimas, falemos então de rimas! E ao mesmo
tempo, provemos que o rap é mesmo para todos:
Para quem ainda acha que o rap é música de
pretos: Damaia (Valete e Bónus) - “Polícias não
fodem polícias, bem pelo contrário. Milícias
de malícia atrás de carniça, só sanguinários,.
São nossos adversários, funcionários do siste-
ma e querem ver todos os pretos no sistema
carcerário.”
Para quem gosta de músicas que misturam por-
tuguês com inglês e/ou para quem acompanha-
va a Casa dos Segredos: Natty Dread (Jimmy P)
- “Há muita cena funny, tanta cabeça oca, manos
estão como a Fanny: só querem vida loca.”
Para quem gosta de rap em criolo: Nha Style Eh
Peso (Praga) - têm que ouvir, eu não consigo
reproduzir nada da letra.
Para quem não acredita no que os políticos
dizem: Sente o Medo (Valete, Tamin e Jimmy
P) - “A mais bela das farsas é incutir o medo à
população em declínio e ter domínio sobre as
massas. (...) Até a mentira nos soa a verdade
absoluta, políticos sem rosto, porque isto é face
oculta”
Para quem acha piada ao vocábulo “crica” (um
dos calões mais engraçados para a palavra vagi-
na): Casanova (Regula) - “Mas eu não estou com
cruz, eu estou com queridas. E elas só saem do
meu quarto na crica com feridas!”
Para quem está apaixonado e quer tirar ideias
de coisas bonitas para dizer à cara-metade:
José e Pilar (Valete e Tamin) - “Eu queria ser a
madrugada, para embalar até à alvorada os teus
sonhos e a tua beleza imaculada. Eu queria ser
a alvorada para te dar luz renovada e inspirar
para mais um dia, outra jornada. Eu queria ser
Sinatra para te dar a voz compacta e cantar a
minha paixão numa serenata”
Para quem está apaixonado mas em brasileiro:
Sangue Bom (Marechal) - “Dispensei todas que
tinha e eu tou contigo na moral, porque você
tem simplicidade que me faz feliz, amor... tran-
quilidade e habilidade das actriz pornô”
Há ainda outros pontos de interesse na mixtape
que eu não vou levar, obrigando o leitor a “com-
prar” por torrent ou assim..-
OpINIãO
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SUPERSTição
por raúl rodrigUeS
Estamos nós a começar o ano de 2013 e, tendo
este ano uma terminação especial, resolvi falar
um pouco de superstição. A verdade é que até as
pessoas mais racionais olham com desconfiança
para certas datas ou eventos que podem condi-
cionar a sua vida e, não admitindo ser super-
sticiosas, lá colocam os seus números especiais
quando jogam no euromilhões ou, inconsciente-
mente, fazem um “ritual” antes de um acontec-
imento importante.
Depois há os casos extremos que estão sistemati-
camente a consultar o horóscopo, que escolhem
os companheiros tendo por base a compatibili-
dade do signos do Zoodiaco; Sexta-feira 13 é um
dia para esquecer, mal vem um gato preto ficam
logo arrepiados, entre outras coisas que servem
para justificar o sucesso ou insucesso da suas
vidas.
Eu penso que a superstição que possuímos em
relação a certas coisas tem, de alguma forma,
semelhanças com o efeito placebo referenciado
na área da medicina. Certas situações da nossa
vida marcam-nos de tal maneira que o nosso
cérebro leva a crer que as coisas boas ou más que
e nos acontecem derivam de algum
factor externo que vai para além da
nossa compreensão.
Não quero dizer com isto que tudo da
vida tenha de ser levado com raciona-
lidade excessiva, mas entregarmos a
nossa vida a constelações, videntes ou
outra identidade do mundo esotérico
não parece ser a coisa mais sensata a
fazer.
OpINIãO
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kiSS ME QUiCkteXto: Daniela salsa / fotos: kiss Me quick
carla sofia e carina Martins são Duas aMigas coM
iMensos interesses eM coMuM. foi há oito anos
atrás que DeciDiraM criar uM blog que refletisse
alguMas Das suas paiXões. “kiss Me quick” é uM
espaço que priMa beleza nuMa junção harMonio-
sa e cativante entre a MoDa e a fotografia e uMa
parageM obrigatória na blogosfera portuguesa.
kISSMEQuICk-kISSMEnOw.BLOgSPOt.COM
BLOggERS
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1. Em primeiro lugar, quem é a Carina? E a
Carla?
As pessoas estão-nos sempre a confundir, ape-
sar de sermos mesmo muito diferentes!
A Carina é a menina recentemente ruiva, com
o cabelo curto muito magricelas! E a Carla é
rapariga de cabelo castanho, que passa metade
do tempo com um pé na lua e outro na terra.”
2. uma vez que tem um blog em conjunto,
contem-nos: como se conheceram?
No 12º ano, ambas sentimos que precisávamos
de uma mudança e arriscamos entrar para uma
escola nova. Foi aí que nos conhecemos e vimos
que tínhamos mesmo muita coisa em comum.
Por vezes dávamos por nós a dar uma opin-
ião sobre diferentes assuntos e a resposta era
exactamente a mesma. Foi interessante recon-
hecer tantas semelhanças numa pessoa com
uma experiência de vida tão diferente.
3. Como surgiu a ideia de criar um blog?
Nós criamos o blog á cerca de cinco anos e nessa
altura quase que não havia blogs portugueses de
moda e nós não nos sentíamos muito entusias-
madas com os que existiam. Começámos a falar
como seria um desafio interessante criar um
blog de moda português que ficasse lado a lado,
em termos de criatividade com os blogs que
havia lá fora e que nós gostávamos de seguir.
Tínhamos alguns receios porque sabíamos que
o nosso conhecimento de moda era muito lim-
itado assim como o nosso armário não estava
cheio de roupa de marca e por isso não sabíamos
se éramos relevantes o suficiente, para criar
algo de género. Por outro lado sempre fomos da
opinião que o estilo e a auto-expressão é mais
importante que a moda e as roupas de marca e
por isso arriscamos!
Acabou por se tornar como uma forma de
escape para a nossa rotina. Na altura ambas nos
encontrávamos numa fase em que não sabíamos
bem o que queríamos fazer, nem quem éramos.
Estávamos perdidas e sem darmos por isso,
acabamos por encontrar a resposta para o que
procurávamos no blog! Apercebemo-nos que
precisávamos de fazer algo mais criativo e no
ano seguinte ambas concorremos a um curso de
Artes.
4. E porquê “kiss me Quick” ?
O nome surgiu de uma mistura de coisas que
nos inspiravam na altura que criamos o blog.
Sempre fomos fascinadas pelas fotografias de
Tim walker, pelo os anos 50, e ao ouvir uma
musica de Elvis presley, “kiss me Quick”, repa-
ramos que esta tinha o mesmo nome de uma
sessão fotográfica de Tim walker. No início está-
BLOggERS
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vamos na duvida se era algo que se iria adequar ao que queríamos
transmitir, mas como não queríamos estar exclusivamente liga-
das à moda acabamos por achar que o nome tinha o charme e a
inspiração que procurávamos.
5. O vosso blog possui uma vertente de ‘personal style’
mas ao contrário da maioria dos blogs vocês não se limi-
tam a expor o que vestem. Digam-me: é a fotografia que se
molda às roupas ou as roupas que se moldam à fotografia?
Acho que a resposta é ambas. Nós sempre tivemos dificuldade
em seguir tendências e o nosso estilo surgia mais de uma necessi-
dade de brincar com as peças e criar personagens, de acordo com
a forma como nos sentimos e por essa razão achámos que para
cativarmos as pessoas não bastava tirar fotos áquilo que vestía-
mos, até porque penso que se tivésse mos feito isso, rapidamente
nos tínhamos aborrecido com o blog.
A fotografia foi algo com que sempre quisemos ter especial aten-
ção, pois não achávamos que o nosso estilo fosse interessante o
suficiente, por si só. Á medida que fomos evoluindo, percebemos
que ambos se complementavam, acrescentando valor um ao
outro.
6. Como se procedem as vossas sessões fotográficas?
Normalmente saímos de casa sem ter a mínima ideia de como
tudo irá correr! Já aconteceu andarmos tardes inteiras às voltas
e como não nos sentimos inspiradas por nenhum local, acabar-
mos num café a comer bolinhos e chá. Gostamos de passear pela
cidade e encontrar lugares novos e interessantes para as nossas
sessões e que estejam de acordo com o nosso espírito. Á custa do
blog, ficámos a conhecer os locais mais idílicos do Porto, senti-
mo-nos muito mais ligadas à cidade. Raramente fazemos planos,
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BLOggERS
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a espontaneidade torna tudo muito mais interessante.
Não á nada melhor do que a surpresa do desconhecido.
Quando a camara está a postos para fotografar, cada
uma tenta reflectir aquilo que os espaços lhes trans-
mitem.
É sobretudo divertido, passar por este processo. Fazer
as coisas mais loucas, e depois encontrar os resultados
mais inesperados.
7. Além do blog, a que dedicam o vosso tempo?
Carina: Ambas estudamos Artes e Multimédia e o
tempo que gastamos com o blog acaba por ser uma
forma de evoluirmos no nosso trabalho de curso. Testa
a nossa criatividade e sobretudo motiva-nos a con-
tinuar os estudos. Mas para além disso, adoro ler. Sou
obcecada com histórias e personagens do fantástico.
Sinto-me sempre melhor depois de passar algum
tempo com livros.
Vejo demasiados filmes e séries, passo também demasi-
ado tempo na internet a ver trabalhos de outros artis-
tas. Tenho uma lista enorme de coisas que quero fazer
e aprender mas por vezes deixo-me absorver, a ver
coisas que já foram feitas e criadas por outros e perco
qualquer vontade de começar seja o que for.
Sinto que a internet veio alimentar a minha necessi-
dade constante de inspiração e a roubar-me o tempo
de produção. Mas acho que isso é algo inerente à
nossa geração. Por vezes penso no que aconteceria
se a internet deixasse de funcionar, é assustadora a
quantidade de tempo que teria para preencher. Acho
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que em menos de dois meses me tornaria numa grande artista,
cozinheira, escritora e quem sabe mais o quê! Provavelmente iria
sentir-me numa pessoa mais livre.
Carla: Eu adoro ver series e filmes, e ocupo muito do meu tempo
não só a ver, mas também a pesquisar sobre como e por quem
foram feitos. Um dos meus sítios preferidos da internet é o you-
tube, passo demasiadas horas a ver vídeos. Gostava de dizer que
passo demasiadas horas a desenhar ou a pintar, mas acho que
como sempre que tenho tempo livre sinto a necessidade de pro-
curar inspiração, numa espécie de recarregar energias, acabo por
observar em vez de criar.
BLOggERS
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8. O que é que o blog vos trouxe de melhor?
E de pior?
Carina: Eu penso que sobretudo foi uma peça
muito importante para descobrir aquilo que
eu queria fazer no futuro e continua a ser uma
fonte de inspiração e ideias. Mas ao longo destes
anos proporcionou-nos oportunidades que não
teriam sido possíveis de concretizar sem o blog,
como as todas as pessoas interessantes que
temos vindo a conhecer pelo caminho. Não
existem muitos aspectos negativos, que têm sur-
gido com a criação do blog. Sinto que me ajudou
a crescer imenso, como artista e como pessoa.
Carla: Para mim o blog nunca teve aspetos nega-
tivos, antes pelo contrário, fez com que deixasse
de ser tão tímida, com que perdesse a vergonha
de aparecer em fotos e principalmente tem me
ajudado a deixar o medo de falhar como artista.
9. O que vos inspira?
Carina: É uma boa pergunta! Por vezes sinto-
me como uma esponja. Tenho tantas referências
que confundo a sua origem. A minha inspiração
surge sobretudo do irreal e de sonhos. Têm como
veiculo filmes, fotografias, ilustração, livros,
música, lugares, pessoas. Normalmente todas
estas coisas transmitem um sentimento que
acaba por ficar comigo. Para mim, ficar inspirado
com algo significa que quando olho para uma
coisa vou conseguir ver muito para além disso,
que ela me vai fazer sonhar e querer ser mais e
mais. Muitas pessoas substimam o valor da bele-
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za, eu sinto que é ela que me move como artista
e como pessoa. Sou obcecada pelo belo, não pela
perspectiva do um consumidor compulsivo, mas
como criadora de histórias e de sentido.
Carla: Sempre fui fascinada por coisas mais anti-
gas, pela imperfeição e a fantasia. Talvez seja por
isso que um dos meus livros preferidos é a Alice
no País das Maravilhas.
10. Como classificariam o vosso estilo pes-
-soal?
Carina: é difícil colocar o meu estilo numa única
categoria, mas ultimamente ganhei gosto ao
estilo retro, anos 50. Adoro os formatos e cores
dessa época. Apesar de que não consigo ser-lhe
muito fiel, acabo sempre por misturar os meus
gostos todos e no fim sai algo que apenas eu, e a
maior parte das vezes a Carla percebe.
Carla: Talvez algo entre uma criança e uma vel-
hinha, com um toque vintage, anos 50 principal-
mente, mas depende do dia, do que esteja a sentir
A forma como visto reflecte a forma como sinto,
e ultimamente tenho tentado mudar um pouco a
minha forma de vestir, para quem sabe conseguir
mudar a minha forma de estar.
11. Sendo vocês amantes de fotografia, e
vivendo o vosso blog muito à base dela,
contem-nos: que material utilizam? E rela-
tivamente à pós-edição, como é que esta se
procede?
Utilizamos ambas as nossas máquinas fotográ-
ficas, uma Nikon D90 e uma Nikon D5000. E
o processo de pós-edição é feito no Photoshop.
Tentamos não exagerar nos efeitos, pois não
gostamos de imagens demasiado processadas.
Na maior parte das vezes tentamos regular a luz
e as cores de forma a fazer uma boa justiça ás
imagens.
12. Estando já num novo ano, e sendo vocês
tão jovens, que ambições têm para o vosso
futuro, enquanto bloggers e profissionais?
Como bloggers, gostávamos no futuro de desen-
volver projectos de fotografia em parceria com
outras bloggers de moda e talvez expor um pouco
mais a nossa opinião relativamente a assuntos
pontuais da nossa geração e realidade. É impor-
tante quando se tem a atenção de outras pessoas,
através de uma plataforma como é o blog, dar
a conhecer a nossa voz. Nós somos um pouco
preguiçosas quanto a isso. Não porque não acr-
editamos em nada, mas porque acreditamos em
demasiadas coisas.
Relativamente ao futuro, penso que ambas que-
remos crescer como artistas e criaremos sempre
oportunidades para que isso mesmo aconteça.
Quando se descobre algo pelo qual se é realmente
apaixonado, é difícil de deixar de pensar nisso
ou querer outra coisa para nós. Penso que somos
bastante ingénuas e sonhadoras, e que por essa
razão não poderíamos fazer outra coisa senão
isto.
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BLOggERS
por Pedro Henrique Ribeiro
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Onovo filme de Quentin Tarantino, “Django Unchained”, desenrola-se numa América turbu-lenta dos meados do século XiX e tem como pro-tagonista Jamie Foxx, como um escravo de nome Django. O herói é libertado das suas correntes pelo irreverente Dr. Schultz (Cristoph waltz), um dentista tornado caçador de prémios. Schultz precisa de Django para este identificar os seus próximos alvos, tornando-se os dois numa equipa mortífera em que entregam os corpos de homens procurados por dinheiro.
A primeira metade do filme é assim passada num bom ritmo, até que Django revela a Schultz a intenção de libertar da escravidão a sua amada Broomhilda. Schultz acede, avisando Django dos
film review
Djangounchained
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perigos numa incursão pelo estado do Mississippi, estado este, classicamente com um quase ódio pelos negros e total desinteresse pelos seus direitos. Enfrentam também Calvin Candie (leonardo DiCaprio), um charmoso dono de escravos e de Candyland, uma quinta onde se encontra Boomhilda e o mordomo-mor Stephen (Samuel l. Jackson) um negro que oprime negros e maior aliado de DiCaprio.
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Com a desculpa dum negócio de escravos lutadores, a libertação de Broomhilda parece simples, porém Stephen com a sua descon-fiança inerente, apercebe-se que Broomhilda é de facto o objec-tivo da equipa de caçadores de prémios, avisa Candie deste facto e, dificulta assim, as negociações de libertação da escrava, outrora praticamente garantidas.
Após a conclusão das árduas negociações, Candie irónica e cinica-mente, festeja o sucesso com um brinde e bolo, obrigando Schultz a “curvar-se” num aperto de mão que simbolizaria o desenlace oficial do negócio. Este evento irá desencadear a luta final à la Tarantino, isto é, muitos tiros, muito sangue tipo ketchup e mui-tos corpos.
“Django Unchained” é um filme cheio de contradições propos-itadas, desde a posição anti escravatura de Schultz e a sua total indiferença pela vida de pessoas, desde que estas lhe tragam lucro, passando pelo falso charme de Candie, até chegar a um mordomo ou encarregado, negro, numa quinta onde só trabalham escravos, negros.Sendo assim, “Django Unchained”, um tributo ao género western spaghetti, é um filme de Tarantino feito para fãs de filmes de Tarantino. Diálogos demorados e floreados sem que se tornem enfadonhos, mudança súbita de acontecimentos e velocidade de acção das cenas, características estas presentes em filmes como “Pulp Fiction” ou “inglorious Bastards”.
FILm REVIEw
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Tendências 2013penteados / primavera-Verão
Natural, metalizado, sombras terra ou coloridas. Batom vermelho ou rosa. Estas são apenas algumas das tendências de maquilhagem que prometem arrasar na Primavera e no Verão de 2013, de acordo com os desfiles das semanas de moda de todo o mundo. Fica a conhecê-las!
ace
ssór
ios
os acessórios invadiram inúmeros desfiles. Desde flores, pérolas e fitas neon desportivas - entre outros bem mais arrojados - até aos laços e echarpes em redor da cabeça para um ar mais sofisticado.
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ond
as r
ock’
n’ro
ll
inspiradas pelos anos 90 e pelo ambiente vivido nos bastidores, as ondas rock’n’roll são uma das grandes tendências. Poderão fazê-las recorrendo a espu-ma para caracóis mas também de uma forma mais simples: façam uma trança antes de se deitarem. Quando acordarem terão ondas bastante naturais em todo o cabelo.
o famoso rabo de cavalo ganha destaque este ano. a regra? usá-lo baixo e com o cabelo bastante liso para um look mais sofisticado.
rabo de Cavalo
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Cabelos com tranças: em rabos de cava-lo, tocos, coroas ou simplesmente posi-cionadas de forma aleatória para dar um efeito 3D aos penteados. São ópti-mas para looks casuais mas também para saídas e eventos que exijam mais glamour. Uma excelente opção para uti-lizar no dia-a-dia (primeira imagem) uma vez que é um penteado simples de fazer.
Tranças
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Toco-nóideal para quem quer um penteado dife-rente e rápido que mantenha o cabelo no sítio tanto em ocasiões formais como casuais. justo ou largo, a meio da nuca ou em baixo, não há regras para usar este toco-nó apresentado por alguns estilistas, entre eles ralph lauren.
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mARmITAreceitas para quem cozinha
Texto e Fotografias: Sandra Santos
por prazer
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RECEITAS
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ingredienTeS
- 650 grs de entrecosto- 1 romã- 2 colheres de sopa de - vinagre bálsamico- 1 colher de sopa de creme de Cassis- 1/3 colher de sopa de gengibre ralado- 2 dentes de alho esmaga-dos- sal e pimenta q.b.- 2 colheres de sopa de mel- 6 ramas de tomilho fresco
Cortar o entrecosto às tiras e num pirex próprio para forno colocar os ingredientes um a um, começando pelo sumo de meia romã sem caroços, de seguida as 2 col-heres de vinagre bálsamico, o creme de Cassis, ralar o gengibre ( fresco ou seco), esmagar os dentes de alho, colocar apenas 1 colher de mel e por fim temperar com sal e pimenta. mexer tudo muito bem e se possível deix-ar a carne nesta marinada algumas horas, eu por acaso não o fiz foi direitinho para o forno durante 45 minutos a 200º com um papel de alumínio por cima. passados os 45 minutos deitar a outra colher de sopa de mel e deixar sem a folha de alumínio durante 15 minutos a 200º, acreditem que vai fazer toda a diferença.
Eu servi com uma salada de rúcula e com a romã e umas folhas de tomilho fresco por cima da carne. Ao colher o tomilho reparei que o meu alecrim está em flor por isso vieram umas flores para animar o prato.
ENTRECOSTO DE ROMã E UM CONViTE PARA JANTAR
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PãO DE BANANA
Aqueça previamente o forno a 180º. Unte uma forma para pão com manteiga.
deite as bananas esmagadas numa tigela grande. misture a manteiga, o açúcar, o ovo e o extracto de baunilha. Junte o bicarbonato de soda e o sal, as sementes de sésamo previamente tostadas numa frigideira anti-aderente e misture a farinha em último lugar.
deite o preparado na forma, leve ao forno durante 1 hora. retire e arrefeça numa rede para bolos, depois sirva em fatias com um pouco de manteiga. Eu fiz uma manteiga caseira com sal e sementes de sésa-mo, deixo aqui tb a receita.
ingredienTeS
- 75g de manteiga- 4 bananas maduras (usei 2 grandes)- 200g de açúcar amarelo- 1 ovo batido- 1 colher de sopa de extracto de baunilha- 1 colher de chá de bicarbo-nato de soda- 1 pitada de sal- 170g de farinha (usei de trigo integral)- 1 colher de sopa de semen-tes de sésamo tostadas
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ingredienTeSmanTeiga
- 400 ml de natas frescas (35% de gordura)- 1 colher de chá de sal grosso- 1 colher de chá de semen-tes de sesamo
Colocar na batedeira ou robot de cozinha as natas frescas e bater na potencia máxima durante 2 minutos, no final do tempo, a gordura deverá estar separada do soro. Se assim não acontecer programe mais uns segundos na mesma velocidade.
Quando o soro estiver separado deite a manteiga num passador e lave com cuidado por debaixo de um fio de água corrente, até a água do soro sair limpa. depois de lavado deixar escorrer a água e embrulhe a manteiga em papel de cozinha até este absorver a água toda. Coloque a manteiga numa tigela e tempere com sal, eu usei sal grosso e sementes de sésamo tostadas tudo “batido num almofariz” ligeiramente. Colocar no frigorifico e usar.
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sugestõesraDar
SigUr róS
valtari
Valtari é o álbum mais recente de Sigur Rós. Para alguns críticos, este não é o álbum mais original da banda mas é certamente um dos melhores que esta já gravou. Um disco repleto de emoções que nos leva a viajar pelas paisagens da Islndia - fenómeno a que nos habituaram desde sempre - só que desta vez mais calmamente.
VideoS 1995-2012 (3dVd)rammstein
“Videos 1995-2012” é um compêndio de vídeos e imagens de uma das bandas mais controversas da actualidade. Em formato 3 DVD e 2 Blu-Ray, esta antologia de vídeos marca os dez anos desde a primeira retrospectiva em vídeo da banda - “Lichtspielhaus”. “Mein Herz Brennt” é o novo single da banda com edição a 7 de Dezembro 2012. Além de reunir pela pri-meira vez todos os conteúdos em vídeo dos Rammstein, este apresenta 2 vídeos novos e mostra ainda imagens inéditas com entrevistas a membros da banda e a outras pessoas envolvidas no projecto.
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arT of THe 20TH CenTUry
A Arte tem evoluído vertiginosa-mente ao longo dos últimos cem anos, o próprio termo tem vindo a ser constantemente redefini-do e tem ganho significados socioculturais, políticos, ou, tec-nológicos. Se por volta de 1899 a Arte se restringia à Pintura e à Escultura, ao longo do século XX a Arte passou a englobar uma serie de outras discipli-nas como a fotografia, ou, os novos media. Este livro resume de forma enciclopédica todo o espectro dos vários movimen-tos e tendências no mundo das artes visuais do século XX, organizando a informação em capítulos temáticos classifican-do e relacionando as principais obras-primas aos respectivos movimentos artísticos. O título define bem o conteúdo do livro, um compêndio de tudo o que se passou no mundo das Artes, desde o Surrealismo, à Land Art, ao Fluxus, ou, à Bauhaus. Um guia com toda a informação sobre a Arte no século XX.
o raPaZ do Pijama àSriSCaS
john boyne
Bruno, de nove anos, nada sabe sobre a Solução Final e o Holocausto. Não tem consciên-cia das terríveis crueldades que são infligidas pelo seu país a vários milhões de pessoas de outros países da Europa. Tudo o que ele sabe é que teve de se mudar de uma confortável man-são em Berlim para uma casa numa zona desértica, onde não há nada para fazer nem nin-guém para brincar. Isto até ele conhecer Shmuel, um rapaz que vive do outro lado da vedação de arame que delimita a sua casa e que estranhamente, tal como todas as outras pessoas daquele lado, usa o que parece ser um pijama às riscas.
o Sol naSCe SemPre (fieSTa)
ernest hemingway
O enredo decorre na Europa após o termo da Primeira Guerra Mundial. A maioria dos persona-gens principais se expatriaram dos EUA ou da Grã-Bretanha. E todos eles, quer tivessem vindo em busca de aventura ou de algo indefinido com que preencher o vazio das suas vidas, tin-ham acabado por instalar-se em Paris. Esta celebrizara-se, nos anos 20, graças à boémia esfuziante dos seus cafés e da sua intelectualidade. Aí se podiam encontrar pintores como Picasso ou mulheres como a americana Gertrude Stein, que criara uma tertúlia onde diver-sos artistas plásticos ou escri-tores como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway se juntavam para trocar ideias. E porque muitos se reconheceram neste retrato de uma geração sem raízes, O Sol Nasce Sempre (Fiesta) tornou-se rapidamente um romance de culto para os jovens europeus do período de entre as duas guerras.
sinopses
WOOk.PT / FNAc.PT
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eM cartazos filMes que não poDeM perDer ao longo Do Mês De fevereiro
linColngénero | biografia, Drama histórico
Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln” de Doris kearns Goodwin, o filme de Steven Spielberg aborda a participação do 16º presidente norte-americano no final do seu mandato, na Guerra da Secessão, e na luta pela abolição da escravatura e união do país.Além disso, o facto de o personagem principal ser interpretado por Daniel Day-Lewis faz com que este filme seja quase obrigatório.
o menTorgénero | Drama
Drama de época sobre a fundação de “A causa”, uma organização criada por Lancaster Dodd nos anos 50, depois dos horrores que testemunhou na Segunda Grande Guerra. Este foca-se na viagem de um veterano da Marinha, Freddie Sutton, que chega a casa vindo da Guerra indeciso e inseguro em relação ao futuro, até se deixar seduzir pela causa e pelo seu carismático líder, Lancaster Dodd.O trabalho de realização, fotografia, banda sonora e elenco torna ‘O Mentor’ um must instantâneo, bem como o seu realizador que é geralmente considerado um dos mais geniais da realidade mo-derna e contemporânea.
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die Hard: nUnCa é bom dia Para morrergénero | Drama
Bruce Willis regressa como John Mcclane na quarta sequela de um dos franchises de acção com mais sucesso de sempre. Desde o primeiro Die Hard que John Mcclane está sempre no local errado à hora errada, mas com as suas habili-dades e com a sua atitude, este tornou-se o inimigo número 1 dos terroristas em todo o mundo. Agora, Mcclane enfrenta o seu maior desafio de sempre, quando o seu filho Jack é apanhado numa fuga da prisão de um malvado líder russo, e pai e filho Mcclane terão de lutar para se manterem vivos e salvarem o mundo dos planos deste.
HiTCHCoCKgénero | biografia, Drama
Este filme de Sacha Gervasi tem como pano de fundo a produção de “Psico”, o filme mais famoso de Hitchcock. Baseado no livro ‘Alfred Hitchcock and the Making of Psycho’, de Stephen Rebello, foca--se na história de amor de um dos cineastas mais influentes do último século com a sua esposa e parceira, Alma Reville.Apesar de ser uma das figuras elemen-tares do cinema em geral, mas principal-mente no género de suspense, a verdade é que da sua vida pouco sabemos, e esta é sem dúvida uma excelente oportuni-dade de sabermos mais sobre ele.
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no raDaralguns Dos espectáculos que não vais querer
perDer no Mês De fevereiro eM toDo o país!
THe blaCK mamba8 FEVEREIRO - 22H00
TEATRO cLUBE DE ALPEDRINHA, FUNDãO
SigUr róS13 FEVEREIRO - 21H00 cOLISEU DO PORTO
Tiago beTTenCoUrT16 FEVEREIRO - 21H30 cASA DAS ARTES, V.N.
FAMALIcãO
orelHa negra9 FEVEREIRO - 18H00
PRAçA DO ROSSIO, LISBOA
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múSiCa gnr 15 DE FEVEREIRO DE 2013 (SEXTA) cOLISEU DO PORTO
THe Wooden Wolf 15 DE FEVEREIRO DE 2013 – 22:00 (SEXTA) ESPAçO NOVA GERAçãO, VALE DE cAMBRA
KlePHT + birdS are indie 16 DE FEVEREIRO 2013 – 21:30 (SáBADO) cENTRO DE ARTES E ESPEcT., FIGUEIRA DA FOz
blaCK bombaim 16 DE FEVEREIRO 2013 – 22:00 (SáBADO) TREM AzUL, LISBOA
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