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-1,5 NORTE -2,5 SUL -3,7 CENTRO-OESTE -4,1 BRASIL -6,1 SUDESTE NORDESTE -4,1 Bens, Serviços e Turismo - Informativo Semanal - 04.NOV .2015 - Ano 1 - Nº 20 A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgou o índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) do mês de setembro de 2015. O Icec é um indicador antecedente, apurado exclusivamente entre os tomado- res de decisão das empresas do varejo, cujo objetivo é detectar as tendências das ações empresárias do setor do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas situadas em todas as capitais do País, e os índices, apurados mensalmente, apresentam dispersões que variam de zero a duzentos pontos. O índice é construído a partir de nove questões. As três primeiras, que constituem o Índice de Condições Atuais do Empresá- rio do Comércio (Icaec), comparam a situação econômica do País, do setor de atuação e da própria empresa em relação ao mesmo período do ano anterior. As três perguntas seguintes avaliam os mesmos aspectos, porém em relação ao futuro no curto prazo, e formam o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (Ieec). A pesquisa revelou que o Icec de setembro registrou uma queda de 4,1% em relação ao mês anterior. O recuo foi puxado pela deterioração na percepção das condições correntes (-8,3%). Esse componente registrou as maiores quedas. Na opinião de 93,9% dos entrevistados a economia está pior que no mesmo período do ano passado. Para o índice relativo às expectativas do empresariado do comércio, o resultado foi também negativo, este sofreu queda de (-2,4%). A pesquisa mostrou que o percentual de empresários com perspectiva de deterioração do cenário econômico voltou a crescer em setembro. Para 46,9% dos entrevistados a economia vai piorar nos próximos meses (25,3% esperam por piora acentuada). As expectativas tanto para o setor (-2,3%) quanto para a própria empresa (-1,3%) tiveram novas revisões para baixo. As intenções de investimentos (-3,3%) também recuaram, embora com menor intensidade. Os elementos que com- prometeram essa variável foram a elevação no custo do crédito às pessoas jurídicas e o fraco desempenho das vendas, que fizeram com que as intenções de investimentos em capital físico e em estoques, registrassem quedas tanto no comparativo mensal (-4,8% e -0,2%, respectivamente) quanto no anual (-32,6% e -6,8%, respectivamente). Segundo as expectativas da CNC, esses resultados inviabilizam qualquer possibilidade de recuperação do setor ainda neste ano. O Icec e oito de seus nove componentes estão hoje no menor patamar da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2011, e revelando 2015 como um dos piores anos do passado recente do setor. Do ponto de vista regional, a maior queda da confiança dos empresários do comércio foi na região Sudeste (-6,1%), seguida pelo Nordeste (-4,1%) e Centro-Oeste (-3,7%). O que podemos esperar para este final de ano é a desacelera- ção no ritmo das compras, redução das contratações temporárias, com projeções de retração de 2% no pessoal ocupado do varejo ao final de 2015, e receita de vendas menores em relação a de anos anteriores. A Confiança do Empresário do Comércio no Brasil e Regiões

RAdar Fecomércio #20

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Publicação semanal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe

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-1,5 NORTE

-2,5 SUL

-3,7 CENTRO-OESTE

-4,1 BRASIL

-6,1 SUDESTE

NORDESTE -4,1

Bens, Serviços e Turismo - Informativo Semanal - 04.NOV.2015 - Ano 1 - Nº 20

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgou o índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) do mês de setembro de 2015. O Icec é um indicador antecedente, apurado exclusivamente entre os tomado-res de decisão das empresas do varejo, cujo objetivo é detectar as tendências das ações empresárias do setor do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas situadas em todas as capitais do País, e os índices, apurados mensalmente, apresentam dispersões que variam de zero a duzentos pontos.

O índice é construído a partir de nove questões. As três primeiras, que constituem o Índice de Condições Atuais do Empresá-rio do Comércio (Icaec), comparam a situação econômica do País, do setor de atuação e da própria empresa em relação ao mesmo período do ano anterior. As três perguntas seguintes avaliam os mesmos aspectos, porém em relação ao futuro no curto prazo, e formam o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (Ieec).

A pesquisa revelou que o Icec de setembro registrou uma queda de 4,1% em relação ao mês anterior. O recuo foi puxado pela deterioração na percepção das condições correntes (-8,3%). Esse componente registrou as maiores quedas. Na opinião de 93,9% dos entrevistados a economia está pior que no mesmo período do ano passado.

Para o índice relativo às expectativas do empresariado do comércio, o resultado foi também negativo, este sofreu queda de (-2,4%). A pesquisa mostrou que o percentual de empresários com perspectiva de deterioração do cenário econômico voltou a crescer em setembro. Para 46,9% dos entrevistados a economia vai piorar nos próximos meses (25,3% esperam por piora acentuada). As expectativas tanto para o setor (-2,3%) quanto para a própria empresa (-1,3%) tiveram novas revisões para baixo. As intenções de investimentos (-3,3%) também recuaram, embora com menor intensidade. Os elementos que com-

prometeram essa variável foram a elevação no custo do crédito às pessoas jurídicas e o fraco desempenho das vendas, que fizeram com que as intenções de investimentos em capital físico e em estoques, registrassem quedas tanto no

comparativo mensal (-4,8% e -0,2%, respectivamente) quanto no anual (-32,6% e -6,8%, respectivamente).

Segundo as expectativas da CNC, esses resultados inviabilizam qualquer possibilidade de recuperação do setor ainda neste ano. O Icec e oito de seus nove componentes estão hoje no menor patamar da

série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2011, e revelando 2015 como um dos piores anos do passado recente do setor. Do ponto de vista regional, a maior queda da confiança dos

empresários do comércio foi na região Sudeste (-6,1%), seguida pelo Nordeste (-4,1%) e Centro-Oeste (-3,7%). O que podemos esperar para este final de ano é a desacelera-

ção no ritmo das compras, redução das contratações temporárias, com projeções de retração de 2% no pessoal ocupado do varejo ao final de 2015, e receita de vendas

menores em relação a de anos anteriores.

A Confiança do Empresário do Comércio no Brasil e Regiões

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE SERGIPE Presidente Laércio Oliveira - Superintendente Alexandre Wendel - Assessoria de Comunicação Marcio Rocha - Assessoria Econômica Sudanês Pereira Assessoria Legislativa Breno Soares - Coordenação de Eventos e Multimeios André Gusmão - Coordenação do Instituto Fecomércio Edvar Caetano [email protected] - (79) 3214 2270 - Rua Dom José Thomaz, 235 - 4º Andar- Edf. José Raimundo dos Santos - Aracaju - SE

Legislativo2 Informativo Semanal - 04.NOV.2015 Ano 1 - Nº 20

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira, 29, projeto de resolução do deputado Laércio Oliveira (Solidariedade-

-SE) que acrescenta o termo “Serviços” ao nome da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (PRC 241/14). É im-

portante valorizar o setor de serviços. “Esse setor reúne bens intangíveis como bancos, imobiliárias, seguradoras, consultorias. Os serviços

já correspondem a 67% do Produto Interno Bruto (PIB). Entre as 500 maiores empresas do Brasil, 242 são de serviços – um aumento de

quase 10% em relação a 2007”, informou o deputado. Segundo Laércio, esses números mostram que a expansão da economia brasileira

depende diretamente do crescimento deste setor, demonstrando que sua atuação tem relevância estratégica à geração de emprego no

mercado de trabalho e disseminação de renda, especialmente nesse período de crise. “Diante da importância do setor, nada mais justo do

que a comissão passar a se chamar Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços”, ressaltou o deputado.

Fonte : Câmara dos Deputados

Aprovado projeto que acrescenta termo ‘serviços’ a nome de Comissão

Altera as Leis nºs 4.502, de 30 de novembro de

1964, 9.779, de 19 de janeiro de 1999, 10.637, de

30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezem-

bro de 2003, e 11.457, de 16 de março de 2007,

para estender o direito a crédito do Imposto sobre

Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para

o Financiamento da Seguridade Social e da Contri-

buição para o PIS/Pasep à aquisição dos bens que

especifica, e para permitir que a pessoa jurídica ex-

portadora compense créditos dessas contribuições

com a Contribuição para a Seguridade Social a seu

cargo.

Posição da CNC: Favorável. O projeto é uma ten-tativa válida de se aperfeiçoar questões como a técnica da não-cumulatividade no IPI, COFINS e PIS/Pasep, especialmente quanto aos bens e serviços que geram o direito a crédito, corrigin-do distorções existentes atualmente em nosso sistema tributário quanto a estes tributos.Fonte : CNC

Acrescenta dispositivo à Lei nº 10.260, de 12 de julho

de 2001, que “Dispõe sobre o Fundo de Financia-

mento ao estudante do Ensino Superior e dá outras

providências” e à Lei nº 12.513, de 26 de outubro de

2011, que “Institui o Programa Nacional de Acesso

ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)” e dá outras

providências, para qualificar como ato de improbida-

de administrativa o atraso no repasse dos recursos

financeiros necessários ao custeio das ações do Fies

e do Pronatec em andamento.

Posição da CNC: Favorável. O PL 1819/2015 for-

talece o Pronatec ao estabelecer procedimen-

tos da Administração Pública que garantem o

repasse contínuo de recursos às entidades exe-

cutoras do referido programa governamental.

Fonte : CNC

PROJETO DE LEI Nº 6530, DE 2009. (PLS 411/2009)

PROJETO DE LEI Nº 1819, DE 2015