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Prof.: Ms. Sônia Zaramella UniRondon

Radio propaganda 2010ppt

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Prof.: Ms. Sônia ZaramellaUniRondon

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PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL – Cf. Artigo de José Gomes Jr

Com o Decreto Lei nº 21.111, de 1º de março de 1932, o presidente Getúlio Vargas autorizou e regulamentou a publicidade e propaganda pelo Rádio, embora no primeiro ano de funcionamento experimental era vedada a veiculação comercial.

A primeira manifestação publicitária no Rádio não ia além do anúncio dos nomes dos patrocinadores, sem qualquer produção diferenciada que os destacassem do contexto do programa.

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PUBLICIDADE RADIOFÔNICA NO BRASIL – Cf. Artigo de José Gomes Jr

Muitas vezes os anúncios de jornais e revistas eram

simplesmente lidos da mesma forma que eram publicados, sem qualquer tratamento especial de texto que considerasse as características peculiares do receptor ouvinte.

Embora tímida no seu início, a publicidade trouxe uma verdadeira revolução para o Rádio que, de erudito, instrutivo e cultural, passava a ser um meio de lazer e diversão popular.

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No começo, a publicidade do Rádio, sem sistematização e principalmente sem considerar as características da linguagem do meio, mostrava-se enfadonha, talvez por isso chamada de “reclames”, e pouca atrativa.

Era necessário diferenciar a mensagem para torná-la mais persuasiva: as agências de publicidade que já se instalavam no país passaram a elaborar textos específicos para o meio e mais adequados à divulgação dos produtos de seus clientes.

Já no ano de 1932 a verba publicitária destinada ao Rádio superava a verba destinada a painéis e cartazes.

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Com o investimento publicitário, as emissoras começaram a desenvolver e popularizar sua programação, contratando “corretores de reclames”, responsáveis por “alugar” o tempo publicitário dos programas aos comerciantes e industriais.

A publicidade influenciou no conteúdo – cantores populares e humoristas no rádio – produção de publicidade especialmente pensada para o Rádio, contribuindo para a chamada era do Ouro do Rádio.

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Entre as décadas de 40 e 50, o espaço de 10% da programação reservado à publicidade passou para 20% e, depois, para 25%, limite que é mantido até hoje.

Nessa época o rádio contava com a colaboração de grandes poetas e músicos, responsáveis pela criação de anúncios diferenciados e personalizados, caracterizando uma publicidade mais dinâmica e agressiva, conforme exigiam os anunciantes e a linguagem do próprio meio.

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As peças publicitárias para rádio são produzidas a partir de um formato padrão de 30 segundos, porém, admitem-se reduções para 15 e ampliações para 45 segundos, 60 segundos.

Dependendo das características assumidas pela mensagem, esta pode classificar-se de diferentes maneiras:

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SPOT – caracteriza-se como uma mensagem informativa locutada, acompanhada ou não por música, original ou adaptada, e por efeitos sonoros quando necessários.

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SPOT – Trata-se de uma peça muito útil para divulgação de informações diretas e objetivas de um produto ou serviço, contando com o poder de veracidade e credibilidade do locutor.

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SPOT – Efeitos sonoros quando necessário.

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SKETCH (Esquete) – termo apropriado da linguagem teatral, caracteriza-se por mostrar uma ação.

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SKETCH (Esquete)... a mensagem é dialogada ou dramatizada à moda do teatro: à informação sobre o produto acrescenta-se sua utilidade e benefícios, de maneira que os ouvintes têm a sensação de experimentar, como se estivesse atuando com os personagens do sketch, ou esquete.

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JINGLE - peça musical cuja função principal é facilitar e estimular a retenção da mensagem pelo ouvinte.

Assim, dá-se preferência à estrutura melódica simples, com harmonia em tons maiores, que imprimem otimismo e alegria à mensagem: aquela música que uma vez ouvida passa a ser repetida pelo ouvinte.

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Grandes marcas e produtos ficaram conhecidos pelos seus jingles:

ANOS 50/60 – Creme Dental Eucalol, Melhoral, Creme Rugol, Kolynos, Casas Pernambucanas, Cobertores Parayba, Grapete.

ANOS 70 - Pepsi Cola, Duchas Corona, Guaraná Antártica, Rocambole Pullman, Cornetto Gellatto.

ANOS 80 – Mappin, Suflair, Good Year, Drops Kids.

ANOS 90 – Varig, Soda Limonada, C&A, Gelatina Royal, Cerveja Brahma, Guaraná Antarctica.

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Diferentemente do spot, a produção do jingle não se resume à montagem numa emissora de rádio, pois requer a criação de trilha sonora, da composição ou adaptação da melodia, feita por músicos nas produtoras de áudio.

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Assim, embora reconhecidamente eficientes na fixação da mensagem encontram-se hoje no rádio em número menor que as outras peças, uma vez que se torna mais dispendioso para o anunciante.

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VINHETA – pequena peça de 2 a 4 segundos, produzida com intenção de sinalizar de maneira forte e chamativa o nome do anunciante. Pode ser usada na assinatura de outras peças ou com uma pequena locução em aberturas, passagens e encerramentos de programas patrocinados pelo anunciantes.

TEXTO FOGUETE – peça de no máximo 10 segundos criada para ser veiculada no rádio através da locução do próprio apresentador do programa em que se insere. Sua grande força está relacionada à popularidade do locutor, que tende a associar as características do seu programa à mensagem publicitária dita naquele mesmo contexto.

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O rádio tem a vantagem de atingir uma grande área geográfica, de um município ao país inteiro, no caso das grandes redes nacionais. Ele permite ao ouvinte fazer outras coisas enquanto acompanha a programação, como trabalhar e dirigir.

As emissoras estão segmentadas. Notícias, rock, forró, mpb, sertaneja etc.Procure anunciar sempre num mesmo horário para atingir as mesmas pessoas, aumentando as chances de a mensagem publicitária ser absorvida pelo público.

O investimento em publicidade radiofônica deve ser constante, porque é um meio dinâmico. Ao contrário de um leitor de jornal e revista, o ouvinte de uma rádio não poderá escolher o melhor momento para apreciar um anúncio que estiver chamando sua atenção.

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Verifique qual é a emissora com programação que interessa às pessoas com o perfil de clientes que pretende atingir. Se você tem uma academia de ginástica, pode escolher anunciar numa emissora de rádio local nos intervalos de um programa sobre saúde.

O preço do anúncio varia conforme a emissora de rádio, o horário de veiculação e a duração do anúncio, entre outros fatores.

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Com o fortalecimento da TV nos anos 60, o Rádio começou a perder investimento publicitário. Em 1962 as pesquisas mostravam empate na distribuição de verbas entre os dois meios.

Em 1978, a verba, que era de quase 24% ,caiu para 8%.

O Rádio só começa a apresentar uma recuperação na conquista de verbas publicitárias com a consolidação das emissoras de FM que se caracterizam pela seletividade de público.

Mais modernamente, a popularização da internet e a possibilidade tecnológica de fusão dos meios têm propiciado uma reaproximação dos anunciantes com o Rádio, embora os números ainda não sejam tão significativos se comparado às outras mídias.

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É indiscutível o alcance e a penetração do Rádio hoje. A maioria dos lares brasileiros possui mais de um aparelho receptor de rádio.

O que falta? O rádio ainda precisa conquistar o anunciante e as agências através de profissionalismo mais apurado e criativo, fazendo valer a credibilidade e agilidade informativa do meio, além de apropriar-se de seu caráter de estimulante do imaginário.

No próximo dia 25 de setembro, o rádio brasileiro completará 89 anos com boas perspectivas, pois está próximo de ganhar o modelo de rádio digital.

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A nova tecnologia vai aumentar a qualidade do som, eliminando chiados e permitindo a multiplicação de canais e a transmissão de textos. Isso significa mais conteúdo e informação para os ouvintes.

De acordo com a última Pnad, do IBGE, em 2009, 87,9% dos lares tinham aparelhos de rádio, o que representa mais de 51 milhões de domicílios no país. O número dá a dimensão da importância do rádio em plena era de convergência tecnológica.

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No Brasil, operavam em 2010, segundo a ABERT, 3.988 emissoras de rádios comerciais, das quais 57% em FM (Frequência Modulada) e 43% em AM (Amplitude Modulada).

Existem ainda 3.819 rádios comunitárias no país, número superior ao de emissoras comerciais em FM.

Essas rádios permitem às comunidades produzir conteúdo, com programação que inclui música, serviços e ofertas de emprego. Entre as beneficiárias estão comunidades quilombolas, indígenas e assentamentos agrícolas. (Fonte: Em Questão)

Quanto a propaganda, é vedada às emissoras comunitárias a comercialização de inserções visando receita. Permite-se patrocínios culturais.

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Ano Jornal Revista TVTV por

assinaturaRádio Internet

Mídia exterior

Outros

2009 14,08 7,69 60,92 4,43 4,43 4,27 2,96 5,29

2008 15,91 8,51 58,78 3,74 4,21 3,54 2,74 2,57

2007 16,38 8,47 59,21 3,36 4,04 2,77 2,82 5,95

2006 14,7 8,61 59,37 3,5 4,17 2,07 3,5 2,5

2005 16,3 8,8 59,57 2,34 4,19 1,66 4,7 2,8

2004 16,65 8,33 59,19 2,18 4,32 1,6 2,7 2,3

2003 18,14 9,4 59,03 1,7 4,53 1,49 5,7 -

2002 20,46 10,0 60,32 1,95 4,67 - 4,8 -

2001 21,73 10,84 57,76 1,57 4,56 - 4,3 -

Fonte: Projeto Inter-meios