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1 APOSTILA DE RADIOLOGIA III E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS CRÂNIO OSSOS DA FACE SEIOS PARANASAIS MEIOS DE CONTRASTES RADIOLÓGICOS EXAMES RADIOLÓGICOS CONTRASTADOS HEMODINÂMICA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA MAMOGRAFIA DENSITOMETRIA ÓSSEA RADIOLOGIA VETERINÁRIA RUBENS A. MACHADO PROFESSOR TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA MÉDICA

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APOSTILA DE RADIOLOGIA III

E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

CRÂNIO OSSOS DA FACE SEIOS PARANASAIS MEIOS DE CONTRASTES RADIOLÓGICOS EXAMES RADIOLÓGICOS CONTRASTADOS HEMODINÂMICA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA MAMOGRAFIA DENSITOMETRIA ÓSSEA RADIOLOGIA VETERINÁRIA

RUBENS A. MACHADO

PROFESSOR TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA MÉDICA

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Crânio

DFF

RC

Chassi

Colimação

Respiração

Posição. Pact.

Posição. parte

Estruturas

AP, PA

100 cm

perp

24 X 30

4 lados

Apnéia

Encostar a fronte, centralizar a linha média com a LOM perp ao filme.

Glabela

Ossos: frontal, crista galli, seios frontais, suturas, etmóide e esfenóide

Lateral

100 cm

perp

24 X 30

4 lados

Apnéia

Lateral, linha interpupilar perp ao filme.

2,5 cm a frente e 2.5 acima do MAE

Face lateral do crânio, sela túrcica, clinóides anteriores e posteriores, asas do esfenóide.

Hirtz – submentovértice

100 cm

Perp. a linha infra-orbito-meatal

24 X 30

4 lados

Apnéia

Elevar a cabeça posteriormente, até a LIOM estiver paralelo ao filme.

Na linha média entre os gônios da mandíbula.

Forame oval e espinhoso, seios esfenoidais, mandíbula, mastóides, palato, forame magno, osso occipital.

Towne- axial

100 cm 30 º Caudal

24 X 30 4 lados Apnéia Abaixar o queixo ao máximo.

6 cm acima da glabela

Occipital, pirâmides petrosas, dorso da sela túrcica, forame magno

Caldwell

100 cm

15 º Caudal

24 X 30 4 lados Apnéia Encostar a testa e o nariz na linha média da mesa.

Násion

Fissuras orbitais, seios frontais crista galli, órbitas.

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Ossos da Face

DFF

RC

Chassi

Colimação

Riso.

Posição. Pact.

Posição da parte

Estruturas

Lateral

100 cm perp 18 x 24 Cilíndro

apnéia Dec. lat. ou ortos

Zigoma Mandíbula, ossos da face sobrepostos.

Waters

100 cm perp 18 x 24 cilíndro

apnéia Dec. dorsal ou ortos

Acântion Septo nasal, maxilas, zigomáticos, órbitas

Caldwell

100 cm 15º a 30º caudal

18 x 24 cilíndro

apnéia Dec. dorsal ou ortos

Násion Septo nasal, maxilas, zigomáticos, órbitas.

Nasais - lateral

100 cm perp 13 X 18

cilíndro

apnéia Dec. lat ou ortos

Lateral ao Násion

OPN

Nasais - Axial

100 cm perp 13 X 18

Cilíndro

apnéia Dec. Dorsal ou ortos

Tangencial ao Násion

OPN

Arco Zigomático Basilar

100 cm perp 13 X 18

Cilíndro

apnéia Dec. dorsal ou ortos

Perp ao zigoma

Arco zigomático

Arco Zigomático Waters

100 cm perp 18 x 24 Cilíndro

apnéia Dec. dorsal ou ortos

Násion Arco zigomático

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Arco Zigomático Towne

100 cm 30º Caudal 18 x 24 Cilíndro

apnéia Dec. dorsal ou ortos

2,5 cm acima da glabela

Arco zigomático

Arco Zigomático Tangencial

100 cm perp 18 x 24 Cilíndro

apnéia LIOM paralela ao filme, rodar15 º e inclinar 15 º a cabeça para o lado a examinar.

No arco zigomático de interesse.

Arco zigomático

Forame Óptico Rhese

100 cm perp 13 X 18

Cilíndro

apnéia Obliquar a cabeça 37º para o lado de interesse.

Centralizar no centro da órbita em contato com o filme.

Canal óptico

Mandíbula

DFF RC Posição.Pact

Colimação Chassi Centralização

Respiração Estrutura

Mandíbula Oblíqua

100 cm 25 º cefálico

Rodar a cabeça 30.

cilíndro

18 x 24 Em direção do ramo mandibular de interesse.

apnéia Ramo mandibular, corpo e mento mais próximos do filme.

Mandíbula PA

100 cm perp LOM perp ao filme.

cilíndro

18 x 24 Junção labial.

apnéia Ramos mandibulares e lateral do corpo da mandibula.

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Mandíbula Towne

100 cm 35 º – 40º caudal

18 x 24 cilíndro apnéia AP , abaixar o queixo até LOM perp ao filme.

Glabela Côndilos e fossas temporomandibulares.

Mandíbula Panorâmica

100 cm 5 º cefálico 18 x 24 cilíndro apnéia Ortos

LIOM paralela ao assoalho, no plano oclusivo.

Dentes, mandíbula, fossas nasais, maxilas.

Mandíbula Lateral

100 cm perp 18 x 24 cilíndro apnéia Ortos ou dec lat..

Ramo da mandíbula

Mandíbula, ramos sobrepostos.

Mandíbula Basilar

100 cm perpedicular

18 x 24 cilíndro apnéia LIOM perp ao filme.

Nos ângulos da mandíbula.

Mandíbula, processos coronóide e côndilos.

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ATM

DFF RC Chassi Colimação Riso. Posição. Pact.

Posição. parte

Estruturas

ATM - LAW Boca fechada e aberta

100 cm

15 ºcaudal 13 X 18

Cilíndro apnéia Em perfil rodar a cabeça 15 º para o lado do filme.

4 cm acima do MAE.

ATM próxima do filme.

ATM Schuller Boca fechada e aberta

100 cm

25 º - 30 º caudal

13 X 18

cilíndro apnéia Em lateral verdadeiro.

2,5cm anterior e 5cm acima o MAE.

ATM próxima do filme.

Mastóides - LAW

100 cm

15 ºcaudal 13 X 18

Cilíndro apnéia Dec Lat ou ortos, rodar a face em 15º em direção ao filme.

2,5 posteriores ao MAE.

Mastóides próximas ao filme.

Mastóides - STENVERS

100 cm

12º cefálicos 13 X 18

Cilíndro apnéia Dec Lat ou ortos

LIOM perp ao filme, rodar em 45 º a cabeça.

Cristas petrosas, labirinto ósseo, cavidade timpânica, mastóides.

Mastóides Torne

100 cm

30 º caudal 13 X 18

Cilíndro apnéia Dec Lat ou ortos

LOM perp ao filme.

Mastóides, labirinto ósseo, pirâmides petrosas.

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Mastóides MAYER

100 cm

45 º caudal 13 X 18

Cilíndro apnéia Dec Lat ou ortos

AP - LIOM perp rodar a cabeça 45 º ao lado de interesse.

Canal auditivo externo, mastóide, labirinto ósseo.

SEIOS DA FACE

DFF

RC

Chassi

Colimação

Riso.

Posição. Pact.

Posição. parte

Estruturas

Waters

100 cm

perp 13 X 18

Cilíndro apnéia Ortos, LMM perp ao filme.

Acântion Seios maxilares, fossas nasais.

Caldwell

100 cm

15 º - 20 º caudal

13 X 18

Cilíndro apnéia Ortos, LOM perp ao filme.

Násion Seios , frontais e etmoidais anteriores.

Lateral - rinofaringe

100 cm

perp 13 X 18

Cilíndro apnéia Ortos, L interpupilar paralelo ao filme.

Zigoma Rinofaringe, seios frontais, maxilares, etmoidais, esfenoidais em perfil e sobrepostos, sela túrcica.

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Basilar HIRTZ

100 cm

perp 18 X 28

Cilíndro apnéia Ortos, inclinar a cabeça posteriormente LIOM perp ao filme.

4 cm abaixo da sínfise mandibular.

Seios esfenóides e etmóides, fossas nasais.

Breton (Waters de boca aberta)

100 cm

perp 18 X 24

Cilíndro apnéia Ortos, LMM perp ao filme.

Acântion Seios maxilares e esfenoidais, fossas nasais.

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Meios de Contrastes Radiológicos Contraste positivo

Branco=ossos

Artificiais=iodo ( Iodado), bário( sulfato de Bário);

Escala cinza= gordura, tecidos em geral. Contraste negativo

Escuro=gases e ar. Contraste natural Contraste artificial → ar →sulfato de bário →gordura →iodado→iônico→ não iônico →tecidos →ossos Efeitos colaterais comuns:

Calor (aumento da temperatura corporal);

Prurido;

Ânsia de vômito;

Gosto metálico; Reações alérgicas:

Leves: -urticária; -pequenas bolhas na pele; -tontura; -ânsia de vômito; -espirros; Moderados: (Requer medicação) -vômito; -taquicardia; -urticárias intensas; -bolhas gigantes na pele; Graves; -edema de glote; -PCR (parada cardio respiratória); -convulsões; -pressão arterial baixa; -choque profundo (coma);

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Questionário básico para pesquisa de alergia ( anamnese ): 1. Você é alérgico? A quê? 2. Você é asmático? 3. Você tem familiares alérgicos? 4. Você é alérgico a frutos do mar? (exemplos: camarão, mexilhões, algas, etc.). 5. Você já realizou exames radiológicos com contraste iodado?

Preparatório do paciente: A necessidade de preparar um paciente para os exames contrastados exige uma prévia e adequada limpeza do intestino, o esvaziamento gástrico e o esvaziamento da bexiga auxiliam na melhor qualidade na imagem adquirida. Laxantes intestinais: Servem para acelerar a limpeza intestinal esvaziando o tubo digestivo. Exemplo: enema opaco toma-se laxante 36 horas antes do exame. Jejum: Também é necessário para o esvaziamento gástrico e intestinal (total ou moderado). Medicações:Anti-histamínicos e antialérgicos. Classificação de meios de contraste iodado:

Iônico: causa mais reações . É indicado para adolescentes, adultos e meia idade.

Não iônico: causa menos reação É indicado para bebês, grávidas e idosos, hipertensos. Contraste Hidrossolúvel O bário e o contraste iodado podem ser diluídos com soro fisiológico, o que vai diminuir a consistência. Exames com Bário:

Hipofaringe;

Estudo de deglutição;

Esôfago,estômago,duodeno (REED);

Intestino delgado (trânsito intestinal);

Intestino grosso (enema opaco);

Reto, ânus ( defecografia).

Exames com Contraste Iodado:

Urografia excretora;

Uretrocistografia;

Pielografia;

Cistografia:

Histerossalpingografia;

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Fistulografia;

Dacriocistografia;

Artrografia;

Mielografia;

Coronariografia;

Sialografia;

Colangiografia;

Colecistografia;

Angiografias; Aparelho com Fluroscopia

Figura 1

Sistema Digestório

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Hipofaringe Indicações:

Disfagia; disfunções

Dor cervical;

Corpo estranho;

Desvio de traquéia;

Hipertireoidismo;

Distúrbio deglutição;

Câncer de faringe;

Estenose; Técnica:

1º Raios-X simples em perfil da região cervical para partes moles;

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2º e 3º raios-X AP a perfil em deglutição

Obs.: para conseguir uma boa radiografia demonstrando a região da hipofaringe cheia de contraste (sem uso de fluoscopia) deve-se encher a boca do paciente nas duas bochechas, posicioná-lo em AP ou perfil, centralizar o raio no nível da cartilagem tireóide e radiografa no exato momento que o técnico observa o abaixamento da glote do paciente.

Estudo da deglutição Indicações:

Dificuldade de engolir;

Refluxo nasal;

Engasgo;

Afogamento;

Fístula esofágica;

Atresia do esôfago. Preparo:

Jejum de 3 horas Procedimento com a criança em posição lateral fornecer o contraste em mamadeira ou seringa, incentivando a sucção. Filmar desde a boca incluindo a faringe, esôfago e estômago.

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Filmagem de deglutição Infantil

Esôfago

No esôfago existem três ondas de movimentos peristálticos, a primeira inicia logo após o movimento de engolir que é a primária, a secundária trabalha no meio do tórax e a terciária vai do meio do tórax ate a abertura da cárdia. O esôfago e formado por musculaturas lisa e longitudinal. Indicações:

Estenose;

Câncer de esôfago;

Varizes esofágicas;

Erosões-ulcerações;

Esofagites;

Refluxo gastro-esofágico;

Imotilidade (quando não apresenta as contrações peristálticas); Materiais:

Aparelho de raios-X com fluoscopia ( figura1)

Copo com canudo

Chassis 24x30 / 18x24 Técnica para esôfago ► Radiografa-se no exato momento em que o contraste esta progredindo sobre o esôfago, primeiramente 1/3 proximal até o meio, depois do meio até a entrada do estômago.

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1° - Oblíqua anterior direita 1/3 proximal e 1/3 distal Chassis 24x30; Oblíqua anterior direita e esquerda

2°- 1/3 proximal e 1/3 distal; Chassis 24x30; Oblíqua anterior esquerda e direita;

3°- Cárdia (hiato esofágico) Chassi 18x24 transversal *cárdia e estômago

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Patologias Refluxo gastro-esofágico Hérnia de Hiato Divertículo

Estômago

O estômago é revestido por cinco camadas teciduais que são: peritônio, musculatura lisa, musculatura circular, musculatura transversal e a mucosa gástrica que é a camada que

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entra em contato com o bolo alimentar, ela forma o suco gástrico, composto por ácido clorídrico e pepsina. A mucosa gástrica produz o ácido clorídrico que não é atingindo por ele, porem caso haja uma falha na parede gástrica o ácido clorídrico entra em contato com as musculaturas do estômago que causa ulcerações e hemorragias. Técnica panorâmica - Panorâmicas 1º. raios-X ortostatico. ► corpo cheio

2º. raios-X em decúbito dorsal ►fundo gástrico cheio

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3º. raios-X em perfil ►corpo cheio

Todos em chassis: 24x30 longitudinal 4º Localizadas compressivas de regiões do estômago, 24x30 / 6

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5º Localizadas de piloro durante o esvaziamento gástrico, 24x30/6

Grande Curvatura

Peq. Curvatura

Antro

Grande Curvatura

Piloro

Duoden

o

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No estudo do esvaziamento se radiografa o piloro pelo menos em três fases do enchimento ate o seu esvaziamento e a passagem de contraste para o duodeno, quando possível, se não houver muitas sobre posições de imagens deve demonstra as curvas duodenais. 6º pesquisa de refluxo Caso haja suspeita de refluxo gastro-esofágico, o estudo de refluxo deve ser realizado. O paciente ingere novamente u copo de bário e é posicionado em decúbito dorsal (trendlemburg), onde a cabeça fica mais baixa que os pés e o fundo gástrico ficam cheio de contraste fazendo pressão na cárdia. Aguarda-se o momento do refluxo e radiografa-se imediatamente, a fim de obter uma imagem completa de refluxo. Caso não haja refluxo espontâneo deve-se fazer manobras provocativas (pedir para o paciente tossir). Onde logo em seguida ira executar a manobra de valsalva, onde a paciente ira executar três ações ao mesmo tempo. (1º respirar fundo e prender a respiração; 2º endurecer a musculatura abdominal; 3 º fazer força como se quisesse defecar;). Caso nos apresente resultados entorno de 10minutos o exame esta concluído.

Chassis: 24x30 / 2 longitudinal

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Técnica com Duplo contraste Este estudo demonstra as paredes do estômago impregnado com bário, porém dilatado com ar no seu interior. Indicações: Para estudo de pólipos, tumores,divertículos; OBS: Não indicado para crianças e idoso Preparo do paciente: Após ter estudado o estômago, administra-se um medicação efervescente no momento de estudar o estômago. 1 colher de Sal de frutas, antiácido efervescente; 1 colher de água para auxiliar a engolir. Fazer rotações na mesa de exame, a fim de fazer com que o bário escorra pelas paredes do estômago “pintar o estômago”. Técnica: AP DD

Câncer

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Patologias Mega-esôfago Divertículo de Zencker

Hérnia de Hiato esofágico Divertículo esofágico Hérnia Diafragmática

Estenose Bezoar – (de cabelo)

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Reed ► Raios-X Esôfago, Estômago e Duodeno Pediátrico

Patologias:

Atrofia de esôfago: esôfago curto que não se liga ao estômago de bebês recém nascidos.

Atrofia do piloro: o piloro não está maduro o suficiente.

Refluxo gastroesofágico: no refluxo, a cárdia não esta madura o suficiente mantendo-se sempre aberto. Normalmente as crianças recém nascidas apresentam refluxo, porém quando o refluxo impede o crescimento por ser exagerado passa a ser tratado como patológico.

Anomalias genéticas

Preparo da criança

Jejum de 3 horas Técnica:

Esôfago ► chassis 18x24 Já demonstrando o cárdia

Estômago► panorâmica chassis 18x24

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Piloro ►chassis 24x30/4 ou 18x24/4

Pesquisa de refluxo►decúbito dorsal chassis 18x24

Obs.: -para provocar o refluxo pode-se massagear o estômago da criança. - deve-se explicar o procedimento para o responsável da criança e orientá-lo sobre a colaboração no exame. -servir o contraste diluído com 50% de bário e 50% e água na mamadeira.

Patologias Volvo Acalasia Estenose hipertrópica de piloro

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Intestino delgado - trânsito intestinal.

► Com marcadores

Para constipação crônica, ver tempo de digestão. Preparo Sem jejum Administra-se esferas metálicas durante a refeição Aguarda-se o tempo determinado pelo médico assistente para realizar uma radiografia de Abdômen em Decúbito Ventral. Tempo de repetição conforme a orientação médica.

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► Com meio de contraste - baritado

Patologias - Indicação

Constipação

Diarréia

Câncer

Estenose

Verminose

Doença de CHROM

Divertículo

Preparo do paciente

Jejum de 12 horas

Tomar três copos de contraste (bário puro)

Técnica

1-Raios-X simples de abdômen: Adequação dos parâmetros técnicos.

2-Após ingestão (5 minutos em decúbito ventral); Demonstrando esvaziamento gástrico e 1ª,2ª,3ª porção duodenal.

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3. Após 10 minutos em decúbito

ventral

4. Após 20 minutos em decúbito ventral; 5. Após 30 minutos em decúbito ventral; 6. Após 60 minutos em decúbito ventral; 7. Após os 60 minutos em diante a critério dos

médicos;

8.Localizada da válvula ileocecal

Obs. Durante a exposição (as) notar à hora e o tempo dado desde a ingestão do contraste. Após o termino do exame aconselha-se ao paciente ingerir líquidos, como suco de laranja e laxante se for constipado.

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Fístula Hepática-duodenal, obstrução intestinal. Grande divertículo

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Intestino grosso Enema opaco = Clister Opaco

Válvula ileocecal: é um esfíncter, que possibilita a passagem do quimo ao intestino grosso, também possibilita a passagem se houver refluxo para o íleo o que detecta a incompetência da válvula ileocecal. Apêndice-cecal: (vermiforme): é a porção final e o encontro das três tênias, o seu interior é pouco estreito, sem final, podendo acumular restos de alimentos como sementes que não foram absorvidas no organismo, e dentro do seu interior apodrecer causando infecção e tornando-se grava a patologia de apendicite.

Ceco: é a primeira parte do intestino grosso, é como um saco sem fundo que fica entre o apêndice e a válvula ileocecal. Cólon ascendente: é a continuidade do ceco, do lado direito do corpo, que transposta o quilo para cima até a flexura hepática. Flexura hepática: é uma curvatura da direita para esquerda do intestino grosso na altura do fígado.

Cólon transverso: esta parte atravessa o corpo da direita para esquerda. Flexura esplênica: localizada no lado esquerdo ao nível do braço, e faz o trajeto de descida do quilo.

Cólon descendente: transposta o quilo para baixo, é seguidamente percebido quando faz contrações.

Cólon sigmóide: é uma porção delgada de musculatura lisa. Reto: tem a função de acumular o quilo ate a sua capacidade de enchimento total.

Ânus: é um esfíncter de dupla sensibilidade e controle, quando o reto está repleto, acontece à percepção da necessidade de evacuar e controlando pode-se evacuar no momento desejado.

Haustra: são vários gomos que realizam a contração e expansão. É um tecido muscular revestido internamente pela mucosa, está mucosa é que retira os líquidos dos alimentos.

Plícas semilunares: são os encontros das haustras, é onde uma haustra transfere o quilo para a outra.

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Preparo do paciente

Jejum de 12 horas;

Preparo intestinal (lavagens, laxantes)

Informações ao paciente

Dieta inicia três dias antes do exame;

12horas de jejum;

Fazer lavagem intestinal até o líquido injetado sair limpo;

Uso de laxantes;

É feito no hospital; Preparo do paciente * Laxante - manitol, sua ingestão deve ser realizada no serviço de radiologia, pois as conseqüências desse laxante podem ser graves, não aconselhável a pacientes acima de 60 anos e crianças. * durante o preparo com o manitol o paciente terá muitas cólicas intestinais e fortes vontades de evacuar. * deve-se verificar a pressão arterial e o estado físico do paciente. Posicionar o paciente em posição de SINS

Irrigado no suporte de soro Irrigado no suporte de soro

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Preparo dos materiais

2 litros de água morna

3 frascos de bário

Irrigador

Suporte de soro

Látex

Sonda folley

Seringa 20 ml

Pinça

Luvas

Chassis 24x30 / 35x43 *este exame é realizado no aparelho de fluoroscopia.

MATERIAL

Sondagem retal

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Técnica ►Enema opaco-cheio de contraste bário.

1. Raios-x Simples de Abdômen Verificar a limpeza intestinal

2. AP em DD. do reto sigmóide.

3. Oblíqua Posterior Dir. do reto sigmóide;

4. Oblíqua Post Esq. do reto sigmóide;

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5. Perfil do reto sigmóide;

6. Ângulo Esplênico (oblíqua);

7. Ângulo Hepático ( Obliqua);

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8. Ceco

9. Panorâmica – DD

10. Panorâmica esvaziamento - DD

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Patologias Diverticulo - reto -sigmóide Tumor – flexura esplênica Hérnia diafragmática- perfil Perfil

Diverticulose – pós- esvaziamento Tumor em cólon descendente

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Intuscessepção

►Duplo contraste (ar e bário). Preparo do Paciente : Segue o mesmo do Enema Opaco e mais: Esperar 1 hora do encerramento do preparo, a fim de deixar o intestino grosso secar a água injetada nas lavagens intestinais. Injetar 1 copo de Bário via retal, sobre o controle fluoroscópio em Dec Ventral e trendlemburguer até o colo transverso, e após girando o corpo sobre o aparelho, no sentido da esquerda para direita até que chegue ao ceco. Após insuflar o intestino com a bomba de insuflação, até a completa dilatação das alças intestinais. Atençâo Não recomendado para crianças e idosos Preparo do duplo contrate

Injeta-se um frasco de contraste puro 300 ml;

O paciente devera fazer rotações com o corpo sobre a mesa de exame acompanhado por fluoroscopia, até delinear todo intestino grosso.

Com um insuflador, injetar o ar até que todo intestino fique insuflado e anatomia bem visualizada.

1. Exame Raio-x Simples de Abdômen - Verificar a limpeza intestinal

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2. Raios-x em AP do reto sigmóide. Decúbito Dorsal

3. Oblíqua direita do reto sigmóide, corpo em OPD

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4. Oblíqua esquerda do reto sigmóide, corpo em OPE

5. Perfil do reto sigmóide, em decúbito lateral esquerdo:

6. Ângulo ou Flexura Esplênica (oblíqua)

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7. Ângulo ou Flexura Hepática (oblíqua);

8. Ceco (apêndice, válvula ileocecal);

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9. Panorâmica AP decúbito dorsal;

10. Panorâmica em decúbito lateral direito;

11. Panorâmica em decúbito lateral esquerdo; 12- Panorâmica em ortost;

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Pós-exame Após o exame ser concluído, há responsabilidade ainda é do serviço, deve-se orientar o paciente para tomar laxante e no caso de duplo contraste deve-se fazer o uso anti-gases. O paciente deve ficar em observação por 1hora e em caso de duplo contraste ficar em decúbito ventral.

Defecografia Preparo do paciente:

Jejum de 12horas;

Lavagem intestinal no local de trabalho (setor da radiologia). Preparo dos materiais:

1 frasco de contraste de bário;

300gr. de farinha de milho;

Preparar uma massa com farinha de milho misturara ao bário; Procedimentos: Após a lavagem intestinal o técnico de enfermagem ira sondar o paciente via retal e injetara o contraste preparado até encher o reto-sigmóide. Indicação:

Estenose do reto-ânus;

Constipação;

Hemorróidas;

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Sangramento anal ao esforço; Técnica: *depois de injetado o contraste

1. AP, paciente sentado, com as pernas abertas evacuando, radiografar ao aviso do paciente.

2. PERFIL, com o paciente sentado em perfil, radiografar primeiramente com esforço e depois radiografar evacuando.

3. Ap com o paciente realizando esforço evacuatório;

4. Perfil o paciente realizando esforço evacuatório.

*terminando o exame orientar o paciente para tomar laxante.

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COM ESFORÇOSEM ESFORÇO

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Colangiografia

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É um exame das vias biliares. O fígado produz a bile, e a bile tem a função de desintegrar as partículas de gordura dos alimentos para que elas possam ser absorvidas pelo organismo. O canal hepático comum serve de ducto para a passagem da bile até a vesícula biliar, que é um reservatório de bile, quando o intestino persegue a necessidade de bile automaticamente a vesícula se contrai injetando bile acumulada no canal ou ducto colédoco,este que transporta a bile e a insulina produzida no pâncreas ao duodeno através de uma pequena passagem chamada de papila de ampola de waters. A insulina que é produzida no pâncreas tem a finalidade de quebrar as moléculas de glicose para que elas sejam aproveitadas pelo organismo, porém ela também controla a necessidade de açúcar no organismo, pois a sua exigência causa a diabetes mellitus. A principal patologia que compromete as vias biliares são as litíases biliares ou cálculos (pedras), que quando localizadas no interior da vesícula não causam problemas, porém quando migram para as vias biliares causam obstrução, comprometendo a digestão e produz transtornos ao paciente, pois a bile não chega ao duodeno.

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Colangiografia Transoperatória (durante a cirurgia). Neste procedimento o medico cirurgião irá injetar o contraste enquanto que o técnico realiza as incidências radiológicas. 1. AP (24x30) Sem contraste- simples para demarcação da centralização, centralizar a base do filme ao nível da crista ilíaca direita e a lateral do filme rente a pele.

2. Com contraste- AP - enchendo o colédoco; 3. AP - passando para o duodeno; 4. AP- esvaziando após 3 minutos; Exame em aparelho fluoroscópio cirúrgico

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Pós-operatória É realizada na sala de raios-X. Um paciente que foi submetido a uma colecistectomia (retirada da vesícula), portanto apresenta um dreno colocado no ducto colédoco dentro do ducto colédroco este dreno tem a forma de um “T” onde é captada a bile e drenada para fora do corpo.

1. Raios-X simples AP - localizado no QSD. Dreno de KERN – 17º dia POAP

2.Com contraste injetar 5 ml de contraste iodado. 3.Oblíqua 30 º direita. 4.Oblíqua 30 º esquerda.

5. Esvaziamento 3 minutos. Durante a injeção de contraste deve-se clampear o dreno pra evitar que o mesmo não escorra para a bolsa ao invés de ir para o ducto colédoco.

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Cálculos em Colédoco

Sistema urinário

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Urografia excretora O rim é o órgão excretor de urina, e neste exame ele irá excretar o contraste. O contraste utilizado é o iodado e a quantidade varia conforme o peso do paciente. A indicação clínica consiste em:

Cálculos renais;

Estenose de ureteres;

Cálculos uretrais;

Câncer renal;

Deformidades renais;

Duplicidade de ureteres do mesmo lado;

Estenose de JUP (dobra do ureter);

Trauma renal. Preparos do paciente

Pesquisa de alergia do contraste iodado;

Jejum 8 a 10 horas antes do exame;

Laxantes;

Lavagens intestinais; Preparo dos materiais Contraste iodado na seguinte medida:

1 ml por kg até os seis anos de idade;

60 ml até 60 kg;

70 ml entre 60 kg á 80 kg;

100 ml entre 80 kg á 100 kg;

Acima de 100 kg são 100 ml; Materiais:

Seringas de 20 ml

Garrote

Escalpe

Algodão

Álcool

Micropole

Chassis 24x30/18x24/30x40

Técnica radiológica

1. RX simples de abdômen =sem contraste 2. RX simples da bexiga (pequena pelve) = sem contraste

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3. Focalizadas das lojas renais =sem contraste *lojas renais (região onde se encontram os

dois rins junto.).

.

Técnica de lojas renais *raio reto perp ao plano do filme, centralizando a borda inferior dos chassis 1 cm da crista ilíaca; *chassis 24x30 transversal Injeta-se o contrate e inicia a fase contrastada:

4. focalizadas das lojas renais = 3 minutos

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Efeito nefrográfico: tempo para pegar os rins cheios de contraste com os nefrons antes de começar excretar. No momento que começa injetar já esta contando os 3 minutos, tempo em que temos para radiografar os rins cheios de contraste no seu córtex renal e ainda não sendo captado pelos cálices renais

►Entre a 4 e a 5 técnicas colocar uma cinta onde irá comprimir os ureteres.

5. focalizadas das lojas renais = minutos ►Com compressão abdominal ao nível da EIAS

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► Deve-se fazer uma panorâmica depois que a cinta for retirada, para que possa radiografar o contraste chegando na bexiga. 6. panorâmica de abdômen = após soltar a compressão;

6. focada de bexiga cheia de contraste = após 20 minutos;

7. pós-miccional (bexiga);

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Patologias Hidronefrose Duplicidade ureteral

Duplicidade ureteral completa Cálculo em ureteral Dir

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Uretrocistografia Masculina É um exame retrógrado, ou seja, a injeção de contraste é feita pelo meato da uretra, localizado na extremidade da glânde. O contraste percorrerá a uretra até a impregnação da bexiga. Patologias

Estenose da uretra; *traumática *ruptura

Câncer de próstata;

Divertículo;

Calcificações; Materiais para exame

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Knutson

Contraste iodado= 2 frascos

Soro fisiológico= 500 ml

Ponteira

Cânula

Gases estéreis=2 pacotes

Papagaio

Seringa=20 ml

Luva estéril

Iodofor aquoso

Campo fenestrado

Anestesia=gel (só na entrada)

Cubas= 3 *contraste *soro *iodofor

Chassis 18x24 / 24x30

Procedimento 1. Abrir o pacote de luvas de maneira asséptica; 2. Colocar as luvas estéreis; 3. Distribuir o material em cima da mesa acessório; 4. Encher as cubas uma com sono fisiológico outra com contraste e a terceira com

iodofor aquoso; 5. Realizar assepsia nas seguintes regiões: pubiana, virilha esquerda e direita,

escroto, pênis e glânde; 6. Após deve-se passar anestesia gel no meato da uretra; 7. Adaptar a cânula com ponteira na glânde e prender o knutson;

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8. Encher a seringa de contraste;

Técnica

1. RX simples da pequena pelve *parecido com o exame de bexiga; *raio reto; *raio central no púbis;

*chassis 18x24

*caso haja sangramento o exame deve ser interrompido, pois pode ter ruptura da uretra. * a injeção de contraste deve ser lenta e respeitando a dor do paciente. Imagens de estravassamento

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2. AP com o pênis tracionando (puxando) em direção caudal;

Chassis 24x30; 3.e 4. Oblíquas direitas e esquerdas tracionando para o lado e para cima da coxa;

*paciente cruzando a perna (fazendo um 4 com as pernas); *chassis 24x30 *injetando o contraste.

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Obs.: Após ter concluído as oblíquas e estando satisfatórias para o medico, deve-se encher a bexiga

com o resto do contraste e o com soro fisiológico. Com a bexiga cheia deve-se retirar o aparelho knutson e fazer a radiografia miccional.

Retirar a sonda e pedir para o paciente miccionar, na hora que o paciente estiver miccionando deve ser realizada radiografia em O.D e O.E.

5. miccional *oblíqua esquerda e direita; 6. bexiga vazia (pós miccional)

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Refluxo Vésico-uretral

Feminina Patologias

Divertículo da uretra;

Infecção urinária;

Refluxo vésico ureteral (RVU);

Bexiga caída;

ITU - infecção do trato urinário;

Incontinência urinaria;

Materiais para o exame

Sonda uretral número 16,18 ou 20;

Soro fisiológico;

Gases para assepsia;

Iodofor aquoso;

Anestesia =gel;

Campo fenestrado;

Cubas;

Contraste iodado;

Procedimento

1. Abrir o pacote de matérias de forma asséptica; 2. Calçar as luvas de maneira asséptica; 3. Distribuir os materiais sobre a mesa auxiliar; 4. Encher as cubas com iodofor aquoso; 5. Misturar o contraste ao soro e elevar até o suporte; 6. Realizar a sondagem vesical (bexiga), com assepsia utilizando o iodofor aquoso.

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7. Passar o anestésico gel na sonda e introduzir a sonda no meato da uretra ate a bexiga;

8. Adaptar a sonda ao soro fisiológico;

Técnica

1. RX simples de bexiga; 2.

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3. RX em AP ortost: centralizar no púbis;

*chassis 24x30 longitudinal * e miccionando; * sempre que estiver realizando uma radiografia avisar ao paciente que irá pedir para apnéia a micção, para que não esvazie de uma só vez, para que a bexiga tenha contraste para as outras radiografias oblíquas.

3. oblíqua direita; 4. oblíqua de esquerda;

► oblíqua em 30° do corpo do paciente; ► tudo em ortost. ► chassis 24x30 longitudinal » terminando as oblíquas e o médico ter liberado para o pós-miccional o paciente vai ao banheiro e termina de esvaziar a bexiga e logo após retorna.

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Bexiga pós-miccional. Com refluxo vésico-uretral - RVU

Uretrocistografia infantil Patologias

ITU- infecção do trato urinário;

RVU - refluxo vésico uretral;

Má formação congênita;

Bexiga neurogênica; Classificação Internacional do RVU

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Materiais

Sonda uretral-infantil;

Iodofor aquoso;

Gases estéreis;

Luvas estéreis;

Soro fisiológico 250 ml;

Contraste iodado 1 frasco; Nos exames pediátricos geralmente a posição é em decúbito dorsal. Procedimento Abrir o pacote de luvas de maneira asséptica; Colocar as luvas estéreis; Distribuir o material em cima da mesa acessório; Encher uma cuba com iodofor aquoso; Misturar o contraste ao soro e elevar até o suporte; Realizar assepsia do local; É necessário que três pessoas adultas colaborem com o exame, um representante dos pais segurando os braços; o auxiliar de radiologia segurando as pernas abertas e o técnico para fazer a sondagem. Durante o exame a sonda fica fixa por micropole e grudada na parede interna da coxa. Técnica

1. Raios-X simples de Abdômen em decúbito dorsal com sonda.

Encher a bexiga

2. AP miccional;

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3 e 4. oblíquas miccional, direita e esquerda; Feminina Masculina

5. Perfil miccional em meninos; 6. AP - bexiga pós-miccional.

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Obs. Sempre que quiser encher a bexiga basta abrir o equipo, antes de cada exposição abra-se o equipo e após cada exposição fecha-se o equipo. Apos a realização do exame e o medico liberar o paciente pode-se retirar a sonda.

Divertículo Uretral Estenose e dilatação uretral

Pielografia

► Trans-cutânea É um exame de controle pós-operatório, serve para verificar a permeabilidade dos ureteres. Geralmente se faz apenas de um lado (rim e ureter). Realizado através de punção lombar diretamente no rim.

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Preparo:

Jejum de 4 horas;

Enema de limpeza;

Materiais:

Seringa 20 ml;

Contraste iodado 60 ml;

Agulha de punção;

Pinça;

Chassi 30x40, 15x40;

Patologias:

Trauma renal;

Estenose uretral;

Câncer;

Obstrução uretral; Técnica

1. Raios-X simples de abdômen; 2. Injetar 5 ml de contraste; 2. Injetar 10 ml de contraste;

3. Injetar 20 ml de contraste;

Encerramento para qualquer exame

Ver as condições do paciente;

Sinais vitais;

Liberar os fluidos.

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Sequencia Pielografia bilateral em criança

Cistografia Exame de bexiga. Patologias:

Câncer;

Refluxo vésico uretral;

Anomalias;

Divertículo de bexiga; Materiais:

Sonda uretral;

Seringa 20 ml;

Contraste iodado;

Soro fisiológico;

Anestésico gel;

Assepsia com iodofor, gases;

Chassi 18x24 e 24x30; Procedimento:

-fazer sondagem vesical; -encher a bexiga com contraste;

Técnica: 1. Raios-X simples de bexiga; 2. AP bexiga cheia;

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3 e 4. obliquas direita e esquerda ( bexiga cheia);

AP pós-miccional RVU Bilateral GRAU IV

;. Massa Abdominal

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Histerossalpingografia

Histero= útero Salping= trompas-tubas uterinas Materiais:

Cânula longa;

Ponteira com rosca;

Seringa 20 ml;

Contraste iodado;

Iodofor, gases para assepsia;

Pinça longa;

Espéculo;

Absorvente; Patologias:

Infertilidade;

Miomas;

Endometriose;

Permeabilidade;

Anomalias (útero bicorno); Obs. Este exame é contra indicado para os casos de câncer de colo e corpo de útero, infecções vaginais e uterinas. Procedimento: - corpo do paciente em posição ginecológica; - assepsia (feita pelo médico, externa e interna); - colocação e fixação da pinça e cânula;

Preparo do paciente:

Jejum de 4 horas;

1 supositório de glicerina, 2 horas do exame para limpar o reto;

Um comprimido de buscopan 1 hora antes do exame (evitam cólicas);

Não estar menstruada;

Não ter relações sexuais ate 2 dias antes do exame;

Estar entre o 1º e 10 ºdia após a última menstruação (período infértil);

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Técnica 1.Raios-X simples da pelve 18x24; 2. AP do útero cheio;

3.Oblíqua direita passando pelas tubas; 4. Oblíqua esquerda passando pelas tubas;

5.Perfil; 6. Esvaziamento

Embora o procedimento seja em posição ginecológica as radiografias serão feitas com as pernas esticadas. A paciente deve usar um absorvente após o exame, pois ficará escorrendo contraste. Pode acontecer de no exame o paciente ter suas tubas uterinas desobstruídas pela passagem de contraste assim serem curadas no exame.

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Útero Bicorno

Hidrossalpinge Útero septado

Fistulografia A fístula é um caminho projetado por uma infecção interna no paciente, sendo que a fístula pode unir órgãos que nem sempre pertence ao mesmo sistema, também nas infecções pós-operatória, exemplo: prótese no quadril (idosos). Uma fistula pode surgir e qualquer região do corpo, exemplo: osteomielite (infecção óssea). Na fistula o contraste preenche a cavidade, os caminhos e as ligações que a fístula pode ter. Alguns tipos de fístulas: - reto-vesical; - útero-vesical; - cólon vesical; - escroto vesical; - fístulas hepática; - traqueoesofágica. Preparo do paciente - geralmente não há preparo.

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Materiais:

Contraste iodado;

Seringa de 20 ml;

Sonda correspondente ao tamanho ou largura da fistula;

Iodofor aquoso para assepsia;

Gases para assepsia, luvas;

Chassi 24x30. Procedimento:

1. Colocar as luvas estéreis. 2. Máscara, óculos de proteção. 3. Fazer assepsia na região do percurso. 4. Passar a sonda apropriada de anestésico gel ate onde ela alcançar. 5. Fixar a extremidade externa da sonda com esparadrapo ou micropole. 6. Encher a seringa de contraste e adaptar a sonda.

Procedimento pós-exame - retirar a sonda após as radiografias e fazer curativo que permita absorver as secreções que irão sair durante o dia. Técnica: -Rotina: AP e PERFIL da região fistulosa. - Opcionais obliquas. Fístula Traqueo-esofágica “ H “ Gastro-hepática

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Artrografia Exames - Joelho - Ombro Preparo do paciente: -jejum de 4 horas; - pesquisa de alergia de contraste iodado; Materiais:

Álcool iodado para assepsia;

Gases estéreis;

Contraste iodado;

Seringa de 20 ml;

Luvas estéreis;

Uma cuba redonda;

Agulhas: 40x12 –>agulha de punção;

Anestésico liquida.

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ARTOGRAFIA DO OMBRO

Procedimento

1. Colocar as luvas; 2. Fazer assepsia do úmero anteriormente; 3. Preparar a seringa com o anestésico com agulha rosa, injetar primeiramente o anestésico

subcutâneo; 4. Usando a fluoroscopia com a mesma agulha em ângulo reto ir aprofundando e injetando o

anestésico lentamente ate alcançar o centro da articulação úmero escapular e ainda injetar anestésico dentro da bolsa.

Procedimento com contraste: - Retirar a agulha de injeção e no mesmo orifício colocar a agulha de punção ate o centro da articulação e retirar a guia da agulha de punção, quando refluir o liquido sinovial é porque a agulha esta posicionada corretamente;

1. Injetar o contraste de 10 á 20 ml, mais 10 ml de ar, retira-se a agulha e fecha-se o orifício com band-eid;

2. Movimentar o ombro várias vezes em rotação interna e externa e também girar o braço do paciente várias vezes.

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Técnica: Raios-X simples em AP neutro; 2. Contrastado AP com rotação interna;

3. Contrastado AP com rotação externa; 4. Contrastado AP com rotação neutra;

5.Perfil Y; 6. Trans-axilar.

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A lesão aparecera com extravasamento de contraste para fora da bolsa sinovial. Caso o contraste fique retido dentro da bolsa sinovial não há lesão. Sintomas: - Dor; - Limitação funcional;

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ARTOGRAFIA DO JOELHO

Procedimento injeção:

1. Fazer assepsia com álcool iodado em todo joelho, 2. Aspirar na seringa 10 ml de anestésico líquido; 3. Com agulha 40x12 realizar punção na parede lateral, no espaço entre a rotula e o fêmur,

ir anestesiando lentamente ate aprofundar toda agulha; 4. Quando a agulha chegar à bolsa sinovial o líquido sinovial refluirá (cor amarela). 5. Com a seringa de 20 ml, injetar 12 ml de contraste iodado na mesma agulha já

posicionada, mais 20 ml de ar na seringa para fazer pneumoartrografia (ar+contraste); 6. Retira-se a agulha e faz um curativo no local e flexiona-se várias vezes o joelho a fim de

misturar o contraste e delinear os meniscos. Procedimento da técnica

1. Com o paciente em decúbito dorsal fixar o fêmur para que não haja movimento. 2. Com movimentos de alavanca forçar abertura do espaço articulado (geralmente forçando

no sentido contrario).

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Neste movimento de abertura dos meniscos, procurar a melhor imagem onde se identifique a região e se não há lesão, retirando sobreposição de imagens como bolha de ar ou excesso de contraste.

3. Quando for fazer o perfil com contraste o regime aplicado deve ser maior do que a dos raios-X simples, a fim de demonstrar os ligamentos cruzados e se não tem cistos poplíteos.

Obs. O contraste e o ar injetados sairão do joelho através de absorção. É necessário drenar o liquido sinovial antes de injetar o contraste, com movimentos de compressão ate sair todo líquido sinovial ou parar de sair.

Técnica: 1. Raios-X simples AP e Perfil do joelho;

2. Contrastado -em decúbito ventral PA da região

-corpo medial -corpo lateral

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3. Oblíquas 45 º do joelho -corno anterior -corno posterior

3. Perfil

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Mielografia É um exame radiológico do canal vertebral. Os nervos espinhais emergem da coluna vertebral através dos forames de conjugação, que se formam entre uma vértebra e outra lateralmente, sendo um nervo para cada lado da vértebra. Os nervos espinhais percorrem o canal vertebral, este canal é formado pelas sobreposições de vértebras, e os forames de cada vértebra constituem a parte do canal vertebral. Para fazer o contraste movimentar-se no canal vertebral, usamos a técnica de trendlemburg, sempre cuidando para que o contraste não ultrapasse o forame magno e chegando ao cérebro. Caso aconteça o paciente deve permanecer em posição vertical e fazer uso de analgésicos.

Patologias:

Hérnia de disco;

Fraturas;

Câncer;

Deformação óssea;

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Escoliose. Materiais:

Agulha de punção lombar 12 cm;

Contraste iodado especial para mielografia (iopamirom).

Álcool iodado, gases assépticos, luvas estéreis e pinça;

Anestésico líquido;

Aparelho de fluoroscopia;

Chassi 30x40 e 24x30. Técnica:

* Raios-X simples -AP -PERFIL -OBLÍQUA Cervical, dorsal, lombar. *contrastado

-AP -Lateral e em extensão – flexão

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Oblíquas

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Dacriocistografia

É o estudo radiológico contrastado, dos ductos lacrimais, saco lacrimal e ducto naso-lacrimal, através a injeção de meio de contraste iodado hidrossolúvel. Indicações -obstruções; -epífora; -planejamento cirúrgico (dacriocistorrinostomia). Sistema lacrimal: é o conjunto dos órgãos de secreção e excreção de lagrimas. Glândulas lacrimais: localizada no ângulo externo das órbitas oculares. Pálpebra: são duas pregas cutâneas que tem como principal função a proteção da porção interna do olho. Pontos lacrimais: pequenos orifícios localizados nas bordas das pálpebras. Canalículos: pequenos tubos de drenagem superior e inferior que juntam para formar um canalículo comum. Saco-lacrimal: situa-se na fossa do olho conectando os dutos nasolacrimais e os canalículos. Ducto nasolacrimal: é a continuação mais inferior do saco-lacrimal. Distúrbios do sistema lacrimal: Os principais problemas associados com doenças do sistema lacrimal estão relacionados á produção de lagrimas ou inflamação do sistema de drenagem lacrimal.

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Patologias: Epífora: é a produção excessiva das lagrimas. Pode ser causada por estimulação reflexa das glândulas lacrimais como resultado de edemas, traumas, drenagens infecciosas ou inflamações. Edema: acumulo excessivo de liquido nos espaços dos tecidos. Podem ocluir a parte superior do sistema lacrimal, fazendo com que as lagrima se extravase em direção a face. Dacrioestenose: estreites de um ou mais condutos lacrimais, quase sempre de caráter congênito. É mais freqüente em mulheres, devido ao fato de que possuem menor diâmetro da porção intra-ossea do canal nasolacrimal. E em crianças de 3 á 12 meses de idade, devido a um sistema lacrimal imaturo. Raramente acometem em ambos os olhos desaparecendo espontaneamente em torno de 6 meses de idade. Ressecamento dos olhos: geralmente é resultado da diminuição da produção de lagrimas causada pela cicatrização secundaria das infecções crônicas da conjuntiva, anormalidades da glândula lacrimal e distúrbios neurológicos. Sintomas: -Queimação; -Dor; -Prurido (pus); -Dificuldade na movimentação das pálpebras; -Muco espesso. Dacriocistorrinostomia - É o procedimento cirúrgico indicado nos casos de dacriocistite crônica, hiperemia (inchaço na região medial da pálpebra inferior), lacrimejamento constante e secreção recorrente.

CAVIDADE

NASAL

CORNETOS

NASAIS

GLÂNDULA LACRIMAL

DUCTOS EXCRETÓRIOS

PAPILAS LACRIMAIS

CANALÍCULOS

LACRIMAIS

SACO

LACRIMAL

DUCTO NASO-LACRIMAL

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Preparo: -ficha de alergia; -jejum de 4 horas; -trazer exames anteriores.

Materiais:

2 seringas de 10 ml;

Contraste iodado;

Gases;

Tesoura;

Escalpe;

Colírio anestésico;

Dilatador.

Chassi 13x18. Técnica: -chassi 13x18 -incidência de Caldwell -perfil de órbita

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Procedimento de injeção de contraste 1. Pingar colírio anestésico; 2. Introduzir o cateter no ponto lacrimal; 3. Injeção de contraste durante as radiografias;

As radiografias contrastadas devem ser realizadas durante a injeção de contraste, em quantidade aproximada de 2 ml ou ate sentir-se resistência na injeção.

Incidência de esvaziamento - incidência de Walters

- Incidência de Caldwell

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Iincidência em perfil

Sialografia É um exame radiológico da glândula parótida e submandibulares. É realizado para doenças que obstruem os ductos salivares. Glândulas salivares Função das glândulas: produção de saliva, de hormônios e outros componentes metabolicamente ativas, limpeza mecânica e defesa imunológica. Função da saliva: ajudar a dissolver os alimentos, protege a mucosa contra ressecamento, contra caries dentarias e ajuda a manter a hemostasia (detenção de hemorragia). Glândula parótida:

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localiza-se anterior e inferior a orelha. O príncipal ducto que fornece saliva é o Stensen. Inicia-se na confluência de dois ramos principais na parte anterior das glândulas e tem aproximadamente 5 cm de comprimento. O ducto parotídeo corresponde a aproximadamente ao terço médio de uma linha imaginaria traçada da borda inferior do trago ate um ponto situado à meia distância entre a asa do nariz e a margem do lado superior. Glândula submandibular Sua localização primaria é medial e inferior ao corpo da mandíbula. Seu ducto principal é o WHARTON. Produz de 55% a 65% da saliva total. Glândulas sublinguais localizam-se medialmente ao corpo da mandíbula e se estendem posteriormente das laterais do freio ate as glândulas submandibulares. Tem aproximadamente 12 pequenos ductos, onde os dois maiores são chamados de RIVINUS ou BARTHOLIN, que ajudam a transporta a saliva pra a cavidade oral.

Patologias Sialolitíase: os cálculos salivares, em sua maioria costumam ser de oxalato de cálcio. Sua causa associa-se com freqüência a sialodenite. Síndrome Sjogren: é uma doença sistêmica de ordem auto-imune crônica, em que o sistema imunológico do próprio corpo do paciente erroneamente atacar as glândulas produtora de lagrimas e salivas. A característica principal da síndrome é a secura nos olhos (xeroftalmia) e na boca (xerostomia), mas ela também pode causar secura na pele, nariz e vagina, alem de outros órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sanguíneos, pulmões, etc.

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Indicações: Aumento de volume das glândulas; Secura na boca e nos olhos; Investigação de calcificação vista na região salivar. Demonstração de fistulas salivares.

Contra-indicação: Inflamação ou infecção grave da glândula ou ducto salivar; Quando o exame clínico ou as radiografias de rotina indicar a presença de um cálculo próximo ou orifício do ducto. Preparo: - Ficha de alergia; - Jejum de 4 horas; - Trazer os exames anteriores; - Sugar caldo de limão. Materiais: -seringa de 10 ml; -escalpe; -gases estéreis; -algodão; -contraste iodado; -sonda. Fase pré-exame Incidências: -AP -PERFIL -LATERAL -OBLÍQUAS Fase contrastada - é preciso localizar o óstio do ducto, que por sua vez deve ser dilatado, sondado e ter introduzido eu Buterfly (escalpe). -submandibular, o ducto deve ser puncionado introduzindo o Buterfly no sentido inferior ou lateral. -parótida, a punção deve ser feita no sentido paralelo ao ramo da mandíbula.

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Técnica contrastada -AP de mandíbula; Submandibular Parótida

- Perfil; Submandibular Parótida

- Oblíqua; Submandibular

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Fase de esvaziamento

O buterfly é removido e permite-se que o paciente faça um bochecho;

Após 5 minutos, as radiografias inerentes a essa fase são obtidas;

Podem ser utilizadas para uma avaliação grosseiras da função da glândula. Dilatação Obstrução por cálculo

Litíase

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Hemodinâmica

Procedimentos cardíacos Hemodinâmica: estudo dos movimentos e pressões da circulação sanguínea. Cineangiocardiografia: visualização da luz de um vaso sanguíneo ou de cavidade cardíaca utilizando contraste. Arteriografia: opacificação com contraste de uma artéria qualquer do corpo humano.

Arterioplastia: tratamento e recuperação da luz de vasos estenosados.

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Serviço de hemodinâmica: -equipe multifuncional; -sala de preparo pré-procedimento; -sala de recuperação; -laboratório de procedimento; -depósito de materiais; -sala de higienização de materiais e esterilização; -serviço de suporte; -serviço administrativo, gerencia e recepção. Coração: responsável pelo percurso do sangue bombeado através de todo o organismo que é feito em aproximadamente 45segundos em repouso. Neste tempo o órgão bombeia sangue suficiente a uma pressão razoável para percorrer todo o corpo nos sentidos de ida e volta, transportando oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam atividades orgânicas.

Artéria coronária: artérias que rodeiam e irrigam o coração.

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Doença coronária: doença provocada pelo estreitamento das artérias coronárias (as artérias que irrigam o músculo cardíaco-miocárdio), devido ao desenvolvimento de placas de aterosclerose no seu interior (placas de gordura). Placa: acumulo de gordura e de outras substâncias como cálcio e tecido fibroso nas paredes de vasos sanguíneos que origina o estreitamento e bloqueio das artérias. Estas placas surgem devido aos fatores de risco como: diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, obesidade, sedentarismo, stress e aumento do colesterol. Isquemia: provocam uma diminuição do fluxo sanguíneo em zonas do miocárdio, irrigadas pelas artérias estenosadas, levando a uma diminuição da disponibilidade de oxigênio para as células as quais entram em sofrimento. - o enfarto do miocárdio pode ser devido a um ou mais destes 3 fatores precipitantes: falta de oxigênio ou substrato, trombose e espasmo coronário. A nicotina aumenta também o consumo miocárdial de oxigênio. O monóxido de carbono inalado no fundo do tabaco reduz a capacidade de liberação de oxigênio por parte da hemoglobina. Quando uma pessoa saudável fuma um cigarro, o fluxo coronário aumenta para suprir um aumento de necessidades de oxigênio. As artérias do corpo com a idade vão se tornando mais duras e mais frágeis. Esta mudança afeta todas as pessoas com mais de 50 anos de idade, e denomina-se arteriosclerose. A arteriosclerose pode classificar-se patologicamente em três fases, sendo a mais comum à arteriosclerose. Ela manifesta-se quando o colesterol se acumula nas paredes das artérias, tornando-as mais estreitas, o que acaba por criar obstáculos ao fluxo sanguíneo. Com o tempo o colesterol acumulado pode sair á superfície e formar coagulo causando problemas circulatórios. A arteriosclerose pode manifestar-se em todo corpo, mas costumam a ser mais grave em certas zonas, especialmente vulneráveis as artérias carótidas, coronárias e das pernas. Sintomas: A doença coronária pode não dar sintomas nas fases mais precoces da sua evolução. Quando os sintomas surgem, podem corresponder aos quadros clínicos da angina de peito ou enfarte agudo. Enfarte do miocárdio: danos permanentes causados ao músculo cardíaco quando este não recebe oxigênio suficiente. Cateterismo cardíaco direito: utiliza uma veia do braço ou da perna, progredindo-se o cateter SWAN-GANZ ate a veia cava superior ou inferior átrio direito, tronco e ramos da artéria pulmonar é feito distal da circulação pulmonar para registro de pressão capilar.

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Cateterismo cardíaco esquerdo: também chamado de cateterismo cardíaco retrogrado, em que e utiliza uma artéria periférica e se progride o cateter sob visão direita fluoroscópica ate a raiz da aorta a cavidade ventricular esquerdo. Obs. Após o procedimento o paciente deve ficar em observação com monitoramento dos sinais vitais. Procedimento neurológico - exame diagnóstico

No diagnóstico procura-se identificar aneurismas arteriais. Os aneurismas são dilatações das paredes das artérias e por sofrerem pressão do fluxo sanguíneo tendem a aumentar o tamanho do aneurisma ate o limite de romper-se, que no caso do cérebro resulta em derrame cerebral, também conhecido como AVC (acidente vascular cerebral), deixando seqüelas e podendo levar a morte. Em uma arteriografia cerebral é inserido um cateter pela artéria ilíaca e percorrendo toda a artéria aorta ate chegar ao tronco bráquio encefálico, pelo cateter é injetado contraste ma artéria carótida, pelo cateter é injetado contraste na artéria carótida direita ou esquerda visando contrastar o hemisfério cerebral correspondente. Identificado o problema, passa-se para a cirurgia o tratamento do aneurisma chamado de embolização. A embolização consiste no preenchimento da dilatação da artéria (aneurisma) com um fino fio metálico, maleável, capaz de fechar todo o aneurisma, impedindo que o sangue circule nele. As imagens do exame e do tratamento serão armazenadas em CD e filme radiológico e arquivadas pelo menos 10 anos para que se tenham registro e acompanhamento da vida do paciente. As imagens são dinâmicas ou estáticas. Cabe ao técnico de radiologia a edição das imagens, brilho, contraste, corte, cola gravação das imagens e preparo do contraste radiológico. Procedimentos radiológicos - pulmonares

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- abdominais Os exames radiológicos realizados na hemodinâmica compreendem uma grande gama de procedimentos, pois a quantidade de órgãos abdominais e mais o sistema respiratório causam um grave numero de patologias. O tratamento de aneurismas e de estenoses são as principais. Nos casos de aneurisma existem 2 opções: -embolização com uma medicação embolizante, capaz de fechar um aneurisma e impedir uma hemorragia interna. -para casos mais sérios (artérias maiores) é a colocação de próteses arteriais que são o STENT e as endopróteses. Nos casos de estenoses é feita a dilatação com balão e é necessária a colocação de STENT. STENT - estrutura metálica concebida para manter aberta uma artéria com um estreitamento ou obstrução.

Procedimentos vasculares Os procedimentos vasculares estão mais relacionados com os membros inferiores, mas acometem também os membros superiores. A artéria aorta, as artérias carótidas e as veias em geral são tratadas pela especialidade vascular. Arteriografia: diagnóstico de artérias Venografia: diagnóstico das veias

Endoprótese É um tipo de prótese interna, colocada no interior de uma artéria, é maior que um stent, e é revestida com um tecido desenvolvido pela NASA chamando de DICRON sua característica principal é de ser uma prótese maleável que se adere aos contornos das artérias. Os stent são menos flexivos e não revestidos permitindo que o sangue circule pelas suas grades. No estudo vascular o cateter é colocado ao nível da artéria aorta abdominal e conforme se injeta o contraste radiológico as imagens são obtidas no sentido descendente, iniciando

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pela artéria aorta, artérias ilíacas passando para femoral, poplítea, das pernas e dos pés, identificando casos de estenose. Para tratamento a alteração é inversa, inicia-se baloneando desde o pé ate as ilíacas. Preparo do paciente: -vascular -neurológico -pulmonar

Jejum de 6 horas;

Medicação contra alergias;

Medicações de rotina do paciente;

Depilação da área da virilha. Preparo pós-procedimento

Compreensão no local da incisão;

Repouso absoluto de 4 horas;

Medicações coagulantes. Tomografia computadorizada

Tomo=corte Grafia=imagens

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A Tomografia computadorizada foi inventada pelo engenheiro eletrônico Godfrey N. Hounsfield, pela qual recebeu o premio Nobel em fisiologia e medicina em 1979. Pixel: menor partícula de uma imagem. Voxel: menor partícula de um objeto. Matriz: vários pixels juntos. Tabela de Housfield AR → -1000Hv OSSO→ de 300 á 350Hv GORDURA→ -120 á -80Hv MUSCULO→ 50 á 55Hv ÁGUA →zero Hv FOV= tamanho do campo Existem dois tipos de FOV: -pequenos FOV: imagem engrandecida. -grande FOV: imagem pegando mis estruturas. Escala de Housfield: Escala de cinza representada por tonalidades que vai de branco á vários tons de cinza e preto. Detectores: são placas especiais fabricadas com cerâmicas capazes de absorver a radiação e alterarem-se suas estruturas. Tipos de cortes: -básico -axial -sagital -coronal -transversal, obliquas. Aparelhos de tomografia computadorizada: -tubos de raios-X -detectores -geradores -computador -monitor Unidade de processamento: -computador -controle do operador -monitores -Workstation (estação de trabalho para edição). Unidade de aquisição ou varredura. -tubo de raios-x -detector -mesa Vantagens sobre a radiologia convencional

1.

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2. As informações são tridimensionais, o feixe de raios-X rigorosamente colimado para o corte em particular, sem sobreposição de imagem e sem degradação por radiação secundaria e difusa.

3. Maior sensibilidade na diferenciação de tecidos. 4. Manipulação e ajustamento de imagens, tecnologia digital, transferência (brilho, contraste,

zoom e cortes), gravação em CD de memória transportável. Tipos de tomógrafos Scanner de 1°geração:

Produziam feixes de raios-x fino e apenas um detector -4 ½ minutos para reunir informações. Tubo e detector fixo. Scanner de 2°geração: Feixe de raios-x em forma de leque, e ate 30 detectores, o tempo passou para 15 segundos, só o tubo girava 180°.

Scanner de 3°geração: Um banco de 960 detectores, o tubo roda em conjunto com os detectores em volta do paciente, 360° angulado e duas aquisições por volta de 1 segundo.

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Scanner de 4°geração: O tubo roda em torno do paciente, a radiação e continua e múltiplos cortes são realizados em 1 minuto.

Tomografia computadorizada (TC) - 1990 TC por volume. A mesa se movimenta em direção ao Gantry, continuamente programado com o tempo de aquisição. Espessura do corte: É a largura do corte, ou seja, espaço que ira aparecer na imagem. Pitch ou encremento da mesa ou deslocamento: É a distancia entre o fim de um corte e o inicio de outro corte ou ainda meio de um corte e o fim de outro corte, também a meio de um corte e meio de outro corte.

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Planejamento de um exame de tomografia computadorizada - pesquisa de alergia ao contraste; - anamnese sobre a doença do paciente; - peso do paciente; Capacidade de controla a respiração; Posição do paciente: - HEAD FIRST - FEET FIRST Topograma ou Scalt: é um planejamento das aquisições, onde será programada a quantidade de cortes topográficos, o aparelho projeta uma imagem frontal e perfil da região e em cima desta imagem se utiliza um cursor que estabelece o inicio e o fim das aquisições. Contraste: a aplicação de contraste será realizada para os casos de tumor, aneurismas e cefaléia.

TC de Crânio

TC de Sela Turcica

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

-cefaléia -AVC-TCE -alterações degenerativas -hidrocefalia

-Contraste iodado -4 horas de jejum.

-Head-First -D.D com os braços ao longo do corpo.

-Para partes moles.

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

-Seqüencial -helicoidal

-Da base do crânio ate a calota craniana.

-Paralelo a LOM. -Via endovenosa.

-Fossa posterior: 3esp. x4mm desl. -Supra-tentorial: 5esp. x8mm desl.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

-tumor -processos inflamatórios.

-contraste iodado via endovenoso. -4horas de jejum.

-Head-first -Para partes moles.

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

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Obs. Fazer uma técnica simples sem contraste e a seguir injetar o contraste e fazer uma fase arterial após 15 seg. e a 30 seg. da injeção uma fase venosa, a fase tardia após 1 min. da injeção. Então são 4 passagens. A janela para osso é opcional e pode ser feita em qualquer fase.

TC de Órbita

TC Dental

-helicoidal -palato ate a parte superior da sela túrcica no axial, clinóide anterior a posterior.

-plano coronal perp ao palato duro.

-1esp. x2mm desl.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

-tumor -processos inflamatórios. -corpo estranho.

-não vai contraste, não há preparo.

-Head-First -Para partes moles.

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

-helicoidal com reconstruções axial, coronal, sagital obliquas.

-da borda inferior da órbita ate a superior.

-paralelo a LOM -2esp. x3mm desl.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

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TC Seios da Face

TC de Região Cervical

-tireóide, traquéia, laringe, faringe, cordas vocais.

-implantes dentários.

-sem contraste -sem preparo. -retirar objetos da boca.

-Head-first -Para ossos.

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

-helicoidal -maxila: do palato ao ente mais baixo. Mandíbula: do dente mais alto ao corpo.

-maxila: arcada superior cortes paralelos ao palato. Mandíbula: arcada inferior paralelo ao corpo da mandíbula.

-1esp. x1mm desl.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

-sinusite -neoplasias -traumatismo -cistos

-contraste iodado apenas para tumores e abscessos. -jejum de 4 horas. -retirada de objetos metálicos.

-Head-first -Para osso

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

-seqüencial -axial -coronal -sagital

-do palato duro ate a parte do seio frontal.

-paralelo ao palato duro. -2esp. x3mm desl.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

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TC de Coluna cervical - vértebras cervicais e discos intervertebrais. TC de Coluna lombar, dorsal, cóccix.

- tumor -processos inflamatórios. -corpo estranho.

-contraste iodado -jejum de 4 horas.

-Head-first -Para partes moles.

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

-helicoidal -axial -coronal -sagital

-corpo da mandíbula ate a C7, T1.

Perp ao ângulo da mandíbula

-2esp. x3mm desl.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

-tumores -fratura óssea -osteófitos -discopatia -hérnia de disco. -traumatismo

-contraste iodado para discopatia, hérnia de disco (jejum de 4 horas). -para fratura e trauma não necessita de contraste.

-Head-first -Para partes moles: estudo de hérnia de disco -para osso: fratura e deslocamentos.

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

-helicoidal -axial -coronal -sagital

-da base do crânio a T1 1-adquire-se um bloco helicoidal. 2-definem-se cortes paralelos aos discos intervertebrais.

2esp. x3mm desl.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

- tumores -discopatia -osteófitos -hérnia de disco -fraturas -processos inflamatórios.

-contraste iodado Endovenoso para tumores (jejum de 4 horas), para os demais sem contraste e sem preparo.

-Head-first D.D, com os braços sobre a cabeça.

-Para partes moles: discos -para ossos: articulações.

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

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TC da Mandíbula e ATM (articulação temporomandibular).

TC de Tórax

-helicoidal

-dorsal: C7, T1 á T12.L1 -lombar: T12-L1 á L5-S -cóccix: L5-S1 ao fim do cóccix.

1-adquire-se um bloco helicoidal. 2-define-se cortes paralelos aos discos intervertebrais. Paralelo ao disco aquisição interna.

-dorsal 3esp. x5mm desl. -lombar/sacro/ Cóccix 3esp. x4mmdesl

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

- tumores -processos inflamatórios. -traumatismo.

-quando utilizado Contraste iodado Jejum de 4 horas.

-Head-first -Para partes moles: processos inflamatórios. -para ossos: trauma

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

-helicoidal com aquisições -axial -coronal -sagital

-realiza-se um bloco helicoidal na região da ATM com a boca fechada e outro bloco com a boca aberta. Inicia na ATM ate o corpo da mandíbula.

Paralelo ao palato duro. -1esp. x2mm desl.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

- enfisema pulmonar; -tuberculose; -fibrose; -pneumonia; -derrame pleural; -calcificações.

-contraste iodado endovenoso -jejum de 4 horas.

-Head-first -Para partes moles: mediastino Para ósseo: parênquima

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TC de Abdômen

Posição do paciente

Angulação do feixe

Respiração

Método

Espessura e deslocamento

-Head-first -Axial Gantry reto

-Apnéia total. Helicoidal 5esp. x10mm desl.

Os exames de abdômen poderiam incluir todo abdômen mais a pelve (abdômen total), algumas regiões do abdômen superior (pâncreas, fígado, rins e glândulas adrenais). Obs. O contraste oral poderá ser utilizado na véspera do exame quando se objetiva contrastar o intestino grosso, diluindo 30 ml de contraste para 1litro de água ou suco. Quando for para visualizar o estomago, o duodeno e jejuno administra-se 1litro contraste antes do exame. Contraste endovenoso 1á 2 ml por kg do paciente injetado com bomba injetora, preferencialmente com abocat 20. 2 ml/s – pelve 3 ml/s – abdômen normal

Método

Inicio e fim

Ângulo do feixe Espessura e deslocamento

-helicoidal com aquisições. -axial -coronal

-do ápice pulmonar ate o diafragma.

Axial 0º Gantry reto -mediastino 5esp. x8mm desl. -parênquima pulmonar 1esp. x10mmdesl.

Respiração contraste Obs.

Fase inspiratória com apnéia após inspiração na maioria das aquisições.

Fase expiratória com apnéia após a expiração para doenças pulmonares.

Por via oral para tumor no esôfago e endovenosa para tumores no mediastino ou pulmonar.

Não se usa contraste para as seguintes patologias: bronquite, enfisema e fibrose pulmonar.

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4 ml/s – fígado, rins aneurisma.

TC de Abdômen superior São exames que visam estudar as estruturas contidas entre o diafragma e o colo inferior dos rins. Os principais órgãos são: fígado, pâncreas, baço, estomago, vesícula, rins, duodeno, glândulas adrenais...

TC de Abdômen inferior Para estudar o reto, bexiga, útero, próstata... Inicio do colo inferior dos rins ate a parte inferior do abdômen.

TC de Fígado e Vias Biliares São realizados cortes helicoidais em axial nas fases: arterial, portal, venosa e tardia.

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TC de Pâncreas São realizadas cortes helicoidais em axial nas fases: arterial e portal.

TC de Aparelho urinário Serve par visualizar os rins, ureteres e bexiga. Utiliza-se o contraste endovenoso dando ênfase para a fase arterial e excretora dos rins. Para visualização de cálculos urinários não se utiliza contraste.

TC de Pelve e Coxofemoral

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

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-fraturas -tumores -processos inflamatórios

-4 horas de jejum para tumores, processos inflamatórios. -fraturas não precisa de contraste.

Fett-first Ósseo

Método

Inicio e fim

Angulação do feixe Espessura e deslocamento

Helicoidal

Crista ilíaca ate a sínfise púbica

Reto 3esp. x5mm desl.

TC de Fêmur e Perna

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

-Fraturas -tumores -infecções

-4 horas de jejum para tumores. -fraturas sem contraste.

Fett-First Ósseo

Método

Inicio e fim

Angulação do feixe Espessura e deslocamento

Helicoidal

Fêmur: do acetábulo ate o palato tibial. Perna: da patela ate os maléolos.

Reto

3esp. x5mmdesl.

TC de Tornozelo, Calcâneo e Pés.

Indicação Preparo do paciente Posição do paciente Filtro

-Fraturas -tumores -infecções

-4 horas de jejum para tumores. -fraturas sem contraste.

Feet-First Com o pé em posição vertical a 90 º

Ósseo

Método

Inicio e fim

Angulação do feixe Espessura e deslocamento

Helicoidal

Inicia nos maléolos ate a região plantar.

Reto

1esp. x2mmdesl.

TC de Membros superiores.

Indicação

Posição do paciente

Método

Angulação do feixe

Espessura e deslocamento

-traumas -processos inflamatórios

-Ombros, Braços e Cotovelos (supino head-first D.). Punho, Antebraço e Mão

Helicoidal Reto

1esp. x2mm desl.

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(prone head-first D.V.).

Angiotomografia

Indicação Contra-indicação Preparo do paciente Filtro

-doenças arteriais -aneurisma -má-formação vascular -neoplasia -doenças neurológicas -lesões pós-traumáticas -planejamento cirúrgico.

Hipersensibilidade Ao meio de contraste.

-Ficha de alergia -Trazer exames anteriores.

Para partes moles.

Método Contraste Espessura e deslocamento

Velocidade de injeção

Helicoidal 120 á 150 ml Tempo de rotação da TC =<1s

2esp. x3mm desl. -Carótidas +crânio 1 ml/s; -Aorta inf. 3 ml/s -Embolia pulmonar 4 ml/s -Aorta torácica 4 ml/s

RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA

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Campo magnético Região em torno de um ímã ou de uma bobina. Magnetismo: é uma propriedade fundamental da matéria, toda a matéria é magnética em algum grau, um ímã de ferro atrai um clipes, um prego, porem não atrai um pedaço de cobre, um alumínio ou um papel. Introdução magnética É um fenômeno de imantação de um corpo por meio de um campo magnético externo aplicado ao mesmo. Domínios magnéticos: são pequenas regiões magnéticas que apresentam momentos magnéticos diferentes, ou seja, cada matéria possui um domínio diferente de outro. Spin: é o movimento do próton de hidrogênio em torno de seu próprio eixo.

Precessão: quando a ação de um corpo magnético os prótons de hidrogênio giram alinhados.

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Radiofreqüência (RF): são sinais emitidos por uma antena dotados de amplitude capazes de mudar a posição de um próton de hidrogênio.

Pulso de radiofreqüência +seqüência de pulso (SE): é uma serie de acontecimentos ao envio e recebimento de pulsos de radiofreqüência e ocasionamento dos gradientes de campo magnético para seleção de cortes, leitura e codificação de base e freqüência. Tempo de repetição (TR): É intervalo de tempo entre aplicação de um pulso de radiofreqüência e aplicação de outro pulso de radiofreqüência, medindo em ms e determina a quantidade de relaxamento que ira ocorrer. Tempo de eco (TE): É o tempo entre a aplicação de um pulso de 90 º ate o pico do sinal gerado na bobina medido também em ms. Seqüências de pulso: single echo=spin echo – SE

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Mult-echo vários ecos.

Turbo ou fast spin echo- FSE- Rápidos ecos.

Inversion recovery-IR

Fast inversin recovery- FSE-IR Single echo: é o único, a seqüência mais usada. Tubo ou fast spin echo; rápidos ecos, ou seja, tempo de repetição. Inversion recovery: aplica um pulso inicial de 180 º e depois de um de 90 º, gera imagens mais rapidamente. Fast inversin recovery: aplica pulso inicial de 180 º e depois de um de 90 º, porem mais rapidamente. Stir-short time inversion recovery: anula os sinais de gordura e faz com que lesões de edema apareçam muito realçadas. Flair-fluido aquisicion inversion recovery: anula o sinal do líquor e faz com que lesões na medula vertebral apareçam mais realçadas. T1 - tempo necessário para que o mag. longitudinal atinja 63% de mag.inicial(Mo). Gera imagens durante a recuperação. T2 - tempo necessário para que o mag. transversal atinja 37% da mag.inicial. Gera imagem durante o decaímento.

* o uso continuo e unificado de T1 e T2 é chamado de DP= densidade de prótons.

Tempo de relaxamento de alguns tecidos.

T1 T2 DP

Substancia cinzenta

1.000 70 0.85

Substancia branca

750 60 0.80

Gordura 260 80 -----

Músculo 850 45 -----

Líquor 2.500 200 1.0

Aplicações T1

Hiperintenso (sinal alto) Hipointenso (sinal baixo)

Gordura Calcificação

Hemorragia subaguda Fluxo

Impregnação por gadolínio Água líquor

Hemangioma Cisto aracnóide

Mielinização Abscessos

Osso cortical

Fibrose

Aplicações T2

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Hiperintenso sinal alto-brilho Hipointenso sinal baixo

Água livre Calcificação

Líquor Fluxo

Mielinização

Osso cortical

Fibrose

Fat-sat saturação de gordura: é aplicado em qualquer uma das seqüências (T1-T2) anula os sinais de gordura, melhorando as definições da imagem. T1 é definido como padrão outro para maioria dos exames apresenta ótima visualização anatômica, pode ser usado após injeção de contraste, seu tempo de aquisição é de 4 á 6 minutos e o gadolínio aparece hiperintenso em T1. T2 é bom para demonstrar patologias, pois os tecidos moles doentes são geralmente mais dematosas e vascularizados, seu tempo de aquisição é de 7á 15 minutos.

Para se adquirir imagens de Ressonância magnética 1. Um forte campo magnético (imã), o equipamento. 2. Prótons de H1 do corpo do paciente em spin e precessão. 3. Envio de radiofreqüência. 4. Coleta de radiofreqüência, através das bobinas. 5. Processamento da informação no computador. Processamento das imagens As antenas de repetição recebem o sinal (eco) transmitido pelos prótons de hidrogênio do corpo que estão em precessão, os sinais captados são transformados em números de computador (binários) esses números são armazenados numa região do computador chamado espaço K, este que funciona como armário de prateleiras que será preenchido com informações de uma imagem. Quando completado a aquisição está prateleira ou linha do espaço K estará cheia e o computador fará cálculos matemáticos para demonstrar a imagem obtida no monitor visual. Assim a matriz estará completada. Protocolo de ressonância magnética (RNM)

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RNM do Encéfalo

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Patologias comuns: -avaliação de tumor primário ou metástase; -infarto, AVC, acidentes traumáticos; -hemorragia; -perda auditiva; -infecção e sintomas não esclarecidos em outros exames. Patologias especiais: -atrofia e degeneração cerebral, perda de neurônio. -edema cerebral, acumulo de liquido extra celular no encéfalo. -edema da pressão intracraniana. -hidrocefalia. -hematoma subdural. Posição do paciente: -decúbito dorsal head first. -com a cabeça na bobina de crânio a LIP perp com a mesa e a cabeça permanece reta. -a luz de alinhamento longitudinal na linha média. Protocolo Sagital T1, T2 Axial obliqua (FSE/SE) T1, T2, FLAIR e contraste. Coronal obliqua (FSE/SE) T1, T2 +T1 com contraste. Axial obliqua MT (seqüência que permite a visualização de metástase e alguns tumores de baixo grau de malignidade). AVC - Isquêmico Evidenciam-se em 48 horas com regiões moles e pálidas do cérebro edemaciado. O tecido liquefaz e forma uma cavidade cheia de liquido.

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AVC – Hemorrágico Extravasamento do sangue atingindo o córtex cerebral. Esclerose múltipla Episódios distintos de diminuição neurológicos, separados no tempo, atribuíveis a lesões desmielizantes da substancia branca que estão separadas no espaço. RNM do Meato Acústico Patologias: - neuroma do acústico, (vertigem, perda auditiva...). - paralisa paresia facial, espasmo facial. - neuralgia do trigêmeo Neuroma do acústico: tumores do nervo acústico, também chamados de neurônios e atinge o nervo da audição e do equilíbrio e não se espalham pelo organismo. Neuralgia do trigêmeo: apresenta dor de cabeça na lateral do crânio, nuca, pescoço e cansaço nos ombros só despertarem ainda fadiga muscular na mastigação de alimentos sólidos. Posição do paciente: - Head- first

-D.D com os braços ao longo do corpo. Protocolo Axial T1, T2+T1 (FSE/SE) com contraste. Coronal T1, T2+T1 com contraste. RNM DA FOSSA HIPOFISÁRIA Patologias: Hiperprolactinemia: caracterizada por lactação sem estimulo de amamentação. Adenoma da hipófise: tumor benigno na hipófise que provoca sintomas neurológicos e alterações hormonais. Amenorréia: ausência de menstruação classifica-se em: primária, mais de 15 anos e nunca mênstruo; secundária parou com a menstruação durante a vida reprodutiva. Acromegalia: é uma doença causada pela produção excessiva de hormônio do crescimento por um tumor hipofisário, pode se manifestar em qualquer etapa da vida sendo mais comum na adolescência e leva a criança ou adolescente ao gigantismo. Protocolo: Sagital T1 (FSE/SE) + T1 com contraste. Coronal T1, T2 (FSE/SE) + T1 com contraste. Axial T1 (FSE/SE) + T1 com contraste. Posição do paciente:

- Head-first -D.D com os braços ao longo do corpo.

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RNM DE ÓRBITAS Patologias:

Proptose

Glaucoma

Massas oculares

Distúrbios visuais Posição do paciente:

- Head-first -D.D com os braços ao longo do corpo. Protocolo: Sagital T1 (FSE/SE) +T1 com contraste. Coronal T2 (FSE/SE) + T1 com contraste + FAT-SAT. Axial obliqua T1, T2, STIR, T1 com contraste, FAT-SAT. RNM SEIOS DA FACE Patologias: Diferenciação entre inflamação e neoplasia. Obs. Somente usa-se contraste para pesquisa de tumores. Protocolo: Sagital T1 (FSE/SE) Axial T1, T2 (FSE/SE). Coronal T1, T2 (FSE/SE). RNM DA REGIAO CERVICAL Patologias: -estadiamento de carcinoma esofaringeo; -massas faríngeas parafaringeas; -investigação de apnéia do sono; -distúrbios de deglutição; -carcinoma de laringe; -bócio, avaliação de tireóide; -avaliação de glândulas salivares. Posição paciente -decúbito dorsal, cabeça reta e bobina de cervical envolvendo o pescoço; -centralizar a LM longitudinal, a linha horizontal passando pelo ângulo da mandíbula. - a linha transversal ao nível do pombo de adão (cartilagem tireóide). Protocolo: Coronal T1, T2 +T1 com FAT-SAT e contraste. Axial T1, T2 (FSE/SE) + T1 com FAT-SAT. Sagital T1, T2 +T1 (FSE/SE) com FAT-SAT.

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RNM DE TÓRAX Patologias: -neoplasias; -consolidações pulmonares; -alteração em TC de mediastino e parede torácica quando o paciente tem alergia a contraste iodado. Posição do paciente: -decúbito dorsal com a luz de alinhamento longitudinal na LM. -a luz de alinhamento transversal ao nível de T4 ou dos mamilos. Protocolo Axial e coronal T1, T2 (FAST-SPIN-ECO) + T1 com gadolínio = contraste. RNM FÍGADO E VIAS BILIARES Patologias: -Hemacromatose: acumulo de ferro corporal, cuja maior parte é depositada nas células do fígado e pâncreas. -Hemangioma: lesões vasculares benignos que raramente tornam-se malignos. -Lesões focais e estadiamento. -Cirrose. -Obstrução do ducto biliar. -Avaliação e infiltração hepática. Posição do paciente: -em decúbito dorsal, com a luz de alinhamento longitudinal na LM, e a luz de alinhamento horizontal ao nível de L3. Protocolo: Axial, coronal T1, T2 +T1 com contraste (FSE/SE) +FAT-SAT. Coronal SS+ FSE T2. Obs. A seqüência SS é muito mais rápida e pode ser realizada durante uma tomada inspiratória. RNM DE RINS E ADRENAIS Patologias: -massas hemorrágicas adrenais e renais; -carcinoma de cálculos renais; -rejeição de transplante renal; -obstrução de ureteres. Posição do paciente: - Head-first - Decúbito dorsal com a linha longitudinal na LM, linha transversal ao nível do apêndice xifóide.

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Protocolo: Axial T1, T2 +T1 + FAT-SAT com gadolínio. Obs. Urografia por RNM (URORESOONANCIA). Serve para visualizar o sistema coletor renal, ureteres e bexiga. Usam-se seqüências FSE ou SS-FSE que demonstra apenas líquido (urina). Realiza cortes em axial - obliqua axial – sagital, coronal em cima do sistema coletor. RNM DE PÂNCREAS Patologias: - obstrução de ductos pancreáticos. -Tumores. Posição do paciente: - Head-First -em decúbito dorsal, com a linha longitudinal na LM, linha transversal ao nível do apêndice xifóide. Protocolo: Axial T1, T2 (FSE/SE) +T1 com contraste e FAT-SAT. RNM DE PELVE MASCULINA Patologias: - localização de testículos ectópicos; -lesões prostáticas; -carcinoma de bexiga; -lesões retais; -infertilidade e impotência. Posição do paciente: -Feet-First -Em decúbito dorsal, traçar a LM, a linha transversal no púbis e usar bobina retal. Assegura-se que esta corretamente posicionada e totalmente insuflada. Protocolo; Axial T1, T2 +T1 com contraste + FAT-SAT. Sagital T2 +T1 (FSE/SE) com contraste + FAT-SAT. Coronal T2 (FSE/SE) com contraste + FAT-SAT RNM DE PELVE FEMININA Patologias: -avaliação de anormalidades congênitas -lesões uterinas -lesões bexiga -lesões ureterais -infertilidade -mioma Posição do paciente:

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-Feet-First - em decúbito dorsal, traçar a LM, a linha transversal no púbis e usar bobina retal. Assegura-se que esta corretamente posicionada e totalmente insuflada. Protocolo: Axial T1, T2 +T1 com contraste + FAT-SAT. Sagital T2 +T1 (FSE/SE) com contraste + FAT-SAT. Coronal T2 (FSE/SE) com contraste. RNM DE COLUNA CERVICAL

Patologias: -mielopatia cervical; -radiculopatia cervical; -compressão ou trauma de medula cervical; -placas de esclerose múltipla; - infecção, tumor. Posição do paciente: Em decúbito dorsal com a LM e a linha transversal no hióide. Protocolo: Sagital T1, T2 (FSE/SE) + T1 com contraste. Axial/oblíqua T1, T2 (FSE/SE) +T1 com contraste. Coronal/oblíqua T1, T2 (FSE/SE) +T1 com contraste. RNM DE COLUNA TORÁCICA

Patologias:

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-compressão na medula; -tumor. Posição do paciente: - Em decúbito dorsal com a LM e a linha transversal na T4 A T6. Protocolo: Sagital T1, T2 (FSE/SE) + T1 com contraste. Axial/oblíqua T1, T2 (FSE/SE) +T1 com contraste. Coronal/oblíqua T1, T2 (FSE/SE) +T1 com contraste. RNM DE COLUNA LOMBAR

Patologias: -pós-operatórias -hérnia de disco -tumor -metástase Posição do paciente: Em decúbito dorsal com a linha transversal ao nível de L3. Protocolo: Sagital T1, T2 (FSE/SE) + T1 com contraste. Axial/obliqua T1, T2 (FSE/SE) +T1 com contraste. Coronal/obliqua T1, T2 (FSE/SE) +T1 com contraste. RNM DE QUADRIL E COXO-FEMORAL Patologias: -avaliação de dor unilateral ou bilateral. -estiramentos musculares. -osteonecrose. -metástase.

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-patologias de partes moles. Posição do paciente: -pernas esticadas e os pés paralelos um ao outro para que o ângulo dos colos femorais seja idêntico, embora o fêmur não tenha que estar em rotação interna como nas radiografias de quadril, as pernas são imobilizadas com o uso de faixas pelos pés. A luz de alinhamento transversal na altura das cabeças femorais. Protocolo: Axial: T1, DP, FAT-SAT. Coronal T1, DP, FAT-SAT. Sagital T2 (FSE/SE STIR). RNM DO JOELHO

Patologias: -lesões dos meniscos e ligamentos cruzados. -tumores ósseos. -trauma. -lesões articulares. -condromalácia patelar. Posição do paciente: Em decúbito dorsal com os joelhos em uma posição relaxada e levemente flexionada, o joelho a ser examinado dentro da bobina e o outro confortavelmente ao lado da bobina. A luz de alinhamento longitudinal na LM do joelho a ser examinado, a linha transversal na margem inferior da patela. Protocolo: Axial: T1, DP-FAT-SAT. Coronal: T1, DP-FAT-SAT. Sagital: DP (FSE/SE) * Para suspeita de ruptura de ligamento cruzados; Sagital: T1 e DP FAT-SAT.

RNM DE TORNOZELO

Patologias: - Avaliação de dor; - Tendinite; - Ruptura de tendão de Aquillies;

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- Necrose; - Anormalidades de partes mole.

Posição do paciente: - em decúbito dorsal em feet-first com o uso da bobina no tornozelo, o pé em dorso flexão e perp a mesa. A luz de alinhamento transversal e horizontal passando pelo maléolo, a LM na linha media do tornozelo a ser examinado, o outro pé é colocado lateralmente à bobina. Protocolo: Axial: T1, DP FAT-SAT. Coronal: T1, DP FAT-SAT. Sagital: T1, DP FAT-SAT. RNM DE PÉ, ANTEPÉ E RETRO-PÉ. Patologias: - avaliação de tecidos moles; - tumores. Posição do paciente: - em decúbito dorsal em feet-first com o uso da bobina no tornozelo, o pé em dorso flexão e perp a mesa. A luz de alinhamento transversal e horizontal passando pelo maléolo, a LM na linha media do tornozelo a ser examinado, o outro pé é colocado lateralmente à bobina. Protocolo: Axial: STIR Sagital: T1, DP, FAT-SAT. Coronal: T1, DP, FAT-SAT. RNM DE OMBRO Patologias: -dor -limitação funcional -avaliação de luxação - tumor - ruptura de manguito rotador. Posição do paciente: - em decúbito dorsal com os braços ao lado do corpo. -relaxar o ombro para que não fique elevado. - o polegar deve ficar para cima e a mão encostando ao corpo. Pedir para o paciente não respirar forte, não bocejar e não mexer a mão. - a luz de alinhamento longitudinal e a transversal passando através da articulação do ombro. Protocolo: Axial: (fse/se) fat-sat. Coronal/oblíqua: T1, T2, DP, FAT-SAT. Sagital/oblíqua: DP, FAT-SAT.

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*Para artroressonâcia de ombro mais: Sagital/oblíqua: T1, T2, DP (FSE/SE), FAT-SAT. RNM DE COTOVELO Patologias: - defeitos congênitos -traumas e infecções -estiramento -lesões musculares. RNM DE MAO E PUNHO Patologias: -dor no punho -necrose -ligamentos -artrose -artrite -traumas -tumores -túnel do carpo. Posição do paciente: -em decúbito dorsal e posição de nadador com os braços acima da cabeça, centralizar as linhas longitudinais e transversais no centro do cotovelo e ou para mão e punho no meio da mão. Protocolo: Coronal/oblíqua: T1, DP, FAT-SAT. Axial/oblíqua: T1, DP, FAT-SAT, (FSE/SE). Sagital: T1, DP, FAT-SAT (FSE/SE).

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RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

Decíduos – dentes temporários 20 dentes que se classificam em:

4 incisivos centrais

4 incisivos laterais

4 caninos

4 primeiro molar

4 segundo molar.

ntes Primários e Permanentes

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Permanentes 32 dentes que se classificam em:

4 incisivos centrais

4 incisivos laterais

4 caninos

4 primeiro pré-molar

4 segundo pré-molar

4 primeiro molar

4 segundo molar.

4 terceiro molar

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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

- Origem embrionária Funções: -esquelética -sustentação -sistema digestivo

Face vestibular: é igual á face anterior em contato com os lábios. Face palatina: é igual á face superior e posterior dos dentes da arcada superior. Face língual: a face em contato com a língua, para os dentes da arcada inferior. Face oclusal: é a face de contato entre os dentes também é chamada de face interproximal.

Técnicas radiológicas

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1. Intrabucal - dentro da boca.

-periapical

Paralelismo

Bissetriz -interproximal -oclusal

1. Extra-bucal – fora da boca -panorâmica -tele perfil /tele PA -índice carpal

Periapical É indicada para endodontia, periodontia, ortodontia, cáries lesões radiculares, implantodontia, documentação ortodôntica e dor. A técnica periapical divide-se em: Paralelismo: filme paralelo ao dente. Vantagens: dissociação de imagens, uso do posicionador, porque evita repetições por movimento, erro de angulação e de centragem. Imagens com tamanho mais próximo do real. Desvantagens: não da para fazer em edêntulos.

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Bissetriz: um eixo entre o dente e o filme. Este eixo deve ficar perp ao raio.

Vantagens: conforto para o paciente se faz em edêntulos, não se usa posicionador. Desvantagens: dificuldade de acertar o ângulo, compressão pelo dedo do paciente, mais repetições e diferenças de ângulos causam alterações no tamanho do dente no filme. Técnica -Raio quase 0° -Paralelo à coroa dos dentes posicionado na linha ala-trágus. -Distância de 18 cm. Obs. Chave de oclusão: é o contato das cúspides com o sulco contrario. Chave de topo: Juntar os incisivos.

INTERPROXIMAL

Indicada principalmente para o exame das regiões interproximais dos dentes posteriores. Como o feixe de raios x é quase perp ao órgão dentário e crista alveolar,é a radiografia que melhor possibilita detectar a presença de processos de cáries nesta região, adaptação marginal de restaurações e presença de lesões periodontais com destruição da crista óssea alveolar.

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Oclusal

Técnica da arcada superior maxila Angulado 60° á 65° Dff: 17-18 cm Perp ao plano do filme Técnica da arcada inferior da maxila HIRTZ Perp ao plano do filme. Indicações: -calcificações nos canais salivares e submandibulares. -visualização do palato. -dentes inclusos. -controle pós-operatório. Técnicas intrabucais 1° técnica de Clarck -caninos superiores inclusos. -dissociação das raízes dos primeiros pré-molares. São 3 radiografias: 1°centralizada normal periapical 2° e 3° diagonais, medial e distal.

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2° técnica de Miller-Winter para dentes mandibulares. - dentes inclusos - corpos estranhos - dissociação de raízes São 2 radiografias: 1° periapical 2° oclusal Não serve para 3°molar 3°técnica Donavam para 3°molar 2 radiografias -periapical -oclusal -cabeça obliquada da mandíbula. 4° técnica Parma para 3°molar Inferior São 2 radiografias: -periapical normal com feixe horizontal. -periapical com filme diagonal transverso. 5° técnica Le-Master -1° e 2°molares superiores por técnica de paralelismo quando não for possível o uso de posicionador. -periapical com calço de rolo de algodão entre o dente e o filme. 6° técnica Longlair -parecido com Clark para 3°molar. -para ver raiz de 3°molar. -fazer eixo distal e medial.

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Técnica extra-bucal.

Panorâmica É uma técnica extra-bucal complementar á técnica intra-bucal, que oferece uma visualização geral com aparelho bucomaxilofacial. Consiste em uma exposição tomográfica linear, em um aparelho chamado planígrafo. O filme e o tubo de raios-x encontra-se em situações opostas, porem andaram juntas durante a exposição radiológica percorrendo a face do paciente de um lado a outro. Vantagens: -conforto, simplicidade e praticidade de realização. -cobertura completa das estruturas maxilares e mandibulares, baixa dose de radiação comparada ao exame periapical completo. Desvantagens: -diminuição de nitidez e distorções. Indicações: -avaliação ortodôntica -avaliação óssea -dentes inclusos -fraturas de mandíbulas -avaliação cirúrgica -fenda palatina...

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Tele perfil Indicação: -planejamento cirúrgico de prognatismo -avaliação da oclusão -avaliação do posicionamento dos dentes incisivos -controle -tratamento de posições dentaria Técnica - paciente sentado em posição lateral - alinhar o plano de Frankfurt -utilizar os fixadores de cabeça para alinhar a linha média sagital e a linha interpupilar. -o fixador anterior em contato com o Násion. Dff: 1metro Chassi: 18x24 Colimação: quatro lados. -apnéia a respiração durante a exposição. - usar filtro de partes moles para que o contorno da face seja bem visualizado.

Tele PA Indicações: -planejamento cirúrgico de prognatismo -avaliação da oclusão -avaliação do posicionamento dos dentes incisivos -controle -tratamento de posições dentaria. * o exame de tele PA é uma complementação do tele-perfil.

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Técnica: -paciente sentado de frente para o filme, encostando a testa e o nariz no buck. -chassi: 18x24 -DFF: 1metro -colimação: quatro lados -alinhar o plano de Frankfurt Raio reto horizontal ao nível do Násion. MAMOGRAFIA

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ANATOMIA Elementos estruturais – ductos de secreção, células epiteliais (renovação constante) Elementos epiteliais de revestimento Elementos glândulares – glândulas produtoras de leite, dão formato e tamanho. 70% tecido adiposo A mamografia é a melhor técnica de diagnóstico de mama para mulheres acima de 35 anos. É uma radiografia da mama, onde a imagem produzida ajuda a detectar alterações na mama. Este exame é muito bom, especialmente em mamas gordurosas e nas mamas de mulheres na pós-menopausa. O câncer de mama é curável, desde que seja detectado no início. MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO

Dois métodos são usados para subdividir a mama em pequenas áreas com o propósito de descrever a localização de lesões encontradas. O sistema de quadrantes, é o mais fácil de usar. Quatro quadrantes podem ser descritos usando o mamilo como centro. Esses quadrantes são o QSE (quadrante superior externo), o QSI (quadrante superior interno), o QIE (quadrante inferior externo) e o QII (quadrante inferior interno). Um segundo método, o do sistema do mostrador de relógio, exibido à direita, compara a superfície da mama ao mostrador de um relógio.

Antes do exame Marcação do exame para a semana após a menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis. Se tiver mamografia anterior, levá-la no dia do exame, para comparação. Não uso de cremes, talco ou desodorante no dia do exame. Importante: para obter melhores resultados com o exame, informa-se a técnica ou médico: - se a paciente suspeita estar grávida - se tem implantes nos seios - se tem cicatrizes nas mamas - se já fez biópsia ou alguma cirurgia nas mamas - se está amamentando

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Recomendações Entre 35 e 40 anos: uma mamografia de base. Entre 40 e 49 anos: uma mamografia a cada 1 ou 2 anos, dependendo da recomendação de seu médico. Com 50 anos ou mais: uma mamografia por ano. Durante o exame: A técnica vai ajudar a posicionar a sua mama sobre um suporte, para que as imagens possam ser tiradas. O exame pode ser um pouco desconfortável, pois há necessidadede se comprimir a mama para uma boa resolução. Você deve segurar o ar por alguns segundos enquanto o técnico aperta o botão para tirar a foto. O mesmo procedimento será realizado para as duas mamas. A mamografia é o único exame que pode detectar o câncer de mama em seu início.

Técnicas radiológicas Incidência Filme

Posição do Paciente

Raio Central

Posição da mama

Respiração

CC Crânio-caudal

18x24

Ortostátismo

Vertical Perpendicular ao filme

O chassi ficará no nível dos limites superiores da prega inframamária. A mama é puxada para frente, centralmente ao chassi.

Apnéia

OML Oblíqua Médio-lateral

18x24 Ortostatismo 45° e perpendicular ao filme.

O RC entra na mama medialmente, perpendicular ao músculo peitoral da paciente.

Apnéia

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ML MÉDIO-LATERAL

18x24

Ortostatismo

Horizontal , perpendicular ao filme , 90º em relação ao solo.

Ajustar a altura do chassi de modo a estar centralizado com a região média da mama.

Apnéia

Método de Eckund Fazer CC e OML básica

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Ortostatismo

Posição de CC e OML

Empurrar a prótese contra o músculo peitoral e tracionar a mama.

Apnéia

BI-RADS (Breast Image Reporting and Data System) é o nome de um sistema padronizado, criado nos Estados Unidos, utilizado para uniformizar os relatos de radiologia quando se analisam as imagem de mamografia. O BI-RADS foi criado pelo trabalho conjunto entre o Colégio Americano de Radiologia, o NCI (National Cancer Institute), o CDC (Centers for Disease Control and Prevention ), a FDA (Food and Drug Administration), o Colégio Americano de Cirurgiões e o Colégio Americano de Patologistas.A intenção por trás da criação e do uso do BI-RADS é uniformização e a padronização dos laudos de mamografia, sujeitos a confusão na interpretação de resultados quando se utilizam critérios puramente descritivos. Por exemplo, no relato de uma mamografia em que apareçam microcalcificações agrupadas, o uso do BI-RADS pode facilitar a compreensão, entre os não-radiologistas e mastologistas, do significado clínico do achado radiológico. Na prática clínica diária, o BI-RADS fornecido pelo radiologista é uma ferramenta importante para separar as lesões consideradas benignas, as malignas e as suspeitas.

A Classificação de BI-RADS é dividida em um grupo de avaliações completas (1, 2, 3, 4, 5 e 6) e uma avaliação incompleta (zero). A avaliação incompleta requer exames adicionais, com incidências mamográficas diferentes das duas incidências padrão (cranio-caudal e oblíqua-medio-lateral). Podem ser necessários também filmes anteriores para comparação, ultrassom ou ressonância nuclear magnética. Ainda em relação à classificação, alguns profissionais têm como hábito atribuir um BI-RADS a cada uma das mamas. Por exemplo, a mama direita pode ter um

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Bi-RADS 2 e a mama esquerda um BI-RADS 4. A recomendação do Colégio Americano de Radiologia é de que, nesses casos, o laudo do exame contenha uma avaliação final global e categorize o exame com uma classe BI-RADS somente. No exemplo acima, o laudo mamográfico considera o exame como BI-RADS 4. Da mesma forma, se houve uma avaliação incompleta para uma das mamas (BI-RADS zero), e a mama contralateral é BI-RADS 2, o exame tem classificação final BI-RADS zero.

Categoria zero - A categoria BI-RADS zero é utilizada em mamografias de rastreamento quando imagens adicionais são necessárias ou quando é necessária a comparação a exames prévios.

Categoria 1- A categoria BI-RADS 1 significa mamografia negativa. Não são necessários comentários adicionais. As mamas são simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calcificações suspeitas.

Categoria 2 - A categoria BI-RADS 2 significa mamografia negativa, com achados benignos. Em relação ao risco de câncer, é idêntica à categoria BI-RADS 1, mas nela, o radiologista opta por descrever achados benignos característicos, cujo grau de precisão de diagnóstico através da mamografia é grande. Nela, incluem-se fibroadenomas calcificados, calcificações múltiplas de origem secretória, cistos oleosos, lipomas, galactoceles e hamartomas de densidade mista.

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Categoria 3 -A categoria BI-RADS 3 é utilizada nas avaliações cujo resultado é “provavelmente benigna”. Essa categoria não deve ser utilizada como um sinônimo de exame indeterminado. As lesões que fazem parte dessa categoria mamográfica devem ter, no máximo, 2% de risco de malignidade. Nessa categoria incluem-muitas das lesões encontradas em primeiras mamografias ou em mamografias que não têm exame prévio para comparação. As lesões que podem ser corretamente classificadas como BI-RADS 3 incluem massas circunscritas e não-palpáveis em uma mamografia inicial (com exceção de cistos, linfonodos intramamários e achados benignos), assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão, e grupamentos de calcificações puntiformes.

A mamografia BI-RADS 3 é um critério para que a paciente seja acompanhada por novo exame mamográfico num período de seis meses. Caso esse novo exame, que não necessariamente é bilateral, seja novamente codificado como BI-RADS 3, e a lesão seja estável, repete-se o acompanhamento novamente em seis meses, totalizando doze meses após o exame inicial. Se nesse décimo segundo mês, o exame mamográfico permanece sendo BI-RADS 3, pode-se repetir o exame doze meses depois, totalizando vinte e quatro meses do exame inicial. Caso a achado mamográfico persista, a mamografia pode ser caracterizada como, a critério do radiologista, como BI-RADS 2 - benigna - ou BI-RADS 3 - provavelmente benigna.

Lesões ultrassonográficas classificadas como BI-RADS 3 incluem cistos não-palpáveis complicados, ou massas ovaladas sólidas, hipoecóicas e circunscritas que não são facilemente distinguíveis de cistos complicados. A incidência de neoplasia maligna nessas lesões é menor do que 2%. Microcistos agrupados sem um componente sólido também podem ser classificadas como BI-RADS 3.

Categoria 4 -A categoria BI-RADS 4, lesão suspeita, inclui lesões na mama que necessitam de avaliação histológica ou citológica adicional. Com o grande número de lesões que é abrigada nessa categoria, foram desenvolvidas subcategorias adicionais.

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Categoria 4A: nessa categoria incluem-se lesões que necessitam de intervenção mas cujo grau de suspeição é baixo. Aí estão os cistos complicados que necessitam de aspiração, as lesões palpáveis sólidas, parcialmente circunscritas, e que o ultrassom sugere tratarem-se de fibroadenomas, ou um abscesso mamário. O seguimento dessas lesões pode mostrar um diagnóstico anátomo-patológico adicional comprovando malignidade, ou um seguimento semestral benigno.

Categoria 4B: nessa categoria estão as lesões de grau intermediário de suspeição. As lesões nessa categoria necessitam de correlação histopatológica. Caso o resultado seja benigno, é necessária a concordância entre os membros da equipe envolvidos no diagnóstico. Uma massa de margens indistintas, com algumas áreas circunscritas, cujo resultado seja necrose gordurosa ou fibradenoma é um achado aceitável. No entanto, um diagnóstico histopatológico de papiloma pode sugerir que se prossiga a investigação com biópsia excisional.

Categoria 4C: nessa categoria estão os achados de grau moderado, mas não clássicos (BI-RADS 5) de neoplasia. Nessa categoria, encontram-se as massas irregulares e mal-definidas, ou novos grupamentos de calcificações pleomórficas. O resultado anátomo-patológico das lesões BI-RADS 4 esperado é o de neoplasia maligna.

Categoria 5 - A categoria BI-RADS 5 é representada por lesões cujo resultado anátomo-patológico, salvo exceções, é o de carcinoma de mama. Nessa categoria, mais do que 95% das lesões representam câncer de mama, e os achados radiológicos são os característicos das descrição clássica do câncer de mama. Massas espiculadas, irregulares, de alta ensidade, ou massas espiculadas de alta densidade associadas a microcalcificações pleomórficas, ou calcificações lineares finas dispostas num segmento ou linearmente estão incluídas na categoria BI-RADS 5. Todas as lesões de alto grau de suspeição, mas que não preenchem os critérios clássicos de câncer de mama, devem ser classficadas como BI-RADS 4.

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Categoria 6 - A categoria BI-RADS 6 é definida para achados mamográficos já biopsiados cujo diagnóstico anátomo-patológico é de câncer de mama, antes da terapia definitiva. Por exemplo, ela pode ser usada para classificação dos achados de uma mamografia de monitoramento após quimioterapia neoadjuvante, ou para revisões diagnósticas de achados biopsiados.

DENSITOMETRIA ÓSSEA

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Osteoporose

A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica, caracterizada tanto por uma deficiência quantitativa quanto qualitativa de osso. Tal conceito é universalmente aceito há mais de uma década. No entanto, os métodos de avaliação da microarquitetura óssea permanecem pouco informativos enquanto que a densitometria por DEXA (dual energy x-ray absorptiometry), a técnica mais atual para a medida da densidade mineral óssea, tornou-se "padrão ouro" para o diagnóstico de osteoporose e para uma variedade de aplicações clínicas e de pesquisa.

Desde a década de 60, com o desenvolvimento da absorciometria de feixe único de energia (single photon absorptiometry, SPA) para medir a densidade mineral óssea (bone mineral density, BMD) do antebraço, inúmeras modalidades de aparelhos baseados em fontes

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radioativas e posteriormente em raios X permitiram a medida de sítios ósseos periféricos e axiais, com progressiva melhora na acurácia e precisão. A densitometria óssea por DEXA é um método quantitativo de avaliação da massa óssea extremamente útil. A menor massa óssea é um fator preditivo para fraturas osteoporóticas tão valioso como a hipertensão e níveis de colesterol na avaliação do risco de acidente vascular cerebral e/ou infarto do miocárdio.

Em 1994, a Organização Mundial da Saúde, baseada no fato que a medida fornecida pela densitometria por DEXA, a BMD, responde por cerca de 70% da resistência óssea e tem uma relação exponencial com o risco de fraturas , com excelente reprodutividade, definiu o diagnóstico densitométrico de osteoporose ).

Critérios para a solicitação da densitometria

Na anamnese, a observação de fatores de risco associados à osteoporose não identifica os pacientes com osteopenia com a mesma sensibilidade que a densitometria óssea. Este fato é particularmente relevante na população de mulheres na perimenopausa e nos pacientes que apresentam condições clínicas que induzam uma osteoporose secundária.

Quem então deve fazer um exame de densitometria óssea? De acordo com a National Osteoporosis Foundation (NOF), que reúne um grande número de pesquisadores de diversas especialidades envolvidas com osteoporose, estas são as indicações formais para o estudo da massa óssea:

• Todos os indivíduos com mais de 65 anos; • Indivíduos com deficiência de hormônios sexuais; • Mulheres na perimenopausa que estejam cogitando usar terapia de reposição hormonal, para auxiliar esta decisão; • Pacientes com alterações radiológicas sugestivas de osteopenia ou que apresentem fraturas osteoporóticas; • Pacientes em uso de corticoterapia crônica; • Pacientes com hiperparatiroidismo primário; • Pacientes em tratamento da osteoporose, para controle da eficácia da terapêutica.

Além dessas indicações, existem inúmeras outras condições clínicas que, por predisporem à perda óssea, são consideradas fatores de risco e justificam a avaliação. Os fatores de risco são:

Metodologia e critérios diagnósticos A técnica baseia-se na atenuação, pelo corpo do paciente, de um feixe de radiação gerado por uma fonte de raio X com dois níveis de energia. Este feixe atravessa o indivíduo no sentido póstero-anterior e é captado por um detector. O programa calcula a densidade de cada amostra a partir da radiação que alcança o detector em cada pico de energia. O tecido mole (gordura, água, músculos, órgãos viscerais) atenua a energia de forma diferente do tecido ósseo, permitindo a construção de uma imagem da área de interesse.

O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea da área estudada, em g/cm2. Embora densidade seja uma medida volumétrica e a BMD em posição antero-posterior, que é a mais comumente utilizada, seja o resultado do conteúdo mineral ósseo dividido pela "área" e não por "volume" de osso, existe uma grande correlação entre a densidade por "área" e a densidade real, volumétrica, medida por tomografia computadorizada.

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O laudo também fornece o número de desvios padrão do resultado obtido em relação à média de adultos jovens, população que representa o pico de massa óssea. Este desvio padrão, ou T-score, é usado para definir o diagnóstico de osteoporose segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde: valores até (-1) desvios padrão (d.p) da média são considerados normais, valores entre (-1,1) e (-2,4) d.p. definem osteopenia e valores ³ (-2,5) d.p. diagnosticam osteoporose. Mais de 90% dos indivíduos com fraturas a mínimos traumas ou atraumáticas têm valores de densidade mineral óssea além de -2,5 desvios padrão da média de adultos jovens e esta é a razão para que este valor de corte fosse escolhido para o diagnóstico de osteoporose, mesmo na ausência de fraturas. Para cada desvio padrão abaixo da média, eleva-se de 1,5 a três vezes o risco de fraturas osteoporóticas, dependendo do sítio ósseo analisado.

O Z-score ou número de desvios padrão em relação à média esperada para a idade do paciente é outro parâmetro de interesse, particularmente nas osteoporoses secundárias a doenças crônicas ou ao uso crônico de medicamentos que afetam a massa óssea.

A dose de radiação que o operador recebe, mantendo-se a um metro da mesa quando o aparelho estiver em funcionamento, está nos mesmos níveis da radiação ambiental. O paciente recebe uma dose de 6,7 a 31uSV no exame de coluna lombar ou fêmur e uma dose ainda menor no exame de corpo total. Para compreendermos a magnitude destes valores, basta compararmos com uma tomografia (1000uSv) ou com um exame radiográfico de tórax (60 a 200 uSv).

Regiões de interesse para a densitometria

A densitometria por DEXA pode avaliar a coluna lombar (PA e perfil), o fêmur proximal, o antebraço e o corpo inteiro com sua composição corporal. Algumas condições clínicas e/ou artefatos podem prejudicar ou inviabilizar o exame, tais como: realização de exames radiológicos contrastados (enema opaco, tomografia, EED, mielografia, etc.), exames de Medicina Nuclear, próteses e grampos metálicos de sutura (staples) na área do exame, grandes deformidades vertebrais, doença osteodegenerativa tanto em coluna quanto em fêmur, obesidade (> 125 kg), calcificações de tecidos moles adjacentes ou na projeção da área de interesse, antecedente de fraturas, ascite e impossibilidade de posicionamento adequado.

Coluna lombar

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O exame da coluna lombar em posição póstero-anterior avalia o segmento de L1 a L4, que é usado para o diagnóstico de osteoporose e que apresenta a melhor sensibilidade para a monitoração terapêutica. O exame da coluna lombar na projeção lateral permite que se excluam as estruturas posteriores dos corpos vertebrais, minimizando os efeitos somatórios da doença osteodegenerativa sobre a densidade mineral óssea. Porém, a dificuldade de se posicionar o paciente e as deformidades torácicas comuns nos idosos fazem com que a reprodutibilidade do exame seja inaceitável. Desta forma, o exame lateral não é indicado para o diagnóstico de osteoporose e é usado apenas em condições especiais.

Posicionamento do paciente

A centralização da coluna, com quantidades semelhantes de partes moles de ambos os lados (seta amarela);

A retificação da coluna, sem desvios laterais (excluindo casos de escoliose); O aparecimento de pequena porção de ambas as cristas ilíacas (setas brancas); A visualização do último par de costelas e parte de T12 (seta vermelha); A ausência de artefatos (zíperes, botões, contrastes e medicamentos radiopacos, etc); A definição adequada de limites anatômicos, espaços intervertebrais e regiões de

interesse. É prerrogativa importante do densitometrista a exclusão de áreas comprovadamente comprometidas com fraturas, manuseios cirúrgicos e/ou outras alterações que podem falsear a medida da DMO.

Fêmur proximal

A análise do exame de fêmur proximal envolve a medida de BMD em três

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regiões: colo de fêmur, trocanter maior e a região do Triângulo de Wards (área de menor densidade da região proximal do fêmur, com predomínio de osso trabecular). Esta área de Wards não pode ser usada para o diagnóstico de osteoporose, pois superestima o percentual esperado de indivíduos osteoporóticos, conforme o último Consenso da International Society for Clinical Densitometry . O programa também nos fornece uma medida de todo o fêmur proximal, o fêmur total, que por ser menos dependente de posicionamento e apresentar um coeficiente de variação menor, pode ser muito útil no seguimento do paciente.

Posicionamento do paciente

O alinhamento da diáfise femoral (sem adução ou abdução significativa da coxa [seta verde]);

A presença de partes moles abaixo do ísquio (seta azul) e acima do grande trocânter (seta vermelha);

O pequeno trocânter deve estar parcialmente escondido pela rotação interna do membro inferior examinado (seta branca), e o ângulo formado entre o fêmur e o ísquio deve permitir o posicionamento do "retângulo" de identificação do colo do fêmur que, sempre que possível, deverá estar perpendicular ao colo e conter apenas partes moles em todos os seus ângulos.

As avaliações comparativas também necessitam do conhecimento de possíveis variações e erros da técnica. No exame do Fêmur Proximal a angulação do colo femoral em relação à diáfise femoral (seta amarela) deve ser constante. Um cuidado redobrado com o posicionamento é necessário em exames de controle.

Este ângulo geralmente consta nos impressos do exame. Os exames comparativos

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devem ter a maior semelhança possível, com utilização de áreas de interesse iguais para permitir a comparação entre os mesmos segmentos e regiões e, sempre que possível, no mesmo equipamento. O conhecimento do coeficiente de variação, para cada segmento estudado, deve ser informado nos laudos, permitindo ao clínico saber se a variação medida na DMO em exames comparativos é significativa ou não.

Antebraço

A avaliação da BMD do antebraço pode ser útil em três situações: no hiperparatiroisdismo primário, pois a perda óssea tende a afetar predominantemente o osso cortical, que pode ser avaliado de forma sensível na diáfise do rádio; quando o fêmur ou a coluna lombar não puderem ser avaliados, para complementação diagnóstica; e nos pacientes com antecedentes familiares de fratura de Colles (rádio distal), pois o fator genético é muito importante neste tipo de fratura.

Três regiões são delimitadas: o rádio ultra-distal (com predomínio de osso trabecular), a região diafisária do rádio e ulna (com predomínio de osso cortical) e a região intermediária que inclui tanto osso cortical quanto trabecular.

Corpo inteiro

O exame do corpo inteiro, ou a composição corporal por densitometria, é o método de escolha para obter-se o conteúdo de gordura e massa magra (músculos, vísceras e água corporal) do organismo, além de fornecer a BMD total do esqueleto. É um método rápido, utiliza pouca radiação e discrimina pequenas variações dos componentes corporais. A análise da composição corporal é útil na avaliação nutricional do indivíduo, na fase de crescimento e aquisição de massa óssea, em programas de condicionamento físico e na evolução e no tratamento de muitas doenças que afetam a massa óssea. A BMD total não deve ser usada para o diagnóstico de osteoporose por sua pouca sensibilidade.

Controle de qualidade e reprodutibilidade dos exames

Em aparelhos de densitometria óssea calibrados adequadamente e submetidos a rigorosos procedimentos de controle de qualidade, a variação do exame atribuída à máquina, ao operador e decorrente do posicionamento adequado do paciente está em torno de 1% para a coluna lombar, 1,5% para o colo de fêmur e menor que 1% para o exame de corpo total. Nos indivíduos osteoporóticos, a precisão é menor e o coeficiente de variação (CV%) pode alcançar 2 a 2,5%, tanto para a coluna lombar quanto para o colo de fêmur pois, quanto menos osso, mais difícil é medi-lo. Em nosso serviço, avaliando 140 pacientes com média de idade de 53 anos (34 a 81 anos), 50% normais quanto à massa óssea, 35% osteopênicos e 15% osteoporóticos, obtivemos um CV de 0,87% para coluna lombar e de 1,41% para o colo do fêmur. Deste modo, com um intervalo de confiança de 95%, variações maiores que 2,5% para coluna lombar e 4% para o fêmur podem ser consideradas estatisticamente significativas ou relevantes do ponto de vista clínico.

Se os exames de densitometria óssea forem repetidos em máquinas de fabricantes diferentes, teremos que somar os erros de precisão de cada máquina, o que dificulta muito a

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interpretação dos resultados.

Antecedente genético: Inúmeros trabalhos observacionais demonstram a agregação familiar de menor massa óssea e a concordância deste traço em gêmeos mono e dizigóticos. Cerca de 70 a 80% da variação da densidade mineral óssea pode ser atribuída a fatores genéticos. Caucasianos e orientais apresentam maior incidência de fraturas do que populações negras, assim como mulheres de qualquer raça em relação aos homens. Deste modo, o antecedente familiar, particularmente materno, de fraturas osteoporóticas é uma indicação para o exame;

Riscos ambientais: Deficiências e/ou distúrbios nutricionais como baixa ingestão de cálcio, baixo peso, dietas de restrição calórica, alcoolismo, excessos de sódio e proteína animal; consumo de cigarro; sedentarismo; longos períodos de imobilização; Doenças crônicas: Hipertiroidismo, tratamento do câncer diferenciado de tiróide com doses supressivas de T4, hipercortisolismo, insuficiência renal crônica, hepatopatias, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças de má absorção intestinal, hipercalciúria idiopática e artrite reumatóide. O risco de fraturas também está associado a maior risco de quedas, principalmente em pacientes com déficit visual, de força muscular no quadríceps e/ou cognitivo, alterações de marcha e disfunções neurológicas que afetem o equilíbrio; Uso crônico de drogas: A incidência de fraturas osteoporóticas em usuários de corticosteróides por mais de seis meses é de cerca de 30 a 50%. Mesmo doses pequenas de glicocorticóides, incluindo os inalatórios, podem causar perda óssea na maioria dos indivíduos. Outras drogas associadas à perda óssea são ciclosporina, bloqueadores da secreção de gonadotrofinas, heparina, anti-convulsivantes como hidantoína, carbamazepina e fenobarbitúricos e os quimioterápicos. Drogas que provoquem hipotensão postural ou alterações do equilíbrio, como anti-hipertensivos, barbitúricos, benzodiazepínicos e diuréticos, podem aumentar o risco de quedas.

Radiologia Veterinária AP

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Crâniocaudal

Caudocranial

LATEROLATERAL DIR. LATEROLATERAL ESQ. MÉDIOLATERAL LATEROMEDIAL

PA

AA

A

VD

DV

LM

LLE

ML

LLD

CARPO OU TARSO

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DECÚBITOS: DORSAL, VENTRAL e LATERAL ORTOSTÁTICO

Medicina Veterinária é uma ciência que se dedica a prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais.

Sua aplicação tem se expandido em função da disponibilidade de técnicas avanças e do diagnóstico por imagem, usualmente empregadas na rotina dos hospitais veterinários como exames radiográficos, simples e contrastados, ultra-sonografia e tomografia computadorizada. A escolha do método a ser adotado depende da suspeita clínica e da facilidade de execução do exame. Além dos equipamentos fixos, existem hoje equipamentos portáteis de radiologia e ultra-sonografia, adaptados para o uso veterinário, que facilitam a realização de exames, principalmente em animais grandes, como os eqüinos.

A ultra-som é um método diagnóstico por imagem que permite a avaliação rápida e não invasiva de órgãos da cavidade abdominal, completando assim os achados das outras modalidades. No caso da ultra-sonografia, aborda-se principalmente a região abdominal, para diagnóstico e acompanhamento de gestação; na suspeita de tumores ou como guia para procedimentos citológicos ou biópsia aspirativa.

Dorso palmar

Dorso plantar

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As técnicas radiológicas necessitam de equipamentos especiais de imobilização e proteção para com os raios-x e quanto a possíveis reações dos animais. O técnico deve saber identificar os riscos que o animal pode oferecer, exigir focinheira ou até mesmo a anestesia pode facilitar a realização de um exame com segurança. Exames de tórax, abdômen, coluna vertebral, crânio, quadril e membros, também exames contrastados urinários , gastro-intestinais, mielografia e outros fazem parte da rotina dos técnicos de radiologia veterinária, sendo aplicados para os casos clínicos, urgentes e controles pós-operatórios.

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RUBENS ACOSTA MACHADO

PROFESSOR TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA MÉDICA