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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010 MSN [email protected] Giovana e Pedro: irmãos juntos, a favor do crescimento do esporte Pílula Pop Também tem vampiros na música Página 6 Quem é Ragga O Drops foi para Tiradentes Página 3 FOTOS: BRUNO SENNA/ESP. EM Squash Tem campeonato sul-americano rolando em BH. Vamos lá? Páginas 4 e 5

Ragga Drops #101

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Tem campeonato sul-americano rolando em BH. Vamos lá?

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Page 1: Ragga Drops #101

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010 MSN [email protected]

Giovana e Pedro: irmãos juntos,

a favor do crescimento

do esporte

Pílula PopTambém tem

vampiros na músicaPágina 6

Quem é RaggaO Drops foi para Tiradentes

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SquashTem campeonato

sul-americano rolando em BH. Vamos lá?

Páginas 4 e 5

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Como prova da diversidade e qualidade das opções para se divertir em 2009, o site mixsordia.com, especializado em difun-dir o que há de melhor no quesito diver-são independente em Belo Horizonte, inaugurou a primeira edição do Prêmio Mixsórdia, que consagrou por meio do voto popular os destaques da programação divul-gada pelo site idealizado por Marcelo Lus-tosa, Daniel Oliveira e Débora Fantini. “O prêmio é uma forma de celebrar a disposi-ção dos realizadores e do público para sair da inércia e arranhar o diverso. O formato de eleição aberta ao público pretendia justa-mente fazer as pessoas perceberem e valo-rizarem essa movimentação toda”, conta o jornalista Daniel Oliveira.

A votação on-line teve início em 22 de de-zembro e foi encerrada em 19 de janeiro. Cerca de 3 mil pessoas participaram. “O prê-mio deu o que falar nas redes sociais: Twit-ter, Facebook... além de alguns blogs e sites, conquistando inclusive um espaço fora da internet – hábitat do Mixsórdia”, diz Daniel, que se orgulha em dizer que “outro aspec-to importante do prêmio é a valorização do trabalho dos realizadores, dos artistas, pelo simples fato de indicá-los. Esperamos que isso traga pique pra todos continuarem agi-tando em 2010”.

Dividido em categorias que incluem “Me-lhor evento na rua”, “Melhor DJ” e “Melhor mostra e festival de cinema”, entre outros,

MANDA O SEU:[email protected]

o prêmio deu a chance de concorrer para os nomes mais citados de cada categoria no ano que passou, acrescentando indicados cujo perfil combina com o Mixsórdia e aca-tando dicas de leitores do site.

Vencedora na categoria “Espaço cultural independente”, a Quina Galeria provou ter agradado ao público com seus objetos de design e mimos criativos, conectados a uma tradicional galeria de arte.

Surpresos com o resultado do prêmio, Ro-drigo Furtini e Ayrton Mendonça, criadores do espaço, confessam: “Foram seis meses de muito trabalho e dedicação, por isso, é mui-to prazeroso receber o título em tão pouco tempo de existência”.

Para 2010 uma nova edição da premiação já é garantida pelo trio do Mixsórdia com a possibilidade de novas categorias, que de-penderão da programação que rolar em BH nos próximos 11 meses. “Recebemos al-gumas sugestões de novas categorias, que devemos levar em consideração, desde que o trabalho dos novos indicados tenha quali-dade para concorrer”, garante Daniel.

Ao público, resta torcer para que o volume de opções culturais de qualidade cresça nes-te ano e que, consequentemente, tenhamos bastante trabalho quando chegar a hora de eleger os vencedores do Mixsórdia 2010.

Confira todas as categorias e vencedores em: mixsordia.com/premio

FUNkAdoro quando o Drops faz reportagens com as bandas do momento. Aproveito para pedir uma matéria sobre funk antigo, já que o funk de hoje em dia é discriminado. As pessoas não conhecem a raiz.

Nayara Camila,Ribeirão das Neves, pelo MSN

É verdade, Nayara! Nem sempre o funk foi feito de letras ofensivas. Contar a história do ritmo para a galera vai ser bem bacana.

MiNASFala, galera. Adoraria ler uma matéria sobre as bandas mineiras que fazem sucesso hoje.

Carlos de Luca (20),Belo Horizonte, pelo MSN

Corre lá na página 7, Carlos. Hoje você vai conhecer a Vinte e um Dias. E toda semana tem novidades de Minas por aqui. É só ficar ligado!

SUPEriNTErESSANTEO Ragga Drops é superinteressante e faz a gen-te se sentir à vontade e confiante. Um jornal cheio de novidades e informações que todos nós desejamos e precisamos saber.

Bruna Carolina (18),de São Paulo, pelo MSN

Ficamos felizes que você esteja curtindo o Drops. Estamos trabalhando para que ele fique cada vez melhor!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010ESTADO DE MiNAS

internautas do site Mixórdia elegem os melhores de 2009 em BH

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CULTUrA ALTErNATiVA PrEMiADA

expedienteragga agência de comunicação integrada(31) 3225-4400

DIRETOR GERAL Lucas FondaDIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib

DIRETOR FINANCEIRO J. Antônio Toledo Pinto JORNALISMO Bernardo Biagioni, Sabrina Abreu,

Bruno Mateus, Daniel Ottoni e Izabella Figueiredo DESIGNERS Marina Teixeira, Anne Pattrice e Maytê Lepesqueur

FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck ARTICULISTA Lucas Machado

COLABORADORES Pílula Pop e Tomaz de Alvarenga

A Quina Galeria, que fica no Edifício Maletta, venceu

na categoria “Espaço cultural independente”

Page 3: Ragga Drops #101

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010ESTADO DE MiNASmanda o seu!

NO FESTiVAL DE CiNEMA DE TirADENTES

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Paloma de Assis (20), João Victor (20) e Izadora de Assis (18)

Cido Utopia (17)

Thiago Nunes (19) e Vanessa Bubgmiak (19) Thiago Oliveira (27) e Marcela Gomes (22) Tatiane Loschi (20) e Priscila Mendes (17)

Marina Abreu (25) e Nathalia Bastos (25) Pilar Maia (19) e Pablo Assunção (20)

Marcelo Blade

Juliano (22), Luiz Pompeu (22) e Felipe Bezamat (23)

Bárbara Foligno (18) e Cristiano Rodrigues (23)

Renata Vidal (25) e Maria Amélia (25)

Larissa Sad (18), Matheus Furtado (22) e Alessandra Sad (21)

Page 4: Ragga Drops #101

A vez dos futuros profissionais

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010ESTADO DE MiNASwww.raggadrops.com.br

Belo Horizonte parece ter realmente uma relação forte com o squash, esporte que vem ganhando adeptos de várias idades cada vez mais rápido. Depois de sediar importantes competições como o 30º Campeonato Bra-sileiro e o Enjoy Squash, chegou a hora de a capital mineira receber o 10º Campeonato Sul-Americano Juvenil de Squash, que rola até sábado nas quadras da Winner, no Bair-ro Estoril. O torneio podia ser em qualquer outra capital brasileira, mas BH foi a escolhi-da entre as diversas opções. “Minas Gerais é hoje o estado com mais força no squash nacional. Viramos um polo do esporte com uma qualidade bem superior a outros lo-cais”, afirma Roberto Mori, vice-presidente da Confederação Brasileira de Squash (CBS). A competição acontece por meio de uma par-ceria da Federação Mineira de Squash (FMS) com a CBS e a Confederação Sul-Americana de Squash (CSS).

Para realizar um campeonato como este, diversos itens são exigidos da organização para que tudo ocorra dentro do previsto. “Hotel, alimentação e transporte para todos os atletas são apenas alguns exemplos do que é necessário para que um campeonato deste porte seja aprovado”, conta o dirigente. “Quanto maior o número de eventos, maior a motivação dos garotos. Este é o campeo-nato mais importante para os meninos mais novos que pensam em ser profissionais um dia”, analisa.

O Campeonato Sul-Americano é consi-derado um dos principais da modalidade e conta com a presença de 120 jogadores de até 18 anos. Destes, 90 de fora do país, de nações como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Peru e Paraguai. Cerca de 500 jogos devem rolar durante o campe-onato. A ideia de trazer o evento para BH veio do presidente da Federação Mineira de

Squash, Daniel Penna. “Fui acompanhar meu filho no Sul-Americano do ano passado em Bogotá. Na época, eu não exercia nenhum cargo. No contato que tive com os dirigen-tes, sugeri a ideia do campeonato em BH e eles adoraram”, lembra. Na volta, Daniel se candidatou, sozinho, ao cargo de presidente da entidade estadual.

Vai estar em quadra o futuro (e também o presente) das nanicas bolinhas que não se cansam de ser esmagadas (squashed em in-glês) nas quadras de alvenaria de 6,40m x 9,75m. “Será interessante para vermos real-mente quem é quem. Não são todos os parti-cipantes que vão se profissionalizar. Então vai ser bom para analisarmos as maiores forças de cada idade”, comenta Mori. Um dos objetivos do evento é formar um ranking juvenil da mo-dalidade. “Para isso, só realizando torneios e fazendo os meninos ganharem experiência”, conta Daniel. Ele afirma que haver um torneio

Belo Horizonte recebe, mais uma vez, importante torneio internacional de squash. Este ano, só a molecada participa

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manda o seu!

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O esporte• A origem do squash é inglesa. Detentos de uma penitenciária resolveram jogar uma pequena bola contra a parede para passar o tempo. Deu no que deu.

• Hoje, o jogo acontece entre dois participantes. As quadras de squash medem 6,40m x 9,75m. Seu piso é feito de madeira e as paredes de alvenaria. Ela tem três linhas na parede frontal. Uma a 48 centímetros do chão, outra bem na sua metade e outra a 4,57m do solo.

• Inicia-se o jogo com um saque, dentro de um espaço determinado. A bola bate na parede e, daí, é a vez de o outro jogador bater na bola, podendo deixá-la quicar no chão uma única vez.

• Cada set tem 11 pontos, sem vantagens. Quem vencer três sets primeiro ganha a partida.

• O jogo é marcado por dinamismo e muita mudança no posicionamento dos atletas, que devem ter um bom preparo físico e reflexos apurados.

Daniel Penna (na frente), Giovana

e Pedro Veiga: o que começou por

brincadeira, pode virar trabalho

para os garotos. Talento eles já têm

internacional na capital motiva os garotos a querer viajar para disputar outros torneios e trocar experiências com jogadores de outras nacionalidades. O Brasil busca voltar ao topo da modalidade no continente, posto hoje ocupado por Colômbia e Argentina.

Além dos jogadores, cerca de 100 pesso-as, entre delegados, juízes, árbitros e orga-nizadores, são esperadas para o evento, que vai contar com reuniões, almoços e jantares de confraternização, solenidades de abertura e encerramento, além de um passeio para to-dos os envolvidos. A expectativa de público é de 200 pessoas por dia para ver o futuro do squash em ação. Mais uma baita oportu-nidade de Belo Horizonte mostrar potencial e boas condições de transporte e hotelaria para os gringos que ainda vêm por aí.

Dois atletas que vão estar presentes na competição são os irmãos Giovana e Pedro Veiga, de 11 e 15 anos, respectivamente.

Giovana lidera o ranking nacional sub-13 e, no sub-15, ocupa a terceira posição. Já Pedro é líder do sub-17 e vice do sub-19. Ou seja, estão mandando muito bem, inclusive con-tra adversários de mais idade. “Acho muito importante um campeonato deste em BH. O squash tem a oportunidade de ser consolida-do e conhecido por mais pessoas”, conta o garoto, que ainda afirmou que vai convidar to-dos os amigos para dar uma passada por lá.

Para Giovana, o mais interessante vai ser jogar contra as estrangeiras. “Estou acostu-mada a jogar sempre com as mesmas meni-nas e, desta vez, vai ser diferente”, comemo-ra. A atual campeã brasileira das categorias sub-13 e sub-15 concorda com o irmão quando diz que o campeonato vai influenciar muita gente a começar a praticar o esporte e conhecê-lo melhor.

Vágner Braga tem 16 anos e é o atual campeão brasileiro da 3ª classe. “Acredito

que estou bem preparado para o meu primei-ro Sul-Americano”, conta. Apesar de outros países também terem atletas de qualidade, ele vê boas possibilidades de o Brasil con-quistar o primeiro lugar no geral.

Apesar de os treinamentos e incentivos serem maiores fora do país, a expectativa é de um bom desempenho dos representantes brasileiros. “O squash vem crescendo muito, principalmente em Minas Gerais. Os atletas estão se dedicando bastante também”, con-ta Gustavo Villela, de 18 anos, vice-campeão brasileiro do ano passado na sub-19. Esta será a última oportunidade de Gustavo de disputar um campeonato juvenil e ele espera que todo o esforço possa ser recompensado. Em dobro, de preferência.

10º CAMPEONATO SUL-AMEriCANO JUVENiL DE SQUASHData: até sábadoLocal: Academia Winner (Rua Engenheiro Cirino, 328, Estoril – BH)Horário: das 9h às 21hEntrada: 1kg de alimento não perecívelOutras informações: squashjuvenil.com.br/2010 // (31) 3378-1066

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BLOGS QUE VIRARAM LIVROSAntigamente, para que um livro fosse publicado, era preciso enviar calhamaços de papel para uma editora e esperar, rezando, uma resposta positiva. Hoje, basta ter um blog de sucesso e um pouco de sorte para que suas palavras acabem impres-sas. Assim como os exemplos abaixo.

1. Kibe Loco (Antonio Tablet) – kibeloco.com.br

2. Almanaque O2 Neurônio – Guia da mulher superior (Jô Hallack, Nina Lemos & Raq

Affonso) – 02neuronio.blog.uol.com.br

3. Para Francisco (Cristiana Guerra) – parafrancisco.blogspot.com

4. Vi o mundo (Luiz Carlos Azenha) – viomundo.com.br

5. Papo de homem (Guilherme Nascimento, Gus Fune e Gustavo Gitti) – papodehomem.com.br

6. Sorria, você está na barra e outras histórias (Mariana Valle) –

sorriavoceestanabarra.blogspot.com

7. Haja saco (Alê Duarte, Fábio Chiorino, Gilberto Amendola, Marc Tawil e Maurício Duarte

dos Santos) – hajasaco.zip.net

8. Princesa de rua (Fernanda Mello) – fernandacmello.blogspot.com

9. Pergunte ao urso (Marcelo Vitorino) – inblogs.com.br/pergunteaourso

10. Mulé é um bicho burro mermo (Daniele Means, Giselli Rodrigues, Lina Vieira e Ana

Márcia Cordeiro) – muleburra.com/MB

Mesmo em dias quentes os Sué-teres são recomendados. Lucas Faria (voz e guitarra), Igor Silva (guitarra e voz), Gabriel Foltran (bateria) e Guinho Bruner (baixo), sempre bem vestidos, apresentam o EP Quem dera! (2009), com rock flertando com o indie rock e o folk. As letras são ótimas, como a de Já vi pior, que tem melodia pegajosa e refrão irresistível: “E disfarça que eu já vi pior / melhor banco de praça que aceitar você neste lençol”. Antes e depois mantém o nível, flertando com Wilco (nítida influência além dos Beatles, sempre). Do meu jeito

é sessentista e dançante: “Cai bem Liverpool no copo e no rádio uma aguardente”.

Aliás, a cidade natal influi tanto no som que, segundo os próprios, “a fazenda onde gravamos nosso pri-meiro clipe é onde o Gabriel mora e fabrica cachaça artesanal. Unimos o som de que todos nós sempre gos-tamos, que é o rock, ao ritmo pacato de uma cidade pequena do interior. E o resultado foi o som dos Suéteres”.

Quem diria, além de cachaças, Pi-rassununga, em São Paulo, produz Suéteres. E dos bons. Vista-se!

POr Tomaz de Alvarenga

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010ESTADO DE MiNASwww.raggadrops.com.br

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AÇÃO

Vampiros na moda

Este não é um texto sobre True Blood. Ou sobre Crepúsculo. Nem sobre qual-quer ser imortal que chupe o sangue das pessoas. Os vampiros na moda em ques-tão nunca pisaram na Transilvânia, mas têm um pé na África e outro na Améri-ca. O quarteto nova-iorquino Vampire Weekend colocou a música africana na rota do indie rock em 2008, com seu disco de estreia. Dois anos depois, adivinha quem está no primeiro lugar da Billboard, na frente de novos sucessos como Ke$ha e Susan Boyle? Sim, o Vampire Weekend e seu segundo disco, Contra, que tem distri-buição independente, diferentemente de outros fenômenos pré-fabricado$. Se você ainda não ouviu o novo single Cousins, uma maravilhosa mistura de Bob Dylan e Chiclete com Banana, ou o resto do disco, com suas melodias cer-tas em linhas tortas, batidas esfuziantes e teclados que imitam guitarras que imi-tam teclados que imitam caixinhas de música, corra. Desesperadamente.

myspace.com/sueteres

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F. L.

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AÇÃO

Moda caipira

@lorenakmartins Oba! http://rollingstone.com.br/ secoes/novas/noticias/spice-girls-estao-com-novo- projeto-segundo-emma-bunton/.

@calumby Com quase 25 anos acabei de receber um telefonema de uma loja de roupa infantil para conhe-cer a coleção. Isso que é vontade de vender!

@alesie Minha mãe agora: “Eu não quero PPV de BBB este ano porque ano passado eu paguei e só vi gente dormindo”.

@rosana Troque seu BlackBerry por uma HalleBerry.

@comuniquese “Eu nunca participei de uma cober-tura tão chocante”, relata repórter no Haiti – http://migre.me/gT3R.

@senhoritamari O amor não te faz acreditar em fal-sas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. O amor é outra coisa.

POr Rodrigo Ortega

Page 7: Ragga Drops #101

migre.me/gYYQ – Thom Yorke, Céu, Tiësto, Jay-Z, Julian Casablancas e MGMT no mesmo lugar! Por esse line-up e por outros que o festival Coachella, nos Estados Unidos, é um dos mais respeitados do mundo. A programação (http://migre.me/gYYf) deste ano foi divul-gada na semana passada e, além dos citados, mais de 100 nomes devem se apresentar. No YouTube você confere o ví-deo promocional da edição de 2009. Imperdível.

PiPOCA UM VÍDEO QUE VOCÊ NÃO PODE DEiXAr DE ASSiSTir

Coachella 010

Aproveitando o início da temporada 2010 de competições fute-bolísticas, uma boa pedida é o blog do jornalista Paulo Galvão. Roqueiro de carteirinha e fã de velocidades extremas, o autor opina sobre o esporte mais famoso do Brasil enquanto indica bandas com habilidade de craque.

Vai lá: dzai.com.br/rocknbola/blog/rocknbola

Futebol e rock ’n’ roll

ESTADO DE MiNAS quinta-feira, 4 de junho de 2009ESTADO DE MiNAS quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

AMeixAjAPONeSA.cOM.bR Já viu que o Ameixa Japonesa está de cara nova? Apesar da mudança de endereço, o formato continua sendo de blog e o conteúdo anda melhor do que nunca. Por lá você confe-re tendências, dicas, promoções, vídeos e tudo que rola no universo da moda. Corre lá!

NOTINHA

manda o seu!

E você já pode ouvir agora. É só ler e clicar

//////////Vinte e um dias para o sucesso//////////////////////////////////////////

Manifeste seu mundo. Publique um blog, notícia, vídeo, foto ou podcast no Dzaí. A gente está de olho, e quem sabe seu conteúdo não vem parar no jornal?

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Não para, não, não para...

“Este ano quero experimentar um novo modo de começar: trocando os ‘desejos para 2010’ por ‘metas para 2010’. Sim, por-que a minha listinha para 2009 foi um fracasso. Não por com-pleto, mas quase. Talvez porque eu estivesse desejando demais e focando e agindo pouco. Apenas um talvez.

Pode ser mais um ano difícil vindo pela frente? Deve ser. Mas, se eu estiver no leme deste barco, ele há de, no mínimo, ser um pouco mais movimento.

É duro pensar, mas os medos vêm comigo. Junto com eles as inseguranças, a baixa autoestima e as insatisfações. Preciso defi-nir o espaço que darei para eles, uma vez que preciso estar acom-panhada de sentimentos muito mais positivos para construir um ano realmente diferente.”

Postado por Denise Brasil, no derepente20s.blogspot.com.

O tempo de estrada é pouco, mas o “rock pop” da banda Vinte e um Dias já conquistou espaço cativo em territórios bem além de Minas Gerais.

Com influências que vão desde Nirva-na, 30 Seconds to Mars, Incubus, Muse até Paralamas do Sucesso, a banda for-mada por Thiago Caíres (vocalista), de 23 anos, Gabriel Couto (baixista), de 20, Chico Cardoso (guitarrista), de 21, e Isaac Vieira (baterista), de 22, já tem como carro-chefe um videoclipe superproduzido, com ares de curta-metragem.

Dirigido pelo “parceiro e quinto inte-grante da banda”, Daniel Magalhães, o clipe Tarde demais teve como cenário Belo Horizonte, São Paulo e Ouro Preto e mostra momentos dramáticos de um casal em crise.

Assim como Skank e Jota Quest, o su-cesso do grupo teve início em São Paulo e só depois subiu as montanhas de Mi-nas. “Fizemos alguns shows, inclusive com a banda Hori, e parece que o pesso-al gostou”, conta Thiago, que se orgulha em dizer que o primeiro fã-clube da Vin-te e um Dias é formado por paulistas.

Rakel Miranda, belo-horizontina de 15 anos, se diz fã número um da banda. “Conheci o grupo pelo Fotolog e de cara me apaixonei pelas músicas”, confessa.

Para divulgar o trabalho ainda mais, os integrantes contam com a ajuda de to-dos os recursos possíveis: “Estamos no Orkut, Myspace, Twitter e YouTube”, diz Gabriel. “Fazemos questão de atualizar nossos canais de contato com o pú-blico, mesmo que não seja algo muito importante. Isso traz a galera para mais perto da gente”, completa Thiago.

Para este ano, a banda quer trabalhar muito. “Prometemos muitos shows e, em breve, o público poderá acompanhar nosso som no rádio e na TV”, alegra-se Gabriel. Enquanto isso, você pode ouvir no vinteeumdias.com.br.

Page 8: Ragga Drops #101

O que o advogado do frango foi fazer na delegacia?Soltar a franga.

Por que Peron não tem filhos?Porque sua mulher Evita.

Na Mostra de Cinema de Tiradentes, quem faz a festa é a Casa da insanidade

www.raggadrops.com.br

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010ESTADO DE MiNAS

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Rua Ministro Gabriel Passos, número 77. Há menos de 12 horas a vizinhança não estava tão tranquila como agora, às 15h de sábado, segundo dia da Mostra de Cinema de Tiradentes. Eduardo Fonseca, de 34 anos, conversa na frente do por-tão verde de uma construção colonial, seu corpo esconde o “m” dos dizeres “Casa da Insanidade Mental”, pincelados rusticamente há cerca de sete anos. Ele conta e escuta casos da noite anterior, quando a cidade (e sua casa) foi invadida por cen-tenas de pessoas de diversas regiões do país.

“Antigamente todo mundo só aparecia para con-ferir as exibições que rolavam nas tendas. Hoje, ape-sar de a programação continuar bem bacana, muita gente vem unicamente para curtir o que a cidade oferece paralelamente à mostra”, aponta. Uma des-sas alternativas é a Casa da Insanidade, que virou ponto turístico de Tiradentes depois de celebrar fes-tas com presenças ilustres, como Matheus Nachter-gaele e Dadinho, personagem de Cidade de Deus. “Herdei a casa do meu avô. São três suítes e não tem cozinha. Só apareço em alta temporada, princi-palmente durante o festival de cinema e o festival de gastronomia, que rola em julho”, conta Eduardo.

Em outras edições, o terreno do portão verde da Rua Ministro Gabriel Passos serviu de palco para apresentações exclusivas da cantora Marina Machado e das bandas Falcatrua, Ventania, Tianas-tácia e Terral. Nesta 13ª edição do festival, quem apareceu foi a banda de rock Gotta, com integran-tes de Belo Horizonte e de São João del-Rei. “O Eduardo convidou a gente e aceitamos na hora. Isso já estava acertado desde o meio do ano passa-do”, conta o vocalista Felipe Bezamat, de 23 anos. “A Casa da Insanidade tem sempre uma festa dife-renciada, o público é mais selecionado, uma galera mais cabeça. Quando se encerra a programação da tenda de cinema, a casa lota”, completa.

Nas ruas ainda dá para conferir shows de blues, MPB e muito rock ‘n’ roll. “É engraçado, mas é uma verdade: o melhor da mostra de cinema são os barzinhos e as casas com música ao vivo”, indica Luciana Vargas, 25, frequentadora do evento desde 2003. “Sou apaixonada por cinema e não abro mão deste evento em Tiradentes. Não há nada melhor do que começar o ano respirando cultura.”

CiNEMA :: O festival continua até a madrugada de domingo, com show de encer-ramento de Marku Ribas previsto para a 0h30. Até lá ainda é possível assistir a curtas bem diversificados, como Skate or die, de Victor Ribeiro, e Fome de bola, do diretor Isaac Chueke. E, claro, a Casa da Insanidade continua de portas abertas. Não deixe de visitar!

Banda Gotta, responsável pelo som deste ano

na Casa da insanidade