Ragga Drops #115

MSN >> [email protected]

raggadrops.com.br>> quinta-feira, 6 de maio de 2010

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O Ragga Drops conversou com ninguém menos que Tony Alva, o norte-americano que colocou

agressividade, prestígio e irreverência no esportePáginas 4 e 5

Moleques que surfam >> Isa TKM >> Show australiano >> Rap mineiro

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 6 de maio de 2010

Como se acorda um músico? Com um acorde.

Sabe o que o ketchup disse para o sal?É nós nas fritas.

• Eu pinto paredes. O Jânio Quadros.

• O Pateta usa o teclado. O Mickey Mouse.

• Eu jogo na Loto. O Ayrton Senna.

• Coube dinheiro no seu bolso? No do Juscelino Koubecheck.

• Você já morou nos EUA? A Marilyn Monroe.

• Você riu dessas piadas? Pois o Damon Hill.

CONExÃO AUSTRALIANABacana demais a matéria com o Mat, do Beautiful Girls (@TBGmusic), no @raggadrops. Vale a pena conferir a playlist também. Bom demais.Bruno Ferrari (22), @bruno_ferrari, de Belo Horizonte, pelo Twitter

Que bom que você tenha gostado, Bruno. Se quiser saber mais sobre as bandas que estão no playlist, é só clicar no: surfmovies.blogspot.com. Conhece? (:

BRODAGEMO jornal de hoje foi muito legal! Ri demais com Bromance, o vírus! Indico o @mundonarnia para todos os fãs da série As crônicas de Nárnia!Bruno Braga, @bugabraga, pelo Twitter

A gente também riu muito com o tex-to sobre bromance aqui na redação. E fica aqui a sua indicação. Vamos seguir o @mundonarnia aí, galera!

CASAL BBB@nathvieiraa, tem matéria do Ragga Drops (migre.me/ABua) com o casal =)Bárbara Coutinho, @biacoutinho, pelo Twitter

Isso aí, @nathvieiraa: tem matéria do Ragga Drops com a Cacau e o Eliéser. É só clicar no link que a Bárbara colocou no Twitter.

MinissurfistasPequenos mesmo, só no tamanho. Esses moleques são gigantes do surfe

Assista bem a cada um dos vídeos que estão linkados nesta página. Gabriel, Jack, Kanoa e Leo são o futuro do surfe. Mas tam-bém são o agora. Esses surfistas passam os fins de semana em campeonatos pelo mun-do e dropam as ondas melhor que muito profissional experiente por aí.

GABRIEL MEDINA – migre.me/Bmy9 O paulista de 16 anos já foi capa do

Ragga Drops, logo depois de vencer a final mundial do campeonato Rip Curl Grom Search. Seu último feito, porém, foi elimi-nar o norte-americano ex-campeão mundial CJ Hobgood na Austrália. Ah! E esse sujeito tem 30 anos.

JACK ROBINSON – migre.me/zMGU Com 12 anos, ele é chamado de “uma ver-

são menor e australiana do Kelly Slater”. O loiro platinado dá piruetas com a prancha e já venceu mais de uma vez campeonatos im-portantes como o Tajs’s Small Fries, em que competia com surfistas bem mais velhos.

KANOA IGARASHI – migre.me/zMND Os olhos puxados enganam. Afinal, Kanoa

é americano, da Califórnia. Surfista desde os 4 anos, Kanoa tem em casa uma sala de tro-féus e realizou um feito inédito no mundo do surfe: levou a melhor em 30 disputas de uma única temporada. Um recorde.

LEONARDO FIORAVANTI – migre.me/zMZU O italiano fez bonito no campeonato

World Juniors e chegou às quartas de final sendo o participante mais novo. Além disso, Leo é o galã oficial da safra de novos surfis-tas, arrastando tietes para as competições, sedentas por algumas palavras em italiano.

Para você que curte surfe, fica uma dica: guarde bem cada um desses links e nomes citados. Assim, daqui a uns seis anos, quan-do assistir ao Mundial de Surfe vai poder relembrar os primórdios dos caras, que vão estar, com certeza, em algum dos degraus dos pódios.

Gabriel Medina: com apenas 16 anos, ele já desbancou até o famoso Neco Padaratz

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raggadrops.com.brMANDA O SEU

THE BEAUTIFUL SHOWCom direito a covers de Bob Marley e Madonna (!) e participação do gaitista catarinense Felipe Harp, o show da banda The Beautiful Girls sábado, no Mix Garden, foi sensacional. Pela primeira vez, Belo Horizonte teve oportunidade de ver o trio australiano de perto e cantar, sem se preocupar, Morning sun e Periscopes, músicas já bem conhecidas em algumas boates da capital mineira.

O vocalista Mat McHugh ficou surpreso, principalmente quando sou-be que o John Butler Trio também deve aparecer por aqui em setem-bro: “Como os brasileiros conhecem tanto a música australiana as-sim? Isso rola só em Belo Horizonte?”, perguntou. E ainda prometeu voltar no ano que vem: “Estamos animados com essa ideia. Vamos trazer a turnê do disco novo, Spooks, para cá. Pode ter certeza”.

............................... Ana Paula (21), Frederico (21) e Flávia (21) .. Flávia (20) e Fernanda Queiroz (23), Fernanda Carvalho (24) ........................................... Luis Felipe (24) e Laura Lima (24)

........................ Leidy Marques (23) e Milene Ribeiro (25) ................................. Mateus (23) e Lucas Gutierrez (23) .................................................................................................................. Galera

......................................Marina (22), Lígia (23) e Ileane (23) ......................................Luiza (18) e Natália Castro (18)

................... Bárbara Carvalho (20) e Gustavo Carvalho (19) ......................... Gabriela Brandão (18) e Lorena Ferreira (18) .............. João Marcos (18), Luis Felipe (20) e Edson Paes (19)


INTRODUZINDO TONY ALVA

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Para entender a origem do skateVocê não precisa passar algumas horas na in-

ternet para entender quem foi Alva, Adams e Pe-ralta. Corre na locadora perto da sua casa e aluga o documentário Dogtown and the Z-Boys, de 2001, e o filme Os reis de Dogtown, de 2005. Porém, se liga:

“Muitas das coisas que estão no filme não são retratadas como no documentário, que ficou bem próximo da história verdadeira do que aconteceu quando éramos crianças. Os reis de Dogtown é um filme apenas para deixar as crianças interessadas na nossa história e diverti-las. E é isso que ele faz”, avisa Tony Alva. O ator Heath Ledger

interpreta Skip Engblom em cena de

Os reis de Dogtown

BHZ-BoysEsse é o nome do ensaio clicado pelo fotógra-

fo da Ragga Carlos Hauck e produzido pela wake-boarder Teca Lobato, publicado na Revista Ragga de agosto do ano passado. A dupla pegou alguns skatistas mineiros que mantêm o estilo old school em alta para dar um rolé na pista do Parque das Mangabeiras. O resultado está publicado aqui ó:

http://migre.me/Beno

Jorge Barbi encarnando o estilo Dogtown

novos parâmetros. E só começou a dar valor ao descompro-misso dos amigos anos mais tarde.

“Quando era criança, o grande objetivo era competir e ser o melhor. Hoje não. Hoje, me sinto confortável com o lugar que estou no mundo do skate. Não é uma competição, sabe? É só uma maneira de se divertir”, conta Tony Alva pelo telefone, diretamente de São Paulo, onde esteve há alguns dias para cumprir sua agenda como embaixador do skate pela Vans. É claro que ele se sente confortável. Além do título concedido pela marca americana que nasceu em 1966, Alva tem sua pró-pria empresa de peças de skate, o patrocínio da Independent Trucks, é baixista de uma banda punk e roda o mundo para divulgar, discutir e promover o esporte. “Muita gente achava que você não poderia ser um profissional do skate depois dos 30, dos 40 anos. Agora, sou o único skatista profissional do mundo a continuar ativo em dois séculos diferentes da história”, aponta.

Tony Alva tem muito o que dizer. E um tanto para se expli-car, talvez. A entrevista completa que fizemos com ele, você confere na Revista Ragga deste mês, que chega às ruas na se-mana que vem. No Ragga Drops de hoje, a gente quis trazer só um aperitivo, o prato de entrada. E aí dividimos em algumas seções para você já ir degustando. Olha aí:

Se você anda de skate hoje – ou ao menos se interessa pelo assunto, agradeça ao Tony Alva. Além de colocar agressividade, estilo e personalidade no esporte, o norte-americano de ascen-dência mexicana foi um dos primeiros skatistas a estampar páginas e páginas de jornais e revistas espalhados pelo mundo com títulos, troféus e patrocínios milionários por saber, me-lhor do que ninguém, fazer fama em cima de quatro rodinhas. Não fosse por ele e mais alguns amigos californianos como Jay Adams e Stacy Peralta, era bem possível que o skate não tivesse ido muito além das piscinas e ladeiras de Venice, um distrito a oeste de Los Angeles, onde o esporte começou a en-gatinhar lá pelos idos de 1960.

Nenhum daqueles moleques surfistas de 15, 16 anos sabia muito bem que estavam fazendo história, é claro. O skate, além de ser uma maneira incrível de driblar os dias de tédio provocados pela falta de ondas boas para o surfe, era apenas uma diversão. Não tinha grana envolvida, patrocínios eram inimagináveis e pouco (ou nada) se falava sobre a “nova mo-dalidade de surfe” fora dos Estados Unidos. Jay e Stacy não se importavam com o mercado e, até que se prove o contrário, em nenhum momento pensaram que poderiam ficar ricos an-dando de skate. Tony Alva, porém, sempre pareceu desconfiar que o esporte poderia ser levado ao estágio seguinte e ganhar Tony Alva, aos 52

anos, continua vivendo do skate

raggadrops.com.brMANDA O SEU

Tony Alva na músicaAlém de embaixador do skate pela Vans, skatis-

ta profissional, designer de shapes, empreendedor e surfista, Alva toca baixo na banda G.F.P. (Genera-tion for Peace), que tem na formação o bateirista Amery Smith (ex-integrante de grupos como Beas-tie Boys e Suicidal Tendecies) e o vocalista Crazy Tom, um velho amigo. Segundo Tony, “é uma mis-tura de reggae com hardcore, muito semelhante a The Clash e Bad Brains. É um som bem original”.

É muito difícil encontrar alguma música do gru-po na internet, tirando alguns vídeos no YouTube. Porém, no Myspace da primeira banda de Tony, The Skoundrelz, que acabou em 2006, dá para ter uma ideia do som da G.F.P. Clica aí:

myspace.com/theskoundrelz

Vai conhecendo um pouco sobre um dos maiores reis do skate. Na semana que vem, a entrevista completa vai estar na Revista Ragga

INTRODUZINDO TONY ALVA

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ONDE PEGAR A

REVISTA RAGGA?

Confira os pontos de

distribuição no site:

revistaragga.com.br

O que Alva pensa sobre a nova

geração do skate?“Vi o Ryan Sheckler (20 anos, Califórnia) recen-

temente e ele está indo muito bem. Ele me parece bem feliz, ainda está se divertindo, e tem muitas recompensas que outros skatistas adorariam ter. Ryan já fez algum dinheiro e a vida parece muito boa para ele. E ainda tem uma lista de crianças que são profissionais, que estão fazendo alguma grana andando de skate. Isso tudo era muito complicado pra gente quando começamos. Era muito difícil de viver do skate.”

Não conhece o Ryan? Então clica aí neste vídeo que está no YouTube: http://migre.me/BeCL. Ele só tem quase quatro milhões de visualizações.

Em Los Angeles, Ryan Sheckler foi eleito o Atleta

Masculino Favorito no último Kids’ Choice Awards

novos parâmetros. E só começou a dar valor ao descompro-misso dos amigos anos mais tarde.

“Quando era criança, o grande objetivo era competir e ser o melhor. Hoje não. Hoje, me sinto confortável com o lugar que estou no mundo do skate. Não é uma competição, sabe? É só uma maneira de se divertir”, conta Tony Alva pelo telefone, diretamente de São Paulo, onde esteve há alguns dias para cumprir sua agenda como embaixador do skate pela Vans. É claro que ele se sente confortável. Além do título concedido pela marca americana que nasceu em 1966, Alva tem sua pró-pria empresa de peças de skate, o patrocínio da Independent Trucks, é baixista de uma banda punk e roda o mundo para divulgar, discutir e promover o esporte. “Muita gente achava que você não poderia ser um profissional do skate depois dos 30, dos 40 anos. Agora, sou o único skatista profissional do mundo a continuar ativo em dois séculos diferentes da história”, aponta.

Tony Alva tem muito o que dizer. E um tanto para se expli-car, talvez. A entrevista completa que fizemos com ele, você confere na Revista Ragga deste mês, que chega às ruas na se-mana que vem. No Ragga Drops de hoje, a gente quis trazer só um aperitivo, o prato de entrada. E aí dividimos em algumas seções para você já ir degustando. Olha aí:

Se você anda de skate hoje – ou ao menos se interessa pelo assunto, agradeça ao Tony Alva. Além de colocar agressividade, estilo e personalidade no esporte, o norte-americano de ascen-dência mexicana foi um dos primeiros skatistas a estampar páginas e páginas de jornais e revistas espalhados pelo mundo com títulos, troféus e patrocínios milionários por saber, me-lhor do que ninguém, fazer fama em cima de quatro rodinhas. Não fosse por ele e mais alguns amigos californianos como Jay Adams e Stacy Peralta, era bem possível que o skate não tivesse ido muito além das piscinas e ladeiras de Venice, um distrito a oeste de Los Angeles, onde o esporte começou a en-gatinhar lá pelos idos de 1960.

Nenhum daqueles moleques surfistas de 15, 16 anos sabia muito bem que estavam fazendo história, é claro. O skate, além de ser uma maneira incrível de driblar os dias de tédio provocados pela falta de ondas boas para o surfe, era apenas uma diversão. Não tinha grana envolvida, patrocínios eram inimagináveis e pouco (ou nada) se falava sobre a “nova mo-dalidade de surfe” fora dos Estados Unidos. Jay e Stacy não se importavam com o mercado e, até que se prove o contrário, em nenhum momento pensaram que poderiam ficar ricos an-dando de skate. Tony Alva, porém, sempre pareceu desconfiar que o esporte poderia ser levado ao estágio seguinte e ganhar

POR Daniel Oliveira >> pilulapop.com.br

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Cláudia Dorei é um prolongamento, uma grande mistura. Carioca, radicada em São Paulo, absorveu o trip hop de Portishead, inseriu toda a introspecção do jazz com o deleite do dub. O resulta-do, azeitado por um bronzeamento tro-pical, é o álbum Respire, que ela própria chamou de “trip hop tropical”, espalhado por 11 faixas.

Para simplificar: a faixa inicial, Acon-tece, é acelerada, levadas beatbox, guitar-ras e belo naipe de metais que até parece música de novela. E, se assim for, vai ser até bom, sua tia vai cantar uma música de qualidade, pense nela. Gentileza é trip hop clássico, clima pesado, metais som-

brios, flerte com o frio, batendo de frente com a voz tropical de Cláudia. O dub Pé-rolas faz jus ao nome, é um achado, uma viagem. Menina é aquele tipo de música para você deitar e fechar os olhos em uma noite estrelada e deixar que o vento carregue seus pensamentos vãos enquan-to cada compasso da música deixa você mais à vontade e pedindo para os três mi-nutos e 40 segundos não terminar.

Já passou padece da mesma injustiça. Quando você repara, já está na faixa 11: Foi bom, com sua guitarra estridente, ba-tidas eletrônicas e metais fúnebres. Beth Gibbons deve aprovar. Mas bom é pouco. É de adorar.

@vorko Meu, eu também xingaria no tuíter se não deixassem eu entrar num show da Família Restart!

@FrasesIdiotas Só não tento ser uma pessoa me-nos negativista porque sei que não vou conseguir.

@OCriador A adaptação de Adão e Eva para o teatro moderno teve a maçã substituída por uma pulseira do sexo: http://migre.me/AhHh.

@lilianeprata Sozinha em casa, engasguei seria-mente, mas lutei até o fim. Me recuso a morrer des-sa forma ridícula!

@LuAlone Quando a sua rotina te obriga a faltar muitas aulas na escola, aulas particulares se tornam parte da sua rotina.

@SarahShoeMe Nova lei no Irã: mulher bronzeada vai pra cadeia. Agora vê se alguém quer passar as férias lá.

@screamyell Twitter, o maior clube de leitura do mundo http://bit.ly/aHpE7Q.

@huckluciano Ontem jantei com @gugakuerten, e faz uma semana que ele está, DE VERDADE, no Twit-ter. Ele mesmo e escrevendo pessoalmente. #sigam

@Saint_Girl Saudade é quando você sente o seu co-ração apertado com aquelas famosas gominhas de banco, ao contar os dias para ver alguém (ARRASEI) huaeheau.

migre.me/AAOD >> Restart cancela show. Aí...

migre.me/AzN2 >> As melhores capas de revistas de todos os tempos.

migre.me/AzzM >> Clipe novo da banda Cine: A usurpadora.

migre.me/AC34 >> Chris Brown e Tyga em G-Shit.

migre.me/AC1e >> Você não é uma garota solteira!

migre.me/AC3S >> Brandon Flowers, do The Killers, em carreira solo?

migre.me/AAhs >> Sandy fala sobre novo álbum.

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TRIP HOT

myspace.com/claudiadorei

desenho do Nickelodeon, é sobre um me-nino capaz de dominar os quatro elemen-tos, chamado de... Avatar.

Ridley Scott é um pouco mais ousado. O diretor de Gladiador vai comandar uma adaptação do jogo Banco imobiliário (sim, aquele). Segundo Scott, o filme será uma comédia sobre cobiça, centrado em um viciado no jogo de tabuleiro que um dia acorda dentro dele.

Já Scorsese dirigirá A invenção de Hugo Cabret, sobre um órfão que vive em uma estação de trem na Paris dos anos 1930. Adaptado do romance infantil de Brian Sel-znick, o longa (também) será em 3D e vai contar Sacha Cohen (o Borat) no elenco. O filme ainda não tem previsão de estreia.

A última moda entre os dire-tores calibre .45 em Hollywood é... – nananão, não é o 3D – voltar à infância. Se você se acostumou aos fantasmas de M. Night Shya-malan, aos cavaleiros de Ridley Scott e aos gângsteres de Martin Scorsese, prepare-se. O trio re-solveu mudar radicalmente de es-tilo em seus próximos projetos.

O indiano Shyamalan, famoso por aquele menino que via mor-tos, é o primeiro dos três a estre-ar seu projeto-infanto. O último mestre do ar estreia nos cinemas brasileiros em 23 de julho – aham, em 3D. A história, adaptada de um


SEGUNDA INFÂNCIA

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POR Tomaz de Alvarenga

MANDA O SEUraggadrops.com.br

Em Hollywood, perfumes de grife e estrelas de cinema andam juntos há tem-pos (quem esqueceria Marilyn Monroe e seu Chanel nº 5?). Mas famosa que é fa-mosa cria seu próprio perfume. Sarah Jessica Parker e JLo já asseguraram os seus. Em junho, Jennifer Aniston lançará sua fragrância, chamada Lolavie. Luxo.

Vai lá: migre.me/yXXN

O CHEIRO DA FAMA

MUNDOELA.COM.BR

Quando os ingressos para um show se esgotam e são disputados a ponto de ser vendidos por cambistas ao valor de R$300, alguma coisa diferente tem. Mas, quando o show é de um grupo musical originado de uma série infantil venezuelana, a coisa passa a ser no mí-nimo estranha. Afinal de contas, o que é Isa TKM? Para conferir, fui ao show que rolou na sexta-feira, no Chevrolet Hall.

Não tenho idade pra gostar de Isa, não gostei de Rebelde, mas adora-va Chiquititas. Ok, já tinha lá meus 14 anos quando a febre das meninas ór-fãs invadiu o Brasil, mas gostava. Não era uma fã enlouquecida que consumia tudo que levava o nome delas, mas assistia à novela e... tinha o CD. Lem-bro que escondia o disco toda vez que

POR Izabella Figueiredo, Júlia Andrade e Marcella Brafman

Add a gente no Twitter: @ragga_hypers // Formspring: formspring.me/ragga_hypers

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alguma amiga ia a minha casa. Aquela novela era para crianças e eu tinha uma reputação a zelar.

O show me transportou a essa época. Não, não descobri que sou fã de Isa TKM nem vou colocar um CD dela para tocar no carro. Mas, na medida do possível, me diverti. Não faz muito tempo que desco-bri que boa música é aquela que embala um bom momento. E, na sexta-feira, Isa TKM foi boa música, assim como as Chi-quititas eram há 10 anos.

Descobri, acima de tudo, que dá para curtir uma música sem se preocupar se ela vai durar eternamente, mudar parâ-metros e fazer história. Talvez seja por isso que gostei do show da Isa. A única diferença é que agora não tenho vergo-nha de admitir. (I.F.)

DA ARTE DE ADMITIR

Isa Te Kiero Mucho: na hora foi legal

LIBERTE SEUS LIVROS Depois que você lê um bom livro, o que você

faz com ele? Empresta para um amigo? Troca por outro? Esquece o coitado na estante acumulando poeira? Pensando em ajudar leitores conscientes e desprendidos a dar um novo destino a seus livros, foi lançado o projeto Livrando (livrando.com.br).

No ar desde janeiro, o Livrando é um site gra-tuito de troca de livros que oferece essa oportu-nidade de forma inusitada e bem divertida. O site é autoexplicativo, mas funciona mais ou menos assim: você cadastra seu livro, imprime uma eti-queta de identificação fornecida pelo próprio site e cola no livro. Pronto! Basta libertá-lo em algum local de circulação pública e acompanhar pelo site quem o encontrou e por quantas pessoas seu livro já foi lido.

O objetivo do projeto é desenvolver uma grande biblioteca ao ar livre e sensibilizar outras pessoas a também libertar aquele livro que está parado e que, muitas vezes, acaba virando calço da mesinha de canto da vovó.

Dezenas de obras do vestibular estão dispo-níveis no projeto e existem histórias para todos os gostos, que vão desde contos e romances até literatura infanto-juvenil. O Livrando ainda con-ta com imagens curiosas, postadas por quem libertou, sobre a perplexidade e gargalhadas das pessoas ao achar os livros de forma gratuita e espontânea.

Se você ainda prende seus livros, entre nessa diferente brincadeira cultural! Com certeza exis-te algum que não tem mais utilidade para você e que vai contribuir e sensibilizar outras pessoas.

POR Glauson Mendes

Continua no criativodegalochas.blogspot.com por Marcos Vinicius Pavan

O álbum oficial da Copa do Mundo 2010 é uma ver-dadeira febre. As figurinhas estão em falta, mas existe uma versão on-line na qual esse problema não ocorre – e o colecionador não precisa nem gastar dinheiro.

No site oficial da Fifa (pt.stickeralbum.fifa.com/lo-gin), depois de criar um login e senha, o usuário pode acessar a área de jogos e clicar no Álbum de Figurinhas Virtual para começar a coleção. Ao fazer o primeiro login, o usuário ganha alguns pacotes com cinco fi-gurinhas das 32 seleções que participam da Copa do Mundo da África do Sul. Cada página tem cromos de 11 jogadores, além, é claro, das figurinhas especiais.

Figurinhas on-line da Copa do Mundo

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raggadrops.com.br

AUMENTA O SOM que é rap do bom

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Se você ligar o rádio agora, é quase certo que pelo menos uma das estações mais populares es-teja tocando uma música de Jay Z, Snoop Dogg ou Ludacris. O som desses americanos caiu de vez no gosto do público brasileiro, assim como uma tabela de cultura um tanto peculiar: osten-tação de dinheiro, videoclipes abarrotados de mulheres seminuas e letras que chegam a ser ofensivas, tamanho o número de gírias bad ass que nem sabemos do que se trata.

Justiça seja feita, o som feito por Snoop Dogg e sua trupe é bem legal, é dançante e ainda está para nascer quem consegue ficar parado dian-te de uma boa batida. A questão é que você não precisa ir tão longe para escutar um bom rap. Nem ouvir 35 bobagens por segundo. Aqui mesmo em Belo Horizonte existe o Zimun, um grupo que faz um som igualmente bacana, mas com uma proposta bem diferente do rap dos

cifrões e cordões de ouro.Autenticidade é a palavra que define os mi-

neiros: “Nosso som pode ser chamado de rap porque é rimado, mas não nos prendemos a um padrão específico”, diz o vocalista Fernando Castilho. Segundo ele, o som do Zimun tem in-fluências de skate, grafite e do próprio cotidia-no dos integrantes. “O rap não pode ficar preso somente ao protesto social, por isso nossa mú-sica é bem abrangente”, complementa Thiago Matéria Prima.

Além de Castilho e Thiago, Ravel Veiga, Coyote, Rafael Bizzotto, Rafael Nunes, Henrique Nolasco e Gurila Mangani completam o Zimun. Amigos das antigas, os caras se conheceram por causa de uma paixão em comum: “Há um tem-po, o skate não era um esporte tão popular em Belo Horizonte, então os praticantes acabavam sempre se cruzando. De tanto nos encontrar-

Zimun, de Belo Horizonte, quebra preconceitos e mostra riqueza do ritmo. Sem colar de prata. É claro.mos, ficamos amigos”, conta Ravel.

A mistura de instrumentos tradicionais como baixo e guitarra com entulhos, latas e bu-zina define o som plural feito pelo grupo, que tem como objetivo principal apresentar uma nova vertente do rap, diferente daquela que se escuta nas rádios e nos canais de videoclipe. “Queremos quebrar preconceitos que afetam a imagem do rap e mostrar a riqueza do ritmo”, conta Matéria Prima.

Quem deseja conhecer mais o trabalho deles pode aguardar o primeiro EP do grupo, Alcan-çando o céu com os pés no chão, que será lançado este mês pelo selo belo-horizontino Serrassôni-ca. Por enquanto, dá para acessar o site, onde é possível escutar duas músicas. Apenas uma prévia da coisa boa que vem por aí.

>>>>>>>>>>>> zimun.conexaovivo.com.br

DICAS DE QUEM ENTENDE

Pedimos aos meninos do Zimun que fizessem um TOP 5 de artistas de rap que você vai gostar de ouvir:

1. The Roots(theroots.com)2. Curumin (myspace.com/curumin)3. Parteum (myspace.com/parteum)4. Mos Def (myspace.com/mosdef)5. Invincible (myspace.com/invincilana)

Ravel, Matéria Prima, Coyote e Castilho estão no Zimun fazendo um rap diferente do que você está acostumado a escutar

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