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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br >> quinta-feira, 30 de setembro de 2010 Forfun >> Skate no Mangabeiras >> Nantes >> Gagamania ROGÉRIO SOEIRO / DIVULGAÇÃO Segundo o Multishow, este é o maior grupo de música brasileira deste ano. Mas... será? Páginas 4 e 5

Ragga Drops #136

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Segundo o Multishow, este é o maior grupo de música brasileira deste ano. Mas... será?

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Page 1: Ragga Drops #136

MSN >> [email protected]

raggadrops.com.br>> quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Forfun >> Skate no Mangabeiras >> Nantes >> GagamaniaRO

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Segundo o Multishow, este é o maior grupo de música brasileira deste ano. Mas... será?

Páginas 4 e 5

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Três homens caíram no rio e só dois molharam o cabelo. Por quê?

Porque um era careca.

Por que o Drácula usa suspensórios vermelhos?

Para segurar as calças.

Como as enzimas se cumprimentam?

Tudo enzima?

Qual é o esportista que sempre trabalha no banco?

Jogador reserva.

Música polissênsicaQuem conferiu a última passagem da BANDA FORFUN pela capital,

em abril do ano passado, e curtiu, pode comemorar. Os caras estão de volta e desta vez dividindo o palco com o reggae contagiante do Ponto de Equilíbrio, neste sábado, no Music Hall. No show, além dos sucessos que consagraram a banda, músicas do último trabalho, o CD Polisenso, lançado em 2009, que mescla hard rock, reggae, dub e música latino-americana numa atmosfera psicodélica e dançante. Sucesso inegável, shows lotados e mais de 800 mil downloads no site.

Para os fãs de BH, essa talvez seja a última chance de ver o gru-po no formato que todos já conhecem. É que a partir de 2011 o grupo carioca formado por Danilo Cutrim, Rodrigo Costa, Vitor Isensee e Nicolas Christ sobe ao palco com uma outra pegada. Mais maduros e conscientes, os adolescentes, que começaram a banda em 2001, já são quase trintões e agora querem abordar mais a brasilidade em suas canções e no próximo CD, que está em fase de pré-produção e será lan-çado em março de 2011. “Neste novo CD, o ritmo brasileiro estará mais ressaltado. Estamos indo rumo à MPB, mas no sentido mais popular do significado”, conta o vocalista Danilo. Nicolas acrescenta: “Estamos cada vez mais abrindo nosso leque para novas experiências musicais. Sempre prezamos pela sinceridade e por fazer da música um espelho, e ela sempre refletiu muito da gente e agora está reflentindo um novo momento. Tocamos o que sentimos”. Resumindo, como já diz o nome da banda, é para se divertir.

forfun.art.brOnde: Music Hall // Avenida do Contorno, 3.239 – Santa EfigêniaQuando: Sábado, às 21h30Classificação: 16 anos

EM 140WE LOVE HOUSE MUSICHoje, a naSala apresenta a festa We love house music. Comandando a picape o DJ Gui Boratto e o residente da casa, Válber.

Mais: nasala.com.br

STARS IN CONCERTAmanhã, a Roxy apresenta a festa Stars in concert, mes-clando o melhor da house music e do hip hop. No palco, o rapper Chamillionaire e o trio eletrônico Life is a loop.

Mais: roxybh.com

PLAYO espetáculo Play – sobre sexo, mentiras e videotape passa por BH amanhã e sábado. A peça conta a história de um triângulo amoroso que é abalado com a chegada de uma quarta pessoa.

Mais: chevrolethallbh.com.br

InteriorTNT ENERGY FEST – Conselheiro LafaieteA galera de Conselheiro Lafaiete recebe hoje a festa TNT Energy Fest. No palco, o rock da banda Scarcéus e a dupla sertaneja Fred e Paulinho.

Mais: agitolafaiete.com.br

POR Guilherme Torres

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PARABÉNS!Me senti superfeliz de ter @raggadrops no dia no meu aniversário!

Laura Drigo, @lauradrigo, pelo Twitter

Já a parabenizamos via Twitter, mas vamos fazê-lo por aqui também. Porém, com uma semana de atraso. Parabéns, Laura!

DONE + CINEAdorei ver a banda Done na última edição do Ragga Drops. Estou mais feliz ainda porque vou ver um show deles no dia 2, junto com a banda Cine.

Clarisse Pimentel (14), de BH, via MSN

Também estaremos presentes no Chevrolet dia 2, Clarisse! Se ver a gente lá, dá um toque!

BALADAE aí, galera do Ragga Drops! Estou aqui para avisar que um novo conceito de sub-17 está surgindo. Fiquem ligados!

Felipe Tomich (16), de BH, via MSN

Já estamos torcendo pelo sucesso da mais nova balada teen, Felipe. Boa sorte para vocês!

O que você está achando do Ragga Drops? Não quer sugerir alguma matéria para a gente? Escreva! Nosso e-mail é [email protected]

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raggadrops.com.brMANDA O SEU

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NO CAMPEONATO DE SKATE DO MANGABEIRAS

......................................................... Daniel Mayor (17) e Bruno Martin (17)

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................................... Yasmin Lara (20) e Pedro Gomes (21)

........................................................................... Jay Alves (25)

......................................... Pedro Campos (11) e Pedro Vaccari (11)

................................... Bruno Cavalieri (20) e Bárbara Gomes (25) ................ André Oliveira (18) e Iulle Pieroni (17).................................................................................................................................. Galera

..................................... Guilherme Zupo (19) e Arthur Bacha (18) ................................................ Bill Santos (20) e Ana Florença (20)

............................... Bruno Castro (14) e Bernardo Feliciano (16)

........................ Patrícia Kornis (19) e Bárbara Magalhães (19)

Page 4: Ragga Drops #136

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 30 de setembro de 2010

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AÇÃO

NEM COLORIDOS, NEM DESBOTADOS

Progressivamente, a “melhor banda do Brasil” vai encontrando sua identidade. Mas, o que é a Cine hoje?

Em menos de três anos de existência e apenas dois discos (um deles saindo do forno), eles já estamparam milhares de capas de revista, lotaram casas de shows e emplacaram quatro canções no topo das paradas na-cionais. O estilo colorido e as letras infantilizadas fo-ram alvo de críticas ferrenhas não somente do público, mas também de músicos de outras bandas veteranas. Levaram o troféu de Melhor Banda do Brasil no Prêmio Multishow de Música Brasileira, mas no VMB, da MTV, saíram de mãos vazias. Quanto ao sucesso e à polêmica não restam dúvidas. Mas, diante de tantos fatos, a per-gunta é: será que o Cine tem alguma coisa para falar?

“O Cine não faz música, é um bando de moleques que só sabem iludir as pobres coitadas das fãs falando de amor”.

“Alguém já viu o cabelo descolorido do vocalista no videoclipe de Garota radical? É de dar vergonha.”

“E que história é essa de o Cine ganhar o prêmio de Melhor Banda do Brasil pelo Multishow? Ou o povo tá muito maluco ou os fãs da banda são muito desocupados e ficaram votando o dia inteiro pra dar esse resultado.”

Esses foram alguns dos comentários que chegaram aos ouvidos da equipe do Ragga Drops quando foi decidi-do que DH, Dan, Dash, Bruno e Dave seriam nossa capa da vez, aproveitando a deixa do show que rola sábado, no Chevrolet Hall. Decidimos averiguar o que esses ga-rotos polêmicos tinham a dizer.

CINE ONTEM E HOJEO novo CD da banda se chama As cores, mas tendo

em vista o quão coloridos eles já foram, esse novo tra-

Bruno, Dave, DH, Dan e Dash: a banda Cine vem aí

Page 5: Ragga Drops #136

raggadrops.com.br

CINE SÁBADO!Repetindo o sucesso que foi a pri-

meira edição do Teen Music Festival, o Chevrolet Hall recebe sábado a banda Cine e seu novo show, As cores. Você pode ler mais sobre a apresentação no caderno Divirta-se de amanhã, aqui no Estado de Minas.

Quem faz uma participação especial no evento é Caíque Nogueira, colírio ofi-cial da Capricho e integrante da websé-rie Vida de garoto.

Colírio desde os 14 anos e super em alta devido à popularidade alcançada com seus companheiros Dudu Surita, Federico DeVito e o recém-eleito Renan Grassi, em entrevista ao Ragga Drops Caíque conta que seu contrato com a Capricho vai até março do ano que vem, mas está aberto a propostas de renova-ção: “Ainda não sei como será meu des-tino e nem sei se vai ter uma segunda temporada do Vida de garoto”, conta.

Hoje, aos 16 anos, Caíque dá duro para conciliar a vida de artista com a escola, por isso tenta fazer o máximo de eventos possíveis durante o fim de semana para que nenhuma das partes saia prejudicada.

Quem sabe no sábado, além dos inte-grantes da Cine, você não encontra com ele na pista?

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AÇÃO

NEM COLORIDOS, NEM DESBOTADOS

Progressivamente, a “melhor banda do Brasil” vai encontrando sua identidade. Mas, o que é a Cine hoje?

balho até que está bem sóbrio. Uma capa escura, nada de fotos dos integrantes e, de coloridão mesmo, só o título do álbum. Completamente diferente da capa do primeiro CD, Flashback, onde todas as possibilidades de cores e combinações foram esgotadas.

Entretanto, As cores, que também foi registrado em DVD, não vai decepcionar os que esperavam a mesma fórmula do anterior, já que é composto basicamente de regravações do primeiro disco e cinco músicas inéditas que também seguem o estilo “happy rock”.

As roupas também estão mais discretas. As calças apertadas coloridas e as blusas de gola “v” foram troca-das por calças jeans e camisas xadrez. Evolução? DH pre-fere simplificar: “Estamos fazendo nossa própria moda. Vestindo o que a gente gosta, sem se prender a nada”, diz o vocalista.

Em entrevista ao Ragga Drops, DH tratou como natu-ral o amadurecimento que a banda teve de uns tempos para cá: “Renovar é importante”, ele diz, enfático. “O boom do Cine foi no ano de 2009, quando ganhamos o prêmio de Revelação no Multishow, na MTV e no Troféu Imprensa. 2010 foi o segundo ano de trabalho intenso da banda e não poderíamos estar mais satisfeitos com os resultados”, comenta.

MULTISHOW x MTV. CINE x RESTARTFalando em “boom”, uma passagem não pode ser ig-

norada. É bem verdade que se 2009 foi o ano do Cine, 2010 foi a vez do Restart. A banda de linhagem seme-lhante levou nada menos que cinco estatuetas no VMB. O Cine não levou nada.

Apesar do mau resultado obtido no VMB 2010, o Prê-mio Multishow de Música Brasileira deu ao Cine nada menos do que o título de Melhor Banda do Brasil. Quan-do questionado sobre essa disparidade de resultados entre premiações semelhantes, DH é direto: “O público do Cine é mais Multishow do que MTV. Por exemplo, a MTV elegeu o Justin Bieber como artista internacional. Então, é natural que o Restart leve mais prêmios por ser mais pré-adolescente. Não que não gostemos do traba-lho do Justin Bieber, mas o Restart combina mais com ele do que com o Cine”, explica o vocalista.

Sobre a polêmica do resultado obtido pelo Cine no Prêmio Multishow de Música Brasileira, DH reconhe-ce que havia bandas que talvez musicalmente fossem melhores que a sua. Entretanto, acha compreensível o resultado, uma vez que “a banda se encontra em um grande momento de exposição, com show e DVD novos. De fato, estávamos em uma fase de maior destaque do que as outras bandas concorrentes (Cine concorreu com Skank e Titãs). Por isso esse resultado não deixa de ser justo”, confirma.

NADA SANTOSA nova fase “mais madura” que DH comenta com

orgulho pode até não ser vista muito claramente nas músicas que compõem o novo disco. Porém, um fato chama a atenção: finalmente, os garotos assumiram que são adultos. Afinal, a média de idade dos integrantes é de 25 anos. No clipe de Um lance, não um romance, par-ceria com a banda americana de pop-punk Forever the Sickest Kids, cenas dos bastidores dos shows que as ban-das fizeram em parceria são mostradas sem nenhuma ressalva. Em meio a atitudes mais revoltadas, é possível visualizar até garrafas de bebida alcoólica nos camarins das turnês, coisa praticamente impossível de imaginar em clipes anteriores, como Garota radical e A usurpa-dora. “Nunca tivemos a preocupação de ser tachados de bons meninos. Apesar de já ter idade suficiente para consumir bebidas alcoólicas, procuramos não fazer isso na frente das nossas fãs. Esperamos que elas decidam por beber ou não quando atingirem a maioridade”, diz DH, que complementa entregando o guitarrista Danilo: “O Dan só começou a beber depois que começamos a fazer shows pelo Brasil”, diverte-se.

Munidos de um novo álbum e DVD e com uma es-tratégia quase imperceptível de distanciamento das de-mais bandas coloridas e de visual gritante (o vocalista DH até trocou o cabelo loiro platinado por um castanho escuro e corte moderno), os intérpretes de Garota radi-cal definitivamente não são mais os mesmos. E parecem pedir uma chance aos que já torceram o nariz para o som do Cine. Pelo que parece, os não tão coloridos têm dois objetivos: reafirmar o gosto dos antigos fãs e, por que não, conquistar mais admiradores.

O colírio Caíque Nogueira faz participação no

evento deste sábado

Page 6: Ragga Drops #136

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SONHANDO COM BELLE AND SEBASTIAN

POR Rodrigo Ortega >> pilulapop.com.br

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@carolsisson “Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio.” Provérbio indiano #dissetudo

@lucasfamapop Obrigado por cada externação de carinho aqui no Twitter. É por esses motivos que não deixo de sensualizar nem quando estiver caindo as carnes.

@PerolasDoENEM A FORTE CAMPEÃ: “A Tabela Pe-riódica é aquela usada pela mulher para controlar a sua menstruação”. #PerolasDoENEM

@microcontoscos Nosso lar é um dos filmes mais vistos do ano. Mesmo com toda tecnologia, o povo quer mesmo é ver fantasma na tela.

@sabrinacord Galera que pensa que a vida não anda pra frente, é porque não sabe como é o YouTube carregando aqui no meu PC.

@entojo A pessoa manda e-mail começando com “venho através deste e-mail”. MEREÇO?

@bjomeliga Tudo o que eu sei dessas eleições é que eu sou um ótimo partido. Vota ni mim.

@alesie Fazendo um álbum no Facebook chamado “bozó”. Só foto de subcelebridade comigo.

migre.me/1nhKb >> Descubra como estragar um casamento.

migre.me/1nXIl >> Uma das propagandas mais bacanas já feitas na internet.

migre.me/1nkth >> A prova de que Elvis Presley não morreu.

migre.me/1nk6k >> E se seu filme preferido fosse interpretado por outro ator?

migre.me/1nXQ0 >> A mais nova revoltada da internet não gosta de RBD. Ou seria RDB?

migre.me/1nXld >> Já ouviu falar da banda Volantes, do Rio Grande do Sul?

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lhor do disco novo, que, se fosse em por-tuguês, se chamaria “Para o mundo que eu quero descer”.• Get me away from here, I’m dying: Fe-chando a trilogia de escapismo essa pé-rola de 1996. Felizmente, é uma das fai-xas mais tocadas nos últimos shows.• The state I am in: Poucas bandas con-seguiram chegar tão perto da perfeição já na primeira faixa do seu primeiro disco (Tigermilk, de 1996).• Mornington crescent: Essa entra na onda dos sonhos de novo, já que raramente é tocada ao vivo. A música de 2006 fala de melancolia e liberdade e lembra de uma zona boêmia de Londres, que bem pode-ria ser BH.

Os escoceses do Belle and Se-bastian estão chegando no Brasil em novembro. Além de Rio e São Paulo, há até rumores de um show em BH. Sonhar não custa nada, por isso resolvemos listar as 5 músi-cas que mais queremos ouvir no show do Belle and Sebastian nos jardins de Inhotim (já que o sonho é nosso, escolhemos o lugar).• Write about love: Faixa-título do disco novo deles. A atriz Ca-rey Muligan canta no refrão: “Eu odeio meu emprego / Estou tra-balhando demais, todo dia presa num escritório”.• I want the world to stop: A me-

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POR Tomaz de Alvarenga

Ah, os anos 60. Época de transgres-sões, revoluções, mudanças de hábitos e, principalmente, efervescência musical. E foi tão abundante, que rompeu fronteiras e atravessou décadas praticamente ilesa.

Arthur Matos (voz e violão), Fabrício Rossini (guitarra e voz), Rafael Eugênio (teclados e voz), Ravy Bezera (bateria e voz) e Wesley “Lelo” Soares (baixo) apresentam o álbum Alvorada, lançado há pouco, repleto dessa sonoridade. Di-retamente de Aracaju, Sergipe, a banda NANTES apresenta um belíssimo mate-rial, a começar pelo encarte, de Thiago Neumann.

Já o seu teor é um deleite psicodélico,

fomentado por camadas e camadas de vo-zes que agem em uníssono, levando a um sublime nocaute os incautos que arriscam tal apreciação. Surfando em águas trilhadas por Beach Boys, Beatles, The Byrds, chegan-do a localidades mais recentes, endossadas por The Thrills e Belle and Sebastian, o ris-co é mais que recomendado.

As faixas merecem apreciação calma e plena, sem a menor pressa. Poupe-se do esforço físico e viaje com a maciez pop de Um dia na vida, que abre o álbum. Ou renda-se com a belíssima Os castelos, que o encerra. São 13 faixas. Mergulhe sem medo neste universo; as overdoses são consentidas por todas as alvoradas.

POR TODAS

AS ALVORADAS

Page 7: Ragga Drops #136

MANDA O SEUraggadrops.com.br

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Imagine que os nazistas ganharam a 2ª Guerra Mundial. A Europa continua sendo o polo do mundo, os arianos são respeitados acima de todos os outros, seguidos por japo-neses, seus aliados. Negros, judeus e homos-sexuais vivem em locais inóspitos, escondidos do império de Hitler. E os EUA são um pobre país derrotado na guerra, que deixou de ser colônia inglesa para virar um país sem poder.

É assim que começa o primeiro livro de um dos melhores escritores de ficção, Philip K. Dick. A história se passa na Ilha de Manhat-tan, onde americanos fazem todo o trabalho sujo dos japoneses. Produtos da América an-tiga, que remetem ao velho oeste, são com-prados por altos preços – e falsificados em

POR Flávia Denise de Magalhães

dzai.com.br/blog/livrolivre@bloglivrolivre

grande número. Porém, os americanos não es-tão completamente derrotados. Apesar de ter perdido a guerra, o povo está se recuperando e sua criatividade se faz notar.

O livro é, na verdade, um grande exercício de “E se...”, mas o autor é tão bom e a histó-ria tão bem pensada e elaborada, que você se encontra torcendo pelos americanos rebeldes, que não gostam de Hitler e seu abuso do po-der. Além disso, o livro é perfeitamente cons-truído para um final que surpreende pela sua proximidade com a realidade.

INFO

Editora Aleph // R$ 44 // 304 páginas

O HOMEM DO CASTELO ALTO

Veja o vídeo no tudoemgeral.blog.br

Depois de brincar incessantemente com gifs animados brilhantes (migre.me/1np0z), parece que a M.I.A. empolgou com as coisas toscas da internet.

Seu mais recente vídeo, Story to be told, é todo trabalhado nos captchas, aqueles ve-rificadores que você digita em blogs e sites de downloads para provar que você não é um robô. É captcha dentro de captcha, den-tro de captcha, dentro de captcha, dentro de captcha, dentro de zZzzzZz…

Mais um clipe sem noção da M.I.A.

SEM CARRO COM A RAGGA

GOSTOU? Mande seu blog pra gente! Vamos adorar gastar nossa tinta com suas

palavras: [email protected]

Está disponível para audição no Dzaí a música Passando portas, homônima do primeiro disco solo de Luiz Gabriel Lopes, integrante da banda mineira Graveola e o Lixo Polifônico. O álbum foi lançado oficialmente na semana passada, no Museu Inimá de Paula, com a pre-sença de muita gente bacana da música mineira. Dá pra aproveitar que tá saindo do forno e espalhar para todo mundo do seu Twitter.

Vai lá: migre.me/1noyo

Samba bacana no Dzaí

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Você já imaginou a sua vida sem carro? É por essa dependência e seus efeitos desastrosos no meio ambiente que fica a pergunta. No Dia Mundial Sem Carro, que caiu na quarta-feira da semana passada, a Ragga promoveu campanha convidando a galera para deixar os veículos descansando na garagem – e pediu para todo mundo re-gistrar essa experiência. A ideia foi estimular a criativida-de, recriar os meios de transporte e abrir mão do carango por uma bicicleta, skate, metrô, ônibus, um par de tênis, ou mesmo uma carona amiga.

A ação foi parte do projeto Ragga Sangue Bom e con-tou com participações no Twitter que incluíram sugestões de até 140 caracteres de meios inusitados de transporte, fotos e vídeos, tudo marcado com a hashtag #vousem-carrocomaragga. Segundo o diretor geral da Ragga, Lucas Fonda, o uso das mídias sociais foi fundamental para o desenvolvimento da campanha. “O Twitter é, hoje, uma importante plataforma de persuasão e multiplicação de informação. Usamos do dinamismo da rede social para incentivar as pessoas a pensar nessas questões coletivas, que afetarão nosso futuro”, destaca Lucas, que pedalou mais de 30 quilômetros para chegar na redação.

Toda a equipe da Ragga aderiu ao movimento no Dia Mundial Sem Carro e fotografou o trajeto até a redação. Teve novelinha narrando a jornada, gente saindo de casa a pé, de bike, carona, skate e – acreditem – até vassoura.

Nosso fotógrafo, Bruno Senna, mandou bem na foto e foi de bike

Page 8: Ragga Drops #136

raggadrops.com.brESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 30 de setembro de 2010

GAGAISMO ESTÁ LONGE DE SOAR DATADOPODE ESCREVER: OS ANOS VÃO PASSAR. A LADY GAGA VAI FICAR

POR Sebah Rinaldi

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Não é novidade alguma dizer que Lady Gaga é uma grande revelação da música pop desde 2008. Muito menos afirmar a importância da diva para a moda inter-nacional. Mesmo chovendo no molhado, é surpreendente vê-la ganhar oito das 13 indicações no último MTV Video Music Awards, realizado no dia 12, e ainda concor-rer a quatro categorias no próximo MTV Europe Music Awards, cuja cerimônia está marcada para 7 de novembro.

O bom desempenho que a diva tem no mainstream é também reflexo de seu su-cesso com o público teen. Natural de Belo Horizonte, o estudante de cursinho pré-universitário Carlos Guedes, de 18 anos, não apenas se considera fã, como também se orgulha de influenciar outras pessoas: “Todos os meus amigos começaram a ou-vir a cantora por minha causa. Até meu sobrinho de 4 anos sabe o refrão de Bad romance”, diverte-se o jovem, que acessa diariamente o site oficial (ladygaga.com) e Twitter (@LadyGaga) da musa.

REFERÊNCIAS Nos anos 1980, pouco antes de ser fa-

mosa, a cantora pop Cyndi Lauper foi a uma drogaria com um visual, digamos, ex-

travagante. “O que é isso?”, perguntou uma cliente. “É o que você usará no ano que vem”, respondeu a estrela. É justamente essa mesma postura que faz de Gaga um ícone fashion dos anos 2000.

Para Gabriela Torres, coordenadora do curso de design de moda da Fumec, o diferencial da artista é o fato de ser, real-mente, bem-informada e ter acesso direto ao grande público. “Na maioria das vezes, não adianta falar de Walter Benjamin em sala de aula, quando os meninos querem saber qual foi a última roupa que ela usou. Gaga traduz informação de moda de ma-neira acessível e instantânea”, aponta Tor-res, cuja filha, de 16 anos, residente em Washington (EUA), foi recentemente a um show da turnê The monster ball tour. “Ela me enviou fotos sensacionais de garotas vestidas como Lady Gaga e disse que elas lembram o Buzz Lightyear (Toy Story), de tão extravagantes”, brinca.

Em se tratando de inspirações, Stefani Germanotta (seu nome original) não eco-nomiza: Andy Warhol, Madonna, Boy Geor-ge, Leigh Bowery, Freddie Mercury e David Bowie são apenas alguns nomes. Com uma carreira meteórica, a diva consegue canali-zar essas referências e influenciar públicos

distintos. Essa é a opinião do artista plásti-co João Paulo Tiago, de 26, que assina uma linha de T-shirts com menção aos clipes e às letras da cantora nova-iorquina. “Gaga consegue continuar o que Madonna fez no início, no sentido de ser provocadora, além de fazer um produto de massa com emba-lagem de arte”, ressalta. As camisetas do fã podem ser conferidas em joapa-store.blogspot.com.

FÃ SEM CLASSIFICAÇÃO ETÁRIASegundo o advogado pernambucano

Christiano Barros, de 32, que hoje mora em Nova York, Gaga “faz uma antropofagia pop do século 21”. Depois de ir a oito con-certos da diva, ele se diz cada vez mais fã e tem um caso, no mínimo, excêntrico para contar. “Em maio, vi toy-arts da Lady Gaga, que pertencem à marca Katkiller, para venda no Brasil. Resolvi levar um exemplar para um show da cantora nos EUA. Sem-pre que ela chegava perto, eu balançava a boneca. Por fim, ela viu, pegou o toy-art e começou a mordê-lo”, afirma o fã, que conseguiu recuperar apenas uma perna e a cabeça, sujos de batom, é claro. Para conferir o vídeo dessa façanha, é só acessar migre.me/1nxZn.

Ela causa polêmica, discussões, dúvidas e ainda troca de roupa três vezes durante um VMA. Parece a Madonna. Mas não é.