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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br >> quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 FOTOS: MARINA TEIXEIRA / ESP. EM Stone Temple Pilots >> It girls >> NY pós-apocalíptico >> Leia em inglês Para algumas pessoas, a felicidade do povo deveria ser uma preocupação do governo federal Páginas 4 e 5

Ragga Drops #146

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Para algumas pessoas, a felcidadade do povo deveria ser uam preocupação do governo federal

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Page 1: Ragga Drops #146

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raggadrops.com.br>> quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

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Stone Temple Pilots >> It girls >> NY pós-apocalíptico >> Leia em inglês

Para algumas pessoas, a felicidade do povo deveria ser uma preocupação do governo federal

Páginas 4 e 5

Page 2: Ragga Drops #146

BAILES TEMÁTICOS

E aí, galera! Adorei a ideia das formatu-ras temáticas. Ainda faltam dois anos para a minha, mas já vou sugerir para o pessoal da minha escola.

Daiana Mendes (16), de BH, pelo MSN

Olá, Daiana, que bom que você gos-tou! Quando fizer a sua festa, manda fotos da decoração para a gente ver. ;)

DIA DE DROPS

A quinta-feira é um dos meus dias preferidos da semana. Um, porque está próximo do fim de semana, e dois, porque é dia de Ragga Drops.

Leandro Martins (19), de Muriaé, pelo MSN

A quinta-feira é um dos nossos dias preferidos também Leandro. Adoramos ver o Ragga Drops impresso!

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Muito bacana o texto do @TomazAlvarenga sobre Paul McCartney no @RaggaDrops de hoje. Parabéns!.

Thiago Eduardo, @ThiagoMUNC, pelo Twitter

Valeu, Thiago! Paul McCartney é muito bom!

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

— Doutor, como eu faço para emagrecer? — Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda.— Quantas vezes, doutor? — Todas as vezes que lhe oferecerem comida.

Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz: — Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão. — Não diga! E o que pensa fazer quando completarem 50? — Volto lá para buscá-la.

ExaltamaniaComemorando 25 anos de estrada, a turma do EXALTASAMBA ainda

não perdeu o rebolado. O grupo está em turnê pelo Brasil com o novo DVD, que celebra mais de duas décadas de sucesso, o Exalta 25 anos. An-tes desse, foram 16 CDs e outros 4 DVDs, somando quase 10 milhões de discos vendidos. Os pagodeiros passam por BH hoje, amanhã e sábado, no Chevrolet Hall.

O grupo, formado por Péricles (banjo e voz), Pinha (repique de mão), Brilhantina (cavaquinho), Thell (tantã), Possattinho (voz e cavaco) e Thia-guinho (banjo e voz) é febre inegável. Parte disso se dá com a entrada do cantor Thiaguinho para o grupo. “Vejo que a galera mais jovem se identifica muito com a minha maneira de escrever e compor as músicas e isso nos deixa bem mais próximos desse público que adoramos”, conta o vocalista.

O show não será só de canções relembrando os 25 anos de samba e sim de muitas músicas inéditas. Ao todo, serão 24 canções: 16 inéditas e oito regravações. “Essa apresentação em Minas vai contar com muita alegria, samba e emoção. Não existe sensação melhor do que receber os fãs e o carinho deles, ainda mais com casa cheia, como será em BH”, diz Thia-guinho. Entre as inéditas estão Quero ter você e Um minuto e Thiaguinho assina grande parte delas, como o sucesso Tá vendo aquela lua. Além dessas, o show conta com as regravações Valeu, É no pa-gode, Fui, Livre pra voar e Tchau e bença.

exaltasamba.uol.com.brOnde: Chevrolet Hall Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230 – São PedroQuando: De hoje a sábado, às 23hClassificação: 16 anos

EM 1405 ANOS RAGGASábado tem comemoração dos cinco anos da Revista Ragga. A festa open bar e food será em parceria com a famosa festa Push versão “in da House”. Na pista, 12 DJs, duas Djanes, um VJ e um MC.

Mais: festapush.com.br

2º BH HUMORÚltimos dias para os fãs de desenhos e cartoons conferi-rem o 2º BH Humor, que vai até domingo. A exposição in-ternacional de humor gráfico tem como tema Transporte e trânsito.

Mais: bhhumor.com.br

O TEATRO MÁGICODepois de fazer sucesso no Festival SWU, o Teatro Má-gico está de volta em BH, domingo, no Minascentro. O grupo reúne elementos do circo, teatro, poesia, música e política.

Mais: oteatromagico.mus.br 

InteriorFORMIGA FOLIA – FormigaMicareta mais aguardada de Formiga, que foi adiada por causa das fortes chuvas, o Formiga Folia rola pra valer amanhã e sábado. Continuam as bandas Babado Novo e Via Circular.

Mais: tembase.net

POR Guilherme Torres

O que você está achando do Ragga Drops? Não quer sugerir alguma matéria para a gente? Escreva! Nosso e-mail é [email protected]

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AÇÃO

Page 3: Ragga Drops #146

raggadrops.com.brMANDA O SEU

NA FORMATURA DO COLÉGIO SANTA DOROTEIA Confira essas e outras fotos de quem

curtiu a formatura: raggadrops.com.br

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............................ José Drummond (18) e Camila Nogueira (18)

...................................... Henrique Zuquini (17) e Rafael Mol (17) ............ Luisa Couto (17), Clara Novais (19) e Fábio Bertolino (18) ........................................ Clara Castro (18) e André Bernardes (19)

........................................ Sofia (17), Maria Clara (17) e Carolina (18) ......................................... Rafael Starling (18) e Juno Bonifácio (17)

...................................................................................... Sarah Lopes (18) ....................................... Giovanna Lopes (18) e Bruna Portela (19)

................................................... Laura Diniz (17) e Vinícius Souza (19) ................................................. Bruno Cabral (17) e Pedro Porto (18)

Page 4: Ragga Drops #146

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

do TEDx Amazônia – conferência realiza-da com mais de 50 palestrantes de todo o mundo para mostrar ideias e projetos em prol da qualidade de vida – o que é a polí-tica da felicidade.

Para os filósofos, as políticas públicas atuais estão mais voltadas para adminis-trar a pobreza do que para melhorar a fe-licidade. Eles acreditam que os governos deveriam fazer políticas públicas tendo em mente quanta felicidade sua execução tra-ria aos habitantes do seu país.

Como é impossível quantificar a felici-dade individual, o grupo determinou cinco fatores essenciais para ser feliz: ter tempo livre, ir a lugares com significado, coopera-ção entre as pessoas, levar uma vida sau-

dável e a ampliação do conceito de família.Apesar de abrangentes, todos os tópi-

cos, descritos na apresentação do coletivo no TEDx Amazônia, podem ser entendidos como variáveis da forma que nos organi-zamos socialmente. Ter mais tempo li-vre, por exemplo, significa ter menos ho-ras de trabalho. A ideia é que com mais tempo livre as pessoas possam fazer mais coisas de que gostem.

Já as chances de as pessoas terem al-gum lugar para ir onde elas se sintam bem e que tenha uma importância pessoal po-dem aumentar quando são ampliados os espaços públicos, como praças, pontos de cultura e parques. “Me sinto bem nas pra-ças de Belo Horizonte. Apesar de poucas as opções, para mim, comer uma pipoca na Praça do Papa ou dar uma volta na Praça da Liberdade são programas que me ani-mam bastante”, conta o estudante univer-sitário Rodrigo Vignoli, de 19 anos.

A cooperação é um modo de unir as pessoas em prol de um objetivo em co-mum. Isso as torna mais satisfeitas, além de reforçar os laços sociais. Veja a Wiki-pédia, por exemplo. Um site de colabora-ção mundial a favor do conhecimento, que pode ser acessado por qualquer pessoa. E por falar em laços sociais, essa é a chave para a ampliação do conceito de famí-lia. No documento escrito pelos Demos Helsinki, eles reconhecem o valor da fa-mília e sua importância na formação do indivíduo. Contudo, a construção e manu-tenção de outros tipos de relacionamento, como a amizade, são fundamentais para a política da felicidade.

O PAÍS DA FELICIDADEUsando como base os cinco fatores es-

senciais para a felicidade, o grupo desco-briu que, além de ser o país do futebol e do carnaval, o Brasil pode ser considerado um dos países da felicidade. De acordo com

Acredite, você tem um papel importante para a felicidade de todas as pessoas que vivem à sua volta. Inclusive a sua

Sair de férias, almoçar na casa da avó, tirar uma nota boa na escola. Você já pen-sou no que o deixa feliz? Para algumas pessoas, mais do que problema de quem quer felicidade, o tema deveria ser uma preocupação do governo. Afinal de contas, ser feliz é desejo de todos; logo, deveria ser legitimado e levado em consideração pelos governantes e pela sociedade civil. Quem defende essa ideia é um grupo de pensado-res finlandeses, o Demos Helsinki. Eles são um grupo independente, que tem como objetivo criar um novo modelo de demo-cracia para o século 21.

De passagem pelo Brasil, dois dos in-tegrantes desse coletivo, Roope Mokka e Simo Vassinen, explicaram para o público

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AÇÃO

POR Vinícius Lacerda – Especial para o EM

VOCE E FELIZ?

Roope Mokka e Simo Vassinen vieram ao Brasil falar de suas ideias inovadoras sobre o bem-estar

Page 5: Ragga Drops #146

raggadrops.com.br

dados apresentados pelo grupo durante o TEDx, a satisfação da sociedade brasileira em relação à vida como um todo chega a 80%. Eles inclusive denominaram o Brasil como “a superpotência da felicidade”, na apresentação em Manaus.

Mas ainda precisamos melhorar para ficar entre os países de destaque. O Bra-sil tem características que colocam o país com um índice satisfatório, como pessoas com bons relacionamentos sociais, saúde e segurança. Porém, o poder aquisitivo da sociedade em geral deve aumentar para sairmos dos 80% de satisfação e passar dos 90%, como a Islândia, Holanda e Suíça – países que têm o maior índice de satisfação do povo em relação à vida.

JUVENTUDE FELIZ A juventude corresponde a um perío-

do em que tomamos decisões importan-tes para a vida toda, como o que vamos fazer no vestibular. Para Roope Mokka, os jovens contribuem para uma sociedade mais feliz quando se preocupam com suas próprias decisões. “Jovens que reconhecem seus objetivos fora de autointeresse farão todos mais felizes.  Portanto, tenha cuida-do quando você escolhe onde quer estudar ou trabalhar”.

O estudante Rodrigo Vignoli acredita na importância de ter metas. “Fico feliz quando completo meus objetivos. Ele é um planejamento e o seu completar é uma ex-pectativa. Portanto, fico contente quando as coisas saem como o esperado”, afirma.

FORÇA NOS NÚMEROSFaz parte do manifesto a ideia de que

a construção de uma sociedade mais feliz não é somente responsabilidade do gover-no, mas também das pessoas. Se você quer uma praça em seu bairro, corra atrás, per-gunte como criá-la e faça acontecer.

É necessária a cooperação para que os

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VOCE E FELIZ?

desejos em comum sejam realizados, como afirma Mokka. “As pessoas estão felizes se estão engajadas em atividades virtuosas, contribuindo para o bem comum, ou pelo menos fazendo algo bem legal que desper-te o próprio interesse.”

E as conexões entre os interessados em fazer o mundo melhorar surgem em to-dos os lugares, inclusive na internet. Para Mokka, a rede de computadores faz com que as ligações entre os jovens aumentem, o que reforça o cooperativismo entre eles. “A felicidade é feita por conexões e a inter-net pode nos ajudar a encontrar pessoas com quem podemos correr, rir, brincar”.

Para Rodrigo Vignoli, ter metas e caminhar em praças e parques é motivo de felicidade

PARA SER MAIS FELIZCom base no que foi dito pelos

pensadores finlandeses, elabora-mos algumas dicas para aumen-tar o seu nível de felicidade:

USE BEM SEU TEMPO LIVRE – Aproveite as horas de folga para fazer o que você gosta.

PARTICIPE DE AÇÕES SOCIAIS NO SEU BAIRRO – Você pode convocar seus vizinhos para restaurar uma praça, por exemplo.

FAÇA TRABALHO VOLUNTÁRIO – Coopere com quem precisa. Há diversas ONGs e projetos sociais precisando de ajuda.

VÁ DE BICICLETA – É verdade que Belo Horizonte tem muitos morros, mas o exercício ajuda a melhorar a qualidade de vida.

CONHEÇA A PROCEDÊNCIA DOS PRODUTOS QUE VOCÊ CONSOME – E tenha uma qualidade de vida mais saudável.

SAIA DO COMPUTADOR – Conecte-se aos seus amigos e combine um encontro de verdade.

Page 6: Ragga Drops #146

tudoemgeral.blog.br // @tudoemgeral

@mark1nhu Quem inventou o calor, explica, por favor.

@rafinhabastos Álcool-gel é o símbolo máximo da neurose do planeta.

@bmazzeo Esperando as nuvens carregarem pra ir tomar um banho de chuva na praia.

@themansfield Tá tão difícil trabalhar como ator no Brasil que tô quase deixando crescer o bigode pra virar drag queen em Portugal!!!

@tiodino Ipad já é hit no morro do Alemão, “iPad pra sair zero-um, iPad pra sair”.

@sabrinacord Mais escandaloso que o telefone da minha vizinha só a mesma.

@bobburnquist Life is not easy... But we keep on rolling. Good day.

@naosalvo Chegou aquela época do ano em que al-guém fala: “Esse ano passou rápido, né?” Exatamen-te igual falou ano passado... E vai falar ano q vem.

@LuAlone Claro... Adoro ser esquecida na escola =/ ! Pai kd vc?!?!? hahahaha!

@juliano06 Serviço: Kart vicia.

bit.ly/tenistron >> Tênis do filme Tron que acende e apaga.

bit.ly/primeirocd >> Você se lembra do primeiro CD que comprou na vida?

bit.ly/heroismini >> Super-heróis minimalistas.

bit.ly/pastilhadebacon >> Empresa lança pastilhas efervescentes sabor bacon.

bit.ly/viloesmini >> Vilões minimalistas.

aol.it/simpsonsavatar >> Equipe de Os Simpsons faz homenagem para o filme Avatar.

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POR Ricardo

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POR Rodrigo Ortega >> pilulapop.com.br

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PRESENTES POP

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AÇÃO

Monster Factory são simpáticos e esma-gáveis. Pena que a entrega demora, mas vale esperar pelos monstrinhos e ainda inscrevê-los num concurso de bigodes. >> monsterfactory.net

MIXTAPE DO FUTURO: Fazer declara-ções de amor e amizade por meio de mú-sicas é divertido e barato. Vale encher um pen drive comum de mp3 legais ou então se render à nostalgia com um pen drive em forma de fita cassete. >> makeamixa.com

GUIAS DA REVOLUÇÃO: Se você quer dar um presente menos “superficial”, a Editora Conrad sempre tem livros aces-síveis e interessantes sobre movimentos sociais, música e outros. >> lojaconrad.com.br

Sem ideias para presentes neste Natal? Veja as cinco dicas do Pílula Noel:

HERÓI DO ANO: Já que BH não viu Scott Pilgrim na telona, o DVD é uma boa pedida. Mas se o #fail continuar e o disquinho também não sair por aqui, vale um dos livros ou o jogo. >> scottpilgrim.com

ALÉM DAS CAMISETAS: A Re-verb, famosa pelas camisas de bandas, expandiu os negócios. Agora, dá pra comprar canecas, almofadas, chinelos e outras bu-gigangas com temas pop. >> reverbcity.com

MONSTRINHOS: Os toys da

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POR Tomaz de Alvarenga

Nesta semana, São Paulo e Rio de Ja-neiro recebem uma das maiores, e talvez a mais subestimada, banda dos anos 1990, o Stone Temple Pilots. A banda é tacha-da de “patinho feio do grunge” por ter surgido na mesma época de Pearl Jam e Nirvana (e ser “engolida” por ambas). Eles não conseguiram a mesma repercussão que suas contemporâneas, mas têm hits incontestáveis e bons álbuns. Os shows são uma incógnita, pois o problemático vocalista Scott Weiland tem problemas recorrentes com drogas. Assim, não dá pra fazer ideia de como será a performan-ce da banda nos shows.

Mas, pode-se prever parte do setlist. Algumas do recente CD Stone Temple Pilots, lançado neste ano, endossando o retorno do grupo depois de nove anos. Entre as antigas, grandes sucessos radio-fônicos como Plush, Interstate love song e Creep, além do rock’n’roll de Vasoline, Big bang baby, Big empty e Trippin’ on a hole in a paper heart. E não podem faltar Days of the week, Lady picture show e Sour girl, belíssimas, entre as melhores de toda a discografia.

Se quiser conhecê-los, comece pela coletânea Thank you (2003) e assuma o (grande) risco indo aos shows.

myspace.com/stonetemplepilots

“STONED” TEMPLE PILOTS

Page 7: Ragga Drops #146

MANDA O SEUraggadrops.com.br

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Em português, ZDM é a sigla para zona des-militarizada, mas no original o DMZ também é a sigla para dead man zone (zona da morte). O trocadilho é impossível de traduzir, mas re-presenta bem o clima de insegurança que a série de quadrinhos traz. Nela conhecemos a história de Matthew Roth, um jovem e inex-periente jornalista, que foi até a ilha de Ma-nhattan, antigo templo do consumo e atual área de guerra, acompanhado por uma equipe. Porém, seu helicóptero é atacado assim que ele desembarca carregando o equipamento e morrem todos os outros jornalistas e sua es-perança de sair vivo da ilha.

Depois do pânico dos primeiros dias, o jor-nalista decide que não quer ser resgatado. Ele

vai ficar e mostrar para todo o mundo como é, realmente, a vida na zona desmilitarizada. Os poucos moradores de Manhattan que ficaram na ilha moram em um esquema de comunida-de, plantando o que comem em coberturas e construindo abrigos seguros.

A série é escrita por Brian Wood e dese-nhada por Riccardo Burchielli. A história está na sua 59ª edição (o encadernado vendido no Brasil contém cinco edições cada), mas o au-tor anunciou recentemente que deve levar a história até a 72ª. Dá para passar as férias in-teiras lendo.

INFO

Panini // Volume 1 – 132 páginas // R$ 36,90

POR Flávia Denise de Magalhães

dzai.com.br/blog/livrolivre@bloglivrolivre

ZDM

Eu ainda consigo sentir o cheiro, o chei-ro quente dos dias de verão. Quando a água azul ainda me olhava como se fosse minha. Posso sentir sob o meu pé o chão de cimento fervendo com o calor do sol.

Está tudo tão igual e tão diferente. Sin-to os mesmo cheiros, ouço os mesmos ba-rulhos. Eu poderia dizer meus cheiros, meus barulhos, mas agora tão distantes, já não são mais meus.

Estou diante da casa vazia, que já não é mais lar. São minhas coisas, que não são mais minhas.”

Atrás do portão amarelo

GOSTOU? Mande seu blog pra gente! Vamos adorar gastar nossa tinta com suas palavras: [email protected]

Continua no desaconselhando.blogspot.com por Júlia Andrade

POR Izabella Figueiredo

Elas estão por toda a parte. Nas primeiras fileiras dos des-files de moda, nas colunas sociais e na ficção, onde protago-nizam seriados de sucesso. Elas criam tendências, inventam bordões e, apesar de as tentativas serem inúmeras, são pou-cas as garotas que conseguem ser originais o suficiente para receber o título de it girl.

Em meio ao frenesi de garotas que ditam moda e atitude, alguns nomes se destacam e andam de mãos dadas na rea-lidade e ficção: Blake Lively e Leighton Meester dão vida a Serena van der Woodsen e a Blair Waldorf no seriado Gossip girl e, assim como nas telinhas, têm seus looks cobiçados e cada passo observado por olhares atentos de quem deseja ser, pelo menos, um pouquinho parecida com as meninas (já que a maioria esmagadora não teve o privilégio de nascer com a beleza natural das atrizes).

Em Gossip girl, Serena e Blair têm estilos diferentes. Blair é rainha do preppy style (fashion classicão com muita alfaia-taria) e sua beleza aristocrática compõe a personagem meio cruel de olhar soberbo. Serena faz o estilo despojado com muitas jaquetas de couro, sempre fazendo jus ao estilo upper east side jeito de ser – tudo que ela usa é muito caro.

As montagens de Serena e Blair fazem tanto sucesso que até deram origem a sites especializados em destrinchar os looks exibidos pelas personagens durante o seriado e pelas atrizes nos tapetes vermelhos da vida. Dresslikeblake.com e dresslikeleighton.com são atualizados frequentemente e con-têm relatórios completos de cada peça e acessório, incluindo marca e preço, para dar água na boca de nós, meros mortais.

DUAS VEZES IT-GIRL

O colaborador do Dzaí Alex Gonçalves postou fotos de paisagens e pôres do sol do estado. O internauta soube escolher o que Belo Hori-zonte e Minas Gerais têm de mais de bonito para mostrar no site.

Vai lá: bit.ly/dzaipordosol

DZAI.COM.BR

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Leighton e Blake: it girls na vida real e na ficção

Page 8: Ragga Drops #146

raggadrops.com.brESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

OLHA ISSO >> Leia na íntegra nossa entrevista com Cassandra Clare no raggadrops.com.br

Apesar da preocupação, a obra foi publi-cada no Brasil pela Editora Galera Record, especializada no público jovem. A auto-ra revela que o número de fãs brasileiros dobrou desde que a série Os instrumentos mortais chegou ao país.

A editora responsável pelo livro de Cas-sandra, Ana Lima, fala que a compra do li-vro foi feita em 1998, ano em que ele foi pu-blicado nos Estados Unidos. Também relata que não sabiam que ele já era sucesso no Brasil. Para ela, mesmo com o adiantamen-to de fãs, não havia chance de o livro não ser bem recebido por aqui. “Ainda temos muitos leitores que não leem em inglês e o lançamento do livro no Brasil gera mídia e ainda mais mobilização dos fãs”, diz.

Livros escritos para o público jovem existem às dezenas, principalmente nos EUA. Porém, a quantidade de obras no mercado brasileiro parece não ser o bas-tante para os leitores. Enquanto autores americanos chegam a escrever um livro por ano, os leitores brasileiros têm que esperar pelo menos dois anos para ler o novo livro. Isso, se a editora que comprou os direitos no Brasil não decidir que não é vantajoso continuar com a série. Levando isso em consideração, fica fácil entender por que os jovens brasileiros estão passan-do na frente das editoras e procurando sua próxima leitura fora das livrarias.

Tiago Rufino, por exemplo, já tem o há-bito de comprar livros em inglês. “Às vezes começo uma série e o segundo livro vai de-morar a sair e às vezes eu quero ler mais livros de um escritor, mas a editora não vai publicá-los”, explica. Para resolver o pro-blema, ele compra os livros pela internet.

Já Ana Paula Brazileiro aproveita os li-vros em inglês para aprimorar o seu co-nhecimento da língua. Ela aproveita a bi-blioteca do curso de inglês para procurar as dicas de leitura do irmão e da mídia. “Às vezes até posso ler em português, mas prefiro ler em inglês. A leitura me ajuda a aprender o idioma”, explica Ana Paula.

A tendência entre os leitores adolescen-tes é tão grande que está chamando até mesmo a atenção dos autores. A escritora do livro Cidade dos ossos, Cassandra Clare, conta que “muito antes de os livros serem publicados no Brasil havia grupos de fãs na internet, pessoas retuitando todas as notícias sobre eles e muitos e-mails de fãs brasileiros”.

A comoção era tamanha que a autora ficou com medo de não conseguir publi-car sua obra no Brasil. “Estava animada de ter tantos leitores, mas temia que isso me impedisse de achar uma editora – haviam me explicado que, em alguns mercados menores, os livros não são comprados porque ‘todo mundo sabe ler em inglês’”, contou Cassandra.

ESPERAR PRA QUÊ?CANSADOS DE AGUARDAR A TRADUÇÃO, JOVENS BRASILEIROS

ACABAM LENDO EM INGLÊS E CHAMAM A ATENÇÃO DE AUTORES AMERICANOS COM A PARTICIPAÇÃO EM SITES DE FÃS

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POR Flávia Denise de Magalhães

COMO OS LIVROS SÃO ESCOLHIDOS

O processo de escolha de quais livros se-rão traduzidos e publicados aqui pode du-rar meses. A editora Ana Lima explica que normalmente eles ficam sabendo de um li-vro por meio dos seus scouts (olheiros), que vão às feiras internacionais e ficam atentos às atividades das editoras estrangeiras. A editora também conta que ficam atentos às tendências para adiantar gêneros que co-meçam a fazer sucesso aqui ou no exterior, além de acompanhar as sugestões dos lei-tores. Segundo Ana, “o leitor jovem é ávido por novidades e muito ligado no que está fazendo sucesso fora do Brasil também”.

Cassandra Clare recebia tantos e-mails de fãs brasileiros que

ficou com medo de não sobrar leitores para ler

o livro em português