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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br >> quinta-feira, 25 de agosto de 2011 Em entrevista exclusiva ao Ragga Drops, a banda fala das suas músicas preferidas e o que planeja para o show em BH págs. 4 e 5 DIVULGAÇÃO MANUAL Aprenda a fazer uma carteira com a caixa do leite pág. 6 PROFISSAO Já pensou em como é a vida de quem vive de cantar? pág. 7 DO USO AO VICIO Entenda o efeito e o dano da maconha no organismo pág. 8 Juntos desde 2009, o trio toca na Lagoa dos Ingleses neste sábado

Ragga Drops #183

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A banda John Butler conta com exclusividade quais são seus planos para o show em BH.

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Page 1: Ragga Drops #183

MSN >> [email protected]

raggadrops.com.br>> quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Em entrevista exclusiva ao Ragga Drops, a banda fala das suas músicas preferidas e o que planeja para o show em BH págs. 4 e 5

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AÇÃO

MANUAL Aprenda a fazer uma carteira com a caixa do leite pág. 6

PROFISSAO Já pensou em como é a vida de quem vive de cantar? pág. 7

DO USO AO VICIO Entenda o efeito e o dano da maconha no organismo pág. 8

Juntos desde 2009, o trio toca na Lagoa dos Ingleses neste sábado

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RODOLPHO ARAÚJO,24 anos,

publicitário, veste:

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......................................................... Thales Cristian (16) e Naydson Flaviano (15)

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....................................................... Priscila Fernandes (18) e Kelly Fernandes (15) ......................................................... Celso Figueira (15) e Gustavo Mendes (16)

...................................................................... Nicacio Amaral (14) e Lauro Marques (16)

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Page 4: Ragga Drops #183

Apaixonado pela vida, John Butler escreve sobre o que ama e se apresenta sem se preocupar com rótulos

PRAZER EM TOCAR

POR Flávia Denise de Magalhães

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Harmoniosa, divertida e animada. Mesmo com tantos ad-jetivos, a música da banda australiana John Butler Trio, que se apresenta em Belo Horizonte neste sábado, é dificil de ro-tular. “Sempre tenho problema em descrevê-la. É uma mistu-ra de reggae, blues, rock and roll, blue grass, Bob Marley, Ben Harper e New Orleans”, tenta o líder e vocalista do grupo, John Butler. A única coisa que se pode garantir para quem se prepara para um primeiro contato com eles na apresentação no Alphaville é que é difícil resistir ao impulso de cantar junto e se mexer.

A banda foi formada em 1998 com Butler no vocal e guitarra, Jason McGann na bateria e Gavin Shoesmith tam-bém na guitarra, mas atualmente o líder é o único mem-bro que permanece e ele se apresentará em Belo Horizonte com Nicky Bomba na bateria e percussão e Byron Luiters na guitarra.

Até os 16 anos, o plano de Butler era se formar como pro-fessor de artes, mas começou a se apresentar nas ruas de Fremantle, cidade do Leste australiano, e rapidamente mudou de ideia. “Descobri que seria possível viver e pagar meu alu-guel apenas me dedicando às performances de rua. Foi aí que descobri não somente que estava destinado a me tornar um músico, mas também o poder enorme que a música tem de afetar as pessoas”, explica.

Aos 21, ele gravou o seu primeiro álbum, Searching for heritage, e começou a vender sua música em fitas cassete du-rante suas apresentações. Dois anos depois, o John Butler Trio lançava seu primeiro CD, John Butler (1998). Desde o começo a banda chamou a atenção devido às letras. O single Zebra, o primeiro do CD Sunrise over sea, é um dos que chamam a aten-ção. “I can be alive, man, or be the walking dead” e “I can be

black or I can be white”(“Eu posso estar vivo ou posso ser um morto-vivo” e “Eu posso ser negro ou posso ser branco”, em tradução livre).

“Simplesmente, escrevo sobre o que vejo ao meu redor. Es-crevo sobre as coisas pelas quais sou apaixonado. Seria difícil não fazer isso”, comenta. “Às vezes, encaro personagens, como uma garota que acabou de sair do colégio, ou o ponto de vista de uma mulher. Nunca vou ser ninguém além de mim mesmo. Isso é uma forma de incorporar outras personas”, revela.

SELO INDEPENDENTEDepois de começar sua carreira musical vendendo fitas

cassete nas ruas, John Butler seguiu grande parte da carreira musical como independente. “Cheguei a assinar com a Atlan-tic Records, mas quando o contrato seria renovado, decidimos que não tínhamos interesse. Selos grandes são controlados por investidores e ser independente é fazer parte de um time diferente. A gente não trabalha pelos picos nas vendas, mas a longo prazo”, declara. O músico lançou, em 2002, o selo in-dependente Jarrah Records. Com The Waifs como parceiros, o selo lança somente os álbuns das duas bandas que participa-ram da criação.

SHOWEssa não é a primeira vez que eles vêm a Belo Horizonte.

Em julho do ano passado, estiveram por aqui no Hard Rock Café. Estavam no meio da turnê mundial do seu quinto ál-bum, April uprising, e a noite contou com as músicas do úl-timo trabalho e sucessos do disco Grand national. Desta vez, porém, eles farão um show maior em Alphaville, onde são esperadas 2 mil pessoas.

“A gente toca uma mistura de reggae, blues, rock and roll, blue grass, Bob Marley, Ben Harper e New Orleans”, diz John Butler

Page 5: Ragga Drops #183

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John Butler, Nicky Bomba e Byron Luiters prometem animar a noite deste sábado

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Funky Kingston, de Toots and the Maytals.

Slave driver, de Bob Marley

Bring the pain, de Missy Eliot

Mic check, de Rage Against the Machine

Jolene, de Dolly Parton

E A MÚSICA QUE ELE MAIS CURTE TOCAR:

Don’t wanna see your face, do álbum April uprising

TOP 5 MÚSICAS PREFERIDAS DE JOHN BUTLER

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QUEM JÁ PASSOU POR BHOs últimos anos estão sendo especial-

mente bons para a galera que curte blues, rock, reagge e surf music. Jason Mraz, The Beautiful Girls, Donavon e Sublime passa-ram por aqui. “Todas essas bandas fizeram shows com casa lotada e até eles ficaram surpresos. É um estilo de música praiano, eles fazem turnês com o olho no litoral e chegam em BH e veem milhares de pessoas cantando junto. Isso rola porque, no final das contas, a afinidade musical da galera do skate, wakeboard e bike é bem pare-cida com a da galera praiana”, comentou Igor Campolina, um dos donos da produ- tora Sleepwalkers.

Jason Mraz (EUA)Reponsável por I’m yours, que virou fe-

bre nacional depois que entrou na trilha sonora da novela A favorita, da TV Globo, Jason Mraz marcou presença em BH no do-mingão do dia 19 de novembro de 2009, no Chevrolet Hall. A noite foi de temporal e grande parte do público chegou atrasada para o show, que teve direito a fã sendo chamada para o palco para cantar um due-to com seu ídolo.

The Beautiful Girls (Austrália)Em dobradinha com Natiruts, a banda

australiana deixou sua marca na cidade em

1º de maio do ano passado, quando se apre-sentou no Mix Garden. Quem esteve lá só lamentou a banda não ter tocado La mar, Learn yourself e Freedom.

Donavon (EUA)Em 4 de fevereiro do ano passado, os

fãs de surf music tiveram a chance de ver Donavon Frankenreiter se apresentar no Mix Garden. No show, a galera curtiu as 11 faixas do último álbum, além de antigos sucessos como Free, Move by yoursef, Lovely day e Orange room.

Sublime with Rome (EUA)Sem o bateirista Bud Gaugh, a banda se

apresentou em 19 de maio, no Chevrolet Hall, com somente um integrante original, Eric Wilson, e o novo vocalista, Rome Ra-mirez. Porém, apesar de desfalcada, o show não deixou a desejar. Rome impressionou o público com a desenvoltura no palco e cedeu o microfone a um fã, que cantou o maior hit da banda, Santeria, inteiro e ficou responsável por fechar o show.

Slightly Stoopid (EUA)Não se preocupe, você não perdeu o

show da banda que toca rock acústico, blues, reggae, hip-hop e punk. Mas se você curtiu a ideia pode começar a se preparar: eles estarão aqui em novembro!

JOHN BUTLER TRIO

O show vai rolar neste sábado, na Lagoa dos Ingleses. Além do show, que começa às 20h, vai rolar campeonato de wakeboard e apresentações de skate, sleckline e wakesurf a partir das 14h.

Page 6: Ragga Drops #183

AMANHã vOCê vAI ENTENDERUm estranho invade a casa de Miranda e rouba apenas

um par de sapatos do namorado da mãe dela. Semanas de-pois, ela começa a perceber que ele não arrombou a casa para roubar, mas para deixar uma série de bilhetes falando sobre o que vai acontecer no futu-ro da garota. As dicas são simples, como será uma aula, quem vai fazer tal coisa, mas tudo é uma tentativa de convencer a garota a sentar e es-crever um relato completo sobre um espaço de três meses da vida dela, com detalhes curiosos, como onde estava escondida a chave que ele usou para entrar na casa dela.

Sem entender o porquê do pedi-do, ela espera até que a última dica se transforme em realidade e, aos poucos, vai juntando informações para tentar entender o mistério que parece cercar seus co-legas de escola, seu livro preferido e seu ex-melhor amigo, que está dando um tempo na amizade. Escrito por Rebecca Stead, o livro é um relato curioso e interessante da vida de uma garota de 12 anos.

INFOIntrínseca // 222 páginas // R$ 24,90

@naosalvo Uma morte dolorosa pra quem aprovou esse novo padrão de tomadas!

@FCAMBOTA A internet deu voz aos que sempre tiveram opinião forte, senso crítico e vontade de dizer algo. Mas incluem-se aí os IDIOTAS!

@Marinamaria Trabalhar na Praça Sete é assim: um dia tem manifestação dos professores, no outro tem desfile de lingerie.

@Angelicamorango O povo me mandando tomar chá de alho com pimenta pra gripe. Gente, tô doente, não tô que-rendo fazer churrasco das amígdalas!

@ValeriaVirtual Amo o próximo. Não me ama? Próximo.

@KatyDiabolica Mulheres aprendam: Homens vêm e vão. Fiel mesmo só a celulite.

@Viniciusluiz “Sou uma pessoa muito verdadeira” <------ tá mentindo.

@cafeoficial Prefiro o paraíso pelo clima, o inferno pela companhia. [Mark Twain]

@GarotaRealidade “A verdade dói, a mentira mata, mas a dúvida tortura.” Katy Perry

@Fnatan Ex bom é ex que não te cutuca no Facebook.

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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CARTEIRA DE TETRA PAK :Pra que pagar por uma carteira nova quando você pode fazer uma mais legal do que qualquer modelo disponível nas lojas com aquela caixa de leite que ia para o lixo? Estilo e reciclagem em um tutorial só.

POR Flávia Denise de Magalhãesdzai.com.br/blog/livrolivre @bloglivrolivre

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04 : Pegue um pedaço de velcro de 5 cm e cole na tampa e no corpo da carteira.

01 : Lave a caixa e corte as extremidades superior e

inferior. Corte as laterais e um dos lados da caixa, deixando

uma aba de 4cm, que será a tampa da carteira.

05 : Sua carteira está pronta!

02 : Dobre as laterais da caixa para dentro (esses serão os compartimentos da carteira). Dobre o corpo da carteira ao meio e faça força na dobra para formar vincos.

03 : Passe fita isolante, silvertape ou papel contact nas laterais. Isso serve de

decoração e reforça o produto final. Se você curtir a embalagem do leite pode deixar

ela de decoração. Se quiser um visual mais elaborado, cubra a embalagem com a fita.

Cole a parte interna da carteira.

Page 7: Ragga Drops #183

raggadrops.com.br

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G cantorSer cantor é pensar melodica-

mente. “Se preciso pagar contas ou se estou apaixonada, não só penso, cantarolo o momento”, foi como a cantora Letícia Novaes, da banda carioca Letuce, definiu o que é ser um cantor. É preciso certa disciplina, cuidar da voz e do

corpo também, que é quem ajuda no condicionamento e no fôlego. “Não fumo, até bebo gelado, mas não sempre. Água só na tempera-tura natural. Faço pilates há qua-tro anos, o que ajuda muito na respiração”, contou.

Não é obrigatório fazer aulas de canto para se tornar um can-tor, mas é bom saber explorar as suas capacidades do jeito certo, sem forçar a garganta ou danifi-car as cordas vocais. Mesmo que

você tenha nascido com aquela voz de veludo, escolas de canto são recomendadas para desen-volver melhor sua técnica vocal e aprender mais sobre ritmo e mu-sicalidade. Pode não ser a profis-são mais promissora na hora de pensar em ganhar dinheiro. Afi-nal, nem toda banda fica famosa, mas Letícia afirmou que dá para viver. “É só ter talento e coragem, porque o caminho pode ser sinu-oso”, confessou.

POR Glauco Bertú

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5. Heavy Rain Há quem discorde, mas Heavy rain é singular. Sua jogabilidade meio experimental deixa um pouco a desejar, mas a história do jogo em si e a maneira intensa como ela é contada conseguem envolver o jogador como poucos. E para um jogo que queria ser um filme, é isso que importa.

Esta semana, voltamos com a terceira e última edição do nosso especial Top 5 e a bola da vez é o Playstation 3. O PS3 é provavelmente o console dessa geração que terá maior sobrevida, pois além de ter sido lançado um ano depois de seu maior concorrente, a Sony já havia dito que o poderoso hardware do console garantiria a ele nada menos que 10 anos no mercado – sem falar que até hoje não vimos nenhum jogo que chegou a usar toda a capacidade dele. O antigo presidente da Sony Computer Entertainment já afirmou que estão trabalhando em um console novo, mas não acho que veremos algo tão cedo.

Com muitos títulos de peso, foi complicado eleger cinco, mas quebramos a cabeça para criar a nossa lista com os melhores jogos exclusivos para o PS3.

TOP 5 – JOGOS PARA PLAYSTATION 3:

O MELHOR DO PS3

4. ModNation RacersTalvez o melhor “kart racer” dessa geração, ModNation racers é diver-são para a família toda. Além de bonitinho, o game é extremamente bem-acabado e tem editores pode-rosos que dão ao conteúdo infinito tanto para pistas como para carros e personagens.

3. Demon’s SoulsCom grau de dificuldade que chega a beirar o irritante, Demon’s souls conseguiu criar algo divertido e verdadeiramente desafiador, indo contra a maré da nova geração. Se você acha que os jogos de hoje não são nada comparados aos desafios de outrora, esse é para você.

2. Metal gear solid 4: Guns of the patriotsMGS4 marca o retorno triunfan-te de Solid Snake anos depois dos eventos dos jogos passados em um jogo impressionante. As alterações no visual e na mecânica do jogo deram uma vida nova à série e pro-porcionaram o fechamento ideal para a saga de Solid.

1. Uncharted 2: Among thievesDe uma maneira geral, Uncharted 2 tem tudo que um bom jogo de aventura precisa: uma excelente história, personagens carismáticos, perseguições, tiros, explosões e te-souros. Um prato cheio para os fãs de Indiana Jones e de Lara Croft.

Page 8: Ragga Drops #183

“Nunca usei, mas é impossível não ter contato com a maconha. Ela está sempre presente em festas, shows e baladas. Sempre tem al-guém usando”, contou a estudante Gabriela Figueiredo Lima, de 17 anos, que garante nunca ter tido vontade de experimentar a droga. A percep-ção da adolescente é confirmada por um estudo da Secretaria Nacional Antidrogas. Nele, ficou confirmado o que muitos já suspeitavam: a Canna-bis sativa é a substância proibida por lei mais difundida em nosso país. Os dados da última pesquisa nacional, realizada em 2005, indicam que o uso maior é entre jovens adultos de 18 a 24 anos, atingindo o índice de 17% nessa faixa etária.

Alice (nome fictício) começou a fumar maconha durante a faculdade, onde cursou letras. Segundo ela, um fator decisivo para começar a fumar foi considerar que o risco do contato com a maconha não fosse muito dife-rente de bebidas e cigarros. A primei-ra experiência dela foi há dois anos, quando começou a usar a droga para combater a insônia. Pouco depois do primeiro contato, ela se viu fumando

Uma das discussões mais polêmicas que você pode começar entre os amigos é o uso de drogas por adolescentes. Tem gente que acha que todos devem ter o direito de decidir, outros acreditam que o ideal é não ter nenhum contato com qualquer tipo de substância, seja ela lícita ou ilícita. É pensando nisso que estamos começando hoje nossa série sobre drogas. Durante três semanas você vai conhecer mais sobre as três mais usadas pelos adolescentes brasileiros: maconha, álcool e tabaco.

maconha todos os dias. Apesar do uso contínuo, ela não considera que estava viciada na droga. “Nunca passei por nenhum momento constrangedor. Quem quiser parar, para”, declarou.

Os pais de Alice ficaram sabendo que ela fumava. “Eles me chamaram para conversar. Hoje, tenho que mentir, porque não aceitam. Mas tenho medo, porque se acon-tecer alguma coisa grave, eles nem vão ficar sabendo”, conta, dando o exemplo de quando um grupo de amigos bateu o carro e ela preferiu não ligar para casa para pedir ajuda. Depois que trancou o curso, Alice diminuiu o uso por falta de contato com outros usuários. “Só fumo quan-do encontro alguém que fuma também”, conta.

EFEITOSQuem usa a erva está sujeito a sensações de relaxa-

mento e desinibição causados pelo tetraidrocanabinol (THC). A popular larica – fome que todo usuário sente depois de fumar – também é um dos efeitos desse mes-mo princípio ativo da maconha. O THC é apenas um em meio a diversos compostos químicos encontrados em um baseado de maconha. Alguns, como o alcatrão, são cancerígenos. Diferentemente da utilização em tra-tamentos medicinais, o uso frequente e desregulado dessa droga diminui a coordenação motora, altera a memória e a concentração, podendo levar o usuário a crises de ansiedade ou depressão.

Fonte: Simone Fernandes, psicóloga, supervisora do Viva Voz, central telefônica nacional de orientações e infor-mações sobre a prevenção e uso indevido de drogas.

Maconha não vicia

Muitos estudos têm comprovado que usuários de maconha relatam sintomas compatíveis com dependência.

É natural, por isso não faz mal

A maconha pode causar taquicardia, perda de memória, tosse, perda da capacidade de decisão, alteração da percepção

e a síndrome amotivacional.

As três drogas são muito diferentes. Álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central (SNC); o tabaco é uma

droga estimulante do SNC; e a maconha, uma droga perturbadora do SNC.

Não é muito diferente

da bebida e do cigarro

A Lei 1.343/2006 distin-gue a apreensão de drogas entre duas circunstâncias, a de consumo pessoal e a do tráfico ilícito. Se um menor de idade for pego com maco-nha, ele será apreendido pela

polícia e terá que cumprir medidas socioeducativas.

Já se uma pessoa maior de idade for pega, a pena depende se a posse da ma-conha for para uso pessoal ou para a venda. Não existe um peso que decida quanto da erva é para uso próprio ou

quanto é para tráfico. Quem interpreta a finalidade da posse é o juiz. Se ficar con-cluído que foi para uso pessoal, a pena é advertência, serviço comunitário e com-parecimento a um programa educativo. A pena por tráfico pode chegar a até 15 anos de reclusão.

O QUE DIZ A

LEI

Ainda tem dúvidas sobre a maconha? Ligue para o Viva Voz: 0800-510-0015

POR Guilherme Ávila

raggadrops.com.brESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 25 de agosto de 2011

VOCÊ SABE TUDO SOBRE A DROGA MAIS DIFUNDIDA NO BRASIL E A MAIS APREENDIDA EM MINAS?