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G.R.E.S.V.
Rainha das Rosas
Respeitosamente
É Mocidade o meu pavilhão
Ficha Técnica
Nome: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual
Rainha das Rosas
Presidente: Márcio Martins
Carnavalesco: Márcio Martins
Cores: Azul e Preto
Símbolo: Coroa e Rosas
Setores: 5
Alas: 18
Alegorias: 5
Tripé: 1
Título do Enredo: Respeitosamente é Mocidade o
meu pavilhão
JUSTIFICATIVA
Para o carnaval da LIESE 2017.1 a Rainha das
Rosas pede licença a Morada do Samba para
homenageá-la; trazendo a história de luta, emoção,
orgulho e glórias nos 50 anos de uma das escolas
mais tradicionais do carnaval paulistano.
Ressaltando desfiles e momentos marcantes da
escola do bairro do limão espelharemos o vermelho
e verde pela passarela virtual.
"Ah... Já foram tantos carnavais
Ah... São tantos bambas imortais. "
SINOPSE
Sim, a Rainha está de volta!
Em um ato de humildade vem homenagear uma de
suas maiores inspirações.
A escola que mais lhe estimulou a se tornar uma
agremiação virtual.
A Mocidade Alegre, vermelha e verde do Bairro do
Limão
Detentora de dez campeonatos do grupo especial, e a
46 anos consecutivos neste mesmo grupo.
Traremos à passarela virtual o começo dessa
gloriosa história, do bloco de “sujos” a uma das mais
importantes escolas de samba do país.
Desfiles que ficaram marcados na história, no
coração dos apaixonados, e que foram importantes
para o nosso nascimento.
Não podemos nos esquecer dos títulos, já que foram
10 no grupo especial, 1 no acesso, e 1 no grupo
especial de blocos.
Claro, não poderíamos deixar de lembrar e exaltar os
grandes sambas da Morada.
A Rainha das Rosas para o carnaval 2017.1 vem
reverenciá-la
“Ôôô... Ôôôô abram-alas que a Mocidade chegou. ”
ROTEIRO DO DESFILE
PRIMEIRO SETOR
Nascia a alegria de uma comunidade
Nosso primeiro setor traz os primeiros passos da
Mocidade Alegre, ainda como bloco. Fazendo uma
homenagem a grandes personalidades da escola.
Comissão de Frente
Morada do samba... e de glórias
Os arautos anunciam a chegada da terceira escola
que mais conquistou títulos no grupo especial do
carnaval de São Paulo. Campeã em 1971, 1972,
1973, 1980, 2004, 2007, 2009, 2012, 2013 e 2014, a
escola acumula dez campeonatos na elite do
carnaval; além claro do título de 1970 no grupo de
acesso e 1969 do grupo especial de blocos; sete vice-
campeonatos e doze terceiros lugares. A Mocidade é
uma escola acostumada a brigar por títulos a cada
vez que entra na avenida.
Sua força, garra, organização e principalmente união
fazem toda a diferença na hora do desfile, o que faz
com que a Morada do Samba se torne uma das
principais escolas de samba de São Paulo, e porque
não, do país.
Fantasia: A comissão de frente traz 12 arautos; em
uma fantasia típica desses mensageiros, todos estão
vestidos na cor dourada. Calça, blusa, sapato,
chapéus dourados e meias na cor branca, fazem parte
da fantasia. Além claro, de uma trombeta também
dourada, que carrega cada uma, uma bandeira, que
se desenrola durante a coreografia. Essas bandeiras
se dividem em duas cores; seis arautos carregam
uma trombeta com bandeiras vermelhas, e seis
trombetas com bandeiras verdes.
Essas bandeiras fazem alusão aos títulos da
Mocidade, e trazem escritas em si os anos
representando essas conquistas.
A comissão ainda traz um grande surdo como
elemento cenográfico, nas cores dourado e branco, e
estampado nas laterais o símbolo da Mocidade
Alegre.
E também, um casal. Ele com uma camisa verde,
chapéu vermelho com uma faixa preta, uma calça
vermelha e descalço. Já ela se apresenta com uma
calça verde, sapato salto alto preto, um top
vermelho, e um lenço também na cor vermelha.
Coreografia: Na coreografia os arautos dançam e se
apresentam ao público ainda com a trombeta
amarrada na cintura. E no momento de ápice da
apresentação os arautos se posicionam ao lado do
surdo, virados para o público, seis de cada lado;
tocam a trombeta e as bandeirinhas se desenrolam,
mostrando a todos os anos de conquistas da
Mocidade Alegre.
Ao mesmo tempo, representando o samba, saem de
dentro e por cima do surdo o casal, ele tocando um
atabaque e ela dançando.
Ala 1 - Ala das Passistas
Bloco das Primeiras Mariposas
Recuperadas do Bom Retiro
O "Bloco das
Primeiras
Mariposas
Recuperadas do
Bom Retiro" foi o
nome dado pelos
integrantes do
bloco em um ato
de irreverência
carnavalesca, em alusão a um projeto criado pelo
então prefeito Jânio Quadros em 1958, que pretendia
recuperar os ônibus e bondes da capital. Os coletivos
que eram reformados passavam a circular com os
dizeres "Primeiros Bondes Recuperados pela
Prefeitura”. Juarez da Cruz e seus amigos queriam a
reabertura dos prostíbulos do Bom Retiro, fechado
oito anos antes pelo governador Lucas Nogueira
Garcez, onde trabalhavam as "Mariposas".
Nessa época era proibido a presença de mulheres no
bloco. Só em 1963, vestidos de palhaços, a primeira
mulher desfilou; Neide, esposa de Salvador da Cruz
se fantasiou e foi para a avenida.
Fantasia: O "Bloco das Primeiras Mariposas
Recuperadas do Bom Retiro" era composto só por
homens, mas, a Rainha faz justamente o contrário, o
bloco aqui é representado só por elas, as nossas
passistas; que trazem na fantasia um top, uma
minissaia e um turbante florido nas cores da escola.
Uma representatividade da roupa original usada pelo
bloco.
Ala 2 – Velha Guarda
O Patriarca de uma paixão
Nossa velha guarda representa o fundador e
presidente de honra
da Mocidade Alegre,
Juarez da Cruz. Juarez
nasceu em Campos
dos Goytacazes, no
Rio de Janeiro, mas
mudou-se para São
Paulo em 1948. Na
capital paulista, junto com sua família e amigos,
fundou e presidiu a Mocidade até 1992, quando
passou o cargo a seu irmão, Carlos Augusto Cruz
Bichara.
Juarez contribuiu também para o desenvolvimento
do carnaval de São Paulo, representando sua escola
na fundação da União das Escolas de Samba de São
Paulo, e mais tarde sendo presidente da Liga das
Escolas de Samba, de 1987 a 1989.
Em 2009 o então presidente de honra Juarez passou
mal em pleno anúncio do campeonato de sua escola,
e veio falecer uma semana depois.
Fantasia: Nossa velha guarda vem representando
Juarez da Cruz, e como não poderia deixar de ser
vem vestida com a roupa típica do presidente. Terno
e calça vermelha, gravata borboleta verde e boina
branca.
1º Casal Mestre-Sala e Porta-
Bandeira
É Mocidade o meu pavilhão
Nosso primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira
representa as cores oficiais da escola, que foram
criadas com o intuito de diferenciar das já existentes.
Sugeridas por Pedro Tambellini, as cores permitiam
uma gama de tons dégradés.
Representa o símbolo da escola, um casal de jovens
(mocidade) tocando e dançando (alegres)
E faz uma
homenagem as
únicas seis
porta-
bandeiras que
defenderam o
pavilhão
oficial da
Mocidade Alegre; Vera (1967-1969), Olga (1970-
1977), Eneidir (1978-1981), Sônia (1982-2002),
Adriana (2003-2012) e Karina (Desde 2013); e a um
dos mestres-salas que mais marcou identidade com o
quesito, Murilo (que recebeu o título de “O
Bailarino”) e junto com Sônia tornaram-se
referência para outros diversos casais.
Fantasia: Nosso primeiro casal de mestre-sala e
porta-bandeira traja as cores oficiais da Morada do
samba. Ela carrega na saia a cor verde, na parte de
cima o vermelho, e um costeiro em um tom
vermelho claro. Já ele traz na parte de cima da
fantasia a cor verde, e um costeiro em um tom verde
claro, e na parte de baixo a cor vermelha.
As cores são também em alusão ao casal símbolo do
pavilhão da escola.
Abre-alas aqui
Uma Mocidade muito alegre
O abre-alas da Rainha das Rosas representa a origem
e o motivo do nome da nossa homenageada, o
surgimento da Mocidade Alegre.
Em 1963, por imposição de um dos integrantes, que
se recusou a sair fantasiado de mulher, o bloco
decidiu sair as ruas vestido de palhaço, e percorrer a
avenida São João; local onde a Rádio América
promovia um carnaval de rua. Enquanto o bloco
passava em frente ao palanque, o locutor Evaristo de
Carvalho disse:
"É um bloco
muito alegre,
um bloco de
sujos, como
existem muitos
no Rio de
Janeiro...".
Caracterização: Nossa alegoria se divide em três
partes.
A primeira traz o nome da nossa escola em
vermelho, uma coroa em um tamanho médio na cor
verde e girando em sentido horário, e flores em
tamanho menor na cor vermelha também girando em
sentido horário.
A segunda parte traz logo na frente a escultura de
dois arautos nas cores preto e branco, apresentando a
história da Morada. Logo depois temos nosso
destaque principal, uma mulher com a fantasia "É
uma Mocidade muito alegre", toda na cor vermelha.
Atrás nossa escultura principal, o locutor Evaristo de
Carvalho, com
um microfone na
mão anunciando
o início de uma
grande história; e
um letreiro
brilhante com o
nome da Rádio
América, que na ocasião organizava desfiles de rua
na cidade de São Paulo. Destaques com fantasia de
palhaço na frente da escultura de Evaristo fazem
alusão a roupa usada no ano do batismo.
Duas placas estão presentes na alegoria. A do
cruzamento da rua São João com a Conselheiro
Crispiniano, que foi o local onde os integrantes do
bloco decidiram pelo nome sugerido por Evaristo. E
a outra do supermercado Peg Pag, local onde Juarez
da Cruz trabalhava, e que por vezes ajudou a escola.
Já a terceira parte traz a raiz da Mocidade Alegre, as
esculturas de Juarez, Salvador da Cruz e Carlos
Augusto, suas esposas, Elaine Cristina e Solange
Cruz, todas com movimento.
As composições da alegoria ficam por conta das
fantasias da Mocidade ainda na época de bloco,
como de mulheres, palhaços, gregos, índios,
espantalhos e romanos.
SEGUNDO SETOR
Desfiles Memoráveis...
No segundo setor apresentamos alguns desfiles que
ficaram na memória da Mocidade.
Ala 3
Festival Indígena
Em 1968 a Mocidade
Alegre fazia seu primeiro
desfile após sua
oficialização. Com o
enredo “Festival
Indígena” a escola
terminou na penúltima colocação do grupo 3. Na
ocasião o Rei Momo que deveria abrir o desfile no
carro do corpo dos bombeiros acabou tomando o
lugar das crianças que vinham no carro alegórico da
escola, representando as selvas brasileiras. Com o
peso desproporcional do Rei Momo, o motor e uma
cascata d‘água pararam de funcionar.
“ Oba, oba
Quem está de fora quer entrar
Laialaia
Oba, oba, lelé
É alegria que a Mocidade quer...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1968)
Fantasia: Com pintura corporal nas cores preto e
verde limão se alternando pelo rosto, um tecido fino
pelo corpo todo, um cocar e penas no costeiro e nas
costas nas mesmas cores a fantasia assim se
apresenta.
Ala 4
Zumbi dos Palmares
No Ano de 1970 a Mocidade ganharia seu primeiro
carnaval como escola de samba. Com o enredo
“Zumbi dos Palmares” a escola levantaria seu
primeiro troféu e ganharia o direito de desfilar na
elite do carnaval paulista.
O enredo exaltou Zumbi dos Palmares, principal
representante da
resistência negra à
escravidão na época do
Brasil colonial. Zumbi
foi líder do Quilombo do
Palmares, na Serra da
Barrigada (atualmente
faz parte do munícipio de
União dos Palmares, em
Alagoas), comunidade livre formada por escravos
fugitivos, índios e pobres expulsos das fazendas.
Zumbi foi traído por um antigo companheiro e
morto em 20 de novembro de 1965. Que nos dias de
hoje é lembrado e comemorado como o Dia da
Consciência Negra.
“ Vencido
Por Bernardo Vieira de Melo
O gigante adormeceu
Mas sua república ficou, ô ô ô
Zumbi, Zumbi dos Palmares...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1970)
Fantasia: A ala vem fantasiada com um pano preto
e o rosto pintado da mesma cor; colares naturais, um
pano verde que cobre metade do corpo em diagonal,
e outro pano quadriculado em amarelo e azul que
cobre o ombro esquerdo, e descalços.
Uma lança de madeira com uma ponta de ferro e
palha desfiada na mão direita completam a fantasia.
Tripé
Procópio Ferreira
No ano de 1977, a Mocidade trazia o enredo “Uma
vida no palco – Procópio Ferreira”, e ficava na
terceira colocação. Nos preparativos para o desfile
deste ano, a escola inusitadamente se apresentou no
Teatro Municipal de São Paulo, fechando um
espetáculo em tributo ao ator e dramaturgo.
“ Hoje em pleno carnaval
Descemos a avenida colorida
Deus lhe pague foi sensacional
Procópio Ferreira hoje é relicário nacional... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1977)
Caracterização: Nosso tripé representa o Teatro
Procópio Ferreira, que foi
construído em 1948 em
homenagem ao artista. O
teatro hoje é um dos
principais espaços culturais
da cidade de São Paulo,
sendo por 6 anos palco do
programa humorístico “Sai
de Baixo” exibido pela Rede Globo entre 1996 e
2002.
O tripé traz uma réplica do teatro; onde artistas
cantam, dançam, interpretam, e se apresentam para o
público.
Ala 5
A revolta dos Malês
No ano de 1979 com o enredo “A revolta dos
Malês”, a Mocidade Alegre ficava com o vice-
campeonato. A escola abordou a revolta que
aconteceu no ano de 1835 em Salvador na Bahia;
onde os negros islâmicos e livres, insatisfeitos com a
escravidão, o
preconceito contra os
próprios negros, e a
imposição do
catolicismo tinham o
objetivo de soltar os
escravos e de
conseguir liberdade religiosa.
“ Iao iao iaue iaue
Negro clama liberdade
Na revolta dos Malês... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1979)
Fantasia: A ala traz um tecido preto por todo o
corpo, uma bermuda rasgada na cor bege, um colar
feito de corda, um arco e flecha, e um escudo feito
de madeira.
Ala 6
Moraes Sarmento
Em 1987, o enredo da Morada do Samba, foi uma
homenagem a Moraes
Sarmento “50 anos de
comunicação – Moraes
Sarmento”, e rendeu a
escola o terceiro lugar.
Radialista, Sarmento
sempre defendeu a cultura
popular e teve importante
participação na oficialização dos desfiles das escolas
de samba de São Paulo.
“ (Viola, minha viola...)
Toca viola
Que ela vai me encher de emoção
Sou Moraes Sarmento
Cinquenta anos de rádio e televisão...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1987)
Fantasia: A ala vem fantasiada com uma
homenagem a Moraes Sarmento, um dos mais
importantes radialistas.
A fantasia na cor branca traz nos ombros antenas de
rádio, e na cabeça o próprio rádio; na altura do peito
de cada lado papagaios que na natureza são uns dos
símbolos da comunicação, uma viola nas costas em
alusão ao programa apresentado por Moraes “Viola,
minha viola”, e espalhada por toda fantasia notas
musicais.
Alegoria 2
Sou espelho e me espelho em quem
me criou
No ano de 2010 a escola trouxe o enredo “Da
criação do universo ao sonho eterno do Criador... eu
sou espelho e me espelho em quem me criou”
ficando com o vice-campeonato. A escola mostrou o
espelho em suas diversas formas. Da criação do
homem à imagem de seu criador; nos rituais de fé,
como o abebé, espelho símbolo de Oxum; no mundo
infantil e sua
presença em
histórias e
fábulas, como a
célebre frase
“Espelho,
espelho meu...”;
passando pela
vaidade humana, e a lenda de Narciso.
O desfile desse ano também foi uma homenagem da
Mocidade ao seu presidente de honra e um de seus
fundadores, Juarez da Cruz, falecido no ano anterior.
“ Sou a luz do Criador... espelho
Aos olhos de quem me criou
Sou Mocidade, amor... bato no peito
O sonho se eternizou...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2010)
Caracterização: Na frente da alegoria crianças com
uma fantasia prateada espelham-se nos baluartes da
escola e representam o futuro da Morada.
Logo atrás se encontram duas esculturas. Em maior
dimensão o Criador, e abaixo uma criança recém-
nascida, que simbolizam a criação do universo,
quando Deus fez o homem à sua imagem e
semelhança.
Atrás um chafariz jorrando água representa o
espelho d’água, o mais natural espelho. Ao lado um
sol e uma lua fazem alusão ao reflexo do dia e da
noite
Após o chafariz, a escultura do mesmo tamanho do
Criador, mas voltada para o lado oposto traz a figura
de Narciso se admirando em um lago. Segundo a
mitologia grega de tanto contemplar sua imagem
refletida, Narciso acabou se apaixonado por seu
próprio reflexo. E com o tempo acabou se
transformando em planta.
No fundo da alegoria Branca de Neve, Os Sete
Anões, a Madrasta, e o Espelho Mágico teatralizam
a história.
O espelho é uma das principais ferramentas da
vaidade, e as composições nas laterais da alegoria
representam os espelhos nas academias, salões de
belezas, banheiros, festas.
Terceiro Setor
Apresentações Marcantes
Neste setor continuamos a destacar desfiles que
ficaram marcados na história da Mocidade, e que
também foram importantes para a fundação da
Rainha das Rosas.
Ala 7
Paulo Vanzolini
No carnaval de 1988 a
Mocidade Alegre alcançou o
vice-campeonato, com o
enredo “O cientista poeta –
Paulo Vanzolini”, a escola fez
uma homenagem a Paulo
Vanzolini. Admirado no meio
artístico e acadêmico, era diretor do Museu de
Zoologia da USP e autor das músicas Ronda, Juízo
Final e Volta por Cima.
“ Que maravilha o cientista e poeta
Paulo Vanzolini num berço da poesia
A Mocidade hoje traz
Derramando a sua arte
Deus lhe pague as suas obras
Não esquecerei jamais...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1988)
Fantasia: A ala vem toda em babados na cor verde,
representando a mata, fonte abundante de pesquisa
dos cientistas. A fantasia ainda traz nos ombros a
figura da cabeça de um jacaré, e uma cobra, répteis
que também são fonte de pesquisa, a cobra também
representa o Instituto Butantã, um dos
encantamentos de Paulo Vanzolini.
Na cabeça predominam as cores preto e dourado, em
notas musicais, representando as composições de
Paulo, como Ronda, cantada por vários artistas. E
também a paixão dele pelo samba.
Ala 8
A história se repete
No ano de 1991 os
desfiles de escolas das
samba passaram a
acontecer no
Sambódromo do
Anhembi. Somente
com a pista de
concreto pronta,
arquibancadas de madeira, um imenso lamaçal na
concentração e a iluminação irregular aconteceram
os primeiros desfiles. E a Mocidade estreou no
Sambódromo com “A história se repete”, e ficou na
quinta colocação. O enredo criticava os planos
econômicos feitos pelo governo, contando por
exemplo a história de D. João, que levou o ouro do
Brasil e provocou a primeira crise financeira no país.
“ Povo é povo e vale ouro
Para o bem dessa nação
Vale mais ter ‘um’ no bolso
Do que ‘dois’ na mão...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1991)
Fantasia: A fantasia traz o traje típico de D. João
VI, segurando uma maleta dourada, representando a
saída do ouro brasileiro pelas suas mãos.
Na capa na parte de trás da fantasia estão
estampadas as cédulas das várias moedas e planos
presentes no Brasil, como o Conto de Réis, o
Cruzeiro novo, o Cruzeiro, o Cruzeiro real, e o Real.
Nos ombros arcos simbolizam o Sambódromo do
Anhembi, já que nesse mesmo ano foram realizados
os primeiros desfiles no local.
Ala 9
Uma Holanda Tropical
No carnaval de 2000
os desfiles de São
Paulo pela primeira
vez passavam a ser
realizados em duas
noites. E por decisão
da Liga os enredos
eram temáticos, em
comemoração aos 500 anos do descobrimento do
Brasil. A história foi dividida em 14 partes, e cada
escola falaria sobre uma, em ordem cronológica.
Coube a Mocidade apresentar de 1580 a 1654, com
o enredo “História brasiliae, cultura, hábitos e
costumes de uma Holanda tropical”, ficando na
terceira colocação. A escola contou sobre a invasão
holandesa e o encantamento destes com as belezas
naturais, a chegada de Maurício de Nassau na costa
brasileira, e a escolha de Recife como a capital da
colônia holandesa.
“ O vira-vira virou (virou, virou)
Olha a Mocidade aí
Na virada do milênio vem sacudir... ”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2000)
Fantasia: A fantasia da ala representa um Maurício
de Nassau “abrasileirado”. Traz na vestimenta a
roupa típica do holandês, o laranja, cor de destaque
de seu país de origem. E sobre o laranja holandês
Maurício ganha toques brasileiros, como uma arara e
um tucano nos ombros, um chapéu de lampião, um
pandeiro e uma máscara de carnaval nas pernas, um
sol na altura do peito, no costeiro as plumas em
verde e amarelo trazem bolas de futebol, nas costas
estão fitinhas de Nosso Senhor do Bomfim, e grãos
de café estão espalhados pela fantasia.
Ala 10
Omi – O berço da civilização Iorubá
“Omi – O berço da civilização Iorubá”, foi o enredo
da Mocidade para o carnaval de 2003, obtendo o
vice-campeonato. A
relação do povo africano
com a criação da Terra, a
força feminina e os orixás
ligados ao mar, foram
abordados no desfile.
“ Ô ô ô, é água amor, fundamental
É água pra vencer o mal
Taí o nosso carnaval... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2003)
Fantasia: A ala, composta apenas por mulheres,
vem fantasiada toda de azul, em um tecido babado,
representando a água, como uma energia feminina
que comanda o mundo, tema abordado pela escola
no desfile de 2003. A ala traz ainda na altura da
cintura um bastão de hastes de palmeiras (ibiri)
símbolo de Nanã Buruque, e os espelho (abebé)
símbolos de Oxum e Iemanjá, orixás destacadas no
enredo.
Ala 11
A alma ancestral do samba
A nossa décima segunda ala simboliza o desfile de
2016, que com o enredo “Ayo – A alma ancestral do
samba” alcançou a terceira colocação, fazendo uma
homenagem ao centenário do samba através da
divindade Ayo. A escola contou a lenda de Ayo, que
foi liberto por Xangô, o orixá da justiça, e trazido ao
Brasil por Oyá. Oxumaré foi o responsável por
espalhar o axé de Ayo por todo o país.
A escola também
relembrou o
primeiro samba
gravado, “Pelo
Telefone”, e
destacou que o
samba não é
apenas um ritmo
musical, e sim
uma expressão
cultural.
O ano de 2016 é também o ano de fundação da
Rainha das Rosas, e do primeiro desfile virtual de
sua história.
“ Ô ô ô ô... É a força de Ayo
No Ylê da Mocidade o samba chegou!... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2016)
Fantasia: A ala é composta apenas por homens
negros, que representam a relação da negritude com
o batuque. Sem camisa, com pintura corporal, calça
bege abaixo do joelho e um pouco rasgada,
descalços e carregando e tocando um tambor, a ala é
assim caracterizada.
Alegoria 3
Clara, guerreira
Em 2005 a Mocidade Alegre trouxe o enredo “Clara,
claridade... O canto de luz no Ylê da Mocidade”,
conquistando a terceira posição. A escola fez uma
homenagem a obra de Clara Nunes, caracterizando-a
como um ser de luz escolhida pelos orixás para
retratar o Brasil através de suas músicas, e exaltando
a diversidade religiosa.
O ano de 2005 foi imprescindível para a escolha
dessa homenagem, já que tal ano é importantíssimo
para a história da Rainha das Rosas.
“ Ô ô mineira, Clara guerreira
Meu sabiá
Minha Morada faz a festa
No balanço desse seu cantar... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2005)
Caracterização: Nossa terceira alegoria representa
a obra de Clara Nunes. Logo na frente do carro uma
coroa, em alusão a música Serrinha, que
homenageava a escola Império Serrano. Aos lados
duas águias, representando a escola Portela, escola
de coração da cantora.
Os dois lados da alegoria são compostos por
esculturas dos orixás cantados por Clara na música
Deusa dos Orixás. O primeiro do lado direito é
Ogum o orixá do ferro e da guerra; ao seu lado
Oxum a orixá deusa da beleza; em sequência
Oxumarê o Deus da duplicidade, da beleza e das
artes; ao lado Obaluaê o orixá da cura; fechando as
esculturas dos orixás no lado direito temos Iemanjá,
que é considerada a mãe de todos os outros, a Deusa
das águas e o orixá feminino mais conhecido no
Brasil. Já no lado esquerdo o primeiro é Iansã a
deusa dos ventos e das tempestades; ao seu lado
Oxalá que é considerado o pai de todos os orixás, e
responsável pela criação da vida na terra; em
sequência Oxossi o Deus das matas; ao lado Xangô
orixá da justiça e do fogo; e fechando as esculturas
das entidades Nanã, a mais velha entre os orixás, e
mais velha deusa das águas.
Atrás das águias e da coroa se encontram algumas
sereias como destaque, representando a música O
Mar Serenou. Logo após as sereias temos nosso
destaque central, O Samba, em cima da escultura de
um surdo, representando a ligação da cantora com o
ritmo.
Nossa principal escultura logicamente é Clara
Nunes, cantora que foi escolhida pelos orixás para
transmitir através de sua obra a diversidade religiosa
e retratar o Brasil. Logo abaixo de Clara Nunes, três
esculturas, um branco um negro e um índio
representam a música As Três Raças. E atrás da
cantora dois sábias um de cada lado representam a
música Sabiá.
As composições ficam por conta de sambistas
espalhados pela alegoria.
Quarto Setor
As Conquistas
Desde o início a Morada do Samba já demonstrava
que seria uma escola que se acostumaria a brigar por
títulos; e nesse setor exaltaremos exatamente as
primeiras conquistas da escola.
Ala 12
São Paulo e seus carnavais
Em 1971 a Morada do
Samba conquistou seu
primeiro título no grupo
especial. Com o enredo “São
Paulo e seus carnavais” a
escola falou sobre o próprio
carnaval da Terra da Garoa.
“ Carnaval de hoje
Carnaval de outrora
Carnaval é a festa que o povo adora... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1971)
Fantasia: A ala se apresenta teatralizada em três
fileiras. A da direita representa Pierrot, com uma
roupa dividida ao meio em verde e vermelho, e com
bolinhas brancas no centro; um babado branco no
pescoço, nas mãos e no calcanhar; um chapéu em
forma de cone na cor vermelha e o rosto pintado de
branco.
Na do meio Colombina, com um vestido branco
longo e rodado, uma blusa vermelha com flores e o
cabelo amarrado com uma rosa vermelha.
E a da esquerda Arlequim, com uma roupa
quadriculada por inteiro nas cores verde e branco,
um chapéu verde, e uma máscara na cor branca.
Ala 13
São Paulo, trabalho, seresta e samba
“São Paulo, trabalho, seresta e samba” era o enredo
da escola do bairro do Limão para o carnaval de
1972, que lhe rendia seu segundo campeonato. A
escola fez uma homenagem a cidade de São Paulo,
sua riqueza econômica e cultural.
“ A epopeia vibrante
São Paulo tu és colossal
Quatro temas de teatro ambulante
Exaltamos nesse carnaval...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1972)
Fantasia: A fantasia da ala vem toda na cor
amarela, com um capacete de operário em um tecido
de espuma na cabeça. O costeiro, os braços e os
ombros trazem plumas na cor dourada. Um
cavaquinho na altura do peito representando o samba
fecha a caracterização da fantasia.
Ala 14
Odisseia de uma raça
No carnaval de 1973, com o enredo “Odisseia de
uma raça” a Mocidade
poderia comemorar seu
terceiro título, e o primeiro
tricampeonato consecutivo de
sua história. Nesse enredo a
escola exalta a negritude,
como por exemplo Chica da
Silva e Chico Rei.
“Gira, noite, gira
Dourada ciranda
De Chica da Silva...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1973)
Fantasia: Nossa ala se divide em duas partes. As
duas fileiras da direita representam Chica da Silva,
que vem com um vestido longo e rodado com
detalhes em dourado, uma peruca branca, colar,
brincos e uma coroa de rubi.
Já as duas fileiras da esquerda representam Chico
Rei, que traz uma blusa e calça de seda branca, uma
capa de cetim vermelha, uma coroa dourada e um
cetro da mesma cor.
Ala 15
Embaixada de sonho e bamba
Em 1980 o enredo apresentado foi “Embaixada de
sonho e bamba” que
lhe rendeu o título,
o quarto até então.
O desfile abordou a
cultura negra, tema
que predominava na
Morada na época, e
o samba. O samba
até hoje é aclamado
e considerado um dos melhores do carnaval de São
Paulo.
“ Ô ô ô ô
Iêrererererê
Canta, meu povo, canta
Para Alayê
(...)
O Arauto anunciou
Abre as portas do palácio
Que a embaixada chegou...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 1980)
Fantasia: A fantasia vem na cor vinho com detalhes
em dourado, duas coroas também na cor dourada nos
ombros, e plumas nos costeiro e tecido desfiado na
cor amarela nos braços em alusão a uma das
fantasias daquele ano.
Alegoria 3
Os imigrantes trazem lembranças da
terra natal
Em 2004 a
Mocidade
trouxe o
enredo “ Do
além-mar à
Terra da
Garoa...
Salve esta
gente boa”,
e conquistou seu quinto campeonato, encerrando um
jejum de 21 anos. Em um ano onde o tema foi único,
os 450 anos de São Paulo, as escolas escolheram
seus subtemas, e a verde e vermelho do Bairro do
Limão exaltou os imigrantes vindos de diversos
lugares do mundo.
“ Bate forte o coração ôôô
Minha Mocidade vai passar
Pisa firme nesse chão, gente boa
Parabéns, Terra da Garoa... ”
Caracterização: A quarta alegoria da escola traz
uma representação de vários imigrantes que
desembarcaram na Terra da Garoa e trouxeram de
seus lugares de origem suas características e
costumes, contribuindo para a cultura de São Paulo,
e do país.
Na frente do carro a escultura de um dragão,
símbolo chinês, traz como destaque japoneses,
coreanos e chineses, representando três grandes
povos presentes na capital do estado.
Bem atrás do dragão o carro conta com quatro
esculturas, duas do lado direito, e duas do esquerdo;
do lado direito são presentes a escultura de uma
senhora inglesa tomando uma xícara de chá, tradição
inglesa, e do lado uma escultura de uma criança
belga, comendo um chocolate, considerado um dos
melhores do mundo. Do lado esquerdo a escultura de
uma mulher suíça com um queijo oriundo do país, e
ao lado a figura de um libanês com um tecido na
mão representa os famosos mascates.
Logo atrás, como uma das imagens principais da
alegoria; a escultura de um capoeirista,
representando uma das inúmeras contribuições
africanas para a cultura paulistana e brasileira. Ao
lado direito é representada a Holanda, com a
escultura de uma mulher oferecendo flores ao
público, e do esquerdo um francês com um frasco de
perfume, produto típico do país, espalha o odor para
público.
E no final da alegoria, a escultura principal traz a
imagem de um homem italiano, talvez os mais
numerosos imigrantes que desembarcaram em São
Paulo, segurando em uma mão uma pizza e na outra
uma taça de vinho; do lado direito a escultura de um
português segurando um pão, em alusão as inúmeras
padarias espalhadas pela cidade; e do lado esquerdo
a imagem de um alemão segurando uma caneca de
cerveja, bebida típica do país.
Espalhada pela alegoria ainda se encontram várias
representações de outros países, como as danças
espanholas e russas.
Quinto Setor
Década inesquecível
Nosso quinto setor representa a última década da
Mocidade, a década mais vitoriosa. A escola
conquistou metade de seus títulos nesse período.
Ala 16 – Ala das Crianças
O sorriso mais puro
A ala das crianças
representa o carnaval
de 2007. Com o enredo
“Posso ser inocente,
debochado e
irreverente... Afinal,
sou o riso dessa gente”,
a Mocidade celebrava seus 40 anos, e com um
desfile descontraído e alegre conquistava seu sexto
título. A escola lembrou a arte circense, as
chanchadas, passou pelas sátiras, e pela magia do
riso inocente.
“ A emoção transborda na veia
Meu pavilhão, o samba festeja
Vamos sorrir, amar enfim
Vem Mocidade Alegre ser feliz... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2007)
Fantasia: A ala vem fantasiada de palhaço; o
personagem símbolo da alegria e do riso. Com o
rosto pintado de branco, perucas nas cores vermelho
e verde, e claro o nariz também vermelho;
maquiagem ao redor da boca na cor vermelha,
gravata vermelha, calça e suspensório nas cores azul,
camisa listrada horizontalmente nas cores vermelho
e verde, além claro de um sapato colorido.
Rainha de Bateria
Meu coração é da Morada
A nossa Rainha de Bateria representa o amor pela
Mocidade Alegre. O amor da comunidade que é
sempre presente e em prol da escola; o amor dos
componentes que participam e se entregam pela
agremiação no dia do desfile; e o amor de quem
mesmo de longe acompanha pela tv, torce, vibra, se
emociona, e sente o coração bater mais forte.
Fantasia: Nossa Rainha traz no costeiro, na cabeça,
e nos ombros o vermelho, cor que representa o amor
e a paixão. No costeiro leds em forma de coração na
cor verde piscam no mesmo ritmo da bateria.
Ala 17 – Bateria
Sou coração pulsando forte na
avenida
A ala representa o carnaval da Mocidade no ano de
2009, ano este
em que o enredo
era “Da chama
da razão ao
palco das
emoções... Sou
máquina, sou
vida... Sou
coração
pulsando forte na avenida” e lhe rendeu seu sétimo
título do carnaval paulistano. A escola trouxe para a
avenida o coração na forma científica, histórica,
religiosa, representando a paixão, e o amor da
comunidade para com seu pavilhão. Um momento
marcante do desfile ficou por conta da bateria; em
uma apresentação para o público os integrantes da
Ritmo Puro encenaram um coração pulsando na
avenida.
“ É mais uma emoção
Batendo forte no meu peito
E sou Morada e não tem jeito
Bate forte o coração
O sonho de ser campeão... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2009)
Fantasia: Na fantasia, nada mais justo que nossa
bateria vir vestida toda de vermelho representando o
coração que pulsa em um Ritmo Puro.
A cabeça traz leds vermelhos que piscam em alusão
ao pulsar do coração. Nas costas fitas vermelhas
decoram a fantasia. E detalhes em branco ao longo
da roupa também fazem parte do adereçamento.
Ala 18 - Baianas
Ojuobá
As nossas baianas representam o carnaval de 2012;
em um ano de superação para a Mocidade, a escola
levantava seu oitavo título com o enredo “Ojuobá –
No céu, os olhos
do rei... Na
Terra, a Morada
dos milagres...
No coração, um
Obá muito
amado”.
Espalhando axé
na avenida, a
Mocidade Alegre homenageou o centenário do
escritor Jorge Amado e, com base na sua obra
“Tenda do Milagres“ trouxe um clamor pela
igualdade das raças. O sincretismo religioso também
se fez presente no desfile.
Outro destaque da escola ficou por conta de seu
samba, considerado um dos melhores de sua história.
“ O rufar do tambor vai ecoar
Tenho sangue guerreiro sou Mocidade
A luz de Ifá vai me guiar
Ojuobá espalha axé, felicidade... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2012)
Fantasia: Nossas baianas representam o orixá
Xangô. Com o vermelho, o laranja, e o amarelo, as
cores dão o sentido do fogo, elemento do orixá. A
fantasia apresenta a cor laranja, com a barra da saia
vermelha e os detalhes em amarelo, como plumas e
penas; a caracterização ainda traz na cabeça a figura
de um leão, símbolo de Xangô.Dois Oxés cruzados
nas costas complementam a fantasia.
2º Casal Mestre-Sala e Porta-
Bandeira
Se entregar a tentação
Nosso segundo casal representa o ano de 2013, e a
chegada do nono título, com o enredo “A sedução
me fez provar, me entregar a tentação. Qual será o
final? ” a
morada fez a
todos o convite
de se entregar a
tentação, ceder
a sedução, e
reescrever
histórias e
contos.
“ Vou seduzir seu coração
Com muito orgulho, sou Mocidade
Nosso final feliz depende de você
Fazer o sonho acontecer...”
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2013)
Fantasia: Nosso segundo casal traz uma fantasia
representando a tentação. Nossa porta-bandeira vem
com a roupa toda preta e detalhes em vermelho,
incluindo a saia com penas pretas e as pontas
vermelhas. Nosso mestre-sala traz as mesmas cores;
uma fantasia preta em detalhes vermelhos, incluindo
o costeiro.
Alegoria 5
Andar com fé em vou, que a fé não
costuma falhar
Nossa quinta e última alegoria simboliza o desfile de
2014, onde a Mocidade levantava seu décimo título.
Inspirada em sua presidente Solange, religiosa e
sempre acompanhada de seus inúmeros terços, a
escola levou para a avenida o enredo “Andar com fé
eu vou, que a fé não costuma falhar”, trazendo em
seu desfile a fé em suas diversas religiões, a crença
no sobrenatural e nas previsões. Passou a mensagem
de que o acreditar é preciso, independentemente da
religião.
Um fato marcante no desfile ficou por conta dos
momentos em que a escola toda se ajoelhou na
avenida.
“ De joelhos eu vou cantar
Tenho fé de verdade vou além
Na Mocidade o samba diz amém... “
(Samba enredo – Mocidade Alegre 2014)
Caracterização: Representando a fé e a crença,
nosso quinto carro traz logo na frente em dimensões
menores a escultura de uma cartomante, em alusão a
crença de muitos na previsão do futuro através das
cartas, bola de cristal e leitura nas linhas das mãos.
Logo atrás temos dois atabaques um de cada lado, e
no meio velas representando os orixás,
respectivamente com as cores de cada um. Logo
atrás a escultura de um preto velho e ao lado uma
mãe de santo representando as religiões do
candomblé e umbanda.
Ao lado direito se encontra a escultura de buda
representando o budismo.
Ao lado esquerdo a escultura de Chico Xavier
representa o espiritismo.
Logo atrás da mãe de santo e do preto velho está
presente nosso destaque central, nomeado de
‘Solange Cruz – Fé’, representando Solange Cruz
Bichara Rezende, a atual presidente da Mocidade.
Solange é filha de Carlos Cruz e sobrinha de Seu
Juarez. Preside a escola desde 2003, substituindo
Elaine, sua irmã, que faleceu neste mesmo ano. O
enredo de 2014 foi inspirado na presidente, que
carrega sempre consigo inúmeros terços.
Logo após o nosso destaque central se encontra a
escultura de Ganesha simbolizando o hinduísmo.
Atrás nossa maior escultura, um anjo com as asas
abertas e movendo-se representando o catolicismo.
Ao lado direito e esquerdo do anjo a escultura de
fiéis com a cabeça inclinada para baixo e com as
mãos estendidas representam a fé, a crença, e a
esperança no melhor.
As composições do carro ficam por conta de
romeiros, representantes de diversas religiões e
crentes no sobrenatural e nas previsões.
Referências:
Sasp - http://www.sasp.com.br/
Srzd - http://www.srzd.com/carnaval/sao-paulo/
Amantes do Carnaval de São Paulo-
http://www.amantesdocarnavalsp.com.br/
Mocidade Alegre -
http://www.mocidadealegre.com.br/
Samba se aprende na escola parte 1 Mocidade
Alegre -
https://www.youtube.com/watch?v=zfVqD3Q_w1c
Samba se aprende na escola parte 2 Mocidade
Alegre -
https://www.youtube.com/watch?v=8Vu4_I7pEp0
Desfile Mocidade Alegre 1987 -
https://www.youtube.com/watch?v=jeKYnfsjat4
Desfile Mocidade Alegre 1988 -
https://www.youtube.com/watch?v=rtTEgXU7VDI
&t=559s
Desfile Mocidade Alegre 1991 -
https://www.youtube.com/watch?v=y9jeCa8lRSM&
t=866s
Desfile Mocidade Alegre 2000 -
https://www.youtube.com/watch?v=4fKjPOUnjW0
&t=2593s
Desfile Mocidade Alegre 2003 -
https://www.youtube.com/watch?v=ylKa6KS-
osI&t=483s
Desfile Mocidade Alegre 2004
https://www.youtube.com/watch?v=wEyJHsUzMd0
&t=2915s
Desfile Mocidade Alegre 2005 -
https://www.youtube.com/watch?v=scIK2CCC160&
t=2483s
Desfile Mocidade Alegre 2007
https://www.youtube.com/watch?v=Jp4wOkA705U
&t=210s
Desfile Mocidade Alegre 2009 -
https://www.youtube.com/watch?v=oHO4HHokZFs
&t=2391s
Desfile Mocidade Alegre 2010 -
https://www.youtube.com/watch?v=_njlFFUDwDc
&t=2765s
Desfile Mocidade Alegre 2012 -
https://www.youtube.com/watch?v=mT0B-
eO6PyM&t=2555s
Desfile Mocidade Alegre 2013 -
https://www.youtube.com/watch?v=LyldTSHKrXg
&t=3478s
Desfile Mocidade Alegre 2014 -
https://www.youtube.com/watch?v=egGwwbAjFtw
&t=2766s
Desfile Mocidade Alegre 2016 -
https://www.youtube.com/watch?v=DiRljDoAox8