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Leonardo Rodrigues nº14 8ºB
Raoul
FollereauO Amigo dos Leprosos
BIOGRAFIA
*Raoul Follereau nasceu a 17 de Agosto de
1903, em Nevers, França, numa família de
industriais. Jovem jornalista e poeta, anti-nazi e
defensor de uma França livre, viu-se
perseguido, como tantos outros, pela polícia
militar nazi.
*Morreu, em Paris, a 16 de Dezembro de 1977.
A SUA HISTÓRIA*Em 1936, tinha então 33
anos, Follereau toma
contacto com os leprosos
durante um safari em
África. A partir desse
momento, a sua vida
mudou. No entanto, não foi
fácil começar a manifestar
essa amizade pelos leprosos
e a curá-los, pois logo
surgiu a II Guerra Mundial e
teve de se esconder num
convento de religiosas em
Lyon, onde fazia de
jardineiro, embora não
soubesse nada de
jardinagem.
*
*Um dia, a Madre Maria Eugénia, superiora do
convento, visitou uma ilha de leprosos na Costa do
Marfim e, impressionada com o que acabava de ver,
pensou em construir uma pequena cidade, onde os
leprosos pudessem viver e ser curados. Mas era
preciso dinheiro. Então Raoul disse à religiosa:
«Avance com o projecto, que no dinheiro penso eu».
A SUA OBRA*Decidiu percorrer o mundo inteiro a fazer conferências
para sensibilizar as pessoas para o problema da lepra. O
sonho das religiosas tornou-se realidade.
*Em 1953 era inaugurada em Adzopé uma cidade onde os
leprosos podiam ser tratados e curados.
*Quando Raoul se aproximava dos leprosos, estes ficavam
inicialmente um pouco desconfiados. Mas depois
compreendiam que era apenas o amor dele que o levava
junto deles. Então gritavam de alegria: “Pai Raoul”.
*Durante as suas viagens, contou sempre com o apoio da
sua mulher Madalena, para construir aquilo a que ele
chamava “ A civilização do Amor”.
“Ser feliz é fazer os outros felizes.”
“O tesouro que eu vos deixo é o bem que não fiz, que
teria querido fazer e que vós fareis depois de mim.”
Raoul Follereau
DIA MUNDIAL DOS
LEPPROSOS*No último domingo de Janeiro de cada ano celebra-
se o Dia Mundial dos Leprosos, instituído pela ONU
em 1954, a pedido de Raoul Follereau. É que a
lepra, sendo hoje em dia uma doença curável, nem
por isso deixou de ser perigosa já que há milhares de
doentes que, por falta de recursos materiais e
humanos, não têm acesso aos tratamentos
necessários.