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1 20-11-2007 Sofia Rodrigues Rastreabilidade e Detecção Licenciatura em Gestão Agro-alimentar 3º ano, 1ºs Sector alimentar 20-11-2007 Sofia Rodrigues

Rastreabilidade e Detecção no Sector Alimentar

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Rastreabilidade e Detecção

Licenciatura emGestão Agro-alimentar3º ano, 1ºs

Sector alimentar

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Rastreabiliade & Detecção

RastreabilidadeDetecçãoAutenticidade

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Rastreabilidade & Detecção

AutenticidadeÉ a certeza de que um produto provém das fontes anunciadas e que não foi alvo de alterações ao longo de um processo.

Significa que um produto foi produzido, transportado e vendido de uma forma tal que corresponde às expectativas associadas a esse produto.

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Rastreabilidade & Detecção

Autenticidade produto provém das fontes

anunciadas!

corresponde às expectativas!

não foi alvo de alterações!

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Rastreabilidade & Detecção

Metodologias analíticas normalmente utilizadas na determinação da Autenticidade:

Métodos imunológicos Métodos enzimáticos Análise sensorial Análise microscópica Análises químicas e instrumentais (GLC, GC-MS, HPLC, FTIR, ...)Análise de constituintes com actividade quiralPCR (polymerase chain reaction) para identificação de componentesAnálise quimiométrica dos resultadosMétodos de DNANIR (Near Infra-red techniques)

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Rastreabilidade & Detecção

Autenticidade de produtos cárneosAdulteração de produtos cárneos por adição de substâncias de valor inferior, água, amido, gelatina, proteínas não-cárneas. Processos de detecção de adulterações e verificação da presença de marcadores de genuinidade.

Autenticidade de óleosComposição em ácidos gordos, esteróis, trigliceridos, vitamina s, tocoferóise tocotrienóis), estigmastadienos e a sua utilização como parâmetros discriminantes e de verificação da autenticidade. Controlo da autenticidade de azeites varietais e com denominação de origem protegida.

Autenticidade de cafésParâmetros com importância na discriminação de espécies, do tipo de processamento, da origem geográfica e do tipo de torra. Composição em ácidos gordos, aminas biogénicas, L e D aminoácidos, aminas heterocíclicas e imidazol.

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Rastreabilidade & DetecçãoExemplos de projectos desenvolvidos

Implementação de um sistema integrado de Rastreabilidade e Autenticidade da carne de ruminantes AGRO 512-01

demonstrar a aplicabilidade de ferramentas laboratoriais de rastreabilidade e autenticidade ao sector de carnes de ruminantes produzidos segundo as especificações IGP e DOP, de forma a credibilizarestes produtos, aumentando o grau de confiança do consumidor e consolidando a sua implantação no mercado.

O projecto demonstrará a eficácia das metodologias de análise de marcadores genéticos (impressão digital do DNA) como forma de garantia de todos os procedimentos de controlo relativos à identificação animal ante e post-mortem. Esta acção envolverá a recolha de amostras em vida de animais seleccionados da espécie bovina (raças «Alentejana», «Mertolenga» e «Preta») e ovina (raças «MerinaBranca» e «Campaniça») e a recolha aleatória de amostras de carne de alguns desses animais nos centros de abate, desmancha e retalho.

Determinações de perfis químicos da carne, (ácidos gordos, terpenos, tocoferois, fenóis e isótopos estáveis), serão utilizadas para discriminar carnes obtidas por diversos sistemas de produção, em particular no que respeita ao grau de intensificação do maneio alimentar. Estas ferramentas serãoigualmente utilizadas para avaliar o grau de associação entre origem geográfica e carnes produzida em regime extensivo ou semiextensivo, explorando também efeitos do tipo de solo (arenitos ou xistos) e níveis de evapotranspiração nos perfis químicos da carne.

Parceiros: agrupamentos CARNALENTEJANA, NATUR-al-CARNES, MONTADOALENTEJANO e TRADIÇÂO e como consultores as Associações de Criadores das Raças Autóctones abrangidas e a principal empresa de certificação desta região, a Certialentejo. A componente experimental e laboratorial será assegurada pela Estação Zootécnica Nacional-INIAP, INETI e Faculdade de Medicina Veterinária da UTL.

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Rastreabilidade & Detecção

Exemplos de projectos desenvolvidos (Estação Zootécnica Nacional -Laboratório de Metabolismo Lípidico )

Ácidos gordos como indicadores do sistema de produção dos animais

• A composição em ácidos gordos do leite e carne reflecte a alimentação que foi fornecida ao animal. Assim, estudando os ácidos gordos é possível distinguir se um animal foi alimentado com concentradosou criado e acabado em pastoreio.

• Ferramentas analíticas de autenticidade e rastreabilidade do sistemas de produção.

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Rastreabilidade & Detecção

Autenticidade do género animal (carne proveniente de machos ou fêmeas)EU export and import of beef carries a subsidy difference ofsome 130 € per 100 kg of meat depending on whether thebeef is declared as male (considered to be higher quality) orfemale. This is controlled by PCR-method, carried out by thecustom’s laboratories. The procedure is regulated in EC Regulation 765/2002, which entered into force on 1.7.2002.It is the same thing with commercial enterprises payinghigher prices for male meat to their suppliers. Medigenomixoffers gender test of meat samples conducted by the samePCR-method as demanded by the EC-regulation.With this method two different genetic gender markers willbe amplified by PCR and differentiated by size. Male andfemale animals show different DNA profiles.

Medigenomix - http://www.medigenomix.de/download/MGX_Authenticity-Testing.pdf

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Rastreabilidade & DetecçãoAutenticidade em bebidas alcoólicasA falsificação de bebidas alcoólicas ocorre principalmente em bebidas com alto valor comercial como por exemplo, os whiskies importados. Contudo, bebidas alcoólicas nacionais, como aguardentes são, também passíveis de falsificação. As bebidas alcoólicas falsificadas normalmente são elaboradas através da simples adição de água às bebidas autênticas, ou ainda, por mistura de água, álcool (para fins alimentícios, ou não), aroma e corantes (caramelo). As matérias-primas utilizadas neste processo não têm nenhum tipo de controlo, e portanto, a ingestão destas bebidas pode oferecer um risco potencial à saúde humana, principalmente, pela presença do metanol e/ ou de outras substâncias a níveis acima dos limites tolerados pela legislação em vigor. Durante todo o processo de fabricação da bebida alcoólica são formados diversos compostos, dentre eles aldeídos, álcoois, ácidos e ésteres, denominados componentes secundários. Tais compostos, embora presentes em baixas concentrações (abaixo de 0,5%), são importantes na determinação da qualidade do produto final. O metanol é um constituinte naturalmente presente nas bebidas alcoólicas. Nas bebidas clandestinas, em virtude de eventual mistura com álcool não potável, podem ser encontrados valores de metanol muito acima do limite tolerado pela legislação. A ingestão de bebidas com concentrações elevadas de metanol pode causar intoxicação. Alguns autores consideram que o consumo de 20mL de metanol pode provocar cegueira e que 60mL constitui dose letal. Dados da literatura apontam que o teor máximo de metanol obtido no processo de fabricação dos diferentes tipos de bebidas alcoólicas pode atingir até 1g/100mL de álcool anidro, o que sugere que bebidas com concentrações de metanol acima deste valor poderão tratar-se de fraudes, .

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Rastreabilidade & DetecçãoMass spectrometry in grape and wine chemistry. Part II: Theconsumer protection, Mass Spectrometry Reviews 2006, 25, 741-774, Riccardo Flamini and Annarita Panighel

Abstract: Controls in food industry are fundamental to protect theconsumer health. For products of high quality, warranty of origin andidentity is required and analytical control is very important to preventfrauds. In this article, the "state of art" of mass spectrometry inenological chemistry as a consumer safety contribute is reported.

Inductively coupled plasma-mass spectrometry (ICP-MS) is used to control heavy metals contamination in wine, and to verify the wineorigin and authenticity.

Isotopic ratio-mass spectrometry (IR-MS) is applied to reveal winewatering and sugar additions, and to determine the product originand traceability.

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Rastreabilidade & DetecçãoAutenticidade do arroz basmati

Basmati rice has a distinctive aroma and its cooked grains have a characteristic shape. As a premium product it attracts higher prices. Adulteration of Basmati with conventional long grain rice has frequently beenreported. A study of the Food Standards Agency (FSA), London, in the year2003 showed, that out of a total of 363 samples examined, 17% had a non-Basmati rice content greater than 20% and 9% had a non-Basmati rice contentgreater than 60%.

Basmati is not only nearly twice as expensive as normal rice, but import tax is250 €/ton lower than for conventional rice (EU-regulation 1503/96).

Currently sixteen varieties of rice have international approval to be describedas Basmati. Rice from any one of these 16 species can be legitimatelydescribed as Basmati, although mixing of up to 20% with other species iscurrently accepted. But the FSA is campaigning for the permissible limit to becut to just 7%, a move that could put restaurants under pressure to authenticate their supplies.

Survey on Basmati rice (FSIS 47/04) (pdf 285KB)

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Rastreabilidade & DetecçãoSudan Red found in Chinese duck eggs

14/11/2006 - Duck eggs containing the carcinogenic dye Sudan Red IV have been pulled from shelves in Beijing, in thelatest food scare to hit the city.

The eggs were produced by duck farmers in neighbouring Hebei province who are suspected of adding the dye to the animals'feed to give the yolks a more intense red colour.

Chinese consumers pay more for eggs with red yolks as they believe the red colour is a sign of quality and better nutrition. Some people think that the eggs become red from the shrimp in ducks' diets.

However Hou Shuisheng, a researcher from the Chinese Academy of Agricultural Science, told AP-foodtechnology that for ordinary eggs, “the colour of the yolk should be light yellow. Both bright yellow and bright red yolks are not natural, so it is certainthat some dyes have been added”.

While government food safety officials told local media that the amounts of dye found in the eggs (as much as 0.137mg per kg ofeggs) would not be dangerous unless consumed in great quantities, the news could heighten a growing lack of faith in thecountry's food safety standards.

The contaminated eggs have been found in Wumart supermarkets, with more than 10,000 kg already sold, a local franchiser toldChina Daily.

Beijing has already identified Sudan Red in other food products in recent years, including a vegetable used in KFC's soup andHeinz chilli sauces. The dye, which is commonly used in industrial products like flooring and shoe polish, has howevercontaminated food products around the world, and led to hundreds of product recalls in the UK last year.

The contamination was blamed on a chilli powder imported from India and used as an ingredient in a wide range of food brands.

The Beijing Administration for Industry and Commerce told AP-Foodtechnology.com that it is currently checking duck eggs inmarkets around the city for traces of the dye, listed as a grade 3 carcinogen by international cancer research organisations.

The eggs were produced by farmers raising ducks on Baiyangdian lake, the largest freshwater lake in Hebei, and the mainsuppliers of duck eggs to Beijing's markets and supermarkets.

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Rastreabilidade & DetecçãoA confiança do consumidor na segurança dos produtos alimentares foi abalada algumas vezes nos últimos anos pelos impactos cumulativos de crises em matéria de saúde relacionadas com os alimentos.

Por forma a dar resposta a este desafio, a União Europeia está a aplicar uma estratégia global para restaurar a confiança das pessoas na segurança dos alimentos que consomem,

"desde a exploração agrícola até à mesa "“ do prado ao prato”“ do campo à mesa”

Leituras úteis: • Uma alimentação saudável para os cidadãos europeus (Comissão Europeia, 2000)

• Do campo à mesa: Uma alimentação segura para os consumidores europeus (Comissão Europeia, 2004)

FONTE: http://ec.europa.eu/food/food/foodlaw/index_en.htm

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Rastreabilidade & Detecção“ do prado ao prato”

A legislação comunitária pretende evitar a presença de qualquer substância nociva na alimentação e manter os consumidores bem informados graças à informação inscrita nos produtos.

Serviço Alimentar e Veterinário da UE vela pelo respeito das normas de segurança.

As acções comunitárias relacionadas com as novas tecnologias e as regras do comércio mundial também se repercutem na nossa alimentação diária.

Industria alimentar

Produção primaria

Distribuição e venda Consumidor

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Rastreabilidade & DetecçãoComissão Europeia

DG Saúde e Defesa do Consumidor Comissário

Markos Kyprianou

A abordagem integrada da UE em relação à segurança dos alimentos visa garantir um nível elevado de segurança dos alimentos, saúde e bem estar dos animais e fitossanidade, por meio de medidas coerentes "desde a exploração agrícola até à mesa“ e de uma vigilância adequada, assegurando simultaneamente o funcionamento efectivo do mercado interno.

A implementação desta abordagem envolve o desenvolvimento de medidas legislativas e outras acções:

1. Assegurar sistemas de controlo eficazes e avaliar a observância das normas da UE nos sectores da qualidade e segurança dos alimentos, da saúde e do bem estar dos animais, da alimentação animal e da fitossanidade, tanto na UE como em países terceiros, no que respeita às suas exportações para a UE.

2. Gerir as relações internacionais com os países terceiros e com as organizações internacionais nos domínios da segurança dos alimentos, da saúde e do bem estar dos animais, da alimentação animal e da fitossanidade;

3. Gerir as relações com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA) e garantir uma gestão dos riscos baseada em resultados científicos

Missão global

Saúde e DefesaConsumidor

Saúde PublicaSegurança Alimentar

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Rastreabilidade

A experiência demonstrou que o funcionamento do mercado interno no sector alimentar ou no sector dos alimentos para animais pode ficar comprometido se for impossível detectar a origem dos géneros alimentícios e dos alimentospara animais.

Por conseguinte, é necessário estabelecer um sistema exaustivo de rastreabilidade nas empresas do sector alimentar e do sector dos alimentos para animais, de modo a possibilitar retiradas do mercado de forma orientadae precisa, ou a informar os consumidores ou os funcionários responsáveis pelos controlos, evitando-se assim a eventualidade de perturbações desnecessárias mais importantes em caso de problemas com a segurança dos géneros alimentícios.

Os géneros alimentícios e os alimentos para animais que sejam colocados no mercado, ou susceptíveis de o ser, na Comunidade devem ser adequadamenterotulados ou identificados por forma a facilitar a sua rastreabilidade, através de documentação ou informação cabal de acordo com os requisitos pertinentes de disposições mais específicas.

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Legislação Alimentar: disposições legislativas, regulamentares e administrativas que regem os géneros alimentícios em geral e a sua segurança em particular, a nível comunitário e nacional

•Abrange todas as fases da produção, transformação e distribuição de géneros alimentícios

Legislação Alimentar& Rastreabilidade

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Legislação Alimentar& Rastreabilidade

Rastreabilidade obrigatória:

01 de Janeiro de 2005!

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Legislação Alimentar& Rastreabilidade

Legislação Horizontal

REGULAMENTO (CE) nº 178/2002 que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios (Alterado pelo REGULAMENTO (CE) N.o 1642/2003)

Desde o passado 27 de outubro de 2006, éaplicável a Rastreabilidade aos materiais em contacto com alimentos

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Legislação Alimentar& Rastreabilidade

Legislação verticalRegulamento (CE) n.o 1935/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, relativo

aos materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos Artigo 17.º - Rastreabilidade

1. A rastreabilidade dos materiais e objectos deve ser assegurada em todas as fases, a fim de facilitar o controlo, a retirada de produtos defeituosos do mercado, a informação dos consumidores e a imputação de responsabilidades.2. Tendo devidamente em conta a viabilidade tecnológica, os operadores de empresas devem dispor de sistemas e procedimentos que permitam identificar as empresas que forneceram ou a que foram fornecidos os materiais ou objectos e, se for caso disso, as substâncias ou produtos utilizados no seu fabrico que estejam abrangidos pelo presente regulamento e respectivas medidas de execução. Essa informação deve ser facultada às autoridades competentes, a seu pedido.3. Os materiais e objectos que são colocados no mercado comunitário devem ser identificáveis através de um sistema adequado que permita a sua rastreabilidademediante rotulagem ou documentação ou informações pertinentes.

Decreto-Lei n.º 175/2007estabelece os princípios gerais a que devem obedecer os materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos, nomeadamente no que respeita às suas características, restrições e condições de utilização, substâncias utilizadas no se fabrico, bem como as normas relativas à rotulagem e rastreabilidade

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Legislação Alimentar& Rastreabilidade

Legislação VerticalRegulamento (CE) nº1760/2000 e Regulamento (CE) nº1825/2000. Etiquetagem e identificação da carne de bovino.Regulamento (CE) nº 104/2000, Regulamento (CE) nº2065/2001. Produtos de pesca.Regulamento (CE) nº 65/2004, Regulamento nº1830/2003. Organismos Geneticamente Modificados e àrastreabilidade dos géneros alimentícios e alimentos para animais produzidos a partir de organismos geneticamente modificados

Regulamento (CEE) 1907/90 e Regulamento (CE) 2295/2003. Comercialização de ovos

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http://europa.eu.int/ Legislação Comunitária: Secção onde se sintetizam todas as disposições publicadas atéao momento classificadas por áreas temáticas. Permite também aceder ao conteúdo das disposições

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Legislação Alimentar& Rastreabilidade

Princípios Gerais Princípio da precaução Rastreabilidade Responsabilidades dos operadores Procedimentos

(RegulamentoEC/178/2002)

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Legislação Alimentar& Rastreabilidade

Responsabilidades dos operadoresSegurança

Não introduzem no mercado géneros alimentícios ou alimentos para animais que não sejam seguros

ResponsabilidadeSão responsáveis pela segurança dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais que produzem, transportam, armazenam ou comercializam

RastreabilidadeSão capazes de identificar rapidamente qualquer fornecedor ou destinatário

TransparênciaInformam imediatamente as autoridades competentes se tiverem razões para acreditar que os seus géneros alimentícios ou alimentos para animais não são seguros

UrgênciaRetiram imediatamente do mercado os géneros alimentícios ou os alimentos para animais, caso tenham razões para acreditar que estes não são seguros

PrevençãoIdentificam e revêem regularmente os pontos críticos dos seus processos e garantem que são realizados controlos nesses pontos

CooperaçãoCooperam com as autoridades competentes em acções destinadas a reduzir os riscos

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Sistemas de certificação& Rastreabilidade

SGAISO 14000

SGQISO 9001

SGSAISO 22000

Certificação de SistemasIFS

BPA, HACCP, SGQ, requisitos específicos

BRC

TescoNATURE CHOICE

BPAEUREPGAP

Norma ou protocolo

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Rastreabilidade

O conceito de Rastreabilidade - recomposição da história do produto alimentar, com identificação e registro de cada etapa do processo

• - Registradas e disponibilizadas informações que permitam identificarcomo o produto foi plantado ou criado, o tipo de solo, fitofármacos ou ração utilizadas (e o seu próprio histórico), a época e o método de colheita ou abate, a maneira como o alimento foi industrializado, conservado e transportado até o consumo.

Downstreamtracing

Upstreamtracing

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Rastreabilidade

Adaptado de Fontes, 2004

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Rastreabilidade

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Rastreabilidade

Não se encontra o significado de rastreabilidade no dicionário da língua portuguesa, por ser uma palavra composta pelo verbo rastrear, que significa: “seguir o rasto ou a pista de, investigar, inquirir, indagar”, e pelo substantivo feminino habilidade, que significa: “qualidade de hábil”,

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Rastreabilidade

Rastreabilidade – Capacidade de traçar o histórico, uso ou localização de um item ou actividade através de informaçãoregistada e arquivada.

A montante, inclui a informação sobre a origem dos ingredientes e materiais subsidiáriosA jusante inclui a distribuição dos produtos acabados até à sua última transacção comercial. (FIPA, 2001)

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Rastreabilidade“Capacidade de conhecer o histórico, a utilização ou a localização

de um artigo, através de meios de identificação registados” (ISO 9000:2000).

“Capacidade de detectar a origem e de seguir o rasto de um género alimentício, de um alimento para animais, de um animal produtor de géneros alimentícios ou de uma substância, destinados a ser incorporados em géneros alimentícios ou em alimentos para animais, ou com probabilidades de o ser, ao longo de todas as fases da produção, transformação e distribuição.” (Regulamento (CE) 178/2002 )

«fases da produção, transformação e distribuição», qualquer fase, incluindo a importação, desde a produção primária de um género alimentício até à sua armazenagem, transporte, venda ou fornecimento ao consumidor final e, quando for o caso, a importação, produção, fabrico, armazenagem, transporte, distribuição, venda e fornecimento de alimentos para animais;

«produção primária», a produção, a criação ou o cultivo de produtos primários, incluindo a colheita e a ordenha e criação de animais antes do abate; abrange também a caça, a pesca e a colheita de produtos silvestres

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RastreabilidadeNa prática, traduz-se na possibilidade de situar e identificar

o produto em cada uma das suas etapas e passa pelo acompanhamento através dos dados registados ao longo de toda a fileira produtiva, até ser colocado à venda.”

• Para os industriais, é a possibilidade de encontrar rapidamente os lotes suspeitos e reduzir o impacto de uma eventual crise.

• Para os consumidores, é a esperança que, em caso de problemas, os produtos perigosos sejam retirados de venda e a informação seja divulgada. É, também, a única forma de ter a certeza da ausência de elementos que não deseja consumir, como os organismos geneticamente modificados (OGM), por exemplo.

A Rastreabilidade é, uma boa ferramenta na “gestão de crises”. Não garante a segurança alimentar máxima, mas contribui para uma maior transparência nos controlos que devem ser feitos.

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Rastreabilidade

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Rastreabilidade

Para responder a estes objectivos, um sistema de rastreabilidade deve:englobar um mínimo de obrigações que devem ser respeitadas por todos os elementos da cadeia (produtores, industriais, etc.);estar adaptado a todas as etapas da cadeia, em função das respectivas particularidades; obrigar à implementação de um sistema de identificação e registo de dados para cada uma etapa; estabelecer uma ligação entre os diversos elementos. Também estes devem assegurar que os respectivos fornecedores funcionam segundo os mesmos princípios;funcionar tão bem a jusante (para podermos recuar na cadeia), como a montante (os fabricantes devem ser capazes de identificar que produtos foram vendidos, a quem e quando);permitir que todas as informações estejam disponíveis, a qualquer momento; oferecer ao consumidor a segurança de uma informação fiável.

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Rastreabilidade

Fonte:

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Rastreabilidade

Fonte:

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Rastreabilidade

Em suma, tudo assenta sobre a transparência da informação e a responsabilização dos diferentes agentes, que devem prevenir as autoridades assim que suspeitamde um produto perigoso.

Fonte: http://www.eufoodtrace.org

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Rastreabilidade

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RASTREABILIDADE NA RASTREABILIDADE NA PRODUPRODUÇÇÃO PRIMÃO PRIMÁÁRIARIA

3ES1902400000155

Forma de criação: Gaiola

Código da quinta

Código da nave

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RASTREABILIDADE NA RASTREABILIDADE NA PRODUPRODUÇÇÃO PRIMÃO PRIMÁÁRIARIA

3: Gaiola

2: Solo 1: Solo + ar livrede día

0:Biológicas

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RASTREABILIDADE NA RASTREABILIDADE NA PRODUPRODUÇÇÃO PRIMÃO PRIMÁÁRIARIA

Identificação de caixas de colheita de maçãs de cada parcela (A) e controlo da etiquetas (B) para realizar a rastreabilidade numa central de embalalamento.

A )

B )

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RASTREABILIDADE NA RASTREABILIDADE NA PRODUPRODUÇÇÃO PRIMÃO PRIMÁÁRIARIA

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RASTREABILIDADE NA RASTREABILIDADE NA PRODUPRODUÇÇÃO PRIMÃO PRIMÁÁRIARIA

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Avaliação do Ciclo de Vida

Geoinformação/ Geomática

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASCRITÉRIOSCRITÉRIOS

FONTE: www. ean-int.org/agr_food_meat_livestock

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Fonte: www.datawinecom

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• Challenges– Live Animal - Tag loss/fraud

cria final abatenascimento

1:1: 1: 1:ID Level

desossar embalar mercado

Many: Many

– Post slaughter• Large number of meat cuts (up to 1,000) • Differential processing• Segregation on the basis of quality• Different target markets

Rastreabilidade em carnes

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Challenge - Achieving product traceability in an industrial scale setting

Meat is a key category by which consumers benchmark retailers

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Rastreabilidade em carnes

Biotag™ Sampling

Identity ControlSample Analysis

archiving

DNA Sampling

Sample Analysis/

archiving

Identity Control

DNA Sampling

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abate desossar embalagem

Matadourosuinicultura lojas

Biotag-Amostrasorelha

Amostrasorelha

Amostrascarcaças

Amostraslombo

Amostrasponto de venda

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3

4

5 6

Pork Chain – Traceability Audit

Indica linkages dos testes de DNA feitasentre as amostras retiradas em cada pontoPontos de identificação de amostras

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RastreabilidadePoder político

Adaptado de Fontes, 2004

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Rastreabilidadeexigência do Mercado

Um estudo desenvolvido por Buhr (2003) investigou seis organizações europeias empregando programas de rastreabilidade (carne bovina, porco, borrego, aves, salmão e ovos). “Quando questionados sobre a razão pela qual adoptaram rastreabilidade, a primeira resposta em todos os casos foi: “os consumidores exigiam saber de onde vinham os seus alimentos e como eram produzidos”

Fonte: Buhr (2003, p.14)

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RastreabilidadeConsumidor

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RastreabilidadeConsumidor

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RastreabilidadeConsumidor

Fonte: http://www.food-ethics.net

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RastreabilidadeConsumidor

©2006 GS1

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DNA Traceback – Consumer marketing

"I really believe animal DNA traceability is coming. ThoughDNA testing of animals is currently very expensive, animalsthat can be traced from location to location through their DNA will ultimately earn more dollars per head at auction" KenStettmeir, Head Meat Buyer Wal-Mart

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Traceability & Trade

Japan – demand ‘Source Verified’ beef for imports…

Implemented a national DNA sampling programme

South Korea – DNA tests to authenticate Hanwoo beef

Asia

Traceability a key differentiator in the EU

Brazilian beef: unregulated & untraceable! Village Magazine, Dec ‘05

EU

Johanns says traceability is becoming a critical trade issue‘We believe traceability is an essential component of consumerconfidence…..’ McDonalds - pay 10% premium for traceable beef

US

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Rastreabilidade

Isto implica a necessidade de poder identificar qualquer produto dentro da empresa, desde a aquisição das matérias primas ou produtos de entrada, durante as actividades de produção, transformação e distribuição que a empresa desenvolva, até ao momento em que o operador realize a sua entrega ao seguinte interveniente na cadeia.

Entre os aspectos que podem ser destacáveis do sistema de rastreabilidade encontra-se, a necessidade de cada empresa de estabelecer os procedimentosadequados que garantam tanto a recolha, elaboração e transmissão da informação como a elaboração e manutenção dos registos dessa informação, para o qual há que definir claramente:

1. A informação associada à mercadoria, tanto se está impressa no próprio produto ou nas embalagens como se está incluída numa etiqueta ligada aos mesmos ou num documento que acompanhe a mercadoria. Nesse documento, deve figurar informação que identifique a mercadoria de forma clara e inequívoca.

2. Os registos que a empresa deve manter para garantir a reconstrução da historia de um produto. Também é importante que estes registos identifiquem as mercadorias de forma inequívoca.

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RastreabilidadeÉ um arquivo de dados portátil onde há espaço suficiente para codificar, por exemplo, o nome, foto e outras informações de uma pessoa ou produto. Todas estas informações podem ser armazenadas numa área equivalente ao tamanho de um selo postal.

É um número de referência, formado por uma série de barras e espaços alternados com informações codificadas reconhecidas por leitores electrónicos. Usado para identificação em stocks e de processos em diversos segmentos de mercado.

Tecnologia de identificação digital por sinais de rádio frequência. A etiqueta (TRANSPONDER) possui em micro circuito electrónico (chip) onde são armazenados dados de qualquer natureza. Permite, através de um leitor, a identificação e o rastreamento do produto ao qual foi aplicado sem a necessidade de contacto físico ou visual (leitura a distância).

Código para identificar o ponto específico da fabricação de um produto ou montagem.

Código ou número de um item. É uma identificação única de uma peça específica, para uso do fabricante e do usuário.

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GS1 (ex EAN-UCC)

Em 1977 foi criada a EAN (European Article Numbering/Numeração de Artigos Europeus), com o objectivo de estabelecer as directrizes referentes à implementação do sistema de código de barras no mercado europeu.

Associação responsável pela regulamentação da codificação dos artigos em todo o mundo

Em 1981, a EAN-13 tornou-se a associação internacional de numeração de artigos, sendo a sua sede em Bruxelas.

• Na distribuição "inicial" do código de barras, distinguiam-se:• 3 dígitos para a identificação nacional, • 4 dígitos para a identificação da empresa,• 5 dígitos para o produto e • 1 dígito para o dígito de controlo.

• Actualmente o sistema padrão usado, é o EAN-UCC, também conhecido como GS1.

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GS1

O Sistema EAN-UCC (European Article Numbering-Uniform Code Council) éconstituído por um conjunto de ferramentas que facilitam as transacções comerciais e o comércio electrónico. Fornece um método padrão para identificar e rastrearprodutos, serviços e localizações.

O objectivo é melhorar a gestão da cadeia de abastecimento e outras transacções comerciais, reduzindo custos e acrescentando valor para os bens e serviços.

O Sistema EAN-UCC permite a utilização de números exclusivos para identificar bens, serviços, activos e locais, em todo o mundo. Esses números podem ser representados por códigos de barrasque permitem a respectiva leitura óptica sempre que necessário no processo comercial.

O sistema foi concebido para superar as limitações resultantes da utilização de sistemas de codificação proprietários de empresas, organizações e sectores, e para tornar o comércio mais eficiente.

A par de fornecer um número de identificação exclusivo, o sistema também suporta informaçõesadicionais tais como prazos de validade, número de série, números de localização e números de lotes, apresentados em formato de códigos de barras. Esses números de identificação também são utilizados no comércio electrónico. Actualmente, os códigos de barras são utilizados como transportadores de dados, mas, no futuro, irão ser acrescentadas outras tecnologias, tais como as etiquetas de identificação por rádio frequência.

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GS1O sistema está concebido para poder ser utilizado por qualquer indústria ou sector comercial, em

qualquer parte do mundo.

Os números de identificação devem ser aplicados e registados com exactidão, de forma a garantirem uma ligação entre as configurações sucessivas de embalagem e de transporte/armazenamento.

Compete a cada empresa gerir as ligações entre o que recebem dos fornecedores, os processos de fabrico e o que enviam aos respectivos clientes.

Determinados dados devem ser sistematicamente transmitidos entre os parceiros na cadeia de abastecimento, ao passo que outros devem ser apenas registados. Compete aos parceiros comerciais decidirem quais os dados que devem ser transmitidos sistematicamente. Além disso, háque ter em conta os dados exigidos pela legislação.

Ex. “O pescado movimenta-se ao longo da cadeia de abastecimento em lotes. Algumas vezes, lotes existentes podem ser combinados ou divididos, formando novos lotes. É crítico para o processo de rastreio que os registos precisos da composição de um lote quando criado seja mantido, bem como quando há alterações à constituição de um lote já existente.”

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GS1As normas EAN-UCC transportam dados que permitem aos participantes da cadeia de

abastecimento identificarem, localizarem e rastrearem os produtos. A aplicação destas normasrequer que os fabricantes, embaladores, importadores/exportadores, transportadores, distribuidores e retalhistas mantenham os registos dos números de série das unidades logísticas e comerciais, dos números de identificação e as informações de atributos de unidades comercializadas, assim como dos números de localização das respectivas origens.

A manutenção de registos permite aos fabricantes e embaladores fornecerem os dados da rastreabilidade necessários aos importadores/exportadores e distribuidores, assim como aos clientes destes. A possibilidade de traduzir esta capacidade em benefícios práticos requer o estabelecimento de acordos bilaterais relativos à partilha recíproca de informações de existências.

A Rastreabilidade requer a identificação de todas as entidades físicas (localizações) de proveniência dos produtos, onde são embalados e armazenados. Estas incluem, sem limitações, as unidades de produção/fabrico, os locais de embalagem, os transportadores, os grossistas e os retalhistas.

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GS1A identificação das localizações também é necessária para permitir um fluxo eficiente das

mercadorias e informações entre parceiros, através de mensagens electrónicas, de forma a identificar as partes envolvidas numa transacção (por exemplo, comprador, fornecedor, local de entrega, local de expedição) .

Os códigos de barras permitem a captura automática dos dados, o que constitui uma solução chave numa cadeia de abastecimento eficiente.

O sistema de numeração e de codificação EAN-UCC permite a introdução rápida, exacta e atempada de dados nos sistemas informáticos, automatizando o fluxo de informação nos processos comerciais, viabilizando também a redução dos custos na captura, transferência de dados e de informações.

Esta actividade, juntamente com outras, pode conduzir a requisitos obrigatórios dentro de uma política global para garantir a segurança alimentar na União Europeia.

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GS1

O Sistema EAN·UCC é utilizado como linguagem comum para troca de informações e melhoria da comunicação dado que:

• Identifica uma "unidade" de forma inequívoca: 1 código <=>1 produto/serviço; • Fornece uma identificação internacionalmente válida; • A sua configuração permite gerar informação em tempo real; • Facilita o comércio electrónico, preconizando o comércio sem papeis.

O Código de Identificação EAN·UCC é:

• Único: uma identificação codificada exclusiva de cada produto e de um só; • Multi-sectorial e internacional: utilizável em todos os sectores e em todo o mundo; • Seguro: inclui um dígito de controle que garante a segurança da informação contida

no código.

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GS1

©2006 GS1

GS1 - World Map

Inicio em 1997

140 países; >1 000 000 companhias (>50% do sector agro-alimentar)

Abrange 90% da economia mundial

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GS1

Sector Alimentar• Europa: 100 % rastreabilidade Janeiro 2005

• USA : 100 % rastreabilidade Dezembro 2005, excepto para pequenas & muito pequenas empresas

•• Canada : 80% rastreabilidade em 2008 •

• Marrocos : 80% rastreabilidade 2005©2006 GS1

Food safety

Bio-terrorism

Branding do pais

Exportações

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GS1

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GS1

Código de Localização

Números de identificação (Global Trade Item Number - GTIN)

13 dígitos do GTIN-13 e 8 dígitos do GTIN-8; ITF-14 (GTIN-14)

Números de unidades logísticas (Serial Shipping Container Code – SSCC)

GS1-128 (18 dígitos)Nota: UPC- para EUA e Canadá (12 dígitos)

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GS1

Código de Localização (baseada no GTIN-13)(global location number-GLN)

A identificação de localizações é necessária para permitir um fluxo eficiente de informação entre parceiros comerciais através das mensagens EDI, da marcação de uma localização física específica e do acompanhamento de informação sobre unidades logísticas.

Um código de localização é um código numérico composto por 13 dígitos, que identifica qualquer localização, legal, funcional ou física no interior de uma empresa ou organização.

As Localizações podem ser de vários tipos:Entidades Legais: empresas, filiais, subsidiárias ou fornecedores, clientes, bancos, etc;

Entidades Funcionais: um departamento específico dentro de uma entidade legal, por exemplo, departamento financeiro de uma empresa;

Entidades Físicas: uma determinada área num edifício, por exemplo, um armazém ou local de entrega, de uma empresa

NOTA: Para uma boa recolha de informação a partir de bases de dados, os Códigos de Localização são referência obrigatória e são atribuídos pela GS1 Portugal-CODIPOR.

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GS1Iniciar o uso do Sistema GS1

Obter um prefixo de empresaÉ necessário obter um Prefixo de Empresa GS1, entrando em contacto com a GS1 Portugal.

Em geral, o Prefixo de Empresa GS1 consiste em numerações de 7 a 12 dígitos, dependendo da necessidade da empresa.

O Prefixo de Empresa GS1, mundialmente exclusivo, é a primeira parte do número usado para identificar exclusivamente um produto ou serviço.

EXEMPLO:

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GS1Iniciar o uso do Sistema GS1

Referência de item Será atribuído um bloco de números que sua organização usará como uma referência de item.

A referência de item tem normalmente de 1 a 6 dígitos e éum número não significativo, isto é, os dígitos individuais do número não se relacionam à classificação nem carregam qualquer informação específica.

A maneira mais simples de relacionar referências de itens ésequencialmente, ou seja, 001,002, 003, etc.

EXEMPLO:

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GS1Iniciar o uso do Sistema GS1

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GS1Iniciar o uso do Sistema GS1

Calcular o dígito de verificação (dígito de controlo)O dígito de verificação é o último dígito (à direita) do GTIN. É calculado a partir de todos os outros dígitos no número e é usado para assegurar que o código de barras foi lido correctamente ou que o número foi composto de maneira correcta.

EXEMPLO:

http://www.gs1pt.org/codificacao/digito_control.htm

A mesma estrutura de numeração utilizada para identificação de itens comerciais (GTIN) pode ser utilizada para identificação de localizações GLN (Global LocationNumber)

O GLN identifica as partes para poder fazer EDInecessário para a integração de parceiros comerciais com a prática de EDI - Intercâmbio Electrónico de Dados.

Exemplo de cálculo de dígito de controlo:

http://www.gs1pt.org/codificacao/digito_control2.htm

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GS1

©2006 GS180

quantidade/n.º lote

Designado pelo fabricante

GTIN +

GLOBAL TRADE ITEM NUMBER -GTINDesignado pelo »proprietário da marca»13 ou 14 dígitos prefixo pais+ prefixo companhia + ID produto

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GS1

Non-retail item (Unidade Expedição)

Retail item (Unidade de Consumo)

(Unidade Logística)

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GS1

UNIDADES DE CONSUMOUma Unidade de Consumo é entendida como a unidade concebida para ser adquirida, sob aquela mesma forma, pelo cliente ou consumidor final.

Característica: Indivisibilidade

EAN-13Para identificar a Unidade de Consumo o Sistema EAN·UCC adoptou o EAN-13, uma estrutura de codificação que admite um total de 13 dígitos.

Retail item (Unidade de Consumo)

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GS1

PRODUTOS DE PESO VARIÁVEL A legislação portuguesa obriga a que, no comércio retalhista, os produtos de peso variável expostos para venda estejam claramente marcados unitariamente com o preço por quilo, peso e valor a ser pago pelo consumidor final.A Codificação dos Produtos de Peso Variável embora seja identificada com 13 dígitos, não segue a mesma estrutura utilizada no EAN-13 dos produtos caracterizados como unidade de consumo.Nos Produtos de Peso Variável existem duas variáveis que, obrigatoriamente, têm que ser consideradas: o peso e o preço por quilo. Estes dados permitem determinar o valor de cada uma das unidades de consumo de peso variável.Ou seja, os produtos de peso variável (exemplo: carnes, queijos) possuem na mesma 13 dígitos no entanto os dois primeiros são variáveis não começando portanto por código pais mas sim por 26, 27, 28 ou 29 resumindo:

PRODUTOR -> Quando o produto vem codificado de origem, ou seja, pelo produtor, o Prefixo que identifica um código de produto de peso variável é o 27 ou o 29 e o código é atribuído produto a produto pela GS1 Portugal-CODIPOR.

RETALHISTA -> Quando o produto é codificado no ponto de venda, ou seja, pelo retalhista, o Prefixo que identifica o código de produto de peso variável é o 26 ou 28 e éatribuído pelo próprio retalhista.

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GS1

Produtos de quantidade variável:Os produtos de quantidade variável, possuem dois factores, que têm que ser considerados: a quantidade e o preço por unidade. São estes dados, que permitem determinar o valor de cada uma das unidades de consumo de quantidade variável.

Quando um produto vem codificado da sua origem, ou seja, pelo produtor, o prefixo que identifica um código de produto de quantidade variável é o 25 e o código éatribuído ao produto pela entidade, GS1 Portugal CODIPOR.

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GS1

CODIGO EAN-8: Versão reduzida do sistema EAN, que se utiliza exclusivamente quando o tamanho e/ou forma da embalagem não deixa espaço suficiente para imprimir o código EAN-13. Este tipo de código ao não identificar a empresa produtora ou possuidora da marca, tem uma capacidade limitada, pelo que o seu uso não é optativo nem livre por parte da empresa, devendo ser AUTORIZADO pela associação nacional de codificação.

Digito controloCódigo produtoCódigo pais

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GS1

OUTRASa) In-Store

O Sistema EAN·UCC fornece outras séries de números (prefixos) para aplicações internas (armazéns, centrais de compras, etc.). Estes códigos com 13 dígitos têm um prefixo exclusivo, seguido por um número interno escolhido pela empresa. A validade desses códigos só é garantida no interior da empresa emissora.

Os prefixos exclusivos para a codificação interna (in-store) são de 20 a 24 e possibilitam a codificação de produtos, não codificados de origem, desde que a circulação dos mesmos seja limitada àquela área comercial.

b) Indústria de Editores e LivreirosO Sistema EAN·UCC disponibiliza com base numa codificação com 13 dígitos o prefixo 978 para o ISBN - International Standard Book Numberingque é utilizado em todo o mundo pelos editores e livreiros, gerido emPortugal pela APEL - Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e, o prefixo 977 para o ISSN - International Standard Serial Number, utilizado para a identificação de publicações periódicas, gerido pela Biblioteca Nacional.

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UPC

O código UPC (Universal Product Code), ao contrário do EAN-13 consta de 12 dígitos numéricose foi adoptado pela industria norte-americana para a sua leitura nas caixas registradoras dos supermercados (pontos de venta).

Digito controloCódigo produtoCódigo empresaCategoria do sistema (0 a 9)

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GS1

Unidades de Expedição

são itens que não se destinam a serem vendidas directamente ao consumidor. Uma Unidade de Expedição pode ser um produto simples ou uma grupagem de produtos embalada para facilitar o manuseamento, armazenagem, encomenda, preparação ou expedição.

“É uma embalagem concebida para conter um determinado número de unidades de consumo, cujo objectivo é facilitar as operações de manipulação, armazenamento, preparação de pedidos, transporte, etc.”

EAN-14 ou ITF-14Este código consiste no EAN do produto precedido de uma variante logística de 1 dígito que é diferente para cada nível de embalamento. A variante logística é um dígito de 1 a 8 escolhido pelo fabricante de acordo com as suas necessidades específicas.

Non-retail item (Unidade de expedição)

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GS1

EAN-14 ou ITF-14Identificação de Itens ITF-14 (Variável Logística)Dígito que define diferentes níveis de embalamento do mesmo produto:

1 a 8 - 8 níveis de embalamento, para produtos com medidas fixas;9 - Unidades de expedição de produtos com medidas variáveis.

Non-retail item (Unidade de expedição)

Digito controloCódigo produtoCódigo empresaCódigo pais Variável Logística (0 a 9)

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GS1

EAN-14 ou ITF-14 (ou ainda DUN14)

Non-retail item (Unidade de expedição)

Digito controloCódigo produtoCódigo empresaCódigo pais Variável Logística (0 a 9)

Variável Logística:

Indicador de Quantidade Variável. O valor VL=9 indica ao leitor (scanner/computador) que deve ler no seguimento do símbolo ITF-14, um segundo símbolo ITF de 6 dígitos conhecido como ADDENDUM ADD-ON, que identificará quantidades variáveis da Unidade de Consumo EAN-13

9

Igual ao caso anterior, mas o produtor reserva estes valores para indicar que a Unidade de Despacho contem outras Unidades de Despacho.

7 e 8

Estas variáveis logísticas serão definidas pelo produtor como indicador de quantidade determinada, distinta da quantidade da Unidade de Consumo EAN-13. Desta forma para uma Unidade de Consumo EAN-13, a VL=1 pode significar "Cartão de 24 Unidades de Consumo" e VL=3 significa "Cartão de 48 Unidades de Consumo".É responsabilidade dos produtores informar os seus clientes do valor que se usa para cada VL para que esta expressea quantidade de Unidades de Consumo para cada DUN.

1 e 3 ao 6

Utiliza-se para os códigos internos do usuário, para circulação limitada das Unidades de Despacho. as Unidades de Despacho com esta variável logística só podem usar-se dentro de um circuito fechado sob a responsabilidade do usuário que deve garantir que a sua circulação seja interna e limitada a sua própria empresa, evitando que este código possa ser lido fora do seu domínio.

2

Este valor converte o símbolo ITF-14 directamente no código EAN-13. Não se considera 0 como uma variável logística. Não deve utilizar-se.0

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GS1

EAN-14 ou ITF-14

Exemplo de Relação hierárquica dos GTIN’s na base de dados.

GTIN: 05601234567892

Caixa 12 UnidadesGTIN: 15601234567899

Caixa 24 UnidadesGTIN: 35601234567896

Caixa 36 UnidadesGTIN: 65601234567893

Non-retail item (Unidade de expedição)

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GS1

EAN-14 ou ITF-14Non-retail item (Unidade de expedição)

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GS1

UCC/EAN-128Com a introdução da nova codificação UCC/EAN-128específica para a representação dos Identificadores de Aplicação, o Sistema EAN·UCC passou a permitir a codificação de informações complementares, tais como, datas limite de conservação e prazos de validade, quantidades, pesos, origem e localizações, entre outros, permitindo ainda a representação do número de lote de produção que, conjuntamente com a norma ISO 9000, possibilita controlar o próprio padrão de qualidade e ainda obter a localização e rastreabilidade dos produtos ao longo da cadeia de valor.

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GS1-SSCC

©2006 GS1

prefixo companhia (5 a 8 dígitos)prefixo pais (2 ou 3 dígitos)

nn nnnnnn

numero interno (10 a 7 dígitos)

serial number

digito livre

X CControlo

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GS1

Informação ComplementarO sistema de codificação EAN contêm dois tipos de dados:

Os primários que identificam unicamente o produto e que intervêm nas operações de venda final no retalho, eOs Identificadores de Aplicação (AIs) EAN·UCC que interagem nos processos de fabrico, distribuição e armazenagem de produtos.

Um AI é um prefixo utilizado para identificar o significado e o formatoda informação que lhe é sequente, ou seja, foram definidos para codificar e acompanhar o mais variado tipo de informação, datas, quantidades, localizações, etc. e constituem um conjunto de ferramentas padronizadas para identificar automaticamente os artigos, os seus atributos variáveis, números de referência e de série entre outros, permitindo ainda o controle de expedições e entregas de mercadorias.

Os Identificadores de Aplicação fornecem uma norma aberta, (isto é, podem ser introduzidos à medida que novas necessidades negociais vão sendo detectadas) que pode ser compreendida e utilizada por todos os intervenientes da cadeia de valor.

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GS1Identificadores de Aplicação (IA)

NOTA: apenas estão aqui referidos alguns IA (ver tabela completa)

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GS1

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GS1

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GS1

Etiqueta Logísticacom

GS1 128

©2006 GS1

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GS1

Etiqueta Logísticacom

GS1 128

©2006 GS1

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GS1

GS1 128

©2006 GS1

©2006 GS1

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Ex. produto fresco (cooperativa)

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GS1

GRAI GS1 - GLOBAL RETURNABLE ASSET IDENTIFIERUm activo retornável é uma embalagem ou unidade de transporte que possui valor e pode ser reutilizada, para armazenamento de mercadorias. São exemplos de activos retornáveis, barris de cerveja; cilindros de gás; paletes de plástico ou madeira; vasilhames; engradados; etc.O GRAI é um Identificador de Aplicação GS1, AI (8003), que representado em código de barras GS1-128, permite o controlo e rastreamento do activo retornável através de leitura óptica e consistência na base de dados das empresas usuárias. Informações como histórico; localização e ciclo de vida útil do activo, são facilitadas através desta aplicação

GIAI GS1 - GLOBAL INDIVIDUAL ASSET IDENTIFIEROs activos individuais são os móveis; equipamentos (computadores; servidores; impressoras; balanças; etc); entre outros bens duráveis de uma empresa, que devem ser identificados sequencialmente para controlo do activo fixoO GIAI é um Identificador de Aplicação GS1, AI (8004), que representado em código de barras GS1-128, permite o controlo e rastreamento do activo fixo, através de leitura óptica e consistência na base de dados das empresas usuárias. Informações como histórico; localização e ciclo de vida útil do activo, são facilitadas através desta aplicação.

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GS1

Simbolização da Identificação EAN·UCC

Os números de identificação EAN podem ser representados através de uma simbologia de Código de Barras ou inseridos em micro chips no caso das etiquetas inteligentes. Estes transportadores de informação permitem que os dígitos de identificação sejam lidos por meios electrónicos de modo a facilitar a recolha automática de dados e o seu tratamento. Simbologia Linear

Na simbologia do Código de Barras cada dígito de um código numérico é convertido em combinações binárias (bites 0 e 1), entendidas pelos computadores.

As barras claras (bite 0) e as escuras (bite 1), são as representações gráficas destas combinações. Estas barras claras e escuras são descodificadas por leitores ópticos ("scanners") através da reflexão e absorção da luz.

O tamanho do código, isto é, a sua magnitude, varia consoante o tipo de código de barras a imprimir (EAN-13, EAN-8, EAN-14, etc.) e deverá ser determinada em função do:

processo de impressão a utilizar; suporte físico; espaço disponível; design da embalagem.

No entanto, a redução da altura das barras (trucagem) é permitida nos casos onde não exista espaço disponível para a inserção da magnitude desejada. Mas mesmo assim deve ser evitada, porque quanto menor as barras menor a eficiência de leitura do símbolo.

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GS1

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GS1

GEPIR – Registo Global EAN· UCC de Informações de EmpresasO que significa e o que é o GEPIR?

GEPIR é a sigla do projecto da GS1 que significa Global EAN·UCC Party Information Registry. Serviço de pesquisa que permite aceder aos dados de uma empresa associada à GS1 por meio de qualquer um dos códigos do Sistema EAN·UCC, tais como GTIN (Código Global de Identificação de Produto), EAN-CL / GLN (Código de Localização), SSCC (Código de Série da Unidade de Expedição), ou pela designação social da empresa.

Questões como: "Quem é o proprietário da marca de um determinado produto?"; "Onde é que essa empresa está localizada?"; "A qual das GS1s no mundo essa companhia está associada?“

… podem ser esclarecidas imediatamente pelo GEPIR.

Para que serve e qual a sua importância?Com a interligação das bases de dados das organizações-membro da GS1, o GEPIR permite a realização de consultas a informações de empresas utilizadoras do Sistema EAN·UCC em todo o mundo. Repositório global que contém informações das empresas que utilizam este sistema. Num cenário cada vez mais global, é de suma importância a sua empresa poder ser reconhecida como fabricante de determinado produto. Esse é o serviço de valor acrescentado proporcionado pelas organizações-membro da GS1 às empresas associadas:

em qualquer parte do mundo, a sua empresa será reconhecida não só pela identificação universal representada no código de barras do produto, o GTIN, como também por outros códigos.

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GS1

É possível obter os dados de uma empresa estrangeira pelo serviço da GS1 Portugal? Como?Sim, qualquer utilizador poderá obter informações de empresas associadas a todas as GS1s que estão integradas no GEPIR. Basta apenas digitar o código do produto ou EAN-CL / GLN ou o SSCC da empresa desejada. Caso não tenha esses códigos, existe a possibilidade de obter as informações utilizando a designação social; nesse caso, deve-se seleccionar o país de origem.

Quais as empresas que podem utilizar esse serviço e quais podem ser encontradas pelo GEPIR?Pelo GEPIR o utilizador poderá obter informações das empresas associadas a todas as GS1s que estão integradas no GEPIR. Actualmente são mais de 30 GS1s que estão integradas e esse número crescerárapidamente.

Quais os benefícios que o GEPIR oferece aos utilizadores?Como o GEPIR disponibiliza, de forma transparente, uma base de dados mundial, na qual o utilizador pode obter uma identificação inequívoca de uma empresa associada a qualquer GS1, relacionando-a com os seus produtos, então é possível a empresa:associar um produto à empresa que comercializa ou fabricou um determinado produto, por meio do seu GTIN; identificar, no mundo, empresas que não são licenciadas pelas GS1s, eliminando a possibilidade de duplicidade de codificação de produtos; obter informações adicionais de empresas que fornecem determinado produto; identificar rapidamente a empresa e os contactos por meio do seu EAN-CL / GLN; reduzir os custos e eliminar frustrações na implementação da transferência electrónica entre as empresas, pois o GLN oferece uma solução única, normalizada, multisectorial, reconhecida internacionalmente e de fácil implementação, para identificação das empresas e locais.

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Movimento 560

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Movimento 560

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GS1

Todos os produtos que tem no CB 560 são portugueses?

todos os produtos começados por 560 ou são feitos em Portugal ou distribuídos por uma empresa portuguesa.

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EDIEDI

EDIEDICOMÉRCIO SEM PAPÉIS

ENTRE COMPUTADORES

ESTABELECENDO UMA LINGUAGEM

COMUM ENTRE PARCEIROS COMERCIAIS

TRANSFERÊNCIA ELECTRÓNICADE DOCUMENTOS

Documentos:•Catálogos de produtos•Notas de Encomenda•Avisos de Expedição•Facturas•Notas de Pago

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Outros sistemas

CVRVV- http://www.vinhoverde.pt/garrafa/bin/garrafa.aspA História da Garrafa

Cada garrafa de Vinho Verde conta uma história. Essa é a garantia que lhe damos, através do nosso SELO DE GARANTIA. Introduza a série, o número e o ano e descubra a história da sua garrafa de Vinho Verde.

Introduza o número do selo de garantia• NOTA: Os selos anteriores a 1998 não incluem o ano. Neste caso, deixe vazio o campo respeitante ao ano.

Dificuldades?O seu selo de garantia é diferente......e é parecido com um destes? Tratam-se de modelos anteriores, substituidos a partir de 2 de Maio de 1997.Veja a História dos Selos e conheça melhor os antepassados dos actuais selos de garantia.

O Número (000000) aparece antes da Série (SS)......e não existe ano? Introduza a série e o número nos campos respectivos e deixe em branco o campo respeitante ao ano.

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20-11-2007Sofia Rodrigueshttp://www.uvasalicante.com/index.aspx

20-11-2007Sofia Rodrigueshttp://www.aceitesborges.es/spanish/gr-trazabil.php

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GS1 - Futuro

Menores e mais Eficientes. Os códigos de barras com espaços reduzidos

Bem menor que os actuais códigos de barras, o novo código RSS'reduced space symbology' pode carregar muito mais informações. A sigla que simboliza espaço reduzido trará muitas vantagens para os sectores como de telecomunicações e electrónico.

A GS1, organização mundial, cujo objectivo é estabelecer padrões internacionais, definiu o dia 1 de Janeiro de 2010 como a data oficial para a adopção do código RSS no comércio retalhista mundial.

Isto significa que qualquer item comercial poderá ser identificado com o código RSS e que todos os sistemas de check-outsretalhistas do mundo deverão preparar-se até essa data para a leitura do novo código.

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GS1 - FuturoManufacturers and retailers should start planning for the 2010 deadline for adopting a new smaller, international bar code that can help improve logistics, says the organisation that created thestandard.

Both Nestlé and Tesco are backing the adoption of the GS1 DataBar in the UK. The goal is to improve the ability ofcompanies to authenticate products and meet traceability requirements.

The 2010 deadline marks when the bar codes - previously known as 'reduced space symbology' - will start to appear on products and at retail checkouts, said GS1 UK, the independent organisation responsible for the new bar code.

Chris Tyas, supply chain director at Nestlé and vice chairman of GS1 UK said companies are already having to findmore room on their products for additional details on packaging, nutritional labelling, allergens, and detailed productinformation.

In the future, companies may also have to record the carbon footprint associated with manufacturing their products, he said.

"Increasing the available space on products by using smaller symbols such as the GS1 DataBar will help us achievethis," he stated.

The use of DataBar will allow processors to identify small and difficult to code products, such as loose fresh fruits andvegetables and cosmetics, claims GS1 UK.

"This increase in the number of items that can be scanned will help improve check-out speeds and provide more accurate sales data on a greater range of products," GS1 UK stated.

GS1 UK is also developing an option for the DataBar to carry serial numbers, batch numbers, and expiry dates, all ofwhich will support product authentication and traceability requirements.

Most modern bar code scanning equipment is able to read the GS1 DataBar, but retailers will also need to check theirsystems for compatibility. Older scanner models, however, may need to be replaced to read the new bar codes.

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Published Food Sector Traceability Application Guidelines

Beef, 3rd editionCrop Protection ProductsFresh Fruits and VegetablesFishECR Europe “Unit Load Identification and Tracking”

www.ean-int.org/agro-food.html

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RFID, EPC

Identificação por Rádio Frequência (Radio FrequencyIDentification) (RFID) e sobre o Código Electrónico de Produto (Electronic Product Code™) (EPC)

O que é uma etiqueta EPC?Uma etiqueta EPC contem a identificação do objecto, globalmente única, chamada de Código Electrónico do Produto ou EPC, que requer a leitura por meio de um dispositivo electrónico. Esta identificação exclusiva do objecto é a única informação armazenada numa etiqueta EPC.

O que a tecnologia RFID?A Identificação por Rádio Frequência (RFID) é uma tecnologia que existe hádécadas e é actualmente utilizada como passes tipo “ViaVerde” e em sistemas de controlo de acesso de edifícios. RFID é uma tecnologia que envolve etiquetas que emitem sinais de rádio e dispositivos chamados leitores que recebem estes sinais.

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RFID, EPC

Normas Globais para a RFID

O EPCglobal é o novo conjunto de Normas Globais do Sistema GS1, que:

• combina a tecnologia de RFID- Radio Frequency IDentification(Identificação por Rádio Frequência) com as infra-estruturas de rede comunicacionais existentes e com o EPC TM -ElectronicProduct Code (Código Electrónico de Produto), para identificar e localizar de forma imediata e automática um item ao longo das cadeias de valor.

Por outras palavras, o EPCglobal através da EPC™Network permite a integração do EPC™, da RFID e das tecnologias da Internet para alcançar a visibilidade em tempo real dos itens na cadeia de valor.

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RFID, EPC

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RFID, EPC

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RFID, EPC

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RFID, EPC

A RFID é um método de identificação automática de itens, que se baseia na armazenagem e recolha remota (sem ligação física) de dados por Rádio Frequência. Esta ferramenta tecnológica éformada por vários componentes:

Dispositivos denominados por RFID TAGS (Etiquetas RFID) ou Transponders; Leitores (Antena Emissora/Receptora com Transreceptores); Servidores de Ligação; Hardware Intermédio; Software de Aplicação.

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RFID, EPC

A etiqueta RFID contem um Chip, ou seja, um circuito integrado euma antena de forma a poder receber e enviar informação através de Rádio Frequência ao Emissor/Receptor.

As etiquetas de RFID têm uma capacidade de armazenagem de informação que se situa entre os 64 e os 96 bits, podendo ser de leitura e escrita ou apenas de leitura, e passivas ou activas.

• As passivas não requerem uma fonte de energia interna e as activas necessitam de uma fonte de alimentação.

Em termos de funcionamento, a Antena Emissora/Receptora envia um “sinal” por Rádio Frequência que é recebido pela Tag que seguidamente devolve à Antena os dados que constam na etiqueta RFID. O Transreceptor interpreta a informação e, em última análise, transmite-a para um computador.

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RFID

Custo superiorMuito baratos

Fácil integração com sensores

Não admite informação de sensores

Permite reprogramaçãoUm uso apenasRobustos e resistentesDanificam-se com facilidade

Identificação individual: alta capacidade de armazenamento

Identificam um tipo de produto: baixa capacidade de armazenamento

Leitura simultâneaLeitura um a um

Não requer contacto visualA captura requer visibilidade directa

RFIDCB

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ISO 11784:1996/Amd 1:2004Contains the structure of the radio-frequency identificationcode for animals. Does not specify the characteristics of thetransmission protocols between transponder and transceiver.

Normas ISO-Rastreabilidade

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Normas ISO-Rastreabilidade

ISO 22005:2007, Traceability in the feed and food chain– General principles and basic requirements for systemdesign and implementationEstablishes the principles and requirements for the design andimplementation of a feed and food traceability system. Thisstandard will allow organizations operating at any step of thefood chain to:- trace the flow of materials (feed, food, their ingredients andpackaging);-identify necessary documentation and tracking for each stageof production;- ensure adequate coordination between the different actorsinvolved;- require that each party be informed of at least his directsuppliers and clients, and more.Moreoever, a traceability system can improve the appropriateuse and reliability of information, effectiveness and productivityof the organization.

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PLU (Price Look Up)

O PLU (Price Look Up) é um código composto por quatro números que são incluídos no rótulo que é colocado sobre a fruta ou hortaliça.

• utilizado para identificar produtos vendidos a granel e itens similares

• Os números indicam a variedade ou tipo de produto e o seu tamanho. Quando o vendedor tecla o código, o preço da embalagem surge, ao mesmo tempo que pesa a embalagem, na balança incorporada no sistema.

Esses números indicam ao operador de caixa qual a variedade de determinada fruta, reduzindo erros no ponto de venda e, conseqüentemente, as perdas financeiras causadas por eles.

Coordenado internacionalmente pela IFPC -(Federação Internacional para Codificação de Produtos Hortícolas),

unificar o sistema de numeração PLU, para que países de todo o mundo utilizem o mesmo código de identificação para uma mesma variedade de produtos hortícolas. A padronização do sistema de identificação resultará em maiores ganhos para produtores, exportadores e retalhistas, assim como em transparência para o consumidor, sobre diferenças de preços e variedades de produtos.

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PLU (Price Look Up)

O PLU pode ser precedido de digito com informação adicional:

8 - Geneticamente modificado9 - biológico

Search PLU Codes

http://www.plucodes.com/search_wizard.aspx?s=1

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Gestão de Incidentes

Procedimentos“Rapid Alert System for Food and Feed”(RASFF)

• Transmissão de Informação• Membros do Grupo de Trabalho• Notificações• Arquivo Semanal

Gestão de crises;

Procedimentos de emergência; • Suspensão da comercialização ou utilização, estabelecimento de

condições especiais, tomada de qualquer outra medida provisória adequada

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Gestão de Incidentes

BLOQUEIO (withdrawal)Medida tomada para prevenir a distribuição ou colocação do produto à disposição do consumidor

RECOLHA (recall)Medida tomada para conseguir que o produto, depois de distribuído ou disponibilizado aos consumidores, seja recolhido e retorne ao armazém

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Gestão de Incidentes

Incidente de segurança alimentarA segurança do consumidor está em risco (LMR) -RECOLHA

Incidente legalNão é cumprido um requisito legal mas a segurança do consumidor não está em risco (rotulagem) -BLOQUEIO

Incidente de QualidadeO produto está fora das especificações organolépticas mas a segurança do consumidor não está em risco (consistência) -BLOQUEIO

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Gestão de Incidentes

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Gestão de Incidentes

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Gestão de Incidentes

Rapid Alert System for Food and Feed(RASFF) annual report 2005 is published, describing the functioning of the RASFF in2005. This report informs about the numberand the origin of notifications, countriesinvolved, products and identified risks.

http://ec.europa.eu/food/food/rapidalert/index_en.htmread press releasedownload the full report

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Empresas que trabalham com sistemas de rastreabilidade

Soluções de rastreabilidadehttp://www.poscosecha.com/resultados2.php?buscar=trazabilidad&tipo=0http://www.appeyron.comhttp://www.tracewise.comEuro Pool SystemSinclair international

Veggie Vision

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Empresas que trabalham com sistemas de rastreabilidade

http://www.Fqcode.com

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OASISUN/CEFACTUN/EDIFACTGlobal Commerce InitiativeEuropean Committee for StandardizationInternational Organization for StandardizationThe Global GS1 Electronic PartyInformation Registry (GEPIR)http://directory.gs1.org/

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Aplicações RFID

Software ties product location to temperature and humidity data

19/12/2006 - Updated software from Sybase allows managers to locate individual products in real time using radiofrequency identification (RFID) technology and tie that information to temperature and humidity conditions.

Sybase says its RFID Anywhere 3.0 breaks new ground with the delivery of a context-aware location information system, allowing companies to track other data, such as temperature, at a particular location. The updated version of the software includes new support for real-time location systems and active RFID technology, as wellas an increased ability to track mobile RFID and forklift readers.RFID has long been touted as the future of logistics for all companies by allowing retailers and suppliers to track goodsthroughout the supply chain. One of the key areas of concerns for early adopters of RFID is how to make intelligent business decisions based on themassive amount of data created by RFID, said Curtis Price, programme director at IDC, an analyst. "The enhancements made to Sybase's RFID software platform address this issue and provides an increased level of value bycombining RFID into an intelligent sensor network," Price stated. "Asset tracking is one of the applications that IDC believes isdriving early deployments of RFID, and the new release of RFID Anywhere provides a common infrastructure for managingand tracking assets, as well as obtaining contextual information from the data collected in a sensor network. This allowsbusinesses to derive greater value by making better informed decisions."Sybase suggests that the software could allow a produce distributor to correlate the temperature of its goods along withlocation and time data to know exactly where and for how long a given item was exposed to certain environmental conditionssuch as temperature or humidity. "This information allows these organisations to make real-time decisions regarding the distribution of the goods to reducespoilage, thereby increasing profits," Sybase stated."We're seeing that companies are looking for a single solution that gives them the ability not only to track their assets, but alsoto provide business context to them," said Martyn Mallick, iAnywhere's director of RFID and mobile solutions unit. "RFID Anywhere's Location Information System is able to add location awareness and business intelligence to the sensor network, providing context-sensitive, real-time views of the enterprise."

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RFID

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RFIDMetro to penalise suppliers who don't use RFID10/10/2007 - Suppliers to Germany-based Metro Group will pay a financial penalty if they decide not to ship pallets that are tagged with radio frequencyidentification (RFID) technology.

The decision indicates the seriousness of the giant retailer in making its supply chain more efficient, and the pressure on processors to implement the technology.

RFID has long been touted as the future of logistics for all companies by allowing retailers and suppliers to track goods throughout the supply chain.

However high prices for tags and systems has held enthusiasm at bay. Privacy concerns have also limited its use at the consumer level. Mandates from such giantretailers as Wal-Mart and Metro are slowly forcing processors to make investments in the system.

Martin Bruening, a Metro spokesman said as the retailer asks more suppliers to become part of the company's RFID roll-out, it expects to achieve more supplychain efficiency.

"We will extend the accruing benefits to compliant suppliers by giving them preferred treatment at our facilities," he told FoodProductionDaily.com. "Those supplierswho don't use RFID will be charged with the higher process costs."

Currently, Metro's RFID roll out involves about 180 locations in Germany, including the stores and distribution centers that service them.

The stores belong to Metro Group's Cash & Carry wholesale chain and its Real hypermarket sales brand. In addition the company runs an RFID-enabled supplychain system between suppliers in China and Germany.

Currently about 70 suppliers are already participating with RFID-enabled pallets to Metro's stores in Germany.

Among them are big corporations like Procter & Gamble and medium-sized ones like Papstar, Bruening said.

"By the end of 2007 several other suppliers will have entered in agreements after completing the discussions that are already well under way," he said.

The group has produced guidelines for suppliers, which explain the necessary steps for implementating RFID. The company also has a special members sectionfor suppliers at its website, which serves as information platforms.

The company started international tests in 2006 through pilot projects concentrating on the supply chain between Hong Kong and Germany.

Earlier this year Metro said RFID tests at one of its distribution centres in Germany had achieved read rates of close to 99 per cent.

Metro had sales of €55.7bn in 2005, making it the world's fourth largest retailer.

RFID uses a wireless system that helps enterprises track products, parts, expensive items and temperature-and time-sensitive goods. Transponders, or RFID tags, are attached to objects. The tag will identify itself when it detects a signal from a reader that emits a radio frequency transmission.

Each RFID tag carries information on it such as a serial number, model number, colour, place of assembly or other types of data. When these tags pass through a field generated by a compatible reader, they transmit this information back to the reader, thereby identifying the object.

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IBM's VeggieVision scale, beingtested in METRO Group stores inGermany, uses a camera to identifythe kind of fruit thatconsumers placeon it, and pricesthe purchase. Veggie Vision issensitive enough to tell the differencebetween differentkinds of apples.

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Aplicações

Stop & Shop's "ShoppingBuddy," a wireless, touch-screen computerattached to a shoppingcart, allows shoppers to scan items as they placethem in the cart.

Personal Shopping AssistantThe Personal Shopping Assistantshopping cart, harnessing radiofrequency identification tags and global positioning system technology, alertscustomers to promotions andpersonalized discounts as they walkthrough the aisles.

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Aplicações RFID

Water vending machine uses RFID to track bottles24/07/2007 - Healthy, environmentallyfriendly and delivered in a minimum timeperiod - a new water vending machineuses radio frequency identification(RFID) to hit all the market trends.

http://www.foodproductiondaily.com/news/ng.asp?n=78428-s-c-global-systems-rfid-pet

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Projectos em desenvolvimento na área:

Food TraceE-Fruitrace