RAT - Riscos Ambientas do Trabalho (INSS); - Manutencao e... · Técnicos das Condições Ambientais de Trabalho Anuais ... Do laudo técnico deverá constar informação sobre a

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    RAT - Riscos Ambientais de Trabalho

    Periodicidade, Manuteno e Gerao dos Demonstrativos LTCAT e o PPP

    (publicado na ntegra - 15 pginas)

    Introduo

    O objetivo das avaliaes ambientais a comprovao peridica junto aos seus colaboradores e a fiscalizao da exposio ou no a agentes de risco ambientais ocupacionais envolvidos nos processos de trabalho. O tomador do servio co-responsvel nas questes de sade, segurana e meio ambiente onde seus contratados ou colaboradores laboram, portanto, um dos responsveis do nus da prova ao contrrio da exposio ao risco.

    Define-se agente de risco os estabelecidos na NR-15 do MTE e nas IN (instrues Normativas) e OS (Ordem de Servio) do INSS (MPAS). obrigao dos tomadores de servios, seja por contrato temporrio de pessoa jurdica ou fsica ou por contrato de trabalho, a elaborao ou exigncia das empresas contratadas de: documentos, laudos e demonstrativos ambientais para a comprovao do RAT - Riscos Ambientais de Trabalho, em conformidade com as exigncias regulatrias estabelecidas pelo MPAS e MTE, atendendo dentre os requisitos legais as exigncias para homologao e dispensa de colaboradores com a entrega do PPP. Possibilitando o direito ao benefcio da aposentadoria especial daqueles colaboradores que laboram em ambientes insalubres.

    A comprovao da efetiva exposio do segurado aos agentes nocivos ser feita mediante formulrio denominado perfil profissiogrfico previdencirio (PPP), na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo tcnico de condies ambientais do trabalho (LTCAT), este reconhecido se expedido por mdico do trabalho ou engenheiro de segurana do trabalho. (Redao dada pelo Decreto n 4.032, de 2001).

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    O RAT para o INSS representa a contribuio da empresa, prevista no inciso II do artigo 22 da Lei 8212/91, e consiste em percentual que mede o risco da atividade econmica, com base no qual cobrada a contribuio para financiar os benefcios previdencirios decorrentes do grau de incidncia de incapacidade laborativa (GIIL-RAT). A alquota de contribuio para o RAT ser de 1% se a atividade de risco mnimo; 2% se de risco mdio e de 3% se de risco grave, incidentes sobre o total da remunerao paga, devida ou creditada a qualquer ttulo, no decorrer do ms, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. Havendo exposio do trabalhador a agentes nocivos que permitam a concesso de aposentadoria especial, h acrscimo das alquotas na forma da legislao em vigor. O FAP o fator que aumenta ou diminui esta alquota. Ento, os demonstrativos ambientais so essenciais para a elaborao do PPP, atendendo naturalmente as necessidades internas da rea de Sade e Segurana do Trabalho da empresa, conveniados e terceiros, promovendo a melhoria dos ambientes de trabalho, o aumento da produtividade e da segurana jurdica; buscando a excelncia na rea de SSMA, reduzindo riscos de acidentes e perdas materiais.

    Breve Histrico

    Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria N. 25, aprovou o texto da Norma Regulamentadora, NR-9 que estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implantao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados ou seus prepostos, do Programa de Preveno dos Riscos Ambientais - PPRA/DA. De acordo com a IN-99/2003, artigo n. 150, so consideradas condies especiais que prejudicam a sade ou a integridade fsica, conforme aprovado pelo Decreto n 3048, de 06 de maio de 1999, a exposio a agentes nocivos qumicos, fsicos ou biolgicos ou a exposio associao desses agentes, em concentrao ou intensidade e tempo de exposio que ultrapasse os limites de tolerncia ou que, dependendo do agente, torne a simples exposio em condio especial prejudicial sade. Os documentos, portanto, tambm tem por finalidade atender s exigncias previstas nos Decretos, Ordens de Servio e Instrues Normativas oriundas do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social - MPAS e do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. A partir de 29 de abril de 1995, data da publicao da Lei n 9.032, a caracterizao de atividade como especial depende de comprovao do tempo de trabalho permanente, no ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposio a agentes nocivos qumicos, fsicos, biolgicos ou associao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica, observada a carncia exigida. E ainda, com a mudana das Lei 8212 e Lei 8213 do INSS, a partir do ano de 2000 o empregador ou preposto deve recolher de 6%, 9% a 12% do salrio base como contribuio ao benefcio da aposentadoria especial daqueles que laboram em ambientes insalubres, ficando o nus da prova do contratante ou empregador que deve manter

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    periodicamente medies ambientais e acompanhamentos anuais devidamente registrado em documentos do tipo LTCAT (Laudo Tcnico de Condio Ambiental de Trabalho) assinados por Engenheiro de Segurana do Trabalho ou Mdico do Trabalho. Ento, a ausncia de LTCAT peridicos e anuais no respalda as informaes inseridas no PPP a poca, sendo este, portanto, o documento fundamental para as comprovaes e demonstraes junto ao INSS das condies do ambiente de trabalho. O nus da prova ao contrrio da ausncia ou no de riscos ambientais do empregador ou contratante, portanto, a falta destes documentos ou a apresentao de forma incompleta ou inconsistentes caracteriza uma situao jurdica desfavorvel, pois no h como comprovar afirmaes ao contrrio, sendo este documento uma exigncia regulamentada a partir de IN da poca, e, portanto, seguem processos de avaliao e anlise regulamentado tambm a poca. Isto , uma obrigao tcnica e documental que segue procedimentos de medio e avaliao, limites de insalubridade e processos que podem ser diferentes dos atuais, impactando no direito adquiridos dos colaboradores e na arrecadao/financiamento do INSS. Aes regressivas do INSS cobrando as empresas pela ausncia desses documentos j so comuns, pois a informao no GFIP sem as devidas comprovaes ambientais pode ser caracterizado crime de falsidade ideolgica, comprometendo os prepostos das empresas.

    FAP - Fator Acidentrio Previdencirio

    Outro ponto que merece destaque est relacionado ao Fator Acidentrio Previdencirio - FAP que impacta diretamente no clculo da alquota do SAT que as empresas arrecadam por colaborador. Desde Janeiro de 2009 o encaminhamento do empregado ao INSS gera automaticamente o cdigo B91 sem a necessidade de emisso do CAT - Comunicado de Acidente de Trabalho, isto , para o INSS, o encaminhamento ao rgo j caracteriza acidente de trabalho, tendo a empresa em 15 dias provar ao contrrio e

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    tentar enquadrar no cdigo B31. Caso contrrio, o INSS em funo do nmero de acidentes de trabalho (B91), aumentar automaticamente esta alquota, podendo, inclusive dobr-la, incidindo para todos os colaboradores da empresa, inclusive gerentes e diretores. Essas questes muitas vezes so desconhecidas, negligenciadas ou no informadas pelos Contadores ou Sindicatos ocasionado pesadas perdas ou falncia de empresas ou atividades aparentemente muito lucrativas. O FAP - Fator Acidentrio de Preveno encontra-se disponvel no stio do Ministrio da Previdncia Social MPS na Internet, juntamente com as respectivas ordens de frequncia, gravidade, custo e demais elementos que possibilitem a verificao, por parte da empresa, do seu desempenho dentro da sua SubClasse da CNAE, bem como a legislao correlata e dvidas frequentes das empresas. Se houver discordncia quanto ao FAP atribudo pelo Ministrio da Previdncia Social, a empresa poder contest-lo perante o Departamento de Polticas de Sade e Segurana Ocupacional da Secretaria Polticas de Previdncia Social do Ministrio da Previdncia Social, no prazo de trinta dias da sua divulgao oficial (Decreto n 3.048/1999 art. 202-B e Portaria MPS/MF n 451, de 23/09/2010). Para isso fundamental o LTCAT - Laudos Tcnicos das Condies Ambientais de Trabalho Anuais ( do RAT) e o PPP atualizados e anteriores de todos os colaboradores expostos ou com risco de exposio aos agentes ambientais, sendo estes controlados ou no, pois esses documentos tambm servem para comprovar a ausncia ou neutralizao do agente de risco. Relativamente ao RAT e FAP, como fica a GFIP a partir da competncia janeiro/ de 2010? (do site Receita Federal) A partir da competncia 01/2010, as empresas continuam informando o campo RAT na GFIP e passam a informar tambm o campo FAP, conforme Manual da GFIP, Captulo III, item 2.4. O FAP est normatizado no Regulamento da Previdncia Social (RPS), aprovado pelo Decreto 3.048/1999, atualizado pelo Decreto 6.957/2009. O Decreto 6.957/2009, em seu Anexo V, promoveu a reviso de enquadramento de risco das alquotas RAT, com aplicabilidade tambm a partir da competncia 01/2010. Deve-se rever o enquadramento no RAT (1%, 2%, 3%) em conformidade com sua atividade preponderante, a fim de verificar se a alquota permanece a mesma ou se foi reduzida ou majorada. Exemplificando, a empresa podia estar pagando 1% e continuar com 1%; podia estar pagando 3% e agora vai pagar 2%; podia estar pagando 1%; e agora vai pagar 3%, enfim, so vrias possibilidades. As regras para o enquadramento no grau de risco esto na IN RFB N 971/2009, art. 72, 1, e a alquota RAT no ANEXO V do Decreto 6.957/2009. Como regra geral, o FAP divulgado no ano corrente ser aplicado para todo o ano seguinte. As empresas de trabalho temporrio (Lei n 6.019, de 03/01/74) devem prestar as informaes relativas aos trabalhadores cedidos, incluindo datas e cdigos de movimentao, sempre por tomador de servio, e nunca no movimento do pessoal

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    administrativo e operacional, em decorrncia da diferenciao da contribuio destinada a outras entidades e fundos (terceiros). Por envolverem cdigos FPAS diferentes, devem ser duas GFIP/SEFIP distintas: por tomador e para a administrao. Para a GFIP/SEFIP do pessoal administrativo permitida a utilizao de outro cdigo de recolhimento. Necessidade de Periodicidade e Manuteno dos Demonstrativos Ambientais

    Do laudo tcnico dever constar informao sobre a existncia de tecnologia de proteo coletiva, de medidas de carter administrativo ou de organizao do trabalho ou de tecnologia de proteo individual, que elimine, minimize ou controle a exposio a agentes nocivos abaixo dos limites de tolerncia e ao, respeitado o estabelecido na legislao trabalhista. (Redao dada pelo Decreto n 4.882, de 2003) A empresa que no mantiver laudo tcnico atualizado com referncia aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho ou que emitir documento de comprovao de efetiva exposio em desacordo com o respectivo laudo estar sujeita pesadas multas. As avaliaes e os documentos se estendem a todos os trabalhadores que devem ser organizados em grupo homogneos de exposio (GHE), conforme procedimentos da FUNDACENTRO. As amostragens devem ser realizadas anualmente para comprovar e chancelar as estratgias de monitoramento que viabilizam os processos de monitoramento ambiental das empresas. Contudo, em diferentes fases de obra ou em atividades sazonais, deve-se realizar novas amostragens no mesmo ano compreendo estes perodos. As avaliaes devem atender primeiramente os casos crticos, no isentando, contudo as comprovaes em diferentes anos daquelas atividades menos expostas a riscos ambientais.

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    Os demonstrativos ambientais de forma alguma podem ser substitudo por simulaes ou avaliaes pontuais de operaes ou equipamentos como fones e head-sets, e, sim complementares. No caso do Teleatendimento, onde os nveis de presso sonora elevados (NPSE) so originados dos Fones ou Head-Fones (minis auto-falantes) as exposies instantneas a nveis de presso sonora variam de 65 a 110 dB(A) com as atividades crticas dependente de diferentes horrios, perodos de trabalho, operao (receptivo e ativo), e, principalmente do tipo de fone e manuteno. Neste caso os colaboradores devem ser monitoradas com o mtodo da Cabea Artificial (ISO 11904-2 / 2004) em toda a Jornada de trabalho com um nmero de amostras mnimas por GHE (tabela de GHE da NR-22), atendendo aos mesmos critrios de avaliao das audio-dosimetrias sem fone, isto , das avaliaes em campo.

    A empresa dever elaborar e manter atualizado anualmente o perfil profissiogrfico previdencirio (PPP), abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador.

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    O PPP deve ser fornecido quando da resciso do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, com cpia autntica, sob pena da multa prevista no art. 283. (Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 2003). A cooperativa de trabalho atender ao disposto com base nos laudos tcnicos de condies ambientais de trabalho (LTCAT) emitido pela empresa contratante, por seu intermdio, de cooperados para a prestao de servios que os sujeitem a condies ambientais de trabalho que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, quando o servio for prestado em estabelecimento da contratante. (Includo pelo Decreto n 4.729, de 9.6.2003).

    Por ser um histrico laboral o mesmo deve ser arquivado anualmente para as atividades que apresentam risco moderado; no considerando neste caso as medidas de controle, isto , a neutralizao do risco. Os LTCAT(s) mais uma vez serviro como documento comprobatrio da no necessidade de elaborao de PPP para atividades que no esto expostas a riscos.

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    Enquadramento da GFIP e Custeio (Colaboradores e Cesso de Mo de Obra)

    A GFIP documento pblico de natureza tributria, portanto traz em si todos os sucedneos jurdicos coercitivos e administrativos, cveis, trabalhistas, previdencirios e penais de forma a assegurar direitos aos trabalhadores e garantir aporte financeiro ao INSS. Tem natureza declaratria, confessatria de dvida e constitutiva de direitos, estando revestida de grande importncia.

    No campo Ocorrncia o empregador/contribuinte presta, ao mesmo tempo, duas informaes:

    a exposio ou no do trabalhador, de modo permanente, a agentes nocivos prejudiciais sua sade ou sua integridade fsica, e que enseje a concesso de aposentadoria especial;

    se o trabalhador tem um ou mais vnculos empregatcios (ou fontes pagadoras), ou ainda, se o trabalhador consta de mais de uma GFIP/SEFIP do mesmo empregador/contribuinte, geradas em movimentos diferentes, com a remunerao desmembrada em cada uma delas (GFIP/SEFIP de chaves diferentes).

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    Para classificao da ocorrncia, deve ser consultada a tabela de Classificao dos Agentes Nocivos (Anexo IV do Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto n 3.048/99 e alteraes posteriores). Para a comprovao de que o trabalhador est exposto a agentes nocivos necessrio que a empresa mantenha perfil profissiogrfico previdencirio, conforme disposto no art. 58, 1, da Lei n 8.213/91.

    Para os trabalhadores com apenas um vnculo empregatcio (ou uma fonte pagadora), informar os cdigos a seguir, conforme o caso: (em branco ou zero) Sem exposio a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto. 01 No exposio a agente nocivo. Trabalhador j esteve exposto. 02 - Exposio a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho); 03 - Exposio a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho); 04 - Exposio a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho). Ateno: No devem preencher informaes neste campo as empresas cujas atividades no exponham seus trabalhadores a agentes nocivos. O cdigo 01 somente utilizado para o trabalhador que esteve e deixou de estar exposto a agente nocivo.

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    Para os trabalhadores com mais de um vnculo empregatcio (ou mais de uma fonte pagadora), informar os cdigos a seguir: 05 No exposto a agente nocivo; 06 Exposio a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho); 07 - Exposio a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho); 08 - Exposio a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

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    Multas e Aes da Auditoria Fiscal do INSS

    A perda auditivas, por exemplo, por exposio a nvel de presso sonora elevados s comea a aparecer de 5 a 10 anos e depende do tempo de exposio. Na rea de teleatendimento, por exemplo, a rotatividade muito grande e muitas vezes o problema s vai aparecer depois em outra empresa ou ramos de atividade. obrigao do empregador manter atualizado os documentos com os laudos ambientais mnimos anuais (LTCAT), permitindo rastrear o histrico do colaborador na empresa atravs de documentos individuais arquivados; que o PPP.

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    Este processo j tramitou em julgado, havendo um passivo a discutir de cerca de 7 milhes devido ausncia de PPP atualizados anualmente. Com a reincidncias e o no cumprimento do exigido (art 286, 290 e 291 do Regulamento da Previdncia Social), a infrao passou para 14 milhes.

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    Conforme o Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto 3048/99, com a redao dada pelos Decretos 4862/03 e 4882/03 em seu artigo 283, o valor da multa partia de R$ 991,03 (~1150,00 atualizados) por trabalhador por ano . Portanto, as infraes podem ser cumulativas. Estes valores podero ser diminudos ou majorados, constatada a existncia de atenuantes ou agravantes. Como preconizado pelo Legislador a obrigao Legal de elaborao do Perfil Profissiogrfico vem desde 09 de Junho de 1999, sem forma definitiva e a partir de 01 de Janeiro de 2004, com a forma atual do PPP. O INSS tem interesse em acompanhar, ao longo da durao da relao de emprego, a evoluo da exposio do trabalhador aos riscos ambientais. Portanto, conforme a regra do art 646, inciso II, da Instruo Normativa N 03/2005 da Secretaria da Receita Previdenciria, prev como infrao isolada a ausncia de PPP para cada trabalhador em cada ano que laborou na empresa. Ento com esta prvia de um parecer, alertamos as empresa e parceiros da necessidade do LTCAT atualizado anualmente como documento mais importante e referncia para comprovao junto a fiscalizao, tanto para o preenchimento do PPP nas atividades com exposio a agentes de risco como para comprovar o controle ou a no caracterizao do risco para a atividade, portando, a no necessidade de preenchimento do PPP. Um bom exemplo da necessidade de monitoramento destacamos a rea de telemarketing onde no grfico abaixo pode-se observar as ocorrncia de NPS (rudo) de uma medio tpica com cabea artificial e audio-dosimetro (ISO 11904-2) num GHE receptivo; exposto ao agente rudo proveniente dos head-sets:

    Grfico Estatstico de Nvel de Presso Sonora

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    Como pode ser verificado e confirmado com o monitoramento anual da atividade, h um controle e conservao dos processos de trabalho, pois no pior caso encontrado

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    a mdia da jornada se manteve em torno de 83 dB(A), embora os valores instantneos possa chegar acima de 100 dB(A). Neste caso, com a conservao do nmero de atendentes, das condies acstica da sala e das caractersticas do head-sets e base de operao, num programa estratgico de manuteno e monitoramento definidos no PCA, pode-se afirmar que o agente est sobre controle. Agradecimento: a 3R Brasil Tecnologia Ambiental e seus tcnicos, ao Departamento de Engenharia Mecnica da PUC-Rio e ao Dr Joo de Carvalho Leite Auditor Fiscal da Previdncia Social que disponibilizou suas apresentaes na INTERNET.

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