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ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014 Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e IV, do art. 15 da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o inciso II, e §§ 1° e 3° do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e suas atualizações, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2º, III e IV, do art. 7º da Lei n.º 9.782, de 1999, e o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Agência, instituído por meio da Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, em reunião realizada em 8 de maio de 2014, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente , determino a sua publicação: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Seção I Objetivo Art. 1º Esta Resolução define as categorias de medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico e estabelece os requisitos mínimos para o registro e renovação de registro de medicamento fitoterápico, e para o registro, renovação de registro e notificação de produto tradicional fitoterápico. Seção II Abrangência Art. 2º Esta Resolução se aplica a produtos industrializados que se enquadram nas categorias de medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos. § 1º São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. § 2º São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização.

RDC Nº26 de 2014

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RDC Nº26 de 2014

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  • ADVERTNCIA

    Este texto no substitui o publicado no Dirio Oficial da Unio

    Ministrio da Sade Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    RESOLUO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N 26, DE 13 DE MAIO DE 2014

    Dispe sobre o registro de medicamentos fitoterpicos e o registro e a notificao de produtos tradicionais fitoterpicos.

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso das atribuies que lhe conferem os incisos III e IV, do art. 15 da Lei n. 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o inciso II, e 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e suas atualizaes, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2, III e IV, do art. 7 da Lei n. 9.782, de 1999, e o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentao da Agncia, institudo por meio da Portaria n 422, de 16 de abril de 2008, em reunio realizada em 8 de maio de 2014, adota a seguinte Resoluo da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente , determino a sua publicao:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES INICIAIS

    Seo I

    Objetivo

    Art. 1 Esta Resoluo define as categorias de medicamento fitoterpico e produto tradicional fitoterpico e estabelece os requisitos mnimos para o registro e renovao de registro de medicamento fitoterpico, e para o registro, renovao de registro e notificao de produto tradicional fitoterpico.

    Seo II

    Abrangncia

    Art. 2 Esta Resoluo se aplica a produtos industrializados que se enquadram nas categorias de medicamentos fitoterpicos e produtos tradicionais fitoterpicos.

    1 So considerados medicamentos fitoterpicos os obtidos com emprego exclusivo de matrias-primas ativas vegetais cuja segurana e eficcia sejam baseadas em evidncias clnicas e que sejam caracterizados pela constncia de sua qualidade.

    2 So considerados produtos tradicionais fitoterpicos os obtidos com emprego exclusivo de matrias-primas ativas vegetais cuja segurana e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura tcnico-cientfica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilncia de um mdico para fins de diagnstico, de prescrio ou de monitorizao.

  • 3 Os produtos tradicionais fitoterpicos no podem se referir a doenas, distrbios, condies ou aes consideradas graves, no podem conter matrias-primas em concentrao de risco txico conhecido e no devem ser administrados pelas vias injetvel e oftlmica.

    4 No se considera medicamento fitoterpico ou produto tradicional fitoterpico aquele que inclua na sua composio substncias ativas isoladas ou altamente purificadas, sejam elas sintticas, semissintticas ou naturais e nem as associaes dessas com outros extratos, sejam eles vegetais ou de outras fontes, como a animal.

    5 Os medicamentos fitoterpicos so passveis de registro e os produtos tradicionais fitoterpicos so passveis de registro ou notificao.

    6 Os medicamentos e produtos obtidos de fungos multicelulares e algas devero ser avaliados conforme esta Resoluo at que tenham regulamentao especfica.

    7 Conforme previsto no Art. 22 do Decreto no 8.077, de 14 de agosto de 2013, as

    plantas medicinais sob a forma de droga vegetal, doravante denominadas chs medicinais, sero dispensadas de registro, devendo ser notificadas de acordo com o descrito nesta Resoluo na categoria de produto tradicional fitoterpico.

    8 Os chs medicinais notificados no podem conter excipientes em suas formulaes, sendo constitudos apenas de drogas vegetais.

    9 No so objeto de registro ou notificao as preparaes elaboradas pelos povos e comunidades tradicionais do pas sem fins lucrativos e no industrializadas.

    Seo III

    Definies

    Art. 3 Para efeito desta Resoluo, so adotadas as seguintes definies:

    I - algas: seres vivos eucariticos autotrficos que sintetizam clorofila;

    II - ch medicinal: droga vegetal com fins medicinais a ser preparada por meio de infuso, decoco ou macerao em gua pelo consumidor;

    III - controle biolgico: mtodo alternativo anlise quantitativa dos marcadores da matria-prima vegetal e do produto acabado, baseado na avaliao da atividade biolgica proposta para o fitocomplexo;

    IV - decoco: preparao, destinada a ser feita pelo consumidor, que consiste na ebulio da droga vegetal em gua potvel por tempo determinado. Mtodo indicado para partes de drogas vegetais com consistncia rgida, tais como cascas, razes, rizomas, caules, sementes e folhas coriceas ou que contenham substncias de interesse com baixa solubilidade em gua;

    V - derivado vegetal: produto da extrao da planta medicinal fresca ou da droga vegetal, que contenha as substncias responsveis pela ao teraputica, podendo ocorrer na forma de extrato, leo fixo e voltil, cera, exsudato e outros;

    VI - documentao tcnico-cientfica: documentao baseada em referncias bibliogrficas, publicao cientfica indexada, brasileira ou internacional, e publicao tcnica, como as expedidas pelas autoridades sanitrias e governamentais, a exemplo das farmacopeias reconhecidas pela Anvisa;

  • VII - doena de baixa gravidade: doena auto-limitante, de evoluo benigna, que pode ser tratada sem acompanhamento mdico;

    VIII - droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substncias responsveis pela ao teraputica, aps processos de coleta/colheita, estabilizao, quando aplicvel, e secagem, podendo estar na forma ntegra, rasurada, triturada ou pulverizada;

    IX - efetividade: capacidade de promover resultado biolgico observado durante utilizao no ser humano;

    X - fitocomplexo: conjunto de todas as substncias, originadas do metabolismo primrio ou secundrio, responsveis, em conjunto, pelos efeitos biolgicos de uma planta medicinal ou de seus derivados;

    XI - fitoterpico: produto obtido de matria-prima ativa vegetal, exceto substncias isoladas, com finalidade profiltica, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterpico e produto tradicional fitoterpico, podendo ser simples, quando o ativo proveniente de uma nica espcie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo proveniente de mais de uma espcie vegetal;

    XII - folheto informativo: folheto que acompanha os produtos tradicionais fitoterpicos contendo informaes de composio e uso do produto para instruir o consumidor;

    XIII - fungos multicelulares: seres vivos eucariticos multinucleados que no sintetizam clorofila, no armazenam amido como substncia de reserva e, em sua maioria, no possuem celulose na parede celular;

    XIV - infuso: preparao, destinada a ser feita pelo consumidor, que consiste em verter gua potvel fervente sobre a droga vegetal e, em seguida, tampar ou abafar o recipiente por um perodo de tempo determinado. Mtodo indicado para partes de drogas vegetais de consistncia menos rgida, tais como folhas, flores, inflorescncias e frutos, ou com substncias ativas volteis ou ainda com boa solubilidade em gua;

    XV - insumo farmacutico ativo vegetal (IFAV): matria-prima ativa vegetal, ou seja, droga ou derivado vegetal, utilizada no processo de fabricao de um fitoterpico;

    XVI - macerao com gua: preparao, destinada a ser feita pelo consumidor, que consiste no contato da droga vegetal com gua potvel, a temperatura ambiente, por tempo determinado, especfico para cada droga vegetal. Mtodo indicado para drogas vegetais que possuam substncias que se degradem com o aquecimento;

    XVII - marcador: substncia ou classe de substncias (ex.: alcaloides, flavonoides, cidos graxos, etc.) utilizada como referncia no controle da qualidade da matria-prima vegetal e do fitoterpico, preferencialmente tendo correlao com o efeito teraputico. O marcador pode ser do tipo ativo, quando relacionado com a atividade teraputica do fitocomplexo, ou analtico, quando no demonstrada, at o momento, sua relao com a atividade teraputica do fitocomplexo;

    XVIII - matria-prima vegetal: compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal;

    XIX - nomenclatura botnica: espcie (gnero + epteto especfico);

    XX - nomenclatura botnica completa: espcie, autor do binmio, variedade, quando aplicvel, e famlia;

  • XXI - notificao: prvia comunicao Anvisa informando que se pretende fabricar, importar e/ou comercializar produtos tradicionais fitoterpicos;

    XXII - perfil cromatogrfico: padro cromatogrfico de constituintes caractersticos, obtido em condies definidas, que possibilite a identificao da espcie vegetal em estudo e a diferenciao de outras espcies;

    XXIII - planta medicinal: espcie vegetal, cultivada ou no, utilizada com propsitos teraputicos;

    XXIV - planta medicinal fresca: a planta medicinal usada logo aps a colheita/coleta sem passar por qualquer processo de secagem;

    XXV - registro: instrumento por meio do qual o Ministrio da Sade, no uso de sua atribuio especfica, determina a inscrio prvia no rgo ou na entidade competente, pela avaliao do cumprimento de carter jurdico-administrativo e tcnico-cientfico relacionada com a eficcia, segurana e qualidade destes produtos, para sua introduo no mercado e sua comercializao ou consumo;

    XXVI - relao "droga vegetal : derivado vegetal": expresso que define a relao entre uma quantidade de droga vegetal e a respectiva quantidade de derivado vegetal obtida. O valor dado como um primeiro nmero, fixo ou na forma de um intervalo, correspondente quantidade de droga utilizada, seguido de dois pontos (:) e, depois desses, o nmero correspondente quantidade obtida de derivado vegetal;

    XXVII - relatrio de estudo de estabilidade: documento por meio do qual se apresentam os resultados do plano de estudo de estabilidade, incluindo as provas e critrios de aceitao, caractersticas do lote que foi submetido ao estudo, quantidade das amostras, condies do estudo, mtodos analticos e material de acondicionamento;

    XXVIII - relatrio tcnico: documento apresentado pela empresa, descrevendo os elementos que compem e caracterizam o produto, e que esclarea as suas peculiaridades, finalidades, modo de usar, as indicaes e contraindicaes e outras informaes que possibilitem autoridade sanitria proferir deciso sobre o pedido de registro; e

    XXIX - uso tradicional: aquele alicerado no longo histrico de utilizao no ser humano demonstrado em documentao tcnico-cientfica, sem evidncias conhecidas ou informadas de risco sade do usurio.

    CAPTULO II

    DO REGISTRO DE MEDICAMENTOS FITOTERPICOS E PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERPICOS NACIONAIS

    Seo I

    Das medidas antecedentes ao registro

    Art. 4 O solicitante do registro dever requerer Farmacopeia Brasileira a incluso dos constituintes do fitoterpico na lista da Denominao Comum Brasileira (DCB) caso esses ainda no estejam presentes nessa lista.

    Seo II

    Documentao

  • Art. 5 Todos os documentos devero ser encaminhados em via impressa numerada, com assinatura do responsvel tcnico nos Formulrios de Petio (FP), laudos, relatrios, declaraes e na folha final do processo.

    1 O solicitante do registro dever adicionar documentao impressa CD-ROM ou DVD contendo arquivo eletrnico em formato pdf.

    2 O disposto no caput deste artigo no se aplica aos casos de submisso dos documentos em meio eletrnico.

    Art. 6 Toda documentao expedida por autoridades sanitrias ou governamentais em idioma estrangeiro usada para fins de registro dever ser acompanhada de traduo juramentada.

    Art. 7 A empresa dever protocolar um processo para cada medicamento fitoterpico ou produto tradicional fitoterpico, apresentando os seguintes documentos:

    I - formulrios de petio, FP1 e FP2, devidamente preenchidos, carimbados e assinados;

    II - comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalizao de Vigilncia Sanitria -TFVS e respectiva Guia de Recolhimento da Unio-GRU, ou iseno, quando for o caso;

    III - cpia da autorizao de funcionamento, emitida pela Anvisa para a empresa solicitante do registro do medicamento;

    IV - cpia do Certificado de Boas Prticas de Fabricao e Controle (CBPFC), vlido, emitido pela Anvisa, para a linha de produo na qual o fitoterpico ser fabricado, ou ainda, cpia do protocolo de solicitao de inspeo para fins de emisso do certificado de BPFC;

    V - relatrio tcnico separado para cada forma farmacutica; e

    VI - cpia do Certificado de Responsabilidade Tcnica (CRT), atualizado, emitido pelo Conselho Regional de Farmcia.

    1 As empresas fabricantes de medicamentos fitoterpicos devem possuir CBPF para medicamentos, conforme RDC n 17, de 16 de abril de 2010, que dispe sobre as boas prticas de fabricao de medicamentos, ou suas atualizaes; enquanto as empresas fabricantes de produtos tradicionais fitoterpicos devem possuir CBPF para medicamentos ou CBPF para produtos tradicionais fitoterpicos, conforme RDC n 13, de 14 de maro de 2013, que dispe sobre as boas prticas de fabricao de produtos tradicionais fitoterpicos, ou suas atualizaes.

    2 Logo aps a folha de rosto do peticionamento, deve ser inserido um ndice dos documentos a serem apresentados, os quais devem ser juntados petio na ordem disposta nesta Resoluo.

    3 A falta do CBPF vlido no impedir a submisso do pedido de registro, mas impedir sua aprovao.

    Seo III

    Relatrio tcnico

    Art. 8 O relatrio tcnico deve conter as seguintes informaes:

  • I - dados das matrias-primas vegetais, incluindo:

    a) nomenclatura botnica completa; e

    b) parte da planta utilizada;

    II - layout dos rtulos das embalagens primria e secundria;

    III - layout de bula para medicamento fitoterpico ou folheto informativo para produto tradicional fitoterpico;

    IV - documentao referente a cada local de fabricao, caso a empresa solicite o registro em mais de um local de fabricao;

    V - relatrio do estudo de estabilidade;

    VI - relatrio de produo;

    VII - relatrio de controle da qualidade;

    VIII - relatrio de segurana e eficcia/efetividade, quando aplicvel;

    IX - descrio de sistema de farmacovigilncia, conforme RDC n 4, de 10 de fevereiro de 2009, que dispe sobre as normas de farmacovigilncia para os detentores de registro de medicamentos de uso humano, ou suas atualizaes; e

    X - laudo de controle da qualidade de um lote do fitoterpico para cada um dos fornecedores qualificados, sendo aceitos, no mximo, trs fornecedores de IFAV por forma farmacutica a ser registrada.

    1 No caso de existncia de mais de um fornecedor, dever ser apresentado laudo de controle da qualidade de trs lotes para o primeiro fornecedor e de um lote para cada um dos fornecedores adicionais.

    2 Para cada forma farmacutica, os fornecedores devem apresentar especificaes semelhantes quanto ao marcador, teor, tipo de solvente, extrato utilizado e relao droga : derivado vegetal a fim de garantir a manuteno das especificaes do produto acabado.

    Seo IV

    Relatrio do estudo de estabilidade

    Art. 9 A empresa solicitante do registro ou notificao dever apresentar relatrio do estudo de estabilidade acelerado concludo acompanhado do estudo de estabilidade de longa durao em andamento de trs lotes-piloto, ou estudos de estabilidade de longa durao j concludos, todos de acordo com a Resoluo - RE n 1, de 29 de julho de 2005, que publicou o Guia para a realizao de estudos de estabilidade, ou suas atualizaes.

    Pargrafo nico. Decorrido o prazo de validade declarado para o medicamento ou para o produto tradicional fitoterpico, a empresa dever protocolar, na forma de complementao de informaes ao processo, relatrio do estudo de estabilidade de longa durao dos trs lotes de um fornecedor e um lote para cada fornecedor adicional, apresentados no pedido de registro, de acordo com o cronograma previamente apresentado, assim como a declarao do prazo de validade e dos cuidados de conservao definitivos.

  • Seo V

    Relatrio de produo e controle da qualidade

    Art. 10. O relatrio de produo deve conter as seguintes informaes:

    I - forma farmacutica;

    II - descrio detalhada da frmula conforme a Denominao Comum Brasileira (DCB) ou, em sua ausncia, a Denominao Comum Internacional (DCI) ou a denominao utilizada no Chemical Abstracts Service (CAS), nessa ordem de prioridade;

    III - descrio da quantidade de cada componente expressa no Sistema Internacional de unidades (SI) por unidade farmacotcnica, indicando sua funo na frmula;

    IV - definio dos tamanhos mnimo e mximo dos lotes industriais a serem produzidos;

    V - descrio de todas as etapas do processo de produo, por meio de fluxograma, contemplando os equipamentos utilizados e o detalhamento da capacidade mxima individual;

    VI - metodologia do controle em processo; e

    VII - descrio dos critrios de identificao do lote industrial.

    Art. 11. O relatrio de controle da qualidade deve apresentar as seguintes informaes:

    I - dados sobre o controle da Encefalopatia Espongiforme Transmissvel (EET), conforme RDC n 305, de 14 de novembro de 2002, que proibiu, em todo o territrio nacional, enquanto persistirem as condies que configurem risco sade, o ingresso e a comercializao de matria-prima e produtos acabados, semielaborados ou a granel para uso em seres humanos, cujo material de partida seja obtido a partir de tecidos/fluidos de animais ruminantes, relacionados s classes de medicamentos, cosmticos e produtos para a sade, conforme discriminado, e RDC n 68, de 28 de maro de 2003, que estabelece as condies para importao, comercializao, exposio ao consumo dos produtos includos na RDC n 305, de 14 de novembro de 2002, ou suas atualizaes, quando cabvel;

    II - laudo de anlise de todas as matrias-primas utilizadas e do produto acabado, contendo o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos;

    III - referncias farmacopeicas consultadas e reconhecidas pela Anvisa para o controle dos IFAV e produto acabado, conforme RDC n 37, de 6 de julho de 2009, que trata da admissibilidade das farmacopeias estrangeiras, ou suas atualizaes;

    IV - especificaes do material de embalagem primria; e

    V - controle dos excipientes utilizados na produo do medicamento fitoterpico ou do produto tradicional fitoterpico por mtodo estabelecido em farmacopeia reconhecida. Na hiptese de o mtodo no ser estabelecido em farmacopeia reconhecida pela Anvisa, deve-se descrever detalhadamente todas as metodologias utilizadas no controle da qualidade.

    Pargrafo nico. Quando no forem utilizadas referncias farmacopeicas reconhecidas pela Anvisa, deve ser apresentada descrio detalhada de todas as metodologias utilizadas no controle da qualidade e ser enviada cpia de toda a

  • documentao tcnico-cientfica utilizada para embasar o mtodo analtico aplicado, os mtodos analticos devem ser validados de acordo com o Guia de validao de mtodos analticos e bioanalticos, publicado pela Anvisa na RE n 899, de 29 de maio de 2003, ou suas atualizaes.

    Art. 12. Quando terceirizados, os testes referentes ao controle da qualidade do fitoterpico devero ser executados em laboratrios habilitados na Rede Brasileira de Laboratrios Analticos em Sade (REBLAS) ou por empresas fabricantes que tenham CBPFC para fabricar medicamentos.

    Pargrafo nico. A terceirizao do controle da qualidade de produtos tradicionais fitoterpicos poder ser feita ainda com empresas que possuam CBPFC para fabricar produtos tradicionais fitoterpicos.

    Subseo I

    Da droga vegetal

    Art. 13. Deve ser apresentado laudo de anlise da droga vegetal, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos:

    I - caracterizao (cor);

    II - identificao macroscpica e microscpica;

    III - descrio da droga vegetal em farmacopeias reconhecidas pela Anvisa, ou, em sua ausncia, em outra documentao tcnico-cientfica, ou laudo de identificao emitido por profissional habilitado;

    IV - grau de cominuio, quando se tratar de chs medicinais ou drogas vegetais utilizadas como produto final ao consumidor;

    V - testes de pureza e integridade, incluindo:

    a) determinao de matrias estranhas;

    b) determinao de gua;

    c) determinao de cinzas totais;

    d) determinao de cinzas insolveis em cido clordrico, a ser realizada quando citada, em documentao tcnico-cientfica, a necessidade dessa avaliao;

    e) determinao de metais pesados;

    f) determinao de resduos de agrotxicos e afins;

    g) determinao de radioatividade, quando aplicvel;

    h) determinao de contaminantes microbiolgicos;

    i) determinao de micotoxinas, a ser realizada quando citados, em documentao tcnico-cientfica, a necessidade dessa avaliao ou relatos da contaminao da espcie por micotoxinas;

  • VI - detalhes da coleta/colheita e das condies de cultivo, quando cultivada;

    VII - mtodos de estabilizao, quando empregado, secagem e conservao utilizados, com seus devidos controles, quando aplicvel;

    VIII - mtodo para eliminao de contaminantes, quando empregado, e a pesquisa de eventuais alteraes;

    IX - perfil cromatogrfico, acompanhado da respectiva imagem em arquivo eletrnico reconhecido pela Anvisa, com comparao que possa garantir a identidade da droga vegetal; e

    X - anlise quantitativa do(s) marcador(es) ou controle biolgico.

    1 A opo por marcadores ativos ou analticos deve ser tecnicamente justificada.

    2 Os chs medicinais notificados esto isentos da exigncia descrita no inciso X deste artigo.

    3 Quando o fitoterpico acabado tiver como IFAV um derivado vegetal, o laudo de anlise da droga vegetal que originou o derivado fica isento das exigncias descritas no inciso V, alneas e, f, g e i.

    4 A Anvisa dar um prazo de dois anos a partir da publicao desta Resoluo para que as empresas apresentem as avaliaes de resduos de agrotxicos e afins e para as anlises de ocratoxinas, fumonisinas e tricotecenos.

    Art. 14. Quando a droga vegetal for adquirida de fornecedores, o fabricante do fitoterpico dever enviar laudo do fornecedor, contendo obrigatoriamente as informaes constantes no art. 8, inciso I, e art. 13, incisos IV, VI, VII e VIII, e laudo de anlise da droga vegetal realizado pelo fabricante do fitoterpico, contendo os demais requisitos do art. 13.

    1 Quando a droga vegetal for utilizada para obteno do derivado pelo fabricante do fitoterpico, e se o laudo do fornecedor da droga vegetal informar o mtodo utilizado, especificao e resultados referentes aos testes de pureza e integridade descritos no art. 13, inciso V desta Resoluo, os mesmos testes no precisam ser realizados pelo fabricante do fitoterpico, bastando apresentar os constantes no laudo do fornecedor.

    2 Quando a droga vegetal for utilizada diretamente como o produto acabado, mesmo que o laudo do fornecedor da droga vegetal informe o mtodo utilizado, especificao e resultados referentes a algum dos testes de pureza e integridade descritos no art. 13, inciso V desta Resoluo, os mesmos testes precisam ser realizados pelo fabricante do fitoterpico, devendo ser apresentados no laudo da droga vegetal.

    Subseo II

    Do derivado vegetal

    Art. 15. Quando a empresa fabricante do fitoterpico utilizar derivados vegetais no seu processo de fabricao, deve ser apresentado laudo de anlise do derivado vegetal, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos:

    I - solventes e excipientes utilizados na extrao do derivado;

    II - relao aproximada droga vegetal : derivado vegetal;

  • III - testes de pureza e integridade, incluindo:

    a) determinao de metais pesados; b) determinao de resduos de agrotxicos e afins; c) determinao de resduos de solventes (para extratos que no sejam obtidos com

    etanol e/ou gua);

    d) determinao de contaminantes microbiolgicos;

    e) determinao de micotoxinas, a ser realizada quando citados, em documentao tcnico-cientfica, a necessidade dessa avaliao ou relatos da contaminao da espcie por micotoxinas;

    IV - mtodo para eliminao de contaminantes, quando empregado, e a pesquisa de eventuais alteraes;

    V - caracterizao fsico-qumica do derivado vegetal, incluindo:

    a) para extratos fluidos: caracterizao, resduo seco, pH, teor alcolico e densidade relativa;

    b) para extratos secos: determinao de gua, solubilidade e densidade aparente;

    c) para leos essenciais: determinao da densidade, ndice de refrao e rotao ptica;

    d) para leos fixos: determinao do ndice de acidez, de steres e de iodo;

    VI - perfil cromatogrfico, acompanhado da respectiva imagem em arquivo eletrnico reconhecido pela Anvisa, com comparao que possa garantir a identidade do derivado vegetal; e

    VII - anlise quantitativa dos marcadores ou controle biolgico.

    1 Outros testes podem ser adicionados ou substituir os descritos no inciso V de acordo com monografia farmacopeica reconhecida.

    2 A opo por marcadores ativos ou analticos deve ser tecnicamente justificada.

    3 Quando a empresa no for a produtora do derivado vegetal, no necessrio constar em seu laudo os ensaios descritos nos incisos I, II e IV do art. 15, sendo necessrio enviar laudo de fornecedor, contendo as informaes constantes do art. 8, inciso I, e art. 15, incisos I, II e IV.

    4 A Anvisa dar um prazo de dois anos aps a publicao desta Resoluo para que as empresas apresentem as avaliaes de resduos de agrotxicos e afins e para as anlises de ocratoxinas, fumonisinas e tricotecenos.

    5 A empresa fabricante do fitoterpico deve apresentar laudo da droga vegetal, emitido pelo fornecedor do derivado vegetal, com as informaes descritas no art. 14 desta Resoluo.

    Subseo III

    Do produto acabado

  • Art. 16. Deve ser apresentado laudo de anlise do produto acabado, indicando o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos:

    I - perfil cromatogrfico, acompanhado da respectiva imagem em arquivo eletrnico reconhecido pela Anvisa, com comparao que possa garantir a identidade das matrias-primas vegetais;

    II - anlise quantitativa dos marcadores especficos de cada espcie ou controle biolgico; e

    III - resultados de todos os testes realizados no controle da qualidade para um lote do fitoterpico, de acordo com a forma farmacutica solicitada.

    1 A opo por marcadores ativos ou analticos deve ser tecnicamente justificada.

    2 Para associaes de espcies vegetais em que a determinao quantitativa de um marcador por espcie no possvel, podero ser apresentados os perfis cromatogrficos que contemplem a presena de ao menos um marcador especfico para cada espcie na associao, complementado pela determinao quantitativa do maior nmero possvel de marcadores especficos para cada espcie.

    3 Para associaes de espcies vegetais em que a identificao de marcadores no seja possvel para alguma espcie no produto acabado, devem ser apresentados:

    a - a justificativa da impossibilidade tcnica de identificao na associao de um marcador especfico de determinada espcie;

    b - a documentao comprobatria de que os mtodos analticos normalmente aplicados em diferentes comprimentos de onda para a identificao na associao foram investigados;

    c - a identificao dos marcadores nas espcies vegetais, durante o controle em processo, quando a identificao ainda for possvel;

    d - a identificao realizada imediatamente antes da introduo do IFAV no produto acabado;

    e - os estudos de desenvolvimento do produto e dos lotes piloto, incluindo os perfis analticos durante a adio gradual dos IFAV; e

    f - o controle do registro dos lotes (histrico dos lotes).

    Seo VI

    Relatrio de segurana e eficcia/efetividade

    Subseo I

    Dos medicamentos fitoterpicos

    Art. 17. A segurana e a eficcia dos medicamentos fitoterpicos devem ser comprovadas por uma das opes seguintes:

    I - ensaios no clnicos e clnicos de segurana e eficcia; ou

  • II - registro simplificado, que dever ser comprovado por:

    a) presena na Lista de medicamentos fitoterpicos de registro simplificado, conforme Instruo Normativa-IN n 2, de 13 de maio de 2014, ou suas atualizaes; ou

    b) presena nas monografias de fitoterpicos de uso bem estabelecido da Comunidade Europeia (Community herbal monographs with well-established use) elaboradas pelo Comit de Produtos Medicinais Fitoterpicos (Committe on Herbal Medicinal Products - HMPC) da European Medicines Agency (EMA).

    1 Os medicamentos fitoterpicos que forem originados de matria-prima vegetal listada no Anexo II desta Resoluo devem obrigatoriamente cumprir as especificaes ali dispostas.

    2 Quando a droga vegetal ou o derivado que se pretende registrar constar tanto da Lista de medicamentos fitoterpicos de registro simplificado brasileira, quanto de monografias de fitoterpicos de uso bem estabelecido da Comunidade Europeia, devem ser seguidas as especificaes da Lista de medicamentos fitoterpicos de registro simplificado brasileira.

    Art. 18. Os ensaios no clnicos e clnicos de segurana e eficcia devero seguir os parmetros:

    I - quando no existirem ensaios no clnicos que comprovem a segurana, esses devero ser realizados seguindo, como parmetro mnimo, a ltima verso publicada pela Anvisa do Guia para a conduo de estudos no clnicos de toxicologia e segurana farmacolgica necessrios ao desenvolvimento de medicamentos, no que for aplicvel a medicamentos fitoterpicos; e

    II - quando no existirem ensaios clnicos que comprovem a segurana e eficcia, esses devero ser realizados seguindo as Boas Prticas Clnicas (BPC), a norma vigente para realizao de pesquisa clnica, a RDC n 39, de 5 de junho de 2008, que aprova o regulamento para a realizao de pesquisa clnica, o guia de Instrues operacionais: Informaes necessrias para a conduo de ensaios clnicos com fitoterpicos, publicado pela OMS/MS, em 2008, e as determinaes do Conselho Nacional de Sade (CNS), estabelecidas por meio da Resoluo n 446, de 11 de agosto de 2011, e da Resoluo n 251, de 7 de agosto de 1997, ou suas atualizaes.

    1 Quando existirem em documentao tcnico-cientfica ensaios no clnicos e clnicos publicados, esses devem ser apresentados Anvisa para avaliao individual quanto qualidade e representatividade do estudo. Sendo vlidos, no precisam ser realizados novos estudos pelo solicitante do registro, devendo ser apresentada Anvisa a cpia de toda a documentao tcnico-cientfica a eles correspondente.

    2 Os ensaios apresentados devem ter sido realizados com a mesma droga vegetal (quando essa for o produto acabado) ou derivado vegetal, indicao teraputica e posologia que se pretende registrar.

    3 Todos os estudos clnicos conduzidos em territrio nacional devem ser submetidos anuncia prvia da Anvisa, segundo a RDC n 39, de 5 de junho de 2008, ou suas atualizaes.

    4 A aprovao prvia dos estudos conduzidos em territrio nacional obrigatria para a utilizao dos resultados desses estudos para fins de registro.

    5 Os ensaios clnicos previamente publicados em documentao tcnico-cientfica devem apresentar resultados positivos estatisticamente significativos para a indicao teraputica proposta.

  • Art. 19. Quando a comprovao da segurana e eficcia for efetuada por meio da Lista de medicamentos fitoterpicos de registro simplificado, conforme IN n 2, de 13 de maio de 2014, ou suas atualizaes, o solicitante deve seguir integralmente as especificaes ali definidas.

    Art. 20. Quando a comprovao da segurana e eficcia for efetuada por meio das monografias de fitoterpicos de uso bem estabelecido da Comunidade Europeia, o solicitante deve seguir integralmente todas as informaes constantes nessas monografias.

    Art. 21. Para o registro de associaes, todos os dados de segurana e eficcia devero ser apresentados para a associao que se pretende registrar.

    Pargrafo nico. As documentaes tcnico-cientficas podem ser apresentadas para as espcies vegetais em separado de forma complementar aos dados de segurana e eficcia.

    Subseo II

    Dos produtos tradicionais fitoterpicos

    Art. 22. A segurana e a efetividade dos produtos tradicionais fitoterpicos devem ser comprovadas por uma das opes seguintes:

    I - comprovao de uso seguro e efetivo para um perodo mnimo de 30 anos; ou

    II - registro simplificado, que dever ser comprovado por:

    a) presena na Lista de produtos tradicionais fitoterpicos de registro simplificado, conforme IN n 2, de 13 de maio de 2014, ou suas atualizaes; ou

    b) presena nas monografias de fitoterpicos de uso tradicional da Comunidade Europeia (Community herbal monographs with traditional use) elaboradas pelo HMPC do EMA.

    1 No podem constar na composio dos produtos tradicionais fitoterpicos as espcies descritas no Anexo I desta Resoluo.

    2 Os produtos tradicionais fitoterpicos que forem originados de matria-prima vegetal listada no Anexo II desta Resoluo devem obrigatoriamente cumprir as especificaes ali dispostas.

    3 Quando a droga vegetal ou o derivado que se pretende registrar constar tanto da Lista de produtos tradicionais fitoterpicos de registro simplificado brasileira, quanto de monografias de fitoterpicos de uso tradicional da Comunidade Europeia, devem ser seguidas as especificaes da Lista de produtos tradicionais fitoterpicos de registro simplificado brasileira.

    4 O tempo de uso tradicional dever ser comprovado para o IFAV na formulao, podendo haver alteraes de excipientes, desde que se comprove que essas alteraes no promoveram mudanas significativas no perfil cromatogrfico do produto.

    Art. 23. O uso tradicional dever ser comprovado por meio de documentaes tcnico-cientficas, que sero avaliadas conforme os seguintes critrios:

    I - o produto seja concebido para ser utilizado sem a vigilncia de um mdico para fins de diagnstico, de prescrio ou de monitorizao;

    II - alegao que no envolva via de administrao injetvel e oftlmica;

  • III - alegao que no se refira a parmetros clnicos e aes amplas;

    IV - coerncia das informaes de uso propostas com as relatadas nas documentaes tcnico-cientficas;

    V - ausncia de IFAV de risco txico conhecido ou grupos ou substncias qumicas txicas em concentrao superior aos limites comprovadamente seguros; e

    VI - comprovao de continuidade de uso seguro por perodo igual ou superior a 30 (trinta) anos para as alegaes de uso propostas.

    Art. 24. A alegao de uso do produto tradicional fitoterpico dever ser comprovada por meio das documentaes tcnico-cientficas listadas no Anexo III desta Resoluo, ou suas atualizaes, e em pelo menos trs delas devero constar as seguintes informaes:

    I - nomenclatura botnica e parte da planta utilizada;

    II - droga ou derivado vegetal utilizado; e

    III - alegaes de uso e via de administrao.

    Pargrafo nico. A referncia no pode citar outra referncia utilizada na comprovao como fonte primria.

    Art. 25. As seguintes informaes devem ser apresentadas para a droga ou derivado vegetal que se pretende registrar:

    I - modo de preparo; e

    II - concentrao da droga vegetal ou relao droga:derivado, quando se tratar de derivado.

    Pargrafo nico. As informaes de que trata este artigo devem ser referenciadas em pelo menos uma documentao tcnico-cientfica listada no Anexo III, ou suas atualizaes, desta Resoluo.

    Art. 26. A posologia a ser pleiteada para o produto tradicional fitoterpico deve ser baseada em extensa reviso nas documentaes tcnico-cientficas dispostas no Anexo III desta Resoluo, ou suas atualizaes, devendo ser selecionada a informao mais frequente dentre as referncias encontradas.

    Pargrafo nico. As documentaes tcnico-cientficas utilizadas devem obrigatoriamente relatar a nomenclatura botnica e no apenas o nome popular da espcie vegetal.

    Art. 27. Quando a comprovao da segurana e efetividade for efetuada por registro simplificado pela presena na Lista de produtos tradicionais fitoterpicos de registro simplificado, conforme IN 2, de 13 de maio de 2014, ou suas atualizaes, o solicitante deve seguir integralmente as especificaes ali definidas.

    Art. 28. Quando a comprovao da segurana e efetividade for efetuada por meio do registro simplificado, utilizando-se as monografias de uso tradicional do EMA, devero ser seguidas todas as informaes constantes nessas monografias.

    Art. 29. No existindo documentao tcnico-cientfica para um produto tradicional fitoterpico em associao, devem ser apresentados dados das espcies em separado e a justificativa da racionalidade da associao.

  • CAPTULO III

    DO REGISTRO DE MEDICAMENTOS FITOTERPICOS E PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERPICOS IMPORTADOS

    Art. 30. Os fabricantes ou seus representantes que pretenderem comercializar fitoterpicos produzidos em territrio estrangeiro, alm de cumprir os requisitos desta Resoluo referentes fabricao nacional, tero que apresentar:

    I - autorizao da empresa fabricante para o registro, representao comercial e uso da marca no Brasil, quando aplicvel;

    II - cpia do CBPFC emitido pela Anvisa para a empresa fabricante, atualizado, por linha de produo;

    III - cpia do CBPFC emitido pela Anvisa ou do protocolo do pedido de inspeo para esse fim, para a linha de produo da empresa requerente do registro, quando se tratar de importao de produto a granel ou em sua embalagem primria;

    IV - laudo de anlise com metodologia, especificao e resultados de controle da qualidade que o importador realizar, de acordo com a forma farmacutica e apresentao, com o produto acabado, a granel ou na embalagem primria; e

    V - comprovao do registro do produto, emitida pelo rgo responsvel pela vigilncia sanitria do pas de origem.

    1 Na impossibilidade de apresentao do documento solicitado no inciso V, dever ser apresentada comprovao de registro em vigor, emitida pela autoridade sanitria do pas em que seja comercializado ou autoridade sanitria internacional e aprovado em ato prprio da Anvisa.

    2 No caso de a Anvisa ainda no ter realizado inspeo na empresa fabricante, ser aceito comprovante do pedido de inspeo sanitria Anvisa, acompanhado de cpia do CBPFC, por linha de produo, emitido pelo rgo responsvel pela vigilncia sanitria do pas fabricante.

    3 A Anvisa poder efetuar a inspeo da empresa fabricante no pas ou bloco de origem.

    Art. 31. Deve ser enviada Anvisa cpia dos resultados e da avaliao do teste de estabilidade na embalagem primria de comercializao seguindo o "Guia para a realizao de estudos de estabilidade publicado pela Anvisa na RE n 1, de 29 de julho de 2005, ou suas atualizaes.

    Art. 32. O prazo de validade do produto importado a granel deve ser contado a partir da data de fabricao do produto no exterior e no da data de embalagem no Brasil, respeitando o prazo de validade registrado na Anvisa.

    Art. 33. Todo o material relativo ao produto, tais como os relatrios de produo e controle da qualidade e as informaes contidas em rtulos, bulas, folhetos e embalagens devem estar em idioma portugus.

    Art. 34. Havendo necessidade de importar amostras, deve-se solicitar Anvisa a devida autorizao prvia para a importao.

    CAPTULO IV

  • DA RENOVAO DO REGISTRO

    Art. 35. Todas as empresas, com antecedncia mxima de doze meses e mnima de seis meses da data de vencimento do registro j concedido, devero apresentar Anvisa os seguintes documentos para efeito de renovao:

    I - FP devidamente preenchido;

    II - via original do comprovante de recolhimento da taxa de fiscalizao de vigilncia sanitria ou de iseno, quando for o caso;

    III - cpia do Certificado de Boas Prticas de Fabricao e Controle (CBPFC) vlido, emitido pela Anvisa para a linha de produo na qual o fitoterpico ser fabricado, ou ainda, cpia do protocolo de solicitao de inspeo para fins de emisso do certificado de BPFC;

    IV - Relatrios Peridicos de Farmacovigilncia (RPF) para o medicamento ou produto tradicional fitoterpico com fichas de notificao de eventos adversos preenchidas, caso esses tenham sido relatados, conforme RDC n 4, de 10 de fevereiro de 2009, que Dispe sobre as normas de farmacovigilncia para os detentores de registro de medicamentos de uso humano, ou suas atualizaes;

    V - resultados dos estudos de estabilidade de acompanhamento;

    VI - listagem que contemple todas as alteraes e incluses ps-registro ocorridas durante o ltimo perodo de validade do registro do medicamento ou produto, acompanhada de cpia do Dirio Oficial da Unio (DOU) ou, na ausncia, cpia do(s) protocolo(s) da(s) petio(es) correspondente(s); e

    VII - cpia das notas fiscais comprovando a comercializao do fitoterpico e a relao de estabelecimentos compradores, em um mximo de trs notas fiscais emitidas no Pas, por forma farmacutica e concentrao.

    1 Poder ser apresentada uma declarao referente s apresentaes comerciais no comercializadas para as quais a empresa tenha interesse em manter o registro, desde que pelo menos uma apresentao daquela forma farmacutica tenha sido comercializada.

    2 A falta do CBPF vlido no impedir a submisso do pedido de renovao de registro, mas impedir sua aprovao.

    3 Nos casos dispostos nesta Resoluo em que for solicitada a apresentao de Relatrio de Farmacovigilncia, ou Plano de Minimizao de Risco, a documentao dever ser protocolada por meio de expediente direcionado rea da Anvisa responsvel pela farmacovigilncia de medicamentos.

    Art. 36. As alteraes na bula, no folheto informativo e nas rotulagens devem ser solicitadas por notificao especfica, no podendo ser inseridas em bula, folheto informativo e rotulagens informaes no aprovadas pela Anvisa no momento do registro ou em peties de alteraes ps-registro, sujeitando-se os infratores s medidas sanitrias cabveis.

    Art. 37. Para a renovao do registro de produtos importados devero ser apresentados, alm do disposto no art. 35, laudos analticos do controle da qualidade de trs lotes importados nos ltimos trs anos, de acordo com a forma farmacutica, realizados pelo importador no Brasil.

    CAPTULO V

  • DA NOTIFICAO DE PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERPICOS

    Art. 38. Somente ser permitida a notificao como produto tradicional fitoterpico daqueles IFAV que se encontram listados na ltima edio do Formulrio de Fitoterpico da Farmacopeia Brasileira (FFFB) e que possuam monografia especfica de controle da qualidade publicada em farmacopeia reconhecida pela Anvisa, de acordo com os seguintes critrios:

    I - deve ser realizada uma notificao individual por produto, conforme esta Resoluo, por meio do stio eletrnico da Anvisa;

    II - a notificao deve ser atualizada sempre que houver modificao em quaisquer informaes prestadas por meio da notificao eletrnica; e

    III - para a notificao ser considerada a concentrao, a droga ou o derivado vegetal e a alegao de uso especfica descrita no FFFB, podendo haver alteraes nos excipientes desde que justificadas.

    1 Quando o produto tradicional fitoterpico a ser notificado for um ch medicinal, fica esse produto isento da apresentao de testes de estabilidade, desde que o prazo de validade estabelecido para o produto seja de at 1 (um) ano.

    2 Pode ser aceito um prazo de validade maior para um ch medicinal, desde que o fabricante apresente estudos de estabilidade, conforme definido no art. 9 desta Resoluo, que garantam a manuteno das caractersticas do produto no perodo proposto, conforme o Guia para realizao de estudos de estabilidade, publicado pela Anvisa na RE n 1, de 29 de julho de 2005, ou suas atualizaes.

    3 No momento da notificao, o solicitante deve apresentar o mtodo utilizado, especificao e resultados obtidos dos testes dispostos nos artigos 13, 14, 15 e 16 dessa Resoluo, devendo esses dados estar disponveis para fins de inspeo ou de auditoria.

    4 No momento da notificao, o solicitante deve apresentar os estudos de estabilidade dispostos no art. 9 desta Resoluo.

    5 A relao de produtos tradicionais fitoterpicos notificados e de fabricantes cadastrados ser disponibilizada para consulta no stio eletrnico da Anvisa imediatamente aps a realizao da notificao.

    Art. 39. Quando se tratar de um ch medicinal, deixa de ser obrigatria a exigncia constante no inciso II do art. 16, exceto nos casos em que for solicitado um prazo de validade superior a 1 (um) ano.

    Art. 40. O fabricante deve adotar, integral e exclusivamente, os modelos de embalagem e folheto informativo dispostos no Captulo VIII e Anexo IV desta Resoluo.

    Art. 41. O fabricante deve adotar, integral e exclusivamente, as informaes padronizadas na ltima edio do FFFB.

    Art. 42. As informaes apresentadas na notificao so de responsabilidade do fabricante e objeto de controle sanitrio pelo Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria.

    Art. 43. O fabricante deve realizar todos os testes descritos na monografia farmacopeica especfica reconhecida.

  • Art. 44. Apenas as empresas fabricantes que possuam Certificado de Boas Prticas de Fabricao e Controle (CBPFC) para medicamentos ou produtos tradicionais fitoterpicos podem notificar e fabricar os produtos abrangidos por esta Resoluo.

    CAPTULO VI

    DA RENOVAO DA NOTIFICAO

    Art. 45. A renovao da notificao ser feita no stio eletrnico da Anvisa com antecedncia mxima de doze meses e mnima de seis meses da data de vencimento da notificao j concedida.

    Pargrafo nico. No momento da renovao de que trata o caput, devero ser apresentados:

    I - os testes de controle da qualidade exigidos nos artigos 13, 15 e 16 desta norma realizados com o ltimo lote fabricado; e

    II - o ltimo estudo de estabilidade de acompanhamento concludo, o qual no precisar ser apresentado apenas quando se tratar do estabelecido no 1 do art. 38.

    CAPTULO VII

    DAS EMBALAGENS, BULA E DO FOLHETO INFORMATIVO

    Art. 46. Os medicamentos fitoterpicos devem obrigatoriamente ser acompanhados de bula, conforme RDC n 47, de 8 de setembro de 2009, que Estabelece regras para elaborao, harmonizao, atualizao, publicao e disponibilizao de bulas de medicamentos para pacientes e profissionais de sade, ou suas atualizaes; e os produtos tradicionais fitoterpicos devem ser acompanhados de folheto informativo, conforme o Captulo VIII e Anexo IV desta Resoluo.

    Art. 47. Os layouts dos rtulos das embalagens primria e secundria de medicamentos fitoterpicos devem seguir a RDC n 71, de 22 de dezembro de 2009, que Estabelece regras para a rotulagem de medicamentos, ou suas atualizaes; e os dos produtos tradicionais fitoterpicos devem seguir o disposto no Captulo VIII desta Resoluo.

    CAPTULO VIII

    DA EMBALAGEM E DO FOLHETO INFORMATIVO DE PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERPICOS

    Art. 48. Deve ser utilizada fonte Times New Roman, com tamanho mnimo de 10 pt (dez pontos) e espaamento simples entre as letras no folheto informativo.

    Art. 49. As letras utilizadas nas embalagens dos produtos tradicionais fitoterpicos devem ser de fcil leitura.

    Art. 50. No podero constar nas embalagens e folheto informativo de produtos tradicionais fitoterpicos, designaes, nomes geogrficos, smbolos, figuras, desenhos ou quaisquer indicaes que possibilitem interpretao falsa, erro e confuso quanto origem, procedncia, natureza, forma de uso, finalidade de uso, composio ou qualidade, que atribuam ao produto finalidades diferentes daquelas propostas no registro ou notificao.

    1 proibido:

  • I - incluir imagens de pessoas fazendo uso do produto tradicional fitoterpico;

    II - incluir selos, marcas nominativas, figurativas ou mistas de instituies governamentais, entidades filantrpicas, fundaes, associaes e sociedades mdicas, organizaes no governamentais, associaes que representem os interesses dos consumidores ou dos profissionais de sade e selos de certificao de qualidade, exceto se exigidos em normas especficas;

    III - incluir imagens ou figuras que remetam indicao do sabor do produto tradicional fitoterpico;

    IV - usar expresses ou imagens que possam sugerir que a sade de uma pessoa poder ser afetada por no usar o produto tradicional fitoterpico;

    V - usar expresses ou imagens que possam sugerir que o produto possua um efeito potencialmente mais intenso que a de um outro medicamento fitoterpico ou de um produto tradicional fitoterpico registrado ou notificado;

    VI - utilizar rtulos com layout semelhante ao de um medicamento fitoterpico ou de um produto tradicional fitoterpico registrado ou notificado anteriormente por outra empresa;

    VII - utilizar rtulos com layout semelhante para medicamento fitoterpico e produto tradicional fitoterpico registrado ou notificado pela mesma empresa;

    VIII - utilizar rtulos com o termo medicamento ou algum outro que tenha sinonmia com esse; e

    IX - utilizar o termo produto natural ou congneres que transmitam a ideia de que o produto incuo.

    2 permitido:

    I - utilizar figuras anatmicas a fim de orientar o consumidor sobre a correta utilizao do produto; e

    II - informar o sabor do produto tradicional fitoterpico.

    Art. 51. No caso de serem includas na embalagem do produto tradicional fitoterpico as logomarcas das empresas titulares do registro ou notificao, fabricantes e responsveis pela embalagem, elas devem ter dimenso mxima de 50% (cinquenta por cento) do tamanho do nome comercial e no prejudicar a presena das informaes obrigatrias.

    Seo I

    Da embalagem

    Art. 52. As embalagens devem garantir a proteo do produto contra contaminaes e efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurana que garanta a inviolabilidade do produto.

    Art. 53. Os produtos tradicionais fitoterpicos devero possuir embalagens primria e secundria.

    Pargrafo nico. Na hiptese de a empresa fazer constar em uma embalagem nica todas as informaes previstas nas Subsees I e II desta Seo, de forma legvel, o produto tradicional fitoterpico poder ter apenas a embalagem primria.

  • Art. 54. Nos chs medicinais, recomenda-se que a embalagem contenha doses individualizadas ou um medidor apropriado dose a ser utilizada.

    Art. 55. As embalagens devem conter mecanismos de identificao e segurana que possibilitem o rastreamento do produto desde a fabricao at o momento da dispensao.

    Art. 56. facultativo incluir nas embalagens secundrias ou, na sua ausncia, nas embalagens primrias, a tinta reativa e sob a mesma a palavra "Qualidade" e a logomarca da empresa titular do registro, caso elas contenham mecanismos de identificao e segurana que possibilitem o rastreamento do produto desde a fabricao at o momento da dispensao.

    1 Os medicamentos fitoterpicos sem exigncia de prescrio mdica e os produtos tradicionais fitoterpicos devem colocar a tinta reativa na altura do local que corresponde faixa de restrio de uso.

    2 Qualquer outro local da face externa da embalagem pode ser utilizado, desde que seja justificado tecnicamente, no afete as demais exigncias legais e seja colocada uma indicao ao consumidor do local onde se deve raspar.

    Subseo I

    Das informaes para embalagem secundria

    Art. 57. Nos rtulos das embalagens secundrias dos produtos tradicionais fitoterpicos, devem ser inseridas exclusivamente as seguintes informaes:

    I - nome comercial do produto tradicional fitoterpico;

    II - nomenclatura popular, seguida da nomenclatura botnica;

    III - concentrao do IFAV, conforme o caso:

    a) quando o produto tradicional fitoterpico tiver como IFAV um derivado vegetal, a concentrao de cada princpio ativo deve ser expressa pela quantidade de cada derivado vegetal, em peso ou volume, a correspondncia em marcadores e a descrio do derivado;

    b) quando o produto tradicional fitoterpico tiver como IFAV uma droga vegetal que ser utilizada em forma farmacutica, a concentrao de cada princpio ativo deve ser expressa pela quantidade de cada droga vegetal, em peso, da droga utilizada e a correspondncia em marcadores; ou

    c) quando o produto tradicional fitoterpico for constitudo de droga vegetal que ser utilizada como ch medicinal, a concentrao de cada droga vegetal ser dada pela quantidade expressa como dose individual da droga vegetal;

    IV - a via de administrao;

    V - a quantidade total de peso lquido, volume e unidades farmacotcnicas, conforme o caso;

    VI - a quantidade total de acessrios dosadores que acompanham as apresentaes, quando aplicvel;

    VII - a forma farmacutica;

  • VIII - a restrio de uso por faixa etria, na face principal, incluindo a frase, em caixa alta, "USO ADULTO", "USO ADULTO E PEDITRICO ACIMA DE___", "USO PEDITRICO ACIMA DE ____", indicando a idade mnima, em meses ou anos, para qual foi aprovada no registro ou notificao o uso do produto tradicional fitoterpico, ou "USO ADULTO e PEDITRICO", no caso de produto tradicional fitoterpico sem restrio de uso por idade, conforme aprovado no registro ou notificao;

    IX - a frase: Produto registrado com base no uso tradicional, no sendo recomendado seu uso por perodo prolongado.;

    X - a frase: "Utilizado como", complementado pela respectiva alegao de uso, conforme aprovado no registro ou notificao;

    XI - a frase: "Se os sintomas persistirem, procure orientao de um profissional de sade.";

    XII - as contraindicaes do produto;

    XIII - os cuidados de conservao, indicando a faixa de temperatura e condies de armazenamento, conforme estudo de estabilidade do produto tradicional fitoterpico;

    XIV - nome e endereo completo da empresa titular do registro ou da notificao no Brasil;

    XV - o nome e endereo da empresa fabricante, quando ela diferir da empresa titular do registro ou da notificao, citando a cidade e o estado, precedidos pela frase Fabricado por: e inserindo a frase Registrado por: antes dos dados da empresa titular do registro ou Notificado por: antes dos dados da empresa titular da notificao;

    XVI - o nome e endereo da empresa fabricante, quando o produto tradicional fitoterpico for importado, citando a cidade e o pas precedidos pela frase Fabricado por: e inserindo a frase Importado por: antes dos dados da empresa titular do registro ou da notificao;

    XVII - o nome e endereo da empresa responsvel pela embalagem do produto tradicional fitoterpico, quando ela diferir da empresa titular do registro ou da notificao ou fabricante, citando a cidade e o estado ou, se estrangeira, a cidade e o pas, precedidos pela frase Embalado por: e inserindo a frase Registrado por: ou Notificado por:, conforme o caso, ou Importado por:, conforme o caso, antes dos dados da empresa titular do registro ou da notificao;

    XVIII - nmero do Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ) da empresa titular do registro ou da notificao;

    XIX - a expresso "Indstria Brasileira", quando aplicvel;

    XX - nome do responsvel tcnico e respectivo nmero de Conselho Regional de Farmcia (CRF);

    XXI - o telefone do Servio de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa titular do registro ou da notificao;

    XXII - nmero do lote;

    XXIII - data de fabricao;

    XXIV - prazo de validade;

  • XXV - cdigo de barras;

    XXVI - o nome comercial do medicamento ou, na sua falta, a denominao genrica de cada princpio ativo pela Denominao Comum Brasileira (DCB) em sistema Braille; e

    XXVII - a frase em caixa alta e negrito: PRODUTO TRADICIONAL FITOTERPICO.

    1 Poder ser adicionada uma imagem da parte das espcies vegetais utilizadas no produto tradicional fitoterpico.

    2 Quando se tratar de produto tradicional fitoterpico registrado, deve ser inserida a sigla "MS" adicionada ao nmero de registro no Ministrio da Sade, conforme publicado em Dirio Oficial da Unio (DOU), sendo necessrios os treze dgitos.

    3 Quando se tratar de produto tradicional fitoterpico notificado, deve ser inserida a frase: "PRODUTO NOTIFICADO NA ANVISA nos termos da RDC n XX/XXXX", completando com o nmero desta Resoluo, sucedido pelo ano de sua publicao.

    4 Para os chs medicinais para os quais no seja necessria a realizao dos estudos de estabilidade, os cuidados de conservao a serem informados devem ser: conservar em temperatura ambiente (de 15 a 30 C) e proteger da luz e umidade.

    Art. 58. Nos rtulos das embalagens secundrias dos produtos tradicionais fitoterpicos devem ser inseridas as seguintes frases de advertncia:

    I - "MANTER FORA DO ALCANCE DAS CRIANAS", em caixa alta; e

    II - "Informaes ao paciente, posologia, modo de usar e efeitos indesejveis: vide folheto informativo".

    Pargrafo nico. No caso de contraindicao, precauo ou advertncia para o uso de princpios ativos, classe teraputica e excipientes, deve-se incluir, em negrito, as frases de advertncias previstas na RDC n

    o 137, de 20 de maio de 2003, ou suas atualizaes.

    Subseo II

    Das informaes para embalagem primria

    Art. 59. Os rtulos das embalagens primrias de produto tradicional fitoterpico devem conter as seguintes informaes:

    I - nome comercial do produto tradicional fitoterpico;

    II - nomenclatura popular, seguida da nomenclatura botnica;

    III - concentrao do IFAV, conforme o inciso III do art. 57;

    IV - a via de administrao;

    V - o nome do titular do registro ou sua logomarca, desde que essa contenha o nome da empresa;

    VI - o telefone do Servio de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa titular do registro ou da notificao;

    VII nmero do lote; e

  • VIII prazo de validade.

    1 permitido incluir o nome ou as logomarcas das empresas responsveis pela fabricao e embalagem dos medicamentos, desde que essa contenha o nome da empresa e seja informada a etapa da cadeia de sua responsabilidade, incluindo as frases: "Fabricado por:", "Embalado por:", e que no se prejudique a legibilidade das informaes exigidas para a embalagem primria.

    2 permitido incluir as demais informaes previstas para a embalagem secundria na embalagem primria, desde que sejam inseridas integralmente e no prejudiquem a legibilidade das informaes obrigatrias.

    3 facultativo incluir a data de fabricao do produto tradicional fitoterpico.

    Seo II

    Do folheto informativo

    Art. 60. Quanto forma, o folheto informativo do produto tradicional fitoterpico deve, alm do disposto no art. 48:

    I - apresentar colunas de texto com, no mnimo, 50 mm (cinquenta milmetros) de largura e ter o texto alinhado esquerda ou justificado, hifenizado ou no;

    II - quando houver necessidade, o limite de reduo do espaamento entre letras ser de -10% (menos dez por cento);

    III - utilizar caixa alta e negrito para destacar os itens padres do folheto informativo, descritos nos incisos I, II e III, bem como para as perguntas padro dispostas no Anexo IV;

    IV - possuir texto itlico apenas para nomes cientficos; e

    V - ser impresso na cor preta em papel branco de forma que, quando o folheto informativo estiver sobre uma superfcie, a visualizao da impresso na outra face no interfira na leitura.

    1 Para a impresso de folheto informativo em formato especial, com fonte ampliada, deve ser utilizada a fonte Verdana com tamanho mnimo de 24 pt (vinte e quatro pontos), com o texto corrido, no devendo apresentar colunas.

    2 Para a impresso de folheto informativo em formato especial, em Braille, o arranjo dos pontos e o espaamento entre as celas Braille devem atender s diretrizes da Comisso Brasileira de Braille (CBB) e das Normas Brasileiras de Acessibilidade editadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    Art. 61. Quanto ao contedo, o folheto informativo deve conter integral e exclusivamente as informaes padronizadas no Anexo IV, seguindo a ordem estabelecida no Anexo.

    Art. 62. Nenhuma informao alm das dispostas nesta Resoluo pode estar presente no folheto informativo.

    CAPTULO IX

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

  • Art. 63. Os produtos que, at a vigncia da presente norma, eram classificados como medicamentos fitoterpicos, que no possuam comprovao de segurana e eficcia por meio de estudos no clnicos e clnicos, e que passarem a se enquadrar na categoria de produtos tradicionais fitoterpicos, nos termos do art. 2 desta Resoluo, devero ser reclassificados como produtos tradicionais fitoterpicos no momento da primeira renovao aps a publicao desta Resoluo.

    Pargrafo nico. A adequao prevista no caput deste artigo ser obrigatria, devendo a empresa, para tanto, adequar a embalagem e o folheto informativo conforme disposto nesta Resoluo, e disponibiliz-los no perodo mximo de seis meses aps a aprovao da adequao, no sendo exigidas informaes adicionais de segurana e eficcia/efetividade.

    Art. 64. Os medicamentos fitoterpicos registrados que no possuam comprovao de segurana e eficcia por meio de estudos no clnicos e clnicos e que no passarem a se enquadrar na categoria de produtos tradicionais fitoterpicos, nos termos do art. 2 desta Resoluo, devero apresentar os estudos no clnicos e clnicos at o momento da segunda renovao a partir da data de publicao desta Resoluo para que possam permanecer na categoria de medicamentos fitoterpicos, sob pena de terem seus registros cancelados.

    Art. 65. Em relao aos produtos que at a vigncia da presente norma eram enquadrados como medicamentos fitoterpicos e que a partir da publicao desta Resoluo se enquadrem na categoria de produtos tradicionais fitoterpicos e forem passveis de notificao, nos termos do art. 38, deve-se solicitar o cancelamento do registro do medicamento no prazo legal estabelecido, com antecedncia mnima de 180 dias, e posteriormente proceder notificao do produto at o momento da primeira renovao de registro aps a publicao desta Resoluo.

    Pargrafo nico. Caso todas as informaes apresentadas na notificao estejam corretas, a Anvisa proceder ao cancelamento do registro concomitantemente liberao da notificao do produto.

    Art. 66. Os produtos que se encontrarem regularmente notificados no momento da publicao desta Resoluo devero se ajustar ao estabelecido nesta Resoluo at o momento da sua primeira renovao.

    Art. 67. Para as peties que j estejam protocoladas na Anvisa, ser concedido o prazo de 6 (seis) meses para protocolo das adequaes necessrias, contados a partir da data de publicao desta Resoluo.

    Art. 68. A Anvisa poder realizar auditorias e solicitar anlise fiscal para monitoramento da qualidade e da conformidade do medicamento fitoterpico e do produto tradicional fitoterpico com as informaes apresentadas no registro/renovao/notificao.

    Art. 69. O disposto na presente Resoluo no prejudica a aplicao de disposies mais estritas a que estejam sujeitas as substncias entorpecentes, psicotrpicas e precursores ou qualquer outro produto submetido a controle especial, conforme o disposto na RDC n 39, de 9 de julho de 2012, que Dispe sobre a atualizao do Anexo I, Listas de substncias entorpecentes, psicotrpicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS n 344, de 12 de maio de 1998 e d outras providncias, ou suas atualizaes.

    Art. 70. No momento da primeira renovao aps a publicao desta Resoluo, ser aceita a adequao de formulaes com supresso de espcies vegetais ativas, desde que comprovadas a segurana, eficcia/efetividade e qualidade para a nova formulao, nos termos desta Resoluo.

  • Art. 71. Se um produto for registrado por registro simplificado com base na Lista de registro simplificado brasileira ou nas monografias de uso bem estabelecido ou de uso tradicional do EMA e a espcie vegetal tida como ativo deixar de constar na lista de registro simplificado brasileira ou a monografia do EMA vier a ser revogada, o detentor do registro ter trs meses, a partir da revogao, para apresentar dados adicionais de segurana e eficcia/efetividade, conforme determina esta Resoluo, e manter o registro.

    Pargrafo nico. As modificaes implementadas conforme adequao prevista no caput devem estar disponveis ao consumidor no perodo mximo de seis meses aps a sua aprovao pela Anvisa.

    Art. 72. Quando da atualizao das listas de registro simplificado de medicamentos fitoterpicos e produtos tradicionais fitoterpicos, empresas que possuam fitoterpicos registrados contendo espcies que sofreram modificaes que impliquem necessidade de novo desenvolvimento de produto e/ou nova metodologia analtica e/ou nova validao e/ou novo estudo de estabilidade tero um prazo de at trs anos para adequao, prazo esse contado a partir da data de publicao da alterao dessas listas, nas seguintes condies:

    I para as peties j protocoladas na Anvisa ou que venham a ser protocoladas em at um ano da publicao das listas de registro simplificado;

    II para produtos j registrados que venham a ter renovaes a ser peticionadas em at trs anos de publicao das listas de registro simplificado, nos termos do Pargrafo 2 do art. 8 do Decreto n 8.077/2013;

    1o - As demais peties no citadas nos Incisos I e II devem ser protocoladas

    adequadas ao disposto nas listas de registro simplificado de medicamentos fitoterpicos e produtos tradicionais fitoterpicos atualizadas.

    2o

    Ao fim do perodo descrito nos Incisos I e II, caso a alterao no tenha sido

    implementada, ser publicado o indeferimento do registro do produto.

    3o A adequao prevista nos Incisos I e II pode ocorrer antes desse prazo a critrio

    da empresa.

    4o

    Nos casos particulares em que for detectado risco sanitrio os prazos podero ser alterados por deciso da Anvisa.

    Art. 73. Ficam revogadas as Resolues de Diretoria Colegiada da Anvisa - RDC n 14, de 31 de maro de 2010, e RDC n 10, de 9 de maro de 2010, a Resoluo - RE n 90, de 16 de maro de 2004, e a Instruo Normativa - IN n 5, de 31 de maro de 2010.

    Art. 74. Esta Resoluo entra em vigor na data da sua publicao.

    DIRCEU BRS APARECIDO BARBANO

    ANEXO I

    LISTA DE ESPCIES QUE NO PODEM SER UTILIZADAS NA COMPOSIO DE PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERPICOS

    Abrus precatorius (sementes e razes)

    Heliotropium spp.

    Acorus calamus Ipomoea carnea subsp. Fistulosa (folhas)

    Ageratum conyzoides Ipomoea burmanni (Rivea corymbosa)

  • Aleurites fordii (folhas, frutos e sementes)

    Ipomoea hederacea

    Aleurites moluccanus (sementes e frutos)

    Ipomoea violacea (Ipomoea tricolor)

    Allamanda cathartica Jatropha curcas

    Amanita spp. Lantana camara (frutos e folhas)

    Anadenanthera peregrina Lithraea brasiliensis

    Anadenanthera macrocarpa (sementes e folhas)

    Lithraea molleoides

    Argemone mexicana (folhas, flores e sementes)

    Lobelia inflata

    Argyreia nervosa Lophophora spp.

    Aristolochia spp. Manihot esculenta

    Asarum spp. Melia azedarach (parte area e frutos)

    Asclepias curassavica Microsporum audouinni

    Aspergillus fumigates Microsporum canis

    Aspergillus nidulans Nerium oleander

    Aspergillus niger Nicotiana glauca

    Aspergillus sydowi Nicotiana tabacum

    Aspergillus terreus Opuntia cylindrica

    Baccharis coridifolia Palicourea marcgravii

    Banisteriopsis caapi Papaver bracteatum

    Brugmansia arborea Pedilanthus tithymaloides

    Brugmansia suaveolens Peganum harmala

    Brunfelsia uniflora Petasites spp.

    Calotropis procera Petiveria alliacea

    Cannabis spp. Piptadenia macrocarpa

    Catha edulis Piptadenia peregrina

    Claviceps paspali Plumbago scandens (folhas e razes)

    Combretum glaucocarpum (folhas) Prestonia amazonica

    Conocybe spp. Psylocybe spp.

    Consolida ajacis Pteridium aquilinum

    Cnidoscolus phyllacanthus (folhas e espinhos)

    Rhizopus oligosporus

    Crotalaria spp. Salvia divinorum

    Cryptostegia grandiflora Senecio spp.

    Cynoglossum officinale Sida acuta

    Datura spp. (folhas, frutos e sementes)

    Sophora secundiflora

    Dieffenbachia seguine Spartium junceum

    Epidermophyton floccosum Spigelia anthelmia

    Erythroxylum coca Stropharia cubensis

    Euphorbia tirucalli (ltex) Strychnos gaulthieriana

    Ficus pumila (folhas e ltex) Strychnos ignatii (Ignatia amara)

    Geotrichum candidum Thevetia peruviana

    Gloriosa superba Trichophyton spp.

    Gymnopilus spp. Tussilago farfara

    Haemadictyon spp. Virola sebifera

    spp. - todas ou quaisquer espcies do gnero.

    Deve-se verificar as sinonmias botnicas das espcies citadas as quais tambm esto proibidas.

    ANEXO II

  • LISTA DE ESPCIES VEGETAIS COM RESTRIES PARA O REGISTRO/NOTIFICAO DE MEDICAMENTOS FITOTERPICOS E PRODUTOS

    TRADICIONAIS FITOTERPICOS

    Arnica spp. O IFAV s pode ser utilizado para uso externo

    Espcies com alcaloides pirrolizidnicos

    A exposio diria de alcaloides pirrolizidnicos no pode ser superior a 1

    ppm, ou seja 1 g/g

    Mentha pulegium S pode ser utilizado se a posologia proposta para o produto no exceder uma dosagem diria de tujona de 3 a 6 mg

    Ricinus communis S pode ser utilizado o IFAV leo fixo obtido exclusivamente das sementes

    Solanum (quaisquer espcies)

    Se o IFAV para qualquer uso que no o externo, no pode conter mais que 10 mg (dez miligramas) de alcaloides esteroidais

    Symphytum officinale O IFAV s pode ser utilizado para uso externo

    Deve-se verificar as sinonmias botnicas das espcies citadas as quais tambm tero restries.

    ANEXO III

    LISTA DE REFERNCIAS PARA A COMPROVAO DA TRADICIONALIDADE DE USO

    1-AMARAL, A.C.F.; SIMES, E.V.; FERREIRA, J.L.P. Coletnea cientfica de plantas de uso medicinal. FIOCRUZ. Rio de Janeiro, Brasil: Abifito, 2005. 2-AMERICAN HERBAL PHARMACOPOEA. American herbal pharmacopoea and therapeutic compendium Monografias. 3-ANFARMAG. Associao Nacional de Farmacuticos Magistrais. Fitoterapia magistral. Um guia prtico para a manipulao de fitoterpicos. Publicaes Anfarmag. 2005. 4-ARGENTINA. Listado de drogas vegetales que se incluyen en el registro de medicamentos fitoterapicos de larga tradicin. ANMAT, 2009. 5-BARBOSA, WLR et al. Etnofarmcia. Fitoterapia popular e cincia farmacutica. Belm: Editora CRV. 2011. 6-BARRET, M. The handbook of clinically tested herbal Medicines. Vol. 1 e 2, 2004. 7-BLUMENTHAL, M.; GOLDBERG, A.; BRINCKMANN, J. Herbal medicine - Expanded commission E monographs. 1.ed. Newton, MA, EUA: American Botanical Council. 2000. 8-BLUMENTHAL, M. The ABC clinical guide to herbs. Austin, USA: The American Botanical Council, 2003. 9-BIESKI, IGC, MARI GEMMA, C. Quintais medicinais. Mais sade, menos hospitais - Governo do Estado de Mato Grosso. Cuiab. 2005. 10-BORRS, M.R.L. Plantas da Amaznia: medicinais ou mgicas. Plantas comercializadas no Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Valer Editora. 2003. 11-BRADLEY, P.R. British herbal compendium: a handbook of scientific information on widely used plant drugs. Bournemouth, UK: British Herbal Medicine Association, 1992. v.1. 12-BRADLEY, P.R. British herbal compendium: a handbook of scientific information on widely used plant drugs. Bournemouth, UK: British Herbal Medicine Association, 2006. v.2. 13-BRANDO, M.G.L.; ZANETI, N.N.S. Plantas Medicinais da Estrada Real. Belo Horizonte: Editora O Lutador, 2008. 14-Brasil, Ministrio da Sade. Secretaria de Cincia, Tecnologia e Insumos Estratgicos. Departamento de Assistncia Farmacutica. A fitoterapia no SUS e o

  • Programa de pesquisa de plantas medicinais da Central de Medicamentos. Braslia, 2006. 15-CCERES, A. Vademcum nacional de plantas medicinales. Guatemala: Editorial Universitaria USAC, MSPAS, 2009. 16-CARDOSO, CMZ. Manual de controle de qualidade de matrias - primas vegetais para farmcia magistral. Pharmabooks. 2009. 17-CARVALHO, J.C.T. Fitoterpicos anti-inflamatrios: aspectos qumicos, farmacolgicos e aplicaes teraputicas. Ribeiro Preto, Brasil: Tecmedd Editora, 2004. 18-CARVALHO, J.C.T. Formulrio Mdico- Farmacutico de Fitoterapia. 2 Edio, Pharmabooks, 2005. 19-COLETTO, L. M. M. et al. Plantas medicinais: nativas dos remanescentes florestais do oeste do Paran. Coordenao: Assessoria de Comunicao Social. Foz de Iguau: Itaipu Binacional, 2009. 20-DERMARDEROSIAN, A. (coed.) et al. The Review of Natural Products - The most complete source of natural product information. St. Louis, USA: Wolters Kluwer Health, 2008. 21-DUKE, JAMES, A. Dukes Handbook of Medicinal Plants of Latin America. CRC Press, Taylor and Francis Group, LLC, 2009. 22-EBADI, M.S. Pharmacodynamic Basis of Herbal Medicine. CRC Press LLC, 2002. 23-EUROPEAN SCIENTIFIC COOPERATIVE ON PHYTOTHERAPY (ESCOP). Monographs: The Scientific Foundation for Herbal Medicinal Products. 2 ed. Exeter, UK: European Scientific Cooperative on Phytotherapy and Thieme, 2003. 24-FETROW, C.W.; AVILA, J.R. Manual de medicina alternativa para o profissional. Rio de Janeiro, Brasil: Guanabara Koogan, 2000. 25-GARCIA, A.A. Fitoterapia: vademecum de prescripcin. Plantas medicinales. 3 edicin. Barcelona, Espaa: Masson, 1998. 26-GILBERT, B.; FERREIRA, J.L.P.; ALVES, L.F. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. FIOCRUZ. Curitiba, Brasil: Abifito, 2005. 27-GRUENWALD, J et al. PDR for herbal medicines. 2000. 28-GUPTA, M.P. Plantas medicinales iberoamericanas. Bogot: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologa, Cyted, Convenio Andrs Bello. 2008. 29-GUTIRREZ. I.E.M. et al. Plantas medicinais do semirido conhecimentos populares e acadmicos. EDUFBA. 2010. 30-HIRT, H.M.; MPIA, B. Medicina natural nos trpicos. 2004. 31-IEPA. Farmcia da terra - Plantas medicinais e alimentcias. 2 ed. Macap. 2005. 32-NDICE TERAPUTICO FITOTERPICO. EPUB. 2008. 33-LAINETTI, R.; BRITO, N.R.S. A cura pelas ervas e plantas medicinais brasileiras. Rio de Janeiro: Grupo Ediouro Editora Tecnoprint. 1979. 34-LIMA, J.L.S. et al. Plantas medicinais de uso comum no Nordeste do Brasil. Campina Grande, 2006. 35-Listas oficiais de Programas de Fitoterapia em Municpios e Estados do pas. 36-LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exticas. 2 edio. Nova Odessa, Brasil: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008. 37-MASSON, S.A. Fitoterapia Vademecum de Prescripcion, 4 ed. Elsevier, 2003. 38-MATOS, F.J.A. As plantas das Farmcias Vivas. Fortaleza. 1997a. 39-MATOS, F.J.A. O formulrio fitoterpico do professor Dias da Rocha. 2 ed. UFC Edies. 1997b. 40-MATOS, F.J.A. Farmcias vivas. UFC Edies. 4 ed. Fortaleza. 2002. 41-MATOS, F.J.A. Plantas medicinais. Guia de seleo e emprego de plantas usadas em fitoterapia no Nordeste Brasileiro. 3 ed. Editora UFC. Fortaleza, 2007. 42-MATOS, F.J.A.; VIANA, G.S.B.; BANDEIRA, M.A.M. Guia fitoterpico. Fortaleza. 2001. 43-MCKENNA, D. J. et al. Botanical medicines - The desk reference for major herbal supplements. New York, USA: Haworth Herbal Press, 2002 44-MELO-DINIZ et al. Memento de plantas medicinais. As plantas como alternativa teraputica. Aspectos populares e cientficos. Ed. UFPB. 2006.

  • 45-Monografias, dissertaes ou teses aprovadas em instituies de ensino superior nacionais ou internacionais. 46-NEWALL, C.A.; ANDERSON, L.A.; PHILLIPSON, J.D. Herbal medicines-a guide for health-care professionals. London, Reino Unido: The Pharmaceutical Press. 1996. 47-Monografias do Natural Health Products Directorates (NHPD), disponveis em: http://www.hc-sc.gc.ca/dhp-mps/prodnatur/applications/licen-prod/monograph/index-eng.php 48-MILLS, S.; BONE, K. The essential guide to herbal safety. St. Louis, USA: Elsevier Churchill Livingstone, 2005. 49-MILLS, S.; BONE, K. Principles and practice of phytotherapy - Modern herbal medicine. St. Louis, USA: Elsevier Churchill Livingstone, 1999. 50-OMS. Organizao Mundial da Sade. WHO monographs on selected medicinal plants. Vol. 1. 1999. 51-OMS. Organizao Mundial da Sade. WHO monographs on selected medicinal plants. Vol. 2. 2004. 52-OMS. Organizao Mundial da Sade. WHO monographs on selected medicinal plants. Vol. 3. 2007. 53-OMS. Organizao Mundial da Sade. WHO monographs on selected medicinal plants. Vol. 4. 2009. 54-OMS. Organizao Mundial da Sade. WHO monographs on medicinal plants commonly used in the Newly Independent States (NIS). 2010. 55-PANIZZA, S.T.; VEIGA, R.S. & ALMEIDA, M.C. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterpicos. So Lus: CONBRAFITO, 2012. 56-PEREIRA, M.A.S., et al. Implantao da fitoterapia no municpio de Jardinpolis SP. Ribeiro Preto: Legis Summa, 2008. 57-PHYSICIANS DESK REFERENCE. PDR for herbal medicines. 4 ed. Montvale, USA: Thomson Healthcare, 2007. 58-PROPLAM - Guia de Orientaes para implantao do Servio de Fitoterapia. Rio de Janeiro. 2004. 59-Publicaes cientficas indexadas em revistas nacionais ou internacionais. 60-RODRIGUES, A.G. et al. A fitoterapia no SUS e o programa de plantas medicinais da Central de medicamentos. Braslia. 2006. 61-SNCHEZ, O; NGEL, R. Manual de agrotecnologa de plantas medicinales nativas. San Jos, Costa Rica: Ediciones Sanabria. 2007. 62-SILVA JNIOR, A.A. Essentia herba: plantas bioativas. Florianpolis: Epagri, 2006. v.2. 63-SIMES, C.M.O. et. al. Plantas da medicina popular no Rio Grande do Sul. 5 ed. Editora da Universidade UFRGS. 1998. 64-SOUSA, M.P. et al. Constituintes qumicos ativos e propriedades biolgicas de plantas medicinais brasileiras. 2 ed. Fortaleza, Brasil: Editora UFC, 2004. 65-TRAMIL. Hacia una farmacopea caribea (TRAMIL 7). Santo Domingo: Editora Lionel Germonsn Robineau, 1995. 66-VIANA, G.; LEAL, L. K.; VASCONCELOS, S. Plantas medicinais da Caatinga: atividades biolgicas e potencial teraputico. Fortaleza: Expresso Grfica e Editora, 2013. 67-WITCHL, M et al. Herbal drugs and phytopharmaceuticals. A handbook for practice on a scientific basis. 3 ed. Medpharm. CRC Press. Washington. 2004.

    ANEXO IV

    INFORMAES A SEREM DISPONIBILIZADAS NO FOLHETO INFORMATIVO DO PRODUTO TRADICIONAL FITOTERPICO

    I - identificao do produto tradicional fitoterpico:

    a) nome comercial;

    b) nomenclatura popular, seguida da nomenclatura botnica completa;

    http://www.hc-sc.gc.ca/dhp-mps/prodnatur/applications/licen-prod/monograph/index-eng.phphttp://www.hc-sc.gc.ca/dhp-mps/prodnatur/applications/licen-prod/monograph/index-eng.php

  • c) parte da planta utilizada; e

    d) a frase em negrito: Produto registrado com base no uso tradicional, no sendo recomendado seu uso por perodo prolongado.

    II - informaes quanto s apresentaes e composio:

    a) a forma farmacutica;

    b) a composio qualitativa e quantitativa, por unidade de medida ou unidade farmacotcnica, sendo que a concentrao deve seguir o disposto no inciso III do art. 57;

    c) para os excipientes, descrever a composio qualitativa, conforme DCB;

    d) a quantidade total de peso, volume lquido e unidades farmacotcnicas, conforme o caso;

    e) a quantidade total de acessrios dosadores que acompanham as apresentaes, quando aplicvel;

    f) a via de administrao, em caixa alta e negrito;

    g) a frase, em caixa alta e negrito, "USO ADULTO" ou "USO ADULTO E PEDITRICO ACIMA DE___" ou "USO PEDITRICO ACIMA DE ____", indicando a idade mnima, em meses ou anos, para qual foi aprovada no registro ou na notificao o uso do produto tradicional fitoterpico, ou "USO ADULTO e PEDITRICO", no caso de produto tradicional fitoterpico sem restrio de uso por idade, conforme aprovado no registro ou notificao;

    h) para a forma farmacutica lquida, quando o solvente for alcolico, mencionar a graduao alcolica do produto final; e

    i) para produtos com forma farmacutica lquida e em gotas, informar a equivalncia de gotas para cada mililitro (gotas/mL) e massa por gota (mg/gota);

    III - informaes ao paciente:

    1. PARA QU ESTE PRODUTO INDICADO?

    Descrever as alegaes de uso devidamente registradas na Anvisa.

    2. COMO ESTE PRODUTO FUNCIONA?

    Descrever, sumarizadamente, as aes do produto em linguagem acessvel

    populao.

    Informar o tempo mdio estimado para incio da ao farmacolgica do produto, quando aplicvel.

    3. QUANDO NO DEVO USAR ESTE PRODUTO?

    Incluir as contraindicaes relatadas na documentao tcnico-cientfica.

    Incluir as seguintes frases em negrito:

  • "Este produto contraindicado para uso por (informando a populao especial conforme aprovado no registro ou notificao).

    "Este produto contraindicado para menores de _____" (citando a

    idade em meses ou anos)._______",

    "Mulheres grvidas ou amamentando no devem utilizar este produto, j que no h estudos que possam garantir a segurana nessas situaes".

    No caso de contraindicao para o uso de princpios ativos, classe teraputica e

    excipientes, incluir, em negrito, as frases de alerta previstas na RDC no 137, de 20 de maio

    de 2003, ou suas atualizaes.

    4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE PRODUTO?

    Descrever as advertncias e precaues para o uso adequado do produto, conforme aprovado no registro ou notificao.

    Incluir alteraes de condies fisiolgicas, informando aquelas que possam afetar a capacidade de dirigir veculos e operar mquinas. Mesmo quando no h relatos, necessrio incluir a frase em negrito: "No h casos relatados que o uso deste produto interfira na capacidade de dirigir veculos e operar mquinas".

    No caso de advertncias e precaues para o uso de princpios ativos, classe teraputica e excipientes, incluir, em negrito, as frases de alerta previstas na RDC 137 de 20 de maio de 2003, ou suas atualizaes.

    Incluir interaes relatadas na literatura cientfica com outros produtos, como plantas, medicamentos e alimentos. Mesmo quando no h relatos, necessrio incluir a frase em negrito: "No h casos relatados que o uso deste produto interaja com outros produtos, como plantas, medicamentos e alimentos".

    Incluir as frases:

    "Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apaream reaes indesejadas no descritas na embalagem ou no folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientao do profissional de sade";

    "Se voc utiliza medicamentos de uso contnuo, busque orientao de profissional de sade antes de utilizar este produto"; e

    "Este produto no deve ser utilizado por perodo superior ao indicado, ou continuamente, a no ser por orientao de profissionais de sade".

    Informe ao seu profissional de sade todas as plantas medicinais e fitoterpicos que estiver tomando. Interaes podem ocorrer entre produtos e plantas medicinais e mesmo entre duas plantas medicinais quando administradas ao mesmo tempo.

    "Este produto contm lcool no teor de _____." (informando o teor

    alcolico).

    5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE PRODUTO?

  • Descrever os cuidados especficos de conservao, indicando a faixa de temperatura e condies de armazenamento do produto, conforme estudo de estabilidade. Informar o prazo de validade do produto a partir da data de fabricao, aprovada no registro ou notificao, citando o nmero de meses.

    Incluir as seguintes frases em negrito:

    Nmero de lote e datas de fabricao e validade: vide embalagem.;

    No use produto com prazo de validade vencido.

    Para sua segurana, guarde o produto na embalagem original.;

    Incluir os cuidados especficos de conservao do produto tradicional fitoterpico uma vez abertos ou preparados para uso, quando sofram reduo do prazo de validade original ou alterao do cuidado de conservao original.

    Para os chs medicinais para os quais no seja necessria a realizao dos estudos de estabilidade, os cuidados de conservao a serem informados devem ser: conservar em temperatura ambiente (de 15 a 30 C) e proteger da luz e umidade.

    Incluir a frase em negrito: Aps aberto, vlido por _____ (indicando o tempo de validade aps aberto,

    conforme estudo de estabilidade do produto tradicional fitoterpico). Descrever as caractersticas fsicas e organolpticas do produto e outras

    caractersticas do produto, conforme aprovado no registro ou notificao. Incluir as frases em negrito: "Antes de usar, observe o aspecto do produto. Caso ele esteja no prazo de

    validade e voc observe alguma mudana no aspecto, consulte o farmacutico para saber se poder utiliz-lo; e

    "Este produto deve ser mantido fora do alcance das crianas." 6. COMO DEVO USAR ESTE PRODUTO?

    Descrever as principais orientaes sobre o modo correto de preparo, manuseio e aplicao do produto.

    Inserir a frase: Os produtos tradicionais fitoterpicos no devem ser administrados pelas vias injetvel e oftlmica.

    Descrever a posologia, incluindo as seguintes informaes;

    - dose para forma farmacutica e concentrao, expressas, quando aplicvel, em

    unidades de medida ou unidade farmacotcnica correspondente em funo ao tempo;

    - a dose inicial e de manuteno, quando aplicvel;

    - intervalos de administrao (em minutos ou horas);

    - vias de administrao;

    - orientaes para cada alegao de uso nos casos de posologias distintas;

    - orientaes para uso adulto e/ou uso peditrico, de acordo com o aprovado no

    registro ou notificao; e

    - orientaes sobre o monitoramento e ajuste de dose para populaes especiais. Incluir o risco de uso por via de administrao no recomendada, quando aplicvel.

  • Conforme a caracterstica da forma farmacutica, incluir as frases em negrito:

    "Este produto no deve ser partido, aberto ou mastigado.", no caso de comprimidos revestidos, cpsulas e compridos de liberao modificada e outras formas farmacuticas que couber, ou "Este produto no deve ser cortado.", no caso de adesivos e outras que couber.

    Quando se tratar de ch medicinal, incluir as frases, conforme o caso:

    1. se utilizada por infuso, dever constar a seguinte frase: "colocar (o nmero de) mL ou (o nmero de) medida de gua fervente sobre (o nmero de) g ou (o nmero de) medida do produto em um recipiente apropriado. Abafar por cerca de 15 minutos, coar, se necessrio, e utilizar";

    2. se utilizada por decoco, dever constar a seguinte frase: "colocar (o nmero de) g ou (o nmero de) medida do produto em (o nmero de) quantidade de gua fria e ferver por cerca de 3 a 5 minutos, deixar em contato por aproximadamente 15 minutos, coar, se necessrio, e utilizar"; ou

    3. se utilizada por macerao com gua, dever constar a seguinte frase: "cobrir (o nmero de) g ou (o nmero de) medida do produto com (o nmero de) mL ou (o nmero de) medida de gua e deixar em temperatura ambiente por (o nmero de) horas; agitar ocasionalmente, coar, se necessrio, e utilizar";

    4. incluir a frase: "Preparar imediatamente antes do uso". Essa frase dispensada para algumas espcies vegetais em que h a orientao de preparo para mais de uma dose a ser utilizada no mesmo dia.

    5. incluir a frase: "Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dvidas sobre este produto, procure orientao com seu farmacutico ou profissional de sade. No desaparecendo os sintomas, procure orientao de seu profissional de sade.".

    Para solues para diluio ou ps ou granulados para soluo, suspenso ou

    emulso de uso oral, incluir:

    - o procedimento detalhado para reconstituio e/ou diluio antes da administrao;

    - o(s) diluente(s) a ser(em) utilizado(s);

    - o volume final do produto preparado; e

    - concentrao do produto preparado.

    7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE PRODUTO?

    Descrever a conduta necessria, caso haja esquecimento de administrao (dose

    omitida), quando for o caso.

    Incluir a seguinte frase, em negrito: "Em caso de dvidas, procure orientao de profissional de sade."

    8. QUAIS OS MALES QUE ESTE PRODUTO PODE ME CAUSAR?

  • Informar as reaes adversas, explicitando os sinais e sintomas relacionados a cada uma. Quando no se conhece a frequncia delas, deve-se incluir a frase em negrito: A frequncia de ocorrncia dos efeitos indesejveis no conhecida.; e

    Incluir as frases:

    Informe ao seu profissional de sade o aparecimento de reaes indesejveis pelo uso do produto. Informe tambm empresa atravs do seu Servio de Atendimento ao Consumidor (SAC).

    "Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificaes em Vigilncia Sanitria - NOTIVISA, disponvel em www.____________, ou para a Vigilncia Sanitria Estadual ou Municipal." (incluindo no espao o endereo eletrnico atualizado do NOTIVISA).

    9. O QUE FAZER SE ALGUM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE PRODUTO?

    Descrever os sintomas que caracterizam a superdose e orientar quanto s medidas preventivas que amenizam o dano at a obteno de socorro, quando aplicvel.

    Inserir as frases em negrito: "Em caso de uso de grande quantidade deste produto, procure rapidamente socorro mdico e leve a embalagem ou folheto informativo, se possvel."

    "Em caso de intoxicao ligue para 0800 722 6001, se voc precisar de mais

    orientaes sobre como proceder."

    Quando no se tm relatos de casos de superdose, deve-se incluir a frase em n