Re-conhecer “quem somos” - WordPress.com · Sharla Provietti Bitencourt | Tesoureira. Conselheiras e Conselheiros Efetivas/os: Andrea dos Santos Nascimento Danielli Merlo de Melo

Re-conhecer “quem somos”Um retrato da Psicologia capixaba em 2011-2012

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Vitória-ES/20131ª Edição

Andrea dos Santos NascimentoSheila de Oliveira Lopes da Silva

Janaina Ferreira Pereira(Orgs.)

Conselho Regional de Psicologia da 16ª Região ES (CRP 16)

Re-conhecer “quem somos”Um retrato da Psicologia capixaba em 2011-2012

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CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DA16ª REGIÃO ES (CRP 16)

III Plenário do CRP 16 - Gestão Setembro/2010 – Setembro/2013

Diretoria:Adriana Salezze Fraga | Presidente Silvia Gomes de Mattos Fontes | Vice-presidenteEmilia Barbarioli Gonçalves | SecretáriaSharla Provietti Bitencourt | Tesoureira

Conselheiras e Conselheiros Efetivas/os:Andrea dos Santos Nascimento Danielli Merlo de Melo Janaina Ferreira Pereira Sanny Ferreira de Jesus Sheila de Oliveira Lopes da Silva

Conselheiras e Conselheiros Suplentes: Andreia DanFabrício Fonseca MoraesFelipe Rafael KosloskiFernanda Schiavon OgioniVensely Monserrato Masioli Barbosa



Comissão de Elaboração do Documento:Andrea dos Santos NascimentoJanaina Ferreira PereiraSheila de Oliveira Lopes da Silva

Colaboradores da Pesquisa:Julia Carolina Rafalsky (Convidada)Davi Manzini (Estagiário CRP 16)Bruna de Abreu Santos Cazarini (Funcionária CRP 16)

Gerência Geral CRP 16:Michele Del Pietro Stingel

Apoiadores da Pesquisa:Patrícia Mattos Caldeira Brant Littig

(Assessora de Projetos Especiais em Pesquisa de Psicologia e PolíticasPúblicas - CREPOP/CRP 16).

Cleidiane Tereza de Oliveira (Coordenadora AdministrativoFinanceiro CRP 16).



Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)

É permitida a reprodução desta publicação, desde que sem alterações e citadaa fonte. Disponível em www.crp16.org.br.

1ª edição 2013Projeto Gráfico e diagramação:GM Gráfica e Editora LTDARevisão: Os Autores

Catalogação na publicaçãoBiblioteca Central da Ufes-Universidade Federal do estado do Espírito Santo

Conselho Regional de Psicologia da 16ª região ESRe-conhecer “quem somos”: um retrato da psicologia capixaba em 2010 –

2012 / Conselho Regional de Psicologia. – Vitória/ES CRP 16, 2013.

XX p.ISBN:

1.Psicólogos 2. Psicologia 3. Perfil ProfissionalI. Título.

XXXX



SUMÁRIO○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

I INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11

II METODOLOGIA ...................................................................................................... 12

III ANÁLISE DOS DADOS ........................................................................................... 133.1 Identificação geral dos respondentes ................................................................ 133.2 Instituição de Formação .................................................................................... 173.3 Formação Paralela e Cursos de Pós Graduação ............................................... 183.4 Dados referentes ao exercício profissional por área de atuação ...................... 24

3.4.1 Psicologia Escolar e Educacional .......................................................... 253.4.2 Psicologia Clínica .................................................................................... 273.4.3 Psicologia Organizacional e do Trabalho ............................................. 313.4.4 Psicologia Social ..................................................................................... 343.4.5 Psicologia Hospitalar ............................................................................. 373.4.6 Psicologia do Trânsito ........................................................................... 403.4.7 Psicologia do Esporte ........................................................................... 433.4.8 Psicologia Jurídica .................................................................................. 453.4.9 Psicopedagogia ....................................................................................... 493.4.10 Psicomotricidade .................................................................................... 513.4.11 Neuropsicologia ..................................................................................... 533.4.12 Psicologia das Emergências e dos Desastres ....................................... 553.4.13 Docência em Psicologia/ Ensino Superior ........................................ 563.4.14 Pesquisadores ......................................................................................... 58



IV. DADOS REFERENTES À ATUAÇÃO PROFISSIONAL .................................... 61

V. OUTRAS CARACTERÍSTICAS REFERENTES À ATUAÇÃO .......................... 67

VI REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 79



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APRESENTAÇÃO

Em 2012 a Psicologia comemorou 50 anos de profissão no Brasil. OConselho Regional de Psicologia estava atento, assim como todo o SistemaConselhos de Psicologia, a esta data comemorativa e diversas atividadesforam pensadas para todo o Brasil.

São constantes os pedidos das Instituições de Ensino Superior emPsicologia e de vários profissionais, sobre informações diversas acerca doperfil do psicólogo e da psicóloga capixaba. Frequentemente, somosinterpelados a fornecer esses dados a estudantes de graduação e pós-graduação interessados em pesquisar, ou em pesquisas, sobre este tema.

Pensando nisso, em 2011 o CRP 16 organizou um Grupo de Trabalho(GT) composto incialmente pelas conselheiras Andrea dos SantosNascimento, Flávia Merlo, Fernanda Schiavon, Emilia Barbarioli Gonçalvese Sheila de Oliveira Lopes da Silva para elaborar e implementar a pesquisa“Re-conhecer: 50 anos” sobre o perfil da psicologia capixaba, e que ficaramresponsáveis por elaborar, implementar e analisar os dados provenientesdesta pesquisa.

O Conselho Regional de Psicologia da 16ª região apresenta então àcategoria, o resultado deste projeto do III Plenário, gestão setembro/2010a setembro/2013, para mapear e identificar o que fazem, onde estão e quemsão os psicólogos e as psicólogas “capixabas”.

Desde já, queremos deixar claro a todos os leitores e leitoras que nãose trata de uma pesquisa acadêmica, se trata de um esforço coletivo de



vários conselheiros e conselheiras interessadas em contribuir de algumaforma com essa discussão que desenvolveram uma metodologia de pesquisae de análise de dados procurando aproveitar o máximo dos dados coletados.

Que esta leitura seja proveitosa a todos e a todas!

III Plenário do CRP 16ª região ESGestão setembro/2010 a setembro/2013



I INTRODUÇÃO

No ano de 2001, sob responsabilidade da psicóloga Maria de FátimaTallon, foi realizada pela então Seção ES, com o apoio do CRP 04 (MG), apesquisa “Quem somos? Onde estamos? O que fazemos?”.

Essa pesquisa objetivava primeiramente mapear a psicologia capixaba,procurando responder as perguntas que já estavam contidas no título da pesquisa.Um segundo objetivo, não menos importante era identificar se havia interessedos psicólogos e psicólogas daquela época em emancipar do CRP 04, ou seja,em fundar no estado do Espírito Santo, um Conselho Regional de Psicologiaindependente de Minas Gerais.

Naquele momento foram entrevistados 948 (novecentos e quarenta e oito)psicólogos e psicólogas. Os principais resultados daquela época mostraram que:83,3% da amostra era do sexo feminino; 52% casados; 57% formados pelaUfes; 20% servidores públicos; 70,3% estavam na área clínica e 21,6% recebiamuma remuneração que girava em torno de 4 a 6 salários mínimos (SM).

Àquela época eram 1.200 profissionais inscritos e atualmente, esse númerodobrou e está caminhando para o quantitativo de 3 mil profissionais inscritos,com 10 instituições formadoras, (quatro no interior e seis na região metropolitana,sendo uma federal).

O Conselho Regional de Psicologia da 16ª região propôs a realizaçãode uma segunda pesquisa, desta vez sob o título provisório: Re-conhecer “quemsomos”... A psicologia capixaba as vésperas de completar 50 anos. Seu objetivo geral eramapear a atuação de psicólogos e psicólogas no Estado do Espírito Santo,atualizando os dados referentes a pesquisa realizada em 2001.

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Re-conhecer quem somosUm retrato da Psicologia capixaba em 2011-2012 11



12Re-conhecer quem somos

Um retrato da Psicologia capixaba em 2011-2012

II METODOLOGIA

Foi elaborado um questionário online, utilizando como base a primeirapesquisa realizada em 2001. Esse questionário ficou disponível no site do CRP16 de 11 de abril a 29 de agosto de 2012, e foi enviado por correio eletrônicoa todos os psicólogos e psicólogas inscritos e ativos no CRP 16. Além disso, oCentro de Referência em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) encaminhoupara seu mailing próprio o mesmo questionário.

Para responder ao questionário o psicólogo ou a psicólogaprimeiramente aceitava as condições da pesquisa, autorizando a continuidadeda mesma indicando seu número de inscrição no Conselho. Desta forma,estudantes de psicologia ou outras pessoas, não conseguiam responder aoquestionário. Ao todo foram obtidos 402 questionários respondidos, contudo,devido a alguns problemas encontrados (respostas em duplicidade, por exemplo)foram considerados 374 questionários para análise.

Todos os dados foram quantificados e categorizados. Para as perguntasabertas, foram criadas categorias para que se pudesse fazer a análise do seuconteúdo.

Passaremos a seguir a análise dos dados coletados.

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III ANÁLISE DOS DADOS

Para fins de realização da presente publicação foram coletados pelosistema online (questionários online) 402 questionários. Durante a sistematizaçãodos dados observou-se, contudo, que alguns participantes responderam-nosmais de uma vez e modificaram apenas alguns campos de informação, com afinalidade de complementação de dados. Dessa forma, para que não fossemcontabilizadas indevidamente, as repetições foram excluídas e as informaçõesconsideradas complementares permaneceram. Em outros momentos percebeu-se que algumas respostas eram, todavia, conflitantes entre si e para os bonstermos do trabalho e visando manter a confiabilidade dos dados, essesquestionários foram completamente invalidados. Em razão disso, de 402questionários respondidos, 374 foram considerados válidos e, portanto,analisados.

De acordo com os dados do Conselho Regional de Psicologia 16ª regiãoES, 374 questionários correspondem a 13,15% dos psicólogos inscritos até 29de agosto de 2012.

3.1 Identificação geral dos respondentes

Para fins de tratamento dos dados, os participantes da presente pesquisaforam, inicialmente, subdivididos de acordo à sua faixa etária, sendo assimcriadas as seguintes categorias: Grupo 01 (20 a 29 anos); Grupo 02 (30 a 39anos); Grupo 03 (40 a 49 anos); Grupo 04 (50 a 59 anos) e Grupo 05 (Acima

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de 60 anos). Observou-se que 43,31%(ver figura 01)dos respondentesencontram-se no primeiro grupo etário, sendo que 3,08% destes contam 22anos, a idade mínima observada entre os respondentes. Enquadram-se na FaixaEtária 02 o equivalente a 35,02% dos participantes, enquanto o contingentereferente aos grupos 03,04 e 05 é representado, respectivamente, pelos valores11,49%; 8,55%; 1,6%. Cabe ressaltar que a maior idade observada entre osparticipantes corresponde a 74 anos.

Figura 1: Número de participantes versus grupos etários.

Do número total de participantes, 84,49% são do sexo feminino (verfigura 2), sendo 42,72% destas pertencentes ao Grupo 01; 35,12% ao Grupo02; 11,70% ao Grupo 03; 8,54% ao Grupo 04 e 1,89% ao último grupo. Osrespondentes do sexo masculino somam a quantia de 15,5% do contingentetotal, sendo entre estes 46,55% pertencentes ao Grupo 01; 34,48 % ao Grupo02; 10,34% ao Grupo 03 e 8,62% ao Grupo 4, não existindo nenhumrepresentante do sexo masculino no último grupo. Dessa forma, compreende-se que a maioria dos participantes pertence ao sexo feminino e à faixa etária 20a 29 anos.




Figura 2:Distribuição dos participantes entre as variáveis idade e sexo.

Este dado coaduna com aqueles apresentados pela pesquisa do ConselhoFederal de Psicologia “Quem é o psicólogo brasileiro”, na década de 1980, que jáapresentava uma proporção de 86,6% do gênero feminino na profissão (Bastos,Gondin e Rodrigues, 2010). Em meados de 2011 o Conselho Federal dePsicologia constatou em seus cadastros que 90% dos profissionais de psicologiaera composto por mulheres. A partir disso encomendou uma pesquisa,denominada “Quem são as psicólogas brasileiras” que apresentou que nove entre dezprofissionais de psicologia são mulheres (Lhullier, Roslindo, Moreira, 2013).

Em relação ao estado civil, destaca-se que 47,59% dos entrevistadosdeclaram-se solteiros(as), enquanto 43,05% se declaram casados(as). Os outros9,36% consideram seu estado civil como divorciado(as) (3,74%); enquanto 1,07%afirmam ser desquitados(as); declaram 1,07% ser viúvo(a) e 3,48% declaram“outros”.

Entre os participantes do sexo feminino o percentual entre solteiras ecasadas é muito próximo, sendo o da primeira categoria equivalente a 46,83%das mulheres entrevistadas e o da segunda a 43,67%. Entre as solteiras, a faixaetária predominante é a do Grupo 01 (62,16%), enquanto o maior percentualde mulheres casadas pertence ao Grupo 02 (42,75%). É no grupo 02 que seencontra, também, o maior número de mulheres divorciadas (42,85%).

Dos 58 respondentes do sexo masculino 51,72% são solteiros, enquanto





39,65% declararam-se casados. A faixa etária predominante entre os solteiros é a doGrupo 01 (70%) e entre os casados a do Grupo 02 (52,56%). É válido destacar quenenhum participante do sexo masculino indicou estado de viuvez ou desquite.

Figura 3:Distribuição dos participantes por estado civil x idade.

Do número total de participantes, a tabela 1 mostra que a maioria(67,38%) declara não possuir filhos. Os que possuem apenas um filho totalizam16,84% do total e os que possuem dois representam 12,57% dos respondentes.Por sua vez, os que possuem três filhos ou quatro ou mais filhos são 2,94% e0,27% dos participantes, respectivamente.

Tabela 1:Número de filhos por participante.

Número de filhos PorcentagemNenhum 67,38%01 filho 16,84%02 filhos 12,57%03 filhos 2,94%04 ou mais filhos 0,27%Total 100%




Quanto ao município de residência (figura 4), 75,67% apontarammunicípios pertencentes à Grande Vitória, enquanto 9,63% residem emmunicípios da região Norte do estado do Espírito Santo e 14,17% na regiãoSul capixaba. A categoria Outros corresponde a 0,53% do total de entrevistados(um psicólogo (0,26%) que reside simultaneamente em Colatina e Resplendor(MG) e um (0,26%) que reside em Rio de Janeiro).

Figura 4: Distribuição dos participantes por Município de Residência.

3.2 Instituição de Formação

Quanto à instituição pela qual obtiveram a formação de psicólogos, atabela mostra que 77,27% apontaram faculdades/universidades capixabas e,dentro deste percentual, as que obtiveram maior destaque foram: Ufes (52,60%);Faesa (14,88%); UVV (9,00%). Os outros 23,52% subdividem-se entre, Fafia,Favi, São Camilo, Salesiana, Unes, Univix e Pitágoras. Já entre os 22,73% queindicaram graduação em universidades de outros estados, a preponderância(82,35%) é para instituições particulares, enquanto 17,65% citaram universidadesfederais. Em relação ao ano de início do curso, a maioria (65,61%) alegou ter





ingressado no período compreendido entre 2000 e 2007 e, quanto ao término,a maioria(50,27%) respondeu ter graduado no período entre 2000 e 2009.

Tabela 2: Distribuição dos participantes em função da instituição de formaçãono Espírito Santo

Instituições Capixabas Psicólogos PercentualFaesa 43 14,88%Fafia 3 1,04%Favi 12 4,15%Salesiana 15 5,19%São Camilo 4 1,38%Ufes 152 52,60%Unes 8 2,77%Pitágoras 9 3,11%Univix 17 5,88%UVV 26 9%Total Geral 289 100%

Nesse ponto da pesquisa, cada participante pôde avaliar a sua formaçãoe, consequentemente, a instituição pela qual se graduou a partir de diferentesaspectos. Foi realizada avaliação da formação teórica oferecida e, para alémdisso, quanto à formação prática propiciada pelas instituições, os participantesavaliaram separadamente estágios, supervisões, projetos de extensão e atividadesde pesquisa desenvolvidos à época de graduação.

3.3 Formação Paralela e Cursos de Pós Graduação

Dos 374 respondentes, 55,34% alegam possuir formação específicaparalela. Entre estes, o percentual dos que indicaram ênfase em apenas umaárea é de 86,47%, sendo que 11,59% alegaram possuir formação com ênfaseem duas áreas. O equivalente a 1,44% dos participantes citou três áreas e 0,96%deles, quatro ou mais áreas.




Tabela 3: Ênfase na formação.

Ênfase na formação Quantidade Percentual01 área 179 86,47%02 áreas 23 11,11%03 áreas 03 1,44%04 ou mais áreas 02 0,96%Total 207 100%

É possível destacar enquanto área de tal formação, indicados pelosrespondentes, as de Administração e Gestão em Recursos Humanos (15,79%);Psicanálise (12,45%); Saúde Mental e Coletiva (9,57%); Intervenção Familiar(9,09%); Gestalt (7,66%); Psicodrama (7,20%). Os outros 38,24% dos participantesindicaram áreas diversas, tais como Psicoterapia Comportamental (4,31%);Psicopedagogia (3,35%); Dependência Química (2,39%); Arteterapia (2,39%);Neuropsicologia (1,91%); entre outros (23,89%). Além disso, 4,31% dospsicólogos(as) respondentes disseram possuir ênfases em áreas fora da Psicologia.

Na tabela 4 observa-se que a maioria dos participantes (44,45%) alegouter realizado sua ênfase em faculdades particulares, enquanto 39,61% é opercentual dos que indicou um instituo de formação continuada. O equivalentea 11,11% dos participantes indicaram universidades federais e, por fim, 4,81%deles citaram duas ou mais das referidas categorias.

Tabela 4: Cursos de pós-graduação realizados.

Cursos Profissionais PorcentagemCapacitação 181 48,40%Especialização 123 32,89%Mestrado 83 22,19%Doutorado 09 2,41%Pós-Doutorado 03 0,80%Outros 27 7,22%

As tabelas 4 e 5 mostram a formação profissional dos respondentes em





relação à capacitação profissional (caracterizada por carga horária inferior a 360horas) 48,40% dos profissionais respondentes alegou ter cursado alguma. Destes,57,46% possuem uma capacitação; 22,10% possuem duas capacitações; 12,15%possuem três capacitações; 4,97% possuem 04 ou mais capacitações e 3,31% nãoespecificaram quantidade. De maneira geral, o número total de capacitações referidasfoi de 245. Entre as áreas especificadas, se destacam Saúde (18,77%), TestesPsicológicos (14,28%), Psicologia do Trânsito (11,83%) e Saúde Mental (11,02%).

Entre os profissionais que assinalaram possuir capacitação, o percentualde 45,83% indicou tê-la(s) realizado em institutos de formação continuada, aopasso que 22,22% citaram faculdades particulares. O equivalente a 11,11% destesparticipantes indicou universidades federais e 4,86% indicaram instânciasgovernamentais (prefeituras municipais e secretarias de governo). O total de15,97% destes respondentes apontou duas ou mais das categorias referidas.

Quanto à especialização, a maioria (67,11%) dos profissionaisrespondentes alega não haver realizado, enquanto 22,99% e 9,89% indicarampossuir uma e duas especializações, respectivamente. Entre as áreas citadas paratal especialização, é possível destacar: Psicanálise (6,25%); Intervenção Sistêmicacom Famílias (4,38%); Psicodrama (4,38%); Psicologia Clínica (3,75%). Asespecializações foram realizadas, em sua maioria, em faculdades particulares(43,02%), ao passo que 26,74% ocorreram em institutos de formação continuadae 17,44% em universidades federais. O total de 6,98% dos participantes sereferiu a duas das citadas categorias e 5,81% não especificaram instituição.

O percentual de respondentes que indica possuir mestrado é de 22,19%.Entre estes, o total de 33,73% indica que sua área de mestrado é Psicologia,sem fornecer informações mais específicas a respeito. A área especificada commaior destaque, contudo, é a Psicologia Institucional (22,89%) seguida pelaPsicologia Social e do Desenvolvimento (7,23%) e Saúde Coletiva (6,02%).Entre as instituições em que se obteve o título de mestre figuram em destaqueas universidades federais (89,16%), enquanto 3,61% dos respondentes indicaminstitutos de formação continuada e 2,41% faculdades particulares. Umaparticipante (1,20%) indicou uma universidade estrangeira, localizada na Américado Norte, e 3,61% não especificaram instituição.

O índice dos que possuem doutorado é de 2,41% (apenas 09 dos 374




psicólogos(as) respondentes). Entre estes, 44,44% descrevem sua área dedoutorado como “Psicologia”, enquanto 22,22% citam a área de PsicologiaSocial. Ainda aparecem Psicologia Escolar (11,11%) e Educação e Linguagem(11,11%). Os 11,11% restantes não especificaram a área em que conduziramseus estudos. O percentual de 88,89% destes profissionais indicou universidadesfederais como instituição onde adquiriram o título de Doutor, enquanto 11,11%não foram específicos nesse quesito. É destacável que a totalidade dessesprofissionais exercem a profissão de professores em Psicologia.

Apenas 0,80% (03 dos 374 profissionais participantes) indicou possuirPós-Doutorado. Um deles (33,33%) apontou a área de Psicologia, enquantooutro (33,33%) a área de Psicologia Experimental. O último respondente(33,33%) não especificou área. Dois deles (66,66%) indicaram aquisição dotítulo em Universidades Federais (UFES e USP), enquanto o terceiro (33,33%)não especificou instituição. Todos os profissionais de que trata este tópico atuamenquanto professores em Psicologia.

Tabela 5: Cursos de Pós-graduação x Especificações.

Especificação - Citações Área do Curso PercentualCapacitação - 245 citações Assistência Social 10,20%

Psicologia do Trânsito 11,83%Recursos Humanos 9,38%Saúde 18,77%Saúde Mental 11,02%Testes Psicológicos 14,28%Outros 24,52%

Especialização - 181 citações Terapia Cognitivo Comportamental 1,88%Saúde Mental 1,88%Saúde Coletiva 1,88%Recursos Humanos e Gestão de Pessoas 2,50%Psicologia Clínica 3,75%Psicodrama 4,38%Psicanálise 6,25%Intervenção Sistêmica com Famílias 4,38%





Gestão Pública Municipal 1,88%Outros 71,25%Administração 4,82%Educação 3,61%

Mestrado - 83 citações Psicologia 33,73%Estudos Literários 1,20%Filosofia 1,20%Política Social 1,20%Psicologia Clínica 2,41%Psicologia Institucional 22,89%Saúde 2,41%Psicologia Social e do Desenvolvimento 7,23%Recursos Humanos 1,20%Saúde Coletiva 6,02%Saúde Mental 1,20%Sociologia Política 1,20%Psicanálise 1,20%Outros 8,48%

Doutorado - 09 citações Educação e Linguagem 11,11%Psicologia 44,44%Psicologia Escolar 11,11%Psicologia Social 22,22%Sem resposta 11,11%

Pós-Doutorado -03 citações Psicologia Experimental 33,33%Não especificado 33,33%Aréas afins à psicologia 33,33%

Destaca-se que para a realização tanto de formação “paralela” (menosde 360 horas) quanto de especialização, a maioria dos participantes que investiunesses aspectos da formação vinculou-se a universidades particulares. Quanto àrealização de capacitação, a preferência foi para os institutos de formaçãocontinuada. Já para a aquisição do título de mestre, doutor e pós-doutor osparticipantes matricularam-se, majoritariamente, em universidades federais.




Esse dado pode estar relacionado ao fato de que no estado do Espírito Santo,a universidade federal possui a maior concentração de programas de pósgraduação em áreas afins à psicologia.

Apenas 7,24% dos respondentes alegam possuir, ainda, algum outrotipo de formação. O percentual de 18,52% destes relatou possuir outragraduação Pedagogia com 7,40% ; Educação Física com 3,70%; Jornalismocom 3,70%; Turismo Rural e Ecológico com 3,70%. A Formação Continuadaem Psicanálise foi referida como destaque, por 11,11% dos respondentes cadauma. Quanto à natureza da instituição pela qual se obteve essa outra formação,o total de 22,22% dos respondentes indicaram institutos de formaçãocredenciados ao MEC e outros 22,22% apontaram faculdades particulares. Asuniversidades federais foram indicadas por 14,81% da amostra e 22,22%indicaram duas ou mais das categorias referidas. O percentual de 3,70% indicouo Conselho Regional de Psicologia e outros 3,70% a Escola de Governo deVitória. O total de 11,11% dos respondentes não especificaram instituições.Um dado interessante é a observação que o Sistema Conselho de Psicologianão promove cursos de educação continuada, mas promove por meio dedebates on line, encontros, rodas de conversas e eventos de discussões acercada prática e da teoria psicológica e das políticas públicas em diversos camposde atuação do profissional de psicologia e isso, pode ter sido entendido poresses respondentes, como educação continuada.

Considerando os 316 respondentes do sexo feminino e 58 do sexomasculino da amostra de participantes, a tabela 6 mostra que o primeiro destesencontra-se proporcionalmente acima nas modalidades de pós-graduação, asaber: capacitação (49,37%); especialização (33,23%); outra formação (7,91%).O sexo masculino apresenta maior percentual representativo nos casos domestrado (25,86%); doutorado (3,45%); pós-doutorado (1,72%).





Tabela 6: Cursos de pós-graduação x Sexo.

Curso Sexo PercentualCapacitação F 49,37%

M 41,38%Especialização F 33,23%

M 29,31%Mestrado F 21,52%

M 25,86%Doutorado F 2,22%

M 3,45%Pós-doutorado F 0,63%

M 1,72%Outros F 7,91%

M 3,45%

3.4 Dados referentes ao exercício profissional por área deatuação

Os profissionais participantes puderam demarcar o teor de sua atuaçãoem relação as áreas de conhecimento específico da Psicologia, previstas pelaResolução nº 13/2007 do Conselho Federal de Psicologia, a saber: PsicologiaEscolar/Educacional; Psicologia Clínica; Psicologia Organizacional e do Trabalho;Psicologia Social; Psicologia Hospitalar; Psicologia de Trânsito; Psicologia doEsporte; Psicologia Jurídica; Psicopedagogia; Neuropsicologia; Psicologia dasEmergências e dos Desastres; Docência em Psicologia; Pesquisa em Psicologia.Para cada campo de atuação foram dadas as opções: “Atuo”, “Já atuei, não atuomais” e “Nunca atuei”. Além disso, entre as opções oferecidas, foi ainda possíveldestacar que atividades de sua respectiva área de atuação exercem em sua prática,sendo permitido marcar mais de uma opção de resposta. Nos casos em que asopções oferecidas não foram suficientes para contemplar a peculiaridade de suaatuação, o respondente pode optar por respostas abertas. Desta forma,




apresentaremos o percentual de atuação em cada área de conhecimento poronde em que apareceram na pesquisa, e em seguida a tabela com a descrição dasatividades que são desempenhadas em cada uma destas.

3.4.1 PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL

Quanto à Psicologia Escolar e Educacional, para início de análise, donúmero total de respondentes, 11,23% afirmam atuar na área. Já o percentualde 16,35% diz ter atuado, mas, não atuar mais. O maior valor observado, o de72,38%,diz respeito aos profissionais que nunca atuaram profissionalmente coma Psicologia Escolar e Educacional.

Figura 5: Atuação na área de Psicologia Escolar e Educacional.

Na tabela 7, é possível conferir a quantidade de profissionais que indicourealizar cada atividade. As atividades que se destacaram foram: implementaçãode programas para desenvolver habilidades básicas para aquisição deconhecimento e o desenvolvimento humano (54,37%); aplicação deconhecimentos psicológicos na escola, concernentes ao processo ensino-aprendizagem (52,38%); pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva oucorretiva em grupo e individualmente (42,85%).





Tabela 7: Atividades exercidas na área de Psicologia Escolar e Educacional.

Atividades Quantidade PercentualAnálise e intervenção no clima educacional(âmbito administrativo). 05 11,90%Aplicação de conhecimentos psicológicos na escola,concernentes ao processo ensino-aprendizagem. 22 52,38%Elaboração, implantação, avaliação e reformulaçãode currículos, de projetos pedagógicos, de políticaseducacionais e no desenvolvimento de novosprocedimentos educacionais. 08 19,04%Implementação programas para desenvolverhabilidades básicas para aquisição de conhecimentoe o desenvolvimento humano. 15 35,71%Implementação programas para desenvolver habilidadesbásicas para aquisição de conhecimento e odesenvolvimento humano. 23 54,37%Participação em programas de orientação profissional. 10 23,80%Pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva oucorretiva em grupo e individualmente. 18 42,85%Participação em programas de orientação profissional. 03 7,14%Psicodiagnóstico. 09 21,42%Utilização de instrumentos e testes psicológicos parafornecer subsídios para o replanejamento e formulaçãodo plano escolar, ajustes e orientações à equipe escolar eavaliação da eficiência dos programas educacionais. 06 14,28%

Entre as linhas teóricas utilizadas no trabalho dos participantes querelataram atuar na área Escolar e Educacional, destacam-se a Terapia CognitivoComportamental (11,90%) e a Psicanálise (9,52%).




Tabela 8: Linhas teóricas utilizadas – Psicologia Escolar e Educacional.

Linha Teórica Quantidade PercentualPsicologia Institucional 03 7,14%Psicologia Analítica 01 2,38%Terapia Cognitivo Comportamental 05 11,90%Humanismo 02 4,76%Gestalt 02 4,76%Psicanálise 04 9,52%Neuropsicologia 01 2,38%Psicologia do Trânsito 01 2,38%Psicologia Social 02 4,76%Psicologia Sócio-histórica 02 4,76%Abordagem Sistêmica 01 2,38%Sociopsicodrama 01 2,38%Inválido 01 2,38%Sem resposta 14 33,33%Duas ou mais 02 4,76%Total 42 100%

3.4.2 PSICOLOGIA CLÍNICA

O percentual de 48,93% dos profissionais respondentes alegou atuar naárea de Psicologia Clínica. Dos que já atuaram, mas, não o fazem mais temos amostra de 20,32% dos participantes. Entre os que nunca atuaram o valor é de30,75% dos respondentes.





Figura 6: Atuação na área de Psicologia Clínica.

Dentro da Psicologia Clínica, as práticas profissionais mais destacadas foram:atendimento psicoterapêutico individual (96%); orientação de pais (54%);desenvolvimento de trabalho de orientação, contribuindo para reflexão sobre formasde enfrentamento das questões em jogo (40%) e estudo, diagnóstico e prognósticoem situações de crise, em problemas do desenvolvimento ou em quadrospsicopatológicos, utilizando, para tal, procedimentos de diagnóstico psicológicotais como: entrevista, utilização de técnicas de avaliação psicológica e outros (39%).

Tabela 9: Atividades exercidas na área de Psicologia Clínica.Atividades Quantidade Percentual

Acompanhamento de programas de pesquisa,treinamento e desenvolvimento de políticas de saúdemental, participando de sua elaboração, coordenação,implementação e supervisão, para garantir a qualidade daatenção à saúde mental em nível de macro e microssistema.Aplicação de testes psicológicos na clínica.Arterapia.Atendimento a gestante, no acompanhamento aoprocesso de gravidez, parto e puerpério,Atendimentos psicoterapêuticos de casal.

16

4416

1465

9%

24%9%

8%36%




Atividades Quantidade Percentual

Atendimento psicoterapêutico em grupo.Atendimento psicoterapêutico familiar.Atendimentos psicoterapêuticos individuais.Atuação em contextos hospitalares, na preparação depacientes para a entrada, permanência e alta hospitalar,inclusive pacientes terminais, participando de decisõescom relação à conduta a ser adotada pela equipe, paraoferecer maior apoio, equilíbrio e proteção aos pacientes eseus familiares.Atuação junto a equipes multiprofissionais, identificando,compreendendo e atuando sobre fatores emocionais queintervêm na saúde geral do indivíduo, especialmente emunidades básicas de saúde, ambulatórios e hospital.Atuação junto aos indivíduos ou grupos na prevenção,orientação e tratamento de questões relacionadas a fasesde desenvolvimento, tais como adolescência,envelhecimento e outros.Desenvolve trabalho de orientação, contribuindo parareflexão sobre formas de enfrentamento das questõesem jogo.Estudo, diagnóstico e prognóstico em situações de crise,em problemas do desenvolvimento ou em quadrospsicopatológicos, utilizando, para tal, procedimentos dediagnóstico psicológico tais como: entrevista, utilizaçãode técnicas de avaliação psicológica e outros.Orientação de pais.Participa de instituições específicas de saúde mental, comohospitais-dia, unidades psiquiátricas e outros, podendointervir em quadros psicopatológicos tanto individualcomo grupalmente, auxiliando no diagnóstico e noesquema terapêutico proposto em equipe.

31%36%96%

8%

39%

21%

40%

39%

54%

13%

5765175

14

72

39

74

72

99

23






14%

17%27%3%9%

25

32500616

Participação de programas de atenção primária e centros epostos de saúde na comunidade, organizando gruposespecíficos na prevenção de doenças ou nodesenvolvimento de formas de lidar com problemasespecíficos já instalados, procurando evitar seuagravamento em contribuir ao bem estar psicológico.Psicodiagnóstico.Psicoterapia lúdica.Terapia psicomotora.Outra.

Em resposta aberta sobre práticas que compactuassem com suaatuação na área de Psicologia Clínica, os profissionais respondentesdestacaram as atividades de: acompanhamento em unidade prisional (9,09%);atendimento a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa deliberdade assistida (9,09%); atendimento a desportistas de alto rendimento,pacientes idosos e com doenças crônicas (9,09%); coordenação de Centrode Referência em Assistência Social (9,09%); Equoterapia e atuação junto àequipe multiprofissional na área ambiental (9,09%); grupo de escuta paramulheres com infertilidade (9,09%); realização de palestras (9,09%);prevenção e tratamento a usuário de drogas (9,09%); intervençõespsicossociais com realização de visitas domiciliares a crianças e adolescentesvitimas de violência e a presos do sexo masculino em unidade prisional deregime fechado (9,09%); reabilitação neurológica (9,09%); referência técnicaem equipe multiprofissional na assistência social (9,09%); terapia sexual(9,09%).

Aos que indicaram recursos complementares em sua prática profissional(12,02% dos profissionais que afirmaram trabalhar com Psicologia Clínica)destacam-se: Hipnose (28,57%); EMDR - Dessensibilização e Reprocessamentopor meio dos Movimentos Oculares (14,29%); Equoterapia (9,52%).

Em relação as abordagens teórico-metodológicas utilizadas, o maior destaqueé para a abordagem Psicanalítica (17,49%), seguida pela Terapia Comportamental e




Cognitivo Comportamental (17,49%) e pelo Humanismo (8, 74%).A tabela 10 mostra que 0,74% dos respondentes afirmou utilizar mais

de uma abordagem teórico metodológica, a saber: Análise Institucional/Psicanálise (0,55%); Psicodrama/Psicologia Analítica (0,55%); Terapia CognitivoComportamental/Neuropsicologia (0,55%), entre outros (7,09%).

Tabela 10: Linhas teóricas – Psicologia Clínica.

Abordagem teórico-metodológica Quantidade PercentualAbordagem Sistêmica 03 1,64%Comportamental 21 11,48%Esquizoanálise 08 4,37%Gestalt 14 7,65%Hipnose Ericksoniana 01 0,55%Humanismo 16 8,74%Psicanálise 32 17,49%Psicologia Analítica 05 2,73%Psicologia Socioanalítica 01 0,55%Psicologia Sócio-histórica 01 0,55%Psicoterapia Breve Focal 03 1,64%Reichiana 04 2,19%Terapia Cognitivo Comportamental 11 6,01%Duas ou mais 16 8,74%Sem especificação 45 24,04%Total 183 100%

3.4.3 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DOTRABALHO

Na área de Psicologia Organizacional e do Trabalho, 24,60% dosparticipantes afirmam atuar. A maioria dos respondentes nunca atuou (62,30%)e o total de 13,10% dos(as) psicólogos(as) já atuaram na área, mas não mais ofazem.





Figura 7: Atuação na área de Psicologia Organizacional e do Trabalho.

As práticas profissionais destacadas pelos(as) psicólogos(as) respondentesque atuam na área da Psicologia Organizacional e do Trabalho foram: recrutamento,seleção, orientação e treinamento, análise de ocupações profissiográficas eacompanhamento de avaliação de desempenho de pessoal, atuando em equipesmultiprofissionais (65,22%); análise e desenvolvimento organizacional,desenvolvimento de equipes, consultoria organizacional, seleção, acompanhamentoe desenvolvimento de pessoal, estudo e planejamento de condições de trabalho(55,32%); utilização de métodos e técnicas da psicologia aplicada ao trabalho, comoentrevistas, testes, provas, dinâmicas de grupo, etc. para subsidiar as decisões na áreade recursos humanos como: promoção, movimentação de pessoal, incentivo,remuneração de carreira, capacitação e integração funcional e promover, emconsequência, a autorealização no trabalho (53,26%).

Tabela 11: Atividades exercidas na área de Psicologia Organizacional e do Trabalho.

Átividade Realizada Quantidade Percentual

Análise e desenvolvimento organizacional,desenvolvimento de equipes, consultoria organizacional,seleção, acompanhamento e desenvolvimento de pessoal,estudo e planejamento de condições de trabalho.Atuação como consultor interno/externo

52

34

55,32%

36,96%




Átividade Realizada Quantidade Percentual

Atuação na relação capital/trabalho no sentido deequacionar e dar encaminhamento a conflitosorganizacionaisDesenvolvimento, análise, diagnóstico e orientação decasos na área da saúde do trabalhador, observando níveisde prevenção, reabilitação e promoção de saúde.Elaboração de programas de melhoria de desempenho,aproveitando o potencial e considerando os aspectosmotivacionais relacionados ao trabalho.Elaboração, execução e avaliação, em equipemultiprofissional, de programas de desenvolvimento derecursos humanos.ErgonomiaParticipação em programas e/ou atividades na área dasaúde e segurança de trabalho.Participação na elaboração, implementação eacompanhamento das políticas de recursos humanos.Participação nos processos de desligamento ou dedemissões de funcionários.Participação nos processos e na preparação paraaposentadoria.Realiza pesquisas relacionadas à saúde do trabalhador esuas condições de trabalho.Recrutamento, seleção, orientação e treinamento, análisede ocupações profissiográficas e no acompanhamento deavaliação de desempenho de pessoal, atuando em equipesmultiprofissionais.Utilização de métodos e técnicas da psicologia aplicada aotrabalho, como entrevistas, testes, provas, dinâmicas degrupo, etc. para subsidiar as decisões na área de recursoshumanos como: promoção, movimentação de pessoal,incentivo, remuneração de carreira, capacitação e integraçãofuncional e promover, em consequência, a auto-realizaçãono trabalho.

21

22

37

39

03

26

37

31

13

18

60

49

22,83%

23,91%

40,22%

42,39%

3,26%

28,26%

40,22%

33,70%

14,13%

19,57%

65,22%

53,26%





O total de 31,52% dos respondentes atuantes na área especificou a linhateórico metodológica que embasa seu trabalho. Destacam-se a Comportamentale Cognitivo Comportamental (27,59%); Psicologia Organizacional e doTrabalho (17,24%); Psicanálise (13,79%). A tabela 10 mostra que 8,74% dosrespondentes afirmaram utilizar mais de uma abordagem teórico metodológica,a saber: Humanismo/Comportamental (3,45%); Psicanálise/Humanismo(3,45%), entre outras (10,34%).

Tabela 12: Linhas teóricas utilizadas – Psicologia Organizacional e do Trabalho.

Linha(s) Teórica(s) Utilizada(s)? Quantidade PercentualAbordagem Centrada na Pessoa 01 3,45%Análise Institucional 01 3,45%Clínica da Atividade 01 3,45%Comportamental e Cognitivo Comportamental 08 27,59%Esquizoanálise 01 3,45%Gestalt 01 3,45%Psicanálise 04 13,79%Psicologia Analítica 01 3,45%Psicologia Organizacional e do Trabalho 05 17,24%Sociopsicodrama 01 3,45%Duas ou mais 05 17,24%Total Geral 29 100%

3.4.4 PSICOLOGIA SOCIAL

Na área de Psicologia Social declara-se atuante o percentual de 28,07% dosprofissionais participantes. Dos que já atuaram, mas não o fazem mais, somam-se17,11% e entre os que nunca atuaram situam-se, 54,82% dos respondentes.

No que concerne as atividades profissionais (tabela 13), os respondentesdestacaram: desenvolvimento de atividades em diferentes espaços institucionaise comunitários no âmbito da Assistência Social (75,24%); compreensão dadimensão subjetiva dos fenômenos sociais e coletivos, sob diferentes enfoques




teóricos e metodológicos (45,71%); desenvolvimento de atividades em diferentesespaços institucionais e comunitários no âmbito educação (30,48%).

O percentual de 8,57% dos profissionais atuantes na área apontou outraspráticas. Entre estas, pode-se citar: Socioeducação (37,50%); Orientação familiare institucional das questões que envolvem a saúde mental (12,50%);Desenvolvimento de trabalho relativo à convivência familiar e comunitária,visando adoção e reintegração familiar, bem como incidência nas politicaspublicas inclusive com campanhas de estimulo a adoção (12,50%), entre outras.

Tabela 13: Atividades exercidas na área de Psicologia Social.


Aplicação de testes psicológicosCompreensão da dimensão subjetiva dos fenômenossociais e coletivos, sob diferentes enfoques teóricos emetodológicos.Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito da assistênciasocial.Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito da comunicaçãosocial.Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito Educação.Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito da justiça.Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito do lazer.Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito do meioambiente.Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito da Saúde.

6,67%

45,71%

75,24%

5,71%

30,48%

21,90%

8,57%

4,76%

19,05%

07

48

79

06

32

23

09

05

20






Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito da segurança.Desenvolvimento de atividades em diferentes espaçosinstitucionais e comunitários no âmbito do trabalho.Proposições de políticas e ações relacionadas à comunidadeem geral e aos movimentos sociais de grupos e açõesrelacionadas à comunidade em geral e aos movimentossociais de grupos étnico-raciais, religiosos, de gênero,geracionais, de orientação sexual, de classes sociais e deoutros segmentos socioculturais, com vistas à realizaçãode projetos da área social e/ou definição de políticaspúblicas.Realização de estudo, pesquisa e supervisão sobre temaspertinentes à relação do indivíduo com a sociedade.Outra prática.

12,38%

9,52%

29,52%

24,76%8,57%

13

10

31

2609

Entre as linhas teórico-metodológicas apontadas, destacam-se:Comportamental e Cognitivo Comportamental (14,52%); Psicologia Social eComunitária (14,52%); Existencial Humanista (11,29%). Entre os que indicaramutilizar duas ou mais abordagens (22,58%), é possível citar: Teoria Bioecológicado Desenvolvimento Humano/Psicologia Analítica (7,14%); Psicologia Sociale Comunitária/Análise Institucional/Esquizoanálise (7,14%); Psicologia Social/Psicanálise (7,14%), entre outros (1,16%).

Tabela 14: Linhas teóricas – Psicologia Social.

Linha Teórica Quantidade PercentualAbordagem Sistêmica 04 6,45%Comportamental e Cognitivo Comportamental 09 14,52%Esquizoanálise 03 4,84%Existencial Humanista 07 11,29%Ludoterapia 01 1,61%




Linha Teórica Quantidade PercentualPsicanálise 03 4,84%Psicologia Institucional 06 9,68%Psicologia Sócio-histórica 04 6,45%Psicologia Social e Comunitária 09 14,52%Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano 02 3,23%Duas ou mais 14 22,58%Total 62 100%

3.4.5 PSICOLOGIA HOSPITALAR

Conforme a figura 8 a maioria dos psicólogos participantes (83,42%)nunca atuou na área de Psicologia Hospitalar, sendo os atuantes representadospelo percentual de 5,08% do total da mostra. Os que já atuaram, mas, não ofazem mais somam 11,50% dos respondentes.

Figura 8: Atuação na área de Psicologia Hospitalar.

Entre o setor onde atuam dentro da instituição ao qual estão veiculados(tabela 15), pode-se destacar o de Maternidade (42,11%); a CTI/UTI (42,11%);o Atendimento Geral (36,84%); o setor de Oncologia (36,84%) e o ProntoAtendimento (36,84%). Ressalta-se que foi possível ao respondente selecionarmais de uma opção.





Tabela 15: Setor de atuação dentro do hospital.

Setor do Hospital Quantidade PercentualAtendimento Geral 07 36,84%Maternidade 08 42,11%AIDS 04 21,05%CTI/UTI 08 42,11%Doenças contagiosas em geral 03 15,79%Oncologia 07 36,84%Pediatria 06 31,58%Pronto Atendimento 07 36,84%Outro 12 63,16%

Quanto as atividades que realizam, as que se destacaram foram:atendimento a pacientes, familiares e/ou responsáveis pelo paciente (63,16%);promoção de intervenções direcionadas à relação médico/paciente, paciente/família, e paciente/paciente e do paciente em relação ao processo do adoecer,hospitalização e repercussões emocionais que emergem neste processo (52,36%);atendimento psicoterapêutico (47,37%); avaliação e acompanhamento deintercorrências psíquicas dos pacientes que estão ou serão submetidos aprocedimentos médicos (42,11%).

Entre as outras práticas descritas pelos respondentes desta categoria deanálise é possível destacar (conforme tabela 16): socioeducação (37,50%);trabalho relativo à convivência familiar e comunitária, visando adoção ereintegração familiar, bem como incidência nas políticas públicas inclusive comcampanhas de estímulo a adoção (12,50%), entre outros.

Tabela 16: Atividades exercidas na área de Psicologia Hospitalar.

Atividades realizadas Quantidade Percentual

Atendimento a alunos e pesquisadores, quando estesestejam atuando em pesquisa e assistência.Atendimento a membros da comunidade dentro de suaárea de atuação.

03

01

15,79%

5,26%





Atendimento a membros da equipe multiprofissional eeventualmente administrativa, visando o bem estar físicoe emocional do paciente.Atendimento a pacientes, familiares e/ou responsáveispelo paciente.Atendimento em ambulatório e Unidade de TerapiaIntensiva.Atendimento enfermarias em geral.Atendimento grupos de psicoprofilaxia.Atendimento grupos psicoterapêuticos.Atendimento pronto atendimento.Atendimento psicoterapêutico.Atuação em instituições de ensino superior e/ou centrosde estudo e de pesquisa, visando o aperfeiçoamento ou aespecialização de profissionais em sua área de competência,ou a complementação da formação de outros profissionaisde saúde de nível médio ou superior, incluindo pós-graduação lato e stricto sensu.Atuação em instituições de saúde, participando daprestação de serviços de nível secundário ou terciário daatenção à saúde.Avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico.Avaliação e acompanhamento de intercorrências psíquicasdos pacientes que estão ou serão submetidos aprocedimentos médicos.Consultoria e interconsultoria.No trabalho com a equipe multidisciplinar,preferencialmente interdisciplinar, participa de decisõesem relação à conduta a ser adotada pela equipe.Promoção de intervenções direcionadas à relação médico/paciente, paciente/família, e paciente/paciente e dopaciente em relação ao processo do adoecer, hospitalizaçãoe repercussões emocionais que emergem neste processo.Outra prática.

26,32%

63,16%

26,32%36,84%15,79%36,84%26,32%47,37%

15,79%

21,05%

15,79%

42,11%

21,05%

36,84%

52,63%

42,11%

05

12

050703070509

03

04

03

08

04

07

10

08





No que diz respeito à abordagem teórico-metodológica (tabela 17) utilizadapelos respondentes atuantes na área, destacam-se: Psicanálise (31,25%); Gestalt (18,75%);Abordagem Sistêmica (12,50%). Duas ou mais áreas foram citadas por 18,75% dosparticipantes, a saber: Psicanálise/Psicossomática (6,25%); Psicoterapia Breve Focal/Psicanálise (6,25%); Gestalt Terapia/Psicologia Comportamental (6,25%).

Tabela 17: Linhas teóricas

Linha Teórico-metodológica Quantidade PercentualAbordagem Sistêmica 02 12,50%Comportamental 01 6,25%Análise Institucional 01 6,25%Fenomenologia 01 6,25%Gestalt 03 18,75%Psicanálise 05 31,25%Duas ou mais 03 18,75%Total 16 100,00%

3.4.6 PSICOLOGIA DO TRÂNSITO

A minoria (5,08%) dos respondentes atua na área de Psicologia doTrânsito. Os que já atuaram, mas não mais o fazem totalizam 8,02 % dosparticipantes, enquanto os que nunca atuaram na área são 86,90% (figura 9).

Figura 9: Atuação na área de Psicologia do Trânsito.




As atividades profissionais de maior destaque entre os profissionaisvinculados à área foram: avaliação psicológica em condutores e candidatos àcarteira de habilitação (78,95%); elaboração de laudos, pareceres psicológicos,relatórios técnicos e científicos (36,84%). Dois profissionais (10,52%) indicaramoutras práticas: “atuação clínica junto a pretendentes a obtenção de CNH queapresentam sinais de fobia no transito” (50%) e “Formação de Psicólogos” (50%).

Tabela 18: Atividades exercidas na área de Psicologia do Trânsito.


Análise dos acidentes de trânsito, considerando osdiferentes fatores envolvidos para sugerir formas de evitare/ou atenuar as suas incidências.Aplicação de técnicas de mensuração das aptidões,habilidades e capacidades psicológicas dos condutores ecandidatos à habilitação, atuando em equipesmultiprofissionais, para aplicar os métodos psicotécnicosde diagnóstico.Assessoria e consultoria a órgãos públicos e privados nasquestões relacionadas ao trânsito e transporte.Atuação como perito em exames de habilitação,reabilitação ou readaptação profissional.Avaliação psicológica em condutores e candidatos à carteirade habilitação.Colaboração na elaboração e implantação de ações deengenharia e operação de tráfego.Desenvolvimento de ações socioeducativas com pedestres,ciclistas, condutores infratores e outros usuários da via.

Desenvolvimento ações educativas com: diretores einstrutores dos CFC’s, examinadores de trânsito eprofessores dos diferentes níveis de ensino.Desenvolvimento de ações socioeducativas com pedestres,ciclistas, condutores infratores e outros usuários da via.

03

04

02

03

15

01

01

03

02

15,79%

21,05%

10,53%

15,79%

78,95%

5,26%

5,26%

15,79%

10,53%






Desenvolvimento de estudos de campo e em laboratório,do comportamento individual e coletivo em diferentessituações no trânsito para sugerir medidas preventivas.Desenvolvimento de estudos sobre o fator humano parafavorecer a elaboração e aplicação de medidas de segurança.Desenvolvimento de pesquisas científicas no campo dosprocessos psicológicos, psicossociais e psicofísicos, paraelaboração e implantação de programas de saúde, educaçãoe segurança do trânsito.Diagnóstico da estrutura dinâmica dos indivíduos egrupos nos aspectos afetivos, cognitivos ecomportamentais.Elaboração de laudos, pareceres psicológicos, relatóriostécnicos e científicos.Estudo dos efeitos psicológicos do uso de drogas e outrassubstâncias químicas na situação de trânsito.Estudos no campo dos processos psicológicos,psicossociais e psicofísicos relacionados aos problemasde trânsito.Participação em equipes multiprofissionais noplanejamento e realização das políticas de segurança parao trânsito.Promoção de diálogos com os profissionais da área médicae da educação (instrutores /professores/examinadores)por meio de estudos de caso de candidatos à CNH.Outra prática.

03

02

02

03

07

03

02

04

02

02

15,79%

10,53%

10,53%

15,79%

36,84%

15,79%

10,53%

21,05%

10,53%

10,53%

A base teórico-metodológica para atuação foi descrita por apenas quatroprofissionais (21,05%) e estão expostas conforme tabela 19.




Tabela 19: Linhas teóricas utilizadas – Psicologia do Trânsito.

Abordagem Teórico-metodológica Quantidade PercentualPsicanálise 01 25%Comportamental 01 25%Comportamental/ Humanista/Psicodiagnóstico 01 25%Entrevista Vocacional/Terapia Cognitivo Comportamental 01 25%

3.4.7 PSICOLOGIA DO ESPORTE

Apenas 2,94% dos respondentes já trabalharam na área de Psicologia doEsporte, sendo que 1,34% deles continua atuando e 1,60% não o fazem mais. Opercentual de 97,06% dos participantes nunca atuou neste campo (figura 10).

Figura 10: Atuação na área de Psicologia do Esporte.

Entre as áreas de atuação indicadas pelos profissionais envolvidos coma Psicologia do Esporte destacam-se, de acordo com a tabela 20: atendimentosem grupo (80%); atendimentos individuais (80%); compreensão e transformaçãodas relações de educadores e técnicos com os alunos e atletas no processo deensino e aprendizagem, e nas relações inter e intrapessoais que ocorrem nosambientes esportivos (60%); observação e acompanhamento de atletas e equipes





esportivas, visando o estudo das variáveis psicológicas que interferem nodesempenho de suas atividades específicas como treinos e competições (60%);orientação a pais ou responsáveis nas questões que se referem a escolha damodalidade esportiva e a consequente participação em treinos e competições,bem como o desenvolvimento de uma carreira profissional, e as implicaçõesdessa escolha no ciclo de desenvolvimento da criança (60%).

Tabela 20: Atividades exercidas na área de Psicologia do Esporte.


Aplicação de testes psicológicos.Atendimento emgrupo.Atendimentos individuais.Colaboração para a adesão e participação aos programasde atividades físicas da população em geral ou portadorade necessidades especiais.Compreensão e transformação das relações de educadorese técnicos com os alunos e atletas no processo de ensinoe aprendizagem, e nas relações inter e intrapessoais queocorrem nos ambientes esportivos.Desenvolvimento de ações para a melhoria planejada esistemática das capacidades psíquicas individuais voltadaspara otimizar o rendimento de atletas de alto rendimentobem como de comissões técnicas e dirigentes.Estudos e pesquisas individualmente ou em equipemultidisciplinar.Observação do contexto da atividade esportivacompetitiva e não competitiva, a fim de conhecerelementos do comportamento do atleta, comissãotécnica, dirigentes e torcidas.Observação e acompanhamento de atletas e equipesesportivas, visando o estudo das variáveis psicológicasque interferem no desempenho de suas atividadesespecíficas como treinos e competições.

20%80%80%

20%

60%

40%

40%

40%

60%

010404

01

03

02

02

02

03





Orientação a pais ou responsáveis nas questões que se referema escolha da modalidade esportiva e a conseqüente participaçãoem treinos e competições, bem como o desenvolvimento deuma carreira profissional, e as implicações dessa escolha nociclo de desenvolvimento da criança.Participação em programas e estudos de atividadesesportivas educacionais, de lazer e de reabilitação,orientando a efetivação do esporte não competitivo decaráter profilático e recreacional.Preparação de estratégias de trabalho, objetivando oaperfeiçoamento e ajustamento do praticante aosobjetivos propostos, procedendo ao exame de suascaracterísticas psicológicas.

03

01

01

60%

20%

20%

Apenas dois (40%) dos cinco participantes atuantes na área especificarama linha teórico-metodológica que embase sua atuação: Psicologia Social (50%)e Psicanálise (50%).

3.4.8 PSICOLOGIA JURÍDICA

Entre os psicólogos e as psicólogas participantes, 8,56% atuam na áreade Psicologia Jurídica, enquanto 6,68% já atuaram, mas, não atuam mais. Ototal de 84,76% dos participantes nunca atuou na área (figura 11).

Figura 11: Atuação na área de Psicologia Jurídica.





Como pode ser observado na tabela 21, o maior percentual derespondentes foram: participação em audiências, prestando informações paraesclarecer aspectos técnicos em psicologia a leigos ou leitores do trabalho pericialpsicológico (46,88%); realização de atendimento a crianças envolvidas emsituações que chegam às instituições de direito, visando à preservação de suasaúde mental (40,63%). Como exemplo de outras práticas descritas em respostasabertas por estes respondentes (18,75%), é possível citar: acompanhamento documprimento de penas alternativas em interface com a rede social que recebeos prestadores de serviços à comunidade (16,67%); acompanhamento aosadolescentes em conflito com a lei em unidade de internação provisória, bemcomo elaboração de relatórios analítico-descritivos para ser enviado à vara dainfância e juventude de onde ocorrerá audiência do socioeducando (50,01%).

Tabela 21: Atividades exercidas na área de Psicologia Jurídica.


Acompanhamento de detentos em liberdade condicional,na internação em hospital penitenciário, bem como atuarno apoio psicológico à sua família.Aplicação de testes psicológicos.Assessoria à administração penal na formulação de políticaspenais e no treinamento de pessoal para aplicá-las.Atendimento e orientação a detentos e seus familiaresvisando à preservação da saúde.Atendimento psicológico a indivíduos que buscam a Varade Família, fazendo diagnósticos e usando terapêuticaspróprias, para organizar e resolver questões levantadas.Atuação como perito judicial nas varas cíveis, criminais,Justiça do Trabalho, da família, da criança e do adolescente,elaborando laudos, pareceres e perícias, para seremanexados aos processos, a fim de realizar atendimento eorientação a crianças, adolescentes, detentos e seusfamiliares.

02

06

01

07

02

08

6,25%

18,75%

3,13%

21,88%

6,25%

25%





Atuação em pesquisas e programas socioeducativos e deprevenção à violência, construindo ou adaptandoinstrumentos de investigação psicológica, para atender àsnecessidades de crianças e adolescentes em situação derisco, abandonados ou infratores.Atuação no âmbito da Justiça, planejando e executandopolíticas de cidadania, direitos humanos e prevenção daviolência.Auxilio a juizados na avaliação e assistência psicológica demenores e seus familiares, bem como assessorá-los noencaminhamento a terapia psicológica quando necessário.Avaliação das características de personalidade para fornecersubsídios ao processo judicial, além de contribuir para aformulação, revisão e interpretação das leis.Avaliação das condições intelectuais e emocionais decrianças, adolescentes e adultos em conexão com processosjurídicos, seja por deficiência mental e insanidade,testamentos contestados, aceitação em lares adotivos,posse e guarda de crianças, aplicando métodos e técnicaspsicológicas e/ou de Psicometria, para determinar aresponsabilidade legal por atos criminosos.Desenvolvimento de estudos e pesquisas na área criminal,constituindo ou adaptando instrumentos de investigaçãopsicológica.Elaboração de petições sempre que solicitar algumaprovidência ou haja necessidade de comunicar se com ojuiz durante a execução de perícias, para serem juntadasaos processos.Orientação a administração e os colegiados do sistemapenitenciário sob o ponto de vista psicológico, usandométodos e técnicas adequados, para estabelecer tarefaseducativas e profissionais que os internos possam exercernos estabelecimentos penais.

11

07

10

11

11

03

02

03

34,38%

21,88%

31,25%

34,38%

34,38%

9,38%

6,25%

9,38%






Participação em audiências, prestando informações, paraesclarecer aspectos técnicos em psicologia a leigos ou leitoresdo trabalho pericial psicológico.Realização de atendimento a crianças envolvidas emsituações que chegam às instituições de direito, visando àpreservação de sua saúde mental.Realização de avaliação das características da personalidade,através de triagem psicológica, avaliação de periculosidade eoutros exames psicológicos no sistema penitenciário, paraos casos de pedidos de benefícios, tais como transferênciapara estabelecimento semiaberto, livramento condicionale/ou outros semelhantes.Realização de pesquisas visando à construção e ampliaçãodo conhecimento psicológico aplicado ao campo do direito.Outra prática.

46,88%

40,63%

15,63%

9,38%18,75%

15

13

05

0306

O percentual de 59,38% dos participantes indicou a linha teórico-metodológica utilizada para atuação. Destacam-se: Psicologia Comportamentale Cognitivo Comportamental (38,89%); Psicanálise (22,22%); ExistencialHumanista (11,11%). Duas ou mais áreas foram referidas por 11,11% dosrespondentes: Análise Institucional/Psicanálise (50%); Atenção Psicossocial emSaúde Mental /Esquizoanálise (50%);

Tabela 22: Linhas teóricas – Psicologia Jurídica.

Linha Teórico-metodológica Quantidade PercentulAnálise Institucional 01 5,56%Comportamental e Cognitivo Comportamental 07 38,89%Existencial Humanista 02 11,11%Psicanálise 04 22,22%Psicologia Forense 01 5,56%Terapia Familiar Sistêmica 01 5,56%Duas ou mais 03 11,11%Total 18 100%




3.4.9 PSICOPEDAGOGIA

O percentual de 4,81% dos respondentes atua na área de Psicopedagogia,enquanto 5,35% suspenderam a atuação. O total de 89,04% dos participantesnunca atuou neste campo (figura 12).

Figura 12: Atuação na área de Psicopedagogia.

Entre as atividades destacadas pelos profissionais atuantes neste campo,destacam-se: intervenção que facilite uma vinculação satisfatória ou mais adequadapara a aprendizagem na relação com o aluno (63,16%); atuação na investigação eintervenção nos processos de aprendizagem de habilidades e conteúdos acadêmicos(61,11%); compreensão dos processos cognitivos, emocionais e motivacionais,integrados e contextualizados na dimensão social e cultural onde ocorre (50,%).

Tabela 23: Atividades exercidas na área de Psicopedagogia.


Aplicação de testes psicológicos no ambiente escolarApoio psicopedagógico a todos os trabalhos realizadosno espaço da escola.Articulação do significado dos conteúdos veiculados noprocesso de ensino, com o sujeito que aprende na suasingularidade e na sua inserção no mundo cultural e socialconcreto.

5,56%

22,22%

44,44%

01

04

08






Atuação na investigação e intervenção nos processos deaprendizagem de habilidades e conteúdos acadêmicos.Compreensão dos processos cognitivos, emocionais emotivacionais, integrados e contextualizados na dimensãosocial e cultural onde ocorrem.Diagnóstico do ambiente escolar.Intervenções para a melhoria da qualidade do ambienteescolar.Levantamento, a compreensão e análise das práticasescolares e suas relações com a aprendizagem.Contribuição na detecção deproblemas de aprendizagemdo aluno, atendendo-o em suas necessidades epermitindo sua permanência no ensino regular. Nessesentido sua intervenção possibilita a redução significativados índices de fracasso escolar.Intervenção que facilite uma vinculação satisfatória oumais adequada para a aprendizagem na relação com oaluno.Prevenção de fracassos na aprendizagem e a melhoria daqualidade do desempenho escolar.Ressignificação da unidade ensino/aprendizagem, a partirdas relações que o sujeito estabelece entre o objeto deconhecimento e suas possibilidades de conhecer, observare refletir, a partir das informações que já possui.Outra Prática.

61,11%

50%

10,53%

15,79%

42,11%

36,84%

63,16%

26,32%

15,79%

5,26%

11

09

02

03

08

07

12

05

03

01

O percentual de 50% da amostra (tabela 24) especificou a linha teórico-metodológica que embasa sua atuação, com destaque para Terapia CognitivoComportamental (33,33%). O mesmo percentual (33,33%) de participantesindicou duas ou mais abordagens: Atenção Psicossocial em Saúde Mental/Esquizoanálise (11,11%); Gestalt/Terapia Familiar/Psicodiagnóstico (11,11%);Neuropsicologia e Terapia Cognitivo Comportamental (11,11%).




Figura 13: Atuação na área de Psicomotricidade.

As atividades apontadas pela amostra de participantes com maior destaqueforam: atuação junto à crianças em fase de desenvolvimento: bebês de altorisco, crianças com dificuldades/atrasos no desenvolvimento global; criançasportadoras de necessidades especiais (deficiências sensoriais, preceptivas, motoras,mentais e relacionais) em consequência de lesões (80%); atuação junto à adultosportadores de deficiências sensoriais, perceptivas, motoras, mentais erelacionais (60%); Atuação na área de Terapia Psicomotora (60%).

Tabela 24: Linhas teóricas – Psicopedagogia.

Abordagem Teórica QuantidadeConstrutivismo 01Gestalt-terapia 01Psicanálise 01Terapia Cogntivo Comportamental 03Duas ou mais 03Total 09

3.4.10 PSICOMOTRICIDADE

Entre os participantes apenas 1,34% atua na área de Psicomotricidade1,60% interrompeu a atuação e 97,06% nunca atuaram (figura 13).





Tabela 25: Atividades exercidas na área de Psicomotricidade.


Aplicação e correção de testes psicológicos.Atuação junto à adultos portadores de deficiênciassensoriais, perceptivas, motoras, mentais e relacionais.Atuação em projetos pedagógicos das escolas,concentrando sua ação na orientação dos profissionais dainstituição, mostrando a importância dos aspectos dodesenvolvimento psicomotor na evolução dodesenvolvimento infantil.Atuação junto à crianças em fase de desenvolvimento:bebês de alto risco, crianças com dificuldades/atrasos nodesenvolvimento global; crianças portadoras denecessidades especiais (deficiências sensoriais, preceptivas,motoras, mentais e relacionais) em consequência de lesões.Atuação junto a escolas e empresas, no diagnóstico dassituações-problema vivenciadas na organização.Atuação junto à família na orientação de atividades paraestimular o desenvolvimento neuropsicomotor dopaciente e na verificação das dificuldades que possam estarsurgindo durante o processo terapêutico, utilizando-sede técnicas específicas da psicomotricidade.Atuação na área de Educação.Atuação na área de Reeducação.Atuação na área de Terapia Psicomotora.Escolas especiais.Fornecimento de parecer técnico-científico, relacionadosàs áreas de clínica, educação e saúde em psicomotricidade.Participação no planejamento, elaboração, programação,implementação, direção, coordenação, análise, organização,supervisão, avaliação de atividades clínicas e parecerpsicomotor em clínicas de reabilitação.Serviços de assistência escolar

40%

60%

20%

80%

20%

20%

40%20%60%40%

20%

20%

20%

02

03

01

04

01

01

02010302

01

01

01




Apenas dois participantes (40%) especificaram a abordagem que embasaa atuação: Atenção Psicossocial em Saúde Mental/Esquizoanálise (50%);Equoterapia (50%).

3.4.11 NEUROPSICOLOGIA

O percentual de 5,08% da amostra do presente estudo atua na área deNeuropsicologia. 1,60% abandonou a atuação e 93,32% dos respondentes nuncaatuaram neste campo.

Figura 14: Atuação na área de Neuropsicologia.

As atividades com maior destaque são: aplicação de testes psicológicos(78,95%); utilização de instrumentos especificamente padronizados para avaliaçãodas funções neuropsicológicas envolvendo principalmente habilidades de atenção,percepção, linguagem, raciocínio, abstração, memória, aprendizagem, habilidadesacadêmicas, processamento da informação, visuoconstrução, afeto, funções motorase executivas (78,95%); atuação no diagnóstico, no acompanhamento, no tratamentoe na pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade e do comportamentosob o enfoque da relação entre estes aspectos e o funcionamento cerebral (57,89%);diagnóstico complementar na área do desenvolvimento e aprendizagem (57,89%).





Tabela 26: Atividades exercidas na área de Neuropsicologia.


Aplicação de testes psicológicosAtuação no diagnóstico, no acompanhamento, notratamento e na pesquisa da cognição, das emoções, dapersonalidade e do comportamento sob o enfoque darelação entre estes aspectos e o funcionamento cerebral.Diagnóstico complementar na área do desenvolvimentoe aprendizagem.Diagnóstico, reabilitação, orientação à família e trabalhoem equipe multidisciplinar em instituições hospitalares,forenses, clínicas, consultórios privados e atendimentosdomiciliares.Estabelecimento de parâmetros para emissão de laudoscom fins clínicos, jurídicos ou de perícia.Levantamento de dados clínicos que permitamdiagnosticar e estabelecer tipos de intervenção, dereabilitação particular e específica para indivíduos e gruposde pacientes .Pesquisa, ensino e supervisão em área acadêmica.Reabilitação Neuropsicológica.Trabalho com indivíduos ou grupos em que ocorreramprejuízos ou modificações cognitivas oucomportamentais devido a eventos que atingiramprimária ou secundariamente o sistema nervoso central.Trabalho com Indivíduos ou grupos cujo potencialadaptativo não é suficiente para o manejo da vida prática,acadêmica, profissional, familiar ou social.Trabalho com Indivíduos ou grupos onde foram geradosou associados problemas bioquímicos ou elétricos docérebro, decorrendo disto modificações ou prejuízoscognitivos, comportamentais ou afetivos.

78,95%

57,89%

57,89%

36,84%

42,11%

31,58%

21,05%42,11%

36,84%

21,05%

5,26%

15

11

11

07

08

06

0408

07

04

01




O percentual de 57,89% dos respondentes atuantes na área deNeuropsicologia especificou base teórico-metodológica para seu trabalho.Destaca-se a Terapia Cognitivo Comportamental (63,64%).

Tabela 27: Linhas Teóricas – Neuropsicologia.

Abordagem Téorico-Metodológica Quantidade PercentualTerapia Cogntivo Comportamental 07 63,64%Psicologia Sócio-histórica 01 9,09%Equoterapia* 01 9,09%Neuropsicologia 01 9,09%Psicometria 01 9,09%Total 11 100%

3.4.12 PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIAS E DOS DESASTRES

O percentual de 1,87% dos respondentes atua na área de Psicologia deEmergências e Desastres. Não atua mais o total 2,14% dos participantes e95,99% nuca atuaram.


Trabalho com indivíduos portadores ou não detranstornos e sequelas que envolvem o cérebro e acognição, utilizando modelos de pesquisa clínica eexperimental, tanto no âmbito do funcionamentonormal ou patológico da cognição, como tambémestudando-a em interação com outras áreas dasneurociências, da medicina e da saúde.Utilização de instrumentos especificamente padronizadospara avaliação das funções neuropsicológicas envolvendoprincipalmente habilidades de atenção, percepção,linguagem, raciocínio, abstração, memória, aprendizagem,habilidades acadêmicas, processamento da informação,visuoconstrução, afeto, funções motoras e executivas.

36,84%

78,95%

07

15

*Equoterapia é um método terapêutico que se utiliza de animais de grande porte (cavalos adestrados)para reabilitação biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência.





Figura 15: Atuação na área de Psicologia de Emergências e Desastres.

A área de exercício de maior destaque é a atuação em situação deemergências e desastres (45,45%). O acompanhamento de casos de stress pós-traumático é realizado por 36,36% dos atuantes nesta área e a “prevenção dedesastres” por 18,18% destes respondentes, conforme tabela 28.

Tabela 28: Atividades exercidas na área de Psicologia de Emergências e Desastres.

Atividades Quantidade PercentualAtuação em situações de emergência e desastres. 05 45,45%Prevenção de desastres. 02 18,18%%Acompanhamento de casos de Stress Pós-traumático. 04 36,36%

3.4.13 DOCÊNCIA EM PSICOLOGIA/ENSINO SUPERIOR

Atuam enquanto docentes de Psicologia 12,57% dos profissionaisrespondentes, enquanto 14,97% não lecionam mais e 72,46% nunca atuaramnessa área, conforme figura 16.




Figura 16: Atuação em docência em Psicologia.

A maioria (85,11%) dos atuantes é “professor em Psicologia” junto aalunos do 2º grau em instituições públicas, observando a tabela 29.

Tabela 29: Atuação em docência em Psicologia – Nível.

Nível Quantidade Porcentagem2º grau particular 01 2,13%2º grau pública 40 85,11%3º grau 03 6,38%Magistério 02 4,26%

A quantidade de cursos nos quais os respondentes atuantes na árealecionam é explicitada abaixo. Entre estes, a maioria (55,26%) é responsávelpor ministrar disciplinas em apenas um curso, tendo sido o curso de Psicologia(66,67%) o mais citado. Entre os que atuam em dois cursos (31,58%),destacam-se atuação simultânea nos cursos de Psicologia e Direito (16,67%).Os que atuam em três cursos (5,26%) dividem-se entre: Curso Livre emTeologia/Educação Religiosa/Música Sacra (50%) e Psicologia/Administração/Engenharia de Produção (50%). Por fim, os que lecionamem quatro ou mais cursos citaram: Administração/Marketing/Turismo/





Logística (50 %); Administração/Ciências Contábeis/Direito/Letras/Pedagogia (50 %).

Tabela 30: Docência em Psicologia - Quantidade de Cursos.

Quantidade de cursos Profissionais PorcentagemUm curso 21 55,26%Dois cursos 12 31,58%Três cursos 02 5,26%Quatro ou mais cursos 03 7,89%Sem resposta 09 23,68%Total 38 100%

A quantidade de disciplinas ministradas pelos atuantes enquantoprofessores em Psicologia foi especificada por 93,61% destes. O percentual de75% atua em mais de uma disciplina, sendo que a maioria (40,91%) lecionaquatro ou mais disciplinas.

Tabela 31: Docência em Psicologia – Quantidade de disciplinas ministradas.

Quantidade de disciplinas Profissionais PercentualUma 11 25%Duas 08 18,18%Três 07 15,91%Quatro ou mais 18 40,91%Total 44 100%

3.4.14 PESQUISADORES

O percentual de 20,32% dos participantes atua como pesquisadores emPsicologia, enquanto 18,98% já não realizam mais tal atividade e 60,70% nuncarealizaram.




Figura 17: Atuação em Pesquisa em Psicologia.

Entre os que exercem a atividade de pesquisa, a maioria (42,11%) o fazdevido à especialização (mestrado, doutorado, pós-doutorado), enquanto 58%responderam com base em duas categorias ou mais, conforme tabela 32.

Tabela 32: Vínculo com atividade de pesquisa.

Vínculo atual com atividade de pesquisa Quantidade Percentual

Considerando a amostra de 316 participantes do sexo feminino e 28participantes do sexo masculino, foi possível observar a percentagem deprofissionais de cada sexo atuantes por área. As áreas em que, do número totalde respondentes, o percentual de mulheres é maior são: Psicologia Organizacional

Faço devido a minha especialização, mestrado, doutorado,pós-doutorado.Faço informalmente devido ao meu trabalho e porcuriosidade de conhecer mais.Meu trabalho exige monitoramento e avaliação constantedas minhas atividades.Duas ou mais categorias.Sem resposta.Total

42,11%

11,84%

13,16%31,58%1,32%100%

32

09

10240176





e do Trabalho (26,90%); Psicologia Hospitalar (5,70%); Psicologia do Trânsito(5,70%); Neuropsicologia (5,38%). Quanto àquelas em que o percentual dehomens é proporcionalmente maior: Docência (22.41%); Pesquisa (22,41%);Psicologia Escolar (13,79%); Psicologia Clínica (53,45%); Psicologia Social(34,48%); Psicologia do Esporte (3,45%); Psicologia Jurídica (10,34%);Psicopedagogia (5,17%); Psicomotricidade (3,45%); Psicologia das Emergênciase Desastres (12,07%). De acordo com a amostra analisada, considera-seportanto que, em termos percentuais, os homens dividem-se entre mais áreasde atuação da Psicologia que as mulheres.

Tabela 33: Área de atuação x Sexo.

Área Sexo PercentualPsicologia Escolar F 10,76%

M 13,79%Psicologia Clínica F 48,10%

M 53,45%Psicologia Organizacional F 26,90%

M 12,07%Psicologia Social F 26,90%

M 34,48%Psicologia Hospitalar F 5,70%

M 1,72%Psicologia do Trânsito F 5,70%

M 1,72%Psicologia do Esporte F 0,95%

M 3,45%Psicologia Jurídica F 7,59%

M 10,34%Psicopedagogia F 4,75%

M 5,17%Psicomotricidade F 0,95%

M 3,45%




Neuropsicologia F 5,38%M 3,45%

Emergências e Desastres F 2,22%M 12,07%

Docência F 10,76%M 22,41%

Pesquisa F 19,30%M 22,41%

IV. DADOS REFERENTES À ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Quanto ao município de atuação, os dados revelam que a maioria dosentrevistados (81, 28%) atua em apenas um município, enquanto 12,03% atuam emdois municípios (40% destes em municípios pertencentes à região da Grande Vitória).O percentual de 1,60% atua em três municípios e 2,67% em quatro municípios oumais. O equivalente a 2,67% dos participantes encontram-se fora do mercado detrabalho aqui considerado, em função de aposentadoria ou desemprego, ou aindapor não atuarem na área de Psicologia, conforme figura 18.

Figura 18: Distribuição dos participantes por município de atuação.





Quanto à renda mensal individual, a maioria dos profissionais participantes(75,13%) recebe até 06 salários mínimos ao mês. Entre estes, 35,29% pertencemao grupo dos que recebem até 03 salários mínimos mensais e 39,84% dos querecebem de 04 a 06 salários mínimos por mês. Apenas 2,40% dos respondentesrecebem acima de quinze salários mínimos mensais: 1,07% recebem de 16 a 18salários mínimos; 0,80% recebem de 23 a 25 salários mínimos e 0,53% recebemacima de 26 salários mínimos por mês.

A partir da análise da relação entre a realização de pós-graduação eremuneração, foi possível chegar a alguns resultados. O maior expoenteobservado entre as faixas salariais dos respondentes que realizaram cursode capacitação foi para o intervalo 04 a 06 salários mínimos (43,65%).Entre os que realizaram especialização, 43,90% recebem essa mesma faixasalarial. Já entre aqueles que adquiriram o grau de mestre, a maiorporcentagem nos intervalos de salários analisados também foi o referente àfaixa 04 a 06 salários mínimos (31,33%), contudo, o percentual referente aointervalo 07 a 09 salários mínimos ficou próximo (28,92%). Os querealizaram doutorado subdividem-se entre as faixas salariais: até três saláriosmínimos (22,22%); de 04 a 06 salários mínimos (22,22%); de 07 a 09 saláriosmínimos (22,22%); de 10 a 12 salários mínimos (22,22%);de 13 a 15 saláriosmínimos (11,11%). Por fim, os pós-doutores recebem, majoritariamente,de 13 a 15 salários mínimos (66,67%).

Analisou-se também que a média salarial entre participantes do sexofeminino e masculino não diferem significativamente. Os maioresexpoentes observados na interpretação dos dados foram para aremuneração equivalente até 03 salários mínimos (35,44% dos participantesdo sexo feminino recebem essa faixa salarial; 34,48% dos participantesdo sexo masculino recebem essa faixa salarial) e também a compreendidaentre 04 e 06 salários mínimos (39,56% dos participantes do sexo femininorecebem essa faixa salarial e 41,38% dos participantes do sexo masculinorecebem essa faixa salarial).

Quanto à relação entre tempo de atuação e remuneração mensalcompreendeu-se que entre os que atuam há menos de cinco anos, o maior




expoente observado foi referente ao recebimento de até três salários mínimos(49,12%); os que atuam entre 06 e 10 anos, recebem, majoritariamente, entre04 a 06 salários mínimos (56, 34%); entre os que exercem a profissão de 11 a15 anos os maiores expoentes são referentes às faixas 04 a 06 salários mínimos(33,33%) e 07 a 09 salários mínimos (33,33%); o maior percentual observado(47,06% ) entre os que atuam na faixa etária de 16 a 20 anos é referente àrenda de 04 a 06 salários mínimos e o mesmo ocorre com os que atuam de21 a 25 anos (62,50%); entre os que atuam entre 26 e 30 anos, o percentual de44,44% recebe de 07 a 09 salários mínimos por mês. Dois profissionais daamostra que atuam há mais de 30 anos, um recebe de 04 a 06 salários mínimose o outro tem a remuneração mensal compreendida entre 16 a 18 saláriosmínimos.

Quanto a Renda Mensal Familiar, 34,75% dos participantes possui rendafamiliar de seis salários mínimos (9,04% recebem até 03 S.M.e 25,71% recebemde 04 a 06 S.M.). Já 3,95% possuem renda familiar acima de 23 salários mínimos(1,41% de 23 a 25 S.M.e 2,54% acima de 26 S.M.).

Figura 19: Distribuição dos participantes em intervalos de renda familiar mensal.





Destaca-se que o significativo expoente de 40,44% dos respondentestrabalham de 34 a 40 horas semanais, enquanto 30,60% trabalham acima de 40horas semanais. Até 16 horas semanais trabalha 6,28% dos participantes.

Figura 20: Distribuição dos participantes por carga horaria de trabalho semanal.

Entre os que recebem até 12 salários mínimos mensais, a maioria trabalhade 34 a 40 horas semanais (ver tabela abaixo). A maioria (60%) dos que recebemde 13 a 15 salários mínimos trabalha acima de 40 horas semanais. Entre os querecebem de 16 a 18 salários mínimos, a maior parte (50%) trabalha de 24 a 30horas semanais. Os pertencentes aos grupos dos que recebem de 23 a 25 saláriosmínimos trabalham de 24 a 30 horas (33,33%) e acima de 40 horas (33,33%). Porfim, os que recebem acima de 26 salários mínimos também trabalham de 24 a 30horas (50%) e acima de 40 horas por semana (50%).

Tabela 34: Renda mensal individual x Carga horária semanal.

Faixa de Renda Mensal Carga horária de Trabalho Semanal Quantidade PercentualAté 03 SM Acima de 40h semanais 22 16,67%

Até 16 horas semanais 18 13,64%Até 20 horas semanais 19 14,39%De 24 a 30 horas semanais 20 15,15%De 34 a 40 horas semanais 46 34,85%Sem resposta 07 5,30%

Total 132 100%




De 04 a 06 SM Acima de 40h semanais 50 33,56%Até 16 horas semanais 03 2,01%Até 20 horas semanais 07 4,70%De 24 a 30 horas semanais 23 15,44%De 34 a 40 horas semanais 66 44,30%

Total 149 100%De 07 a 09 SM Acima de 40h semanais 24 42,11%

Até 16 horas semanais 01 1,75%Até 20 horas semanais 01 1,75%De 24 a 30 horas semanais 09 15,79%De 34 a 40 horas semanais 22 38,60%


Até 16 horas semanais 01 5,88%Até 20 horas semanais 01 5,88%De 34 a 40 horas semanais 8 47,06%

Total 17 100%De 13 a 15 SM Acima de 40h semanais 06 60%

De 34 a 40 horas semanais 04 40%Total 10 100%De 16 a 18 SM Acima de 40h semanais 01 25%

De 24 a 30 horas semanais 02 50%De 34 a 40 horas semanais 01 25%


De 24 a 30 horas semanais 01 33,33%Sem resposta 01 33,33%

Total 03 100%Acima de 26 SM Acima de 40h semanais 01 50%

De 34 a 40 horas semanais 01 50%Total 02 100%

Quando solicitados a avaliar o seu grau de satisfação em relação àremuneração, o expoente de 41,71% dos respondentes se diz ‘insatisfeita’. Os queindicam estar “satisfeitos” correspondem a 37,17%. Dos participantes, apenas3,74 % se declaram “muito satisfeitos”.





Figura 21: Grau de satisfação em relação à remuneração individual.

Quanto ao grau de satisfação com relação à profissão como um todo amaioria (52,46%) dos respondentes diz estar “satisfeita” com a atividadeexercida, enquanto 20,05% consideraram-se “muito satisfeitos”. Os que seconsideraram “insatisfeitos” e “muito insatisfeitos” correspondem,respectivamente, a 16,31% e 2,94% dos participantes. Analisando esta variávelem relação à renda mensal individual, a maioria dos participantes declara-se“satisfeita” com a escolha da profissão, não importando qual a faixa salarialrecebida. Os maiores expoentes encontram-se entre os que recebem de 16 a 18salários mínimos, de 13 a 15 salários mínimos e de 04 a 06 salários mínimos: ospercentuais de 75 %;70 % e 64,43%, respectivamente, destes participantesdeclaram-se satisfeitos com a atividade exercida. Dessa forma, compreende-seque, apesar da insatisfação com relação à remuneração, a maioria dos psicólogose das psicólogas participantes do presente estudo, não importando sua faixasalarial, encontra-se, de maneira geral, satisfeita com sua profissão.

A mesma satisfação é indicada pela maioria dos participantes em relação àcarga horária de trabalho semanal. Os maiores expoentes encontram-se entre os quetrabalham de 34 a 40 horas semanais (65,54%) e acima de 40 horas semanais (59,82%).

Entre as respostas indicadas pelos profissionais para justificar seu graude satisfação, as de destaque foram: a atividade em si (27,03%) e ambiente detrabalho (23,02%).




Figura 22: Grau de Realização no Trabalho.

A maioria (60,43%) dos profissionais respondentes atua enquanto psicólogohá menos de 05 anos (entre estes o maior valor (26,10%) observado em umamesma categoria corresponde àqueles que atuam há aproximadamente 02 anos).

Figura 23: Contabilização em anos da atuação enquanto psicólogo.

V. OUTRAS CARACTERÍSTICAS REFERENTES À ATUAÇÃO

Dos participantes, 5,88% possuem título de especialista concedido peloConselho Federal de Psicologia, enquanto 75,67% não possuem, mas,manifestam o desejo de adquiri-lo. O percentual de 18,45% da amostra apontanão manifestar interesse por tal especialização.

A maioria (32,12%) dos participantes relata como primeira opção detítulo a área de Psicologia Clínica, ao passo que a área menos visada é





Psicomotricidade (0,36%). Entre os que assinalam a Psicologia Clínica comoprimeira opção, o percentual de 76,14% declara-se atuante nessa mesma área.

Tabela 35: Título de Especialista do CRP – 1º opção.

Primeira Opcão de Título PercentualNeuropsicologia 7,66%Psicologia Clínica 32,12%Psicologia do Esporte 0,73%Psicologia do Trânsito 5,84%Psicologia Escolar/Educacional 3,65%Psicologia Hospitalar 5,11%Psicologia Jurídica 8,03%Psicologia Organizacional e do Trabalho 18,25%Psicologia Social 17,15%Psicomotricidade 0,36%Psicopedagogia 1,09%

Quanto à segunda opção de título, a área de maior e menor destaque continuasendo, respectivamente, a Psicologia Clínica (28,05%) e a Psicomotricidade (0,81%).

Tabela 36: Título de Especialista do CRP – 2ª opção.

Segunda Opção de título PercentualNeuropsicologia 8,54%Psicologia Clínica 28,05%Psicologia do Esporte 2,44%Psicologia do Trânsito 6,50%Psicologia Escolar/Educacional 8,54%Psicologia Hospitalar 7,32%Psicologia Jurídica 8,13%Psicologia Organizacional e do Trabalho 10,57%Psicologia Social 15,85%Psicomotricidade 0,81%Psicopedagogia 3,25%




A maioria (89,30%) dos respondentes atua na profissão de psicólogo, enquanto7,75% não estão atuando enquanto tal e 2,14% nunca exerceram a profissão. Entreaqueles que não exercem, a maioria (44,83%) afirma ser o desemprego comojustificativa e 37,93% dizem exercer outra atividade. Já entre os que nunca atuaram50% afirma ser pelo ‘desemprego’ e 25% exerce outra atividade. O percentual de83,33% dos que nunca aturam na profissão, concluíram o curso a menos de 03 anos.

Figura 24: Atuação enquanto psicólogo x Outras atuações.

O total de 89,07% dos psicólogos(as) participantes afirma pretender continuardesempenhando sua função atual. Entre os que pretendem modificar sua atuação,77,42% apontam a tendência a atuar em outra área dentro da Psicologia. O percentualde 9,68% diz visar à conclusão de outro curso superior relacionado á área deHumanas e 3,23% destes participantes aponta para a realização de atividadesvinculadas à cultura e lazer em geral (figura 25).

Figura 25: Outras opções de atuação.





Quanto as principais dificuldades encontradas na atuação enquantoprofissional, as de maior destaque foram: baixa remuneração (45,06%); poucavisibilidade (25,49%); dificuldade de emprego na minha área (14,54%);competitividade (9,51%). O percentual de 5,38% da amostra selecionada nãorespondeu ao quesito.

O percentual de 13,90% dos respondentes afirma ser credenciado paraprestação de serviços em convênios públicos ou particulares. Entre aqueles queo são apenas 5,88% atendem pelo Sistema Único de Saúde. É possível destacar,ainda, que a maior parcela (47,06%) dos profissionais possui credenciamento aum convênio.

Tabela 37: Profissionais vinculados a convênios.

Qntde de Convênios Profissionais PercentualUm 24 47,06%Dois 07 13,73%Três 06 11,76%Quatro ou mais 14 27,45%Total 51 100%

No que diz respeito ao primeiro trabalho efetuado na área daPsicologia, 71,93% dos entrevistados afirmam terem-no obtido logo após otérmino do curso. O percentual de 14,97% dos psicólogos(as) respondentesindicou que o obtiveram após um ano de formado, enquanto 5,88% indicaram,para essa mesma questão, o intervalo de dois anos após a colação de grau. Oequivalente a 2,14% dos participantes alegaram ter conseguido seu primeirotrabalho na área da Psicologia após três anos de formado, enquanto os 5,88%restantes alegam que ainda não estão atuando. Entre estes últimos, 4,55%graduaram-se em 2008; 4,55% em 2009; 22,73% em 2010; a maioria (54,55%)no ano de 2011; 13,64% em 2012;.




Figura 26: Primeiro trabalho na área da Psicologia.

Entre as áreas da Psicologia na qual se deu a primeira atuação profissional,a de Psicologia Clínica foi a mais indicada (por 33,42% dos respondentes). APsicologia Social e a Psicologia Organizacional e do Trabalho também obtiveramdestaque, tendo sido indicadas, respectivamente, por 21,39% e 19,52% dosparticipantes (tabela 38).

Tabela 38: Área da primeira atuação profissional.

Primeira Atuação Profissional - Área Quantidade PercentualDocência em Psicologia 07 1,87%Pesquisa em Psicologia 10 2,67%Psicologia Clínica 125 33,42%

Psicologia das Emergências e dos Desastres 01 0,27%Psicologia do Esporte 03 0,80%Psicologia do Trânsito 08 2,14%Psicologia Escolar/Educacional 25 6,68%Psicologia Hospitalar 19 5,08%Psicologia Jurídica 06 1,60%Psicologia Organizacional e do Trabalho 73 19,52%

Psicologia Social 80 21,39%

Psicomotricidade 01 0,27%Psicopedagogia 01 0,27%Sem resposta 15 4,01%Total 374 100%





Foi possível analisar a porcentagem de psicólogos participantes quetrabalham atualmente na mesma área em que obtiveram sua primeira experiênciaprofissional. Á área com maior índice de permanência entre as apontadas pelosrespondentes foram: Psicologia Escolar e Educacional (72,49%); Docência emPsicologia (71,42%) e Psicologia Clínica (69,39%). Quanto ao caso da área dePsicologia das Emergências e dos Desastres, o único profissional que a indicoucomo primeira experiência de trabalho alegou não atuar mais na área.

Tabela 39: Índice de Permanência na área de atuação inicial.

Área de Atuação Porcentagem QuantidadeDocência em Psicologia 71,42% 05Pesquisa em Psicologia 50% 05Psicologia Clínica 69,39% 92Psicologia das Emergências e dos Desastres 0% 00Psicologia do Esporte 66,66% 02Psicologia do Trânsito 62,50% 05Psicologia Escolar/Educacional 72,49% 10Psicologia Hospitalar 47,36% 09Psicologia Jurídica 33,33% 04Psicologia Organizacional e do Trabalho 63,01% 46Psicologia Social 57,50% 46Psicomotricidade 100% 01Psicopedagogia 100% 01

Em relação ao período de início da primeira atuação profissional, omaior percentual é o correspondente ao período 2000 a 2009 (50,46%). Édestacável, também, que o significativo percentual de 32,42% dos respondentesiniciou sua atuação após o ano de 2010.

O percentual de 34,57% dos participantes afirma estar associada a algumaassociação Profissional. Entre esses, 23,08% estão associados ao Sindicato dePsicólogos do Espírito Santo (SindPsiES ) e 30% a outros sindicatos destacando-se o Sindicato dos Professores (Sinpro-2,31%); Federação Nacional dosPsicólogos (FENAPSI -1,54%); Sindicato dos Empregados em Entidades




Culturais, Recreativas, de Assistência Social,de Orientação e FormaçãoProfissional (Senalba 1,54%) e o Sindicato dos Trabalhadores Públicos(Sindipúblicos-1,54%).

O total de 18,46% indicaram alguma estar assossiado a outras entidades,destacando-se a Associação Brasileira de Psicoterapia e MedicinaComportamental ( ABPMC - 3,08%); Associação Brasileira de Psicologia Social(ABRAPSO -3,08%); Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa (ABEP -2,31%);Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO-2,31%) e AssociaçãoBrasileira de Recursos Humanos (ABRH - 2,31%), entre outras.

Entre as resposta em aberto, são citadas por 26,15% dos participantesem questão, o Conselho Regional de Psicologia – 16ª Região (CRP 16-3,85%);Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória (2,31%), entre outros. Apenas 2,31%dos participantes especificaram ONGS: Ação Comunitária do Espírito Santo(ACES – 077%) e Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento(REHUNA – 0,77%).

O percentual de 20,05% dos psicólogos entrevistados afirma atuarfora da área da Psicologia. Entre estes, as atividades citadas foramdocência, tutoria e instrução (13,33%); atividades ligadas ao comércio(9,33%); posse em cargos públicos (9,33%); atuação como autônomo/empresário (6,67%); atividade de administração e coordenação (4%) eatividades ligadas à pesquisa (4%).

Apenas 2,14% (08 no total) dos profissionais entrevistados relatam seraposentados. Dois deles (25%) são aposentados como professores; um (12,50%)enquanto autônomo; um (12,50%) como bancário; um (12,50%) comopedagogo e psicólogo; um (12,50%) como analista de Recursos Humanos; um(12,50%) como servidor público e um (12,50%) não especificou. Deles, 37,50%pertencem ao Grupo 04 (50 a 59 anos), enquanto 62,50% fazem parte doGrupo 05 (Acima de 60 anos). Entre os participantes aposentados, o percentualde 37,50% iniciou o curso de Psicologia após o início da situação deaposentadoria, período compreendido entre 2000 e 2005. A conclusão docurso deu-se no período situado entre 2005 e 2010.

Dos psicólogos participantes, 9,62% afirmam atuar em entidades de cunhofilantrópico. O trabalho desenvolvido por 11,11% destes profissionais ocorre





em asilos; 33,34% destes participantes atuam na área de Assistência Social (30,56%com Atenção Básica e 2,78% com Proteção Social Especial); 8,33% atuam emCasalar infantil; 5,56% atuam na área de Dependência Química; 5,56% destesrespondentes atuam com Educação Especial; 19,44% dedicam-se a área da saúde;a atuação de 16,67% deles foi classificada na categoria “Outros” (figura 27).

Figura 27: Atuação em atividades filantrópicas.

O tipo de instituição em que a primeira experiência profissional ocorreufoi, majoritariamente, empresas privadas (33,55%). O percentual de 23,64%dos participantes indicou consultório particular e 18,21% indicaram empresapública municipal.

Figura 28: Tipo de instituição – Primeira atuação profissional.




Entre os cargos exercidos apontados, a maioria (77,99%) foi o dePsicólogo, conforme pode ser verificado na figura abaixo.

Figura 29: Cargo desempenhado aquando da primeira atuação profissional.

A natureza do vínculo trabalhista da primeira experiência profissionalfoi, majoritariamente, a carteira assinada (30,64%). Como autônomosdenominaram-se 23,99% dos que responderam ao quesito; 15,90% estiveramsob contrato temporário; 10,40% como prestadores de serviços; o total de1,45% era empresário e 17,63% agruparam-se na categoria Outros (figura 30).

Figura 30: Natureza do primeiro vínculo trabalhista na profissão de psicólogo.





Sobre as ações do Conselho Regional de Psicologia da 16ª região-ES, amaioria (59,14%) declara possuir ciência das atividades realizadas pelo ConselhoRegional de Psicologia. Apenas 1,08% afirma não conhecer e não possuir interesseno assunto.

Figura 31: Possui ciência das atividades realizadas pelo CRP – 16ª região?

As comissões às quais os profissionais alegaram conhecer que forammais citadas são: Comissão de Título de Especialista (14,93%); Comissão deÉtica (14,50%); Comissão de Saúde (14,50%).

Tabela 40: Ciência das atividades do CRP – 16ª região

Atividades Conhecidas - Comissões PorcentagemComissão de Comunicação 0,46%Comissão de Direitos Humanos 11,54%Comissão de Educação 7,64%Comissão de Ética 14,50%Comissão de Orientação e Fiscalização 14,19%Comissão de Políticas Públicas 14,97%Comissão de Psicologia do Trânsito e Mobilidade 4,52%Comissão de Psicologia Organizacional e do Trabalho 4,99%Comissão de Saúde 14,50%Comissão de Título de Especialista 14,93%Credenciamento de Sites - Psicologia e Informática 2,80%

Consideram importantes as atividades desenvolvidas pelo Conselho




Regional de Psicologia 88,77% dos participantes. O percentual de 2,67% declarounão considerar e 8,56% dos respondentes afirmaram não o saber responder.

Figura 32: Considera importantes as atividades realizadas pelo CRP – 16ª região?

Em caso de estabelecimento de contato com o Conselho Regional dePsicologia da 16ª região-ES, por motivos pessoais, 54,03% dos participantesalegam ter resolvido sua pendência, enquanto 14,78% declaram não ter resolvidoseu problema. O percentual de 31,18% da amostra nunca procurou o Conselho.

Figura 33: Já entrou em contato com o CRP – 16ª região?

Sobre os meios pelos quais os participantes puderam indicar acerca decomo contactam o Conselho Regional de Psicologia da 16ª região-ES,sobressaem o telefone (39,19%) e o e-mail (34,57%).





Tabela 41: Meios de contato com o CRP – 16ª região.

Meios de Contato PercentualAmigos 03,27%Email 34,57%Site 20,56%Telefone 39,19%Nunca procurou 02,38%

Entre as diferentes associações referentes à categoria profissional dePsicólogo a que os respondentes declararam conhecer, as que foram referidaspelos maiores contingentes numéricos foram: Conselho Federal de Psicologia(19,22%); Associação Brasileira de Psicologia Social (16,35%); FederaçãoNacional dos Psicólogos (12,35%).

Tabela 42: Associações conhecidas pelos respondentes.

Associações de Psicologia conhecidas pelo participante PercentualABECIP - Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia 0,23%ABEP - Associação Brasileira de Ensino em Psicologia 8,29%ABOP - Associação Brasileira de Orientação Profissional 2,68%ABPD - Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento 2,50%ABPJ - Associação Brasileira de Psicologia Jurídica 2,86%ABPSA - Associação Brasileira de Psicologia da Saúde 2,14%ABRANEP - Associação Brasileira de Neuropsicologia 1,55%ABRAP - Associação Brasileira de Psicoterapias 2,98%ABRAPEE - Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional 2,08%ABRAPESP - Associação Brasileira de Psicologia do Esporte 0,59%ABRAPSO - Associação Brasileira de Psicologia Social 16,35%ANPEPP - Assoc. Nacional de Pesquisas e Pós-Graduação em Psicologia 4,65%ASBRO - Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos 0,83%CFP - Conselho Federal de Psicologia 19,22%CONEP - Coordenação Nacional dos Estudantes de Psicologia 7,70%FENAPSI - Federação Nacional dos Psicólogos 12,35%




IBAP - Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica 3,28%SBPH - Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar 3,64%SBPOT - Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho 3,82%SOBRAPA - Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura 1,43%Não conheço nenhuma 0,71%

Com esses dados finalizamos a pesquisa e entregamos a você, leitor (a).Esperamos que tenha apreciado.

VI REFERÊNCIAS

Bastos, A.V.B.; Gondin, S. M.G. & Rodrigues, A.C.A. (2010). Uma categoriaprofissional em expansão: quantos somos e onde estamos? Em: AntonioVirgilio Bittencourt Bastos; Sônia Maria Guedes Gondin (orgs). (2010). Otrabalho do psicólogo no Brasil. Porto Alegre: Artmed.

Conselho Regional de Psicologia 16ª região ES. (2002). Projeto Quem somos?Onde estamos? O que fazemos? O Perfil do Psicólogo no estado do EspíritoSanto.

Lhullier, L.A.; Roslindo, J. J & Moreira, R.A.L.C (2013). Uma profissão demuitas e diferentes mulheres. Resultado preliminar. Conselho Federal dePsicologia: Distrito Federal. Disponível em http://site.cfp.org.br/publicacao/uma-profissao-de-muitas-e-diferentes-mulheres-resultado-preliminar-da-pesquisa-2012/. Acesso em 04 de julho, 2013.







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