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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 15 DEZEMBRO 2016 | N.º 573 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Requalificação do nó do ‘Barreiro’ prevista para março do próximo ano S. TOMÉ DE NEGRELOS | PÁG.S 4 E 5 Novo Parque de Geão vai incluir skate parque SANTO TIRSO | PÁGINA 11 SUPLEMENTO DE NATAL COM ESTA EDIÇÃO REALIZADOR JAPONÊS FILMA NA FÁBRICA DO RIO VIZELA

REALIZADOR JAPONÊS FILMA NA FÁBRICA DO RIO … · prevista para março do próximo ano ... a personagem aparece ainda mais vincada. ... tilly no topo do bolo. Não a cereja

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 15 DEZEMBRO 2016 | N.º 573 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Requalificação donó do ‘Barreiro’prevista para marçodo próximo anoS. TOMÉ DE NEGRELOS | PÁG.S 4 E 5

Novo Parque de Geão vaiincluir skate parque

SANTO TIRSO | PÁGINA 11

SUPLEMENTO DE NATALCOM ESTA EDIÇÃO

REALIZADOR JAPONÊS FILMA NA FÁBRICA DO RIO VIZELA

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Quando ouvimos a invulgar voz deTom Waits recordamos a forte intensi-dade de Louis Armstrong e o seupeculiar tom cavernoso. Foi em 1973que o músico californiano se deu aconhecer ao mundo com “ClosingTime”. Três anos depois, no seu quar-to trabalho, a personagem apareceainda mais vincada. Aprimorou a cari-catura. Nas entrevistas da época ve-mos a postura de um vagabundo in-telectual que saca gargalhadas do pú-blico enquanto fuma compulsivamen-te, balança a cabeça e se comporta co-mo uma figura bizarra que é. Um risosarcástico a lembrar o Muttley é o chan-tilly no topo do bolo. Não a cereja.

Acompanhado por um trio de jazz,utiliza a voz áspera e rouca para con-trastar com a suavidade do piano eda secção de cordas. Isto é logo visí-vel em “Tom Traubert’s Blues (FourSheets to the Wind in Copenhagen)”.Baseado numa balada australiana,tornou-se num dos seus mais signifi-cativos porta-estandartes, ficando

mais conhecido por “Waltzing Mathil-da”. O abuso do álcool é tema de des-taque numa poesia noctívaga, ondeas pessoas perdidas no mundo ur-bano são lembradas. A atmosfera ébem-humorada. “The Piano Has BeenDrinking (Not Me)” apresenta-se co-mo o expoente máximo da personifi-cação. Quem não sorri ao ouvir “thecarpet needs a haircut”? Em “SmallChange” temos muitas oportunida-des para nos deliciarmos. Agradece-mos a invulgar capacidade de TomWaits em nos dar uma falsa euforiasem passarmos por estados ébrios.

Em 1983 reinventou-se com oruidoso “Swordfishtrombones”, dan-do uma importância maior a percus-sões pungentes. Passados dois anossurgiria “Rain Dogs”, um dos seus maisaclamados discos. A forte coesão noscenários fantasmagóricos agradou àcrítica especializada. Foi mais umaexposição pública de quem vive noslimites extremos da sociedade. Talcomo em muitos outros momentos,a música roça o caótico. Congratula-mo-nos por isso. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016

Pianoalcoólico compersonalidade

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestasegunda saída de dezembro foi o nosso estimado assinante

José Manuel da Silva Melo residente na Trav. D.Maria Arminda, em Vila das Aves.

GUIMARÃES | ARTE

Encontrocom José GilPorque é que tantos artistas, des-de sempre, aproximaram o seufazer à ‘alquimia’, à ‘magia’, ‘aosonho’ à ‘mediunia’? Como ca-racterizar as “forças” de um e ou-tro objeto? A lógica da magia. Acaptura. Magia e feitiçaria. Aforma, a zona de fronteira.

Eis algumas das questões quevão, seguramente, estar em ci-ma da mesa às 18 horas destaesta quinta-feira na conferên-cia que José Gil protagonizarána Centro Internacional dasArtes José de Guimarães. Oencontro com o filósofo, deentrada livre, tem como panode fundo a exposição “ObjetosEstranhos: Ensaio de proto-es-cultura” atualmente em expo-sição no mesmo local. Na con-ferência com o título “Objetode arte, objeto mágico” os doisserão colocados em paraleo.

José Gil nasceu em Moçam-bique e doutorou-se em Filo-sofia na Universidade de Paris(1982), com um estudo sobre“O Corpo como Campo doPoder”. Publicou livros sobre Fi-losofia do corpo, sobre Estéti-ca, sobre Fernando Pessoa e so-bre Política. Algumas das suasobras estão publicadas no Bra-sil e traduzidas em Espanha,França, Itália, Sérvia e EUA. |||||

GUIMARÃES | BAILADODentro de portas - “Small Change”

Agradecemos a invulgarcapacidade de Tom Waitsem nos dar uma falsaeuforia sem passarmospor estados ébrios.

A Russian Classicak Ballet sobe estesábado ao palco do grande auditó-rio do Centro Cultural Vila Flor ondeapresenta o clássico de Natal “OQuebra-Nozes”, com Evgeniya Bespa-lova na direção de um grupo de in-térpretes de exceção.

Baseado no conto “O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos”, de E. T. A.Hoffmann, o bailado conta-nos a his-tória de uma menina que sonha comum príncipe, precisamente o Quebra-Nozes. Numa feroz batalha contra oRei dos Ratos, Quebra-Nozes encon-tra-se em grave perigo. Clarinha, ven-cendo os seus próprios medos, en-tra nesta batalha e lança o seu sapa-tinho aniquilando a terrível criaturae quebra o feitiço; Quebra-Nozes tor-na-se num deslumbrante príncipe.

No reino da fantasia edo imaginário como ballet clássico russoCOMPANHIA DE BAILADO RUSSA APRESENTA ESTE SÁBADOO CLÁSSICO DE NATAL. O “QUEBRA-NOZES”. É ÀS 21H30,NO GRANDE AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL VILA FLOR

A noite gelada envolve a cidadelibertando os Flocos de Neve. Que-bra-Nozes conduz Clarinha ao seu rei-no, o Reino dos Doces, onde a Fadado Açúcar partilha alegria e gulosei-mas pelas crianças que, como Clarinha,ainda têm a capacidade de sonhar.

Com este bailado, com música dePyotr Tchaikovsky, a Russian ClassicakBallet, composta por um elenco debailarinos graduados pelas mais con-ceituadas escolas coreográficas deMoscovo, São Petersburgo, Novosi-birsk, Perm, Alma-Ata e Kiev, prosse-gue no seu trabalho de preservaçãoda tradição do ballet clássico russo.

A apresentação do “O Quebra-Nozes” está marcada para as 21h30deste sábado, 17 de dezembro. Osbilhetes custam 22 euros. ||||||

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SEXTA, DIA 16 SÁBADO, DIA 17Aguaceiros. Vento fraco.Max. 14º / min. 04º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 16º / min. 04º

Céu nublado. Vento fraco.Máx. 15º / min. 04º

DOMINGO, DIA 18

ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016 | 03

Em dezembro,a uma lebre,galgos cento

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Editado em Portugal pela Mahatma,o livro de José Pacheco e Maria deFátima Pacheco será apresentado noCentro Cultural de Vila das Aves pe-los professores Ariana Cosme e Rui

LIVROS | LANÇAMENTO

José e Fátima Pachecoescrevem sobreEscola da Ponte“A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA ESCOLA DA PONTE”APRESENTADO AO PÚBLICO NO CENTRO CULTURALMUNICIPAL DE VILA DAS AVES. O EVENTO TEM LUGAR NODOMINGO, DIA 18, PELAS 16 HORAS.

Trindade. Trata-se de publicação quejá foi editada anteriormente no Bra-sil, país onde José Pacheco e FátimaPacheco têm tido grande atividade nadivulgação dos métodos e processosde trabalho com os alunos adotadosna Escola da Ponte. Como é sabido,esta escola teve a sua génese na Viladas Aves e funciona, de há algunsanos a esta parte em instalações mo-delares na vizinha freguesia de S.Tomé de Negrelos. O projeto peda-gógico muito particular desenvolvi-do por José Pacheco e seus colegascomeçou com o primeiro ciclo doEnsino Básico e foi depois alargadoaté ao final do terceiro ciclo e temsido motivo de estudo e de replicaçãoem muitas escolas, com particular re-levância no Brasil.

No livro são desenvolvidas asquestões relativas à avaliação dasaprendizagens, à forma como se pro-cessa e ao modo a própria avaliaçãoinfluencia o modo como a aprendi-zagem acontece.

O Entre Margens faz votos pelosucesso da edição em Portugal tantomais que, ao que se sabe, os autorescederam os seus direitos à Associaçãode Pais dos Alunos e Encarregados deEducação da Escola da Ponte. |||||

No livro são desenvol-vidas, entre outrasquestões, a forma comoa avaliação influen-cia o modo como aaprendizagem acontece.

‘Natal na Praça’anima municípioaté 2017

Em colaboração com diversas insti-tuições do concelho, a Câmara Muni-cipal de Santo Tirso volta a trazer oespírito natalício à Praça 25 de Abril,com uma nova edição do “Natal naPraça”. A abertura oficial das ativida-des está marcada para o dia 16 dedezembro, pelas 14h00.

Até dia 1 de janeiro, miúdos egraúdos vão poder usufruir de umvasto conjunto de atividades gratui-tas. O brilho e a diversão garantemacelerar o coração dos mais peque-nos para um encontro com o convi-dado mais especial desta festa: o PaiNatal. A Casa do Pai Natal estará abertaa todos os que queiram conhecer osenhor das barbas brancas, um es-paço que é um verdadeiro mundode sonho, cheio de presentes e his-tórias, onde todos poderão pedirdesejos de Natal e tirar fotografias,para mais tarde recordar.

No “Natal na Praça” também nãofaltarão os doces típicos desta épocafestiva. Na “Cozinha da Maria”, cri-anças e adultos são convidados acheirar, confecionar e provar, bemcomo a aprender e experimentar al-guns “truques” sobre gastronomia edecorações de Natal.

O Pátio das Oficinas convida osmais pequenos a pôr mãos à obra,num espaço onde poderão brincar,

ENTRE 16 DE DEZEMBRO E 1 DE JANEIRO, A CÂMARAMUNICIPAL VOLTA A PROMOVER O “NATAL NA PRAÇA”

ANIMAÇÃO DE NATAL

desenhar, construir e pôr a imagina-ção a funcionar, com a promessa deque muitas surpresas podem aconte-cer! E como Natal sem música não éNatal, o Cantinho dos Reis Magosjunta às diferentes atrações um con-junto de várias atividades, que pas-sam não só pelas canções, mas tam-bém pela dança, cinema, teatro, ma-gia e ilusionismo.

Para os mais aventureiros, haveráespecialmente uma zona de Recreio,o espaço ideal para muitas travessu-ras, com insufláveis para saltos gigan-tescos, e outras surpresas.

Este ano, o ambiente natalício deSanto Tirso estará ainda representa-do numa Cascata de Natal. Os visi-tantes são convidados a conhecer deperto os edifícios emblemáticos dacidade, retratados em miniatura, quealudem à grandiosa paisagem que acidade tem para oferecer.

No dia de arranque do “Natal naPraça”, todas as atrações natalícias fun-cionarão entre as 14h00 e as 19h00.De 17 a 23 de dezembro e de 26 a30 de dezembro, as diferentes ativida-des terão lugar entre as 10h00 e as19h00. Na véspera de Natal, e noúltimo dia no ano, a inicativa funcio-na até às 16h00, estando encerradano dia de Natal. O evento fecha por-tas no primeiro dia de 2017. ||||||

Este sábado, a partir das 21h30,o Centro Cultural de Vila dasAves será palco de um concer-to de Natal que terá como pro-tagonistas o Grupo Coral de Viladas Aves (CCVA), Grupo Co-ral Infantil e Juvenil e a Oficinade Música de Vila das Aves,que prometem um espetáculo re-cheado de clássicos natalícios.

O espetáculo contará comdiferentes momentos musicais,que incluem clássicos de Na-tal cantados em inglês e emportuguês, protagonizados pelaOficina de Música de Vila dasAves e pelo Grupo Coral In-fantil e Juvenil de Vila das Aves.

Os dois grupos interpreta-rão clássicos como “Oh! HollyNight”, de Adolphe CharlesAdams, “Noite Feliz”, de FranzGruber, “Natal de Elvas”, deMário Sampayo Ribeiro ou “Letit Snow”, de Jule Styne.

Por sua vez, o Grupo Coralde Vila das Aves interpretarácanções como “Os Magos Se-guem a Estrela”, de FranciscoGuerreiro, “Milagre”, de Manu-el Faria e “Nós Vamos em Fes-ta”, de Luís Gonzaga Magalhães.O concerto integrará ainda doismedleys instrumentais de Na-tal, com arranjos de Amy Potter,Mykola Leontovych e AdolpheAdam. Entrada gratuita. |||||

Concerto deNatal assinalaépoca festivaem Vila das Aves

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04 | ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016

DESTAQUES. TOMÉ DE NEGRELOS | MOBILIDADE

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

É o princípio do fim, para uma dassagas mais antigas do concelho deSanto Tirso. Um problema com déca-das vai ter solução já em 2017. Aque-le que é conhecido como nó do“Barreiro” é um dos pontos mais ne-gros da circulação rodoviária da EN-105 sofrerá obras profundas derequalificação e no seu lugar surgiráuma rotunda que alterará decisiva-mente não só o trânsito como a vidaquotidiana dos negrelenses e de to-das as freguesias da região nascentedo concelho de Santo Tirso.

Na sessão de apresentação doprojeto, um muito emocionado e fe-liz Roberto Figueiredo, presidente dajunta de freguesia de São Tomé deNegrelos, declarou esta obra como“histórica”, que marcará “certamente

Chegouo novo‘Barreiro!’FOI DESVENDADO O PROJETO PARA AREQUALIFICAÇÃO DO NÓ DO “BARREIRO” QUE LIGA AEN-105 COM A EM-209/2. UMA AMBIÇÃO DE DÉCADASQUE PRETENDE RESOLVER OS PROBLEMAS DECIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA E MELHORAR ASEGURANÇA PARA AUTOMOBILISTAS E PEÕES.

o futuro da nossa freguesia. É o cul-minar de um sonho de décadas.”

O projeto final inclui um plano maisextenso de intervenções, como a redede drenagens pluviais e, especifica-mente, no entroncamento do Giestal,modificando a problemática viragemà direita. Isto vai possibilitar a cons-trução de uma futura avenida queligará a Casa do Povo do Rio Vizelaao Centro Escolar, desviando o trân-sito, nomeadamente os autocarrosescolares, que neste momento sãoencaminhados pela rua do Giestal.

Para Joaquim Couto, presidente dacâmara municipal de Santo Tirso, estaobra “permitirá melhorar significativa-mente a qualidade de vida das po-pulações, resolve o problema da cir-culação rodoviária e pedonal e daráum contributo importante para o de-senvolvimento e urbanização da vilade São Tomé de Negrelos.”

Segundo o autarca tirsense, esteprojeto segue o mote que o municí-pio tem levado a cabo durante a suagerência, “mais vale devagar e bem,do que depressa e mal”, referindo-seao moroso processo que nos últimosanos foi levado a cabo para que arealização da obra se tornasse reali-dade. “Este é um dos projetos queresultam de um amplo diálogo, nãosó local, mas a nível central – com asInfraestruturas de Portugal, com oGoverno, com as entidades financei-ras, com os projetistas, etc.”

Um dos passos mais relevantes emtodo o processo foi o diálogo comos moradores e proprietários da áreaintervencionada, um desafio à políti-ca de proximidade apregoada peloexecutivo municipal. Roberto Figueire-do garantiu que falou individualmen-te “com cada um dos proprietários,sem exceção.” Se alguns cederam me-tros de terreno, outros venderam pelopreço justo em negociação com aautarquia. No final, duas expropriações,uma delas ainda em curso, mas que,na voz de Joaquim Couto, “não teráqualquer influência na data previstapara início das obras.”

COMPLEXIDADE TÉCNICAA apresentação técnica do projeto foifeita pela Arquiteta Conceição, chefede departamento e coordenadora deserviços da Câmara Municipal que deuconta da complexidade de todo o pro-cesso, desde logo por ter sido necessá-rio negociar o projeto com as Infraes-truturas de Portugal, que integramagora as competências da antiga Es-tradas de Portugal e Junta Autónomadas Estradas, por se tratar de interven-ção em estrada nacional (EN105).

Mais, especificou, por se tratar de to-pografia irregular, pela existência delinhas de água relevantes, que terãode ser consideradas e, em especial,devido à questão geológica, com a exis-tência de afloramentos graníticos. Hou-ve necessidade de prever que o projetoevitasse a necessidade de rebentamen-tos que pudessem vir a causar proble-mas às construções existentes.

A arquiteta deu conta de que ini-cialmente a abordagem fora uma so-lução de entroncamento simples comsemáforos, mas que se optou depoispor estudar uma rotunda cuja geome-tria não corresponde a uma rotundaconvencional. Trata-se de uma rotun-da alongada com “sobrelarguras” compavimentação diferenciada mais ru-gosa para permitir o seu “galgamento”pelos veículos, nomeadamente veícu-los pesados, que não tenham possi-bilidade de viragem dentro do traça-do principal.

Na apresentação da responsávelcamarária foi referida também a inter-venção na agora estrada municipal,até ao entroncamento com a rua doGiestal. O projeto prevê também amelhoria do entroncamento referido,alargando o seu raio de modo a facili-

tar a circulação automóvel, garantidopasseios e uma baía de estaciona-mento. Aliás, estão previstos passei-os em toda a área de intervenção, coma maior largura possível e garantin-do as dimensões para a mobilidadede pessoas com mobilidade condici-onada e respetivas rampas.

A solução encontrada não per-mite compatibilizar a rotunda com oacesso rodoviário à Rua do EspíritoSanto. Assim, o acesso a esta a partirda estrada nacional será exclusiva-mente pedonal, por escadaria e ram-pa, ficando a referida rua acessívelao trânsito rodoviário apenas a partirdo outro extremo.

Sobre o financiamento da obra, foidado a conhecer que haverá um finan-ciamento comunitário a partir do Pla-no Estratégico de DesenvolvimentoUrbano (PEDU), que apenas é possí-vel para as intervenções que têm quever com a “mobilidade suave”, peõese bicicletas, pelo que a obra será finan-ciada quase integralmente pelo orça-mento municipal, representando umgrande esforço por parte da autarquia.

POLÍTICA E ILUSIONISMODurante o seu discurso oficial de

“Este é o maiorinvestimentorodoviáriolevado a cabona nossa terra.É apenas oprimeiro quevos apresento”ROBERTO FIGUEIREDO,PRESIDENTE DA JUNTADE S. TOMÉ DE NEGRELOS

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ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016 | 05

As obras previstas para o nó do ‘barreiro’, o alargamento sobre a pontedo rio Vizela e o melhoramento do acesso à EN -105 vão dar novaconfiguração a S. Tomé de Negrelos: “deixa de ser uma freguesiano sentido tradicional e passa a ser uma urbe”, diz Joaquim Couto.

apresentação do projeto, RobertoFigueiredo não deixou passar em cla-ro o passado e apontou o foco aoseu antecessor. “Aqueles que me acu-savam de ser sonhador e imaturo por-que alimentava uma suposta quime-ra, têm a confirmação de que sim, eusou um sonhador. Mas encaro os so-nhos com determinação e afinco enão com devaneios que originam ilu-sões. Esta é a diferença entre sonhose ilusões. Cabe a cada um de vósidentificar o ilusionista.”

Enaltecendo categoricamente “nãosou contra isto”, o ex-presidente dajunta de São Tomé de Negrelos, Hen-rique Pinheiro Machado, em decla-rações ao Entre Margens no final dasessão, elucidou sobre o histórico doprocesso do nó do “barreiro”. Segun-do o atual membro da assembleia mu-nicipal, a solução de rotunda, à épo-ca, “foi falada, nomeadamente com oEng.º. Cavalheiro, que era o diretorde Estradas do Porto, que veio cá, como seu corpo técnico, o presidente daCâmara eu e o presidente da Juntade Rebordões. Viemos ver as possibili-dades de resolver os problemas detrânsito aqui no cruzamento do Barrei-ro e no entroncamento do Autoni.”

Para Henrique Pinheiro Machado,“sabendo já qual iria ser a resposta,arrisquei perguntar se seria viávelconstruir uma rotunda como fizeramem Lordelo,” a resposta foi contun-dente “nós somos do Porto, não so-mos da Direção de Estradas de Braga.Aquilo não tem pés nem cabeça. Eaqui neste sítio é inviável construir umarotunda”, clarificando que “ele nun-ca admitiu a hipótese de fechar aotrânsito a rua do Espírito Santo. Porisso, disse-me, tal como já tinha ditoantes numa reunião no Porto com opresidente da câmara, que era inviável

fazer uma rotunda na medida em quehá um declive muito acentuado dasruas a confluir no cruzamento.”

Como é usual com intervençõesdesta magnitude, a solução não éconsensual, sobretudo com os co-merciantes da Rua do Espírito Santoque se fizeram representar e ouvirjunto de Roberto Figueiredo. Em causaestá o fecho do acesso rodoviárioàquela rua a partir da nova rotunda.Acesso que passará a ser efetuadosempre junto à ponte do rio Vizela,que também será requalificada.

POR UM FUTURO MELHOR“Este é o maior investimento rodovi-ário levado a cabo na nossa terra. Éapenas o primeiro que vos apresen-to” declarou com toda a confiançaRoberto Figueiredo.

Joaquim Couto reciprocou a ideia,reafirmando que “nó rodoviário jun-tamente com o alargamento sobre aponte do rio Vizela e o melhoramentodo acesso à EN-105, no cruzamen-to, permitirá melhorar significativamen-te a urbanidade de uma freguesia quejá é vila e pretende reorganizar-se.Deixar de ser uma freguesia no senti-do tradicional e passar a ser uma urbe.”

Para tal, o presidente anunciouque está previsto para 2018 a cria-ção da nova avenida que ligará aoCentro Escolar, devido à conclusãodo processo de negociação com osproprietários para a cedência dos ter-renos. “O futuro afirmo categorica-mente será risonho”, concluiu RobertoFigueiredo.

O projeto do nó do “barreiro”agora apresentado será colocado emconcurso público ainda em dezem-bro ou no início de janeiro, sendoque as obras estão previstas começarem março do próximo ano e termi-nar em setembro. |||||

O PROJETO DO NÓ DO‘BARREIRO’ AGORA APRESEN-TADO SERÁ COLOCADO EMCONCURSO PÚBLICO AINDAEM DEZEMBRO OU NO INÍCIODE JANEIRO. AS OBRASDEVERÃO COMEÇAR EMMARÇO DO PRÓXIMO ANO

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06 | ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016

OPINIAOAves em Movimento- Aves em Natal

O 1º de Dezembro voltou este anoa ser feriado e, como tal comemora-do, mesmo correndo-se o risco de umpovo republicano, ficar a olhar comnostalgia para os fastos da monar-quia, nomeadamente a restauradamonarquia espanhola de Don Filipee Dona Letícia que acabou por noshonrar com a sua visita de Estado,durante os três dias que precederama data histórica da restauração daIndependência com D. João IV e ofim da dinastia filipina que, durantesessenta anos e após o vazio suces-sório a que o jovem e novelesco reiD. Sebastião nos condenou em Al-cácer-Quibir, unificou a península Ibé-rica sob o brasão de Castela.

Por cá, neste 1º de Dezembro, o

Grupo Aviscena e o Coro ARVA, emcolaboração com a Junta de Fregue-sia e os Bombeiros promoveram umarepresentação cénica, uma espécie deauto da Anunciação ao ar livre narotunda do Padroeiro, procurandocom isso iluminar o ambiente, pôr asAves em movimento e dar início aum programa de animação natalícia.Não terá tido muito êxito o evento,há quem diga que por deficiente pu-blicidade mas também por algumainexperiência e amadorismo; há umano, a reivindicação de mais ilumi-nação noturna no centro da vila, trou-xe àquele local bastante mais gente.Felizmente, este ano a iluminação eos enfeites natalícios nos polos maiscentrais e nos eixos comerciais e prin-cipais ruas e urbanizações, graças àautarquia, à Associação Comercial eIndustrial de Santo Tirso e à colabo-ração dos cidadãos, está a prometeroutro brilho ao natal avense. Na pra-ceta das Fontainhas, os eventos na-talícios terão, como já vai sendo há-bito, mais animação sobretudo paraas crianças que esperam sempre quelhes propiciem fantasias, fantoches e

jogos de faz de conta, não esque-cendo a aldeia do Pai Natal e as fei-rinhas de brinquedos. A catequeseparoquial também não deixará deespalhar pelos recantos e rotundasda vila os originais presépios queexpressam a natividade com os ma-teriais mais diversos e a criatividadecom que pais e catequistas forem ca-pazes de traduzir para as crianças omistério franciscano de um Deus quetambém se fez Menino. Mais próxi-mo do Natal, a Escola de Música e oGrupo Coral de Vila das Aves farãoouvir música natalícia no Centro Cul-tural e o mesmo coro voltará a abri-lhantar uma sessão de entrega de ca-bazes de natal a famílias carenciadaspor conta da “Aves Solidária” e daJunta de Freguesia.

E até no domínio do desporto, osavenses se sentem felizes, após umnovembro de orgulho por mais umaniversário de fundação do ClubeDesportivo das Aves, devido a resul-tados de grande eficácia nas suasequipas principais de futebol que dis-putam a liderança dos respetivos cam-peonatos e uma grande movimenta-

ção das equipas amadoras nos vári-os escalões etários, agora com umamodalidade promissora, o voleibol,por conta das equipas femininas quevão naturalmente galvanizar as no-vas gerações femininas para a mo-dalidade, não esquecendo o Futsalque atrai ao Pavilhão cada vez maissócios e espetadores. A conferênciaque o conhecido Prof. Dr. José Neto,pronunciou no dia 5 de dezembrosobre o tema “Futebol - Cultura, Vidae Festa” encheu o salão nobre da Jun-ta com atletas e praticantes de váriosescalões e modalidades, demonstran-do que a pedagogia começa a im-por-se, na prática desportiva. E, se o

clubismo já não é como era e muitosse sentem desiludidos com as novasfórmulas que se vêm implantando comrecursos e capitais oriundos sabe-selá de onde e até quando, a verdadeé que o panorama das grandes mo-vimentações de terras e de máqui-nas vão fazendo da “Quinta dos Pi-nheiros” o futuro Centro de Estágiosque atrairá à nossa terra um fomen-to desportivo mais qualificado e exi-gente e contribuirá decisivamente paraa transformação urbana desta vertentedo Ave com a requalificação e o pla-neamento que, de outro modo, difi-cilmente chegariam. Vamos acreditarentão que, por força de dinamismosexógenos que dificilmente controla-mos, o centenário que se aproximado nosso clube, tal como sucedeunos anos setenta e oitenta do sécu-lo passado por obra de empreende-dores locais que fizeram erguer o Es-tádio, seja uma lufada de ar frescoque traga à vila e a uma região depau-perada novas perspetivas de progres-so, de criação de riqueza, novos pos-tos de trabalho e motivos acrescidosde cultura e de festa. |||||

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ........................................................................................................................................

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FAÇA UMA ASSINATURA DO ENTRE MARGENS

* VALORES DAS ASSINATURAS // PORTUGAL - 15 EUROS; EUROPA - 27 EUROS; RESTO DO MUNDO - 30 EUROS

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Até no domínio do des-porto, os avenses sesentem felizes, após umnovembro de orgulhodevido a resultados degrande eficácia nasequipas principais defutebol do clube local.”

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CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016 | 07

O impensável aconteceu, DonaldTrump será mesmo presidente dosEUA. Após um primeiro período deestupefação e alarme, depressa, ain-da no decurso da noite eleitoral, umanova interpretação, bem menos pes-simista, para sossego dos espíritos maisinquietos, começou a ganhar forçadentro da opinião pública. Segundoa qual, mesmo que Trump pretendadar sequência a tudo aquilo a quese propôs, os seus intentos, relativa-mente às medidas mais “radicais” (àfalta de melhor adjetivo), esbarrarãoinexoravelmente nos muros (um ter-mo que lhe é bastante caro) intrans-poníveis da democracia americana,não obstante a maioria republicananas duas câmaras e o poder na com-posição do supremo tribunal.

Na eventualidade deste cenáriose concretizar constitui, no entanto,motivo suficiente para ficarmos des-cansados? Não partilho tal otimismo.

Em primeiro lugar, essa visão en-cerra o paradoxo, suscetível de condu-zir a uma crise democrática, que a elei-

Que papel para aimprensa local?

A vida de uma publicação como estaé condicionada por circunstâncias di-versas, umas resultantes da sua pró-pria dinâmica, outras consequênciado meio ambiente em que se situa edas tendências de evolução dos pro-cessos de comunicação e da organi-zação dos próprios “media”. Quandose ouve e vê que uma rede social, co-mo o Twiter, parece ser o meio privile-giado de comunicação para o eleitopresidente americano ou quando oFacebook é exaustivamente utilizadopelas instituições para uma apresen-tação imediata e insistente de ima-gens que demonstram a presença dos“colunáveis” nos eventos sociais, co-meça a discutir-se a importância das“colunas” impressas dos periódicos.Pelo menos estas colunas não po-dem tratar da mesma forma os mes-mos acontecimentos. Por isso, ambi-cionamos ter meios (ou ter mais emelhores meios) para desenvolver umjornalismo que permita abordar asquestões que não se resumem a umimediatismo registável em imagem fixaou em vídeo. Não que estes registosnão sejam importantes e que nãoqueiramos também fixá-los. Na ver-dade, também temos ambições nessecampo. Mas é sobretudo a necessida-de de analisar, de ir ao fundo dasquestões de forma crítica e indepen-dente que permitirá a formação deuma opinião pública esclarecida.

É claro que para estar em posiçãoque garanta a independência nestetipo de análise é preciso garantir, pri-meiro, a sobrevivência e a capacidadede agir. E essa acaba por ser a luta diá-ria de uma pequena publicação local,como é a de qualquer outra publica-ção periódica que não queira ‘pôr-sea jeito’ para ser instrumentalizada.

A possibilidade de avançar umpouco na análise de casos que pos-sam ser apresentados de forma mais

ou menos adequada a determinadotipo de mensagem ou, pelo contrá-rio, apresentados de forma neutra, queao não reforçar a anterior, será julgadacomo mensagem no sentido oposto,pode ser exemplificada. Na última edi-ção do Entre Margens foi referida apublicação do Anuário Financeiro dosMunicípios portugueses. Alguns jor-nais, no que respeita ao município tir-sense, salientaram que este “tem des-pesa com pessoal mais baixa na ÁreaMetropolitana do Porto”. Aqui, no En-tre Margens, referimos o 20º lugar, anível nacional no que respeita ao me-nor peso das despesas com pessoalnos pagamentos. Mas salientamos tam-bém que o município de Santo Tirsoestá em 30º lugar nacional no querespeita a maior volume de despesacom aquisição de bens e serviços. OraIsto parece indiciar uma transferênciade despesas com pessoal para umaforma de contratação à tarefa maiscompatível com ideais de uma econo-mia neoliberal do que com as tradicio-nais práticas camarárias. Se é verda-de que alguns municípios são os prin-cipais empregadores da sua região etêm por isso elevado peso das despe-sas de pessoal nas suas contas, o ex-cesso oposto de entregar tudo aos pri-vados por contrato pode não ser amelhor solução; esse é o tipo de aná-lise que pode ser feita, não só pelasquestões financeiras mas também pelaqualidade e produtividade do servi-ço. Vai um exemplo de questionávelprivatização de serviços?

Em outubro passado o municípiode Santo Tirso adjudicou a “aquisiçãode serviços de manutenção de espa-ços verdes e arbóreos de Vila dasAves”, pelo valor de 41 mil e 949 eu-ros + IVA, pelo período de 365 dias.Não é público o caderno de encargosmas o contrato, que é público, tem doisanexos, um com definição exaustivade áreas de espaços ajardinados eoutro com a contagem das árvoresque ficam sob contrato. Perante isto, écaso para perguntar se a Câmaradeixou ou tenciona deixar de ter jar-dineiros ao seu serviço. E para inves-tigar se as árvores estarão a ser poda-das e os jardins tratados da formamais conveniente. |||||

O mundo numtrumpézio sobre o abismo

ção de Trump acarreta. Se por um lado,o cumprimento do programa implica aviolação de direitos fundamentais, poroutro, o seu incumprimento contrariaa lógica representativa do sistema.

Em segundo, na mesma sequên-cia, salienta apenas a bifurcação trági-ca que os norte-americanos parecemcondenados a enfrentar. Ou se avizi-nham quatro anos catastróficos, casoTrump consiga o que quer, ou, na me-lhor das hipóteses, simplesmente me-díocres, na circunstância de as suasambições saírem goradas. A demo-cracia é, pela sua própria natureza,avessa a todo e qualquer estado decoisas estacionário, precisa de dina-mismo e progresso para funcionar co-mo deve ser. Nesse sentido a inaçãotende a piorar as situações ainda quepor vezes estas se possam afigurar inal-teradas. Ainda para mais num país,a recuperar da crise, sedento de mu-dança. Aliás, essa foi, aparentemen-te, a razão principal que levou gran-de parte do eleitorado a votar em si.

Posto isto, de facto não podemosprecisar como será Trump enquantopresidente, mas a dúvida reside emsaber a quanto passos, aquém oualém, estará de um típico tirano fas-cista. Pode até nem contruir muroalgum nem deportar mexicanos e mu-çulmanos, mas é quase certo de quenada de bom fará a favor das suasvidas. Podem até as condições das

mulheres permanecerem idênticas,mas nenhum passo será dado emprol da igualdade de género. Mes-mo que o Obama Care até se mante-nha, não é crível que facilite o acessouniversal aos serviços de saúde. Mes-mo que a economia não colapse, osEUA não se tornarão com ele numasociedade mais equitativa e capaz deenfrentar os desafios que o pós-cri-se, a globalização e as ameaças climá-ticas (que são aos seus olhos um mito)representam. Pode até a política ex-terna não vir a ser tão hostil como sepensa, mas não haverá progressos quegarantam a paz mundial e já nada retirao êxtase provocado pela sua vitórianas hostes da extrema-direita.

O que estamos a presenciar é osintoma do retrocesso civilizacionalem curso que as democracias oci-dentais vivem. Um mundo desiludi-do e atomizado perante as promes-sas infrutíferas da política do mes-mo establishment que em proveito pró-prio, por inépcia ou cegueira ideoló-gica, nos dirigiu até à crise de 2008e continua sem mostrar para ela umasaída convincente. Trump soube explo-rá-lo e não importa o facto de oscilarsistematicamente de opinião, mentircompulsivamente e ter perdido todosos debates. Num mundo divorciadode Logos e de Ethos, que a Hillary Clin-ton procurou personificar, só há lugarpara o Pathos. ||||| [email protected]

Hugo Rajão

NO TEMPO DOS MÉDIA SOCIAIS

Américo Luís Fernandes

“Ou se avizinham quatro anos catastróficos, casoTrump consiga o que quer, ou, na melhor dashipóteses, simplesmente medíocres, na circunstânciade as suas ambições saírem goradas”.HUGO RAJÃO

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08 | ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016

ATUALIDADE

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

No passado dia 2 de dezembro, reu-niu a Assembleia Geral da Associa-ção Humanitária dos Bombeiros Vo-luntários de Vila das Aves tendocomo principal ponto da ordem detrabalhos a apresentação e votaçãodo Plano e Orçamento para o anode 2017.

Presidida por Adalberto Carneiroe perante pouco numerosa presençade associados, a reunião teve comoprincipal interveniente o presidenteda direção, Carlos Valente, que deuconta das intenções do plano, refe-rindo nomeadamente, algumas pe-quenas obras de manutenção pararesolver problemas de infiltrações noquartel, a cobertura de uma rampapara abrigo de algumas viaturas, apossibilidade de vir a renovar maisum ou dois veículos de transportede doentes e a aquisição de um Ve-ículo Florestal de Combate a Incên-dios (VFCI). Referiu ainda que será

VILA DAS AVES | ASSOCIAÇÃO HUM. BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

Assembleia Geralaprovou Plano eOrçamento para opróximo anoDIREÇÃO SALIENTA CUMPRIMENTO RIGOROSO E ATEMPADO DE TODASAS OBRIGAÇÕES COM OS ASSALARIADOS DA INSTITUIÇÃO PARAREFUTAR CRÍTICAS PUBLICADAS SOB NOME FALSO NO FACEBOOK.

mantida em aberto a possibilidade decandidatura a Fundos Europeus des-de que para tal abram candidaturasseja para equipamentos ou para veí-culos, acrescentando que neste anoa associação concorreu ao progra-ma de apoio “Portugal 20/20” masa candidatura para aquisição de umVFCI não foi contemplada. Na suaexposição, o presidente da direçãoda Associação Humanitária salien-tou também a intenção de adquirirum número razoável de fatos apro-priados às funções de combate a in-cêndios e enumerou diversas deações de formação que poderão vira ser realizadas.

Para a explanação dos númerosdo orçamento, o presidente da dire-ção deu a palavra ao responsável téc-nico da contabilidade, Benjamim Cas-tro, que apresentou números basea-dos em projeções a partir dos núme-ros do ano corrente, prevendo parao próximo exercício resultados posi-tivos da ordem dos 80 mil euros.

O Plano e Orçamento foram apro-vados por unanimidade depois dealgum debate, nomeadamente sobrea questão da formação anteriormen-te referida e da comparação com oque havia sido apresentado em anosanteriores e eventualmente não con-cretizado de forma eficiente. Na se-quência desse debate o presidenteda direção quis deixar bem claro quea preparação técnica dos bombeirosde Vila das Aves é motivo de orgu-lho para todos e que a direção tem apreocupação de garantir as melho-res condições possíveis no exercíciodas suas missões de socorro, nome-adamente no que respeita à segu-rança das viaturas e apetrechamentodas mesmas, bem como ao cumpri-mento rigoroso e atempado de to-das as obrigações com os assalaria-dos da instituição.

Aliás, foi nesta ideia que o presi-dente da direção insistiu quando, jáno ponto da ordem de trabalhos de-signado por “outros assuntos de in-teresse” foi interpelado por um sóciopresente, também bombeiro, sobre apossibilidade de impedir a divulga-ção, numa rede social, por alguémescondido atras de um perfil falsodo Facebook, que se diz também bom-beiro, de criticas ao presidente daDireção e à Instituição. Em resposta,o presidente reafirmou o que haviaescrito em texto na página do Face-book que esta assembleia era o localadequado para debater os assuntosde interesse para a associação. Eacrescentou que se as críticas formu-ladas sob anonimato têm que ver coma postura cívica do presidente dadireção fora do âmbito da Associa-ção Humanitária isso não mudará mi-nimamente a sua postura e, nesseaspeto, não poderá nunca ser invo-cado o exemplo do antigo presiden-te da direção Geraldo Garcia vistoque este concorreu contra si parapresidente da Junta de Vila das Avessendo presidente da direção da As-sociação Humanitária. |||||

Carlos Valente dizque a preparaçãotécnica dos bom-beiros de Vila dasAves é motivo deorgulho paratodos e que adireção tem apreocupação degarantir as me-lhores condiçõespossíveis no exer-cício das suasmissões de socorro

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 573 - 15 DEZEMBRO 2016

Foi com grande motivação e satisfa-ção que o agrupamento se fez repre-sentar, em resposta a convite daDireção Geral da Educação, no pri-meiro Europeana workshop DSI2,que teve lugar nos dias 28 e 29 denovembro, nas instalações da FutureClassroom Lab em Bruxelas.

Neste workshop estiveram presen-tes 20 professores de 10 países eu-ropeus que, num ambiente educativoinovador se foram familiarizando como projeto Europeana.

A Europeana é uma bibliotecavirtual desenvolvida pelos paísesda União Europeia, uma base dedados gigante, um repositório de re-cursos importante para qualquer eu-ropeu ou cidadão do mundo. Essesrecursos, à distância de um click es-tão à disposição de professores ealunos e trazem o selo de garantiade qualidade.

Formadores e formandos rapida-mente estabeleceram laços e inicia-ram uma troca riquíssima de experi-ências, trabalhando colaborativamen-te nas tarefas propostas, apostandono recurso a ferramentas digitais eno desenvolvimento de outras com-petências como a da comunicação ea criatividade.

Foi uma excelente ocasião para es-tabelecer contactos internacionais econhecer novas realidades. Irá agorainiciar-se um processo de dissemina-ção dos conhecimentos adquiridose, em fevereiro, novo encontro per-mitirá fazer o ponto da situação. |||||

Agrupamentode EscolasD. AfonsoHenriquesem Bruxelas

EUROPEANA WORKSHOP DSI2

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No total, serão 30 mil euros anuais suportadospela Câmara Municipal, com o objetivo demelhorar a eficiência da proteção civil e dascondições de prevenção ao socorro à população emmatéria de acidentes e catástrofes.

www.ortoneves.pt

Câmara financiaEquipa deIntervençãoPermanente

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Fruto do diálogo entre o secretáriode Estado da Administração Interna,Jorge Gomes, a Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntários Tir-senses e a Câmara Municipal de San-to Tirso, será assinado um protocoloque se traduz num reforço de meiosde proteção civil.

Conhecedora da pretensão dosbombeiros “amarelos” na reativaçãoda Equipa de Intervenção Permanen-te (EIP), a autarquia de Santo Tirsodesencadeou o processo que viria aintensificar-se com a entrada do novogoverno em finais de 2015, com vis-ta a dotar aquela corporação sediadaem Santo Tirso de uma equipa decinco bombeiros em regime de per-manência. Deste modo, o município

A AUTARQUIA VAI COMPARTICIPAR COM CERCA DE 30 MILEUROS NA REATIVAÇÃO DA EQUIPA DE INTERVENÇÃOPERMANENTE NOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS TIRSENSES

comparticipará com 50 por cento dovalor que suportará esta equipa, sen-do que o restante estará a cargo doMinistério da Administração Interna.No total, serão 30 mil euros anuaissuportados pela Câmara Municipal,com o objetivo de melhorar a efici-ência da proteção civil e das condi-ções de prevenção ao socorro à po-pulação do concelho em matéria deacidentes e catástrofes.

De acordo com Joaquim Couto,presidente da Câmara Municipal deSanto Tirso, existiram dois aspetos ful-crais para o desfecho deste proces-so. Primeiro, “o secretário de Estadoda Administração Interna teve umpapel fundamental no que toca à for-ma como, desde a primeira hora,acompanhou o processo de diálogo,demonstrando uma grande preocu-pação para com as questões de me-lhoria da Proteção Civil e do socorroprestado à população”; segundo, “aCâmara Municipal não só apoiou apretensão manifestada pela direçãodos bombeiros, prontificando-se afazer um esforço financeiro com vistaa tornar possível o objetivo dos bom-beiros, como nunca desistiu, com oanterior e atual governo, de chamara atenção da tutela para a importân-cia da valorização dos corpos debombeiros voluntários”.

A Equipa de Intervenção Perma-nente dos Bombeiros VoluntáriosTirsenses será, então, constituída porcinco bombeiros em regime de perma-nência, todos os dias úteis, tendo co-mo missão garantir o socorro à popu-lação do concelho de Santo Tirso,especificamente, uma área de atuaçãoque representa 34 por cento da áreatotal do município e 32 mil dos 71mil residentes. As outras duas corpo-rações de bombeiros voluntários doconcelho (“vermelhos” e de Vila dasAves) já dispõem de equipas de in-tervenção permanente que vêm sen-do financiadas exatamente nos mes-mos moldes que os referidos paraos bombeiros “amarelos”. |||||

PROTEÇÃO CIVIL | BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS TIRSENSES

A EIP DOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS TIRSENSESSERÁ CONSTITUÍDA PORCINCO BOMBEIROS EMREGIME DE PERMANÊNCIA,TENDO COMO MISSÃOGARANTIR O SOCORRO ÀPOPULAÇÃO DO CONCELHODE SANTO TIRSO.FOTO: CMST (ARQUIVO)

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DECORAÇÕES

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ATUALIDADE

SANTO TIRSO | HABITAÇÃO

Autarquia lança em 2017programa ‘SOS Casa’

O Programa “SOS Casa” pretendeajudar a população mais carenciadaa resolver situações problemáticasnas suas casas, em especial barrei-ras arquitetónicas que prejudiquemo dia-a-dia de pessoas com mobili-dade reduzida, com um valor limitede cinco mil euros.

Segundo Joaquim Couto, presi-dente da Câmara, Santo Tirso é ummunicípio “consciente das vulnera-bilidades” das famílias. “Estamosatentos às fragilidades socioeconó-micas das nossas famílias, nomea-damente das pessoas com deficiên-cia e dos seniores. Este é um pro-

O PLANO TEM COMO OBJETIVO RESOLVER PROBLEMAS EM HABITAÇÕES DEFAMÍLIAS CARENCIADAS. REGULAMENTO ESTÁ EM DISCUSSÃO PÚBLICA E DEVERÁENTRAR EM VIGOR NO INÍCIO DE 2017.

Desde o passado dia 6 de Dezem-bro que é possível levantar, gra-tuitamente, pinheiros naturais paraa decoração de Natal. Os pinhei-ros oferecidos pelo município paraa decoração de Natal são corta-dos e transportados pela autarquia,sob orientação técnica do Institu-to de Conservação da Natureza edas Florestas, e resultam de ope-rações de silvicultura preventiva.A iniciativa visa evitar o corte in-discriminado de árvores no conce-lho, proporcionando aos muníci-pes um dos mais simbólicos ele-mentos de Natal. Os pinheirospodem ser levantados todos osdias, a qualquer hora, nas trasei-ras da Câmara Municipal.

A iniciativa surge no âmbito daação de sensibilização “1000 Pi-nheiros de Natal”, desenvolvidaem parceria com o referido Insti-tuto de Conservação da Nature-za e das Florestas. |||||

Câmara voltaa oferecerpinheirospara o Natal

FLORESTA

PINHEIROS PODEM SERLEVANTADOS, A QUAL-QUER HORA, NASTRASEIRAS DO EDIFÍCIODA CÂMARA MUNICIPAL

grama que se soma às medidas decaráter social que temos tomado masque vai mais longe, porque tem umgrande alcance social.”

O programa integra intervençõesem áreas como carpintaria, eletricida-de, eletrónica, serralharia, constru-ção civil e canalização, e assume tri-pla dimensão: pequenas reparações,a executar em habitações de senio-res isolados e adultos dependentessem retaguarda familiar; eliminaçãode barreiras arquitetónicas, a execu-tar em habitações de pessoas commobilidade reduzida; e recuperação/reabilitação de habitação própria

permanente de famílias carenciadas.Esta medida está inserida na prio-

rização dada, desde o primeiro mo-mento, à coesão social por parte doexecutivo municipal, refere a autar-quia em comunicado de imprensa.Entre as principais medidas de ca-ráter social lançadas pelo municípionos últimos três anos, prossegue amesma fonte, estão o Subsídio Muni-cipal ao Arrendamento, que chegoua mais 28 por cento das famílias doconcelho em 2015 e o Fundo Mu-nicipal de Emergência Social, queabrangeu já 108 famílias até aoprimeiro semestre de 2016. |||||

Santo Tirso foi um dos municípiospremiados com o Galardão Municí-pio ECOXXI 2016, atribuído pelaAssociação Bandeira Azul da Euro-pa. A cerimónia decorreu no passa-do dia 25 de novembro, em Coim-bra, e premiou as boas práticas dedesenvolvimento sustentável nos mu-nicípios portugueses.

As ‘medidas verdes’ valeram, destaforma, à autarquia a atribuição destegalardão, pelo nono ano consecuti-vo. Santo Tirso obteve a pontuação de79 por cento no total de 21 indicado-res de sustentabilidade analisados,destacando-se nos indicadores ‘Coo-peração com a Sociedade Civil’ e ‘Qua-lidade do Ar e Informação ao Públi-co’, onde alcançou a melhor pontu-ação entre todos os participantes. San-to Tirso ficou ainda entre os cinco pri-meiros lugares na ‘Certificação em Sis-temas de Gestão de Qualidade’, ‘Orde-namento do Território e Ambiente Ur-bano’ e ‘Mobilidade Sustentável’. |||||

Santo Tirsopremiadopelas suasmedidas verdesCONCELHO RECEBEU O“GALARDÃO MUNICÍPIOECOXXI”, ATRIBUÍDOPELA ASSOCIAÇÃO BANDEIRAAZUL DA EUROPA

AMBIENTE

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Na sessão de apresentação que de-correu na última segunda-feira, naEscola Básica e Secundária D. Dinis,o presidente da Câmara Municipalde Santo Tirso, Joaquim Couto, real-çou que o objetivo fundamental des-ta obra “é promover a coesão terri-torial da cidade de Santo Tirso”, per-mitindo “alavancar o investimento pri-vado nesta zona”.

“Vai ser, com certeza, um projetocom grande impacto nesta zona do

Novo Parquede Geãovai incluirskate parquePROJETO ENVOLVE A REQUALIFICAÇÃO DE 70 MILMETROS QUADRADOS, A CONSTRUÇÃO DECICLOVIAS, PERCURSOS PEDONAIS, UM SKATEPARQUE E UMA INOVADORA ÁREA DE STREETWORKOUT. O INVESTIMENTO SERÁ NA ORDEM DOSDOIS MILHÕES DE EUROS.

SANTO TIRSO | ESPAÇOS DE LAZER concelho, com a criação de equipa-mentos de desporto e lazer ao ar li-vre de qualidade, permitindo que oespaço seja usufruído por toda a po-pulação”, realçou o autarca.

O novo skate parque contará comuma área de 800 metros quadradose preparado para a prática de skate,BMX e patins em linha, e cumpre,segundo o presidente, “um compro-misso eleitoral”.

Igualmente inovador no concelhode Santo Tirso é a inclusão de um es-paço de street workout, uma área quepermitirá a realização de campeona-tos nacionais. Este desporto tem gan-ho cada vez mais adeptos, “pelo queserá uma mais-valia para Santo Tirsoe para o Parque de Geão”, sublinhouo autarca. Será ainda criado um par-que infantil com equipamentos ade-quados aos mais pequenos.

A intervenção no novo Parque Ur-bano de Geão envolve uma área to-tal de 70 mil metros quadrados, in-cluindo trabalhos de requalificaçãodas margens do rio Sanguinhedo, aconstrução de um percurso pedonale ciclável com uma extensão de 1,5quilómetros. Também em destaqueestarão as três esculturas do MuseuInternacional de Escultura Contem-porânea existentes neste núcleo.

“Houve necessidade de reformularo projeto que estava a ser executadoem 2015,de forma a envolver diversasentidades, entre as quais o Ministériodo Ambiente, dado tratar-se de umazona de Reserva Ecológica”, explicouJoaquim Couto, lembrando ainda odiálogo estabelecido com a Escola D.Dinis e a Associação dos Amigos deSanguinhedo, duas instituições que sai-rão beneficiadas por este projeto. |||||

PSD/Santo Tirsohomenageia ex-presidentes de junta

A concelhia do PSD de Santo Tirsopromoveu uma homenagem públicaaos ex-presidentes de junta do parti-do, numa cerimónia que contou coma presença da presidente da Comis-são Política Concelhia, Andreia Neto,e o presidente da Distrital do PSD/Porto, Engenheiro Bragança Fernandes.

Esta iniciativa foi o reconhecimen-to do trabalho prestado pelos anti-gos autarcas do PSD em prol das fre-guesias do concelho de Santo Tirso,vistos como a primeira linha de defe-sa das populações e os que, por ra-zões de proximidade, melhor enten-dem os seus anseios e preocupações.Esta ideia foi também transmitida porBragança Fernandes, que manifestouainda todo o seu apoio às lutas polí-ticas que se avizinham no concelho.

Para Andreia Neto, “é importantehomenagear aqueles que ao longodos anos serviram o PSD através dotrabalho junto das comunidades quelideraram e onde deixaram a sua mar-ca. A preservação da memória coletivado partido a que nos orgulhamos depertencer é também uma forma delançarmos as pontes para o futuro,um futuro que queremos repleto devitórias e para as quais contamos com

POLÍTICA

todos, sem exceção”. No entender dapresidente da Comissão Política Con-celhia do PSD de Santo Tirso, a ceri-mónia “foi também um sinal de uniãoque queremos dar a Santo Tirso. Deunião em torno de um projeto que que-remos vencedor, centrado nas pesso-as e que permita uma visão estratégi-ca e coerente para o concelho”, fri-sando que “contamos com todos paraesta caminhada, queremos o contri-buto de cada um, para que no finalconsigamos materializar o desejo quetodos acalentamos e que é uma vitórianas eleições autárquicas” que se rea-lizam no próximo ano. |||||

INICATIVA DE HOMENAGEM AOS PRESIDENTES DE JUNTADO PSD REALIZOU-SE NO PASSADO DIA 3 DE DEZEMBRO

A INTERVENÇÃO NO NOVOPARQUE URBANO DE GEÃOENVOLVE UMA ÁREA TOTALDE 70 MIL METROS QUA-DRADOS, INCLUINDOTRABALHOS DEREQUALIFICAÇÃO DASMARGENS DO RIOSANGUINHEDO E A CONS-TRUÇÃO DE UM PERCURSOPEDONAL E CICLÁVEL

Intervenção em Geão visa “promover acoesão territorial da cidade de SantoTirso” e “alavancar o investimentoprivado nesta zona”, diz Joaquim Couto.

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CULTURA12 | ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Japonês AtsushiFunahashi filmana fábricado Rio Vizela

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“Love on Borders – Amantes na Fron-teira” é o mais recente filme de Atsu-shi Funahashi que escolheu a Fábri-ca do Rio Vizela como cenário apro-priado para a história que se dividiráentre dois países e dois tempos dife-rentes, Portugal no século XVIII e oJapão no século XXI.

O elenco conta com nomes da pra-ça nacional como Ana Moreira, AnaCristina Oliveira, António Durães, Val-demar Santos, Paulo Calatré e NunoPreto em conjunto com o talento japo-nês de Yuta Nakano e Tasuko Emoto.

Atsushi Funahashi conta com umaextensa filmografia com boa receçãocrítica, do qual fazem parte “Echoes”(2002), “Big River” (2005), “Deep inthe Valley” (2009), “Nuclear Nation”(2012) que passou pelo Festival In-ternacional de Cinema de Berlim e“Cold Bloom” (2013).

A co-produção dos vimaranenses“Bando à Parte” e dos nipónicos “Offi-

A CO-PRODUÇÃO LUSO-NIPÓNICA RODOU DURANTE DOIS DIAS NA MAIS ANTIGA FÁBRICATÊXTIL DO PAÍS E CONTOU COM A PRESENÇA DE FIGURANTES AVENSES.FILMAGENS REALIZARAM-SE NOS DIAS 30 DE NOVEMBRO E 1 DE DEZEMBRO

ce Kitano” contou com o apoio dasCâmaras Municipais de Santo Tirso,Guimarães, Braga, Peniche e Porto, doInstituto do Cinema e Audiovisual(ICA), UniJapan, Associação Cinema-tográfica Olho de Vidro e do MinhoFilm Comission.

UMA TARDE NO SETNa tarde do dia 1 de dezembro oEntre Margens teve a oportunidadede estar presente durante as filma-gens de “Lovers on Borders” que con-cluíram os seus trabalhos na Fábricado Rio Vizela.

A mística de um set de cinema étransversal àqueles que apreciam asétima arte. Tentar captar a magia dasimagens na tela pela experiência físi-ca pode ser, tal como conhecer onosso ídolo, desapontante. Mas nãoé. É simplesmente mundano. É umlocal de trabalho. Possui, sim, é umacaracterística muito específica – éimprevisível. A qualquer momentopode ser de uma monotonia atroz

VILA DAS AVES | CINEMA

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ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016 | 13

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

Teatro Aviscenarenasce com‘Anunciação’A Associação de Teatro AmadorAvense Teatro Aviscena realizou napassada noite de 1 de dezembro, noâmbito da iniciativa Aves em Natalorganizada pela Junta de Freguesia,um pequeno episódio bíblico de-signado por “Anunciação”, na ro-tunda de S. Miguel em Vila das Aves.

O Teatro Aviscena foi uma apos-ta de gerações que foram impulsio-nadas para o teatro e representa-ção em ambiente escolar pelo pro-fessor Luís Américo Fernandes. Noinício foram levando a palco autose farsas de Gil Vicente e depois, jáem ambiente extra-escolar, outrosautores e obras mais contemporâ-neos. Por vicissitudes da vida porcerto, acabou por esmorecer.

Após vários anos de interregno,eis que o Teatro Aviscena renasce,através de um pequeno grupo desócios fundadores decididos a refa-zer a história e voltando aos palcos.

Começaram por representar esteepisódio bíblico, também conheci-do como Anunciação da VirgemMaria, em que o Anjo Gabriel anun-cia à Maria que ela seria mãe deJesus, apesar da sua virgindade.

Com a colaboração do Grupode Coral Arva através de cânticosde Natal, da envolvência da comu-nidade que aderiu levando umavela para a rotunda e com algunspequenos percalços como um bur-ro teimoso que à última hora resol-veu não acompanhar Maria e Joséna sua caminhada até à Igreja, a“Anunciação” acabou por ser rapi-damente feita, ficando a populaçãopresente com vontade de ver mais.

Entretanto, ficou a promessa dogrupo de teatro de repetir a iniciati-va no próximo ano com umespetáculo de maior duração quelogre as expetativas das pessoas queaderiram ao evento. |||||

VILA DAS AVES | TEATRO

como, num ápice, se transforma numlocal eletrizante.

O espaço em que as filmagens de-corriam ajudava à criação de umambiente misterioso e desafiante. Porum lado, um dia frio de início dedezembro, por outro um magníficocéu azul que foi dando lugar a umpôr-do-sol alaranjado esplendorosoque sublinhava os limites dos escom-bros da antiga fábrica que nos rode-ava. Um perfeito cenário pós-apocalíptico, recheado de contrastese pormenores.

Para ajudar a pintar este sentimentoetéreo, de isolamento da realidade,está a diversidade de pessoas na-quele local. Especialmente pelas va-riadíssimas experiências que aquelelocal albergava. Os profissionais e osamadores, os portugueses e os japo-neses, os atores e os técnicos, os ins-trumentos de imagem e som e o va-zio das máquinas do passado, tudoisto exacerbado pela ausência pre-sente de todas as vidas que por ali

passaram durante mais de um sécu-lo. Estava lá tudo, quanto mais nãoseja por não estar lá nada.

As cenas a que tivemos oportuni-dade de assistir centraram-se sobre-tudo em trabalhos forçados e escra-vatura. Os figurantes recrutados naVila das Aves, uma dezena no total,povoavam cada plano, em indu-mentária de época, no backgroundou em primeiro plano a comando dorealizador, contracenando com AnaMoreira e António Durães.

Observamos de tudo um pouco.Close-ups, o artifício do sangue ci-nematográfico, largos planos gerais,tudo com uma câmara que viajavade ponto em ponto à procura domelhor ângulo.

No final, um último plano com to-da a gente, despedida de mais umdia de trabalho, real e ficcional. E quan-do a fita parou de rodar, um derradei-ro fotograma com toda a equipa paraa posteridade, com os velhos murosda Rio Vizela como pano de fundo. |||||

ATSUSHI FUNAHASHI(NA IMAGEM),REALIZADOR DE“AMANTES NAFRONTEIRA”. O FILMEDEVERÁ ESTREAR NOPRÓXIMO ANO

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14 | ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016

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||||| TEXTEXTEXTEXTEXTTTTTOOOOO: : : : : PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

O Ministério Público (MP) no Diapda Comarca de Braga deduziu acu-sação contra cinco arguidos que en-tre 2008 e 2011 terão lesado aque-la Instituição Particular de Solidarie-dade Social (IPSS) de Bairro em cercade 1,7 milhões de euros. Estão acu-sados o antigo tesoureiro, a presi-dente e três membros da assembleia-geral da instituição à época.

Ao tesoureiro foi imputado um cri-me de peculato, branqueamento, fal-sificação e participação económica emnegócio. O Ministério Público consi-derou indiciado que o arguido se teráapropriado de um milhão e setecen-tos mil euros pertença da IPSS a quejuntou sete mil e quinhentos eurosretirados em numerário da caixa.

Segundo informação do Ministé-rio Público, “por força desta apropria-ção a IPSS deixou de efetuar os paga-mentos devidos à Segurança Social eviu-se impossibilitada de apresentarcandidaturas a fundos comunitários;e que para resolver este impedimen-to, o tesoureiro forjou um documen-

Membros da anterior direçãodo Centro Socialde Bairro imputadospor crimes de peculatoCONSELHO FISCAL EM EXERCÍCIO JÁ VEIO A PÚBLICO GARANTIR ESTABILIDADEFINANCEIRA DAQUELA INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL,DISTANCIANDO-SE DOS ALEGADOS CRIMES COMETIDOS PELA ANTERIOR DIREÇÃO

to atestando que a IPSS tinha a situa-ção contributiva regularizada, assimcomo forjou atas de assembleia ge-ral, com a colaboração dos arguidosmembros da referida mesa, para ob-ter empréstimo junto de entidadebancária.”

Em relação à presidente, o MPimputa-lhe os crimes de peculato eparticipação económica em negócio,por ter “determinado que a IPSS lheabonasse mensalmente, para além do

que lhe era devido, a quantia de 620euros, que ia contabilisticamente clas-sificada como “horas”, o que suce-deu de janeiro de 2010 a setembrode 2012, e ter, juntamente com otesoureiro, contraído empréstimo ban-cário em nome da IPSS, hipotecandoo património imobiliário desta.”

Aos três membros da assembleia-geral indiciados, foi-lhes imputado umcrime de falsificação de documentos.

Por via das notícias circuladas nacomunicação social, o Conselho Fis-cal do Centro Social de Bairro, escla-receu em comunicado de imprensaque os órgãos sociais “estão empe-nhados em acompanhar a toda a si-tuação”, garantindo que “serão acau-telados e defendidos os interesses”da instituição.

Clarificou ainda que a presentedireção e respetivos órgãos sociais“não tem qualquer dívida a organis-mos públicos, Finanças ou Seguran-ça Social, nem fornecedores ou cola-boradores”, encontrando-se, destemodo, garantida a estabilidade finan-ceira da instituição, “fruto de umagestão séria, responsável e criteriosa.”

Mais, o Conselho Fiscal “relembraque os factos a que as notícias aludem,alegadamente, aconteceram entre osanos de 2008 e 2011”, sublinhan-do o “progresso sentido em todas asáreas, com melhoria significativa daqualidade dos serviços prestados”, in-clusive com o desenvolvimento devários projetos “fruto de várias can-didaturas bem-sucedidas.

O Ministério Público promoveuque a ex-presidente fosse condena-da a pagar o valor de dezanove mileuros e o tesoureiro um milhão etrezentos mil euros, “a título de van-tagens obtidas com a prática dos cri-mes.” Ainda ao arguido, o montantede um milhão e seiscentos mil euros,por “constituir património que só en-contra justificação como vantagem deatividade criminosa.” Para garantir opagamento destas quantias, foi reque-rido o arresto de bens. |||||

ENTRE 2008 E 2011, CENTROSOCIAL DE BAIRRO TERÁSIDO LESADO EM CERCADE 1,7 MILHÕES DE EUROS

A unidade de Santo Tirso do CentroHospitalar do Médio Ave dispõe deuma nova central de gás medicinal,anunciou no início desta semana ogabinete de comunicação do referi-do centro hospitalar.

Trata-se de um equipamento deúltima geração, que vem proporcio-nar à unidade hospitalar uma com-pleta autonomia na produção de gásmedicinal, com grande vantagemenergética (poupança de energia decerca de 30 por cento, face ao equi-pamento que substitui).

Em causa, e segundo a mesmafonte, está um investimento de cercade 70 mil euros, ao qual se junta aaquisição recente de dois ventilado-res de anestesia (no valor de 74 mileuros), de uma nova central de vácuo(13 mil euros) e de um conjunto deequipamentos de cirurgia, tudo enqua-drado na estratégia de reabilitaçãoda infraestrutura técnica do hospital.

A unidade de Santo Tirso, garan-tem os mesmos responsáveis, conti-nuará a beneficiar de investimentosnos próximos meses com o objetivode proporcionar melhores condiçõestécnicas aos profissionais e melhorescondições de conforto aos utentes. |||||

Unidade deSanto Tirso comautonomia epoupança nogás medicinal

CENTRO HOSPITALAR

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ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016 | 15

Natural de Massarelos, Cristina DiasFerreira, 37 anos, reside desde osseus cinco anos em Vila das Aves,terra natal de seu pai. Esposa e mãede dois filhos, é licenciada em Enge-nharia Mecânica e exerce o cargo deCoordenadora da Qualidade, Ambi-ente e Segurança na empresa EQS –Engenharia, Qualidade e Segurança,Lda. Em termos associativo, é volun-tária da Associação Aves Solidária eatual responsável pelo renascimentoda Associação de Teatro Amador –Teatro Aviscena.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De uma maior empregabilidade.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?O Teatro Aviscena como companhiade teatro residente.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Resolução do problema do congestio-namento de trânsito na nacional 105.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Não tenho palpite… nem também paraquando uma resolução da situaçãodo Cineaves em Vila das Aves…

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para...Conhecer as dificuldades que umpresidente da Câmara tem em dirigirum concelho.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Beber um chá quentinho ao som deuma música ambiente relaxante ou aver, por exemplo, declamações depoemas ao ar livre pelo Grupo deTeatro Aviscena.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Dr.ª Maria do Céu Silva. Antiga dire-tora da Biblioteca Municipal de San-to Tirso.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Considero o Parque da Rabada umexcelente sítio para a realização dedesporto ao ar livre e piqueniques. Jálá estive algumas vezes mas aindanão as suficientes.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Entre os Aves em Vila das Aves. Umaboa limpeza às margens dos rios ecertamente teríamos condições extra-ordinárias para um novo espaço.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Devem ser dadas oportunidades àspessoas para levarem o seu trabalhoaté ao fim para depois serem devida-mente avaliadas.

A quem dava com um pau de selfie?A todos os que andam morosamentena faixa do meio na auto-estrada.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Desconheço a sua tesouraria mas es-pero bem que sim. E que essa peda-lada se manifeste em outras áreas.

A quem oferecia uma medalha demérito?Oferecia duas: uma em particular aoprofessor Luis Américo Fernandes quetanto fez e tem feito a nível culturalem Vila das Aves. A segunda ofere-cia a todas as mulheres enquanto, es-posas, mães e profissionais que con-seguem conciliar todas as suas tare-fas e conseguem cumprir com as exi-gências que a sociedade modernahoje em dia lhes incumbe. |||||

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Ia ao cinema em Vila das Aves! E ia apé para a escola!

Eu faria um abaixo-assinado para…Eliminarem o IMI.

Onde se comem os melhores jesuí-tas?Não vou muito em jesuítas… mas ou-ço falar muito na Confeitaria Moura.

Eu pagava para...Que o Teatro Aviscena se tornassecompanhia de teatro residente noCentro Cultural de Vila das Aves.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Na década em que a maioria da po-pulação assim o deseje.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com quem critica e nada faz.

Com quem é que gostava de se coli-gar?Com pessoas dinâmicas e com von-tade de fazer a diferença.

INQUERITO´́́́́

“Desconheço a sua te-souraria mas esperobem que sim [queSanto Tirso tenha‘pedalada’ para tantafesta]. E que essa pe-dalada se manifesteem outras áreas.CRISTINA DIAS FERREIRA

INQUÉRITO A CRISTINA DIAS FERREIRA, ENGENHEIRA MECÂNICA,VOLUNTÁRIA DA AVES SOLIDÁRIA E DIRIGENTE DO TEATRO AVISCENA

“Faria um abaixo-assinado paraeliminarem o IMI”

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DESPORTO2ª LIGA DE FUTEBOL - CDAVES, FUTEBOL SAD

17 - FAMALICÃO 21

18 - FAFE 19

19 - AC VISEU 18

20 - FREAMUNDE 15

21 - LEIXÕES 14

22 - OLHANENSE 13

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - PORTO B 24

10 - SPORTING B 24

11 - UNIÃO DA MADEIRA 22

12 - SPORTING DA COVILHÃ 22

13 - BRAGA B 21

15 - GIL VICENTE 21

14 - V. GUIMARÃES B 21

2116 - VARZIM

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - PORTIMONENSE 43

02 - CD AVES 39

03 - SANTA CLARA 31

04 - COVA DA PIEDADE 31

05 - ACADÉMICA 30

07 - BENFICA B 27

06 - PENAFIEL 28

2508 - VIZELA

José Miguel Torres

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Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

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CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE TACÓGRAFOS Nº 101.25.04.6.052CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE LIMITADORES DE VELOCIDADE Nº 101.99.04.6.053

Aves consolida segundo lugare encurta para 4 pontosa diferença para o líder

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FFFFFOOOOOTTTTTOOOOO: : : : : VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

FC Famalicão e Desportivo das Avesempataram a zero, no jogo que colo-cou frente a frente duas das mais impo-rtantes equipas na competição naci-onal no que toca ao campeonato por-tuguês do 2º escalão e que se reali-zou no passado dia 4, em Famalicão.

O grande protagonista do jogofoi o guarda-redes avense Quim, queapesar dos seus 41 anos de idade,continua a ser uma autêntica mura-lha. Foi um jogo de muitos nervos,

DEPOIS DO EMPATE A ZERO COM O FAMALICÃO, O AVES RECEBEU E VENCEUPOR 3-1 A UNIÃO DE MADEIRA EM VILA DAS AVES. CUMPRIDAS ESTAS DUASJORNADAS O AVES ESTÁ SEGURO NO SEGUNDO LUGAR COM 39 PONTOS, A 4 DO LÍDER.

FUTEBOL - DIVISÃO DEELITE PRO-NACIONAL

Desde a última edição do EntreMargens disputaram-se três jor-nadas deste campeonato e peloconjunto dos resultados obtidoso Aves B logrou alcançar a lide-rança, substituindo o Tirsense, queatravessa agora uma fase menosconseguida. Enquanto o Aves Bganhou dois dos três jogos (Bar-rosas, em casa por 4-0 e Lixa, nacidade da Lixa, por 2-1) e empa-tou um (com o Paredes, a zero,em casa), o tirsense empatou dois(Rebordosa, fora, a zero e Sobra-do, em casa, a duas bolas) e per-deu o outro, em Baião, pela mar-gem mínima de 1-0. Já o Vilarinho,que continua no penúltimo lugarda tabela, apenas conseguiu pon-tuar no jogo mais recente, em casacontra o Aliados, tendo vencidopor um a zero.

De momento e disputadas 16das 26 jornadas do calendário, aequipa B do Desportivo das Aveslidera isolado com 37 pontosseguido do Tirsense com 34. Sa-liente-se que, nesta fase, o impor-tante é alcançar um dos três pri-meiros lugares já que são estesque dão acesso ao “play-off” depromoção. Todos os restantes clu-bes disputarão um “play-off” demanutenção / despromoção. |||||

Aves B é líderisolado. Tirsenseé segundo commenostrês pontos

este, que terminou com lances degrande agressividade. A equipa deVila das Aves viu-se reduzida a 10unidades ao minuto 61, enquantoNera aos 82 e Feliz já nos descon-tos fizeram o Famalicão acabar redu-zido a 9. O Desportivo das Aves teveo seu melhor lance aos 53 minutosatravés de Pedró, que rematoufortíssimo e a bola ainda raspou noposte da equipa de Famalicão.

Ultrapassado o obstáculo famali-cense sem o sabor da derrota (e, parao campeonato, a única derrota foi emagosto!), novo desafio se colocava aos

homens do Aves frente à União deMadeira. No passado domingo noseu estádio, os locais marcaram cedoa posição no jogo deixando os ma-deirenses sem reacção perante umfutebol fortíssimo e desperdiçandoainda várias oportunidades. Osavenses mantiveram durante todo ojogo uma pressão intensa sobre oadversário, impedindo mesmo osmadeirenses de sair para o ataque.A vencer por 3-0, a formação doAves “descansou” um pouco do jogoe os insulares aproveitaram uma daspoucas oportunidades para correr ateà baliza de Quim, acabando por fa-zer aquele que seria o golo de hon-ra. O resultado (3-1) foi mais quejusto para um Aves que foi a equipasempre mais forte.

A próxima jornada será frente emPenafiel às 15h do domingo, dia 18de dezembro. A SAD do Clube Despor-tivo das Aves vai disponibilizar auto-carros para os adeptos que queiramacompanhar e apoiar a equipa. |||||

NO JOGO COM A UNIÃO DAMADEIRA, A VITÓRIA POR3-1 FOI MAIS QUE JUSTA PARAUM AVES QUE FOI AEQUIPA SEMPRE MAIS FORTE.

VILARINHO CONTINUANO PENÚLTIMOLUGAR DA TABELA

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ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016 | 17

Depois de um empate em casa com o Amarante na jornada de 4 de dezembro, o S. Martinhosaiu vitorioso no embate com o Camacha, da Ilha da Madeira. O resultado de 2-1 favorávelaos campenses permite-lhes assegurar um lugar no meio da tabela classificativa quandoestão disputadas treze jornadas das dezoito programadas para esta fase.

FUTEBOL - CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO SÉRIE B

S. Martinho venceu na Camacha

Francisco Azevedo écampeão no CIN evice-campeãono Regional Norte

A dupla Francisco Azevedo – DiogoMatos apostou nestes dois campeo-natos compostos pelas mesmas seteprovas, ao volante do seu habitual efiável Peugeot 205 GTI, que logrouterminar a totalidade das provas quecompunham os campeonatos.

De recordar que em 2015, Fran-cisco Azevedo foi campeão absolutodo Masters de ralis sprint norte, ga-rantindo assim um conjunto de 4títulos nos últimos 3 anos. “Só possoestar muito satisfeito com o que fize-mos esta época, tanto eu como oDiogo fomos evoluindo gradualmen-te à medida que os ralis iam passan-do e conseguirmos estes resultadoscom um carro que apesar de fiável ébastante limitado relativamente aosdos nossos adversários, só pode sermotivo de orgulho e fruto de umandamento rápido e consistente.”

A satisfação não resulta apenasdo título final, pois a dupla subiu aopódio por cinco vezes nas sete pro-vas do campeonato e sobretudo, “dig-

O PILOTO DE VILA DAS AVES E O SEU NAVEGADORSAGRARAM-SE CAMPEÕES DA CLASSE 10 DO CAMPEONATOINTERMUNICÍPIOS NORTE E VICE-CAMPEÕES DO GRUPOX2 DO CAMPEONATO REGIONAL DE RALIS DO NORTE.

Primeira derrota das atletasjuniores não retiroumotivação paravitória final na sua série

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

As atletas juniores do ClubeDesportivo das Aves averbaram a pri-meira derrota da época no jogo dajornada 7, disputada no primeiro fim-de-semana de dezembro, contra aJuventude Pacense em Paços deFerreira. As pacenses atingiriam a li-derança apenas e só se ganhassempor 3-0, caso contrário as avensescontinuariam a liderar a série. O re-sultado final de 3-2 favorável àspacenses acabou por ser por sabera derrota, enquanto as derrotadascelebravam o primeiro lugar no sé-rie de acesso à fase seguinte.

Nas jornadas seguintes, as atle-tas avenses retomaram a dinâmicavencedora ao conseguirem vencerpor 3-0 a A.D: Amarante e 3-1 con-

A DERROTA POR 3-2 COM A JUVENTUDE PACENSE NÃO IMPEDIU A MANUTENÇÃODA LIDERANÇA, QUE FOI CONSOLIDADA NA JORNADA SEGUINTE.

CLUBE DESPORTIVO DAS AVES | VOLEIBOL

tra o C.D. da Póvoa, tendo com es-tes resultados assegurado o primeirolugar final da série quando falta ain-da disputar uma jornada. A seguirdisputarão com as vencedoras dasoutras séries o título de campeãoregional de juniores.

Relativamente à equipa sénior, asatletas avenses continuam invencí-veis para o campeonato, ao garanti-ram mais duas vitórias expressivas,batendo em Matosinhos o CCD por3-1 e, no fim-de-semana seguinte,o C.V. Vila Real por 3-0, também forade casa.

MICAELA TEIXEIRA CHAMADAÀ SELEÇÃO DE SUB-20Micaela Teixeira, jogadora do vo-leibol do CD Aves, foi chamada àseleção nacional de sub-20. A atle-

ta vai realizar estágio com o restantegrupo da seleção das quinas emViana do Castelo, cidade que rece-be as “poules” europeias de qualifi-cação para os Mundiais. A cidademinhota vai acolher as mais promis-soras jogadoras europeias de volei-bol “indoor”, algumas das quais po-dem vir a fazer parte do firmamentode estrelas mundiais da modalida-de num futuro próximo. |||||

nificamos os nossos patrocinadorese divertimo-nos muito ao longo datemporada”, enalteceu o piloto.

Ainda segundo Francisco Azeve-do, o mais importante “sempre foi reu-nir as condições para estar presentenos ralis”, algo que apenas é possí-vel graças ao apoio dos patrocina-dores”, concluindo afirmando que osresultados são apenas “a cereja notopo do bolo.” |||||

AUTOMOBILISMO

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18 | ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016

DESPORTO

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

Apresentam-se à comunidade comoAvesRunners ou “malucos pela corri-da” e praticam além do desporto, oespirito solidário. Prova disso, foi otreino nocturno solidário, organiza-do no dia 2 de dezembro.

Tinham realizado já, no passadomês de agosto, uma iniciativa do gé-nero que de uma brincadeira, saiu paraa rua e se tornou numa iniciativa desucesso dada a adesão da populaçãoavense e mesmo das redondezas.

Mas dada a época que vivemos eem que o espirito solidário despoletaem todos vontade em ajudar o próxi-mo, este grupo marcou mais uma vezpela diferença. O ponto de encontrofoi a praça de Bom Nome quando orelógio batia as 20 horas.

O treino consistiu numa corridade 5 ou 10 km e uma caminhada de5km devidamente estruturadas, ondequalquer pessoa podia participar semnecessitar de inscrição prévia. Marca-ram presença cerca de 200 pessoas.Cada participante ou mesmo não par-ticipando, deveria levar alguma coisada lista previamente pensada juntodas associações carentes de ajuda.

ATLETISMO

‘AvesRunners’organizoutreino solidário“UNIDOS NA CORRIDA… AMIGOS PARA A VIDA!” É O LEMADESTE GRUPO DE AMIGOS QUE ATRAVÉS DO DESPORTO,TRANSFORMA DE FORMA SIMPLES E GENUÍNA A VIDA DETODOS OS QUE SE QUEIRAM JUNTAR A ELES, CULTIVANDOVALORES COMO COMPANHEIRISMO E AMIZADE.

GANHE UM ALMOÇOPARA 2 PESSOAS

NO RESTAURANTE:

Tenha a suaassinatura em dia e

Estrela do Monte

Deseja a todosos clientes e

amigosBoas Festas eFeliz Ano Novo

Dessa lista constavam os coberto-res e mantas, bens alimentícios, pro-dutos de higiene pessoal e roupas.Depois de triados, todos os donativosforam organizados em kits e foramentregues a famílias carenciadas e de-vidamente sinalizadas de Vila das Avese Lordelo. Essas famílias receberamainda um cabaz de natal que contavainclusive com um bacalhau. Os bensangariados, foram entregues tambémàs associações Casa de Rua e SaberCompreender no Porto, que servemde elo de ligação entre outras asso-ciações do distrito.

Na próxima sexta-feira, dia 16 dedezembro, alguns membros do gru-

po AvesRunners, vão integrar as equi-pas que fazem a entrega de refeiçõese alguns bens na rua, para entregarem primeira mão alguns kits que sur-giram da generosidade de todos osque de uma forma ou de outra esti-veram no treino nocturno.

Em conversa com alguns membrosdesta “família” de corredores, aferi-mos que o objetivo é continuar a di-namizar mais iniciativas deste géne-ro, porque consideram mais uma vezter sido um sucesso.

Para além do enorme coração queos caracteriza, AvesRunners levamtambém o nome de Vila das Aves além-fronteiras. Participam em várias provasa nível nacional e internacional comum só propósito: praticar desporto efazer mais amigos a correr. Só nesteano contam com uma super partici-pação na Meia Maratona de Barcelo-na no mês de fevereiro; em territórionacional participaram no circuito “Run-ning Wonders”, na Meia Maratonado Douro e na de Évora, desloca-ram-se ao Gerês para fazerem umprova difícil nas diversas vertentes queesta corrida comporta. Outras parti-cipações igualmente especiais emFamalicão, Arco de Baúlhe e Pedome.

Espalham a alegria e simpatia lés-a-lés e sempre em grande grupo. Acorrida de S. Silvestre no Porto, próxi-mo dia 18 de dezembro, é tradiçãopara este grupo. Este ano contam comcerca de 60 inscrições em nome daequipa AvesRunners. |||||

Teve lugar em Seia, nos dias 10 e11 de dezembro, o 23º campeo-nato nacional de karate organiza-do pela Federação Nacional KaratePortugal A prova contou com a par-ticipação de 417 atletas de 122 clu-bes de todo país incluindo as regi-ões autónomas.

Júlio Silva sagrou-se campeãonacional de kumite cadetes mas-culino menos de 70kg, vencendotodos adversários sem sofrer qual-quer ponto e na final venceu 7-0.Venceu assim, o segundo título na-cional consecutivo. O agora bicam-peão, na época anterior tinha con-quistado o título em juvenis, é-o agoraem cadetes. Isto é o resultado dagrande dedicação, empenho e va-lor que o Júlio tem e dedica ao karate.

Por sua vez, Nicolas Valente foi

Cinco atletas, cinco pódiospara a Negrelense e AKV

A Associação Negrelense partici-pou com os atletas: Bruno Fernan-des em kata e kumite júnior -76kg,com Pedro Pinto em kumite sénior-84kg e Ricardo Baptista em kumite-75kg. A AKV esteve representadacomo já nos tem habituado pelaboa prestação dos irmãos Marianae Rui Faria, Mariana em kata ekumite cadete open e Rui em ku-mite sénior +84kg. Os treinadores

Ana Monteiro e José Monteiro tam-bém estiveram presentes, a Ana comotreinadora e o José como árbitro.

Todos os atletas conseguiram di-vulgar o emblema do clube, pois to-dos obtiveram lugar no pódio: Bru-no Fernandes 3º lugar em kata, Pe-dro Pinto 3º lugar em kumite, Ricar-do Baptista 3º lugar em kumite, Ma-riana Faria 2º lugar em kumite eRui Faria 2º lugar em kumite. |||||

KARATE | TAÇA NACIONAL CPK

ATLETAS DA NEGRELENSE E AKV FIZERAM-SE REPRESEN-TAR NA TAÇA NACIONAL DO CENTRO PORTUGUÊS

vice-campeão nacional em katas ca-detes masculino, Bruno Barroso fi-cou em 5º lugar, muito próximoda medalha e Diogo Rodrigues fi-cou longe do pódio.

No que diz respeito à Taça Na-cional CPK, o Karate Shotokan Viladas Aves esteve presente conseguin-do 9 lugares de pódio. Em cade-tes: Beatriz Pereira, 1º lugar katas e3º lugar kumite feminino; Júlio Sil-va, 1º lugar e Diogo Rodrigues 2ºlugar kumite masculino (-63kg); Ju-niores: Leonardo Barros, 2º lugarkumite masculino (-61kg); DanielaMiranda, 3º lugar kumite (-59kg);Seniores: Manuel Ribeiro, 1º lugarkumite masculino (+84kg); AnaPinto, 2º lugar kumite feminino (-61kg) e, finalmente, Iuri Silva 3º lu-gar katas masculino. |||||

CAMPEONATO NACIONAL DE KARATE

Júlio Silva sagra-secampeão nacional

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ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016 | 19

DIVERSOS

O Entre Margensendereça àsfamílias enlutadasas suas maissentidascondolências.

VILA DAS AVES

Albano Gomes Coelho

A família participa o falecimento do seu ente querido, com 90 anosde idade, falecido no Hospital de V. N. de Famalicão no dia 12 deNovembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 14 de Novembro, naCapelinha do Lar Familiar da Tranquilidade de Vila das Aves, para aIgreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

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VILA DELORDELO

Manuel Gomes Ferreira

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Negrelos(S. Tomé), com 77 anos de idade, falecido no Hospital de Guimarãesno dia 19 de Novembro de 2016. O funeral realizou-se no dia 20 deNovembro, na Capela Mortuária da Vila de Lordelo, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de Rebordões.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

OLIVEIRA SANTAMARIA

Mario Jorge Azevedo da Silva(Filho do Sr. Alberto Vieira da Silva - Gaio -)

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Oli-veira (Santa Maria), com 46 anos de idade. O funeral realizou-se nodia 18 de Novembro, na Capela do Espirito do Santo - Oliveira (SantaMaria), para a Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemi-tério de Oliveira (Santa Maria).Sua família, renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

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20 | ENTRE MARGENS | 15 DEZEMBRO 2016

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 12 de janeiro

A Associação Avense (aa78) elegeuno passado sábado os Corpos Ge-rentes para o biénio 2017-2018. Esta

Associação Avenseelegeu corpos gerentes

associação, que tem permanecido sematividade desde há alguns anos, temagora como presidente da direção

Filipe Pedrosa, secretariado por PauloFreitas e com Hélder Costa e EvaGouveia como tesoureiro e tesou-reiro adjunto. São também membrosda direção Sandra Veloso (vogal dainformação) e Álvaro Pereira, AbílioFerreira, José Afonso Torres, RicardoMartins, Vera Azevedo e ElisabeteCosta (vogais). Preside à mesa daAssembleia geral José Gabriel Freitas,tendo como secretários Célia Sousae Cátia Magalhães. O Conselho Fis-cal, presidido por Ângela Pinto temcomo vogais José Rafael Gouveia eJoaquim Castro.

“É tempo de colocar mãos ao tra-balho para reposicionar a aa78 comouma das maiores, mais dinâmicas emais vibrantes associações, não sóde Vila das Aves mas do concelho”e “este será o nosso maior compro-misso”, assumiu a novel direção.

Fundada a 25 de novembro de1978, a Associação Avense é umadas poucas associações do concelhocom estatuto de associaão juvenil,integrando o Registo Nacional deAssociações Juvenis |||||

A iniciativa, promovida pela Associa-ção Abram Alas BTT, decorre no pró-ximo domingo, dia 18 de dezembro.

Um passeio de cicloturismo, paratodo o tipo de bicicletas e idades, emque os participantes se vestem de PaiNatal, o traje obrigatório para a parti-cipação no evento. A partida está mar-cada para as 9 horas, em frente à Es-cola EB 2,3 de São Tomé de Negrelos,com chegada prevista a Santo Tirsopelas 10h30. O percurso inclui o re-gresso a São Tomé de Negrelos, pelomesmo trajeto.

As inscrições podem ser feitas jun-to da Associação Abram Alas BTT.Simbolicamente, será solicitado quecada participante contribua com umbem alimentar, que será doado a umainstituição de solidariedade social. |||||

Sobre duas rodas:‘Natal Bike’está de regresso

CICLOTURISMO

DIREÇÃO FOI ELEITA NO ÚLTIMOSÁBADO, 10 DE DEZEMBRO