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Ano XLVI • Nº 2384 • quarta-feira, 01 de março de 2017 • 50¢ • www.portuguesetimes.com Taunton 508-828-2992 Advogada Gayle A. deMello Madeira • Assuntos domésticos • Acidentes de automóvel • Acidentes de trabalho • Defesa criminal • Testamentos e Escrituras — Consulta inicial grátis — Providence 401-861-2444 Axis Advisors Daniel da Ponte President & Chief Compliance Officer 401-441-5111 Wealth Management Financial Planning Insurance Planning GOLD STAR REALTY Guiomar Silveira 508-998-1888 PORTUGUESE TIMES PORTUGUESE TIMES MONIZ Insurance Combinação de seguros de casa e carro c/grandes descontos 995-8789 SEGUROS (401) 438-0111 Joseph Paiva 508-995-6291 (ext. 22) José S. Castelo presidente Joseph Castelo REAL ESTATE INSURANCE • MORTGAGES 1-800-762-9995 sata.pt Advogado Joseph F. deMello Taunton 508-824-9112 N.Bedford 508-991-3311 F. River 508-676-1700 www.advogado1.com JOÃO PACHECO REALTOR ASSOCIATE ® Cell: 401-480-2191 Email: [email protected] Falo a sua língua CARDOSO TRAVEL 120 Ives St., Providence, RI 02906 401-421-0111 STO. CRISTO AÇORES 16 a 23 de Maio FÁTIMA E STO. CRISTO 09 a 23 de Maio ESPÍRITO SANTO (AÇORES) E MADEIRA 07 a 15 de Julho www.cardosotravel.com Diniz Borges distinguido como o melhor professor de língua estrangeira na Califórnia • 05 Richard Cabeceiras candidato a mayor de Fall River • 03 Deportações vão aumentar com as novas leis da imigração mas Donald Trump mantém o programa DACA de Obama • 03 Carlos do Carmo ao Portuguese Times: “O fado é uma canção que vai diretamente à alma das pessoas, é uma linguagem da alma” • 35 Catarina Marcelino secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade do Governo português em Cumberland • 06 O Carnaval da tradição As puxadoras Raquel Sousa e Nicole Sousa, do bailinho “O Imigrante”, da Filarmónica de Santo António em Cambridge, um dos que desfilou no passado fim de semana pelos salões portugueses de Massachusetts e Rhode Island, no cum- primento de uma tradição tipicamente terceirense iniciada em Lowell e que soma 44 anos por estas paragens. • 07-25

REALTOR ASSOCIATE Cell: 401-480-2191 Email: Falo a sua ...§ão 2384 - 01 de março... · José S. Castelo presidente Joseph Castelo REAL ESTATE INSURANCE • MORTGAGES 1-800-762-9995

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Ano XLVI • Nº 2384 • quarta-feira, 01 de março de 2017 • 50¢ • www.portuguesetimes.com

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Advogada

Gayle A. deMelloMadeira

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(AÇORES) E MADEIRA07 a 15 de Julho

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Diniz Borgesdistinguidocomo o melhorprofessorde línguaestrangeirana Califórnia

• 05

RichardCabeceirascandidatoa mayor deFall River

• 03

Deportaçõesvão aumentarcom as novasleis daimigraçãomas DonaldTrumpmantémo programaDACAde Obama

• 03

Carlos do Carmo ao Portuguese Times:

“O fado é uma cançãoque vai diretamente àalma das pessoas, é umalinguagem da alma”

• 35

CatarinaMarcelinosecretária deEstado para aCidadania eIgualdade doGoverno portuguêsem Cumberland

• 06

O Carnaval da tradição

As puxadoras RaquelSousa e Nicole Sousa, dobailinho “O Imigrante”, daFilarmónica de SantoAntónio em Cambridge,um dos que desfilou nopassado fim de semanapelos salões portuguesesde Massachusetts eRhode Island, no cum-primento de uma tradiçãotipicamente terceirenseiniciada em Lowell e quesoma 44 anos por estasparagens. • 07-25

02 Publicidade PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

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Voos de Rhode Islandpara a Europa a $65

A transportadora debaixo custo Norwegian AirShuttle vai começar aoperar no próximo verãoentre a Europa e RhodeIsland, Connecticut e NewYork. Fundada em 1993, é

a segunda maior compa-nhia da Escandinária e aterceira maior companhiaeuropeia de baixo custo. Asede da empresa estálocalizada no aeroporto deFornebu, em Oslo e voapara mais de 129 destinos,tendo nomeadamente voosregulares entre Lisboa eCopenhaga à quinta-feira edomingo.

A Norwegian Air está acontratar pilotos e co-missários de bordo no T.F.Green Airport em RhodeIsland, a uma hora de carrodo Logan Airport em Bos-ton, e Stewart InternationalAirport em Newburgh,New York, cerca de 60quilómetros ao norte dacidade de New York. Osvoos desses aeroportospara Edimburgo, na Escó-cia, começam em junho, epara quatro aeroportos naIrlanda e Irlanda do Norteem julho.

Os voos de ida para aEuropa começaram em $65

para os primeiros 10.000lugares, mas é preço depromoção. O preço regularsão $99.

A empresa obteve per-missão do governo BarackObama em dezembro para

aumentar os voos para osEUA, mas só a semanapassada recebeu aprovaçãoda Administração Federalde Aviação. Várias grandescompanhias americanas eos seus sindicatos opuse-ram-se à expansão, argu-mentando que ameaçariaempregos nos EUA. Eestão pressionando o go-verno Donald Trump paraanular a decisão.

O Boeing 737-800 da Norwegian que ligará Rhode Island,Connecticut e New York à Europa.

Já cheira a primaveraNo calendário, a primavera só começa a 20 de março,

mas nos últimos dias o inverno tem sido primaveril nosudeste de Massachusetts e Rhode Island. As temperaturasnormais para esta região nesta época do ano são abaixodos 40 graus fahrenheit, mas os termómetros em Bostonatingiram 67 graus dia 23 de fevereiro, batendo o recordeanterior de 65 graus estabelecido em 1990.

O mercúrio também subiu para 66 graus em Providence,isto é seis graus acima dos máximos anteriores de 1943 e1990. Os 65 graus atingidos dia 23 no Aeroporto Inter-nacional Bradley em Connecticut foram três graus acimado recorde estabelecido há 27 anos. O serviço meteoro-lógico nacional diz que as temperaturas elevadas deverãocontinuar esta semana, mas com possibilidade da chuva.

As deportações vão aumentar com asnovas leis da imigração mas Trumpmantém o programa DACA de Obama

O Departamento de Segurança Interna dos EUAdivulgou as novas diretivas para a expulsão de imi-grantes ilegais, referindo que quase todos os 11 milhõesde indocumentados que se julga viverem no país podemser deportados.

O memorando, assinado pelo secretário de SegurançaInterna John Kelly, é a materialização dos decretospresidenciais do presidente Trump assinados a 25 dejaneiro sobre a imigração e o controlo das fronteiras.

A administração Trump define sete níveis de priori-dade para a deportação de imigrantes sem documentos.O primeiro nível da lista abrange os imigrantes ilegaiscondenados por delitos ou por crimes, mas também in-clui aqueles que tenham “abusado” de benefícios pú-blicos.

No novo plano, explicaram os funcionários da Segu-rança Interna, apesar de todos os imigrantes ilegaispoderem ser deportados, a agência vai priorizar a de-portação dos indocumentados que representam umaameaça. Nesta categoria estão incluídos os imigrantesilegais que foram condenados por algum crime, os queforam acusados de um crime mas ainda não foram ajulgamento e os que entraram no país recentemente.

Estas medidas representam uma mudança signifi-cativa em comparação com as diretivas da anterior admi-nistração do presidente Barack Obama, que não previamdeportações com base em violações menores da lei,como conduzir sem carta de condução ou ter uma luzdo carro avariada.

A agência entende o termo “recentemente” comoreferindo-se aos imigrantes que não consigam provarque estão nos EUA há mais de dois anos. Anteriormenteesta deportação prioritária apenas era aplicada aos imi-

grantes encontrados perto da fronteira mexicana queestavam no país há menos de 14 dias.

Os Serviços de Imigração vão poder ainda deter osmigrantes que aguardam uma decisão judicial sobre sesão deportados ou recebem asilo, mas ainda é necessáriorever a legislação para perceber o tempo máximo queum imigrante pode ficar preso.

Em duas diretivas, o secretário da Segurança Internaordena que os agentes dos Serviços Aduaneiros e deImigração expulsem o mais rapidamente possível todosos ilegais que encontrem no exercício das suas funções.As autoridades explicaram que o objetivo não é produzirdeportações em massa, mas sim tomar medidas maisfortes em relação à imigração ilegal, e que muitas dasmedidas precisam de tempo para serem implementadas.

As ordens de Trump não implicam nenhuma mudançanas leis de imigração em vigor no país, mas configuramuma significativa mudança de abordagem na sua apli-cação face à anterior administração Obama. Com umaúnica excepção: Trump mantém para já em vigor asproteções concedidas aos estrangeiros que entraramclandestinamente nos EUA com crianças e são agoramaiores de idade – conhecidos como “dreamers”, essesimigrantes vão poder manter a proteção concedida porBarack Obama desde 2012, medida também conhecidacomo programa DACA (Deferred Action for ChildhoodArrivals) que evitou, até à data, a deportação de 750.000jovens indocumentados.

Em novembro de 2014, Obama decidiu estender oprograma DACA para todos aqueles que tivessemchegado aos EUA antes de fazer 16 anos e anteriormentea 01 de janeiro de 2010, independentemente da sua atualidade.

Richard Cabeceiras candidatoa mayor de Fall River

O conselheiro municipalRichard Cabeceiras anun-ciou sábado, oficialmente,a sua candidatura a mayorde Fall River, desafiando oatual titular do cargo, JasielCorreia II.

É o primeiro oponenteassumido de Correia, masos formulários de candi-datura estarão disponíveisno Conselho Eleitoral de25 de abril até 21 de julhoe é provável que, entre-tanto, surjam outros can-didatos.

Cabeceiras é o maisjovem dos membros doconselho municipal e disseque há muito potencial emFall River.

“Acho que temos poten-cial para ser uma das maio-res cidades da Nova Ingla-terra em termos sócio-económicos, o que nos temfaltado é liderança e achoque posso oferecer isso”,disse Cabeceiras, defen-dendo que a cidade precisadesenvolver uma nova polí-tica de desenvolvimentoeconómico: “Tivemos amesma política de desen-volvimento económico nos

últimos 30 anos e nossacidade tem regredido aolongo do tempo. Precisa-mos de começar a concen-trar-nos em trazer empre-gos de classe média e trazerempresas de fora da cidadee ser um destino onde asempresas se queiram ins-talar”. Cadeceiras é em-presário independente, fezuma comissão no Iraquecomo um reservista doExército e foi bombeiro emFall River por três anos emeio, até o departamentoser atingido pelos cortesorçamentais em 2008.

Novos emails do Portuguese [email protected]

[email protected]@portuguesetimes.com

Richard Cabeceiras

Dólares falsos em New BedfordUm indivíduo andou a passar notas falsas de 50 dólares

em estabelecimentos McDonalds de New Bedford. Daprimeira vez, eram 8h58, fez uma compra de $9.19 atravésda janela, pagou com a nota de $50, recebeu o troco earrancou. Decorridos 15 minutos, noutro estabelecimento,nova despesa de $10.57. Mas a terceira tentativa falhou, osujeito esperou mais de dez minutos pelo troco e fugiu. Amarosca tinha sido descoberta. As notas eram dinheirousado no cinema, estavam marcadas como “Motion Pictu-re Use Only” e tinham “This Note is Not Legal” no cantoinferior esquerdo.

A Polícia aconselha os comerciantes a verificarem asnotas antes de concluirem as transações.

O suspeito está ser procurado. Em outubro, a polícia deNew Bedford deteve um individíduo de 25 anos quetambém andava a passar dinheiro do cinema.

04 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

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Novo casinoem Connecticutpara servirMassachusetts

Representantes dos Mohegan e dos MashantucketPequot, as duas tribos índias de Connecticut que sãoproprietárias dos casinos Mohegan Sun e Foxwoods ResortCasino, anunciaram a construção conjunta de um terceirocasino próximo da fronteira de Massachusetts paracombater a concorrência do novo MGM ResortsInternational, que abre no final de 2018 em Springfield.As tribos juntaram forças há cerca de 15 meses num planopara construir um terceiro casino em Windsor e WindsorLocks, num investimento de 300 milhões de dólares.

Os apostadores de Massachusetts são grandes clientesdos casinos de Connecticut, onde gastaram 430 milhõesde dólares em 2007 e há mais de uma década que gastamanualmente 400 milhões, enquanto os de Rhode Islandgastam quase 200 milhões, mas em 2018, depois de abriro MGM Resorts International em Springf ield,Massachusetts deverá passar a gastar apenas 191 milhões.

Quatro em cada 10 visitantes de Foxwoods são deMassachusetts ou de New York, enquanto três em cada 10no Mohegan Sun vêm dos dois estados. Mas esses clientespassaram a ter outras solicitações. O Maine tem dois novoscasinos. Em Rhode Island,

o Twin Rivers Casino tem tido um crescimento explo-sivo e poderá abrir um novo casino em Tiverton. EmMassachusetts, além do casino MGM de Springfield, uminvestimento de 800 milhões de dólares, a Wynn Resortsvai abrir este ano um casino em Everett, nos arredores deBoston. No estado de New York, estão a abrir três casinose tudo isso rouba clientes aos casinos de Connecticut eAtlantic City.

Na última década, Atlantic City perdeu 2,5 biliões dedólares no seu negócio de jogos e fechou quatro casinos,enquanto que os dois casinos de Connecticut, que nopassado tinham um movimento anual 3,2 biliões, perderamanualmente cerca de 1,2 bilião de dólares. Foxwoods eMohegan removeram quase 4.000 máquinas de jogo, oequivalente a dois casinos de Atlantic City.

Novos milionáriosDois moradores de Massachusetts tornaram-se

milionários dia 22 de janeiro, tendo ganho cada um milhãode dólares no Powerball que tinha um das maiores taludasda história desta lotaria: 435,3 milhões de dólares.

O primeiro prémio saiu ao número 19-13-28-52-61Powerball 2 e foi vendido a um só apostador na cidade deLafayette, a 60 quilómetros de Indianapolis, Indiana. Aidentidde do premiado não é conhecida.

Os premiados com um milhão em Massachusettstambém são conhecidos, sabendo-se apenas que osbilhetes foram vendidos em Needham no Fernandes MiniMart, Great Plain Avenue, e em North Quincy no TobaccoTreasures, Heritage Drive.

Mulher detida na ruaUm carro patrulha da polícia de Dartmouth avistou uma

mulher caminhando na Russels Mills Road às 02h00 damadrugada do dia 23 de fevereiro e deu-lhe boleia.

O agente procedeu à identificação da passageira edescobriu que se tratava deKayla Medeiros, 22 anos, deWestport, e tinha sido presa em 2015, em Middletown,por posse de drogas.

De acordo com o site do Judiciário de Rhode Island,um juiz ordenou que Medeiros submetesse aaconselhamento sobre drogas e realizasse serviçocomunitário, mas ela não o fez e deve ser agora extraditadapara Rhode Island.

Indivíduo acusado de assaltoe agressão

Brian Santos, 60 anos, de Fall River, é acusado de assaltoà mão, roubo de carro e agressão de um homem de 75anos no dia 18 de fevereiro.

A vítima disse à polícia que o assaltante entrou no seucarro na Locust Street, disse que tinha uma arma e ordenouque se dirigisse para o BayCoast Bank, na Robeson Street.

Mas quando chegaram ao local, a vítima disse que nãotinha maneira de levantar dinheiro da caixa eletrónica efoi agredida pelo assaltante.

A vítima conseguiu fugir e o assaltante foi-se emboracom o carro, sendo mais tarde detido a conduzir o veículo.A polícia não encontrou armas no veículo ou na posse dosuspeito.

Jornal The New York Timeselogia concerto “luminoso” deGisela João em Nova Iorque

O jornal The New York Times considera, numa críticapublicada segunda-feira, que a cantora portuguesa GiselaJoão convocou “todo o espectro de paixões tempestuosasdo fado”, no concerto de sábado passado, em Manhattan,que classificou de “luminoso”.

“Desde a sua primeira canção, ‘Madrugada sem Sono’,[Gisela] João convocou todoo espectro de paixõestempestuosas do fado, de me-lancolia silenciosa a erupti-vos, ásperos e emocionantespicos, e a dolorosa resi-gnação. Cada uma das suasbaladas era o seu própriodrama, uma excitante eassustadora viagem através deemoções sísmicas”, escreveuo crítico Jon Pareles.

O crítico lembrou uma frasede Gisela João - “Muitaspessoas pensam que o fado étriste. O fado não é triste. Éintenso. É como a vida” - e disse que “o luminoso con-certo”, que aconteceu no Schimmel Center, em Manhat-tan, no âmbito do primeiro festival de fado da cidade,“abrangeu desde angustia desesperada até levescaprichos.”

O especialista descreveu Gisela João como uma “tra-dicionalista”, mas diz que “dificilmente é como a austerae de luto cantora de fado de outras eras... A sua cadeira emicrofone estavam enfeitados com flores garridas, e elausava um vestido branco, curto e brilhante, com a suaprópria textura de folhas. Bebericava vinho branco e faziarisonhos comentários em inglês. Depois de algumascanções, tirou os saltos altos e de forma animada admitiu:‘sou baixa’”, descreve o crítico do New York Times.

O artigo destaca canções bem-humoradas, como “OSenhor Extraterrestre”, o facto de Gisela João dançar aosom das suas canções e de cantar música de outros países,como acontece com uma do brasileira Cartola e a cançãotradicional Mexicana “La Llorona”, ambas “impregnadascom a introspeção do fado e uma feroz atenção à ‘nu-ance’ poética.”

O crítico defende que a portuguesa “trata a herança dofado com profundo respeito e perspetiva moderna” e dizque cantou “O Meu Amigo Está Longe”, do repertório deAmália Rodrigues, como um “derramar de solidão agra-vado por um amor sem fim”, mas que misturou o temacom acordes de “Dream On”, dos Aerosmith. “Umbocadinho de revisionismo para ajudar uma tradição in-tensa a permanecer”, defendeu Jon Pareles. Os músicosque acompanham a fadista (Ricardo Parreira, NelsonAleixo e Francisco Gaspar) abriram o concerto com umamostra de fado instrumental que, segundo o jornalamericano, “apontava para o parentesco do fado com amúsica à volta do Mediterrâneo.”

Gisela João

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 05

Diniz Borges distinguido como o melhor professorde língua estrangeira na Califórnia

Diniz Borges (à esquerda) com Vamberto Freitas, dois cronistasdo PT, durante o encontro dos órgãos de comunicação socialda diáspora açoriana em abril de 2016 na ilha do Faial.

O professor açoriano Diniz Borges, colaborador devários jornais da diáspora, nomeadamente o PortugueseTimes e da imprensa regional dos Açores, atualmente aresidir em Tulare, Califórnia, acaba de ser distinguido como galardão de “California Outstanding World LanguageTeacher”, o correspondente a melhor professor de línguaestrangeira naquele estado para o ensino secundário.

A nomeação de Diniz Borges foi feita pela “CaliforniaWorld Languages Project”, constando de várias cartas derecomendação de pais, alunos, administradores escolares,líderes comunitários, etc.

Existem 4.495 escolas secundárias na Califórnia, 3.523escolas secundárias no ensino público e 972 no ensinoprivado, com um universo que ultrapassa os 10 mil profes-sores de línguas estrangeiras, nomeadamente de espanhol,francês, alemão, japonês, chinês, e árabe, muitos nomea-dos e escolhidos para o prémio.

Esta é a primeira vez que um professor de língua portu-guesa é nomeado para e recebe este prémio.

Diniz Borges, diz que “se tenho tido algum sucesso noensino da língua portuguesa tem sido sobretudo porqueligo o ensino à comunidade, e tento que as minhas aulastenham uma ligação ao mundo da língua portuguesa,ligando os meus alunos ao nosso movimento associativoe à nossa imprensa. Usamos as novas tecnologias e tentopassar o nosso legado cultural, desde a música à literatura,do folclore à gastronomia através de uma amálgama deiniciativas nas aulas e na comunidade”.

O prémio foi entregue recentemente na cerimónia deencerramento do congresso dos professores de língua es-trangeira “CLTA-California Language Teachers Asso-ciation”.

Diniz Borges possui uma licenciatura em CiênciasSociais e Estudos Literários pela Chapman University,Pós-Graduação em Ciências de Educação pela ChapmanUniversity, Mestrado em Literatura Étnica dos Estados

Unidos pela Universidade Estadual da Califórnia, Domin-guez Hills e Credencial para o Ensino de Português comoLíngua estrangeira no ensino secundário e em “Commu-nity Colleges” pelo Departamento de Educação do Estadoda Califórnia. É professor de língua e cultura portuguesasna escola secundária Tulare Union High School desde1996, professor de língua e cultura portuguesas na Uni-versidade College of the Sequoias desde desde 2001, eChefe do Departamento de Línguas Estrangeiras da TulareUnion desde Junho de 2003. É ainda Director do Institutode Estudos Açor-Americanos, Tulare-Califórnia, Coorde-nador da Página de Artes e Letras Maré Cheia, do nossocolega Portuguese Tribune, cronista do Portuguese Timese moderador do programa de televisão em língua portu-guesa “Os Portugueses no Vale”.

Entre muitos outros cargos, foi também conselheiro dasComunidades Portuguesas entre 2003 e 2009.

Tem publicado ensaios, poesia em tradução, e análisesem revistas académicas e literárias.

Foi professor de Português na Universidade Estadualda Califórnia em Fresno e também no Summer Instituteda Universidade Estadual da Califórnia, Stanislaus.

Tem participado em inúmeros colóquios das comuni-dades emigrantes nos EUA, Canadá, Açores e PortugalContinental, sendo Fundador e Director do SimpósioLiterário “Filamentos da Herança Atlântica” e fundadorde vários programas de rádio. Tem várias publicações,entre as quais “América: O Outro Lado do Sonho”, CâmaraMunicipal da Praia da Vitória, 1996, “Uma Outra América:Textos do Real e do Utópico”, Salamandra, 2000, “AlfredLewis: Escritor de Emoções”, Direção Regional dasComunidades, 2002, “América: O Outro Rosto”, Sala-mandra, 2003, “On a Leaf of Blue”, Universidade da Cali-fórnia em Berkeley, 2003. Organizou e prefaciou aantologia “O Meu Coração é Assim”, de Álamo Oliveira,Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, 2003, “Nem

Sempre a Saudade Chora, antologia de poesia açorianasobre a emigração”, Direção Regional das Comunidades,2004, “A Década Perdida — Crónicas de Uma AméricaCinzenta” — Letras Lavadas-2012, e tem traduções e co-traduções com Katherine Baker, como “I No Longer LikeChocolates”, romance “Já Não Gosto de Chocolates”, deÁlamo Oliveira, “My Californian Friends”, poesia deVasco Pereira da Costa, e “The Portuguese Presence inthe California”, de Eduardo Mayone Dias.

Borges já foi distinguido com a Medalha de Mérito dasComunidades Portuguesas em 1994, Professor do Ano daAssociação Teacher Placement Foundation, Universidadede Fresno, 1997, Professor do Ano da Fundação CulturalPortuguesa do Centro da Califórnia em 1999, Cidadão doAno da Portuguese-American Heritage Association em2001, Professor do Ano do Chinese Cultural Center coma colaboração do Departamento das Educação do Condadode Tulare, 2008, Galardão-Língua e Cultura Portuguesas— Luso-American Education Foundation, 2007, CarltonFamily Foundation Outstanding Teacher of America —finalista, 2015, Educador do Ano da PALCUS, 2016 —Portuguese-American Leadership Caucus of the US.

Exclusivo Diário dos Açores/Portuguese Times

06 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

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Novos emails do Portuguese Times

[email protected]@[email protected]

Cadernos de recenseamentoeleitorais disponíveis noConsulado de Portugal emNew Bedford

O Consulado de Portugal em New Bedfordinforma que se encontram disponíveis paraconsulta e reclamação, durante o corrente mêsde março, os Cadernos de RecenseamentoEleitoral respeitantes à área de jurisdição consu-lar de New Bedford.

Para tal, os interessados deverão dirigir-se aoConsulado de Portugal em New Bedford, 628Pleasant Street, dentro do horário normal deatendimento ao público (consultar o sítiowww.consulateportugalnewbedford.org)

Estão também disponíveis na internet asseguintes páginas do Ministério da AdministraçãoInterna com informações sobre o recenseamentoeleitoral e as eleições: www.portaldocidadao.pte www.recenseamento.mai.gov.pt onde oscidadãos poderão verificar se estão inscritos e emque comissão recenseadora.

Mais uma manifestação da nossa integraçãoQuando o Galo de Barcelos “canta” maisalto em parada irlandesa em Newport

Se o galo de Barcelos cantar em Newport junto aoDiscovery Portuguese Monument no Ocean Drive até nemé coisa para estranhar. Está em terreno cedido para honrara comunidade portuguesa e mostrar ao mundo a força edeterminação dos nossos marinheiros.

Mas é tema para os botões publicitários do Dia de SãoPatricio, padroeiro dos irlandeses.

Possivelmente será a forma daquele meio publicitáriobrilhar ainda mais, mas com um motivo português, atépode levantar uma certa polémica.

Mas afinal, esta adoção do Galo de Barcelos em festairlandesa tem a ver com o facto da grand marshall daparada dos irlandeses ser a lusoamericana, Claire Dias.

O botão verde, vermelho, branco e preto tem porsímbolo o Galo de Barcelos, um dos símbolos maisreconhecidos de Portugal. O galo colorido e ousado podeser encontrado em muitos lares, restaurantes e padarias,portuguesas. É tido como representação de qualidades taiscomo honra, justiça e virtude.

A lenda do galo varia e mudou ao longo dos últimosseis séculos. Basicamente, de acordo com muitas fontes,durante uma celebração no ano de 1500, ocorreu um rouboa um rico proprietário.

Ao mesmo tempo, um homem estava passando pelacidade de Barcelos perto da celebração do proprietário efoi imediatamente acusado de ser o ladrão.

O homem pediu para falar com o juiz encarregado docaso. Quando se encontraram, o juiz estava a comer umgalo assado. O homem fez súplicas, nenhuma das quais ojuiz acreditava.

O homem ficou cansado e declarou que era inocente. Edisse mais, o galo morto sentado no prato cantaria antesde sua morte. Neste momento, o juiz pos seu prato delado e ordenou que o homem fosse enforcado.

Minutos antes do homem ser morto, o galo sentou-seno prato do juiz e começou a cantar. Percebendo seu erro,o juiz correu para o lugar onde o homem estava para serenforcado e ficou aliviado ao encontrá-lo ainda vivo.

Diz-se que o homem foi então libertado, apenas pararegressar anos mais tarde para construir um monumentocom um galo. Até hoje, o símbolo é tido para dar sorte ehonestidade para todos os que o têm.

Catarina Marcelino, secretáriade Estado para Cidadania eIgualdade, em Cumberland

Iniciativa do LusoCentro do BCCUma Noite Folclórica

Por iniciativa do LusoCentro, do Bristol CommunityCollege, em Fall River, realiza-se no sábado, 01 de abril,pelas 6:00 da tarde, “Uma Noite Folclórica”.

O evento consta de um festival folclórico com aparticipação de vários ranchos da Nova Inglaterra, nestapartilha dos usos, costumes e tradições portuguesas ecuja finalidade é angariar fundos para a criação debolsas de estudo. O local será no Margaret L. JacksonArts Center, no campus principal, em 777 ElsbreeStreet, Fall River.

Alguns dos ranchos que irão participar são: RanchoFolclórico da Portuguese United for Education, NewBedford; Rancho Folclórico Canta e Dança, deDanbury, CT; Rancho Folclórico do Taunton SportsClub, Taunton e ainda o Grupo Folclórico do CranstonPortuguese Club, de Cranston, RI. Atuará ainda o popu-lar artista Maurício Morais, ao que se seguirá o sorteiode vários prémios e atribuição de diversas bolsas deestudo.

Entretanto, outros ranchos folclóricos que estejaminteressados em participar no evento ou para maispormenores e aquisição de bilhetes contactar BrianMartins (774-417-1295).

Catarina Marcelino,secretária de Estado para aCidadania e Igualdade doGoverno português, estarásábado, 11 de março, pelas6:30 da noite, no ClubeJuventude Lusitana em

Cumberland.Aquela membro do

Governo português tomaráparte num jantar deangariação de fundos parao Danças e Cantares,agrupamento folclórico,detentor de um vastopalmarés de digressões.

Eleições emSwansea sãoa 10 de abril

Realizam-se dia 10 deabril eleições para 12cargos municipais nalocalidade de Swansea,Massachusetts e temosalguns candidatos luso-descendentes.

Maruenn Pacheco écandidata a trustee dabiblioteca municipal. Ste-phanie Pavão, atualmentetrustee da biblioteca,deverá concorrer ao cargode avaliador, bem comoTimothy Cabral. WayneDias, morador em 429Ocean Grove Avenue,deverá recandidatar-se aocargo de guarda dasárvores.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 07

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Saudamos todas as danças carnavalescasque desfilaram no passado fim de semana

pelos salões de MA e RI

John F. Salema4 Harding Avenue, Ludlow, MA

Contribuindo para a preservação e projeçãodo Carnaval pela Nova Inglaterra

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Estivemos lá, para não perder f io àmeada. Chegámos ao princípio da tarde esaimos já de madrugada. Era a edição doCarnaval 2017. Na semana anterior,tinhamos sido, únicos a dar conhecimentodo programa a norte e sul de Boston.

Falamos do saudoso fundador doCarnaval, José Valadão. Esta até se podeintitular de entrevista, exclusiva, dado queaquele pilar do carnaval pela NovaInglaterra já faleceu e fomos os únicos aimortalizar o seu trabalho.

Mas se houver pesquisa, mencione-se aorigem. Porque o trabalho publicado, levouhoras a compilar. E como é único, não hámuito por onde escolher.

Os que optaram por não fazer parte doprograma publicado, nunca farão parte dahistória do Carnaval.

Caiem única e simplesmente noesquecimento. Mas como dos fracos nãoreza a história, vamos imortalizar os heróisde mais um ano desta, já tão enraizadatradição. Bons assuntos, bons instru-mentais, bons artistas, bons puxadores (elese elas). Bonitos trajes. Boas vozes. Bonssalões. Boas condições acústicas. Bomcarnaval.

A adesão era o que se esperava. Primaramos que anunciaram os que estavam abertos,apresentaram salões cheios, sábado edomingo, os restantes ficaram na esperançade anos melhores.

O Phillip Street Hall em East Providence,Os Amigos da Terceira em Pawtucket, osalão da igreja de Santo António emPawtucket, o Clube Português Recreativoe Cultural do Warren, foram os salões quereceberam a comunidade de Rhode Islande mesmo aqueles que sendo de fora doestado, leram o destacável do PortugueseTimes e vai de escolher um dos bons salões.

No estado de Massachusetts, vamoscomeçar no salão da banda de NossaSenhora dos Anjos, New Bedford. A nortede Boston, manteve a tradição o salão dabanda de Santo António em Cambridge, osalão da Sociedade do Espírito Santo emPeabody e o salão do Hudson PortugueseClub em Hudson.

As danças, essas estavam divididas entrebailinhos e danças de pandeiro. A única de

espada foi mostrar o seu talento à ilhaTerceira, mas tivemos o privilégio depublicar na passada semana a sua grandiosaestreia, ao que se juntou o bailinho “AConfraria do Carnaval” de Lawrence. Nestacoisa de estreias e porque foram para a ilhaTerceira, também apesentamos a primeirasubida ao palco da dança de pandeiro “Umdia depois do carnaval” do BrightridgeClub.

E mesmo nesta edição, apresentamos ograndioso sucesso que foi a estreia (sexta-feira) do bailinho “O Imigrante”, de JoséMessias Sousa e que desfilou no Carnaval,em representação da Filarmónica de SantoAntónio de Cambridge.

Diz o povo, candeia que vai à frenteilumina duas vezes e nós restou-nos reviver

o ditado.Nós que usamos e como dizem os mais

entendidos, abusamos da fotografia, não sedevem preocupar muito, pois que a práticavai-se manter dado ter já quarenta anos eser a única que nos mostrou que resulta eos frutos estão bem patentes.

Carnaval é tradição. É história. Éfotografia. São trajes cintilantes, chapéuscom pena, coreografia em palco e carasbonitas. Tem sido a nossa aposta e como setem revelado, ganhadora, e como equipaque ganha não se muda, assim vamosmanter.

Esta edição é mais um exemplo e outrasse seguirão, com outros assuntos, comoforma de manter a vanguarda à reportagemcomunitária. Foi para isto que este jornal

foi criado e assim o continuará a ser comocontributo ao manter da nossa herança.

Sim, porque para notícias de Portugaltemos a RTPi a transmitir 24 horas. Paranão falar na TVI, SIC e um nunca maisacabar de canais noticiosos dos jornais edesportivos que nem sequer há tempo parase verem todos.

Sendo assim, a nossa aposta tem sido areportagem comunitária e que sendo única,tal como esta do carnaval, assim o iremosmanter.

“Os portugueses começaram-se a radicarem Newport durante os tempos coloniais.Por certo o mais famoso português emNewport foi Aaron Lopes, que nasceu emLisboa em 1731. Veio para Newport em1731 tendo sido um dos obreiros do TouroSynagogue, a mais antiga existente nosEUA.

Entre 1840 e 1850 a indústria da baleiarecrutou pescadores portugueses que secomeçaram a radicar em Warren, Bristol,Providence, especialmente em Fox Point eNewport.

Entre os anos de 1880 e 1920 surge aindústria têxtil e os portugueses radicadospor estas paragens penduram o arpãodedicam-se à tecelagem.

Quando Patrick Kennedy concorreu paradeputado pelo Distrito 1 em 1994 o senadorClaiborne Pell, disse-lhe: “Os luso-americanos são uma força políticaadormecida”.

08 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

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“Coitado de quem morre”O bailinho das mulheres do Phillip Street Hallum bom trabalho de Liz Alves

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

“Coitado de quem morre”foi o bailinho das mulheresdo Phillip Street Hall deEast Providence, escrito porJosé Aguiar.

As peripécias de trêsviuvas levou as plateias aorubro, não só peloconteúdo, mas também pela

já longa experiência dasartistas, assim como doinstrumental, toques dentro,onde Liz Alves, já tem duasfilhas a tocar violão.

Quem está atento aodesenrolar da dança vêsimpatias, que sobem aopalco anualmente, pelo

gosto da tradição, nãoobstante serem jovensnascidas nos EUA.

É esta a grande aposta docarnaval. Manter ajuventude a par doscostumes e tradições dasorigens.

“As três viúvas” lamentando o sucedido, mas que não levaram muito tempoa substituir os respetivos maridos.

A orquestra de cordas do bailinho “Coitado de quem morre”, sob a responsa-bilidade Liz Alves e que se exibiu pelos salões da Nova Inglaterra no passadofim de semana, com sucesso absoluto pela forma como se mantém o Carnavalnestas paragens.

“As carpideiras” juntoaos restos mortais dosmaridos.

Michelle Romeiro, com longo historial junto do Car-naval por Stoughton, juntou-se agora ao grupocarnavalesco do Phillip Street Hall. O bailinho “Coitado de quem morre”.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 09

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“Coitadode quemmorre”foi o bailinhodas mulheresdo PhillipStreet Hallsob aresponsabilidadede Liz Alves

Liz Alves, grande impulsionadora do Carnaval pela Nova Inglaterra, conseguiuatrair as filhas a estapopular tradição.

Liz Alves ladeada por Connie Furtado e por Ilde-berto Medina.

A tradição começou no avô, passou pelos pais e jáestá nas jovens da família Alves. Duas gerações no Carnaval da Nova Inglaterra.

10 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

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“A Princesa das Confusões”, veio do Warren em memóriade Moisés Pereira

FOTOS E TEXTO DE

AUGUSTO PESSOA

“A Princesa das Confu-sões” veio do Warren, vilade Rhode Island onde ocarnaval mereceu sempreum carinho muito especial.

Este ano “A Princesa dasConfusões” tinha umacaracterística especial, tinhano elenco musical Bethany,do conjunto Eratoxica,grupo que colaborou emforça.

“Desde que comecei nocarnaval sempre saí conjun-tamente com o meu tioMoisés Pereira, que faleceurecentemente. Sendo assim,resolvi homenagear a me-mória do meu tio comaquilo que ele tanto gostava,

uma dança de pandeiro”,disse ao PT Bethany.

O assunto foi cómico,onde uma cadeira, que oproprietário resolveuchamar de princesa, foi tidacomo nome de mulher e aconsequente confusãomatrimonial.

A dança de pandeiro “APrincesa das Confusões”,de autoria de Hélio Costa,foi uma das que encheu ossalões da Nova Inglaterra,de cor, alegria e tradição.

Nas fotos acima e abaixo duas passagens do dança depandeiro “A Princesa das Confusões”.

O instrumental que acompanhou a dança de pandeiro “A Princesa das Confusões”,de autoria de Hélio Costa.

Bethany

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 11

“Tenho uma responsabilidade acrescida, sendo filhodo pioneiro do Carnaval, a quem prometicontinuidade e a quem presto aqui homenagem”

— Délio Valadão

• TEXTO E FOTOS DE AUGUSTO PESSOA

DYNASTY GUNITE POOLS“We do it start to finish leaving our customers happy”

2 Clemenceau Street, East Providence, RI 02914 — Tel. 401-438-7665António e Isabel Amaral desejam a todos os clientes, amigos

e comunidade em geral

Isabel Amaral AntónioAmaral

Saudamos todas as dançascarnavalescas que desfilaram

no passado fim de semanapelos salões de Massachusetts

e Rhode Island

José Valadão, falecido em2016, fundou com o seucunhado o Carnaval àmoda da ilha Terceira naNova Inglaterra.

Na edição da passadasemana, Portuguese Timesprestou homenagem a JoséValadão, pioneiro docarnaval nos EUA. Faleceua 4 de junho de 2016 emLowell, cidade a norte deBoston, considerada oberço do carnaval por estasparagens.

A herança de José Vala-dão, soma 44 anos de idade.Estamos a caminho de meioséculo, pelo que a comuni-dade dispensa retórias danomenclatura do carnaval.A diferença entre um bai-linho, uma dança de pan-deiro ou uma dança de espa-da. Já temos uma comuni-dade, com formatura,arrancada nos salões a nortee sul de Boston, das 3:00 datarde às 4:00 e 5:00 damanhã. E onde o Portu-guese Times, tem sido únicona preservação e projeçãodesta tão popular e enrai-zada tradição.

Prestamos homenagem a

José Valadão e que o filhoao subir ao palco no passa-do fim de semana, honroucom a alegria de um bai-linho, que se no assentoeterno onde subiu, me-mórias desta vida se con-sentem, José Valadão, deveistar radiante ao ver filhos,netos e amigos, mantendovivo o carnaval, que elearriscou a fundar nos EUA.

Délio Valadão, natural daLajes, ilha Terceira, veiopara os EUA com 12 anosde idade, na companhia deseus pais e uma irmã.

“Foi o meu pai José Va-ladão e o seu irmão Lou-renço Valadão e o cunhadoFrancisco em 1973, no queseria o rastilho para oreviver de uma tradição quehoje movimenta largascentenas de pessoas”, dizDélio Valadão, que é oherdeiro da tradição ini-ciada pelo seu pai, à qualtem sabido dar continui-dade.

“A introdução do carna-val à comunidade foiatravés de um bailinho. Noano seguinte fizemos umadança de pandeiro com omeu tio Lourenço Valadãocomo puxador, os toques jáforam dentro e o assunto foi“A atriz de cinema”. Esta

amostra do carnaval tercei-rense nos EUA já foi maisbem aceite.

Em 1975 o LourençoValadão regressa à ilhaTerceira e é quando eu e oAnselmo Leal subimos aopalco com danças de pan-deiro.

Depois de uns pequenosinterregnos já lá vão maisde 20 anos consecutivos asair com danças de carna-val”. Para ter a certeza deque esta tradição se mantémviva, Délio Valadão já con-seguiu contaminar filhas,mulher e mesmo um ne-tinho, que já vibra com ostoques das danças.

Perante este panorama decontinuidade, Délio Vala-dão encara o carnaval comfuturo no seio das novasgerações.

“Depois de uma dançaque serviu de rastilho aocarnaval, o seu númeroaumentou gradualmente eeste ano temos 13 a desfilarpelos palcos a norte e sul deBoston. Perante este cená-rio, podemos concluir queo carnaval está mais rico ecom uma alta percentagemde juventude já enraizadanesta tradição.

Temos danças de ele-

mentos aqui radicados quese deslocaram à Terceira, aoCanadá, à Califórnia, paramostrar o nosso carnaval”,concluiu Délio Valadão.

Foi este o Délio Valadão,que subiu ao palco pelossalões a norte e sul de Bos-ton, em homenagem a seupai e porque não dize-lo auma tradição que já conta44 anos de existência.

Délio Valadão.

12 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

Bailinho “Casamento à maneira” veio da Banda de NossaSenhora da Luz de Fall River

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

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02 a 04 de SetembroFeriado de Labor Day

O bailinho“Casamento àmaneira” foi umacomédia escrita porJosé Aguiar, para serpuxada por MakaylaGarcia e LuísPacheco.Ilda Garcia foi aresponsável e vimosa sua passagem pelocarnaval já nadespedida no PhillipStreet Hall em EastProvidence.

Na foto à esquerda,Makayla Garcia e na foto

à direita Luís Pacheco, osdois jovens que puxaramo bailinho “Casamento àmaneira”, de autoria deJosé Aguiar e que teve

Ilda Garcia porensaiadora.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 13

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Sérgio Costa “Chairman of Board” & PresidenteAfonso Barcamonte ............... 1º Vice Chairman/1º Vice-PresidenteFernando Homem .................. 2º Vice Chairman/2º Vice-PresidenteGaspar Simões .............................................................. TesoureiroCarlos Pinto .................................................................... SecretárioIvone Silva .................................. Assistente de Tesoureiro/Gerente

DIRECTORESAntónio Coimbra

Joaquim B.P. CunhaLuciano Dinis

Marcos FigueiredoDomingos Furtado

Faustino MeloPhilip Ortins

Rosa RomanoJosé C. SilvaElsa Vieira

Dança de pandeiro “Agonias e Desejos”veio de Peabody para o desfile deCarnaval pela Nova Inglaterra• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Peabody foi mais umacomunidade a trazer duasdanças ao desfilecarnavalesco 2017.Salões cheios. “Agoniase Desejos” foi o assunto.

Tal como as restantes, foipara rir. Hélio Costaescreveu. A Marta puxouconjuntamente comMarta/Malissa Soares/Savana Picanço.

Foi uma boa prestaçãopara o carnaval de 2017.Enredo bem executado.Bem puxado. Bemcoreografado.Raul Pinheiro foi o

responsável e uma vezmais deu muito boa contado tecado.

Marta e Melissa Soares e Savana Picanço ladeiam oselementos que constituiram a parte teatral da dança depandeiro “Agonias e Desejos”, de Peabody.

Marta, Melissa Soares e Savana Picanço puxaram a dançade pandeiro “Agonias e Desejos”, de Peabody. A dança de pandeiro “Agonias e Desejos”.

14 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

“As Puxadoras”, dança de pandeirovinda de Peabody para o Carnaval• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

E o carnaval prosseguia noite dentro. E ninguém arredava pé.Ninguém queria perder pitada. E o próximo enredo foi “AsPuxadoras”. Este, fugindo à regra, foi escrito por Ricardo Martins,das Lajes, ilha Terceira.Veio de Peabody, cidade que se fazia representar por duas danças. Sebem que não haja competição e troféus, todos gostam de ser melhordo que o anterior. E sendo assim, quem lucra é quem está nos salões,a ver cada vez mais e melhor. Cathiana Silva e David Romanopuxaram a dança de pandeiro. Já são habituais, pelo que agradaramuma vez mais.

A dança de pandeiro “As Puxadoras” veio de Peabody para um movimentadoCarnaval, entre sábado e domingo atraindo largas centenas de pessoas aossalões portugueses a norte e sul de Boston.

Cathiana Silva

David Romano

Dança de pandeiro “Quem muda uma placafica sempre na buraca” veio do Holly GhostHall de East Taunton• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Com o puxador RamiroMassa e não o intrusoque surgiu no palco,apresentou-se no salão, adança de pandeiro“Quem muda uma placafica sempre na buraca”.O assunto foi da autoriade Arlindo Brito, quandoa maioria dos assuntossão de Hélio Costa. Queristo dizer que temostalentos entre nós, quedesconhecemos.Nota-se aqui uma grandedose de boa vontade emvir a palco, no contexto

de um carnaval que seenraizou e que continua ater quem aposte napreservação da tradição.

A família do puxador Ramiro Massa e um amigo.Na foto à esquerda, os vinte elementos que consti-tuiram a dança “Quem muda uma placa fica semprena buraca”.

Ramiro Massa puxou a dança de pandeiro “Quem mudauma placa fica sempre na buraca”, que veio de EastTaunton para abrilhantar o Carnaval da Nova Inglaterra,que se realizou no passado fim de semana, dias 25 e 26de fevereiro, movimentando as associações portuguesas.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 15

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pelos salões de MA e RI

“A Clínica das Confusões”, dança depandeiro vinda do Clube DesportivoFaialense de Cambridge• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

As jovens Britany Moreira e Nicole Pavão continuam apuxar com mestria as danças de pandeiro que anualmenterepresentam o Clube Desportivo Faialense de Cambridge.“A Clínica das Confusões” foi mais um assunto de HélioCosta para uma juventude que na sua maioria oupossivelmente totalidade já é nascida nos EUA.Sendo assim, o subir ao palco tem muito mais valor e omais importante a cantar em português.A responsabilidade foi uma vez mais de Steve Dias, queaposta na presença daquela coletividade, que resume a suaatividade, praticamente ao Carnaval.

O enredo foi curioso, cómico, a dispor bem os salõescheios.

A dança de pandeiro“A Clínica das

Confusões”, doClube Desportivo

Faialense, deCambridge.

Britany Moreira, puxadora de “A Clínica das Confusões”.

Nicole Pavão, puxadora de “A Clínica das Confusões”.

16 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

Bailinho “Fugitivos em Ação” veio de New Bedford da BandaNossa Senhora dos Anjos• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Paulo Quitério, com o bailinho “Fugitivos em Ação”,da autoria de Hélio Costa, voltou ao carnaval emrepresentação da Banda Nossa Senhora dos Anjos.Puxaram a dança Carolina e Carine Quitério, tendo dadomuito boa conta do papel. O enredo tem o seu quê decurioso e manteve a assistência atenta ao palco.

Dança de espada “O Poder do Divino” foi convidada na RTP-Açoresno programa Atântida” e está a ser êxito na ilha Terceira

Sidónio Bettencourt,apresentador doprograma “Atlântida”, daRTP-Açores, não sórecebeu a dança deespada dos Amigos da

Terceira “O Poder doDivino”, como teceu osmais altos elogios aotrabalho de VictorSantos.Victor Santos arriscou

levar à ilha uma dança deespada. Um tipo dedança, para o ladodramático. Muito maistrabalhosa dado oconteúdo e parte teatral.“Entre vestuários epassagens, tem umorçamento de 40 mildólares.O assunto “O Poder doDivino” surge napassagem dos 25 anos docarnaval, junto dosAmigos da Terceira.

Fomos à Terceira comuma dança pela primeiravez em 1992. O assuntoestá relacionado com aprofunda religiosidade dopovo açoriano. Cá e lá.Vou puxar a dançaconjuntamente com aminha filha Tânia. AChelsea vai ao acordeão.A parte musical são 43

elementos. Somos 16dançarinos, 6personagesns, 6 toques e13 músicos de sopro.Vamos desfilar em 20freguesias.Além da nossa dança, aCasa da Ribeira da ilhaTerceira também vaiapresentar uma dança deespada. Sendo assim em

mais de 70 danças, sótemos duas danças deespada.O alojamento é oferecidopela freguesia da TerraChã. Temos transporteoferecido pelas câmarasda Praia da Vitória eAngra, entre váriosjantares”, concluiu VictorSantos.

O bailinho “Fugitivos emAção”, da responsabili-dade de Paulo Quitério.

Carolina Quitério foi a puxadora do bailinho “Fugitivosem Ação”,

Na foto acima, PauloQuitério, que foi oresponsável pelo

bailinho “Fugitivos emAção”, da autoria deHélio Costa, da ilha

Terceira e que foi umdos que abrilhantoumais uma edição do

Carnaval comunitáriopela Nova Inglaterra.

A dança de espada “OPoder do Divino” foi êxitona digressão pelo Carnavalna ilha Terceira, tendo sidoconvidada e atuado noprograma “Atlântida” daRTP-Açores.As fotos documentam aestreia da dança de espadanos Amigos da Terceira emPawtucket, de que espe-ramos apresentar reporta-gem sob a digressão aosAçores na próxima edição.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 17

Filarmónica Santo António Inc.Centro Cultural

Agradecemos a todos que contribuiram para o êxito que foi“O Imigrante”, numa especial referência a José Messias Sousa responsável

pelo bailinho!

575 Cambridge Street, Cambridge, MA 02141 — Tel. 617-864-8524

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• Chouriço • Morcela • Café e sobremesaAtração musical: DAVID MELO

Bailinho “Receitas para a Vida” veio deLowell, a “capital” do Carnaval, sob aresponsabilidade de Délio Valadão• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Délio Valadão é um dos grandes artistas do carnavalque temos entre nós.Com o bailinho “Receitas para a vida”, baseado nosbruxos que poluem a comunidade, acabou por seruma comédia para rir com a participação daassistência.Ali fomos encontrar a Margarida, que se mudou dosAmigos da Terceira para a equipa de Délio Valadão,em Lowell, e as netas do fundador do carnaval emhomenagem ao avô.

O autor do enredo foi Victor Santos. Délio Valadãocontinua a apostar nas filhas para manter o carnaval elá estava a Erica Cruz a puxar a dança.

Um aspeto da simpática “bruxinha” com a multidão.

Délio Valadão, o “bruxo-mór” com as bruxinhas.

O bailinho “Receitas para a Vida”, de autoria de Victor Santos e da respon-sabilidade de Délio Valadão.

Erica Cruz foi o puxadora.

Na foto acima a ativaMargarida e na fotoabaixo Lolita Kelly.

18 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

Centro ComunitárioAmigos da Terceira

55 Memorial Drive, Pawtucket, RI Tel. 401-722-2110

Cozinha aberta todas as sextas-feirasDois salões para todas as actividades sociais

Saudamos todas as danças carnavalescasque desfilaram no passado fim de semana

pelos salões de MA e RI

“Cá se faz cá se paga”, bailinho do ClubeRecreativo e Cultural de Warren• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

A vila de Warren fez-se representar por duasdanças. Umadiretamente ligada aoclube para aresponsabilidade deJosé e Melva Araújo eainda Rui Pereira e queteve por assunto “Cá sefaz, cá se paga” e umaoutra individual.

O bailinho do clube foipuxado por SabrinaPereira, jovem que jávem sendo habitual nocarnaval e NicholeAraújo.

Trajes curiosos, parauma juventudeaguerrida e comvontade de manter atradição.

Mais um assunto adispor bem, no meio deuma boa prestação dogrupo.

Na foto acima, Sabrina Pereira, puxadora dobailinho “Cá se faz cá se paga, que veio em

representação do Clube RecreativoPortuguês Cultural de Warren.

Na foto abaixo, Nicole Araújo, irmã deSabrina, jovem que começa a dar os

primeiros passos nestas dançascarnavalescas.

O bailinho “Cá se faz cá se paga”, do Clube Recreativo Cultural Português de Warren.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 19

Obrigado pelo vosso patrocínio e lealdade!Honestamente,

Rosemary, Manuel, Stephen Neto e funcionários

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saúda todas as danças de Carnaval que desfilaramno passado fim de semana pelos salões de MA e RI

Bailinho “Coitado de quem morre”, do Phillip StreetHall, foi sucesso no Carnaval da Nova Inglaterra

“Coitado de quemmorre” foi sucesso no

Carnaval

20 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

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O bailinho “O Imigrante” foi mais um êxito de JoséMessias Sousa para a Filarmónica de Santo António deCambridge e com passaporte para as Festas Praia 2017• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Aqui fomos à estreia. Foi sexta-feira, antes do fim desemana do carnaval.

Mais de 250 pessoas presentes. O presidente da bandade Santo António, John Correia recebia os que optarampela presença na estreia do que se antevia de um grandebailinho. Ao lado do presidente esteve o adjunto ManuelCarreiro. José Messias Sousa, o responsável pelo bailinho,dava os últimos retoques. Mas antes comeu-se. Sopas doEspírito Santo e alcatra. E com tudo a postes. Silêncioabsoluto. Entrou o instrumental. Seguiu-se a apresentaçãopor parte das jovens, Raquel Sousa e Nicole Sousa. Sãofilhas de Manuela e José Messias Sousa. Uma família de

talentos. E seguiu-se o assunto. Cómico. Oportuno. Atual.Foi o José Messias Sousa que escreveu. Bem escrito. Bemexecutado. Não se regatearam aplausos. Desde aapresentação, entrada do assunto e despedida, estiveramtodos à altura, puxados pelas duas jovens, quedesempenham aquele trabalho cada vez melhor.

Mas a grande novidade é que o bailinho “O Imigrante”e a Filarmónica de Santo António, vão desfilar nas festasPraia 2017.

E uma coisa, podemos estar certos. Vão brilhar.

John Correia e Elizabeth Cadime Carreiro durante aestreia do bailinho “O Imigrante” na Filarmónica de

Santo António de Cambridge.

Jorge Cordeiro durante a peça teatral que constitui obailinho “O Imigrante”. O bailinho “O Imigrante” da Filarmónica de Santo António de Cambridge.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 21

Além da localização em Fall River: 211 South Main StreetEstamos também em New Bedford: 128 Union Street

José Messias Sousa foi oresponsável pelo bailinho“O Imigrante”.

Sónia Santos com a filha

Bailinho “O Imigrante” da Filarmónica de Santo Antóniode Cambridge foi êxito

22 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

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Bailinho “O Imigrante” — CambridgeBailinho “Retratos de uma Sociedade” — Lowell

Dança de pandeiro“Clínica das Confusões” — Cambridge

Dança de pandeiro “Quem muda uma placa ficasempre sem buraca” — East Taunton

Dança de pandeiro “Casamento à maneira”Fall River

Bailinho “Confraria do Carnaval”Lawrence

Bailinho “Receitas para a Vida”Lowell

Bailinho “Fugitivos em Ação”New Bedford

Dança de pandeiro “Agonias e Desejos”Peabody

Dança de pandeiro “As Puxadoras”Peabody

Bailinho “Coitado de quem morre”East Providence

Dança de pandeiro “A Princesa das Confusões”Warren

Carnaval foi êxito no Clube Português de Hudson

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 23

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Nas fotos acima e abaixo o bailinho“Fugitivos em Ação”, de New Bedford

Nas duas fotosacima as irmãs

Sabrina Pereira eNicole Araújo,puxadoras do

bailinho “Cá se fazcá se paga” de

Warren

O bailinho “Casamento à maneira”, de Fall River, com Makayla Garcia e LuísPacheco.

24 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

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Bailinho “Confraria do Carnaval” veio deLawrence sob a chefia de Leonel Xavier• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

O “poeta de Cambridge”, voltou à carga, após umainterrupção.Leonel Xavier, escreveu, musicou, ensaiou, e só nãopuxou, dando a posição a David de Melo. Escreveu a“Confraria do Carnaval”. Representou o ClubePortuguês de Lawrence. A comédia foi mais uma vezrecheada de passagens delirantes, para dispor bem.Os conhecimentos do “poeta”, ficaram bem retratadosnum bailinho que a comunidade aplaudiu e riu.

David Melo, conhecido artista da nossa comu-nidade, foi o puxador do bailinho “Confraria doCarnaval”, de autoria de Leonel Xavier.

Nas fotos acima e àdireita duas simpáticasjovens que fizeram partedo elenco artístico dobailinho “Confraria doCarnaval”.

Leonel Xavier responsável pelo bailinho “Confrariado Carnaval”, de Lawrence.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 25

Bailinho “Retratos de uma Sociedade” veio do PortugueseAmerican Civic League de Lowell• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Aqui o carnaval piamais fininho. Está afamilia Martins empalco. João AngeloMartins, escreveu“Retratos de umaSociedade”.Assunto atual.Oportuno. Commensagem. Bemmusicado, bem

coriografado. Bemcantado.Tudo enfeitado pelagraciosidade de umajuventude que dá um ardo manter de umatradição, que a familiaMartins, contribuiupara preservar eprojetar.Bailinho transbordante

de cor, qualidade eporque não dizê-lo,saber.Como não queriamosperder fomos emprocura do bailinho.Fotografamos noPhillip Street Hall. Eaqui deixamos mais umtestemunho daqualidade, do assunto eda sua interpretação.Lá estava José Martins,que tem sido otimoneiro daquelebailinho.

José Martins, oveterano da famíliaMartins e grande

apoiante da tradição doCarnaval.

João Ângelo Martins escreveu o assunto dobailinho “Retrato de uma Sociedade” e um dos

que representou em palco.

Na foto à direita SusanMartins e à esquerda,

com João ÂngeloMartins.

Águeda lança Oferta Pública de AquisiçãoFlorestal para dificultar incêndios

O Município de Águeda tem em curso uma Oferta Públicade Aquisição de Prédios Rústicos de Componente Florestalcom uma dotação de 200 mil euros, anunciou a autarquiaque com esta medida quer dificultar a propagação deincêndios.

Esta OPA Florestal tem como objetivo a constituição deuma bolsa municipal de terrenos florestais, “assente numaestratégia de criação de faixas de descontinuidade decombustíveis, que promovam a instalação de espéciesautóctones de baixa combustibilidade e inflamabilidade”. Visatambém proteger infraestruturas e áreas edificadas, naszonas de “interface” entre o espaço urbano e rural, atravésde uma rede de mosaicos florestais, e favorecer a consti-tuição de Zonas de intervenção Florestal, bem como a recu-peração de áreas percorridas por incêndios florestais.

Sintra investe 600 mil euros narequalificação do bairro do Pego Longo

A requalificação do Bairro SAAL do Pego Longo, na fre-guesia de Queluz-Belas, vai beneficiar os espaços públicosdestinados ao lazer e as condições de acessibilidade pedonale viária, anunciou a autarquia de Sintra.

O executivo municipal aprovou o concurso público para arequalificação do bairro, construído no âmbito de uma opera-ção SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local), criada em1975 para a construção de habitação económica de promo-ção pública estatal. O projeto de requalificação, com uminvestimento de 600 mil euros, numa área de 18.460 metrosquadrados, prevê a instalação de equipamento (infantil,‘fitness’, ‘street workout’ e circuito de manutenção) e mobi-liário urbano no parque do Pego Longo.

Escuteiros plantam duas mil árvoresem área ardida da Peneda Gerês

Cerca de 200 escuteiros do Alto Minho plantaram domingoduas mil árvores na aldeia de Entre Ambos-os-Rios, emPonte da Barca, numa área do Parque Nacional da Peneda-Gerês destruída pelos incêndios florestais.

A iniciativa, promovida pela União das Freguesias de EntreAmbos-os-Rios, Ermida e Germil, decorreu em colaboraçãocom os interagrupamentos do Corpo Nacional de Escutas,integrada no projeto ‘Challenge’.

A organização adiantou que a “ação comunitária” mobilizou200 escuteiros, entre os 14 e 18 anos, de agrupamentos dodistrito de Viana do Castelo, sendo que “cada um plantou10 árvores”, entre bétulas, carvalhos e sobreiros.

Idosa de 77 anos atropelada mortalmenteem Loures quando atravessava passadeira

Uma idosa de 77 anos foi atropelada mortalmente por umveículo pesado quando atravessava uma passadeira nocentro de Loures, segundo fonte policial.

“A vítima foi atropelada por um veículo pesado que, devidoa um acidente que tinha acontecido anteriormente, do qualresultaram apenas danos materiais, passou para a outra faixade rodagem e embateu na idosa quando esta atravessavauma passadeira na rua Avelar Brotero, no centro de Loures”.

Município de Nelas prevê apoiar130 famílias de estratos sociaisdesfavorecidos

O Município de Nelas prevê ajudar ao longo deste anocerca de 130 famílias de estratos sociais desfavorecidos doconcelho, ao abrigo de apoios para obras em habitação etarifários especiais de água.

O presidente da Câmara de Nelas, Borges da Silva, expli-cou que estes apoios foram pensados para “combateralgumas lacunas que existiam um pouco por todo o concelho,ajudando na realização de pequenas obras em habitaçãoou reduzindo a fatura da água, que inclui também sanea-mento e resíduos”.

“Contamos apoiar, ao longo do ano, cerca de três dezenasde candidaturas para obras na habitação e cerca de umacentena de famílias nos tarifários especiais”, referiu.

O regulamento de atribuição de apoio a estratos sociaisdesfavorecidos do concelho de Nelas, em matéria de apoioem obras na habitação e tarifários especiais de água, sanea-mento e resíduos, foi publicado em Diário da República.

Câmara de Esposende quer criarecovia ao longo da Ponte de Fão

A Câmara de Esposende pretende construir, ao longo dachamada Ponte de Fão, uma faixa lateral para circulação apé ou de bicicleta. Em comunicado, o município acrescentaque a intenção é que aquela faixa interligue com a Ecoviado Litoral Norte, que ligará Apúlia, em Esposende, a Ca-minha. Atendendo à especificidade da obra e ao facto denão dispor nos seus quadros de técnicos especializados naárea, o executivo já decidiu contratar a um gabinete de enge-nharia a elaboração do respetivo projeto, que deverá estarconcluído no prazo de 90 dias.

Mulher de 36 anos morre em incêndioem Vila do Conde

Um mulher de 36 anos morreu vítima de um incêndio quedeflagrou sexta-feira num anexo de uma habitação nafreguesia de Vilar, em Vila do Conde.

Segundo fonte dos bombeiros, o incêndio, que deflagroucerca das 15:00, por causas ainda desconhecidas, foi dadojá como extinto e pelas 16:45 os Bombeiros de Vila do Condeestavam a terminar as operações de rescaldo.

Emigrantes pedem que netos de nacionais sejamdispensados de mostrar ligação à comunidade

Mesas de voto para emigrantesavançam daqui a três mesesLevantamento concreto do universo eleitoral dos portugueses no estrangeiropermitirá introduzir o recenseamento eleitoral automático. Quanto ao votoelectrónico, José Luís Carneiro diz que é com o Parlamento.

Até Maio deverá estar terminado o levantamento dadimensão e localização das comunidades portuguesas noestrangeiro que permitirá conhecer em concreto o uni-verso eleitoral dos emigrantes portugueses e avançar como alargamento das mesas de voto a funcionar fora dePortugal nas eleições legislativas e nas presidenciais.“Dentro de três meses poderemos dizer onde vai serpossível instalar mesas eleitorais nos consulados decarreira e nos honorários”, afirmou ao jornal Público,José L. Carneiro, secretário de Estado das Comunidades.

Esta reorganização do sistema consular, com aatribuição aos cônsules honorários de funções políticasrelacionadas com o processo eleitoral, irá permitir outrarevolução no dia-a-dia dos emigrantes portugueses: orecenseamento automático (até aqui o recenseamento é,obrigatoriamente, presencial).

Isto significa que os portugueses que vivem fora dePortugal poderão recensear-se de forma alargada e eletro-nicamente numa rede de consulados (online) que terátambém funções eleitorais. Este passo na modernizaçãoadministrativa tem sido trabalhado por José Luís Car-neiro, em conjunto com a secretária de Estado Adjuntada Administração Interna, Isabel Oneto.

“Com a consolidação da rede de consulados de carreirae de consulados honorários, a fase seguinte é verificaros universos eleitorais e avançar com a revisão do regu-lamento consular, para que sejam estabelecidas as mesaseleitorais”, assume José Luís Carneiro, explicando quesó então arrancará o recenseamento automático.

Estas duas alterações – recenseamento automático ealargamento de mesas de voto – deverão resultar numaumento significativo do exercício do direito de voto porparte dos emigrantes, advoga o secretário de Estado dasComunidades.

Atualmente, dos 5 milhões de emigrantes, só 300 milestão recenseados, dos quais apenas 5% exercem o seudireito de voto presencial na eleição do Presidente, en-quanto 10% votam por correspondência nas legislativas.

“Abertura do Governo”A modernização administrativa, que permite o recen-

seamento automático dos emigrantes e facilita e exponen-cia o exercício do direito de voto, foi um dos assuntosincluídos numa petição dirigida à Assembleia da Repú-

blica, em Janeiro, por um conjunto de 4246 portuguesesa viver no estrangeiro.

O próprio secretário de Estado responde favoravel-mente às pretensões da petição e revela que tem traba-lhado com os seus subscritores. “Recebi os responsáveisda petição para o voto electrónico, que começou emLondres, tenho tido com eles um diálogo intenso, estamosa trabalhar nas condições do recenseamento eleitoral”,explica José Luís Carneiro.

Há, porém, uma vertente da petição que, garante JoséLuís Carneiro, não passa pelo Governo: a introdução dovoto electrónico para os emigrantes em substituição dovoto por correspondência que hoje vigora nas eleiçõeslegislativas ou do voto presencial que é obrigatório naeleição do Presidente da República.

“A questão do voto presencial ou eletrónico é um deba-te que terá de passar pelo Parlamento, pois envolve alte-rações à lei eleitoral, uma competência parlamentar”,sublinha José Luís Carneiro, mas garante: “Há aberturado Governo para essas alterações.”

Potenciar consuladosAs alterações às funções eleitorais dos consulados de

carreira e honorários inserem-se no movimento geral de“reforço da modernização dos meios consulares para oapoio às comunidades portuguesas”, explica Carneiro.

Em preparação está também uma revisão da tabela deemolumentos consulares “para ajustar as tabelas a cadacomunidade e para, dentro de cada comunidade, prevera situação mais frágeis de algumas famílias”, anuncia osecretário de Estado.

O reforço da rede consular está também em curso.“Abrimos concurso para 21 postos consulares”, diz JoséLuís Carneiro, acrescentando que “foi também terminadoo concurso aberto em 2015 para colocação de dez chan-celeres, que reforça os postos em termos administra-tivos”. Quanto aos cônsules honorários, o secretário deEstado revela que está concluído “o processo da suareavaliação”, divulgando os números: “Há 70 lugares queestão abertos no Diário da República, mas sem titulares”.O Governo “vai nomear ou extinguir estes casos e, dessaanálise, concluirá onde criar novos”. Uma atitude queserá, depois, seguida para os “117 consulados decarreira”.

O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP)defendeu sábado que os netos de nacionais que peçam anacionalidade portuguesa sejam dispensados de demons-trar uma “ligação efetiva à comunidade nacional”, comopropõe o Governo na regulamentação da Lei da Nacio-nalidade. O conselho permanente do CCP enviou aoGoverno o seu parecer à proposta de regulamentação daLei da Nacionalidade, que está atualmente a ser sujeita aaudições, processo que o executivo estima estar concluídoaté final de março.

No parecer, assinado pelo presidente do conselhopermanente do CCP, Flávio Martins, o órgão representantedos emigrantes portugueses afirma concordar com a“iniciativa de tornar menos subjetiva a verificação da ‘liga-ção efetiva à comunidade nacional’”, mas pede mesmo aeliminação desta exigência, no caso dos netos de nacionaisportugueses.

“Por que não simplificar mais ainda? O que é uma‘ligação efetiva’? Porquê esta exigência?”, pergunta o CCP.

As comunidades pedem que seja retirada da proposta oponto que refere que “o Governo reconhece que existemlaços de efetiva ligação à comunidade nacional”, medianteum dos seguintes requisitos: ser natural e nacional de paísde língua oficial portuguesa e aí resida há mais de cincoanos; resida legalmente em Portugal nos três anosanteriores ao pedido, esteja inscrito na administraçãotributária e no serviço nacional de saúde e comprove

frequência escolar ou demonstre conhecimento da línguaportuguesa ou, por fim, resida legalmente em Portugalnos últimos cinco anos, esteja inscrito na administraçãotributária e no serviço nacional de saúde. Caso este pontoseja mantido, então o CCP pede que os prazos mínimosde residência sejam todos fixados em três anos.

Por outro lado, os emigrantes pedem que não seja ne-cessário documento que comprove “o conhecimento sufi-ciente” da língua portuguesa.

“A atribuição a nacionalidade é que deve ser o início ouo estímulo à aprendizagem da língua portuguesa e não oinverso”, consideram.

Se esta exigência se mantiver, o CCP pergunta quaissão os critérios de avaliação exigidos, quais serão asinstituições qualificadas e quais serão os níveis suficientesde proficiência linguística.

Além disso, o Governo prevê a apresentação de “docu-mentos que comprovem a efetiva ligação à comunidadenacional, designadamente: a residência legal em territórionacional; a deslocação regular a Portugal; a propriedadeem seu nome há mais de três anos ou contratos de arren-damento há mais de três anos, relativos a imóveis sitosem Portugal; a residência ou ligação a uma comunidadehistórica portuguesa no estrangeiro; a participação na vidacultural da comunidade portuguesa do país onde resida,nomeadamente nas atividades das associações culturais erecreativas portuguesas dessas comunidades”.

26 Portugal PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

Ilha do Pico vai ter segunda viatura SIV até final do ano

PJ detém suspeito de furto e incêndio numa moradia na ilha do Faial

PJ detém nos Açores quatro alegados traficantes de droga

O Governo dos Açores prevê que até ao final deste ano o Pico possa ter uma segunda viatura de Suporte Imedi-ato de Vida (SIV), cuja aquisição será feita pela Asso-ciação de Municípios da ilha, foi na passada segunda-fei-ra anunciado.

“Em condições normais e cumpridos todos os trâmites administrativos e processuais, a referida viatura SIV es-tará ao serviço até ao final do corrente ano de 2017”, refere o executivo açoriano, acrescentando que está a decorrer o processo de aquisição do veículo pela Asso-ciação de Municípios da Ilha do Pico, em articulação com o Governo Regional.

A informação consta na resposta ao requerimento feito pelo deputado único do PCP na Assembleia Legislativa Regional, João Paulo Corvelo, e na passada segunda-fei-ra tornada pública na página na Internet do parlamento açoriano.

No requerimento, o parlamentar pergunta sobre a pre-visão de entrada em funcionamento da segunda viatura SIV nesta ilha, se a única viatura que existe atualmente está a funcionar 24 horas/dia e se estão assegurados to-dos os meios humanos necessários para este serviço.

De acordo com o Governo Regional, esta viatura está a funcionar “durante 16 horas, das 08:00 às 24:00 horas”, sendo que “o transporte urgente de doentes está assegurado 24 horas pelas associações humanitárias de

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou na passada segun-da-feira a detenção de um homem de 34 anos, residen-te na ilha do Faial, Açores, pela presumível prática dos crimes de posse de arma proibida, furto qualificado e incêndio.

“Aproveitando-se da ausência dos proprietários da habitação, o detido introduziu-se, por escalamento, no seu interior, furtou diversos objetos e, seguidamente, com provável intuito de ocultação de vestígios, ateou-lhe fogo, tendo as chamas produzido danos de valor consi–deravelmente elevados”, adianta um comunicado do De-partamento de Investigação Criminal de Ponta Delgada da PJ.

Segundo a PJ, o detido, assistente operacional numa unidade de saúde da ilha, foi detido em flagrante delito pela posse de arma proibida e, presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial, foi determinado que aguardasse julgamento em prisão preventiva, a medida de coação mais grave.

A PJ, que contou com o apoio da PSP, conseguiu tam-

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou na passada sexta-fei-ra a detenção, nos Açores, de quatro alegados traficantes de droga e a apreensão de pólen de haxixe e sementes de canábis.

Segundo o Departamento de Investigação Criminal de Ponta Delgada da PJ, uma das detenções foi a de um homem de 36 anos ao qual foram apreendidas sementes de canábis que, presumivelmente, se destinavam ao seu cultivo.

Neste caso, os factos ocorreram no concelho de Vila Franca do Campo, em São Miguel.

Ainda nessa ilha, a PJ deteve dois homens, de 29 e 30 anos, um deles já com referências policiais, informando que ambos estão supostamente “ligados a outros indiví–duos que já haviam sido detidos pelo mesmo tipo de sus–peitas”.

Num outro comunicado, a PJ avança a detenção, no con-celho de Ponta Delgada, em São Miguel, de um homem de 32 anos, por tráfico de droga.

De acordo com a PJ, ao detido foi apreendida uma quan-tidade de pólen de haxixe suficiente para cerca de 450 do-ses individuais.

bombeiros voluntários”.Relativamente aos meios humanos, o executivo res–

pondeu que a viatura SIV do Pico tem ao serviço 14 enfermeiros e 14 tripulantes de ambulância de socorro (TAS).

“Mais se informa que o serviço é assegurado através de escalas por turno, constituídas por equipas de um en-fermeiro e um TAS”, refere o Governo Regional, frisan-do que “o Serviço de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores tem vindo a encetar esforços juntos bombeiros e TAS da ilha do Faial e Pico, no sentido de ultrapassar as atuais dificuldades, de forma a assegurar o serviço SIV por 24 horas”.

Em dezembro de 2015, a Associação de Municípios da Ilha do Pico, que reúne os concelhos da Madalena, Lajes e São Roque, anunciou que pretendia adquirir, no pri-meiro trimestre de 2016, uma viatura SIV para assegurar melhores condições de saúde à população, um investi-mento de cerca de 75 mil euros que está por concretizar.

A ilha do Pico, a segunda maior do arquipélago em ter-mos de área, tem cerca de 15 mil habitantes e dispõe de uma viatura SIV, adquirida pelo Governo Regional, que está adstrita ao centro de saúde de São Roque.

Fonte da Secretaria Regional da Saúde referiu à agên-cia Lusa que também as ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, as três com hospital, já dispõem de viaturas SIV.

bém recuperar alguns dos objetos furtados pelo suspeito da residência incendiada, que ficou parcialmente destruí-da pelas chamas, apesar da “pronta intervenção” dos bombeiros.

“O arguido tinha ligações a um grupo de indivíduos re-centemente desarticulado, que tinha o seu centro de ativi-dade na ilha de São Jorge”, adianta.

Já em Santa Maria, a PJ, em articulação com a GNR, de-teve um homem de 47 anos pelo mesmo tipo de crime, oca-sião em que apreendeu uma quantidade de pólen de haxixe suficiente para cerca de 200 doses individuais.

Governo da Madeira aprova salário mínimo de 570 euros

Ryanair na Madeira implica investimento de 6 ME

O Conselho do Governo Regional da Madeira aprovou na passada quinta-feira a proposta de decreto legislativo regional que fixa o salário mínimo na região, em 2017, em 570 euros.

A aprovação foi divulgada em comunicado pelo executivo social-democrata liderado por Miguel Albuquerque.

A proposta será agora enviada à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, na qual o PSD tem maioria, para votação.

Atualmente, a retribuição mínima mensal na região é de 540,60 euros.

O secretário regional da Economia, Turismo e Cultura da Madeira afirmou hoje que a proposta da Ryanair para operar na rota Lisboa-Funchal implicava um investimen-to de seis milhões de euros por parte da ANA - Aeropor-tos de Portugal.

“Assim que recebemos a proposta da Ryanair e reen-caminhámos para quem de direito, que é a ANA, foi exat-amente para aferir o que poderia significar em termos de investimento”, disse Eduardo Jesus, durante uma audição no parlamento regional, onde foram abordados o proces-so da Ryanair, requerido pelo CDS-PP, a revisão do sub-sídio de mobilidade, a pedido do PSD, e os serviços de animação turística, solicitado pelo PCP.

O governante explicou que os primeiros contactos com a companhia aérea irlandesa foram estabelecidos em março de 2016, mas esta impôs condições no sentido de não ficar sujeita às mesmas regras das outras empresas que operam na Madeira.

“A ANA avaliou a proposta em seis milhões de euros e entendeu ser perfeitamente desequilibrada no que é o modelo de apoio a novas rotas”, esclareceu Eduardo Je-sus, vincando que, a ser concedido tal incentivo, o efeito sobre as 40 companhias que voam para a região autóno-ma, provenientes de vários destinos, seria um “desastre completo”.

O secretário regional disse, no entanto, desconhecer qual o valor máximo atribuído pela ANA às companhias.

“Uma coisa é verdade: os bilhetes têm de ser pagos. Se não são pagos pelo passageiro, alguém tem de pagar para a companhia voar”, salientou, lembrando que cerca de 5% das receitas da ANA são destinados à política de incentivos a novas rotas, mas não é conhecido o valor atribuído a companhia irlandesa para operar em Portugal.

Eduardo Jesus desafiou, por outro lado, os deputados da Comissão de Economia, Finanças e Turismo a inves-tigar por que razão a Ryanair voa para os Açores e não para a Madeira, sublinhando que o mercado açoriano é “significativamente inferior” ao madeirense.

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Açores/Madeira 27

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Eurico Mendes

28 Portuguese Beat PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

A lusodescendente Auli’i Cravalho cantou na ceri-mónia dos Óscares.

Contestação e diversão nos Óscares 2017Domingo, 26 de fevereiro, foi a 89ª noite

de atribuição dos Óscares no Teatro Dolby,em Los Angeles, apresentados por JimmyKimmel e que, apesar dos cuidados da ABCna transmissão televisiva para 200 países,tiveram uma audiência de 32,9 milhões deespectadores nos EUA, a mais baixa desde2008, quando Jon Stewart foi mestre decerimónias e a audiência foi de 31,8 milhõesde espectadores. Em relação ao ano passado,a queda na audiência foi de 4%.

Foram os primeiros Óscares na era DonaldTrump, um presidente que, à exceção deClint Eastwood, não caiu em graça emHollywood. Desde o poderoso discurso deMeryl Streep na entrega do Globo de Ouroque se criou a expectativa de que a cerimóniados Óscares seria marcada pelas críticas aos

destemperos presidenciais, mas não foi tantocomo se esperava. As manifestações foramprincipalmente críticas à lei anti-imigração,mas com menos força do que em premiaçõesque precedem o Oscar, como a do Sindicatodos Atores e o Globo de Ouro. Para o jornalNew Republic, as referências políticaspareceram “obrigatórias” e a premiação foiinofensiva na maior parte do tempo, pois o“Oscar tem muitos patrões a quem servir”.

Os Óscares, um dos eventos com maioresaudiências televisivas, têm a mais cara tarifade publicidade depois do Super Bowl, doismilhões de dólares por 30 segundos, e foiquanto gastou o jornal New York Times numespaço publicitário com críticas ao governode Trump intitulado The Truth Is Hard. Ojornal diz que a “verdade é que a nossa naçãoestá mais dividida que nunca (…) por isso averdade é mais importante do que nunca”.

É raro uma marca comercial tomar posiçãopolítica, mas desta vez a Cadillac (GeneralMotors) aproveitou os Óscares para divulgarum comercial intitulado Carry e que começacom imagens de protestos na rua, masrapidamente passa a mostrar a solidariedadedas pessoas na adversidade na guerra ouperante desastres naturais. E lembra opassado da marca, presente na vida dosamericanos há décadas, com fotografias deantigas celebridades como Marilyn Monroee Muhammad Ali.

As alfinetadas em Trump começaramquando Jimmy Kimmel disse que queria“agradecer” ao presidente porque o anopassado os Óscares pareceram racistas e, en-tretanto, Trump estabeleceu novos parâme-tros do racismo nos EUA. O humoristareferia-se à ausência de negros entre os atorese atrizes nomeados em 2015 e 2016, mas esteano não tiveram razões de queixa. Seis atorese atrizes negros apareceram entre os 20nomeados em várias categorias, MahershalaAli recebeu o prémio de Melhor AtorSecundário por Moonlight, e Viola Davis deMelhor Atriz Secundária por Fences. Otalento negro esteve ainda presente noutrascategorias como Melhor Diretor e Melhor

Argumento (Barry Jenkins, por Moonligth) eMelhor Edição (Joi McMillon) pelo mesmofilme, que foi o grande vencedor.

Mas a cereja do bolo da contestação foi oOscar de Melhor Filme Estrangeiro – queparecia favas contadas para a alemã MarenAde, por Toni Erdmann – ter sido atribuídoao iraniano Asghar Farhadi por O Aparta-mento. O filme certo para o momento. Farhadi,que já tinha sido premiado por A Separação,não compareceu à cerimónia, mas enviou umadeclaração, solidarizando-se com os habitan-tes de sete países de maioria muçulmana,incluindo o Irão, proibidos de entrar nos EUApor um decreto de Trump que o SupremoTribunal considerou inconstitucional.

O ator mexicano Gael Garcia Bernal, comoapresentador, manifestou-se contra a cons-trução do muro fronteiriço: “Como mexicano,como latino-americano, como trabalhadorimigrante, como ser humano, sou contraqualquer tipo de muro que queira separar-nos.” O italiano Alessandro Bertolazzi, um dosvencedores de Melhor Maquilhagem, dedicouo prémio “a todos os imigrantes”. Houvetambém protestos simbólicos às políticasmigratórias de Trump. Ava DuVernay,realizadora do documentário A 13ª Emenda,usou um vestido assinado pelo estilistaMohammed Ashi, saudita que vive no Líbano.Vários artistas usaram uma fita azul na lapela,simbolizando apoio à União Americana pelasLiberdades Civis, organização abertamenteanti-Trump. E Rich Moore, realizadorpremiado na Melhor Animação por Zootopia,agradeceu ao público por premiar uma históriaem que “a tolerância é maior do que o medodo outro”. Negro e islâmico, Ali foi muito maisexplosivo nos seus agradecimentos anteriores(no Globo de Ouro e no Actors Guild) do queagora nos Óscares e Viola Davis também já temfalado muito mais contra a discriminação,desta vez defendeu o sonho, mas silenciousobre Trump. Ao fim e ao cabo, houve o espe-rado protesto, mas a cerimónia foi branda.

Mas se porventura o leitor teve pachorra paraacompanhar a transmissão de três horas e meiaaté ao fim, assistiu ao momento mais insólitoda história dos Óscares. Repetiu-se oescândalo da eleição de Miss Universo 2016,quando o apresentador Steve Harvey anuncioua vitória de Miss Colômbia, que chegou a sercoroada, e Miss Filipinas é que tinha sidoeleita. Desta vez, os atores Warren Beatty eFaye Dunaway, que apresentaram o prémio demelhor filme do ano, anunciaram La La Landcomo vencedor, mas o premiado foi narealidade Moonlight. Ao que parece, Beattyrecebeu uma ficha com o nome de EmmaStone, premiada como “actress in a leadingrole”, em vez da ficha do melhor filme do ano.A Pricewaterhousecoopers, a empresa res-ponsável por receber e contar os votos assumiuo erro e desculpou-se pela troca dos envelopes.

Um velho conhecido dos Óscares é o reali-zador e produtor Martin Scorsese. Quinze dosseus filmes somam 80 nomeações emdiferentes categorias. Ele próprio conta com12 nomeações, mas só conseguiu a estatuetade melhor realizador por The Departed em2007. Este ano, Scorsese contava com Silence,projeto que o apaixonou ao longo de 30 anose que interessa particularmente aos portu-gueses. É uma versão hollywoodizada doromance do escritor japonês Shûsaku Endôque já mereceu duas outras adaptações ao

cinema no seu pais e em Portugal. É a his-tória de dois padres jesuitas portugueses doséculo XVII, Sebastião Rodrigues (AndrewGarfield) e Francisco Garupe (Adam River),que partiram para o Japão em busca do seumentor, Cristovão Ferreira (Liam Neeson),que teria renunciado à fé cristã, casado evivia como um japonês. O filme é muitointeressante, mas não é nenhuma obraprima. Foi nomeado apenas na categoria demelhor fotografia, assinada por RodrigoPrieto, e não foi premiado.

Nenhum filme lusófono conseguiu no-meação para os Óscares de 2917, o que nãoé nada de novo. Contudo, durante a trans-missão, ouvimos falar português. Comsotaque brasileiro. Tratava-se do ator erealizador Lázaro Ramos, da TV Globo, e docantor e compositor Seu Jorge. Fizeram partede um grupo de artistas de várias nacio-nalidades chamados a darem conta dos seusfilmes americanos favoritos. Lázaro gostoudo primeiro Godfather, o clássico de FrancisFord Copola, que em 1973 teve 14 nomea-ções e recebeu sete Óscares, e Do the RightThing, comédia de Spike Lee. Por sua vez,seu Seu Jorge elegeu ET, the Extra Territorial,de Steven Spielberg, nomeado para noveÓscares em 1983 e recebeu quatro esta-tuetas.

A única presença portuguesa nos Óscares2017 foi a luso-havaiana Auli’i Cravalho, 16anos, que subiu ao palco para cantar HowFar I Will Go, a canção que interpreta nofilme Moana e que era uma das cinco no-meadas para o Oscar de Canção Original.Não foi premiada, mas Auli’i encantou amultidão e já assinou contrato para umanova série da NBC.

Quanto ao engano do vencedor de MelhorFilme do ano, Emma Stone diz que tevesempre consigo o envelope com que foi pre-miada e garante estar alheia ao que aconte-ceu. Convém lembrar que a Pricewater-housecoopers providencia não um, mas doisconjuntos completos de envelopes contendoos nomes dos vencedores nas 24 categorias,dois contadores são colocados em cada ladoda parte de trás do palco e a entrega dosenvelopes é feita pelo contador que está dolado onde se encontra o apresentador.Alguém na Pricewaterhousecoopers estaráprestes a perder o emprego e Warren Beatty,raposa velha de Hollywood, talvez nãoesteja tão inocente como diz. Warren é umconhecido democrata, e até já se tem faladona sua candidatura à Casa Branca. Por issoTrump ainda se deve estar a rir.

CRÓNICA

DO ATLÂNTICO

Osvaldo Cabral

REGRESSO A CASAUm diário açoriano de

Joel Neto

Olha que essa bezerra é valhaca para dar a sua marrada!

Terra Chã, 11 de FevereiroAtravessamos o Porto Judeu, por aquela nova estrada

que passa acima do Refugo, e em sentido contrário vemum casal de namorados. São jovens, muito jovens –mesmo numa terra como esta, em que se casa tão cedocomo os futebolistas. Vêm quase fundidos um no outro,à moda antiga, ele com o braço por cima dela, ela como braço por detrás dele.

E vêm a pé.Há uma doçura nos seus olhares, uma plenitude

inocente. Vemo-los de relance, a caminho do PortoMartins, mas liberta-se deles uma tal aura de ternuraque jamais poderia ser-me indiferente.

Encanta-me que venham a pé. Na província, a insularcomo a continental, a primeira – e demasiadas vezesúnica – ansiedade de um jovem homem é comprar umcarro para os exibir como troféus, ao carro e à namorada.Habituei-me a ver a obsessão com os automóveis, todosos tipos de obsessões com automóveis que aqui medram,como o sinal mais evidente dos níveis de subdesenvolvi-mento humano destas ilhas, ao mesmo tempo causa econsequência da inconsequência (na verdade, é isto) decada vez mais vidas.

Estes dois vêm a pé, abraçados, e por um momentoparece não precisarem de mais nada. Talvez o carro selhes tenha avariado além da curva e venham caminhandocom a dignidade possível, a disfarçar a vergonha. Talvezsaibam simplesmente que a vida tem etapas. Talvez lhesagrade o passeio, até.

Não digo nada, nem a Catarina ao meu lado. Limito-me a olhar os dois jovens que caminham abraçados, porentre os abrigos de banksias que escondem as plantaçõesde bananeiras, e de súbito parece-me que ainda há

esperança. O carro está num quase silêncio, Tony Bennettcantando baixinho. Não tenho a certeza de que a Catarinase haja apercebido da beleza daquele quadro – daqueledespojamento. Mas, quando vou a reduzir para terceira,de modo a fazer a curva em segurança, dou-me conta deque tem a mão na minha.

Terra Chã, 12 de FevereiroVemos Capitão Fantástico, neste domingo sonolento de

televisão e bolo de laranja, e a certa altura não falta lánada. Os valores do campo não estão no viver radical danatureza, no estandarte político da auto-suficiência plenaou dos poemas de Thoreau. O Homem é ao mesmo tempoprodutor e produto da vida em sociedade, e até hoje nãoencontrei paz num só desses extremistas enlouquecidosque se retiram na floresta, determinados a atingir asuperioridade moral e a vencer sozinhos a agressão (e cito)das grandes corporações.

Nunca lhes vi no olhar menos raiva, no fundo, do quenaqueles que não concebem outra vida além da da cidadenem outro estado além do da depressão.

O que Capitão Fantástico propõe é um compromisso.Uma vida no campo, mas com educação e cuidados desaúde. Um bocado de terra, mas com enxadas, machadosde corte e uma capoeira. Respeito pelos animais e pelanatureza, mas também pelo Homem.

Em vez do moralismo e do ressentimento, a liberdade eum razoável grau de comunhão com o outro.

Naturalmente, perdeu mais prémios do que ganhou, ofilme. Estamos no tempo das radicalizações, não dafelicidade – e que não nos apanhem a exteriorizar alegria,essa coisa de charlatão.

Terra Chã, 15 de FevereiroAproxima-se-me o aniversário e eu sei que a Catarina

me vai oferecer um casaco. Preciso de um casaco. Mas oque queria, mesmo, era uma máquina de jacto de água.

Chamam-se-lhes “lavadoras de alta pressão”, e eu nemsabia. Ainda ontem estive a ver umas na Unicol, que nestaaltura do ano, anunciados os primeiros calores, se

transforma na minha Eurodisney (creio que já usei estaimagem). Ia comprar relva e grama, para semear nosespaços em direcção aos quais o Chico expandiu o jar-dim, mas foi nas máquinas de jacto de água que parei.

Entravam e saíam lavradores e agricultores domésticos– comprando sementes, botas e alviões. O senhor aobalcão servia um, perguntava: “O que é que vai sermais?”, imprimia a factura e mandava aproximar-se oseguinte.

Ainda não estamos no tempo da bonomia, aquele tem-po cálido em que as famílias descem ao canto doBerbereia, a comprar o seus plantios. Mas já há muitagente a preparar-se para a Primavera, e o que eu gostava,em vez de um casaco todo bonito, encomendado numaloja de Lisboa, era de uma máquina de jacto de água.

Com uma máquina de jacto de água, eu podia limparregularmente os limos aos pátios. Podia lavar os musgose os detritos de pássaro que se me entranham na fachadada casa. Podia lavar os patilhões e as palas ao carro, quea partir daqui – as manadas não tardam a viajar para asterras altas – se sujarão sempre que sairmos a dar umavolta.

É tão bela, a água que tudo lava – vê-la lavar as maiorescomo as mais pequenas coisas, deixando tudo ordenadoe fresco.

Há anos que as cobiço, às máquinas de jacto de água,e há anos que adio o dia de comprar uma. Há–as muitocaras e até bastante baratas, e com certeza já gastei di-nheiro em objectos bem mais dispendiosos e muitomenos úteis nestes cinco anos. Não sei o que me prendeuaté aqui, mas suspeito que o facto de uma máquina dejacto de água ser uma ferramenta tão evidentemente dehomem adulto.

Sou um rapaz novo ainda. Não está na altura de teruma máquina de jacto de água. Mal posso esperar pelomeu casaco.

———————————————————http://www.facebook.com/neto.joel

http://www.joelneto.com/

* alguns destes textos são originalmente publicados no “Diário de Notícias”

Corrigir um erro com 10 anos de atraso!

A rábula do sector empresarial público regional davaum filme de terror sobre como se gere empresas públicascom um destino fatal: a falência. A desorganização é detal ordem que, tudo somado, o valor dos prejuízos e dasdívidas dava para todos os habitantes destas ilhas viveremuma vida desafogada e com reforma garantida.

O sector da saúde, com a empresa Saudaçor, é umdos exemplos. Os 300 milhões que o governo injectano sector todos os anos, se fossem distribuídos pela po-pulação, dava mais de 1 milhão por habitante, o sufi-ciente para cada um tratar da sua saúde sem as infindáveislistas de espera, pagava a Educação da prole e aindarestaria o suficiente para cada um resolver as suas vidas.

O grande problema é que nos Açores temos um sinto-ma recorrente de má gestão dos dinheiros públicos, peloque vamos continuar a assistir a este mundo maravilhosodo sector empresarial público, a endividar-se à custa deavales e cartas de conforto, que as gerações futuras vãopagar com juros.

O Governo Regional anunciou ontem mais um bomexemplo deste desleixo em matéria de recomendaçõesdo Tribunal de Contas e de instâncias independentesque analisam as contas da região com seriedade e rigor.

Uma resolução do Conselho do Governo, publicadaontem em Jornal Oficial, dá-nos conta de que “a RegiãoAutónoma dos Açores tem vindo a concretizar, nosúltimos anos, uma reestruturação do seu sector públicoempresarial”. Mas qual reestruturação?

A criação de mais empresas? Ou o avolumar de cadavez mais prejuízos e mais dívida financeira?

Depois justifica esta “reestruturação”, que ninguém

vê, com esta pérola: “Neste seguimento, e por se manteratenta às necessidades do seu setor público empresarial, aRegião Autónoma dos Açores, através da presente resolu-ção, realiza um aumento do capital social da SATA AirAçores, S.A., em 21.580.735,00 euros.

O referido aumento de capital, para além de dar conti-nuidade à estratégia de reestruturação do setor públicoempresarial, por via de uma maior autonomia e solidezfinanceira desta sociedade, vai ao encontro de umarecomendação da Secção Regional dos Açores do Tribunalde Contas”.

O que o diploma não diz é que a recomendação temmais de 10 anos! Para quem ainda tem memória, certa-mente que se recordará que em 2005, uma resolução doGoverno Regional, na sequência da reprivatização daEDA, deliberou utilizar a receita da venda para distribuirpor algumas empresas públicas, cabendo à SATA exacta-mente aquele montante anunciado ontem: 21.580. 734euros. A resolução de então dizia que esta quantiadestinava-se a ser incorporada no capital social da empresa.

O Tribunal de Contas chamou então a atenção doGoverno Regional para o facto de, segundo a Lei Quadrodas Privatizações, a receita proveniente da reprivatizaçãode empresas públicas regionais só podia ser aplicada naamortização de dívida pública regional e em novasaplicações de capital no sector produtivo regional.

O caso gerou polémica e ficou toda a gente convictaque aquele valor seria para aumentar o capital da SATA.

O problema é que, mais tarde, ao analisar a Conta daRegião de 2005, o Tribunal de Contas descobriu outra“marosca”: afinal aquela verba tinha sido aplicada nopagamento de indemnizações compensatórias devidas pelaRegião, como contrapartidas pela prestação dos serviçosaéreos regulares inter-ilhas, em exercícios anteriores a2005. Ou seja, já nem era para a recapitalização daempresa. Era para pagar calotes de anos anteriores.

É claro que o Tribunal de Contas, invocando até a

Constituição, recomendou de imediato a correcção doerro e em todos os pareceres seguintes das Contas daRegião recordava a necessidade de se proceder emconformidade. Só em 2009, no âmbito do contraditórioao parecer da Conta de 2008, é que o governo informouo tribunal de que já tinha dado instruções à admi-nistração da SATA para a devida correcção.

E assim foi. Em 24 de Setembro de 2009 a SATAprocedeu ao referido aumento de capital da empresano valor inicialmente atribuído pela resolução de 2005.

Quando todo a gente julgava o problema ultrapassado,eis que surge outra “manobra” financeira.

Um despacho conjunto do Vice-Presidente e doSecretário Regional da Economia, mesmo em vésperasde ano novo (29 de Dezembro de 2009), determina “aanulação dos créditos que a SATA detinha sobre aRegião”, relativos às indemnizações compensatórias, novalor de... exactamente 21.580.734 euros, por “con-trapartida da redução do capital social subscrito pelaRegião Autónoma dos Açores”, em idêntico montante.

Ficou, assim o capital social da SATA reduzidonovamente para 16.809.500 euros.

Desde então, o Tribunal de Contas nuca deixou dereferir nos pareceres das Contas da Região que tal decisãonão respeitava o quadro legal vigente.

Eis que, mais de 10 anos depois, o Governo Regionalvem corrigir o erro, dizendo que é “uma reestruturaçãodo sector público”...

O problema é que, entretanto, as finanças da SATAdefinharam e a empresa está na situação que todossabemos, em grande parte porque o Governo Regionalnunca pagou o que devia a tempo e horas. Só esteepisódio - que relato com base nas auditorias do Tribunalde Contas - se fosse contabilizado com juros a 5% aoano, a SATA já terá perdido mais de 12 milhões de euros.E assim se vai gerindo o famoso sector públicoempresarial...

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Crónica 29

NAS DUAS MARGENS

Vamberto Freitas

• DANIEL BASTOS

O Mundo e a ilha

David estava a chegar a Ponta Delgada, a principalcidade da mais populosa ilha dos Açores. Visitara vários

locais no mundo, mas era o vislumbre daquela pacataurbe que o preenchia com um calor apenas transmitido

por um lar.Hélder Medeiros, A Balada do Ouro Nazi

Ao ler o novo romance de Hélder Medeiros, A BaladaDo Ouro Nazi, Vencedor do Prémio Literário Letrasem Movimento 2016, nunca tinha sentido Ponta Del-gada, a vivência açoriana mais ou menos pós-moderna,como a sinto e a revejo nesta prosa. Há muito de genialnesta sua representação da vida actual, aqui e noutraspartes. Tenho de dizer duas coisas sem quaisquer reti-cências ou qualificações: que entre os escritores de ro-mances policiais em língua portuguesa dou preferênciaao brasileiro Rubem Fonseca e, desde alguns anos, aeste açoriano. Hélder nasceu aqui ao lado na freguesiade S. Roque, o lugar que adoptei para viver há mais deum quarto de século. Refiro estas circunstâncias pessoaissem grande importância para que, simplesmente, naansiedade de grandeza que parece definir alguns ilhéus,não deixarmos de olhar para a nossa própria rua, erelembrar que lei ou história nenhuma diz que o queestá para além do horizonte é que deve ser sempre bom,ou até “legítimo”. A arte literária aconteceu sempre nasmais variadas geografias, por vezes em cercos continen-tais muito mais isolados do que um pedaço de terrarodeada de mar por os todos. Parafraseando Pedro daSilveira, a quem roubei o título de um dos seus grandeslivros de poesia para o inverter intencionalmente nestemeu texto, na literatura soubemos sempre dar conta denós, e não vou repetir mais nada sobre o cansativo tema,como também diria José Martins Garcia, que de quandoem quando é trazido à baila. Não. Hélder Medeirospertence a uma nova geração de escritores portuguesesespalhados pelo continente, ilhas e até na diáspora queestão a mudar inevitável e irremediavelmente os nossosimaginários do arquipélago. A residir aqui nas ilhas, sópara falar dos que mais atenção têm recebido nestesúltimos anos, estão João Pedro Porto, Joel Neto e NunoCosta Santos, que anda sempre entre o Livramento,também aqui ao lado da minha casa, e Lisboa.

A Balada do Ouro Nazi, estou em crer, confirma esseseu estatuto, e algo mais ao lado dos melhores que entrenós estão a dar um novo fôlego à nossa literatura, oupelo menos a levá-la para todos os lados, a quebrar opequeno referencial que havia servido de imagens emetáforas a muita escrita nossa do passado. Para ele,como para os seus colegas, o mundo inteiro não passade uma série de ilhas, às quais eles pertencem e vivemem directo ou à distância, sem ter de anunciar ou falarsequer do “universalismo” que tanto obceca alguns lei-tores e críticos portugueses, como se não soubéssemosque o coração ou a condição humana difere só no seugrau de bem-estar ou sofrimento, ou que os nossos me-dos e ansiedades são partilhadas por todos os outros.

As ilhas em todos os oceanos têm estado sempre na me-lhor literatura ocidental, numa continuidade temática eestética que Édouard Glissant chamaria de “poética darelação”. Recebem os mais inesperados visitantes, e absor-vem na sua cultura um pouco de todos, o seu olhar paraalém do horizonte um misto de saber e curiosidade, filhose filhas saudavelmente híbridas que lhes vem desse plura-lismo de relacionamentos. Só que os nossos imagináriospassaram, uma vez mais, dos reflexos de ilhas pobres eque alguns supunham isoladas para os de convivência diá-ria de línguas e tradições sem fronteiras. Se continuamosa olhar, como sempre o fizemos na nossa historicidade,para o exterior como espaços da nossa salvação em temposde crise generalizada, a verdade é que a passagem para aesse quotidiano inclui os que já não são os “outros”, este-jam eles fisicamente na ilha, ou a milhares de quilómetros.A ilha é, mais do que nunca, o mundo. Tudo o quetínhamos assumido no passado caiu com a globalização,no bom e mau sentido. O romantismo com que algunsviam o suposto isolamento dos ilhéus já não pode ser oeixo axiológico do nosso pensamento, e muito menos danossa literatura. Fernando Aires falava-nos “numa cidadecercada”. Hélder Medeiros reinventa a Ponta Delgada dosnossos dias como sendo a cidade solitária, sentida ereconhecida imagisticamente pelo leitor que a conhece, eainda mais, talvez, por quem não a conhece. Dentro dela,coexistem todos os personagens de qualquer outra urbemaior ou menor – os oportunistas bem formados ouencartados, a presunção de uma elite nativa que já nãoexiste, o poeta regressado às origens mas incapaz de fugirdo seu labirinto interior, um ex-polícia desiludido massempre atento ao seu meio, pequenos e grandes criminososnados e criados na ilha ou de outras nacionalidades, amulher raivosa e a amante generosa, a violência que cadaum destes personagens auto-inflige a si próprio, ou então,como na trama deste belo romance, lhes é infligida poroutros até à morte mais banal ou a assassínio mais requin-tado. Achei de grande astúcia o facto de uma série deeventos imaginados, mas de todo plausíveis, que abalamPonta Delgada nos nossos dias, a palavra “repratriado”aparece uma só vez, e mesmo assim só para o descartarcomo um dos responsáveis pela violência em curso, comoque num deliberado e civilizado combate a estereótiposque classificam à priori este e outros grupos, aqui e emtoda a parte. Se nas nossas páginas mais antigas era obarco que partia com os nossos pobres e inconformados,é agora o inverso – o navio caminha para cá, mas nemsempre traz tudo de bom. Só que são outros de cá quecolaboram, os seus motivos vindos de fraquezas pessoaise desde logo reconhecíveis pelos mais letrados, ou os queoptaram por viver e enriquecer fora do sistema e da socie-dade a que pertencem. O autor consegue a proeza de piscaro olho, ora com seriedade ora num riso de quem sabeque o “passado nunca morre” mas tudo se modificou ouevoluiu na nossa sociedade, o que tínhamos sob o conceitode açorianidade permanece mas crescentemente só porentre sombras ominosas nas calçadas das nossas cidade, eaté nos campos da nossa ruralidade, toda a bagagem boae má das últimas décadas aqui também descarregada.

Por certo que não vou estampar aqui qualquer pormenordeste romance, só insinuar os seus contextos e estilo muitopróprio. A caminho da América vai um carregamentoilícito de ouro nazi pertencente a um aristocrata inglêsque simpatizara com o regime hitleriano e o seu projecto.

Isso antes de ser desviado a meio atlântico para PontaDelgada o navio de nome Hepatica por um bando crimi-noso denominado Os Fantasmas de Paris, e depois emSão Miguel O Carniceiro do Bosque das Crianças. Acorrupção e a infiltração criminosa são generalizadas,desde o Banco de Portugal às polícias nacionais e locais.Andam todos à procura do dinheiro e do prestígio socialdominante, aqui metaforizado numa secreta Ordem doArcanjo, que vai buscar as suas fantasias ao jesuítaaçoriano dos séculos XVI e XVII, Bento de Góis. Inter-mitentemente, o narrador vai comentando a História,e crê que o ouro nazi nada tem a ver com nacionalidadeou regime de qualquer espécie – tem tudo a ver com opoder universal do metal brilhante, que para nós aOcidente vem de tempos imemoriais até ao Velho Testa-mento, a mensagem do castigo dando sempre lugar àfantasia da luxúria. Em Ponta Delgada juntam-se indi-víduos açorianos e de outras nacionalidades, principal-mente franceses, italianos e suecos para levar a cabo ogrande roubo de ouro que havia sido roubado a outros,preparado para tudo que garantisse o seu sucesso, o so-nho de se tornarem multi-bilionários, termo que entrouultimamente em quase todas as nossas conversas polí-ticas. Tal como no caso do “repatriado” sem nome, anacionalidade de cada um reduz-se a um mero detalhesem qualquer importância. Há momentos aqui de hu-mor hilariante, como aliás seria de esperar de um autorcomo Hélder Medeiros. Um deles, para mim, é o poetaregressado de Lisboa à ilha e metido num gabinetebancário a olhar para folhas de excel que nada lhe dizem,e que vira cúmplice e assassino do bando, culpandotodos e todos em seu redor pelo seu falhanço literárioem ser reconhecido cá dentro ou lá fora.

Tinha de contextualizar em vários espaços e tradiçõesA Balada do Ouro Nazi. Os pormenores e o prazer dotexto só poderão ser retirados da suas páginas. Junta-mente com os seus dois primeiros romances, SoluçãoPrimária e Elemento Alpha: A Origem, Hélder Medeirosestá a cavar fundo o seu e nosso viveiro literário. Criadorde personagens inesquecíveis, regressam quase todos elesdo mundo para casa – mas nunca se livram dele

____Hélder Medeiros, A Balada do Ouro Nazi, Ponta Delgada, Letras Lavadas, 2017.

Gérald Bloncourt o fotógrafo da emigração portuguesaO conhecido fotógrafo franco-haitiano Gérald

Bloncourt (n.1926) é na atualidade uma daspersonalidades mais importantes da história ememória do fenómeno migratório português.

Radicado em Paris há mais de meio século, oantigo fotojornalista e colaborador de jornais dereferência no campo social e sindical, teve ocondão de retratar a chegada das primeiras levasmassivas de emigrantes portugueses para Françanas décadas de 1950 e 1960. A lente humanistado fotógrafo com dotes poéticos captou comparticular singularidade as duras condições devida dos nossos compatriotas nos bairros de latanos arredores de Paris, conhecidos como bidon-

villes, como os de Saint-Denis ou Champigny,com condições de habitabilidade deploráveis,sem eletricidade, sem saneamento nem águapotável, construídos junto das obras de cons-trução civil.

Menos conhecidas, mas nãos menos impor-tantes, são as imagens que Gérald Bloncourtcaptou durante a sua primeira viagem a Portu-gal nos anos 60, onde retratou o quotidianodas cidades de Lisboa, Porto e Chaves. Assimcomo as da viagem a “salto” que fez com emi-grantes além Pirenéus, e as das comemoraçõesdo 1.º de Maio de 1974 em Lisboa, que perma-nece ainda hoje como a maior manifestação

popular da história portuguesa.O trabalho fotográfico de Bloncourt sobre a

emigração lusitana constituiu um valiosorepositório do último meio século português, queresgata das penumbras do esquecimento osprotagonistas anónimos da história portuguesaque lutaram aquém e além-fronteiras pelo direitoa uma vida melhor e à liberdade.

O inestimável serviço que Bloncourt prestouaos portugueses, e que o imortaliza como o fotó-grafo da emigração portuguesa, está na base dajustíssima condecoração de Comendador daOrdem do Infante D. Henrique, que o Presidenteda República Portuguesa lhe atribuiu nas come-morações oficiais do 10 de junho, Dia de Portu-gal, de Camões e das Comunidades, em Paris.

30 Crónica PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

CRÓNICA DE

DINIZ BORGES

Diniz Borges

Uma escola portuguesa em cada comunidade portuguesa da Califórnia:Uma utopia possível e absolutamente necessária

Há anos que tento refletir o ensino da língua portu-guesa na Califórnia. É verdade, faz parte da minha vida.Há mais de duas décadas que diariamente tento incutirnos meus jovens alunos o gosto pela aprendizagem dalíngua portuguesa e as múltiplas vertentes culturais danossa cultura ancestral e da cultura do mundo lusófono.É que tal como nos diz um célebre provérbio chinês: oprofessor abre a porta, mas aluno tem que entrar por sipróprio. Na realidade, através do estado da Califórnia,os nossos professores de língua e cultura portuguesasnão fazem mais do que tentar abrir a porta para quecada aluno se torne num verdadeiro aprendiz para oresto da vida, estudando e praticando a língua e vivendoe conhecendo a riqueza das culturas do mundo da línguaportuguesa. Como já o disse, repetidamente, com ametamorfose que se passa na nossa comunidade de ori-gem portuguesa no estado da Califórnia, as aulas delíngua e cultura portuguesas, particularmente no ensinopublico californiano, são verdadeiros instrumentos desalvação para a nossa língua e para a passagem do nossolegado cultural. E no nosso movimento associativo sãotambém a ponte natural entre as várias gerações de luso-descendentes. O ensino da língua e cultura portuguesasé, e acredito que continuará a ser, o único elo unificadordas nossas comunidades espalhadas pelo estado daCalifórnia.

Olhando um pouco pela nossa realidade, há que sa-lientar que neste ano letivo de 2016-17, o qual terminadentro de três meses, registou-se, no estado da Califór-nia, um crescimento no número de alunos de língua ecultura portuguesas no ensino público e privado naordem dos 27%. Criaram-se cursos novos no ensinopúblico, o caso de San Diego e no ensino privado emvárias associações do norte e centro da Califórnia. Noensino público a presença da língua portuguesa é impe-rativa. Se estamos interessados na preservação e disse-minação da nossa língua e da nossa cultura então háque trabalhar, arduamente, para que se convençam maisescolas secundárias da Califórnia a terem a presença deaulas de português. É que estando nos currículos califor-nianos, a nossa língua, e a nossa cultura, ficam emigualdade com as outras línguas e culturas mundiais.Mais, há cada vez mais interesse pela parte da comuni-dade hispânica pela língua portuguesa. Aliás, há quetrabalhar-se para que hajam currículos específicos de

português para falantes de espanhol. Apesar de já existiremem várias universidades, é importante que se criem currí-culos similares para as escolas secundárias.

Dentro do mundo académico californiano, onde a nossalíngua merece estar, como se disse, em pé de igualdadecom as outras línguas mais faladas no mundo, estarácertamente todas as vertentes da nossa cultura e da ligaçãoda mesma às culturas dos países lusófonos. É importanteque os filhos, netos e bisnetos dos emigrantes tenhamacesso à globalidade da nossa riqueza cultural, a qual,muitas vezes, no seio comunitário e familiar, fica pelasbases e raramente ultrapassa a matança do porco ou atourada à corda, que são elementos da nossa culturapopular e pedaços relevantes da mesma, mas são um merodegrau na altíssima e riquíssima escada composta pelanossa herança cultural. No seu mundo, que é o mundodos seus colegas e amigos, fora dos guetos sociais ou físicos,onde estão as outras línguas mundiais, os luso-descen-dentes podem aprender não só a comunicarem na línguade Camões, mas também a apreciarem os valores culturaisdo mundo lusófono, quer através da geografia, da história,da música, da gastronomia, da literatura e das artesplásticas.

Para que o mundo português esteja dentro do seu mun-do, e todos os dias na sua escola secundária, é importanteque hajam mais oportunidades para os nossos alunos emais escolas do ensino oficial americano que tenham cur-sos de língua e cultura portuguesas. Tal como aconteceurecentemente em San Diego, a trajetória não é fácil, masé possível. Dentro de cada comunidade há que se criargrupos de lobby e irmos (digo no plural porque estoupronto a ajudar) junto das entidades dos departamentosde ensino americano, com entusiasmo e extremamentebem preparados, a fim de fazer-lhes sentir a importânciada língua portuguesa, não só para os nossos rebentos, mascomo língua mundial presente em todos os continentes.É imperativo que se criem mais cursos de língua e culturaportuguesas nas escolas secundárias da Califórnia. Asnossas associações têm que ser mais ativas nesse sentido.Os nossos ativistas culturais precisam de pensar um poucomenos nas suas ambições teatrais, momentâneas e supér-fluas e darem um pouco mais (para não dizer muito mais)atenção ao que na realidade vai perpetuar a presença por-tuguesa na Califórnia, a nossa inserção no mundo ame-ricano, começando pela presença da nossa língua e culturanos currículos das nossas escolas públicas. Se conseguirmoslavrar novo terreno, estaremos, certamente, a imortalizara nossa presença em terras californianas. Se não tivermosaspiração e capacidade para semelhante empreendimentoestaremos simples e unicamente a adiar o inevitável. Éque para cada família que ainda fala português em casa,

há, no mínimo 100 que não o falam, e para cada pessoaque se diverte com a cultura popular, há centenas queestão inseridas no mundo americano e não têm acessoou tempo para essa diversão.

Uma palavra ainda sobre as escolas do nosso movi-mento associativo. Quase todas estas unidades estãoviradas, e ainda bem, para o ensino às crianças do ensinoprimário. O seu papel é fundamental, porque infeliz-mente o ensino das línguas na Califórnia está concen-trado no ensino secundário, e nos ciclos (Jr. High) emalgumas unidades. Dir-se-á com uma palavra solidáriae congratulatória que a escola primária de Hilmar como seu Portuguese Enrichment Program é única no esta-do. Bem-haja! Olhando para a realidade do ensino daslínguas mundiais nas escolas americanas, é de salutarque o nosso movimento associativo, em várias partesdo estado, tem sido inovador e tem criado escolas comu-nitárias, as quais têm um objetivo duplo: ensinam alíngua e a cultura aos mais jovens e envolvem os paisnas associações. Para muitas associações que se debatemcom a falta de gente nova, a criação de uma escola, decursos de língua e cultura é de suma importância. Éque não só ensinam os mais novos, mas fazem com queos pais, jovens adultos, muitas vezes afastados do nossomovimento associativo, acabem por renovar o seu inte-resse nas nossas associações e nas iniciativas das mesmas.Vejo a criação de cursos de língua e cultura portuguesasno nosso movimento associativo como a outra peça dopuzzle que eternizará a nossa presença em terras daCalifórnia. E com os apoios que se recebe, em termosde manuais e formação, pela parte do Instituto Camões(protocolo IC-LAEF) essa tarefa está cada vez mais aoalcance de cada uma das nossas associações.

É mais do que cliché usar-se a frase de FernandoPessoa: a minha pátria é a língua portuguesa, mas comofoi dito algures num dos congressos da Luso-AmericanEducation Foundation (o deste ano a 10 e 11 de Marçoem São José): a língua portuguesa é ainda o legado aque todos os luso-descendentes têm direito. Para que ametamorfose natural que a comunidade enfrenta, dia-riamente, não seja equacionada com o nosso desapareci-mento como língua e cultura viva na Califórnia, há queser-se audaz e construir-se a utopia de em cada comu-nidade haver uma escola comunitária e de ter-se cursosde língua e cultura portuguesas nas escolas secundáriasdessa mesma comunidade.

Tal como escreveu Clarice Lispector, sobre o signi-ficado para ela da língua portuguesa, é bom que façamosda língua portuguesa uma parte importante da nossavida interior, diria mesmo de quem verdadeiramentesomos em terras americanas.

LUCIANO CARDOSO

CaraD’Anjinho

Foi há 61 anos no seu dia 22. Fevereiro fez o favorespecial de me dar as boas vindas. Bem na gema doinverno, sem me conhecer de parte alguma, acolheu-me e agasalhou-me. Só lhe tenho a agradecer. A ilhatremia de frio quando abandonei o quentinho confortodos meus primeiros nove meses no doce ventre dasaudosa mulher que me gerou. Gemeu lágrimas dealegria à minha chegada e abraçou-me encantada porme ouvir berrar até me apetecer. Depois sorriu ao ver-me adormecer levemente com um sorrisozinho noslábios.

Contava-me minha mãe que sempre fui um bebésorridente. Talvez seja mesmo genético este meu velhohábito de arreganhar o dente amiúde. Quem meconhece de gingeira sabe que não troco uma boa

gargalhada por nada. Fazem-me bem e eu solto-as deforma espontânea, tanto para proveito próprio como embenefício alheio. Adoro gente bem disposta.

Há quem diga que no gracejar a gosto reside o segredosimples duma vida feliz. Não discordo. Tenho-me porum tipo brincalhão. E mesmo quando abuso dabrincadeira é sempre para semear mais sorrisos, prioridadeque muito prezo desde que me conheço Cardoso. Já meupai era assim. E o meu tenro neto, pelo que noto dasmuitas horas que agora passamos juntos, parece quererseguir as mesmas pisadas. O seu riso miudinho cativa tudoe todos à sua volta.

A quem sairá este mimoso menino assim sempre a rir,todo contente da vida? A pergunta palpita de quando emvez e as respostas repartem-se por razões cheias de afeto

familiar. Todas me merecemo máximo respeito mas nãome tiram da minha: o nossotorrãozinho d’açúcar sai todoao seu avô. E não o digo pordizer. Nasci num mês deCarnaval. Na minha IlhaLilás, a mais popular fonte deboa disposição é reco-nhecidamente carnavalesca.Fevereiro adora acolher oEntrudo terceirense a vibrarde entusiasmo contagiantecom ensaios, instrumentos,cantigas, enredos e piadassalpicadas de alegria genuínaa encher as noites longas defelicidade acrescida pela madrugada fora. Sorrisos sadios,por conseguinte, não faltam nos rostos divertidos dasgentes provenientes dessa festeira terra que me viu nascer.

Há quem dispute o adjetivo sadio neste contexto eargumente tolamente que tanto desse salutar gargalharno popular carnaval da Terceira também advém de muitaasneira, baboseira e… bebedeira quanta queira. É um

(Continua na página seguinte)

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Crónica 31

32 Escreva Connosco PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

• JOÃO BENDITO (LINCOLN, CALIFÓRNIA)

O DDTe os ratos

O “Mata-Ratos” era uma figura asquerosa, sujae assustadora.

Pelo menos para mim assim parecia. Eu nãofugia quando o via mas não gostava nada de lhepassar ao lado. Para mais, o João, filho dobarbeiro no cimo da rua, meteu-me na cabeçaque a saca de lona que o “Mata-Ratos” trans-portava aos ombros estava, isso mesmo, cheiade ratos mortos! Coisas que os rapazes da 4ªclasse, já maduros e sabichões, diziam paraimpressionar e assustar os mais novinhos, osestreantes da 1ª classe.

Nunca soube o nome do homem nem sabiaexactamente o que ele fazia para matar ratos. Sóde lhe olhar para a boca, quase vazia de dentespodres, eu até acreditava na outra invenção doJoão e dos seus amigos: que ele era capaz deapanhar ratos com a boca! Salvo seja!

Não escapava o “Mata-Ratos” à má fama. Secalhar até era boa pessoa, porventura não faziamal a ninguém, somente aos ratos e isso atédeveria ser algo para o fazer merecer o respeitodas gentes. Mas a verdade é que não havia mãeque se prezasse que não usasse a figura do “Mata-Ratos” para assustar os filhos, para os obrigar acomer as sopas de funcho ou para os acomodarna hora de dormir. A mim, só me trazia erapesadelos!

Ele não era único nessas funções de assustadorda criançada. De lugar para lugar mudava apersonalidade monstruosa. Numas freguesias erao “Velho da Saca”; noutras era o “Velho da Le-pra”. E na Graciosa, fugiam as crianças do Ven-tura, que até era um bonacheirão que não faziamal a uma mosca. A minha cara-metade conta-me que a mãe a amedrontava com o chamamentoda “Piriquita”, que, na companhia da filha MariaEugénia, vivia ali mesmo ao lado e até eram sim-páticas para com as crianças, só se preocupavamem manter limpas as salas de aula do velhoLiceu.

Contudo, a personagem do “Mata-Ratos” eraduplamente assustadora para mim: pelo portefísico e pela sua associação com os ratos. Essessim, eram o meu maior tormento. Ouvia-os,sorrateiros, altas horas da noite, a esgravatarentre os tabiques das paredes e dos tetos.Imaginava exércitos deles a caminharem sobreo meu corpo enquanto dormia, a meterem-se pordebaixo dos cobertores e morderem-me os dedosdos pés. Ainda hoje não gosto de os ver, nemmesmo aqueles branquinhos que se vendem naslojas de animais.

Quem inventou os ratos também inventou,desafortunadamente, uma outra pestilência queme deu algumas dores de cabeça quando erapequeno. Não era bem dores de cabeça mas erana cabeça que eles me incomodavam. Feliz-mente foram poucas as vezes que me apoquen-taram, os malditos piolhos. Má fogo os abrace!Só havia duas soluções: lavar a cabeça quandose chegava da escola e passar o cabelo a pentefino para apanhar algum mais resistente ou usarDDT.

O famoso pesticida, inventado por um cientistaSuíço, que até ganhou um Prémio Nobel pelasua descoberta, embora tivesse sido uma dasmaiores armas para combater e erradicar amalária e outras epidemias, foi banido em 1977por ser prejudicial ao ambiente. Ao seu usoatribuiu-se a quase extinção de várias espéciesde animais e a causa do aparecimento de doen-ças cancerígenas. A bald eagle, o pássaro maisemblemático nos Estados Unidos, foi pratica-mente dizimada e o culpado, a dar razão a certosestudos, foi o uso indiscriminado do DDT.

Matava os insectos que a gente não gostava (ospiolhos) mas também quase deu cabo dasmajestosas águias e outros animais.

Nestes dias conturbados da nova administraçãoamericana, parece que estou a voltar aos temposda minha juventude e a sofrer de pesadelos idên-ticos aos que os ratos e os piolhos me causavam.E a assustar-me com monstros que são bem maisperigosos que o “Mata-Ratos”, o Ventura ou a “Pi-riquita” alguma vez foram. Estes, os actuais, sãoreais, andam bem vestidos, são ricos e bem-fa-lantes. Sem escrúpulos, usam de todos os meiosao seu dispor para se infiltrarem nas cabeças daspessoas e, sorrateiros como ratos, escondem-seatrás de políticas desonestas, espalhando ideiasdoentias e nefastas.

O DDT actual, o Destarelado Donald Trump,tem mostrado que não passa disso mesmo, umveneno que, na opinião dele e dos seus segui-dores, vai salvar a nação e o mundo dos perigosque nos afligem mas que, estou convencido, nofim só vai trazer confusão, caos e destruição. Aculpa não é só dele, é de quem o inventou e, prin-cipalmente, de quem o está a usar, no sentido dese aproveitarem da fraqueza de espírito dele, davergonha que ele não tem e com o descaramentode nos quererem fazer passar a todos por tolos.

Os ratos que rastejam à sua volta, as ratas que oaconselham, os piolhos que se alimentam dasbaboseiras por ele ditas, todos juntos, enchiammuitas sacas de lona do nosso amigo “Mata-Ratos”. Quantas não serão as espécies animais evegetais que vão desaparecer da face da Terradevido às políticas ambientais que este DDTmoderno quer fazer retroceder; muitas serão asfamílias de refugiados que se verão divididas eassustadas por causa do vergonhoso histerismode uma política migratória sem nexo nem sentido;quantos não serão os doentes, crianças ou idososque serão impossibilitados de consultar ummédico ou recorrer a um hospital só porque esteDDT e os seus ratos todos, que têm os melhoresseguros de saúde, não nos permitem usufruir dosmesmos planos que eles e as suas famílias têmdireito!

Oxalá eu me engane. Sinceramente, gostaria dedespertar deste pesadelo e descobrir que não hámais monstros, que os meios defensivos destegrande país, as estruturas governativas ameri-canas, usaram de bom-senso e nos protegeramcontra estes ratos e piolhos infectados. Esta nação,para além da tenacidade e robustez que o seusímbolo – a águia real – representa, também jáfoi ave de rapina, já cometeu erros e destruiçãopor este Mundo fora. É um facto a que não pode-mos fugir. Mas não é razão para virmos agoraescangalhar o que estava bem feito, destruir o queestava razoavelmente bem alicerçado só porqueum sujeito, que nem chega aos calcanhares do“Mata-Ratos” e é mais mal educado que a “Piri-quita”, conseguiu convencer (quase) metade doseleitores, com base em mentiras e “alternativefacts”, que ele e só ele será o salvador da pátria.

Não costumo trazer as minhas visões políticasa público. De certeza que vou arranjar meia dúziade inimigos e pena terei se tal acontecer, emboranão me assustem as críticas, ainda sou respon-sável por aquilo que digo ou escrevo. Mas achoque o que se passa actualmente neste país, queadoptei livremente e me acolheu sem me conhe-cer, não permite que ninguém se cale, é precisoque todos façamos ouvir as nossas vozes, queparticipemos no processo de irradiação destaepidemia que nos ameaça.

Já vimos este filme antes. E foi um filme quenão teve um bom final.

reles parecer que só me espicaça a vontade de rir. Claroque este nosso riso adulto, de matreiro e atrevidote,terá sempre muito mais que se lhe diga. Uma coisa,no entanto, jamais me cansarei de dizer ao meu neto:“Nunca te canses de rir.” Para mim, será sempreremédio santo.

Há dias, em conversa animada com pessoa amigasobre a magia do sorriso e do seu benéfico efeito emmomentos chave do nosso são viver, às tantas, anostalgia intrometeu-se a pedir-nos um ar da sua graça.“Recordas algum mais marcante que te tenhacarimbado a vida a valer?” … “Nenhum em particularme ocorre de momento. Mas, lembro-me muito bemdo modo tímido como sorria na minha meninice.”

Puto acanhado e de poucas palavras, sinto agoraalguma pena de não ter tido mais vezes respostasprontas na ponta da língua. Talvez porque hoje falopelos cotovelos, dá-me saudades desses meus bonsvelhos tempos de menino e moço quando deixava quefossem os meus sorrisos inocentes a falarem por mim.Escapuliam-me cândidos e com toda a naturalidadeante gente danada por nem uma palavrinha lhes dar.

Tempo lindo, sem dúvida, esse em que me tinhapor miúdo bonzinho, sonsinho, sem pecados –imagine-se. Só eu sei o que me inquietei no dia emque ajoelhei aos pés do castiço padre Câmara, entãopopular pároco das Quatro Ribeiras, para a minhaprimeira confissão. Com o seu corisco sotaque “malamanhado”, o simpático sacerdote lá foi enumerandoa sua longa lista dos veniais (Não disseste palavras feias?Não pensaste em coisas ruíns? Não roubaste nada quepreste? Não bateste em mais ninguém? Não brincasteco’a bichinha na areia? Não falaste mal de mim, poisnão…? Ria-se...) e eu todo sério, de bico calado, iaacenando com a cabeça que não. Pecadilhos daqueles,claro que ainda não os cometia. “Nem sequer um paraamostra?” Insistiu ele divertido ao ver-me encolher osombros e torcer os olhos disfarçando um maroto sorrisopróprio de quem mal sabia mentir. Jamais esquecereio jeito engraçado com que logo me agraciou: “Saíste-me cá um cara d’anjinho.”

Tinha-a. E tenho saudades dela. Como terei sempredificuldade em perceber porque é que o rolar do tempoaliado à experiência da vida tem de nos por malencarados.

Cara D’Anjinho(Continuação da página anterior)

60.º Aniversário de Casamento

O casal Octávio e Angelina Costa festejou recente-mente o seu 60.º aniversário de casamento, numacelebração que ocorreu na companhia de familiarese amigos na igreja de Santa Clara, em Ponta Delgada,S. Miguel, onde casaram.

Ambos foram professores do ensino primário emVila Franca do Campo, antes de imigrarem para osEUA, em 1969, continuando aqui a lecionar no ensinotransicional bilingue e ensino básico de Português eInglês no estrangeiro e mantendo assim uma ativaparticipação em iniciativas comunitárias e sócio-cul-turais. Angelina e Octávio Costa têm cinco filhos,cinco netos e seis bisnetos. Residem em Burlington,Mass. e deslocam-se com frequência à terra natal.

Manuel Rogers& Sons Funeral Home

Kenneth R. MachadoPlanos funerários pré-combinados

1521 North Main St., Fall River, MA

Tel. (508) 672-3101

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Gazetilha 33

QUINTA-FEIRA, 02 MARÇO18:00 -TELEJORNAL 18:30 - TELENOVELA 19:30 - ESPAÇO MUSICAL 20:00 - DUELO DE IDEIAS20:30 - IMPÉRIO21:30 - BOA NOVA VIDA 22:00 - AGENDA 22:10 - TELEJORNAL (R)

SEXTA-FEIRA, 03 MARÇO18:00 - TELEJORNAL 18:30 - TELENOVELA19:30 - VARIEDADES 20:30 - IMPÉRIO21:30 - BOA NOVA VIDA 22:00 - AGENDA 22:10 - TELEJORNAL

SÁBADO, 04 MARÇO19:00 - FIM DE SEMANA 20:00 - TELEDISCO 21:00 - CONCERTO 22:00 - VARIEDADES

DOMINGO, 05 MARÇO14:00 - IMPÉRIO OS EPISÓDIOS DA SEMANA 19:00 - MISSA DOMINICAL 20:00 - TELEDESPORTO 20:45 - VARIEDADES

SEGUNDA, 06 MARÇO18:00 - TELEJORNAL 18:30 - TELENOVELA 20:00 - NOTÍCIAS SMTV 20:30 - IMPÉRIO 21:30 - BOA NOVA VIDA 22:00 - TELEJORNAL (R)

TERÇA-FEIRA, 07 MARÇO 18:00 - TELEJORNAL18:30 - TELENOVELA 19:30 - TELEDISCO 20:30 - IMPÉRIO21:30 - BOA NOVA VIDA 22:00 - AGENDA 22:05 - TELEJORNAL

QUARTA-FEIRA, 08 MARÇO18:00 - TELEJORNAL 18:30 - TELENOVELA19:30 - VOCÊ E A LEI/ DAQUI E DA GENTE 20:00 - NÓS (magazine)20:30 - IMPÉRIO21:30 - BOA NOVA VIDA 22:00 - AGENDA 22:10- TELEJORNAL (R).

Toda a programação é repetida depois da meia-noite e na manhã

do dia seguinte.

Programação do Portuguese

Channel

Pensei, com todo o fervor,Com a ideia no bem,O que é isto de AmorE a força que ele tem?!...

E cheguei à conclusão,Deus é Amor, se aceito!Quem o tem no coração,Tem Deus dentro do seu peito!

Quem tem Amor, na verdade,Leva uma vida direita,Não sabe o que é maldade,Somente a bondade aceita!

O Amor é, pelo visto,Preciso a todo o mom ento,Por isso é que Jesus Cristo,Nos deu como Mandamento!

Depois de amar a Deus,Que foi nosso Criador,Todos tem de amar os seus,Sempre com o mesmo fervor!...

Amor Maternal, sabemosSer Amor para durar.É um dos Amores que temos,Que não se pode mudar!

A Mãe, é sempre o calor,Ama e por nós padece,Tem sempre por nós Amor,Mesmo se não se merece!...

Quanto ao Amor Paternal,Para alguns, igual à Mãe,Os outros, uns dão p’ró malAlguns, nem pensam que os têm!...

O Amor familiarTambém é muito importante,Com todos confraternar,Mesmo com alguns distantes.

No Amor está o valor,Não somente aos mais chegados,Ao próximo ter muito Amor,Dar um carinho aos errados.

E ainda lembro mais,Haja consideração,Por todos os animais,Sejam ou não de estimação!...

O Amor é um travão,Que, na hora da maldade,Ele deita a sua mão,Tira-nos a má vontade!

Ele, repugna a maldade,Porque o Amor tudo ama,É como uma autoridadeReparando o que se trama!...

Pode Ele, no que encerra,Preterir o mal pensado.Como, evitar uma guerra,Ou outro pensar errado!

Amor, o mal não consente,Ele tem sempre a tendência,D’ ouvir o que a gente sente,E alertar a consciência!...

O Amor, tem seus rivais,Um deles, é o dinheiro,Há quem o ama demais,Pensa nele o tempo inteiro!...

A calúnia, é inimigaDo Amor e da verdade.Tenta formar uma intriga,Mentindo só por maldade!

O Amor, esta pureza,Ama as Estrelas, os Céus,Adora a Natureza,E a Natureza tem Deus!...

Amor, em seu conteúdo,É um soldado sem fardaQue nos vigia, vê tudo.É o nosso Anjo da Guarda!...

Amor é uma grilheta,Que nos torna tudo amado.Um Romeu e Julieta,Por Shakespeare narrado!...

O Amor é bem mais sério,É um Génio, uma voz,Uma força, um mistério,Voz de Deus dentro de nós!...

Quem a vontade não faz,À voz do Amor, Sagrada,Caminha p’ra Satanás,Por estrada bem errada!...

E são caminhos na vida,Como Becos sem Saída!...

P.S.

Quando o Amor se ignora!...

Na ideia que se faz,Segundo o que aprendemos,Existe Deus, Satanás,Qual deles escolhemos?!...

Um tem que ser escolhido,Ninguém pode ao fim ao cabo,Querer ser agradecido,Tanto a Deus como o Diabo!...

Porque Deus, Nosso Senhor,Creio, ser quem tem a verdade,É o Senhor do AMOR!...Satanás, é da maldade!...

Deus indica, bem sabemos,Os caminhos a trilhar,No Livre Arbítrio temos,Pode-se ou não aceitar!...

Não aceitar, pela certa,Fugir de Deus, da razão,O Diabo está alerta,Estende-lnos logo a mão!...

E depois de anexado,Pelo Diabo é coberto.Tudo quanto faz errado,Para ele é que está certo!...

É lembrar, todo o momento,Que o AMOR que Jesus diz,Basta esta Mandamento,Para o MUNDO ser feliz!...

O Amor, é na verdade,Chavão da humanidade!...

As metamorfoses do AmorO que é o Amor?!

GAZETILHAZÉ DA CHICA

Há 40 anos

Francisco Sá Carneiro deslocou-se aos EUA e veio a Dartmouth para um comício na Southeastern Massachu-setts University. As declarações do líder do Partido Pop-ular Democrático foram chamadas à primeira página do Portuguese Times nº 262, de 4 de março de 1976. Sobre a questão colonial afirmou: “Descolonizar era necessário para acabar com as guerras do ultramar (...) mas dois anos de descolonização em Angola custaram mais de 60.000 mortos, enquanto que 13 anos de guerra, nas três frentes, vitimaram cerca de 13.000 pessoas”.

TERMINOU o recenseamento dos imigrantes portu-gueses com vista às próximas eleições legislativas em Portugal. Inscreveram-se 8.350 pessoas, assim distribuí-das: 3.800 em Newark, NJ; 3.149 em New York; 534 em Providence, RI; 532 em Boston, MA; 259 em Washington e 76 em San Francisco, CA. Dos recenseados em New York, 1.913 eram residentes em Connecticut.

O GRUPO Amadores Açorianos, de Bristol, começou a ensaiar a peça teatral Rosa do Adro, para levar à cena nas comunidades lusófonas.

EM NEWARK, NJ, a Portuguese American Scholar-ship Foundation e o Congress of Portuguese Speaking Peoples anunciaram a intenção de erigir um obelico em honra de Peter Francisco no parque com o nome deste herói da guerra da independência dos EUA no começo da Ferry Street.

CONSTITUÍDA uma comissão para construir uma nova igreja da comunidade portuguesa de Hartford, Con-necticut, devido ao facto da igreja de Nossa Senhora de Fátima, construída há 18 anos, não ter capacidade para albergar os fiéis, em especial nas missas dominicais.

O CLUBE Instrução e Recreio Filhos de Portugal, de Danbury, Connecticut, prepara-se para celebrar o 52º aniversário da fundação.

ANTÓNIO de Almeida produz mel e foi distingui-do com o primeiro prémio da associação de produtores apícolas da Pennsylvania.

Sá Carneiro na SMU

Nesta secção responde-se a perguntas e esclarecem-se dúvidas sobre Segurança Social e outros serviçosdependentes, como Medicare, Seguro Suplementar,Reforma, Aposentação por Invalidez, Seguro Médico eHospitalar. Se tiver alguma dúvida ou precisar de algumesclarecimento, enviar as suas perguntas para:Portuguese Times — Segurança Social — P.O. Box61288, New Bedford, MA. As respostas são dadas porDélia M. DeMello, funcionária da Administração deSegurança Social, delegação de New Bedford.

Délia DeMello

SEGURANÇA SOCIAL

Se tiver algumas perguntas ou sugestões escreva para:[email protected]

ou ainda para:Portuguese Times — Haja Saúde — P.O. Box 61288

New Bedford, MA

HAJASAÚDE

José A. Afonso, MDLecturer da Harvard Medical School

✞NECROLOGIAFEVEREIRO 2017✞

Novos emails do Portuguese [email protected]

[email protected]@portuguesetimes.com

Açúcares e maisaçúcares

Olhando para qualquer calendário notamos que asocasiões festivas parecem não acabar, desde o Dia deAção de Graças, Natal, Passagem do Ano, Dia de Reis,Dias de Compadres, Comadres, Amigos, Amigas, ecomo não podia ficar esquecido (pelo menos para oscasados), o dia de S. Valentim. Todas estas ocasiões empouco menos de 3 meses!

Esta última ocasião é a predileta para os doces,milhões de caixas de chocolates e bombons são ofe-recidos e o consumo de açúcares é provavelmentemaior que o das malassadas no Carnaval, ou folares naPáscoa. Felizmente, nem todos os alimentos doces eaparentemente calóricos, ou até com o mesmo nometêm a mesma quantidade de açúcar. Um exemplo é ochocolate em que a quantidade de açúcar varia entre 17gramas para o chocolate branco, e apenas 1 grama parao chocolate escuro de 99% cacau, em cada dose de 1,4onças. Uma grande diferença.

O álcool não têm hidrocarbonetos (“carbs”), mas asbebidas alcoólicas podem esconder imenso açúcar.Nao so’ os portos, madeiras, jerez, licores, e schnappssão feitos com um elevado grau de substâncias adoçantes,como também os “mixers” para cocktails (por exemplo,para a Margarita) têm centenas de calorias em açúcar.Conselho: uma bebida por dia no máximo para senhorase duas para homens. Esta dose pode até fazer bem ao seucoração, mas mais do que isso nao é saudável.

O pão branco, arroz branco e esparguete são tambémtransformados pelo nosso organismo em açúcar, e poresse motivo o leitor deve preferir os alimentos feitos àbase de farinhas integrais e aveia. Os sumos estão namoda, mas um copo de sumo tem o açúcar equivalentea várias peças de fruta sem o benefício da fibra vegetal.Prefira a fruta inteira, e mesmo assim, nem toda a frutatem valor nutritivo semelhante. Por exemplo, o açúcarnas maçãs, cidra (“grapefruit”), e bagas (“berries”) éabsorvido lentamente, melhor para diabéticos do que odos melões, bananas e ananás.

Finalmente, e se usa um “Fitbit” para contar os passosque deu durante o dia como forma de exercício, lembre-se que duas bebidas refrigerantes de 20 onças equivalema ter que andar mais 12 mil e quinhentos passos! Eviteas “sodas” o mais possível, de “dieta” ou não.

Haja saúde!

O advogado Gonçalo Rego apresenta esta coluna como um serviçopúblico para responder a perguntas legais e fornecer informações deinteresse geral. A resolução própria de questões depende de muitosfactores, incluindo variantes factuais e estaduais. Por esta razão, aintenção desta coluna não é prestar aconselhamento legal sobreassuntos específicos, mas sim proporcionar uma visão geral sobrequestões legais e jurídicas de interesse público. Se tiver algumapergunta sobre questões legais e jurídicas que gostaria de veresclarecida nesta coluna, escreva para Portuguese Times — O Leitore Lei — P.O. Box 61288, New Bedford, MA 02740-0288, ou telefone para(508) 678-3400 e fale, em português, com o advogado Gonçalo Rego.

OLEITOR

E ALEI

ADVOGADO GONÇALO REGO

Ferimentos em acidente de viação

P. — Escrevo-lhe em nome da minha mãe que esteverecentemente envolvida num acidente de viação. Umaou duas semanas depois dessa ocorrência ela recebeudocumentos da companhia de seguros. Um dessesdocumentos tem a ver com requerimento a benefícios.A minha mãe foi examinada na sala de emergência numhospital local mas não procurou mais tratamentomédico. Recentemente recebeu a conta médica dohospital e quando submeteu-a à companhia de segurosfomos informados de que o requerimento nunca tinhasido enviado e que agora é tarde e por conseguinte nãopagariam a referida conta. A minha pergunta é se eudeveria pagar a conta ou procurar conselho legal.

R. — Infelizmente a sua mãe deveria ter usado o seuagente de seguros para ajudá-la nessa situação. A leiem Massachusetts requer que estes formulários sejampreenchidos e submetidos à companhia de seguros numperíodo de tempo razoável. O critério principal paradeterminar se o formulário ou o requerimento não foienviado dentro desse prazo razoável é se a companhiafoi prejudicada por esse envio tardio.

Duvido que a companhia de seguros queira pagar aum advogado para defender o seu médico se a contafor inferior a $1.000. A minha sugestão é que deverácontactar um advogado experiente nesta matéria.

P. — O meu filho tem 23 anos de idade e está areceber benefícios do programa do Seguro Su-plementar (SSI). Vai casar-se em junho deste ano egostaria de saber se isto terá algum efeito nosbenefícios dele.

R. — Benefícios do programa do Seguro Su-plementar são baseados em necessidade, com vem dofundo geral de impostos. Portanto, o rendimento docônjuge além de quaisquer recursos que tiver vaiafeitar e pode efetivamente alterar o benefício que elerecebe.

P. — Recebo benefícios do Seguro Social e tenhocobertura do Medicare desde 2014. O estado deMassachusetts ajuda-me no pagamento do meu prémioda parte B do Medicare, mas este mês notei que oprémio foi descontado do meu cheque. Eu não recebomuito mais do que o meu cheque do Seguro Social euma pequena reforma do meu empregador. O quedevo fazer?

R. — A parte B do Medicare tem um prémiomensal, que é descontado do benefício do SeguroSocial geralmente, mas alguns indivíduos que sequalificam para assistência do Estado, conhecido por“State Buy In” em Massachusetts, têm o prémio pagopelo Estado. Se houver alguma interrupção ou aindacancelamento desta assistência, aconselhamos queavise o departamento estadual que trata do programado “Masshealth Buy In” ou “Medicare AssistancePrograms”, para uma explicação do que realmenteaconteceu. O contacto é este: 1-888-665-9993. Outrosestados têm programas semelhantes.

Palmira Gonçalves de Sousa, 92 anos, falecida dia21 de fevereiro, em Stoughton. Natural da ilha das Flores,era viúva de João A. de Sousa. Sobrevivem-lhe os filhosJosé Marcelino Sousa, Maria Costa, Palmira Sousa,Maria Filomena Fraga. Era mãe de Jonao António Sousae irmã de Maria Melo, Filomena Pimentel, MargaridaFreitas, Jorge, José, Francisco e Carlos Gonçalves e avóde Mark Joseph Fraga, todos já falecidos. Sobrevivem-lhe 10 netos, 13 bisnetos, vários sobrinhos e sobrinhas.

Hilda Correia Pedro, 98 anos, falecida dia 21 defevereiro, em New Bedford, de onde era natural. Eraviúva de Gilbert Pedro e de Raymond Gaudreau. Deixaum irmão, vários sobrinhos e sobrinhas.

Luísa R. Gomes, 83 anos, falecida dia 22 de fevereiro,em New Bedford, de onde era natural. Deixa váriosirmãos e irmãs, sobrinhos e sobrinhas.

Eva André Moniz, 93 anos, falecida dia 22 defevereiro, em East Providence. Natural de Providence,era viúva de Arthur Moniz. Deixa uma filha, Lisa Monize um filho, Clifford Moniz e ainda um irmão, FrankAndré. Era irmã de Germaine Rose, Belmira Pacheco,Ginger Bouchard, Alice Bradford, Mary Cabral, JoséAndré e de David André, todos já falecidos.

António Botelho, 87 anos, falecido dia 23 de fevereiroem New Bedford. Natural de Santa Clara, ilha de S.Miguel, deixa viúva Maria Florinda da Cunha Botelho eum filho, José Botelho e ainda os netos Nicole, Brian,Justin e Kyle e um bisneto, Isiah. Era pai de GraceCustódio, já falecida.

Linda Ponte Medeiros, 57 anos, falecida dia 23 defevereiro, em East Freetown. Natural de Fall River, deixaviúvo David T. Medeiros, os filhos Sean Travis, Katie

Medeiros e David Medeiros; um enteado, dois irmãos euma irmã, seis netos, vários sobrinhos e sobrinhas. Eramãe de John Travis e irmã de Robert Paradise, ambos jáfalecidos.

John H. Câmara, 81 anos, falecido dia 23 de fevereiro,em Fall River, de onde era natural. Deixa uma irmã,vários sobrinhos e sobrinhas e outros familiares.

José Medeiros, 86 anos, falecido dia 23 de fevereiro,em New Bedford. Natural do Rosário, Lagoa, SãoMiguel, era viúvo de Aurélia Amaral Medeiros. Deixaduas filhas, Lúcia Medeiros e Maria Fátima Sameiro,seis netos, onze bisnetos, vários sobrinhos e sobrinhas.Era pai de António, Paulo e de Paula Medeiros, todos jáfalecidos.

Maria J. Medeiros, 70 anos, falecida subitamente dia23 de fevereiro, em Swansea. Natural de São Miguel,deixa viúvo Manuel Revoredo, os filhos Pedro Revoredo,Flávio Revoredo e Paulo Revoredo, a filha Ana Reed;seis netos: André, Diana, Beatriz, Carolina, Alex e Kelly;quatro bisnetos, um irmão, Manuel Roque Medeiros;duas irmãs, Ana Maria Roque Medeiros e ClotildeBorges, para além de vários sobrinhos e sobrinhas eoutros familiares. Era irmã de José Pedro RoqueMedeiros e de João Carlos Roque Medeiros, ambos jáfalecidos.

Raimundo Pimentel, 82 anos, falecido dia 24 defevereiro em Fall River. Natural de Rabo de Peixe, SãoMiguel, deixa viúva Maria M. Benevides. Era viúvoainda de Ana Correia Pacheco. Deixa os filhos MárioJorge Pimentel, José Adelino Pimentel, RaimundoPimentel, Paulina Soares, Adriana Arruda, Helen Furna,Maria do Rosário Labão, João Pimentel, DuartePimentel, Paul Pimentel e Ana Pimentel, para além devários netos, enteados, sobrinhos e sobrinhas e outrosfamiliares. Era pai de Carlos Alberto Pimentel e irmãode Norbert Pimentel, ambos já falecidos.

34 Informação Útil PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Artes & Espetáculos 35

Carlos do Carmo, grande atração do “VIVA Portugal”, em entrevista ao Portuguese Times:

“O fado é uma canção que vai diretamente à almadas pessoas, é uma linguagem da alma”Carlos do Carmo é a grande atração do festival “VIVAPortugal”, que conhece este ano a segunda edição, a06 de maio, em New Bedford, entre a 1:00 e as 7:00da tarde, seguindo-se o concerto no Zeiterion Per-forming Arts Center, com este conceituado fadistaportuguês, uma das grandes referências da músicaportuguesa em geral e do fado em particular.Com uma carreira de 53 anos, Carlos do Carmoregressa à cidade baleeira após uma ausência dequase 30 anos, devendo ser acompanhado por umtrio de guitarristas (viola de fado, guitarra portuguesae baixo acústico).Segundo fonte da direção do Zeiterion, já foramvendidos mais de 600 bilhetes (sala com capacidadepara 1.100) e tudo leva a crer que vai esgotar.Na entrevista concedida ao PT (via telefone), ointérprete de “Lisboa, Menina e Moça”, “Gaivota”,“Canoas do Tejo”, “Por morrer uma andorinha”, “OsPutos”, “Balada para uma velhinha” e muitos outrossucessos, foram abordados vários temas: orepertório a apresentar, os momentos maismarcantes da sua carreira, as novasinstrumentalizações do fado, o fado patrimónioimaterial e cultural da humanidade, os novos valoresdo fado, etc...

• ENTREVISTA: FRANCISCO RESENDES

Portuguese Times — O que representa para si atuarnas comunidades lusas da diáspora?

Carlos do Carmo — “Sim tem um significado muitoespecial. Tenho um grande respeito e admiração pelosportugueses que foram à procura de uma melhor vida ecada vez que me desloco ao estrangeiro para cantar paraos portugueses aprendo sempre qualquer coisa”.

PT — Que repertório irá apresentar no espetáculode 06 de Maio no Zeiterion Theatre? Apresentará osseus maiores sucessos?

CC — “Provalmente irei apresentar os meus sucessosao longo de 53 anos a cantar e serei acompanhado por umexcelente trio de guitarristas, jovens músicos de alta quali-dade: viola de fado, guitarra portuguesa e baixo acústico”.

PT — Como se consegue transmitir a mensagem dofado a um público estrangeiro?

CC — “Já tenho cantado em salas onde há poucosportugueses, e a grande maioria são alemães, francesesou ingleses... O que eu sinto é que o fado é uma cançãoque vai direto à alma das pessoas e portanto toca muito nasensibilidade e os cidadãos com esse tipo de sensibilidadeque procuram ouvir um concerto de fado sentem-se muitotocados, há momentos até que quando estou a cantar tenhoa sensação que eles estão a perceber o que estou a dizer,quando não é verdade porque eles não falam português”.

PT — A música tem essa linguagem universal queultrapassa as barreiras linguísticas....

CC — “Não tenho a pretensão de dizer que é umalinguagem universal mas direi que é uma linguagem daalma, e deste ponto de vista da alma pode ser universal,porque é uma canção de sentimentos, um bocado contráriaao ritmo frenético da vida, uma canção de reflexão, depausa, que conta uma história e tudo com uma relativacalma chamando à atenção das pessoas que a vida tambémnão é só correr, também pode ser andar”.

PT — Carlos do Carmo foi um dos embaixadores dacandidatura do fado a património imaterial da huma-nidade conseguindo tal reconhecimento em novembrode 2011 pelo Comité Intergovernamental da Organi-zação da ONU para a Educação, Ciência e Cultura —UNESCO. O que é que isso representa para Portugalem geral e para a comunidade fadista em particular?

CC — “Fiz parte de um grupo de trabalho e demorámosseis anos e meio a trabalhar. Quando a candidatura foiapresentada tinha em cima de si um estudo o mais profundopossível e mais sério possível sobre o fado. Dirigido peloprofessor Rui Vieira Nery, que é o nosso top nessa matéria,e coadjuvado pela doutora Sara Pereira, que é a diretorado Museu do Fado em Lisboa. Portanto, nós formámos

uma equipa, cada um com a sua missão e foram muitosanos de trabalho. Quando chegou ao momento daapresentação da candidatura — não era apenas a nossa,havia candidaturas de vários países — a nossa candidaturafoi tomada como um modelo, séria, profunda e deixa tudoem aberto. Ou seja, o que é que isto representa: representauma imensa alegria para todos nós mas também umaimensa responsabilidade, porque os estudos sobre o fadonão páram, continuaremos sempre com esse profundotrabalho de investigação e vamos sempre continuar aestudar e a investigar porque é um tema nos leva muitoatrás à história e pode sempre parecer referente à nossahistória da música popular com importância e que nosenvolve muito. Dou-lhe só uma ideia: até há poucos anoshavia cinco ou seis livros de fado, um que era fundamen-tal, com um século de existência, e a partir de então oprofessor Rui Vieira Nery escreveu um livro que se chama“Para Uma História do Fado” e nunca mais pararam desair livros. Quer dizer, nos últimos anos sairam mais livrosno curto espaço de 6-7 anos do que sairam em toda ahistória do fado e portanto aqui se vê a envolvência daspessoas. Eu aqui em minha casa recebo americanos,japoneses, alemães, franceses e que querem conversarcomigo porque estão a defender teses nas suas faculdades,nas suas universidades sobre o fado”.

PT — Que nos diz sobre as novas instrumentalizaçõese experiências no fado? Há quem seja contra tudo isto.O que nos diz sobre isto?

CC — Conhece o meu repertório? (Conheço sim, diz oentrevistador). Então já viu que ao longo do meu percursof iz toda a espécie de experimentalismos, desde ocontrabaixo às orquestras, aos sopros, à harmónica bocal,piano então nem se fala, pois tenho feito canções só compianistas. O que é que eu quero dizer com isto? É umacoisa que me vai de dentro, da alma, uma coisa que façocom um sentimento de, não digo inovação porque isso seriapretensioso, mas num sentido de dar continuidade, porqueeu adoro os fados clássicos, esses é que são a base donosso trabalho, pois tive o privilégio de conhecer grandeparte dos construtores desse fado, que nos deixaram a basee a essência do nosso trabalho... Tudo o que seja avançar,tentar novas experiências, etc., eu realmente estou semprede braços abertos, aliás sabe que eu gravei um disco coma juventude fadista e portanto terminaria dizendo o seguin-te, porque a sua pergunta tem um sentido crítico e eu nãogostaria de ser crítico porque não devo, pois a nova geraçãoestá no seu caminho e faz aquilo que entender. O fado émuito largo e muito possível de adaptações, uma cançãoversátil. Contudo, vou evocar um grande mestre da cançãofrancesa, que se chamou Jacques Brel e que um dia disse:no mundo do espetáculo vale tudo menos fazer batota”.

PT — Há quem diga que Carlos do Carmo está paraPortugal como Charles Aznavour ou Jacques Brel estãopara França ou ainda Frank Sinatra para os EUA.Como se sente com isso?

CC — “O meu grande ídolo é o Frank Sinatra. Por outrolado, o Jacques Brel é especialíssimo, é erudição, cançãoprofunda, as canções do Brel ainda hoje são atuais porquefalam da vida e isso para mim tem um significado muitogrande. Já o Frank Sinatra é o cantor, the performer, grandeintérprete, mestre. Aprendi muito ao longo da vida comele. Considero o Sinatra, e não fique chocado com o queeu vou dizer, o maior fadista que eu conheço”.

PT — Sabemos que o verdadeiro intérprete é aqueleque tem de ser fiel ao poema que está a cantar e nãoadulterar esse sentimento. Haverá algum poeta da suapreferência? Sabemos que aprecia particularmenteJosé Carlos Ary dos Santos.

CC — “Claro, esse homem foi importantíssimo naminha carreira, enquanto amigo e enquanto artista, porquenós juntos demos um arranque para um novo caminho eisso é absolutamente indeclinável, mas depois tive oprivilégio de cantar grandes poetas portugueses, alguns jácá não estão. Ainda há pouco tempo gravei um discochamado “À Noite”, em que lancei cinco novos poetas,que são ilustres professores e inteletuais, que nunca tinhamescrito para o fado e que agora a nova geração, toda elaestá a pedir fados. Temos maravilhosos poetas em Portu-gal. Acho que neste momento no fado nós temos a maisbela poesia cantada na Europa”.

PT — Haverá algum momento ao longo da sua car-reira de mais de meio século que o marcou de umaforma especial?

CC — “Tenho vários, mas quero destacar o momentoem que comecei a cantar em liberdade, em 1974, teve paramim a maior importância ao saber que os poetas podiamescrever sem ter censura, porque a censura é uma desa-greção à inteligência, aos princípios da vida e isso paramim foi uma sensação maravilhosa, foi como se eu tivesseo corpo por dentro cheio de pedras de gelo”.

PT — Mas na fase inicial da revolução de Abril, houvequem conotasse o fado com o antigo regime fascista...

CC — “Isso foi, na minha opinião, um erro. O fadocomeça o seu historial em meados do século 19, e portantonão é propriedade de nenhum regime, vem de longe. Hojeo fado segue o seu caminho, vive a democracia portuguesae conotá-lo com o que quer que seja politicamente é errado,embora eu deva dizer o seguinte: tudo o que nós fazemosé político, mas o artista é uma pessoa, sobretudo em mo-mentos difíceis e complexos, deve ter a noção da respon-sabilidade que tem em cima dos ombros para fazer ummundo melhor. Para mim é fundamental um artista ao pisaro palco ter a noção de estar a transmitir às pessoas paz,concórdia, harmonia, pensamento e tudo isto é fundamen-tal e se não o fizer não está a cumprir a sua missão. Istoaplica-se ao artista que canta, que toca, que pinta, queescreve, que representa no cinema ou no teatro”.

PT — Na área da então chamada música de inter-venção política e social, já cantou Zeca Afonso, JoséMário Branco, Adriano Correia de Oliveira e outros?

CC — “Tenho fados feitos para mim, pelo Zeca Afonso,por José Mário Branco, por Carlos Paredes, grandes figurasda música popular portuguesa, infelizmente não tenho nadado Adriano, um grande amigo e excelente intérprete”.

PT — Tem realizado experiências com nomes deoutros géneros de música. Como foi essa experiência,por exemplo gravar com Pedro Abrunhosa?

CC — “Tenho feito com vários... Por exemplo, com oPedro correu muito bem, ele chegou aqui a casa, trouxeuma canção, sentou-se ao piano e depois fomos ao estúdiogravar e foi logo ao primeiro “take”. Tenho também feitooutras experiências, por exemplo há três anos cantei noPavilhão Atlântico com a Orquestra da Gulbenkian cançõesde Frank Sinatra”.

PT — Uma mensagem aos portugueses deste lado.CC — “Quero dar, através do Portuguese Times, um

grande abraço a todos os portugueses desse lado, eparticularmente aos leitores e acredite que vou com ocoração alegre e poder cantar para toda essa gente boa”.

Carlos do Carmo atua dia 06 de maio no Zeiterion Per-forming Arts Center, em New Bedford.

CARNEIRO - 21 MAR - 20 ABR BALANÇA - 23 SET - 22 OUT

TOURO - 21 ABR - 20 MAI ESCORPIÃO - 23 OUT - 21 NOV

GÉMEOS - 21 MAI - 20 JUN SAGITÁRIO - 22 NOV - 21 DEZ

CARANGUEJO - 21 JUN - 22 JUL CAPRICÓRNIO - 22 DEZ - 19 JAN

LEÃO - 23 MAR - 22 AGO

Horóscopo Semanal por Maria HelenaLigue Já (EUA): 1-514-461-7285 / 11-351-213182599

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COZINHA PORTUGUESA“Roteiro Gastronómico de Portugal”

AQUÁRIO - 20 JAN - 18 FEV

VIRGEM - 23 AGO - 22 SET PEIXES - 19 FEV - 20 MAR

36 Telenovela/Horóscopos/Culinária PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

Capítulo 031 - 06 de marçoJosé Pedro e Maria Clara repreendem os pais

pela discussão. Cora faz insinuações sobre Cristina e Vicente para Fernando.

Leonardo desmaia, e Robertão procura pelas provas contra Cláudio na casa dele. Cláudio chega à casa de Leonardo. Jurema procura Reginaldo.

Téo comemora as provas contra Cláudio. Fernando chega ao restaurante de Enrico para falar com Vicente.

João Lucas defende Maria Marta para os irmãos. Cora avisa a Cristina que Fernando a procurou.

Érika encontra Robertão saindo da casa de Téo e exige uma explicação. Vicente e Fernando se encontram.

Cora diz a Cristina que Fernando foi à casa de Xana. Fernando dá um ultimato em Vicente. Robertão beija Érika. Cristina descobre que Fernando foi atrás de Vicente. Vicente e Fernando iniciam uma briga e Enrico aparta.

Capítulo 032 - 07 de marçoCora justifica sua fofoca para Cristina, e

sugere que ela reflita no que realmente sente por Vicente.

Enrico intervém na discussão de Fernando e Vicente.

Téo mostra a Érica que tem provas contra Claudio.

Magnólia e Severo pegam parte do dinheiro que Robertão recebeu por ter roubado provas

Chocos à Lagareiro• 1 e 1/2 kg de chocos médios com tinta• 1,200 kg de batatas novas para assar • 1 cebola pequena cortada às rodelas• azeitonas pretas q.b.• 8 dentes de alho cortados às rodelas• 1 colher de sopa de vinagre de cidra• piripiri q.b.• 3 dl de azeite• sal q.b.• pimenta branca moída na altura q.b.• 2 colheres de sopa de coentros picadosConfecção:Retire a cartilagem aos chocos. Tempere-os com sal e

pimenta. Ponha bastante sal grosso num tabuleiro que possa ir ao forno.

Lave as batatas com casca e ponha-as no tabuleiro.Leve o tabuleiro ao forno quente (200ºC) a assarem

cerca de + ou - 45 minutos.Entretanto grelhe os chocos.Ferva o azeite com os alhos sem os deixar queimar

juntamente com o piripiri.No final tempere com o vinagre. Retire as batatas

do forno, dê-lhes uma pequena pancada e coloque-as numa travessa.

Disponha por cima os chocos.Regue com o azeite e alhos.Decore com rodelas de cebola e azeitonas.Sirva polvilhado com coentros.

Frango com Parmesão• 4 peitos de frango sem pele• 75 g/ 1q 1/2 chávena de miolo de pão ralado• 40 g de queijo parmesão ralado• 2 colheres de sopa de salsa picada• 2 ovos batidos• 1 dl/ 1/2 chávena de maionese• 1 dl/ 1/2 chávena de queijo creme

• 1-2 dentes de alho esmagados• 50 g/ 4 colheres de sopa de manteiga derretida• sal• pimenta pretaConfecção:Corte cada peito de frango em quatro ou cinco bo-

cados.Num prato fundo misture o miolo de pão com o que-

ijo, a salsa e tempere.Passe os bocados de frango pelos ovos batidos e de-

pois pela mistura de pão ralado.Disponha-os num tabuleiro, numa só camada, e leve

ao frigorífico pelo menos 30 minutos.Entretanto, para preparar a maionese de alho, misture

a maionese com o queijo, o alho e tempere a gosto com pimenta. Deite numa tigela, tape e leve ao frigorífico.

Aqueça o forno a 180ºC/Gás 4.Regue os bocados de frango com a manteiga der-

retida e leve ao forno cerca de 20 minutos, até o frango estar dourado e estaladiço.

Sirva imediatamente com uma boa salada e acom-panhado com a maionese de alho.

Bolo Brasil

• 250 grs de açúcar• 150 grs de manteiga• 3 colheres de sopa de mel• 6 ovos + 225 grs de açúcar• 150 grs de coco raladoConfecção:Bate-se as 6 gemas com 250 grs de açúcar, 150 grs de

manteiga e 3 colheres de sopa de mel.Bate-se tudo muito bem.Depois bate-se as claras em castelo, junta-se à massa

já batida e acrescenta-se mais 225 grs de açúcar e 150 grs de coco ralado.

Vai ao forno em forma untada e forrada com papel vegetal bem untado de manteiga.

que comprometiam Claudio e Léo. Brigel testemunha a favor de José Pedro na

delegacia. Léo pede que Claudio desaparece de sua vida e

resolva suas intrigas com Téo. Cristina explica a Fernando que Vicente

é somente um amigo e eles fazem as pazes. Fernando se desculpa com Vicente, que fica ainda mais aborrecido ao saber que Cristina e Fernando fizeram as pazes.

Reginaldo desconta suas frustrações em Tuane. Domingos relata sua entrevista com Carmen

para Orville, que o aconselha a aceitar a ajuda da advogada.

Carmen afirma a Juliane que Orville autorizou a venda da casa pra pagar as custas de seu processo. Antoninho diz a Juliane que sempre terá um lar em sua casa.

Claudio entra no apartamento de Téo acom­panhado por Érica e promete aguardá­lo para uma séria conversa.

João Lucas conta pra mãe que não gosta de Eurico.

Recuperado, José Alfredo visita Isis e conta que Maria Marta já sabe do relacionamento dos dois. Isis pede ao amado que fale pra esposa que ela está grávida.

Capítulo 033 - 08 de marçoIsis conta a José Alfredo que está grávida,

mas ele pede que ela faça exames, e ela fica desapontada.

Marta pede pra Silviano procurar sua sobrinha Amanda.

Magnólia comenta com Severo que está preocu­pada que Isis perca o comendador.

Claudio invade o apartamento de Téo, exige que ele devolva os documentos roubados na casa de Léo e lhe dá uma surra. Como vingança Téo solta uma nota sobre Claudio em seu blog, mas é obrigado por Claudio a desmentir.

Cora segue Isis e se aproxima de sua família, se fazendo de melhor amiga de Magnólia.

Enrico vê o desmentido no blog de Téo e fica desconfiado. Beatriz se propõe de ajudar Claudio

a inventar uma desculpa para o filho. José Alfredo afirma a José Pedro que nenhum

funcionário será demitido na Império. João Lucas diz a Isis que sabe do caso dela

com o pai e que gostaria de conhecê­la melhor. Isis pede que o rapaz a deixe em paz. Mas ele não pretende desistir. Du questiona João Lucas sobre o seu interesse em Isis.

Cristina conversa com Merival sobre o relaxamento da prisão de Elivaldo, e o advogado sugere que peçam ajuda a Maria Marta. Maria Marta aceita receber Cristina em sua casa.

Xana relata sua apresentação na festa a Antoninho.

José Alfredo flagra Cristina em sua casa.

Capítulo 034 - 09 de marçoCristina vai na casa de José Alfredo. Cora

fingi ser amiga de Magnólia e rouba cueca de Robertão. Du discute com João Lucas. Marta fingi gostar de Cristina. José Alfredo escuta conversa de Cristina e Merival.

Robertao tenta convencer Érica de que não é gay. Robertão beija Érica. Téo , publica nota a respeito de Claudio. Enrico fica curioso pra saber sobre o que Téo estava falando.

Capítulo 035 - 10 de marçoEnrico pressiona Claudio sobre a notícia que

Téo divulgou sobre ele. Danielle garante a José Pedro que não se

intimidará com a chegada de sua rival Amanda. Orville é solto, e Juliane flagra o marido beijando Carmen.

Maria Isis confessa para José Alfredo que não está grávida.

Elivaldo chega para a audiência, e Tuane não gosta da sua presença. Lorraine tenta falar com Maria Marta.

Elivaldo discute com Tuane, e a juíza os repreende. Juliane deixa o presídio arrasada. Du encontra João Lucas na frente do prédio de Maria Isis. Merival faz a defesa de Elivaldo.

Maria Marta se prepara para sabotar nova­mente a obra do apartamento de Danielle.

Amor: É possível que reencon­tre um amigo que já não via há algum tempo.

Saúde: Evite enervar­se demasiado com problemas pouco importantes.Dinheiro: É possível que durante esta semana sinta uma quebra financeira.Números da Sorte: 4, 5, 9, 7, 3, 6

Amor: É possível que conheça uma pessoa muito especial.Saúde: Procure estar mais atento aos sinais que o seu or­

ganismo lhe envia. Dinheiro: Todos os projetos que apre­sentar estarão favorecidos. Números da Sorte: 8, 5, 2, 7, 4, 1

Amor: Período em que estará mais virado para si. Saúde: Cuidado com as in­

digestões. Poderão surgir problemas digestivos.Dinheiro: Proteja as suas economias. Não efetue gastos supérfluos.Números da Sorte: 33, 36, 39, 28, 27, 40

Amor: Tenha calma e evite tomar atitudes precipitadas. Saúde: A semana decorrerá

sem grandes problemas a nível de saúde. Dinheiro: É um bom momento para negócios.Números da Sorte: 9, 8, 1, 2, 5, 22

Amor: Faça uma surpresa agradável a um familiar muito querido.

Saúde: O seu bem-estar físico depende da sua disponibilidade para descansar. Dinheiro: Não haverão grandes alter­ações neste campo. Números da Sorte: 26, 3, 41, 10, 25, 5

Amor: Pense um pouco mais na sua relação e reflita bem se é realmente feliz.

Saúde: Procure ser mais cuidadoso com o seu sistema gástrico. Dinheiro: Evite deixar­se intimidar por ameaças infundadas de um colega. Números da Sorte: 3, 6, 9, 7, 4, 1

Amor: As crianças da sua família necessitam da sua atenção e do seu carinho.Saúde: O seu organismo

poderá ressentir­se de uma dieta ali­mentar desadequada.Dinheiro: O seu esforço no trabalho poderá vir a ser recompensado. Números da Sorte: 10, 20, 1, 4, 7, 11

Amor: A semana promete ser marcada por muito roman­tismo.

Saúde: Período sem grandes problemas ao nível da saúde.Dinheiro: Seja ousado e faça uma proposta arrojada ao seu chefe. Números da Sorte: 25, 28, 14, 17, 3, 39

Amor: Poderão ocorrer algu­mas mudanças no seu relacio­namento.

Saúde: É provável que se sinta um pou­co indisposto. Dinheiro: Poderá solidificar as suas fi­nanças se confiar mais em si.Números da Sorte: 6, 8, 4, 1, 2, 10

Amor: Evite deixar­se abater por uma discussão com o seu par.

Saúde: É possível que venha a ter alguns problemas ao nível ocular. Dinheiro: Não se esperam alterações significativas. Números da Sorte: 3, 6, 5, 2, 4, 1

Amor: Durante esta semana vai conseguir colocar as suas ideias no lugar.

Saúde: Tome conta da sua saúde e evite exceder­se. Cuide da sua mente.Dinheiro: Proteja­se de um colega com más intenções. Números da Sorte: 9, 6, 3, 7, 4, 1

Amor: Seja mais compreensivo com a sua cara­metade. Cuida­do com os falsos amigos.

Saúde: Imponha um pouco mais de dis­ciplina a si próprio. Dinheiro: Período favorável à concret­ização de um negócio. Números da Sorte: 2, 5, 4, 10, 11, 13

Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Desporto 37

I LIGA – 23ª JORNADA

RESULTADOSFVitória de Guimarães - Moreirense ....1-0 (1-0 ao intervalo)Benfica - Desportivo de Chaves ...................................... 3-1 (1-1)Tondela - Marítimo .............................................................. 1-1 (1-0)Estoril-Praia - Sporting ....................................................... 0-2 (0-1)Rio Ave - Paços de Ferreira .......................................................... 0-0Nacional - Feirense .......................................................................... 0-0Vitória de Setúbal - Sporting de Braga ........................ 1-1 (0-0)Boavista - FC Porto ............................................................... 0-1 (0-1)Arouca - Belenenses ............................................................ 1-2 (1-0)

PROGRAMA DA 24ª JORNADASexta-feira, 03 março

Moreirense - Boavista, 20:30 (SportTV1)Sábado, 04 março

Sporting de Braga - Arouca, 16:00 (SportTV1)FC Porto - Nacional, 18:15 (SportTV1)

Feirense - Benfica, 20:30 (SportTV1/RTPi)Domingo, 05 março

Paços de Ferreira - Tondela, 11:45 (SportTV1)Marítimo - Vitória de Setúbal, 16:00 (SportTV1)

Belenenses - Desportivo de Chaves, 18:00 (SportTV1)Sporting - Vitória de Guimarães, 20:15 (SportTV1)

Segunda-feira, 06 marçoEstoril-Praia - Rio Ave, 20:00 (SportTV1)

CLASSIFICAÇÃO J V E D Gm-Gs P01 BENFICA 23 18 03 02 51-13 5702 FC PORTO 23 17 05 01 46-11 5603 SPORTING 23 14 05 04 42-24 4704 SPORTING BRAGA 23 11 06 06 33-20 3905 VITÓRIA GUIMARÃES 23 11 06 06 31-25 3906 MARÍTIMO 23 09 07 07 19-17 3407 DESPORTIVO CHAVES 23 07 11 05 24-22 3208 VITÓRIA SETUBAL 23 08 06 09 23-23 3009 BOAVISTA 23 07 08 08 24-25 2910 RIO AVE 23 08 05 10 25-29 2911 BELENENSES 23 07 08 08 17-21 2912 AROUCA 23 08 03 12 22-32 2713 FEIRENSE 23 07 05 11 18-35 2614 PAÇOS FERREIRA 23 06 06 11 24-35 2415 ESTORIL-PRAIA 23 05 05 13 17-29 2016 MOREIRENSE 23 05 04 14 21-36 1917 NACIONAL 23 03 07 13 16-33 1618 TONDELA 23 03 06 14 16-39 15

II LIGA – 29ª JORNADA

RESULTADOSAcadémica - Cova da Piedade .................................................... 1-2Sporting de Braga B - Académico de Viseu .......................... 2-2Leixões - Benfica B ........................................................................... 1-2 Santa Clara - Vizela ......................................................................... 0-0Sporting B - Desportivo das Aves ............................................. 2-1Portimonense – Fafe ....................................................................... 1-0Penafiel - Famalicão ........................................................................ 0-2União da Madeira - Vitória de Guimarães B.......................... 1-0Sporting da Covilhã - FC Porto B ............................................... 1-1Freamunde - Gil Vicente ............................................................... 2-2Olhanense - Varzim ......................................................................... 0-1

PROGRAMA DA 30ª JORNADAQuinta-feira, 02 março

Desportivo Aves - Sporting de Braga B, 20:15 (SportTV1)Sábado, 04 março

Cova da Piedade - Sporting B, 11:15 (SportTV1)Benfica B - Olhanense, 16:00 (BTV)

Domingo, 05 marçoVizela – Académica, 15:00

Académico de Viseu - Freamunde, 15:00Varzim - Santa Clara, 15:00

Fafe - União da Madeira, 15:00Gil Vicente -Leixões, 15:00

Vitória de Guimarães B - Penafiel, 15:00Famalicão - Sporting da Covilhã, 16:00

FC Porto B - Portimonense, 17:00 (Porto Canal)

CLASSIFICAÇÃO J V E D Gm-Gs P01 PORTIMONENSE 29 19 07 03 50-19 6402 DESPORTIVO AVES 29 15 08 06 43-29 5303 VARZIM 29 13 08 08 37-32 4704 BENFICA “B” 29 13 08 08 39-34 4705 ACADÉMICA 29 12 08 09 30-24 4406 SANTA CLARA 29 12 08 09 30-32 4407 SPORTING BRAGA “B” 29 10 11 08 42-33 4108 PENAFIEL 29 11 07 11 39-40 4009 SPORTING COVILHÃ 29 09 12 08 29-28 3910 UNIÃO MADEIRA 29 10 09 10 30-32 3911 GIL VICENTE 29 08 14 07 26-26 3812 FAMALICÃO 29 10 08 11 32-34 3813 COVA PIEDADE 29 10 08 11 30-37 3814 V. GUIMARÃES “B” 29 11 04 14 37-36 3715 ACADÉMICO VISEU 29 08 11 10 29-33 3516 VIZELA 29 07 14 08 28-32 3517 FC PORTO “B” 29 08 10 11 30-36 3418 FAFE 29 08 09 12 38-43 3319 FREAMUNDE 29 07 11 11 27-30 3220 SPORTING “B” 29 08 07 14 37-48 3121 LEIXÕES 29 07 10 12 27-28 3122 OLHANENSE 29 04 06 19 30-54 18

Vanessa Fernandes anuncia regresso ao triatlo com os olhos postos em Tóquio2020

Clube de Famalicão acusado de recrutar “futebolistas ilegais”

Campeonato de Portugal Subida — 3ª - Jornada

Zona NorteMarítimo B – Merelinense .....0-2Salgueiros - AD Oliveirense ..3-2Amarante – Gafanha ................1-1Oliveirense - Vildemoínhos ...2-0

Classificação1 MERELINENSE .......................072 OLIVEIRENSE .........................073 AMARANTE ............................054 GAFANHA ...............................045 MARÍTIMO ..............................046 LUSIT.VILDEMOINHOS ......037 SALGUEIROS ..........................038 OLIVEIRENSE .........................00

4.ª Jornada

(05 mar)Merelinense - UD OliveirenseAD Oliveirense - Marítimo B

Gafanha - SalgueirosVildemoínhos – Amarante

Zona SulPraiense – Louletano .............. 1-0Sacavenense – Operário ........ 1-1Farense - União Torreense ... 0-1Real – Fátima ............................. 0-1

Classificação1 FÁTIMA ....................................072 PRAIENSE ................................063 SACAVENENSE ......................054 TORREENSE ............................055 FARENSE..................................046 OPERARIO ..............................027 LOULETANO ..........................018 REAL ..........................................01

4.ª Jornada

(05 mar)Louletano - Real

Operário - PraienseUnião Torreense - Sacavenense

Fátima – Farense

Manutenção — 3ª - Jornada

Serie ACamacha – Vilaverdense ........1-2Caniçal - União Torcatense ...2-3P. Rubras - Torre Moncorvo..8-0Bragança – Montalegre ..........3-1

Classificação1 BRAGANÇA ............................162 VILAVERDENSE .....................163 UNIÃO TORCATENSE .........124 PEDRAS RUBRAS ..................105 MONTALEGRE .......................096 CAMACHA ..............................077 CANIÇAL..................................058 MONCORVO..........................01

4.ª Jornada

(05 mar)Vilaverdense - Bragança

União Torcatense - CamachaTorre Moncorvo - Caniçal

Montalegre - Pedras Rubras

Serie BLimianos – Gandra ................... 1-2Mirandela – Felgueiras ........... 1-1Trofense - J P Salgadas ......... 1-0São Martinho - P Barca......... 2-1

Classificação1 FELGUEIRAS ...........................162 TROFENSE ...............................133 S.MARTINHO .........................134 GANDRA..................................125 MIRANDELA ...........................106 JUV. PEDRAS SALGADAS ..077 LIMIANOS ...............................048 PONTE DA BARCA ...............03

4.ª Jornada

(05 mar)Gandra - São MartinhoFelgueiras - Limianos

JP Salgadas - MirandelaPonte de Barca – Trofense

Serie CCinfães – Sanjoanense ............1-3Nogueirense – Pampilhosa ...1-0Tourizense - Académica SF ...1-0Sousense – Coimbrões ............1-0

Classificação1 SANJOANENSE .....................142 NOGUEIRENSE ......................123 COIMBRÕES ...........................114 CINFÃES...................................115 SOUSENSE ..............................106 TOURIZENSE ..........................087 PAMPILHOSA ........................078 ACADÉMICA SF.....................06

4.ª Jornada (05 mar)

Sanjoanense - SousensePampilhosa - Cinfães

Académica SF - NogueirenseCoimbrões - Tourizense

Serie DEstarreja - Moimenta Beira ....2-1Anadia – Gondomar .................2-0Águeda – Gouveia ....................3-0Cesarense – Mortágua ............2-1

Classificação1 ANADIA ...................................172 AGUEDA ..................................133 MORTAGUA ...........................124 CESARENSE ............................115 GONDOMAR .........................096 ESTARREJA .............................097 GOUVEIA .................................068 MOIMENTA BEIRA ...............03

4.ª Jornada (05 mar)

Moimenta da Beira - CesarenseGondomar - Estarreja

Gouveia - AnadiaMortágua - Águeda

Serie ELusitania - União de Leiria .....1-1Sertanense - B. C. Branco .......1-1Alcobaça – Angrense ...............0-2Ideal – Gafetense .......................1-0

Classificação1 UNIÃO DE LEIRIA ................162 IDEAL ........................................153 BEN.C.BRANCO .....................134 SERTANENSE .........................105 ANGRENSE .............................086 LUSITANIA ..............................087 GAFETENSE ............................068 ALCOBAÇA .............................02

4.ª Jornada (05 mar)

União de Leiria - IdealBenfica C. Branco - Lusitania

Angrense - SertanenseGafetense - Alcobaça

Serie FVilafranquense - Naval............3-1Caldas - Vitória Sernache .......2-0Oleiros – Mafra ..........................0-1Alcanene. – Carapinheire. ......0-0

Classificação1 CALDAS ...................................162 MAFRA .....................................163 VILAFRANQUENSE ..............124 ALCANENENSE .....................115 OLEIROS ..................................106 CARAPINHEIRENSE .............067 V. SERNACHE.........................058 NAVAL 1.º MAIO ..................01

4.ª Jornada (05 mar)

Naval - AlcanenenseV. Sernache - Vilafranquense

Mafra - CaldasCarapinheirense - Oleiros

Serie GOriental – Armacenses ............3-2Aljustrelense - F. Barreiro .......2-1Loures – Sintrense.....................1-1Viana Alentejo - Casa Pia .......1-4

Classificação1 LOURES ....................................152 SINTRENSE .............................153 CASA PIA .................................134 ORIENTAL ...............................125 ALJUSTRELENSE ...................116 ARMACENENSES..................077 FABRIL ......................................058 VIANA .......................................04

4.ª Jornada

(05 mar)Armacenses - Viana Alentejo

Fabril Barreiro - OrientalSintrense - Aljustrelense

Casa Pia - Loures

Serie HLusitano de VRSA – Moura....0-0Barreirense – Atlético ..............1-0Pinhalnov. – Almansilense .....1-0Malveira - 1.º de Dezembro ..1-0

Classificação1 LUSITANO VRSA ..................132 PINHALNOVENSE ................113 MOURA....................................104 1º DEZEMBRO .......................095 BARREIRENSE ........................086 MALVEIRA ...............................087 ALMANSILENSE ....................088 ATLÉTICO ................................04

4.ª Jornada (05 mar)

Moura - MalveiraAtlético - Lusitano de VRSAAlmansilense - Barreirense

1.º Dezembro – Pinhalnovense

O Ministério Público (MP) acusou oito dirigentes de um clube de futebol de Famalicão, dois agentes desport-ivos e um empresário dos crimes de angariação de mão-de-obra ilegal, auxílio à imigração ilegal e falsificação de documento.

Segundo nota na passada segunda-feira publicada no site da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto, no processo é também arguido um futebolista, acusado ape-nas de crime de falsificação ou contrafação de documen-to.

O MP considerou indiciado que os arguidos dirigentes do clube, no âmbito deste seu desempenho funcional, re-crutaram, de 2007 a 2014, um total de 38 jogadores de futebol estrangeiros, oriundos de países sul-americanos e africanos.

Esses jogadores não tinham os vistos necessários para permanecer e trabalhar em Portugal.

Nalguns casos, aqueles dirigentes terão contado com a colaboração dos arguidos agentes desportivos e num outro com a do arguido empresário.

O objetivo seria a posterior contratação e inscrição em provas de futebol organizadas em Portugal, “sem que aqueles jogadores possuíssem autorização de residên-cia ou visto que os habilitasse ao exercício de atividade profissional”.

A respetiva inscrição fiscal ou contributiva ou não existia, em alguns casos, ou era efetuada tardiamente, noutros casos.

A nota da Procuradoria não revela o nome do clube, mas o JN, na sua edição de na passada segunda-feira, refere que se trata do Grupo Desportivo de Ribeirão, en-tretanto falido.

A Lusa tentou ouvir o então presidente do clube, Adri-ano Pereira, mas sem sucesso.

A portuguesa Vanessa Fernandes, medalha de prata nos Jogos Olímpicos Pequim2008, anunciou, em conferência de imprensa, o regresso ao triatlo, apontando já à pre-sença em Tóquio2020.

“Quero voltar à modalidade onde cresci e onde tive mo-mentos que já mais irei esquecer. Oito anos depois volto inteira, com um sonho que tem um nome: Tóquio2020”, disse.

Após vários anos sem competir no triatlo, a atleta do Benfica não quer, neste momento, estabelecer objetivos para os Jogos Olímpicos de 2020.

“Antes de Tóquio vai haver imensa coisa. O objetivo principal é lá estar. Só daqui a dois anos posso afirmar o que posso fazer em Tóquio”, afirmou.

Benfica vence no Estoril com 'bis' de Mitroglou e está perto da final da Taça

O Benfica ficou mais perto da sua 36.ª final da Taça de Portugal em futebol, ao vencer por 2-1 no Estoril, com dois tentos de Mitroglou, na primeira mão das meias-fi-nais.

O internacional grego inaugurou o marcador, aos 36 minutos, e selou a vitória do conjunto de Rui Vitória, aos 89, depois de, aos 41, o brasileiro Kléber restabelecer a igualdade, na transformação de uma grande penalidade.

O encontro da segunda mão disputa-se a 05 de abril, no Estádio da Luz em Lisboa.

38 Desporto PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 01 de março de 2017

“Palpites da Semana” tem o patrocínio de

PALPITES - 14ª EdiçãoI LIGA

Feirensex

Benfica

Sportingx

Guimarães

1-3 2-0

0-3 1-1

0-2 1-1

0-2 1-2

0-3 1-0

0-3 2-1

0-2 2-1

102

99

97

88

93

87

82

86

82

79

Classi-fica-ção

DinaPires

Ag, Seguros0-1 1-0

78 1-2

2-1

1-1

1-0

1-0

2-1

1-1

BelenensesX

Chaves

P. Ferreirax

Tondela

1-0

2-0

0-0

1-1

2-0

1-01-2

1-2 1-0

FernandoBenevides

Industrial

0-2 1-1 2-1 2-0

0-2 1-0 0-0 1-0

0-2 2-1 1-1 2-0

0-2 2-1 2-2 2-0

2-00-281 1-00-1

64

CarlosFélix

Produtorde rádio

JoãoBarbosaEmpregadoComercial

ElísioCastro

Moses Brown

José MariaRego

Empresário

ErmelindaZito

Professora

CarlosGoulartReformado

BibianaA. NovoBancária

ManuelLopes

Reformado

José F.Amaral

Reformado

www.azoresairlines.pt

PORTUGALIAMARKETPLACE

489 Bedford StreetFall River, MA

TEL. 508-679-9307

JoãoSantos

Reformado

Fly Azores Airlinesto the Azores and Lisbon

GonçaloRego

Advogado

Palpites da semanaFernando Benevides isola-se emsegundo, a três pontos do líder

Fernando Benevides, ao conquistar oito pontos,isolou-se na segunda posição, com 99 pontos,ultrapassando João Barbosa (97 pontos) e está agoraa apenas três pontos do líder, que continua a serGonçalo Rego. Mais dois concorrentes conquis-taram também oito pontos: Manuel Lopes e DinaPires.

Para apuramento do vencedor semanal efetuou-se um sorteio, que premiou Manuel Lopes, queterá assim direito a uma galinha grelhada, ofertada Portugalia Marketplace, em Fall River.

Concurso TotochutoMena Braga reforça liderança

Mena Braga reforçou a liderança neste concurso eagora tem uma vantagem de sete pontos sobre JosephBraga, segundo classificado, surgindo na terceiraposição, a 24 pontos da líder, António Miranda.

António Oliveira, ao conquistar 10 pontos, foi oconcorrente com melhor pontuação neste concursonúmero 31 de Totochuto, sendo assim o vencedorsemanal e tem direito a uma refeição gratuita no InnerBay Restaurant, em 1339 Cove Road, New Bedford.

Entretanto informamos os nossos concorrentes de queo encontro Manchester City-Manchester United não sedisputou, tendo sido adiado. Decidimos anular defi-nitivamente.

CLASSIFICAÇÃO

Mena Braga ................ 245Joseph Braga .............. 238António Miranda ....... 221Daniel C. Peixoto ....... 219José Leandres ............. 217John Terra .................. 216Alex Quirino .............. 215Manuel Cruz .............. 214Paulo de Jesus ............ 211José C. Ferreira .......... 210António Oliveira ........ 209Pedro Almeida ........... 208João Baptista .............. 207Antonino Caldeira ..... 207

Dennis Lima ............... 206Maria Moniz .............. 205Hilário Fragata .......... 204Amaro Alves .............. 204Norberto Braga .......... 203John Couto.................. 203Dália Moço ................. 203Odilardo Ferreira ...... 202Luís Lourenço ............ 202Serafim Leandro ........ 200Belmiro Pereira .......... 198António F. Justa ......... 197Paul Ferreira .............. 195Alfredo Moniz ............ 194

António B. Cabral ...... 192Carlos Serôdeo ........... 191John Costa .................. 188Felisberto Pereira ...... 188Lídia Lourenço........... 181Rui Maciel .................. 180Eduardo Branco ......... 179Agostinho Costa ......... 178Ana Ferreira .............. 176Maria L. Quirino........ 176Emanuel Simões ........ 173Jason Moniz ............... 169Carlos M. Melo........... 167

Guilherme Moço ........ 164Jessica Davigton ......... 158Edwin Leal ................. 155Francisco Laureano ... 153Humberto Soares ....... 152Walter Araújo ............ 150José Vasco ................... 141Fernando Romano ..... 138Mariana Romano ....... 104Élio Raposo ................ 101José M. Rocha .............. 55José Rosa ...................... 42

Afonso Costa

OPINIÃO

INNER BAY

(508) 984-04891339 Cove Road, New Bedfordwww.sata.pt

Ambiente requintadoOs melhores pratos da

cozinha portuguesa

1. Benfica - BelenensesResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

2. Chaves - Sp. BragaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

3. V. Guimarães - EstorilResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

4. V. Setúbal - FeirenseResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

5. Nacional - Paços FerreiraResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

6. Rio Ave - MoreirenseResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

7. Tondela - SportingResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

8. Arouca - FC PortoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

9. Boavista - MarítimoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

10. Leixões - Desp. AvesResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

11. Portimonense - FamalicãoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

12. Académica - FafeResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

13. Freamunde - VarzimResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

14. Olhanense - Cova da PiedadeResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

15. Penafiel - VizelaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

16. Deportivo Coruña - BarcelonaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

17. Real Madrid - Real BetisResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

18. Southampton - Manchester UnitedResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

CONCURSO TOTOCHUTO - Nº 33I LIGA (25.ª jorn. — II LIGA (31.ª jorn.) — Espanha e Inglaterra

Preencha com os seus palpites e envie para:Portuguese Times - TotochutoP.O. Box 61288New Bedford, MA 02746-0288

Prazo deentrega:

10MAR. 11AM

Nome

Endereço

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Equipa que perde não se mexeNão é bem assim mas no caso do Sporting pode esta

máxima ser o melhor para o clube ou a certeza de quemesmo sem ganhos a dupla Bruno de Carvalho-JorgeJesus pode e deve ser a melhor solução para ospróximos quatro anos.

Sim, sim, estou a falar das eleições do próximo sá-bado e do dilema que pode constituir para os spor-tinguistas escolher entre um novato lírico de palavramansinha e um meio “arrebentado da cabeça” que jádeu provas do melhor e do pior e que pode no fundotirar bons dividendos de uma aprendizagem sofredorae nem sempre bem direcionada.

Bruno de Carvalho termina a sua primeiraexperiência sem título de campeão, que tantas vezesprometeu, mas para mim o seu erro de palmatória foi

não ter apostado na continuidadede Marco Silva. A paixão pelotítulo e pela exposição europeialevou-o a pensar que o mais expe-riente e quiçá mais talentoso JorgeJesus seria garante firme de gran-des conquistas e nem os astronó-micos números envolvidos o im-pediram de arrancar o então galar-doado treinador ao rival e inimigode estimação do outro lado dacircular.

Contas feitas: o Sporting nãoganhou nada! Falhanço de Bruno de Carvalho? Não,não concordo!

Pesando os prós e os contras, a aposta de Bruno deCarvalho até estava, e está, certa. Porque Jesus, salvoos imponderáveis e algumas maluquices à mistura, temduas coisas a seu favor: 1) é, sem grande margem decontestação, o melhor treinador português em territórionacional; 2) carrega consigo essa mescla ódio-amorque fazem dele uma figura ímpar no campo dos treinosarrastando em termos positivos uma multidão de cren-tes capazes de esperar uma eternidade pela festa dacoroação.

Contas feitas – falhou Jesus, não Bruno de Carvalho.A minha defesa na continuidade de ambos, com abra-

ço de afeição aos meus estimadíssimos amigossportinguistas, como father Gastão, John Gonçalvis-mo, Joseph Ganadeiro Medeiros e até o Weber Mateus,que me acusa de defensor das causas encarnadas, ébaseada no facto real e constante na vida, de que aexperiência vale muitos pontos e neste caso ambospodem muito bem arrepiar caminho e arrancar parauma nova campanha capaz de levar a equipa doSporting aos prometidos títulos.

No caso, terá o dono maior da fábrica de ser maiscomedido nas suas afirmações, escolher melhor as suasarmas e adversários, deixar de ver em tudo o que mexeum demónio ameaçador e fazer-se rodear de genteinteligente e capaz, deixando de uma vez por todas dedar crédito a octavinhos, ináciozinhos e outros inhostontos que andam por ali a circular como formigas emvolta de uma migalha de pão duro.

No outro, terá Jesus de olhar, definitivamente, paradentro de casa. Tem jóias por limar que só por si sãogarantia máxima de êxitos e encaixe financeiro, nãofosse a academica do Sporting a mais valiosa e maisprodutiva da Europa.

Madeira Rodrigues? Não sei muito do homem masfiquei com a nítida impressão de que se trata de umindivíduo com credibilidade mas sem tarimba e queno fundo anda à procura da notoriedade que tal cargopode trazer. As apostas em treinadores estrangeirosde questionável categoria para dirigir toda a orgânicafutebolística, dentro e fóra das quatro linhas, pareceum erro de lesa-Sporting, não tivesse o leão no seuseio gente capaz de dar continuidade ao mundialmentereconhecido trabalho interno que ali tem sido feito.

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