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Formador: Lélia Ferreira

reciclagem DR2

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Page 1: reciclagem DR2

Formador: Lélia Ferreira

Formando:João Valente

Beja-11-2009

Page 2: reciclagem DR2

Introdução 

Reciclar significa transformar objectos usados em novos produtos para o consumo.

Esta necessidade  foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em

que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Actualmente estamos numa corrida contra o tempo, para conseguirmos devolver a

qualidade do ambiente, que em outra hora já existiu, e todos benefícios que isso

implica no nosso bem-estar.

Temos de pensar no futuro das próximas gerações, que irão ser os maior

afectados, por o flagelo da poluição, e que não têm qualquer culpa do mundo que

irão encontrar.

Todo depende de nós, um simples gesto, uma simples mudança de mentalidade e

costumes, para conseguir um mundo melhor e mais verde.

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Page 3: reciclagem DR2

Profissões relacionadas com o processo de recolha e tratamento do lixo…….3

Quantidade de resíduos produzidos por dia……………………………………….9

O que está a ser feito para gerir os resíduos…………………………………..….10

Como separar os resíduos que produz em casa…….……………………………12

Diferença entre aterros e lixeiras……………………………………….…………..12

Vantagens da reutilização……………………………………………………………13

Vantagens da reciclagem…………………………………………………………….14

Ecopontos e ecocentros………………………………………………………………16

Conclusão………………………………………………………………………………17

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A profissões que irei apresentar são as profissões essenciais para a recolha e

tratamento de lixo que tão importante são na nossa sociedade:

Cantoneiro de Limpeza - Escolaridade Obrigatória

Fig.1- cantoneiro de limpeza

Encarregado de Brigada - Escolaridade Obrigatória

Encarregado de Serviços de Limpeza e Higiene – Escolaridade Obrigatória

Chefes de Serviço de Limpeza - Escolaridade Obrigatória

Operadora de Triagem - Escolaridade Obrigatória

Fig.2- Operadores de triagem

Operadora de Sistemas de tratamentos de resíduos sólidos - Escolaridade

Obrigatória

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Page 5: reciclagem DR2

Operador de Veículos Especiais - Escolaridade Obrigatória

Encarregado de Lavagem e Manutenção de Ecopontos - Escolaridade

Obrigatória

Motorista da viatura de Recolha - Escolaridade Obrigatória

Técnico de gestão ambiente - 12ª Ano de Esc. + Curso de Especialização

Tecnológica – Nível 3

Engenheiro do Ambiente – Licenciatura

Director de departamento – Licenciatura

Na nossa sociedade, é produzido actualmente toneladas de resíduos sólidos,

muito deles são orgânicos, como papel, plásticos, vidros, borracha, embora a

maioria dos resíduos sólidos já possa ser reciclado e transformado em

materiais úteis para matérias prima e aparecerem na sociedade de outras

formas e usos, no caso dos resíduos orgânicos, podem ser tratados e

transformados em adubos orgânicos muito úteis para os solos, mais ainda

muitos desses resíduos são depositados em aterros, mas  com a

sensibilização  já se começa ter cada vez mais, acções mais razoáveis na

defesa do ambiente,   as empresas cada vez mais já exigem que os seus

resíduos sejam tratados e promovem  a recolha selectiva dos seus resíduos,

para que sejam reciclados e não sejam encaminhados simplesmente para

aterros.

No caso os resíduos orgânicos que são encaminhados para os aterros

continuam a ser um problema para o ambiente, esses resíduos contém uma

grande quantidade de água e decompõem-se, o grau de humidade que se

encontra nesse tipo de resíduos orgânicos, passam a ser também uma fonte de

problemas ambientais, infiltração dos líquidos nos solos o aparecimento da

produção de metano, pode acontecer uma contaminação dos lençóis freáticos

e outros tantos problemas.

Mas em contrapartida, o tratamento dos resíduos por compostagem industrial

trás muitos aspectos positivos para o tratamento desse tipo de resíduos.

Actualmente já se valoriza a recolha dos resíduos para que sejam reciclados,

como os aparelhos eléctricos, sucatas, papel, plásticos, e mesmo os entulhos

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já se realiza a reciclagem para aproveitamento desse tipo de resíduos em lugar

de irem para aterro.

Os resíduos sólidos orgânicos, com o aumento de população e de empresas de

transformação, são cada vez mais as empresas de recolha de resíduos

pastosos e resíduos sólidos orgânicos que já os encaminham para

compostagem.

A compostagem industrial surge cada vez mais como melhor forma de tratar os

resíduos orgânicos, por isso cada vez mais os resíduos orgânicos, são

encaminhados para essa forma de tratamento biológico, já que é uma forma

eficiente e eficaz, tratar todo tipo de resíduos orgânicos, ainda fazer o

aproveitamento para solos agrícolas.

Os resíduos sólidos orgânicos e resíduos líquidos e pastosos que podem ser

tratados por compostagem, podem ser provenientes das actividades das

empresas e empresas municipais e actividades domésticas, os resíduos

sólidos sejam do tratamento de jardins, relvados como folhas de relva, ramos,

empresas como aviários, suiniculturas e empresas de transformação ou criação

de animais (estrume diversos) cascas, empresas  de transformação de

produtos alimentares, e outros resíduos como restos de couves, relva, batatas,

resíduos de cantinas, restaurantes, tudo que seja resíduos, produtos

alimentares fora de prazo, ou resíduos em forma pastosa provenientes das

limpezas de diversos equipamentos de retenção ou tratamento de resíduos

existentes em empresas e outras unidades de tratamento e retenção publicas e

privadas.

O Processo de compostagem utilizado para a produção do composto é um

processo de oxidação biológica, aeróbio, do qual resulta um produto

estabilizado e higienizado, benéfico para a produção vegetal.

Outros resíduos sólidos e resíduos líquidos perigosos, já tem tratamento por outros

processos e são recolhidos por empresas especializadas na recolha de resíduos

para tratamento, como as águas oleosas (hidrocarbonetos), restos de tintas

(perigosas), ácidos, e tantos outros químicos, resíduos muito tóxicos para o

ambiente, cada empresa de recolha de resíduos dá um encaminhamento correcto a

cada resíduo para o seu tratamento, com aplicação de medidas consegue-se assim

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reduzir a poluição dos rios, ar , mas há que não esquecer que ao fazer a

reciclagem reduzem-se e aproveita-se as matérias primas para a fabricação das

mais diversas matérias, já que uma grande parte dos resíduos se consegue

reciclar, desde que cada um de nós tenha acções cívicas e as empresas dêem

sempre os destinos adequados aos seus resíduos.

A reciclagem é muito importante, e o reaproveitamento é sempre o

preferível.

Fig.3 – simbulo dos três R’s (Reduzir, reutilizar e reciclar)

Dar um destino correcto aos resíduos, como reciclar os resíduos ( urbanos e

industriais ) é uma atitude consciente para o bem estar do maior lar de todos

nós: A Terra.

 

Os recursos naturais do planeta não são infindáveis, por conseguinte, há cada

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vez mais necessidade de novos espaços para aterros sanitários, os quais

poluem o ar, os rios.

Reciclar é um benefício inegável tanto no aspecto ambiental como energético.

Primeiro, porque fabricar materiais com o aproveitamento de resíduos consome

menos energia do que fabricá-los a partir de novas matérias-primas virgens.

Segundo, porque muitos dos recursos energéticos são fontes de energia não

renováveis, ainda, como é evidente, a não necessidade de se recorrer aos

recursos da natureza implica que se poupe também energia e água, que se

polua menos (tanto o ar como a água) com os resíduos das fábricas, por outro

lado, a necessidade premente de se construírem novos aterros sanitários

poderá ser minimizada, se houver uma escolha selectiva da recolha de

resíduos.

Reciclagem é um ciclo de tratamentos e transformação que tem por finalidade

aproveitar os resíduos, produzidos pelo Homem e reutilizá-los num ciclo vida,

os resíduos são separados e processado em vários processos para serem

poderem ser usado como matéria-prima na manufactura de novos produtos.·

Na maior parte dos processos, os resíduos reciclados são completamente

diferente do produto inicial. Reciclar é poupança económica e economizar

energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é

considerado lixo banal.

Consoante as suas características e origens, existem vários tipos de resíduos.

Quanto à sua origem (tipo de actividades que os produz), os resíduos poderão

ser agrupados nas seguintes categorias principais:

Resíduos urbanos

Resíduos hospitalares

Resíduos industriais

Quanto às suas características físicas e químicas, os resíduos podem ser

agrupados nas seguintes categorias principais:

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Resíduos perigosos

Resíduos não perigosos

Resíduos inertes

Resíduos biodegradáveis

Resíduos líquidos

De seguida irei fazer uma breve descrição dos diferentes tipos de resíduos que

acima referi:

Resíduos urbanos. São resíduos domésticos ou outros resíduos

semelhantes, em razão da sua natureza ou composição,

nomeadamente os provenientes do sector de serviços ou de

estabelecimentos comerciais ou industriais e de unidades prestadoras

de cuidados de saúde, desde que, em qualquer dos casos, a produção

diária não exceda 1100 litros por produtor.

Resíduos hospitalares. São os resíduos produzidos em unidades de

prestação de cuidados de saúde, incluindo as actividades médicas de

diagnóstico, prevenção e tratamento da doença, em seres humanos ou

em animais, e ainda as actividades de investigação relacionadas.

Resíduos industriais. São os resíduos gerados em actividades

industriais, bem como os que resultem das actividades de produção e

distribuição de electricidade, gás e água.

Resíduos Perigosos. O anexo III da Directiva 91/689/CEE define as

características que os resíduos devem ter para serem considerados

perigosos. A classificação de resíduos deverá ser efectuada em

cumprimento das regras e métodos específicos de ensaio previstos no

decreto-lei n.º 82/95, de 22 de Abril, e pela portaria n.º 732-A/96, de 11

de Dezembro, relativa à aproximação das disposições legislativas,

regulamentares e administrativas respeitantes à classificação,

embalagem e rotulagem de substâncias perigosas, e suas

subsequentes alterações.

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Resíduos não perigosos. São todos aqueles que não são abrangidos

pela definição de resíduos perigosos.

Resíduos inertes. São considerados inertes os resíduos que não

sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas importantes e,

em consequência, não podem ser solúveis nem inflamáveis, nem ter

qualquer outro tipo de reacção física ou química, e não podem ser

biodegradáveis, nem afectar negativamente outras substâncias com as

quais entrem em contacto de forma susceptível de aumentar a poluição

do ambiente ou prejudicar a saúde humana. A lixiviabilidade total, o

conteúdo poluente dos resíduos e a ecotoxicidade do lixiviado devem

ser insignificantes e, em especial, não pôr em perigo a qualidade das

águas superficiais e ou subterrâneas.

Resíduos biodegradáveis. São considerados biodegradáveis os

resíduos que podem ser sujeitos a decomposição anaeróbia ou aeróbia,

como, por exemplo, os resíduos alimentares e de jardim, o papel e o

cartão.

Resíduos líquidos. São considerados nesta categoria os resíduos

líquidos ou em forma líquida, incluindo os resíduos aquosos constantes

da lista de resíduos da União Europeia, excluindo as lamas.

Quantidade de resíduos produzidos por dia

Ao longo do dia, cada cidadão, durante as suas diversas actividades diárias

(domésticas, profissionais, de lazer, etc.) produz várias quantidades

diferenciadas de resíduos. Por exemplo, em cada refeição produzem-se, além

de resíduos de comida, resíduos de embalagens (vidro/plástico/metal). Nas

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actividades profissionais diárias produzem-se igualmente resíduos muito

diversificados, consoante o tipo de actividade (resíduos de papel/cartão, etc.).

Deste modo, estima-se que, para o nosso país, cada pessoa possa produzir

em média 1,21 kg/habitante/dia de quantidade de resíduos. Contudo, deve ser

tido em conta que este valor apresentado poderá ser inferior ou superior,

dependendo de vários factores, tais como a localização geográfica, o produtor

(meio urbano, rural, etc.), o nível de vida e os padrões de consumo.

O que está a ser feito para gerir os resíduos

No que respeita aos resíduos sólidos urbanos, Portugal encontra-se coberto na

sua totalidade por sistemas inter-municipais ou multimunicipais de tratamento e

valorização de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), os quais permitiram a

erradicação das lixeiras. Na sua maioria, os sistemas possuem na sua base o

envio dos RSU para aterro sanitário, complementados, em alguns casos, por

esquemas de recolha selectiva de materiais, com base em ecopontos.

Como a solução de envio dos RSU para aterros não constitui a opção ideal, e

com o objectivo de desviar a maior quantidade possível de RSU enviados para

aterro, prolongando a vida útil destes e valorizando os próprios resíduos, foi

apresentado à Comissão Europeia a "Estratégia Nacional para a Redução dos

Resíduos Biodegradáveis Destinados aos Aterros".

Esta estratégia aposta na criação de mecanismos de recolha selectiva e

triagem da fracção orgânica dos RSU, tendo em vista o encaminhamento deste

tipo de resíduos para tratamentos alternativos aos aterros, tais como a

reciclagem, a compostagem, a digestão anaeróbia e, residualmente, a

incineração. Tal esquema deverá ser complementado igualmente pela

continuação do reforço na recolha selectiva de materiais componentes dos

RSU (vidro, papel, plástico e metal).

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No âmbito da gestão dos resíduos industriais, têm sido implementadas várias

medidas, tendo em vista a redução da quantidade e perigosidade dos resíduos

industriais produzidos, tais como o desenvolvimento duma versão melhorada

do Plano Nacional de Prevenção dos Resíduos Industriais (PNAPRI). Neste

âmbito, foi realizado um processo de inventariação, INPRI (Inventário Nacional

da Produção de Resíduos Industriais), que visou facilitar o conhecimento

detalhado da quantidade, da origem, das características e das operações de

gestão a que são submetidos estes tipos de resíduos.

Serão implementados Centros Integrados de Reutilização, Valorização e

Eliminação de Resíduos (CIRVER), que são um conjunto de unidades

complementares que permitem reduzir as quantidades exportadas de Resíduos

Industriais Perigosos (RIP), evitando custos acrescidos para as empresas

portuguesas, que actualmente não possuem alternativa viável à exportação

deste tipo de resíduos. Estes centros incluirão uma unidade de classificação,

triagem e transferência de RIP, uma unidade de inertização e estabilização,

uma unidade de tratamento de resíduos orgânicos, uma unidade de valorização

de embalagens contaminadas, uma unidade de descontaminação de solos e

uma unidade de tratamento físico-químico.

No âmbito da gestão de resíduos por fileira (no caso das pilhas e para o caso

dos pneus usados), já foram licenciadas as entidades gestoras Ecopilhas e a

Valorpneu para cada um deste tipo de resíduos. No caso dos óleos usados e

para os veículos em fim de vida, foi aprovada legislação que cria os sistemas

integrados. Ainda está a ser preparada a legislação de suporte à gestão dos

resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos e de resíduos de

construção e demolição. Os óleos alimentares usados são outras das

preocupações que tem vindo a ser estudada.

Relativamente à generalidade dos resíduos produzidos, está a ser levada a

cabo a criação de bolsas de resíduos, relacionado com a valorização de certos

materiais, em princípio destinados a serem resíduos que são encaminhados

para a actividade de outro ou outros usos industriais (reciclagem). As bolsas de

resíduos são instituições organizadas de trocas de produtos residuais entre

indústrias.

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Como separar os resíduos que produz em casa

A separação dos resíduos em casa poderá ser facilitada com a aquisição de

contentores compartimentados (tipo ecoponto caseiro), em sacos diferenciados

consoante os tipos de resíduos. Quando os sacos estiverem cheios, os

produtores domésticos poderão depositar selectivamente os resíduos

produzidos nos ecopontos existentes na rua. Caso o produtor doméstico não

opte pela aquisição de contentores compartimentados em sua casa, poderá

efectuar a separação dos resíduos produzidos consoante o tipo de material em

sacos diferentes (papel/cartão, vidro, embalagens de plástico/metal) e

depositá-los periodicamente no ecoponto mais próximo da sua residência.

Antes da deposição dos resíduos nos respectivos ecopontos, o produtor

doméstico deverá verificar se as embalagens e resíduos não apresentam

restos de comida e outros contaminantes, para que os materiais resultantes

possam ser reciclados.

Diferença entre aterros e lixeiras

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Um aterro sanitário define-se como uma instalação de eliminação para a

deposição de resíduos acima ou abaixo da superfície natural, incluindo:

As instalações de eliminação internas, considerando-se como tal os

aterros onde o produtor de resíduos efectua a sua própria eliminação de

resíduos no local da produção;

Uma instalação permanente, considerando-se como tal a que tiver uma

duração superior a um ano, usada para armazenagem temporária.

O mesmo decreto-lei exclui da definição de aterro sanitário os seguintes tipos

de instalações:

Locais onde são descarregados resíduos com o objectivo de os preparar

para serem transportados para outro local de valorização, tratamento ou

eliminação;

Locais de armazenagem de resíduos previamente à sua valorização ou

tratamento, por um período geralmente inferior a três anos;

Locais de armazenagem de resíduos previamente à sua eliminação, por

um período inferior a um ano.

Uma lixeira ou vazadouro não controlado é definido como uma modalidade de

confinamento no solo, em que os resíduos são lançados de forma

indiscriminada e não existe qualquer controlo posterior.

Vantagens da reutilização

A reutilização pode ser definida como a reintrodução, em utilização análoga e

sem alterações, de substâncias, objectos ou produtos nos circuitos de

produção e/ou consumo, de forma a evitar a produção de resíduos. Existem

várias vantagens associadas à reutilização, tais como:

Poupanças energéticas e de materiais;

Redução das necessidades e custos de eliminação pela diminuição da

quantidade de resíduos a eliminar;

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Poupanças económicas para empresas e consumidores, dado que os

produtos reutilizáveis necessitam de menos substituições;

Novas oportunidades de mercado, por exemplo para produtos

reenchíveis.

No entanto, a reutilização também apresenta desvantagens, nomeadamente:

A necessidade de infra-estruturas, incluindo de transporte, para sistemas

de retorno-reenchimento, e em que os custos ambientais podem

ultrapassar os benefícios ambientais derivados da reutilização;

Custos e dificuldades práticas da recolha e lavagem dos produtos;

Maior utilização de matérias-primas no produto original, dado que este

necessita de ser mais robusto do que os produtos de uso único.

Alguns exemplos da reutilização podem incluir a reutilização "convencional" e a

reutilização "artesanal". No primeiro caso, os produtos são pensados para a

sua reutilização posterior (embalagens, recauchutagem de pneus). O segundo

caso verifica-se quando são encontrados novos usos para os produtos

(utilização de pneus em barcos ou cais, sacos de plástico dos supermercados

como sacos para o lixo, etc.).

Vantagens da reciclagem

Podemos referir a reciclagem como o reprocessamento de resíduos em

processos de produção, para o fim original ou outros fins. As principais

vantagens associadas à reciclagem são as seguintes:

Aumento do tempo de vida e maximização do valor extraído das

matérias-primas;

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Poupanças energéticas;

Conservação dos recursos naturais;

Desviam-se os resíduos dos aterros ou outras instalações de tratamento

mais poluidoras;

Participação activa dos consumidores, o que implica uma maior

consciência ambiental;

Redução da poluição atmosférica e da poluição dos recursos hídricos;

Criação de novos negócios e mercados para os produtos reciclados.

Existem igualmente alguns inconvenientes, tais como:

Custos de recolha, transporte e reprocessamento;

Por vezes, maior custo de materiais reciclados (em relação aos

produzidos com matérias-primas virgens);

Instabilidade dos mercados para materiais reciclados, os quais podem

ser rapidamente distorcidos por alterações na oferta e procura (nacional

ou internacional).

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Ecopontos e ecocentros

Um ecoponto define-se como uma bateria de contentores de cores

diferenciadas (azul/verde/amarelo) onde devem ser depositados os resíduos,

em cada um deles consoante as suas características. Um ecocentro define-se

como uma área vigiada dedicada à recepção de resíduos para reciclagem, com

um volume de contentorização superior aos ecopontos e com eventual

mecanização para preparação dos resíduos a fim de serem reencaminhados

para reciclagem.

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Conclusão

Neste trabalho tentei retratar, a importância que a reciclagem tem na nossa

sociedade, e as diferentes etapas que são necessárias desde a recolha ate a

reciclagem.

Este trabalho foi também muito elucidativo, pois havia certos e conceitos e

processos de reciclagem que desconhecia, e consensualizou-me ainda mais

para a necessidade da reciclagem.

Se cada um de nós cumprir-mos a nossa parte, e difundirmos a palavra de

modo, a conseguirmos fazer com que outra pessoa faça o mesmo, é uma

vitoria para o nosso planeta e para as futuras gerações que não irão ter assim,

uma herança pesada e denegrida pelos os erros que outros cometeram e

nada fizeram para o remediar.

Enquanto estudante, duma área, que é conhecida como energia limpa como é

o caso da energia fotovoltaica, penso que o tema e a orientação que nos foi

pedido, vai ao encontro do principio de mentalidade e sensibilização que nós

tentamos transpor para a sociedade.

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